Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
I
Óbito de cadela imunossuprimida por cinomose nervosa: Relato
de caso
Bitch death immunosuppressed by nervous distemper: Case report
Maressa Holanda dos Santos1, Leonardo Alves Rodrigues Cabral 1,Patricia Lustosa Martins2 ,
Paula Priscila Correia Costa *3
1
Universidade Estadual do Ceará. E.mail: maressa.holanda@aluno.uece.br
2
Universidade Estadual do Ceará. MSc Ciências Fisiológicas. E.mail: leocabral1991@gmail.com
3
Professora de Clínica de pequenos animais da Faculdade de Veterinária,
Universidade Estadual do Ceará ,UECE, Fortaleza, CE. E. mail: patricia.lustosa88@gmail.com
Autor para correspondência: E.mail: paula.priscila@uece.br
____________________________________________________________________________________
Resumo: A Cinomose é uma doença viral, infecciosa, altamente contagiosa, que acomete
principalmente os cães. .É uma doença imunossupressora multissistêmica grave mundialmente
importante, de alto índice de morbidade e mortalidade e é a doença infecciosa do sistema nervoso mais
comum na espécie canina. Acomete principalmente os sistemas gastrointestinal, respiratório e nervoso,
sendo este último grande causa de óbito. Este trabalho teve como objetivo relatar um caso de uma cadela
que veio a óbito por um quadro agudo de cinomose nervosa. Foi atendida ,na UHV ,uma cadela Pitbull de
4 anos que apresentava edemas de patas e pálpebras, apatia e secreção ocular. O animal foi tratado com
doxiclina, prednisona e hemolitan. Hemograma revelou anemia, trombocitopenia e leucocitose. O quadro
do animal evoluiu em poucos dias , chegando a ficar com paralisia dos membros. Foi iniciado tratamento
com furosemida, continuando os já administrados. Foi feito teste rápido para cinomose, que deu positivo.
O animal foi internado, porém não resistiu e veio a óbito. A cinomose é uma doença que pode ter rápida
progressão, com sintomatologia nervosa, levando animal a óbito em poucos dias, como no caso em
questão.
Abstract: The Distemper is a viral disease, infectious, highly contagious, which mainly affects
dogs. .It Is a serious multi-systemic immunosuppressive disease globally important, high morbidity and
mortality and is the most common infectious disease of the nervous system in dogs. It mainly affects the
gastrointestinal, respiratory and nervous systems, the latter being a major cause of death. This study
aimed to report a case of a bitch who came to death from an acute nervous distemper. Was answered in
UHV a Pitbull bitch 4 years who had swelling of legs and eyelids, apathy and eye discharge. The animal
was treated with doxycycline, prednisone and hemolitan. CBC revealed anemia, thrombocytopenia,
leukocytosis. The picture of the animal evolved in a few days, coming to stand with paralysis of the
limbs. Treatment was started with furosemide, continuing already managed. Rapid test for distemper,
which tested positive has been done. The animal was hospitalized, but did not resist and came to death.
117
Santos et al., Revista Brasileira de Higiene e Sanidade Animal (v.10, n.1) p. 117 - 133 (2016)
Distemper is a disease that can have rapid progression, with nervous symptoms, leading animal to death
in a few days, as in the case in question.
119
Santos et al., Revista Brasileira de Higiene e Sanidade Animal (v.10, n.1) p. 117 - 133 (2016)
120
Santos et al., Revista Brasileira de Higiene e Sanidade Animal (v.10, n.1) p. 117 - 133 (2016)
para a produção e para a liberação de uma pustular (KOUTINAS et al. 2004, GREENE
diversidade de elementos, como citocinas e & APPEL 2006), tosse úmida e produtiva,
fatores tróficos (SHIMADA et al., 1998). dispneia, vômitos, (GREENE & APPEL,
Além disso, as lesões desmielinizantes 2011;), febre (GEBARA et al., 2004) enterite
iniciais são simultâneas à replicação dos catarral ou hemorrágica (Sonne et al. 2009),
vírus nos astrócitos (VANDEVELDE et al., broncopneumonia (Silva et al.,2005)
1981). anorexia, congestão conjuntival discreta ou
A IL-1 é importante na patogênese de todos conjuntivite, rinite, diarreia (pastosa a
os tipos de lesões neurológicas causadas pelo líquida, escura, com ou sem presença de
vírus da cinomose. É responsável por sangue, podendo levar a sinais de
estimular a proliferação de astrócitos, que desidratação nos animais) (CORREA E
podem iniciar as lesões, como as encontradas CORREA, 1992). Os sinais podem ocorrer
na cinomose não inflamatória subaguda, que sequencialmente, simultaneamente ou
evidenciam frequentemente astrogliose isoladamente (SILVA et al., 2009) e nenhum
reativa (GRONE et al., 2000). sinal clínico é patognomônico (TUDURY,
A formação de radicais livres de 1997).
oxigênio (ROS) pela micróglia pode alterar a Dependendo da região do SNC acometida
transmissão sináptica e destruir diretamente pelo CDV, os sinais neurológicos podem
os neurônios. Esta formação de ROS pode variar, entretanto as mioclonias, convulsões,
ser considerada responsável pela atividade paralisia dos membros pélvicos, nistagmo,
convulsiva em alguns animais (Stein et al., ataxia, juntamente com sinais cerebelares
2006). Os ROS fazem degradação de como tremores e hipermetria são os mais
fosfolipídios na parte cortical do cérebro, comuns em cães com a forma neurológica da
destruindo proteínas da bainha de mielina, doença. Outros sinais são demência ou andar
interferindo na produção da mesma em círculos (SILVA et al., 2005).
(MANGIA, 2011). O grau de comprometimento do
De acordo com a cepa viral, as SNC depende da estirpe viral, idade e da
condições ambientais, a idade e o estado imunocompetência do indivíduo acometido
imunológico do hospedeiro, os sinais clínicos (GEBARA et al., 2004). São descritas quatro
podem variar. (FREITAS-FILHO et al., formas de encefalite: uma que afeta os cães
2014). Os cães infectados podem apresentar novos, de caráter severo e agudo, na qual os
secreções nasais e oculares (LÓPEZ, 2007), sinais sistêmicos ocorrem ao mesmo tempo
hiperqueratose dos coxins digitais e dermatite que os neurológicos; outra que atinge cães
121
Santos et al., Revista Brasileira de Higiene e Sanidade Animal (v.10, n.1) p. 117 - 133 (2016)
adultos, do tipo crônica, na qual os distúrbios na rotina laboratorial tais como baixa
neurológicos podem aparecer sensibilidade e/ou especificidade,
desacompanhados de transtornos sistêmicos e processamento laborioso do material
outras duas denominadas encefalite do cão biológico e o tempo necessário para a
velho e encefalite recidivante crônica conclusão do resultado (NEGRÃO et al.,
(BRAUND, 1994). 2007). O diagnóstico da cinomose também
O diagnóstico geralmente é pode ser realizado de forma rápida e
realizado com base no exame físico específica utilizando kit comercial de
anamnese e exames complementares imunoensaio cromatográfico para pesquisa
laboratoriais, pela visualização de do antígeno do vírus da cinomose na mucosa
corpúsculos de inclusão de Lenz em nasal, saliva, conjuntiva, urina, soro e plasma
esfregaço sanguíneo e em impressões das (MANGIA, 2011).
mucosas nasais, vaginal e principalmente Alterações hematológicas: Sabe-se
conjuntival, porém a ausência não exclui que a resposta hematológica varia também de
definitivamente a infecção pelo CDV um indivíduo a outro, bem como com a fase
(GEBARA, 2004; MARTINS, 2009). Os da infecção viral. Os achados mais frequentes
corpúsculos de inclusão da cinomose podem são anemia, leucocitose com neutrofilia ou
ser observados nos epitélios do estômago, leucopenia associada à linfopenia, e
pelve renal, pulmão, bexiga, conjuntiva, trombocitopenia (TUDURY, 1997;
coxins digitais e em células do sistema MENDONÇA, 2000; ALMEIDA, 2009,
nervoso central (SONNE et al 2009). VICENTE, 2010). Em estudo feito por
Inclusões podem também ocorrer em VICENTE et al., (2010), em hemogramas de
neurônios, astrócitos, células das meninges e cães com cinomose observou-se que 24
epêndima (BRAUND et al.,1987). (80%) dos trinta animais estavam anêmicos,
Diferentes técnicas têm sido provavelmente devido à grande destruição
utilizadas como diagnóstico complementar dos eritrócitos pelo vírus ou à não produção
da cinomose, como PCR, hibridização in situ, de hemácias pela medula óssea (SILVA et al
imuno-histoquímica (MASUDA et al. 2006), 2005 ; NELSON & COUTO, 2010).
imunofluorescência, isolamento viral a partir Antibióticos de amplo espectro são
de cultura celular (GEBARA, 2004; indicados para o controle das infecções
MARTINS, 2009) e ELISA NONINO et al., secundárias bacterianas (ETTIGER, 2005).
2006). Porém, todos os métodos apresentam Os corticosteróides são utilizados na
desvantagens que podem inviabilizar o uso cinomose por causa da imunopatologia das
122
Santos et al., Revista Brasileira de Higiene e Sanidade Animal (v.10, n.1) p. 117 - 133 (2016)
lesões neuronais e para reduzir o edema do vírus. Além disso, a ribavirina afeta o
cerebral causados pelo vírus, mantendo a vírus ainda no meio extracelular, de maneira
terapia com doses antinflamatórias precoce no seu ciclo de replicação. Em
(GREENE, 2006). A imunossupressão pesquisa foi visto que o efeito que a
causada pelos esteróides é a principal ribavirina na dose de 30 mg/Kg por via oral,
desvantagem, porque a resposta inflamatória a cada 24 horas, durante 15 dias mostrou
é responsável pela retirada do vírus eficaz contra a infecção do vírus da
(MANGIA, 2011). Anticonvulsivantes cinomose. A ribavirina demonstrou atividade
podem ser utilizados, como o fenobarbital na efetiva contra o vírus da cinomose em
dose de 2 mg/Kg pelas vias intravenosa, animais na fase neurológica, com melhora
intramuscular e oral, a cada 12 horas. Como sensível do quadro clínico, observou se ainda
os macrófagos e seus produtos, que o DMSO (Dimetil-Sulfóxido) mostrou-se
especialmente radicais livres de oxigênio, são capaz de potencializar a ação antiviral da
importantes na indução da destruição do ribavirina, aumentando o seu poder de
tecido nervoso na cinomose, antioxidantes difusão tecidual, tornando se mais eficiente
como vitamina E e vitamina C podem ser no combate ao vírus da cinomose (MANGIA,
utilizados terapeuticamente (TIPOLD et al., 2008; ELIA et al., 2008).
1992). A aplicação clínica da ribavirina
A ribavarina, um antiviral, é uma mostra restrições devido a alguns efeitos
alternativa em pesquisa, é um fármaco adversos, especialmente indução de anemia
análogo à guanosina (HAYDEN & hemolítica. O acúmulo dos fosfatos em
DOUGLAS, 1990). Sua atividade antiviral é eritrócitos leva a anemia, que pode ser causa
especificamente associada a sua estrutura, o para descontinuação do tratamento (WU et
que faz com que alterações na ribose ou na al., 2005). E mesmo que a ribavirina seja um
base resultam em perda significativa da promissor antiviral, especialmente se for
atividade antiviral (LIN et al., 2003). aplicado na fase inicial da infecção, sua ação
Segundo ELIA et al. (2008) a ribavirina parece não surtir substanciais efeitos diretos
causa mutações no vírus da cinomose que no vírus quando este já se encontra dissemi-
levam a um erro catastrófico na formação do nado no SNC (VIANA E TEIXEIRA 2015).
genoma viral. Pode ser especulado que a Pode ser usado soro hiperimune
ribavirina interfere com a RNA polimerase específico (gama globulinas específicas)
pela competição com nucleosídeos naturais e administradas de uma só vez distribuindo-o
produz erro na terminação da cadeia de RNA em vários locais por via subcutânea
123
Santos et al., Revista Brasileira de Higiene e Sanidade Animal (v.10, n.1) p. 117 - 133 (2016)
conforme volume necessário. Sua ação é 14 a 16 semanas de idade (Nelson & Couto,
fundamentalmente de soroneutralização, e 2006). Devendo ser reforçadas com um ano
deve ser obtida de uma só vez, de todos os de idade, já que alguns cães tornam-se
vírus livres e que se libertam eventualmente suscetível neste período (QUINN et al.,
nos próximos dias, baixando seu título 2005; MANUAL, 2008).
paulatinamente, seja por soroneutralização, Este trabalho teve como objetivo relatar um
formando complexos antígeno-anticorpo, caso de uma cadela imunossuprimida que
com o vírus, seja por metabolização e veio a óbito por um quadro agudo de
eliminação progressiva. Assim, deve-se cinomose nervosa.
estimar a dose para obter um possível Relato de caso
excesso de anticorpos soroneutralizantes e Foi atendida na UHV uma cadela,
nunca falta dos mesmos. No entanto, quando da raça Pit Bull, 25kg , 4 anos. O proprietário
há alterações do sistema nervoso, o soro relatou que o animal teve piometra 11 dias
hiperimune pode não impedir o avanço da antes e estava em retorno pós-cirurgia de
doença, pois apenas neutraliza os vírus OSH (ovário salpingo histerectomia) para
circulantes, não atuanto sobre as partículas retirada de pontos, porém estava
virais que ultrapassam a barreira apresentando novos sintomas. Estava com
hematoencefálica (MANGIA, 2008). vacina polivalente desatualizada, porém
Se o animal já foi vacinado pelo estava vermifugado. Vivia com outro cão em
menos uma vez, não usar o soro, mas sim ambiente doméstico. Ao exame clínico, o
aplicar uma dose de vacina, que poderá animal apresentava edema palpebral e de
estimular células-memória e rapidamente membros, secreção ocular e certa apatia. A
produzir imunidade ativa (MANGIA, 2008). partir dos sinais apresentados, o animal
A atual estratégia vacinal é poderia ter cinomose, erliquiose, ou um
baseada em múltiplas doses de vacinas, quadro de hipersensibilidade. Foi requisitado
administradas a intervalos de três a quatro hemograma completo e perfil bioquímico
semanas, devido às dificuldade de mensurar (ALT e creatinina), e como tratamento de
os títulos de anticorpos do filhote de forma suporte: Hemolitan (2 gotas/kg) prednisona
rotineira (SILVA, 2011). (20mg) durante 7 dias para redução do edema
Os filhotes podem ser vacinados e doxiciclina (200mg) para tratar erliquiose
com vacina viva modificada no período de ou prevenir infecções secundárias da
seis a oito semanas de idade, com intervalo a cinomose e metacel (suplemento).
cada três a quatro semanas até completarem
124
Santos et al., Revista Brasileira de Higiene e Sanidade Animal (v.10, n.1) p. 117 - 133 (2016)
125
Santos et al., Revista Brasileira de Higiene e Sanidade Animal (v.10, n.1) p. 117 - 133 (2016)
LEUCOGRAMA
Leucócitos: 21.500 /μL 6.000 - 17.000
Neutrófilos 0% 0/μL 0-3 0 – 300
bastonetes
Neutrófilos 92% 19780/μL 60 -77 3000 – 11500
segmentados
Metamielócitos: 0% 0/μL - -
Eosinófilos: 1% 215/μL 02 - 10 100 - 1250
Basófilos: 0% 0/μL 0a1 0–0
Linfócitos típicos: 4% 860/μL 13 – 30 720 – 5400
126
Santos et al., Revista Brasileira de Higiene e Sanidade Animal (v.10, n.1) p. 117 - 133 (2016)
127
Santos et al., Revista Brasileira de Higiene e Sanidade Animal (v.10, n.1) p. 117 - 133 (2016)
da medula óssea de cães com cinomose. Arq. SVANSSON, V.; HAVE. P. et al. Studies on
Bras. Med. Vet. Zootec., v. 61, n. 6, p. 1255- manifestations of canine distemper virus
carnivores. Vet. Microbiol., v.44, p. 187-191, veterinary neurology. 2. ed. St. Louis: Mosby,
BARBOSA, T.E. et al. Avaliação laboratorial CORRÊA, C.N.M. Cinomose. In: CORRÊA,
BARRETT, T. Morbillivirus infections, with ELIA G., BELLOLI C., CIRONE F.,
128
Santos et al., Revista Brasileira de Higiene e Sanidade Animal (v.10, n.1) p. 117 - 133 (2016)
129
Santos et al., Revista Brasileira de Higiene e Sanidade Animal (v.10, n.1) p. 117 - 133 (2016)
130
Santos et al., Revista Brasileira de Higiene e Sanidade Animal (v.10, n.1) p. 117 - 133 (2016)
NELSON, R.W.; COUTO, C.G. Medicina QUINN, P.J.; MARKEY, B.K.; CARTER, M.
interna de pequenos animais. 4 ed. Rio de E.; DONNELLY, W.J.; LEONARD, F.C.
Janeiro: Elsevier, 2010. 1674p. Microbiologia veterinária e doenças
infecciosas. Porto Alegre: Artmed, 512p.
NONINO, R.G.; DOMINGUES, H.G.; 2005.
SANTOS, M.M.A.P.B.; FELIPPE, P.A.N.;
SPILKI, F.R.; ARNS, C.W. Detecção REZENDE, R.S.; COELHO, H.E.;
molecular e análise ilogenética do gene H de KAMIMURA, R. et al. Veterinária e Doenças
amostras do vírus da cinomose canina em infecciosas. Porto Alegre: Artmed, 1 ed.,
circulação no município de Campinas, São p372-376, 2005.
Paulo. Pesq. Vet. Bras., v. 32, n. 1, p. 72-77,
2012.
131
Santos et al., Revista Brasileira de Higiene e Sanidade Animal (v.10, n.1) p. 117 - 133 (2016)
SANTOS, B.M. Cinomose canina – revisão SUMMERS, B.A. & APPEL, M.J.G. Aspects
de literatura. Coordenação de pós-graduação of canine distemper virus and measles virus*
curso de pós-graduação "Lato sensu" em encephalomyelitis. Neuropathol. Appl.
clínica medica e cirúrgica de pequenos Neurobiol., v. 20, p. 525-534, 1994.
animais. Goiânia, 2006.
SUMMERS, B.A.; GREISEN, H.A.; APPEL,
SILVA, I.N.G.; GUEDES, M.I.F.; ROCHA, M.J. Early events in canine distemper
M.F.G.; MEDEIROS, C.M.O.; OLIVEIRA, demyelinating encephalomyelitis. Acta
L.C.; MOREIRA, O.C.; TEIXEIRA, M.F.S. Neuropathol., v. 46, n. 1, p. 1-10, 1979.
Perfil hematológico e avaliação eletroforética
das proteínas séricas de cães com cinomose. TIPOLD, A.; VANDEVELDE, M. &
Arquivo brasileiro de medicina veterinaria JAGGY, A. Neurological maninfestations of
e zootecnia, v. 57, n. 1, p. 136-139, 2005. canine distemper virus infection. J. Small
Anim. Pract., v. 33, p. 466-470, 1992.
SILVA, M.C. et al. Aspectos
clinicopatológicos de 620 casos neurológicos TUDURY, E.A. et al. Observações clínicas e
de cinomose em cães. Pesquisa Veterinária laboratoriais em cães com cinomose nervosa.
Brasileira, Rio de Janeiro, v. 27, n. 5, p. 215- Ciência Rural, Santa Maria, v.27, n.2, p.229-
220, maio 2007. 235, 1997.
132
Santos et al., Revista Brasileira de Higiene e Sanidade Animal (v.10, n.1) p. 117 - 133 (2016)
133