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A COMPREENSÃO ORAL NO
ENSINO DE LÍNGUAS
AULA 4
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CONVERSA INICIAL
individual de escrever ou
falar). Pensando no discurso pelo ponto de vista de Bakhtin, os gêneros
Segundo Abrantes,
Paraguassu e Pail (2020, p. 49), os gêneros discursivos primários descritos por
cotidianos e imediatos.
Por serem marcados pela oralidade, os gêneros discursivos primários serão
mais
relevantes para os fins desta aula.
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outros.
uma comunicação
cultural, mais complexa e relativamente mais evoluída, principalmente escrita:
que se constituíram em
circunstâncias de uma comunicação verbal espontânea” (Bakhtin, 1997, p.
281-282
citado por Martins, 2009, p. 24-25). A bibliografia em geral concorda
que os gêneros
Os
gêneros primários, ao se tornarem componentes dos gêneros secundários,
transformam-se
do diálogo cotidiano ou
a carta, conservando sua forma e seu significado cotidiano apenas no
plano do
conteúdo do romance, só se integram à realidade existente através do romance
relacionados à
oralidade.
Segundo Abrantes,
Paraguassu e Pail (2020, p. 55), “o suporte do gênero oral não é a fala, pois
esta é a própria língua em uso oralmente, mas sim a voz humana”. Os autores prosseguem
e afirmam
o seguinte:
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[...] os
gêneros orais terão características da fala, pois são construídos a partir de
sons produzidos
Diariamente, somos
expostos a diversos gêneros discursivos orais, e na sala de aula não é
cotidiana,
podendo incluir coloquialismos, abreviações e repetições.
(opcional) e
encerramento. Já a palestra é definida pelos autores como a exposição de
assuntos
2.3 NOTÍCIA
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No primeiro
parágrafo, ou, quando oralmente, em primeiro lugar, temos o lead (também
chamado
em cada
momento/situação.
“aprendido” em
língua inglesa. Este tema abordará essas diferenças.
[...] a
audição se desenvolve naturalmente na aquisição da língua materna. Um bebê, nos
primeiros
meses de vida, reage aos sons por meio do choro ou sorriso, se não
tiver alguma deficiência
interpreta e reage de
acordo com o seu conteúdo.
contexto. Os ouvintes, de
acordo com os autores, reconhecem, selecionam, interpretam, inferem,
antecipam
e retêm o que ouvem na língua materna e na estrangeira. “O aluno é
psiquicamente
estruturado pela língua materna, pois é por meio dela que ele
adquire conhecimento e tem contato
com o mundo” (Abrantes; Paraguassu; Pail,
2020, p. 25). Pensando nisso tudo, é necessário que o
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como
esse processo se dará na língua estrangeira.
inglesa. Os autores
notaram que os alunos que obtiveram maior sucesso em sua compreensão oral
foram
os que fizeram uso de estratégias bottom-up e top-down ao mesmo
tempo. Por sua vez, os
de
palavras em lugar de palavras isoladas, é mais efetiva ao aprendizado de língua
estrangeira.
extremamente
relevante ao ensino-aprendizagem de uma língua.
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emocionais, as atitudes, as
necessidades, a motivação do aprendiz ao aprender uma língua, e que
regula e
seleciona modelos de língua a serem aprendidos, a ordem de prioridade na
aquisição e a
A
hipótese do filtro afetivo, portanto, incorpora a visão de Krashen de que um
número de variáveis
enquanto
que alunos tensos, ansiosos e com baixa estima, tenderiam a elevar o nível de
seu filtro
Cittolin, 2003)
uma
atividade mecânica não implica compreensão, por exemplo, em uma atividade na
qual o ouvinte
tivesse que distinguir entre duas palavras ou dois sons. Uma
atividade que requer uma resposta
primários.
filtro
afetivo principalmente por conta das emoções que podem ser provocadas por ela.
Essas
emoções podem auxiliar ou não no ensino-aprendizagem de uma língua.
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estrangeira.
3. Por
que a hipótese do filtro afetivo é importante na aprendizagem de língua
estrangeira?
4. Como
o filtro afetivo se relaciona com a música e seu uso na sala de aula de
língua estrangeira?
NA PRÁTICA
FINALIZANDO
REFERÊNCIAS
ABRANTES, E. L.;
PARAGUASSU, L. B.; PAIL, D. B. Práticas discursivas de língua inglesa: gêneros
CITTOLIN, S. F. A afetividade
e a aquisição de uma segunda língua: a teoria de Krashen e a
hipótese do filtro
afetivo. In: Revista de Letras, 6 DACEX: CEFET-PR. Paraná: 2003.
34,
n. 1, p. 46- 47, 1996.
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language acquisition. In: Applied Linguistics, v. 10, n. 4., Oxford University Press, 1989.
MARTINS, M. S. C. Hibridismo e
plasticidade na constituição dos gêneros do discurso. In: Trab.
linguist. apl.,
v. 48, n. 1, jun. 2009. Disponível em: <https://www.scielo.br/scielo.php?pid="S0103-
18132009000100003"&script=sci_arttext&tlng=pt>.
Acesso em: 31 out. 2021.
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