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Prêmio Investidor Profissional de Arte 2011

Investidor Profissional Art Prize 2011

Conselho Council
Carlos Alberto Gouvêa Chateaubriand
Christiano Fonseca Filho
Luiz Camillo Osório
Roberto Vinháes

Conselheiros convidados Invited councelors


Luís Antonio de Almeida Braga
Marcelo Mattos Araujo
Moacir dos Anjos

Coordenação Executiva
Executive Coordination
Catarina Schedel
Lucrécia Vinháes

Comitê de Indicação Nomination Committee


Agnaldo Farias
Bitu Cassundé
Catalina Lozano
Cauê Alves
Cristiana Tejo
Daniel Roesler
Daniela Labra
Daniela Name
Fábio Cypriano
Fernanda Feitosa
Fernando Cocchiarale
Gê Orthof
Jailton Moreira Exposição dos finalistas
José Rufino Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro
Laura Marsiaj 10 de setembro a 13 de novembro de 2010
Léo Bahia
Lorenzo Mammi Votação PIPA voto popular
Luísa Duarte Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro
Luiz Zerbini 10 de setembro a 23 de outubro de 2011
Márcio Botner
Marília Panitz Votação PIPA online
Michael Asbury http://www.pipa.org.br
Paulo Darzé 11 de agosto a 12 de outubro de 2011
Paulo Venâncio Filho
Paulo Vieira Divulgação dos prêmios
Renata Lucas PIPA online 17 de outubro de 2011
Ricardo Trevisan PIPA voto popular 24 de outubro de 2011
Solange Farkas PIPA 2011 27 de outubro de 2011
Susan May
Tadeu Chiarelli
Victoria Noorthoom

www.pipa.org.br

2011
2a Edição
pipa 2011 Instituto Museu de Arte Moderna Presidente President Assessoria de Imprensa Press Administração e Finanças
Exposição Exhibition Investidor Profissional Rio de Janeiro Carlos Alberto Gouvêa Chateaubriand CW&A Comunicação Management and Finances
Henrique Andrade Oliveira
Curadoria Curatorship Conselho Council Av. Infante Dom Henrique, 85 Vice-Presidente Vice President Sócios e Parceiros Coordenador Coordinator
Luiz Camillo Osório Christiano Fonseca Filho Parque do Flamengo João Maurício de Araujo Pinho Filho Associates and Partners Cláudio Pereira
Lucrécia Vinháes 20021-140 Rio de Janeiro RJ Brasil Alessandro Hage Eduardo Gomes Chaves
Produção Production Roberta Fonseca www.mamrio.org.br Diretor Director Sandra Borges dos Santos
Hugo Bianco Roberto Vinháes Luiz Schymura Design Leandro Oliveira de Souza
Tânia Pinta Carla Marins Coordenadora Coordinator
Coordenação Executiva Mantenedores Sponsors Conselho Deliberativo Rafael Rodrigues, Mariana Boghossian Recepção Reception
Museologia Museology Executive Coordination Petrobras Deliberative Council Estagiários Trainee Tânia Nascimento, Fabiana Lima,
Cláudia Calaça Catarina Schedel Light Armando Strozenberg Janaína Amorim dos Santos
Veronica Cavalcante Lucrécia Vinháes Carlos Alberto Gouvêa Chateaubriand Montagem Setting Up
Cátia Louredo Demósthenes M. de Pinho Filho Cosme de Souza, José Marcelo Peçanha Limpeza Cleaning
Fátima Noronha Estagiária Trainee Parceiros Partners Elisabete Carneiro Floris Adriana da Silva Pereira, José Geraldo
Lívia Rodrigues Bolsa de Arte do Rio de Janeiro Gilberto Chateaubriand Presidente Salão de Exposições Avelino, Juarez Lacerda Leal,
Montagem e Sinalização Credit Suisse Hedging-Griffo President Exhibition Hall Luiz Carlos dos Santos, Neuza Costa
Exhibition Design and Visual Design Organização Organized by Investidor Profissional Gustavo Martins de Almeida Márcio André Oliveira Pinheiro, Tereza Cristina Vasconcelos,
Carla Marins Investidor Profissional Mica Mídia Cards Heitor Reis Evelin Cristina Damascena Lima Glayton Amaral Lisboa, Carlos Magno
Mariana Boghossian Gestão de Recursos Ltda Outback Steakhouse Helio Portocarrero Rodrigo de Lima Rosa Silva Leocádio
Rafael Rodrigues Museu de Arte Moderna Revista Piauí Henrique Luz José Luiz Nery Filho
do Rio de Janeiro Salta Elevadores Irapoan Cavalcanti de Lyra Núcleo Experimental de Educação
Iluminação Light Design João Maurício de Araujo Pinho e Arte Experimental
Behar Engenharia Realização Production Lei de Incentivo à Cultura Vice Presidente Vice President Pesquisa e Documentação Nucleus of Education and Art
Instituto Investidor Profissional Ministério da Cultura João Maurício de Araujo Pinho Filho Documentation and Research Jessica Gogan, Luiz Guilherme
Joaquim Paiva Elizabeth Varela Coordenadora Coordinator Vergara, Renata Montechiare,
Catálogo Catalogue Website José Luiz Alquéres Adriano Braz Sabrina Curi, Instituto Mesa
Gustavo Ballvé Projetos Especiais Special Projects Kátia Mindlin Leite Barbosa Claudio Barbosa Coordenação Geral General Coordination
Design Gráfico Graphic Design Luiz Motta Biblioteca Aquisição de Mobiliário Luis Antonio de Almeida Braga Mauricio Sales de Brito Mara Pereira, Bebel Kastrup,
Carla Marins e Equipamentos Luiz Carlos Barreto Verônica de Sá Ferreira Taísa Moreno, Anita Sobar,
Mariana Boghossian Vídeos Secretaria de Estado de Cultura Luiz Schymura Bianca Bernardo, Virgínia Mota,
Rafael Rodrigues Matrioska Filmes Nelson Eizirik Leonardo Campos, Ana Paula Chaves,
Cinemateca Aquisição de Acervo Paulo Albert Weyland Vieira Cinemateca Film Archive Maíra Dias, Anderson Araújo,
Revisão Proofreading Design Logotipo Logo Design e Digitalização de Acervo Documental Gilberto Santeiro Curador Curator Elielton Rocha, Ignês Albuquerque
Catarina Schedel Danp Design Solutions Operador Nacional do Sistema Elétrico Hernani Heffner, Carlos Eduardo
Lucrécia Vinháes Artes Plásticas Visual Arts Pereira, Fabrício Felice, Edson Gomes Manutenção Maintenance
Rosalina Gouveia Assessoria de Imprensa Núcleo Experimental Luiz Camillo Osório Curador Curator dos Santos Jr, João Roberto Costa, Behar Engenharia
Press Relations de Educação e Arte Frederico Coelho Assistente Assistant Sidney de Mattos
Versão em inglês English version CW&A Comunicação Unimed Rio, Petrobras Segurança Security
Renato Rezende Danthi Comunicações Museologia Museology Operações e Eventos Transegur Vigilância e Segurança
Cláudia Calaça Coordenadora Coordinator Operations and Events
Assessoria Jurídica Legal Advice Veronica Cavalcante, Cátia Louredo, Cláudio Roberto
Pedro Genescá Fátima Noronha
Camila Silveira de Pinho
Administração Management Estagiária Trainee
Aline Mattos
Camila Góes Produção Production
Eleina Coutinho Hugo Bianco Coordenador Coordinator
Rodolfo Marinho Tânia Pinta

4 www.pipa.org.br www.pipa.org.br 5
SUMÁRIO CONTENTS

Apresentação Introduction 070 Luiza Baldan


011 Investidor Profissional Gestão de Recursos 071 Maravalhas
013 Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro 072 Marcellvs L.
017 Instituto Investidor Profissional 073 Marcelo Cidade
074 Maria Laet
Pipa 2011 finalistas PIPA Prize 2011 Shortlisted Artists 075 Maria Lynch
020 André Komatsu 076 Mariana Palma
024 Eduardo Berliner 077 Marilá Dardot
028 Jonathas de Andrade 078 Matheus Rocha Pitta
032 Tatiana Blass 079 Maxim Malhado
080 Michel Groisman
PIPA 2011 selecionados 081 OPAVIVARÁ!
PIPA Prize 2011 Nominated Artists 082 Otávio Schipper
038 Alexandre Vogler 083 Patricia Osses
039 Alice Miceli 084 Paulo Pereira
040 Ana Holck 085 Paulo Vivacqua
041 Ana Miguel 086 Pedro Varela
042 Arjan Martins 087 Polyanna Morgana
043 Arto Lindsay 088 Pontogor
044 Cadu 089 Regina de Paula
045 Caetano Dias 090 Ricardo Basbaum
046 Camila Sposati 091 Rodolpho Parigi
047 Carlos Mélo 092 Rodrigo Bivar
048 Coletivo Filé de Peixe 093 Rodrigo Braga
049 Daniel Lannes 094 Rodrigo Matheus
050 Daniel Murgel 095 Rodrigo Torres
051 Débora Bolsoni 096 Rommulo Conceição
052 Elder Rocha 097 Sara Ramo
053 Fernanda Figueiredo & Eduardo Mattos 098 Silvia Mecozzi
054 Florival Oliveira 099 Tamar Guimarães
055 Hector Zamora 100 Thiago Martins de Melo
056 Henrique Oliveira 101 Thiago Rocha Pitta
057 Iuri Sarmento 102 Tony Camargo
058 João Loureiro 103 Wagner Malta Tavares
059 Julio Leite 104 Waléria Américo
060 Karina Dias 105 Yuri Firmeza
061 Laura Lima 106 [+zero]
062 Leandro da Costa
063 Leopoldo Wolf PIPA 2010 PIPA Prize 2010
064 Lia Chaia 109 Exposição PIPA 2010
065 Lourival Cuquinha PIPA Prize 2010 Exhibition
Foram indicados no total 85 artistas, constam 066 Lucia Koch 122 Perfil dos indicados, 2010 / 2011
nesta publicação 73. Alguns artistas tiveram 067 Lucia Laguna Nominated Artists’ Profile 2010 / 2011
seus currículos reduzidos, pois a cada um é des- 068 Luciana Paiva 125 Comitê de indicação 2011
tinada apenas uma página. Vídeos, currículos 069 Luciano Zanette Nominating Committee 2011
completos e outras informações podem ser aces-
sados em www.pipa.org.br

There were 85 nominated artists, 73 are shown in


this publication. Some artists had their résumés
reduced due to space, as each artist has just one
page in this catalog. Subtitled videos, complete
profiles and other information, in English, can be
found at www.pipaprize.com.

www.pipa.org.br 7
apresentação INTRODUCTION

Investidor profissional gestão de recursos


Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro
instituto investidor profissional

8 www.pipa.org.br www.pipa.org.br 9
The art “market” O “mercado” de arte
should be everyone devemos ser todos
Investidor Profissional Investidor Profissional
Gestão de Recursos Gestão de Recursos

Marathon runners have a popular man- A less objective but no less relevant indi- O mantra dos maratonistas é o popu- Alguns dados menos objetivos, mas
tra, “Every great journey begins with a cator is the fact that we have heard from lar: “Toda grande jornada começa com nem por isso menos relevantes, são os
first step.” 2010 was a very important people who have acquired artistic works um primeiro passo”. Dois mil e dez foi que ouvimos de pessoas que passaram a
year as it proved that, in spite of limited for the first time because of PIPA. Incen- muito importante para provar que era adquirir trabalhos de artistas por conta
voluntary resources, it was possible to tives – whether they are translated as fi- possível implementar, com recursos do PIPA. Incentivos, sejam eles finan-
implement a prize that could generate nances, recognition, or well-being – are voluntários limitados, um prêmio que ceiros, reconhecimento ou bem-estar,
desirable repercussions of dispropor- fundamental aspects in the definition of gerasse repercussões desejáveis de mag- são aspectos fundamentais na definição
tionally greater magnitude. 2011 was human conduct. In such a Keynesian nitude desproporcionalmente maior. da conduta humana. Em período tão
defined as a year that saw the adjust- time as this, a greater participation of the Dois mil e onze foi definido como um keynesiano, uma maior participação do
ment, optimization, and consolidation “market” is always welcome. ;-) ano de ajustes, otimizações e consoli- “mercado” é sempre bem-vinda ;-)
of processes. Things moved along, and dação de processos. Está funcionando.
we were able to do more with the same In conclusion, along the same “economic Com os mesmos recursos humanos e Concluindo, na mesma linha de “políti-
human and financial resources. policy” line, we cannot fail to reiterate financeiros conseguiu-se mais. ca econômica”, fazemos questão de rei-
once more our gratitude to the whole IIP terar mais uma vez nosso agradecimen-
Some objective indicators lead us to be- (Instituto Investidor Profissional) team Alguns indicadores objetivos nos levam a to a toda equipe do Instituto Investidor
lieve that the intention to generate more for continuing to demonstrate what crer que o intuito de gerar maior atenção Profissional, por continuar mostrando
attention to the arts – along with their can be achieved with limited voluntary às artes, com suas sabidas consequências o que é possível fazer com recursos vo-
known consequences in terms of reflec- resources when you mix them with no nível de reflexão, civilidade e bem- luntários limitados, muito empenho e
tion, civility, and well-being – is being diligence and focus. Congratulations to estar está sendo atingido, assim como foco. Parabéns às coordenadoras!
achieved conjointly with a greater inter- both our coordinators! uma maior inserção internacional da
national insertion by the Brazilian art. arte brasileira. O site em português Christiano Fonseca Filho e Roberto Vinháes
The Portuguese website has had thou- Christiano Fonseca Filho and Roberto Vinháes vem recebendo milhares de acessos a Sócios fundadores da Investidor Profissional
sands of monthly visits, accumulating Founding partners of Investidor Profissional cada mês, acumulando mais de 10.000 Fundada em 1988, a Investidor Profissional é
over 10 thousand different visitors un- Founded in 1988, Investidor Profissional was visitantes diferentes até junho de 2011. a primeira empresa independente de Gestão
til June 2011. The international site (in the first independent asset management O site internacional (em inglês www. de recursos do Brasil.
English – www.pipaprize.com) has also company in Brazil. pipaprize.com) também rompeu o nível
broken the one thousand unique visitors de 1 mil visitantes diferentes a cada mês
monthly hit mark, with visitors from vindos de dezenas de países. Em paralelo,
dozens of countries. Concurrently, in para maximizar o acesso aos jovens, a
order to maximize youth access, the Fa- página no Facebook já ultrapassou a
cebook page has exceeded ten thousand marca de 10.000 “friends”, dos quais
“friends,” eight thousand of which were mais 8.000 ativos no mês de junho.
active in the month of June.

10 www.pipa.org.br www.pipa.org.br 11
Investidor prêmio
Profissional investidor
Art Prize profissional
museu de arte moderna do rio de janeiro de arte
museu de arte moderna do rio de janeiro

It’s with great pleasure and pride, which Through this initiative, l has had its É com enorme prazer e orgulho, com- Através desta iniciativa, o l teve seu
I share with my fellow Council mem- collection enriched through the addi- partilhados com meus companheiros de acervo enriquecido por uma obra de
bers, that I write for the Prêmio Inves- tion of one work by each of the four Conselho, que escrevo para o catálogo do cada um dos quatro artistas finalistas de
tidor Profissional de Arte – PIPA Prize 2010 finalists: Renata Lucas, Marcelo Prêmio Investidor Profissional de Arte – 2010: Renata Lucas, Marcelo Moscheta,
– 2011 catalog. I am proud that PIPA, Moscheta, Cinthia Marcelle, and Mar- PIPA 2011. Orgulho pelo PIPA, já na sua Cinthia Marcelle e Marcius Galan. To-
already in its second edition, has been cius Galan – all artists who have had segunda edição, estar consolidado como dos artistas com sua obra reconhecida e
consolidated as one of the most impor- their work recognized and won other um dos mais importantes do país. Não ganhadores de outros importantes prê-
tant prizes in the country. I also cannot important prizes both here and abroad, posso, tampouco, deixar de agradecer a mios aqui e no exterior, antes e depois
fail to thank Lucrécia Vinháes and Ca- before and after PIPA, which serves only Lucrécia Vinháes e a Catarina Schedel, do PIPA, o que só corrobora o índice de
tarina Schedel, coordinators of the Ins- to corroborate the success rate of our coordenadoras do Instituto Investidor acerto de nosso Prêmio. O mesmo acon-
tituto Investidor Profissional, who have Prize. The same shall happen in 2011. Profissional, que com suas ideias, atua- tecerá em 2011.
structured this prize with their ideas, ção e dedicação estruturaram o prêmio.
their work, and dedication. I would also PIPA has surpassed all of our expecta- Agradeço também aos Indicadores que Para nós, o PIPA superou todas as expec-
like to thank the nominators whose tions, both in terms of national scope com sua participação garantem credibi- tativas, tanto de abrangência nacional,
participation ensures credibility, quali- and interaction with the public. lidade, qualidade e sucesso. quanto de interação com o público.
ty, and success.
I would like to thank all of you in the É fundamental ressaltar a participação da Obrigado a todos em nome do l e até
It’s paramount that we highlight Inves- name of l, and see you in 2012. Investidor Profissional (IP), que, dando 2012.
tidor Profissional’s (IP) participation, continuidade aos principios que levaram
which, holding fast to the principles that Carlos Alberto Gouvêa Chateaubriand à criação do PIPA em 2010, renova com a Carlos Alberto Gouvêa Chateaubriand
led to PIPA’s creation in 2010, renews Presidente edição de 2011 seu compromisso de con- Presidente
with the 2011 edition its commitment to tribuir para a construção de um Brasil
contribute to the construction of a Bra- incessantemente sonhado, desafiado e
zil that has been incessantly dreamed, transformado por sua arte e seus artistas.
challenged, and transformed by both A sociedade atual espera das instituições
its art and its artists. Today society ex- financeiras mais do que a simples oferta
pects more from financial institutions ou gerenciamento de serviços voltados
than to simply offer and manage servi- para a satisfação de seus clientes. Essa
ces aimed at their clients’ satisfaction. expectativa tem gerado um envolvimen-
This expectation has generated an ever to cada vez maior das instituições com
greater involvement on the part of these as demandas culturais e sociais do país.
institutions with the cultural and social Atitude que reflete a convicção da IP de
demands of the country. This attitude que os resultados conquistados devem
reflects IP’s conviction that the results ser partilhados com a sociedade, cuja re-
achieved must be shared with society, ciprocidade implica a ousadia de investir
whose reciprocity implicates the bold- em valores intangíveis e fundamentais.
ness to invest in intangible and funda-
mental values.

12 www.pipa.org.br www.pipa.org.br 13
PIPA prize 2011: PIPA 2011:
GROWING AND LEARNING CRESCENDO E APRENDENDO
museu de arte moderna do rio de janeiro museu de arte moderna do rio de janeiro

This is the 2nd edition of the PIPA Prize, that tends to be excluding and hierar- for a period of at least five years; 3 - they Esta é a 2ª Edição do Pipa, parceria do o mais importante no PIPA é a com- ca; 5 - é constatável pelas estatísticas que
a partnership between Instituto Inves- chical. But is competition really PIPA’s are not part of the Award Jury; 4 - they Instituto Investidor Profissional com o petição? Será que toda competição é os galeristas não votam apenas em seus
tidor Profissional and l. As was the most important aspect? Is every compe- constitute a smaller group within the l. Como da primeira vez, teremos nociva? Será que se prioriza a exclusão artistas; 6 - a galeria que na soma total
case in the first edition, four finalist art- tition necessarily harmful? Is exclusion total number of nominators, with each quatro artistas finalistas que estão entre no modelo apresentado? Nos dois anos dos dois anos teve mais artistas indica-
ists have been selected from among the something that is actually prioritized in nominator selecting up to five artists, os nomes mais representativos da nova foram indicados e participaram 161 ar- dos nunca teve um representante entre
most expressive names within the new the proposed model? PIPA’s two annual thus diluting the relevance of a specific geração da arte contemporânea brasi- tistas, vindos de quase todos os estados os indicadores. Por fim, cabe lembrar
generation of Brazilian contemporary editions have had the participation of name from a specific gallery; 5 - statis- leira. Os quatro foram os mais votados brasileiros, sendo que só 27 coincidi- que se trata de um prêmio privado, sem
artists. These four artists were the most 161 artists coming from almost every tics show that gallery owners do not vote de uma lista com 85 artistas indicados ram como participantes nos dois anos. qualquer participação de dinheiro pú-
voted from a list of 85 artists indicated Brazilian state, of which only 27 hap- only for their own artists; 6 - the gallery por uma comissão com 30 indicadores Constata-se assim que 134 artistas di- blico, nem através de incentivo fiscal.
by a nomination committee made up of pened to participate both years. This with the most artists indicated in these – brasileiros e estrangeiros – que atuam ferentes participarão do catálogo, farão
30 Brazilian and foreign professionals implies that 134 new artists will get to two annual editions has never had a rep- no circuito contemporâneo. Como pre- um vídeo para o site do PIPA e concor- Realizar esta 2ª edição em um espa-
who are active in the contemporary art be part of the catalog, make a video for resentative among the nominators. Fi- visto, trata-se de uma lista abrangente rerão a um Prêmio online. Muitos neste ço maior do museu é sinal de nosso
circuit. As foreseen, this was an exten- the PIPA site, and compete for an on- nally, we should note that this is a private e diversificada, tanto do ponto de vista universo terão sua primeira projeção compromisso com a exposição, que já
sive and diversified list, both from the line award. The Prize will grant several prize that excludes any participation of artístico como geográfico. nacional e internacional através do Prê- é prioridade em nossa agenda anual. A
artistic and geographic points of view. of those within this universe their first public money or fiscal incentives. mio. A combinação dos vídeos e catálo- possibilidade de reunir artistas como
opportunity to attain both national and Se o espírito do PIPA é o de mapear, es- gos ao longo dos anos será de grande re- Renata Lucas, Cinthia Marcelle, Mar-
If PIPA’s spirit is that of mapping, stimu- international projection. Through the The fact that we are organizing this 2nd timular e qualificar a produção recen- levância na construção de uma memória cius Galan e Marcelo Moscheta em
lating, and qualifying Brazil’s recent pro- years this combination of videos and edition in the bigger space of a museum te no Brasil, creio que vem cumprindo da produção contemporânea brasileira. 2010; e agora, Tatiana Blass, Eduardo
duction, I believe that it has successfully catalogs will be extremely relevant in is a sign of our commitment to the exhi- seus objetivos a contento. Além disso, Este dado é, certamente, mais impor- Berliner, Jonathas de Andrade e André
achieved its goals. Furthermore, this has creating a memory bank of the Brazil- bition, a priority of our current agenda. para o Museu de Arte Moderna do Rio tante do que a competição em si. Komatsu, é algo a ser comemorado por
become a way for l to reiterate its ian contemporary production. This fact The possibility of gathering ����������
Renata Lu- de Janeiro, é uma forma de manter-se qualquer instituição. Cada vez mais,
support for the Brazilian contemporary alone is certainly more important than cas, Cinthia Marcelle, Marcius Galan and ao lado da arte contemporânea, levá-la A exposição dos quatro finalistas é um os jovens artistas brasileiros ganham
art, both bringing it to its public and in- the competition itself. Marcelo Moscheta, cause for celebration ao seu público e poder incluí-la na sua momento importante do processo. A presença destacada no circuito interna-
cluding it in its collection. One work by by any institution. Young Brazilian art- coleção. Uma obra de cada um dos qua- criação do voto popular, é bom frisar, cional – participando de inúmeras Bie-
each of the four finalists remains in the The exhibition including the four final- ists are increasingly reaching a prominent tro finalistas fica no acervo do museu. foi mais um esforço para ampliar o nais, entrando nas principais coleções
museum’s permanent collection. ists is an important moment in this pro- place in the international circuit – partici- foco, para que não apenas o artista es- públicas e privadas, sendo incluídos em
cess. The creation of the popular vote, it pating in numerous Biennials, becoming Algumas mudanças foram feitas de colhido pelo júri de premiação ganhe projetos de curadoria e de residência
A few changes have been made follow- is important to note, was another effort part of the main public and private collec- modo a atender sugestões apresentadas visibilidade. Ademais, é um estímulo ao nas principais instituições por todos os
ing some of the suggestions made dur- to amplify the focus, so that the artist tions, and being included in curatorship nas discussões levantadas pelo Prêmio – contato franco com as obras por parte lados do planeta. Poder trazê-los ao pú-
ing the discussions promoted by the chosen by the Award Jury would not be and residence projects at the main insti- em debates, seminários, no site do PIPA, do público que visita o museu. Dos oito blico carioca, estimular uma produção
PIPA Prize – which took place during the only one to attain visibility. More- tutions everywhere in the planet. Being no facebook etc. As duas principais di- artistas presentes nestas duas edições, nova, mostrá-los no catálogo e no site e
debates, seminaries, at PIPA’s website, over, this motivates a more ample con- able to bring these to the Carioca pub- zem respeito ao aumento do valor de cinco fizeram suas estreias no l. tê-los depois no acervo é parte da mis-
on Facebook, etc. The two main sugges- tact between the visiting public and the lic, stimulating a new production, dis- produção e do tempo dado aos quatro são do PIPA e um privilégio para o Mu-
tions involved an increase in produc- works. Out of the eight artists selected playing them in the catalog and the site, finalistas para realizar a exposição. Es- O fato de os galeristas serem indicado- seu de Arte Moderna. A continuidade
tion value as well a greater time allow- for these two editions, five have had and later having them become part of sas sugestões nos pareciam, ao Conselho res segue sendo assunto polêmico. Não do Prêmio e a perseguição da qualidade
ance for the four finalists to put their their first exhibition at l. the museum’s permanent collection is do PIPA, relevantes para o seu aprimo- fugimos da polêmica. Todavia, alguns em todos os seus produtos – exposição,
exhibits together. The PIPA Council has part of PIPA’s mission as well as a privi- ramento e fortalecimento. Nossa ideia pontos servem-nos como argumentos catálogo, site, vídeos – farão dele uma
deemed these suggestions relevant to its The fact that art gallery owners are in- lege to l. The continuity of the Prize sempre foi de tentar realizar um Prêmio para incluí-los: 1 - são atores atentos das principais referências da arte con-
improvement and consolidation. Our cluded among nominators continues to and the pursuit of excellence in every relevante e flexível o suficiente para se ao circuito e tê-los fora é perder uma temporânea brasileira no futuro. Não
idea has always been that of organizing a be a polemical subject. We are well aware one of its products – exhibition, cata- adequar às demandas do circuito, sem perspectiva importante de observação; tenho dúvida quanto a isso.
Prize that is relevant and flexible enough that this has been cause for controversy. log, site, and videos – shall make it one prejuízo da sua natureza. 2 - não repetimos galerista durante pelo
to accommodate the demands of the cir- However, a few points can be mentioned of the main Brazilian contemporary art menos cinco anos; 3 - não fazem parte Luiz Camillo Osório, Curador
cuit without compromising its nature. as arguments to justify their inclusion: references in the future. I have no doubt Muitos artistas contestam os Prêmios do júri de premiação; 4 - são uma parce-
1 - they are active participators attentive about that. com o argumento de estarem a serviço la menor do total de indicadores, sendo
Many artists are critical of awards, ar- to the circuit, and excluding them would de uma competição indesejável e de um que cada indicador seleciona até cinco
guing that they stimulate an undesirable mean missing an important observation Luiz Camillo Osório, CuraTor tipo de valoração que tende a ser exclu- artistas, dissolvendo a relevância de um
competition and an appraisal model angle; 2 - we do not repeat gallery owners dente e hierarquizante. Mas será que nome específico de uma galeria específi-

14 www.pipa.org.br www.pipa.org.br 15
Growing with art Crescendo com arte
instituto investidor profissionali instituto investidor profissional

As Picasso said, a lot of time is needed In addition to the website, we use so- Como dizia Picasso, é necessário muito Além do site utilizamos as redes sociais
to become young. With PIPA, we started cial networks as another publicity tool. tempo para se tornar jovem. Com o PIPA como ferramentas adicionais para auxi-
out from existing ideas and tried to in- Our Facebook “community,” which had partimos de ideias existentes e procura- liar na divulgação. Nossa “comunidade”
novate, using the tools of our time. about six thousand “friends” in 2010, has mos inovar, utilizando as ferramentas de no Facebook, que em 2010 tinha aproxi-
already exceeded ten thousand fans. nosso tempo. madamente 6.000 “amigos”, já ultrapas-
As the brush is just another medium to sou a marca de 10.000 fãs.
be used, we also tried to take advantage The list of nominees in the two editions Assim como para os artistas o pincel é
of new existing alternatives. displayed a very wide panorama of the apenas mais uma das mídias a ser utiliza- A lista de indicados nas duas edições
Brazilian art, including artists of differ- da, nós também procuramos aproveitar apresentou um panorama bastante com-
We began the year investing in the ent ages and media spread over several as novas alternativas existentes. pleto de como vai a arte brasileira. Com
renovation of our website. With a lot of regions, all over the country. artistas espalhados por diversas regiões,
work we were able to obtain the desired Começamos o ano investindo na transfor- com diferentes faixas etárias e mídias.
result: greater functionality with bet- Being in tune with partners and col- mação de nosso site. Com muito trabalho
ter aesthetics. laborators is essential to the undertak- conseguimos o efeito desejado – maior A sintonia com os parceiros e colabora-
ing of the Prize. We would like to thank funcionalidade com melhor estética. dores é essencial para a execução do Prê-
We pay very close attention to the web- artists, members of the Nomination mio. Agradecemos aos artistas, membros
site, as through it we intend to make a Committee, council members, and the Nossa preocupação com o site é gran- do Comitê de Indicação, conselheiros, a
greater contribution to the Brazilian art teams working for l , Gasworks, Ma- de, pois com ele pretendemos dar uma equipe do l, da Gasworks, da Matrio-
circuit, publicizing the biographies, rel- trioska, and Investidor Profissional. maior contribuição para o circuito de ska e da Investidor Profissional.
evant facts, photos, videos, and the cul- arte brasileiro, divulgando biografias,
tural agenda of the participating artists, To us, PIPA coordinators, the 1st edition fatos relevantes, fotos, vídeos e agenda Para nós da coordenação do PIPA, a 1ª edi-
our partner l as well as all of those of the Prize was the beginning of a learn- cultural dos artistas participantes, de ção do Prêmio foi o início de um aprendi-
involved in the Prize. With the English ing process. Through the fruitful contact nosso parceiro l, bem como de to- zado. Com o contato produtivo com artis-
version of the website, we try to expand with the artists, we heard critical com- dos envolvidos com o Prêmio. Com a tas, ouvimos críticas, pedidos e sugestões,
our artists’ international projection. ments, requests, and suggestions, which versão inglês do site, procuramos am- que são discutidas em nossas reuniões.
were later discussed in our meetings. pliar a projeção internacional de nossos
Through all that, the goal of creating a artistas. Com tudo isso, o objetivo de As críticas recebidas geraram alguns
relevant online archive has also been Critical remarks have generated a few ad- gerar um grande acervo online também ajustes. A principal mudança diz res-
achieved, and the PIPA website has already justments. The main change relates to the foi alcançado, e o site do PIPA já é uma peito à ajuda de custo oferecida aos fi-
become an important research source. allowance offered to finalists toward the importante fonte de pesquisa. nalistas para a produção da mostra, que
production of the exhibition, which has aumentou de R$3 mil para R$10mil.
As in 2010, the videos produced by Ma- increased from R$3,000 to R$10,000. Como em 2010, os vídeos produzidos
trioska Filmes are one of PIPA’s bonuses. pela Matrioska Filmes são um plus do Em 2010, todo o processo era novo. Na
Video interviews with the nominated In 2010, the whole process was new. In Prêmio. As entrevistas feitas em vídeo 2ª edição procuramos agilizar e tornar a
artists, our main unique content, por- the 2nd edition, we tried to make the com os indicados, nosso principal con- estrutura do Instituto mais eficiente. Es-
tray the enormous diversity and qual- structure of the Instituto more agile and teúdo exclusivo, retratam a enorme di- peramos que a cada ano a experiência nos
ity of the artists, representing also an- efficient. We hope that each year the ex- versidade e a qualidade dos artistas, e é torne ainda mais jovens e produtivas.
other way by which we contribute to perience will make us even younger and mais uma forma de contribuirmos para
the construction of our art’s memory. more productive. a construção da memória de nossa arte. Catarina Schedel e Lucrécia Vinháes
This year, with a dynamics consisting Este ano, com a dinâmica de perguntas Coordenadoras do Instituto IP e do PIPA
of questions from the nominators to Catarina Schedel e Lucrécia Vinháes de indicadores aos artistas, os vídeos ge-  
artists, the videos have generated even Instituto IP and PIPA Coordinators raram ainda mais discussões e reflexões.
more discussions and reflections.

16 www.pipa.org.br www.pipa.org.br 17
FINALISTAS Shortlisted Artists

André Komatsu
Eduardo Berliner
Jonathas de Andrade
Tatiana Blass

18 www.pipa.org.br www.pipa.org.br 19
andrÉ komatsu
SÃO PAULO, SP, 1978
VIVE E TRABALHA EM SÃO PAULO, SP
GALERIA VERMELHO, SP

Principais individuais
2011 Solo projects, ARCO, Madri, Espa-
nha; 2010 Concreto / Periódico, Natalie
Seroussi Gallerie, Paris, França; Aca-
so por intenção, Galeria Vermelho, São
Paulo; 2009 Soma Neutra, Galeria Ver-
melho, São Paulo; 2006 Tempo igual
ação sobre espaço, Paço das Artes, São
Paulo; Bolsa Pampulha, Museu de Arte
da Pampulha, Belo Horizonte.

Coletivas recentes
2011 The natural order of things, Max
Wigram Gallery, Londres, Inglaterra;
2010 Para ser Construídos, Museo de
Arte Contemporáneo de Castilla y León,
Espanha; 2009 After utopia, Centro per
l’Arte Contemporanea Luigi Pecci, Pra-
to, Itália; 7ª Bienal do Mercosul, Grito e
escuta, Porto Alegre, Brasil; 2008 When
lives become form, Museu de Arte Con-
temporâneo de Tókio, Japão.

Prêmios
2011 Illy art caffe, ARCO, Madri, Espa-
nha; Prêmio CNI Marcantonio Villaça,
Brasil; 2009 International Residency Pro-
gram of Bronx Museum, Nova Iorque,
Estados Unidos.

Bolsas e residências
2010 El Ranchito, Matadero, Madri,
Espanha; 2009 International residency,
Program of Bronx Museum, Nova Ior-
que, Estados Unidos; 2005-2006 Bolsa
Pampulha, Belo Horizonte.

Ordem casual 5, 2011, jato de tinta sobre papel e pontaseca, 100 x 150cm

20 www.pipa.org.br www.pipa.org.br 21
Campo imaginário 5, 2011, placa de drywall, tinta acrílica e madeira, 11 x 490 x 7cm

Ponto de deriva, 2011, aço galvanizado, concreto, placas de zinco e esmalte sintético, 330 x 60 x 60cm

22 www.pipa.org.br
eduardo berliner
RIO DE JANEIRO, RJ, 1978
VIVE E TRABALHA NO RIO DE JANEIRO, RJ
GALERIA CASA TRIÂNGULO, SP

Formado em Desenho Industrial/Co-


municação Visual, PUC, Rio de Janeiro,
em 2000. Mestrado em Tipografia, Uni-
versity of Reading, Inglaterra, em 2003.

Individuais
2010 Galeria Triângulo, São Paulo; 2008
Galeria Durex, Rio de Janeiro; 2005 Ga-
leria Laura Marsiaj, Rio de Janeiro.

Coletivas
2010 Prêmio CNI-SESI Marcantonio Vila-
ça, MAC Ibirapuera, São Paulo e Museu
de Arte Moderna, Rio de Janeiro; Se a
pintura morreu o l é um céu! Museu
de Arte Moderna, Rio de Janeiro; 2009
Investigações pictóricas, MAC Niterói; 15°
Salão da Bahia; 2008 Desenho em todos
os sentidos, SESC Petrópolis, Teresópolis
e Nova Friburgo; 2007 Novas aquisições,
Coleção Gilberto Chateaubriand, Mu-
seu de Arte Moderna, Rio de Janeiro;
2005 30° Salão de Arte de Ribeirão Preto;
15º Salão da Bahia; 2004 Dobra, Centre
d’Art Contemporaine de la Ferme du
Buisson, França.

Coleções
Saatchi Gallery, Londres, Inglaterra;
Museu de Arte Moderna do Rio de Ja-
neiro; Banco Itaú, São Paulo; Drake
Collection, Wassenaar, Holanda; Fun-
dación Cisneros.

Criado mudo, 2011, óleo sobre tela, 200 x 183cm

24 www.pipa.org.br www.pipa.org.br 25
Horário de visitação, 2011, óleo sobre tela, 220 x 165cm

CPR, 2010, aquarela, tinta óleo e grafite sobre papel; 134 x 125cm

Burrinho, 2011, óleo sobre tela, 200 x 170cm

26 www.pipa.org.br www.pipa.org.br 27
jonathas de andrade
MACEIÓ, AL, 1982
VIVE E TRABALHA EM RECIFE, PE
GALERIA VERMELHO, SP
WWW.JONATHASDEANDRADE.COM

Trabalha com instalações, ações, vídeos


e fotopesquisas.

Participou da 12ª Bienal de Istambul, 16ª


Bienal de Cerveira, 29ª Bienal de São Pau-
lo, Sharjah Biennal 10, 7ª Bienal do Mer-
cosul. Realizou exposições individuais
na Galeria Vermelho, Itaú Cultural, São
Paulo; Instituto Furnas Cultural, Rio
de Janeiro; Fundação Joaquim Nabuco
e Instituto Banco Real, Recife.

Em 2009, realizou o projeto Documento


Latinamerica - Condução à Deriva, com
pesquisa em países da América do Sul,
com bolsas da Funarte, Rio de Janeiro,
e do Salão de Artes Plásticas, Pernam-
buco. Recebeu o prêmio concurso de
videoarte da Fundação Joaquim Na-
buco. Atualmente, desenvolve projeto
para o 32º Panorama da Arte Brasileira
e realiza pesquisa com bolsa do prêmio
Marcantonio Vilaça.

Educação para adultos, 2010


Educação para adultos, 2010, 29ª Bienal de São Paulo

28 www.pipa.org.br www.pipa.org.br 29
Projeto de abertura de uma casa como convém, 2009 Ressaca tropical, 2009, Centro Cultural Banco Real, Recife

30 www.pipa.org.br www.pipa.org.br 31
tatiana blass
SÃo PAULO, SP, 1979
VIVE E ETRABALHA EM SÃO PAULO, SP
GALERIA MILLAN, SP
WWW.TATIANABLASS.COM.BR

Concluiu o bacharelado em Artes Plás- do Nam June Paik Award, onde expôs no
ticas, na Universidade Estadual Paulista Wallraf-Richartz Museum, em Colô-
– Unesp, em 2001. nia, Alemanha. Também participou da
exposição Beneath the Bridge, na galeria
A artista começou a desenvolver seu Pablo’s Birthday, em Nova Iorque, além
trabalho com desenhos e pinturas. A de realizar a individual Globo da Mor-
partir de 1998, passou a participar re- te na galeria Box 4. Em 2009 realizou
gularmente de salões, mostras em ate- sua primeira individual em um museu,
liês, exposições coletivas e individuais. com a exposição Cão cego na capela do
Em 2003, expôs pinturas e colagens no Museu de Arte Moderna da Bahia. Em
Programa de Exposições do Centro Cul- março 2010 fez a exposição Teatro para
tural São Paulo. Em 2004, realizou sua cachorros e aviões na Galeria Millan, em
primeira obra diretamente no espaço. São Paulo. Em setembro exibiu a ins-
Em Cauda (2005), individual na Galeria talação Metade da fala no chão – Bate-
Virgílio, expôs diversas obras, entre elas, ria em Miami, obra contemplada para
esculturas ainda com um grande diálo- execução de seu projeto com uma bolsa
go com a pintura. Em 2006, produziu a da Cisneros Fontanals Art Foundation.
escultura Páreo e a instalação Espartilho Participou com a obra Metade da fala no
para a Temporada de Projetos no Paço chão – Piano surdo da 29ª Bienal de São
das Artes. Em 2007, ocupou toda a Ga- Paulo. Em 2011, expõe no Centro Cul-
leria Millan com a individual O engano tural Banco do Brasil, no Museu de Arte
é a sorte dos contentes, onde expôs obras Moderna, ambos no Rio de Janeiro, e na
em diversas linguagens, como pintura, Caixa Cultural em outras três cidades.
escultura, instalação, fotografia e vídeo.
Em 2008, foi uma das cinco finalistas

Metade da fala no chão – piano surdo, 2010, piano de cauda, cera microcristalina, vaselina, pianista e vídeo, 500 x 500 x 200cm. Foto Everton Ballardin.
Produção Fundação Bienal de São Paulo

32 www.pipa.org.br www.pipa.org.br 33
Teatro da despedida #6, 2010, acrílica sobre tela, 135 x 175cm. Coleção particular. Foto Everton Ballardin

Pendurado, 2010, parafina, cinta de couro, chapa de latão e resistência elétrica, 315 x 170 x 100cm. Foto Everton Ballardin

34 www.pipa.org.br www.pipa.org.br 35
ARTISTAS SELECIONADOS Nominated Artists

Alexandre Vogler Maravalhas


Alice Miceli Marcellvs L.
Ana Holck Marcelo Cidade
Ana Miguel Maria Laet
André Komatsu Maria Lynch
Arjan Martins Mariana Palma
Arto Lindsay Marilá Dardot
Cadu Matheus Rocha Pitta
Caetano Dias Maxim Malhado
Camila Sposati Michel Groisman
Carlos Mélo OPAVIVARÁ!
Coletivo Filé de Peixe Otávio Schipper
Daniel LanneS Patricia Osses
Daniel Murgel Paulo Pereira
Débora Bolsoni Paulo Vivacqua
Eduardo Berliner Pedro Varela
Elder Rocha Polyanna Morgana
Fernanda Figueiredo & Pontogor
Eduardo Mattos Regina de Paula
Florival Oliveira Ricardo Basbaum
Hector Zamora Rodolpho Parigi
Henrique Oliveira Rodrigo Bivar
Iuri Sarmento Rodrigo Braga
João Loureiro Rodrigo Matheus
Jonathas de Andrade Rodrigo Torres
Julio Leite Rommulo Conceição
Karina Dias Sara Ramo
Laura Lima Silvia Mecozzi
Leandro da Costa Tamar Guimarães
Leopoldo Wolf Tatiana Blass
Lia Chaia Thiago Martins de Melo
Lourival Cuquinha Thiago Rocha Pitta
Lucia Koch Tony Camargo
Lucia Laguna Wagner Malta Tavares
Luciana Paiva Waléria Américo
Luciano Zanette Yuri Firmeza
Luiza Baldan [+zero]

36 www.pipa.org.br www.pipa.org.br 37
Alexandre vogler Alice Miceli
Rio de Janeiro, RJ, 1973 Rio de Janeiro, RJ, 1980
Vive e trabalha No rio de janeiro, rj Vive e trabalha no Rio de Janeiro, RJ
galeria a gentil carioca, RJ
www.alexandrevogler.com

Base para unhas fracas (frames), 2010, 35mm, roteiro e direção Alexandre Vogler, atriz Marcela Maria, direção de fotografia Lula Carvalho Projeto dízima periódica – Jerk Off, vídeoinstalação, 9 vídeos e 9 monitores customizados

Mestre em Linguagens Visuais pelo Pro- Coletivas Circuitos compartilhados, Cinemateca de A artista trata de temas diversos rela-
grama de Pós-Graduação da Escola de Be- 2011 Vozes diferenciales, Centro Provin- Curitiba; ARCO/Galeria A Gentil Cario- cionados a fatos sociais e históricos,
las-Artes da UFRJ. Graduação em Pintura, cial de Artes Plásticas y Diseño, Havana, ca, Madri, Espanha; Galerias subterrâ- dialogando também com a ciência e a
Escola de Belas-Artes. Professor do Insti- Cuba; Jogos de guerra, Caixa Cultural, neas/conexões urbanas, Funarte, espaço tecnologia, resultando em um trabalho
tuto de Artes da Universidade Estadual do Rio de Janeiro; 2010 Pra começo de sécu- público, Curitiba; 2007 Novas aquisições, poético que lida principalmente com
Rio de Janeiro. Artista residente do pro- lo, Centro de Arte Dragão do Mar, For- Coleção Gilberto Chateaubriand, Museu a nossa memória. Tem desenvolvido
grama Ateliers da Lada, 2000/01 no Porto, taleza; Communication networks, Mestna de Arte Moderna do Rio de Janeiro; Clo- projetos em vários locais do mundo,
Portugal, e FLAT Residency em Amster- Galerija ljubljana, Eslovenia; I love Latin rofortejamaica, Espaço Repercussivo, Rio participando de diversos eventos, como
dam, 2010. Realizador do curta-metragem America, Barracão Maravilha, Rio de de Janeiro; Associados, Espaço Orlândia, no Camboja, na Alemanha, Finlândia,
Base para unhas fracas, 35mm, 2010. Janeiro; Flying down to earth, Museo de Rio de Janeiro; A imagem do som, Paço Indonésia, Estados Unidos, Bélgica, en-
Arte Contemporânea de Vigo, Espanha; Imperial, Rio de Janeiro; Art Basel Mia- tre outros países. A criação de imagens
Individuais Entre desejos e utopias, Galeria A Gentil mi, Galeria A Gentil Carioca, Miami, Es- específicas é o elemento essencial de sua
2009 Tridente / Base, Centro Cultural Carioca, Rio de Janeiro; Fat form / flat tados Unidos; 2006 Presente líquido, Casa produção, que se desenvolve, sobretudo,
São Paulo; 2008 Base para Unhas Fracas, residency, Amsterdam; A Gentil Cario- Andrade Muricy, Curitiba; Geração da vi- em vídeo e fotografia.
Galeria Carminha Macedo, Belo Ho- ca; IFA, Berlim; Mapas invisíveis, Caixa rada, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo;
rizonte; 2007 Abre caminho, Galeria A Cultural, Rio de Janeiro. 2009 X Bienal Expedição Rio-Amazonas, 27a Bienal de
Gentil Carioca, Rio de Janeiro; 2005 O de Havana, Cuba; Investigações pictóri- São Paulo; A Gentil Carioca, Daniel Rei-
condomínio, Galeria A Gentil Carioca, cas, MAC Niterói; Obra nome ll, Escola ch Galery, Nova York, Estados Unidos;
Rio de Janeiro; 2004 4 graus, Galeria LGC de Artes Visuais do Parque Lage, Rio on difference #2 (em Zona franca), Würt-
Arte Hoje e O dirigível OLHO GRANDE, de Janeiro; 7a Bienal do Mercosul Grito e tembergischer_Kunstverein,_Stuttgart,
Centro Cultural Castelinho do Flamen- Escuta, Porto Alegre. 2008 Coletiva, Ga- Alemanha; The NADA ART FAIR, A Gentil
go, Rio de Janeiro. leria A Gentil Carioca, Rio de Janeiro; Carioca, Miami, Estados Unidos.

38 www.pipa.org.br www.pipa.org.br 39
ana holck Ana miguel
rio de janeiro, rj, 1977 rio de janeiro, rj, 1962
Vive e trabalha no rio de janeiro, rj Vive e trabalha no Rio de Janeiro, rj
zipper galeria, sp e aNITA SCHWARTZ GALERIA DE ARTE, RJ Galeria Laura Marsiaj
www.anaholck.com www.anamiguel.com

Bastidor, 2010, policarbonato alveolar e blocos de concreto, 19 x 7,5 x 5,5m Nosso planeta, 2010, livro enciclopédia para crianças, lã de veludo, fio metálico, fio de algodão e fita de veludo, 135 x 80 x 55cm. Foto Wilton Montenegro

“O território, segundo Deleuze e Guattari, tridimensionais e instalações. Colabora Também ficam instáveis e podem ferir,
Desde 2001 realiza mostras individuais temporary art of Latin America, Korea na de São Paulo, Pinacoteca do Estado de seria o ‘efeito da arte’. O artista reorganiza também com projetos de teatro, espe- Galeria ECCO, Brasília; 1998 a posteriori,
nas quais apresenta trabalhos em gran- Foundation, Seoul; Trilhas do desejo, Ru- São Paulo e Museu de Arte Contemporâ- funções, reagrupa forças. Sem dúvida, as cialmente nas montagens de Samuel Be- galeria Athos Bulcão, Brasília; 1995 Cir-
de escala, tais como Bastidor, no Centro mos Artes Visuais, Instituto Itaú Cultu- nea de Niterói, e em várias coleções parti- proposições de Ana Miguel criam forças ckett realizadas por Adriano e Fernando culación, 10é Cicle d’Art Contemporani
Cultural Banco do Brasil do Rio de Ja- ral; 2008 Nova arte nova, Centro Cultural culares brasileiras e internacionais. gravitacionais, fato nem sempre consegui- Guimarães. As relações humanas, a lite- a Gràcia, Barcelona, Espanha; 1994 De
neiro em 2010; Elevados, no Paço Impe- Banco do Brasil; 2007 Novas aquisições, do pelos artistas. Com trabalhos em es- ratura, as palavras, os deslizamentos dos com les ostres produeixen les seves perles,
rial, Rio de Janeiro em 2005, Quarteirão Coleção Gilberto Chateaubriand, Museu calas non gratas à geração dos anos 1980, sentidos, a experiência dos sentimentos Sala Fortuny, Reus.
no Mariantonia, USP e Fuga na Funarte, de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Ana foi precursora desta mirada fabulísti- e afetos constituem a matéria do seu tra-
Rio de Janeiro, em 2004, Transitante, na ca que caracterizaria parte da geração vin- balho desconcertante e pleno de humor. Coletivas
Galeria Cândido Portinari na Uerj e no Prêmios doura na arte contemporânea brasileira. 2011 Gigante por la propia naturaleza,
Centro Cultural São Paulo, em 2003, 2009 Prêmio Funarte de Artes Plásticas O uso da gravura, ao mesmo tempo que Individuais IVAM, Institut Valencià d’Art Modern,
entre outros. Em 2006 apresentou No- Marcantonio Vilaça; 2007 UniversidArte; a ligava às escolas e ambientes históricos, 2010 Fechar os olhos para ver, Galeria Valencia, Espanha; Vestígios de brasilida-
tas sobre obras na Mercedes Viegas Arte 2005 Projéteis Funarte; 2004 8º Programa a colocava originalmente diferenciada. Laura Marsiaj, Rio de Janeiro; 2005 Je de, Santander Cultural Recife; Outro vai
Contemporânea e na Galeria Virgilio e de Bolsas Rioarte; 2001 Paviflex (IAB/SP); Além disso, viver na infância e matar a t’adore, Espace Galerie Flux, Liège, Bél- ser, Galeria Anna Maria Niemeyer, Rio
Canteiro de Obras na Temporada de 2000 Arquiteto do Amanhã (IAB-RJ). infância foram estratégias cada vez mais gica; 2006 Le vivat scène conventionnée de Janeiro; Alcova, Galeria Laura Marsiaj,
Projetos do Paço das Artes, São Paulo. utilizadas pelas gerações subsequentes.” danse & théâtre, Armentières, França; Rio de Janeiro; 2009 Poética têxtil, Oficina
Coleções (Marcelo Campos, junho de 2010). Para conter um labirinto: narrativas, Cultural Oswald de Andrade, São Paulo.
Coletivas Instituto Itaú Cultural, Coleção Gilberto Espaço Cultural Sérgio Porto, Rio de
2010 Lugar algum, SESC Pinheiros, São Chateaubriand Museu de Arte Moderna Começou seu percurso como gravadora, Janeiro; 2002 I MISS YOU, Gallery 32,
Paulo; 2009 Borderless generation: Con- do Rio de Janeiro, Museu de Arte Moder- e desenvolve, a partir dos anos 80, obras Londres, Reino Unido; 2001 As Flores

40 www.pipa.org.br www.pipa.org.br 41
Arjan Martins arto lindsay
RIO DE JANEIRO, RJ, 1960 RICHMOND, VIRGíNIA, EUA, 1960
VIVE E TRABALHA NO RIO DE JANEIRO, RJ VIVE e trabalha NO RIO DE JANEIRO, RJ
WWW.ARTOLINDSAY.COM

Sem título, 2010, acrílica sobre tela, 220 x 400cm. Foto Wilton Montenegro

Formação de Janeiro; Silogismos, Espaço Cultural


1990/2005 Escola de Artes Visuais, Par- Sérgio Porto, Rio de Janeiro; 2000 IX
que Lage, Rio de Janeiro. Salão Paulista de Arte Contemporânea,
São Paulo; 1998 VIII Salão Municipal de
Individuais Artes Plásticas de João Pessoa.
2009 Galeria Laura Marsiaj Arte Con-
temporânea, Rio de Janeiro; Urbes, Sesc Prêmios
Madureira, Rio de Janeiro; 2006 Galeria 2010 Artista convidado para integrar o Arto Lindsay é artista. Compositor, pro- vem juntando música, tecnologia, coreo-
90, Rio de Janeiro; 2002 Museu da Re- projeto The Drawing Center’s Viewing dutor e performer, gravou onze discos grafia e elementos alegóricos no formato
pública, Rio de Janeiro. Program, Nova Iorque, Estados Unidos; solo e diversos outros com as bandas de desfile de rua. O primeiro, De lama lâ-
2007 Bolsa Viagem do Instituto Goethe. DNA, Lounge Lizards, Golden Palomi- mina, foi feito em parceria com Matthew
Coletivas Visita à XII Documenta de Kassel, Mins- nos e Ambitious Lovers. Produziu dis- Barney (Salvador, 2004), seguido por I
2010 Novas aquisições, Museu de Arte ter Skulptur Projects, Berlim, Alemanha; cos e faixas de Caetano Veloso, Marisa am a man (Frankfurt, 2008), Multinau-
Moderna do Rio de Janeiro; 2009 Abre 2005 Projéteis de Arte Contemporânea, Monte, Laurie Anderson, David Byrne, ral [Blackout] (Bienal de Veneza, 2009)
alas, Galeria A Gentil Carioca, Rio de Funarte, Rio de Janeiro. entre outros. Colaborou com artistas e Somewhere I read (Nova Iorque, 2009).
Janeiro; 2007 Haiti sculpture, convida- visuais, tais como Vito Acconci (perfor- Participou ainda das exposições Evers-
do, Haiti, Porto Príncipe; 2006 Arquivo Coleções mance Women’s business, The Kitchen, till – Siempretodavía, curadoria de Hans
geral, paralela à 27ª Bienal de São Paulo, Coleção Gilberto Chateaubriand, Mu- Nova Iorque), Dominique Gonzalez-Fo- Ulrich Obrist (Granada, 2007/2008);
Centro de Arte Hélio Oiticica, Rio de seu de Arte Moderna do Rio de Janeiro; erster (instalação 1958, Tate Modern em Tropicália, curadoria de Carlos Basualdo
Janeiro; Bienal de Dakar, convidado, Se- Coleção Universidade Candido Men- 2009), Rirkrit Tiravanija (What are we (MAC Chicago, l, 2005/2006) e Tris-
negal; 2005 Arte brasileira hoje, Museu des; Coleção 32º Salão de Piracicaba de doing here? apresentado em Manchester tes tropiques, curadoria de Pablo Leon de
de Arte Moderna, Rio de Janeiro; 2004 Arte Contemporânea. e Basel). Realiza instalações, tais como la Barra (Lisboa, 2010).
Novas aquisições, Museu de Arte Moder- Noise mass (Milão), I’ll bring the thunder
na, Rio de Janeiro; Posição 2004, Escola (Musée d’Art Moderne de la Ville Paris
de Artes Visuais, Parque Lage, Rio de e Multiplicidade/ Oi Futuro no Rio de
Janeiro; Projéteis de Arte Contemporâ- Janeiro, 2009) e Segure este andamento
nea, artista convidado, Funarte, Rio (Inhotim, 2009). Recentemente, o artista

42 www.pipa.org.br www.pipa.org.br 43
cadu Caetano Dias
SÃO PAULO, SP, 1977 FEIRA DE SANTANA, BA, 1959
VIVE E TRBALHA NO RIO DE JANEIRO, RJ VIVE E TRABALHA EM SALVADOR, BA
GALERIA VERMELHO, SP PAULO DARZÉ GALERIA DE ARTE, BA; E MARÍLIA RAZUK GALERIA DE ARTE, SP

Um dos artistas multimídias mais in-


ventivos de sua geração. Com mais de
20 anos de carreira, despontou com ex-
perimentações na pintura, tendo a pele
como referência. Nos anos 90, passa a
utilizar a fotografia para exprimir sua
poética em formação. Aproxima eróti-
co e sagrado através da apropriação de
imagens da internet, na série fotográ-
fica Santos populares. A partir dos anos
2000, começa uma série de instalações,
esculturas e vídeos onde aprofunda as
relações entre corpo/identidade e sa-
grado/sexualidade, trabalhando ícones
da cultura universal em diálogo com
problemáticas sócioculturais da Bahia
e do Brasil. Com o vídeo Uma, cenas
entre um casal flagrado em uma praia
de Salvador, participou do 1º Festival de
Cinema Latino-Americano de São Pau-
lo, em 2005, e da exposição Interconnect
no ZKM (Alemanha, 2006). Realizou
intervenções em espaços urbanos e
vídeos que dialogam com a realidade
social, como Pequeno labirinto – canto
doce, Festival Internacional Videobrasil
(2007), quando construiu duas paredes
de açúcar na estação do subúrbio ferro-
viário de Salvador. Com a Paulo Darzé
Galeria de Arte e a Marília Razuk Gale-
ria de Arte expôs por diversas vezes na
ARCO, em Madri e na Art Basel Miami,
nos Estados Unidos. Em 2009, ganha
o Prêmio de Criação Audiovisual Le
Fresnoy, França, através da Associação
Videobrasil. Com o vídeo O mundo de
Janiele, integra a mostra Por um fio no
Ixodidae; Motoredutores, 2010/2011, caixa de controle, marteletes em aço carbono e cabos elétricos, dimensões variáveis centro cultural da CPFL (Campinas),
Continentes à deriva (Sète, França), Pai-
Caixa de comando sensível à presença está conectada a 15 marteletes elétricos, que iniciam sua atividade pela aproximação de um observador. As ferra- sagens oblíquas (Faro, Portugal) e Paço
mentas estão dispostas pelo espaço expositivo fixadas no chão e nas paredes. A intenção é danificar a galeria em proporção ao tempo de visita que a obra das Artes (São Paulo). Em 2010, realizou
receber. Esta instalação foi apresentada pela primeira vez na Fundação Iberê Camargo em 2010. Ixodidae é o termo científico para o carrapato comum. Da série Instáveis, 2009, fotografia, 60 x 90cm
duas individuais: Bicho geográfico, site
specific instalado no Palácio da Aclama-
ção, construção do século XVIII, onde
fez uma leitura de ícones da historio-
Artista plástico doutorando da Uni- do Arts Council (Reino Unido). Fina- Laura Marsiaj, ambas no Rio de Janeiro, grafia brasileira; e Tranverso, na Galeria Artista, do MAM BA. Ainda em 2010, Venezuela, Equador, Espanha, Cuba,
versidade Federal do Rio de Janeiro, lista do Prêmio Sesi Marcantonio Vila- e D21, Santiago. Atualmente é membro Paulo Darzé, que reuniu projetos sobre participou de inúmeras coletivas, como Estados Unidos e Canadá. Tem obras
professor da Pontifícia Universidade ça em 2011 e selecionado no PIPA 2010. do grupo docente do Projeto Dynamic o fim das utopias modernistas. Em 1978 a II Trienal de Luanda e Ponto de equi- em coleções do Banco Interamerica-
Católica do Rio e da Escola de Artes Dentre as recentes exposições coletivas, Encounters do professor Charles Wat- – Cidade submersa, 2010, videoarte, ten- líbrio, no Instituto Tomie Ohtake, além no de Desenvolvimento, Coleção Assis
Visuais do Parque Lage. Contemplado destacam-se Vestígios de Brasilidade, son e possui projetos em desenvolvi- do como pano de fundo a antiga cidade da Feira de Arte de Los Angeles, já em Chateaubriand, Casa de las Américas
com a bolsa de residência artística Ibe- Recife, Convivências e 7ª Bienal do Mer- mento em parceria com o British Coun- de Remanso, alagada pela construção 2011. Integrou as bienais do Mercosul, (Cuba), os Museus de Arte Moderna da
rê Camargo em 2001 no London Print cosul ambas em Porto Alegre. Realizou cil of England. da hidrelétrica de Sobradinho, rebus- Valência, Buenos Aires e Biennale de Bahia e do Rio de Janeiro, Museu Afro
Studio e, durante 2008, artista visitante individuais nas galerias Vermelho (São ca questões relacionadas à memória e BelleVille/Nuit Blanche em Paris e ex- Brasil, em São Paulo, e Museu Berardo,
na Universidade de Plymouth a convite Paulo), Casa de Cultura Laura Alvin, à identidade. Participou do Cinema de pôs em coletivas e individuais no Brasil, de Lisboa, entre outros.

44 www.pipa.org.br www.pipa.org.br 45
Camila Sposati Carlos Mélo
SÃO PAULO, SP, 1972 RIACHO DAS ALMAS, PE, 1969
VIVE E TRABALHA EM SÃO PAULO, SP VIVE E TRAbaLHA EM RECIFE, PE
GALERIA CASA TRIÂNGULO, SP GALERIA MARIANA MOURA, PE; LAURA MARSIAJ, RJ; MOURA MARSIAJ, SP; E GALERIA 3+1, POTUGAL
WWW.CAMILASPOSATI.COM.BR

Artista plástico brasileiro que investiga


o lugar que o corpo ocupa no mundo.
É conhecido pelas suas performances,
fotografias e instalações. Sobre sua obra
Moacir dos Anjos escreveu: “Aproxi-
mando imagens e palavras, o artista fez
convergir, por vezes, fotografias de seu
corpo em situações de interação com a
paisagem e diagramas conceituais que o
sugerem como matéria em fluxo, defini-
do sempre de modo transiente e relacio-
nal. São trabalhos que buscam dissolver
Xixuaú, 2011, fotografia, 80 x 120cm a materialidade do corpo nos lugares
onde realiza ações – confundindo carne
e espaço – e, por meio do ‘contorcionis-
mo semântico’ que faz, transformá-lo
Mestre pela Goldsmiths College of Lon- do Gasworks em Londres. Pela Bolsa As- também em conceito”.
don em Fine Arts (2003) com o apoio das chenberg-Unesco foi artista residente no
bolsas Capes/apARTES e Virtuose (Mi- HIAP/Cable Factory em Helsinque, Fin- Com várias formações e pesquisas no
nistério da Cultura). Pós-graduada em lândia (2003) e foi artista residente no ramo das artes e filosofia, desenvolve Alma selvagem, 2011, fotografia, 100 x 66cm
fotografia pelo Centro di Ricerca de la Highland Institute of Contemporary Art uma atividade artística regular de âm-
Fotografia em Pordenone, Itália (1998) e (2010) e Capacete-Rio de Janeiro (2011). bito nacional e internacional. Expõe re-
bacharel em história pela Pontifícia Uni- Coordenou e criou o projeto Fluxo de gularmente em circuitos institucionais
versidade Católica de São Paulo (1996). arte Belém contemporâneo (2004). (entre eles Paço das Artes/São Paulo,
Mamam/Recife, Fundação Joaquim Na-
Desenvolveu a pesquisa expositiva Cres- Exposições buco/Recife, Itaú Cultural/São Paulo,
cimento urbano e processo de crescimento 2011 Lustwarande; 2010 The great glen MAM/Salvador/Lisboa, Plataforma Re-
de cristal (2009) no Tokyo Wonder Site artist airshow; 2009 Casa Triângulo; vólver) e em galerias, trabalhando atu-
em Tóquio e em Radar e Loughborough 7º Bienal do Mercosul; Seoul Platform; almente com a Galeria Mariana Moura/
University. Em 2007, pelo programa Ar- 2008 Eleven Rivington Gallery, Nova Recife e Galeria Laura Marsiaj/Rio de
tist Links/British Council, desenvolveu o Iorque; 2007 Vídeo Links, Tate Modern, Janeiro, Moura Marsiaj em São Paulo e
projeto Entropia: fumaça e cristal mediado Londres, Inglaterra. a Galeria 3+1 em Lisboa. Foi premiado
pelo The Arts Catalyst the Science – art em diversos salões de arte nacionais, e
agency na University College of London em 2006 recebeu o Prêmio CNI Mar-
e no mesmo período foi artista residente cantonio Vilaça para as artes visuais.

46 www.pipa.org.br www.pipa.org.br 47
Coletivo Filé de Peixe Daniel Lannes
CRIADO EM 2006 NITERÓI, RJ , 1981
WWW.COLETIVOFILEDEPEIXE.COM VIVE E TRABALHA EM NITERÓI, RJ

Tradição, 2011, óleo sobre tela, 150 x 250cm


Projeto piratão

Realiza desde 2006 ações de interven- Mostra Sesc de Artes, São Paulo; Perfor-
ção urbana com base no audiovisual e mance: corpo, política e tecnologia em Bra- Formação Coletivas Prêmios
projetos de ocupação artística em espa- sília; PIRATÃO: vide convergências pela 2010 Mestrando em Linguagens Visu- 2010 Novíssimos, Galeria de Arte Ibeu, 2010 Prêmio Novíssimos, Salão de
ços não convencionais. Rede Funarte Artes Visuais em Belém; ais, UFRJ; 2008 Escola de Artes Visuais Rio de Janeiro; SP Arte, Feira Interna- Arte Ibeu, Rio de Janeiro; 2008 Bolsa
Jogos de guerra no Memorial da América do Parque Lage; 2006 Comunicação cional de Artes de São Paulo; Parede, residência The Idyllwild Arts Painting’s
Em 2009 começou a desenvolver o pro- Latina, São Paulo; Abre alas da Galeria A Social, Pontifícia Universidade Católica Centro Cultural dos Correios, Rio de Edge Program, Califórnia, Estados
jeto PIRATÃO, que, ao modo e preços Gentil Carioca, Rio de Janeiro, Abotoa- do Rio de Janeiro; 2005 State Universi- Janeiro. 2009 Alcova e nouvelle vague, Unidos; 2004 Bolsa de estudos de um
praticados pelos camelôs piratas dos dos pela manga, São Paulo; 3ª Bienal Anu- ty of New York/ Fine Arts; 2001 Escola ambas na Galeria Laura Marsiaj, Rio ano, State University of New York/ Fine
grandes centros urbanos, já comercia- al de Búzios; Arte 24 horas no Sesc Noites de Belas-Artes, Universidade Federal de Janeiro; Feira Internacional de Artes Arts Department, Estados Unidos.
lizou mais de 4.300 vídeos de autores Cariocas, Rio de Janeiro; Festival Visual do Rio de Janeiro. de São Paulo; 2008 Arquivo geral, Cen-
clássicos e recentes, da produção video- Brasil, em Barcelona, Espanha; SPA das tro Cultural da Justiça Eleitoral, Rio de
artística nacional e internacional. Artes em Recife; MaC-Filé no Museu de Individuais Janeiro; Painting’s edge, Riverside Mu-
Arte Contemporânea, em Niterói. 2011 Projeto Foyer Daniel Lannes Repú- seum of Art, Califórnia, Estados Uni-
Além de mais de 30 ações em ruas, gara- blica, Museu de Arte Moderna, Rio de dos; SP Arte; Exposição coletiva, Galeria
gens e praças, destacam-se, entre as in- Janeiro; 2008 SALE, Galeria Choque Laura Marsiaj, Rio de Janeiro; 2004
cursões do coletivo Filé de Peixe, o Per- Cultural, São Paulo; 2007 Midnight Posição 2004, Escola de Artes Visuais do
formance Arte Brasil no Museu de Arte paintings, programa anual de exposi- Parque Lage, Rio de Janeiro.
Moderna do Rio de Janeiro; 748.600 - ções Centro Cultural São Paulo; 2006
Projeto Novos Curadores no Paço das Ar- Pão & circo, Centro Cultural Candido
tes, em São Paulo, É crédito ou débito pela Mendes, Rio de Janeiro.

48 www.pipa.org.br www.pipa.org.br 49
Daniel Murgel Débora Bolsoni
NITERÓI, RJ, 1981 RIO DE JANEIRO, RJ, 1975
VIVE E TRABALHA EM SÃO PAULO, SP VIVE E TRABALHA EM SÃO PAULO, SP
GALERIA MOURA MARSIAJ, SP MARÍLIA RAZUK GALERIA DE ARTE, SP; E BOX4, RJ

Esconderijo de aguapés, 2008/2010, instalação (alvenaria e água), Ø 4 x 1m. Foto Daniel Murgel Quebra-mola de paçoca, 2007-2011, paçoca, 25 x 800 x 30cm

Bacharelando em Belas-Artes pela Uni- Belo Horizonte/Bolsa Pampulha e indi- Mestranda em artes visuais na USP, gem muito particular sobre o público e Individuais
versidade Federal do Rio de Janeiro, fez cado ao Prêmio Marcantônio Vilaça; em onde graduou-se em 2000, iniciou sua privado. Recentemente a artista realizou 2011 Feira de rua – Zona MACO (curado-
exposições individuais no Centro Cultu- 2007 foi premiado no 58º Salão de Abril, formação na Escola de Artes Visuais do o solo project Feira de rua (2011) para a ria Adriano Pedrosa), Cidade do Méxi-
ral do Banco do Nordeste (Cariri, 2010), em Fortaleza, Ceará. Participou de re- Parque Lage, Rio de Janeiro, e na Saint Zona MACO na cidade do México com co; 2010 Leitura de praia, Marília Razuk
na Fundação Joaquim Nabuco (Recife, sidências artísticas em Buenos Aires (El Martin School of Art, em Londres, na curadoria de Adriano Pedrosa. Dentre as Galeria de Arte, São Paulo; 2007 Mu-
2009) e nas galerias Laura Marsiaj Arte Aleph Arte) em 2009 e em Belo Horizon- década de 1990. Em 2004 foi selecionada suas últimas exposições estão a mostra dança de lugar, Marília Razuk Galeria
Contemporânea e Mercedes Viegas (Rio te em 2010/2011 (Bolsa Pampulha). Suas para o programa de residência em artes retrospectiva Dublê com obras suas e do de Arte, São Paulo, Fazer crer, Mamam
de Janeiro 2010 e 2008); entre as coletivas obras aparecem em coleções públicas e do Centro de Cultura Remisen-Brande, artista Alexandre da Cunha no Centro no Pátio, Recife; 2006 Porta com meda-
destacam-se: Abotoados pela manga (São particulares entre as quais destacam-se a na Dinamarca e, em 2005, foi bolsista Cultural São Paulo (2011), com curado- lha, Centro Universitário Maria Antô-
Paulo, 2010), Novas aquisições, Coleção coleção Gilberto Chateaubriand, Museu residente do Museu de Arte da Pampu- ria de José Augusto Ribeiro; A contem- nia, São Paulo; Gruta Pampulha, Museu
Gilberto Chateaubriand, Museu de Arte de Arte Moderna do Rio de Janeiro e a lha, em Belo Horizonte. O interesse de plação do mundo, mostra paralela à 29ª de Arte da Pampulha, Belo Horizonte;
Moderna do Rio de Janeiro, 2010, Arte in coleção do Banco do Nordeste do Brasil. sua produção recai no estranhamento Bienal de São Paulo (2010) com curado- 2005 Débora Bolsoni, mostra individual
loco (Funceb, Buenos Aires, 2009), Dese- daquilo que a princípio deveria ser fa- ria de Paulo Reis, a individual Leitura de do Programa de Exposições, Centro Cul-
nho em todos os sentidos (Sesc/RJ, 2008) e miliar. Há todo um repertório material praia na galeria Marília Razuk Galeria tural São Paulo; 2001 Individuais e si-
Museu vazio (Museu de Arte Contempo- e simbólico da cultura de massa que de Arte (2010) e a mostra Absurdo, com multâneas, Oficina Cultural Oswald de
rânea, Niterói, 2007). Em 2010 foi pre- fica entre o popular e o folclórico e que curadoria da artista Laura Lima para a Andrade, São Paulo.
miado no 30º Salão Nacional de Arte de aparece em seu trabalho numa aborda- 7ª Bienal do Mercosul (2009).

50 www.pipa.org.br www.pipa.org.br 51
Elder Rocha Fernanda Figueiredo & Eduardo Mattos
GOIÂNIA, GO, 1961 LIMEIRA, SP, 1978 / SÃO PAULO, SP, 1975
VIVE E TRABALHA EM BRASÍLIA, DF VIVEM E TRABALHAM EM SÃO PAULO, SP
GALERIA LAURA MARSIAJ, RJ, E MOURA MARSIAJ, SP
WWW.ELDERROCHA.COM

MAC, Curitiba; Nem é erudito nem é po-


pular, Museu Nacional, Brasília; 2005
Panorama da arte brasileira, Museu de
Arte Moderna de São Paulo; Espacios en
tránsito, Centro Cultural de Bellas Ar-
tes, Lima, Peru; Humano pós-humano,
Centro Cultural Banco do Brasil, Bra-
sília; 2004 Heterodoxia, Vitória, Lima
(Peru), Florianópolis; BR 040-Serra Cer-
rado, Museu Imperial de Petrópolis; II
Bienal do Desenho Contemporâneo Bra-
sileiro, João Pessoa; 2003 Gentil reversão,
Castelinho do Flamengo, Rio de Janeiro;
Heterodoxia, Goiânia, São Paulo e Curi-
tiba; 2002 IX Salão da Bahia, Museu de
Arte Moderna da Bahia, Salvador; Mos- Breathless, 2011, vídeo HD, 1’48”
tra Rio arte contemporânea, Museu de
Arte Moderna do Rio de Janeiro; 2001
Gentil reversão, Centro Cultural Banco
do Brasil, Brasília; 2000 Salão Pernam-
bucano de Artes Plásticas, Recife; 1998
Prêmio Brasília de Artes Visuais, Brasília;
1997 Panorama da arte brasileira, Museu Artistas brasileiros que utilizam prin- Museu de Arte Moderna do Rio de Ja-
de Arte Moderna de São Paulo e Projeto cipalmente desenho, vídeo e fotografia neiro em 2010, a coletiva Hermes, com
Brasil Reflexão 97- a arte contemporânea em seus trabalhos. Fernanda Figueire- curadoria de Mário Gióia, realizada
da gravura, Curitiba. do estudou na Escola de Arquitetura e em fevereiro de 2011, e Realidades no
Urbanismo, na Universidade Macken- Sesc Pinheiros também em fevereiro do
Paisagens Instáveis 23, 2008, guache e fotografia, 4 x 4 x 3m Prêmios zie até 1998, e depois graduou-se em mesmo ano, com organização de Naza-
2005 Salão Nacional de Arte de Goiás; Artes Plásticas na FAAP em 2002. Fez reno Rodrigues. Têm obras na Coleção
1998 Prêmio Brasília de Artes Visuais; diversas exposições coletivas, como o Gilberto Chateaubriand Museu de Arte
Graduado em Educação Artística na UnB, Brasília; 2006 A TV ligou só, Fun- 1991 e 1987 Salão de Artes Plásticas do 34º Anual de Arte da FAAP, em 2002, Moderna do Rio de Janeiro.
Universidade de Brasília, 1985, e MA em dação Jaime Câmara, Goiânia; 2004 DF; 1986 IX Salão Nacional de Artes o I Salão Aberto Paralelo a XXVI Bienal
Pintura no Chelsea College of Art and Turbulência da memória, Fundação Joa- Plásticas, Rio de Janeiro (todos Prêmio de São Paulo, em 2004, e o Programa de
Design, Londres, UK, 1991. Desde 1993 quim Nabuco, Recife; 2003 Elder Rocha, de Aquisição). Exposições do MARP, em 2005. A partir
é professor do Departamento de Artes Casa da Ribeira, Natal; 2001 Des(re) de 2006 começou a trabalhar em dupla
Visuais da Universidade de Brasília. conhecer, ECCO, Brasília e A navalha de Coleções com o cineasta e artista plástico Edu-
Occam, Espaço Cultural Le Corbusier, Casa de Cultura da América Latina, ardo Mattos, formado na Faculdade de
Individuais Brasília; 1998 Solve et coagula, Galeria Brasília; Centro Cultural de Belas-Ar- Cinema da FAAP, em 1999. Juntos, re-
2009 Mar de bar, Galeria Laura Mar- Athos Bulcão, Brasília. tes, Lima, Peru; MAC, Goiânia; EAV- alizaram duas exposições individuais
siaj, Rio de Janeiro e Justaposição polar, UFG, Goiânia; Fundação Jaime Câmara, na Galeria Oeste, em 2007 e 2008. Tam-
CCBB, Brasília; 2008 Paisagens instáveis, Coletivas Goiânia; MAB, Brasília; FUNDAJ, Reci- bém participaram como dupla do 14º
Torreão, Porto Alegre; 2007 Paisagens 2011 1° Salão de Arte Contemporânea do fe; MASC, Florianópolis; Marco, Campo Salão da Bahia, realizado no MAM em
instáveis, ECCO, Brasília e A TV ligou Centro-Oeste (homenageado) Goiânia; Grande e Funarte, Rio de Janeiro; Casa 2008. Suas exposições mais recentes são
só e Imagens compostas, Espaço Piloto, 2009 63º Salão Paranaense (convidado) da Ribeira, Natal. a coletiva Novas aquisições 2007/2010 no

52 www.pipa.org.br www.pipa.org.br 53
Florival Oliveira Hector Zamora
RIACHÃO DO JACUíPE, BA, 1953 CIDADE DO MÉXICO, MÉXICO, 1974
VIVE E TRABALHA EM RIACHÃO DO JACUíPE, BA VIVE E TRABALHA EM SÃO PAULO, SP
GALERIA PAULO DARZÉ, BA GALERIA LABOR, MÉXICO; E GALERIA VERMELHO, SP
WWW.FLORIVALOLIVEIRA.WORDPRESS.COM WWW.LSD.COM.MX

Iniciou sua carreira em 1976.

Exposições
1981 35 anos da gravura, EBA/UFBA; IV
Salão Nacional de Artes, Rio de Janeiro;
Encontro de artistas do Nordeste, Museu
de Arte Moderna, Salvador; 1985 Gera-
ção 70 e Origem da paz, Museu de Arte
da Bahia, Salvador; Caligrafia e a escri-
tura brasileira, Funarte, Rio de Janeiro;
Desenho brasileiro, Parque Lage, Rio
de Janeiro; 2002 Pintura Bahia, Museu
de Arte Moderna, Salvador; Bienal de
Buenos Aires, Argentina. 2005, 14ªArte- White Noise, 2011
BA/2005, edición Argentina; Pintura/Ba,
FIB Salvador; A arte da madeira, Museu
de Arte da Bahia, Salvador; Panorama Próximas exposições 2008 De Belg wordt geboren met een baks- Suspended sculptures, EX3 Centro per
da Arte Bahia, Instituto do Patrimônio 2012 Architecture + Art, SMoCA, Scot- teen in de maag, FLACC, Genk, Bélgica; l’Arte Contemporanea, Florença, Itália;
Artístico Cultural da Bahia. tsdale, Arizona, Estados Unidos; 2011 2007 Specular reflections, Cerca Series, 2010 The diversity of all and everything
Sem título, 2009, madeira, 88 x 60cm
11th Biennale de Lyon, França; Future Ge- MCASD, San Diego, Estados Unidos; possible, 12a Bienal Internacional do Cai-
Prêmios neration Art Prize Exhibition, Pavilhão 2006 Divisiones, Hotel Condesa DF, Cida- ro, Egito; Disponible, Walter and McBe-
1978 Mambembão, Teatro Livre da da Ucrânia, 54a Bienal de Veneza, Itália; de do México; 2005 Líneas de suspensión, an Galleries, San Francisco Art Institute,
Bahia, Oxente Gente Cordel; Martins Wasser, Schiene, Straße, Luft, Zeppelin ensayo sobre geometría funicular, Galeria São Francisco, Estados Unidos; Future
Gonçalves, Teatro Livre da Bahia, Gra- Museum, Friedrichshafen, Alemanha. Enrique Guerrero, Cidade do México; generation art prize, Pinchuk Art Centre,
cias a la Vida; 1980 Funarte, Xilogra- Unidad habitacional, La Casa Encendida, Kiev, Ucrânia; Margem, Itaú Cultural,
vura, V Salão Nacional Universitário, Individuais Madri, Espanha; 2004 Paracaidista, Av. São Paulo; Touched, Liverpool Biennial,
Salvador; 1986 Animathon, filme de 2011 Zeppelin Schärme, Zeppelin Museum, Revolución 1608 bis, Museo de Arte Car- Liverpool, Reino Unido; A contemplação
animação “Garrancho”, Office nacional Friedrichshafen, Alemanha; White noise, rillo Gil, Cidade do México; 2003 PNEU, do mundo, Paralela, São Paulo; Art and
du film du Canadá, UFBA. Bethells beach – Shed 6 – Elam project-space Garash Gallery, Cidade do México; 2000 cities, Aichi Triennial, Nagoya, Japão;
B431, Auckland Festival, Auckland, Nova a=360º r/R, Arte in Situ “La Torre de los Constante, La Nueva Babilônia, Museo
Coleções Zelândia; Offered paradises, Museo El Vientos”, Cidade do México. de Arte de Zapopan, Jalisco, México;
Museu de Arte Moderna, Salvador; Mu- Eco, Cidade do México; 2010 Credibility Mientras sea posible, Casa de América,
seu de Arte Contemporânea, Feira de crisis, Project room, Miami Basel, Miami, Coletivas Madri, Espanha.
Santana; ACBEU, Salvador; Biblioteca Estados Unidos; Cerâmica 6, Galeria Ver- 2011 Porque sim, Galeria Millan, São
da Universidade da Bahia; Museu Re- melho, São Paulo; 2009 NSEONENOSESO, Paulo; Ustedes nosotros, Centro Cultural
gional de Feira de Santana. Femaco project room, Cidade do México; de España en Guatemala, Guatemala;

54 www.pipa.org.br www.pipa.org.br 55
Henrique Oliveira Iuri Sarmento
OURINHOS, SP, 1973 MONTES CLAROS, MG, 1969
VIVE E TRABALHA EM SÃO PAULO, SP VIVE E TRABALHA EM SALVADOR, BA
GALERIA SILVIA CINTRA+BOX4, RJ GALERIA PAULO DARZÉ, BA
WWW.HENRIQUEOLIVEIRA.COM

Nas suas pinturas, Iuri pratica, quase


que gradualmente, a transição da sen-
sualidade de cores e texturas para uma
figuração que referencia a própria his-
tória da arte, mesclada de experiências
pessoais. No rico imaginário barroco de
suas obras, estão presentes técnicas de
confecção de porcelanas, azulejos e bor-
dados, alguns estampados com a imagem
da azulejaria azul e branca do barroco
português ou com fragmentos pictóricos
de ícones da pintura universal.

Suas pinturas são verdadeiras colagens.


Suas composições pop-barroco elogiam o
excesso e a saturação. Soma-se à justaposi-
ção de cores improváveis, uma infinidade
de texturas e detalhes diferentes – brilhan-
tes e opacos, listras e bolas, flores e figuras
geométricas –, formando um excepcional
Bololô, 2011, madeira, 4,3 x 9,2 x 7,6m, Smithsonian National Museum of African Art, Washington DC, EUA vocabulário de efeitos pictóricos.

Cada uma das obras expostas suscita


questões plásticas singulares. Em algu-
Graduado e mestre em poéticas visuais do Rio de Janeiro e de Salvador; 2009 7ª mas, Iuri deixa aparente sua paixão pelos
pela USP. Bienal do Mercosul, Porto Alegre; 2008 ornamentos e sua incrível capacidade de
Something from nothing, Contempora- conjugar formas geométricas com formas
Individuais ry Arts Center, Nova Orleans, Estados orgânicas: azulejos e barras ornamentais
2011 Boulder Museum of Contempora- Unidos; Seja marginal, seja herói, Galerie passeiam entre as bordas e os primeiros
ry Art, Boulder, Estados Unidos; 2009 Vallois e Seroussi, Paris, França; Nova planos de suas composições carregadas
Tapumes, Rice Gallery, Houston, Esta- arte nova, Centros Culturais Banco do de forte conotação barroco-cristã.
dos Unidos; 2010 Galeria Silvia Cintra Brasil do Rio de Janeiro e de São Paulo.
& Box 4, Rio de Janeiro; 2008 Tempora- Sua obra investiga também a utilização do O vaso, 2009, acrílica sobre tela, 170 x 160cm
da de projetos, Paço das Artes, São Pau- Prêmios corpo humano e da moda como elemento
lo; 2006 e 2008 Galeria Baró Cruz. 2009 CNI/SESI Marcantonio Vilaça; estético. Estrategicamente instaladas no
2010 APCA Associação Paulista de Crí- meio do espaço expositivo, as obras Sem de objetos utilizados no cotidiano como dade simbólica do artista chega a escan-
Coletivas ticos de Arte (destaque do ano); 2007 título, conjunto de vestes femininas per- xícaras, bules, canecas. Um ajuntamento dalizar os espectadores, mas, ao mesmo
2011 29ª Bienal Internacional de São Festival de Cultura Inglesa; 2006 Cen- tencentes ao acervo do MAM, denotam aparentemente imprevisível que estabe- tempo, é responsável pela sua evidente
Paulo; Artists in Dialogue 2, Smithsonian tro Cultural São Paulo (Aquisição). um trabalho minucioso, rico em cores e lece um íntimo diálogo híbrido com sua projeção no circuito das artes.
National Museum of African Art, Wa- detalhes, que constitui a linguagem híbri- pintura, como se uma linguagem avan-
shington, Estados Unidos; 2009/2010 IX Coleções da entre moda e escultura característica çasse no limite da outra. Solange Farkas, Curadora e Diretora do
Bienal Monterrey FEMSA, Monterrey, Instituto Itaú Cultural, Pinacoteca Mu- de sua produção artística. Museu de Arte Moderna da Bahia
Puebla e Tijuana, México; 2010 3ª Edi- nicipal de São Paulo, Museu de Arte Mo- Apesar de remeter ao barroco, seu tra-
ção Prêmio CNI/SESI Marcantonio Vila- derna do Rio de Janeiro e Centro Cultu- Nesta individual, Iuri Sarmento expõe balho adquire forte contemporaneidade
ça, Museu de Arte Contemporânea em ral da Universidade Federal de Goiás. uma série de esculturas de louças coladas em decorrência do acúmulo excessivo
São Paulo, Museus de Arte Moderna umas às outras, produzidas com pedaços de cores, formas e informações. A densi-

56 www.pipa.org.br www.pipa.org.br 57
João Loureiro Julio Leite
SÃO PAULO, SP, 1972 CAMPINA GRANDE, PB, 1969
VIVE E TRABALHA EM SÃO PAULO, SP VIVE E TRABALHA EM CAMPINA GRANDE, PB
GALERIA VERMELHO, SP, E GALERIA YBACATÚ, PR GALERIA VIRGÍLIO, SP

Máquinas pesadas: escavadeira com martelo hidráulico, 2010, construção em curvim, aproximadamente 8 x 4,5m

Existe azul mais bonito do que o meu, 2010, pintura sobre papel, 11,05 x 1,90m. Foto Júlio Leite

Individuais Bolsas Graduado em Comunicação Social pela PIPA; Bolsa de Residência Artística, trower, Funarte, Brasília; Projeto artista
Blue jeans, Projeto Octógono de Arte 2004 Bolsa Vitae para o desenvolvimento Universidade Estadual da Paraíba em Fundação Armando Álvares Penteado, invasor, Centro Cultural Dragão do
Contemporânea, Pinacoteca do Estado do Projeto para a ocupação de uma casa. 2000, dedica-se às artes visuais. Foi pro- São Paulo; 2010 Zona de fronteira, Cen- Mar, Fortaleza; 2003 Experimental, Cen-
de São Paulo; Fim da Primeira Parte, Ga- fessor substituto da Universidade Fede- tro Cultural Banco do Nordeste, For- tro Cultural Dragão do Mar, Fortaleza;
leria Vermelho, São Paulo; Reaparição, Prêmios ral de Campina Grande (2002-2005), taleza; Futebol de salão, Galeria Lurixs Temporada de exposições, Museu de Arte
Paço Imperial, Rio de Janeiro. 2006 Aquisição Energias do Brasil, Pano- momento em que se dedica à pesquisa Arte Contemporânea, Rio de Janeiro; de Ribeirão Preto; 2001 Projeto prima
rama da Arte Brasileira; 2007 Conexão e orientação de projetos em arte urba- Semana experimental urbana, Porto obra, Sala Guimarães Rosa, Funarte,
Coletivas Artes Visuais Funarte/Minc/Petrobras; na, vídeo, fotografia, arte e tecnologia. Alegre; 2009 Obranome, Escola de Ar- Brasília; 2000 Alguma coisa a ver com o
Sempre à vista (Miragem), Galeria Men- Edital Arte e Patrimônio do Iphan, Mi- Em 2004 cria e dirige a Galeria Cilin- tes Visuais Parque Lage, Rio de Janeiro; silêncio, Museu de Arte Contemporânea
des Wood, São Paulo; Panorama da arte nistério da Cultura/Petrobras; 2010 14º dro (www.flickr.com/galeriacilindro), Semana pernambucana de arte, SPA das de Pernambuco, Olinda; 1999 Salão de
brasileira, Museu de Arte Moderna, São Cultura Inglesa Festival. site specific, na cidade de Campina Gran Artes, Recife; 60 Salão de Abril, For- Arte Pará, Belém; 1994 Mostra interna-
Paulo; Gabinete do desenho, Caixa Cul- Vive e trabalha em Campina Grande. taleza; Vídeo urgente, Galeria Cilindro, cional de artmail, Casa do Olhar, Santo
tural de Salvador, Bahia. Coleções Campina Grande; X Bienal Internancio- André; 1989 Salão de Arte Contemporâ-
Museu de Arte Moderna de São Pau- Atividades nal de Havana, Havana-Cuba; V Bienal nea de Pernambuco, Recife.
Instalação permanente lo, Pinacoteca do Estado de São Paulo 2011 Galeria Virgílio, São Paulo; HT- de Curitiba, Curitiba; 2008 Projeto Fora
JAZ, São Miguel das Missões, Rio Gran- e Museu de Arte Contemporânea de TPvídeo (finalista), Instituto Cultural do Eixo, Brasilia; Salão de Arte Pará, Be-
de do Sul. Santo André. Sérgio Motta, São Paulo; indicado ao lém; 2006 Atos visuais, Sala Fayga Os-

58 www.pipa.org.br www.pipa.org.br 59
Karina Dias Laura Lima
BRASÍLIA, DF, 1970 GOVERNADOR VALADARES, MG, 1971
VIVE E TRABALHA EM BRASÍLIA, DF, E BELO HORIZONTE, MG VIVE E TRABALHA NO RIO DE JANEIRO, RJ
WWW.KARINADIAS.NET A GENTIL CARIOCA, RJ; E GALERIA LUISA STRINA, SP

Professora da Escola Guignard, Univer-


sidade do Estado de Minas Gerais. Pos-
sui pós-doutorado em Poéticas Con-
temporâneas, UnB; doutorado em Artes
e master em Artes Plásticas e Aplicadas,
ambos pela Université Paris I, Panthé-
on Sorbonne. É mestre em Poéticas
Contemporâneas e graduada em Licen-
ciatura – Artes Plásticas, ambos pela
Universidade de Brasília. Trabalha com
vídeo e intervenção urbana, expondo
Janela I, Brasília (detalhe), 2010, videoprojeção silenciosa, 5’10”
no Brasil e no exterior. É autora do li-
vro: Entre visão e invisão: paisagem (por
uma experiência da paisagem no cotidia-
no), lançado pela editora do Programa laça, Brasília; 2008 OBRANOME II, cura- contemporânea Brasília, curadoria Gra-
de Pós-Graduação em Arte da Universi- doria Wagner Barja, Museu Nacional do ça Ramos e Evandro Salles, Galeria Arte
dade de Brasília. Conjunto Cultural da República, Brasí- Futura e Co., Brasília; 2001 Arte ponto
lia; VI Território da Arte de Araraquara, cômico, curadoria Wagner Barja, Espaço
Individuais artista convidada, Araraquara, São Pau- Cultural Renato Russo (508 sul), Brasí-
2007 Paysage: entre le vu et l’invu, Centre lo; 2007 Eloge des différences, curadoria lia; Mostra fovem arte contemporânea,
Saint-Charles, Paris; 2000 Cata-vento, Nathalie Reymond, Galerie Du Crous- curadoria Graça Ramos e Evandro Sal-
Campus Universitário Darcy Ribeiro, Beaux Arts, Paris; 2006 Déplacements, les, Galeria Arte Futura e Co., Brasília;
Universidade de Brasília. curadoria Nathalie Reymond, Galerie Rumos visuais Itaú – artista mapeada;
Du Crous-Beaux Arts, Paris, França; 2000 Relato delinquente, Campus Uni-
Coletivas Group Platteform, Galerie Kamchatka, versitário Darcy Ribeiro, Universidade
2011 Souvenir-Barcelona, Galeria Para- Paris, França; Group Platteform, Institut de Brasília; Territórios, em parceria com
digma, Barcelona, Espanha; 2010 Bra- Français, Dusseldorf, Alemanha; Group Eliane Chaud, Espaço Cultural Renato
sília, síntese das artes, curadoria Denise Platteform, Espace Mange-disque, Paris, Russo (508 sul), Brasília; 1999 Luminau-
Mattar, CCBB, Brasília; Tékine, cura- França; Festival vidéoforme, Seleção ofi- tas, curadoria Anna Barros; Biblioteca
doria Denise Mattar e Christine Mello, cial da videoteca Ephémère, Clermont- Central da Universidade de Brasília. Mágico Nu, 2010. Foto Laura Lima, coleção da artista
FAAP, São Paulo; Cine Lage - o filme como Ferrand, França; 2005 Points de vue,
ensaio, curadoria Tânia Rivera, Escola points de contact, curadoria Nathalie Bolsas
de Artes Visuais do Parque Lage, Rio de Reymond, Galerie Du Crous-Beaux 2009 CNPq - pós-doutorado júnior; Mineira radicada no Rio de Janeiro, é País de Gales; A little bit of history repe- adquiridas obras na categoria “Perfor-
Janeiro; Aos ventos que virão… Brasília Arts, Paris, França; 2004 Passage, cura- 2003 Capes - doutorado pleno no ex- formada em Filosofia pela Universidade ated, Kunst Werke, Berlim, Alemanha; mance” (sic) por um museu brasileiro,
(1960-2010), curadoria Fernando Coc- doria Nathalie Reymond, Salle Michel terior; 1998 Capes - mestrado no país; Estadual do Rio de Janeiro. Frequen- Alegoria barroca na arte contemporânea, o Museu de Arte Moderna de São Paulo.
chiarale, Espaço Cultural ECCO; 2009 Journiac – Fontenay-aux-Roses; Pas- 1993 Pibic/CNPq. tou a Escola de Artes Visuais do Parque Centro Cultural Banco do Brasil, Rio Seu trabalho está em diversas coleções
Capital digital: arte, ciência e tecnologia, sage, curadoria Nathalie Reymond, Si- Lage no Rio de Janeiro. de Janeiro; Troca Brasil PNCA, Portland nacionais e internacionais. É ganhadora
Estação, Ciência, Arte e Cultura Cabo chuan Fine Arts Institute, China; 2003 Oregon, Estados Unidos; Panorama da do Prêmio Marcantônio Vilaça de 2006,
Branco, João Pessoa; Espaço/tempo, ArtFrankfurt, Messe Frankfurt, Ale- Fundou em 2003, com os artistas Er- arte brasileira 2001, 2007, Prêmio Aquisi- indicada ao PIPA em 2010, entre outros.
curadoria Átila Regiani, Espaço Piloto, manha; Vice-versa: eixo Brasília/Linha nesto Neto e Márcio Botner, a galeria de ção; La centrale, Montreal, Canadá; Casa
UnB, Brasília; SOBRECIDADE - I Mostra imaginária, Espaço Cultural Contem- arte A Gentil Carioca. França-Brasil, Rio de Janeiro; 11 rooms,
de Brasília de Vídeos de Intervenção Ur- porâneo Venâncio, Brasília, curadoria Manchester, Inglaterra, entre outras.
bana, curadoria Rodrigo Paglieri, Mu- Karla Osório e Tereza de Arruda; Pro- Exposições
seu da República, Brasília; Moradas do jeto prima obra, Funarte, Galeria Fayga 24ª e 27ª Bienais de São Paulo; 2ª e 3ª Bie- Artista-curadora adjunta da 7ª Bienal do
íntimo, organização Gê Orthof e Karina Ostrower, Brasília; 2002 Grupo Entor- nais do Mercosul, Porto Alegre; Instân- Mercosul Grito e Escuta, Pavilhão Absur-
Dias, Espaço Cultural Marcantonio Vi- no – intervenção urbana – Brasília; Arte cias to age, Chapter Art Centre, Cardiff, do. Foi a primeira artista brasileira a ter

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Leandro da Costa Leopoldo Wolf
SÃO PAULO, SP, 1973 BRASÍLIA, DF, 1979
VIVE E TRABALHA EM SÃO PAULO, SP VIVE E TRABALHA NA CATALUNHA, ESPANHA
PARADIGMAS GALERIA, ESPANHA
WWW.LHWOLF.DEVIANTART.COM

Da série Os Principais, 2011, impressão digital, caixa de papel, lente, lanterna de LED e cadeia de clipes. Foto Davinia Miranda Suárez

Sem título, 2008, objeto tiras de chinelo de borracha, 28 x 20cm


Mestrado em Estudos Comparados En- Prêmios Gentil Carioca, Rio de Janeiro; em even-
tre Arte, Literatura e Pensamento, Uni- 2005 1º lugar VIII Salão do Iate Clube de to de performance da Agencia Verbo,
versidade Pompeu Fabra, Barcelona, Es- Brasília, Brasília; 2004 Aquisição, 10º Sa- Galeria Vermelho, São Paulo; 2005 Há
panha, em processo. Pós-graduação em lão de Pequenos Formatos, Universida- muito tempo atrás..., Funarte, galeria Fai-
Ilustração Aplicada, Instituto Superior de da Amazônia, Galeria de Arte Graça ga Ostrower, Redemergencias, Brasília;
Individual impressas – Cneai + Vermelho, São Pau- do Lugar – Circuito Vila Buarque, Cesla, Cen- de Desenho e Escola de Imagem, Idep, Landeira, Belém; 2003 Menção honrosa, Situações Brasília, Conjunto Cultural da
2008 De passagem, galeria Invaliden1, lo; Artérias e capilares, Galeria Vermelho, tro Sociocultural de Lazer da Santa Casa, Barcelona, Espanha, 2008. Artes Visuais, Linguagem Visual: Incentivo à Produção Caixa, Brasília; 2003 Obra nome - poesia
Berlim, Alemanha; Melhor de um, Gale- São Paulo; 2008 Cícera – inauguração do São Paulo; 2001 Políticas pessoais, Museu de Universidade de Brasília, 2006. Gravura, Artística, CAL, Brasília. visual brasileira, Conjunto Cultural da
ria Vermelho, São Paulo; 2006 Quarto/ projeto de Héctor Zamora – Cícera, São Arte Contemporânea, Americana. Academie Royale Des Beaux-Arts, Brus- Caixa, Brasília.
sala, Galeria Vermelho, São Paulo; 2003 Paulo; 33° Salão de Arte de Ribeirão Preto sels, 1998. Coletivas
Leandro da Costa, Museu de Arte Con- Nacional-Contemporâneo, Ribeirão Preto; 2010 Super frágil, Galeria Objeto En-
temporânea, Americana. Verbo 2008, Galeria Vermelho, São Paulo; Individuais contrado, Brasília; 2008 Biennal Tehran:
2006 This is not a love song, Galeria Ver- 2008 Ideograma esvaziado, projeto Fora Urban Jealousy, Ich Orya, Berlim, Ale-
Coletivas melho, São Paulo; 2004 Grátis, Galeria do Eixo, Museu da República, Brasília; manha; The realm of manifold arts, Is-
2009 After utopia, Centro per l’Arte Con- Vermelho, São Paulo; 2003 1 Lúcia 2 Lú- TNX4INF, AKA, Barcelona, Espanha; tambul, Turquia; 2008 30x30, Tschau
temporanea Luigi Pecci, Prato, Itália; A cias, Galeria Vermelho, São Paulo; 2002 2001 Presente, Galeria Parangolé, Espaço Tschüssi, Leipzig, Germany; 2007 Brasí-
outra vertigem - Projeto Amplificadores; Desenho: cubo infinito, fachada da Galeria Cultural Renato Russo, 508 Sul, Brasí- lia: projetos e fragmentos, ECCO, Brasília;
Museu Murillo La Greca, Recife; SALON Vermelho, São Paulo; Marrom, Galeria lia; 1999 A. Plástica, Casa de Cultura da 2006 VER = LER, Galeria de Faculdade de
LIGHT – livros e flores – feira de artes Vermelho, São Paulo; Genius loci, o espírito América Latina, Brasília. Artes Visuais UFG, Goiânia; Abre alas, A

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Lia Chaia Lourival Cuquinha
SÃO PAULO, SP, 1978 OLINDA, PE, 1975
VIVE E TRABALHA EM SÃO PAULO, SP VIVE E TRABALHA ENTRE OLINDA, PE, SÃO PAULO, SP, LONDRES, INGLATERRA
GALERIA VERMELHO, SP GALERIA A GENTIL CARIOCA, RJ; E AMPARO SESSENTA GALERIA, PE
WWW.LIACHAIA.COM LOURIVALCUQUINHAJACKPOUND.BLOGSPOT.COM E MACUNAIMACOLORAU.BLOGSPOT.COM

É artista visual e trabalha com várias


mídias. Tem um trabalho que atinge o
campo político geralmente partindo de
impressões estritas e pessoais. Não ten-
do chegado ao fim de nenhum curso
acadêmico, mas tendo cursado engenha-
ria química, filosofia, direito e história,
passou dez anos na Universidade Federal
de Pernambuco (1993 – 2002). Atua em
artes visuais, nas áreas de artes plásticas,
audiovisual (fotografia, cinema e vídeo) e
intervenção urbana. Participação em ex-
posições nacionais e internacionais, com
trabalhos caracterizados pela interativi-
dade e pelo diálogo com o público e com
o meio urbano.

Na obra de Lourival Cuquinha estão


constantemente refletidos pensamentos
sobre a liberdade do indivíduo e o con-
trole que a sociedade e a cultura exercem
sobre este; assim como sobre a liberdade
da arte, e o controle exercido sobre ela
pelas instituições. Ao atuar tanto na ci-
dade quanto na instituição, questionan-
do o estatuto sobre o que é “obra de arte”
e verificando os limites das instituições Preço e título: US$101, 2011, EUA; impressão jato de tinta sobre papel moeda; nota de 100 dólares
na hora de absorverem investidas artís- escaneada e impressa na nota de 1 dólar verdadeira. Este trabalho é vendido por 101 dólares que é o
ticas transgressoras, sua obra nos leva a valor da nova nota de dólar criada. O preço é igual a 100+1 e a tiragem é igual a 100x1. Toda a tiragem
pensar nas formas pelas quais os artistas é numerada manualmente e assinada digitalmente ao lado das assinaturas dos ministros
de hoje vêm se posicionando diante do
sistema da arte. tam as pessoas que têm tempo e produ- obra Varal; 2002 Premiado na 1ª Mostra
ções significativas na área). Autodidata Rio de Arte Contemporânea pela obra 1º
No entanto, ao mesmo tempo, que suas em artes visuais. Concurso Mundial do Mickey Feio, Rio de
Fachadeira, 2010, serigrafia sobre tela, 7,28 x 15 x 3m, foto Cia. de Foto
obras criticam as instituições, fazem uso Janeiro; 2001 Melhor filme no Festival
delas, negociam permanentemente seu Prêmios e bolsas de Cinema de Goiás, pela película Resga-
lugar, numa deriva contínua entre a crí- 2011 Centro Cultural Correios (expo- te cultural - o filme.
tica e a adesão. Percorrendo um arco que sição individual); 2010 Prêmio Brasil
Formada em artes plásticas pela Fun- bendo e respondendo aos estímulos ex- Banco do Brasil, São Paulo; em 2008, possui inflexões políticas e força poética, Contemporâneo, mostra de artistas bra- Intervenções urbanas grandes
dação Armando Álvares Penteado em ternos com o corpo, por isso o uso dele Parangolé - fragmentos desde los noven- a obra de Lourival surge como local de sileiros no exterior, Fundação Bienal de 2003/2008 Varal, trabalho no qual rou-
2003. Vem trabalhando com diferentes é frequente em seu trabalho. Entre as ta en España, Portugal y Brasil, Museo provocação e nos leva a pensar sobre o São Paulo; Prêmio Registros do Canal pas são dobradas pela população local e
suportes, transitando pela fotografia, exposições individuais destacam-se em Patio Herreriano, Valladolid, Espanha; lugar que a arte pode ocupar nessas ne- Contemporâneo pelo trabalho Parango- costuradas numa corda, criando-se um
vídeo, performance, instalação e in- 2010, Anônimo na Galeria Vermelho, em 2007 participou da 10° International gociações pelo exercício da liberdade, lé; Prêmio Interações Estéticas da Funar- imenso varal que é instalado no ambien-
tervenções urbanas. Algumas questões São Paulo; em 2009, Rodopio no Centro Istambul Biennal, Turquia e da exposi- experimentando, assim, o seu alcance de te – 2010/2011 para residência no pon- te urbano, Weimar (Alemanha), Rio de
perpassam os seus trabalhos, uma delas Cultural Mariantonia, São Paulo; em ção Futuro do presente no Instituto Itaú intervenção no próprio sistema da arte e to de cultura Negras Raízes, Morro da Janeiro, Vitória (ES), São Paulo, Olinda,
refere-se às percepções e vivências do 2008, Baralhada na Galeria Vermelho, Cultural, São Paulo. Já foi contemplada na realidade que o circunda. Conceição, Recife; 2009 bolsa residência Recife e Porquerolles (França), Porto
cotidiano, como a permanente tensão São Paulo e em 2002, Experiências com com as bolsas e residências em 2009 no em Londres do programa Artist Links do (Portugal). 2004 Mapa do ácaro, 11 mil
cultura versus natureza, fazendo par- o corpo, Instituto Tomie Ohtake, São Currents – Art & Music, Beijing, China, Formação British Council (trabalho Topografia su- fotografias microscópicas da superfí-
te de um processo de reflexão sobre a Paulo. Entre as exposições coletivas em em 2005 a Bolsa Iberê Camargo/Bolsa 1993 a 2002 Bacharelados em história, ada de Londres); 2006 Prêmio 7º Salão cie de um corpo humano montam um
maneira como a natureza vem sendo 2011 participou da Geração 00 - A nova para a Sala de Arte Público Siqueiros direito, filosofia e engenharia química do Mar (obra Varal), Vitória; 2003/2004 quebra-cabeças que reconstrói esse cor-
apropriada pelos padrões da cultura ur- fotografia brasileira, Sesc Belenzinho, e Galeria Garash, Cidade do México e [inacabados] Universidade Federal de Bolsa para projeto de pesquisa plástica po flutuando sobre um rio, enquanto a
bana. Também se interessa em pensar e São Paulo e Ordem e Progresso, Museu em 2003 o Programa de Residência/Ar- Pernambuco. Faz mestrado em cinema Mapa do Ácaro, pelo Governo do Esta- população é convidada a observar a obra
perceber como o corpo reage aos estí- de Arte Moderna de São Paulo; em tist In Residence Programme – Cité des na University of Wales, Newport, Ingla- do de Pernambuco; 2003 Premiado na deslizando numa tirolesa instalada entre
mulos e rupturas do cotidiano. Perce- 2009, Nova arte nova, Centro Cultural Arts, Paris, França. terra (mesmo sem graduação eles acei- exposição Olinda arte em toda parte, pela as duas margens, Recife.

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Lucia Koch Lucia Laguna
PORTO ALEGRE, RS, 1966 CAMPOS DOS GOYTACAZES, RJ, 1941
VIVE E TRABALHA EM SÃO PAULO, SP VIVE E TRABALHA NO RIO DE JANEIRO, RJ
GALERIA NARA ROESLER, SP, e SILIVIA CINTRA+BOX4, RJ GALERIA LAURA MARSIAJ, RJ; E MOURA MARSIAJ, SP
WWW.DRIPBOOK.COM/LUCIA_LAGUNA

Martini Duplo, 2011, impressão digital sobre papel fotográfico, 300 x 500cm

Estúdio nº29, 2009, acrílica e óleo sobre tela, 130 x 190cm


Bacharelado e mestrado em Artes Vi- em materiais translúcidos ou recortan- Entre esses outros aparatos destacam-se
suais pela Universidade Federal do Rio do superficies que são usadas em jane- as fotografias iniciadas em 2001 e reu-
Grande do Sul e doutorado em Poéticas las, claraboias ou fachadas, cria apara- nidas sob o nome genérico de Fundos”. É professora de Literatura Brasileira, teve mostra individual na Galeria Virgí-
Visuais na ECA-USP. tos de comunicação entre dentro e fora, Imagens de interiores de caixas e emba- Portuguesa e Latina. Frequentou di- lio, São Paulo e participou de coletiva na
um sujeito e outro. Segundo o crítico e lagens vazias, que ampliados são como versos cursos e teve aulas com Charles Galeria Millan também em São Paulo.
No início dos anos 90, Lucia Koch co- curador Moacir dos Anjos, Lucia Koch extensões virtuais dos espaços onde se Watson, Paulo Sergio Duarte, Agnaldo
meça a realizar intervenções em espa- “reorganiza a compreensão visual de instalam. Esse conjunto crescente de Farias, Fernando Cocchiarale, Luís Er- Em 2011 participa, além da mostra
ços domésticos iniciando uma prática espaços, faz uso da luz para atingir seu imagens investiga o que transforma nesto, entre outros. Pintura reprojetada, da coletiva Gigante
que algum tempo depois se estenderia intento e estabelece um sentido públi- o espaço em lugar, e faz também uma pela própria natureza, no Instituto Va-
também a espaços institucionais. Par- co para o trabalho, seja pela negociação espécie de catalogação não ortodoxa de Em 2004 foi ganhadora do prêmio Pro- lenciano de Arte Contemporânea, com
ticipou do projeto coletivo Arte Cons- envolvida em seu processo, seja pelo exemplares de arquitetura, autorais ou jéteis de arte contemporânea, Funarte. Em curadoria de Wilson Lázaro e realiza
trutora, que aconteceu de 1992 a 1996, desconcertante efeito que ele causa”. anônimos, históricos ou recentes. 2006 foi ganhadora do Prêmio Marcan- individual na Galeria Moura/Marsiaj
ocupando casas, parques, e uma ilha, tônio Vilaça, recebendo orientação críti- em São Paulo.
com projetos concebidos para os espa- Moacir dos Anjos observa ainda que Exposições ca de Paulo Herkenhoff. Nesse mesmo
ços e situações encontrados. “embora os trabalhos que cabem no es- Bienais de Pontevedra em 2000; Mer- ano, participou do Programa Rumos Seus trabalhos estão em diversas cole-
copo de uma ‘arte ambientada’ já conte- cosul, Porto Alegre em 1999 e 2005; Is- Itaú de Artes Visuais, expondo em diver- ções como as de Márcia Fadel, Frances
Seus trabalhos são estados alterados nham um conjunto coeso e potente de tanbul em 2003; Göteborg em 2005; São sas capitais do país. Realizou também, Marinho, Olavo Monteiro de Carvalho,
do lugar e respondem a um contexto e proposições estéticas, eles não esgotam Paulo em 2006, Bienal das Américas em em 2006, individual na Galeria Laura Gilberto Chateaubriand, Rose e Alfredo
uma arquitetura dados, usando filtros o repertório de dispositivos poéticos Denver e Aichi Triennale em Nagoya, Marsiaj no Rio de Janeiro. Setúbal, Mara e Márcio Fainzliber, Luiz
que atuam sobre a luz própria de cada que Lucia desenvolveu ao longo dos anos ambas em 2010. Chrisóstemo, Museu Nacional de Brasí-
ambiente, e afetando o sujeito que o fre- 2000, e que continuamente se articula Em 2007 realizou grande individual no lia, Itaú Cultural entre outras.
quenta. Imprimindo gradientes de cor de forma inesperada em sua obra(…) Paço Imperial, Rio de Janeiro. Em 2009

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Luciana Paiva Luciano Zanette
BRASÍLIA, DF, 1982 ESTEIO, RS, 1973
VIVE E TRABALHA no RIO DE JANEIRO, RJ VIVE E TRABALHA EM SÃO PAULO, SP
WWW.LUCIANP.BLOGSPOT.COM GALERIA VIRGÍLIO, SP; E GALERIA LUCIANA CARAVELLO ARTE CONTEMPORÂNEA

Hábitos insuficientes, série Mobiliário melancólico, 2006, madeira e laca, 75 x 100 x 220cm

Artista com bacharelado em escultura Centro Universitário Belas-Artes de São ra Mario Quintana, Porto Alegre; 2000
Partir em Azul (detalhe), 2009, livro, recorte de papel, elástico e giz de cera, 15 x 21cm (2002) e mestrado em poéticas visuais Paulo, onde orienta projetos de gradua- Ausente, Centro de Artes Visuais Tam-
(2007) pelo Instituto de Artes da Uni- ção e ministra as disciplinas de Lingua- biá, João Pessoa.
versidade Federal do Rio Grande do gem Tridimensional. É representado
Sul (UFRGS). Em 1997 forma o grupo pela Galeria Virgílio em São Paulo, e no Coletivas
comfluência com Gabriela Picoli, Jerri Rio de Janeiro pela Galeria Luciana Ca- 2011 Proposição, Luciana Caravello Arte
Rossato Lima e Márcio Quadrado; em ravello Arte Contemporânea. Contemporânea, Rio de Janeiro; Rela-
Formação Coletivas Prêmios 2002 inicia as atividades do coletivo ção, Galeria Quarta Parede, São Paulo;
Cursa Programa Aprofundamento, Es- 2011 Mirada desobediente – do pueril ao 2007/2008 Atos Visuais, Funarte; 2005 POIS com Marcelo Gobatto e Claudia Individuais Octopus garden, Central Galeria de Arte
cola de Artes Visuais do Parque Lage, infantil, Galeria Parangolé, Brasília; Aos Aquisição, 14º Salão Anapolino de Arte; Paim. Em 2007 na primeira edição do 2010 Passante, Estúdio Dezenove, Rio Contemporânea, São Paulo; 2010 Rumos
Rio de Janeiro; 2010 mestrado em Arte, ventos que virão... Brasília (1960-2010), Es- Revelação VIII Prêmio de Artes Visuais Prêmio Açorianos de Artes Plásticas rece- de Janeiro; 2008 Torreão, Porto Alegre; Visuais 2008-2009, Paço Imperial, Rio
Universidade de Brasília; 2006 bachare- paço Cultural ECCO; 2010 Obra inventá- do Iate Clube de Brasília. be os prêmios de Artista do Ano de 2006 2007 Desenhos de gabinetes, MUn A, de Janeiro; Três dimensões, Muba, São
lado em Artes Plásticas, Universidade rio, Espaço Cultural Marcantonio Vilaça, e Destaque Escultura pela exposição in- Uberlândia; 2006 Mobiliário melancóli- Paulo; 2009 Rumos Visuais 2008–2009,
de Brasília. Brasília; Projeto Ocupação Contemporâ- dividual Mobiliário Melancólico. Integra co, Galeria Sotero Cosme, MACRS, Porto Instituto Itaú Cultural, São Paulo; Ob-
nea, Galeria Referência; Moradas do ínti- o Atelier Subterrânea em Porto Alegre Alegre; 2002 Desvãos, Centro Cultural solescências - Rumos Visuais 2008–2009,
Individuais mo, Espaço Cultural Marcantonio Vilaça; entre 2007 e 2008. É selecionado para o São Francisco, João Pessoa; 2001 Habi- Casa Andrade Muricy, Curitiba; 2008
2010 All, Galeria Fayga Ostrower, Funar- 2009 Prêmio Energias na Arte, Instituto Programa Rumos Visuais 2008–2009 do tuário, Galeria Iberê Camargo, Usina do Casa fechada, Casa de Cultura Mario
te, Brasília; Criptografias, Galeria Subs- Cultural Tomie Ohtake, São Paulo. Instituto Itaú Cultural (2009-10). Des- Gasômetro, Porto Alegre; Descertezas, Quintana, Porto Alegre; 2007 62º Salão
solo, Espaço Piloto. de 2009 é professor no bacharelado do Galeria Augusto Meyer, Casa de Cultu- Paranaense, MAC Paraná, Curitiba.

68 www.pipa.org.br www.pipa.org.br 69
Luiza Baldan Maravalhas
RIO DE JANEIRO, RJ, 1980 RIO DE JANEIRO, RJ, 1956
VIVE E TRABALHA NO RIO DE JANEIRO, RJ VIVEU E TRABALHOU EM MANAUS, ITABUNA, BRASÍLIA
GALERIA MERCEDES VIEGAS, RJ E GALERIA OSCAR CRUZ, SP WWW.MARAVALHAS.ORG
WWW.LUIZABALDAN.COM

Depois de ter sido preso por porte ile-


gal de entorpecentes, em 1973, defronte
a Transamazônica, ficou sem ter nada
para fazer... começou então a desenhar
na terra do chocolate!

Antes de ser artista, portanto, é delin-


quente, antes ainda, pintor e desenhista,
mas antes de tudo um pensador. Um
pensador centrado na ideia da imagem: a
imagem tem língua, ela fala, mas fala pra
dentro e ninguém escuta. Seu ofício é au-
mentar o volume deste sussurro; e o que
geralmente escuta são coisas escuras...

Dirige seu caminhão com contraban-


do pela estrada de chão da hinterlândia
e vem espalhar pela cidade um produto
nocivo à saúde: um comprimido de vio-
lência, luz intensa, observação e doença.
As pessoas que o engolem logo ficam pá-
lidas e, atordoadas, não sabem mais onde
é que estão. Ganha muito $ com isso.

Algumas outras autuações individuais:


Sem título, 2008, impressão a jato de tinta em papel de algodão, 90 x 70cm 1979 Museu de Arte e Cultura Popular/
UFMT; 1984 Galeria Macunaíma, Funarte,
Rio de Janeiro; 1984/6 MFA em Desenho
Sou bacharel em Artes Visuais pela Flo- um episódio potente como imagem. E tivo para lugares que, de antemão, pos- e Pintura, na School of the Art Institute of
rida International University (Miami, da fotografia, nasce o vídeo, que quase suem um repertório extremamente forte Chicago, Estados Unidos; 1985 Superior
2002) com concentração em Fotografia sempre é um plano fixo, como uma foto na mídia e no imaginário coletivo. Sem Street Gallery, (esta com Rirkrit Tiravani-
e Time-based media, e mestre em Lin- expandida, com a duração mais percep- pré-conceitos, coloco-me diante das si- ja); 1994 Museu de Arte Contemporânea
guagens Visuais pela Escola de Belas- tível e o som captado no próprio am- tuações cotidianas e produzo trabalhos- USP/Ibirapuera de São Paulo; 1997/2001
Artes da UFRJ (Rio de Janeiro, 2010). biente. E da observação de tudo, nasce respostas à experiência vivida. Cronolo- PdH em Teoria e História da Arte pela
Ver-nos anadiomene-mente, 2007, óleo sobre tela, 130 x 90 cm, foto Vinícius Goulart
Costumo dizer que, para além da fo- o texto, que volta para a foto, que volta gicamente, passei pelo Edifício Rapozo University of Kent at Canterbury, Ingla-
tografia, do vídeo e do texto, trabalho para o vídeo, misturando ficção, docu- Lopes (Santa Teresa, abril 2011), pelo terra; 2005 Interferências, Editora Círculo
com imagem: cenas do mundo que eu mento e autobiografia. “eco-bairro” Península (Barra da Tijuca, de Estudos Clássicos; 2006 Museu de Arte
recorto para criar narrativas. Neste agosto-setembro 2010), e pelo Conjunto de Santa Catarina; 2005 e 2009 Espaço
caso sou uma artista-curadora, que ca- Desde 2009 realizo projetos-residências Prefeito Mendes de Moraes / Pedregulho Piloto do VIS/UnB. 2007 A tarefa infini-
minha em busca de fragmentos de reali- em diversos pontos do Rio de Janeiro. (Benfica, dezembro 2009). Na lista de ta, Edição do Autor. Desde 1987 é pro-
dade a serem transformados em ficção. Durante um mês vivendo em outro en- próximas residências estão edifícios nos fessor do Departamento de Artes Visuais
A fotografia nasce então da percepção dereço dentro da minha própria cidade, bairros de Copacabana e São Conrado. da Universidade de Brasília, onde em
das ambiências dos espaços públicos e permito-me engajar e ganhar intimidade 2009/2011 foi coordenador do Programa
privados; da luz disponível que revela com a casa nova, criando um olhar afe- de Pós-Graduação em Arte.

70 www.pipa.org.br www.pipa.org.br 71
Marcellvs L. Marcelo Cidade
BELO HORIZONTE, MG, 1980 SÃO PAULO, SP, 1979
VIVE E TRABALHA EM BERLIM, ALEMANHA, E REYKJAVIK, ISLÂNDIA VIVE E TRABALHA EM SÃO PAULO, SP
GALERIA LUISA STRINA, SP, e CARLIER | GEBAUER, ALEMANHA GALERIA VERMELHO, SP

Abuso de poder, 2010, mármore carrara, estrutura metálica e queijo, 2 x 17,17 x 8,8cm

Individuais 2 de copas, Vera Cortes Agência de Arte, te obsession, Maze Skateshop, São Paulo;
2009 Normas, padrões e sistemas, Galerie Lisboa, Portugal; Para ser construído, VERBO 08, Galeria Vermelho, São Paulo;
Motte et Rouart, Paris, França; Emissores MUSAC, Leon, Espanha; Panamericana, Transfer, Santander Cultural, Porto Ale-
Toga, 2011, HDV transferido para disco rígido, instalação composta por um canal de vídeo e dois canais de áudio, 15’ reunidos: Vamos falar, senhor fantasma?, Galeria Kurimanzuto, Cidade do Méxi- gre; An unruly history of the readymade,
Prédio da Antiga Rádio/Serralves, Por- co, México; 2009 PH neutro, Galeria Ver- La Coleccion Jumex, Cidade do México,
to, Portugal; 2008 Espaço-entre, La Casa melho São Paulo; Don’t believe the hype, México; Seja herói, seja marginal, Gale-
Encendida, Madri, Espanha; A ordem dos Galerie Motte et Rouart, Paris, França; rie Georges-Philippe et Nathalie Vallois,
Desde 2005 vive em Berlim. Trabalha diversas exposições coletivas e bienais tratores não altera o viaduto, Galeria Ver- Dezenhos: A-Z, Coleção Madeira Corpo- Paris, França; 11ª Mostra Internazionale
com vídeo e som e exibe internacio- como a 16ª Bienal de Sydney (2008), 9ª melho, São Paulo; Demonstrador de segu- rate Services – Museu da Cidade, Lisboa, di Archittetura, La Bienal di Veneza, Out
nalmente desde meados dos anos 2000. Bienal de Lyon (2007) e 27ª Bienal de São rança, Centro Cultural São Paulo; 2007 Portugal; Rastilho, Centro Cultural BNB, there: Architectur beyond buldins, Ve-
Entre as exposições individuais recentes Paulo (2006). Já exibiu no Singapore Art Acidentes não acontecem, Fundação As- Fortaleza; Brazil contemporaryphotomu- neza, Itália; (i)legitimo, MIS, São Paulo;
estão COMMA 34, no Bloomberg Space Museum (2009), Museu Nacional Cen- censão, Vale do Anhangabaú, São Paulo; seum, Roterdã, Holanda; Segunda trienal Urgente!, 41 Salon Nacional de Artes de
em Londres, em 2011; VideoRhizome, tro de Arte Reina Sofia (2008), ZKM, 2006 Outro lugar, Galeria Vermelho, São poligráfica, San Juan, Costa Rica; Jardim Cali, Cali, Colômbia; 2007 Desenhos: A-Z,
no Kunsthalle Wien em Viena e Infini- Museum of Contemporary Art in Karl- Paulo; Escola da Cidade, São Paulo; 2005 da infância, Museu de Arte Moderna, São Funchal, Ilha da Madeira, Portugal.
tesimal na carlier | gebauer em Berlim, sruhe (2008) e no Museu de Arte Mo- Ateu x cidade, Grapixo Vandal Shop, São Paulo; Artérias e capilares, Galeria verme-
em 2010. Outras exposições individu- derna de São Paulo (2007). Alguns dos Paulo; Entre sem bater, Base 7, São Paulo. lho, São Paulo; After utopia, Centro de
ais aconteceram na PhotoEspaña, em prêmios são: Beca Velázquez, Premio Ve- Arte Contemporânea Luiggi Pecci, Pra-
Madrid, em 2008; no Museu de Arte lázquez de las Artes Plásticas 2008, Ars Coletivas to, Itália; Por aqui, Galeria Vermelho, São
da Pampulha em Belo Horizonte, em Viva 07/08 Sound e o prêmio principal 2010 Jogos de guerra, Memorial da Amé- Paulo; 2008 Look conceptual… ou como
2007; e na Galeria Luisa Strina em São do 51° Festival Internacional de Curtas- rica Latina, São Paulo; …quem tem confundir um Carl Andre com uma pilha de
Paulo também em 2007. Participou de Metragens de Oberhausen em 2005. medo…, Galeria Vermelho, São Paulo; tijolos, Galeria Vermelho, São Paulo; Ska-

72 www.pipa.org.br www.pipa.org.br 73
Maria Laet Maria Lynch
RIO DE JANEIRO, RJ, 1982 RIO DE JANEIRO, RJ, 1981
VIVE E TRABALHA NO RIO DE JANEIRO, RJ VIVE E TRABALHA NO RIO E JANEIRO, RJ
GALERIA A GENTIL CARIOCA, RJ; GALERIA RICCARDO CRESPI, ITáLIA, E GALERIA SEE ART + ADVISORY, FRANÇA GALERIA HAP, RJ

Formação
Pós-graduação e mestrado no Chelsea
College of Art and Design.

Entre suas principais exposições estão


The Jerwood Drawing Prize com itine-
rância por Londres e outras cidades
da Inglaterra, 2008; Nova arte nova no
CCBB, Rio de Janeiro e São Paulo, 2008;
e a individual Devirneando, na Galeria Sendo, 2011, óleo sobre tela, 210 x 190cm
Mercedes Viegas, Rio de Janeiro. Foi ar-
tista convidada para o Salão Paranaense,
Sem título, 2009, série Polaroids, impressão em pigmento sobre papel algodão, 145 x 110cm
Curitiba, 2009 e a exposição coletiva]
entre [na Galeria Ibeu no mesmo ano.
Apresentou a performance Incorporáveis
É formada pela Camberwell College of das Artes, SP, 2010; Natura e destino, Ga-
no Oi Futuro e no SESC 24 Horas, Rio
Art, onde concluiu o mestrado em 2008. leria Riccardo Crespi, Milão, 2010; TrAIN
de Janeiro. Recebeu o Prêmio Funarte
Realizou residência na Schloß Balmoral to bad ems, Galerie Nord, Berlin, 2009;
de Artes Plásticas Marcantônio Vilaça.
em 2009, e no Carpe Diem Arte e Pes- O Contrato do Desenhista, Plataforma
Em 2011 foi artista convidada para a 6ª
quisa, em 2010. Revolver, Lisboa, 2008; Realidades impo-
Bienal de Curitiba VentoSul.
sibles, Fototeca Juan Malpica Mimendi,
Dentre as suas exposições mais recentes, Vera Cruz, México, 2008; MA theory
Coleções
estão as individuais Gesto mínimo, Ga- and practice of transnational art, House
Centro Cultural Candido Mendes, Mu-
leria Riccardo Crespi, Milão, 2010. Dese- Galery, Londres, 2008; e Paper trail: 15
seu de Arte Contemporânea de Niterói.
nhos de Ar, Centro Universitário Maria Brazilian artists, Allsopp Contemporary,
Antonia, SP, 2010; Eu fiz o nada aparecer, Londres, 2008.
A Gentil Carioca, RJ, 2010; e as coletivas
Chez Toi – Exposition Éphémère N.1, See
Art, Paris, 2010; O lugar da linha, Museu
de Arte Contemporânea, Niterói, e Paço

74 www.pipa.org.br www.pipa.org.br 75
Mariana Palma Marilá Dardot
SÃO PAULO, SP, 1979 BELO HORIZONTE, MG, 1973
VIVE E TRABALHA EM SÃO PAULO, SP VIVE E TRABALHA EM SÃO PAULO, SP
GALERIA CASA TRIÂNGULO, SP GALERIA VERMELHO, SP
www.mariladardot.com

Sem título, 2010, óleo sobre tela, 250 x 90, 250 x 150 e 250 x 90cm

Individuais nas; Prêmio Exposição Individual, Sesc Gallery, Nova Iorque, Estados Unidos;
2010 Mariana Palma - desenhos, Sesc, Ri- Ribeirão Preto. 2008 Inevitable contiunuum, Locust
beirão Preto; 2009 Mariana Palma, Ga- Projects, Miami, Estados Unidos; Be-
leria Casa Triângulo, São Paulo; 2008 Coletivas neath the bridge, Pablo´s Birthday Gal-
Vista da instalação Avant et après la lettre, na exposição Chambres Sourdes, Parc Culturel de Rentilly, França, 2011, livro e fragmentos de livros,
Anestesia para transbordar, Galeria Má- 2011 Realidades - desenho contemporâ- lery, Nova Iorque, Estados Unidos; 2007 dimensões variáveis. Foto Marilá Dardot
rio Sequeira, Braga, Portugal; 2006 Ma- neo brasileiro, curadoria de Nazareno Mono#cromáticos – vertentes na arte
riana Palma, Museu Victor Meirelles, Rodrigues, Sesc Pinheiros, São Paulo; contemporânea brasileira, Galeria Mario
Florianópolis; Mariana Palma, Institu- Sesc Bauru; 2010 Paralela – A Contem- Sequeira, Braga, Portugal; La espiral de
to de Arte Contemporânea de Recife; plação do Mundo, curadoria de Paulo Moebius o los limites de la pintura, CCPE/ Formação 29ª Bienal de São Paulo, realizando o Ter- Vilaça e o 5º Prêmio Sergio Motta de
Mariana Palma, Fundação Cultural de Reis, Liceu de Artes e Ofícios, São Pau- AECI, Rosário, Argentina; 2006 Rumos 2003 Mestrado em Linguagens Visuais, reiro longe daqui, aqui mesmo, em parce- Arte e Tecnologia.
Curitiba; 2005 Mariana Palma, Museu lo; Ateliê Fidalga no Paço das Artes, Paço artes visuais, Itaú Cultural, São Paulo; EBA, UFRJ. ria com o artista Fábio Morais. Em 2006
de Arte de Ribeirão Preto, Ribeirão Pre- das Artes, São Paulo; 2009 Entre tempos, Paço Imperial, Rio de Janeiro; 2005 A participa da 27ª Bienal de São Paulo. Coleções
to; Mariana Palma, Galeria Casa Triân- Carpe Diem Arte e Pesquisa, Lisboa, pintura como ferramenta, Casa de Cultu- Individais Instituto Inhotim, Brumadinho; Cole-
gulo, São Paulo. Portugal; Nuevas miradas, 14 artistas ra da América Latina, Brasília. 2011 Introdução ao Terceiro Mundo, Cen- Coletivas ção Gilberto Chateaubriand Museu de
brasilenõs contemporâneos, Galeria Fer- tro Cultural Banco do Brasil, Rio de Ja- 2011 Chambres sourdes, Parc Culturel de Arte Moderna do Rio de Janeiro; Museu
Prêmios nando Pradilla, Madri, Espanha. Nova neiro; 2010 Alices, Centro Brasileiro Bri- Rentilly, França; 2009 Nova arte nova, de Arte Moderna de São Paulo; Pina-
2006 Aquisição, Casa do Olhar, Santo arte, Centro Cultural Banco do Brasil, tânico, São Paulo; 2008 Ficções, Galeria Centro Cultural Banco do Brasil, São coteca do Estado de São Paulo; Museu
André; 2005 Aquisição, Museu de Arte São Paulo; Investigações pictóricas, Mu- Vermelho, São Paulo; 2007 Sob neblina Paulo; 2008 Proyectos para desconstruc- de Arte da Pampulha, Belo Horizonte;
de Ribeirão Preto; 2003 Aquisição, Mu- seu de Arte Contemporânea de Nite- [em segredo], Centro Cultural Banco do ción, Muca Roma, México. Em 2004 re- Museu de Arte Moderna Aloísio Maga-
seu de Arte Contemporânea de Campi- rói, Niterói; Drawings, Pablo´s Birthday Brasil, São Paulo. Em 2010 participa da cebe o Prêmio CNI SESI Marcantonio lhães, Recife.

76 www.pipa.org.br www.pipa.org.br 77
Matheus Rocha Pitta Maxim Malhado
TIRADENTES, MG, 1980 IBICARAÍ, BA, 1967
VIVE E TRABALHA NO RIO DE JANEIRO, RJ VIVE E TABALHA MASSARANDUPIÓ, BA
WWW.SPROVIERI.COM/ARTISTS/MATHEUS-ROCHA-PITTA GALERIA PAULO DARZÉ, BA
GALERIA SPROVIERI, INGLATERRA; GALERIA PROVIETTI, RJ; e GALERIA VERMELHO, SP

Em 1994 realizo a que considero uma


das mais importantes e marcantes ex-
posição individual, chamada São João
sem João, ai de mim sem João, sem Pedro
e sem José. São João sem vocês? Seu Fla-
viano, eu quero uma bomba de 0,50 e de
quebra um bolinho pra velar meu espírito,
na Esteio Galeria de Arte em Sítio Novo,
Catu, Bahia a 90km de Salvador, num
espaço fundado por mim, depois de ter
me apropriado de uma casa que estava
sendo construída pelos meus pais, para
receber os parentes que sempre viam
para as festas de junho, o São João, festa
popular muito comemorada no interior
da Bahia. A Esteio, na verdade, fazia
parte de um projeto, que seria inaugu-
rado em 1997 – o Projeto Arte na Vila,
do qual também faziam parte: uma bi-
blioteca especializada em arte (especifi-
camente artes visuais), uma feira de arte
e artezanato, que acontecia todo 4º do-
mingo de cada mês. Em 1995 realizo na
Esteio a exposição Nas canções do rádio, Esbarro, 2010-2011, bambu, dimensões variáveis. Foto Gilberto Amorim
que terminou por levar essa mostra para
Feira de Santana, elaborando novos tra-
balhos para o espaço Centro Cultural
Amélio Amorim. 1996, faço a exposição de arte de Itabuna, XIX Salão de Arte de to de equilíbrio, Instituto Tomie Ohtake,
Nas instalações de Matheus, os traba- Pinturas, desenhos e objetos, na Associa- Porto Seguro, XV Salão de Arte de Valença São Paulo; IIIª Trienal Internacional de
lhos formam circuitos perceptivos que ção Cultural Brasil Estados Unidos, AC- (Destaque Especial do Júri), ainda em 1997 Arte de Luanda, Angola, África.
são paralelos a uma circulação de bens BEU, Salvador, Bahia. Em 2000, realizo no XXI Salão Regional de Artes Plásticas de
ou valores: a imagem é articulada entre a exposição Procuro um texto azul, na Alagoinhas (Prêmio Prefeitura de Alagoi- Coleções
esses dois polos. O artista tenta quebrar Esteio Galeria de Arte, a qual faz parte nhas) e em 2001 no VIII Salão de Arte do Galeria do Instituto Cultural Brasil Es-
essa equação de imagem e objeto, cau- da mostra, o lançamento de um livro MAM - Salvador (Prêmio Aquisição). tados Unidos, Salvador, Bahia, Projeto
BO#01, 2010, C-print, 28 x 32cm sando certo estranhamento ao questio- de poesias de minha autoria que tem o Salvador; Porto e Mar, Codeba, Salva-
nar o estatuto da imagem. mesmo título da exposição, no ano se- Coletivas dor, Centro Cultural Danemam, São
guinte em 2001, levo essa obra e mais 2001 Iº Salão Nacional de Arte de Goiás, Félix, Goethe-Institut, Instituto Cultu-
Sua atenção é voltada para uma sub- dois trabalhos (Sobressalto e Intermédio), Rumos Itaú Cultural edição 2001-2003, ral Brasil-Alemanha, Salvador, Museu
circulação ecônomica (tráfico de dro- para o Goethe Institut, Salvador Bahia, com exposições em Belo Horizonte; de Arte Moderna da Bahia.
gas, desmanche de carros, lavagem de que tem como título Intermédio. No ano Novos rumos da arte contemporânea bra-
dinheiro) ou comércio informal para de 2005, realizo uma intervenção num sileira, Vertentes da produção contempo- 2003 Convidado para compor a mesa
criar uma fissura no ato próprio de ava- campo de futebol, em Sítio Novo, cha- rânea, Rumos Itaú Cultural, São Paulo e de júri de premiação do Salão Regional
liação. Matheus foi recipient do Illy Sus- mada Gambiarra, Em 2006, também Poéticas da atitude: o transitório e o precá- de Arte de Juazeiro; 2008 convidado para
tain Art Prize, ARCO, Madri, Espanha, uma intervensão agora nas ruas de Sítio rio, Fundação Joaquim Nabuco, Recife; juri de premiação do Salão Regional de
2008 e do XI Prêmio Funarte Marc Ferrez Novo, chamada Guarita. 2003 Desenho: traço e espaço, Espaço Cul- Arte de Itabuna.
de Fotografia, Funarte, Rio de Janeiro, tural Contemporâneo Venâncio, Brasí-
2010). Provisional heritage, projeto co- Prêmios lia; IIIº Salão Nacional de Arte de Goiás; 2009 Lançamento do 2º livro de poe-
missionado pela 29ª Bienal de São Paulo, 1995 XI Salão Regional de Artes Plásticas 2004 26ª Bienal Internacional de Arte de sia Apenas uma lata, pelo projeto Cartas
foi exibido na Sprovieri, Londres, In- de Alagoinhas e XII Salão Regional de Fei- São Paulo; 2009 Sacarumbá, Museu de bahianas (Salvador, Editora P55).
glaterra, em 2011. Matheus atualmente ra de Santana, recebi respectivamente Arte Moderna de Salvador; 2010 Nem é
desenvolve um projeto para a exposição duas menções honrosas. Em 1997, no erudito, nem é popular, Dragão do Mar,
coletiva Rendez-vous 2001, no Institut XV Salão Regional de Artes Plásticas de Ju- Fortaleza; 2010 Mostra IIIª Ponte na
d’Art Contemporain, em Lyon, França. azeiro, recebi (Iº Prêmio), no XVII Salão SOSO+, Espaço de Arte, São Paulo; Pon-

78 www.pipa.org.br www.pipa.org.br 79
Michel Groisman OPAVIVARÁ!
rio de janeiro, rj, 1972 CRIADO NO RIO DE JANEIRO, RJ, 2005
VIVE E TRABALHA EM PETRÓPOLIS, RJ GALERIA TOULOUSE ARTE ESPAÇO CONTEMPORÂNEA, RJ
WWW.OPAVIVARA.BLOGSPOT.COM

Criaturas, preparação 3, 1998. Foto Pedro Lyra

Cadeira Espreguiçadeira Multi, 2009/2010, técnica mista, dimensões variáveis. Foto Opavivará!

O artista cria um trabalho que integra para o prêmio Rolex – Mentor e Proté- VER - encontro de arte viva, entre outros.
arte visual e jogos corporais, desenvol- gé Artist Initiative (2007). Seu trabalho Michel começou a desenvolver equipa- A proposta é realizar experiências po- Desenvolvendo ações interativas-impe- 2011 Festival Fora do Eixo, Brasília; Fes-
vendo equipamentos para serem utili- vem sendo mostrado tanto em museus mentos corporais no período em que éticas coletivas interativas. As ações rativas, em que o público não é apenas tival Performance Arte Brasil, Museu de
zados com o corpo em performances, quanto em festivais de performance, te- frequentou a faculdade de música, onde devem gerar fluxos de arte e poesia no convidado a interagir, mas a ação de- Arte Moderna do Rio de Janeiro; 2010
jogos e propostas interativas com o atro e dança: exposição Tempo, MoMA, se formou como professor. Foi nessa espaço ocupado e promover a descons- pende da sua participação para acon- Mapas invisíveis, Caixa Cultural, Rio
público. Pelo caráter interdisciplinar de Nova Iorque, Estados Unidos; exposição época que descobriu que poderia inven- trução temporária das estruturas de po- tecer, tiramos o espectador de seu lu- de Janeiro; Encontros contemporâneos de
suas propostas recebeu o apoio de dife- Don’t call it performance, do El Museo tar novos instrumentos, e que estes não der tanto da arte, num primeiro plano, gar comum e o colocamos no lugar do arte, Opavivará! + Gia, Museu de Arte
rentes bolsas de pesquisa: Rioarte (2004), Del Barrio, Nova Iorque, Estados Uni- precisavam ser musicais, poderiam ser como de toda a sociedade, num campo artista, gerando alterações das ordens Moderna do Rio de Janeiro; SPA, Reci-
Vitae (2002) e Uniarte, Faperj (2000), dos; II Bienal de Lima, Peru; Braaaasil, instrumentos que servissem para uma mais expandido. Buscamos deslocar perceptiva e política sobre todo o nos- fe; CEP20000, Rio de Janeiro; Ecológica,
assim como do Programa Rumos Artes Festival do Centro de Arte Reina Sofia, autoinvestigação corporal e para a inte- todos os participantes de suas funções so universo de relações, desencadean- Museu de Arte Moderna, São Paulo; 2°
Visuais (1999) e Rumos Dança (2009). de Madri, Espanha; Festival de La Batiê, ração com o outro. Michel vai realizar institucionais (artista, autor, crítico, do um questionamento reflexivo sobre Viradão Carioca, Rio de Janeiro; 2009
Foi premiado no 8º Salão da Bahia em Geneva; Festival in Transit the Berlim uma série de projetos em 4 cidades dos curador, galerista, público, espectador, nossas experiências cotidianas. Eu amo camelô, individual, Galeria Tou-
(2001), com o Prêmio O Artista Pesqui- Lab, Alemanha; Encontros acarte, Lis- Estados Unidos: Portland, Los Angeles, etc.) transportando-os para o campo louse, Rio de Janeiro; 1º Viradão Cario-
sador, MAC, Niterói (2001), e nomiado boa, Portugal; 29ª Bienal de São Paulo; e Burlington e Nova Iorque. experimental das relações poéticas. ca, Rio de Janeiro.

80 www.pipa.org.br www.pipa.org.br 81
Otávio Schipper patricia osses
RIO DE JANEIRO, RJ, 1979 Santiago, chile, 1971
VIVE E TRABALHA RIO DE JANEIRO, RJ VIVE E TRABALHA em são paulo, sp
GALERIA ANITA SCHWARTZ, RJ GALERIA leme, sp
www.patriciaosses.com

Copa 2, 2009, color print, 90 x 60cm

Inconsciente mecânico, 2010, instalação sonora


Artista plástica formada pela Escola de Entre os principais prêmios e residên- metragens, no Sesc Paulista, São Paulo
Comunicações e Artes da Universidade cias obtidos na sua carreira, estão o (2006); a mostra Vol - Volume and Sound,
de São Paulo, atualmente realiza dou- Prêmio Funarte, Ocupação dos Espaços na Galeria Vermelho, São Paulo (2005); e
torado em Poéticas Visuais na mesma 2010, Funarte, São Paulo; o Artist Links a exposição Do corpo à casa, da casa à rua,
instituição sob orientação de Carlos – residência artística, pelo British Coun- no Sesc Vila Mariana,São Paulo (2006).
Fajardo. Tem formação também em ar- cil/Arts Council, na Inglaterra, 2008; os
quitetura e música (violoncelo). Seu tra- Prêmios Aquisição no 11º Salão de Ar- Coleções
balho trata de reflexões sobre o espaço e tes de Itajaí, Fundação Cultural de Itajaí Museu de Arte Contemporânea de São
sua relação com o indivíduo, através de (SC), 2008, e no 7º Salão do Mar, Casa Paulo, USP, obra Fachada adquirida
diversos meios como instalação, perfor- Porto de Artes Plásticas, Vitória (ES), em 2011 pelo programa de doações da
Formado em física pela Universidade Museu de Arte Moderna da Bahia, mance, fotografia e som. 2006; e o prêmio Visualidade Nascente SPArte, a Casa Porto de Artes Plásticas
Federal do Rio de Janeiro. Iniciou sua 2006; V Salão Nacional de Arte de Goiás pela Universidade de São Paulo (2005). em Vitória (obra Mar de Gropius) e a
formação em artes plásticas com cursos (2006) e Nova arte nova, Centro Cultu- Individuais Em 2007-2009 realizou dois períodos de Fundação Cultural de Itajaí (obra Pátio
no Parque Lage e como assistente do fo- ral Banco do Brasil, Rio de Janeiro e São Casapina, na Funarte São Paulo (2010), residência artística de forma indepen- de luz). Por doação da artista, os vídeos
tógrafo Pedro de Moraes. Trabalhou no Paulo, 2008. Em 2007 apresentou a sua John’s House, na Galeria Leme, em São dente em Santiago do Chile. El tango del Pasillo e John’s House podem
grupo de computação gráfica do Insti- primeira exposição individual, Borda de Paulo (2009); John’s House - a work in ser encontrados no MAC de Curitiba e
tuto de Matemática Pura e Aplicada dobras, na galeria Millan em São Paulo progress, em Beaconsfield, galeria de Coletivas na videoteca do Centro Cultural Pala-
desenvolvendo pesquisa em fotografia e em 2008, a exposição individual Flui- Londres / Inglaterra (2008); Meca, no Paralela 2010, no Liceu de Artes e Ofícios, cio La Moneda, Santiago do Chile.
3D. Participou das exposições Arte bra- do percurso, no Paço Imperial, Rio de Paço das Artes, pela Temporada de Pro- São Paulo (2010); o 63º Salão Paranaense,
sileira hoje, Museu de Arte Moderna do Janeiro. Em 2010 apresenta a instalação jetos, São Paulo (2006); e Janela 23 no no MAC Curitiba, Paraná (2009); a expo-
Rio de Janeiro e Pinacoteca do Estado sonora Inconsciente mecânico, no Centro Centro Cultural São Paulo, pelo Pro- sição Narrativas, na Casa da Cultura de
de São Paulo, 2005; XII Salão da Bahia, Cultural Maria Antônia em São Paulo. grama de Exposições, São Paulo (2004). Ribeirão Preto (2007); a mostra Trilhas

82 www.pipa.org.br www.pipa.org.br 83
Paulo Pereira Paulo Vivacqua
SALVADOR, BA, 1962 VITóRIA, ES, 1971
VIVE E TRABALHA EM SALVADOR, BA VIVE E TRABALHA NO RIO DE JANEIRO, RJ
GALERIA PAULO DARZÉ, BA

O trabalho acontece a partir de um cru-


zamento de linguagens, sonora e plásti-
ca, sendo a minha formação em música,
piano e composição, escrita e eletro-
acústica. Os primeiros trabalhos pro-
curam por esse território híbrido entre
som/tempo e o espaço físico/localizado;
Paisagens subterrâneas (2000), Eventos
acarte 2000, Fundação Calouste Gul-
benkian, Lisboa e Mobile (2000), Ateliê
Finep, Paço Imperial, Rio de Janeiro
trazem esse deslocamento de processos
de criação e procedimentos aplicados
à composição musical e apresentações
para um novo contexto de interação e
contemplação das pessoas com a obra. Sound Field, 2002, múltiplos canais de áudio, alto-falantes, tubos de acríli-
Série utensílios, 2006, instalação, madeira, aço e tecido, dimensões variáveis Em 2001 recebi a Bolsa Virtuose (Minc) co, CD players, dimensões variáveis. Foto Tatiana Sperhacke
com o projeto Instalação sonora a convi-
te da Apexart Gallery em Nova Iorque
Individuais Arte Contemporânea, Teresópolis; Arte Alemães, Museu de Arte Moderna, Sal- para um programa de residência.
2004 Galeria por amor à arte, Porto, Por- contemporânea no acervo do MAM-BA, vador, viagem de estudos à Alemanha; tivas imaginárias, como em uma com- Atualmente tenho aprofundado essa in-
tugal; 2002 Galeria ACBEU, Salvador; Museu de Arte Moderna, Rio de Janei- Panorama de Arte Brasileira, Museu de As instalações Sound field sound in the posição aberta, de múltiplas entradas e terdependência entre os domínios plás-
1996 Museu de Arte Moderna, Salvador. ro; Pintura contemporânea baiana, Ga- Arte Moderna, São Paulo, viagem aos landscape, The Fields Sculpture Park, saídas, de acordo com a complexidade tico, sonoro e linguístico. Recentemen-
leria Árvore, Porto, Portugal; O olhar Estados Unidos; 1996 III Salão da Bahia, Ghent, Nova Iorque, Estados Unidos das camadas sonoras. Ambientes imer- te alguns desses trabalhos trazem os
Coletivas brasileiro, Haus der Kulturenk der Velt, Museu de Arte Moderna, Salvador; (2002), Escape (2003), Zagreb Bank, 22º sivos onde o dispositivo (alto-falantes) elementos relacionados funcionalmente
2002 Mostra Rio Arte Contemporânea Berlim, Alemanha; Kunst Museum, 1995 XXVII Festival Internacional de La Music Biennale Zagreb, Zagreb, Croácia; e seu entorno, sujeito e obra se comple- com a produção do som, alto-falantes,
I, Rio de Janeiro; Museu de Arte Con- Heidenheim, Alemanha e Ludzwig Fó- Peinture, Cagnes-Sur-Mer, França; 1989 Residuu (2005), Paço dos Açoreanos, 5ª mentam ou se confundem. fios, materiais acústicos, etc., total-
temporânea, Curitiba; 2000 Rumos Vi- rum, Aachen, Alemanha; Bahia a Paris, II Salão Baiano de Artes Plásticas, Museu Bienal do Mercosul, Porto Alegre e Sen- mente “desfuncionalizados” servindo
suais 2, Itaú Cultural, São Paulo; Bahia Galeria Vivendi, Paris, França; 1997 de Arte Moderna, Salvador; V Salão Alcy tinelas (2004, 2008), Treble, Sculpture As esculturas e objetos geralmente ope- apenas como dispositivo mental para
agora, Centro Cultural Ramón Alonso Bahia A4, Galeria Unama, Belém. Ramalho Filho, Curitiba. Center, Nova Iorque 2004; Palácio Gus- ram nesse cruzamento entre a fisicalidade a imaginação de um som ou a pura ex-
Luzzy, Cartagena, Espanha; 1ª Bienal tavo Capanema, Rio de Janeiro, Prêmio dos materiais e equipamentos utilizados pectativa de qualquer coisa que venha a
Internacional de Buenos Aires, Museu Prêmios Coleção Arte e Patrimônio (2008), são obras que (vidro, plástico, luz fria, alto-falantes, dis- soar ou mesmo, falar [Palavras cruzadas.
Nacional de Belas-Artes, Buenos Aires, 2005 12º Salão da Bahia, Museu de Arte Museu de Arte Moderna, Salvador; Mu- se relacionam intrinsecamente com o positivos eletrônicos, granito ou metal, Arte e Patrimônio, Paço Imperial, 2008 e
Argentina; 1999 Pintura contemporânea Moderna, Salvador; 2002 9º Salão da seu de Arte Moderna, São Paulo; Museu ambiente e a arquitetura a sua volta. espelhos,...), suas formas plásticas e visu- kms5n6j6jw6EHkuhuf7ytgEQg4jk46a45h,
baiana, Museu de Arte Moderna Aloísio Bahia, Museu de Arte Moderna, Salva- de Arte Moderna Rio de Janeiro Coleção Através de dispositivos visuais e sono- ais com sons e silêncios ou simplesmente Galeria Laura Marsiaj, Rio, 2011].
Magalhães, Recife; 1998 Panorama da dor; Prêmio Petrobras, Museu de Arte Gilberto Chateaubriand; Museu de Arte ros localizados estratégicamente no es- a ideia de um som, determinado ou não.
arte brasileira, Museu de Arte Moder- Moderna, Salvador; 1998 5º Salão da Contemporânea, Feira de Santana; Mu- paço, indicam caminhos invisíveis em Um som leva a um pensamento ou ima-
na, Niterói e Museu de Arte Moderna Bahia, Museu de Arte Moderna, Salva- seu de Arte Contemporânea, Curitiba. um lugar vazio, onde os sons, ao longo gem interior que, por sua vez, evoca uma
Aloísio Magalhães, Recife; Galeria Paes dor; 1997 Workshop 97, Brasileiros e do espaço e do tempo, sugerem narra- atmosfera, uma sonoridade.

84 www.pipa.org.br www.pipa.org.br 85
Pedro Varela Polyanna Morgana
1981 GAMA, DF, 1979
VIVE E TRABALHA EM PETRÓPOLIS, RJ VIVE em TAGUATINGA e trabalha em brasília, DF
ZIPPER GALERIA, SP, GALERIA SEE ART + ADVISORY, FRANÇA; GALERIA ENRIQUE GUERRERO, MEXICO; E GALERIA GENTIL CARIOCA, RJ

Edifício Morada Provisória I, 2009, caixa de papelão com impressão, 2,60 x 3,90 x 3m. foto Junior Aragão

Aproximadamente 380 caixas de papelão reconstruíam a sala da casa da escritora Vera Lucia
As cidades que Pedro Varela desenha de um edifício de concreto. Varela cons- Dias. Esta nova construção era menor que a sala original e acompanhada por um corredor
remetem muito mais à literatura do trói também seus mundos mágicos e lateral que levava à nova entrada.Este trabalho pemaneceu instalado no local durante uma
que a qualquer referência nas artes vi- fluidos com vinil adesivo colorido sobre semana contendo em seu interior todos os móveis da sala. Na primeira foto vê-se a imagem
suais. Como se esperassem um texto papel, vidro, parede, chão ou o que quer da entrada do apartamento.
de Borges para as acompanhar, cuidam que esteja no caminho e queira aderir a
de manter grandes espaços em branco urbanização onírica.
no papel. Podem ser miragens vistas à
distância por um personagem das Mil Outro suporte que reforça o aspecto
e uma noites, cidades com nomes de onírico do traço de Varela é o tecido
mulheres como as de Italo Calvino, ou esticado em bastidores redondos, que
castelos de um conto que guardamos da remetem a bolhas prontas para desapa- Bacharel em artes visuais, mestre e nidade, Museu Nacional do Complexo
infância de nossa experiência literária. recer levando embora as paisagens fan- doutoranda em artes visuais pela Uni- Cultural da República, Brasília; 2007
tásticas. Desde 2008, as cidades de Va- versidade de Brasília. Atua como artista Brasília: projetos e fragmentos, parte
A essas alusões ficcionais misturam-se rela aparecem também tridimensionais, plástica e professora universitária. da segunda etapa do Programa Jovem
prédios que conhecemos de lugares re- construídas em papel branco, suspensas Arte Contemporânea Brasileira, Espaço
ais: já vi esse em Chicago, aquela cúpula por fios ou finíssimas palafitas. Individuais Cultural Contemporâneo, em Brasília;
está na Sé, ali a torre de Ontário. Mistu- 2002 caixapretanúmeroum, Galeria de 2006 O que é normal?, ambas ocorridas
rados a morros, essas cidades têm todas Virtuose do desenho e da capacidade de Bolso da Casa da Cultura da América no Espaço Cultural Contemporâneo,
um certo sotaque carioca: onde mais encantamento, Pedro Varela formou-se Latina, Brasília; 2001 performancedefor- Brasília; 2005 Situações Brasília Centro
senão no Rio de Janeiro se vê um caste- em gravura pela Escola de Belas-Artes da mance, Galeria da Universidade de Bra- cultural da Caixa, Brasília; 2003 Obra-
linho ao lado de uma pedra monumen- UFRJ em 2005 e já expôs em várias gale- sília, Brasília. nome, Centro cultural da Caixa, em
tal que parece apoiar o arranha-céu? E rias do Rio de Janeiro, México e Chile. Brasília; 2002 Jovem arte contemporânea,
Sem título, 2011, vinil adesivo sobre parede e piso, assim esses desenhos vão escorrendo Em 2010 participou da exposição coleti- Coletivas Galeria Arte Futura, Brasília.
vista da instalação na exposição Gigante por su
de canetas esferográficas e, vivos como va Gigante pela própria natureza no IVAN 2011 1º Salão de Arte Contemporânea do
propia naturaleza, IVAM, Valencia, Espanha
uma urbe, não respeitam a fronteira (Valência, Espanha) e de uma individual Centro-Oeste, Centro Cultural da UFG, Artista mapeada no projeto Rumos Vi-
do papel, invadem a parede e zonas de no Paço das Artes, em São Paulo, como em Goiânia; 2010 Brasília síntese das ar- suais (2001) e selecionada para o con-
risco como janelas. O vidro, aliás, é um selecionado da Temporada de Projetos. tes, Centro Cultural Branco do Brasil de curso Olheiros da arte (2011).
suporte frequente para experiências de Brasília; 2010 Arquivo Brasília: cidade
Pedro Varela: olhando de janelas por imaginário, Espaço Cultural Marcan-
onde a caneta de Varela passou, pode- tonio Vilaça, Brasília; 2009 Moradas do
mos ver um castelo flutuar no céu ou íntimo, Espaço Cultural Marcantonio
plantas exuberantes brotarem do topo Vilaça, Brasília; 2008 Utopia da moder-

86 www.pipa.org.br www.pipa.org.br 87
PONTOGOR Regina de Paula
RIO DE JANEIRO, RJ, 1981 CURITIBA, PR, 1957
VIVE E TRABALHA NO RIO DE JANEIRO, RJ VIVE E TRABALHA NO RIO DE JANEIRO, RJ
WWW.PONTOGOR.BLOGSPOT.COM PARADIGMAS GALERIA, ESPANHA; e GALERIA Mul.TI.PLO ESPAÇO ARTE, RJ

Sem título (cubo paisagem), 2009, instalação nas Cavalariças da Escola de Artes Visuais do Parque Lage, Rio de Janeiro, técnica mista com areia, 120 x
120 x 120cm. Foto Wilton Montenegro
Pedra, 2010, performance audiovisual

Formação Individuais de Arte, La Paz, Bolivia; Performance Mestre em artes pela Columbia Uni- Regina trafega por diversas mídias: fo- de Janeiro; 2000 Não-habitável, Museu
Fez pintura na Escola de Belas-Artes da Ação no Centro Cultural Banco do Nor- presente futuro, Oi Futuro; Abre alas, A versity, Nova Iorque, e doutora em ar- tografia, vídeo, instalação, desenho e do Telephone, Espaço Telemar, Rio de
Universidade Federal do Rio de Janei- deste, Fortaleza; Pinturas, no Sesc Nova Gentil Carioca; 2007 Uma odisseia no tes visuais pela EBA/UFRJ. Recebeu os pintura. Nos últimos anos a questão Janeiro; 1998 Aqui e para além, Gale-
ro. Estudou na Escola de Artes Visuais Friburgo, e Pontogor, no Espaço Gomo, Parque, no Parque Lage. prêmios Brasília de Artes Visuais, VI central de sua poética é a cidade – seus ria Catete, Museu da República, Rio de
do Parque Lage, participou de diversos Rio de Janeiro. Salão da Bahia e Programa de Bolsas espaços arquitetônicos e a paisagem, Janeiro; 1997 Regina de Paula, Espaço
grupos de estudos. Desde 2005 sua pesquisa tem foco em RioArte, dentre outros. Em 2005 foi confrontando o natural com o constru- Cultural Sérgio Porto, Rio de Janeiro;
Coletivas meios como: vídeo, performance, som artista residente do Centre d’Art Pas- ído, a partir de um enfoque subjetivo. 1996, Tempo: imagem-memória, Galeria
Prêmio e residência Festival Performance Arte Brasil, Museu e instalação. Em processos peculiares, serelle, em Brest, França. Possui obras Ismael Nery, Centro de Artes Calouste
2007 Prodem, Bienal Internacional Siart, de Arte Moderna do Rio de Janeiro; 29ª seus trabalhos são desenvolvidos com nas coleções: Joaquim Paiva, Museu de Individuais Gulbenkian, Rio de Janeiro; 1995, Pro-
La Paz, Bolívia, com a vídeo instalação Bienal de São Paulo; Latidos urbanos, equipamentos como: TVs velhas, vitro- Arte Moderna Aloisio Magalhães (Re- 2009 O cubo paisagem em nudez e ter- grama de exposições, Centro Cultural
Pianos; Batiscafo, La Habana, Cuba; Museo Nacional de Arte Contempo- las, VCRs, câmaras VHS, equipamen- cife), Museu de Arte Moderna da Bahia ritório, Cavalariças, Escola de Artes São Paulo, São Paulo; 1993 Projeto Ma-
4Territórios em Brasília; Encontro râneo, Santiago, Chile; Live cinema, Oi tos encontrados e eletrônicos modifi- (Salvador), Museu de Arte de Brasília, Visuais do Parque Lage, Rio de Janei- cunaíma, Galeria Espaço Alternativo,
V::E::R. Terra UNA, Minas Gerais. Futuro; Radiovisual, 7ª Bienal do Mer- cados. Sempre usando o erro e o acaso dentre outras. É professora adjunta do ro; 2006 Não-habitável [SSCC], Galeria Funarte/Ibac, Rio de Janeiro.
cosul; Zoation painting, Museu Nacional como ferramentas. Instituto de Artes/Uerj. Novembro Arte Contemporânea, Rio

88 www.pipa.org.br www.pipa.org.br 89
Ricardo Basbaum Rodolpho Parigi
SÃO PAULO, SP, 1961 SÃO PAULO, SP, 1977
VIVE E TRABALHA NO RIO DE JANEIRO, RJ VIVE E TRABALHA EM SÃO PAULO, SP E PARIS, FRANÇA
GALERIA LUCIANA BRITO, SP; E GALERIA A GENTIL CARIOCA, RJ GALERIA NARA ROESLER, SP
WWW.RODOLPHOPARIGI.COM

[small operatic event] would you like to participate in an artistic experience?, 2010, diagrama em vinil adesivo, dança, música, leitura de texto; evento coletivo,
colaborações de Joyce Gyimah/Dance Physics, Bruce Nockles, Showroom, Londres. Foto Daniela Mattos

Doutor em artes, ECA-USP em 2008, Kunstraum Lakeside, Klagenfurt; 2004 tados Unidos (Rio de Janeiro), Museu
professor do Instituto de Artes/UERJ e da e psiu-ei-oi-olá-não, A Gentil Carioca, de Arte de Brasília, Universidade Fede-
Faculdade Santa Marcelina, São Paulo. Rio de Janeiro. ral do Espírito Santo, The Tate Collec- Mehbooba Mehbooba, 2011, óleo sobre linho, 200 x 260cm
tion (Londres), entre outras.
Trabalha em torno das relações sociais Participou de Välparaíso inTERven- Formado pela Fundação Armando Al-
e interpessoais, desenvolvendo uma ciones, Valparaíso, Chile, 2010; 5 x 5 Curadorias vares Penteado em 2007, participou
abordagem comunicativa para impul- Castelló Premi Internacional d’Art Con- 2001 Mistura + confronto, Porto, Portu- do programa de residência artística na
sionar a circulação de ações e formas. temporani, Espai d’Art Contemporani gal; Panorama da arte brasileira (cocu- Cité Internacionale des Arts em Paris
Com diagramas, desenhos, textos e ins- de Castelló, Espanha, 2010; 7ª Bienal rador), Museu de Arte Moderna de São em 2009 e do Programa Independente
talações cria dispositivos interativos nos do Mercosul, 2009; 7ª Bienal de Xangai, Paulo; 2006 Pogovarjanja/conversations/ da Escola São Paulo em 2010. Recen-
quais a experiência pessoal e individual 2008; documenta 12, 2007. conversas, Skuc Gallery, Ljubljana; On temente realizou um special project em
dos atores e observadores participantes Difference#2, Kunstverein Stuttgart. Leipzig, Alemanha, seguido de sua se-
desempenha papel relevante. Coleções gunda exposição individual na galeria
Museu de Arte Contemporânea da Uni- Co-editor da Revista Item (1995-2003) e Nara Roesler.
Individuais versidade de São Paulo, Museu de Arte codiretor da agência Agora (1999-2003).
2009 Sistema-cinema, Centro Cultural Contemporânea de Niterói, Museu de Autor de Além da pureza visual (Zouk, Também já expôs em Milão, Itália, tem
São Paulo; membranosa-entre (NBP), Arte Moderna do Rio de Janeiro, Museu 2007). Colaborador de Art after concep- obras nas coleções da Pinacoteca do Es-
Galeria Luciana Brito, São Paulo; 2008 de Arte Moderna de São Paulo, Coleção tual art (Ed. Alexander Alberro and Sa- tado de São Paulo, Museu de Arte Mo-
re-projecting (utrecht), Casco, Utrecht; Centro Cultural Candido Mendes (Rio beth Buchmann, Generali Foundation, derna da Bahia, Itaú Cultural, MARP,
2007 La société du spectacle (& NBP), de Janeiro), Coleção Instituto Brasil Es- MIT Press, 2006). MAB entre outros.

90 www.pipa.org.br www.pipa.org.br 91
Rodrigo Bivar Rodrigo Braga
BRASÍLIA, DF, 1981 MANAUS, AM, 1976, RADICADO EM RECIFE, PE
VIVE E TRABALHA EM SÃO PAULO, SP VIVE E TRABALHA NO RIO DE JANEIRO, RJ
GALERIA MILLAN, SP GALERIA AMPARO SESSENTA, PE; e GALERIA VERMELHO, SP
WWW.RODRIGOBRAGA.COM.BR

Graduado em artes plásticas pela UFPE


em 2002. Em 2009 recebe o Prêmio Mar-
cantonio Vilaça, Funarte/MinC, em 2010
o Prêmio Marc Ferrez de Fotografia.

Coletivas
2010 Autour de l’extrême: un choix dans lês
collections de la MEP, Maison Européene
de La Photographie, Paris, França; Histó-
rias de mapas, piratas e tesouros, Itaú Cul-
tural, São Paulo; 2008 Modern photogra-
phic expression of Brazil, Yokohama; Nova
arte nova, Centro Cultural Banco do
Tudo é com é e assim é que é, 2011, óleo sobre tela, 200 x 250cm
Brasil, Rio de Janeiro; 2006 Rumos Itaú
Cultural de Artes Visuais, São Paulo, Rio
de Janeiro e Belém; Vizinhos: networked
art in Brazil, Viena, Áustria; Arte Pará,
Belém; 2005 O corpo na arte contemporâ-
nea brasileira, Itaú Cultural, São Paulo;
2005 Photomeetings Luxemburg, Luxem-
Individuais Paulo; 2010 A contemplação do mundo burgo; 2002 Arte Pará, Belém.
2011 Galeria Mariana Moura, Recife; – paralela, Liceu de Artes e Oficio, São
Fundação de Arte de Ouro Preto, Ouro Paulo; Tinta fresca, Galeria Mariana Individuais
Preto Turista Azul; Temporada de pro- Moura, Recife; 2009 Grau zero, Paço das 2011 Ciclos alterados, Museu de Arte Mo-
jetos, Paço das Artes, São Paulo; 2009 Artes, São Paulo; 2008 Rafael Carneiro, derna Aloisio Magalhães, Recife; 2010
Galeria Millan, São Paulo; 2008 Progra- Rodrigo Bivar e Renata de Bonis, Galeria More force than necessary, In Flanders
ma de exposições, Centro Cultural São Marília Razuk, São Paulo; Coletiva, Ga- Fields Museum, Bélgica; 2007 Comu-
Paulo, São Paulo. leria Millan, São Paulo; Rodolpho Parigi nhão, Fundação Joaquim Nabuco, Re-
e Rodrigo Bivar, Escola São Paulo, São cife; Portfólio, Itaú Cultural e Museu da
Coletivas Paulo; 2000 e oito, Sesc Pinheiros, São UFPA, São Paulo e Belém; 2006 Portfólio,
2011 Panoramas do Sul, 17º Festival In- Paulo e Museu Victor Meirelles, Floria- Itaú Cultural e Museu da UFPA, São Pau-
ternacional de Arte Contemporânea Sesc; nópolis; 2007 20 e poucos anos, Galeria lo e Belém; Galeria Marcantonio Vilaça
Videobrasil, Sesc Belenzinho, São Pau- Baró Cruz, São Paulo; 35º Salão de Arte do Santander Cultural, Recife; 2005 Ga-
lo; Como o tempo passa quando a gente Contemporânea Luiz Sacilotto, Santo An- leria Clairefontaine, Luxemburgo; Gale-
se diverte, Casa Triângulo, São Paulo; dré; É junho, mas parece novembro, Gale- ria Susini, Aix en Provence, França.
Concurso Arcos Dorados de Pintura Lati- ria Polinésia, São Paulo; 2006 Programa
noamericana, ArteBA, Buenos Aires, Ar- de Exposições, MARP, Ribeirão Preto; 4 Coleções
gentina; Porque sim, Galeria Millan, São Pintores, Ateliê, São Paulo. Museu de Arte Moderna de São Paulo,
Paulo; Horizonte vazado: artistas iberoa- Coleção Gilberto Chateubriand Museu de
mericanos en el filo, Instituto Cervantes, Prêmios Arte Moderna do Rio de Janeiro, Centro
São Paulo; Realidades/desenho contem- 2008 Prêmio Aquisição CCSP, Progra- Banco do Nordeste, e Maison Européene
porâneo Brasileiro, Sesc Pinheiros, São ma de Exposições. de La Photographie, Paris, França. Desejo Eremita nº 8, 2009, fotografia jato de tinta sobre papel algodão, 60 x 40 cm

92 www.pipa.org.br www.pipa.org.br 93
Rodrigo Matheus Rodrigo Torres
SÃO PAULO, SP, 1974 RIO DE JANEIRO, RJ, 1981
VIVE E TRABALHA EM SÃO PAULO, SP VIVE E TRABALHA NO RIO DE JANEIRO, RJ
GALERIA FORTES VILAÇA, SP; E GALERIA SILVIA CINTRA+BOX4, RJ GALERIA A GENTIL CARIOCA, RJ
WWW.FLICKR.COM/MAISUMRODRIGOTORRES

Estudou pintura na EBA-UFRJ, cursou


fotografia no Ateliê da Imagem, Rio de
Janeiro, de 2006 a 2010 trabalhou como
assistente do artista plástico Luiz Zer-
bini, em 2010 participou do Programa
de Aprofundamento, Parque Lage,
Rio de Janeiro.

Individuais
Handle With Care, 2010, vista da instalação, no canto inferior direito, caixa para pirâmide, serigrafia sobre madeira e metal, 120 x 179 x 179cm 2011 projeto U-turn, ArteBA; 2009 De-
feito, A Gentil Carioca, Rio de Janeiro.
Esta mostra foi concebida para um espaço que a um só tempo funcionava como espaço expositivo e acervo da Galeria Fortes Vilaça, o Galpão Fortes Vilaça.
Originalmente o espaço para exposição era no centro do galpão configurado através de grandes painéis de madeira móveis, atrás dessa estrutura de paredes
Coletivas
era armazenado todos os crates que continham as obras de arte do acervo. Para esta exposição todos os painéis foram removidos e os crates deslocados para
o centro, espalhados em várias direções criaram uma arquitetura de corredores que convidavam o visitante a um passeio pelo labirinto. Neste contexto
2011 Geração 00 – a nova fotografia bra-
desenvolvi peças que se camuflavam neste espaço baseadas na linguagem de armazenamento e transporte de obras de arte; comentavam a circulação das sileira, Sesc Belenzinho, São Paulo; 2010
obras no mundo e sua vida nos bastidores do circuito. Arquivo geral, Centro Cultural Hélio
Oiticica, Rio de Janeiro; Crossing bor-
ders building bridges, Modified Arts,
Phoenix-AZ, Estados Unidos; 12° Sa-
lão de Artes de Itajaí; 16° Salão Unama
de pequenos formatos, Graça Landeira,
Série Uns trocados, 2010, corte e colagem de cédulas, dimensões variadas Belém; Prêmio Diário Contemporâneo de
É barachel em multimídia e intermi- Coletivas Fotografia, museu da UFPA, Belém.
dia, Escola de Comunicações e Artes Ecológica, Museu de Arte Moderna, São
da Universidade de São Paulo. Seus Paulo; 2010 Constructing views; Experi- Prêmio
trabalhos articulam diversas mídias mental film and video from Brazil, New Aquisitivo 16º Salão Unama de peque-
em obras que discutem a natureza da Museum, Nova Iorque; 2009 Restraint. nos formatos.
representação na arte e sua relação com Maison de la Culture Marie-Uguay,
o design industrial. Montreal, Canadá; 2008 MAM 60, Oca,
São Paulo; 2007 Extraordinary, York
Individuais Quay Gallery, Toronto, Canadá.
2010 Handle with care, Galpão Fortes Vi-
laça, São Paulo; Hollywood, Galeria Silvia Este ano participará do Panorama das
Cintra, Rio de Janeiro; 2008 The world artes no Brasil 2011 no Museu de Arte
we live in, Diaz Contemporary, Toronto, Moderna de São Paulo, The Spiral and the
Canadá; 2005 Centurium, Centro Cultu- square – exercises in translatability, Bon-
ral São Paulo; 2004 Centurium, Museu de niers Konsthall, Estocolmo e Outro lugar
Arte da Pampulha, Belo Horizonte. no Museu de Arte Moderna de São Paulo.

94 www.pipa.org.br www.pipa.org.br 95
Rommulo Conceição Sara Ramo
SALVADOR, BA, 1968 MADRI, ESPANHA, 1975
VIVE E TRABALHA em PORTO ALEGRE, RS; E SALVADOR, BA VIVE E TRABALHA EM BELO HORINTE, MG
WWW.ROMMULO.COM GALERIA FORTES VILAÇA, SP; E GALERIA ESTRAMY DE LA MOTA, ESPANHA

Individuais
2011 Bienvenido, Centro Cultural Es-
paña, Montevidéo, Uruguai; La banda
de los siete, Centro de Arte Contem-
poraneo, Montevidéo, Uruguai; 2010
A grande ilusão (colaboração Cinthia
Marcelle), Galpão, Galeria Fortes Villa-
ca, São Paulo; Simetrias, Galeria Estrany
de la Mota, Barcelona, Espanha; 2009
Traslado, PHotoEspaña, Real Jardin Bo-
tanico, Madri, Espanha; Movable plans,
The Photographer’s Gallery, Londres,
Inglaterra; Partie de l’histoire, Galerie
Georges Philippe et Nathalie Vallois,
Paris, França; 2008 Quase cheio, quase
vazio, Galeria Fortes Vilaça, São Pau-
lo; 2006 Temporada de Projetos, Paço
das Artes, São Paulo; 2005 Alguns dias
passados no espaço, Centro Cultural São
Paulo; Invasão ou tudo que ficou contido,
Manoel Macedo Galeria de Arte, Belo
Horizonte; Uma e outra vez lá, mesmo que
aqui, Galeria Fortes Vilaca, São Paulo.
SuperCinema, 2011, dimensões variadas. Foto Rommulo Vieira Conceição. A obra é um cinema e um supermercado, ambos funcionais, convivendo em um De passagem, 2009, projeção de slides, dimensões variáveis
mesmo local. Todos os produtos são vendidos e o cinema tem uma programação própria, com vários filmes passando em horários definidos Slide projection, onde se pode ver a sucessão de imagens de uma casa com cômodos vazios e depois
Coletivas
com esses mesmos cômodos tomados pela terra carvão
2011 Comercial brake, Veneza, Itália; H
BOX, Art Sonje, Seul, Coréia; 5° Versión
de la Bienal de São Paulo, Museo de Arte
Contemporaneo, Chile; Sismografo, Pa-
lácio da Artes, Belo Horizonte; Cines- Napoli, Naples, Itália; Nova arte nova,
quema novo, Porto Alegre; Extranature- Centro Cultural Banco do Brasil, São
za, SP Arte, São Paulo; 2010 29ª Bienal Paulo; Brazil knows for videoform, Fes-
Tem transitado por países como a Aus- Centro Cultural de São Paulo; 2008, Pro- de São Paulo; 7ª Biennal d’Art Leandre tival Videoformes, Clermont-Ferrand,
trália, a França e o Japão. Desde 2000, re- jéteis, Funarte, Rio de Janeiro; Banheiro Cristòfol, Centre d’Art la Panera, Lleida, França; Crossing landscapes, Fondazione
side em Porto Alegre, onde foi orientado – cozinha – serviço, Galeria da Funarte, Espanha; Arrivals and departures, Fon- Sandretto Re Rebaudengo, Turin, Itália;
por Jailton Moreira, no Espaço Torreão. Rio de Janeiro; 2009, Carefully through, do Mole Vanvitelliana, Ancona, Itália; 2008 Prêmio CNI Sesi Marcantonio Vi-
É mestre e doutor em geologia, e mestre proartibus, Art-residence Gallery, Ekenäs 40 anos do CCSP, Centro Cultural São laça, Usina Chamine, Manaus; Museu
em poéticas visuais na Universidade Fe- / Tammisaari, Finlândia; 2011, Agora/ Paulo; Livro acervo, Paço das Artes, São Oscar Niemeyer, Curitiba; Museu His-
deral do Rio Grande do Sul. Vem reali- ágora – simultâneo/instantâneo, Santan- Paulo; 2009 Fare mondi, Making Worl- tórico Nacional, Rio de Janeiro; 2008 19
zando individuais e coletivas, e residên- der Cultural, Rio Grande do Sul. ds, Bantin Duniyan, Weltenmachen; desarranjos, Panorama da arte brasileira
cias artísticas no Brasil, na Argentina, na Construire des mondes, fazer mundos, 53. 2003, Museo de Arte del Banco de la Re-
Austrália e na Finlândia. Ganhou prê- Biennale di Venezia, Venice, Itália; Co- pública, Bogotá, Colômbia. 2007 A ter-
mios, dentre os quais Rumos Itaú Cul- munismo da forma (Communism of the ceira margem do rio, 6ª Bienal do Merco-
tural e Funarte. Algumas de suas exposi- form), York Quay Gallery, Toronto, Ca- sul, Porto Alegre; (Extra)Ordinary, York
ções incluem: 2007, Do plano ao espaço, nadá; Los impoliticos, Palazzo delle Arti Quay Gallery, Toronto, Canadá.

96 www.pipa.org.br www.pipa.org.br 97
Silvia Mecozzi Tamar Guimarães
SÃO PaULO, SP, 1956 VIÇOSA, MG, 1967
VIVE E TRABALHA EM SÃO PAULO, SP VIVE E TRABALHA EM COPENHAGUE, DINAMARCA, E RIO DE JANEIRO, RJ
GALERIA RAQUEL ARNAUD, SP; E PAULO DARZÉ, BA GALERIA FORTES VILAÇA, SP

Olodòdó, 2009, ponta-seca e fios de cobre sobre esfera de acrílico superpostas, Ø 70cm

Canoas, 2010, 16mm transferido para vídeo, som/cor, 13’30”

É filha e neta de pintores. Participou, cos de Arte. De 2000 a 2005, realiza di- do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.
nos anos 90, de importantes exposições: versas exposições coletivas como Ópera Em 2004 apresentou Mera esfera espe- Seu trabalho faz uso de documentos, Individuais Inglaterra; 24 advertisements, um proje-
O traje como objeto de arte, no Palácio Aberta, na Casa das Rosas (São Paulo, ra espinho no Gabinete de Arte Raquel imagens preexistentes e fragmentos 2011 The work of the spirit (Parade), to para anúncios de revista e Subjective
das Artes (Belo Horizonte) e na Fun- 2002), Arte contemporânea: uma histó- Arnaud. Em 2005 ocupou a Estação narrativos associados a esses. Pensan- Gasworks, Londres, Inglaterra; 2010 Projections, Bielefelder Kunstverein, Ale-
dação Calouste Gulbenkian (Lisboa, ria em aberto, com curadoria de Sônia Pinacoteca em São Paulo com a indivi- do no documento como palimpsesto, A man called love, Artspace Sydney, manha, ambas com curadoria de Jacob
Portugal); 5ª Bienal de Santos (SP) e 23º Salzstein (São Paulo) e Pluralidade na dual Ouriças. Em 2007 realizou uma ex- a sua prática propõe que narrativas Sydney, Austrália; Dura lex sed lex, Da- Fabricius; Stories, in between, Stiftelsen
Salão de Arte Contemporânea de Santo arte brasileira, na Universidade Federal posição individual na Galeria Sycomore históricas são fluidas, assim também vid Risley Gallery, Copenhagen, Dina- 3,14, Bergen, Noruega; Shifter 17 / Re-
André (SP), em 1995, obtendo neste o do Espírito Santo. Em 2004 participa da em Paris. Em 2009, realizou exposição como espaços para reimaginar o pre- marca; 2009 A man called love, Institute thinking marxism, publicado por Taylor
Prêmio Aquisição; Temporada de proje- exposição Natureza-morta / Still life no individual na Cité Internationale des sente. Organiza também pequenos en- of Modern Art, Brisbane, Austrália; & Francis; 2010 The Traveling show, Bo-
tos, no Paço das Artes (São Paulo, 1997) MAC em Niterói e na USP. Arts em Paris e apresentou a exposição contros, leituras coletivas, palestras e Dura lex sed lex (no cabelo so Gumex), tkyrka Konsthall, Tumba, Suecia; Lun-
e Viagens e identidades (United Artists Olodòdó no Museu de Arte Moderna da projeções de escala intíma, investindo Kunstpavillon, Innsbruck, Áustria. ds Konsthall presentation, Lund, Suécia;
V), na Casa das Rosas (São Paulo, 1999). Em 2003 seus trabalhos são reunidos Bahia, em Salvador, com curadoria de na possibilidade de criar microcomu- Epílogo, Museo de Arte de Zapopan, Za-
Em sua primeira individual, organizada em importantes exposições individuais: Solange Farkas. nidades transitórias e pequenos even- Coletivas popan, Jalisco, México; ICI Project 35,
na Pinacoteca do Estado de São Paulo Casa dos Correios, Rio de Janeiro, que tos públicos. Participou da Bienal de 2011 The return of the loosers, Kalmar Independent Curators International,
em 1994, recebe o Prêmio Revelação de itinerou no Museu de Arte Moderna São Paulo em 2010 e do Panorama no Konstmuseum, Suécia; All that fits: the multiple venues; Grand domestic revolu-
Pintura da Associação Paulista de Críti- da Bahia, Salvador, e no Museu de Arte Museu de Arte Moderna em 2009. aesthetics of journalism, Derby Quad, tion, Casco Projects, Utrecht, Holanda.

98 www.pipa.org.br www.pipa.org.br 99
Thiago Martins de Melo Thiago Rocha Pitta
SÃO LUís, MA, 1981 TIRADENTES, MG, 1980
VIVE E TRABLHA EM SÃO LUís, MA VIVE E TRABALHA NO RIO DE JANEIRO, RJ
GALERIA MENDES WOOD GALERIA MILLAN, SP; E A GENTIL CARIOCA, RJ

Artista visual, nascido em São Luís


(1981), doutorando e mestre (2008) em
teoria e pesquisa do comportamento
– UFPA, graduado em psicologia (UNI-
CEUMA, 2005). Atua em pintura. Em
2010, realizou exposição individual na
III Mostra de Exposições do Centro Cul-
tural São Paulo. Integrou a mostra iti-
nerante Amazônia, a arte idealizada por
Paulo Herkenhoff e com curadoria de
Orlando Maneschy no Museu Vale (Vila
Velha) e no Palácio das Artes (Belo Ho-
rizonte). No mesmo ano foi selecionado
para o Salão Semear de Arte Contemporâ-
nea - Nordeste, em Aracajú, além de ter
sido selecionado junto com o grupo Entre
6, para a mostra homônima, no proje-
to Amplificadores do Museu Murillo La
Greca, em Recife, e na galeria Archidy
Picado na Funesc, em João Pessoa. Em
2009 realizou a exposição individual Sad
goat no Projeto Trajetórias da Fundação
Joaquim Nabuco, Recife. No mesmo ano
Monumento a deriva continental, 2011, cimento sobre tela, 5 x 6m
recebe o Prêmio Aquisição do 28º Salão
Arte Pará, em Belém. Em 2008, recebe o Individuais Coletivas nha; Paraísos indômitos / Untamed pa-
Grande Prêmio do 27º Salão Arte Pará, 2010 Notas de um desabamento, Parque 2011 The garden of forking paths, Ein radises, Museo de Arte Contemporánea
em Belém. Em 2005, participou da mos- Lage, Rio de Janeiro; 2009 A rocky mist, Skulpturenprojekt auf dem Hof der de Vigo, Espanha; A stake in the mud, a
tra Redemergências, do Projéteis de Arte Meyer Riegger Gallery, Karlsruhe, Ale- Familie Blum in Samstagern ZH; 2010 hole in the reel - land art’s expanded field
Contemporânea, Funarte, Rio de Janeiro. manha; 2008 Calmaria, Galeria Millan, Paisagem incompleta, Centro Cultural 1968–2008, Fundació Suñol (Barcelo-
Em 2004, participou de mostra coletiva São Paulo; Notes on an inland shipwreck, Usiminas, Ipatinga; 10 Anos do Clube na), Museo de Arte Contemporánea de
no Projeto Prima Obra 2003-2004, Funar- Andersen Contemporary, Berlim, Ale- de Colecionadores de Fotografia, Museu Vigo (Espanha), Stadtkino, Kunsthalle
te, em Brasília. manha; The BAR vol. 2 – Donna Ong and de Arte Moderna, São Paulo; 2009 The Basel, Basel (Suíça) e Museo Tamayo
Thiago Rocha Pitta, SCAI X SCAI, Arts travelling show, Colección Jumex, Cida- Arte Contemporáneo, Ciudad de Mé-
Initiative Tokyo [AIT], Tóquio, Japão; de do México; Nova arte nova, Centro xico; 2006 1st Singapore Biennial, Singa-
Herança de Iroco ou cama de Ulisses, 2010, óleo sobre tela, 200 x 180cm
2007 Uma trilogia, Pavilhão Ascensão, Cultural Banco do Brasil de São Paulo; pura; Time Frame, P.S1 Contemporary
São Paulo; Heritage, Andersen Comtem- 2008 Nova arte nova, Centro Cultural Art Center, Nova Iorque, Estados Uni-
porary, Copenhagen, Dinamarca; 2006 Banco do Brasil do Rio de Janeiro; Pa- dos; Prêmio Sesi – CNI Marcantonio Vila-
Requiem, A Gentil Carioca, Rio de Ja- ralela 08 – de perto e de longe, Liceu de ça, Museu Nacional de Belas-Artes, Rio
neiro; 2005 Galeria Millan, São Paulo; Artes e Ofícios, São Paulo; Seja margi- de Janeiro; 2005 Troca Brasil, Pacific
2004 A Gentil Carioca, Rio de Janeiro; nal, seja herói, Galerie Vallois / Seroussi, Northwest College of Art, Portland, Es-
2003 Fonte, Museu de Arte da Pampu- Paris, França; Paraísos indômitos / unta- tados Unidos; Prêmio Sesi – CNI Marcan-
lha, Belo Horizonte; 2002 Homenagem med paradises, Centro Andaluz de Arte tonio Vilaça, Edifício Roberto Simonsen
a William Turner, Espaço Cultural Ser- Contemporáneo, Espanha; A stake in (Brasília) e Instituto Tomie Ohtake, São
gio Porto, Rio de Janeiro; 2001 A cópula the mud, a hole in the reel - land art’s ex- Paulo; Jovem fotografia brasileira, Centro
e os espelhos, Castelinho do Flamengo, panded field 1968-2008, Centro Andaluz Cultural Telemar, Rio de Janeiro.
Rio de Janeiro. Arte Contemporáneo, Sevilha, Espa-

100 www.pipa.org.br www.pipa.org.br 101


Tony Camargo Wagner Malta Tavares
PAULA FREITAS, PR, 1979 SÃO PAULO, SP, 1964
VIVE E TRABALHA EM CURITIBA, PR VIVE E TRABALHA EM SÃO PAULO
GALERIA CASA TRIÂNGULO, SP; E CASA DA IMAGEM, PR GALERIA MARÍLIA RAZUK, SP
WWW.TONYCAMARGO.NET WWW.WAGNERMALTATAVARES.ART.BR

Herói, 2010, vista geral da exposição. Foto Denise Adams

FP57, 2010, pôster fotográfico e corte a laser, dimensões variáveis


Aos 33 anos, em 1998, começa sua pes- Realizou intervenções urbanas no Rio
quisa em arte. Fundamentalmente um de Janeiro, Chicago, Veneza e São Paulo.
escultor, aos poucos o artista passa a Foi contemplado com o Prêmio Marcan-
fazer uso de diferentes meios além da tonio Villaça/Funarte de Aquisição de
Individuais neiro; Lugares, Casa das Onze Janelas, Coleções escultura como vídeo, instalação, foto- obra, Prêmio Interferências Urbanas no
2007, 2008, 2010 Galeria Casa Triângu- Belém do Pará; 2007 Minimalist and Museu de Arte Moderna de São Paulo, grafia, gravura, desenho... Rio de Janeiro e ganhou a Bolsa Iberê Ca-
lo, São Paulo; 2008 Paço das Artes, São conceptual work by Brazilian artists, The Museu de Arte Contemporânea (Ceará margo para residência artística na Scho-
Paulo; 2010, 2005 Galeria Casa da Ima- Drake Public Spaces, Toronto; 2008 e Paraná), Museu de Arte de Santa Ca- Fez individuais no Instituto Tomie ol of The Ar tInstitute of Chicago. Entre
gem, Curitiba; 2007 Fundação Cultural Poética da Percepção, Museu Oscar Nie- tarina, Museu de Arte na Universidade, Ohtake, São Paulo; Museu de Arte Con- 2001 e 2003 fundou e geriu a galeria in-
de Curitiba; Museu de Arte Contempo- meyer, Curitiba; 2008, 2009 Nova arte UFPR, Museu Oscar Niemeyer e Funda- temporânea, Niterói; Centro Universitá- dependente 10,20x3,60 na Vila Buarque
rânea do Paraná, Curitiba; 2004 Casa nova, CCBB, Rio de Janeiro e São Pau- ção Cultural de Curitiba. rio Maria Antonia, São Paulo, e galeria em São Paulo (www.dezevinte.com.br).
Andrade Muricy, Curitiba; Museu Me- lo; 2009 Bienal Latino-Americana Vento do Sesc, Avenida Paulista entre outras;
tropolitano de Arte de Curitiba; 2002 Sul, MAC, Curitiba; 2010 Ponto de equi- Galeria Anita Schwartz, Rio de Janeiro; Tem trabalhos em coleções particulares
Museu Alfredo Andersen, Curitiba. líbrio, Instituto Tomie Ohtake, São Pau- Marília Razuk, São Paulo. Participou de e em instituições como Itaú cultural,
lo; 2011 Geração 00, SESC Belenzinho, coletivas como a mostra paralela à 29ª Museu de Arte Contemporânea de Ni-
Coletivas São Paulo. Bienal de São Paulo, Feijão com arroz em terói e na The School of The
��������������
Art Insti-
2005 Panorama da arte brasileira, Museu Quito, Paisagem incompleta no Museu tute of Chicago.
de Arte Moderna, São Paulo; 2006 Ge- Prêmios da Usiminas, em Minas Gerais, Accident
ração da virada, Instituto Tomie Ohtake, 2008 Salão Nacional Victor Meireles, Mu- MNAC em Bucareste, Rider project em
São Paulo; Rumos visuais, Itaú Cultural, seu de Arte de Santa Catarina, Florianó- Chicago e Fundação Iberê Camargo,
São Paulo e Paço Imperial, Rio de Ja- polis; 2006 Rumos Visuais, Itaú Cultural. Porto Alegre.

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Waléria Américo Yuri Firmeza
FORTALEZA, CE, 1979 SÃO PAULO, SP, 1972
VIVE E TRABALHA NO RIO DE JANEIRO, RJ VIVE E TRABALHA EM SÃO PAULO, SP; E FORTALEZA, CE
GALERIA LAURA MARSIAJ, RJ GALERIA CASA TRIÂNGULO, SP

Artista visual, suas experimentações


trafegam entre vídeo, fotografia e inter-
venção, investigando as relações entre
o corpo e seu entorno; a habitação e a
trajetividade. Graduada em artes plás-
ticas pela Faculdade da Grande Fortale-
za, com especialização em audiovisual
e meios eletrônicos pela Universidade
Federal do Ceará.

Em 2011 participou da exposição A 4º do


Equador no Ateliê 397 (São Paulo) e Ci-
nema de pequenos gestos (des) narrativas
no Centro Cultural Banco do Nordeste,
Fortaleza. Em 2010 integrou o Progra-
ma de Aprofundamento da Escola de
Artes Visuais do Parque Lage, Rio de
Janeiro. Participou das exposições: En-
tre-vistas no Parque Lage; Focus Brasil na
Galeria Moro, Santiago, Chile; Sala de
estar no lugar a dudas, Cali, Colômbia;
Tempo festival das artes no Oi Futuro,
Rio de Janeiro e Paisagens transpostas no
Museu Murillo La Greca, Recife.

Em 2009, colaborou com as artistas Si-


mone Barreto e Marina de Botas no pro-
jeto Temporada, selecionado pelo Salão
de Abril, Fortaleza, e participou das se-
guintes exposições coletivas: Teu corpo Deserto povoado, 2010, inscultura, 100 x 82 x 230cm. Foto Paul Setúbal
em paisagem no Ateliê Aberto, Campi-
nas, de Cartas trajetos na Usina Cultu-
ral Energisa, João Pessoa; da Alcova na Mestre em artes visuais pela ECA/USP, Tem textos publicados em diversos li-
Galeria Laura Marsiaj, Rio de Janeiro e com bolsa de pesquisa Fapesp. Gradu- vros, jornais, catálogos e revistas: Esta-
Rosa dos ventos, Funarte, Brasília. ado em artes visuais pela Faculdade do de S. Paulo, Estado de Minas, Revista
Grande Fortaleza, Fortaleza, 2005. Par- Tatuí, Revista Investigação n° 11. Em
Em 2008, realizou sua primeira indi- ticipou das exposições: Laços do olhar, 2008 lançou o livro Ecdise decorrente do
vidual no Centro Cultural Banco do Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, projeto Bolsa Pampulha; em 2007 orga-
Nordeste, em Fortaleza, participou da 2008; 7º Festival de Performance de Cali, nizou e publicou o livro Souzousareta
ARCO, em Madri, Espanha, e do Circui- Colômbia, 2008, Nano Stockholm, Gale- Geijutsuka, de seu trabalho homônimo
to intensivo, no Alpendre, em Fortaleza. ria Artist Space, Suécia, 2009; Confron- e em 2006 lançou o livro de artista Re-
Em 2007, participou do Panorama da tações poéticas, CCBNB, 2007; Rumos ar- lações. Além do exercício de escrita, in-
arte brasileira, Museu de Arte Moderna tes visuais, SP/RJ/GO/SC, 2006; Espacios tegra também o corpo de seus trabalhos
de São Paulo; da Verbo, na Galeria Ver- Plano de fuga nº 1, 2009, performance, fotografia, 110 x 74 cm en trânsito, Centro Cultural de Bellas a participação em diversas mesas de
melho, SãoPaulo, da exposição Quase Artes de Lima, Peru, 2005. debates: Mesa de Trabajo, Buenos Aires,
Nordeste, na Galeria Oeste, São Paulo e Exposições de destaque Experimental, Museu de Arte Contem- 2009, Arte, rua e sociedade, Museu da
do Salão de Abril, Fortaleza. 2006 Centrocidades, no Centro Cultu- porânea do Ceará, Fortaleza; 2003 I Bie- Selecionado pelo projeto Bolsa Pampu- República, Brasília, 2008, entre outros.
ral BNB, Fortaleza; De um lugar a ou- nal Ceará América, Museu de Arte Con- lha, 2008, premiado na terceira edição
Em 2005/2006 integrou os programas tro, Museu de Arte Contemporânea do temporânea do Ceará, Fortaleza e 2002 do prêmio Marcantonio Vilaça Sesi/CNI
Bolsa de Arte, Museu de Arte da Pam- Ceará, Fortaleza; 2005 Salão Arte Pará, Ainda gravura, Museu de Arte Contem- e, em parceria com o artista Pablo Lo-
pulha, Belo Horizonte, e Rumos Visu- Museu do Estado do Pará, Belém; 2004 porânea do Ceará, Fortaleza. bato, no projeto Marcantônio Vilaça
ais, Instituto Itaú Cultural, São Paulo. Salão de Arte Contemporânea de Sobral; Funarte, 2009.

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[+zero]
CRIADO EM SÃO PAULO, SP, 2007
FABRIZIO AUGUSTO POLTRONIERI, SÃO PAULO, SP, 1976; E GERMAN ALFONSO NUNEZ, SÃO PAULO, SP, 1982
WWW.MAISZERO.ORG

Visita:delíriocorporal, 2009, performance corporal computacional

O jogo [+zero] iniciou-se em 2007 e todológicas modernas, observando-a o fundamento da reflexão (pensamento)
não terminou até hoje, mantendo a como fundamento para a investigação é o nada: bodenlos. o aparelho é, assim
proposta de discutir as bases empíricas intelectual e artística. como o espelho, um ser em oposição. e é
e filosóficas utilizadas nos processos como tal que funciona: aparelho-fera. é
espirais e labirínticos de recombinação O homem como ser que reflete é um ser um ser que nega. é por isso que reflete o
utilizados nas experiências audiovi- em oposição. É um ser que não permite real. as respostas que o aparelho articula
suais contemporâneas, mediadas por que aquilo que sobre ele incide (as coisas em seu jogo são todas negativas. refletir
aparelhos computacionais. que nos cercam) passe por ele. formu- é negar, e isto é a sua estrutura. os códi-
la sentenças que negam. e pode fazê-lo gos programados em seu programa con-
O que interessa saber é que o jogo do graças ao nada que o fundamenta. o firmam esta afirmativa: o real nega. as
[+zero] está aberto, ininterruptamente homem é um ser fundamentado pelo possibilidades distribuídas fortuitamen-
e continuamente, a dialogia não hierár- nada. o nada é o nitrato de prata que faz te pelo acaso também negam. não deve
quica que reflete sobre a contradição e do homem o que ele é: espelho. o espe- portanto surpreender que o fundamen-
sobre as experiências de alteridade. o lho é um ser que assumiu uma posição to do aparelho seja o nada, essa fonte de
jogo não deve, portanto, deter-se ao dis- que é oposição: uma posição negativa. toda negação possível. o [+zero] é, assim
curso do método como modo de dire- é por isso que reflete. não permite que como o aparelho, um ser em oposição. e
triz estética rumo a verdade. deve, sim, aquilo que sobre ele incide passe por ele. é como tal que funciona. é um ser que
tomar como exemplo a dúvida flusse- refletir é negar, e isto é a sua estrutura. nega. é por isso que reflete o real. reflete,
riana de maneira que possibilite o espe- as respostas que o espelho articula são nega e engana; seduz. não deve portan-
lhamento e a contemplação, tomando-a inversões das perguntas que o deman- to surpreender que o fundamento do
como modelo para o pensamento cate- dam. as equações da ótica confirmam [+zero] seja o nada, essa fonte de toda
gorial contemporâneo e considerando essa afirmativa. e também o confirma- negação possível.
a dúvida em oposição às certezas me- rão as análises do pensamento reflexivo.

106 www.pipa.org.br
PIPA prize 2010 Exhibition exposição Pipa 2010
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro
September 27th – November 15th of 2010 27 de setembro a 15 de novembro de 2010

2010 finalists Finalistas 2010


Cinthia Marcelle, Marcelo Moscheta, Marcius Galan, and Renata Lucas. Cinthia Marcelle, Marcelo Moscheta, Marcius Galan, e Renata Lucas.

2010 winners vencedores 2010

PIPA Prize pipa


The 2010 award jury, composed by Gilberto Chateaubriand (jury president), O Júri de Premiação 2010, formado por Gilberto Chateaubriand (presidente do
Luiz Camillo Osório (curator of the Museum of Modern Art), Catalina Lozano Júri), Luiz Camillo Osorio (curador do Museu de Arte Moderna), Catalina Lozano
(representative of the Gaswork), Lisette Lagnado and Antonio Dias, selected (representante da Gasworks), Lisette Lagnado e Antonio Dias, selecionou
Renata Lucas as the winner. Renata Lucas como vencedora.

Popular vote voto popular


The exhibition visitors selected Marcelo Moscheta as the winner. Os visitantes da exposição elegeram Marcelo Moscheta como vencedor.

Pipa Online pipa online


The category in which all the indicated artists were invited to participate, Ana A categoria da qual todos os artistas indicados foram convidados a participar
Paula Oliveira was the winner, through votes on the social network Facebook. elegeu Ana Paula Oliveira, através de votos na rede social do Facebook, como
vencedora da categoria.
Donations
The four finalists donated works to the collection of Museu de Arte Moderna do doações
Rio de Janiero. Cinthia Marcelle, Marcius Galan and Renata Lucas donated the Os quatro finalistas doaram obras para a coleção do Museu de Arte Moderna do
works presented in the exhibition. Marcelo Moscheta donated the work Círculo Rio de Janeiro. Cinthia Marcelle, Marcius Galan e Renata Lucas doaram as obras
polar ártico. The winner of the PIPA Prize and popular vote also donated works to apresentadas na exposição. Marcelo Moscheta doou a obra Círculo polar ártico.
IP Institute. Os vencedores das categorias PIPA e Voto Popular também doaram obras para
o Instituto IP. Renata Lucas doou Quadro rotonda e Marcelo Moscheta doou Da
série A new method for assisting the invention in the composition of clouds.

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Fotografias da exposição Marco Rodrigues

112 www.pipa.org.br www.pipa.org.br 113


Cinthia marcelle marcius galan
Belo Horizonte, MG, 1974 Indianápolis, Estados Unidos, 1972
Vive e trabalha em Belo Horizonte, mg vive e trabalha em são paulo, sp
Galeria Vermelho, SP, http://www.galeriavermelho.com.br/v2/artistas http://marcius-trabalhos.blogspot.com
Galeria Silvia Cintra + Box 4, RJ Galeria Luisa Strina, SP, e Silvia Cintra + Box 4, RJ

Intersecção (detalhe), 2010, grafite sobre papel, CD com áudio, caixa de som e CD player, dimensões variáveis, coleção Museu de Arte Moderna

Cruzada, 2010, DVD cor e som 8’6”, coleção Museu de Arte Moderna

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Marcelo Moscheta
São José do Rio Preto, SP, 1976
Vive e trabalha em Campinas, SP
www.marcelomoscheta.art.br
Galeria Leme, SP, e Galerie Beckers, Alemanha

Círculo polar ártico, 2007, caixas de luz, componentes, circuitos e fios elétricos, lâmpadas LED e cabos de aço, 170 x 200 x 200cm,
coleção Museu de Arte Moderna
Da série A new method for assisting the invention in the composition of clouds, 2009, grafite sobre PVC expandido e ácido muriático
sobre placa de alumínio, 66 x 100cm, coleção Investidor Profissional

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renata lucas
Ribeirão Preto, SP, 1971
Vive e trabalha em São Paulo, Rio de Janeiro e Estocolmo
galeria luisa strina, Sp, www.galerialuisastrina.com.br/.../renata-lucas
galeria A Gentil Carioca, RJ

Quadro Rotonda, edição 3/3, 2006-2011, 54x43x3,5 cm, coleção Investidor Profissional
Denominador comum, série Primeira nota para “Flores raras”, 2010, vidro e ferragens, 253 x 372 cm, coleção Museu de Arte Moderna

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ana paula oliveira
Uberaba, mg, 1969
Vive e trabalha em São Paulo, sp
Galeria Virgilio, SP

Manhã de gerúndio, 2010, cabo de cobre, vidro, borracha, vidro jateado a parede do lugar, coletiva Incompletudes, curadoria Mario Gioia

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perfil dos indicados 2010 / 2011 Nominated Artists’ Profile 2010 / 2011

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NOMINATING COMMITTEE 2011 comitê de indicação 2011
Questions to the nominated artists for the Prize’s second edition Perguntas aos artistas indicados na segunda edição do Prêmio

Emerged over the idea of the first edition, What place would you say, is by The video is a tool that is now mostly Surgiu ao longo da primeira edição do Qual o lugar que você diria ser, por O vídeo é hoje uma ferramenta majo-
to offer videos-interviews to all PIPA’s no- excellence, home for your work? used by artists. Do you think that the PIPA a ideia de oferecer vídeos-entre- excelência, a morada do seu trabalho? ritariamente usada pelos artistas. Você
minees. The purpose of the video is to en- Marília Panitz, critica e curadora video is an instrument as powerful vistas a todos os indicados ao Prêmio. O Marília Panitz, critica e curadora acha que o vídeo é um instrumento tão
rich each artist page on our websites: www. art critic and curator as those more traditional, such as the objetivo dos vídeos é enriquecer ainda art critic and curator poderoso quanto os mais tradicionais,
pipaprize.com,, for the English version, paintbrush for example? mais a página de cada artista em nossos como o pincel, por exemplo?
www.pipa.org, for the Portuguese version, Do you believe that an a work of art is a Solange Farkas, crítica e curadora sites: www.pipa.org.br e na versão em Você acredita que uma obra de arte é Solange Farkas, crítica e curadora
so the public can know more about each culture bomb? art critic and curator inglês, www.pipaprize.com, para que uma bomba de cultura? art critic and curator
one of them. The videos show the creation Marcio Botner, artista e galerista o público conheça mais sobre cada um Marcio Botner, artista e galerista
process, display some of their artworks, artist and gallerist What does this prize mean for your deles. Os vídeos apresentam processos artist and gallerist O que este prêmio pode significar para
studios and some other curiosities. The career? de criação, exibição de algumas obras, a sua carreira?
video-interviews, made by Matrioska Fil- Você é mesmo artista? Daniela Name, crítica e curadora ateliês e outras curiosidades dos artistas. Você é mesmo artista? Daniela Name, crítica e curadora
ms, were so successful, that we kept them Are you really an artist? art critic and curator A proposta das entrevistas, executadas Daniel Roesler, galerista art critic and curator
in 2011 with some innovations. Daniel Roesler, galerista pela Matrioska Filmes, deu tão certo que gallerist
gallerist Why did you decide to be an artist and mantivemos em 2011, com inovações. Por que você decidiu ser artista, e que
This year, we started interviewing the what is the role of the artist in society Qual a importância do diálogo com os papel o artista ocupa na sociedade
members of the Nominating Committee, What is the importance of the dialogue today? Este ano começamos com entrevistas curadores na sua trajetória? contemporânea?
composed of curators, artists, art dealers, with the curators in your trajectory? Catalina Lozano, crítica e curadora com os membros do Comitê de Indica- Cauê Alves, crítico e curador Catalina Lozano, crítica e curadora
critics and collectors. In addition to the Cauê Alves, crítico e curador art critic and curator ção, formado por curadores, artistas, ga- art critic and curator art critic and curator
diversity of viewpoints about themes con- art critic and curator leristas, críticos e colecionadores. Além
nected with contemporary Brazilian art What is your process ? da diversidade de olhares sobre temas O que você espera deste prêmio? Qual é o seu processo?
that these professionals provide us with, What do you expect from this prize? Michael Asbury, crítico e curador ligados à arte contemporânea brasileira Cristiana Tejo, crítica e curadora Michael Asbury, crítico e curador
each nominator make a question addres- Cristiana Tejo, crítica e curadora art critic and curator que estes profissionais nos proporcio- art critic and curator art critic and curator
sed to the artists. art critic and curator nam, cada “indicador” faz ainda uma
pergunta dirigida aos artistas. Como você vê a passagem do momen-
During the interviews, each nominated How do you see the passage from to íntimo da criação no ateliê para o
artist opened an envelope, mailed with the intimate moment of creation, in Durante as entrevistas, cada artista indica- momento público de exposição da sua
two randomly questions and could choose your studio, to the public moment of do abriu um envelope, enviado pelo correio obra?
one question to answer. We reproduced exhibition of your work? com duas perguntas remetidas aleatoria- Gê Orthof, artista
the questions presented by each mem- Gê Orthof, artista mente e pôde responder a que preferisse. artist
ber of the Nominating Committee. artist Reproduzimos as questões apresen-
tadas por cada membro do Comitê de Pensar como a arte pode mudar, ao
Watch the videos in www.pipaprize.com. Do you think that art can change, even a Indicação. menos um pouquinho que seja, o mun-
little, the world in which we live today? do em que a gente vive hoje.
Luisa Duarte, crítica e curadora Assista aos vídeos em www.pipa.org.br. Luisa Duarte, crítica e curadora
art critic and curator art critic and curator

124 www.pipa.org.br www.pipa.org.br 125


Errata catálogo PIPA 2010 pág 21 – imagem na íntegra
Cinthia Marcelle, Marco Zero, 2007, performance, MAMAM no Pátio, Recife. Pedreiros, tijolos, cimento, andaime, pedra calcária, ferramentas,
carrinho de mão, marmitas. Foto Flávio Lamenha. Cortesia Box 4, Galeria Vermelho, Sprovieri Gallery.

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Foi utilizado o papel couché mate 150 g/m2 no
miolo e cartão triplex 350g/m2 na capa, sendo os
tipos impressos em minion e avenir, nas versões
book e heavy.

Foram impressos 2.000 exemplares.

Agosto, 2011.

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