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INTRODUÇÃO
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2. CÓDIGOS ZOOSANITÁRIOS
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3. AGÊNCIAS NACIONAIS E INTERNACIONAIS DE SAÚDE ANIMAL
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4. CLAMIDIOSE
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mortalidade, oriundos do tráfico de animais silvestres, sendo tal diagnóstico
realizado por semi-nested PCR a partir de tecidos. (VASCONCELOS et al, 2013).
Apesar da ocorrência em aves selvagens, poucos são os relatos de
mortalidade por C. psittaci em ambientes naturais, tendo sido descritos óbitos
ocasionais em pombos, tordos e gaivotas. A presença da infecção sem sinais
clínicos da doença sugere uma relação estável entre parasita e hospedeiro. Todavia,
quando aves são capturadas e retiradas do seu habitat natural, esse equilíbrio é
alterado por diferentes fatores, principalmente condições inadequadas de higiene,
alimentação e superpopulação durante o comércio ilegal. Aves em cativeiro são
mais susceptíveis à infecção e as infecções latentes podem se tornar aparentes.
Consequentemente, altas taxas de mortalidade são ocasionalmente observadas em
aves selvagens recentemente capturadas e mantidas em cativeiro (VASCONCELOS
et al, 2013).
4.1 TRANSMISSÃO
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infectante e do estado de imunidade do hospedeiro, podendo ocorrer por muitos
meses, mesmo em aves assintomáticas (VASCONCELOS et al, 2013).
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Figura 1. Nymphicus hollandicus (calopsita) em estado letárgico – Setor de Animais
Selvagens – Universidade Federal Fluminense (VASCONCELOS et al, 2013)
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meio das colorações. Testes de reações em cadeia pela polimerase por sua vez,
tem sido aplicado no diagnóstico laboratorial de Chlamydiaceae em humanos, aves
e diversas outras espécies de animais. A complexa infecção por C. psittaci em aves,
tem um diagnóstico confirmatório difícil. Uma combinação de testes pode não ser o
suficiente para determinar se uma ave está ou não infectada (CUBAS et al, 2006).
Constitui o tratamento oficialmente aprovado em aves o antibiótico tetraciclina
ou rações com clortetraciclina (comercialmente disponíveis).Durante todo o
tratamento as aves devem ser monitoradas e a medicação reduzida ou suspensa
caso sejam detectados sinais de hepatotoxicidade. No caso de regurgitação do
medicamento, deve ser substituído à outra formulação. Recomendado por 45 dias,
nenhum garante um tratamento efetivo ou completa eliminação da C. psittaci em
aves. A antibioticoterapia inibe a eliminação do agente pela ave, mas ela ainda
continua suscetível a reinfeccções pelo mesmo sorotipo ou por sorotipos diferentes.
Paralelo ao tratamento, a ave deve receber suplementação da dieta, fluidoterapia e
permanecer em ambiente isolado. (ZAPPA, 2013).
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Recomendam-se diversas medidas de controle e vigilância sanitária, entre
elas precauções com relação à quarentena, à fronteira e ao tratamento do plantel
suspeito (CUBAS et al, 2006).
A psitacose é uma das principais zoonoses de origem aviária; uma importante
doença ocupacional com risco para a população envolvida na criação, no comércio e
no abate de aves. Surtos de psitacose em funcionários ou proprietários de
criadouros e lojas são relatados, com freqüência psitacídeos são identificados como
fonte de infecção. No campo da avicultura comercial, observa-se a ocorrência de
surtos de psitacose em funcionários de abatedouros e de granjas. Relata-se também
a ocorrência de pequenos surtos em veterinários que trabalham com aves silvestres
e em escolas veterinárias. A ausência de um tratamento especifico pode resultar em
óbito. Após o tratamento especifico, a recuperação é rápida, mas a reinfecção é
possível. A hospitalização se faz necessária na maioria dos casos (ZAPPA, 2013).
5. TUBERCULOSE
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6. ZOONOSE:
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7. CONCLUSÃO
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8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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VASCONCELOS, T. C. B.; NOGUEIRA, D. M.; PEREIRA, V. L. A.; NASCIMENTO,
E. R.; BRUNO, S. F. Chlamydhophila psittaci em aves silvestres e exóticas: uma
revisão com ênfase em saúde pública. Enciclopédia Biosfera, Centro Científico
Conhecer. Goiânia, v.9, n.16, p. 2462-2477, 2013.
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