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RECOMENDAÇÕES IMPORTANTES
01) Verifique o total de folhas (15) deste Simulado. Ele 04) Não será permitido o uso de corretor.
contém 20 (vinte) questões de múltipla escolha e uma 05) Somente serão tiradas dúvidas de impressão. Para isto,
proposta de redação. chame o fiscal.
02) Você está recebendo junto com a prova um cartão- 06) Você terá 2 (duas) horas para fazer esta prova.
-resposta onde deverá assinalar com caneta azul suas
07) Aguarde o sinal para início.
respostas () das questões objetivas.
08) Tire todo o proveito do tempo que lhe é dado.
• As respostas a lápis NÃO SERÃO CONSIDERADAS!
• Para cada pergunta há somente uma resposta, 9) Confira suas respostas antes de passar para o cartão-
pense bem antes de assinalar sua opção porque: -resposta.
- as questões rasuradas não serão consideradas; 10) Entregue o cartão-resposta ao fiscal da sua sala.
- mais de uma resposta na mesma pergunta invalida
a questão. Faça tudo com bastante atenção.
03) Não se esqueça de preencher o cabeçalho da pro-
va e do cartão-resposta com os dados pedidos.
Boa Prova!
Coloque o nome completo sem abreviaturas.
TEXTO I
MEU AMIGO MAIS ANTIGO
01 Meu pai e minha mãe acreditavam que presente bom para filho era livro.
Meus colegas de Grupo Escolar – era assim que se chamava a escola
primária do meu tempo – não achavam isso, não. Eles gostavam era de carrinho,
boneco de corda, bicicleta, piorras, bolas de futebol...
05 Essas coisas é que eram presentes bons. Acreditavam que esse negócio
de eu ganhar livro em lugar de brinquedo era golpe do meu pai que, coitado, não
podia gastar dinheiro com brinquedos caros.
Havia, porém, duas coisas que meus colegas de escola não sabiam. A
primeira é que eu adorava livros, gostava mesmo de ganhá-los de presente.
10 Chegava a tremer de emoção enquanto abria o embrulho que papai trazia de suas
viagens, tentando adivinhar a capa do livro que o embrulho escondia.
A outra coisa é que meu pai, também, tinha lido livros que marcaram muito
sua vida de menino.
De um deles, especialmente, papai não se esquecera nunca. Ele tinha lido
15 esse livro ali pelos 10, 11 anos, na sua escola.
Isso foi no começo dos anos 20, e ele lembrava que achou estranho encontrar
um livro infantil, na escola, só para menino ler e não para estudar. Ele achava isso
o máximo! E não se esquecia de que o livro se chamava “Narizinho Arrebitado”.
Ele queria muito reencontrá-lo para dar para seu filho de presente, talvez,
20 para os dois lerem juntos e ele voltar um pouco à sua infância.
Já havia bem mais de 20 anos que ele havia lido aquele livro e nunca mais tinha ouvido falar dele, perdido que
vivia numa cidadezinha do interior do Brasil.
.2.
Até que, um dia, cheguei da escola trazendo um livro que havia pedido emprestado na biblioteca do Grupo
Escolar. E o livro se chamava “Reinações de Narizinho”.
25 Eu perguntei pro meu pai: “Não será esta menina aqui a sua Narizinho Arrebitado, pai?” E ele me perguntou:
“Como é o nome do autor do livro?” Eu disse: “Um tal de Monteiro Lobato!”
O rosto do meu pai se iluminou e, a partir desse dia, o Monteiro Lobato e eu ficamos amigos para sempre.
Ziraldo Alves Pinto. Meu amigo mais antigo. Especial para a Folhinha,
publicado no jornal Folha de S. Paulo, fornecido pela Folhapress. São Paulo, 13 set. 1997
1ª QUESTÃO:
A – ( ) satisfação.
B – ( ) frustração.
C – ( ) contentamento.
D – ( ) alegria.
E – ( ) entusiasmo.
2ª QUESTÃO:
A – ( ) carrinho.
B – ( ) bicicleta.
C – ( ) livros.
D – ( ) bolas de futebol.
E – ( ) boneco de corda.
3ª QUESTÃO:
Sobre o pai do narrador não se pode afirmar que:
B – ( ) guardava o desejo de reencontrar um livro de Monteiro Lobato que nunca esquecera.
TEXTO II
ONDE JÁ SE VIU?
01 Uma tarde de inverno, estava eu lá, na Rua Barão de Itapetininga, mexendo nas estantes de uma livraria. (Não
consigo passar por uma sem entrar para fuçar no meio dos livros. Desde que eu tinha quatro anos de idade — o
que já faz muito tempo — livro para mim é a coisa mais gostosa
do mundo. A gente nunca sabe que surpresa vai encontrar entre
05 duas capas. Pode ser coisa de boniteza, ou de tristeza, ou de
poesia, ou de risada, ou de susto, sei lá. Um livro é sempre uma
aventura, vale a pena tentar!)
Pois bem, estava eu ali, muito entretida, examinando os
livros, quando de repente senti que alguém me puxava pela manga.
10 Olhei para baixo e vi um menino — um garotinho de uns nove ou
dez anos, magrelo, sujinho, de roupa esfarrapada e pé no chão.
Uma dessas crianças que andam largadas pelas ruas da cidade,
pedindo esmola. Ou, no melhor dos casos, vendendo colchetes
ou dropes, essas coisas. Eu já ia abrindo a bolsa para livrar-me
15 logo dele, quando o garoto disse:
— Escuta, dona... (naquele tempo, ninguém chamava a gente de tia: tia era só a irmã do pai ou da mãe.)
— O quê? — perguntei. — O que você quer?
— Eu... dona, me compra um livro? — disse ele baixinho, meio com medo.
Dizer que fiquei surpresa é pouco. O jeito do menino era de quem precisava de comida, de roupa, isso sim.
20 Duvidei do que ouvira:
— Você não prefere algum dinheiro? — perguntei.
— Não, dona — disse o garoto, mais animado, olhando-me agora bem nos olhos. — Eu quero um livro. Me
compra um livro?
Meu coração começou a bater forte.
25 — Escolha o livro que você quiser — falei.
As pessoas na livraria começaram a observar a cena, incrédulas e curiosas.
O menino já estava junto à prateleira, procurando, examinando ora um livro, ora
outro, todo excitado. Um vendedor se aproximou, meio desconfiado, com cara de
querer intervir.
30 — Deixe o menino escolher um livro — falei. — Eu pago.
As pessoas em volta me olhavam admiradas. Onde já se viu alguém comprar
um livro para um molequinho maltrapilho daqueles?
Pois vou lhes contar: foi exatamente o que se viu naquela tarde, naquela
livraria. O menino acabou se decidindo por um livro de aventuras, nem me lembro
35 qual. Mas me lembro bem da minha emoção quando lhe entreguei o volume e vi
seus olhinhos brilhando ao me dizer um apressado “Obrigado, dona!” antes de sair
em disparada, abraçando o livro apertado ao peito.
Quanto aos meus próprios olhos, estes se embaçaram estranhamente, quando
pensei comigo: “Tanta criança rica não sabe o que perde, não lendo, e este menino
40 pobre — que certamente não era um pobre menino — sabe o valor que tem essa
maravilha que se chama livro!”
Isso aconteceu há vários anos. Bem que eu gostaria de saber o que foi feito daquele menino...
Tatiana Belink. Onde já se viu? In: ,
Olhos de ver. 3. ed. São Paulo: Moderna, 2004. p. 19-21. (Veredas)
Vocabulário:
colchetes: espécie de gancho de metal.
dropes: tipo de bala de mascar.
incrédulo: não acreditar em algo.
.4.
4ª QUESTÃO:
5ª QUESTÃO:
Mantendo o sentido original das palavras grifadas, identifique a opção em que houve substituição equivocada:
6ª QUESTÃO:
A – ( ) condição / modo.
B – ( ) tempo / intensidade.
D – ( ) modo / intensidade.
E – ( ) tempo / quantidade.
.5.
Sempre ouvimos que a leitura é algo envolvente, que torna possível vivermos
emoções e aventuras inesquecíveis. Mas, que tipos de emoções e aventuras?
Leia o poema a seguir e descubra algumas delas.
TEXTO III
O LIVRO OU O SONHO...
7ª QUESTÃO:
Assinale o verso que registra, utilizando linguagem informal, uma ação praticada pelo menino:
8ª QUESTÃO:
TEXTO IV
9ª QUESTÃO:
C – ( ) Os brasileiros preferem ouvir histórias através de audiolivros a lê-las nos próprios livros.
E – ( ) Há mais ocorrência de leitura de histórias em quadrinhos do que de livros indicados pela escola.
.7.
10ª QUESTÃO:
Marque a forma verbal simples que substitui corretamente a locução verbal em destaque:
A – ( ) lê
B – ( ) lia
C – ( ) lerá
D – ( ) leu
E – ( ) leem
TEXTO V
11ª QUESTÃO:
D – ( ) Dentre os que consideram a leitura uma atividade prazerosa estão incluídas crianças de até 10 anos.
TEXTO VI
12ª QUESTÃO:
No texto lido, encontra-se, com clareza, a seguinte informação sobre a Biblioteca Nacional:
TEXTO VII
Você já ouviu falar em biblioteca comunitária? Leia no texto a seguir parte de uma entrevista
concedida ao site Museu da Pessoa por Geraldo Moreira Prado, professor e bibliófilo, responsável
pela mais importante biblioteca comunitária do Brasil: a Biblioteca do Paiaiá, na Bahia. A entrevista
ocorreu em julho de 2009.
Vocabulário:
bibliófilo: Adjetivo e substantivo masculino:
1 - que ou aquele que ama os livros
2 - amante ou colecionador de livros raros e preciosos, ou de boas edições.
13ª QUESTÃO:
Sem alterar o sentido do texto, as duas orações acima poderiam ser unidas pelo conectivo:
A – ( ) mas.
B – ( ) porque.
C – ( ) logo.
D – ( ) caso.
E – ( ) visto que.
.10.
14ª QUESTÃO:
C – ( ) Surtiu um efeito positivo na população, pois tinha fins lucrativos para a cidade.
E – ( ) Tem como defensora uma moradora que, inicialmente, opôs-se à sua criação.
15ª QUESTÃO:
A – ( ) Quando Geraldo foi para Salvador, passou a frequentar uma enorme biblioteca.
TEXTO VIII
As regras de uso de uma biblioteca constam de seu regulamento. Você lerá a seguir um regulamento da biblioteca
de uma escola federal do estado de Tocantins.
REGULAMENTO DA BIBLIOTECA
1. APRESENTAÇÃO
Preservar o acervo de uma biblioteca é formar a sua memória e, ao mesmo tempo, contribuir para o seu presente
e futuro. Basicamente os acervos das bibliotecas são compostos por inúmeros tipos de publicações e, entre eles,
encontram-se livros, dicionários, revistas e jornais, periódicos científicos, teses e dissertações, coleções de multimídia,
entre outros. Sendo que cada um dos tipos mencionados possui importância fundamental pelo seu conteúdo e pela
possibilidade de mediar o conhecimento e o homem.
2. HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO
De 2a a 6a feira: 7h30 às 22h30.
3. CLIENTELA DE LEITORES
3.1. Leitores Internos: São todos os alunos devidamente matriculados e funcionários da escola (professores e
técnicos administrativos).
3.2. Leitores Externos: Comunidade em geral, sem direito a empréstimo domiciliar das obras, mas que podem
utilizá-las no recinto da Biblioteca.
4. INSCRIÇÃO
Para se inscrever na Biblioteca é necessário:
• 1 foto 3x4 recente;
• Comprovante de vinculação com a escola;
5. CARTEIRA DA BIBLIOTECA
A carteira do leitor é de uso exclusivo de seu titular. Em caso de perda, para o fornecimento de 2a via, será
cobrada taxa de R$ 2,50 (dois reais e cinquenta centavos) para cada ocorrência deste fato. Em hipótese alguma será liberado
empréstimo domiciliar para o leitor que apresentar a carteira da Biblioteca danificada, como com rasuras ou sem foto.
.11.
16ª QUESTÃO:
Assinale o item que está de acordo com o que foi estabelecido pelo Regulamento da Biblioteca:
17ª QUESTÃO:
E – ( ) A inscrição de alunos do colégio na Biblioteca não exige a apresentação de nenhum tipo de comprovação.
.12.
18ª QUESTÃO:
Marque o par de palavras que se difere dos demais na respectiva classificação gramatical das mesmas:
A – ( ) periódicos científicos
B – ( ) importância fundamental
C – ( ) empréstimo domiciliar
D – ( ) material bibliográfico
E – ( ) curto prazo
TEXTO IX
19ª QUESTÃO:
A – ( ) sisudas.
B – ( ) amistosas.
C – ( ) flexíveis.
D – ( ) maleáveis.
E – ( ) simpáticas.
20ª QUESTÃO:
A interjeição utilizada por Calvin no primeiro balão de fala só exclui o sentimento de:
( ) espanto.
( ) susto.
( ) medo.
( ) surpresa.
( ) alívio.
Nota • TURMA 40 – 4º SIMULADO/2016 •
• FOLHA DE REDAÇÃO •
Visto
Nome: _______________________________________________________________ Turma: _________
PROPOSTA DE REDAÇÃO
Escreva uma carta, de 15 a 20 linhas, a um prefeito de uma pequena cidade, incentivando-o a criar bibliotecas
comunitárias e públicas, a fim de estimular a leitura da população local.
Use argumentos que o convençam sobre a importância de desenvolver o hábito de ler desde a infância e o
quanto tal prática favorecerá futuramente o progresso local.
Sugira projetos e iniciativas públicas. Mostre-se consciente deste dever da administração pública. Não se
esqueça das partes que compõem uma carta e seja bem criativo.
Caso não se lembre de um nome de cidade pequena, poderá criar um nome fictício.
Vamos lá!
Escreva aqui o seu RASCUNHO.
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Nota • TURMA 40 – 4º SIMULADO/2016 •
• FOLHA DE REDAÇÃO •
Visto
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