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CDU: 343.848-058.56
AGRADECIMENTOS
RESUMO
ABSTRACT
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 7
5 – REFERÊNCIAS ................................................................................................... 28
7
INTRODUÇÃO
1
Disponível em: https://examedaoab.jusbrasil.com.br/noticias/401711699/bandido-bom-e-
bandido-morto-dizem-60-dos-brasileiros. Acessado em agosto de 2019.
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ganhou bastante atenção por se tratar de uma temática que está relacionada
aos direitos humanos fundamentais que estão positivados pela Constituição
Federal de 1988, e que jamais deveriam ser violados.
Nesse sentido, o objetivo da pesquisa foi o de enfatizar a importância da
ressocialização dos presos no Estado de Alagoas, entre avanços e suas
dificuldades vivenciadas atualmente no cárcere brasileiro.
Para o jurista Carvalho Filho (2002: p. 45), “(...) o Estado tem o dever
de punir e proibir, porém o sistema que existe serve tão somente para manter
o sujeito de alta periculosidade distante da sociedade.” Destarte, esse
indivíduo é direcionado a uma penitenciária, encarcerado em uma cela,
eliminado de todo convívio social, como uma maneira de punição pelo crime
praticado não favorecendo em nenhuma hipótese, a oportunidade de
ressocializar esse indivíduo, uma vez que o ambiente experimentado na
prisão é permeado de pura violência, disputas de sobrevivência, torturas e
tratamento desumano por parte dos outros presos e também pela ineficiência
do Estado, neste caso, o brasileiro.
Esses fatos, portanto, suscitaram o nosso interesse nesse tema e nos
alertaram para observar alguns questionamentos no que tangem a nossa
pesquisa: Seria, por conseguinte, bandido bom é um bandido morto ou bandido
bom é banido ressocializado? E, quais, são os avanços e dificuldades da
ressocialização dos presos no Estado de Alagoas?
1. REFERENCIAL TEÓRICO
O autor menciona que todo ser humano tem direitos fundamentais que
são intocáveis e irrenunciáveis e que necessitam de uma atenção especial do
Estado, em virtude da violação destes. Ocorre que por mais que sejam
protegidos, o doutrinador nos ensina que por mais que estes sejam tão
amarados, a regra de proteção foge, que é no caso de pena de morte se
houver guerra declarada, daí o direito à vida e a liberdade encontram-se
ameaçados.
Através de uma reportagem trazida pela emissora rede globo e
publicada no site oficial, G1, neste ano corrente 2019, o Estado de
Pernambuco foi considerado o Estado que tem a maior superlotação
carcerária, no qual, é cabível 11.767 presos, e o total nas celas estavam de
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1.6 Prisão
Com base nesses três pilares formados pelo jurista José Antônio Boche
no ano de 2004, eles têm como alvo trazer o desenvolvimento de forma ampla
da escolaridade do aprisionado, para que haja uma apreciação íntima e após,
coloca-lo no mercado de trabalho, ainda em seu cumprimento de pena. Desta
maneira, o autor Boschi (2004, p. 42), explica:
classe, raça, religião seus direitos fundamentais. Mas, o “medo” que nos
cercam está na ausência da responsabilidade estatal.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ante o exposto, o trabalho cumpriu com seus objetivos, apontando toda
dificuldade vivenciada no sistema penitenciário brasileiro e as dificuldades
enfrentadas no processo de ressocialização. Assim, de acordo com o problema
enfrentado, é necessário que exista uma busca de soluções para resolver a
questão ou ao menos mitigar, que é uma importante missão do Estado, ou pelo
menos daquele que é interessado.
Sopesados, é de total responsabilidade dos governantes encarar essa
problemática atualmente enfrentada pelo sistema prisional com tanta
complexidade e atacar de uma vez por todas as causas destas situações, que
são profundas e têm por consequência a violação aos direitos humanos.
Todavia, o sistema penitenciário necessita de auxílio político. Então, o
Estado possui a obrigação de atuar e dar essa assistência necessária. Para
isso, é preciso insistir em possibilidades penais em desvantagem da pena de
prisão, e a promoção de mudanças na política de segurança pública, para que
a atividade de capacidade policial seja deblitada e direcionada aos crimes mais
graves.
Entretanto, anota-se que no Brasil já existe uma rigidez para que
utilizem e reflitam acerca de como é relevante e indispensável à necessidade
das penas alternativas. Os crimes de menor potencial ofensivo, até mesmo
aqueles contra o patrimônio, são penalizados com prisão, havendo uma
grande mesclagem entre os presos. Logo, as cadeias penitenciárias passam
a ser as verdadeiras escolas do crime.
Assim, os Pactos Internacionais ensinam normativos que trazem o
objetivo de combater essa crise no que se refere à execução penal, sobre tudo
o grande respeito aos direitos essenciais indispensáveis e a coibição de
tratamento cruel e contrário ao princípio da dignidade humana. Todos esses
dados com base no que foi publicado pelo IFOPEN (Levantamento Nacional de
Informações Penitenciárias), no ano de 2015.
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agir uns para com os outros em espírito de fraternidade”. Logo, esses direitos
devem ser extremamente protegidos.
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REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Luiz Eduardo. Direitos Sociais e Seus Limites. Editora: Juruá, São
Paulo. 2017.
BECCARIA, Cesare. Dos Delitos e das Penas. 1ª edição. São Paulo, Hunter
Books, 2012.
BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de direito penal: parte geral-1. 16. ed.
São Paulo: Saraiva, 2011.