1) O documento discute a importância de considerar o afeto no planejamento do ensino, especialmente nas primeiras fases da formação das crianças.
2) Ele argumenta que cognição e afeto não devem ser tratados separadamente e que as consequências do comportamento, especialmente as sociais, são importantes para o desenvolvimento e para fortalecer os vínculos entre crianças e adultos.
3) O documento também ressalta que as consequências devem ser planejadas cuidadosamente para evitar aprendizagens sem propósito ou relações de extors
1) O documento discute a importância de considerar o afeto no planejamento do ensino, especialmente nas primeiras fases da formação das crianças.
2) Ele argumenta que cognição e afeto não devem ser tratados separadamente e que as consequências do comportamento, especialmente as sociais, são importantes para o desenvolvimento e para fortalecer os vínculos entre crianças e adultos.
3) O documento também ressalta que as consequências devem ser planejadas cuidadosamente para evitar aprendizagens sem propósito ou relações de extors
1) O documento discute a importância de considerar o afeto no planejamento do ensino, especialmente nas primeiras fases da formação das crianças.
2) Ele argumenta que cognição e afeto não devem ser tratados separadamente e que as consequências do comportamento, especialmente as sociais, são importantes para o desenvolvimento e para fortalecer os vínculos entre crianças e adultos.
3) O documento também ressalta que as consequências devem ser planejadas cuidadosamente para evitar aprendizagens sem propósito ou relações de extors
ensino: a importância das consequências do comportamento
Marcelo Frota Lobato Benvenutia,d*
Thais Porlan de Oliveirab,d Leticia Albernaz Guimarães Lylec
Resumo
O debate sobre o afeto na elaboração de ensino é tópico prático e
particularmente importante nos primeiros anos da formação, quando professores, pais e protetores trabalham para o desenvolvimento de habilidades e recursos cognitivos sofisticados das crianças. Na teoria e prática de psicólogos, que devem ser fornecidas à sociedade, cognição e afeto nem sempre aparecem sendo debatidos em conjunto. Esse debate deixa a impressão de que cognição e afeto são temas inconcordáveis ou que, ao menos, exigem tratamentos diferentes. Empenhos na direção de rever essa aparente divisão têm sido feitos em vários contextos teóricos da psicologia. Alguns exemplos disso são: reconhecimento de que relações de apego entre uma criança pequena e seu protetor são aspectos significativos para o desenvolvimento social e emocional (Bowlby, 1988; Dunst & Kassow, 2008); a influente visão cognitiva que busca incluir intuição e deliberação nos processos de tomada de decisão e julgamento (Kahneman, 2003). O entendimento de afeto ou afetividade pode ser tratado do ponto de vista da experiência individual de uma pessoa em relação aos eventos do mundo físico e social. Dessa forma, afetividade é uma dimensão que permeia as relações do ser humano na forma de estados de ânimo, motivação e sentimentos. É de importância para quem idealiza o ensino a verificação daquilo que tecnicamente pode ser estabelecido como consequência reforçadora, que torna o comportamento mais forte, com tendência a ser repetido no futuro (Skinner, 1953). Consequências sociais são particularmente importantes porque, além de contribuir para o desenvolvimento de determinados comportamentos, ajudam também para fortalecer o vínculo entre a criança e outras pessoas, colegas, professores e familiares envolvidos no processo de aprender. Porém, muitas vezes o manuseio de consequências de modo mal planejado pode tornar a aprendizagem padrão e sem propósito, pode colocar o educando e o educador em uma relação de extorsão e cumprimento de uma tarefa. Estabelecer relações afetivas reforçadoras é uma condição importante para que as relações seguintes e as condições de aprendizagem promovidas por elas sejam desenvolvidas de maneira saudável. Segundo Chance (2008), professores devem estimular o entusiasmo, o que é possível se os formadores são atentos em observar avanços da criança em relação ao que fazem e, principalmente, em relação a com quem fazem (inclusos nesse “com quem” os próprios professores e cuidadores).
Referências
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A Interferência da Qualidade de Vida no Processo de Aprendizado: o fruto de uma boa aprendizagem está diretamente vinculado à qualidade de vida do indivíduo