Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Eletricista Instalador Predial
Eletricista Instalador Predial
Instalador Predial
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA – CNI
Eletricista
Instalador Predial
Brasília
2010
© 2010. SENAI – Departamento Nacional
É proibida a reprodução total ou parcial deste material por qualquer meio ou sistema sem o prévio
consentimento do editor.
Ficha catalográfica elaborada por Luciana Effting CRB 14/937 – SENAI/SC Florianópolis
P136e
Págio, Júlio Cezar
Eletricidade instalador predial / Júlio Cezar Págio. Brasília:
SENAI/DN, 2010.
485 p. : il. color ; 30 cm.
Inclui bibliografias.
CDU 621.316.17
Apresentação do curso...............................................................................07
Plano de estudos..........................................................................................09
Sobre o autor.................................................................................................451
Referências......................................................................................................453
Apresentação
do Curso
Prezado aluno,
7
Para reforçar o aprendizado, junto a este material impresso, você receberá um
DVD, cuja finalidade é tornar a aprendizagem mais dinâmica e interativa. Assim,
tenha certeza, você se tornará um profissional de primeira categoria na área de
instalações elétricas prediais.
Bons estudos!
Júlio Cezar Págio
Núcleo de Educação a Distância SENAI - ES
8
Plano de Estudos
Carga horária:
160 horas
Ementa
Iniciando na eletricidade. Medidas das grandezas
elétricas. Riscos elétricos. Tecnologias e práticas
profissionais. Interpretando um projeto elétrico resi-
dencial.
Objetivos
Objetivo Geral
Objetivos Específicos
9
1
Iniciando na
Eletricidade
Aulas
Acompanhe nesta unidade o estudo das aulas
seguintes:
11
Para iniciar
Está unidade apresenta assuntos fundamentais para você que deseja
ser um eletricista instalador predial. Conhecerá a origem da eletricida-
de para entender suas fontes. Também estudará como é gerada, produ-
zida e distribuída a eletricidade. Circuitos elétricos, energia, potência,
condutores e isolantes serão abordados de forma clara e objetiva para
que você possa, profissionalmente, exercer com qualidade seu trabalho.
Com disciplina e dedicação, você fará da sua aprendizagem um proces-
so de construção do conhecimento.
Bons estudos!
Aula 1:
Estrutura da matéria
Ao final desta aula você estará apto a:
Nesta aula você conhecerá o princípio da matéria e a sua constituição. Este co-
nhecimento será muito útil para que você entenda como tudo começa. Nos ele-
mentos da matéria, se origina a eletricidade.
12
Eletricista Instalador Predial
Pergunta
O que é matéria?
Matéria é tudo que existe no universo, tem uma massa e ocupa um lugar no
espaço.
Reflita
Existem “coisas” no universo que não ocupam lugar no espaço?
Sim, coisas como o calor, o som ou a eletricidade não ocupam lugar no espaço.
Unidade 1 13
Veja uma molécula de água: 2 átomos de hidrogênio e 1 de oxigênio;
Átomo de
Oxigênio
Átomos de
Hidrogênio
Figura 2 - Sistema solar (Mercúrio, Venus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno e Plutão)
Fonte: SENAI (1980, p. 11)
14
Eletricista Instalador Predial
Ele é semelhante ao nosso sistema solar. No centro fica o sol, que é o núcleo. Em
volta giram os planetas, formando as camadas.
Pergunta
Quer saber mais sobre cada uma das partes que compõe o átomo?
Confira a seguir.
Unidade 1 15
Relembrando
Nesta primeira aula você conheceu a origem da eletricidade, além dos se-
guintes assuntos:
A matéria é constituída por moléculas;
Molécula é a combinação de dois ou mais átomos;
O átomo é a menor partícula em que um elemento pode ser dividido;
Oátomo é constituído por um núcleo, onde se encontram os prótons,
elétrons e nêutrons;
É de alguns elementos da matéria que se origina a eletricidade.
Colocando em Prática
Chegou o momento de colocar em prática os conhecimentos apreendi-
dos. No final desta unidade realize algumas atividades que preparamos
para você. Faça desse momento uma construção significativa do apren-
dizado.
16
Eletricista Instalador Predial
Aula 2:
Princípio da eletricidade
estática
Ao final desta aula você estará apto a:
Unidade 1 17
Por muitas vezes, a presença da eletricidade estática pode ser indesejável e
perigosa em equipamentos ou instalações elétricas, quando se descarrega por
centelha.
O acúmulo de cargas estáticas nas nuvens pode provocar uma descarga elétrica
para a terra.
18
Eletricista Instalador Predial
Pergunta
Unidade 1 19
Pergunta
Como ocorre esse processo?
20
Eletricista Instalador Predial
Unidade 1 21
Figura 9 - aplicações da eletricidade estática
Relembrando
22
Eletricista Instalador Predial
Colocando em Prática
Chegou o momento de colocar em prática os conhecimentos apreendi-
dos. No final desta unidade realize algumas atividades que preparamos
para você. Faça desse momento uma construção significativa do apren-
dizado.
Aula 3:
Geração e uso de
eletricidade
Ao final desta aula você estará apto a:
Unidade 1 23
Agora, nesta aula, você conhecerá as principais formas de geração de eletricida-
de. Aproveite bastante esta aula, para conhecer as formas de geração de eletri-
cidade, que serão utilizadas na sua prática profissional.
Pergunta
Como se dá a geração de eletricidade?
A geração de eletricidade pode se dar por uma ação química, pelo magnetis-
mo, luz, calor, pressão e fricção.
Pilha Primária
24
Eletricista Instalador Predial
Pergunta
E como ocorre a produção de eletricidade?
Esse processo dura até as duas placas ficarem totalmente carregadas, formando
o que chamamos de diferença de potencial (d.d.p), um mais positivo e outro
mais negativo.
Unidade 1 25
Esta eletricidade que tem uma mesma in-
tensidade e um único sentido, chamamos de
eletricidade continua ou corrente contínua.
Hoje, a eletricidade produzida pela ação química está muito presente no nosso
cotidiano, por meio das modernas pilha e baterias.
26
Eletricista Instalador Predial
Quase toda eletricidade usada no nosso dia a dia é produzida por grandes
plantas de geração de eletricidade alternada. Com exceção das utilizadas em
aparelhos portáteis, os quais são alimentados por pilhas e baterias que forne-
cem eletricidade contínua.
Esquema de usina nuclear
Unidade 1 27
Relembrando
Colocando em Prática
Chegou o momento de colocar em prática os conhecimentos apreendi-
dos. No final desta unidade realize algumas atividades que preparamos
para você. Faça desse momento uma construção significativa do apren-
dizado.
Aula 4:
Circuitos elétricos
Ao final desta aula você estará apto a:
28
Eletricista Instalador Predial
Pergunta
Mas, o que um circuito de Fórmula 1 tem a ver com um circuito elétrico?
Unidade 1 29
Atenção
Num circuito de Fórmula 1, o caminho por onde circulam os carros de
corrida é fechado. Num circuito elétrico, há um caminho fechado por
onde circulam as cargas elétricas.
Interruptor – é um
dispositivo de manobra
TEM NO TELECOM
Um fio condutor. Por
onde circulam as
cargas elétricas;
30
Eletricista Instalador Predial
Fonte geradora
Consumidor
A forma de energia convertida realizará uma forma de trabalho que nós usamos
no nosso dia a dia. Confira alguns exemplos:
Unidade 1 31
Figura 16 - Efeitos produzidos pela eletricidade (luz, ventilação e calor respectivamente)
Condutor
32
Eletricista Instalador Predial
Dispositivo de manobra
Unidade 1 33
Relembrando
Colocando em Prática
Chegou o momento de colocar em prática os conhecimentos apreendi-
dos. No final desta unidade realize algumas atividades que preparamos
para você. Faça desse momento uma construção significativa do apren-
dizado.
Aula 5:
Grandezas elétricas
Ao final desta aula você estará apto a:
34
Eletricista Instalador Predial
Nesta aula, você estudará as grandezas elétricas que podem estar presentes
nos circuitos elétricos. Isso lhe dará subsídios para aprender os conceitos para
serem utilizados nas próximas aulas.
Pergunta
Você deve estar imaginando o que é uma grandeza elétrica, não é
mesmo?
Estas são unidades de medidas que utilizamos no nosso cotidiano que chama-
mos de grandezas físicas. Portanto, uma grandeza é tudo aquilo que pode ser
medido. Assim, como estas grandezas são utilizadas no dia a dia, um eletricista
também deve utilizar as grandezas elétricas, medindo e comparando os seus
valores.
Unidade 1 35
Veja a representação gráfica do circuito elétrico:
Condutor
(fio) Corrente
elétrica
+
Força Carga
eletromotriz (lâmpada)
(bateria) -
Controle
(chave)
Fonte geradora
A fonte geradora produz uma força eletromotriz (f.e.m.). Essa energia movimen-
ta os elétrons de um extremo ao outro do material, mantendo o desequilíbrio
elétrico dos átomos do material. Isso ocorre nas baterias e geradores de eletri-
cidade.
Veja!
36
Eletricista Instalador Predial
Então:
Diferença de potencial E V
Confira o exemplo:
+
E = 5V
-
Corrente elétrica
Quando a lâmpada é acessa no circuito haverá um movimento ou um fluxo de
elétrons de um extremo ao outro do condutor metálico. Seu símbolo e a letra I
(Intensidade de corrente ele elétrica).
Unidade 1 37
O sentido da corrente elétrica pode ser: convencional ou real.
Corrente Elétrica I A
Exemplo:
Figura 24 - A Intensidade de corrente elétrica que passa pela lâmpada é de 5 Coulomb por segundo
ou, simplesmente, 5 Ampères.
38
Eletricista Instalador Predial
Resistência elétrica
Vamos adiante?
Resistência Elétrica R Ω
Unidade 1 39
Para ficar mais claro o assunto, veja o exemplo:
Ampères
I = 3 ampères ou I = 3A
40
Eletricista Instalador Predial
Exemplo:
I = 2mA k A I = 0,000002kA
I = 6k A A I = 6000 A
Volts
Exemplo:
E = 3 Volts ou E = 3V
Exemplo:
I = 2mV kV E = 0,000002 kV
I = 6kV V E = 6000 V
Ohms
Unidade 1 41
Exemplo:
R = 3 Ohms ou R = 3Ω
Exemplo:
I = 2mΩ kΩ R = 0, 000002kΩ
I = 6kΩ Ω R = 6000 Ω
42
Eletricista Instalador Predial
Relembrando:
Siga em frente, pois a próxima aula traz para você Lei de Ohm, um assun-
to imprescindível para continuidade de seu aprendizado em eletricidade.
Colocando em Prática
Chegou o momento de colocar em prática os conhecimentos apreendi-
dos. No final desta unidade realize algumas atividades que preparamos
para você. Faça desse momento uma construção significativa do apren-
dizado.
Unidade 1 43
Aula 6:
Leis de Ohm
Ao final desta unidade você estará apto a:
Pergunta
Você lembra o que estudou na aula anterior?
Agora, um novo assunto é apresentado a você: Lei de Ohm. Essa lei será impor-
tante para você calcular a tensão elétrica, a resistência elétrica e corrente elétri-
ca sem uso de instrumentos de medição. E assim, resolver situações problemas
no seu dia a dia.
Lei de Ohm
Observe o circuito a seguir:
44
Eletricista Instalador Predial
É neste circuito elétrico elementar que você compreenderá a aplicação das Leis
de Ohm.
No início do século XIX, o físico e matemático alemão George Simon Ohm de-
senvolveu as teorias conhecidas como Leis de Ohm.
Foi entre as três grandezas elétricas que você já conhece (R, E e I), que Ohm
estabeleceu uma relação para os circuitos elétricos.
E para facilitar ainda mais, observe as três letras dentro do triângulo, chamadas
de triângulo mágico:
E REI
R I
Figura 32 - Relação Fundamental de Ohm
I= E
E R
R
“A intensidade de corrente elétrica é
diretamente proporcional a tensão e
inversamente proporcional a resistên-
cia.”
Unidade 1 45
Quadro 05 - Tensão Elétrica
E= RxI
E duas relações:
Quadro 06 - Resistência
E
R= E
I
Dica
Que tal, agora, você aplicar a Lei de Ohm no circuito elétrico elementar?
46
Eletricista Instalador Predial
E
R
I= E
R
vv
Logo:
I= 12 = 1,2 A
10
Unidade 1 47
E
E I
R= E
I
Logo:
R= 12 = 10 Ω
1,2
48
Eletricista Instalador Predial
E
R I
Veja! Ocultando a grandeza Tensão Elétrica, temos:
E= R x I
Logo:
E= 10 x 1,2 = 12 V
Relembrando
Nesta aula, você aprendeu como aplicar a Lei de Ohm num circuito ele-
mentar.
Conhecendo a analogia do triângulo mágico, foi mais fácil você desenvol-
ver as três relações desta Lei.
Confira!
I= E
E
R
E= R x I
R I R= E
I
Unidade 1 49
Colocando em prática
Chegou o momento de colocar em prática os conhecimentos apreendi-
dos. No final desta unidade realize algumas atividades que preparamos
para você. Faça desse momento uma construção significativa do apren-
dizado.
Aula 7:
Condutores e isolantes
Ao final desta aula você estará apto a:
Aplicar as Leis de Ohm nos circuitos elétricos elementares foi assunto estudado
na aula anterior, certo? Agora, você conhecerá os materiais que permitem, ou
não, o fluxo desses elétrons. São chamados de matérias condutores e isolantes
de eletricidade.
São importantes por serem materiais que se aplicam nas instalações elétricas
prediais.
Condutores
Pergunta
Você sabe o que são condutores?
50
Eletricista Instalador Predial
São materiais que possuem grande quantidade de elétrons livres, devido à sua
estrutura atômica.
Pelo fato dos elétrons das últimas camadas dos materiais condutores estarem
pouco presos aos núcleos dos seus átomos, os elétrons ficam mais fáceis de
serem retirados.
Isolantes
São materiais que possuem pequena quantidade de elétrons livres, devido a sua
estrutura atômica.
Unidade 1 51
Pelo fato dos elétrons estarem muito presos aos núcleos dos seus átomos, os
elétrons ficam difíceis de serem retirados.
Figura 35 - Isolante nas ferramentas para proteger contra choque elétrico, nos eletrodomésticos e
outros.
52
Eletricista Instalador Predial
Figura 37 - 1 Condutor sólido de cobre – aplicado principalmente nas instalações elétricas prediais
para conduzir a eletricidade aos seus consumidores.
2 - Isolante composto termoplástico de PVC – aplicado para isolar os condutores entre si.
Relembrando
Unidade 1 53
Colocando em prática
Chegou o momento de colocar em prática os conhecimentos apreendi-
dos. No final desta unidade realize algumas atividades que preparamos
para você. Faça desse momento uma construção significativa do apren-
dizado.
Aula 8:
Tipos de circuitos
elétricos
Ao final desta aula você estará apto a:
54
Eletricista Instalador Predial
Unidade 1 55
Pergunta
Vamos conhecer melhor esse circuito?
Reflita
Seria viável uma instalação elétrica predial com este tipo de circuito?
56
Eletricista Instalador Predial
Se você respondeu que não, está totalmente certo. O circuito elétrico do tipo
série se restringe a pequenas aplicações como um circuito de uma pequena
árvore de natal por exemplo.
Para entender o segundo circuito elétrico, você pode fazer a mesma analogia,
porém, mudar a forma de ligação da tubulação. Veja!
Observe que a água, agora, não terá mais um único caminho para percorrer. Ao
sair do reservatório, ela entra nas casas por tubulações distintas. Se, por algum
motivo, a água for interrompida na casa 2, a casa 1 e a casa 3 não ficarão sem o
abastecimento de água pelo reservatório. O mesmo acontece se for interrompi-
do na casa 2 ou na casa 3, as demais também não ficarão sem água.
Unidade 1 57
Veja:
Como você percebe a corrente agora tem três caminhos para circular:
Reflita
Seria viável uma instalação elétrica predial com este tipo de circuito?
Se você respondeu que sim, sua resposta esta totalmente certa. Pois, numa
instalação elétrica predial, os seus elementos devem funcionar de forma inde-
pendente. O circuito elétrico do tipo paralelo se aplica a todas as instalações
elétricas prediais e industriais.
58
Eletricista Instalador Predial
Agora que você já conhece o circuito série e paralelo, é hora de fazer a com-
binação dos dois circuitos.
Está combinação dos circuitos série e paralelo recebe o nome de circuito elétri-
co misto. Confira.
Pergunta
Quer saber quais são suas características?
Unidade 1 59
Reflita
Seria viável uma instalação elétrica predial com este tipo de circuito?
Se você respondeu que não, sua resposta esta totalmente certa. Por ser, o cir-
cuito elétrico, misto a combinação dos dois outros circuitos, os seus elementos
em série deixam os aparelhos consumidores do circuito elétrico mistos também
dependentes. O circuito elétrico do tipo misto também se restringe a pequenas
aplicações, como um circuito de uma pequena árvore de natal, por exemplo.
Pilhas
Fonte
geradora Baterias
Fios
Condutor
Cabos
Permanente
Ponto de
Ligação
Não permanente
60
Eletricista Instalador Predial
Aberto
Dispositivo de
Manobra
Fechado
Aparelho
Lâmpada
Consumidor
Relembrando
Unidade 1 61
Colocando em prática
Chegou o momento de colocar em prática os conhecimentos apreendi-
dos. No final desta unidade realize algumas atividades que preparamos
para você. Faça desse momento uma construção significativa do apren-
dizado.
Aula 9:
Aplicação da Lei de Ohm
aos circuitos elétricos
Ao final desta aula você estará apto a:
Dando continuidade aos seus estudos neste próximo desafio, você aplicará as
Leis de Ohm e Kirchhoff nos circuitos série paralelo e misto. Esta aula lhe dará
conhecimento para analisar um circuito de uma instalação elétrica como: circui-
tos de iluminação, tomadas e outros.
62
Eletricista Instalador Predial
Exemplo 1:
Veja:
RT = R1 + R2 +R3
RT = 10 +5 +15
RT = 30Ω
Unidade 1 63
Quer outro exemplo? Então vamos lá!
Exemplo 2:
Aplicar a Lei de Ohm em um circuito série, o qual não se sabe qual a ten-
são elétrica que a fonte nos fornece:
64
Eletricista Instalador Predial
Exemplo 3
Pergunta
Mas, o que é essa “Queda de Tensão”?
Uma lâmpada está ligada a uma rede elétrica 110 Volts. Se ao mesmo tempo
ligarmos um chuveiro elétrico, também de 110 Volts que está instalado na mes-
ma rede...
Pergunta
O que acontecerá?
Unidade 1 65
Se você observar, a lâmpada sofrerá uma queda na sua luminosidade. Isso
ocorre porque houve uma queda de tensão, provocada pelo chuveiro elétrico.
Ao ser ligado, este exige maior corrente elétrica da rede, conseqüentemente há
maior queda de tensão.
Você já deve ter observado quando uma torneira está aberta, a pressão do jato
diminui se alguém abre uma outra torneira na mesma rede.
66
Eletricista Instalador Predial
Atenção
Neste caso, você não pode calcular só pela Lei de Ohm, pois, não temos
os valores de v3 e R3.Você precisa conhecer uma nova lei chamada
Segunda Lei de Kirchhoff para complementar nossos cálculos.
Segundo a teoria de Gustav Kirchhoff, a Lei para quedas de tensão, afirma que:
Unidade 1 67
R3 = v3
I
R3 = 7,5
0,5
Logo: R3 = 15Ω
Relembrando
Para trabalhar com circuito série você precisa saber algumas de suas ca-
racterísticas:
Nos circuitos em série, a corrente sempre será a mesma em todo o per-
curso do circuito;
A tensão elétrica da fonte se divide, proporcionalmente, pelas suas cargas;
A resistência total do circuito será sempre maior que a maior resistência
do circuito.
A queda de tensão pode ser representada por v = r.i (devido ao fato do
condutor oferecer resistência à passagem da corrente elétrica).
Você conheceu uma nova teoria: a ASegunda Lei de Kirchhoff (A soma de
todas as quedas de tensão em um circuito série é igual ao total da tensão
fornecida por uma fonte geradora Et = v1 + v2 +v3...vN. l
Podemos seguir adiante? Os caminhos a percorrer estão cheios de surpre-
sas!
Exemplo 1
Para entender como aplicar a primeira Lei de Ohm no circuito paralelo você
precisa saber as características do circuito paralelo:
68
Eletricista Instalador Predial
Agora você já sabe que, nos circuitos paralelos, a tensão elétrica será a mesma,
a corrente se dividirá e a resistência total será sempre menor que a menor resis-
tência do circuito.
1 1 1 1
= + .....
RT R1 R2 R N
Esta é a equação geral para cálculo da resistência total para o circuito paralelo;
Particularidades:
Circuito paralelo para 2 resistores;
R1 × R2
RT =
R1 + R2
R
RT = v
RN
Unidade 1 69
Pergunta
Então, vamos aplicar a primeira equação geral?
ET = 36V
R1 = 12Ω
R2 = 10Ω
1 1 1 1 1 5 6 11 60
= + ⇔ + = + = ⇔ RT = ⇔ RT = 5,45Ω
RT R1 R2 12 10 60 60 60 11
Atenção
Para o caso da soma das frações com denominadores diferentes você deve, an-
tes, retirar o mínimo múltiplo comum (m.m.c.) dos denominadores:
Veja: m.m.c. de
12,10 2
6 5 2
3 5 3
1 5 5
1 60
2º: Calcular a corrente total. Pois, você já sabe a tensão total e já calculou a re-
sistência total do circuito:
70
Eletricista Instalador Predial
E 36
Dados: ET= 36V; RT = 5,45Ω Logo: I T ⇔ IT = ⇔ I T = 6,6A
RT 5,45
Muito bem! Agora você esta pronto para encarar mais uma desafio. Calcular a
tensão elétrica.
Exemplo 2
Calcular a tensão elétrica (E) que a fonte geradora fornece. Observe que ela
agora é desconhecida.
Lembre-se que, para calcular a tensão elétrica (E) você deve utilizar a seguinte
expressão:
ET= RT X IT.
Pergunta
Você já aprendeu como calcular a resistência total (RT)?
Unidade 1 71
Podemos iniciar o passo a passo?
1 1 1 1
= + .....
RT R1 R2 R N
R1 × R2
RT =
R1 + R2
R
RT =
RN
Dica
Como no circuito só existe duas resistências, você poderá também
calcular a resistência total do circuito paralelo utilizando a segunda
expressão.
Lembre-se:
Como só tem duas resistências, você pode calcular com esta expressão.
R 1 ×R 2
RT =
R1 + R 2
72
Eletricista Instalador Predial
R1 × R 2 12 × 10 120
RT = = ⇔ = 5,45Ω
R 1 + R 2 12 + 10 22
Agora sim, já é possível calcular a tensão total, pois você já a corrente total já
dada no circuito! Veja:
Dados: RT = 5,45 Ω
Pergunta
O mesmo cálculo foi apresentado de forma diferente, lembra?
IT = 6,6 A
Logo: E T = R T × I T ⇔ E T = 5,45 × 6,6 ⇔ E T = 36 V
Exemplo 3
Neste exemplo, você deve calcular os valores da Tensão total (ET) e correntes
elétricas (I1) e (I2) de uma das resistências.
Unidade 1 73
Figura 49 - Circuito elétrico paralelo (calculando as correntes)
Dica
No circuito paralelo a tensão é a mesma!!
2º: calcular a corrente elétrica I2. Para isso, utilizar a seguinte equação:
74
Eletricista Instalador Predial
V2 V2 36
Dados: I 2 = Logo: I2 = ⇔ ⇔ I 2 = 3,6A
R2 R2 10
V2
= 36V Você já conhece.
R2= 10Ω Você também já conhece.
Agora, preste muita atenção que no terceiro e último passo você conhecerá
uma nova teoria: a Primeira Lei de Kirchhof.
V1
I1 =
R1
Atenção
Neste caso, você não pode calcular só pela Lei de Ohm, pois não tem
os valores R1e I1. Você conhecerá uma nova lei chamada “Primeira Lei de
Kirchhoff” para complementar os cálculos.
Veja os dados:
Pergunta
Então, como calcular a corrente elétrica I1, se a equação apresenta dois
valores desconhecidos?
Unidade 1 75
Neste caso, você tem um conceito complementar às deduções de Ohm. Este
conceito é primeira lei de Kirchhoff, conhecida como a “Lei dos nós”. Resumida-
mente, a lei afirma que:
1.9.7 e 1.9.8
Nó, emenda
ou derivação
Acompanhe a seta que representa a corrente total (IT) do circuito e veja o cami-
nho que ela percorre.
Ela chega no ponto 1 (nó 1) e se divide proporcionalmente pela duas cargas (re-
sistências). Agora como I1 e I2, elas atravessam essas resistências e chegam no
ponto2 (nó 2), se encontram e retornam de novo para fonte geradora como a
corrente total (IT). Assim permanece, enquanto a fonte geradora estiver forne-
cendo diferença de potencial (d.d.p.).
76
Eletricista Instalador Predial
Neste caso, você poderá utilizar a Primeira Lei de Kirchhoff para auxiliá-lo:
I T = I1 + I 2
V
Dados:
IT= 6,6 (este valor de corrente já se encontra no circuito)
I2= 3,6 (informação do primeiro passo)
I1 = não temos
Logo:
I1 = I T I 2 ⇔ I 1 = 6,6 ⇔ 3,6 = 3A I1 = 3 A
Pergunta
Vamos rever alguns tópicos importantes do circuito paralelo?
Para trabalhar com o circuito paralelo você precisa conhecer algumas de suas
características:
Nos circuitos com cargas em paralelo a tensão elétrica (E), será a mesma em
todo o percurso do circuito;
A corrente elétrica (IT) será dividida proporcionalmente a cada consumidor
do circuito;
A resistência total do circuito será sempre menor que a menor resistência
do circuito paralelo.
Unidade 1 77
Você conheceu também a 1ª Lei de Kirchhoff, também conhecida como a Lei
dos nós I = I + I
T 1 2
Para fazer a análise do circuito elétrico misto, acompanhe o passo a passo para
calcular os valores desconhecidos do circuito.
78
Eletricista Instalador Predial
Você terá que iniciar a análise começando pela a associação de resistências para
o circuito misto. Então, voltando ao circuito da figura, você verá que: R2 é resis-
tente para os dois circuitos, e a chamaremos de Ra. Veja no circuito da figura 2.
Atenção
Observou como deverá ser feito?
Unidade 1 79
Dados: Ra = 10Ω ; R1= 10Ω;
10 × 10 100 R 1 × Ra
RT = ⇔ ⇔ R T = 5Ω
10 + 10 20 RT =
R 1 + Ra
Dados: RT = 5Ω IT = 10 A
Logo: E T = R T × I T ⇔ 5 × 10 ⇔ R T = 50 V
80
Eletricista Instalador Predial
Figura 53 - Circuito elétrico paralelo equivalente (calculando os valores de tensão corrente e resistência
total)
Fonte: SENAI (1980, p. 17)
Dados:
IT = 10 A já foi dada no circuito.
I1 = 5 A já calculada no 3º passo.
Logo: I 2 = I T I 1 ⇔ I 2 = 10 5 ⇔ I 2 = 5
Você venceu mais esta etapa. Este é o circuito que equivale ao circuito misto que
você acabou de analisar.
Unidade 1 81
Figura 54 - circuito elétrico equivalente da associação (calculando os valores de tensão corrente e
resistência total)
Fonte: SENAI (1980, p. 17)
Pergunta
Como ficou?
82
Eletricista Instalador Predial
Relembrando
Circuito série
Calcular Equação Importante
Resistência total (RT) A resistência total é sem-
RT = R1 + R2 +R3 pre a soma das resistências
Circuito em série circuitos em série
Circuito paralelo
1 1 1 A resistência total será sem-
= +
Resistência total (RT) RT R1 R2 pre menor que
Unidade 1 83
A corrente sempre será
dividida, proporcionalmen-
te, a cada consumidor do
circuito.
Colocando em Prática
Chegou o momento de colocar em prática os conhecimentos apreendi-
dos. No final desta unidade realize algumas atividades que preparamos
para você. Faça desse momento uma construção significativa do apren-
dizado.
84
Eletricista Instalador Predial
Aula 10:
Resistividade das
matérias
Ao final desta unidade você estará apto a:
Pergunta
Antes de iniciar o seu estudo, vamos relembrar o que foi estudado na
aula anterior?
Resistividade dos materiais será o assunto desta aula. Conheça os fatores que
influenciarão na resistência de alguns materiais condutores empregados nas
instalações elétricas, como o cobre e o alumínio. Veja a importância destes fato-
res na escolha e dimensionamento correto das bitolas dos condutores.
Unidade 1 85
Resistividade dos materiais
Quando falamos em resistividade, estamos falando da oposição ou resistência
de um material à resistividade. Mais facilmente, o material permitirá a passagem
de uma carga elétrica.
Os valores de resistência elétrica variam de acordo com quatro fatores que são:
Pergunta
Vamos analisar cada um deles?
86
Eletricista Instalador Predial
Comprimento do Material
Lembre-se! Este é um fator que você também não pode deixar de levar em con-
sideração quando for planejar um circuito elétrico em uma instalação. Porque,
quanto maior for o comprimento dos fios deste circuito, maior será a resistência
dos mesmos, provocando maior queda de tensão e perda de energia. Observe a
figura a seguir:
Unidade 1 87
Figura 58 - Fatores que influenciam diretamente na resistência dos materiais
Fonte: SENAI (1980, p. 23)
Por este motivo, é muito importante que você, eletricista, saiba qual a bitola do
condutor será utilizada nos circuitos elétricos.
Veja:
Temperatura
Como os outros fatores, a temperatura também deve ser observada com bas-
tante atenção pelo eletricista. Se fios de uma instalação elétrica estiverem aque-
cendo muito, é sinal de que alguma coisa de errado está ocorrendo.
Veja o exemplo:
88
Eletricista Instalador Predial
Temperatura Resistência
20ºC 1,5Ω
40ºC Maior que 1,5Ω
Figura 60 - Alguns exemplos de sobrecargas nos componentes gerados por excesso de temperatura
Unidade 1 89
Pergunta
Você se sente seguro para enfrentar um problema mais complexo na
eletricidade?
Uma torneira elétrica de 110V e 30A está instalada a 25 metros da sua fonte de
energia.
Para resolver este problema, faça uso da primeira e segunda Leis de Ohm. Tam-
bém conhecida como resistividade (resistência especifica).
Veja:
ρ ×L
R=
S
90
Eletricista Instalador Predial
Onde:
RESISTIVIDA-
MATERIAL
DE
Prata 0,016Ω
Cobre 0,017Ω
Alumínio 0,030Ω
Tungstênio 0,050Ω
Constantan 0,500Ω
Níquel-cromo 1,000Ω
Unidade 1 91
Figura 62 - circuito elétrico equivalente torneira elétrica
Fonte: SENAI (1980, p. 23)
Dados da instalação:
I = 20 A
ET = 110V
L= 25 m
ρ = 0,017Ω.mm2
Com este valor de queda de tensão, você poderá agora, calcular qual foi a resis-
tência oferecida pelos os fios da instalação.
E
Veja como: R = pela primeira Lei de Ohm
I
Então: R = E ⇔ R = 30 Logo, a resistência dos condutores será: R= 1,5Ω
I 20
Se você quiser saber qual queda de tensão deverá ter a instalação de sua tor-
neira, você deve consultar a norma de instalações elétricas: NBR 5410 de 2004.
Essa norma, você estudará mais adiante.
92
Eletricista Instalador Predial
Assim:
110 100%
X 4%
Logo: X = 4,4v
4 ,4
Então: R = ⇔ R = 0,22Ω é a
20
resistência máxima oferecida pelos
condutores.
Ou seja, o circuito da torneira deveria ter no máximo 0,22Ω e não 1,5Ω como
ocorre com a queda de tensão proporcionada pela resistência dos condutores
da instalação da torneira.
Atenção
Como o circuito da instalação da torneira é constituído por dois
condutores, você deve dividir a resistência por dois, para saber a
resistência de cada parte do condutor.
0,22
Logo: R = = 0,11Ω então
2
cada condutor deverá ter 0,11Ω
ρ ×L
R=
S
Unidade 1 93
Dados:
R = 0,11Ω
ρ= 0,017 (como o condutor é de cobre, a sua resistividade é de 0,017Ω
mm2,conforme mostra a tabela de resistividade dos materiais
L = 25 m (comprimento do circuito da torneira)
S = é bitola do condutor que deveremos saber
ρ ×L
R= Logo: S=ρxL
S
R
Então:
Relembrando
94
Eletricista Instalador Predial
Colocando em Prática
Aula 11:
Energia e potência
elétrica
Ao final desta unidade você estará apto a:
Só para refrescar sua memória: na aula anterior você estudou sobre a influência
da resistividade ao planejar os circuitos das instalações elétricas. Também viu
quais os fatores que influenciam na resistência dos materiais, que cada material
tem uma resistência específica, constatando sua influência nas redes elétricas.
Unidade 1 95
Você por diversas vezes, você já deve ter visto esta inscrição: kilowatt- hora
(kWh) ou Watts (W) nos equipamentos elétricos não é mesmo? Então nesta
aula você entenderá por que isso acontece.
Quando você acende uma lâmpada, liga a TV ou o chuveiro para tomar um ba-
nho, está consumindo energia!
Vejamos alguns:
96
Eletricista Instalador Predial
Trabalho realizado: cinético Trabalho realizado: calor Trabalho realizado: calor e luz
e ventilação
T Onde:
P=
P = Potencia em Watts (W)
t
T= Trabalho em joule ( j)
t = Tempo em segundos (s)
O efeito Joule é mais evidente nos aparelhos elétricos que funcionam com re-
sistores.
Veja os exemplos:
Unidade 1 97
Pergunta
Você já parou para observar sua conta de energia?
Como a energia elétrica é também uma grandeza elétrica, também pode ser
medida:
Logo:
Quadro 09 - nome do quadro
Letra da
Grandeza Unidade Aparelho
Unidade
Energia Elétrica kWH T Medidor de Kilowatt-hora
98
Eletricista Instalador Predial
Onde:
T= Energia elétrica consumida ou fornecida (kWh)
P = Potência elétrica em (W)
t = Tempo em horas (h)
Pergunta
Além de poder medi-la, também posso calculá-la?
E×I×t
T= (kWh)
1000
Como: Logo: T =
P×t
P = E × I( W ) (kWh)
1000
Unidade 1 99
Qual a quantidade de energia gasta por um chuveiro elétrico de potência elétri-
ca de 4200watts, por 4 horas de funcionamento?
Dica
Se você quiser saber qual o custo do consumo em Reais, você deverá ter
em mãos o custo unitário do kWh fornecido pela companhia de energia.
Como a potência elétrica é também uma grandeza elétrica, também pode ser
medida:
Logo:
Quadro 10 - Nome do Quadro
1Joule
P = E × I( W ) Logo: P = 1W =
ou segundo
P = E × I ⇔ P = 1 × 1 ⇔ P = 1W
100
Eletricista Instalador Predial
Veja:
2
P = R. × I 2 ou P = E
R
Assim, você poderá utilizar tranquilamente essas outras duas expressões, quan-
do for necessário.
Muito bem. Você precisa entender como aplicar essas três equações nos circui-
tos elétricos.
Veja:
Temos:
P = E × I ⇔ 25 × 2 ⇒ P = 50 W
Unidade 1 101
Outra situação: não conhecendo a potência elétrica da lâmpada, mas sabendo
a sua resistência elétrica e a corrente do circuito.
Veja:
Observe que não temos o valor da tensão E. Então, podemos usar a equação
para facilitar nossos cálculos.
P = (R × I ) × I ⇔ P = R × I 2
P = 12,5 × 22 = 12,5 × 4
P = 50 W
102
Eletricista Instalador Predial
Veja:
P = E×I ⇒
I=
R
Logo, substituindo I por E podemos concluir que:
I=
R
E E2
P= E x ( ) ⇔ P =
R R
2 2
E 25 625
P= = = ⇒ P = 50 W
R 12,5 12,5
E2
P = (W ) P = E × I(W )
R P = R × I 2 (W )
Unidade 1 103
Se você ler uma dessas placas de identificação e características elétricas de um
motor, observará que a sua potência mecânica é expressa em (cv), e também é
convertida em kW.
Pergunta
Para converter 7,5kW para cv, qual a solução?
P(cv )= 7,5kW
7,5
Logo: 0,75P(cv ) = 7,5 ⇒ P(cv ) = ⇒ P = 10cv
0,75
Pergunta
Para converter 15cv em kW, qual é a solução?
104
Eletricista Instalador Predial
Se 1cv ⇔ 0,75kW ⇒
Então: P(Kw) = 15(cv) x 0,75
Logo: P= 11,25kW
Relembrando
Alguns conceitos muito importantes sobre eletricidade, você estudou nes-
ta aula. É sempre bom relembrar alguns tópicos:
Energia elétrica – É a capacidade de realização de trabalho. Essa energia é
transportada pela corrente elétrica, proporcionando o funcionamento dos
diversos equipamentos e aparelhos utilizados pelo homem.
Potência elétrica – É a rapidez com que um trabalho é realizado.
Joule – É observado em virtude do aquecimento sofrido pelos con-
Efeito
dutores, quando por eles circulam uma corrente elétrica.
O Watt (W) é a unidade principal de potência elétrica.
O kilowatt-hora (kWh) é a unidade de energia elétrica.
E2
P= (W )
R
P = R × I 2 (W )
P = E × I(W )
P×t
T= (kWh) ou
1000
E×I×t
T= (kWh)
1000
Unidade 1 105
Aprendeu, também, que existem outras unidades para representar a po-
tência elétrica:
O cavalo vapor (cv) que equivale a 736watts;
O horse power (hp) que equivale a 746watts.
Colocando em Prática
Aula 12:
Produção e distribuição
de energia
Ao final desta unidade você estará apto a:
106
Eletricista Instalador Predial
Antes de iniciar seus estudos nesta aula, é importante relembrar o que você
estudou na aula anterior. Reconheceu potência elétrica como uma grandeza
fundamental na eletricidade. Conceituou potência e energia elétrica, e também
conheceu suas formas de conversão e aplicações nas instalações elétricas.
Pergunta
Você já parou para pensar como é o processo de produção e distribuição
de energia elétrica?
Veja:
Unidade 1 107
Figura 71 - Gráfico da representação de corrente contínua
A corrente contínua possui uma característica importante: ela pode ser armaze-
nada nas pilhas e baterias, o que permite a sua utilização na maioria dos apare-
lhos eletro-eletrônicos portáteis do mundo moderno.
108
Eletricista Instalador Predial
Corrente alternada é
aquela que os valores de
tensão ou corrente varia
em valores no tempo.
Unidade 1 109
Figura 74 - Sistema de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica de corrente alternada
110
Eletricista Instalador Predial
Relembrando
Nesta aula, você viu que a eletricidade pode ser produzida ou gerada de
duas formas:
Corrente
contínua: valor de tensão ou corrente são constantes e invariáveis
no tempo;
Corrente
alternada: onde o valor da tensão ou corrente variam em valores
no tempo.
Colocando em Prática
Unidade 1 111
Aula 13:
Potência em corrente
alternada
Ao final desta unidade você estará apto a:
Pergunta
Você deve estar se perguntando por que duas potências, potência de
corrente continua (CC) e potência de corrente alternada (CA)?
Veja o exemplo de uma instalação elétrica residencial. Nela você encontra dife-
rentes tipos de cargas.
112
Eletricista Instalador Predial
pagina 47
1.13.1
Pergunta
Vamos explorar melhor o assunto?
O chuveiro elétrico e a geladeira são duas das cargas mais utilizadas em uma
instalação elétrica predial. Veja o comportamento gráfico da tensão e da cor-
rente elétrica usando estes dois aparelhos na rede elétrica.
Unidade 1 113
Qual será a parcela da potência convertida em trabalho útil, em relação à po-
tência elétrica absorvida da rede?
P = E × I ⇔ V × A = Watts
E =220V
I =10A
P = E × I ⇔ 220 × 10 = 2200 W ou 2200J/s
Observe que, no gráfico, a tensão (E) e corrente (I) adquirem os mesmos valo-
res nos mesmo tempo.
114
Eletricista Instalador Predial
Pergunta
Qual será a parcela da potência convertida em trabalho útil em relação à
potência elétrica absorvida da rede?
P = E × I ⇔ V × A = Watts
Onde:
E =220V
I =10A
Unidade 1 115
Observe que, no gráfico, a tensão (E) e corrente (I) adquirem os mesmos valo-
res nos mesmo tempo.
Reflita
Então! Depois desta breve análise, a que conclusão você chegou?
Se você concluiu que nos circuitos das instalações elétricas só tenham resistên-
cias instaladas, podemos dizer que toda a energia absorvida da rede elétrica é
convertida em trabalho útil, ou seja, potência elétrica efetiva e sua unidade é
dada em Watts.
Atenção
Mas isso só acontece com as cargas resistivas da instalação como:
chuveiro elétrico, ferro elétrico, torneira elétrica, estufa elétrica, lâmpadas
incandescentes e outras cargas, que só funcionam com resistência.
116
Eletricista Instalador Predial
P = E × I ⇔ V × A = VA
Onde:
E =220V
I =10A
P = E × I ⇔ 220 × 10 = 2200 VA ou 2200 J/s
Reflita
Como a unidade de potência esta sendo demonstrada em VA, será que é
a potência efetiva, ou seja, a que produz trabalho de verdade?
Veja que a onda da corrente (I) no gráfico começa no zero, enquanto a tensão
(E) já está no seu valor máximo. A este atraso do valor da corrente em relação
ao valor da tensão chamamos de defasamento angular. Assim, toda a energia
elétrica que o motor absorve da rede elétrica não é convertida em potência
elétrica efetiva.
Unidade 1 117
Nem toda a potência absorvida da rede pelo motor é potência efetiva, então
não temos 100% de potência efetiva.
Atenção
Este tipo de característica esta presente em todas as cargas que envolvem
bobinas como: motores, transformadores, reatores eletromagnéticos e
outras.
Para que você possa entender melhor, primeiramente, veja na figura a seguir
quais as potências que estão presentes num motor de corrente alternada.
Observe que aparecerão, além da Potência efetiva (Pef ), outras formas de po-
tência nos equipamentos elétricos, que funcionam com corrente alternada.
118
Eletricista Instalador Predial
Pap = E × I ⇔ V × A = VA
Pr = E × I × senϕ ⇔ V × A = VAr
Pef = E × I × cos ϕ ⇔ V × A = w
Potência das perdas é aquela que se perde nas máquinas por atrito, por
dissipação de calor e outras perdas magnéticas.
Potência final é aquela que é do motor, eliminado todas as perdas.
Unidade 1 119
Atenção
Os valores de seno φ e cosseno φ são os valores do defasamento
angular, que ocorre entre tensão e corrente elétrica nos circuitos de
corrente alternada.
O motor funciona com apenas uma fase, portanto, dizemos que ele é monofási-
co e está ligado em 220V e absorve da rede elétrica 10A. Portanto:
Pap = E × I ⇔ V × A = VA
E =220V
I =10A
Pap = E × I ⇔ 220 × 10 = 2200 VA ou 2200 J/s
120
Eletricista Instalador Predial
Esta é a potência aparente. Ou seja, a global do sistema elétrico, que inclui to-
das as potências.
Veja a relação:
Pef
FP= cosφ= FP =
Pap
Unidade 1 121
Temos: Logo:
I = 10 A Pef = E × I × cos ϕ
COS φ = 0,75 Pef = 220 × 10 × 0,75 = 1650 W
E= 220V
Você observou que a potência aparente foi de 2200VA e a potência efetiva foi
de 1650W. Essa diferença é justamente em função do defasamento angular de
COS φ = 0,75.
Se você achar a razão da potência efetiva pela potência aparente, você achará o
cosφ.
Veja:
Pef 1650
cos ϕ = cos ϕ = = 0,75
Pap 2200
Você teve o exemplo de um motor que funciona com uma fase, ou monofásico.
Agora veja outro exemplo com um motor que funciona com três fases, ou trifá-
sico.
122
Eletricista Instalador Predial
E=220V
I= 10A
FP = cosφ = 0,75
3 = 1,732
Atenção
Você observou que apareceu um novo fator constante ( 3 ), mas não se
preocupe, por que ele só aparece em circuitos com cargas alimentadas
por rede trifásica.
Relembrando
Unidade 1 123
Potênciareativa é aquela que somente a máquina utiliza. Sem ela, o
motor e o transformador, por exemplo, não funcionam. Ela é convertida
em fluxo magnético, que mantêm os motores ou transformadores em
funcionamento.
Você conheceu também outros assuntos como: as diferenças entre circui-
to resistivo, indutivo e capacitivo, que a razão entre a potência efetiva e
aparente é chamada fator de potência.
E, por último, estudou as relações matemáticas para aplicação das potên-
cias em circuitos monofásico e trifásico. P = E × I ⇔ V × A = VA
Para circuito monofásico e para circuito trifásico, basta multiplicar por 3 =
Pr = E × I × senϕ ⇔ V × A = VAr Pef = E × I × cos ϕ ⇔ V × A = w
Finalizando
Colocando em Prática
124
Eletricista Instalador Predial
Colocando em Prática
Aula 1
1 Matéria é tudo aquilo que tem massa e ocupa lugar no espaço. Qual a
constituição básica da matéria? Cite exemplos de matéria.
Unidade 1 125
3 De que é formada uma molécula?
Aula 2
126
Eletricista Instalador Predial
R:
Unidade 1 127
b) Quando se aproxima um material (corpo) carregado de um corpo
neutro de forma que um encoste-se ao outro, ocorre o fenômeno mos-
trado abaixo:
R:
Aula 3
128
Eletricista Instalador Predial
Unidade 1 129
4 Porque a eletricidade gerada por meio do processo descrito na questão
número 2 é chamada de eletricidade alternada ou corrente alternada?
Aula 4
130
Eletricista Instalador Predial
R:
Unidade 1 131
R:
R:
R:
R:
132
Eletricista Instalador Predial
R:
Aula 5
Unidade 1 133
2 Para que haja corrente elétrica, é necessário que exista uma diferença
de potencial (d.d.p.), ou seja, tensão elétrica. Cite onde encontrar d.d.p.
disponível para aplicação em circuitos elétricos e qual é sua unidade de
medida?
c) 470 kΩ = ______Ω
d) 220mV = ______V
e) 0,5 kA = ______A
134
Eletricista Instalador Predial
Aula 6
Unidade 1 135
3 Qual é o valor da corrente no circuito a seguir? Apresente o resultado
em mA, conforme aprendeu sobre conversão de unidades na aula 5.
4 Qual será o valor de tensão aplicado para que, no circuito, circule uma
corrente de 20 mA?
136
Eletricista Instalador Predial
Aula 7
Unidade 1 137
3 Materiais isolantes como borracha, madeira, vidro, etc,. que dificultam
a passagem da corrente elétrica, e materiais condutores como prata,
cobre, etc. que facilitam a passagem da corrente elétrica, apresentam
comportamento elétrico diferente em função da “mobilidade” dos
elétrons da última camada de seus átomos. Explique com suas palavras
a diferença entre tais materiais, no que diz respeito à sua estrutura atô-
mica (palavras chave: elétrons livres).
Aula 8
<inserir 1.8.7>
138
Eletricista Instalador Predial
Unidade 1 139
2 Qual a diferença dos circuitos série e paralelo, no que diz respeito à
circulação da corrente elétrica?
140
Eletricista Instalador Predial
Unidade 1 141
Aula 9
142
Eletricista Instalador Predial
v 2 = R2 × I e v 3 = R3 × I
Unidade 1 143
2º passo: Calcular a queda de tensão em R1 aplicando a 2ª “Lei de
Kirchhoff”: ET= v1 + v2 +v3
144
Eletricista Instalador Predial
R1 × R 2
1º passo: calcular a resistência equivalente: RT =
R1 + R 2
E
2º passo: Calcular a corrente total: IT =
RT
Unidade 1 145
6 Calcule a tensão da fonte geradora do circuito a seguir:
146
Eletricista Instalador Predial
I T = I1 + I 2 I 2 = I T − I1
Unidade 1 147
v2
4° passo: Calcular a resistência R2: R2 =
I2
148
Eletricista Instalador Predial
Observe que IT = I = 4 A.
E
3º passo: Calcular a corrente I1 : I1 =
R1
Unidade 1 149
Aula 10
150
Eletricista Instalador Predial
Unidade 1 151
4 A intensidade de corrente elétrica nos circuitos A e B é diferente, em-
bora as cargas sejam as mesmas, a fonte geradora disponibiliza a mes-
ma tensão e os fios têm a mesma bitola. Através do circuito A, circula
menor corrente elétrica do que no circuito BB. Explique porque isso
ocorre, enfatizando a relação entre resistência elétrica e comprimento
dos fios.
Aula 11
152
Eletricista Instalador Predial
100W - 220V
Unidade 1 153
c) Supondo que o kWh residencial custe R$ 0,15, qual será o gasto
mensal com essa lâmpada?
Atenção
Nesta atividade, você efetuou cálculos para saber o consumo de energia
elétrica da lâmpada, porém existe outra forma de medir: através dos
medidores de energia da concessionária de energia elétrica.
154
Eletricista Instalador Predial
Unidade 1 155
5 Em todo condutor ou aparelho elétrico energizado, observa-se certo
aquecimento, chamado efeito Joule. Em qual (is) dos aparelhos elétri-
cos a seguir o efeito Joule é mais evidente? Por quê?
156
Eletricista Instalador Predial
7 Desafio
Unidade 1 157
a) Qual dos resistores dissipa a maior potência? Por quê?
Dica
Para obter sucesso neste desafio, reveja as aulas referentes à Lei de Ohm
e conversão de unidades.
158
Eletricista Instalador Predial
Aula 12
1 Aparelhos elétricos como rádios portáteis, CDs e PCs portáteis são ali-
mentados por qual tipo de corrente elétrica?
Unidade 1 159
4 Pesquise e explique cada etapa do exemplo de produção de energia
elétrica produzido na forma alternada, apresentado na figura a seguir:
160
Eletricista Instalador Predial
Aula 13
Unidade 1 161
4 Considere um circuito formado por um motor monofásico de corrente
alternada com fator de potência igual a 0,8 e uma potência efetiva de
1.800 W. Qual o valor da potência aparente?
162
2
Medidas das
Grandezas Elétricas
Aulas
Acompanhe nesta unidade o estudo das aulas
seguintes:
Aula 2: Multímetro
163
Para iniciar
O primeiro módulo ofereceu a você um bom alicerce para construir seu
aprendizado mais prático na ocupação de eletricista instalador predial.
Foi uma etapa importantíssima na sua iniciação profissional.
Aula 1:
Amperímetro alicate
Ao final desta aula você será estará apto a:
Este instrumento será muito útil em sua atividade profissional, eletricista pre-
dial.
164
Eletricista Instalador Predial
Amperímetro alicate
Pergunta
Vamos entender melhor como funciona este instrumento?
Unidade 2 165
Figura 87 - Princípio de funcionamento do amperímetro alicate
Fonte: SENAI (1980, p. 28)
Por outro lado, um amperímetro alicate que possui duas garras em forma de
núcleos, enroladas por uma série de fios - que chamamos espiras-, funcionam
como um secundário de um transformador. Assim, quando a corrente passa
no condutor, que chamamos de primário, este transfere uma energia capaz de
fazer os elétrons das espiras circularem até um medidor de alta sensibilidade,
chamado galvanômetro. Os elétrons deslocam o ponteiro indicando a um valor
nas escalas, em ampères. Quanto maior for o campo eletromagnético produzi-
do pela corrente que passa no condutor, mais o ponteiro se deslocará.
166
Eletricista Instalador Predial
Atenção
Alguns instrumentos de melhor qualidade, do tipo amperímetro
alicate, também podem medir corrente contínua (CC). O princípio é o
mesmo, porém, o recurso tecnológico empregado possui variações que
aumentam o custo do instrumento. Esse tipo de recurso é muito utilizado
pelo eletricista automotivo.
Você deve ficar atento, porque no mercado existe uma infinidade de instrumen-
tos com modelos e fabricantes diferentes. Por isso, você deve escolher um ins-
trumento de medição que atenda as normas de segurança e suas necessidades
no dia a dia. Veja a seguir dois aparelhos com as mesmas funções, porém, um é
digital e o outro, analógico (com ponteiro).
Unidade 2 167
Partes componentes do amperímetro alicate
Atenção
Se o profissional ou operador do instrumento não tiver segurança no
uso de determinada função, é recomendado que faça uma leitura do
manual de instruções do instrumento, sob risco de danos ao aparelho de
medição.
168
Eletricista Instalador Predial
1 Calçar luvas de segurança, para que não haja risco de um choque elétrico, e/
ou outro Equipamento de Proteção Individual (EPI) que se fizer necessário
para medição;
2 Selecionar a escala da grandeza elétrica desejada (ampère: A) e o tipo de
corrente que deseja medir: corrente alternada (AC) ou corrente continua
(DC);
3 Aproxime o instrumento do condutor fase, e aperte o gatilho para abrir as
garras, envolvendo o condutor;
4 Faça a leitura indicada no display do instrumento;
5 Repita o procedimento para os demais condutores fases.
Unidade 2 169
Medindo corrente das fases de um motor elétrico trifásico
1 Calçar luvas de segurança para que não haja risco de um choque elétrico e
ou outro EPI que se fizer necessário para medição;
2 Usar um instrumento de categoria de segurança II ou III, mais recomendado
para um eletricista predial;
3 Selecionar a escala da grandeza elétrica desejada (ampère: A) escolhendo
sempre o valor mais alto, principalmente se o valor a ser medido for total-
mente desconhecido. Isso preservará o instrumento de sobrecargas;
4 Selecione o tipo de corrente que deseja medir: corrente alternada (AC) ou
corrente contínua (DC).
170
Eletricista Instalador Predial
Atenção
Você não pode abraçar dois ou três condutores fase de uma vez, pois
dará erro na leitura. Caso você abrace os três condutores fases ao mesmo
tempo, o display indicará a leitura de zero ampères.
Figura 93 - como medir corrente do circuito de valor muito pequeno com o amperímetro alicate
Fonte: SENAI (1980, p. 29)
Unidade 2 171
Faça a leitura indicada no display do instrumento. Caso a corrente indicada no
display seja muito pequena, dê duas ou três voltas com o condutor fase, enla-
çando a garra do alicate, para ampliar a corrente no display.
Corrente AC/DC;
Tensão AC/DC;
Resistência;
Frequência;
Temperatura;
172
Eletricista Instalador Predial
Unidade 2 173
Procedimentos para medição
1 Calçar luvas de segurança para que não haja risco de um choque elétrico, e/
ou outro EPI que se fizer necessário para medição;
2 Usar um instrumento de categoria de segurança II ou III, mais recomendado
para um eletricista predial;
3 Selecionar a escala da grandeza elétrica desejada (Volts: V) escolhendo sem-
pre o valor mais alto, principalmente se o valor a ser medido for totalmen-
te desconhecido. Isso preservará o instrumento de sobre tensão na escala
menor;
4 Selecionar o tipo de tensão ou corrente que deseja medir: tensão ou corren-
te alternada (VAC) ou corrente ou tensão continua (VDC).
174
Eletricista Instalador Predial
Atenção
Você deverá ter muito cuidado quando utilizar o amperímetro alicate na
função Ohmímetro, pois se houver engano e forem ligadas as pontas de
provas em terminais energizados, poderá danificar o aparelho ou causar
um acidente;
Unidade 2 175
Testando a continuidade de um componente
Tal procedimento serve, caso você queira saber se o componente está danifica-
do. Por exemplo: um fusível queimado, você pode usar também o amperímetro
alicate na escala de resistência, utilizando a opção de “continuidade sonora”.
176
Eletricista Instalador Predial
Relembrando
Colocando em prática
Unidade 2 177
Aula 2:
Multímetro
Ao final desta aula você estará apto a:
Multímetro
O multímetro é um instrumento multifuncional que permite a medição de várias
grandezas elétricas, em corrente alternada ou em corrente continua.
178
Eletricista Instalador Predial
Atenção
Por ser um instrumento de múltiplas funções e de valores mais precisos
que o amperímetro alicate, os cuidados no seu manuseio e operação
merecem atenção redobrada no momento das medições. É importante
que você se familiarize com todos os pontos de conexão do instrumento.
Veja:
Figura 102 - Multímetros analógico e digital medindo resistência elétrica ou continuidade respectiva-
mente
Unidade 2 179
Figura 103 - Multímetro digital com seletor na escala de resistência elétrica
Pergunta
Você quer conhecer algumas escalas mais usadas pelo eletricista predial?
Veja! Como medir a tensão elétrica de uma tomada e uma pilha com um multí-
metro:
180
Eletricista Instalador Predial
Figura 105 - Multímetros digitais medindo tensão alternada e tensão contínua, respectivamente.
Unidade 2 181
Medir a resistência elétrica
182
Eletricista Instalador Predial
Atenção
Tanto no teste de continuidade como no teste de resistência, a força do
circuito deve estar desligada e o componente deve estar fora do circuito,
para evitar acidentes pessoais e danos no aparelho.
Unidade 2 183
Observe os bornes de conexão para inserção do multímetro na função de mi-
liamperímetro (mA) e Amperímetro (A).
Atenção
Relembrando
184
Eletricista Instalador Predial
Finalizando
Colocando em prática
Chegou o momento de colocar em prática os conhecimentos apreendi-
dos. No final desta unidade realize algumas atividades que preparamos
para você. Faça desse momento uma construção significativa do apren-
dizado.
Unidade 2 185
Eletricista Instalador Predial
Colocando em prática
Aula 1
B
E
F
{ A
D C
Unidade 2 187
2 O Amperímetro alicate pode ser digital ou analógico, conforme figuras
a seguir. Eles têm a mesma função? Qual a diferença entre eles?
188
Eletricista Instalador Predial
5 Ao medir a corrente num circuito for trifásico (formado por três fases),
um eletricista utilizou a amperímetro alicate conforme apresenta a figu-
ra a seguir. O procedimento está correto? Por quê?
Unidade 2 189
6 Você aprendeu a utilizar o amperímetro alicate na sua função principal,
que é medir corrente alternada. Também aprendeu que, por ser um
aparelho multifuncional, ele realiza também outros tipos de medição.
Para estes outros tipos de medições, você deverá utilizar as pontas de
provas apropriadas a cada função. Diante do exposto, indique que tipo
de medida está sendo realizada em cada figura a seguir.
a)
b)
c)
190
Eletricista Instalador Predial
Unidade 2 191
Aula 2
R:
R:
192
Eletricista Instalador Predial
R:
Unidade 2 193
R:
R:
194
Eletricista Instalador Predial
Banco de Palavras
Mostrador ou display
posição desligado
borne de entrada de tensão, corrente e resistência
Borne de entrada e corrente até 10A
borne comum
teste de transistor
chave de seleção de funções e de escala
Unidade 2 195
3
Riscos
Elétricos
Aulas
Acompanhe nesta unidade o estudo das aulas
seguintes:
197
Para iniciar
Você sabia que, estando prevenido e consciente dos riscos decorrentes
do emprego da energia elétrica, você, futuro profissional da área de
eletricidade predial, estará dando um passo importante a sua seguran-
ça e dos seus futuros clientes? É isso mesmo!
Você terá nesta unidade algumas noções dos riscos presentes nas ins-
talações e nos serviços em eletricidade, algumas medidas de controle
com os riscos elétricos e algumas dicas de como se prevenir contra
acidentes elétricos. Além disso, terá informações básicas de socorro à
vítima de parada cardiorrespiratória.
Bons estudos!
Aula 1:
Riscos elétricos
Ao final desta aula você estará apto a:
Nesta aula sobre riscos elétricos, você conhecerá as principais causas e tipos
de acidentes em instalações e serviços em eletricidade. Lembre-se que estudar
com atenção é muito importante para entender como se prevenir contra estes
riscos e trabalhar com mais segurança e tranquilidade.
198
Eletricista Instalador Predial
Choque elétrico;
Queimaduras;
Incêndio.
Choque elétrico
Unidade 3 199
O percurso da corrente no corpo humano;
A intensidade da corrente elétrica;
O tempo de exposição do corpo humano à corrente elétrica;
O tipo da corrente elétrica: CA ou CC.;
A resistência elétrica do corpo humano.
As figuras que você verá a seguir mostram os possíveis percursos que a corrente
elétrica pode percorrer em caso de choque elétrico. Os percursos que se dire-
cionam ao coração têm maior risco aos seres humanos. Por isso, tenha muito
cuidado!
200
Eletricista Instalador Predial
Queimaduras
Mas, note que, nem por isso, as queimaduras provocadas por eletricidade são
menos perigosas, pois, mesmo depois de desfeito o contato, ou a descarga elé-
trica no corpo, elas tendem a progredir em profundidade.
Unidade 3 201
Ficou claro até aqui? Podemos ir adiante? Então, aperte os cintos e siga em
frente!
Incêndios
Os incêndios nas instalações elétricas por problemas elétricos são mais comuns
do que se possa imaginar. As estatísticas demonstram que os maiores índices
de danos em edificações estão relacionados direta ou indiretamente às instala-
ções elétricas, no aspecto de má conservação, instalações antigas, e, até mes-
mo, mal dimensionadas ou sobrecarregadas.
Ficou mais claro agora? A seguir você verá uma figura que mostra uma imagem
termográfica do painel elétrico à direita, fotografado com uma câmera especial
onde a parte amarela demonstra uma temperatura excessiva sobre o disjuntor,
indicando um possível dano na instalação elétrica podendo acarretar até mes-
mo um incêndio. Observe!
202
Eletricista Instalador Predial
Figura 113 - Exemplos de sobrecargas nos componentes gerados por excesso de temperatura
Mas, note que essa imagem foi feita por uma manutenção mais fina e de maior
complexidade. Contudo, é valido ressaltar que as instalações elétricas podem
apresentar muitos pontos críticos e,por muitas vezes, passam despercebido
como uma conexão elétrica, o que pode gerar um grande problema.
Então, todo cuidado é pouco com o aumento de temperatura nos fios da insta-
lação elétrica!
Relembrando
Unidade 3 203
Que as queimaduras provocadas pela eletricidade são por contato,
arco voltaico e por vapor metálico. Você também aprendeu que os
incêndios nas instalações elétricas são provocados, na sua maior parte,
por superaquecimento dos fios e componentes provocados por exces-
so de carga;
A importância de usar os equipamentos de segurança individual, como
luvas, óculos de segurança, calçados isolantes e capacete, bem como
usar as ferramentas em bom estado de conservação.
Colocando em Prática
Chegou o momento de colocar em prática os conhecimentos apreendi-
dos. No final desta unidade realize algumas atividades que preparamos
para você. Faça desse momento uma construção significativa do apren-
dizado.
Aula 2:
Medidas de controle
Ao final desta aula você estará apto a:
204
Eletricista Instalador Predial
A desenergização é um conjunto de
ações coordenadas, sequenciadas e con-
troladas, destinadas a garantir a efetiva
ausência de tensão no circuito, trecho
ou ponto de trabalho, enquanto perdu-
rar a manutenção elétrica.
Unidade 3 205
1 – Bloqueio e etiquetagem
2 – Equipamento em manutenção
3 – Aterramentos provisórios
4 – Detector de tensão
Atenção
206
Eletricista Instalador Predial
Pergunta
E o que fazer em caso de acidentes?
Unidade 3 207
Procedimentos: respiração boca a boca
1 Deite a vítima de costas e incline sua cabeça para trás;
2 Remova dentaduras, ou qualquer outro corpo estranho da boca da vítima;
3 Feche as narinas da vítima. Coloque sua boca a boca da vitima e sopre até o
peito da vítima se encher;
4 Libere a boca da vítima deixando o ar sair livremente. Repita as operações
13 a 16 vezes por minuto enquanto o socorro de paramédicos não chegar.
Além da respiração boca a boca, você deve estar preparado para realizar uma
massagem cardíaca. Vamos aprender juntos!
208
Eletricista Instalador Predial
Relembrando
Finalizando
Colocando em Prática
Unidade 3 209
Eletricista Instalador Predial
Colocando em prática
Unidade 3 211
a) R:
R:
R:
212
Eletricista Instalador Predial
Unidade 3 213
Aula 2
214
Eletricista Instalador Predial
Unidade 3 215
4
Tecnologias
e práticas
profissionais
Aulas
Acompanhe nesta unidade o estudo das aulas
seguintes:
217
Aula 12: Conhecendo as instalações elétricas: origem das instalações
elétricas prediais
Aula 13: Conhecimento das instalações elétricas: por dentro das instala-
ções elétricas prediais
Para Iniciar
Agora que você já teve a oportunidade de construir o alicerce de sua
formação profissional, que conheceu os fundamentos de eletricidade
necessários para interagir e manipular as instalações elétricas prediais,
a partir desta unidade, iniciará as ações práticas da profissão. Nessas
atividades, você aprenderá uma série de informações tecnológicas, as
operações básicas feitas pelo eletricista predial, utilizando-se de ferra-
mentas e utensílios apropriados. Também realizará tarefas essenciais às
práticas profissionais de eletricista instalador predial.
218
Eletricista Instalador Predial
Aula 1:
Ferramentas para
eletricista predial
Ao final desta aula, você estará apto a:
A partir de agora você saberá quais são as ferramentas essenciais para o exercí-
cio de sua futura atividade profissional. Vamos começar pelo aspecto de con-
servação de suas ferramentas? Acompanhe com bastante atenção!
Unidade 4 219
Conservação das ferramentas e instrumentos
Disponha e acondicione as ferramentas em local apropriado: malas, caixas
ou armários;
Atenção
Observe que esses são os principais aspectos para manter as ferramentas
em boas condições de uso, garantindo sua segurança e durabilidade.
220
Eletricista Instalador Predial
Alicates de bico meia cana: Utilizados para segurar e guiar peças a serem
soldadas, aparafusadas ou conectadas e também para dobrar, torcer ou
destorcer condutores, linguetas, suportes e outros. Para uso em instalações
elétricas, a sua isolação será sempre para 1000V, de acordo com a norma de
segurança nas instalações e serviços em eletricidade atual (NR 10).
Figura 121 - Alicate de bico meia cana reto e meia cana curvo
Unidade 4 221
Alicatesdecapadores de fios e cabos: São utilizados pelos eletricistas para
remover a isolação de fios e cabos sem danificar o núcleo, podendo ser em
inúmeras variações de formato e técnicas de decapagem.
Verificar
as condições da chave que você vai usar. Ela não deverá apre-
sentar deformações ou algum outro tipo de dano na sua ponta;
222
Eletricista Instalador Predial
Unidade 4 223
Chave de fenda tipo Philips: Utilizada para apertar e desapertar parafusos
com fenda tipo Philips.
Figura 125 - Chave de fenda Philips para eletricista com haste isolada
Arco de serra ou serra para metais: é utilizado para suportar uma ferra-
menta cortante chamada lâmina de serra em corte, feita geralmente de aço
rápido com um dos lados dentados e com trava. O conjunto é utilizado para
corte de peças de metal.
Atenção
224
Eletricista Instalador Predial
Figura 129 - Tarraxa para fazer rosca em eletroduto PVC tipo caximbo
Unidade 4 225
Canivete de eletricista: É utilizado para executar a remoção da capa iso-
lante de fios e cabos, raspar suportes, terminais ou condutores e remover
crostas de oxidação que recobre os materiais condutores. Na ausência de
um alicate decapador, poderá ser utilizado nas atividades de manutenção e
instalações elétricas prediais.
Atenção
226
Eletricista Instalador Predial
Você deve estar atento ao porte da emenda ou conexão a ser soldada: para
emendas pequenas com condutores finos, use um ferro de soldar com menor
potência. Para emendas ou conexões grandes com condutores mais grossos,
use um ferro de soldar de maior potência. Quanto maior for a potência elétrica
do ferro de soldar, maior será a sua dissipação de calor.
Unidade 4 227
Brocas: São ferramentas utilizadas para abrir furos circulares em peças maci-
ças, quer seja metal ou materiais sólidos sintéticos.
Figura 133 - Broca helicoidal de aço rápido para metais e alvenaria e concreto, respectivamente
Figura 135 - Broca helicoidal de aço rápido para metais e alvenaria e concreto respectivamente
228
Eletricista Instalador Predial
Figura 136 - Broca helicoidal de aço rápido para metais e alvenaria e concreto respectivamente
Relembrando
Unidade 4 229
Colocando em prática
Chegou o momento de colocar em prática os conhecimentos apreendi-
dos. No final desta unidade realize algumas atividades que preparamos
para você. Faça desse momento uma construção significativa do apren-
dizado.
Aula 2:
Operações básicas:
emendas
Ao final desta aula, você estará apto a:
Olá! Que tal relembrar o que você aprendeu na primeira aula deste módulo?
Você conheceu várias ferramentas utilizadas pelo eletricista predial, além de ter
visto quais as principais ferramentas utilizadas por este profissional, os cuida-
dos quanto à conservação das ferramentas, os procedimentos de segurança no
manuseio de ferramentas manuais e elétricas, de uso do eletricista predial, bem
como a identificar uma ferramenta de boa qualidade.
Agora, você aprenderá algumas operações básicas, executadas por estes pro-
fissionais em seu dia a dia, na execução e manutenção das instalações elétricas
prediais. Estas operações básicas são: emendar condutores, isolar, e fazer cone-
xões, cortar, dobrar e fazer roscas em eletrodutos de PVC. São operações que,
apesar de simples, fazem grande diferença nas instalações elétricas prediais.
Lembre-se que uma emenda bem feita permite a passagem da corrente elétrica
sem perdas de energia (por efeito Joule), além de garantir uma boa proteção e
suportabilidade mecânica.
230
Eletricista Instalador Predial
Em linhas abertas:
Atenção
A seguir, você verá uma tabela com os diâmetros (d) nominais dos condutores
rígidos e flexíveis. Observe!
Unidade 4 231
Seção Nominal Diâmetro Nominal do Diâmetro Nominal do
Condutor Rígido d Condutor Flexível d
(mm2) (mm) (mm)
0,5 0,78 0,87
0,75 0,95 1,05
1,0 1,11 1,25
1,5 1,36 1,50
2,5 1,74 1,95
4,0 2,20 2,50
6,0 2,70 3,05
10,0 3,50 4,00
16,0 4,41 5,70
232
Eletricista Instalador Predial
Passe o alicate para a mão direita, levante e enrole a ponta do outro condutor.
De o aperto final nas espiras com dois alicates universais para alinhar a emenda.
Unidade 4 233
Ficou claro até aqui? Vamos conhecer um segundo caso para realizar uma
emenda? Esta será uma emenda de prosseguimento dentro de caixas de deriva-
ção ou passagens. Prossiga para saber mais!
234
Eletricista Instalador Predial
Unidade 4 235
1º passo: desencape os condutores
Atenção
Cuidado para não se ferir com o canivete.
Atenção
Verifique se a rede elétrica esta desligada.
236
Eletricista Instalador Predial
Dobre o condutor.
Unidade 4 237
Enrole o condutor derivação sobre o condutor principal.
Dê o aperto final.
238
Eletricista Instalador Predial
Condutor principal
Condutor derivado
Relembrando
Colocando em prática
Chegou o momento de colocar em prática os conhecimentos apreendi-
dos. No final desta unidade realize algumas atividades que preparamos
para você. Faça desse momento uma construção significativa do apren-
dizado.
Unidade 4 239
Aula 3:
Operações básicas:
conexões
Ao final desta aula você estará apto a:
Olhais
São utilizados quando é necessário conectar condutores rígidos diretamente
nos bornes dos componentes. Para confeccionar olhais em condutores rígidos,
você deverá seguir os seguintes passos. Vamos aprender juntos!
240
Eletricista Instalador Predial
Inicie a curva dando um giro no alicate até que a ponta do condutor complete
a circunferência.
Torça o olhal com a parte mais fina da ponta do alicate, no sentido contrário,
até que o eixo do condutor coincida com o centro do olhal.
Unidade 4 241
2º passo: conectar o olhal no componente.
Conexões
São utilizadas para proporcionar a continuidade elétrica dos condutores nas
instalações elétricas.
242
Eletricista Instalador Predial
Unidade 4 243
Enfie os condutores desencapados nos bornes da base.
Conectores bimetálicos
São utilizados para fazer conexões elétricas entre dois metais diferentes. Como
exemplo, temos o cobre e o alumínio.
244
Eletricista Instalador Predial
Pergunta
Unidade 4 245
Conectores rápidos de torção isolados
Relembrando
Muito bem! Você conseguiu concluir mais uma aula com sucesso. Vamos
relembrar o que foi estudado? Observe o que você aprendeu:
Os principais tipos de conexões de condutores elétricos de uma instalação
elétrica predial;
Os principais elementos responsáveis pelas conexões elétricas numa insta-
lação elétrica;
A executar corretamente as conexões de condutores elétricos, como olhais,
barras conectoras, conectores bimetálicos e conectores de torção, dentro
dos padrões técnicos de execução e segurança.
246
Eletricista Instalador Predial
Colocando em prática
Chegou o momento de colocar em prática os conhecimentos apreendi-
dos. No final desta unidade realize algumas atividades que preparamos
para você. Faça desse momento uma construção significativa do apren-
dizado.
Aula 4:
Operações básicas:
soldagem de emendas
elétricas
Ao final desta aula, você estará apto a:
Reconhecer
materiais, ferramentas e utensílios para o processo de soldagem
de emendas de prosseguimento e derivação das instalações elétricas;
Seguiro passo a passo e os procedimentos para a execução da operação de
soldagem de condutores de baixa tensão nas emendas de prosseguimento
de derivação.
Pronto para iniciar uma nova etapa de estudos? Nesta aula você aprenderá a
operação soldagem de emendas elétricas, que consiste em soldar as emendas
de prosseguimentos e derivação das instalações elétricas. O objetivo é melhorar
a condutibilidade elétrica, evitar a oxidação e aumentar a resistência a esforços
mecânicos dos condutores.
Pergunta
Unidade 4 247
Solda é uma mistura de dois materiais diferentes (liga), na proporção de 33%
chumbo e 67% estanho, proporção ideal para se fundir a 170ºC.
Limpe a ponta ferro de solda com uma escova de aço e ligue o soldador elétri-
co;
Deixe-o aquecer bem e espalhe sobre a ponta a liga de estanho, limpando rapi-
damente;
248
Eletricista Instalador Predial
Com uma estopa umedecida em água e pronta, o ferro de solda já está limpo e
estanhado.
Atenção
Unidade 4 249
Coloque o soldador em contado com a emenda;
Verifique o ponto de aquecimento em que a liga de estanho derreta sobre a
emenda.
Espalhe por toda a superfície da emenda preenchendo todas as cavidades;
Elimineo excesso de liga estanho com o ferro de solda mantendo a solda
uniforme;
Retireo ferro de solda e limpe-a após o seu resfriamento, caso use pasta de
solda com uma estopa.
Pergunta
Relembrando
Puxa, quanto aprendizado, não é mesmo? Nessa aula você aprendeu que
é importante soldar as emendas dos condutores elétricos para garantir
uma boa condutibilidade elétrica, bem como evitar a oxidação e aumentar
a resistência a esforços mecânicos dos condutores. Também aprendeu a
usar os materiais e ferramentas apropriadas para executar esta operação.
Prepare-se para a próxima aula onde você conhecerá a isolação de condu-
tores e os materiais para isolação dos condutores. Até lá!
250
Eletricista Instalador Predial
Colocando em prática
Chegou o momento de colocar em prática os conhecimentos apreendi-
dos. No final desta unidade realize algumas atividades que preparamos
para você. Faça desse momento uma construção significativa do apren-
dizado.
Aula 5:
Operações básicas:
isolação de emendas e
conexões
Ao final desta aula você estará apto a:
Sobre
materiais, ferramentas e utensílios para o processo de soldagem de
emendas de prosseguimento e derivação das instalações elétricas;
Aseguir o passo a passo e procedimentos na execução da operação de sol-
dagem de condutores de baixa tensão nas emendas de prosseguimento de
derivação.
Unidade 4 251
Alguns tipos de isolantes podem ser encontrados no mercado. Você sabe quais
são? São as fitas isolantes: auto-fusão e plásticas, isolante termo contrátil e
isolante líquido.
Fita isolante plástica – fabricada em diversas cores (preta, verde, azul, ama-
rela e branca) para isolamento de fios e cabos de até 750V e identificação
das funções de outros condutores como neutro (azul) e terra (verde).
252
Eletricista Instalador Predial
2º passo: enrole a fita isolante, sempre bem esticada e sem rugas, sobre a
superfície nua do condutor, de modo que cada volta cubra a metade da volta
anterior.
Unidade 4 253
Quer conhecer outros processos de isolação? Então continue atento!
Dica
254
Eletricista Instalador Predial
1º passo: aplique o isolante líquido com auxílio de um pincel, até que a emenda
fique completamente isolada.
2º passo: após a secagem da primeira camada, repita o processo até que a ca-
mada tenha aproximadamente 01mm.
Unidade 4 255
Relembrando
Aula 6:
Operações básicas: corte
/ rosca / curvamento de
eletrodutos
Ao final desta aula, você estará apto a:
256
Eletricista Instalador Predial
Tipos de eletrodutos
Unidade 4 257
Figura 153 - Eletrodutos metálico flexível com revestimento PVC e metálico regido
Pergunta
258
Eletricista Instalador Predial
Unidade 4 259
Atenção
Dica
Segure
o arco manual, promovendo o corte com movimentos compassados
somente dos braços para frente e para trás;
Usetodo o comprimento da serra fazendo pressão com a serra sobre o ele-
troduto apenas para frente;
Finalize
o corte, diminuindo a pressão do arco segurando a ponta do eletro-
duto cortado torcendo-o levemente à frente.
260
Eletricista Instalador Predial
Dica
Pergunta
Essa é uma boa pergunta. Observe os seguintes passos para esse procedimento:
Abrira rosca externa em eletrodutos rígidos. Essa operação deverá ser exe-
cutada com o auxílio de uma tarraxa para eletrodutos metálicos ou de PVC.
As tarraxas geralmente necessitam de cossinetes e guias, de acordo com o
diâmetro do eletroduto metálico ou PVC.
Unidade 4 261
E para efetuar roscas em eletrodutos em PVC? Isso é o que você verá a partir de
agora. Confira!
Monte a tarraxa;
Atenção
Para este tipo de tarraxa, você deverá usar: guias pretas para eletrodutos
elétricos e guias brancas para tubos de água.
262
Eletricista Instalador Predial
Inicieo aperto dos parafusos com as pontas dos dedos para centralizar o
cossinete;
Unidade 4 263
Figura 158 - Abertura de rosca com tarraxa de PVC
Fonte: Cavalin e Cervelin (2008, p. 274)
Mas, veja bem! Para fazer a rosca em eletrodutos rígidos metálicos, você deverá
seguir alguns procedimentos não utilizados para os eletrodutos de PVC. Conhe-
ça cada um deles:
264
Eletricista Instalador Predial
Prolongamento do Prolongamento
eletroduto com cone- do eletroduto
xão ponta e bolsa com luva
Para curvar eletrodutos plásticos rígidos, você deverá seguir os passos seguin-
tes:
Atenção
Unidade 4 265
3º passo: curve o eletroduto.
Para isso, você poderá fazer uso das seguintes fontes de calor. Acompanhe!
Figura 162 - Procedimento de utilização do calor para curvamento dos eletrodutos PVC
Fonte: Cavalin e Cervelin (2008, p. 276)
Dica
Use luvas de proteção ao utilizar do maçarico a gás ou soprador térmico,
para evitar queimaduras.
266
Eletricista Instalador Predial
Continue curvando até obter a forma desejada, controlando com o seu ga-
barito feito previamente;
Atenção
Unidade 4 267
Figura 163 - Estrangulamento de eletroduto
Fonte: Cavalin e Cervelin (2008, p. 277)
Isto fará com que o eletroduto perca o seu diâmetro interno original, dificultan-
do a enfiação ou manutenção das instalações elétricas.
Resfrieo eletroduto aquecido com uma estopa úmida para manter a cur-
vatura desejada e, em seguida, retire a mola. Após, compare a curva com o
gabarito projetado.
Dica
Caso não tenha uma mola disponível, use areia no interior do eletroduto,
e vede as duas aberturas do mesmo.
Agora que você já sabe como curvar eletrodutos plásticos rígidos, vamos apren-
der como curvar os metálicos rígidos? Siga em frente para saber mais!
268
Eletricista Instalador Predial
Unidade 4 269
Compare a curva pronta com o gabarito e, em seguida, posicione-a no
local de instalação.
Você verá, a partir de agora, algumas dicas importantes sobre curvas e roscas
em eletrodutos. Ficou curioso? Então vá em frente que você saberá mais!
Oraio da curva varia de acordo com o diâmetro do eletroduto e deve ser de,
no mínimo, 10 vezes o diâmetro externo do eletroduto;
Não deixe, no eletroduto, rebarbas internas que possam danificar a isolação
dos condutores;
Não deixe eletrodutos metálicos sem proteção, pois sujeitos à umidade
sofrerão com a corrosão, principalmente as roscas que retiram a camada de
proteção do eletroduto.
Asroscas de eletrodutos metálicos devem ser pintadas com tintas anti cor-
rosão.
Nunca se deve usar joelhos ou curvas de tubos de água em rede eletrodutos
para instalações elétricas.
Quantas dicas importantes, você concorda? E ainda tem muito mais para você!
Relembrando
Você chegou ao fim de mais uma aula, a qual aprendeu os tipos de mate-
riais, ferramentas, utensílios e procedimentos na execução de operações
com eletrodutos rígidos de PVC e metálicos. Viu como executar corre-
tamente as operações de cortar, roscar e curvar eletrodutos rígidos de
PVC e metálicos, bem como obteve informações e detalhes técnicos para
execução correta e segura das operações básicas, no manuseio de ele-
trodutos. Na próxima aula, você iniciará uma nova etapa: a instalação de
circuitos elétricos prediais. Prepare-se, pois ainda tem muita coisa interes-
sante para você!
270
Eletricista Instalador Predial
Aula 7:
Instalação de circuitos
internos: interruptores,
tomada e lâmpadas
incandescentes
Ao final desta aula, você estará apto a:
Distinguir
cores, padrões de condutores usados nas instalações, bem como,
alguns símbolos elétricos usados em desenhos.
Unidade 4 271
Esquema multifilar
Lâmpada incandescente
272
Eletricista Instalador Predial
Esquema unifilar
Unidade 4 273
Ponto
de luz no teto de 100 W pertencente ao circuito 1 e o ponto de
comando a.
Mas agora, vamos continuar o estudo. Você já ouviu falar em esquema funcio-
nal? Então siga em frente para aprender!
Esquema funcional
Pelo fato de não se apresentar símbolos gráficos, este tipo de esquema, torna-
se impraticável na representação de circuitos elétricos maiores.
274
Eletricista Instalador Predial
Interruptores e tomadas
Você sabia que existem vários modelos de interruptores e tomadas nas insta-
lações elétricas prediais? É verdade! E para cada modelo há uma determinada
aplicação.
Unidade 4 275
Figura 169 - Exemplo de interruptores internos
Os interruptores podem ser de uma seção, duas seções, três seções, combi-
nadas ou não, com tomadas e ainda, em outros formatos mais específicos, de
acordo com a aplicação de paralelos, intermediários, bipolar e pulsador.
Para evitar o contato direto com os pinos energizados, veja como ficou:
276
Eletricista Instalador Predial
Antes que os pinos fiquem energizados, os dedos das mãos não terão acesso
aos mesmos.
Com o novo padrão, os plugues e tomada ficaram da maneira que você verá a
seguir:
Figura 171 - Substituição do antigo modelos de tomadas pelo novo padrão de tomadas
Observe que a inserção do pino terra será antes dos demais, devido as suas
características.
Unidade 4 277
Figura 172 - Novo padrão brasileiro de tomadas para plugs e tomadas com mais segurança para a
instalações e usuários
278
Eletricista Instalador Predial
Unidade 4 279
Esquema multifilar Esquema unifilar
Figura 176 - Outra forma de esquema uniflar de instalação de interruptor, lâmpada mais tomada 2P+T
Fonte: Cavalin e Cervelin (2008, p. 121)
Veja! Esta também e uma representação unifilar em uma parte do projeto elétri-
co da instalação.
280
Eletricista Instalador Predial
Figura 177 - Esquema multilar e uniflar de instalação de interruptor, de duas seções e lâmpadas
Fonte: Cavalin e Cervelin (2008, p. 129)
Figura 178 - Esquema multilar e uniflar de instalação de interruptor, de duas seções e lâmpadas
Fonte: Cavalin e Cervelin (2008, p. 129)
Unidade 4 281
Veja! Esta também e uma representação unifilar em uma parte do projeto elétri-
co da instalação.
É importante que você saiba que a execução dos circuitos das instalações a
NBR 8662 da ABNT determina que as cores dos condutores para as instalações,
devem obedecer às seguintes cores: Neutro (azul claro), Terra (verde ou verde
com listras amarelas) e o condutor fase, de outra cor que não seja as mesmas
de Neutro ou Terra.
Terra
Fase
Neutro
Fase
Figura 179 - Indicação dos condutores da instalação de acordo com a padronização de cores
Fonte: ELEKTRON/PIRELLI (2003)
282
Eletricista Instalador Predial
Unidade 4 283
Observe a seguinte tabela
Tabela 4 - Série métrica de seções nominais para condutores
0,5 16 185
0,75 25 240
1 35 300
1,5 50 400
2,5 70 500
4 95 630
6 120 800
10 150 1000
Esta tabela representa a seção nominal Métrica pela IEC dos condutores cóstri-
cos, fios e cabos. De 0,5mm2 a 1000mm2.
Relembrando
284
Eletricista Instalador Predial
Colocando em Prática
Chegou o momento de colocar em prática os conhecimentos apreendi-
dos. No final desta unidade realize algumas atividades que preparamos
para você. Faça desse momento uma construção significativa do apren-
dizado.
Aula 8:
Instalação de circuitos
internos: interruptores
paralelos (three way)
intermediários (four
way) e lâmpadas
incandescentes
Ao final desta aula você estará apto a:
Antes de explorar o assunto da aula, que tal rever o que estudou anteriormen-
te?
Unidade 4 285
Agora se prepare para continuar fazendo outros esquemas da instalação de
circuitos e componentes da instalação elétrica. O objetivo é você se familiarizar
com os vários circuitos que integram uma instalação completa.
Pergunta
Você quer aprender a fazer esquemas de interruptores paralelos e
intermediários comandando lâmpadas incandescentes de 60W e 127V.?
Estes interruptores são muito utilizados quando precisamos acionar uma mes-
ma iluminação de dois ou mais pontos diferentes do ambiente como: longos
corredores, escadas ou dentro de casa, proporcionando conforto e comodida-
de para o usuário.
Na frente do interruptor ele se parece com o interruptor simples. Por trás ele
apresenta três parafusos ou terminais, diferentemente do simples que só apre-
senta dois. Por ele apresentar três parafusos o chamamos de “three way”, três
vias ou caminhos. Veja a seta indicativa na figura anterior.
286
Eletricista Instalador Predial
Pergunta
Como instalar o interruptor corretamente?
Observe que, para acionar uma lâmpada de dois pontos diferentes, você precisa
de dois interruptores paralelos. Isso deverá ocorrer sempre. Pois, ele não tra-
balha sozinho. Assim o primeiro interruptor paralelo sempre receberá a fase da
rede elétrica no seu parafuso central.
Unidade 4 287
Figura 183 - Instalação errada de interruptores paralelos ou Three Way
Fonte: PIAL/LEGRAND (2010/2011)
Exemplo 1
288
Eletricista Instalador Predial
Figura 185 - Outra forma de representação do esquema unifilar da instalação de interruptores, paralelos
Fonte: Cavalin e Cervelin (2008, p. 143)
Unidade 4 289
Veja agora como será a instalação vista de outra forma.
Dica
O condutor PE (Condutor de proteção ou TERRA), interligar-se-á na parte
metálica da luminária, protegendo o usuário contra choque.
Pergunta
Como instalar o um terceiro ou até mesmo um quarto ponto de
acionamento corretamente na instalação?
Na frente do interruptor ele se parece com o interruptor bipolar. Por trás ele
apresenta quatro parafusos ou terminais, diferentemente do bipolar que apre-
senta quatro. Porém, sem o cruzamento de ligações, característico do interme-
diário.
290
Eletricista Instalador Predial
Figura 188 - Ligação de interruptor intermediário (four way) entre os paralelos ou Three Way
Fonte: PIAL/LEGRAND (2010/2011)
Observe no esquema funcional que, para acionar uma lâmpada de três pontos
diferentes, você precisa de dois interruptores paralelos e um intermediário que
ficará entre os dois paralelos. Isso deverá sempre ocorrer. Pois, ele não trabalha
sozinho.
Atenção
Veja:
Unidade 4 291
Figura 189 - Ligação de interruptores intermediários entre dois interruptores paralelos ou Three Way
Fonte: PIAL/LEGRAND (2010/2011)
Exemplo 2
292
Eletricista Instalador Predial
Unidade 4 293
Relembrando
Colocando em prática
Chegou o momento de colocar em prática os conhecimentos apreendi-
dos. No final desta unidade realize algumas atividades que preparamos
para você. Faça desse momento uma construção significativa do apren-
dizado.
294
Eletricista Instalador Predial
Aula 9:
Instalação de Circuitos
Internos: interruptores
bipolares, tomadas 2P+T
e luminárias fluorescentes
Unidade 4 295
Pergunta
Vamos conhecer o interruptor bipolar?
Pergunta
Como instalar o interruptor corretamente na instalação?
296
Eletricista Instalador Predial
Você irá aprender agora com instalar luminárias fluorescentes com uma ou duas
lâmpadas. Comandadas, com interruptores simples em 127V ou bipolares em
220V.
Unidade 4 297
necessárias para a instalação como: tensão elétrica, corrente elétrica e o número
de lâmpadas, potência e esquema de ligação.
Na figura anterior você observa uma luminária já montada. Este trabalho deverá
ser feito antes de ligá-la a rede elétrica da instalação.
Lâmpadas fluorescentes
São lâmpadas consideradas de descarga pelo fato de sua luz ser produzida pela
passagem da corrente elétrica em um gás inerte e vapor de mercúrio. Estes
criam um ambiente interno ionizado, cheio de elétrons livres que se chocam
contra o bulbo produzindo raios ultravioletas. O bulbo por sua vez, revestido de
fósforo, irá emitir luz visível.
298
Eletricista Instalador Predial
circular
negra
compacta
colorida
Estes podem ser para uma lâmpada fluorescente ou duas podendo ser 127 ou,
220V e até mesmo bivolt (127 e 220V).
Unidade 4 299
Veja alguns esquemas multifilar de ligação:
Figura 199 - Esquemas funcionais de ligação para lâmpadas fluorescentes tubulares com reatores
simples e duplos
Fonte: Cavalin e Cervelin (2008, p. 138)
Atenção
300
Eletricista Instalador Predial
Figura 200 - Esquema multifilar e unifilar de instalação de lâmpada fluorescente com interruptor bipo-
lar e tomada 2P+T
Fonte: Cavalin e Cervelin (2008, p. 140)
Unidade 4 301
Agora os dois condutores sairão dos outros dois bornes com o nome de retor-
no, e irão ao encontro da luminária para se conectar na entrada de alimentação
para 220V do reator fechando o circuito de iluminação.Sai também do (QD) o
circuito 2 com dois condutores fases e um condutor terra, passarão pelo caixa
de passagem no teto igual ao ponto (a) da iluminação e descerá para se conec-
tar a tomada com duas fases mais o condutor de proteção ou terra.
Relembrando
Colocando em prática
Chegou o momento de colocar em prática os conhecimentos apreendi-
dos. No final desta unidade realize algumas atividades que preparamos
para você. Faça desse momento uma construção significativa do apren-
dizado.
302
Eletricista Instalador Predial
Aula 10:
Instalação de
Circuitos Internos:
relés fotoelétricos, e
sensores de presença
para acionamento de
iluminação incandescente
e vapor
Ao final desta aula você estará apto a:
Entender
o funcionamento de sensores de presença e rele fotoelétrico para
acionamento automático de sistemas de iluminação;
Interpretar e ligar circuitos elétricos dos sensores de presença e reles foto
elétricos;
Identificar
sistemas de iluminação a vapor de mercúrio e sódio com seus
componentes e acessórios.
Unidade 4 303
Ligações relés fotoelétricos e sensores de presença para o
acionamento de iluminação
Sensor de presença
Hoje, existe no mercado uma grande variedade de modelos. Dos mais simples
aos mais sofisticados.
Figura 202 - Modelos de sensores de presenças (parede tipo interruptor, teto de sobrepor e parede
304
Eletricista Instalador Predial
durante o dia não seja necessário a iluminação ligada, por exemplo, saguão de
prédios e outros, o sensor de luz manterá a ação do dispositivo infravermelho
desativada. Logo, mesmo com a presença de calor em movimento a iluminação
não será ativada. Assim, evitando o desperdício de energia.
Veja na figura:
Unidade 4 305
Fabricante 1
Figura 204 - Esquemas funcional de ligação de sensores de presenças de parede para lâmpadas incan-
descente de fluorescentes
Fabricante 2
306
Eletricista Instalador Predial
Este sensor trás também a opção de ser bivolt, ou seja, ele pode ser alimenta-
do em 127 ou 220V. Fique atento para as cores dos fios de ligação do sensor.
Geralmente as cores dos fios sofrem pouca variação:
Na primeira figura
O gráfico nos mostra que: a instalação do sensor deve ser feita a uma altura
máxima do teto em relação ao piso de 4metros e nesta última condição o com-
primento feixe de raios infravermelhos do sensor em relação ao seu centro 0
(zero) pode chegar até a 5,5 metros para direita e 5,5 metros para a esquerda.
Unidade 4 307
Fora destas condições o sensor ficará com sua ação comprometida. Portanto,
para a instalação de um sensor de presença o eletricista deverá interpretar com
clareza as informações no folheto informativo do fabricante.
Na segunda figura
O gráfico nos mostra que a melhor ação dos raios infravermelhos é justamente
a região que o usuário fica na posição tangencial em relação ao ponto central
de instalação do sensor. Isso quer dizer que na região central ou frontal ao
sensor os raios infravermelhos terão menos ação na detecção do movimento de
calor.
Este sensor trás também os recursos da foto célula e regulagem de tempo que
a iluminação ficará acionada.
Veja:
308
Eletricista Instalador Predial
Atenção
Características Técnicas:
Relé fotoelétrico
Hoje este tipo de componente elétrico tem seu uso muito difundido no contro-
le individual de ligar e desligar automaticamente a iluminação com lâmpadas
incandescentes, fluorescentes, vapor de mercúrio, vapor de sódios e outras. As
concessionárias de energia elétrica e prefeituras se utilizam deste interruptor
fotoelétricos na iluminação de ruas e demais locais públicos, por sua grande
versatilidade e simplicidade de instalação. Além, de trazer também grande au-
tonomia e economia para o sistema de iluminação.
Unidade 4 309
Veja alguns modelos:
Pergunta
Diagrama de relé
fotoelétrico com
bimetal
310
Eletricista Instalador Predial
A corrente que passa pela fotocélula (LDR), controla a corrente que passa pelo
resistor. Ao entardecer terá menos luz incidida na fotocélula (LDR). Logo, me-
nor será a corrente que passará no resistor. Assim, a bimetal fechará o contato
aberto, fazendo o acionamento da iluminação.
Na instalação em postes o relé nunca deverá ser instalado com o seu sensor na
frente a fonte de luz: veja a figura.
O relé fotoelétrico vem marcado sobre a sua superfície a seta indicativa para
(SUL), que está exatamente direcionada na posição oposta ao sensor (LDR).
Unidade 4 311
Figura 210 - Esquemas funcionais e opcionais de ligação do relé fotoelétrico em várias combinações
Fonte: Cavalin e Cervelin (2008, p. 177)
Veja agora como instalar o relé fotoelétrico para acionar lâmpadas de vapor de
mercúrio em rede de 220V:
Figura 211 - Esquema multifilar e unifilar e ligação do rele fotoelétrico acionando lâmpada vapor de
mercúrio
Fonte: Cavalin e Cervelin (2008, p. 177)
312
Eletricista Instalador Predial
Todas as lâmpadas a vapor com exceção das lâmpadas mistas necessitam dos
acessórios de partida como reatores e ignitores.
Entrada da rede,
comando por
interruptor bipolar
ou fotocélula
Figura 212 - Esquema funcional de ligação do rele fotoelétrico acionando lâmpada vapor de mercurio
Fonte: Cavalin e Cervelin (2008, p. 178)
Entrada da rede,
comando por
interruptor bipolar
ou fotocélula
Figura 213 - Esquema funcional de ligação do rele fotoelétrico acionando lâmpada vapor de sódio
Fonte: Cavalin e Cervelin (2008, p. 177)
Unidade 4 313
Componentes: (Lâmpada vapor de sódio-VS, Reator para
lâmpada vapor de sódio, Ignitor-I e fotocélula ou interrup-
tor bipolar).
Figura 214 - Reator para lâmpada, vapor de sódio, lâmpada vapor de sódio e ignitores
314
Eletricista Instalador Predial
Relembrando
Colocando em prática
Chegou o momento de colocar em prática os conhecimentos apreendi-
dos. No final desta unidade realize algumas atividades que preparamos
para você. Faça desse momento uma construção significativa do apren-
dizado.
Aula 11:
Instalação de circuitos
internos: ventilador de
teto residencial e controle
eletroeletrônico
Ao final desta aula, você estará apto a:
Unidade 4 315
interpretar e ligar circuitos elétricos dos ventiladores de teto;
identificar os componentes e acessórios de um ventilador para sua correta
instalação;
montar e instalar um ventilador de teto modelo tradicional.
316
Eletricista Instalador Predial
1
3
Unidade 4 317
Suporte para fixação:
Atenção
A bucha não deverá ser apertada pelos parafusos, para anular a função
de amortecimento ruídos das mesmas durante o funcionamento do
ventilador.
Tipos de fixação:
318
Eletricista Instalador Predial
Unidade 4 319
Passe os cabos elétricos do motor e da
Encaixe a haste no eixo do motor,insira lâmpada pelo furo lateral inferior da
a cupilha e abra as pontas de forma haste e retire-os pelo furo lateral su-
que ela abrace a haste. perior.
320
Eletricista Instalador Predial
Parafuse o soquete tomando o cuidado para não torcer os fios. Coloque a lâm-
pada e fixe o globo utilizando as travas laterais do plafonier.
Veja como ligar o ventilador de teto em uma rede de 127V, com controle de
velocidade e reversão:
Unidade 4 321
Relembrando
Colocando em prática
Chegou o momento de colocar em prática os conhecimentos apreendi-
dos. No final desta unidade realize algumas atividades que preparamos
para você. Faça desse momento uma construção significativa do apren-
dizado.
322
Eletricista Instalador Predial
Aula 12:
Conhecendo as
instalações elétricas:
origem das instalações
elétricas prediais
O nosso planejamento começa pelo projeto elétrico. Veja, então, como é possível
elaborar um pequeno projeto elétrico residencial com todos os critérios estabe-
lecidos nas normas de segurança e instalação.
Unidade 4 323
Origem da instalação elétrica predial
Por trás da instalação elétrica que você está acostumado a usar no dia de sua
casa, existe toda uma estrutura que, às vezes, passa despercebida. Veja como
funciona o sistema elétrico até chegar o fornecimento de eletricidade em nossa
casa.
324
Eletricista Instalador Predial
Figura 218 - Sistema de distribuição elétrica de baixa e alta tensão do concessionário de energia
Fonte: EDP/ESCELSA (1997)
Unidade 4 325
No projeto elétrico, também é necessário definir
qual o tipo de padrão de fornecimento de energia
elétrica que deverá ser requisitado na concessio-
nária para atender a nossa instalação elétrica.
Padrões de entrada
326
Eletricista Instalador Predial
Após a conclusão do projeto você tem a exata informação necessária para defi-
nição do seu projeto. Essa informação é a potência total prevista para ser insta-
lada em nossa instalação.
Monofásicos:
quando a potência total prevista da instalação estiver entre
3500 W a 9000W;
Bifásicos:
quando a potência total prevista da instalação estiver entre
9001W a 15000W
Trifásico:
quando a potência total prevista da instalação estiver entre
15001W a 75000W.
Unidade 4 327
Relembrando
Nesta aula, você iniciou os seus estudos aos detalhes técnicos voltados
para estruturação interna de uma instalação elétrica predial.
Inicialmente, você estudou como funciona o sistema elétrico até chegar
o fornecimento de eletricidade em sua casa, como é constituída toda a
estrutura do sistema de energia elétrica, como ela é transportada e distri-
buída a todos os consumidores finais de eletricidade e como são classifi-
cados os consumidores finais, de acordo com a concessionária prestadora
do serviço de fornecimento de energia elétrica.
De acordo a previsão de potência instalada no projeto da somatória das
potências de todas as cargas, a concessionária de energia local define se
seu padrão de energia elétrica será monofásico, bifásico ou trifásico.
Monofásicos: quando a potência total prevista da instalação estiver entre
3500 W a 9000W;
Bifásicos: quando a potência total prevista da instalação estiver entre
9001W a 15000W;
Trifásico: quando a potência total prevista da instalação estiver entre
15001W a 75000W.
Na próxima aula, você aprenderá mais detalhes internos da instalação,
conhecerá o quadro de distribuição e outros componentes da instalação.
Prepare-se para trilhar um novo caminho de aprendizagem!
Colocando em Prática
328
Eletricista Instalador Predial
Aula 13:
Conhecendo as
instalações elétricas: por
dentro das instalações
elétricas prediais
Ao final desta aula, você estará apto a:
Unidade 4 329
Quadro de
distribuição e seus
componentes
<inserir ilustra 4.13.1>
Ligação da medição
Sistema de Circuito Alimentador do concessionário
aterramento ou de distribuição
Figura 219 - Sistema de distribuição elétrica de baixa e alta tensão da concessionária de energia
Fonte: Leite (2006)
330
Eletricista Instalador Predial
Ele recebe a tubulação que vem do padrão e distribui toda a tubulação para a
alimentação dos circuitos. Veja:
Unidade 4 331
Tipos e padrões de quadros de distribuição
Dipositivo de Proteção
contra Surto de tensão
DPS.
Saída dos
Circuitos
Terminais.
Interruptor Diferencial
Residual Bipolar - DR
geral.
Barramento de Fase
por (Jumpers).
Barramento de
Proteção-Terra
(PE). Disjuntor termo Barramento
magnético monopolar. de Neutro.
332
Eletricista Instalador Predial
Circuito de Distribuição
Interruptor Diferencial vem do padrão de Dipositivo de Proteção
Residual Tetrapolar- DR medição. contra Surto de tensão
geral. DPS.
Veja:
Unidade 4 333
Figura 225 - Quadro de distribuição e os circuitos terminais
Fonte: ELEKTRO/PIRELLI (2003)
334
Eletricista Instalador Predial
Barra de neutro.
Disjuntor Monopolar.
Disjuntor Bipolar.
Relembrando
Nesta aula, você conheceu mais alguns detalhes técnicos
das instalações. Iniciou com o quadro de distribuição e
aprendeu que nele estão os dispositivos de proteção, que é
dele que partem os circuitos terminais os quais alimentarão
todas as cargas, como lâmpadas, ar condicionado, chuveiro,
e outras.
Os quadros de distribuição devem estar localizados em
local de fácil acesso e o mais próximo possível do centro
geométrico das cargas.
Centro geométrico das cargas é o ponto onde se concen-
tra o maior número de cargas da instalação. Com isso, os
comprimentos dos circuitos ficam menores, diminuem as
quedas de tensão, e torna a instalação mais econômica.
Conheceu também os tipos de quadros de distribuição e
aprendeu que a instalação elétrica deve ser divida em cir-
cuitos parciais, para dar autonomia e flexibilidade à instala-
ção.
Muito bem, na próxima aula você conhecerá um importan-
te componente da instalação: o aterramento elétrico, a sua
constituição e seu funcionamento. Junte motivação e auto-
nomia para fazer mais uma viagem regada à surpresas!
Unidade 4 335
Colocando em Prática
Aula 14:
Conhecendo instalações
elétricas: aterramento das
instalações elétricas
Ao final desta aula, você estará apto a:
336
Eletricista Instalador Predial
Pergunta
Você deve estar se perguntando: por que tanta exigência?
Tipos de aterramento
Aterramento Funcional: consiste na ligação de um dos condutores do sistema
à terra, geralmente o neutro, e este está relacionado ao funcionamento correto,
seguro e confiável das instalações.
Unidade 4 337
Figura 227 - Sistema de entrada de energia elétrica residencial até o quadro de distribuição
Fonte: Leite (2006)
Figura 228 - Modelos de elétrodos de aterramento (haste cilíndrica de aço cobreado e cantoneira em
aço galvanizado)
338
Eletricista Instalador Predial
Eletrodos naturais
Sistema de malhas de
cabos ou fitas de cobre
Unidade 4 339
Dica
Sempre que possível, utilize o aterramento das instalações elétricas a
partir da sua origem. Como você já estudou, essa origem está no padrão
de entrada de energia.
Origem de instalação
do aterramento
Atenção
A NBR 5410/2004 estabelece no item 6.5.3.1 que todas as tomadas fixas
ou de extensão residenciais e semelhantes devem possuir o terceiro
ponto (PE). Portanto, devem ter o fio terra ligado a ela.
Você conhecerá agora outros dispositivos de proteção que farão parte do qua-
dro de distribuição das instalações elétricas.
340
Eletricista Instalador Predial
A NBR 5410 torna obrigatório o uso do dispositivo diferencial residual nas se-
guintes situações:
Unidade 4 341
IDR na entrada do quadro de
distribuição. Proteção em toda a
instalação contra choque elétrico
O disjuntor
O disjuntor é um dispositivo de proteção e manobra das instalações elétricas,
que tem a finalidade de proteger os condutores das instalações contra curto
circuito e sobrecargas térmicas.
Veja a figura:
342
Eletricista Instalador Predial
Unidade 4 343
Esses dispositivos são instalados junto ao quadro de distribuição dos Circuitos,
evitando que as sobre tensões provocadas por descargas atmosféricas possam
se propagar internamente pelas instalações elétricas e causar danos aos equipa-
mentos elétricos e eletrônicos.
344
Eletricista Instalador Predial
Relembrando
Nesta aula, você conheceu todos os detalhes técnicos envolvidos na ori-
gem da instalação, bem como no quadro de distribuição da instalação.
Estudou sobre os tipos de aterramentos utilizados nas instalações elétricas
e a importância para o bom funcionamento das instalações e segurança
de seus usuários. São eles:
Aterramento Funcional: consiste na ligação de um dos condutores do
sistema à terra, geralmente o neutro, e esta relacionado ao funcionamento
correto, seguro e confiável das instalações;
Aterramento de Proteção: consiste na ligação à terra, das massas metáli-
cas e elementos condutores estranhos à instalação, com o objetivo oferecer
proteção contra choques elétricos provocados por contatos indiretos.
Unidade 4 345
Colocando em Prática
Aula 15:
Conhecendo as
Instalações elétricas:
rede de eletroduto PVC
nas instalações elétricas
prediais
Ao final desta aula, você estará apto a:
346
Eletricista Instalador Predial
Atenção
É importante você saber que a construção da rede de eletrodutos não se
restringirá em atender somente a parte elétrica. Fará parte dessa rede,
também, a tubulação para atendimento telefônico, TV, som, dados, e
comunicação interna.
Observe o desenho em perspectiva, que você terá uma visão de toda a tubula-
ção da instalação elétrica.
Unidade 4 347
1
9
10
3 5
348
Eletricista Instalador Predial
Unidade 4 349
- Para um ponto de utilização no teto, deverá ser
feita uma marcação, traçando duas diagonais para
tornar os pontos eqüidistantes, ou seja, com as
mesmas medidas entre os lados das paredes;
350
Eletricista Instalador Predial
Bucha –
acabamento
interno da
caixa
Unidade 4 351
No processo de execução, para:
A distância máxima
O menor diâmetro entre caixas em tre-
admitido para ele- chos retos é de 15m
troduto é de 20mm
352
Eletricista Instalador Predial
A seguir, você verá uma montagem de eletrodudos que poderá ser tanto de
PVC (plástico) como metálica, o que dependerá do usuário e aplicação. Neste
tipo de tubulação, é muito importante ter um bom acabamento e estética, pelo
fato dos eletrodutos ficarem à vista.
1
2 Atenção
Você deverá sempre manter a verticalidade e horizontalidade da
tubulação.
2 3 4
1 5
10
7
8
Unidade 4 353
Lista dos acessórios utilizados na construção da rede de
eletrodutos
1 eletroduto de PVC rígido;
2 caixa de passagem tipo condulete;
3 tampas de caixas de passagem conforme aplicação;
4 box de PVC curvo com tampa de inspeção;
5 bucha e arruela;
6 caixa de passagem com adaptadores removíveis;
7 luva e conector aparafusado;
8 box reto aparafusado;
9 bucha de redução;
10 abraçadeira de PVC.
Relembrando
Nesta aula, você viu que a rede de eletrodutos é uma estrutura que aten-
de não somente a instalação elétrica, mas também, ao sistema de TV, som,
vídeo, dados e outros.
354
Eletricista Instalador Predial
Finalizando
Colocando em Prática
Unidade 4 355
Colocando em Prática
Aula 1
356
Eletricista Instalador Predial
Unidade 4 357
( ) É um utensílio para o eletricista predial, usado em aplicações como,
moldar eletrodutos de PVC para confeccionar curvas;
( ) Muito utilizado pelo eletricista para corte de fios e cabos, pois, pro-
porciona um corte preciso, seguro e rápido;
Aula 2
a)
b)
358
Eletricista Instalador Predial
c)
Unidade 4 359
4 Qual tipo de emenda consiste em unir o extremo de um condutor
(ramal) numa região intermediária (rede) para interligar em uma rede
elétrica?
Aula 3
a-( )
b-( )
c-( )
360
Eletricista Instalador Predial
Unidade 4 361
Aula 4
362
Eletricista Instalador Predial
Aula 5
Unidade 4 363
2 Conforme visto em aula, alguns tipos de isolantes podem ser encon-
trados no mercado. Associe os tipos de isolantes com sua respectiva
descrição.
(a) Fita isolante plástica;
Aula 6
364
Eletricista Instalador Predial
Unidade 4 365
Aula 7
366
Eletricista Instalador Predial
Unidade 4 367
5 Escreva na frente de cada condutor, sua função conforme o código de
cores: fase, neutro ou terra.
368
Eletricista Instalador Predial
Aula 8
Unidade 4 369
3 Ainda com relação ao circuito da questão anterior, como proceder se
você precisar instalar mais um ponto de comando para a lâmpada? Re-
presente a solução por meio dos diagramas multifilar e unifilar.
370
Eletricista Instalador Predial
Aula 9
Unidade 4 371
3 Lembre-se: Reator é o componente elétrico responsável por promover
a partida da lâmpada fluorescente e ao mesmo tempo limitar a tensão
de funcionamento da mesma. Agora uma pergunta: onde você deve
ligar o fio verde existente no reator?
372
Eletricista Instalador Predial
Aula 10
a)
Unidade 4 373
b)
374
Eletricista Instalador Predial
4 Por qual razão na instalação em postes o relé nunca deverá ser instala-
do com o seu sensor de frente a fonte de luz?
Unidade 4 375
5 Quais são os tipos de lâmpadas utilizadas na iluminação de ruas, pra-
ças, jardins, centros esportivos? Como geralmente é feito o controle e o
acionamento destas lâmpadas?
376
Eletricista Instalador Predial
Aula 11
1 Prove que você sabe qual a função dos componentes básicos do ven-
tilador de teto, numerando as figuras conforme a numeração de cada
função descrita a seguir:
Unidade 4 377
( ) Liga e desliga a lâmpada, aumenta e diminui a velocidade e função
ventilador e exaustor;
378
Eletricista Instalador Predial
Unidade 4 379
Aula 12
pag 140
380
Eletricista Instalador Predial
b) De 9001 a 15000W
c) De 15001 a 75000W
Aula 13
Componente Função
(1) Disjuntor (..) Proteção contra Choque elétrico.
(2) DSP ( ) Condutor de proteção terra
(3) DR (..) Proteção contra sobrecarga e curto circuito.
(4) PE ( ) Proteção contra surto de tensão
2 Complete as frases:
No quadro de distribuição, estão os dispositivos de proteção, dele é
que partem os que vão alimentar
todas as cargas como lâmpadas, chuveiro, e outras.
é o ponto onde se
concentra o maior número cargas da instalação.
Unidade 4 381
3 Preencha, nos quadros indicados, os nomes dos componentes do qua-
dro distribuição monofásico.
Aula 14
382
Eletricista Instalador Predial
Unidade 4 383
3 A NBR 5410/2004 estabelece algumas formas de conexão dos DPS’ s no
ponto de entrada de energia, ou no quadro de distribuição. Interligue
os DPS’s na rede elétrica apresentadas a seguir.
Aula 15
384
Eletricista Instalador Predial
b) 10 metros;
c) 15 metros;
d) 20 metros.
Unidade 4 385
5
Interpretação de
projetos elétricos
Aulas
Acompanhe, nesta unidade, o estudo das aulas
seguintes.
387
Para iniciar
A partir de agora você receberá orientações de como analisar e inter-
pretar um projeto elétrico. A intenção não é torná-lo um projetista, mas
dar a você subsídios para que o execute de maneira correta. Muitos
“eletricistas” se limitam a execução da instalação elétrica. Por vezes,
os símbolos apresentados em projetos elétricos não são interpretados
com os conhecimentos técnicos necessários. Mas saiba que o significa-
do, como e porque os dados são apresentados em um projeto elétrico,
são conhecimentos importantes e com certeza você já vem adquirindo
ao longo dessa jornada, não é mesmo?
Aula 1:
Projeto de instalações
elétricas
Ao final desta aula você estará apto a:
Que tal conhecer um projeto elétrico completo? Esse projeto você poderá ver
no exemplo seguinte. Ele está pronto para ser executado. Mas fique tranquilo!
Para que você possa executá-lo, deverá entender como tudo começou, e, nesta
e nas próximas aulas, você terá informações detalhadas sobre cada etapa.
388
Eletricista Instalador Predial
Pergunta
Unidade 5 389
Esquemas (unifilares, e outros complementares como: prumadas, antena,
alarme, segurança, iluminação de emergência e outros, quando necessário);
Desenhos dos quadros de distribuição;
Desenhos de detalhes de montagens quando necessários;
Memorial descritivo; (são as soluções encontradas e sugeridas pelo projetista);
Memória de cálculos (dimensionamentos de condutores eletrodutos e proteções);
ART (anotação de responsabilidade técnica).
Atenção
Planta baixa
O projeto elétrico exemplo, primeiramente, foi concebido a partir do desenho
arquitetônico, chamado de planta baixa. Acompanhe a figura seguinte!
390
Eletricista Instalador Predial
Pergunta
Pergunta
Unidade 5 391
Medindo um ambiente na escala com um metro qualquer (escala 1:100);
Uma parede de 3cm e outra com 4cm no desenho;
Emtamanho real ou natural, este ambiente tem uma parede de 4m e outra
de 3m.
Agora que você conheceu um projeto elétrico e sua origem, a planta baixa, va-
mos prosseguir para a próxima etapa? Em frente!
Vamos analisar algumas previsões de nosso projeto. Para isso vamos fragmentar
nossa planta baixa em ambientes.
Iluminação da sala:
392
Eletricista Instalador Predial
Para
recintos com área superior ou inferior a 6m2: atribuir um mínimo de
100VA;
Pararecintos com área igual ou superior a 6m2 100VA para os primeiros 6m2,
acrescido de 60VA para cada aumento de 4m2 inteiros.
Veja o ambiente da sala.
Área = 6 x 4 = 24 m².
Pergunta
4m2 = 60VA;
4m2 = 60VA;
4m2 = 60VA;
Unidade 5 393
Atenção
394
Eletricista Instalador Predial
P = 6+4+6+4 = 20 Metros
Atenção
A norma NBR 5410/2004 estabelece o mínimo. Não quer dizer que você
não possa colocar sempre mais, mas nunca menos.
Você sabia que além das tomadas de uso geral, existem aquelas destinadas à
ligação de equipamentos fixos estacionários? É verdade! E elas são os chuveiros
elétricos, torneiras elétricas, aparelhos de ar condicionado, secadoras e lavado-
ras de roupa, forno microondas, e outros.
Unidade 5 395
Banheiro
396
Eletricista Instalador Predial
Ficou mais claro agora? Esse é o quadro de carga da futura instalação elétrica.
Fique tranquilo que na próxima aula você continuará aprendendo os próximos
passos do projeto. Em frente!
Relembrando
Colocando em Prática
Chegou o momento de colocar em prática os conhecimentos apreendi-
dos. No final desta unidade realize algumas atividades que preparamos
para você. Faça desse momento uma construção significativa do apren-
dizado.
Unidade 5 397
Aula 2:
Locação de pontos
elétricos
Ao final desta aula, você estará apto a:
Neste ponto, você já sabe onde ficarão alguns pontos de utilização normalmen-
te conhecidos no apartamento: pia da cozinha, lavatório, chuveiro e outros.
398
Eletricista Instalador Predial
Note que, para representar os pontos elétricos da instalação elétrica, será ne-
cessário utilizar uma linguagem simbólica para apresentar cada componente. A
norma da ABNT responsável por esta parte é a NBR 5444/1989 (símbolos gráfi-
cos para instalações elétricas prediais). Conheça alguns símbolos:
Símbolo Significado
Telefone no teto
Telefone no piso
Unidade 5 399
Condutor de fase no interior do eletroduto
Cordoalha de terra
Quadros de Distribuição
Tabela 7 - Quadros de distribuição
Símbolo Significado
400
Eletricista Instalador Predial
Símbolo Significado
Luminárias e lâmpadas
Tabela 8 - Luminárias e lâmpadas
Símbolo Significado
Unidade 5 401
Tomadas
Tabela 9 - Tomadas
Símbolo Significado
402
Eletricista Instalador Predial
Atenção
Relembrando
Unidade 5 403
Colocando em Prática
Chegou o momento de colocar em prática os conhecimentos apreendi-
dos. No final desta unidade realize algumas atividades que preparamos
para você. Faça desse momento uma construção significativa do apren-
dizado.
Aula 3:
Divisão das instalações
elétricas em circuito
Ao final desta, aula você estará apto a:
Para iniciar esta aula, vamos rever o que você aprendeu na aula anterior?
Nesta aula, você verá a divisão das instalações elétricas em circuito de distri-
buição (alimentador) e terminais. A divisão da instalação elétrica em circuitos
terminais facilitará a operação e a manutenção, além de reduzir a interferência
em outros pontos de utilização e a corrente dos mesmos.
404
Eletricista Instalador Predial
Pergunta
E você sabia que, com corrente nominal em cada circuito menor, é
possível reduzir na bitola dos condutores e corrente nominal das
proteções?
Isso mesmo! E a NBR 5410 faz algumas recomendações com relação à divisão
das instalações elétricas em circuitos. Veja!
Unidade 5 405
406
Tabela 10 - Quadro de divisão de carga
Nº Tipo/Local (V) (W) (W) (W) (W) (W) (W) (W) (A) (A) (mm²) (A)
TUE –
5 220 - - 5400 5400 2700 2700
Chuveiro
TUE –
6 220 - - 3000 3000 1500 1500
Torneira
TUE -
7 127 - - 1500 1500 - 1500
Microondas
Acompanhe agora a
simbologia adotada.
Figura 247 - Projeto elétrico com a fiação e identificação dos circuitos concluídos
Fonte: Leite (2006)
Unidade 5 407
Observe que a instalação está separada por circuitos identificados com seus
respectivos números. A indicação dos eletrodutos que possuem o diâmetro
maior que 20mm, devem ser indicados.
Relembrando
Colocando em Prática
Chegou o momento de colocar em prática os conhecimentos apreendi-
dos. No final desta unidade realize algumas atividades que preparamos
para você. Faça desse momento uma construção significativa do apren-
dizado.
Aula 4:
Fornecimento de energia
Ao final desta aula, você estará apto a:
408
Eletricista Instalador Predial
Pronto para relembrar o conteúdo da aula anterior? Então, veja o que você es-
tudou. Como fazer a divisão das instalações elétricas em circuitos.
Circuito alimentador
É o circuito que liga o quadro medidor ao quadro de distribuição.
Unidade 5 409
410
Tabela 11 - Quadro de carga da instalação elétrica
Veja que, a partir de agora, você poderá definir de agora qual será o padrão de
energia que será construído para alimentar a sua instalação elétrica. Conforme
o concessionário de energia local, o dimensionamento para as categorias I, II e
III 220V/127V, o projeto elétrico do consumidor se enquadrará na categoria II,
de 9001 a 15000 watts. Portanto, será BIFÁSICO, ou seja, F+F+N.
Unidade 5 411
Tabela 12 - Categorias de consumidores baixa tensão do concessionário de energia
Número de Proteção
Potência
Carga
Categoria Máxima do
Instalada Chave Blindada
Motor Fases Fios Disjuntor Elo Fusível (NH)
(600V)
- W CV - - A A A
I 3501 a
2 1 2 63-70 - -
9000
“Até
3 2 3 40 - -
9000
II
9001 a
3 2 3 63-70 - -
15000
“ “Até
10 3 4 40 - -
15000
15001 a
20 3 4 63-70 - -
26000
26001 a
25 3 4 80-90 - -
34000
34001 a
III 30 3 4 100 - -
41000
41001 a
30 3 4 125 100 125
47000
47001 a
30 3 4 150 125 160
57000
57001 a
40 3 4 200 160 200
75000
412
Eletricista Instalador Predial
Ramal de
MEDIÇÃO Ramal de Entrada Eletrodutos
Ligação
Eletro-
Subterrâ-
Medidor Aéreo duto Ramal de Entrada
neo Aterramento
aparente
KWh/
3 30 50 50 50 16 85 (3°) 110 (4°)
kVArh
KWh/
3 30 70 70 70 25 85 (3°) 110 (4°)
kVArh
KWh/
3 30 95 95 95 25 85 (3°) 110 (4°)
kVArh
Unidade 5 413
A tabela do concessionário mostra também qual será a
caixa do medidor, o valor do disjuntor em Ampères, o
diâmetro dos condutores do ramal de entrada F+F+N e o
diâmetro dos eletrodutos. Para entender melhor, observe os
destaques em vermelho na tabela anterior.
Relembrando
Colocando em Prática
Chegou o momento de colocar em prática os conhecimentos apreendi-
dos. No final desta unidade realize algumas atividades que preparamos
para você. Faça desse momento uma construção significativa do apren-
dizado.
414
Eletricista Instalador Predial
Aula 5:
Dimensionamento de
condutores
Ao final desta aula, você estará apto a:
Pronto para iniciar mais uma etapa? Agora, será dado mais um passo para de-
finir as bitolas (seções) dos condutores que alimentarão os circuitos de alimen-
tação geral e os circuitos terminais da instalação, o que permite racionalizar e
garantir o bom funcionamento da instalação elétrica.
Pergunta
Você sabe como calcular a bitola dos condutores que irão alimentar o
quadro de distribuição do nosso projeto elétrico?
Unidade 5 415
Baseado no resultado dos dois critérios é que você terá com clareza a confirma-
ção do diâmetro do condutor. Assim, o resultado que apresentar a maior bitola
ou seção, será o adotado. Compreenda melhor!
Esta tabela define vários tipos de linhas elétricas, codificando-as com uma letra
e um número, o que corresponde a um código a ser utilizado na determinação
da capacidade de corrente dos condutores instalado.
416
Eletricista Instalador Predial
Método de
Esquema Método de
instalação de Descrição
ilustrativo referência
número
Condutores isolados ou cabos
unipolares em eletroduto de se-
1 A1
ção circular embutido em pare-
de termicamente isolante
Cabo multipolar em eletroduto
2 de seção circular embutido em A2
parede termicamente isolante
Condutores isolados ou cabos
unipolares em eletroduto apa-
rente de seção circular sobre
3 B1
parede ou espaçado desta
menos de 0,3 vez o diâmetro do
eletroduto
Cabo multipolar em eletrodu-
to aparente de seção circular
4 sobre parede ou espaçado desta B2
menos de 0,3 vez o diâmetro do
eletroduto
Condutores isolados ou ca-
bos unipolares em eletroduto
5 B1
aparente de seção não-circular
sobre parede
Cabo multipolar em eletroduto
6 aparente de seção não-circular B2
sobre parede
Condutores isolados ou cabos
unipolares em eletroduto de
7 B1
seção circular embutido em
alvenaria
Cabo multipolar em eletroduto
8 de seção circular embutido em B2
alvenaria
Cabos unipolares ou cabo multi-
polar sobre parede ou espaçado
11 C
desta menos de 0,3 vez o diâ-
metro do cabo
Cabos unipolares ou cabo multi-
11A C
polar fixado diretamente no teto
Unidade 5 417
Podemos seguir em frente? É importante destacar que os condutores do circui-
to alimentador serão conforme o método de instalação número 7 (em des-
taque na tabela da NBR 5410/2004) – isso irá levar ao método de referência,
“condutores isolados ou cabos unipolares em eletrodutos de seção circular
embutido em alvenaria” (B1).
Atenção
Então, agora, você pode calcular a corrente de projeto, para definir a corrente
que circula pelo nosso alimentador.
DADOS:
E= 220V
P = 13100W
IP = PN
IP = 13100 = 59,5 A
220
Veja:
418
Eletricista Instalador Predial
Tabela 14 - Capacidade de condução de corrente, em ampères, para os métodos de referência A1, A2,
B1, C e D para condutores de cobre
(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (10) (11) (12) (13)
Cobre
0,5 7 7 7 7 9 8 9 8 10 9 12 10
0,75 9 9 9 9 11 10 11 10 13 11 15 12
1 11 10 11 10 14 12 13 12 15 14 18 15
1,5 14,5 13,5 14 13 17,5 15,5 16,5 15 19,5 17,5 22 18
2,5 19,5 18 18,5 17,5 24 21 23 20 27 24 29 24
4 26 24 25 23 32 28 30 27 36 32 38 31
6 34 31 32 29 41 36 38 34 46 41 47 39
10 46 42 43 39 57 50 52 46 63 57 63 52
16 61 56 57 52 76 68 69 62 85 76 81 67
25 80 73 75 68 101 89 90 89 112 96 104 86
35 99 89 92 83 125 110 111 99 138 119 125 103
50 119 108 110 99 151 134 133 118 168 144 148 122
70 151 136 139 125 192 171 168 149 213 184 183 151
95 182 164 167 150 232 207 201 179 258 223 216 179
120 210 188 192 172 269 239 232 206 299 259 246 203
150 240 216 219 196 309 275 265 236 344 299 278 230
185 273 245 248 223 353 314 300 268 392 341 312 258
240 321 286 291 261 415 370 351 313 461 403 361 297
300 367 328 334 298 477 426 401 358 530 464 408 336
400 438 390 398 355 571 510 477 425 634 557 478 394
500 502 447 456 406 656 587 545 486 729 642 540 445
630 578 514 526 467 758 678 626 559 843 743 614 506
800 669 593 609 540 881 788 723 645 978 865 700 577
1000 767 679 698 618 1012 906 827 738 1125 996 792 652
Unidade 5 419
Assim, você pode concluir que: no critério de máxima capacidade de corrente
os condutor escolhido para o circuito alimentador será de 2x16mm2 (16)mm2
T 16mm2.
Veja:
Para que você possa calcular em definitivo a seção dos condutores do circuito
alimentador você deve utilizar o segundo critério “limite de queda de tensão”.
Vamos em frente?
Para você definir a bitola do condutor neutro você terá que consultar a tabela
48 da norma NBR 5410/2004. Veja:
420
Eletricista Instalador Predial
35 25
50 25
70 35
95 50
120 70
150 70
185 95
240 120
300 150
400 185
¹ As condições de utilização desta
tabela são dadas em 6.2.6.2.6.
Para você definir a bitola do condutor de proteção você terá que consultar a
tabela 58 da norma NBR 5410/2004. Veja:
Tabela 16 - Seção reduzida dos condutores neutros
Veja:
422
Eletricista Instalador Predial
Veja:
Padrão de QD
medição
25m
Logo: Consulte a tabela de watts x metros para 220V e uma queda de tensão de
2% máxima admitida pela norma NBR 5410/2004.
Unidade 5 423
Dimensionamento dos Condutores dos Circuitos Terminais
Pergunta
Como você pode calcular a bitola dos condutores que irão alimentar os
circuitos terminais?
424
Eletricista Instalador Predial
Agora dimensione um circuito terminal para você entender como faz. Vamos
lá?
Dados:
E= 127V
P = 1400W
IP = PN
IP = 1400 = 11 A
127
Unidade 5 425
Consultando a tabela
você achará o condutor
de 0,75mm2.
Potências
100 x 20 = 2000 w . m
19400 w . m
Então:
426
Eletricista Instalador Predial
Atenção
Nota
Relembrando
Colocando em Prática
Chegou o momento de colocar em prática os conhecimentos apreendi-
dos. No final desta unidade realize algumas atividades que preparamos
para você. Faça desse momento uma construção significativa do apren-
dizado.
Unidade 5 427
Aula 6:
Dimensionamento dos
eletrodutos e proteções
Ao final desta aula, você estará apto a:
A partir de agora, você dará mais um passo adiante para definir os diâmetros
dos eletrodutos que alojarão os circuitos elétricos da instalação e os disjuntores
de proteção e dispositivos DR, que evitarão dano elétrico por sobrecargas nos
condutores, bem como, na proteção contra choque de pessoas e animais.
Esta é uma etapa importante, pois são elementos que garantem a integridade
da instalação e de seus usuários.
Pergunta
428
Eletricista Instalador Predial
Pergunta
Os 60% restante é de espaço interno que deverá sobrar para a ventilação inter-
na da tubulação.
Atenção
Como exemplo, você irá dimensionar o trecho de eletroduto para o circuito ali-
mentador, que vai do padrão de medição até o quadro de distribuição. Com 25
metros de comprimento com 4 x de 16mm2.
Veja, no exemplo, o eletroduto para o circuito alimentador. Para isso você terá
que consultar a tabela a seguir:
Unidade 5 429
Tabela 19 - Dimensionamento de eletrodutos PVC rígidos
(mm) - 16 - 20 - 25 - 32 - 40 - 50 - 60 - 75 - 85 - 100
(pol.) - 3/8 - 1/2 - 3/4 - 1 - 1.1/4 - 1.1/2 - 2 - 2.1/2 - 3 - 4
430
Eletricista Instalador Predial
Unidade 5 431
E consulte a tabela a seguir:
1 Acompanhar o seu trajeto, ver se o mesmo está sozinho dentro dos eletro-
dutos ou se está agrupado com outros circuitos;
2 Se estiver sozinho, pegue o valor da corrente do circuito já previamente
calculado e repita o mesmo procedimento do dimensionamento do circuito
alimentador;
3 Se estiver com outros circuitos, agrupados num mesmo eletroduto, verifique
a maior quantidade de circuitos a este agrupado e com a corrente do circui-
to vá a tabela para determinar o disjuntor.
432
Eletricista Instalador Predial
Unidade 5 433
Assim, a escolha dos interruptores diferenciais residuais (IDR), deverá ser basea-
da na corrente nominal do disjuntor. Veja a tabela a seguir :
434
Eletricista Instalador Predial
Número Número
IΔN Ref. In IΔN Ref. In
de Pólos de pólos
086 28 25 086 93 25
086 29 40 086 94 40
Bipolar 30 Tetrapolar 30
230V~ mA 400V~ mA
086 30 63 086 95 63
086 31 80 086 96 80
086 46 25 087 11 25
086 47 40 087 12 40
Bipolar 300 Tetrapolar 300
230V~ mA 400V~ mA
086 48 63 087 13 63
086 49 80 087 14 80
Fonte: Cavalin e Cervelin (2008, p. 139)
Pergunta
Vamos conhecer melhor esses diagramas?
O Diagrama Unifilar
O Diagrama Unifilar, dá ao eletricista a visão geral da instalação elétrica sem
mostrar detalhes de ligação ou funcionamento da mesma. Nele está a represen-
tação de todos os circuitos, com todos os seus disjuntores de proteção, com a
indicação de cada circuito que irá proteger e seção do condutor de cada circui-
to.
Unidade 5 435
Interruptor Tetrapolar Diferencial Residual -IDR
Barra de Neutro
Padrão de Energia
Condutor de
aterramento da
concessionária
Haste
Condutor de de terra
proteção (PE)
vai para o QD
Circuitos
terminais
Dispositivo de proteção
contra surto (DPS)
Barra de terra
436
Eletricista Instalador Predial
Unidade 5 437
Figura 251 - Diagrama multifilar do quadro de distribuição sem DR
Fonte: Cavalin e Cervelin (2008, p. 203)
Relembrando
438
Eletricista Instalador Predial
Finalizando
Colocando em prática
Chegou o momento de colocar em prática os conhecimentos apreendi-
dos. No final desta unidade realize algumas atividades que preparamos
para você. Faça desse momento uma construção significativa do apren-
dizado.
Unidade 5 439
Colocando em prática
Aula 1
440
Eletricista Instalador Predial
Aula 2
COLUNA 1 COLUNA 2
Símbolo Nº Nº Identificação
Interruptor de duas
(5) ( )
seções
( ) Interruptor simples
Unidade 5 441
2 O desenho seguinte representa o banheiro de uma planta baixa. Repre-
sente por meio de símbolos gráficos o ponto de tomada de corrente
para o chuveiro, o ponto de luz no teto, o ponto de comando da ilumi-
nação e uma tomada de uso geral.
442
Eletricista Instalador Predial
Unidade 5 443
Aula 3
1 A NBR 5410 faz algumas recomendações com relação à divisão das ins-
talações elétricas em circuitos. Baseado nisso, complete as lacunas das
afirmações a seguir.
a Deve ser previsto circuitos individuais para__________________ , __________
e locais semelhantes tanto quanto necessário.
b Nas instalações alimentadas com_________________ou___________________,
a potência total da instalação deverá ser distribuída pelas___________
ou_______________, a fim de obter ___________________________________
possível entre as fases.
444
Eletricista Instalador Predial
Aula 4
a Categoria I, Monofásico
b Categoria II, Bifásico
c Categoria II, Trifásico
d Categoria III Trifásico
Unidade 5 445
Aula 5
446
Eletricista Instalador Predial
Unidade 5 447
4 Em certa instalação elétrica, o circuito alimentador trifásico possui seus
condutores fases de 150mm2. Se você fosse o projetista, qual seria a se-
ção do condutor neutro e o condutor terra abaixo você dimensionaria?
a Neutro 70mm2 e terra 70mm2 I
b Neutro 150mm2 e terra 70mm2
c Neutro 70mm2 e terra 150mm2
d Neutro 70mm2 e terra 35mm2
448
Eletricista Instalador Predial
Aula 6
¾”=
1”=
2”=
Unidade 5 449
4 Na tabela a seguir estão as correntes nominais do disjuntores termo-
magnéticos e as correntes nominais correspondentes dos interruptores
diferenciais residuais. Complete os valores nominais correspondentes
que estão faltando na tabela.
450
Palavras do
Autor
Caro aluno,
Sucesso!
451
Conhecendo o
Autor
JÚLIO CEZAR PÁGIO, é Eletrotécnico, Pedagogo
e Especialista em Educação Profissional Integrada
a Educação Básica na modalidade de educação de
jovens e adultos - EJA pelo IFES Vitória ES. Atuando
como professor de educação profissional no SENAI
ES desde 1987.
453
Referências
455
FRACCHETA, Alexandre. Instalações Elétricas: previna seu patrimônio con-
tra danos. Disponível em: <http://www.forumdaconstrucao.com.br/conteudo.
php?a=28&Cod=370>. Acesso em: 27 jun. 2010.
456
Eletricista Instalador Predial
VALKENBURGH, Van & NOOGER & NEVILLE, INC. Eletricidade básica. Edição
revisada. Rio de Janeiro: Ao livro técnico, 1982. Vol. 1.
457
Colocando em
prática
respostas
Unidade 1
Aula 1
Aula 2
459
Aula 3
Aula 4
Aula 5
b) 1800 V;
c) 470.000 Ω;
d) 0,2 V;
e) 500 A.
460
Eletricista Instalador Predial
Aula 6
1 Resposta: 40 V;
2 Resposta: 6 Ω;
3 Resposta: 600 mA;
4 Resposta: 220 V.
Aula 7
Aula 8
1 Resposta:
a) Para conhecer a resposta desta questão entre em contato com seu professor.
b) Série.
d) Não, pois a corrente será interrompida caso uma Lâmpada queime ou for
retirada. Além disso, as Lâmpadas não poderiam ser manobradas (deligadas ou
ligadas) de forma independente.
c) Nenhuma.
461
Aula 9
1 Resposta: 2 A.
2 Resposta: 60V.
3 Resposta: R1=20 ohms V1=100V V2=25V V3=75V
4 Resposta: 18 A
5 Resposta: I1=12 A e I2 = 6 A
6 Resposta: 24 V
7 Resposta: ET = 24V I1=4 A I2=2 A R2 = 12 ohms
8 Resposta: ET = 20 V I1=I2 = 2 A
Aula 10
Aula 11
462
Eletricista Instalador Predial
b) R$ 2,25
3 Resposta:
R=V/I
R=110/20
R=5,5
O seu chuveiro deverá ter uma resistência de 5,5 Ω para 110 V. Se for usado
em 220 V, ele terá que ter a resistência em dobro. Ele deverá ter: 5,5 x 2 = 11Ω.
4 Resposta: 60 V.
5 Resposta: Ferro elétrico e chuveiro porque possui resistor.
6 Resposta: 17 A.
7 Resposta:
Cicuito 1
PT = 690 W
P em R1=19W
P em R2=595,12W
P em R3=75,62W
Circuito 2
PT=5,8 KW
P1=1KW
P2=0,8 KW
P3=4 KW
463
Aula 12
Aula 13
464
Eletricista Instalador Predial
UNIDADE 2
Aula 1
1 Resposta
b)resistência.
c)continuidade.
7 Resposta: Um dos fusíveis está queimado. Ou seja, aquele cuja medida não
produziu som.
8 Resposta: Nos bornes (COM - VW) do instrumento. Fio vermelho em VW
e o preto no “COM”. A diferença está na escala, uma para tensão e outra
para resistência.
No caso de medida de resistência o circuito deverá estar desligado
9 Resposta:
Calçar luvas de segurança para que não haja risco de um choque elétrico e
ou outro EPI que se fizer necessário para medição;
Selecionar o tipo de corrente que circula no circuito, se corrente alternada
(AC) ou corrente continua (DC);
465
Selecionar a escala da grandeza elétrica desejada (Ampère-A ou Volts-V) es-
colhendo o sempre o valor mais alto, principalmente se o valor a ser medido
for totalmente desconhecido;
Usar um instrumento de categoria de segurança II ou III, mais recomendados
para um eletricista predial.
Aula 2
posição
desligado
chavede seleção de
funções e de escala
Borne de entrada e
teste de
corrente até 10A
transistor
borne de entrada de tensão,
corrente e resistência
borne
comum
466
Eletricista Instalador Predial
UNIDADE 3
Aula 1
Aula 2
1 Resposta: NR-10.
2 Resposta:
Abrir a chave ou o disjuntor do circuito;
Fixar uma etiqueta trava ou cadeado. Verificar a ausência de tensão com um
voltímetro ou detector de tensão;
Prever o escoamento para terra de possíveis correntes com acessórios de
aterramento nos dois extremos da manutenção;
Isolar,
ou seja, definir um distanciamento das proximidades do ponto de
manutenção;
Sinalizar,
ou seja, avisar por meio de cartões, placas ou etiquetas de sinaliza-
ção do travamento.
3 Resposta:
Evite fazer manutenção em qualquer equipamento elétrico quando este esti-
ver ligado à tomada;
Não instale ou troque lâmpadas ou luminárias no teto sem estar amparado e
o disjuntor desligado;
Use sempre seus equipamentos de proteção individual (EPI’s), calçados de
segurança luvas, óculos e capacete;
467
Emcaso de incêndio nunca use extintor de água. Use os de Co2 ou pó quí-
mico;
Em caso de acidente com eletricidade, mantenha a tranquilidade e aja rápi-
do.
Emcaso de uma parada cardíaca por um choque elétrico, os três primeiros
minutos após o choque são vitais para o acidentado;
Antesde qualquer coisa, observe se a rede elétrica está desenergizada, se
não houver a possibilidade de desligá-la imediatamente se utilize de qual-
quer material isolante para afastar o acidentado da parte eletrificada;
Se o acidentado estiver inconsciente, verifique seu batimento cardíaco e se
suas pupilas estão dilatadas. Se isso acontecer, você deverá imediatamente
iniciar a respiração artificial boca a boca e a massagem cardíaca.
4 Resposta pessoal. Espera-se que o aluno enfatize a importância de se estar
preparado para prestar primeiros socorros em caso de acidentes com insta-
lações elétricas, com base nas últimas informações prestadas nesta aula.
468
Eletricista Instalador Predial
UNIDADE 4
Aula 1
1 Resposta:
a) Alicate de bico redondo
b) Chave de fenda
c) Alicate prensa terminal
d) Alicate decapador de fio
e) Alicate universal
f) Tarraxa
2 Respostas:
(3) É um utensílio para o eletricista predial para aplicações diversas, como mol-
dar eletrodutos de PVC para confeccionar curvas.
(4) Utilizado para dobrar, cortar, pegar e segurar peças.
(5) Muito utilizado pelo eletricista para corte de fios e cabos, pois, proporciona
um corte preciso, seguro e rápido.
(1) Utilizado pelo eletricista para moldar fios rígidos em forma de olhal em
vários diâmetros.
(2) Utilizados para segurar e guiar peças a serem soldadas, aparafusadas ou
conectadas e também para dobrar, torcer ou destorcer condutores, linguetas,
suportes e outros.
(6) São utilizados pelos eletricistas para remover a isolação de fios e cabos sem
danificar o núcleo do condutor.
(8) Utilizado para fazer a compressão de terminais em cabos.
(7) Utilizada para apertar e desapertar parafusos com fenda.
Aula 2
1 Resposta:
a) Em prosseguimento
b) Em derivação
c) Em prosseguimento
2 Resposta: Em prosseguimento.
4 Resposta: Em derivação.
469
Aula 3:
1 Resposta: (a)
2 Resposta: Alicate de bico redondo.
3 Resposta: Podemos estanhar a parte do cobre conectado ao alumínio.
4 Resposta: Usar um inibidor metálico (geralmente o bronze estanhado), para
impedir a formação de película oxidada pelo alumínio.Isolamos a conexão
com fita de alta fusão e fita isolante para evitar a penetração de poeira umi-
dade.
Aula 4:
Aula 5:
(a) Fabricada em diversas cores (preta, verde, azul, amarela e branca) para
isolamento de fios e cabos de até 750V e identificação das funções de outros
condutores como neutro(azul) e terra (verde).
(c) Formam uma sobrecapa isolante. Aplicado com auxílio de soprador térmico
ou maçarico.
470
Eletricista Instalador Predial
Aula 6:
2 Resposta:
3 Resposta:
Aula 7
471
Do quadro de distribuição saem o condutor Neutro e Fase, chegam até ao
ponto de luz de 60W. O condutor Neutro alimenta uma no ponto (a) da lâm-
pada de 60W. Neste mesmo ponto, prossegue para o ponto (b) para alimen-
tar a outra lâmpada de 60W. O condutor fase prossegue para se conectar ao
interruptor e, ao mesmo tempo, o interruptor envia dois condutores de volta
(retorno) para a lâmpada no ponto (a) e outro retorno ligando na lâmpada do
ponto (b), completando o circuito.
6 Resposta:
Terra
Fase
Neutro
Fase
7 Resposta:
a) 1,5 mm²
b) 2,5 mm²
Aula 8
Unifilar
472
Eletricista Instalador Predial
Unifilar
2
1 3
º
473
Aula 9
1 Resposta: (c)
2 Resposta:
474
Eletricista Instalador Predial
Aula 10
1 Resposta:
a) Sensor de presença
b)____Fotocélula_____________
2 Resposta:
a) ( ) Sensor de presença convencional
b) (x) Sensor de presença com sensor de luz incorporado
Justificativa: O sensor de luz manterá a ação do dispositivo infravermelho de-
sativada. Logo, mesmo com a presença de calor em movimento a iluminação
não será ativada. Assim, evitando o desperdício de energia.
3 Resposta:
O diagrama elétrico ao lado funciona da seguinte forma: o relé fotoelétrico
tem princípio baseado num resistor que varia sua resistência quando há in-
cidência de luz sobre ele, também conhecido como LDR, do inglês Resistor
Dependente da Luz.
A corrente que passa pela fotocélula (LDR), controla a corrente que passa pelo
resistor. Ao entardecer terá menos luz incidida na fotocélula (LDR). Logo, me-
nor será a corrente que passará no resistor. Assim, a bimetal fechará o contato
aberto, Fazendo o acionamento da iluminação.
4 Resposta: Caso isso não ocorra o sensor (LDR) irá ligar e desligar automati-
camente a lâmpada.
5 Resposta: São utilizadas lâmpadas próprias para este tipo de instalação. São
elas vapor de mercúrio, vapor de sódio, vapor metálico e outras e que geral-
mente são acionadas e controladas por um relé fotoelétrico.
6 Resposta:
Esquema unifilar
475
8 Resposta: Reatores e ignitores.
a)
Aula 11
1 Resposta:
476
Eletricista Instalador Predial
2 Resposta:
477
3 Resposta:
Um dos condutores ligados ao neutro refere-se ao fio neutro do ventilador e o
outro ao fio neutro da lâmpada.
Cada fio preto serve para fazer o motor gira em diferentes sentidos, ou seja,
para acionar o ventilador o mesmo deverá girar em sentido anti-horário e para
acionar o exaustor o motor deverá girar em sentido horário.
Aula 12
1 Resposta:
3 Resposta:
De 3500 a 9000 w-monofásicos
De 9001 a 15000 w-bifásicos
De 15001 a 75000 w-trifásicos
478
Eletricista Instalador Predial
Aula 13
COLUNA - A COLUNA - B
Componente Nº Nº Função
Disjuntor (1) (3) Proteção contra Choque elétrico.
2 Resposta:
a h
b g
d
e f
479
Aula 14
1 Resposta:
Aterramento Funcional: é a ligação intencional à terra de um dos conduto-
res do sistema, geralmente o NEUTRO, e este está relacionado ao funciona-
mento correto, seguro e confiável das instalações.
Aterramento de Proteção: é a ligação a terra,das massas metálicas e de
elementos condutores estranhos à instalação, para dar a proteção contra
choques elétricos provocados por contatos indiretos
2 Resposta:
a) Haste de terra em cantoneira em aço galvanizado
3 Resposta:
Aula 15
1 Resposta:
Caixa de passagem 4”x2” PVC ou metálica;
Caixa de passagem 4”X4” de PVC ou metálica;
Arruela de alumino para eletroduto;
Bucha de alumínio para eletroduto;
480
Eletricista Instalador Predial
Luva de PVC;
Curva de 90º;
Eletroduto de PVC;
Box de PVC curvo com tampa de inspeção
Bucha de redução ;
Caixa tipo Condulete
2 Resposta:
3 Resposta: C
481
UNIDADE 5
Aula 1
1 Resposta: c
2 Resposta: b
3 Resposta: 340VA
4 Resposta = 4 tomadas
Aula 2
482
Eletricista Instalador Predial
Aula 3
1 Resposta:
a) Deve ser previsto circuitos individuais para tomadas de cozinhas, áreas de
serviço, e locais semelhantes tanto quanto necessário;
2 Resposta: desejada
Facilitará a operação e a manutenção, além de reduzir à interferência em ou-
tros pontos de utilização e a corrente dos mesmos.
3 Resposta: b
Aula 4
Aula 5
1 Reposta:
Critério da Capacidade de Condução de Corrente.
Critério de Queda de tensão pelo método Watts x Metros.
2 Resposta = desejada
483
3 Resposta
4 Resposta = a
5 Resposta= 25000 x 15 = 375000 Wxm
Irà tabela na coluna 2% procurar o valor exato ou imediatamente superior a
449152 Wxm e escolher a SEÇÃO 16mm2
484
Eletricista Instalador Predial
Aula 6
1 Reposta: c
2 Resposta: ½”= 20mm, ¾”= 25mm, 1”= 32mm, 2”= 60mm
3 Resposta:
Proteção contra choque elétrico – DR’s.
Proteção contra sobre correntes – Disjuntores.
Proteção contra sobretensões - DPS’s.
4 Resposta:
485