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2º ano - Novo Ensino Médio

1 Estado de Minas Gerais - 2023


2º ano - Novo Ensino Médio

Governador do Estado de Minas Gerais


Romeu Zema Neto
Vice-governador do Estado de Minas Gerais
Mateus Simões de Almeida
Secretário de Estado de Educação
Igor de Alvarenga Oliveira Icassa Rojas
Secretária Adjunta
Geniana Guimarães Faria
Subsecretária de Desenvolvimento da Educação Básica
Izabella Cavalcante Mar ns
Superintendência de Polí cas Pedagógicas
Danielle Fernandes Viana
Diretoria de Ensino Médio
Rosely Lúcia de Lima
Coordenação de Ações de Aprendizagem
Vanessa Nicole Gomes de Oliveira

Construção
Ademar Pinto do Carmo
Alexandre Marini
Anízio Viana da Silva
Camila Gomes Cunha
Cláudia do Rosário Silva Mendes
Giselle de Oliveira Neves
Ká a de Laura Borges
Samira Maria Araújo
Laís Francini F. Américo (estagiária)

Parceria Técnica
INSTITUTO IUNGO
AUTORIA
Isabel Filgueiras (coordenadora)
André Mazio - Escola de Formação SEE/MG
Dalberto Filho - Escola de Formação SEE/MG
Isabella Siqueira - Escola de Formação SEE/MG
Samuel Soares - Escola de Formação SEE/MG

LEITURA CRÍTICA
Eliane Aguiar

2 Estado de Minas Gerais - 2023


2º ano - Novo Ensino Médio

Sumário

APRESENTAÇÃO 4
Introdução 5
Ementa do macrotema 5
Abordagem pedagógica 6
Obje vos de aprendizagem 7

Planejamento 9

Patrimônio cultural 12
1º Bimestre - Diversidade das culturas mineiras 13
2º Bimestre - Manifestações ar s co culturais indígenas e africanas nas culturas mineiras 15
3º bimestre - Patrimônios culturais mineiros: polí cas de conservação 17
4º bimestre - Fomento ao patrimônio ar s co e cultural 18

Escrita Cria va 21
1º Bimestre - Literatura jovem e feminina mineira 22
2º Bimestre - Clubes de leitura e de escrita: valorizando outros modos de ver e pensar o mundo 23
3º Bimestre - Curadoria: a canção na cultura mineira 25
4º Bimestre - Oficinas de criação literária 27

Leitura e escrita em língua estrangeira 29


1º Bimestre - Comida da alma: a gastronomia como produção cultural 30
2º Bimestre - Matrizes culturais da gastronomia mineira e agroecologia 32
3º Bimestre - Homens e mulheres na gastronomia mineira 33
4º Bimestre - Guia turís co da gastronomia mineira 35

Artes do Movimento 38
1º Bimestre - A dança como linguagem 39
2º Bimestre - Diversidades gestuais e rítmicas 40
3º Bimestre - Pesquisa e processos cria vos em dança. 42
4º Bimestre - Múl plas linguagens da dança 44

REFERÊNCIAS 47

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APRESENTAÇÃO

O I nerário Forma vo é composto por Unidades Curriculares, que se organizam em


Componentes Curriculares. As Unidades Curriculares se estruturam de duas formas: aquelas
que são man das na matriz ao longo do ensino médio, como o Projeto de Vida e a
Preparação para o Mundo do Trabalho, e aquelas que permitem a escolha anual pelos
estudantes, como as Ele vas e o Aprofundamento nas Áreas do Conhecimento.
O I nerário Forma vo, parte diversificada do Currículo Referência de Minas Gerais,
tem uma função importante na trajetória escolar dos estudantes, pois estabelece o diálogo
com os contextos de vida dos jovens e com a realidade atual. Assim, um dos principais
propósitos do Aprofundamento nas Áreas do Conhecimento é a promoção de abordagens
prá cas e contextualizadas , valorizando os saberes trazidos pelas Áreas do Conhecimento.
Ao conectar os saberes da Formação Geral Básica (Geografia, História, Sociologia,
Filosofia, Química, Artes, Educação Física, Matemá ca etc.) e o Projeto de Vida dos
estudantes, o Aprofundamento nas Áreas do Conhecimento tem como obje vos: produzir
conhecimentos, criar possibilidades de aprofundar e ampliar aprendizagens, intervir na
realidade sociocultural, incen var a ação de empreender, como uma a vidade profissional
ou ter a si mesmo como objeto desse empreender, isto é, empreender-se.
Cada Unidade Curricular do Aprofundamento nas Áreas do Conhecimento é
composta por 4 Componentes Curriculares. A unidade curricular Aprofundamento nas
Áreas do Conhecimento para o 1º ano diurno oferta componentes curriculares de cada uma
das 4 áreas para todas as turmas da rede. Para o 2º ano, em 2023, mantém-se a estrutura de
oferta de 4 componentes curriculares, porém organizados de formas diversas que
possibilitaram 9 arranjos dis ntos, assegurando que os estudantes possam, com as equipes
escolares, escolher qual dos Aprofundamentos é mais compa vel com seu projeto de vida.
Neste documento, o professor encontrará as orientações para a implementação do
Aprofundamento em Linguagens e suas Tecnologias, contendo a seguinte estrutura:
● Introdução à unidade curricular;
● Ementa do macrotema;
● Abordagem pedagógica;
● Obje vos de aprendizagem;
● Planos de curso contendo sugestões de organização de trabalho com subtemas,
habilidades gerais, específicas e estratégias de ensino aprendizagem.

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Introdução
O Aprofundamento em Linguagens e suas Tecnologias é uma unidade curricular
formada por quatro componentes curriculares que buscam contribuir para o
desenvolvimento, por parte do estudante, de processos comunica vos e cria vos essenciais
nesta etapa de sua vida escolar. Os conteúdos programá cos obje vam o aprimoramento do
poder de expressão e comunicação cria va em diferentes contextos. Para tanto, são
propostas ações de caráter pragmá co, ar s co, lúdico e interdisciplinar que deem vazão à
necessidade expressiva do estudante.
Neste Aprofundamento, vamos desdobrar os temas: Patrimônio Cultural, Escrita
Cria va, Leitura e Escrita em Língua Estrangeira e Artes do Movimento. A integração entre
eles busca fortalecer o protagonismo e autoria dos estudantes em prá cas de linguagens dos
diferentes campos de atuação, nos quais se dá a produção das culturas mineiras em suas
diversidades. Essa abordagem se jus fica pela importância da adoção de perspec vas
mul culturais, que valorizem a diversidade e a cultura de paz entre os diferentes grupos
sociais que compõem as iden dades mineiras, diminuindo a tudes preconceituosas e
excludentes, bem como conflitos e violências oriundas da intolerância.
Os estudantes terão a oportunidade de experimentar, por meio de ações
interdisciplinares, processos comunica vos, crí cos e cria vos com as linguagens, ampliando
competências para mobilizá-las em seus projetos inves ga vos, empreendedores e
par cipa vos na vida pessoal, na con nuidade de estudos e na inserção no mundo do
trabalho.

Ementa do macrotema
“OLHAR E SER VISTO: ARTES, CULTURAS E IDENTIDADES EM MOVIMENTO ”
O Aprofundamento em Linguagens tem como foco a reflexão sobre como as
experiências ar s cas e culturais da comunidade escolar nutrem e consolidam a nossa
iden dade e promovem a cultura de paz. Assim, os componentes curriculares da unidade,
por meio de estratégias como entrevistas, visitas guiadas, curtas-metragem, rodas de
conversa, entre outras, podem lançar um olhar sobre a valorização dos saberes e tradições e
o reconhecimento das manifestações ar s cas e culturais da localidade na qual estamos
inseridos. Afinal, mesmo para a menor transformação da realidade local é essencial

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reconhecermos nossas origens e influências que tão bem caracterizam a “mineiridade”, para
agirmos em prol da preservação e da manutenção da rica diversidade cultural que nos cerca.
O Aprofundamento em Linguagens tem como foco a reflexão sobre como as
experiências ar s cas e culturais da comunidade escolar nutrem e consolidam a nossa
iden dade e promovem a cultura de paz. Assim, os componentes curriculares da unidade,
por meio de estratégias como entrevistas, visitas guiadas, curtas-metragem, rodas de
conversa, entre outras, podem lançar um olhar sobre a valorização dos saberes e tradições e
o reconhecimento das manifestações ar s cas e culturais da localidade na qual estamos
inseridos. Afinal, mesmo para a menor transformação da realidade local é essencial
reconhecermos nossas origens e influências que tão bem caracterizam a “mineiridade”, para
agirmos em prol da preservação e da manutenção da rica diversidade cultural que nos cerca.

Abordagem pedagógica
A proposta desta unidade curricular é desenvolver processos inves ga vos, cria vos,
de mediação, intervenção sociocultural e empreendedorismo no campo das artes e das
manifestações culturais mineiras, em sua diversidade. O trabalho aprofunda o
desenvolvimento de competências e habilidades da área de Linguagens e suas Tecnologias e
se conecta aos temas contemporâneos transversais, à diversidade cultural e à educação para
valorização das matrizes históricas e culturais brasileiras. Busca a formação de jovens que
possam agir por meio das linguagens, em favor da jus ça e da transformação social,
reconhecendo a pluralidade como potência de desenvolvimento humano.
A abordagem pedagógica do aprofundamento se fundamenta no trato pedagógico
com as linguagens, a par r de seus usos em prá cas sociais significa vas para os estudantes,
seus projetos de vida, con nuidade de estudos e inserção no mundo do trabalho. Nesse
sen do, é importante que os professores responsáveis pelos componentes assumam a
centralidade das prá cas nos processos pedagógicos, integrando usos e análises e se
distanciando da mera transmissão de informações sobre aspectos estruturais das linguagens
e ou reprodução acrí ca de modos de produção em linguagens.
Os componentes curriculares Patrimônio Cultural, Escrita Cria va, Leitura e Escrita
em Língua Estrangeira e Artes do Movimento são de caráter anual e autocon dos e se
integram por meio da mobilização comum de habilidades dos eixos estruturantes dos
i nerários forma vos; da realização de uma Mostra Mul cultural, que envolve os estudantes

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e a comunidade. Essa dinâmica propicia a cooperação, o respeito e a solidariedade entre os


par cipantes, fomenta o espírito empreendedor e novos olhares sobre as culturas locais.
O componente Patrimônio Cultural propõe a apropriação crí ca de termos e
conceitos próprios das polí cas patrimonialistas, bem como uma experiência de inves gação
sobre patrimônios culturais, na qual os estudantes analisam dinâmicas que caracterizam a
comunidade (o entorno da escola, sua cidade e região) como polo produtor de
manifestações culturais que caracterizam as iden dades mineiras. Esse componente
promove a ancoragem dos demais, cuidando de orientar os registros e os por ólios que irão
alimentar a Mostra Mul cultural.
O componente Escrita Cria va propõe a ampliação de repertórios rela vos a
manifestações literárias mineiras, suas diferentes vozes e atores sociais, como os jovens, as
mulheres e os escritores negros e indígenas. O trabalho foca a formação do leitor literário e
traz possibilidades de produções textuais significa vas para os projetos de vida, con nuidade
de estudos e inserção no mundo do trabalho.
O componente Leitura e Escrita em Língua Estrangeira busca que os estudantes
aprofundem habilidades de compreensão leitora e produção textual em inglês,
reconhecendo os usos da língua estrangeira para a par cipação a va no mundo
contemporâneo, a par r da tema zação da cultura gastronômica mineira e suas relações
com iden dade cultural e temas contemporâneos, como a produção sustentável de
alimentos e a presença de homens e mulheres na cozinha, além de questões econômicas
associadas ao turismo gastronômico.
O componente Artes do Movimento tem como foco as manifestações da cultura
corporal e sua importância para as culturas e iden dades mineiras. Por meio de processos
inves ga vos, convida os estudantes a experimentar e refle r sobre os significados
integrados do corpo, do movimento e da expressão corporal em diferentes manifestações
ar s cas e culturais do território, valorizando sen dos originários e contemporâneos que
irão culminar em processos cria vos de dança.

Obje vos de aprendizagem


Ao final do ano le vo, espera-se que os(as) estudantes sejam capazes de:

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● Apreciar prá cas culturais e ar s cas de forma aberta e dialógica, reconhecendo


diferenças e buscando entendimentos comuns;

● Inves gar referências das matrizes culturais que contribuíram para a formação das
iden dades culturais diversas dos territórios mineiros;

● U lizar ferramentas da pesquisa social, para ampliar conhecimentos sobre a


diversidade cultural mineira, bem como significados que diferentes grupos culturais
atribuem às suas prá cas de linguagens, ampliando habilidades do pensar e fazer
cien fico;

● Acessar, selecionar, produzir, processar, analisar e u lizar dados sobre as culturas


mineiras;

● Iden ficar problemas e propor soluções para o enfrentamento de questões que


afetam a produção cultural mineira;

● Propor intervenções para ampliar, por meio das manifestações ar s cas e culturais, o
desenvolvimento local e a qualidade de vida da comunidade;

● Criar prá cas de linguagens que permitam a expressão de sen mentos, opiniões e
pontos de vista comprome dos com os valores democrá cos e a difusão das culturas
mineiras;

● Realizar projetos ar s cos e culturais na comunidade, de modo a fomentar as


culturas mineiras;

● U lizar as prá cas de linguagens para mediar conflitos, promover entendimentos e


propor soluções para questões e problemas socioculturais iden ficados em suas
comunidades como a invisibilização de determinadas produções ar s co-culturais;

● Comunicar-se de maneira eficiente em uma língua estrangeira;

● Ar cular a apreciação e cul vo de prá cas culturais e ar s cas ao projeto de vida e


reconhecer possibilidades de atuação no mundo do trabalho no campo das prá cas
de linguagens e produções ar s co-culturais;

● Valorizar e defender as culturas mineiras em suas diversidades.

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Quadro síntese 1 da unidade curricular do Aprofundamento em LGG

Unidade curricular Macrotema norteador Componente curricular n° de aulas

Aprofundamento em Olhar e ser visto: Artes, Patrimônio Cultural 2 aulas semanais


Linguagens e suas Culturas e Iden dades em
Tecnologias Movimento Escrita Cria va 2 aulas semanais

Leitura e Escrita em Língua 2 aulas semanais


Estrangeira

Artes do Movimento 2 aulas semanais

Planejamento

Este plano de curso se des na ao desenvolvimento do trabalho integrado entre os


componentes Patrimônio Cultural, Escrita Cria va, Leitura e Escrita em Língua Estrangeira e
Artes do Movimento, que compõem o aprofundamento de Linguagens e suas Tecnologias. O
documento apresenta sugestões de desenvolvimento do aprofundamento, sempre
considerando os ajustes e autoria docentes, em relação aos diferentes contextos
educacionais e escolas da rede mineira.
Durante o ano le vo, cada componente dispõe de 80 horas/aula distribuídas
igualmente em quatro bimestres, sendo dois tempos de aula semanais para cada um. O
trabalho integrado se dá pela mobilização de competências e habilidades comuns, pela
adoção conjunta da concepção de linguagens que valoriza a autoria e o protagonismo dos
estudantes, bem como a capacidade de uso crí co das linguagens, considerando a
par cipação cidadã e a jus ça social.
As aprendizagens são aprofundadas na medida em que os estudantes são convidados
a mobilizar habilidades dos eixos estruturantes de inves gação cien fica, processos cria vos,
empreendedorismo e mediação e intervenção sociocultural, em prá cas de linguagens dos
diferentes campos de atuação, voltadas para o tratamento da temá ca Olhar e ser visto:
Artes, Culturas e Iden dades em Movimento.
A centralidade dos jovens e a flexibilidade curricular, conceitos que fundamentam os
aprofundamentos, são garan das por meio do uso de metodologias a vas e par cipa vas,

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que colocam os estudantes para tomar decisões, com apoio dos professores, quanto aos
focos de inves gação sobre o patrimônio cultural mineiro, a definição de escritores e autores
de prá cas ar s cas literárias que serão aprofundadas, aos usos das línguas estrangeiras em
prá cas sociais e à escolha de gestos e movimentos com sen dos e significados individuais e
cole vos. Dessa forma, os componentes se integram por trabalhar com a organização de
inves gações, apreciações, produções e intervenções comuns, que valorizam usos e
reflexões crí cas das linguagens na expressão e par lha de sen mentos, sonhos, desejos,
opiniões e informações, de forma significa va e reflexiva pelos estudantes.
A integração dos componentes se dá também pelo diálogo transversal com as
culturas juvenis e suas prá cas de linguagens e pela abordagem mul cultural das culturas
mineiras, tendo como ponto de culminância a realização de uma mostra mul cultural na
escola e na comunidade. Por isso, no planejamento, ao longo do ano le vo, é importante
garan r que os professores definam momentos de produção de registros para compor um
por ólio de produções, que alimentará a mostra cultural. O componente Patrimônio Cultural
será o ar culador dessa produção comum e da Mostra de Culminância, ao mesmo tempo
que retoma e aprofunda os conceitos de patrimônio cultural e polí cas patrimonialistas.
Para o uso efe vo deste plano de curso na concre zação de prá cas pedagógicas do
Novo Ensino Médio mineiro, é muito importante que o(a) Coordenador(a) do Novo Ensino
Médio promova estratégias a mobilizar os professores responsáveis pelos componentes do
aprofundamento, a fim de realizarem a leitura e a discussão compar lhada de ideias, com
tomada de decisão conjunta para as prá cas.
As habilidades dos eixos estruturantes dos i nerários forma vos são mobilizadas por
meio de escolhas metodológicas par cipa vas, em abordagem problema zadora. O
planejamento deve, fundamentalmente, contemplar momentos de escolha dos estudantes,
em relação ao por ólio e à mostra, evento de culminância da unidade curricular.
A avaliação forma va deve considerar instrumentos variados e par cipa vos, durante
o processo de integração em torno da construção da produção comum da área, além de
contemplar momentos de avaliação específicos de cada componente, como oportunidades
de autoconhecimento e compromisso dos estudantes com o próprio processo de
aprendizagem.
O quadro a seguir sinte za a jornada que será vivenciada pelos estudantes, ao longo
do ano le vo, oferecendo uma visão geral da integração e das temá cas sugeridas.

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2º ano - Novo Ensino Médio

Quadro síntese 2 da unidade curricular do Aprofundamento em LGG

OLHAR E SER VISTO: ARTES, CULTURAS E IDENTIDADES EM MOVIMENTO

Patrimônio Cultural Escrita cria va Leitura e escrita Artes do


em língua movimento
estrangeira

Diversidade das Literatura jovem e Comida da alma: a A dança como


culturas mineiras feminina mineira gastronomia como linguagem
1º bim produção cultural

Manifestações Clubes de leitura Matrizes culturais Diversidades


ar s cas e culturais e de escrita: da gastronomia gestuais e rítmicas
indígenas e africanas valorizando mineira e
2º bim nas culturas mineiras outros modos de agroecologia
ver e pensar o
mundo

Patrimônios culturais Curadoria: a Homens e Pesquisa e


mineiros: polí cas de canção na cultura mulheres na processos cria vos
conservação mineira gastronomia em dança
3º bim

Fomento ao Oficinas de Guia turís co da Múl plas linguagens


patrimônio ar s co e criação literária Gastronomia na dança
cultural Mineira
4º bim

Mostra ar s co-cultural: despertando os olhares da comunidade

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Patrimônio cultural

LINGUAGENS E SUAS TECNOLOGIAS

OLHAR E SER VISTO: ARTES, CULTURAS E IDENTIDADES EM MOVIMENTO

Patrimônio Cultural

1º Bimestre 2º Bimestre 3º Bimestre 4º Bimestre

Diversidade das culturas Manifestações ar s cas Patrimônios culturais Fomento ao patrimônio


mineiras e culturais indígenas e mineiros: polí cas de ar s co e cultural
africanas nas culturas conservação
mineiras

No 1º bimestre, o eixo Culturas mineiras: tradição e contemporaneidade integrará os


quatro componentes da Unidade Curricular; no 2º bimestre, o eixo Visibilidade das culturas
mineiras faz essa integração; já no 3º bimestre, é o eixo Curadoria: o que é e como se faz;
por fim, no 4º bimestre é o eixo Planejamento e realização de Mostra Mul cultural Mineira.
Neste componente, os estudantes serão convidados a, par ndo de suas culturas juvenis,
reconhecer processos de produção ar s ca e cultural e seu papel no desenvolvimento
humano, social, cultural e socioeconômico. Espera-se que você, professor, amplie ou
complemente as propostas/sugestões a seguir, considerando seu conhecimento, sua
experiência e as caracterís cas da turma de estudantes sob sua orientação.
No 1º bimestre, o componente propõe a discussão da noção de patrimônio cultural, a
par r das prá cas ar s cas e culturais cul vadas na diversidade cultural mineira, em diálogo
com as culturas juvenis, mobilizando as primeiras reflexões sobre o tema e criando
oportunidades para o compar lhamento de gostos e interesses, bem como a conexão entre
as culturas juvenis e tradições culturais mineiras.
O trato com a diversidade é garan do por meio da criação de momentos de
reconhecimento de que não há apenas uma iden dade mineira, mas iden dades, culturas
que revelam experiências diversas com a literatura, a cultura gastronômica, a corporeidade e
as linguagens corporais. Também é apresentada a proposta de produção de registros para o
por ólio, pelo qual os estudantes reúnam e signifiquem produções dos demais componentes
da unidade curricular.

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2º ano - Novo Ensino Médio

1º Bimestre - Diversidade das culturas mineiras

1º Bimestre – Patrimônio cultural


Diversidade das culturas mineiras

Sugestão de subtemas:
● Prá cas ar s cas e culturais mineiras e as culturas juvenis
● Arte, cultura e iden dades
● Introdução à noção de patrimônio cultural
● Diversidades mineiras
● O que é uma mostra mul cultural e como organizá-la

Habilidades dos I nerários Forma vos Associadas às Competências Gerais da BNCC

Inves gação Cien fica


(EMIFCG01) Iden ficar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidências com curiosidade, atenção,
cri cidade e é ca, inclusive u lizando o apoio de tecnologias digitais.
Eixo Processos cria vos
(EMIFCG04) Reconhecer e analisar diferentes manifestações cria vas, ar s cas e culturais, por meio de
vivências presenciais e virtuais que ampliem a visão de mundo, sensibilidade, cri cidade e cria vidade.
Eixo mediação e intervenção sociocultural
(EMIFCG07) Reconhecer e analisar questões sociais, culturais e ambientais diversas, iden ficando e
incorporando valores importantes para si e para o cole vo que assegurem a tomada de decisões conscientes,
consequentes, colabora vas e responsáveis.

Habilidades Específicas dos I nerários Forma vos Associadas aos Eixos Estruturantes

Inves gação Cien fica


(EMIFLGG01) Inves gar e analisar a organização, o funcionamento e/ou os efeitos de sen do de enunciados e
discursos materializados nas diversas línguas e linguagens (imagens está cas e em movimento; música;
linguagens corporais e do movimento, entre outras), situando-os no contexto de um ou mais campos de
atuação social e considerando dados e informações disponíveis em diferentes mídias.
Eixo Processos cria vos
(EMIFLGG04) Reconhecer produtos e/ou processos cria vos por meio de fruição, vivências e reflexão crí ca
sobre obras ou eventos de diferentes prá cas ar s cas, culturais e/ou corporais, ampliando o
repertório/domínio pessoal sobre o funcionamento e os recursos da(s) língua(s) ou da(s) linguagem(ns).
(EMIFLGG05) Selecionar e mobilizar intencionalmente, em um ou mais campos de atuação social, recursos
cria vos de diferentes línguas e linguagens (imagens está cas e em movimento; música; linguagens corporais
e do movimento, entre outras), para par cipar de projetos e/ou processos cria vos.
Eixo mediação e intervenção sociocultural
(EMIFLGG07) Iden ficar e explicar questões socioculturais e ambientais passíveis de mediação e intervenção
por meio de prá cas de linguagem.

Estratégias de Ensino e Aprendizagem

1. Apresentar aos estudantes a proposta de trabalho do bimestre e definir com eles os momentos,
estratégias e instrumentos de avaliação, orientando-os a elaborar plano de estudos individual e em
grupos de trabalho, reforçando a ar culação de registros dos demais componentes no por ólio
individual. É importante promover a escuta de seus entendimentos sobre a proposta, ressaltando o
caráter par cipa vo e dialógico da unidade curricular.

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2º ano - Novo Ensino Médio

2. Fazer curadoria de por ólios por ar stas e profissionais de arte e cultura, evidenciando possibilidades
mul modais de produção do por ólio e discu r possibilidades de realização de por ólios individuais.
3. Apresentar a proposta de realização da mostra mul cultural na escola e na comunidade, convidando os
estudantes a apreciarem registros sobre mostras culturais já realizadas na comunidade e/ou em outros
espaços.
4. Orientar os estudantes a pesquisar na internet etapas de elaboração de eventos culturais, incluindo
planejamento de recursos, curadoria, estratégias comunica vas, gestão de inscrições, gestão da
programação etc.
5. Promover momentos de exposição de experiências ar s cas e culturais escolhidas e trazidas pelos
estudantes e oportunizar momentos de compar lhamento e análise de experiências culturais mineiras a
par r das perguntas-chave: O que cul vo e reconheço como cultura mineira? Qual o papel da arte e da
cultura na construção das iden dades mineiras?; Que experiências elas me provocam?; Que pos de
culturas juvenis despertam meu interesse, crescimento e entretenimento? Como as culturas juvenis são
reveladas nas experiências ar s co-culturais mineiras?
6. Organizar a vidades de apreciação e/ou oficinas de prá cas ar s cas e culturais, promovendo
momentos de produção e organização de registros em por ólio individual, incluindo reflexões sobre as
prá cas culturais compar lhadas e o que revelam de suas mineiridades, de seus interesses e gostos.
7. Promover estudos de textos e discussões, relacionando os conceitos de patrimônio cultural e
mul culturalismo, ins gando os estudantes a reconhecer esses conceitos como orientadores do
planejamento da mostra cultural.
8. Dialogar com os estudantes sobre as aprendizagens construídas durante o bimestre, a par r da
observação dos registros produzidos nos componentes da unidade curricular.

Propostas de Avaliação

A avaliação no I nerário Forma vo tem como premissa oportunizar ao estudante o desenvolvimento


da metacognição, acentuando sua natureza processual e forma va. O fato de não haver reprovação nos
componentes curriculares do I nerário Forma vo não significa que estes não devam ser avaliados. Deve-se
garan r preferencialmente a autoavaliação, bem como o “feedback” do professor quanto à apropriação de
habilidades e competências, visando o avanço con nuo do estudante.
Para fins técnico-didá cos, o professor deverá atribuir notas de 60 a 100 pontos anuais para cada
estudante. Assim, é primordial definir critérios para essa distribuição, demonstrando aos estudantes a
importância do processo de aprimoramento e adequação, ajustando a mediação da aprendizagem,
qualificando-a ainda mais ao perfil dos estudantes e à realidade local.
Planeje a vidades nas quais os estudantes possam avaliar as a vidades desenvolvidas e os
resultados alcançados apontando: o que foi significa vo, o que os mobilizou, o que foi desinteressante, que
dificuldades foram encontrados, quais estratégias u lizadas favoreceram a aprendizagem deles e como eles
percebem seus avanços e necessidades de aperfeiçoamento.
Para avaliar as habilidades (EMIFLGG04) e EMIFLGG05), conduza dinâmica em grupos de trabalho,
seguida de plenária cole va para que os estudantes expressem como as a vidades e discussões em sala de
aula contribuíram para o reconhecimento da diversidade das culturas mineiras, olhando para as próprias
produções na unidade curricular. Durante o bimestre, produza registros pessoais sobre o desenvolvimento da
habilidade (EMIFLGG07), evidenciando relações que os estudantes manifestam em suas par cipações e nos
primeiros registros do por ólio sobre questões que permeiam as prá cas ar s cas e culturais como a
visibilidade da produção literária feminina, o reconhecimento da literatura produzida pelas culturas juvenis,
as diferenças de gostos e iden dades relacionadas à cultura gastronômica, a inclusão ou exclusão de
diferentes corpos nas danças, pois esses temas e essas questões poderão ser obje vo de mediação e
intervenção sociocultural na produção integrada da unidade curricular.

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2º ano - Novo Ensino Médio

2º Bimestre - Manifestações ar s co culturais indígenas e africanas nas culturas mineiras


O 2º bimestre enfoca relações de poder, legi mação, reconhecimento ou
invisibilização de influências de diferentes matrizes culturais nas manifestações ar s cas
mineiras, possibilitando aos estudantes o reconhecimento das variadas contribuições
culturais na formação de nossas iden dades - incluindo os jovens, as mulheres, as matrizes
indígenas e africanas. Promove, também, a conscien zação sobre a necessidade de
valorização da produção ar s ca e cultural de grupos tradicionalmente excluídos ou
marginalizados. O componente con nua ar culando as aprendizagens dos demais, que
também estão se orientando pelo compromisso com a diversidade cultural e o
mul culturalismo.

2º Bimestre – Patrimônio Cultural


Manifestações ar s co culturais indígenas e africanas nas culturas mineiras

Sugestão de subtemas:
● Arte e cultura indígena e africana nas tradições mineiras
● Preconceitos em manifestações ar s cas e culturais
● Ar stas mineiros indígenas e negros
● Processos cria vos e iden dades

Habilidades dos I nerários Forma vos Associadas às Competências Gerais da BNCC

Inves gação cien fica


(EMIFCG01) Iden ficar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidências com curiosidade, atenção,
cri cidade e é ca, inclusive u lizando o apoio de tecnologias digitais.
(EMIFCG02) Posicionar-se com base em critérios cien ficos, é cos e esté cos, u lizando dados, fatos e
evidências para respaldar conclusões, opiniões e argumentos, por meio de afirmações claras, ordenadas,
coerentes e compreensíveis, sempre respeitando valores universais, como liberdade, democracia, jus ça
social, pluralidade, solidariedade e sustentabilidade.
Eixo Processos cria vos
(EMIFCG04) Reconhecer e analisar diferentes manifestações cria vas, ar s cas e culturais, por meio de
vivências presenciais e virtuais que ampliem a visão de mundo, sensibilidade, cri cidade e cria vidade.
Mediação e intervenção sociocultural
(EMIFCG08) Compreender e considerar a situação, a opinião e o sen mento do outro, agindo com empa a,
flexibilidade e resiliência para promover o diálogo, a colaboração, a mediação e resolução de conflitos, o
combate ao preconceito e a valorização da diversidade.

Habilidades Específicas dos I nerários Forma vos Associadas aos Eixos Estruturantes

Inves gação cien fica


(EMIFLGG03) Selecionar e sistema zar, com base em estudos e/ou pesquisas (bibliográfica,
exploratória, de campo, experimental etc.) em fontes confiáveis, informações sobre português brasileiro,
língua(s) e/ou linguagem(ns) específicas, visando fundamentar reflexões e hipóteses sobre a organização, o
funcionamento e/ou os efeitos de sen do de enunciados e discursos materializados nas diversas línguas e
linguagens (imagens está cas e em movimento; música; linguagens corporais e do movimento, entre outras),
iden ficando os diversos pontos de vista e posicionando-se mediante argumentação, com o cuidado de citar

15 Estado de Minas Gerais - 2023


2º ano - Novo Ensino Médio

as fontes dos recursos u lizados na pesquisa e buscando apresentar conclusões com o uso de diferentes
mídias.
Eixo Processos cria vos
(EMIFLGG04) Reconhecer produtos e/ou processos cria vos por meio de fruição, vivências e reflexão
crí ca sobre obras ou eventos de diferentes prá cas ar s cas, culturais e/ou corporais, ampliando o
repertório/domínio pessoal sobre o funcionamento e os recursos da(s) língua(s) ou da(s) linguagem(ns).
Mediação e intervenção sociocultural
(EMIFLGG07) Iden ficar e explicar questões socioculturais e ambientais passíveis de mediação e
intervenção por meio de prá cas de linguagem.

Estratégias de Ensino e Aprendizagem

1. Em roda de conversa, promover significação das aprendizagens do bimestre anterior, com consulta aos
por ólios, e apresentar aos estudantes a proposta deste, definindo com eles escolhas e os momentos,
estratégias e instrumentos de avaliação.
2. Promover processos de fruição, experimentação e produção de manifestações ar s cas mineiras, em
diferentes linguagens, com curadoria representa va das matrizes indígenas e africanas como arte
rupestre, produções indígenas contemporâneas, pintura corporal, música, culinária, literatura, festas
tradicionais etc. É interessante par r dos conhecimentos e experiências dos estudantes com essas
manifestações, além de promover a curadoria de prá cas tradicionais e contemporâneas.
3. Mediar análises sobre os recursos expressivos presentes nas manifestações ar s cas e culturais
apreciadas e iden ficar os diversos pontos de vista presentes e posicionar-se mediante argumentação
sobre eles.
4. Orientar pesquisa bibliográfica e estudo de referencial bibliográfico sobre preconceitos e discriminações
rela vas a produções ar s cas e culturais de origem indígena e africana, com uso de palavras-chave e
operadores booleanos, em plataformas com produção acadêmica e de divulgação cien fica.
5. Convidar representantes de comunidades africanas e/ou indígenas da comunidade para apresentar suas
manifestações ar s cas e culturais e falar dos processos de reconhecimento ou invisibilização delas na
formação das iden dades mineiras.
6. Apoiar os estudantes a relacionar, de modo transversal, com os demais componentes da unidade
curricular, a presença de processos homólogos de invisibilização de produções culturais de jovens,
mulheres, negros, indígenas e de populações do campo, trazendo para o componente a discussão
desses processos na literatura, na música, na gastronomia, nos folguedos e na dança, de modo que os
relacionem como espaços de resistências e de pluralidade nos patrimônios culturais.
7. Orientar escolhas de aprofundamento de estudo e desenvolvimento de projeto pessoal e/ou em grupos,
para produção de expressão autoral em linguagens ar s cas e/ou de manifestações culturais estudadas,
que poderão gerar produções para a mostra mul cultural, com uso de conhecimentos e produções nos
demais componentes.
8. Dialogar com os estudantes sobre as aprendizagens construídas durante o bimestre, garan ndo a
par cipação dos jovens no processo de avaliação forma va.

Propostas de Avaliação

Com apoio da coordenação de área, organize com os demais professores rubricas de avaliação das
habilidades enfocadas no bimestre. Compar lhe com os estudantes e promova momentos de troca com eles
sobre o seu ponto de vista, dos colegas de área e os deles em relação às aprendizagens na área. Algumas
questões orientadoras podem apoiar o processo de elaboração do instrumento avalia vo, como:
(EMIFLGG04) É possível iden ficar o reconhecimento das relações entre processos cria vos diversos e
culturais originários nas manifestações ar s cas e culturais apreciadas e experimentadas? (EMIFLGG03)
Como foi o envolvimento dos estudantes na pesquisa bibliográfica? Que elementos sobre a diversidade

16 Estado de Minas Gerais - 2023


2º ano - Novo Ensino Médio

cultural mineira foram problema zados pelos jovens a par r da pesquisa? (EMIFLGG07) Os estudantes
reconhecem questões socioculturais implicadas nos processos de circulação das culturas mineiras produzidas
por diferentes grupos culturais?

3º bimestre - Patrimônios culturais mineiros: polí cas de conservação


No 3º bimestre, o componente enfoca as polí cas patrimonialistas no Brasil e no
Estado de Minas Gerais, oportunizando o papel protagonista dos jovens na preservação do
patrimônio cultural mineiro e convidando-os a refle r sobre como a Mostra Mul cultural,
que será produzida por eles, com conhecimentos e produções de todos os componentes,
pode significar uma ação em favor dessa causa junto à comunidade.

3º Bimestre - Patrimônio Cultural


Patrimônios culturais mineiros: polí cas de conservação

Sugestão de subtemas:
● Ins tuições e polí cas patrimonialistas no Brasil e no mundo
● Os jovens e a conservação do patrimônio cultural
● Estudo e experimentação de patrimônios culturais

Habilidades dos I nerários Forma vos Associadas às Competências Gerais da BNCC

Eixo Inves gação cien fica


(EMIFCG01) Iden ficar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidências com curiosidade, atenção,
cri cidade e é ca, inclusive u lizando o apoio de tecnologias digitais.
Eixo Processos cria vos
(EMIFCG04) Reconhecer e analisar diferentes manifestações cria vas, ar s cas e culturais, por meio de
vivências presenciais e virtuais que ampliem a visão de mundo, sensibilidade, cri cidade e cria vidade.
Mediação e intervenção sociocultural
(EMIFLGG07) Iden ficar e explicar questões socioculturais e ambientais passíveis de mediação e intervenção
por meio de prá cas de linguagem.

Habilidades Específicas dos I nerários Forma vos Associadas aos Eixos Estruturantes

Eixo Inves gação cien fica


(EMIFLGG01) Inves gar e analisar a organização, o funcionamento e/ou os efeitos de sen do de enunciados
e discursos
Eixo Processos cria vos
(EMIFLGG05) Selecionar e mobilizar intencionalmente, em um ou mais campos de atuação social, recursos
cria vos de diferentes línguas e linguagens (imagens está cas e em movimento; música; linguagens
corporais e do movimento, entre outras), para par cipar de projetos e/ou processos cria vos.
Mediação e intervenção sociocultural
(EMIFCG08) Compreender e considerar a situação, a opinião e o sen mento do outro, agindo com empa a,
flexibilidade e resiliência para promover o diálogo, a colaboração, a mediação e resolução de conflitos, o
combate ao preconceito e a valorização da diversidade.

Estratégias de Ensino e Aprendizagem

17 Estado de Minas Gerais - 2023


2º ano - Novo Ensino Médio

1. Apresentar aos estudantes a proposta de trabalho do bimestre e definir com eles os momentos,
estratégias e instrumentos de avaliação, orientando-os a elaborar plano de estudos individual e em
grupos de trabalho.
2. Orientar os estudantes a realizar pesquisa nos sites do Ins tuto do Patrimônio Histórico e Ar s co
Nacional (IPHAN) e do Ins tuto Estadual do Patrimônio Histórico e Ar s co (IPEHA/MG), a par r da
problema zação: Que grupos culturais que compõem a cultura mineira são representados nos bens
culturais e materiais já reconhecidos como patrimônio cultural mineiro?
3. Discu r com os estudantes como as prá cas ar s cas e culturais se transformam em patrimônios
culturais ins tucionalmente reconhecidos.
4. Orientar a realização de entrevistas e/ou ques onários, com o obje vo de levantar como a
comunidade reconhece ou não os patrimônios históricos, ar s cos e culturais mineiros,
iden ficando possíveis focos de produção para a mostra mul cultural, a fim de ampliar os
conhecimentos e repertórios da comunidade. Essa proposta pode ser desenvolvida em meios
digitais e/ou presenciais e incluir líderes da comunidade e/ou familiares dos estudantes. Destaque
para os estudantes como essa ação poderá apoiar também a curadoria de prá cas ar s cas e
culturais para a mostra mul cultural.
5. Apresentar aos estudantes inicia vas de envolvimento dos jovens na conservação do patrimônio
cultural, como o Fórum Juvenil do Patrimônio Mundial, inicia va que envolve a UNESCO e o IPHAN,
para mobilizar jovens para a conservação cultural.
6. Realizar com os estudantes visitação a espaços onde possam ter contato com diferentes formas de
expressão e modos de criar, fazer e viver; com criações cien ficas, ar s cas e tecnológicas; obras,
objetos, documentos, edificações; conjuntos urbanos e sí os de valor histórico, paisagís co,
ar s co, arqueológico, paleontológico, ecológico e cien fico.
7. Planejar a vidades curadoria de textos, vídeos, publicações jornalís cas e em redes sociais sobre as
polí cas patrimonialistas mineiras e nacionais.
8. Orientar propostas de criação e recriação ar s ca e cultural de manifestações do patrimônio
cultural mineiro.
9. Dialogar com os estudantes sobre as aprendizagens construídas durante o bimestre, incluindo a
definição de grupos de trabalho que irão finalizar as propostas que farão parte da mostra
mul cultural a ser desenvolvida no próximo bimestre.

Propostas de Avaliação

Retome com os estudantes as habilidades propostas para o bimestre e solicite que realizem produção escrita
individual com o tema: Qual papel os jovens podem exercer na conservação do patrimônio ar s co e
cultural? Na avaliação das produções, considere a habilidade de reconhecimento dos enunciados e discursos
presentes nas polí cas patrimonialistas analisadas (EMIFLGG01).
Durante o bimestre, produza registros e analise com os estudantes se os por ólios individuais
revelam as habilidades propostas (EMIFLGG07),(EMIFLGG05) e o uso de formas de registros com recursos de
diferentes linguagens, com foco no combate a preconceitos e a empa a com a diversidade cultural nas
polí cas patrimonialistas (EMIFCG08).

4º bimestre - Fomento ao patrimônio ar s co e cultural


No 4º bimestre, o componente investe no protagonismo e empreendedorismo dos
estudantes promovendo ações ar culadas com os demais componentes para concre zar a
realização da Mostra Mul cultural na escola e na comunidade.

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2º ano - Novo Ensino Médio

4º Bimestre - Patrimônio Cultural


Fomento ao patrimônio ar s co e cultural

Sugestão de subtemas:
● Recursos e profissionais envolvidos no fomento à arte e cultura mineiras
● Mostras de ar stas e manifestações culturais agraciadas com fomento público
● Etapas de organização de uma mostra cultural

Habilidades dos I nerários Forma vos Associadas às Competências Gerais da BNCC

Inves gação Cien fica


(EMIFCG03) U lizar informações, conhecimentos e ideias resultantes de inves gações cien ficas para criar
ou propor soluções para problemas diversos.
Eixo mediação e intervenção sociocultural
(EMIFCG05) Ques onar, modificar e adaptar ideias existentes e criar propostas, obras ou soluções cria vas,
originais ou inovadoras, avaliando e assumindo riscos para lidar com as incertezas e colocá-las em prá ca.
(EMIFCG06) Difundir novas ideias, propostas, obras ou soluções por meio de diferentes linguagens, mídias e
plataformas, analógicas e digitais, com confiança e coragem, assegurando que alcancem os interlocutores
pretendidos.
Mediação e Intervenção Sociocultural
(EMIFCG07) Reconhecer e analisar questões sociais, culturais e ambientais diversas, iden ficando e
incorporando valores importantes para si e para o cole vo que assegurem a tomada de decisões
conscientes, consequentes, colabora vas e responsáveis.
Eixo Empreendedorismo
(EMIFCG11) U lizar estratégias de planejamento, organização e empreendedorismo para estabelecer e
adaptar metas, iden ficar caminhos, mobilizar apoios e recursos, para realizar projetos pessoais e
produ vos com foco, persistência e efe vidade.
(EMIFCG12) Refle r con nuamente sobre seu próprio desenvolvimento e sobre seus obje vos presentes e
futuros, iden ficando aspirações e oportunidades, inclusive relacionadas ao mundo do trabalho, que
orientem escolhas, esforços e ações em relação à sua vida pessoal, profissional e cidadã.

Habilidades Específicas dos I nerários Forma vos Associadas aos Eixos Estruturantes

Inves gação Cien fica


(EMIFLGG02) Levantar e testar hipóteses sobre a organização, o funcionamento e/ou os efeitos de sen do
de enunciados e discursos materializados nas diversas línguas e linguagens (imagens está cas e em
movimento; música; linguagens corporais e do movimento, entre outras), situando-os no contexto de um ou
mais campos de atuação social e u lizando procedimentos e linguagens adequados à inves gação cien fica.
Eixo Mediação e intervenção sociocultural
(EMIFLGG08) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das prá cas de linguagem
para propor ações individuais e/ou cole vas de mediação e intervenção sobre formas de interação e de
atuação social, ar s co-cultural ou ambiental, visando colaborar para o convívio democrá co e republicano
com a diversidade humana e para o cuidado com o meio ambiente.
Eixo Empreendedorismo
(EMIFLGG10) Avaliar como oportunidades, conhecimentos e recursos relacionados às várias linguagens
podem ser u lizados na concre zação de projetos pessoais ou produ vos, considerando as diversas
tecnologias disponíveis e os impactos socioambientais.

19 Estado de Minas Gerais - 2023


2º ano - Novo Ensino Médio

(EMIFLGG11) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das prá cas de linguagem
para desenvolver um projeto pessoal ou um empreendimento produ vo.
(EMIFILGG12) Desenvolver projetos pessoais produ vos, u lizando as prá cas de linguagens socialmente
relevantes, em diferentes campos de atuação, para formular propostas concretas, ar culadas com o projeto
de vida.

Estratégias de Ensino e Aprendizagem

1. Apresentar aos estudantes a proposta de trabalho do bimestre e definir com eles os momentos,
estratégias e instrumentos de avaliação, orientando-os a elaborar plano de estudos individual e em
grupos de trabalho.
2. Promover a vidades de busca a va na internet sobre as polí cas de fomento ar s co e cultural em
Minas Gerais.
3. Realizar curadoria de projetos ar s cos e culturais desenvolvidos com apoio de fomento público e
realizar momentos de apreciação de eventos de divulgação dessas produções que possam inspirar
decisões dos jovens para organização da mostra mul cultural na escola e na comunidade.
4. Promover a iden ficação de profissionais de arte e cultura que atuam para o fomento à produção
ar s ca e cultural, orientando os estudantes a assumirem papéis parecidos nos grupos de trabalho
responsáveis pela produção da mostra mul cultural na escola.
5. Orientar grupos de trabalho para a produção final e organizar a feira, desenvolvendo com
cria vidade, cri cidade e interesse cada etapa da mostra mul cultural.
6. Dialogar com os estudantes sobre as aprendizagens construídas durante o bimestre, incluindo o
processo e os resultados evidenciados na produção final.

Propostas de Avaliação

Construa com a par cipação dos estudantes e/ou com os demais professores da unidade curricular
critérios de avaliação dos projetos e intervenções ar s cas e culturais criadas pelos estudantes para a
mostra mul cultural como:
➢ Relevância para o desenvolvimento da área ar s ca e cultural da comunidade;
➢ Originalidade das ações ou da linguagem ar s ca e cultural;
➢ Engajamento dos jovens nas etapas de organização do evento.

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2º ano - Novo Ensino Médio

Escrita Cria va

LINGUAGENS E SUAS TECNOLOGIAS

OLHAR E SER VISTO: ARTES, CULTURAS E IDENTIDADES EM MOVIMENTO

Escrita cria va

1º Bimestre 2º Bimestre 3º Bimestre 4º Bimestre

Literatura jovem e Clubes de leitura e Curadoria: a canção Oficinas de criação


feminina mineira de escrita: na cultura mineira literária
valorizando outros
modos de ver e
pensar o mundo

No percurso dos bimestres deste componente, os estudantes serão convidados a


ingressar em discussões, leitura e produção no campo ar s co e literário. Nesse processo,
terão oportunidade de conhecer diferentes atores da produção literária mineira e valorizar
diversidades, por meio do reconhecimento de referências canônicas e marginais da literatura
jovem, feminina, de autoras e autores negros e indígenas e das relações entre culturais
tradicionais e culturais juvenis, além de aprofundar habilidades de par cipação em prá cas
sociais literárias. Espera-se que você, professor, amplie ou complemente as
propostas/sugestões a seguir, considerando seu conhecimento, sua experiência e as
caracterís cas da turma de estudantes sob sua orientação.
O 1º bimestre enfoca as experiências prévias dos estudantes com produções
literárias, valorizando e relacionando a proposta do componente às culturas juvenis e
promovendo o compar lhamento de prá cas e repertórios, bem como de reflexões sobre
valores e sen dos que os mobilizam para ler e escrever, em diferentes gêneros e campos de
atuação. Conjuntamente a esse olhar, o bimestre enfoca a produção literária feminina e as
questões de gênero que afetam o reconhecimento de mulheres na produção ar s ca e
cultural.

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2º ano - Novo Ensino Médio

1º Bimestre - Literatura jovem e feminina mineira

1º Bimestre – Escrita cria va


Literatura jovem e feminina mineira

Sugestão de subtemas:
● Gêneros textuais e campos de atuação onde circulam textos produzidos pelas culturas juvenis
● Compar lhamento de experiências de produção escrita e de textos das culturas juvenis
● Enunciação de interesses de estudo e ampliação de competências de produção textual
● A presença das mulheres na literatura mineira

Habilidades dos I nerários Forma vos Associadas às Competências Gerais da BNCC

Eixo Processos cria vos


(EMIFCG04) Reconhecer e analisar diferentes manifestações cria vas, ar s cas e culturais, por meio de
vivências presenciais e virtuais que ampliem a visão de mundo, sensibilidade, cri cidade e cria vidade.
Eixo empreendedorismo
(EMIFCG12) Refle r con nuamente sobre seu próprio desenvolvimento e sobre seus obje vos presentes e
futuros, iden ficando aspirações e oportunidades, inclusive relacionadas ao mundo do trabalho, que
orientem escolhas, esforços e ações em relação à sua vida pessoal, profissional e cidadã.

Habilidades Específicas dos I nerários Forma vos Associadas aos Eixos Estruturantes

Eixo Processos cria vos


(EMIFLGG04) Reconhecer produtos e/ou processos cria vos por meio de fruição, vivências e reflexão crí ca
sobre obras ou eventos de diferentes prá cas ar s cas, culturais e/ou corporais, ampliando o
repertório/domínio pessoal sobre o funcionamento e os recursos da(s) língua(s) ou da(s) linguagem(ns).
(EMIFLGG05) Selecionar e mobilizar intencionalmente, em um ou mais campos de atuação social, recursos
cria vos de diferentes línguas e linguagens (imagens está cas e em movimento; música; linguagens
corporais e do movimento, entre outras), para par cipar de projetos e/ou processos cria vos.
Eixo de empreendedorismo
(EMIFLGG12) Desenvolver projetos pessoais ou produ vos, u lizando as prá cas de linguagens socialmente
relevantes, em diferentes campos de atuação, para formular propostas concretas, ar culadas com o projeto
de vida.

Estratégias de Ensino e Aprendizagem

1. Apresentar aos estudantes a proposta de trabalho do bimestre e definir com eles os momentos,
estratégias e instrumentos de avaliação, orientando-os a elaborar plano de estudos individual e em
grupos de trabalho e registros para alimentar o por ólio individual.
2. Propor aos estudantes que preencham enquete sobre suas preferências literárias e gêneros textuais.
Pode-se u lizar ques onário online ou dinâmicas de compar lhamento em grupos, de modo que os
próprios jovens criem questões da enquete.
3. Problema zar com os estudantes quantas dessas produções são de autoras mulheres, promovendo
discussões em torno da representa vidade feminina na produção ar s ca e literária brasileira e
mineira.
4. Promover o compar lhamento de produções literárias escolhidas pelos estudantes, incluindo
produções de autoras mulheres. Uma possibilidade é u lizar a metodologia a va rotação por estações,
na qual os jovens organizem estações de leitura, incluindo textos e produções mul modais.

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2º ano - Novo Ensino Médio

5. Sondar se os estudantes conhecem redes sociais literárias que permitem ao usuário publicar ou
comentar textos, par cipar de grupos de interesse, conversar com autores e se eles par cipam de
alguma dessas redes. Se eles não conhecerem, apresentar-lhes algumas dessas redes, realizar uma
exploração de seus conteúdos e incen var o uso delas em diferentes momentos.
6. Mapear a presença de jovens escritoras mineiras, conhecer suas obras e analisar o funcionamento e os
recursos da(s) língua(s) ou da(s) linguagem(ns) usados por elas.
7. Conduzir momentos de escrita de textos de gêneros escolhidos cole vamente que abordem os temas
estudados ao longo do bimestre e que sejam de interesse dos estudantes, promovendo momentos de
discussão, prá ca, vivência da escrita e entendimento dos aspectos que tornam o texto bom e
prazeroso de ser lido.
8. Realizar, com par cipação a va dos estudantes, curadoria de textos e produções literárias de escritoras
mulheres da literatura mineira, realçando a importância da incorporação de elementos e recursos
aprendidos pela apreciação desses textos nos processos cria vos dos estudantes.
9. Dialogar com os estudantes sobre as aprendizagens construídas durante o bimestre, incluindo o
processo e os resultados evidenciados na produção final.

Propostas de Avaliação

A avaliação no I nerário Forma vo tem como premissa oportunizar ao estudante o


desenvolvimento da metacognição, acentuando sua natureza processual e forma va. O fato de não haver
reprovação nos componentes curriculares do I nerário Forma vo não significa que estes não devam ser
avaliados. Deve-se garan r preferencialmente a autoavaliação, bem como o “feedback” do professor quanto
à apropriação de habilidades e competências, visando o avanço con nuo do estudante.
Para fins técnico-didá cos, o professor deverá atribuir notas de 60 a 100 pontos anuais para cada
estudante. Assim, é primordial definir critérios para essa distribuição, demonstrando aos estudantes a
importância do processo de aprimoramento e adequação, ajustando a mediação da aprendizagem,
qualificando-a ainda mais ao perfil dos estudantes e à realidade local.
Desenvolver dinâmica em grupos de trabalho nas quais os jovens possam avaliar as aprendizagens
do bimestre em relação ao reconhecimento da literatura jovem e feminina na cultura literária mineira e os
significados dessas aprendizagens para seus projetos pessoais, levantando evidências sobre o
desenvolvimento das habilidades (EMIFLGG04) e (EMIFLGG12). Observar durante as aulas modos pelos
quais os estudantes mobilizam conhecimentos e recursos das linguagens para interagir com as produções
literárias enfocadas no bimestre (EMIFLGG05) e criar suas próprias.

2º Bimestre - Clubes de leitura e de escrita: valorizando outros modos de ver e pensar o


mundo
O 2º Bimestre amplia aprendizagens conquistadas com o compar lhamento de
prá cas literárias das culturas juvenis e da literatura feminina trabalhadas no 1º bimestre, na
medida em que provoca olhares sobre o papel dos clubes de leitura na fruição literária,
considerando a leitura de obras de autores negros e indígenas, de modo a favorecer o
reconhecimento da diversidade de vozes com compõem a produção literária mineira.

23 Estado de Minas Gerais - 2023


2º ano - Novo Ensino Médio

2º Bimestre – Escrita cria va


Clubes de leitura e de escrita: valorizando outros modos de ver e pensar o mundo

Sugestão de subtemas:
● O papel dos clubes de leitura na fruição literária
● Aprendizagem cole va num clube de escrita
● Modos de organização e funcionamento de clubes de leitura
● Literatura de autores negros e indígenas mineiros
● Recursos expressivos da literatura e questões sociais

Habilidades dos I nerários Forma vos Associadas às Competências Gerais da BNCC

Eixo Processos cria vos


(EMIFCG04) Reconhecer e analisar diferentes manifestações cria vas, ar s cas e culturais, por meio de
vivências presenciais e virtuais que ampliem a visão de mundo, sensibilidade, cri cidade e cria vidade.
Eixo Empreendedorismo
(EMIFCG11) U lizar estratégias de planejamento, organização e empreendedorismo para estabelecer e
adaptar metas, iden ficar caminhos, mobilizar apoios e recursos, para realizar projetos pessoais e produ vos
com foco, persistência e efe vidade.

Habilidades Específicas dos I nerários Forma vos Associadas aos Eixos Estruturantes

Eixo Processos cria vos


(EMIFLGG05) Selecionar e mobilizar intencionalmente, em um ou mais campos de atuação social, recursos
cria vos de diferentes línguas e linguagens (imagens está cas e em movimento; música; linguagens
corporais e do movimento, entre outras), para par cipar de projetos e/ou processos cria vos.
(EMIFLGG06) Propor e testar soluções é cas, esté cas, cria vas e inovadoras para problemas reais,
u lizando as diversas línguas e linguagens (imagens está cas e em movimento; línguas; linguagens corporais
e do movimento, entre outras), em um ou mais campos de atuação social, combatendo a estereo pia, o
lugar-comum e o clichê.
Eixo Empreendedorismo
(EMIFLGG11) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das prá cas de linguagem
para desenvolver um projeto pessoal ou um empreendimento produ vo.

Estratégias de Ensino e Aprendizagem

1. Apresentar aos estudantes a proposta de trabalho do bimestre e definir com eles os momentos,
estratégias e instrumentos de avaliação, orientando-os a elaborar plano de estudos individual e em
grupos de trabalho.
2. Promover roda de discussão para levantamento de hipóteses sobre qual o papel da literatura na
representa vidade e defesa de direitos de grupos de diferentes matrizes culturais mineiras e analisar
obras para validar ou não as hipóteses levantadas;
3. Engajar os estudantes na pesquisa e compreensão sobre o papel dos clubes de leitura na fruição
literária, a par r da organização de clube de leitura de uma obra de autor(a) negro(a) e/ou indígena da
literatura mineira como Conceição Evaristo, Maria Carolina de Jesus, Adão Ventura, Ana Maria
Gonçalves, Ricardo Aleixo, Nilma Lino Gomes e Ailton Krenak. Orientar o grupo a estabelecer encontros
dos Clubes de Leitura, definindo cronograma e possibilidades de discussão das obras, incluindo
discussões em torno do papel da literatura na perspec va mul cultural e an rracista.

24 Estado de Minas Gerais - 2023


2º ano - Novo Ensino Médio

4. A par r da organização do clube de leitura, propor um clube de escrita e promover a vidades para que
após a leitura, façam textos e troquem entre os par cipantes, de modo que uns estudantes façam
análise do texto de um colega, mostrando pontos fortes, o que pode ser melhorado no texto, do que
mais gostaram. A proposta é que os estudantes aprendam juntos.
5. Promover a apreciação de gêneros de apoio à leitura como entrevistas, biografias e crí cas literárias
dos escritores e obras que são objetos de estudos dos clubes de leitura e que podem ser usados como
suporte para a escrita dos estudantes.
6. Indicar a apreciação por escrito de documentários, videoclipes, filmes, canções que fazem referência às
produções literárias selecionadas pelos clubes de leitura.
7. Dialogar com os estudantes sobre as aprendizagens construídas durante o bimestre, incluindo o
processo e os resultados evidenciados na produção final.

Propostas de Avaliação

Promova a autoavaliação dos grupos de cada clube de leitura e escrita em relação às habilidades
propostas para o bimestre, valorizando como desenvolveram a tudes proa vas para gestão do trabalho de
grupo, mobilizaram conhecimentos para criar estratégias e dinâmicas de interação nos clubes de leitura e
escrita, testando soluções para os problemas e conflitos surgidos no processo. Solicite que incluam
considerações sobre as contribuições do clube de leitura e escrita para a formação literária e pessoal.

3º Bimestre - Curadoria: a canção na cultura mineira


O 3º Bimestre enfoca o aprofundamento das possibilidades de curadoria, apreciação,
leitura e produção literária com foco no aprofundamento de conhecimentos e valorização da
literatura mineira, suas diferentes vozes, gêneros e autores.

3º Bimestre - Escrita cria va


Curadoria: a canção na cultura mineira

Sugestão de subtemas:
● O que é considerado literatura
● A canção como gênero que integra produção literária e música
● Uso de tecnologias digitais na circulação das canções

Habilidades dos I nerários Forma vos Associadas às Competências Gerais da BNCC

Inves gação cien fica


(EMIFCG01) Iden ficar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidências com curiosidade, atenção,
cri cidade e é ca, inclusive u lizando o apoio de tecnologias digitais.
Processos cria vos
(EMIFCG05) Ques onar, modificar e adaptar ideias existentes e criar propostas, obras ou soluções cria vas,
originais ou inovadoras, avaliando e assumindo riscos para lidar com as incertezas e colocá-las em prá ca.

25 Estado de Minas Gerais - 2023


2º ano - Novo Ensino Médio

Habilidades Específicas dos I nerários Forma vos Associadas aos Eixos Estruturantes

Eixo Inves gação cien fica


(EMIFLGG01) Inves gar e analisar a organização, o funcionamento e/ou os efeitos de sen do de enunciados
e discursos
Eixo Processos cria vos
(EMIFLGG04) Reconhecer produtos e/ou processos cria vos por meio de fruição, vivências e reflexão crí ca
sobre obras ou eventos de diferentes prá cas ar s cas, culturais e/ou corporais, ampliando o
repertório/domínio pessoal sobre o funcionamento e os recursos da(s) língua(s) ou da(s) linguagem(ns).
(EMIFLGG05) Selecionar e mobilizar intencionalmente, em um ou mais campos de atuação social, recursos
cria vos de diferentes línguas e linguagens (imagens está cas e em movimento; música; linguagens corporais
e do movimento, entre outras), para par cipar de projetos e/ou processos cria vos.

Estratégias de Ensino e Aprendizagem

1. Apresentar aos estudantes a proposta de trabalho do bimestre e definir com eles os momentos,
estratégias e instrumentos de avaliação, orientando-os a elaborar plano de estudos individual e em
grupos de trabalho e a dar con nuidade à produção de registros para os por ólios individuais.
2. Promover discussão em grupos de trabalho para que os estudantes discutam o que é literatura e quem
define que produções textuais entram nessa categoria. Nessa a vidade, é importante promover
mediações de modo a problema zar a possibilidade da produção literária acontecer em diferentes
gêneros, bem como aprofundar aprendizagens da formação básica em torno do reconhecimento sobre
o que é e não é literatura.
3. Apresentar a canção como gênero que integra letra e música por meio da apreciação de canções da
música popular brasileira produzida em Minas Gerais como os trabalhos do Clube da Esquina e seus
componentes em carreira solo.
4. Discu r o conceito de curadoria por meio de a vidades de pesquisa e curadoria de canções que
compõem a cultura mineira realizadas pelos clubes de leituras (que devem ter rota vidade de
par cipantes ao longo do ano).
5. Propor que os par cipantes dos clubes de escrita (que devem ter rota vidade de par cipantes ao
longo) criem cole vamente textos, músicas, playlists, drama zações, obras mul modais, de modo a
colocar em prá ca ações de curadoria.
6. Promover discussões sobre as relações entre a música, o teatro, a dança, a literatura e as novas
tecnologias por meio da apreciação e análise da presença de canções mineiras nessas produções,
incluindo videoclipes, documentários, canais de vídeo e redes sociais.
7. Dialogar com os estudantes sobre as aprendizagens construídas durante o bimestre, incluindo o
processo e os resultados evidenciados na produção final.

Propostas de Avaliação

Solicitar que os estudantes produzam um mapa mental sobre o papel da canção na cultura literária
mineira e suas conexões com outras linguagens, trazendo pontos rela vos aos efeitos e sen dos das canções
apreciadas e analisadas (EMIFLGG01), conhecimentos que apoiem o reconhecimento dos processos cria vos
dos ar stas dessas obras (EMIFLGG04) e (EMIFLGG05).

26 Estado de Minas Gerais - 2023


2º ano - Novo Ensino Médio

4º Bimestre - Oficinas de criação literária


O 4º Bimestre enfoca o protagonismo e empreendedorismo dos estudantes no
campo ar s co e literário, por meio do desenvolvimento de oficinas, diálogos com autores e
lideranças da produção literária na comunidade.

4º Bimestre - Escrita cria va


Oficinas de criação literária

Sugestão de subtemas:
● Processos cria vos na produção literária
● O trabalho com o texto na autoria individual e cole va
● Fontes de inspiração para a produção literária
● Experiências de criação literária na comunidade

Habilidades dos I nerários Forma vos Associadas às Competências Gerais da BNCC

Eixo Empreendedorismo
(EMIFCG10) Reconhecer e u lizar qualidades e fragilidades pessoais com confiança para superar desafios e
alcançar obje vos pessoais e profissionais, agindo de forma proa va e empreendedora e perseverando em
situações de estresse, frustração, fracasso e adversidade.
(EMIFCG11) U lizar estratégias de planejamento, organização e empreendedorismo para estabelecer e
adaptar metas, iden ficar caminhos, mobilizar apoios e recursos, para realizar projetos pessoais e produ vos
com foco, persistência e efe vidade.
Eixo mediação e intervenção sociocultural
(EMIFCG09) Par cipar a vamente da proposição, implementação e avaliação de solução para problemas
socioculturais e/ou ambientais em nível local, regional, nacional e/ou global, corresponsabilizando-se pela
realização de ações e projetos voltados ao bem comum.

Habilidades Específicas dos I nerários Forma vos Associadas aos Eixos Estruturantes

Eixo Empreendedorismo
EMIFLGG10) Avaliar como oportunidades, conhecimentos e recursos relacionados às várias linguagens
podem ser u lizados na concre zação de projetos pessoais ou produ vos, considerando as diversas
tecnologias disponíveis e os impactos socioambientais.
(EMIFLGG11) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das prá cas de linguagem
para desenvolver um projeto pessoal ou um empreendimento produ vo.
Eixo Mediação e intervenção sociocultural
(EMIFLGG08) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das prá cas de linguagem
para propor ações individuais e/ou cole vas de mediação e intervenção sobre formas de interação e de
atuação social, ar s co-cultural ou ambiental, visando colaborar para o convívio democrá co e republicano
com a diversidade humana e para o cuidado com o meio ambiente.

Estratégias de Ensino e Aprendizagem

27 Estado de Minas Gerais - 2023


2º ano - Novo Ensino Médio

1. Apresentar aos estudantes a proposta de trabalho do bimestre e definir com eles os momentos,
estratégias e instrumentos de avaliação, orientando-os a elaborar plano de estudos individual e em
grupos de trabalho, ressaltando o bimestre como momento de sistema zação das produções que irão
compor a mostra mul cultural.
2. Solicitar aos estudantes que iden fiquem lideranças ar s cas e culturais da comunidade e conheçam o
trabalho que desenvolvem. Também pode ser feita a curadoria de experiências de outros territórios, por
meio de pesquisas em diferentes meios.
3. Promover rodas de conversa com ar stas comunitários, para conhecer seus processos cria vos e
caminhos de formação/criação. Recomenda-se u lizar ambientes extraescolares (praça, clube social,
prédio histórico, biblioteca, casa de cultura, teatro, casa de congada).
4. Promover oficinas de escrita e criação literária em gêneros de interesse dos estudantes, u lizando os
métodos, dicas e processos cria vos conhecidos a par r das rodas de conversa com os ar stas
comunitários e considerando a par cipação que terão na mostra mul cultural.
5. Organizar momentos de contação de histórias e criação de grupos de criação literária, buscando
afinidades em torno de tema e/ou gêneros de produção. Orientar os grupos a organizarem um
cronograma de trabalhos, no qual incluam etapa de apresentação dos projetos literários individuais e
cole vos que gostariam de desenvolver na mostra mul cultural, bem como estratégias de produção
escrita e de leitura compar lhada. Se possível, sugerir o uso de aplica vos e sites de escrita colabora va
e compar lhamento de produção literária entre jovens. Importante definir tempos de finalização das
produções e formatos de apresentação na mostra mul cultural, em conexão com o professor
responsável pelo componente patrimônio cultural.
6. Dialogar com os estudantes sobre as aprendizagens construídas durante o bimestre, incluindo o
processo e os resultados evidenciados na produção final.

Propostas de Avaliação

Construa com a par cipação dos estudantes e/ou com os demais professores da unidade curricular
critérios de avaliação dos projetos e intervenções ar s cas e culturais criadas pelos estudantes para a
mostra mul cultural como:

➢ Relevância para o desenvolvimento da área ar s ca e cultural da comunidade,


➢ Originalidade das ações ou da linguagem ar s ca e cultural,
➢ A arte como resultado da relação entre os estudantes e seu meio.
➢ Melhora no processo de escrita ao longo dos bimestres.
➢ Engajamento dos jovens nas etapas de organização do evento.

28 Estado de Minas Gerais - 2023


2º ano - Novo Ensino Médio

Leitura e escrita em língua estrangeira

LINGUAGENS E SUAS TECNOLOGIAS

OLHAR E SER VISTO: ARTES, CULTURAS E IDENTIDADES EM MOVIMENTO

Leitura e escrita em língua estrangeira

1º Bimestre 2º Bimestre 3º Bimestre 4º Bimestre

Comida da alma: a Matrizes culturais Homens e Guia turís co da


gastronomia como da gastronomia mulheres na gastronomia mineira
produção cultural mineira e gastronomia
agroecologia

O componente Leitura e Escrita em Língua Estrangeira buscará que os estudantes


desenvolvam habilidades de compreensão leitora e produção textual na língua inglesa, tendo
como tema o papel da gastronomia em suas experiências pessoais e na diversidade e
representa vidades das culturas mineiras. O trabalho parte do compar lhamento de
experiências pessoais com a cozinha afe va, a par r do conceito de “comida da alma”,
cunhado pela chef e crí ca gastronômica Nina Horta, e perpassa experimentações, leitura e
produção de textos orais e escritos sobre gastronomia e iden dades culturais, produção
sustentável de alimentos, por meio da agroecologia, equidade entre homens e mulheres,
além de relações entre gastronomia, turismo e desenvolvimento econômico e cultural.
A proposta se fundamenta na concepção de que a língua estrangeira é ferramenta de
interação que permite aos estudantes ampliar o usufruto da cultura e posicionar-se
cri camente diante de temas contemporâneos.
Espera-se que você, professor, amplie ou complemente as propostas/sugestões a
seguir, considerando seu conhecimento, sua experiência e as caracterís cas da turma de
estudantes sob sua orientação.
No 1º Bimestre, os estudantes são convidados a compar lhar suas experiências
pessoais de alimentação e cultura gastronômica, refle ndo sobre a gastronomia como
produção cultural que carrega iden dades construídas pelo afeto e pela par lha de
significados culturais.

29 Estado de Minas Gerais - 2023


2º ano - Novo Ensino Médio

1º Bimestre - Comida da alma: a gastronomia como produção cultural

1º Bimestre – Leitura e escrita em língua estrangeira


Comida da alma: a gastronomia como produção cultural

Sugestão de subtemas:
➢ Gastronomia, língua e iden dades culturais
➢ Memórias afe vas em torno da alimentação
➢ Usos da língua estrangeira para falar de si, de seus interesses e gostos

Habilidades dos I nerários Forma vos Associadas às Competências Gerais da BNCC

Eixo Processos cria vos


(EMIFCG04) Reconhecer e analisar diferentes manifestações cria vas, ar s cas e culturais, por meio de
vivências presenciais e virtuais que ampliem a visão de mundo, sensibilidade, cri cidade e cria vidade.
Eixo Empreendedorismo.
(EMIFCG11) U lizar estratégias de planejamento, organização e empreendedorismo para estabelecer e
adaptar metas, iden ficar caminhos, mobilizar apoios e recursos, para realizar projetos pessoais e produ vos
com foco, persistência e efe vidade.

Habilidades Específicas dos I nerários Forma vos Associadas aos Eixos Estruturantes

Eixo Processos cria vos


(EMIFLGG04) Reconhecer produtos e/ou processos cria vos por meio de fruição, vivências e reflexão crí ca
sobre obras ou eventos de diferentes prá cas ar s cas, culturais e/ou corporais, ampliando o
repertório/domínio pessoal sobre o funcionamento e os recursos da(s) língua(s) ou da(s) linguagem(ns).
Eixo empreendedorismo
(EMIFLGG10) Avaliar como oportunidades, conhecimentos e recursos relacionados às várias linguagens podem ser
u lizados na concre zação de projetos pessoais ou produ vos, considerando as diversas tecnologias disponíveis e os
impactos socioambientais.

Estratégias de Ensino e Aprendizagem

1. Apresentar aos estudantes a proposta de trabalho do bimestre e definir com eles os momentos,
estratégias e instrumentos de avaliação, orientando-os a elaborar plano de estudos individual e em
grupos de trabalho e reforçando a produção de registros para o por ólio individual que irá alimentar a
produção integrada da unidade curricular.
2. Apresentar para os estudantes o conceito de “Comida da Alma”, no sen do atribuído pela colunista Nina
Horta: “Comida da alma é aquela que consola, que escorre garganta abaixo quase sem precisar ser
mas gada, na hora da dor, de depressão, de tristeza pequena. Não é, com certeza, um leitão à pururuca,
nem um menu nouvelle seguido à risca. Dá segurança, enche o estômago, conforta a alma, lembra a
infância e o costume” (Horta, 1996, p.15-16)”.
3. Orientar os estudantes a compar lhar em produções orais e escritas receitas de comida da alma em
língua materna, mobilizando a dimensão afe va e cultural da gastronomia a par r de chaves de
problema zação: Quais as minhas comidas da alma? Quem as prepara? Que ingredientes estão
presentes? Que memórias afe vas tenho com elas? Como essas receitas representam as mineiridades
em minha experiência pessoal?
4. Apresentar para os estudantes textos do campo jornalís co-midiá co em língua estrangeira, que
abordam a cultura gastronômica mineira. Promover a leitura e análise dos recursos e intencionalidades
desses textos e suas conexões com as experiências afe vas relatadas anteriormente.

30 Estado de Minas Gerais - 2023


2º ano - Novo Ensino Médio

5. Criar momentos para experimentação e discussão dos recursos comunica vos que os estudantes podem
mobilizar para interagir em situações comunica vas de expressão de si, de seus interesses e gostos,
tendo como exemplo o compar lhamento de experiências afe vas com alimentação.
6. Promover diálogos com pessoas de outros países (pessoalmente ou pela internet), u lizando recursos
da língua estrangeira em foco, de modo que possam, trocar experiências sobre gastronomia, culinária e
comidas da alma.
7. Promover a pesquisa e experimentação de comidas tradicionais de culturas diversas, expressas na língua
inglesa, em a vidades de jogo de papéis em que atuem como visitantes de outras culturas interessados
na apreciação das comidas que podem representar comidas afe vas para essas culturas. Essa estratégia
pode ser objeto da produção de registros fotográficos e em vídeo, para retomada e aperfeiçoamento
das simulações. A ideia é operacionalizar o trabalho com o inglês como língua franca, valorizando a
solução de problemas comunica vos por não na vos.
8. Dialogar com os estudantes sobre as aprendizagens construídas no bimestre, significando as produções
para o por ólio, bem como as a vidades avalia vas.

Propostas de Avaliação

A avaliação no I nerário Forma vo tem como premissa oportunizar ao estudante o desenvolvimento


da metacognição, acentuando sua natureza processual e forma va. O fato de não haver reprovação nos
componentes curriculares do I nerário Forma vo não significa que estes não devam ser avaliados. Deve-se
garan r preferencialmente a autoavaliação, bem como o “feedback” do professor quanto à apropriação de
habilidades e competências, visando o avanço con nuo do estudante.
Para fins técnico-didá cos, o professor deverá atribuir notas de 60 a 100 pontos anuais para cada
estudante. Assim, é primordial definir critérios para essa distribuição, demonstrando aos estudantes a
importância do processo de aprimoramento e adequação, ajustando a mediação da aprendizagem,
qualificando-a ainda mais ao perfil dos estudantes e à realidade local.
Ao longo das a vidades, observe as par cipações dos estudantes nas situações de produção oral e
escrita, iden ficando o reconhecimento da importância da cultura gastronômica na iden dade cultura
mineira (EMIFLGG04), observe como u lizam recursos comunica vos da língua inglesa, para falar de si e de
seus gostos (EMIFLGG10), enfa zando a ênfase na situação comunica va e não somente no uso da norma
padrão da língua estrangeira em uso.
Convide os estudantes a compar lharem e avaliarem, em grupo, os registros escritos sobre as
comidas da alma, favorecendo a avaliação entre pares. Nesse caso, é importante reforçar a empa a e o
acolhimento da produção dos colegas, como pontos a serem cuidados na apreciação das produções.
Promova registros em fotografias e vídeos das a vidades de simulação e jogo de papéis que possam
ser objeto de análise e retomada de aprendizagens em relação a recursos comunica vos, para expressar e
acessar a cultura gastronômica.
Oriente os estudantes a conduzirem esse processo avalia vo, levando em consideração a habilidade
de reconhecer a gastronomia afe va como produção cultural e os recursos comunica vos e expressivos do
uso do inglês para falar de si, de seus gostos e interesses (EMIFLGG04). Observe como os estudantes avaliam
o uso do inglês como oportunidade de ampliar oportunidades para projetos pessoais de interação com outras
culturas gastronômicas (EMIFLGG10).

31 Estado de Minas Gerais - 2023


2º ano - Novo Ensino Médio

2º Bimestre - Matrizes culturais da gastronomia mineira e agroecologia


No 2º Bimestre, o componente enfoca a relevância da cultura gastronômica mineira
no Brasil e no mundo, abordando as matrizes culturais e a interculturalidade que marcam a
circulação de prá cas de linguagens contemporâneas. Traz, ainda, discussões acerca de
questões contemporâneas sobre relações entre gastronomia e agroecologia, bem como os
usos da língua estrangeira para comunicação de pesquisas cien ficas.

2º Bimestre – Leitura e escrita em língua estrangeira


Matrizes culturais da gastronomia mineira e agroecologia

Sugestão de subtemas
● Cultura gastronômica mineira como patrimônio cultural
● A circulação de conhecimentos sobre a cultura gastronômica mineira no mundo
● Conexões entre agroecologia e cultura gastronômica em Minas Gerais e no mundo
● O papel das mulheres na preservação da cultura gastronômica mineira
● Recursos comunica vos de resumos de ar gos cien ficos em língua estrangeira

Habilidades dos I nerários Forma vos Associadas às Competências Gerais da BNCC

Inves gação cien fica


(EMIFCG01) Iden ficar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidências com curiosidade, atenção,
cri cidade e é ca, inclusive u lizando o apoio de tecnologias digitais.
Eixo Processos cria vos
(EMIFCG04) Reconhecer e analisar diferentes manifestações cria vas, ar s cas e culturais, por meio de
vivências presenciais e virtuais que ampliem a visão de mundo, sensibilidade, cri cidade e cria vidade.
(EMIFCG05) Ques onar, modificar e adaptar ideias existentes e criar propostas, obras ou soluções cria vas,
originais ou inovadoras, avaliando e assumindo riscos para lidar com as incertezas e colocá-las em prá ca.

Habilidades Específicas dos I nerários Forma vos Associadas aos Eixos Estruturantes

Eixo Inves gação cien fica


(EMIFLGG01) Inves gar e analisar a organização, o funcionamento e/ou os efeitos de sen do de enunciados e
discursos materializados nas diversas línguas e linguagens (imagens está cas e em movimento; música;
linguagens corporais e do movimento, entre outras), situando- os no contexto de um ou mais campos de
atuação social e considerando dados e informações disponíveis em diferentes mídias.
(EMIFLGG03) Selecionar e sistema zar, com base em estudos e/ou pesquisas (bibliográfica, exploratória, de
campo, experimental etc.) em fontes confiáveis, informações sobre português brasileiro, língua(s) e/ou
linguagem(ns) específicas, visando fundamentar reflexões e hipóteses sobre a organização, o funcionamento
e/ou os efeitos de sen do de enunciados e discursos materializados nas diversas línguas e linguagens
(imagens está cas e em movimento; música; linguagens corporais e do movimento, entre outras),
iden ficando os diversos pontos de vista e posicionando-se mediante argumentação, com o cuidado de citar
as fontes dos recursos u lizados na pesquisa e buscando apresentar conclusões com o uso de diferentes
mídias.
Eixo Processos cria vos
(EMIFLGG05) Selecionar e mobilizar intencionalmente, em um ou mais campos de atuação social, recursos
cria vos de diferentes línguas e linguagens (imagens está cas e em movimento; música; linguagens corporais
e do movimento, entre outras), para par cipar de projetos e/ou processos cria vos.

32 Estado de Minas Gerais - 2023


2º ano - Novo Ensino Médio

Estratégias de Ensino e Aprendizagem

1. Apresentar aos estudantes a proposta de trabalho do bimestre e definir com eles os momentos,
estratégias e instrumentos de avaliação, orientando-os a elaborar plano de estudos individual e em
grupos de trabalho, reforçando a produção de registros para o por ólio individual.
2. Levantar, por meio de enquete eletrônica, os interesses dos estudantes em acompanhar publicações,
tutoriais, programas de televisão, redes sociais que abordam conteúdos gastronômicos.
3. Por meio de pesquisas, iden ficar com os estudantes textos jornalís cos, vídeos tutoriais,
entrevistas, livros e reportagens em revistas internacionais de gastronomia etc que abordam a
cultura gastronômica mineira , em inglês.
4. Exemplificar a circulação da gastronomia mineira no Brasil e no mundo pelo modo artesanal de fazer
queijo de minas, nas regiões do Serro e das Serras da Canastra e do Salitre, saber que é considerado
patrimônio cultural imaterial brasileiro desde 2008, pelos doces, pão de queijo, licores.
5. Solicitar e orientar pesquisa bibliográfica e leitura de resumos de ar gos cien ficos e/ou de
divulgação cien fica em inglês. Para essa proposta, sugere-se que você, professor, delimite com os
estudantes recortes temá cos a par r da definição de palavras-chave em língua portuguesa e língua
inglesa, como cozinha brasileira em Minas Gerais, ancestralidade e cozinha mineira, uso de
ingredientes brasileiros na gastronomia, gastronomia e agroecologia, produção de alimentos
sustentáveis e gastronomia em Minas Gerais. A par r dos resultados das buscas, proponha a análise
dos recursos comunica vos dos resumos de pesquisas cien ficas como prá ca de linguagem no
campo da cultura gastronômica.
6. Problema zar com os estudantes, por meio da leitura de textos e apreciação de vídeos e
reportagens as relações entre gastronomia e agroecologia em Minas Gerais, chamando atenção para
o movimento internacional de preservação ambiental e produção agronômica sustentável, além da
preservação de ingredientes tradicionais e de aspectos socioeconômicos das populações tradicionais
mineiras.
7. Dialogar com os estudantes sobre as aprendizagens construídas durante o bimestre, incluindo o
processo e os resultados evidenciados na produção final.

Propostas de Avaliação

Elabore com os estudantes um roteiro de questões sobre aprendizagens do bimestre, enfocando os


temas e processos cogni vos presentes nas habilidades elencadas: selecionar e mobilizar conhecimentos da
língua meta para compreender a relevância da cultura gastronômica mineira e suas relações com a
agroecologia (EMIFLGG05). Peça que dialoguem em grupos, pontuando avanços e possibilidades de
aprimoramento de aprendizagens quanto à compreensão sobre como cultura gastronômica mineira circula,
com recursos da comunicação cien fica e de conexões com questões ambientais, relacionadas à
agroecologia, evidenciando o desenvolvimento das habilidades (EMIFLGG01) e (EMIFLGG03)

3º Bimestre - Homens e mulheres na gastronomia mineira


O 3º Bimestre enfoca a gastronomia como patrimônio cultural mineiro e suas
relações com turismo e interesses sociais e econômicos, propondo o engajamento dos jovens
na defesa da equidade entre chefs e cozinheiros homens e mulheres, ação que se relaciona
com o trato do papel das redes sociais e os recursos de linguagens dessas prá cas no
a vismo social.

33 Estado de Minas Gerais - 2023


2º ano - Novo Ensino Médio

3º Bimestre - Leitura e escrita em língua estrangeira


Homens e mulheres na gastronomia mineira

Sugestão de subtemas:
● Discussão de questões de gênero que atravessam a cultura gastronômica
● Uso de recursos verbais e não verbais na comunicação em língua estrangeira
● Produção mul modal em língua estrangeira para a vismo nas redes sociais

Habilidades dos I nerários Forma vos Associadas às Competências Gerais da BNCC

Eixo Inves gação cien fica


(EMIFCG01) Iden ficar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidências com curiosidade, atenção,
cri cidade e é ca, inclusive u lizando o apoio de tecnologias digitais.
(EMIFCG02) Posicionar-se com base em critérios cien ficos, é cos e esté cos, u lizando dados, fatos e
evidências para respaldar conclusões, opiniões e argumentos, por meio de afirmações claras, ordenadas,
coerentes e compreensíveis, sempre respeitando valores universais, como liberdade, democracia, jus ça
social, pluralidade, solidariedade e sustentabilidade.
Eixo Processos cria vos
(EMIFCG06) Difundir novas ideias, propostas, obras ou soluções por meio de diferentes linguagens, mídias e
plataformas, analógicas e digitais, com confiança e coragem, assegurando que alcancem os interlocutores
pretendidos.
Eixo Mediação e Intervenção Sociocultural
(EMIFCG09) Par cipar a vamente da proposição, implementação e avaliação de solução para problemas
socioculturais e/ou ambientais em nível local, regional, nacional e/ou global, corresponsabilizando-se pela
realização de ações e projetos voltados ao bem comum.

Habilidades Específicas dos I nerários Forma vos Associadas aos Eixos Estruturantes

Eixo Inves gação cien fica


(EMIFLGG01) Inves gar e analisar a organização, o funcionamento e/ou os efeitos de sen do de enunciados
e discursos materializados nas diversas línguas e linguagens (imagens está cas e em movimento; música;
linguagens corporais e do movimento, entre outras), situando-os no contexto de um ou mais campos de
atuação social e considerando dados e informações disponíveis em diferentes mídias.
Eixo Processos cria vos
(EMIFLGG06) Propor e testar soluções é cas, esté cas, cria vas e inovadoras para problemas reais,
u lizando as diversas línguas e linguagens (imagens está cas e em movimento; línguas; linguagens corporais
e do movimento, entre outras), em um ou mais campos de atuação social, combatendo a estereo pia, o
lugar-comum e o clichê
Eixo Mediação e Intervenção Sociocultural
(EMIFLGG08) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das prá cas de
linguagem para propor ações individuais e/ou cole vas de mediação e intervenção sobre formas de
interação e de atuação social, ar s co-cultural ou ambiental, visando colaborar para o convívio democrá co
e republicano com a diversidade humana e para o cuidado com o meio ambiente.

Estratégias de Ensino e Aprendizagem

1. Apresentar aos estudantes a proposta de trabalho do bimestre e definir com eles os momentos,
estratégias e instrumentos de avaliação, orientando-os a elaborar plano de estudos individual e em
grupos de trabalho e retomando a produção de registros no por ólio individual

34 Estado de Minas Gerais - 2023


2º ano - Novo Ensino Médio

2. Orientar os estudantes a fazer a curadoria de informações sobre cozinheiras e cozinheiros, chefs de


cozinha homens e mulheres, reconhecidos no território mineiro pela valorização da iden dade da
gastronomia local, analisando cri camente a presença das mulheres no mercado gastronômico.
3. Realizar uma pesquisa de dados sobre a presença das mulheres na cultura gastronômica mineira e
em países falantes da língua inglesa, de modo que possam comparar os dados nacionais com os de
outras realidades. No Brasil e em Minas Gerais, a conservação da cultura gastronômica é exercida
por cozinheiras domés cas e/ou de pequenos empreendimentos locais, em contraposição ao
menor número de mulheres que comandam restaurantes e são reconhecidas como chefs de
cozinha, o intuindo é que os estudantes inves guem a abrangência dessa problemá ca em outras
culturas.
4. Conhecer, se possível, em redes sociais a história de a vistas chefs mulheres brasileiras, mineiras e
de outras nacionalidades, com uso da língua inglesa, que denunciam questões de desigualdade,
inserção profissional e assédio no ambiente de trabalho, apoiando-os a iden ficar como a temá ca
da representa vidade feminina na gastronomia é parte de um movimento global de busca por
equidade entre mulheres e homens.
5. Apoiar os estudantes a analisar os recursos expressivos mul modais das publicações pesquisadas e
promover discussões em torno do papel das mulheres na cozinha afe va que foi objeto de análise
do primeiro bimestre.
6. Criar um trabalho bilíngue como panfleto, história em quadrinhos, campanha publicitária ou
postagens numa rede social de engajamento na valorização da equidade e do combate à
discriminação das mulheres.
7. Discu r a produção do perfil e das publicações com o uso crí co e cria vo de recursos expressivos
mul modais
8. Dialogar com os estudantes sobre as aprendizagens construídas durante o bimestre, incluindo o
processo e os resultados evidenciados na criação de rede social, incluindo olhares sobre os recursos
u lizados nas publicações.

Propostas de Avaliação

Retome todas as produções publicadas na rede social criada pelos estudantes e solicite que
iden fique as evidências cien ficas apresentadas por eles como recursos de persuasão sobre a causa da
equidade entre homens e mulheres na gastronomia, mediando a avaliação das habilidades (EMIFCG01) e
(EMIFCG02). Peça também que avaliem se os recursos expressivos u lizados nas postagens foram
mobilizadores para difundir suas abordagens do tema de forma cria va (EMIFCG06) para mobilizar mais
pessoas sobre a temá ca do bimestre (EMIFCG09).

4º Bimestre - Guia turís co da gastronomia mineira


No 4º Bimestre, em integração com a produção da área, o componente convida os
estudantes a elaborar um guia turís co da gastronomia mineira bilíngue, que irá integrar a
mostra mul cultural, evento de culminância e uma das ações de integração da unidade
curricular. Para concre zar esse trabalho, os estudantes serão convidados a conhecer guias
turís cos gastronômicos, pesquisar e definir pontos de interesse e recursos mul modais,
para criação e publicação do guia bilíngue.

35 Estado de Minas Gerais - 2023


2º ano - Novo Ensino Médio

4º Bimestre – Leitura e escrita em língua estrangeira


Guia turís co da gastronomia mineira

Sugestão de subtemas:
● Produção de sen dos sobre as culturas mineiras por meio da combinação de textos, imagens e sons
● Uso de recursos verbais e não verbais na comunicação em língua estrangeira
● Estrutura e escolhas para produção de guias turís cos e culturais
● Produção de textos descri vos

Habilidades dos I nerários Forma vos Associadas às Competências Gerais da BNCC

Eixo Empreendedorismo
(EMIFCG10) Reconhecer e u lizar qualidades e fragilidades pessoais com confiança para superar desafios e
alcançar obje vos pessoais e profissionais, agindo de forma proa va e empreendedora e perseverando em
situações de estresse, frustração, fracasso e adversidade.
(EMIFCG11) U lizar estratégias de planejamento, organização e empreendedorismo para estabelecer e
adaptar metas, iden ficar caminhos, mobilizar apoios e recursos, para realizar projetos pessoais e produ vos
com foco, persistência e efe vidade.
Eixo mediação e intervenção sociocultural
(EMIFCG09) Par cipar a vamente da proposição, implementação e avaliação de solução para problemas
socioculturais e/ou ambientais em nível local, regional, nacional e/ou global, corresponsabilizando-se pela
realização de ações e projetos voltados ao bem comum.

Habilidades Específicas dos I nerários Forma vos Associadas aos Eixos Estruturantes

Eixo Empreendedorismo
(EMIFLGG11) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das prá cas de linguagem
para desenvolver um projeto pessoal ou um empreendimento produ vo.
(EMIFLGG12) Desenvolver projetos pessoais ou produ vos, u lizando as prá cas de linguagens socialmente
relevantes, em diferentes campos de atuação, para formular propostas concretas, ar culadas com o projeto
de vida.
Eixo Mediação e intervenção sociocultural
(EMIFLGG07) Iden ficar e explicar questões socioculturais e ambientais passíveis de mediação e intervenção
por meio de prá cas de linguagem.
(EMIFLGG09) Propor e testar estratégias de mediação e intervenção sociocultural e ambiental, selecionando
adequadamente elementos das diferentes linguagens.

Estratégias de Ensino e Aprendizagem

● Apresentar aos estudantes a proposta de trabalho do bimestre e definir com eles os momentos,
estratégias e instrumentos de avaliação, orientando-os a elaborar plano de estudos individual e em
grupos de trabalho, com vistas à contribuição para a mostra mul cultural.
● Solicitar que os estudantes iden fiquem em guias turís cos disponíveis em língua inglesa pontos de
interesse com a cultura gastronômica de Minas Gerais, reconhecendo usos cria vos de recursos de
linguagens, para mobilizar o interesse em visitar o Estado e apreciar sua gastronomia.
● Apoiar os estudantes a planejar a elaboração de um guia gastronômico que valorize a
representa vidade de cozinhas produzidas por homens e mulheres na comunidade ou em regiões
mineiras de interesse dos jovens.

36 Estado de Minas Gerais - 2023


2º ano - Novo Ensino Médio

● Promover a vidades de produção oral e escrita para indicação de pontos turís cos de interesse
gastronômico para viajantes estrangeiros.
● Construir com par cipação a va dos estudantes roteiro de para elaboração do Guia turís co
gastronômico.
● Orientar a organização de grupos de trabalho para produção do Guia Turís co Gastronômico e para
possíveis intervenções na mostra mul cultural, envolvendo a gastronomia como o lançamento do
guia e exposição e preparação de comidas da alma, resgatando os registros produzidos ao longo do
ano.
● Promover situações de pesquisa de fontes, textos, imagens e produção mul modal que irão
compor as indicações do guia turís co gastronômico.
● Dialogar com os estudantes sobre as aprendizagens construídas durante o bimestre, incluindo o
processo e os resultados evidenciados na criação guia turís co e nas intervenções rela vas a essa
produção na mostra mul cultural.

Propostas de Avaliação

Construa com a par cipação dos estudantes e demais professores da área ou da escola um edital
de avaliação dos projetos de fomento criados pelos estudantes, incluindo etapas de avaliação da inscrição,
do texto do projeto e banca de apresentação com critérios bem definidos e, se possível, inspirados em
critérios de avaliação de editais, como, por exemplo:

➢ Relevância para o desenvolvimento da cultura gastronômica mineira com base no respeito à


diversidade e na equidade entre homens e mulheres
➢ Originalidade das ações e dos usos de recursos das linguagens para produção do guia turís co
gastronômico
➢ Engajamento dos estudantes nas etapas de organização do evento.

37 Estado de Minas Gerais - 2023


2º ano - Novo Ensino Médio

Artes do Movimento

LINGUAGENS E SUAS TECNOLOGIAS

OLHAR E SER VISTO: ARTES, CULTURAS E IDENTIDADES EM MOVIMENTO

Artes do movimento

1º Bimestre 2º Bimestre 3º Bimestre 4º Bimestre

A dança como Diversidades Pesquisa e processos Múl plas linguagens


linguagem gestuais e rítmicas cria vos em dança na dança

O componente Artes do Movimento tem como foco as manifestações da cultura


corporal rítmica e expressiva, de modo a propiciar que os estudantes possam reconhecer as
qualidades do movimento, ampliar possibilidades de ser e estar no mundo com o corpo e o
movimento, integrar prá cas corporais em seus projetos de vida, desenvolver uma
compreensão ampliada das manifestações da cultura corporal, reconhecendo e valorizando
as diferenças de linguagem e expressão. Obje va-se também aprofundar conhecimentos
sobre as origens, saberes e prá cas da cultura corporal brasileira e de suas manifestações nas
culturas mineiras, além de assumir uma postura a va e consciente na prá ca das a vidades
sicas, entendendo sua importância para a manutenção da saúde e do bem-estar, nas
diferentes esferas da vida. Par ndo das experiências pessoais dos estudantes com a vidades
rítmicas, expressivas e da dança, o componente procura enfocar a dança como linguagem
que pode ser usufruída por todos, de forma inclusiva. Em seguida, propõe-se a ampliação de
repertórios gestuais e rítmicos, por meio do estudo das diversidades gestuais e rítmicas das
festas tradicionais mineiras e de danças indígenas e africanas presentes na cultura mineira.
Em ar culação com esse olhar sobre diversidade cultural, o componente propõe o estudo de
processos cria vos de grupos mineiros de dança, além da intersecção entre a dança, as
a vidades rítmicas e expressivas e outras linguagens como o vídeo, a fotografia e o teatro.
As sugestões para o componente podem ser customizadas à formação do docente
que irá ministrá-lo e, principalmente, pelo diálogo com os estudantes, ao longo do
planejamento e desenvolvimento das a vidades. Espera-se que você, professor, amplie ou
complemente as propostas/sugestões a seguir, considerando seu conhecimento, sua
experiência e as caracterís cas da turma de estudantes sob sua orientação.

38 Estado de Minas Gerais - 2023


2º ano - Novo Ensino Médio

1º Bimestre - A dança como linguagem


No 1º Bimestre, o componente enfoca o compar lhamento, experimentação e
análise das prá cas corporais rítmicas e expressivas e de dança das culturas juvenis que
convivem na escola, discu ndo a dança como linguagem que permite a inclusão e
par cipação de todos.

1º Bimestre – Artes do movimento


A dança como linguagem

Sugestão de subtemas:
● Dança como linguagem expressiva
● Desenvolvimento da expressão, do pensamento e do significado das a vidades rítmicas e expressivas e da
dança
● A dança e seus múl plos significados como linguagem
● Improvisação e expressão corporal
● Exercícios de consciência corporal e reconhecimento de si e do outro

Habilidades dos I nerários Forma vos Associadas às Competências Gerais da BNCC

Eixo Processos cria vos


(EMIFCG04) Reconhecer e analisar diferentes manifestações cria vas, ar s cas e culturais, por meio de
vivências presenciais e virtuais que ampliem a visão de mundo, sensibilidade, cri cidade e cria vidade.
(EMIFCG05) Ques onar, modificar e adaptar ideias existentes e criar propostas, obras ou soluções cria vas,
originais ou inovadoras, avaliando e assumindo riscos para lidar com as incertezas e colocá-las em prá ca.

Habilidades Específicas dos I nerários Forma vos Associadas aos Eixos Estruturantes

Eixo Processos cria vos


(EMIFLGG04) Reconhecer produtos e/ou processos cria vos por meio de fruição, vivências e reflexão crí ca
sobre obras ou eventos de diferentes prá cas ar s cas, culturais e/ou corporais, ampliando o
repertório/domínio pessoal sobre o funcionamento e os recursos da(s) língua(s) ou da(s) linguagem(ns).
(EMIFLGG05) Selecionar e mobilizar intencionalmente, em um ou mais campos de atuação social, recursos
cria vos de diferentes línguas e linguagens (imagens está cas e em movimento; música; linguagens
corporais e do movimento, entre outras), para par cipar de projetos e/ou processos cria vos.

Estratégias de Ensino e Aprendizagem

1. Apresentar aos estudantes a proposta de trabalho do bimestre e definir com eles os momentos,
estratégias e instrumentos de avaliação, orientando-os a elaborar plano de estudos individual e em
grupos de trabalho e a produzir registros para o por ólio individual por meio de textos, vídeos e
fotografias das experimentações a apreciações.
2. Realizar dinâmicas de grupo para compar lhamento de prá cas da cultura corporal rítmica e expressiva
e da dança cul vadas pelos estudantes, incluindo discussões sobre quem se sente ou não engajado e
mo vado para se expressar corporalmente. Nessas a vidades, é importante criar contextos de
acolhimento de diferentes possibilidades de expressão corporal, sem a abordagem da dança como
conjunto de gestos e movimentos codificados, que representam um modo “correto” de se expressar.
3. Planejar oficinas de experimentação de improvisação e expressão corporal, que valorizem a liberdade e
autoria de gestos e movimentos dançados, incluindo a presença do ritmo e da expressão corporal em

39 Estado de Minas Gerais - 2023


2º ano - Novo Ensino Médio

situações lúdicas. Um bom recurso para essa proposta pode ser o uso de metáforas gestuais, a vidades
de percepção rítmica, criação de formas individuais em grupo. Esse trabalho pode ser realizado por
meio da proposição da solução de problemas corporais u lizando o referencial de Rudolf Laban que
aborda conceitos de movimento expressivo, que podem apoiar os estudantes a criar de forma
orientada.
4. Organizar momentos de registro em fotos e vídeos das experimentações vivenciadas, para retomada no
processo de avaliação forma va, para a produção dos por ólios individuais e também para expor na
mostra.
5. Realizar curadoria e promover apreciação de espetáculos de dança e reportagens que abordem
processos cria vos em dança e que valorizam a construção autoral dos gestos e movimentos, com base
em exercícios de improvisação e conhecimento dos recursos expressivos do corpo, como os trabalhos
de Ivaldo Bertazzo, Klaus Viana e William Forsythe, coreógrafos reconhecidos por suas propostas de
criação em dança, enfocando a consciência corporal e a criação autoral de gestos e movimentos.
6. Promover discussões sobre sensações corporais e de bem-estar geradas nas prá cas de a vidades
rítmicas e expressivas e da dança, vivenciadas no bimestre, tema zando o papel dessas prá cas
corporais para saúde em perspec va ampliada (integrando saúde sica, mental e emocional) e
qualidade de vida.
7. Dialogar com os estudantes sobre as aprendizagens construídas durante o bimestre, incluindo o
processo e os resultados evidenciados na produção final.

Propostas de Avaliação

A avaliação no I nerário Forma vo tem como premissa oportunizar ao estudante o


desenvolvimento da metacognição, acentuando sua natureza processual e forma va. O fato de não haver
reprovação nos componentes curriculares do I nerário Forma vo não significa que estes não devam ser
avaliados. Deve-se garan r preferencialmente a autoavaliação, bem como o “feedback” do professor quanto
à apropriação de habilidades e competências, visando o avanço con nuo do estudante.
Para fins técnico-didá cos, o professor deverá atribuir notas de 60 a 100 pontos anuais para cada
estudante. Assim, é primordial definir critérios para essa distribuição, demonstrando aos estudantes a
importância do processo de aprimoramento e adequação, ajustando a mediação da aprendizagem,
qualificando-a ainda mais ao perfil dos estudantes e à realidade local.
Retome os registros escritos, em fotografia e vídeo das a vidades realizadas no bimestre, realize
uma curadoria desses materiais e promova momento de apreciação dessa produção pelos estudantes, para
que avaliem o processo e as aprendizagens conquistadas, observem seus processos cria vos durantes as
a vidades de experimentação (EMIFLGG04) e evidenciem os recursos expressivos que foram mobilizados
(EMIFLGG05). Inclua uma roda de conversa sobre avanços em relação a sen r-se seguro e acolhido no grupo
para se expressar corporalmente.

2º Bimestre - Diversidades gestuais e rítmicas


No 2º Bimestre, o componente enfoca a ampliação de conhecimentos e
experimentações sobre as matrizes culturais presentes na expressão corporal, rítmica e da
dança e suas relações com as iden dades mineiras, para ampliar as experiências de criação
dos jovens.

40 Estado de Minas Gerais - 2023


2º ano - Novo Ensino Médio

2º Bimestre – Artes do movimento


Diversidades gestuais e rítmicas

Sugestão de subtemas:
● Matrizes culturais que influenciam diferentes manifestações rítmicas e expressivas e das danças
mineiras
● Manifestações rítmicas e expressivas de matriz indígena e africana
● Estudo de recursos expressivos das danças como figurino, expressões faciais, figuras em grupo,
objetos e espaços em que o movimento dançado acontece
● Relações entre festas populares e manifestações rítmicas e expressivas e das danças mineiras
● Aspectos cênicos das festas populares
● Criação de gestos e movimentos inspirados nas danças presentes em festas populares mineiras

Habilidades dos I nerários Forma vos Associadas às Competências Gerais da BNCC

Eixo Processos cria vos


(EMIFCG04) Reconhecer e analisar diferentes manifestações cria vas, ar s cas e culturais, por meio de
vivências presenciais e virtuais que ampliem a visão de mundo, sensibilidade, cri cidade e cria vidade.
(EMIFCG05) Ques onar, modificar e adaptar ideias existentes e criar propostas, obras ou soluções cria vas,
originais ou inovadoras, avaliando e assumindo riscos para lidar com as incertezas e colocá-las em prá ca.
Eixo Empreendedorismo
(EMIFCG10) Reconhecer e u lizar qualidades e fragilidades pessoais com confiança para superar desafios e
alcançar obje vos pessoais e profissionais, agindo de forma proa va e empreendedora e perseverando em
situações de estresse, frustração, fracasso e adversidade.
(EMIFCG11) U lizar estratégias de planejamento, organização e empreendedorismo para estabelecer e
adaptar metas, iden ficar caminhos, mobilizar apoios e recursos, para realizar projetos pessoais e produ vos
com foco, persistência e efe vidade

Habilidades Específicas dos I nerários Forma vos Associadas aos Eixos Estruturantes

Eixo Processos cria vos


(EMIFLGG04) Reconhecer produtos e/ou processos cria vos por meio de fruição, vivências e reflexão crí ca
sobre obras ou eventos de diferentes prá cas ar s cas, culturais e/ou corporais, ampliando o
repertório/domínio pessoal sobre o funcionamento e os recursos da(s) língua(s) ou da(s) linguagem(ns).
(EMIFLGG06) Propor e testar soluções é cas, esté cas, cria vas e inovadoras para problemas reais, u lizando
as diversas línguas e linguagens (imagens está cas e em movimento; línguas; linguagens corporais e do
movimento, entre outras), em um ou mais campos de atuação social, combatendo a estereo pia, o
lugar-comum e o clichê.
Eixo Empreendedorismo
(EMIFLGG10) Avaliar como oportunidades, conhecimentos e recursos relacionados às várias linguagens
podem ser u lizados na concre zação de projetos pessoais ou produ vos, considerando as diversas
tecnologias disponíveis e os impactos socioambientais.

Estratégias de Ensino e Aprendizagem

41 Estado de Minas Gerais - 2023


2º ano - Novo Ensino Médio

1. Apresentar aos estudantes a proposta de trabalho do bimestre e definir com eles os momentos,
estratégias e instrumentos de avaliação, orientando-os a elaborar plano de estudos individual e em
grupos de trabalho, retomando o papel dos registros em texto, vídeos e fotografias para o por ólio
individual e para a organização do mural online da turma que será fonte para o processo avalia vo
do bimestre.
2. Orientar os estudantes a pesquisar matrizes culturais que influenciaram o desenvolvimento de
manifestações rítmicas e expressivas e de danças mineiras como o Congado, a dança de São
Gonçalo, o Jongo e a Quadrilha, além das manifestações rítmicas e expressivas presentes em festas
populares como a Folia de Reis, o Bumba meu Boi e o Carnaval.
3. Orientar os estudantes a elaborar ques onários e/ou roteiros de entrevistas com líderes de festas
populares da cultura mineira que acontecem na comunidade com o obje vo de aprofundar
conhecimentos sobre as manifestações de danças presentes nessas festas, bem como seus
processos de criação e apresentação.
4. Promover a leitura e discussão de pesquisas cien ficas e/ou textos de divulgação cien fica que
inves garam os significados culturais, econômicos e sociais das festas tradicionais mineiras.
5. Promover apreciação e experimentação de gestos, movimentos e elementos cênicos, rítmicos e
expressivos de danças presentes em festas populares mineiras.
6. Promover oficinas de dança e expressão corporal incluindo elementos das danças tradicionais
mineiras.
7. Organizar momentos de registro em fotos e vídeos das experimentações vivenciadas, para retomada
no processo de avaliação forma va, na produção dos por ólios individuais e possíveis (re)criações
para a mostra.
8. Orientar os estudantes a sistema zar suas pesquisas e registros das a vidades de experimentação
em mural sico ou online, que será objeto da avaliação individual e em grupo, ao final do bimestre.
9. Dialogar com os estudantes sobre as aprendizagens construídas durante o bimestre, incluindo o
processo e os resultados evidenciados na produção final.

Propostas de Avaliação

Explorando o mural, promova uma roda de conversa, para que os estudantes avaliem seus processo
cria vos, incluindo possibilidades de recriação das culturas tradicionais estudadas (EMIFCG04) e (EMIFCG05),
bem como ações empreendedoras pessoais e de grupo para concre zar as pesquisas, estudos e
experimentações (EMIFCG10) (EMIFCG11).

3º Bimestre - Pesquisa e processos cria vos em dança.


No 3º Bimestre, processos cria vos em dança contemporânea de grupos originários
de Minas Gerais serão objetos de análise e de ampliação de competências e habilidades em
processos inves ga vos e cria vos dos estudantes, de modo a ampliar suas possibilidades de
criação de células coreográficas que poderão inspirar apresentações na mostra mul cultural
que será concre zada como produção final da unidade curricular.

42 Estado de Minas Gerais - 2023


2º ano - Novo Ensino Médio

3º Bimestre - Artes do movimento


Pesquisa e processos cria vos em dança.

Sugestão de subtemas:
● Vivências prá cas de danças contemporâneas
● Prá cas de sequências coreográficas, em grupos, a par r do estudo de processos cria vos e
espetáculos de dança contemporânea de grupos mineiros
● Processos de criação e composição em dança
● Processos e elementos da composição coreográfica

Habilidades dos I nerários Forma vos Associadas às Competências Gerais da BNCC

Eixo Inves gação cien fica


(EMIFCG01) Iden ficar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidências com curiosidade, atenção,
cri cidade e é ca, inclusive u lizando o apoio de tecnologias digitais.
(EMIFCG02) Posicionar-se com base em critérios cien ficos, é cos e esté cos, u lizando dados, fatos e
evidências para respaldar conclusões, opiniões e argumentos, por meio de afirmações claras, ordenadas,
coerentes e compreensíveis, sempre respeitando valores universais, como liberdade, democracia, jus ça
social, pluralidade, solidariedade e sustentabilidade.

Eixo Processos cria vos


(EMIFCG04) Reconhecer e analisar diferentes manifestações cria vas, ar s cas e culturais, por meio de
vivências presenciais e virtuais que ampliem a visão de mundo, sensibilidade, cri cidade e cria vidade.
(EMIFCG05) Ques onar, modificar e adaptar ideias existentes e criar propostas, obras ou soluções cria vas,
originais ou inovadoras, avaliando e assumindo riscos para lidar com as incertezas e colocá-las em prá ca.

Habilidades Específicas dos I nerários Forma vos Associadas aos Eixos Estruturantes

Eixo Inves gação cien fica


(EMIFLGG01) Inves gar e analisar a organização, o funcionamento e/ou os efeitos de sen do de enunciados
e discursos materializados nas diversas línguas e linguagens (imagens está cas e em movimento; música;
linguagens corporais e do movimento, entre outras), situando- os no contexto de um ou mais campos de
atuação social e considerando dados e informações disponíveis em diferentes mídias.

Eixo Processos cria vos


(EMIFLGG04) Reconhecer produtos e/ou processos cria vos por meio de fruição, vivências e reflexão crí ca
sobre obras ou eventos de diferentes prá cas ar s cas, culturais e/ou corporais, ampliando o
repertório/domínio pessoal sobre o funcionamento e os recursos da(s) língua(s) ou da(s) linguagem(ns).
(EMIFLGG05) Selecionar e mobilizar intencionalmente, em um ou mais campos de atuação social, recursos
cria vos de diferentes línguas e linguagens (imagens está cas e em movimento; música; linguagens
corporais e do movimento, entre outras), para par cipar de projetos e/ou processos cria vos.

43 Estado de Minas Gerais - 2023


2º ano - Novo Ensino Médio

Estratégias de Ensino e Aprendizagem

1. Apresentar aos estudantes a proposta de trabalho do bimestre e definir com eles os momentos,
estratégias e instrumentos de avaliação, orientando-os a elaborar plano de estudos individual e em
grupos de trabalho e registros escritos, em fotografia e vídeo para composição de por ólio
individual.
2. Organizar grupos de trabalho que aprofundem pesquisas e criações para iniciar o planejamento da
produção final, no 4º bimestre.
3. Promover a apreciação de espetáculos de dança contemporânea mineira, registrados em vídeo
como Grupo Corpo e Cia. de Dança Palácio das Artes.
4. Organizar a pesquisa de fontes de ampliação de conhecimentos sobre a história, a cons tuição e os
processos cria vos desses grupos por meio da apreciação de vídeos, reportagens e textos
disponíveis nos sites do Grupo Corpo e da Cia. de Dança Palácio das Artes, abrindo espaço, para
que os estudantes definam, com você, focos de interesse. Essa estratégia busca oferecer aos
estudantes aprofundamento sobre os bas dores da criação desses grupos, os recursos expressivos,
suas questões e temas.
5. Realizar oficinas de criação com a dança, com base nos repertórios dos grupos inves gados.
6. Organizar momentos de criação de composições coreográficas pelos estudantes, com base nos
conhecimentos de dança, expressão corporal e rítmica que possam integrar as experiências
vivenciadas no 1º e 2 º bimestres, de modo que grupos de trabalho possam construir,
grada vamente, recortes para seus projetos cria vos em dança, visando ao planejamento da
par cipação na mostra mul cultural no 4º bimestre.
7. Dialogar com os estudantes sobre as aprendizagens construídas durante o bimestre, incluindo o
processo e os resultados evidenciados nas pesquisas, leituras, apreciações e experimentações.

Propostas de Avaliação

Realize a curadoria de registros escritos, em fotografia e vídeo das a vidades realizadas nos 1º, 2º e
3º bimestres e promova momento de apreciação dessa produção pelos estudantes, para que avaliem o
processo e as aprendizagens conquistadas, evidenciando avanços em seus processo de criação
(EMIFLGG04), (EMIFLGG05), bem como o papel dos processos inves ga vos na ampliação de referenciais
para o aprofundamento da criação em danças (EMIFLGG01).

4º Bimestre - Múl plas linguagens da dança


No 4º Bimestre os estudantes são convidados a criar apresentações de dança,
integrando as aprendizagens anteriores à ampliação de conhecimentos sobre a integração da
dança a outras linguagens como o teatro, a fotografia e o vídeo, além de reconhecer os
diferentes profissionais que atuam na produção de um espetáculo de dança.

44 Estado de Minas Gerais - 2023


2º ano - Novo Ensino Médio

4º Bimestre - Artes do movimento


Múl plas linguagens na dança

Sugestão de subtemas:
● Profissões que atuam no campo da dança
● Suportes para a manifestação ar s ca ( sicos e virtuais)
● Relação das expressões culturais da dança com as mídias digitais
● Relação da dança com o vídeo, a fotografia e outras formas de arte
● Exercícios de produção envolvendo recursos cênicos, de figurino e audiovisuais para produção de
coreografias e/ou espetáculo de dança

Habilidades dos I nerários Forma vos Associadas às Competências Gerais da BNCC

Eixo Empreendedorismo
(EMIFCG11) U lizar estratégias de planejamento, organização e empreendedorismo para estabelecer e
adaptar metas, iden ficar caminhos, mobilizar apoios e recursos, para realizar projetos pessoais e produ vos
com foco, persistência e efe vidade.
(EMIFCG12) Refle r con nuamente sobre seu próprio desenvolvimento e sobre seus obje vos presentes e
futuros, iden ficando aspirações e oportunidades, inclusive relacionadas ao mundo do trabalho, que
orientem escolhas, esforços e ações em relação à sua vida pessoal, profissional e cidadã.
Eixo mediação e intervenção sociocultural
(EMIFCG09) Par cipar a vamente da proposição, implementação e avaliação de solução para problemas
socioculturais e/ou ambientais em nível local, regional, nacional e/ou global, corresponsabilizando-se pela
realização de ações e projetos voltados ao bem comum.

Habilidades Específicas dos I nerários Forma vos Associadas aos Eixos Estruturantes

Eixo Empreendedorismo
(EMIFLGG11) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das prá cas de linguagem
para desenvolver um projeto pessoal ou um empreendimento produ vo.
Eixo Mediação e intervenção sociocultural
(EMIFLGG07) Iden ficar e explicar questões socioculturais e ambientais passíveis de mediação e intervenção
por meio de prá cas de linguagem.
(EMIFLGG08) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das prá cas de linguagem
para propor ações individuais e/ou cole vas de mediação e intervenção sobre formas de interação e de
atuação social, ar s co-cultural ou ambiental, visando colaborar para o convívio democrá co e republicano
com a diversidade humana e para o cuidado com o meio ambiente.

Estratégias de Ensino e Aprendizagem

1. Apresentar aos estudantes a proposta de trabalho do bimestre e definir com eles os momentos,
estratégias e instrumentos de avaliação, orientando-os a elaborar plano de estudos individual e em
grupos de trabalho, considerando a organização da mostra mul cultural que integra a unidade
curricular.
2. Ainda com base no estudo das produções dos grupos de dança contemporânea (3º. bim), propor que os
estudantes observem as conexões da dança com a música, o teatro, a fotografia e o vídeo, de modo que
possam lançar mão desses recursos, para incrementar seus processos cria vos, incluindo fazer a escolha
de realizar produções que sejam finalizadas por meios virtuais, como projetos de vídeo-dança ou u lizar

45 Estado de Minas Gerais - 2023


2º ano - Novo Ensino Médio

citações, textos interpretados, recursos a personagens, projeções de fotografias e vídeos em seus


processos cria vos para a produção final.
3. Orientar um levantamento sobre profissões ligadas à dança e seu papel na criação ar s ca como:
bailarino, coreógrafo, produtor, diretor ar s co, fotógrafo de dança, cenógrafo, designer de luz e
professor de dança, bem como suas trajetórias forma vas.
4. Com base nesse levantamento, sugerir que os grupos de trabalho simulem, para organização da
produção final, os papéis representados por esses profissionais, de modo que possam apoiar de forma
flexível e de acordo com suas habilidades e interesses, a produção final. Após a definição desses papéis,
oriente os estudantes a planejar as ações necessárias para a produção de células coreográficas e/ou de
espetáculo de dança, criando um cronograma com responsabilidades dos diferentes papéis assumidos.
5. Criar e dar suporte em termos de espaços, equipamentos e recursos materiais para que os estudantes
possam se engajar na criação de suas produções, orientando-os individualmente e em grupo para
problema zar escolhas e avaliar conjuntamente propostas de aperfeiçoamento da produção.
6. Organizar momentos de troca entre os grupos, envolvendo apreciações e processos colabora vos e
democrá cos, nos quais possam opinar e sugerir pontos de aperfeiçoamento nas produções. Essa
estratégia exige cuidar das relações e do acolhimento e empa a com as produções dos colegas.
7. Organizar oficinas de produção de figurinos, elementos cênicos e demais recursos que possam integrar
a produção dos grupos, incluindo recursos tecnológicos que permitam o uso de recursos de fotografia e
vídeo por meio de projeção.
8. Dialogar com os estudantes sobre as aprendizagens construídas durante a produção final.

Propostas de Avaliação

Construa com a par cipação dos estudantes e/ou com os demais professores da unidade curricular
critérios de avaliação dos projetos e intervenções ar s cas e culturais criadas pelos estudantes para a mostra
mul cultural como:

➢ Relevância para o desenvolvimento da área ar s ca e cultural da comunidade


➢ Originalidade das ações ou da linguagem ar s ca e cultural
➢ Engajamento dos estudantes nas etapas de organização do evento
➢ Diálogos crí cos e cria vos entre as tradições culturais mineiras e os repertórios contemporâneos
nas proposições dos estudantes.

46 Estado de Minas Gerais - 2023


2º ano - Novo Ensino Médio

REFERÊNCIAS

Patrimônio cultural

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Escrita Cria va

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47 Estado de Minas Gerais - 2023


2º ano - Novo Ensino Médio

TAVARES, Thiago Rodrigues; DE CASTRO, Vanessa Gomes. Polí cas Culturais no Brasil: O Edital Circula Minas e o
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Leitura e escrita em língua estrangeira

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Fomento no campo ar s co-literário

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SEBRAE. Car lha para projetos culturais.


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50 Estado de Minas Gerais - 2023

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