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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ - UESC

LICENCIATURA EM FÍSICA

MARCOS BARRETO THIAGO


MARCOS PAULO VIANA BISPO
WAGNER SANTOS SILVA

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA


MEDINDO TENSÕES EM CIRCUITOS ELÉTRICOS

ITAPETINGA-BA
2020
MARCOS BARRETO THIAGO
MARCOS PAULO VIANA BISPO
WAGNER SANTOS SILVA

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA


MEDINDO TENSÕES EM CIRCUITOS ELÉTRICOS

Relatório da prática experimental


apresentado para a disciplina de Laboratório de
Física III do curso de Licenciatura em Física da
Universidade Estadual de Santa Cruz.

Prof. Dr. Arturo Rodolfo Samana

ITAPETINGA -BA
2020
Sumário

1. Introdução ............................................................................................................. 3
2. Objetivos ............................................................................................................... 3
3. Materiais ............................................................................................................... 3
4. Procedimentos ...................................................................................................... 5
5. Resultado e Discussão ......................................................................................... 8
5.1. Resultado ....................................................................................................... 8
5.2. Discussão....................................................................................................... 8
6. Conclusão ............................................................................................................. 9
7. Bibliografia .......................................................................................................... 10
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1. Introdução
Este relatório contém a descrição da nossa experiência desenvolvida no dia 11
de agosto de 2020. O experimento desenvolvido consiste em verificar a diferença de
ddp entre os terminais de uma lâmpada e os terminais da fonte de alimentação.
Tendo o conhecimento de que a ddp nos terminais de uma pilha e a ddp nos
terminais da lâmpada podem ser diferentes, vamos montar alguns circuitos e em
seguida medir a tensão nos terminais da lâmpada e nos terminais da pilha, feito isso
iremos discutir as possíveis diferenças dos resultados obtidos.

2. Objetivos
Medir, com o uso de um multímetro, a deferência de potencial nos terminais da
pilha e nos terminais da lâmpada e comparar os resultados obtidos.

3. Materiais

• Duas pilhas 1,5 V.

• Lâmpadas de diferentes potências.

12 V 12 V
10 W 2W
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• Pares de fios de cobre com diferentes diâmetros e comprimentos.

• Fita isolante.

• Multímetro.
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4. Procedimentos
a) Montar dois circuitos com as pilhas de 1,5 V em série usando um par de fios
condutores (fio A), e com lâmpadas de 2 W e 10 W, conforme as ilustrações a seguir.

b) Fazer as medições nos terminais das lâmpadas e nos terminais das pilhas.
c) Anotar os resultados obtidos numa tabela.
d) Repetir os passos anteriores, desta vez com um par de fios de comprimento
e diâmetros deferentes (fio B).
e) Discutir sobre os resultados.

As imagens a seguir mostram circuitos com lâmpada de 2 W e 10 W,


alimentadas com duas pilhas de 1,5 V em série. Aqui foi usado um par de fios de
determinado comprimento e diâmetro (vamos chamar de fio A).
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Com o multímetro, medimos a ddp nos terminais das pilhas e nos terminais da
lâmpada de 2 W.

Temos aqui o mesmo esquema, porém utilizando a lâmpada de 10 W.


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Repetimos as etapas anteriores, dessa vez utilizando um par de fios B, com


comprimento menor e diâmetro maior que A.

Com a lâmpada de 2 W.

Com a lâmpada de 10 W.
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5. Resultado e Discussão

5.1. Resultado

As tabelas a seguir mostram os resultados obtidos em cada circuito. Vale


lembrar que:
O comprimento do fio condutor A é maior que o comprimento do fio condutor B;
O diâmetro do fio condutor A é menor que o diâmetro do fio condutor B.

Fio A

Terminais das pilhas Terminais da lâmpada

Lâmpada de 2 W 2,83 V 2,74 V

Lâmpada de 10 W 2,70 V 2,69 V

Fio B

Terminais das pilhas Terminais da lâmpada

Lâmpada de 2 W 3,06 V 2,89 V

Lâmpada de 10 W 2,79 V 2,77 V

Nota-se que, independentemente do fio utilizado, as tensões medidas nos


terminais das pilhas são maiores que as tensões medidas nos terminais das
lâmpadas. Nota-se também que o foi de maior resistência (fio A) apresenta tensões
menores que o fio de menor resistência (fio B).

5.2. Discussão
Observa-se que em todas as etapas do experimento a ddp nos terminais da
pilha são maiores que a ddp nos terminais da lâmpada. Através da Segunda Lei de
Ohm podemos interpretar esses resultados.
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De acordo com a Segunda Lei de Ohm, a resistência depende da geometria do


condutor (espessura e comprimento) e do material de que ele é feito. Sendo que a
resistência é diretamente proporcional ao comprimento do condutor e
inversamente proporcional à área de secção do condutor (diâmetro do fio
condutor).


𝑅=𝜌
𝐴

A figura apresenta a Segunda Lei de Ohm, onde:


𝑅 é a resistência elétrica do condutor;
𝜌 é a resistividade elétrica do condutor;
ℓ é o comprimento do condutor;
𝐴 é a área do condutor.

Essa equação mostra que se aumentarmos o comprimento do fio,


aumentaremos a resistência elétrica, e que o aumento da área resultará na diminuição
da resistência.
Observação: durante o experimento tivemos um certo grau de dificuldade ao
montar os circuitos pois não tínhamos uma placa de circuitos elétricos disponível, por
isso tivemos que improvisar.

6. Conclusão
Os experimentos realizados mostraram que a geometria do fio condutor
utilizado pode interferir na tensão obtida nos terminais da lâmpada, em concordância
com a Segunda Lei de Ohm.
Ao montar os circuitos com o fio B, as tensões nos terminais das lâmpadas de
2 W e 10 W foram, respectivamente, 2,89 V e 2,77 V.
Quando utilizamos o par de fios B, que possuíam comprimento maior e
diâmetro menor em relação ao fio A, a resistência era maior, consequentemente, a
tensão registrada pelo multímetro nos terminais das lâmpadas foram menores, assim
obtivemos 2,74 V para a lâmpada de 2 W e 2,69 V para a de 10W.
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7. Bibliografia
MARCELO O’DONNELL KRAUSE. Laboratório de Física III, vol. 4. Medindo tensões
em circuitos elétricos. Ed. Editus, editora da UESC, 2012.

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