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Cadernos PDE
II
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE
NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
Título GÊNERO NOTÍCIA: ATIVIDADES DE LEITURA SOB UMA
PERSPECTIVA DISCURSIVA
Autora Luzia Souza de Santana
Disciplina Língua Portuguesa
Escola de Colégio Estadual Polivalente de Goioerê
implementação do
Projeto
Município Goioerê
Núcleo Regional Goioerê
de Educação
Professor Elizabeth Labes
Orientador
Instituição UNESPAR – Campus Campo Mourão
Relação A perspectiva de leitura que adotamos, necessariamente, nos
Interdisciplinar leva a voltar o olhar para várias áreas do conhecimento. Isso
porque, na perspectiva discursiva leva-se em conta a
exterioridade, a historicidade inscrita na língua.
Resumo O objetivo deste projeto é propiciar a melhoria no desempenho
da capacidade leitora dos alunos, uma vez que, diferentes
sistemas de avaliação, aplicados aos diversos níveis de ensino,
tem apontado índices muito insatisfatórios em relação a
produção da leitura. A pesquisa é de cunho qualitativo e se
caracteriza enquanto “pesquisa-ação”, uma vez que terá como
base empírica uma turma do 2º ano do Ensino médio, na qual,
de modo colaborativo, serão empreendidas ações visando o
objetivo proposto. Tomaremos como objeto de estudo o gênero
notícia, que será analisado sob a perspectiva discursiva de
leitura, que considera a leitura como um processo de
produção/instauração de sentidos e o sujeito-leitor define-se
como sendo sócio historicamente determinado, partícipe da
produção da significância. Acredita-se que esse trabalho
contribuirá para que os alunos atentem para o funcionamento
da linguagem e, consequentemente, passem a participar mais
efetivamente do seu contexto social.
Palavras- chave Palavras chave: Leitura discursiva, gênero notícia, Ensino.
Formato do Unidade Didática
material didático
Público Alvo Alunos do 2º ano do Ensino Médio do Colégio Estadual
Polivalente de Goioerê.
APRESENTAÇÃO
PRINCÍPIO DE CONVERSA...
http://cac-php.unioeste.br/eventos/iisnel/CD_IISnell/pages/simposios/simposio%
2006/NOTICIA%20E%20REPORTAGEM%20SEMELHAN%C7AS%20E%20DIFERE
N%C7AS%20ENTRE%20GENEROS%20DA%20ESFERA%20JORNALISTICA.pdf
1) A notícia “Ônibus atropela e mata onça parda em rodovia” está estruturada nesse
formato? Qual a importância dessa estrutura nesse gênero?
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2) Na notícia lida, predomina a neutralidade sobre o que se noticia ou o jornalista
demonstra a sua opinião sobre o assunto? Justifique sua resposta apresentando
trechos da notícia em análise.
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5) Para atrair a atenção do leitor e conduzir a leitura de uma notícia, além do lead,
utilizam-se recursos, tais como: foto com legenda, título em destaque e olho da
notícia – trecho escrito em destaque. Esses recursos foram empregados na
notícia lida? Comente-os
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Você pode perceber que o texto não faz sentido sem que seja ouvido ou lido,
pois só ganha significado quando há interação. Na Língua Portuguesa há vários
níveis e formas e expressão. De maneira geral, podemos distinguir o padrão
coloquial do padrão culto:
Observe:
“O dó foi esse. A gente quase não vê esse animal porque ele é raro. A gente
houve relato de quem viu, mas aí quando vê, é desse jeito”
b) Proponha outra escrita para substituir os termos em destaque. Isso é possível
nos dois momentos? Se o jornalista optasse por escrever a fala na norma padrão,
teria o mesmo sentido? Por quê?
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Observe esse trecho: “A gente houve relato de quem viu, mas aí quando vê,
é desse jeito” -
Falando em linguagem....
CONOTAÇÃO
Uma palavra é usada no sentido conotativo quando apresenta diferentes
significados, sujeitos a diferentes interpretações, dependendo do contexto frásico em
que aparece. Quando se refere a sentidos, associações e ideias que vão além do
sentido original da palavra, ampliando sua significação mediante a circunstância em
que a mesma é utilizada, assumindo um sentido figurado e simbólico. A conotação
tem como finalidade provocar sentimentos, através da expressividade e afetividade
que transmite. É utilizada principalmente numa linguagem poética e na literatura,
mas também ocorre em conversas cotidianas, em letras de música, em anúncios
publicitários, entre outros.
[...]
Fonte: http://www.vagalume.com.br/jorge-e-mateus/enquanto-houver-razoes.html#ixzz3JcpPgR2D
Acesso em: 21 nov. 2014.
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Vamos ampliar essa discussão? Tanto o poema “O Açúcar” quanto o texto
“Ônibus atropela e mata onça parda em rodovia,” possuem uma tessitura
semelhante. Vamos sistematizar essa informação no quadro abaixo?
Contexto de Produção:
Tipologia predominante:
TEXTO I
07/11/2014
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CARROS ROUBADOS
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4- Ao escrevermos uma notícia devemos ter o cuidado de evitar as repetições, por
isso usamos os elementos coesivos, isto é, conexões gramaticais e articulações
de ideias para ter unidade de sentido, que, dentre muitos usos, nos asseguram a
retomada de termos anteriores. Observe, transcreva do fragmento, acima, e
explique como percebemos essa retomada.
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1) Observe:
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SISTEMATIZANDO CONHECIMENTOS
Vamos prosseguir nosso estudo sobre o gênero notícia, desta vez, veremos
que, nem sempre a notícia tem o cunho de informar fatos negativos.
TEXTO II
ABRANGENTE.
Notícia e Reportagem
Muitas pessoas, utilizam a notícia e a reportagem como termos iguais, para
designar matérias de jornais e revistas. Porém a classificação de Marques de Melo
(2003) evidencia que se tratam, de fato, de gêneros distintos.
Notícia: Reportagem
O que aconteceu Causas e efeitos do que aconteceu
Anúncio do fato Detalhamento do fato
Uma versão Soma de versões
Uma informação Engendramento de Informações
Impessoal Indícios claros de personalização
Pretensão de retrato instantâneo Narrativa, com inquérito e entrevista
Apresenta- Fixa a notícia: cria raízes e galhos
3) Observe:
O cachorro, que há vários anos começou a frequentar as celebrações na
Igreja Matriz, era no início chamado de Negão, mas depois recebeu o carinhoso
nome de Fiel.
Considerando o uso do conectivo mas, nesse trecho, explique sobre a
implicação que teve no direcionamento do sentido dado ao nome do cão.
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http://www.brasilescola.com/redacao/a-reportagem.htm
Produção da notícia
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Figura 6
https://lerparasabermais.files.wordpres
s.com/2011/05/alunos2blendo2bjornal
2b-2ben2b252842529.jpg
Para finalizar...
FARIA, M. A.; ZANCHETTA, J. J. Para ler e fazer o jornal na sala de aula. 2 ed.
São Paulo: Contexto, 2005. LAGE, N. Linguagem jornalística. 7. ed. São Paulo:
Ática, 2004.