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Regimento Escolar 2018
Regimento Escolar 2018
ENSINO DO TOCANTINS
MARCELO DE CARVALHO MIRANDA
Governador do Estado
ELABORAÇÃO
Gerência de Certificação, Normatização e Inspeção Escolar
COLABORAÇÃO
Diretoria de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas
Diretoria de Tecnologia, Inovação e Estatística
Diretoria de Educação
Diretoria de Diversidade e Projetos Educacionais
Diretoria de Desenvolvimento da Gestão Educacional
Diretoria de Educação Integral
Diretoria Regional de Educação
Unidade Escolar
APRESENTAÇÃO
TÍTULO I - Da Caracterização 9
CAPÍTULO I - Da Identificação 9
CAPÍTULO II - Dos Princípios e Objetivos 9
CAPÍTULO III - Das Etapas da Educação Básica e das
Modalidades de Ensino 11
CAPÍTULO I - Da Identificação
REGIMENTO ESCOLAR 9
II – o ensino, tendo em vista:
a) a compreensão dos direitos e deveres do ser humano, do cidadão,
do Estado, da família e demais grupos que compõem a comunidade;
b) o respeito à dignidade e às liberdades individuais e aos direitos e
garantias fundamentais do ser humano;
c) o desenvolvimento da personalidade humana para participação
social, na construção do bem comum e da cidadania;
d) o incentivo ao aluno para a utilização dos recursos científicos e
tecnológicos no desenvolvimento da capacidade de aprendizagem,
abrangendo os domínios do conhecimento, compreensão, aplicação,
análise, síntese e avaliação;
e) a preservação e valorização do patrimônio cultural;
f) a formação de valores e atitudes para a participação ativa na
proteção ao meio ambiente e no desenvolvimento de uma sociedade
justa e sustentável;
g) a promoção do respeito à diversidade étnico-racial, sexual, religiosa,
geracional, de gênero e o combate a todo tipo de discriminação.
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1. o pensamento;
2. a arte;
3. o saber.
III – o pluralismo de ideias e concepções pedagógicas;
IV – valorização da experiência extraescolar;
V – a garantia do padrão de qualidade do ensino.
REGIMENTO ESCOLAR 11
TÍTULO II - DA ESTRUTURA
ADMINISTRATIVA DA COMUNIDADE
ESCOLAR
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Art. 10 Cumpre ao diretor de UE:
I – planejar, acompanhar, orientar, avaliar e responsabilizar-se
pelas atividades desenvolvidas na UE, considerando as metas
estabelecidas para a unidade escolar;
II – responsabilizar-se pelo funcionamento adequado da UE;
III – articular a elaboração, execução e avaliação do Projeto
Político Pedagógico da UE, assegurando a participação efetiva da
comunidade escolar;
IV – assegurar a formação integral dos alunos;
V – garantir a integração da UE com a comunidade, por meio de
parcerias e cooperação na realização das atividades de caráter
cívico, social e cultural;
VI – atualizar-se na área de gestão escolar;
VII – promover a socialização de experiências no processo de ensino
e aprendizagem e de gestão escolar;
VIII – responsabilizar-se, perante os órgãos competentes, pela
regularização da documentação da UE;
IX – acompanhar, deferir ou indeferir os processos do requerimento
de matrículas dos alunos;
X – incentivar a estruturação das instituições de lideranças estudantis;
XI – participar e garantir a participação dos servidores em formação
continuada;
XII – participar, acompanhar, orientar e avaliar o planejamento
pedagógico dos professores, bem como o cumprimento das horas
atividades, dias e horas letivas;
XIII – assegurar a atualização dos registros escolares e acompanhar
o rendimento escolar dos alunos por meio do Sistema de Gestão
Escolar;
XIV – divulgar e trabalhar, junto à comunidade escolar, sobre a
missão, valores, objetivos, metas e estratégias propostas como
marco orientador da educação oferecida na UE;
XV – realizar, anualmente, a autoavaliação da UE, de forma coletiva e
servir-se dos resultados para implementar planos de melhoria;
XVI – analisar e divulgar, bimestralmente, junto à comunidade escolar,
os resultados de aprendizagem;
XVII – assegurar o desenvolvimento de ações que visem à elevação
do desempenho da aprendizagem e à redução dos índices de evasão
e repetência, bem como a correção da distorção idade/série;
XVIII – primar pela boa relação entre comunidade escolar e Conselho
REGIMENTO ESCOLAR 13
Tutelar, comunicando-lhe quanto às:
a) faltas injustificadas e abandono escolar de alunos, quando
esgotados os recursos administrativos postos à disposição da UE;
b) evidências de maus tratos envolvendo alunos da UE.
XIX – assegurar, juntamente com a comunidade escolar, condições
para o regresso do aluno evadido e sua permanência com sucesso
na UE;
XX – participar do conselho de classe, homologar os seus resultados
e acompanhar a aplicabilidade das ações de intervenção de melhoria;
XXI – implementar ações de educação alimentar e nutricional,
conforme legislação vigente;
XXII – assegurar o cumprimento da jornada diária regular dos
servidores da UE;
XXIII – monitorar a frequência dos servidores da UE e atestar a sua
veracidade;
XXIV – zelar pela divulgação e fiel cumprimento do calendário escolar,
das estruturas curriculares, conteúdos definidos para a rede e do
Regimento Escolar e demais normas pertinentes à organização do
trabalho da UE;
XXV – zelar pelo atendimento à educação especial;
XXVI – garantir a observância dos princípios da administração pública;
XXVII – assegurar a divulgação da prestação de contas da UE à
comunidade escolar;
XXVIII – manter os membros do Conselho Fiscal da Associação de
Apoio à Escola informados sobre os procedimentos legais na gestão
dos recursos públicos;
XXIX - substituir o secretário geral da UE, nas suas ausências e
impedimentos.
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Art. 12 São atribuições do secretário geral de UE:
I – planejar, acompanhar, monitorar e avaliar as atividades da
secretaria;
II – substituir o diretor da UE, nas suas ausências e impedimentos;
III – efetuar a matrícula dos alunos no Sistema de Gestão Escolar –
SGE e organizar as respectivas pastas e processos individuais com a
documentação necessária;
IV – proceder, no ato da matrícula, em caso de alunos ingressos por
transferência, à comparação do histórico escolar com a estrutura
curricular vigente na UE, em conjunto com o coordenador pedagógico,
para verificar se há, ou não, necessidade de adaptações;
V – cadastrar e manter atualizada a movimentação dos alunos no
SGE;
VI – inserir e manter atualizado o Sistema de modulação e o SGE;
VII – manter organizada a pasta de legislação da UE, bem como
atender aos prazos de vigência dos atos reguladores do ensino
oferecido;
VIII – instruir processos de legalização da UE, compreendendo:
credenciamento da instituição, autorização, reconhecimento e
renovação dos cursos ministrados;
IX – manter sigilo das informações e documentação escolar;
X – registrar e disponibilizar o aproveitamento escolar do alunado,
bem como o resultado final no SGE;
XI – manter a documentação e frequência dos servidores atualizadas;
XII – assinar, juntamente com o diretor da UE, os certificados,
diplomas, históricos escolares e outros documentos, mantendo
atualizada sua expedição;
XIII – atender aos alunos, professores, pais e comunidade, em
assuntos relacionados com a documentação escolar e outras
informações pertinentes;
XIV – manter cópia do Regimento Escolar em local de fácil acesso à
comunidade escolar;
XV – zelar pelo cumprimento do calendário escolar, das estruturas
curriculares, do Regimento Escolar e demais normas pertinentes à
organização do trabalho da UE;
XVI – cadastrar os alunos matriculados nos cursos técnicos integrados
ao ensino médio no Sistema Nacional de Informações da Educação
Profissional e Tecnológica - Sistec;
REGIMENTO ESCOLAR 15
XVII – participar de reuniões do conselho de classe e registrar a ata
no SGE;
XVIII – responsabilizar-se pelo preenchimento, análise e registro de
certificados e diplomas expedidos pela UE e demais anotações que
comprovem a legitimidade do documento conferido;
XIX – conhecer a legislação e sua aplicabilidade nas diferentes formas
de organização da educação básica.
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V – monitorar e assistir às aulas do professor, sistematicamente, com a
finalidade de subsidiar o aperfeiçoamento das práticas pedagógicas;
VI – garantir e orientar o registro dos diários de classe no SGE,
visando ao cumprimento do planejamento pedagógico do professor;
VII – monitorar, diariamente, o preenchimento dos diários de classe,
no SGE, visando ao cumprimento: do planejamento de curso, das
aulas e da carga horária, registro dos conteúdos, frequências e notas
dos alunos;
VIII – garantir e orientar os professores a utilizarem os recursos
pedagógicos e tecnológicos disponíveis na UE;
IX – acompanhar o processo de avaliação contínua, recuperação
paralela e final, adaptação e aproveitamento de estudo, programa
individual de estudo e avaliação;
X – planejar e articular a participação do docente na Formação
Continuada;
XI – monitorar o rendimento escolar, em atendimento às metas
estabelecidas;
XII – participar das reuniões com os pais, alunos e professores, para
análise do resultado de aprendizagem;
XIII – monitorar o cumprimento e o registro da hora-atividade do
professor;
XIV – participar do processo de integração escola/família/comunidade;
XV – apoiar e acompanhar, na UE, a atuação dos estagiários dos
cursos de licenciatura das Instituições de Ensino Superior - IES;
XVI – analisar e validar, em até sete dias úteis após o término de cada
bimestre, os diários de classe no SGE;
XVII – coordenar, juntamente com o diretor, os conselhos de classe
e acompanhar a aplicabilidade das ações de intervenção e melhoria
pedagógica.
REGIMENTO ESCOLAR 17
Art. 17 Cumpre ao orientador educacional:
I – participar e colaborar com o processo de elaboração do Projeto
Político Pedagógico;
II – participar, com a equipe pedagógica, do processo de planejamento,
avaliação e recuperação da aprendizagem do aluno;
III – conhecer e apropriar-se dos resultados dos alunos nas avaliações
internas, por meio do SGE, das avaliações externas e do Sistema de
Avaliação Permanente da Aprendizagem do Estado do Tocantins -
Saeto;
IV – assessorar o coordenador pedagógico no desenvolvimento das
ações educacionais;
V – realizar atendimento aos alunos que apresentem problemas de
aprendizagem, buscando soluções, juntamente com professores,
coordenador pedagógico e família;
VI – trabalhar em parceria com os professores, para compreender o
comportamento dos alunos;
VII – acompanhar, sistematicamente, o processo de aprendizagem,
sugerindo práticas inovadoras que contribuam para a melhoria da
qualidade do ensino;
VIII – participar dos conselhos de classe, sendo um dos articuladores
que venham conduzir o momento para reflexão e discussão das
dificuldades de aprendizagem;
IX – motivar os alunos quanto à importância da participação nas
avaliações internas e externas;
X – realizar, juntamente com a coordenação pedagógica, reuniões
periódicas com pais e comunidade, apresentando o rendimento
escolar;
XI – acionar a família, o Conselho Tutelar ou o Ministério Público se
for detectada a infrequência do aluno;
XII – orientar e acompanhar, sistematicamente, as atividades
promovidas pela UE, articulando estratégias eficazes, com o intuito
de erradicar a evasão escolar;
XIII – planejar e coordenar a implementação das ações e metas
contempladas no Projeto Político Pedagógico da UE;
XIV – conhecer os diferentes estilos de vida dos educandos, sua
cultura, hábitos e costumes e a influência destes nos fatores da
aprendizagem;
XV – participar da elaboração e divulgação das normas internas da
Unidade Escolar;
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XVI – orientar e coordenar o processo de escolha dos representantes
de classe e dos professores orientadores de turma.
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CAPÍTULO V - Da Coordenação de Apoio Escolar
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XII – garantir o cumprimento das normas legais que disciplinam a
gestão dos recursos públicos;
XIII – subsidiar o tesoureiro e o Conselho Fiscal da Associação de
Apoio à Escola quanto ao controle financeiro dos recursos recebidos,
por meio do livro de contas correntes e outros mecanismos;
XIV – emitir cheques das despesas contraídas e colher assinaturas do
presidente e tesoureiro da Associação;
XV – manter o controle financeiro da Associação de Apoio à Escola;
XVI – encaminhar, mensalmente, os documentos de despesa para o
contador e monitorar os prazos necessários para o cumprimento das
atividades desenvolvidas;
XVII – instruir processo de prestação de contas dos recursos recebidos
e submetê-lo à apreciação da Associação de Apoio à Escola;
XVIII – divulgar, trimestralmente, a prestação de contas da UE à
comunidade escolar e manter afixado, no mural, o resumo ou balanço
financeiro;
XIX – supervisionar os trabalhos do auxiliar de apoio escolar, das
manipuladoras de alimentos, vigia e auxiliares de serviços gerais;
XX – promover momentos de estudo dos Programas e Convênios
administrados aos membros da Associação de Apoio à Escola em
relação à gestão de patrimônio e recursos financeiros;
XXI – participar da elaboração, execução e avaliação do Projeto
Político Pedagógico da UE;
XXII – buscar formas alternativas de captação de recursos.
REGIMENTO ESCOLAR 21
VIII – envolver-se nas ações de sensibilização quanto à conservação
do patrimônio escolar;
IX – responsabilizar-se pelo registro de certificados e diplomas dos
alunos concluintes;
X – envolver-se nas atividades do Programa Nacional de Alimentação
Escolar:
a) auxiliar na seleção dos cardápios divulgados no site da Seduc
para compor o planejamento da alimentação escolar;
b) controlar o cálculo da quantidade de gêneros alimentícios a serem
adquiridos para execução do planejamento da alimentação escolar;
c) fazer o controle diário de estoque e qualidade dos alimentos;
d) auxiliar no armazenamento dos alimentos;
e) responsabilizar-se pelo controle do cronograma de entrega de
alimentos com o fornecedor;
f) executar o cálculo da aceitação das porções servidas,
encaminhando o resultado ao setor pedagógico, para possível
trabalho de reeducação alimentar;
g) auxiliar no monitoramento do peso da porção servida ao aluno;
h) orientar e monitorar as manipuladoras de alimentos no preparo e
distribuição da alimentação, observando os procedimentos padrões
de higiene operacional;
i) aplicar o teste bimestral de aceitabilidade, junto aos alunos, para
avaliar a aceitação dos cardápios, ou quando da introdução de
alimentos atípicos ao hábito alimentar.
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Seção IV - Do Vigia Noturno
REGIMENTO ESCOLAR 23
CAPÍTULO VI - Do Conselho de Classe Pedagógico
24 SEDUC.TO.GOV.BR
IV – analisar o resultado obtido pelo aluno com baixo rendimento
escolar, decidindo pela sua aprovação ou reprovação;
V – diagnosticar, analisar e avaliar as causas do baixo rendimento
escolar e reprovação dos alunos, propondo medidas necessárias
para garantir o sucesso na aprendizagem;
VI - avaliar a prática pedagógica do corpo docente, propondo
melhorias no desenvolvimento da prática docente.
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Art. 32 Compete à AAE:
I – elaborar ou reformular o Estatuto da AAE, sempre que se fizer
necessário;
II – participar do processo de discussão, elaboração ou alteração das
normas internas da UE, bem como da sua divulgação, de forma que
todos os segmentos tenham acesso às informações;
III – participar da adequação do calendário escolar, quando
necessário, e fiscalizar o seu cumprimento;
IV – incentivar a participação da comunidade escolar na elaboração,
execução e avaliação do Projeto Político Pedagógico da UE;
V – acompanhar e propor sugestões para a solução dos problemas
relacionados à execução do Projeto Político Pedagógico da UE;
VI – promover atividades culturais ou pedagógicas que favoreçam o
enriquecimento curricular, o respeito ao saber do aluno e valorização
cultural da comunidade;
VII – zelar pelo cumprimento e defesa aos Direitos da Criança e do
Adolescente, com base na Lei 8.069/90 – Estatuto da Criança e do
Adolescente;
VIII – incentivar a participação da UE em concursos e eventos
educacionais, buscando benefícios e melhorias para a comunidade
escolar;
IX – participar da organização, coordenação e divulgação dos eventos
realizados na UE e estimular a participação da comunidade escolar;
X – acompanhar a evolução dos indicadores educacionais (frequência,
aprovação, reprovação, evasão, distorção idade-série), identificando
necessidades e propondo ações de melhoria;
XI – avaliar, de forma sistemática e coletiva, os índices de satisfação
dos alunos, pais, professores e demais profissionais da UE, em
relação às várias dimensões da gestão escolar, colaborando para a
definição de estratégias de superação das fragilidades;
XII – promover formação continuada e permanente dos membros da
AAE, visando à qualificação de sua atuação;
XIII – elaborar e aprovar o plano de aplicação de recursos financeiros
oriundos de transferências, repasses, programas e captados pela
UE;
XIV – acompanhar e fiscalizar a gestão administrativa, pedagógica e
financeira da UE;
XV – contribuir com as ações pedagógicas, em consonância com o
Programa Nacional de Alimentação Escolar;
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XVI – analisar e emitir parecer quanto à prestação de contas da
aplicação financeira da UE;
XVII – divulgar, periodicamente, a prestação de contas do uso dos
recursos financeiros;
XVIII – buscar parcerias com segmentos da sociedade e outras
instituições que possam contribuir para a melhoria da qualidade do
processo ensino-aprendizagem;
XIX – promover relações de cooperação e intercâmbio com outras
AAE;
XX – estimular a criação, a atuação do Grêmio Estudantil e a eleição
de representantes de turma, incentivando o protagonismo juvenil;
XXI – promover e participar de ações que a UE realiza para captar
recursos financeiros;
XXII – reformular, anualmente, o plano de ação da AAE, em
consonância com o Projeto Político Pedagógico da UE.
REGIMENTO ESCOLAR 27
IV – promover a cooperação entre administradores, professores,
funcionários e alunos, buscando o aprimoramento do trabalho
escolar;
V – realizar intercâmbio e colaboração de caráter cultural, educacional,
cívico, desportivo e social com entidades congêneres;
VI – defender, permanentemente, na UE, a democracia e o respeito à
liberdade, sem distinção de raça, cor, sexo, nacionalidade, convicção
política ou religiosa;
VII – identificar e promover o desenvolvimento de lideranças
estudantis;
VIII – promover fóruns e debates internos de deliberação para a
melhoria da qualidade de ensino na UE.
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em sala de aula, para melhoria das práticas pedagógicas;
VII – observar, continuamente, o desempenho individual dos
alunos, identificando necessidades e carências que interfiram na
aprendizagem, criando alternativas para sanar essas dificuldades;
VIII – manter a disciplina em classe e colaborar com a ordem geral
da UE;
IX – participar das atividades sociais, cívicas e culturais promovidas
pela UE;
X – corrigir e entregar aos alunos as avaliações e atividades
desenvolvidas em sala;
XI – inserir no SGE, os dados e informações de sua responsabilidade:
a) diariamente: os conteúdos, atividades e frequência;
b) bimestralmente: as notas;
c) ao final do período letivo: os resultados obtidos pelos alunos por
meio do Conselho de Classe e recuperação.
XII – entregar o diário de classe preenchido, impresso e assinado
ao coordenador pedagógico, ou conforme a UE determine, em até
cinco dias úteis após a finalização do bimestre;
XIII – participar de reuniões do conselho escolar e do conselho
comunitário;
XIV – promover ambiente agradável e propício à aprendizagem;
XV – participar, sempre que convocado pela autoridade competente,
de reuniões e formação continuada;
XVI – solicitar aos professores das salas de recursos multifuncionais,
apoio e orientação que viabilizem o processo de ensino e de
aprendizagem do aluno da educação especial;
XVII – informar ao orientador educacional e, quando não houver, ao
coordenador pedagógico, os casos de infrequência injustificada do
aluno, após três dias consecutivos;
XVIII – apropriar-se dos resultados das avaliações internas e externas
e das metas estaduais e da UE, bem como promover ações de
melhorias no desempenho do aluno;
XIX – participar da elaboração do plano de intervenção escolar,
planejando ações para melhoria da aprendizagem e reforçando a
interdisciplinaridade e contextualização dos conteúdos;
XX – colaborar no processo de regularização da vida escolar do
aluno.
REGIMENTO ESCOLAR 29
Art. 37 Além das vedações previstas no Estatuto dos Servidores e no
Estatuto da Criança e do Adolescente, também é vedado ao professor:
I – pregar, no exercício de suas atividades, verbalmente ou por
escrito, doutrina contrária à filosofia da UE, fazer proselitismo político-
partidário e confessional, promover ou praticar atos de indisciplina,
agitação ou ofensa à moral e aos bons costumes;
II – ser remunerado por aulas extras aos alunos das turmas para as
quais leciona;
III – obrigar o aluno a retirar-se da sala de aula, sem antes encaminhá-
lo ao setor competente;
IV – impedir o acesso e a permanência do coordenador pedagógico,
durante a realização de suas aulas, para fins do aperfeiçoamento das
práticas pedagógicas;
V – utilizar aparelho celular, fones de ouvido e qualquer outro aparelho
sonoro dentro das salas de aula/horário de aula, exceto quando
contemplado no planejamento escolar.
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IX – participar de todas as atividades escolares, mesmo diante de
carência de material escolar;
X – ser informado, oficialmente, quando da necessidade de cursar
adaptação e submeter-se à recuperação;
XI – ter acesso à UE pública e gratuita;
XII – que os pais ou responsáveis tenham ciência do processo
pedagógico, bem como participar das propostas educacionais;
XIII – conhecer os resultados das avaliações internas e externas e ser
informado quanto à necessidade de mudança para a melhoria de sua
aprendizagem;
XIV – participar de todas as atividades pedagógicas desenvolvidas na
sala de aula e outras destinadas à sua formação;
XV – receber informações sobre o seu aproveitamento escolar e sua
frequência;
XVI – ter garantida todas as condições de estrutura física, didática e
pedagógica que possibilitem sua aprendizagem.
REGIMENTO ESCOLAR 31
VIII – formalizar, no prazo de 24 horas, a impossibilidade de sua
participação nas atividades de que trata o inciso anterior;
IX – cumprir as determinações da UE nos prazos estipulados;
X – comunicar à UE o seu afastamento temporário das atividades da
UE, com justificativa documentada;
XI – informar à UE, excepcionalmente, a impossibilidade de conciliar
o seu horário de trabalho com a entrada para a 1ª aula.
32 SEDUC.TO.GOV.BR
Seção II - Das Medidas Disciplinares Aplicáveis ao
Corpo Discente
REGIMENTO ESCOLAR 33
TÍTULO IV - DA ORGANIZAÇÃO
DIDÁTICA
34 SEDUC.TO.GOV.BR
CAPÍTULO II - Do Currículo
REGIMENTO ESCOLAR 35
IV – ensino de direitos, deveres e garantias fundamentais;
V – desenvolvimento de critérios de leitura crítica dos meios de
comunicação social.
§ 1º O ensino da história deve levar em conta:
I – as contribuições das diferentes culturas, raças e etnias;
II – a valorização da história da cultura afro-brasileira e indígena;
III – a importância da diversidade cultural na formação do povo
tocantinense;
IV – estudos de atualidades.
§ 2º O ensino de geografia deve levar em conta:
I – o estudo de atualidades;
II – a importância da diversidade geográfica do Tocantins.
36 SEDUC.TO.GOV.BR
a classe regular;
II – deve estender-se, observada a capacidade de atendimento aos
alunos de outras redes de ensino.
REGIMENTO ESCOLAR 37
atividades de enriquecimento curricular para as altas habilidades/
superdotação;
g) promoção de atividades para o desenvolvimento das funções
mentais superiores.
IX – esclarecer à equipe técnico-administrativa e docente da UE
as características do atendimento e peculiaridades dos alunos
atendidos;
X – participar de reunião com as famílias, junto com a equipe
pedagógica, para orientação, sensibilização e esclarecimentos,
em grupo ou individual, conforme necessidade apresentada pelos
alunos;
XI – elaborar relatório das atividades realizadas, evidenciando os
progressos e necessidades de aprendizagem dos alunos;
XII – ser parceiro no processo avaliativo do aluno, junto ao professor
do ensino regular, e participar das atividades desenvolvidas na UE;
XIII – ministrar as aulas de acordo com o horário estabelecido, bem
como a inserção de dados no SGE.
38 SEDUC.TO.GOV.BR
VI – exercer suas atividades segundo as normas vigentes;
VII – colaborar para o bom desempenho das atividades gerais da UE.
REGIMENTO ESCOLAR 39
I – a identidade da UE;
II – os compromissos da UE com o aluno, com a comunidade, com a
educação e com o meio ambiente.
§ 2º No Projeto Político Pedagógico deve estar inserido o plano de
ação anual da UE.
40 SEDUC.TO.GOV.BR
alteração (7,24 = 7,2).
§ 4º A regra estabelecida neste artigo não se aplica ao Ciclo
Sequencial de Aprendizagem – CSA, conforme o que determina a
Resolução nº 18, de 31 de janeiro de 2014, ou a que vier substituí-la.
CAPÍTULO VI - Da Recuperação
REGIMENTO ESCOLAR 41
§ 2º A recuperação final será realizada após a conclusão do ano
letivo, com caráter substitutivo da média anual.
§ 3º A nota atribuída, na recuperação final, segue as mesmas normas
contidas no artigo 60.
§ 4º A recuperação paralela e a recuperação final serão regulamentadas
por ato do titular da Pasta.
42 SEDUC.TO.GOV.BR
TÍTULO V - DO REGIME ESCOLAR
CAPÍTULO II - Da Matrícula
REGIMENTO ESCOLAR 43
Parágrafo Único. O disposto no caput deste artigo não se aplica ao
candidato interessado em cursar o ensino médio na modalidade normal
e a educação profissional técnica de nível médio, na forma subsequente.
CAPÍTULO IV - Da Frequência
44 SEDUC.TO.GOV.BR
Parágrafo Único. Para compensar a ausência às aulas, o aluno que
necessitar de algum atendimento especial realizará as atividades
escolares, em conformidade com a Resolução nº 105/2006, do CEE-
TO, ou outra que a substituir.
TÍTULO VI - DA ESCRITURAÇÃO E DO
ARQUIVO ESCOLAR
REGIMENTO ESCOLAR 45
Art. 78 No diário de classe deve constar:
I – dados de identificação da UE;
II – a relação dos alunos com a respectiva situação de matrícula;
III – asterisco (*) para o registro das presenças, (F) maiúsculo para as
faltas, (FJ) para as faltas justificadas e por meio de um ponto (.) se o
registro das presenças for manual;
IV – nas situações de: Transferido Egresso, Transferido de Turma,
Falecido, Reclassificado, disciplinas optativas, aprovado pelo Enem,
Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e
Adultos - ENCCEJA e matrícula por disciplina, será registrado com
hífen (-) na frequência;
V – a data, o total de aulas previstas e dadas e assinatura do professor;
VI – a escrituração de todo o processo e dos resultados de ensino e
aprendizagem no resumo final.
46 SEDUC.TO.GOV.BR
Art. 80 A secretaria da UE disporá de:
I – um arquivo ativo para a guarda da documentação relativa à vida
escolar dos alunos, professores e demais servidores em atividade na
UE; e
II – um arquivo passivo para a guarda dos documentos referentes à
vida escolar dos alunos.
§ 1º É vedado o manuseio dos arquivos da UE por pessoas estranhas
à secretaria escolar.
§ 2º Na utilização de atas digitadas em folhas avulsas, estas poderão
ser coladas em livros atas ou encadernadas.
REGIMENTO ESCOLAR 47
Parágrafo Único. A incineração dos diários de classe depende de
aprovação prévia do responsável pela inspeção escolar e da completa
certificação dos alunos.
48 SEDUC.TO.GOV.BR
TÍTULO VII - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 85 São proibidas, na UE, a vivissecção de animais e a realização de
atividades festivas com bebidas alcoólicas.
Art. 86 Todos os servidores da UE devem responsabilizar-se
pelo processo educacional, colaborar e participar das atividades
desenvolvidas pela UE.
Art. 87 Os casos omissos e as dúvidas surgidas na aplicação deste
Regimento Escolar serão resolvidos pelo diretor da UE.
Art. 88 Os casos de conflito de interpretação de normas serão resolvidos
pela Seduc.
Art. 89 Aplica-se este Regimento Escolar a todas as UEs da rede
estadual de ensino e conveniadas.
Parágrafo Único. As UEs da rede municipal e privada de ensino deverão
ter Regimento Escolar próprio ou adotar, formalmente, o da rede
estadual de ensino.
Art. 90 É vedado impedir que os alunos participem de atividades
escolares em razão de qualquer carência material.
Art. 91 Revoga-se o Regimento Escolar aprovado pela Resolução CEE-
TO nº 099, de 14 de julho de 2016.
Art. 92 Este Regimento entra em vigor na data de sua publicação.
REGIMENTO ESCOLAR 49
ANOTAÇÕES:
ASCOM/Seduc
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