Você está na página 1de 48

i

Universidade Católica de Moçambique

Centro de Educação à Distância

Licenciatura em ensino de Educação fisíca e Desporto

A Mediação deficiente do Andebol na Promoção da Modalidade na EPC do Primeiro e


Segundo Grau Bairro Lugela em 2019-2020

Nome: Amélia Vasco Mucueira


ii

Universidade Católica de Moçambique

Centro de Educação à Distância

Licenciatura em ensino de Educação fisíca e Desporto

A Mediação deficiente do Andebol na Promoção da Modalidade na EPC do Primeiro e


Segundo Grau Bairro Lugela em 2019-2020

Monografia cientifica a ser Apresentado ao


centro de Ensino a Distancia da Universidade
Catolica de Mocambique como um dos
requisitos Exigidos para a Obtencao do Grau de

Licenciatura em ensino de Educação fisíca e


Desporto

Candidata: Amélia Vasco Mucueira

Supervisor: Saide Gulamo Manasse

Quelimane
2021

Índic
iii

e
Lista de Tabelas e Gráficos……………………………………………………………………v
Lista de Símbolos, Siglas e Abreviaturas……………………………………………………..vi
Declaração……………………………………………………………………………………vii
Agradecimentos……………………………………………………………………………….ix
Resumo…………………………………………………………………………………………x
CAPITULO I: ASPETOS INTRODUTÓRIOS................................................................................…12
1.1 Introdução......................................................................................................................................12
1.2.TEMA............................................................................................................................................13
1.3.DELIMITAÇÃO DO TEMA.........................................................................................................13
1.4.JUSTIFICATIVA...........................................................................................................................13
1.5.PROBLEMA..................................................................................................................................14
1.6. OBJECTIVOS...............................................................................................................................15
1.6.1. GERAL......................................................................................................................................15
1.6.2. ESPECÍFICOS...........................................................................................................................15
1.7. HIPÓTESE....................................................................................................................................15
1.8. RLEVÂNCIA................................................................................................................................16
CAPÍTULO II: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA………………………………………………17
2.1.CONCEITOS.................................................................................................................................17
2.2. HISTÓRIA DO ANDEBOL..........................................................................................................17
2.3. ANDEBOL NA ESCOLA.............................................................................................................19
2.4. CARACTERIZAÇÃO INICIAL DO JOGO.................................................................................19
2.5. OBJECTIVO PRINCIPAL............................................................................................................19
2.5.1. OBJECTIVO SECUNDÁRIO....................................................................................................19
2.6. ESTRATÉGIA E A TÁCTICA NO ANDEBOL...........................................................................20
2.7. A Estratégia...................................................................................................................................21
2.8. Táctica……………………………………………………………………………………………..22
2.8.1. REGRAS DO ANDEBOL OBJETIVO DO JOGO....................................................................22
2.9. SANÇÕES DISCIPLINARES……………………………………………………………………………………………………26
3.1 Tipo de pesquisa.............................................................................................................................28
3.2 Quanto aos objectivos.....................................................................................................................28
3.3 Quanto à natureza...........................................................................................................................28
3.4 Quanto aos procedimentos..............................................................................................................29
3.5 Método de Recolha e Análise de Dados.........................................................................................29
iv

3.6 Técnicas de Recolha de Dados.......................................................................................................29


3.6.1 Entrevista.....................................................................................................................................30
3.6.2 Questionário................................................................................................................................30
3.7. População e Amostra.....................................................................................................................30
3.7.1. População...................................................................................................................................30
3.7.2. Amostra......................................................................................................................................30
3.5 Localização Geográfica da EPC do Primeiro e Segundo Grau Bairro Lugela…………...31
3.5.1 Limites………………………………………………………………………………….31
CAPÍTULO IV. APRESENTAÇÃO, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS……32
4.1 Apresentação, análise e interpretação dos dados do questionário dirigido aos Membros da
Direcção………………………………………………………………………………………32
4.1.1 Condições e Materiais para a prática do Andebol………………………………………32
4.1.2 Materiais necessários para leccionar o Andebol………………………………………..33
4.1.3 Causas da inexistência do material……………………………………………………..33
4.2 Apresentação, análise e interpretação dos dados do questionário dirigido aos
professores……………………………………………………………………………………35
4.2.1 Condições e Materiais para a prática do Andebol………………………………………35
4.2.2 Materiais necessários para leccionar o Andebol………………………………………..36
4.2.3 Causas da inexistência do material……………………………………………………..37
4.3.3 Condições das instalações de Andebol…………………………………………………39
4.3.4 Improviso de material nas aulas de Andebol………………………………………… ..40
5. Conclusão…………………………………………………………………………………..41
6. Sugestões…………………………………………………………………………………...42
Bibliografia…………………………………………………………………………………...43
Apêndice……………………………………………………………………………………...45
Anexos………………………………………………………………………………………..48
v

Lista de Tabelas e Gráficos

Tabela 1: Resumo da Amostra………………………………………………………………31


Tabela 2: Sabes o que é tuberculose…………………………………………………………38
Tabela 3: Oportunidade de apresentação de dúvidas ao professor…………………………..39
Tabela 4:…………………………………………………………………………………….40
Tabela 5: Improviso de material nas aulas de Andebol……………………………………...40
Gráfico 1: Condições e Materiais para a pratica do Andebol………………….…………….32
Gráfico 2: Materiais necessários para leccionar o Andebol…………….……………………33
Gráfico 3: Causas da inexistência do material……………………………………………….34

Gráfico 4: Materiais necessários para trabalhar com pacientes de tuberculose…………..…35


Gráfico 5: Condições e Materiais para a pratica do Andebol………………………………..36
Gráfico 6: Materiais necessários para leccionar o Andebol…………………………………36
Gráfico 7: Causas da inexistência do material……………………………………………….37

Gráfico 8: Materiais necessários para trabalhar com pacientes de tuberculose…………..…38


vi

Lista de Símbolos, Siglas e Abreviaturas

%- Percentagem

AC- Antes de Cristo

ADE-Apoio Directo as Escolas

cm-centimetro

DDEM- Direcção Distrital de Educação de Mocuba

dr- doctor;

EPC- Escola Primária Completa

gr-Gramas

JDC- Jogo Desportivo Colectivo

m-Metro

m2-Metros Quadrados

min-Minutos

UCM- Universidade Católica de Moçambique

.
vii

Declaração

Declaro por minha honra que esta Monografia Científica é resultado da minha investigação
pessoal e das orientações do meu Supervisor, o seu conteúdo é original e todas as fontes
consultadas estão devidamente mencionadas no texto e na Bibliografia final.

Declaro ainda que este trabalho não foi apresentado em nenhuma outra instituição para
obtenção de qualquer grau académico.

Quelimane, 20 de Maio de 2021

A Declarante

_______________________________________________

Amélia Vasco Mucueira

Supervisor

__________________________________________________

Saide Gulamo Manasse


viii

Dedicatória

Dedico este trabalho Ao meu Esposo, Júlio Eugénio Causa por sempre acreditarem em mim e
me apoiou;

Aos meus filhos, Sofia da Amélia, Eugénio Júlio Eugénio Causa e Ivo Júlio Eugénio Causa
ix

Agradecimentos

A Deus que me fez chegar a este momento, a minha Mãe Ivone Palmiro Ferreira Lopes pelo
encorajamento que ela sempre me deu ao meu querido esposo Júlio Eugénio Causa pelo apoio
e compreensão.

Ao meu supervisor dr. Saide Gulamo Manasse, pela supervisão, orientação, dedicação e
responsabilidade de Iniciação Científica concedida, da qual guardarei sempre boas
lembranças;

A Direcção da EPC do Primeiro e Segundo Grau Bairro Lugela pela colaboração e permissão
da realização do estudo.

Aos Alunos e Professores EPC do Primeiro e Segundo Grau Bairro Lugela que fizeram parte
deste estudo.

A todos os docentes do curso de ensino de Educação fisíca e Desporto da UCM de Quelimane


que contribuíram para minha formação académica, servindo de referência para minha carreira
profissional;

Por último, vai o meu íntegro agrado aos meus colegas de turma.
x

Resumo
A presente Monografia tem como tema: A Mediação deficiente do Andebol na Promoção da Modalidade na
EPC do Primeiro e Segundo Grau Bairro Lugela em 2019-2020. O objectivo geral é de Analisar os factores que
influenciam na Mediação deficiente do Andebol na Promoção da Modalidade na EPC do Primeiro e Segundo
Grau Bairro Lugela. Para melhor compreender a temática do trabalho, este tema apoio-se em diversas teorias e
fontes científicas que falam sobre o Andebol. Temos como metodologias, consulta bibliográfica e trabalho de
campo. Esta que baseou-se em entrevista e questionário. Os resultados desta pesquisa têm como factores. (i)
Falta de comunicação e a interacção entre o professor e a Direcção da Escola; (ii) Má gestão de fundos por parte
dos dirigentes da escola.

Palavras-chave: Mediação, Deficiente, Andebol, Promoção.


xi

Abstract

The present Monograph hás as theme: Difficult Medation of Handball in Promoting the Sport at EPC of the
first and second degree neighborhood lugela in 2019-2020. The general objectiveis to analyze the factors that
influence the handball mediation in the promotion to better understand the theme of that talk about handball.
We have as methodologies, bibliographic consultation and fieldwork. This one based on an interview and
questionnaire. The results of this research has factors (i) Lack of communication and interaction between the
teacher and the management of the school; (ii) Poor management by school leaders.

Keywords: Mediation, Deficient, Handball, Promotion.


12

CAPITULO I: ASPETOS INTRODUTÓRIOS

1.1 Introdução
A Mediação deficiente do Andebol na Promoção da Modalidade na EPC do Primeiro e Segundo
Grau Bairro Lugela em 2019-2020. Importância deste tema é de fazer com que haja promoção na
modalidade do Andebol na EPC do Primeiro e Segundo Grau Bairro Lugela Do ponto de vista
académico, este estudo afigura-se como importante na medida em que discute o problema da
Mediação deficiente do Andebol na Promoção da Modalidade na EPC do Primeiro e Segundo
Grau Bairro Lugela. De forma técnico-científica, buscando compreender os contornos no campo
de trabalho, conciliando com vários estudos sobre a Mediação deficiente do Andebol nas EPCS
de Mocambique. Ainda neste ponto, o estudo pode despertar reflexões académicas sobre o
assunto e essas reflexões podem conduzir o pessoal da Educação a usar estratégia para promover
a modalidade. Em termos de metodologia para este estudo foi usado o método de abordagem e
método indutivo, o tipo de pesquisa foi explicativa e na colheita de dados no campo uso se duas
técnicas o questionário e a entrevista. Na sua estrutura, o trabalho tem quatro capítulos. O
primeiro inicia com a introdução e apresenta os elementos preliminares da pesquisa. O segundo
apresenta a revisão bibliográfica relativa à temática da pesquisa; O terceiro dedica-se à descrição
dos aspectos metodológicos vinculados na pesquisa, O quarto faz a apresentação, análise e
interpretação dos dados colhidos no campo. O estudo termina com as conclusões e sugestões
para a superação do problema em referência.

Este tema enquadra-se na área de Educacao fisica e a autora busca perceber directamente dos
alunos assim como os professores e Membros da Direcao a causa da Mediação deficiente do
Andebol na Promoção da Modalidade, e tem como objecto de estudo a promoção da
Modalidade.
13

1.2. TEMA

A Mediação deficiente do Andebol na Promoção da Modalidade caso dos professores da EPC do


Primeiro e Segundo Grau Bairro Lugela em 2018-2019

1.3.DELIMITAÇÃO DO TEMA

O presente trabalho cingiu-se Na Mediação deficiente do Andebol na Despromoção da


Modalidade caso dos professores da EPC do Primeiro e Segundo Grau Bairro Lugela, localizada
nos arredores da cidade de Mocuba.

1.4.JUSTIFICATIVA

A escolha do tema justificou-se pela preocupação da contínua despromoção da modalidade.

Uma outra inquietação que entusiasmou a autora a levar a cabo a investigação sobre A Mediação
deficiente do Andebol na Despromoção da Modalidade caso dos professores da EPC do Primeiro
e Segundo Grau Bairro Lugela é o facto de ter trabalhado por longos anos com alunos daquela
escola e que acompanha e vivencia os tais problemas enfrentados pela escola na disciplina de
educação física na matéria de andebol.

Isso fez com que a autora ganhasse uma paixão e vontade forte de ajudar a escola a enfrentar este
problema. O tema interessa a comunidade, a direcção da EPC do Primeiro e Segundo Grau
Bairro Lugela, os Professores e o público em geral.
Este trabalho é de extrema relevância para os professores de educação física, por contribuir para
uma reflexão crítica acerca de como o desporto em particular o andebol é administrado nas
Escolas Primarias, ressaltando a importância da conduta do professor e sua influência no impacto
positivo da educação e na motivação de seus alunos.
14

1.5.PROBLEMA

O desporto faz parte do desenvolvimento do corpo e da mente humana é um direito humano e é


gratuita para todos, independentemente do nível social, cor ou sexo, Olhando para este
pressuposto, é importante que todos se preocupem com a proporcionalidade de um desporto
saudável, melhor e de qualidade para todos os moçambicanos.

No entanto, nos últimos anos verifica-se que na EPC do Primeiro e Segundo Grau Bairro Lugela,
há deficiência na mediação do Andebol fazendo assim com que haja despromoção da
modalidade. Este fenómeno deve-se a falta de condições e materiais para suprir a modalidade.

Outro aspecto que se pode constatar que provavelmente contribui para a Mediação deficiente do
Andebol na Despromoção da Modalidade é a deficiente comunicação e a interacção entre o
professore a Direcção da Escola e a Direção da Escola com a Direcção Distrital de Mocuba.

Além disso, os professores indicados para trabalhar naquela escola na disciplina de Educação
física, não dão conta das suas responsabilidades de conduzir o trabalho com rigor, eficácia e
eficiência. Portanto, eles dão pouca atenção aos alunos, desta forma não conseguem alcançar as
expectativas definidas pelo ministério da Educação, sobretudo na matéria de Andebol.

Entretanto, olhando para esta ordem de ideias, surge a questão seguinte:

Qual é razão da Mediação deficiente do Andebol na Promoção da Modalidade na EPC do


Primeiro e Segundo Grau Bairro Lugela?
15

1.6. OBJECTIVOS

16.1. GERAL

Para Marconi e Lakatos (2001:102) “ Objectivo geral está ligado a uma visão global e
abrangente do tema, relaciona-se com o conteúdo intrínseco, quer dos fenómenos e eventos, quer
das ideias estudadas, vincula se directamente a própria significação do tema proposto pelo
projecto”sendo nesta vertente constitui objectivo geral:
Analisar os factores que influenciam na Mediação deficiente do Andebol na Promoção da
Modalidade na EPC do Primeiro e Segundo Grau Bairro Lugela.

1.6.2. ESPECÍFICOS
Segundo Marconi e Lakatos (2001:102) ”Objectivos específicos apresentam um carácter mais
concreto, tem a função mais intermédia e instrumental permitindo de um lado atingir o objectivo
geral e, deste modo, aplicar esta situação particular”
 Identificar os factores que influenciam na Mediação deficiente do Andebol na
Despromoção da Modalidade na EPC do Primeiro e Segundo Grau Bairro Lugela.
 Descrever os factores que influenciam na Mediação deficiente do Andebol na
Despromoção da Modalidade na EPC do Primeiro e Segundo Grau Bairro Lugela.
 Propor possíveis modalidades de administração e gestão, de modo a ultrapassar o
fenómeno em estudo.

1.7. HIPÓTESE

Para Marconi e Lakatos (2003:30) «Hipóteses É uma suposição que antecede a constatação dos
factos e tem como característica numa formulação provisória que deve ser testada para
determinar a sua validade e sempre conduz a verificação empírica.

Sendo assim temos como hipóteses:

 Falta de comunicação e a interacção entre o professor e a Direcção da Escola; que faz


com que haja Mediação deficiente do Andebol na Promoção da Modalidade
 Pode ser a má gestão de fundos por parte dos dirigentes da escola; que faz com que haja
Mediação deficiente do Andebol na Promoção da Modalidade.
16

1.8. RLEVÂNCIA

O estudo poderá servir de um instrumento de avaliação do impacto da Mediação deficiente do


Andebol na Despromoção da Modalidade no país e nas Escolas Primarias. Além disso, o estudo
servirá de reflexão por parte das entidades governamentais, com maior incidência para a
Direcção Provincial da Educação da Zambézia
17

CAPÍTULO II: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA


Neste capítulo segundo Silva & Menezes (2001:89), realizou-se uma análise comentada do que
já foi escrito sobre o assunto em pesquisa procurando desta forma mostrar os pontos de vista
convergentes e divergentes dos autores, procurando mostrar os enfoques recebidos pelo tema nas
literaturas publicadas.

2.1. CONCEITOS

Para William (1992, p. 21), afirma que “a mediação pode referir-se primordialmente aos
processos de composição necessários, em um determinado meio; como tal, indica as relações
práticas entre formas sociais e artísticas. Em seus usos mais comuns, porém, refere-se a um
modo indirecto de relação entre a experiência e sua composição”.

Nesta vertente a mediação vincula-se à ideia do intermediário. Como tal é a noção utilizada
num contexto da epistemologia behaviorista.

O Andebol é um jogo desportivo colectivo (JDC) de cooperação – oposição, em que duas


equipas se confrontam num espaço comum, disputando a bola e procurando marcar mais golos
que o adversário. Trata-se de um jogo complexo, com um carácter dinâmico originado pelo
antagonismo resultante das finalidades contrárias perseguidas por ambas as equipas. A
necessidade de resolver as situações de luta, que se vão sucedendo constantemente, exige por
parte dos jogadores a utilização de processos racionais para adoptar acções especializadas, num
processo complexo de tomada de decisão, complexidade que advém não só dos problemas
concretos que se colocam ao jogador, como também das questões e objectivos contrários que
movem o adversário (Latiskevits, 1991).
2.2. HISTÓRIA DO ANDEBOL

Nem sempre é fácil determinar com precisão a origem dos vários desportos que hoje em dia
atraem, quer praticantes, quer simples espectadores. Neste caso o andebol é considerado um dos
desportos mais jovens, se bem que tenha as suas origens na mais remota antiguidade.

Assim, já na antiga Grécia se praticava um jogo de bola com a mão, conhecido por jogo da
Ucrânia, que Homero descreve na Odisseia e o qual foi descoberto em Atenas no ano de 1926,
um magnifico baixo-relevo que deve datar de 600 AC. Durante a Idade Média os jogos de bola
18

jogados com a mão continuaram a ser praticados principalmente nas cortes tendo sido apelidados
pelos trovadores como «os primeiros Jogos de Verão».

Existem várias alusões à modalidade, nos finais do século XIX, em 1890, o professor de
ginástica KonradKech criou um jogo com características muito semelhantes. Também na
Checoslováquia, praticava-se já há muito tempo um jogo popular muito semelhante, azena, nome
pelo qual este desporto ainda é conhecido naqueles pais.

Também muito antes de ser divulgado o andebol em Portugal, existia na cidade do Porto um jogo
muito semelhante, conhecido por malheira, nome que adveio do nome do seu criador Prof.
Porfírio Malheiro.
Na cidade de Liège, Bélgica, em 1913, o Prof. Lucien Dehoux apresentou o andebol das três
casas, que depressa se expandiu, chegando a organizarem-se campeonatos entre 1915 e 1918.

Corria a I Guerra Mundial, em 1917, quando apareceu na Alemanha um novo jogo de equipa, o
andebol, pensado pelo Prof. de Ginástica Feminina Wasc Heiser, que jogava com as suas alunas
na alameda de uma das principais avenidas em Berlim. Todavia, nenhum destes jogos conseguiu
impor-se e o andebol, como desporto devidamente codificado, só apareceu após a I Guerra
Mundial.

Correntemente, atribuiu-se a sua criação aos alemães Hirschmann e Carl Schelenz. No entanto, o
Uruguai reivindica para si a paternidade deste jogo.

Segundo os uruguaios, teria sido o Prof. de Educação Física António Valeta, o criador desta
modalidade à semelhança da criação de muitos outros jogos tradicionais uruguaios, e que
pretendeu fazer com ele uma réplica do futebol, tendo-lhe dado o nome de balon.

Dizem os uruguaios que foram alguns marinheiros alemães pertencentes a vários navios, detidos
no porto de Montevideu durante a I Guerra Mundial e internados em campos de refugiados, que,
como praticantes entusiastas de educação física, tomaram contacto com o balon e desde logo se
entusiasmaram. Mais tarde, ao serem repatriados, teriam difundido aquele jogo.

Dizem ter sido o Dr. Carl Schelenz o autor da compilação da suas regras, o que deu origem à
suposição que teriam sido os alemães os criadores do andebol.
19

O grande incremento a nível mundial do andebol deve-se ao aparecimento da variante de andebol


de sete, em vez do andebol de onze praticados originalmente. Esta variação foi criada nos países
nórdicos (Suécia e Dinamarca), onde, devido ao rigor dos Invernos, se tornava impossível
praticar este desporto em campos ao ar livre, tendo estes sido substituídos por recintos fechados,
o que obrigou à diminuição do número de jogadores em campo.

Esta modalidade veio a despertar grande interesse, disputando-se o I Campeonato do Mundo no


ano de 1938, com a vitória da Alemanha. Porém, só a partir de 1954 as competições
internacionais de andebol de sete passaram a ser disputadas com regularidade.

2.3. ANDEBOL NA ESCOLA

O Andebol é um jogo praticado num campo com área de 800 m2, mas nas escolas a sua
abordagem é quase sempre limitada a uma área de aproximadamente 270 m2.

Esta diferença de espaço é muitas vezes um factor dissuasor da sua abordagem nas nossas
escolas.

Andebol de 5 e Andebol de 7 versus Futebol.

2.4. CARACTERIZAÇÃO INICIAL DO JOGO

 Aglomeração em torno da bola;


 Individualismo;
 Dificuldades na manipulação de bola, o que contribui para o elevado número de maus
passes, remates falhados, más recepções e intercepções;
 Dificuldades ao nível da noção de desmarcação, o que origina o “alinhamento” em
relação à bola e ao grande afastamento do portador da bola.

2.5. OBJECTIVO PRINCIPAL

 Marcar golo na baliza adversária;


 Evitar o golo na nossa baliza.
2.5.1. OBJECTIVO SECUNDÁRIO
 No ataque e na defesa - criar e concretizar a superioridade numérica.
20

2.6. ESTRATÉGIA E A TÁCTICA NO ANDEBOL

O Andebol é um jogo desportivo colectivo (JDC) de cooperação – oposição, em que duas


equipas se confrontam num espaço comum, disputando a bola e procurando marcar mais golos
que o adversário. Trata-se de um jogo complexo, com um carácter dinâmico originado pelo
antagonismo resultante das finalidades contrárias perseguidas por ambas as equipas. A
necessidade de resolver as situações de luta, que se vão sucedendo constantemente, exige por
parte dos jogadores a utilização de processos racionais para adoptar acções especializadas, num
processo complexo de tomada de decisão, complexidade que advém não só dos problemas
concretos que se colocam ao jogador, como também das questões e objectivos contrários que
movem o adversário Latiskevits (1991).

O jogo decorre assim num contexto onde impera a instabilidade e a incerteza, e onde emergem
repetidos apelos às capacidades decisionais dos atletas, pois os problemas surgidos são de
solução múltipla (Ribeiro e Volossovitch, 2004).

Deste modo, aquilo que é decisivo no êxito final de cada acção individual ou colectiva é a
adequação às circunstâncias do momento, ou seja, a qualidade táctica individual dos jogadores e
a táctica colectiva da equipa (Antón Garcia, 1998).

Face à importância do comportamento táctico e estratégico no Andebol, comummente aceite e


que ressalta das referências bibliográficas acima referidas, interessa clarificar os conceitos de
táctica e de estratégia. Trata-se de dois conceitos muito utilizados no desporto, nomeadamente no
Andebol, embora o seu âmbito de utilização seja vasto, abrangendo a área empresarial e o âmbito
militar, porventura onde se pode registar o respectivo nascimento (Garganta, 1997; Sampedro,
1999; Ziane, 2004).

Como afirma Barth (1994), os conceitos de estratégia e de táctica são utilizados para definir um
agir e um comportamento sistemático, inteligente e calculado, seja em diversos sectores da vida
social (militar, político, diplomático) e da ciência (Psicologia, Cibernética, Matemática), como
também no desporto, e neste último com muitas variantes.

Segundo Saint-Sernin (1999, cit. Ziane, 2004) as noções de estratégia e de táctica no seu sentido
original, vocabulário de guerra de origem grega, designavam: a estratégia – a arte de conduzir os
21

exércitos; a táctica – a ordem ou a disposição das tropas com vista à batalha, e igualmente, a arte
de combinar a utilização das diversas armas em presença do inimigo.

A utilização destes conceitos noutras áreas que não a militar, fez com que se fosse modificando o
seu sentido, sendo muitas vezes os termos estratégia e táctica, utilizados sem distinção de
significado (Ziane, 2004),

Conforme corrobora Riera (1994), que afirma que no contexto desportivo, frequentemente se
confunde táctica com estratégia.

2.7. A Estratégia

Dadas as origens do conceito, e as suas ligações à arte da guerra, atente-se na seguinte definição:
“A estratégia militar é a conjugação do pensamento e da acção porque se situa entre a política,
que lhe fixa as finalidades, e a táctica que realiza a acção no terreno” (Fiévet, 1993:34).

Distinguem-se ainda, segundo este autor, referindo-se ao âmbito militar, dois níveis de
estratégia: a geral, referente ao estudo das condições de viabilidade (onde, quando, quantos) e a
operacional, referente às condições de sucesso (zonas, acções, apoios), estando estes dois níveis
numa situação de interactividade, tanto com o nível de topo, o político, que fixa os objectivos
políticos e as prioridades, como com a táctica. Esta última interdependência é mais evidente,
distinguindo-se entre si mais pela natureza dos meios utilizados. (Ibdem, 1993:34).

Para Ziane (2004), as definições destes dois conceitos que melhor permitem descrever as
situações dos JDC são:

1. A estratégia, designada como “...um plano de acção completo, em que o decisor explora todas
as possibilidades de acção que a situação apresenta, associando a cada perspectiva um valor que
representa aos seus olhos, a utilidade do resultado obtido.” (Saint-Sernin, 1999 Apoud. Ziane,
2004:27).

2.Garganta (1997), afirma que a táctica, designada como a conduta da execução das operações
reais. Também no campo do desporto ao fazer um levantamento exaustivo das definições de
estratégia, conclui pela existência de uma dualidade temporal, encontrada nessas mesmas
definições.
22

2.8. Táctica

Segundo Teodorescu (1984: 31,32), “Nos jogos desportivos a táctica representa a contribuição
activa do factor consciência...” representando “...a táctica individual o conjunto de acções
individuais utilizadas conscientemente por um jogador na luta com um ou mais adversários e em
colaboração com os companheiros, com o objectivo de realização das missões do jogo, tanto no
ataque como na defesa.”.

Para Kunst-Ghermanescu (1976), a táctica individual engloba o conjunto dos princípios e das
regras segundo as quais o jogador age, seja na luta com um ou mais adversários ou em
cooperação com um ou dois companheiros; a táctica colectiva engloba os princípios, as regras, os
meios e os sistemas segundo os quais o jogo de conjunto de uma equipa se desenvolve em
virtude de uma colaboração unitária.

2.8. 1. REGRAS DO ANDEBOL OBJETIVO DO JOGO


O objectivo do jogo do andebol é introduzir a bola dentro da baliza adversária e evitar que os
adversários façam o mesmo, sempre de acordo com os regulamentos da modalidade.

Tabela 1.Regras Básicas de Andebol

Número de jogadores 12: 7 efectivos e 5 suplentes


Dimensões do campo 40m de comprimento por 20m de largura
Bola Perímetro: 58 a 60 cm Peso: 325 a 400 gr.
Baliza 3m de largura por 2m de altura.
Duração 60 min divididos em duas partes de 30 min
Juízes 2 Árbitros, 1 secretário e 1 cronometrista.
Fonte Autora 2020

Início e recomeço de jogo:

O jogo inicia-se com ambas as equipas no seu meio-campo. A equipa que possui a bola faz um
lançamento de saída (passe) através de um jogador no centro da linha do meio-campo.

Quando há golo, a equipa que sofreu reinicia o jogo, da mesma forma, não sendo necessária a
equipa adversária estar no seu meio-campo.

Lançamento Lateral:
23

É quando a bola ultrapassar completamente as linhas laterais. A reposição da bola em jogo é feita
pela equipa que não teve responsabilidade na saída da bola. Pode-se fazer com uma ou duas
mãos, mas sempre com um pé a pisar a linha lateral. Também se efectua este tipo de lançamento
na intersecção da linha lateral com a linha de fundo, quando uma defesa toca a bola e esta sai do
terreno de jogo pela linha final.

Lançamento de Baliza:

É ordenado quando a bola sair fora do terreno de jogo pela linha final e for lançada por um a
atacante ou repelida pelo guarda-redes com a intenção de impedir um golo. Durante o
lançamento de baliza, os jogadores da equipa adversária não podem ultrapassar a linha de 9
metros.

Reposição da bola pelo guarda-redes:

Considera-se reposição da bola pelo guarda-redes quando este controla a bola dentro da sua área,
tendo sido lançada por um atacante. Neste caso, os jogadores adversários podem colocar-se
dentro da área de 9 metros. O guarda-redes pode conseguir golo tanto na reposição como no
lançamento de baliza.

Passos:

Não é permitido ao jogador dar mais de três passos, em posse de bola sem a driblar. O primeiro
apoio pode ser realizado com um ou dois pés e corresponde ao momento 0 (zero).

Dribles:

Não é permitido efectuar dois dribles: ressaltar a bola, agarrá-la e driblar novamente. Ou tocar na
bola várias vezes seguidas sem que esta tenha tocado entretanto no solo, na baliza, ou noutro
jogador.

Marcação de Golos:

É golo quando a bola ultrapassa completamente a linha de baliza, entre os postes e por debaixo
da trave. O jogo recomeça com um lançamento de saída pela equipa que sofreu o golo.

Faltas (não é permitido): ·


24

Obstruir o caminho do adversário utilizando mãos braços e pernas; · Arrancar ou bater na bola,
quando o adversário a tiver nas mãos; · Atirar a bola de forma perigosa contra o adversário, ou
ameaçá-lo com a bola com uma finta perigosa; · Pôr o guarda-redes em perigo; · Empurrar ou
reter o adversário; · Atirar-se contra o adversário, pregar-lhe uma rasteira ou actuar de forma
perigosa.

Falta atacante:

Quando um atacante carrega uma defesa cujo posicionamento estava claramente definido.

Área de baliza:

O guarda-redes é o único jogador a quem é permitido permanecer dentro da área de baliza.


Nenhum jogador pode passar a bola ao seu guarda-redes quando este está no interior da área de
baliza. Quando um jogador de campo entra dentro da área de baliza é marcado um livre por
violação da área de baliza.

Substituições:

Os suplentes podem entrar em jogo a qualquer momento e repetidamente pela zona de


substituições, sem aviso prévio do cronometrista, desde que o jogador substituído tenha
abandonado o campo pela mesma zona. Se não o fizer, a equipa pode ser penalizada com um
livre que pode ser de sete metros.

Marcação de livres:

Na ocorrência de qualquer destas violações, a equipa adversária será beneficiada com um livre.
Este livre deverá ser marcado no local onde a falta é cometida. No momento da sua execução os
jogadores contrários devem manter-se afastados três metros do jogador lançador. As faltas
cometidas entre a linha dos seis metros e a linha dos nove metros são executadas sempre sobre a
linha de nove metros, e os jogadores contrários devem fazer a barreira na linha dos seis metros.

É livre quando o jogador adversário: ·

Substituição irregular; ·

Falta do guarda-redes: ·
25

Jogo passivo; ·

Lançamento de saída, lateral ou de baliza incorrectos; ·

Comportamento anti-regulamentar em lançamentos livres, lançamentos do árbitro, e lançamentos


de sete metros; ·

Manter a posse de bola, parado, mais de três segundos; ·

Tocar a bola intencionalmente, abaixo dos joelhos; ·

Passar a bola para a sua própria área de baliza, intencionalmente, ficando nesta ou saindo pela
linha de baliza;

Pisar a linha de seis metros no remate (jogador atacante); · Retirar a bola dentro da área de baliza
no momento em que ela se encontra em contacto com o solo; ·

Conduta irregular para com o adversário.

Lançamento Livre de 7m:

Efectua-se desde a linha de 7 metros mediante um lançamento directo à baliza. O jogador que o
executa não pode ultrapassar ou tocar a linha de 7 metros. Os jogadores atacantes devem estar
fora da área de lançamento livre (9 metros), do mesmo modo que as defesas. Além disso, estes
últimos devem permanecer a uma distância de 3 metros do marcador do livre de 7 metros. O
guarda-redes não pode ultrapassar a linha de 4 metros.

Ordena-se livre de 7 metros nas seguintes circunstâncias: ·

Quando com uma infracção em qualquer parte do terreno de jogo, um jogador evita uma clara
situação de golo. Quando o guarda-redes transporta para a sua área de baliza a bola quando esta
se encontra em movimento ou parada fora desta, ou seja, quando entrar dentro da sua área com a
bola procedendo do terreno de jogo; Quando uma defesa viola a sua própria área com o fim de se
colocar numa situação vantajosa frente ao atacante que tem a bola; Quando um jogador de
campo lançar a bola intencionalmente para o seu guarda-redes, estando este dentro da sua área de
baliza; Quando ocorrer uma expulsão, a equipa do jogador em causa deverá ser penalizada com
um livre de sete metros.
26

Jogo passivo

Quando, na opinião do árbitro, a equipa na posse da bola não manifesta intenção de rematar à
baliza. A equipa, antes de ser advertida é informada pelos dois árbitros (ambos levantam os dois
braços no ar).

2.9. SANÇÕES DISCIPLINARES

Advertência:

Quando um jogador comete uma falta não muito grave sobre o adversário, e o árbitro exibe o
cartão amarelo. Significa que a seguinte infracção grave será punida com uma exclusão de 2
minutos. Os árbitros poderão somente aplicar uma advertência por jogador, e 3 por equipa. A
partir da terceira, as infracções merecedoras de advertência devem ser castigadas com exclusão.

Exclusão:

Quando o jogador volta a cometer uma falta pela qual foi advertido. O árbitro executa o sinal de
exclusão e durante dois minutos o jogador não pode participar no jogo. Desqualificação: O
jogador é excluído pela terceira vez ou tem uma atitude antidesportiva grave. O árbitro exibe o
cartão vermelho, o jogador abandona o campo e a sua equipa jogará durante dois minutos com
um jogador a menos.

Expulsão:

O jogador é expulso quando agride um jogador dentro ou fora do recinto de jogo. A equipa do
agressor passará a jogar com menos um jogador. A equipa que sofreu a agressão beneficiará de
um livre de 7 metros.

Figura 1 Sanções disciplinares


27

Fonte:Kunst-Ghermanescu (1976).

Fig 2. Ilustração do campo de Andebol

Fonte: Kunst-Ghermanescu (1976).

CAPÍTULO III. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS


28

Neste item apresenta-se a metodologia da pesquisa que foi utilizada neste estudo
Os procedimentos Metodológicos da pesquisa devem ser entendidos como conjunto detalhado e
sequencial de métodos e técnicas científicas a serem executados ao longo da pesquisa, de tal
modo que se consiga atingir os objectivos inicialmente propostos. (GIL, 2002:26).

3.1 Tipo de pesquisa


Para a efectivação desta pesquisa, a autora usou a pesquisa explicativa que de acordo com Silva e
Menezes (2001:21), esta pesquisa visou identificar os factores que determinam ou contribuem
para a ocorrência dos fenómenos, aprofunda o conhecimento da realidade e explica a razão das
coisas.

Classifica se esta pesquisa com base em três critérios fundamentais: quanto aos objectivos, a
natureza e aos procedimentos técnicos seguidos.

3.2 Quanto aos objectivos

Quanto aos objectivos é uma pesquisa explicativa com abordagem qualitativa. Explicativa
porque teve como preocupação central identificar os factores que influenciam na Mediação
deficiente do Andebol na Promoção da Modalidade na EPC do Primeiro e Segundo Grau Bairro
Lugela Para Gil (1991:44) ‘’A pesquisa explicativa tem como preocupação central identificar os
factores que contribuem para a ocorrência do fenómeno, este é o tipo de pesquisa que aprofunda
o conhecimento da realidade, por explicar a razão e o porque das coisas”.

A abordagem desta pesquisa foi qualitativa, porque as informações que forem recolhidas e
interpretadas não careceram de quantificação, mas também de significado. Em outras palavras a
pesquisa pretende confrontar o Andebol na Promoção da Modalidade. As informações que serão
obtidas das instituições extraindo o significado e as razões.

3.3 Quanto à natureza

Quanto a natureza foi uma pesquisa aplicada porque as informações que serão interpretadas não
carecerão de quantificação, mas sim de atribuição de significados.
29

Em outras palavras, a pesquisa pretende confrontar com aquilo que influencia na Mediação
deficiente do Andebol na Despromoção da Modalidade na EPC do Primeiro e Segundo Grau
Bairro Lugela
3.4 Quanto aos procedimentos
Trata se de um estudo de campo, porque se caracterizou como de campo, pois foram colectados
dados primários da EPC do Primeiro e Segundo Grau Bairro Lugela através de questionário.
Vergara (2007) explica que a pesquisa de campo possui carácter empírico e é realizada no local
onde ocorre o fenómeno ou que disponha de elementos para explicá-lo.

3.5 Método de Recolha e Análise de Dados


Neste estudo foram utlizado três métodos: hipotético-dedutivo, estatístico e bibliográfico.

 Método hipotético-dedutivo

Que se iniciou pela percepção de lacunas nos conhecimentos, a cerca das quais foram formuladas
hipóteses e, através do processo da inferência dedutiva, será a predição da ocorrência de
fenómenos abrangidos pelas hipóteses;

 Método Estatístico

Através da disposição de dados em números, gráficos, tabelas e percentagens, permitindo assim a


efectivação de inferências estatísticas na interpretação;

 Método Bibliográfico

Este método ajudou na fundamentação teórica da pesquisa com base em confrontações entre os
autores que apresentam estudos semelhantes.

3.6 Técnicas de Recolha de Dados

Nesta pesquisa, serão utilizadas as seguintes técnicas: a entrevista e o questionário.


30

3.6.1 Entrevista

Permitio recolher dados de forma directa, facilitando não só o fornecimento de pistas para a
caracterização do tema em estudo, como também conhecer os factores influenciadores de
situações, entanto que elementos do processo.

Neste contexto, a entrevista foi realizada com os membros da Direcção da escola e alguns
professores.
3.6.2 Questionário
A finalidade deste instrumento foi de recolher dados de forma clara, que facilitou não só o
fornecimento de pistas para a caracterização do tema em estudo, mas também, para identificar na
instituição as razões da Mediação deficiente do Andebol na Despromoção da Modalidade

3.7. População e Amostra

3.7.1. População
Segundo SERRA (2003:46) população ou universo é um conjunto de elementos que possuem
determinadas características comuns que se pretende estudar.

Nesta ordem de ideias fizeram parte da população deste estudo os Membros da direcção,
Professores e Alunos da EPC do Primeiro e Segundo Grau Bairro Lugela.

3.7.2. Amostra
Conforme Lakatos e Marconi (2001: 108) Amostra é um subconjunto do universo ou população,
e uma parte do universo de tal maneira que seja representativa de tudo a partir dos resultados
obtidos relativos a essa parte.

A ser assim, para a realização da pesquisa a autora usou uma amostra aleatória simples, que foi
baseada na escolha aleatória dos pesquisados, significando o aleatório que a selecção se faz de
forma que cada membro do universo (população) tivese a mesma probabilidade de ser escolhido.

A autora vai escolher 05 (cinco) Membros da direcção da escola, 6 (seis ) Professores e 4


(quatro) Alunos da EPC do Primeiro e Segundo Grau Bairro Lugela. Num total de 15 (quinze)
indivíduos.
31

Tabela 1: Resumo da amostra da pesquisa


N° Ord Sujeitos envolvidos Quantidade Técnica a utilizar

01 Membros da Direccao 04
Questionário

02 Professores 03
Questionário

03 Alunos 08
Entrevista

Total Geral 15

Fonte: Autora 2020

3.5 Localização Geográfica da EPC do Primeiro e Segundo Grau Bairro Lugela

A EPC do Primeiro e Segundo Grau Bairro Lugela localiza-se, na província da Zambézia,


distrito de Mocuba, cidade de Mocuba, Bairro Lugela.

3.5.1 Limites
Norte- paragem da Mademo de Mocuba

Sul- Hospital 16 de Junho de Mocuba

Este- Ponte sob rio Lugela

Oeste- Vila Zacarias Mocuba


32

CAPÍTULO IV. APRESENTAÇÃO, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS

Neste capítulo está reservada a Apresentação, Interpretação e Análise dos dados do estudo, que
se pretendeu recorrer.

Portanto foram questionados 15 elementos dos quais quatro (04), Membros da Direcção da EPC
do Primeiro e Segundo Grau Bairro Lugela entre os quais três (02) Homem e três (02) Mulheres.
Foram questionados cinco (03) Professores da EPC do Primeiro e Segundo Grau Bairro Lugela,
dos quais um (01) homens e duas (02) mulheres. E oito (08) Alunos da EPC do Primeiro e
Segundo Grau Bairro Lugela dos quais cinco (05) homens e três (03) Mulheres.

4.1 Apresentação, análise e interpretação dos dados do questionário dirigido aos Membros
da Direcção.

4.1.1 Condições e Materiais para a prática do Andebol.

No indicador acima, pretendia-se saber dos Membros da Direcção se a Escola tem Condições e
Materiais para a prática do Andebol O gráfico abaixo ilustra os dados desta questão.

Achas que a escola tem Condições e Materiais para a pratica do Andebol?

25%
Não
Sim

75%

Gráfico 1: Condições e Materiais para a prática do Andebol

Fonte: Autora 2020

Para este indicador o resultado obtido foi o seguinte os quatro (04) membros da direcção que
corresponderam a 100%, três (03) que correspondem a 75% disseram Não. E um (01) que
corresponde a 25% disse Sim.
Na análise desses dados, notamos claramente que não há sombra de dúvidas que na EPC do
Primeiro e Segundo Grau Bairro Lugela há falta de condições e material para a pratica do
andebol.
33

4.1.2 Materiais necessários para leccionar o Andebol

Neste dado, desejava-se saber. Que Materiais os professores precisão para ensinar o Andebol.
Como ilustra o gráfico abaixo.

Gráfico 2: Materiais necessários para leccionar o Andebol

Que Materiais os professores precisam para ensinar o Andebol?

33%
Redes, bolas, luvas, e apitos
67% Bolas, e campo

Fonte: Autora 2020

Dos quatro (04) Membros da Direcção, que correspondem a 100%, três (03) que correspondem a
75% disseram: Redes, bolas, luvas e apitos outro um (01) que corresponde a 25%, disse: Bola e
campo.

Nesta vertente, podemos afirmar que os Membros da direcção têm noção dos materiais que são
necessários para leccionar o Andebol.

4.1.3 Causas da inexistência do material

Pretendia-se saber, por parte dos Membros da direcção. O que faz com que não haja material
para ensinar o andebol. O gráfico abaixo apresenta as opiniões dos entrevistados.
34

Gráfico 3: Causas da inexistência do material

O que faz com que não haja material para ensinar o andebol?

Falta de orçamento

100%

Fonte: Autora 2020

Para este indicador, os quatro (04) Membros da direcção que correspondem a 100%, todos
disseram: falta de orçamento.

Analisadas as respostas dadas pelos membros da direcção afirmam que naquela escola a falta de
orçamento pode ser um dos factores que faz com que não haja material para ensinar o andebol.

 Porem isso pode não constar verdade uma vez que o governo tem injectado orçamento
nas escolas todos os anos vulgo (ADE) este dinheiro têm como destino compra de
material escolar. Com isso leva-nos a validar a nossa segunda Hipótese (má gestão de
fundos por parte dos dirigentes da escola).

4.1.4 Opinião dos membros da Direcção em relação a falta de material para ensinar o
andebol.

Neste item, procurava-se saber a Opinião dos membros da Direcção em relação a falta de
material para ensinar o andebol. O gráfico abaixo apresenta as opiniões dos entrevistados
35

Gráfico 4: Materiais necessários para trabalhar com pacientes de tuberculose

Qual e a sua opiniao em relação a falta de material para ensinar o andebol.?


Deve existir orçamento para que haja material
Os professores devem criar meios de improvisar o material
33% 33% Sem opinião

33%

Fonte: Autora 2020

Os quatro (04) elementos questionados, que corresponde a 100%, dois (02) que corresponde a
50% disseram, Deve existir orçamento para que haja material, um (01) que corresponde a 25%
disse, Os professores devem criar meios de improvisar o material, e outro um (01) que
corresponde a 25% fico sem opinião

Na análise dos resultados acima, remete-nos afirmar que não depende só do orçamento para
ultrapassar o problema de falta de material naquela escola, os professores devem empreender
esforços na tentativa de improvisar material para leccionar o andebol.

4.2 Apresentação, análise e interpretação dos dados do questionário dirigido aos


professores.

4.2.1 Condições e Materiais para a prática do Andebol.

No indicador acima, pretendia-se saber dos professores se a Escola tem Condições e Materiais
para a prática do Andebol como ilustra o gráfico abaixo.
36

Achas que a escola tem Condições e Materiais para a pratica do Andebol?

Não

100%

Gráfico 5: Condições e Materiais para a prática do Andebol

Fonte: elaboração própria 2020

Para esta questão o resultado foi o seguinte os três (03) professores que corresponderam a 100%,
disserem Não.
Nesta questão notamos claramente que não há sombra de dúvidas que na EPC do Primeiro e
Segundo Grau Bairro Lugela há falta de condições e material para a prática do andebol. Uma vez
que são os próprios professores que afirmam a inexistência de condições e material

4.2.2 Materiais necessários para leccionar o Andebol

Neste dado, procurava-se saber. Que Materiais os professores precisão para ensinar o Andebol.
Como ilustra o gráfico abaixo.

Gráfico 6: Materiais necessários para leccionar o Andebol

Que Materiais os professores precisão para ensinar o Andebol?

campo adequado, material desportivo (bolas,


luvas, fox's e redes de baliza).

100%

Fonte: Autora 2020

Dos três (03) professores, que correspondem a 100%, foram unânimes e disseram: campo
adequado, material desportivo (bolas, luvas, fox's e redes de baliza).
37

Nesta vertente, podemos afirmar que os professores conhecem todos os materiais que estão em
causa, assim como as condições para ensinar o andebol.

4.2.3 Causas da inexistência do material

No indicador acima Pretendia-se saber, dos professores. O que faz com que não haja material
para ensinar o andebol. O gráfico abaixo apresenta as opiniões dos entrevistados.

Gráfico 7: Causas da inexistência do material

O que faz com que não haja material para ensinar o andebol?

33%
Falta de orçamento
A direcção não disponibliza o material

67%

Fonte: Autora 2020

Nesta questão, os três (03) professores que correspondem a 100%, um (01) aponto a falta de
orçamento. E outros dois (2) disseram que a direcção não disponibiliza o material.

Na análise das respostas dos professores podemos ver que a falta de orçamento volta a ser
repisada como um dos factores da não existência de material para ensinar o andebol noutra
vertente também nota se que não há uma boa relação entre a direcção e alguns professores uma
vês que os professores não estão alinhados com o verdadeiro problema causador da inexistência
de material. Tornando assim valida a nossa primeira hipótese (Falta de comunicação e a
interacção entre o professor e a Direcção da Escola)

4.2.4 Opinião dos professores em relação a falta de material para ensinar o andebol.

Para este indicador, procurava-se saber a Opinião dos professores acerca da falta de material para
ensinar o andebol. Como ilustra o gráfico abaixo.
38

Gráfico 8: Materiais necessários para trabalhar com pacientes de tuberculose

Qual e a sua opinião em relação a falta de material para ensinar o andebol.?

33% 33% A escola deve criar condições para que haja material
A escola deve pedir a DDE para que crie ao menos um campo em condições.
Que haja orçamento para comprar os materiais em causa.
33%

Fonte: Autora 2020

Dos três (03) elementos questionados, que corresponde a 100%, um (01) que corresponde a
33.3% disse. A escola deve criar condições para que haja material, um (01) que corresponde a
33.3% disse, A escola deve pedir a DDE para que crie ao menos um campo em condições e outro
um (01) que corresponde a 33.3% aponto. Que haja orçamento para comprar os materiais em
causa

Nesta análise podemos afirmar que para ultrapassar o problema de falta de material para ensinar
o andebol, não depende só da direcção da escola e nem dos professores, também a Direcção
Distrital de Educação de Mocuba deve apoiar a escola para que o problema seja ultrapassado
uma vês que a Direcção da Escola subordina-se a DDSM.

4.3 Apresentação, Análise e interpretação dos dados do questionário dirigido aos alunos.

4.3.1 Sabes o que é Andebol

Neste item, pretendia-se saber, dos Alunos se sabiam algo sobre o Andebol. Como ilustra a
tabela abaixo.

Tabela 2: Sabes o que é tuberculose


Perguntas Respostas Frequência (%)

Sabes o que é Andebol? Sim 12 100%

Fonte: Autora. 2020


39

Nesta questão os oito (08) elementos inquiridos, que correspondem a 100% disseram sim.

Na análise do resultado acima, permitem-nos afirmar que, os alunos inqueridos conhecem


perfeitamente a modalidade.

4.3.2 Oportunidade de apresentação de dúvidas ao professor.

Neste item, desejava-se saber se o professor dá oportunidade do aluno apresentar lhe qualquer
duvida que tiver sobre a modalidade andebol. Dados são ilustrados na tabela abaixo.

Tabela 3: Oportunidade de apresentação de dúvidas ao professor


Perguntas Respostas Frequência (%)

O professor dá oportunidade de vocês (Aluno) Sim 04 50%


apresentarem lhe qualquer duvida que tiver sobre Não 04 50%
a modalidade andebol?

Fonte: Autora. 2020

Dos oito (08) Alunos inquiridos, que correspondem a 100%, quatro (04), que correspondem a
50%, responderam Sim e, outros quatro (04) correspondentes a 50% disseram Não.

Na análise deste dado nota-se que certos professores dão a oportunidade aos alunos de
apresentarem dúvidas sobre o Andebol, porem isso não acontece sempre como esta ilustrada na
tabela acima, ou alguns professores dão oportunidade aos alunos e outros não dão oportunidades
de apresentarem-lhe qualquer dúvida que tiverem sobre a modalidade isso contribui para o fraco
desenvolvimento da modalidade.

4.3.3 Condições das instalações de Andebol

No entanto Para este indicador, pretendia-se saber, por parte dos alunos se a escola tem boas
instalações para a prática do andebol. Como ilustra a tabela abaixo.

Tabela 4: Forma de Tratamento.


40

Perguntas Respostas Frequência (%)

A escola tem boas instalações/campo para a


prática do andebol? Não 08 100%

Fonte: Autora. 2020

Em relação a esta questão, dos oito (08) elementos que responderam o questionário que
correspondem a 100%, disseram: Não.

Na análise deste dado, a respostas dadas pelos alunos podemos afirmar que na escola não
existem boas instalações/campo para a prática do Andebol.

4.3.4 Improviso de material nas aulas de Andebol.


Neste item, desejava-se saber aos alunos se o professor têm improvisado material de modo a
compreenderem bem as aulas de andebol
Tabela 5: Improviso de material nas aulas de Andebol.

Perguntas Respostas Frequência (%)

O professor têm improvisado material de Sim 07 87.5%

modo a compreenderem bem as aulas de Não 01 12.5%


andebol?

Fonte: Autora. 2020

Na análise desta questão, dos oito (08) Alunos que correspondem a 100%, Sete (07) que
correspondem a 87.5% disseram: Sim e um (01) que correspondem a 12.5% disse: Não.

Analisando o resultado acima, remete-nos afirmar que os professores têm improvisado material
de modo aos alunos compreenderem bem as aulas de andebol.
41

5. Conclusão
O estudo teve como objectivo principal, Analisar os factores que influenciam na Mediação
deficiente do Andebol na Promoção da Modalidade na EPC do Primeiro e Segundo Grau Bairro
Lugela.

Portanto depois da análise e interpretação dos dados baseando se nos objectivos traçados para
esta pesquisa, podemos concluir que. Na EPC do Primeiro e Segundo Grau Bairro Lugela. A
razão da Mediação deficiente do Andebol na Promoção da Modalidade é por causa de. (i) Falta
de comunicação e a interacção entre o professor e a Direcção da Escola; que faz com que haja
Mediação deficiente do Andebol na Promoção da Modalidade; (ii) Pode ser a má gestão de
fundos por parte dos dirigentes da escola; que faz com que haja Mediação deficiente do Andebol
na Promoção da Modalidade.

Nesta vertente tornam-se válidas as duas (02) hipóteses formuladas anteriormente para esta
pesquisa. Porem, foram identificados vários factores que influenciam na Mediação deficiente do
Andebol na Promoção da Modalidade.

 Falta de comunicação e a interacção entre o professor e a Direcção da Escola;


 Má gestão de fundos por parte dos dirigentes da escola.

Limitações do presente estudo neste estudo, como em qualquer outro estudo tiveram algumas
limitações tais como: Omissão de informações que julgamos importantes para o estudo e
Morosidade no atendimento.
42

6. Sugestões

Com o presente estudo sugerimos que:

 Que haja uma boa gestão de fundos para que a escola desenvolva não só em termos de
material e condições para o andebol mas olhando num sentido mas amplo.
 Direcção Distrital de Educação de Mocuba crie condições suficientes para que não falte
pelo menos um campo não só para o andebol mas para que os alunos aprendam outras
modalidades;
 A direcção da escola deve criar ter uma boa relação com os professores para que as
estratégias da escola festejam alinhadas;
43

Bibliografia

Antón Garcia, J. (1998). Balonmano- Táctica Grupal Ofensiva- Concepto, estrutura y


metodología. Madrid: Gymnos Editorial.

Garganta, J. (2005). Apontamentos das aulas de Mestrado em Ciências do Desporto. Treino com
crianças e jovens. Universidade da Madeira. Funchal.

Gil, A. (1994). Métodos e técnicas de pesquisa social (4ª ed.). S.Paulo: Editora Atlas.

Heinemann, K. (2003). Introducción a la Metodología de la Investigación Empírica en las


Cienciasdel Deporte (M. C. S. e. I. Strobl, Trans. 1ª ed.). Barcelona: Editorial Paidotribo.

Jorge, P. (2004). O contra- ataque no Andebol Português de Alto Rendimento. Estudo realizado
com a selecção nacional de Seniores masculinos. Tese de Mestrado, UTL, Lisboa.

Kunst-Ghermanescu, I. (1976). Traité de base pourentraineurs. Fribourg: ÉcoleInternationale de


Handball de Fribourg.

Latiskevits, L. A. (1991). Balonmano (1ª ed.). Barcelona: Paidotribo.

Marconi, M. de A e Lakatos, E. M. (2001). Fundamentos de metodologia científica. 6. Ed. São


Paulo: Atlas.

Marconi, M. de A e Lakatos, E. M. (2003). Fundamentos de metodologia científica. 6. Ed. São


Paulo: Atlas.

Ribeiro, M., &Volossovitch, A. (2004). Andebol. O ensino do Andebol dos 7 aos 10 anos (1ª
ed.). Lisboa: Faculdade de Motricidade Humana & Federação de Andebol de Portugal.

Riera, J. (1994). Guia para el desarrollo y el estudio de los contenidos. In C. O. d. E. Superiores.


(Ed.), Deportes de Equipo: Analisis Funcional, Evaluación y Aprendizage de la TácticaEn
Master de Alto RendimientoDeportivo (pp. 18-40): Comité Olímpico Español.

Saint-Sernin, B. (1999). Stratégieettactique. OnEncyclopediaUniversalis.

Sampedro, J. (1999). Fundamentos de Táctica Desportiva. Análise da estratégia dos desportos.


Madrid: Gymnos Editorial.

Silva, J. (2000). A Importância dos Indicadores do Jogo na Discriminação da Vitória e Derrota


em Andebol. Provas de Aptidão Científica e Pedagógica, Universidade do Porto, Porto.
44

Teodorescu, L. (1984). Problemas de Teoria e Metodologia nos Jogos Desportivos. Lisboa:


Livros Horizonte.

Ziane, R. (2004). Contribuition à la formation des entraîneurssportifs.


Caractérisationetreprésentation des actions de jeu: L'exemple du basket-ball. Tese de
Doutoramento, Ecole Normal Superieure de Cachan, Cachan.
45

Apêndice
46

APENDICE I
Questionário dirigido aos Membros da direcção e Professores da EPC do Primeiro e
Segundo Grau Bairro Lugela
1. Achas que a escola tem condições e material para a prática do andebol?
Sim ( ) Não ( )
2. Que material os Professores precisam para ensinar o andebol?
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
3. O que faz com que não haja material para ensinarem o andebol?
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
4. Qual é a sua opinião em relação a falta de material para ensinar o andebol?
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
47

APENDICE II
Entrevista dirigida aos Alunos da EPC do Primeiro e Segundo Grau Bairro Lugela
1. Sabes o que é Andebol?
Sim ( ) Não ( )
2. O professor dá oportunidades de vocês (Alunos) apresentarem-lhe qualquer dúvida que
tiverem sobre a modalidade Andebol?
Sim ( ) Não ( )
3. A escola tem boas instalações/campo para a prática do Andebol?
Sim ( ) Não ( )
4. O professor tem improvisado material de modo a compreenderes melhor as aulas de Andebol?
Sim ( ) Não ( )
48

Anexos

Você também pode gostar