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TEMÁTICO
LINGUAGENS
SALAS DE APOIO À APRENDIZAGEM
&
SALAS DE RECURSOS
CADERNO TEMÁTICO
SALAS DE APOIO À APRENDIZAGEM
&
SALAS DE RECURSOS
AUTORAS:
JUSSARA RIBAS MOTHES
(PDE - LÍNGUA PORTUGUESA)
CO-AUTORAS:
MS. SOZÂNGELA SCHEMIM DA MATTA
(UEPG)
PONTA GROSSA
2008
APRESENTAÇÃO
AUTORAS:
Jussara Ribas Mothes (PDE - Língua Portuguesa)
Onice Gonçalves Bueno Bruch (PDE Ed. Especial)
CO-AUTORAS:
Ms. Sozângela Schemim da Matta (UEPG)
Ms. Miriam Adalgisa Bedim Godoy (NRE/PG)
1 FORMAS DE LINGUAGEM 09
5 REFERÊNCIAS 47
LINGUAGEM LINGUAGEM
VERBAL NÃO-VERBAL
LINGUAGEM
MISTA
2.1 A MÚSICA
Penso que se deve ter clareza de que as práticas musicais estão presentes
no cotidiano de qualquer grupo social, tendo um lugar significativo na
construção de suas identidades culturais, artísticas e estéticas (KLEBER,
2006 apud MARQUES, 2006).
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que...
melodia “CUÁ-FUBÁ”, do folclore paranaense, que é
executada durante o mutirão prestado por lavradores em
favor de um deles; passar pela música “EU SOU DO SUL”,
do gaúcho Elton Saldanha que exalta a sua terra natal;
conhecer os SUPER-HERÓIS que povoam os pensamentos de
Raul Seixas e, ainda, que “AQUI TEM UM BANDO DE LOUCO”.
Partindo desse princípio, sugerimos:
Regis (2008), contribui com uma outra possibilidade de trabalho com músicas
de diferentes países (samba brasileiro, tango argentino, blues americano, flamenco
espanhol, salsa cubana e música erudita européia). Para a reflexão
elenca um conjunto de questionamentos que podem balizar a discussão: Qual a
importância desse tipo de música para a formação cultural desse país? Essa música,
ou estilo, tem alguma importância histórica?Quais os instrumentos utilizados? É uma
música rápida, lenta ou os dois? É uma música leve ou pesada? Quais sentimentos
estão expressos nessa música? Em que país ou região do mundo você acha que foi
produzida essa música? Que importância você acha que essa música tem para o
povo de onde ela foi produzida? Você sabe o nome desse tipo de música? Quais
instrumentos você consegue ouvir? O que você sente ouvindo essa música? Você
sabe quem é o autor dessa música? O que você acha que a pessoa que fez essa
música queria dizer com ela? Esse tipo de música é importante para algum grupo
social do país no qual ela foi feita? Por que?
PROFESSOR
Com relação ao jornal o que conta, atualmente, são os fatos que não foram
veiculados. Saber o que não apareceu nos jornais, ou telejornais, bem como
entender os objetivos dessa omissão podem ser caminhos de compreensão
dos informativos.
Soma-se a isso outro aspecto: o espaço dedicado a uma notícia e à sua
análise no jornal. Seja quanto à localização, seja quanto ao número de palavras dedicadas
ao assunto, ler um jornal é também perceber se não houve tentativa de esconder uma
verdade. Estar atento para essas transformações, elaborar perguntas sobre isso, é
abordar com criticidade os meios de comunicação (MENEZES, 2006, p. 20).
DESENVOLVIMENTO:
Abertura ou Lide
Quem? O quê? Quando? Onde?
Corpo ou Desenvolvimento
do Texto
Como?
Por quê?
Em que
contexto?
Com que
resultados?
Balões:
Onomatopéias:
Legenda:
Sono: ZZZZZZZZZ!
No interior da casa... Explosão: Bum!
Choque:Crash!
Queda na água: Splash!
Pingos de chuva: Plic!Plic!Plic!
Golpe de soco: Pow!
Campainha: Rring! Rring!
Metralhadora: Rá-tá-tá-tá-tá-tá!
Beijo: Smack!
Tiro: Bang! Pow!
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que...
- O professor, no sentido de mediar a leitura de histórias
em quadrinhos, pode promover algumas
problematizações: Quem é o autor? Quando e onde foi
produzida? Por quem fala? A quem se destina? Qual é a sua
finalidade? Que recursos o autor utiliza para que os leitores percebam sua
mensagem?
DE LEITOR A AUTOR...
PROFESSOR
Incentive seus alunos a criarem suas próprias histórias em quadrinhos. Para
isso, os alunos precisam conhecer alguns de seus elementos. Barbosa, (2008, p.
144-145), sugere um esquema que pode colaborar com o processo de criação:
A. Argumento: base da história que se quer contar (ficção, fato histórico,
devaneio...).
B. Roteiro: narrativa que conduz o leitor pelas ideias geradas a partir do
argumento (cenários, diálogos, apresentação de personagens).
C. Plot: descrição da ação do personagem na história (Ex.: Primeiro painel:
menino andando na chuva, rua cheia de caixas de papelão e carros amassados.
Painel dois: Close do rosto do menino)..
D. Subplots: descrições paralelas à ação principal.
E. Scripts: falas ou pensamentos.
F. Descrição do protagonista: perfil (João é um garoto de 14 anos, que fala
pouco, gosta de jogar bola e é meio tímido. É admirador secreto de menina da escola,
mas se acha muito feio para ela. Tem grande agilidade física e pensamentos rápidos.
Gosta de usar jeans, mesmo no calor, por esse motivo cortou as pernas de uma calça
e fez uma bermuda a sua imagem na HQ deve ser baseada nessas características.
Linguagens: Salas de Apoio à Aprendizagem & Salas de Recursos 21
2.4 LUZ, CÂMERA , AÇÃO!
E por ser assim, tal como a literatura, a pintura e a música, o cinema deve
ser um meio de explorarmos os problemas mais complexos do nosso
tempo e da nossa existência, expondo e interrogando a realidade, em vez
de obscurecê-la ou de a ela nos submetermos (TEIXEIRA, 2003, p. 10).
FICHA TÉCNICA
Nos
meados dos anos 1930, o
ator e diretor de cinema, o jovem Orson Welles,
irradiou por uma rádio de Nova York o romance de
H. G. Wells, A Guerra dos Mundos, que narrava a
invasão da Terra por marcianos. Orson Wells e
sua turma não avisaram o público de que se
tratava de uma obra de ficção científica, mas a
apresentaram como se de fato Nova York
estivesse sendo invadida por alienígenas. O
pânico tomou a cidade, pessoas fugiram de suas
casas, procurando trens, ônibus, metrôs e
automóveis para escapar da ameaça. E depois o
pânico tomou o país, sendo necessário que o
governo e o exército norte-americanos
interviessem para acalmar a população
(CHAUI, 2005, p.
Essa relação do homem com a TV demonstra que frente a ela não tem como
manter-se neutro, pois, sem dúvida, é um veículo definitivo e definidor do contorno
social. Utilizando como recurso o som e a imagem, impõe comportamentos, hábitos e
valores àqueles que não foram instrumentalizados para pensar, avaliar e julgar,
enfim de assumirem uma postura crítica frente ao que veem e ouvem. Como afirma
Picon (1970) apud Rocco (1994, p. 93), “O olho, uma vez acostumado, vê sempre o
mundo de forma imutável”.
br a
Trabalhar com a linguagem televisiva é uma rica
oportunidade para verificar como os alunos das Salas de
em r
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que...
Apoio à Aprendizagem e Salas de Recursos se apropriam
dessa linguagem, bem como o poder de influência que
exerce sobre eles. A partir desse diagnóstico é possível
incorporar à ação docente, estratégias que estimulem a
reflexão crítica sobre os conteúdos veiculados pela televisão.
ROTEIRO:
Então, ainda sob o viés bakhtiniano, toda obra de arte em suas diferentes
formas de manifestação, espera de seus interlocutores uma atitude responsiva. Ela
quer ser lida, olhada, escutada para ser compreendida no seu significado.
PROFESSOR
TEXTO VISUAL
3.1 ORALIDADE
PROFESSOR
III. a) leia o seguinte texto lacunado (ou incompleto). A mesma palavra foi retirada
dessas lacunas;
b) preencha as lacunas com a mesma palavra;
c) diga que palavras ou expressões determinam sua escolha.
PROFESSOR
Note que a primeira dessas atividades opera no nível da coerência
global, a segunda, no nível da coerência temática. Além de fazer o
aluno ler com um determinado objetivo e de fazê-lo monitorar sua
compreensão em função dessa meta, essas atividades permitem ao
professor diagnosticar melhor em que nível residem as dificuldades
do aluno (KATO, 2005, p. 131.)
Segundo Kato (2005, p. 83): “Um escritor expressa-se com eficácia se ele
consegue fazer o leitor não apenas chegar às suas intenções mas também consegue
um efeito, em consequência dessa compreensão.”
Dessa forma, o escritor esforça-se para tornar seu texto compreensível,
atraente e interessante.
Sendo a escrita um meio de comunicação, o escritor deverá preocupar-se
com o tipo de leitor para o qual ele vai escrever para poder prever o efeito que o seu
texto pode causar nesse leitor. Assim ocorre ao solicitarmos aos nossos alunos que
escrevam sobre sua cidade, só para dar um exemplo. Devemos esclarecer a quem o
texto está destinado, por que ele está escrevendo sobre tal assunto e para que ele
está fazendo isso.
Sempre que propusermos um tema para a produção escrita, um
planejamento deve traçar as ações que possibilitarão o autor a atingir as metas,
somente dessa forma poderá prever o produto final (texto).
Há muito não se acredita mais que escrever seja uma simples questão de
inspiração, que pode ser expressa pela fórmula mágica pensou-escreveu.
Sabe-se hoje que até mesmo os produtos mais criativos envolvem uma
fase de pré-escritura e também uma de pós-escritura (KATO, 2005, p. 86).
Temos que ter claro que a apropriação da linguagem escrita não acontece da
mesma forma com todos os alunos. Apesar de que muitos alunos já saibam para que
a escrita serve, já vivenciaram a escrita através de Jogos, histórias lidas e ouvidas,
entre outras vivências, há aqueles que ainda não mergulharam no mundo da escrita
e, neste sentido, é função da escola esta tarefa.
A respeito disso Kato afirma que
A função da escola, na área da linguagem, é introduzir a criança no mundo
da escrita, tornando-a um cidadão funcionalmente letrado, isto é, um
sujeito capaz de fazer uso da linguagem escrita para sua necessidade
individual de crescer cognitivamente e para atender à várias demandas de
uma sociedade que prestigia esse tipo de linguagem como um dos
instrumentos de comunicação (KATO, 2005, p.7).
PROFESSOR
Cabe a você criar todas as condições para que os alunos possam se
apropriar da escrita até a produção autônoma de textos.
PROFESSOR
O trabalho com reestruturação de textos, iniciado no final da 1ª série,
deve ser uma constante ao longo dessa caminhada, respeitando,
entretanto, todo processo de aquisição da escrita pelo qual a criança
passa.
PROFESSOR
Na primeira dessas atividades, o aluno não se preocupa em gerar idéias, organizá-las ou
executá-las a nível vocabular. Seu objetivo é a descontração, isto é, incentivá-lo a
escrever sobre os mesmos fatos sob a perspectiva do espectador. Uma variante dessa
atividade seria fazer os alunos escreverem a mesma estória, do ponto de vista da
professora ou do ponto de vista, digamos, do gato, que fez parte da experiência vivida
pela professora. Já na segunda atividade, embora exclua a geração e organização de
idéias, deixa toda parte relativa à execução por conta do aluno.A terceira atividade é mais
complexa: o aluno não apenas planeja a parte relativa à execução mas é também solicitado a gerar
e organizar as idéias. As próprias instruções, porém, já o orientam sobre como fazê-lo. Finalmente,
a quarta atividade focaliza a fase de execução, seja no nível da escolha vocabular seja no nível da
escolha sintática (KATO, 2005, p.132).
Lino de Macedo
PROFESSOR
Na educação, seu papel é de suma importância, pois é você quem
cria os espaços, disponibiliza materiais, participa das brincadeiras,
ou seja, faz a mediação da construção do conhecimento e, para isso,
precisa estar preparado criando possibilidades de modo a contribuir
para o avanço da leitura e da escrita dos alunos.
PROFESSOR
_____. O jogo e a educação infantil: falar e dizer, olhar e ver, escutar e ouvir. 4. ed.
Petrópolis, RJ: Vozes, 2003.
ARSLAN, L. M. Ensino de arte / Luciana Mourao Aíslan, Rosa Iavelberg. São Paulo:
Thomson Learning, 2006.
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FARIA, M. A. Como usar o jornal em sala de aula. São Paulo: Contexto, 2008.
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