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ETIOLOGIA:
OMycoplasmasp é uma bactéria pequena de 0,3 a 0,8 µm, não possui parede celular,
gram-negativa e caracteriza-se por ser parasita epieritrócitário. É incapaz de produzir
energia e de fazer a síntese de alguns componentes celulares, dependendo assim de
uma célula hospedeira (NEIMARK, 2001; HARVEY, 2006; SANTOS, 2008). As
infecções em gatos por Mycoplasmahaemofelis geralmente produzem anemia e sinais
clínicos da doença. Enquanto que infecções causadas por
CandidatusMycoplasmahaemominutum geralmente resultam em infecção inaparente e
mínima alteração no volume globular, exceto nos casos em que está associada a
outras infecções, como imunodeficiência felina (FIV), leucemia viral felina (FELV) e
neoplasias (HARVEY, 2006).
PATOGENIA:
SINAIS CLÍNICOS:
DIAGNÓSTICO:
DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS:
Infecções por babesiose felina possuem sinais clínicos como anorexia, depressão,
letargia, perda de peso e icterícia principalmente na fase aguda, e devem ser incluídas
no diagnóstico diferencial da micoplasmose (SCHOEMAN et al., 2001). Assim como
outras causas de anemia hemolítica, tais como: intoxicação por diferentes agentes ou
drogas e anemia hereditária comum em Abissínios e Somalis. A Peritonite Infecciosa
Felina (PIF) deve ser considerada também como diagnóstica diferencial devido a
semelhança entre os sinais clínicos (HARVEY, 2006; NORSWORTHY, 2009a).
Prognostico:
TRATAMENTO:
A transfusão sanguínea não é sempre necessária. Deve-se avaliar a rapidez com que
a doença se instala e a resposta ao tratamento. O volume indicado para transfusão é
de 8 a 12mL/kg, na velocidade de 1mL por minuto (FAZIO, 2006; HAGIWARA, 2003).
PREVENÇÃO:
Referencias:
Etiologia:
Epidemiologia:
A via mais comum de entrada da IBR nos rebanhos é pelas secreções reprodutivas,
também sendo transmitida pelas secreções respiratórias e oculares (URBINA et al.,
2005). O BoHV-1 tem como principal reservatório o bovino e a transmissão pode se
dar de forma direta ou indireta. A forma direta, ou seja, pelo contato direto com as
mucosas e secreções (sêmen, inalação de partículas de aerossois, secreções nasais,
oculares e genitais, anexos fetais de animais infectados) é a principal forma de
transmissão, sendo a mais relevante na epidemiologia da doença, principalmente em
rebanhos criados de modo intensivo ou semi-intensivo. Isso porque as secreções
respiratórias, oculares e reprodutivas dos animais infectados possuem grandes
quantidades do vírus. Desse modo, confinamentos, leilões, exposições e torneios
podem favorecer a transmissão da doença (MOREIRA et al., 2001; RADOSTITS et al.,
2007).
Patogenia:
Sinais Clínicos:
Diagnóstico:
Diagnóstico diferencial:
Tratamento:
Prevenção:
Devem ser adotadas medidas de mitigação de risco, tais como: isolamento dos
animais de duas a três semanas antes de introduzi-los no rebanho, isolamento dos
bovinos doentes (encontrar uma maneira de evitar o contágio), utilização de sêmen e
embriões livres do vírus. A adoção de programas de vacinação das fêmeas
anteriormente ao início do período de estação de monta e protocolos de IATF é uma
forma eficiente de prevenção (RADOSTITS et al., 2007; VASCONCELOS et al., 2010).
Além da vacinação, é imprescindível a adoção de medidas de biosseguridade para
controle da disseminação viral, bem como o controle da presença do vírus no rebanho
a partir de exames é de extrema importância. Porém, deve-se atentar para as
propriedades que já utilizam a vacinação para que animais vacinados não sejam
confundidos com infectados. Especificamente para BVD, a identificação e eliminação
de animais persistentemente infectados é uma importante forma de controlar a
disseminação da doença, já que estes apresentam grande influência na transmissão
para o rebanho.
REFERÊNCIAS:
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NARDELLI, S.; FARINA, G.; LUCCHINI, R.; VALORZ, C.; MORESCO, A.; DAL
ZOTTO, R; COSTANZI, C. Dynamics of infection and immunity in a dairy cattle
population undergoing an eradication programme for Infectious Bovine Rhinotracheitis
(IBR). Preventive Veterinary Medicine, Amsterdam, v. 85, n. 1, p. 68–80, 2008.
OLIVEIRA, M. T.; CAMPOS, F. S.; DIAS, M. M.; VELHO, F. A.; FRENEAU, G. E.;
BRITO, W. M. E. D.; RIJSEWIJK, F. A. M.; FRANCO, A. C.; ROEHE, P. M. Detection
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Stoneham, v.75, n. 6, p. 1139-1145, 2011.
THIRY, J.; SAEGERMAN, C.; CHARTIER, C.; MERCIER, P.; KEUSER, V.; THIRY, E.
Serological evidence of caprine herpesvirus 1 infection in Mediterranean France.
Veterinary Microbiology, Amsterdam, v. 128, n. 3–4, p. 261–268. 2008.
BOTULISMO
Botulismo é uma enfermidade não febril (BARROS et al., 2006) causada pela
ingestão de neurotoxinas produzidas pelo Clostridium botulinum (BARROS et
al., 2006; COSTA et al., 2008), caracterizada principalmente pela paralisia da
musculatura esquelética. Afeta mamíferos, aves e peixes. O microrganismo é
um bacilo Grampositivo, anaeróbio estrito, formador de esporos e putrefativo
(SILVA et al., 1998; BARROS et al., 2006; FERNANDES 2007). Os esporos
podem estar presentes em água estagnada, solo ou trato digestivo e cadáveres
de animais (BARROS et al., 2006; FERNANDES 2007). A evolução do quadro
clínico está relacionada com a quantidade de toxinas circulantes e a letalidade
se relaciona ao período de incubação: quanto mais curto, maior o risco de
morte. A toxina botulínica atua no sistema nervoso periférico bloqueando a
transmissão neuromuscular, atingindo as membranas pré-sinápticas onde
impede a liberação da acetilcolina nas terminações nervosas, ocasionando a
paralisia.
TÉTANO
CARBÚNCULO SINTOMÁTICO
Etiologia
Patogenia
Sinais clínicos
Diagnostico
Diagnostico diferente
Tratamento
Prevenção
REFERÊNCIAS