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Estado de Minas Gerais - 2024
2º ano e 3º ano - Ensino Médio
Construção
Ademar Pinto do Carmo
Alexandre Marini
Anízio Viana da Silva
Camila Gomes Cunha
Cláudia do Rosário Silva Mendes
Giselle de Oliveira Neves
Kátia de Laura Borges
Samira Maria Araújo
Laís Francini F. Américo (estagiária)
Parceria técnica
INSTITUTO IUNGO
LEITURA CRÍTICA
Carlos Gomes de Castro
Léa Camargo
Sumário
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Estado de Minas Gerais - 2024
2º ano e 3º ano - Ensino Médio
APRESENTAÇÃO 4
Introdução 5
Ementa 5
Abordagem pedagógica 5
Objetivos de aprendizagem 6
PLANEJAMENTO 8
IDENTIDADES E JUVENTUDES 10
1º Bimestre - A diversidade das juventudes 10
2º Bimestre - Jovens e a política 14
3º Bimestre - Um mundo de influências 18
4º Bimestre - Um mundo de desafios 21
JOVENS E O MUNDO DIGITAL 25
1º Bimestre - As novas relações sociais 25
2º Bimestre - O mercado de informações 29
3º Bimestre - O mercado de trabalho 33
4º Bimestre - Relações éticas 37
DIREITOS E DEVERES DO CIDADÃO 41
1º Bimestre - Direitos: construção e conceitos 41
2º Bimestre - A construção dos Direitos Humanos 46
3º Bimestre - DUDH: análises e problematizações 49
4º Bimestre - O estatuto da juventude 52
DESENVOLVIMENTO PESSOAL E COLETIVO 55
1º Bimestre - O Jovem Profissional 55
2º Bimestre - Introdução a Pesquisa 59
3º Bimestre - Laboratório de pesquisa 62
4º Bimestre - Metodologia da Pesquisa 65
REFERÊNCIAS 66
APRESENTAÇÃO
O Itinerário Formativo é composto por Unidades Curriculares, que se organizam em
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2º ano e 3º ano - Ensino Médio
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2º ano e 3º ano - Ensino Médio
Introdução
Macrotema: “JUVENTUDES”
Abordagem pedagógica
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2º ano e 3º ano - Ensino Médio
histórica e social em que vivemos está diretamente conectada com a ideia de “quem somos e
de quem queremos ser”, compreendendo a escola como espaço sócio-cultural, lugar de
trocas de experiências, saberes e culturas juvenis.
As influências, as relações e as expressões de ideias não se constituem apenas na vida
que acontece nos espaços físicos reais: o mundo virtual está presente no cotidiano dos
estudantes, criando possibilidades, desejos, frustrações e aprendizados. Em Jovens e o
Mundo Digital, a discussão se concentrará na compreensão da influência do mundo digital
nas juventudes e, em extensão, nas individualidades: como a identidade de cada um se
manifesta no ciberespaço? Como acontece a representação dos indivíduos e grupos no
mundo virtual e nos novos espaços de atuação que extrapolam o mundo físico? O professor
abordará as dificuldades, oportunidades e complexidades das Tecnologias Digitais de
Informação e Comunicação (TDICs), em como elas se apresentam na formação das
juventudes, nas novas particularidades/exigências para o mercado de trabalho e no exercício
da cidadania.
Concomitantemente aos temas tratados em “Identidade e Juventudes” e “Jovens e o
Mundo Digital”, o componente curricular Direitos e Deveres dos Cidadãos pretende
oportunizar a apropriação de temas relacionados ao Estatuto da Juventude (Lei no
12.852/2013) e aos Direitos Humanos, qualificando e aprofundando a discussão desses
temas entre os estudantes. Conceitos como direito à cidade, direito à privacidade, direito ao
trabalho digno, à educação, profissionalização e acesso à cultura são algumas das propostas
de abordagem na busca de que os estudantes desenvolvam novas/outras reflexões sobre
suas possibilidades de ações e escolhas futuras.
Em Desenvolvimento Pessoal e Coletivo, é proposto o envolvimento de práticas
associadas à conclusão do ensino médio, como as escolhas para o ano seguinte e algumas
possibilidades e definições sobre o mundo do trabalho (carreira, campo profissional),
considerando a realidade que caracteriza a comunidade da qual os estudantes fazem parte.
Este módulo está orientado para práticas investigativas, como a produção de projetos
práticos, investigação científica, pesquisa e análises estatísticas, observatórios, incubadoras,
produção artística, entre outras.
Objetivos de aprendizagem
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2º ano e 3º ano - Ensino Médio
PLANEJAMENTO
Este plano de curso traz sugestões para nortear o trabalho docente para os
componentes curriculares que fazem parte do Aprofundamento em Ciências Humanas e
Sociais Aplicadas. Destacamos que é essencial considerar o contexto local no qual você,
professor ou professora, está inserido, assim como o perfil e o interesse dos estudantes, para
que, com eventuais ajustes que se fizerem necessários, este planejamento seja exequível e
significativo para todos os envolvidos: professores/as, alunos/as e comunidade. É de
fundamental importância que os professores responsáveis pelos quatro componentes
curriculares articulem espaços de diálogo entre si e que contem com a participação efetiva
do coordenador de área/geral em cada uma das escolas.
A unidade curricular de Aprofundamento nas Áreas de Conhecimento não se
configura como um espaço de revisão ou extensão da Formação Geral Básica, mas de
complementação, desenvolvimento e aprofundamento de aprendizados, organizados em
eixos estruturantes próprios do Itinerário Formativo: Investigação Científica, Processos
Criativos, Mediação e Intervenção Sociocultural e Empreendedorismo. Diante de tal
perspectiva, as aulas devem, preferencialmente, serem desenvolvidas de maneira que os
estudantes tenham uma participação ativa em seu aprendizado dentro dos espaços e tempos
escolares. Orientamos que os professores utilizem metodologias que privilegiam atitudes
participativas, investigativas e construtivas por parte do alunado, o que não implica que aulas
tradicionais ou exposição de conceitos não devam ser utilizadas como estratégia de
ensino-aprendizagem. As metodologias ativas se caracterizam pela profunda relação
existente entre educação, cultura, sociedade, política e escola e se desenvolvem a partir de
atividades criativas e ativas que buscam a aprendizagem e o protagonismo do estudante.
O macrotema "Juventudes" (norteador desta unidade curricular) se ramifica em
quatro temas principais, descritos pelos nomes dos componentes curriculares. Cada um
desses componentes tem seu plano de curso distribuído em quatro bimestres. Considerando
a diversidade da formação do professor e professora que assumirá cada componente em
turmas e escolas diferentes, são sugeridos subtemas amplos que podem ser escolhidos e
desenvolvidos a partir de sua perspectiva e arcabouço científico. Desta forma, será
perceptível a você, professor e professora, que determinados subtemas ora possuem apelo
maior para geografia, ora para história, sociologia ou filosofia. Não se trata, portanto, de
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um plano de curso com objetos de conhecimento a serem seguidos de maneira literal, mas
de subtemas amplos capazes de serem trabalhados e desenvolvidos de maneiras
diferentes a depender de cada professor e professora.
Na organização descrita no quadro síntese abaixo, os componentes curriculares das
três primeiras colunas verticais (Identidades e juventudes / Jovens e o mundo digital /
Direitos e deveres do cidadão) procuram construir um arcabouço de conhecimento científico
para que os estudantes possam se aprofundar em temas atuais e pertinentes à sua própria
construção enquanto indivíduos e cidadãos críticos e atuantes. Já o componente
“Desenvolvimento Pessoal e Coletivo” possui uma perspectiva diferenciada: trata-se de aulas
que deverão estimular a pesquisa e a organização de conhecimentos para a produção de um
projeto cuja culminância se conecta tanto com as possibilidades de caminhos futuros dos
estudantes, como com os conhecimentos inerentes à sua construção pessoal e coletiva.
JUVENTUDES
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IDENTIDADES E JUVENTUDES
JUVENTUDES
Identidade e juventudes
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2. Realizar com os estudantes um censo escolar na própria escola, com o objetivo de (re)conhecer as
identidades dos jovens. Você, professor(a) vai orientá-los a escrever um questionário, que deve
abordar perguntas de cunho cultural, étnico, geográfico, educacional, trabalho, lazer e férias, esporte,
meio ambiente, dentre outras preferências juvenis, fazer a coleta de dados, a formulação, análise e
discussão dos resultados, que devem ser apresentados em sala de aula. Este censo faz parte de um
trabalho em conjunto com o componente Desenvolvimento Pessoal e Coletivo, auxiliando no
desenvolvimento do projeto daquela unidade. Portanto, será imprescindível que o professor de
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Identidades e Juventudes verifique a viabilidade (ou não) junto com o professor do outro
componente.
3. Apresentar e discutir juventudes em seu contexto histórico (hippies, yuppies, geração Y, etc),
evidenciando que classificações ajudam a explicar mas não representam nem definem a totalidade
dos jovens de determinada época, não podendo ser usadas para simples reduções e generalizações
(“os jovens dessa época ou desse lugar eram assim”, por exemplo), dado que marcadores de classe,
gênero, raça, local geográfico, entre outros, impactam a forma com que jovens se constroem e se
expressam, mas . Propõe-se demonstrar que contextos históricos e culturais são importantes para
influenciar as identidades juvenis. Caso o professor ache apropriado, é possível que, a partir de vídeos
e/ou documentários que demonstram a atuação de jovens em diferentes contextos e épocas, discutir
algumas perguntas motivadoras: O que os Hippies têm a ver com os conflitos geopolíticos da época?
Como os Yuppies se relacionam com os valores neoliberais em políticas da era Reagan e Thatcher?
Algumas sugestões de vídeos curtos são:
a. ERNESTO VARELA: NOVA YORK: Yuppies & Punks (1985):
https://www.youtube.com/watch?v=z__qq5Km-HA
b. O QUE SÃO AS GERAÇÕES X, Y, Z, W, ALFA, BABY
BOOMER???https://www.youtube.com/watch?v=32BkEpexfjg
5. Analisar diferentes manifestações artísticas como literatura, revistas em quadrinhos, dança, cinema,
entre outros, para verificar como o multiculturalismo é expresso de formas variadas por diferentes
grupos sociais e discutir como o respeito a essas diferenças podem solucionar situações de conflitos,
desequilíbrios e ameaças a grupos sociais. Propõem-se que estudantes apresentem produtos
artísticos e culturais sobre temas e processos de natureza histórica, sociocultural, econômica,
filosófica ou política que representam tradições familiares ou da comunidade local (como exemplo
interessante, presente em muitas regiões de Minas Gerais, são as expressões culturais como festas
julinas, apresentações de Congado e Folia de Reis).
6. Apresentar músicas, propagandas ou filmes que retratam o incentivo ao consumismo e realizar rodas
de discussão a partir da pergunta motivadora: “O que consumimos é motivado pelos nossos
interesses ou nossos interesses são motivados pelo que consumimos? Abordar pontos como a
influência do que consumimos na nossa construção identitária (roupas, música, filmes, séries, etc) e
das novas formas de expressão oferecidas pelas plataformas de redes sociais nas nossas
identificações, interesses e maneira com que nos relacionamos com o mundo e as pessoas. Sgestão
de material de apoio:
a. The Wall, de Pink floyd: https://www.youtube.com/watch?v=R8MGVY0LQPk
b. A história da garrafa de água, por Louis Fox
https://www.youtube.com/watch?v=KdVIsEUXIUM
Propostas de Avaliação
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Para fins técnico-didáticos, o professor deverá atribuir notas de 60 a 100 pontos anuais para cada
estudante. Assim, é primordial definir critérios para essa distribuição, demonstrando aos estudantes a
importância do processo de aprimoramento e adequação, ajustando a mediação da aprendizagem,
qualificando-a ainda mais ao perfil dos estudantes e à realidade local.
Proposta: Autoavaliação
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Sugestão de subtemas:
● Participação política:
○ Os jovens e a política institucionalizada
○ Diferentes formas de participação política
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EMIFCG10 - Reconhecer e utilizar qualidades e fragilidades pessoais com confiança para superar desafios e
alcançar objetivos pessoais e profissionais, agindo de forma proativa e empreendedora e perseverando em
situações de estresse, frustração, fracasso e adversidade.
1. Fazer um levantamento se os estudantes participam de algum movimento social, com quais eles mais
se identificam e o porquê. Algumas premissas podem conduzir a conversa: “Por que essa demanda é
importante?” “Essa pauta é democrática?” “Como a participação nesses movimentos ou luta por
esses ideais o ajudaria a alcançar seus objetivos pessoais e profissionais”?;
2. Mobilizar conceitos já conhecidos pelos estudantes (como populismo, facismo e autoritarismo), por
meio de quiz ou outro jogo que o professor ache apropriado. Para aprofundar e desenvolver de formas
críticas frente às novas configurações da política contemporânea, pode-se usar perguntas motivadoras
como: “O populismo e o fascismo se apresentam da mesma forma hoje que no passado?”, “É
possível identificar traços autoritários em países democráticos? Se sim, de que maneira?”, “Quais os
riscos envolvidos quando a democracia é colocada em perigo?”;
3. Discutir com os estudantes o que eles entendem como movimentos sociais e quais conhecem ou já
ouviram falar. Utilizar artigos, notícias que circulam nas redes sociais ou no mundo jornalístico e
debater “por que existem movimentos sociais?”, “qual a sua importância para a construção de
direitos”, “todo movimento social é válido e justo?” (essas e outras questões norteadoras poderão
ser utilizadas para mobilizá-los a pensar criticamente sobre uma das mais importantes manifestações
políticas da sociedade)
4. Apresentar mobilizações sociais que fizeram parte da construção histórica da sociedade brasileira e
propor que os estudantes façam mapas mentais ou infográficos capazes de evidenciar semelhanças e
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diferenças entre movimentos permanentes (antirracistas, direitos das mulheres, educação, etc) e
aqueles que surgem de demandas pontuais. Sugestão de material de apoio:
6. Fazer um levantamento simples em sala de aula sobre quais são as demandas que mais importam
aos jovens, se são pautas amplas ou específicas, o porquê da escolha dos estudantes, e realizar uma
conexão entre tais pautas e o contexto vivido por eles na comunidade ou região. Incentivar os
estudantes a discutirem e argumentarem sobre a relevância dessas demandas e pautas sociais. Uma
forma interessante é propor tal discussão dentro de uma roda de conversa mediada pelo professor.
Sugestão de material de apoio:
○ Agenda JUVENTUDE BRASIL 2013:
https://www.ipea.gov.br/participacao/images/pdfs/participacao/pesquisa%20perfil%20da%2
0juventude%20snj.pdf (material produzido a 10 anos atrás, possui gráficos e dados que
podem orientar discussões e suscitar contraposições uma década depois)
7. Apresentar o conceito de “soft power”. Utilizar exemplos do uso desse conceito a partir da experiência
dos próprios alunos: os filmes que assistem, são feitos onde? E as músicas? Será que isso gera receita
e empregos em seus países de origem? O consumo dos produtos culturais desses países nos
influencia? Se sim, influencia nossos valores e formas de pensar o mundo? Este é um bom momento
para abrir espaço para que os estudantes apresentem suas principais influências culturais (música,
séries, filmes, livros, HQs, etc) e pensar como meios culturais podem oportunizar processos
empreendedores e desenvolvimento de políticas públicas para melhoria de vida da população.
Sugestão de texto motivador:
○ Soft Power - O poder de influência de um país no mundo, de Pedro Almeida:
https://www.publishnews.com.br/materias/2018/01/23/soft-power-o-poder-de-influencia-de
-um-pais-no-mundo
8. Propor clube de leitura a partir de agrupamentos organizados pelos estudantes. Cada grupo trabalhará
teorias e conceitos presentes no contexto político atual, como a intensidade democrática (Boaventura
de Souza Santos), sociedade do cansaço (Byung-Chul Han), necropolítica (Achile Mbembe). Perguntas
motivadoras: “Como aplicar tais conceitos na atualidade?”, "Quais perspectivas futuras da vida em
sociedade e como pensam mudar/melhorar isso?” nortearão o trabalho de cada grupo, que
apresentará suas descobertas para os outros grupos, apresentando conexões entre os conceitos
estudados, a própria realidade vivida e as situações presentes na política brasileira e internacional
atual.
Propostas de Avaliação
O docente pode avaliar a produção de mapas mentais, participação de quizzes ou jogos, pesquisas e outras
atividades, como o desempenho em apresentações e discussões em sala.
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Autoavaliação
➢ Compreendi a necessidade dos movimentos sociais?
➢ Você se engajou em alguma causa ou movimento devido aos debates ocorridos ao longo do bimestre?
➢ Você considera que os temas abordados nesse bimestre têm relevância para a juventude com um
todo? Por quê?
➢ Como você julga a sua participação neste bimestre?
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1. Após apresentar o conceito de indústria cultural dentre outros relacionados que o/a professor(a)
julgar importante para desenvolver o tema, propor que os estudantes descrevam os principais e mais
comuns produtos culturais consumidos por eles. A partir daí, propor problematizações, como tempo
de consumo, formas de consumo, o que cada um considera relevante e problemático no que
consomem e quais consequências positivas e negativas do consumismo para si e para a sociedade
em geral. Alguns filmes que podem suscitar discussões sobre o tema:
2. Utilizar filmes, reportagens, dados, matérias jornalísticas que achar relevante e apropriado para
abordar a droga como problema social, econômico e político, ou seja, causadora de problemas
coletivos, complexos e que não afeta ou envolve apenas o indivíduo que dela faz uso;
a. Nuggets, de Andreas Hykade: https://www.youtube.com/watch?v=HUngLgGRJpo
b. Cracolândia se espalha por ruas do Centro de SP, de Band Jornalismo:
https://www.youtube.com/watch?v=MCr6LLQNzUY
3. Pesquisar/estudar sobre alguns dos principais tipos de droga, incluindo as lícitas e ilícitas, e as
consequências relacionadas ao consumo, proibição descriminalização e/ou liberação, identificando
diversos pontos de vista, incentivando o posicionando mediante o uso de argumentos com lastros
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2º ano e 3º ano - Ensino Médio
científicos, como o cuidado de citar as fontes utilizadas durante pesquisa e buscando apresentar
conclusões. Sugestão de material de apoio:
a. Classificação e efeitos das drogas, de Centro de Estudos Avançados de Psicologia
https://blog.cicloceap.com.br/classificacao-e-efeitos-das-drogas/
4. Convidar representantes da comunidade que sejam especialistas no assunto para falarem sobre
drogas e como elas interferem na vida de milhares de pessoas no Brasil e no mundo. Escolher o que
for mais apropriado diante do tema: um encontro com outras turmas (podendo aumentar o tempo
de palestra) ou que o convidado fazendo visitas de sala em sala ( o tema pode ser abordado de forma
mais objetiva /intimista, porém com tempo mais curto).
5. Aprofundar o conceito de violência para além da violência física: tratar sobre violência psicológica,
sexual, assédios (moral e sexual) e discutir como esses tipos de violência afetam a construção da
identidade de cada um e a maneira como lidamos com os outros. Como fonte sugerida, o Atlas da
Violência produzido pelo Intituto de Pesquisa Econômica Aplioada:
https://www.ipea.gov.br/atlasviolencia/
6. Propor discussões sobre o tema das violências tendo como pressuposto a escola como local seguro, o
qual deve ser assim ofertado e, ao mesmo tempo, defendido e aprimorado por todos: “Quais as
ações possíveis que cada um pode realizar?”, “Quais propostas podem ser apontadas para eliminar
ou reduzir problemas de violência na escola e na comunidade?”, “Como construí-las
democraticamente e colocá-las em prática?”
7. Para a abordagem sobre a religião, tratá ́-la como fator fundamental na construção identitária de
todos, inclusive de quem não se identifica como religioso. É possível usar filmes, séries ou
documentários como referência para demonstrar sua influência na cultura dos povos, no
desenvolvimento da filosofia, sua relação com a ciência. É salutar evidenciar como a tolerância é
ponto fundamental para a liberdade de crença e o exercício pleno da cidadania, dado que as religiões
possuem caráter complexo, íntimo e coletivo. (É possível que alguns dos subtemas sugeridos
-consumo, indústria cultural, violência- sejam também utilizados para complexificar discussões que
envolvam as religiões).
8. Estudar artigos da Constituição Federal de 1988 que tratam sobre a laicidade do Estado e a relação
desse tema com outros que envolvem tolerância, ciência, diversidade religiosa, direito de fé, etc.
Propostas de Avaliação
O docente pode avaliar a produção em sua participação e, sala de aulas e nos projetos e produções que
foram desenvolvidas neste bimestre.
Autoavaliação
➢ Você considera que conseguiu por meio das propostas realizadas rastrear as influências diversas às
quais somos expostos todos os dias?
➢ Como você julga a sua participação neste bimestre?
➢ O aprofundamento nos temas abordados foram relevantes para o desenvolvimento de um olhar mais
crítico da nossa sociedade? Explique.
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2º ano e 3º ano - Ensino Médio
O 4º bimestre tem como proposta ampliar as perspectivas frente aos desafios futuros
e seus os problemas amplos, complexos e coletivos e, por isso mesmo, não podem ser
resolvidos no campo individual. Todos os quatro principais tópicos deste bimestre
(economia, meio ambiente, conflitos e desigualdades) relacionam-se entre si, possibilitando
que o trabalho seja explorado correlacionado a todos eles. Ao mesmo tempo, são temas que
permitem que cada professor(a) possa utilizar esta etapa final para aprofundar em um ou
mais desses tópicos, conforme sua escolha, dado seu contexto escolar e sua formação
científica.
Importante: apesar de os subtemas e as práticas de ensino aprendizagem sugeridas
se inter-relacionarem, podem se constituir muito amplos e/ou em quantidade maior do que
é possível ser trabalhado durante o período de um único bimestre. Isto se justifica pelo fato
deste componente curricular poder ser ministrado por professores com formações distintas
(história, geografia, filosofia e sociologia), fazendo com que certos subtemas estejam sob
maior ou menor domínio de cada docente dado a sua formação científica. Assim, deverá o
professor responsável fazer as escolhas temáticas, conceituais e pedagógicas mais
apropriadas para este aprofundamento e que poderão ser desenvolvidas considerando a sua
própria formação, conhecimento científico, perfil dos estudantes e o contexto escolar no
qual está inserido.
● Desigualdades
○ Diferenças entre trabalho e emprego, trabalho remunerado e não remunerado,
terceirização e precarização do trabalho
○ Desigualdade social e econômica como fonte de conflitos
○ Desigualdades estruturais (raça, gênero, educação, classe) e seus impactos nas
possibilidades individuais/coletivas e ciclo de perpetuação
○ A reforma trabalhista e o impacto na nova geração de trabalhadores
● Meio ambiente
○ Sustentabilidade e preservação ambiental
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2º ano e 3º ano - Ensino Médio
● Conflitos
○ Os diversos tipos de conflitos mundiais atuais que envolvem países e territórios
○ As cidades e seus conflitos sociais urbanos
○ Xenofobia, racismo, perseguição religiosa, polarização política: a intolerância e o
preconceito como base de conflitos
EMIFCG08 - Compreender e considerar a situação, a opinião e o sentimento do outro, agindo com empatia,
flexibilidade e resiliência para promover o diálogo, a colaboração, a mediação e resolução de conflitos, o
combate ao preconceito e a valorização da diversidade.
2. Os subtemas sugeridos para este quarto bimestre contemplam diversos filmes que podem ser
usados (por inteiro ou trechos específicos) para subsidiar discussões em sala de aula. Alguns filmes
interrelacionam mais de uma das sugestões de subtemas deste bimestre, como “Diamante de
sangue” (2006) e “O senhor das armas” (2005), os quais envolvem conflitos, desigualdades e
economia. “Wall-E” (2008) e “Oceanos de plásticos” (2016) também são sugestões que podem
completar os temas a serem abordados neste bimestre. Há, no entanto, diversos outros filmes,
documentários e demais materiais imagéticos que podem ser mobilizados pelos professores (obs.: é
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preciso estar atento à classificação etária e ao propósito pedagógico sempre que for exibir qualquer
produção fílmica).
3. Sempre após a exibição, é importante um encontro para que pontos específicos possam ser melhor
apontados e discutidos. A produção de crítica cinematográfica é um ótimo recurso de análise,
aprendizagem e expressividade. Após a exibição, promover uma sessão comentada a respeito do
filme e os estudantes podem escrever resenhas críticas sobre o filme ou uma uma redação
dissertativa-argumentativa, posicionando-se com base nos critérios científicos, éticos e estéticos
apresentados, sempre respeitando valores universais, como liberdade, democracia, justiça social,
pluralidade, solidariedade e sustentabilidade, e teria como culminância uma amostra
cinematográfica crítica onde os (as) estudantes organizam a entrada da comunidade na escola para
sessões de audiovisual seguida de rodas de conversa com o propósito de dialogar os temas com a
comunidade escolar.
4. Relacionar os diversos subtemas do bimestre usando mapas interativos. Como sugestão tem-se o
EJAtlas (disponível aqui: https://www.ejatlas.org/), o qual oportuniza que os alunos procurem
qualquer lugar do mundo e encontrem notícias sobre os diversos conflitos existentes (importante: o
site não está em português, mas a tradução automática do navegador oferece boa navegabilidade
nas informações) e o mapa de conflitos da Fiocruz (disponível em:
https://mapadeconflitos.ensp.fiocruz.br/), orientado mais especificamente para desigualdades e
saúde no território brasileiro. Esses mapas podem ser usados em sala de aula, no laboratório de
informática da escola (se houver) ou como fonte de pesquisa de estudantes e professores;
5. Caso a escola tenha uma rádio/podcast ou outro meio de comunicação, criar um programa/meio de
difusão ao longo do bimestre para tratar de questões locais relacionados aos quatro temas do
bimestre. Os estudantes podem escolher desde o nome do programa, formato como escrever o
roteiro semanal; gravar podcasts, entrevistas; criar jingles, propagandas, campanhas de mobilização;
programas de informação e entretenimento. Convém apresentar essa proposta no início do bimestre
para que haja tempo de mobilização.
6. Propor pesquisa em campo, que podem e devem acontecer também durante as aulas e sob a
orientação dos professores para visitar pontos icônicos da cidade: o centro comercial, para se
verificar como acontece o consumismo em suas diversas facetas, as relações de trabalho, as
condições de trabalho, as relações interpessoais, conflitos de ordem pessoal, organizacional,
interpessoal; um local onde exista pessoas invisíveis para a sociedade e um bairro de classe
socioeconômica mais favorecida, para se observar as diferentes formas de desigualdade e um local
onde possam ser observadas riquezas naturais, preservação ambiental ou ações de sustentabilidade
e outro onde são evidenciados problemas socioambientais que precisam de soluções urgentes. A
partir de registros por anotações, desenhos, fotos e/ou vídeos, os estudantes proporão estratégias
de intervenção para os problemas locais encontrados;
7. Como produto final e para retratar os resultados da pesquisa em campo, construir coletivamente
uma revista ou um jornal como forma de veicular questões relacionadas aos quatro temas principais
do bimestre;
8. Usar o blog ou facebook da escola e publicar textos (legislações locais, entrevistas, reportagens,
anúncios, artigos científicos), vídeos e imagens (fotografias, desenhos, tabelas, gráficos, quadrinhos,
charges) que retratam situações-problema locais para se pensar em ações conjuntas envolvendo
toda comunidade.
Obs.: Diante da amplitude dos temas deste bimestre e considerando a pluralidade de formação dos
professores responsáveis por esse componente em cada uma das turmas e escolas mineiras, o arcabouço
bibliográfico e a experiência de cada um dos docentes se configura como um potente recurso a ser mobilizado
tanto para interrelacionar os quatro subtemas sugeridos, como para aprofundar em um mais específico, a
critério do professor.
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2º ano e 3º ano - Ensino Médio
Propostas de Avaliação
O docente pode avaliar a participação nos debates, a escrita crítica, a gravação dos podcasts, as entrevistas,
criação de jingles e propagandas, as campanhas de mobilização, os programas de informação e
entretenimento e o envolvimento e aprendizagem durante as variadas estratégias de aprendizagem ao longo
do bimestre.
Autoavaliação
➢ Você achou relevante levar as discussões e pesquisas realizadas? Você avaliou como positivo ou
negativo essa experiência?
➢ Quais os maiores desafios você enfrentou na realização deste bimestre?
➢ Você considera que os temas abordados no material têm relevância para sua aprendizagem fora dos
muros da escola? Por quê?
➢ Como você julga a sua participação neste bimestre?
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JUVENTUDES
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● A evolução da internet
○ História de sua evolução
○ As expectativas criadas quanto ao seu futuro
○ Impactos socioambientais da produção e descarte das novas tecnologias
● Redes sociais
○ Estudo/discussão sobre características particulares do Facebook, Twitter, Instagram, Tik Tok
e outros
○ O uso dessas redes e seus possíveis impactos individuais e coletivos
EMIFCG05 - Questionar, modificar e adaptar ideias existentes e criar propostas, obras ou soluções criativas,
originais ou inovadoras, avaliando e assumindo riscos para lidar com as incertezas e colocá-las em prática.
Empreendedorismo
EMIFCG11 - Utilizar estratégias de planejamento, organização e empreendedorismo para estabelecer e
adaptar metas, identificar caminhos, mobilizar apoios e recursos, para realizar projetos pessoais e produtivos
com foco, persistência e efetividade.
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2º ano e 3º ano - Ensino Médio
considerando os seus próprios valores e crenças, suas aspirações profissionais, avaliando o próprio
comportamento frente ao meio em que está inserido, a importância do respeito às diferenças individuais e a
preservação do meio ambiente.
2. Fazer uma mostra com diferentes equipamentos tecnológicos usados para comunicação. Os
estudantes podem ser estimulados a trazer materiais TDICs antigos utilizados por seus pais e que não
mais fazem uso. Os estudantes farão uma linha do tempo, contextualizando-os em relação a quando
foram inventados, por quem, por quanto tempo foram usados, como eram usados, a importância que
tiveram para a sociedade e seus pais, as dificuldades de acesso, etc. É importante que seja feita a
conexão entre o passado e o presente, as características que se alteraram e que se mantiveram, se
deu como o acesso a novas tecnologias e os processos de estranhamentos, adaptação, criação de
necessidades.
4. Propor aula invertida, na qual os estudantes produzam uma seleção de diversos textos de
comunicação que explorem diferentes formas de linguagem (memes, imagens, emojis, gifs e propor
que os estudantes analisem como as tecnologias a que eles têm acesso possuem usabilidade e
formas de se relacionar que exprimem características geracionais e quais seriam essas características
(como tempos e estética). Discutir como mensagens de “bom dia/boa noite” em forma de imagens
bem características (comuns em grupos de mensagens compostos de pessoas mais velhas) carregam
certa estética que evidenciam e marcam diferenças geracionais; e como são as mensagens com
conteúdos alarmistas (muitas vezes mentirosas), que também carregam certa estética e construção
textual recorrentes. Explorar tais características através de exemplos possibilita estabelecer
interessantes relações entre a forma de lidar com o espaço virtual e as diferentes gerações.
5. Utilizar o material das estratégias citadas acima para estabelecer conexão entre os três itens iniciais
do plano de curso deste bimestre (a evolução da internet, nativos e migrantes digitais e novas formas
de comunicação. Os chats online (salas de bate-papo), as redes sociais pioneiras que não estão mais
em uso (ICQ, Orkut, Fotolog) e os primeiros memes formam um arcabouço que podem subsidiar
abordagens em sala de aula que conectam os três itens acima citados. Questões como: “Como os
estudantes analisam essas antigas interações?”, “Elas são muito diferentes das de hoje?” “É
possível desenhar uma linha de progressão entre o passado e o presente?” podem ser norteadoras
para tal abordagem.
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Estado de Minas Gerais - 2024
2º ano e 3º ano - Ensino Médio
7. Abordar a experiência dos estudantes em relação ao tempo de tela total (não apenas de celular, mas
também de TV, videogames e de outros aparelhos) que cada um faz uso por dia. Os estudantes
devem argumentar e exemplificar aquilo que consideram como pontos fortes e fracos do uso da tela
e a forma com que se relacionam com ela. Dentro desta análise, também é possível refletir sobre
como estão aproveitando o tempo: em quais aplicativos, com quais conteúdos (filmes, séries,
novelas, sites ou programas informacionais, etc). Perguntas como: “Celular, televisão e outros
aparelhos: quais os impactos do uso da tela?”, “O tempo que ficamos conectados possui
qualidade?”, “A maneira com que nos relacionamos em rede pode ser transposta para o mundo
real?” Em conjunto, discutir e repensar a organização desse tempo, utilizando estratégias de
planejamento, organização e empreendedorismo para estabelecer e adaptar metas, identificar
caminhos, mobilizar apoios e recursos, para realizar projetos pessoais com foco, persistência e
efetividade. Para estimular a criticidade sobre o uso do tempo em tela e suas consequências, o vídeo
de Steve Cutts, “Are You Lost In The World Like Me?”, disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=VASywEuqFd8
Propostas de Avaliação
O docente pode avaliar a curadoria dos textos escolhidos pelos estudantes e as reflexões que eles
ocasionaram, as análises produzidas e a gestão das pesquisas propostas.
Autoavaliação
➢ Você considera que os temas abordados nas reflexões têm relevância para a construção de hábitos
mais saudáveis em relação ao uso das tecnologias?
➢ Como você julga a sua participação neste bimestre?
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Estado de Minas Gerais - 2024
2º ano e 3º ano - Ensino Médio
● Verdade e verossimilhança
○ Concepções
○ Exemplos e problematizações
● Fake news
○ Diferença entre fake news e notícias com erros (intencionalidades / objetivos)
○ Como identificar uma fake news e como lidar com sua propagação
○ Exemplos e consequências (perseguição, violência, saúde pública, etc)
○ Fact-checking : o que é e como fazer
● Privacidade
○ O valor comercial e político das nossas informações
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Estado de Minas Gerais - 2024
2º ano e 3º ano - Ensino Médio
EMIFCG06 - Difundir novas ideias, propostas, obras ou soluções por meio de diferentes linguagens, mídias e
plataformas, analógicas e digitais, com confiança e coragem, assegurando que alcancem os interlocutores
pretendidos.
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Estado de Minas Gerais - 2024
2º ano e 3º ano - Ensino Médio
2. Solicitar que os estudantes se agrupem para para que cada grupo pesquise sobre:
a. censura e queima de livros em atos públicos;
b. proibições de acesso a livros e educação (por questões morais, políticas, culturais, classe,
etc);
c. o surgimento das enciclopédias (organização e popularização do conhecimento);
d. a popularização dos jornais e sua importância para o acesso às informações e exercício da
cidadania;
e. o uso de propaganda com fins político ideológicos (nazismo e outros).
3. Após estudos, os estudantes farão apresentações sobre as informações obtidas e uma relação de
fatos passados, procurando pontos de semelhança com contextos atuais.
4. Demandar que os estudantes selecionem discursos de ódio, exemplos de intolerância, xenofobia e
diversos outros tipos de preconceitos encontrados nas redes sociais, jornais e materiais
propagandísticos históricos e atuais para serem analisados em pares com mediação do/a
professor(a). Discutir sobre como os discursos não são só palavras, mas parte constitutiva das ações
humanas, buscando questionar a respeito da responsabilização sobre quem prolifera discursos de
preconceitos e ódio (como a eliminação do outro e de seus direitos fundamentais). Obs.: é importante
evidenciar que erros fazem parte de todo e qualquer processo humano (não sendo diferente com os
diversos processos que envolvem a comunicação), porém a responsabilização por nossos atos é algo
inerente à vida em sociedade e o respeito à dignidade humana.
5. Promover uma discussão filosófica sobre “verdade”, para que os estudantes desenvolvam uma
percepção mais apurada sobre a complexidade dos discursos com que lidam todos os dias. Para além
do aprofundamento conceitual e filosófico, é importante que o professor responsável por este
componente pontue diferenças entre o que é verdade e o que é verossímil, habilidade fundamental
frente à complexidade do contexto encontrado no uso cotidiano das TDICs, como de toda e qualquer
relação humana, virtual ou não. Tal discussão é particularmente salutar para o desenvolvimento do
subtema seguinte: fake news. Texto de apoio e vídeo que aborda ilusões de ótica para trabalhar
diferenças sobre como cada um interpreta o que vê:
a. Por que a verossimilhança é melhor do que a verdade?, de Gustavo Bernardo.
https://www.revista.vestibular.uerj.br/coluna/coluna.php?seq_coluna=47
b. Onze ilusões de óticas que enganam seus olhos:
https://www.youtube.com/watch?v=bBK7Re4N_aQ
6. A partir de textos que tratam sobre fake news, procurar diferenciar o que é mero erro de
apuração/construção de uma informação e daquela que foi elaborada com a intencionalidade de
enganar. Questões como: “Quais são as características mais comuns das fakes news?”, “É possível
identificar determinados padrões na escrita, na sua estética, na organização das informações ou na
ausência de informações fundamentais?”, “Qual a nossa responsabilidade ao proliferar fake
news?”, “Quais os cuidados que devemos ter antes de repassar uma nova informação?” podem
nortear a conversa com os estudantes, expor como lidam com as informações falsas, refletirem e
proporem novas formas de agir frente a elas. Como material de apoio :
a. As FAKE NEWS surgiram bem antes da internet, de Leandro Karnal:
https://www.youtube.com/watch?v=ekmmvqWHTYA
b. Há diferença entre notícia falsa, notícia desagradável e notícia mal escrita, de Taís Seibt:
https://medium.com/neworder/fake-news-01-ha-diferenca-entre-noticia-falsa-noticia-desag
radavel-e-noticia-mal-escrita-1b23316b4a17
8. Discutir o valor comercial e político das nossas informações e o uso indevido dos dados pessoais
(incluindo golpes virtuais). Perguntas como: “Por que pedem o CPF quando vamos à farmácia
comprar um simples medicamento?”, “O que é feito com nossas informações nos estabelecimentos
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Estado de Minas Gerais - 2024
2º ano e 3º ano - Ensino Médio
comerciais?”, “O que nossos dados têm a ver com o mercado de informações?”, “As redes sociais
são gratuitas, por quê?” podem nortear o trabalho do professor. Incluir a discussão sobre questões
relacionadas ao desenvolvimento da biometria (como a identificação facial presente nas redes sociais,
celulares e outros) e sua conexão frente ao debate acerca das liberdades políticas e democráticas
(como liberdade de reunir-se publicamente, liberdade de protestar politicamente e os perigos de
perseguição política). Algumas sugestões de material de apoio:
a. “Como o Facebook mudou a internet, o comércio e até a política”, BBC News Brasil:
https://www.bbc.com/portuguese/internacional-55966587
b. “China: Reconhecimento facial rastreia manifestantes”, Folha de São Paulo.
https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2022/12/china-usa-reconhecimento-facial-para-rastr
ear-manifestantes-contra-covid-zero.shtml
9. Propor assembléias (se possível, aproveitar outros ambientes que não apenas a sala de aula) para que
os estudantes possam expor pontos de vistas e sugestões de políticas para o cotidiano escolar que
englobam temas como: dificuldade em controlar o uso de celulares; casos recorrentes de plágio nas
tarefas e provas escolares; casos de cyberbullying; como fazer que os aparelhos tecnológicos sejam
utilizados de maneira responsável e propositiva no desenvolvimento para os estudantes na sala de
aula. Proposições para esses ou outros temas constituem importante recurso de construção
democrática ao exigir, didaticamente, o envolvimento e participação ativa dos estudantes sobre algo
que os afetam e influenciam diretamente. Tais propostas devem ser encaminhadas para equipe
docente e gestora da escola em forma de documento.
Propostas de Avaliação
O docente pode avaliar as pesquisas e exposições orais bem como produções como a fanzine/revista, a
participação nas audiências e todo o processo de produção do podcast.
Autoavaliação
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Estado de Minas Gerais - 2024
2º ano e 3º ano - Ensino Médio
Sugestão de subtemas:
● Tecnologia e capitalismo
○ Suas relações, suas contradições
● Desigualdade digital
○ Letramento e cidadania digital
○ Inclusão digital
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Estado de Minas Gerais - 2024
2º ano e 3º ano - Ensino Médio
○ Saúde mental
○ Ócio criativo
1. Perguntas que envolvam produção sustentável, consumo consciente, trabalho digno, preservação
ambiental e cultural dos povos fazem deste terceiro bimestre ponto fundamental para o
aprofundamento sobre o mundo para os jovens, as condições encontradas por eles e as possibilidades
futuras. Propõe-se debater sobre os benefícios inerentes ao desenvolvimento tecnológico, mas sem
esquecer os problemas e contradições que o acompanham, seja o uso indiscriminado e pouco
responsável das reservas naturais, a exploração da mão de obra infantil e/ou análoga à escravidão na
produção de matéria prima, a contaminação de pessoas, rios e terras com materiais poluentes
provenientes do processo produtivo e o impacto das novas tecnologias sobre a mão de obra. Como
sugestão de pergunta motivadora: “Se a revolução industrial teve papel preponderante no
desenvolvimento tecnológico e no fortalecimento do sistema de capitais, quais os impactos
(positivos e negativos) que podemos ver hoje que devemos melhorar ou corrigir?”. Abaixo, algumas
sugestões de textos de apoio:
a. Relatório: Exploração mundial de matérias-primas triplicou em 40 anos.
https://pagina22.com.br/2016/07/22/relatorio-exploracao-mundial-de-materias-primas-tripli
cou-em-40-anos/
b. “Aumento do lixo eletrônico afeta saúde de milhões de crianças, alerta OMS”, da Organização
Pan-Americana de Saúde
:https://www.paho.org/pt/noticias/15-6-2021-aumento-do-lixo-eletronico-afeta-saude-milho
es-criancas-alerta-oms
c. “Gigantes da tecnologia são acusadas de lucrar com trabalho infantil”, Revista Exame
https://exame.com/tecnologia/gigantes-da-tecnologia-sao-acusadas-de-lucrarem-com-trabal
ho-infantil/
d. “As marcas da destruição do planeta”, de El País.
https://brasil.elpais.com/brasil/2019/03/13/album/1552476582_773089.html#foto_gal_9
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Estado de Minas Gerais - 2024
2º ano e 3º ano - Ensino Médio
3. Propor questões como: “Por que as leis trabalhistas surgiram?”, “Qual era o contexto anterior a
elas?”, “Qual o papel dos sindicatos?”, “Como a globalização interferiu na produção e na oferta de
trabalho?”, “É possível fazer uma relação entre a pós-modernidade e as novas relações de
trabalho?”, “As relações de trabalho estão mais fluídas?”. História, Geografia, Sociologia e Filosofia
sempre abordaram as relações de trabalho a partir de uma ótica mais específica, o qual pode ser
discutido mais aprofundadamente neste momento. Como apoio, sugerimos um texto motivador e um
material com links para pesquisa/acesso a dados:
a. “Brasil é um dos dez países que mais violam direitos trabalhistas, diz pesquisa”, da Folha de
São Paulo:
https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2022/06/brasil-e-um-dos-dez-paises-que-mais-viol
am-direitos-trabalhistas-diz-pesquisa.shtml
b. Base de dados sobre o mundo do trabalho.:
http://abet-trabalho.org.br/base-de-dados-sobre-o-mercado-de-trabalho/
4. Fazer um mapa mental que apresente as relações das novas profissões e formas de executá-las, o uso
das tecnologias, a importância do letramento e inclusão digital. Educação, alfabetização, expansão de
infraestrutura, acesso aos locais mais distantes e ao mais empobrecidos são algumas das ligações
necessárias a serem feitas para conseguir abarcar um pouco da complexidade demandadas pelas
TDICs. Após, discutir “Qual o papel do governo, das empresas e das sociedades em geral frente à
desigualdade de acesso às tecnologias digitais?”, “A internet pode ser vista como um bem essencial,
como água, saúde, educação?” Propostas para pensar os problemas relacionados à inclusão digital
podem ser desenvolvidas e apresentadas pelos estudantes e/ou demonstração de exemplos
pesquisados encontrados em outras cidades e países. Como material de apoio, sugerimos:
a. TIC KIDS ONLINE. Dados sobre Crianças e Adolescentes na Internet
chrome-extension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/https://cetic.br/media/analises/tic_
kids_online_brasil_2021_principais_resultados.pdf
b. A exclusão digital no mundo e por que provoca desigualdade:
https://www.iberdrola.com/compromisso-social/o-que-e-exclusao-digital
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Estado de Minas Gerais - 2024
2º ano e 3º ano - Ensino Médio
contribuir com sua visão crítica de mundo, o que inclui sua experiência como profissional e outras informações
científicas/estatísticas que achar apropriado para subsidiar este tema.
6. Orientar a escrita de uma revista em quadrinhos, material fílmico ou outra produção artística que
aborde as novas relações de trabalho, como a precarização, a uberização, os novos contratos rápidos e
por demanda, dentre outros temas. Como material de apoio, sugerimos:
a. No futuro haverá trabalho, mas não necessariamente emprego, de O Estado de São Paulo:
https://infograficos.estadao.com.br/focas/planeje-sua-vida/no-futuro-havera-trabalho-mas-n
ao-necessariamente-emprego
b. “Trabalhos por aplicativos”, de Ministério Público do Trabalho do Estado do Espírito Santo.
http://mptemquadrinhos.com.br/download/HQ60.pdf
Propostas de Avaliação
O docente pode avaliar a pesquisa, o envolvimento durante os debates e rodas de conversas bem como a
produção da revista em quadrinhos.
Autoavaliação
➢ Você considera que conseguiu compreender o processo de desenvolvimento tecnológico frente aos
problemas, demandas, limitações e transformações do mundo contemporâneo?
➢ Como você avalia a produção realizada sobre as relações de trabalho? Descreva o que foi mais
interessante.
➢ Como você julga a sua participação neste bimestre?
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Estado de Minas Gerais - 2024
2º ano e 3º ano - Ensino Médio
O 4º bimestre traz à tona a questão da ética presente nas relações pessoais mediadas
pelas novas tecnologias. O acesso a uma nova gama de informações e formas de
compartilhamento nos coloca diante de novos desafios éticos e morais que necessitam de
nossa atenção na maneira de lidar com eles. Sabendo que não há regras fixas e considerando
a plasticidade e velocidade das relações mediadas por tecnologias digitais, este bimestre
procura abrir espaço para uma construção mais crítica e apurada entre estudantes e
professores.
Importante: apesar de os subtemas e as práticas de ensino aprendizagem sugeridas
se inter-relacionarem, podem se constituir muito amplos e/ou em quantidade maior do que
é possível ser trabalhado durante o período de um único bimestre. Isto se justifica pelo fato
deste componente curricular poder ser ministrado por professores com formações distintas
(história, geografia, filosofia e sociologia), fazendo com que certos subtemas estejam sob
maior ou menor domínio de cada docente dado a sua formação científica. Assim, deverá o
professor responsável fazer as escolhas temáticas, conceituais e pedagógicas mais
apropriadas para este aprofundamento e que poderão ser desenvolvidas considerando a sua
própria formação, conhecimento científico, perfil dos estudantes e o contexto escolar no
qual está inserido.
4º Bimestre - Jovens e o mundo digital
Relações éticas
Sugestão de subtemas:
● A falsa sensação de poder e invisibilidade na internet
● Crimes cibernéticos
● Plágio
● Pirataria
● Cyberbullying
● Exposição e ridicularização de terceiros
● Publicização da intimidade
● Sexting
● Stalker
● Lei Carolina Dieckmann
Habilidades dos Itinerários Formativos Associadas às Competências Gerais da BNCC
Mediação e Intervenção Sociocultural
EMIFCG07 - Reconhecer e analisar questões sociais, culturais e ambientais diversas, identificando e
incorporando valores importantes para si e para o coletivo que assegurem a tomada de decisões conscientes,
consequentes, colaborativas e responsáveis.
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Estado de Minas Gerais - 2024
2º ano e 3º ano - Ensino Médio
2. Propor pesquisa sobre crimes cibernéticos, roubo de dados financeiros e pessoais, roubo de dados
corporativos, extorsão, fraude de identidade, espionagem, jogos de azar, venda de itens ilegais ou
proibidos, entre outros. Pedir que os estudantes as analisem e façam uma breve pesquisa sobre esses
temas, organizados em grupos, e apresentem algumas formas de crimes cibernéticos, definindo seus
métodos mais comuns, as consequências para quem é vítima e formas de evitá-los. Durante a
apresentação, os estudantes podem contribuir com sua própria experiência, contando o tipo de crime
que já foram vítima (ou se conhecem alguém da família que foi) e, posteriormente, demande aos
alunos encontrarem soluções para evitá-los. Como material de apoio, sugerimos:
a. Indicadores da Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos:
https://indicadores.safernet.org.br/
3. Abordar a questão do plágio, ação que muitas vezes parece ter se tornado comum nas escolas. Com o
advento da internet, o “copia e cola” nos trabalhos e pesquisas escolares se tornou muito mais fácil.
Algumas perguntas norteadoras: “Por que plágio é um problema?”, “Antes da internet, as pessoas
copiavam da enciclopédia e livros nas pesquisas escolares. O que mudou?”, “O que é direito
autoral?”, “O que isso tem a ver com plágio e com pirataria?”. É importante salientar que no
componente “Direitos e Deveres do Cidadão” (parte integrante deste aprofundamento em CHS), o
direito de autor pode ser abordado nas aulas de direitos humanos. No entanto, esta é também uma
boa oportunidade para o(a) professor(a) tratar sobre o tema devido à proximidade e oportunidade.
Como material de apoio, sugerimos:
a. Pesquisa: 87% dos alunos chegam à universidade sem saber o que é plágio, de Revista Veja: :
https://veja.abril.com.br/educacao/pesquisa-87-dos-alunos-chegam-a-universidade-sem-sab
er-o-que-e-plagio/https://veja.abril.com.br/educacao/pesquisa-87-dos-alunos-chegam-a-uni
versidade-sem-saber-o-que-e-plagio/
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Estado de Minas Gerais - 2024
2º ano e 3º ano - Ensino Médio
4. Estudar a lei n°10.695/03, de 1º de julho de 2003, sobre direitos autorais e usar as perguntas
norteadoras acima citadas (sobre plágio e direito autoral), para abordar “autoplágio” (importante
para quem for seguir a vida acadêmica, por exemplo) e pirataria. Sobre esse tema, discutir a origem
do termo pirataria e o que o direito autoral pretende proteger. A título de exemplo, pode-se associar
pirataria à internet, ao mercado e produção de livros e de filmes, pois o desenvolvimento dos livros
digitais e da disponibilização dos filmes em streaming possui relação histórica com a pirataria.
a. PIRATARIA MUSICAL: O DILEMA ENTRE A ILEGALIDADE E O ACESSO À CULTURA:
https://alataj.com.br/editorial/pirataria-musical-o-dilema-entre-a-ilegalidade-e-o-acesso-a-c
ultura
b. Pirataria: prejuízo do Brasil com comércio ilegal ultrapassa R$ 280 bilhões, de CNN Brasil:
https://www.youtube.com/watch?v=tS2ut2bPRfo
c. A moralidade da pirataria, de Atila Iamarino:
https://www.youtube.com/watch?v=jjAz_WYBkT8
5. Introduzir o conceito de cyberbullying e indicar que os estudantes produzam peças gráficas (no Canva
e em outras plataformas gratuitas) que despertem engajamento em redes sociais para o uso saudável
dessas plataformas nas relações virtuais. Cyberbullying e exposição, ridicularização de terceiros são
temas que se interrelacionam, podendo ser trabalhados em sala de aula conjuntamente. Propor a
possibilidade da criação de uma rede de apoio constituída por professores e estudantes, para atuar
em momentos em que o cyberbullying e a ridicularização de estudantes ocorrerem na escola naquele
ano letivo (esta proposta poder ser estendida ao grêmio estudantil, caso a escola o tenha).
a. IBGE: um em cada dez estudantes já foi ofendido nas redes sociais:
https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2021-09/ibge-um-em-cada-dez-estudantes-ja-
foi-ofendido-nas-redes-sociais
b. Pais brasileiros temem que filhos pratiquem cyberbullying, diz estudo:
https://cangurunews.com.br/pais-brasileiros-temem-que-filhos-pratiquem-cyberbullying-diz-
estudo/
c. Muito além do cyberbullying:a violência real do mundo virtual:
(infográfico)https://institutoavon.org.br/wp-content/themes/avon-wp/images/estudo-21/IN
FOGRAFICO%20-%20Avon_Info_Ciberbullyng_2021.pdf . Ebook:
https://institutoavon.org.br/wp-content/themes/avon-wp/images/estudo-21/INFOGRAFICO
%20-%20Avon_Info_Ciberbullyng_2021.pdf
6. Organizar uma sessão cinema e assistir a filmes ou séries que abordam os temas estudados.
Sugestões: Audrey & Daisy (2016), que conta a história de duas garotas que sofreram violência e
tiveram suas fotos divulgadas nas redes sociais; a série Control Z (2020), que conta a história de
estudantes de uma escola que tiveram dados vazados por um hacker, o que gerou muitos
constrangimentos. Após assistir, realizar uma sessão comentada a respeito do filme/série;
7. Tratar sobre o tema sexting, abordando desde a introdução conceitual do termo até o apontamento
de possíveis canais de ajuda (entre outros, o helpline da Safernet, disponível em
https://www.helpline.org.br/helpline). Neste canal, (helpline) também é possível encontrar dados e
gráficos que ajudam a demonstrar a dimensão do problema. Demarcar que enviar ou receber fotos
íntimas de menores é considerado crime de pornografia infantil. No entanto, o sexting (cada vez mais
comum) entre adolescentes raramente é tratado como um delito. Como a cidadania digital é parte
essencial no mundo de hoje, a escola também possui seu papel no fortalecimento desse direito.
Alguns pontos são fundamentais para tratar desse tema, como a questão do consentimento (ninguém
pode ser forçado a nada, nem a receber, nem a enviar conteúdos desse tipo), e o cuidado com a
própria imagem e as possíveis consequências pontuais e permanentes que um simples descuido pode
causar. Por se tratar de um tema sensível, ouvir os estudantes é fundamental, assim como buscar
formas de envolver a comunidade escolar (incluindo pais, demais professores e equipe escolar).
Uma ação de mobilizadora é a organização, produzida pelos estudantes, de palestras com
participação de especialistas em segurança na internet, com psicólogos ou outros profissionais que
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Estado de Minas Gerais - 2024
2º ano e 3º ano - Ensino Médio
sejam especialistas no assunto ou realizar uma campanha de conscientização dos estudantes de toda
escola. Em sala de aula, o tema deve ser tratado de forma ética e contextualizada, como por exemplo:
o roubo de informações da atriz Carolina Dieckman (e a consequente criação da lei que leva seu
nome), assim como a divulgação de imagens íntimas na internet sem autorização pode ser punida por
difamação com base na Lei Maria da Penha.
Propostas de Avaliação
O docente pode avaliar de acordo com as estratégias desenvolvidas no bimestre o envolvimento e
aprendizagem durante a construção das etapas de produção, finalização e distribuição do material,
assegurando a devolutiva das produções aos estudantes.
Autoavaliação
➢ Você acredita que o conhecimento mais aprofundado sobre as questões em torno dos crimes
cibernéticos podem ajudar a precavê-los?
➢ Você compreendeu que os crimes digitais têm ação danosa sobre as vidas reais e que por isso, as leis
que amparam vítimas desses crimes são de fundamental importância para a sociedade?
➢ Você considera que os temas abordados ao longo do bimestre têm relevância para a comunidade
escolar? Por quê?
➢ Como você julga a sua participação neste bimestre?
JUVENTUDES
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2º ano e 3º ano - Ensino Médio
Sugestão de subtemas:
● Contrato Social
○ Jusnaturalismo: direito positivo e direito natural
○ Autores referência: diferenças e pontos fundamentais
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2º ano e 3º ano - Ensino Médio
1. Considerando que muitos estudantes possuem compreensão básica sobre os autores clássicos que
versam sobre o contrato social, proceder à uma breve recapitulação dos principais pontos. Como
desdobramento, os estudantes farão um levantamento das frases mais conhecidas de Jean-Jacques
Rousseau, Thomas Hobbes e John Locke (por exemplo). Caso o professor(a) julgue apropriado, pode
ser feita dentro de sala de aula, usando-se o celular. Os estudantes farão seminários na sala e, a partir
das frases pesquisadas, darão sua interpretação sobre elas e abrirão à interpretação dos colegas.
Perguntas motivadoras para exposição das frases em sala de aula: “O que significa essa frase?”,
“Como podemos analisá-la considerando a realidade atual”, “O autor está certo ou errado na sua
proposição e por quê?”, “Avançamos em relação ao que é abordado por ele há tanto tempo atrás?”
Obs.:Este é um momento de importante mediação docente, o qual deverá utilizar de seu
conhecimento teórico sobre o tema atrelado à sua capacidade de contextualização com o mundo
atual, fazendo com que preceitos básicos dos direitos naturais presentes em frases conhecidas, assim
como suas incongruências, se conectem com a realidade vivida hoje. É também momento de acolher
as interpretações e interesses dos estudantes, deixando livre a possibilidade de escolhas de outras
problematizações que alcancem melhor a realidade juvenil.
2. Para conectar preceitos básicos de frente à onda populista e às políticas neoliberais que causam
enfraquecimento das instituições democráticas, solicitar que os estudantes busquem exemplos de
países onde a democracia é exercida e de países regidos por regimes autoritários e suas características
sociais, culturais, políticas e econômicas. Esse exercício deve servir de caminho base para abordar se
Estado de Direito e Estado Democrático de Direito são diferentes? O que a palavra “Democrático”
tenta salientar? Se a democracia é algo já estabelecido ou corre-se o risco de perdê-la? Se os direitos
nos foram dados e são permanentes ou precisam ser reconquistados? Ao mesmo tempo em que o(a)
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Estado de Minas Gerais - 2024
2º ano e 3º ano - Ensino Médio
professor(a) desenvolve e expõe seu arcabouço teórico, os estudantes devem ser estimulados a
pensar em quais características o Brasil se encaixa e como os cidadãos de outros países exercem (e se
exercem) seus direitos mais básicos.
3. Através de dinâmica em sala de aula, buscar enumerar uma série de direitos básicos (como educação,
voto, saúde, etc) e pedir que os estudantes associem deveres à direitos: quais os deveres que devem
cumprir para que tais direitos possam concretamente ser efetivados (pagar impostos, estar em dia
com as obrigações eleitorais, etc)?. Outros questionamentos, como “Qual a relação entre direitos e
deveres?”, “Os cidadãos têm muitos direitos e poucos deveres?”, “Quais são os deveres para que eu
possa votar?”, “Quais são os deveres para que eu possa dirigir um veículo?”, “Quais são meus
deveres para que eu possa exercer uma profissão específica?”, podem ajudar a solidificar a
compreensão de que o exercício da cidadania não é apenas o usufruto de direitos, mas a exigência de
sua contribuição e participação ativa na sociedade;
4. Através de aula invertida, os estudantes deverão selecionar vídeos ou publicações encontradas nas
redes sociais para subsidiar um debate (a ser conduzido por eles) sobre liberdade individual frente à
vida social e coletiva. Questões como: “O direito de ser livre significa ter o direito de fazer o que eu
quiser?”, “A liberdade tem limites?, Se sim, quais?”, “As regras e as leis são uma limitação da
liberdade?”, “Existe liberdade se ela for vigiada?”, “Uma pessoa que cumpre pena num sistema
prisional se configura como alguém com completa ausência de liberdade?” podem ajudar a
direcionar o debate. Algumas dessas questões se conectam diretamente à abordagem sobre o pacto
social e seus autores, sugestão de subtema de abertura deste bimestre, portanto, é um momento de
associá-las à noção prática das nossas condutas e comportamentos sociais. Abre-se a oportunidade de
tratar alguns paradigmas importantes: perguntas como “deve-se tolerar os intolerantes?”, “as
minorias devem se curvar à maioria” fornecem caminhos interessantes para a compreensão dos
fundamentos democráticos;
5. A partir de artigos da Constituição Federal ou de outras legislações que tratem de questões que se
associam (direta ou indiretamente) ao direito à terra e ao direito ambiental, o professor discutirá
sobre monoculturas, produção agrícola, alimentos, commodities, extração mineral e o uso da água
frente à função social da terra, a relação da terra com o capital e a necessidade de preservar o
meio-ambiente. As aulas devem conter o tratamento dos conceitos acima sugeridos para que tais
temas contidos nas perguntas norteadoras como: “O direito à terra é apenas uma questão de posse e
de propriedade legal ou a terra também possui uma função social que deve ser respeitada?”, “Qual
é a função social da terra?”, “Como a função social da terra consta em nossa constituição?”,
“Proprietários de terra podem fazer o que quiserem com ela ou há limites?”, “O que são latifúndios e
super latifúndios?” possam ser debatidos em sala de aula, por meio de rodas de conversa ou como
seminários, viabilizando a associação de um dos direitos fundamentais da organização
social/econômica/política - o direito à propriedade - frente à dimensão coletiva e desigual em que
estamos inseridos. Sugestão de material de apoio:
ii. Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre
iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da
justiça social, observados os seguintes princípios (...)
1. III - função social da propriedade;
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2º ano e 3º ano - Ensino Médio
iii. Art. 182. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público
municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o
pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem- estar de seus
habitantes. (...)
iv. 2º A propriedade urbana cumpre sua função social quando atende às exigências
fundamentais de ordenação da cidade expressas no plano diretor.
v. Art. 184. Compete à União desapropriar por interesse social, para fins de reforma
agrária, o imóvel rural que não esteja cumprindo sua função social, mediante prévia
e justa indenização em títulos da dívida agrária, com cláusula de preservação do
valor real, resgatáveis no prazo de até vinte anos, a partir do segundo ano de sua
emissão, e cuja utilização será definida em lei. (...)
vi. Art. 186. A função social é cumprida quando a propriedade rural atende,
simultaneamente, segundo critérios e graus de exigência estabelecidos em lei, aos
seguintes requisitos:
Propostas de Avaliação
O docente pode avaliar o envolvimento e aprendizagem durante seminários, na condução da aula invertida nas
dinâmicas e pesquisa desenvolvidas pelos estudantes.
Autoavaliação
➢ Você acha que a compreensão de direitos possui relevância para sua vida?
➢ Acredita que seria capaz de explicar, difundir e defender preceitos básicos da democracia?
➢ Você considera que os temas abordados no material têm relevância para a comunidade escolar? Por
quê?
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2º ano e 3º ano - Ensino Médio
Para este 2° bimestre o foco perpassa pela construção histórica dos direitos naturais
até a Declaração Universal dos Direitos Humanos, evidenciando serem estes fruto de um
longo processo de luta e de conquistas. Para além da contextualização conceitual e histórica,
este plano de curso busca o envolvimento dos estudantes com a nossa constituição federal,
ao evidenciar suas leis associam-se DUDH e a outras declarações históricas de outros países.
Importante: apesar de os subtemas e as práticas de ensino aprendizagem sugeridas
se inter-relacionarem, podem se constituir muito amplos e/ou em quantidade maior do que
é possível ser trabalhado durante o período de um único bimestre. Isto se justifica pelo fato
deste componente curricular poder ser ministrado por professores com formações distintas
(história, geografia, filosofia e sociologia), fazendo com que certos subtemas estejam sob
maior ou menor domínio de cada docente dado a sua formação científica. Assim, deverá o
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2º ano e 3º ano - Ensino Médio
● Direitos humanos
○ Apresentação dos direitos humanos
○ A relação entre os direitos humanos e a Constituição Federal
○ O caráter consuetudinário da DUDH
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2º ano e 3º ano - Ensino Médio
2. Ao apresentar os trinta direitos humanos de forma geral, é salutar destacar seu caráter
consuetudinário, ou seja: o direito humano ao trabalho não define como deve ser o direito trabalhista
de um país; o direito à justiça não define como o sistema judiciário e as leis devem operar; o direito à
educação não define como o sistema educacional deve ser estruturado e oferecido. Trata-se,
portanto, de evidenciar que o direito humano é algo a ser construído localmente, que necessita de
nossa participação cidadã, para que seja estruturado e disponibilizado da forma que acharmos
melhor, possível e em respeito aos nossos costumes;
5. Indicar pesquisa (internet ou na biblioteca) para os estudantes associarem cinco direitos humanos
(qualquer um deles) com cinco leis que constam na nossa Constituição Federal. Essa proposta visa a
solidificar a compreensão de que a DUDH se conecta com os preceitos básicos de um Estado
Democrático de Direito, com nossa constituição, com as nossas leis, as quais são construídas
coletivamente e devem ser aprimoradas a partir da nossa participação social e política. Para uma
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2º ano e 3º ano - Ensino Médio
consolidação dos conhecimentos, os estudantes podem apresentar algum projeto artístico visual ou
musical (poemas, rap, batalha de MCs) evidenciando as contradições das leis/direitos frente às
vivências e experiências na comunidade.
Propostas de Avaliação
Autoavaliação
➢ Você conseguiu conectar seus conhecimentos sobre direitos humanos a um estudo da história e
construção desses mesmos direitos?
➢ Você considera importante que a sociedade entenda e valorize os direitos humanos?
➢ Como você julga a sua participação neste bimestre?
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2º ano e 3º ano - Ensino Médio
apropriadas para este aprofundamento e que poderão ser desenvolvidas considerando a sua
própria formação, conhecimento científico, perfil dos estudantes e o contexto escolar no
qual está inserido.
Sugestão de subtemas:
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3. Caso o docente não queira dispor da proposta de estratégia de ensino aprendizagem acima,
orientamos utilizar as perguntas norteadoras presentes na sugestão de subtemas para o bimestre:
“Qual a importância dos direitos humanos frente aos preconceitos e desigualdades?”, “Os direitos
humanos são respeitados?”, “Todos têm acesso aos direitos humanos?”, “Existem direitos humanos
mais importantes que outros?”, “Os trinta direitos humanos se relacionam entre si?”, “Por que os
direitos humanos são atacados?”, “Direitos humanos e a realidade de fato são coincidentes?”, “Os
trinta direitos humanos são suficientes?”, “Há alguma relação entre os direitos humanos e os ideais
liberais, inclusive na economia?”, “Quais os perigos de suprimir ou desconsiderar os direitos
humanos?”, “A justiça é infalível?”, “Qual a relação e os limites entre direitos humanos e
injustiças?”, “Qual o limite entre a justiça e a barbárie?”, “Quais conexões é possível fazer entre a
DUDH e a realidade escolar?”, “Quais conexões é possível fazer entre a DUDH e a comunidade em
que vivo?”, “É possível pensar em um mundo melhor sem direitos humanos?” Essas perguntas
podem nortear tanto a construção de aulas expositivas do professor, como orientar discussões em
rodas de conversas aberta à participação de todos ao mesmo tempo ou em pequenos grupos (se em
pequenos grupos, é importante que após discutirem, exporem a conclusão que chegaram aos demais
estudantes da sala e a(o) professor/a).
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2º ano e 3º ano - Ensino Médio
qual pode ser uma peça de teatro, sarau com músicas (contextualizadas quanto aos direitos
humanos), apresentação de arte visual, desenhos, grupos abertos de discussão, etc.
Propostas de Avaliação
O docente pode avaliar o envolvimento e aprendizagem durante a construção das etapas de produção,
finalização e distribuição do podcast e cartaz.
Autoavaliação
➢ Você considera que conseguiu por meio das atividades vivenciadas compreender o papel da
declaração dos direitos humanos para a construção de uma sociedade mais justa e humanitária?
➢ Qual a parte que mais chamou atenção em sua produção neste bimestre?
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Análise e problematização acerca dos direitos da lei nº 12852, através de dados estatísticos e discussões com
base filosófica e culturais sobre tais direitos:
● Por que a existência de um estatuto com leis específicas para a juventude?
● Esses direitos estão dados ou é necessário lutar por eles?
● Quais conexões é possível fazer entre o Estatuto da Juventude e a realidade escolar?
● Quais conexões é possível fazer entre o Estatuto da Juventude e a comunidade em que vivo?
Habilidades dos Itinerários Formativos Associadas às Competências Gerais da BNCC
Processos Criativos
EMIFCG06 - Difundir novas ideias, propostas, obras ou soluções por meio de diferentes linguagens, mídias e
plataformas, analógicas e digitais, com confiança e coragem, assegurando que alcancem os interlocutores
pretendidos.
Mediação e Intervenção Sociocultural
EMIFCG09 - Participar ativamente da proposição, implementação e avaliação de solução para problemas
socioculturais e/ou ambientais em nível local, regional, nacional e/ou global, corresponsabilizando-se pela
realização de ações e projetos voltados ao bem comum.
Empreendedorismo
EMIFCG11 - Utilizar estratégias de planejamento, organização e empreendedorismo para estabelecer e adaptar
metas, identificar caminhos, mobilizar apoios e recursos, para realizar projetos pessoais e produtivos com foco,
persistência e efetividade.
Empreendedorismo
EMIFCHS10 - Avaliar como oportunidades, conhecimentos e recursos relacionados às Ciências Humanas e
Sociais Aplicadas podem ser utilizadas na concretização de projetos pessoais ou produtivos, em âmbito local,
regional, nacional e/ou global, considerando as diversas tecnologias disponíveis, os impactos socioambientais,
os direitos humanos e a promoção da cidadania.
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3. Analisar e problematizar o acesso aos direitos por parte da juventude a partir de algumas perguntas
norteadoras, como: “Por que a existência de um estatuto com leis específicas para a juventude?”,
“Esses direitos estão dados ou é necessário lutar por eles?”, “Quais conexões é possível fazer entre o
Estatuto da Juventude e a realidade escolar?”, “Quais conexões é possível fazer entre o Estatuto da
Juventude e a comunidade em que vivo?”. Assim como foi feito com os direitos que constam da
Declaração Universal dos Direitos Humanos, utilizar dados, infográficos, tabelas e gráficos para que a
análise seja subsidiada com argumentos sólidos, abandonando o senso-comum. Os dados, a análise e
a problematização devem ser escolhidos por estudantes e professores (Obs.: Em alguns momentos, a
parte expositiva e orientadora ficará a cargo do professor e, em outros momentos, deve-se
considerar tempos e espaços para os estudantes também exporem os dados e formas de
interpretá-los).
4. Organizar uma produção teatral, sarau, cartazes, produção musical, vídeos de um minuto, fanzine,
infográficos, exposição de desenhos ou outra expressão que for de interesse dos estudantes, como
forma de apropriação e divulgação do Estatuto da Juventude à comunidade escolar;
6. A partir do estudo das músicas acima, responder: “Quais músicas podem colocar em discussão as
dificuldades, desejos e pretensões dos jovens de hoje?”, “Elas ainda exprimem dúvidas e
necessidades dos jovens de hoje?”, “É possível se identificar com elas?”, Que músicas atuais
dialogam com as mensagens que essas passavam tempos atrás?”, "O que as músicas que os
estudantes ouvem hoje revelam sobre eles?”.
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Juventude. É importante que a assembleia (ou outra forma de organização utilizada pelo professor e
estudantes) gere uma página/documento de propostas como fruto final coletivo;
Propostas de Avaliação
O docente pode avaliar as organizações dos estudantes, participação nas assembleias através da estrutura do
pensamento e discussões, e a feitura dos posts/reels ou cartazes.
Autoavaliação
➢ Para você, ter maior conhecimento dos seus direitos enquanto jovem o motiva a participar mais
ativamente do debate acerca de direitos, política e como eles influenciam a vida pessoal?
➢ Você percebeu alguma mudança de comportamento/ atitude da sua parte em relação a forma como o
jovem é tratado após as discussões desenvolvidas no bimestre? Descreva o que aconteceu.
➢ Você considera importante o conhecimento de direitos dos jovens para a comunidade escolar? Por
quê?
➢ Como você julga a sua participação neste bimestre?
JUVENTUDES
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A juventude atual:
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Etapa Problematizar, Pesquisar e Programar: essa etapa do projeto compreende a apresentação de questões
mobilizadoras associadas às necessidade e/ou problema local1;
1
Adaptado: Como levar o STEAM para sala de aula. Nova Escola. Disponível em:
https://novaescola.org.br/conteudo/18021/como-levar-o-steam-para-a-sala-de-aula Acesso em 14 de DEZ. 2022
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filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou global, contextualizando os
conhecimentos em sua realidade local e utilizando procedimentos e linguagens adequados à investigação
científica
Mediação e Intervenção Sociocultural
EMIFCHS07 - Identificar e explicar situações em que ocorram conflitos, desequilíbrios e ameaças a grupos
sociais, à diversidade de modos de vida, às diferentes identidades culturais e ao meio ambiente, em âmbito
local, regional, nacional e/ou global, com base em fenômenos relacionados às Ciências Humanas e Sociais
Aplicadas.
1. Orientar os estudantes para criarem um instrumento com registros (diário de bordo) do que está
sendo aprendido, discutido, estudado e produzido por eles, individual e coletivamente.
2. Abrir um diálogo com os estudantes baseado na seguinte questão: Quais fatores movem as escolhas
de profissões? para subsidiar o professor de informações como, por exemplo, as concepções prévias
dos alunos.
3. Elaborar questionário de pesquisa sobre interesses profissionais dos estudantes cursistas do ensino
médio da escola com o objetivo de:
6. A partir dos pontos de interesse registrados no questionário, organizar discussão sobre o processo de
obsolescência com profissionais de diferentes gerações da comunidade para se conhecer mudanças
que ocorrem no mercado de trabalho. Algumas perguntas motivadoras: Como antigas profissões
estão desaparecendo e novas estão surgindo? Como a automação, programas e máquinas estão
substituindo o trabalho humano? Quais as novas habilidades se tornam necessárias num mundo de
trabalho em que a competição não acontece apenas entre humanos, mas humanos e máquinas?
7. Após a pesquisa, apresentar e discutir os resultados, debruçando sobre quais são as perspectivas
futuras de cada um. (Obs: atenção aos marcadores sociais, como nível educacional, idade, gênero e
outros, fundamentais que são para uma análise mais robusta dos estudantes.
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Autoavaliação
➢ Você considera que é importante estar atento à gama de possibilidades ofertadas pelas instituições de
formação da sua cidade? Por quê?
➢ Quais os desafios na produção da organização de um censo?
➢ Você considera que os dados coletados nessa pesquisa poderá orientar outros alunos? De que
maneira?
➢ Como foi a experiência de desenvolver um problema para estudo de suas resoluções em grupo?
➢ Como você julga a sua participação neste bimestre?
Etapa coletar e estruturar : definir critérios para o projeto : imaginar, idear desenvolver
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2º ano e 3º ano - Ensino Médio
● Elaboração de um catálogo
○ O que é um catálogo e como produzir um online
○ Apps para produção de catálogos
○ Outras formas de elaboração de um catálogo
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2º ano e 3º ano - Ensino Médio
2. Selecionar profissionais que se destacam pela atuação em sua profissão e contactá-los propondo uma
entrevista. Nesse momento, os estudantes devem se organizar para buscar pessoas nos mais diversos
ramos de atuação profissional;
4. Aplicar questionários por meio de emails, google formulários, físico ou mesmo por quadros respostas
no Instagram.
5. Convidar representantes da comunidade que sejam especialistas para falarem sobre as relações entre
trabalho e escolhas, ética profissional, sensação de felicidade e bem-estar, atitudes e
responsabilidades individuais e coletivas, relação entre satisfação e remuneração;
6. Os estudantes irão escolher a forma de pesquisa; se por meio de análise de questionários, se por
meio de entrevista, se a partir dos catálogos de profissões oferecidos por universidades. No entanto,
é necessário organizar a pesquisa no sentido de que os dados coletados pelos estudantes devem
compor um portfólio repleto de opções que representem profissões técnicas, empreendedorismo e
formação acadêmica . Lembrando que profissão é uma categoria de atividade realizada por um
especialista, sendo pré-requisito um conhecimento e/ou preparo específico para realizar aquela
função. A pessoa que realiza essa função é o profissional, que recebe um salário referente ao trabalho
que realiza. É fundamental para a composição do portfólio /projeto que os estudantes saibam que
que algumas profissões exigem a formação em faculdades ou cursos técnicos, mas outras não. As
profissões que não necessitam de cursos técnicos para exercer a atividade que lhe é exigida, são
apreendidas na prática, no dia a dia, com alguém mais experiente. E é essa variedade que propiciará
um portfólio rico em detalhes que ajudará a embasar escolhas de outros estudantes.
Propostas de Avaliação
O docente pode ter vários pontos de avaliação nesse bimestre, realização de pesquisa e entrevistas,
formulação de roteiros e questionários, aplicação de questionários, envolvimento na proposta, organização de
palestras entre outros.
Autoavaliação
➢ Para você, os relatos de profissionais podem esclarecer dúvidas e trazer mais confiança no momento
de sua escolha profissional?
➢ Você teve contato com alguma profissão que desconhecia?
➢ Você considera que as sugestões de pesquisa têm relevância para as suas escolhas profissionais?
Acredita que poderá auxiliar nas escolhas profissionais de outros estudantes?
➢ Como você julga a sua participação neste bimestre?
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Sugestão de subtemas:
O desenvolvimento de projetos que demandam ações anuais são passíveis de se tornarem desorganizados,
se não contarem com um bom cronograma. Por isso, você, professor(a) precisa incentivar e acompanhar o
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2º ano e 3º ano - Ensino Médio
planejamento das equipes, procurando estabelecer um processo coeso ao longo do ano. Como a base dessa
proposta é o estímulo à pesquisa, é importante reservar algumas das aulas para explorar temas que subsidiem
o ato de pesquisar, assim como sua prática. Nessa etapa, pretende-se propiciar elementos que fazem parte do
cotidiano de um pesquisador. Importante selecionar dentro dessa diversidade de métodos e técnicas àquelas
que são mais adaptáveis às pesquisas desenvolvidas pelo grupos em sala, não sendo obrigatório explanações
sobre cada subtema abaixo:
● Método científico
○ Método indutivo
○ Método dedutivo
○ Método Hipotético-dedutivo
○ Método dialético
○ Método Fenomenológico
● Técnicas de um pesquisador
○ Observações preliminares
○ Problema
○ Fundamentação teórica
○ Amostragem
○ Instrumentos
○ Coleta de dados
○ Organização dos dados
○ Análise
○ Inferências
○ Conclusões
● Mapeamento colaborativo
○ Qual o conceito de colaboratividade e porque essa palavra é a ordem das novas profissões
conectadas em rede.
Etapa Criar e realizar : desenvolver e formular o mapa colaborativo e também o modelo de portfólio a ser
apresentado na etapa Comunicar e Implementar.
○ O professor ou professora deve orientar a escolha de ferramenta digital para criação de
mapa colaborativo ou caso seja necessário a produção de um mapa físico. Bem como
elaborar algumas aulas dialogadas para explorar o método científico e também as técnicas
de pesquisa que os estudantes se baseiam para a produção desse projeto. É importante
dialogar o projeto que se configura com a intenção de fortalecer o vínculo do alunado com a
pesquisa. Nessa etapa as aprendizagens se darão tanto pelas atividades envolvendo
apuração dos dados selecionados , usos de software ou produção de mapa físico, como na
interação e colaboração conjunta da classe.
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2º ano e 3º ano - Ensino Médio
as fontes dos recursos utilizados na pesquisa e buscando apresentar conclusões com o uso de diferentes
mídias.
Processos Criativos
EMIFCH06 - Propor e testar soluções éticas, estéticas, criativas e inovadoras para problemas reais relacionados
a temas e processos de natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local,
regional, nacional e/ou global.
Mediação e Intervenção Sociocultural
EMIFCH08 - Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das Ciências Humanas e Sociais
Aplicadas para propor ações individuais e/ou coletivas de mediação e intervenção sobre problemas de
natureza sociocultural e de natureza ambiental, em âmbito local, regional, nacional e/ou global, baseadas no
respeito às diferenças, na escuta, na empatia e na responsabilidade socioambiental.
Obs: Entende-se por Mapa Colaborativo o desenvolvimento de um mapa de geolocalização, que conste as
instituições que ofertam cursos profissionalizantes ou acadêmicos, gratuitos ou pagos, em formato
presencial ou a distância. Ao finalizar o projeto, os estudantes deverão entregar um mapa de
geolocalização das instituições pesquisadas e um portfólio contendo uma versão impressa de entrevistas
feitas com profissionais de diversas áreas de atuação. Devem estar elencadas neste portfólio:
apresentação das profissões, nome dos cursos, instituição, tipos de cursos disponíveis, avaliação dos
cursos no MEC, durabilidade do curso, se é gratuito ou pago, se é presencial ou online.
2. Alimentar o mapa colaborativo com informações das instituições, cursos e formações pesquisadas na
primeira etapa do projeto.
3. Caso não seja possível utilizar o meio digital, criar mapa físico, deixando endereço completo, ônibus
para acesso e outras informações relevantes às instituições, cursos ou formações escolhidas pelos
estudantes.
Propostas de Avaliação
O docente pode avaliar tanto a forma como os estudantes integraram sua pesquisa a uma plataforma, a
produção física do mapa, a integração entre estudantes dos diversos grupos da classe.
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2º ano e 3º ano - Ensino Médio
Autoavaliação
➢ Ao projetar um mapa a partir das pesquisas feitas anteriormente eu pude visualizar como seria minha
rotina em um futuro próximo?
➢ Aprendi a relacionar dados pesquisados com a feitura de um produto palpável?
➢ Quais os desafios na produção do mapa?
➢ Você e seu grupo conseguiram dialogar a partir das necessidades do projeto?
➢ Você acredita que o uso de ferramentas digitais ajudam com a produção geral desse projeto? Por
quê?
➢ Como você julga a sua participação neste bimestre?
● Execução de um mapa colaborativo por meio de ferramentas digitais. Depois de alimentado pela
pesquisa feita pelos discentes, torná-lo possível de consulta aberta pela internet.
● Lançar versão final do portfólio que agrega toda a experiência do projeto e apresenta um documento
detalhado de possibilidades profissionais/educacionais feito, produzido e pensado pelos estudantes
com a intenção de colaborar com os demais estudantes da escola.
● Produzir evento de lançamento, contando com a participação de todos os estudantes.
Habilidades dos Itinerários Formativos Associadas às Competências Gerais da BNCC
Investigação Científica
EMIFCG03 Utilizar informações, conhecimentos e ideias resultantes de investigações científicas para criar ou
propor soluções para problemas diversos.
Processos Criativos
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2º ano e 3º ano - Ensino Médio
EMIFCG06 Difundir novas ideias, propostas, obras ou soluções por meio de diferentes linguagens, mídias e
plataformas, analógicas e digitais, com confiança e coragem, assegurando que alcancem os interlocutores
pretendidos.
Habilidades Específicas dos Itinerários Formativos Associadas aos Eixos Estruturantes
Investigação Científica
EMIFCHS03 Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas (bibliográfica, exploratória, de
campo, experimental etc.) em fontes confiáveis, informações sobre temas e processos de natureza histórica,
social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou global,
identificando os diversos pontos de vista e posicionando-se mediante argumentação, com o cuidado de citar
as fontes dos recursos utilizados na pesquisa e buscando apresentar conclusões com o uso de diferentes
mídias.
Mediação e Intervenção Sociocultural
EMIFCHS08 Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das Ciências Humanas e
Sociais Aplicadas para propor ações individuais e/ou coletivas de mediação e intervenção sobre problemas de
natureza sociocultural e de natureza ambiental, em âmbito local, regional, nacional e/ou global, baseadas no
respeito às diferenças, na escuta, na empatia e na responsabilidade socioambiental.
Estratégias de Ensino e Aprendizagem
A produção de um portfólio colaborativo sobre profissões.
1. Os estudantes irão finalizar o projeto com a entrega do produto "Catálogo de profissões", que
conterá informações que contribuirão com a trajetória de outros estudantes: instituições próximas à
comunidade, endereços, quais cursos são ofertados gratuitamente in loco ou por meio de EaD,
seleção das entrevistas feitas para melhor direcionar a análise e escolha das profissões dos
estudantes.
2. Caso não seja possível executar o trabalho por meio da ferramenta virtual, ele deve ser desenvolvido
através de um portfólio, contendo mapas de localização, a definição das profissões e as entrevistas
transcritas.
Propostas de Avaliação
O docente pode avaliar o envolvimento e aprendizagem durante a construção das etapas de produção,
finalização e distribuição do material, assegurando a devolutiva das produções aos estudantes.
Autoavaliação
➢ Para você, quais foram as informações mais importantes para dar início a sua nova etapa pós-ensino
médio?
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2º ano e 3º ano - Ensino Médio
➢ Quais os maiores desafios que você acredita ter percorrido durante a produção do mapa
colaborativo?
➢ Você considera que os temas abordados nas aulas ajudaram na compreensão dos processos e etapas
de uma pesquisa científica?
➢ Como você julga a sua participação neste projeto?
REFERÊNCIAS
(componente curricular Desenvolvimento Pessoal e Coletivo)
70 sites que oferecem cursos online gratuitos com certificado. Disponível em:
<https://www.napratica.org.br/plataformas-de-cursos-online-e-gratuitos-com-certificado/> Acesso em: 16
set.2022.
Ikigai – a ferramenta para identificar sua missão de vida e propósito. Disponível em:
<https://www.protagonizecursos.com.br/blog/autoconhecimento/ikigai-missao-proposito/> Acesso em: 10
set.2022.
LARANJEIRA, Antônio Heleno Caldas. A comunicação dos mapas : estudo comparado das plataformas Google
Maps e OpenStreetMap. Disponível em: <https://ri.ufs.br/jspui/handle/riufs/11386 >Acesso em: 18 set.2022.
LILIAN Baacich, MORAN, José . Metodologias ativas para uma educação inovadora: uma abordagem
téorico-prática [recurso eletrônico] / Organizadores, Lilian Bacich, José Moran. – Porto Alegre: Penso, 2018
MINAYO, M. C. de S. O desafio do conhecimento. Pesquisa Qualitativa em Saúde. São Paulo, Rio de Janeiro:
HUCITEC, ABRASCO, 1993.
REIS, Guilherme, XAVIER,Gabriel Brandão. Tutorial para o mapeamento colaborativo com o OpenStreetMap
(OSM). 2020. disponível em: <
https://ceapg.fgv.br/sites/ceapg.fgv.br/files/u60/tutorial_para_o_mapeamento_colaborativo_com_o_openstre
etmap.pdf > Acesso em: 10 set.2022.
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