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MULTIVIX VITÓRIA

Emmanoel Lucas Salomão dos Santos

Gustavo Ramalhete Lino de Souza

Rodrigo de Oliveira Machado

Sedrik Quirino de Andrade

CONSTRUÇÃO DE UM MOTOR V8 SOLENOIDE

VITÓRIA

2020
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÂO .............................................................................................................................. 3
2 REFERENCIAL TEÓRICO.......................................................................................................... 4
2.1 Motor V8 ................................................................................................................................ 4
2.2 Eletromagnetismo .............................................................................................................. 4
2.2.1 Conceito de Eletromagnetismo .............................................................................. 4
2.2.2 Campos magnéticos .................................................................................................. 4
2.2.3 Bobina ........................................................................................................................... 5
2.3 Solenoide .............................................................................................................................. 6
2.3.1 Funcionamento de um Solenoide .......................................................................... 6
2.3.2 Tipos de Solenoides .................................................................................................. 8
2.3.3 Características de Solenoides .............................................................................. 10
3 METODOLOGIA ......................................................................................................................... 14
3.1.1 Materiais...................................................................................................................... 14
3.1.2 Aplicação à Mecânica.............................................................................................. 15
3.1.3 Aplicação à elétrica.................................................................................................. 15
4 RESULTADOS ESPERADOS .................................................................................................. 17
5 REFERÊNCIAS .......................................................................................................................... 18
1 INTRODUÇÂO

A utilização de meios ecologicamente corretos vem tomando conta de todos os segmentos da vida
humana, e a possibilidade de transformar energia eletromagnética em energia mecânica sem a
utilização de combustíveis fosseis é um dos meios em que estudantes de pesquisadores tem feito
diversos experimentos a fim de chegarem a uma solução viavel e sustentável.

Segundo (Instituto de Física de São Carlos. Lei da Indução de Faraday. São Paulo, 2010) “Quando
Faraday aproximou dois circuitos elétricos, percebeu que no momento em que um deles era ligado ou
desligado, aparecia por um instante de tempo uma corrente no outro circuito. Percebeu também que o
sentido da corrente era diferente se o circuito estava sendo ligado ou desligado.”

Ao realizar esse estudo utilizamos de meios acessíveis para mostrar a importância do tema proposto,
a fim de exemplificar como a energia eletromagnética aplicada na forma de um motor pode gerar
energia mecânica.

O tema escolhido se justifica pela demanda da humanidade em parar de utilizar recursos fosseis e
finitos, buscando alternativas que possam substituir os combustíveis fósseis.

Outro fator que justifica o trabalho é que como estudantes de engenharia podemos ver na prática
conceitos e temas que estudamos na teoria em salas de aula, dando uma nova perspectiva ao
aprendizado.
2 REFERENCIAL TEÓRICO

Neste capítulo serão tratados temas que embasaram este projeto. Serão descritos o conceito do ciclo
de eletromagnetismo, conceitos sobre campos elétricos, bobinas, depois será tratado conceitos sobre
solenoides, funcionamentos, tipos de força e aplicações. Também o funcionamento de um motor V8
conforme o modelo proposto nesse trabalho.

2.1 Motor V8

O motor V8 é um motor utilizado na indústria automobilística, normalmente se encontra esse tipo de


motor em carros de grande potência. Esse tipo de motor consiste em oito cilindros divididos em duas
séries de quatro, uma de frente para a outra e estão conectados debaixo do motor em formato V. Tem
como objetivo transformar a energia elétrica em energia mecânica onde a energia elétrica está
associada a um campo magnético e pode provocar o movimento dos pistões dos cilindros.

O processo que foi chamado de motor V8 eletromagnético consiste em eletricidade, mecânica e


magnetismo. A elétrica é o processo de energizamento executado para o acionamento das bobinas ou
solenoides. Pelo campo magnético que irá surgir nestas bobinas, o processo de movimento dos pistões
irá iniciar, assim com os pistões em movimentos causados pelo campo magnético resultará no
movimento do virabrequim.

2.2 Eletromagnetismo

2.2.1 Conceito de Eletromagnetismo

Conforme Boylestad (2004) em 1820, o físico dinamarquês Hans Christian Oersted descobriu que a
agulha de uma bússola deflete quando é colocada nas proximidades de um fio percorrido por corrente.
Essa foi a primeira evidência experimental de uma relação entre a eletricidade e o magnetismo, e, no
mesmo ano, o físico francês André-Marie Ampère realizou experiências neste campo e formulou uma
lei que hoje é conhecida como lei de Ampère para circuitos magnéticos, ou simplesmente lei circuital
de Ampère. Nos anos subsequentes, Michael Faraday, Karl Friedrich Gauss e James Clerk Maxwell
deram continuidade às pesquisas nesta área e desenvolveram muitos dos conceitos básicos do
eletromagnetismo, como os efeitos magnéticos induzidos por correntes.

2.2.2 Campos magnéticos

Existe um campo magnético em torno de qualquer fio percorrido por corrente. Para de- terminar a
direção e o sentido das linhas de campo, basta colocar o polegar da mão direita ao longo do sentido
convencional da corrente e observar a posição dos outros dedos, este método é normalmente chamado
de regra da mão direita. Se o condutor for enrolado formando uma espira, as linhas de campo terão a
mesma direção e sentido no centro da espira. Uma bobina com mais de uma espira produzirá um
campo magnético como um caminho contínuo em tor- no da bobina (BOYLESTAD, 2004).

2.2.3 Bobina

Segundo Boylestad (2004) a distribuição das linhas de campo de uma bobina é bastante similar à de
um ímã permanente. As linhas de campo saem da bobina pelo lado esquerdo e entram pelo lado direito
simulando os polos norte e sul, respectivamente. Conforme observado na Figura 1.

Figura 1: Linhas de campo em uma bobina percorrida por corrente [EXTRAÍDO DE BOYLESTAD, 2004].

A principal diferença entre as duas distribuições é que as linhas de campo são mais concentradas no
caso do ímã permanente do que na bobina. Como a intensidade do campo magnético é determinado
pela densidade de linhas de campo, a bobina apresenta um campo mais fraco. A intensidade do campo
gerado pela bobina pode ser efetivamente aumentada inserindo no núcleo determinados materiais
como ferro, aço ou cobalto para aumentar a densidade de fluxo no interior da bobina. Aumentando a
intensidade do campo magnético com a introdução de um núcleo, criando-se um eletroímã que, além
de apresentar todos as propriedades de um ímã permanente, produz um campo magnético cuja
intensidade pode ser modifica- da alterando-se um dos parâmetros, como corrente e número de
espiras. Uma corrente tem de circular através da bobina do eletroímã para gerar um fluxo magnético,
enquanto isso não é necessário com um ímã permanente. A direção e o sentido das linhas de campo
produzidas pelo eletroímã, ou por qualquer fio enrolado em um núcleo, podem ser determinadas. Basta
colocar os dedos da mão direita na direção e sentido convencional da corrente. O polegar da mão
direita apontará para o polo norte do eletroímã. Como exemplo visto na Figura 2.

Figura 2: Determinação do sentido das linhas de campo no interior de um eletroímã [EXTRAÍDO DE BOYLESTAD, 2004]

2.3 Solenoide

2.3.1 Funcionamento de um Solenoide

Para Braga (2012), os solenoides são utilizados numa grande quantidade de aplicações, como por
exemplo, na indústria, em eletrodomésticos de todos os tipos, em eletrônica embarcada de diferentes
tipos como: automotiva, aeronáutica e náutica. Além de muitao outros campos em que a eletrônica
esteja presente. Ainda segundo Braga (2012), o solenoide é um dos mais importantes de todos os
dispositivos eletromecânicos conhecidos.

Uma bobina cilíndrica com as características mostradas na Figura 3 recebe o nome de solenoide.

Figura 3: Campo magnético num solenoide [EXTRAÍDO DA INTERNET, BRASIL ESCOLA].

Ao ser percorrida por uma corrente a bobina cria um campo magnético que é mais intenso no seu
interior. A intensidade deste campo depende de diversos fatores como:

• Número de espiras da bobina;


• Intensidade da corrente;

• Existência ou não de um núcleo no seu interior.

Observa-se que se for colocado nas proximidades de um solenoide um núcleo de material ferroso, que
concentre as linhas do campo magnético, uma força aparece no sentido de puxar este núcleo para o
interior da bobina, conforme mostra a Figura 4.

Figura 4: Atração do solenoide para o seu interior de objetos ferrosos [EXTRAÍDO DA INTERNET, 2020].

A partir deste fato pode-se elaborar dispositivos capazes de produzir força mecânica ao puxar um
núcleo e que justamente são denominados solenoides. Na figura 8 tem-se um exemplo de um solenoide
comum.

Figura 8. Um solenoide comum [EXTRAÍDO DE BRAGA, 2012].

Quando a bobina está desligada, a mola mantém o núcleo de material ferroso do sole- noide fora do
núcleo da bobina. Quando é fechado o circuito e a bobina é percorrida por uma corrente o campo
magnético criado puxa o núcleo para o interior liberando desta forma, força mecânica. É possível
perceber que o solenoide só pode realizar um esforço mecânico num percurso relativamente pequeno,
que é a distância que ele percorre ao ser puxado. Um outro fato que deve ser levado em conta é que,
para a construção mostrada, a força não tem a mesma intensidade no percurso realizado pelo núcleo,
pois ela aumenta à medida que ele penetra na bobina, conforme mostra a Figura 5.

Figura 5: Variação da força de acordo com a posição do núcleo [EXTRAÍDO DE BRAGA, 2012].

Solenoides comuns podem produzir forças que vão de fração Newton até diversos Newtons. No
entanto, quando se necessita de um puxão ou um empurrão numa parte mecânica de algum dispositivo,
o solenoide se mostra ideal para esta tarefa (BRAGA, 2012).

2.3.2 Tipos de Solenoides

Para cada aplicação pode-se construir um solenoide com características específicas. Isso leva a uma
linha enorme de tipos que são encontrados nas mais diversas aplicações e que são mostrados Figura
6.
Figura 6: Tipos comuns de solenoides [EXTRAÍDO DE BRAGA, 2012].

Em (a) tem-se um solenoide com núcleo cilíndrico típico que empurra alguma coisa quando é ativado. O
tipo de solenoide mostrado em (b) puxa alguma coisa quando é energiza- do e usa um núcleo cilíndrico.
Em (c) mostra-se um solenoide de alta potência que usa núcleo laminado e que, portanto, opera com
corrente alternada. Um tipo importante de solenoide que se encontra em certas aplicações é o solenoide
rotativo que é mostrado em (d). Neste solenoide, a cada pulso de corrente na bobina o seu eixo avança de
um certo ângulo. A construção típica deste solenoide é mostrada na Figura 7.

Figura 7: Detalhes de um solenoide rotativo [EXTRAÍDO DE BRAGA, 2012].


Um solenoide este tipo pode produzir movimento giratório a partir de pulsos de cor- rente, funcionando
como uma espécie de motor. Observa-se, entretanto, que a ação deste solenoide é unilateral, ou seja, o
rotor só pode girar num único sentido. Outros tipos com construções que são variações dos tipos indicados
podem ser encontrados em muitos equipamentos de uso comum (Braga, 2012).

2.3.3 Características de Solenoides

a) Tensão nominal

Segundo Braga (2012) Tensão nominal é a tensão que é preciso aplicar a bobina para que ela produza a
força esperada. Para os solenoides comuns, esta tensão pode variar entre 1,5 Volts e 48 Volts, tipos que
utilizam corrente contínua e 12 a 220 Volts para tipos com corrente alternada. Na realidade, qualquer
solenoide sempre vai produzir força quando uma tensão for aplicada, por menor que seja. No entanto,
numa aplicação ele deve produzir uma certa força bem definida e esta depende, portanto de se aplicar uma
tensão de valor certo. Na Figura 8 tem-se a curva força por tensão para um solenoide comum, que, no
entanto, pode variar já que nem todos os tipos têm esta característica linear.

Figura 8: Gráfico de força por tensão com curvas típicas de funcionamento de solenoides [EXTRAÍDO DE BRAGA,
2012].

Pode-se descobrir a tensão de funcionamento de um solenoide de uma forma relativa- mente simples,
porém que não leva a resultados absolutamente exatos a não ser que se conhe- ça a força que o solenoide
deva produzir. Para isso basta ligar o solenoide a uma fonte variá- vel de tensão e medir a força produzida
com um dinamômetro, conforme mostra a Figura 9.
Figura 9: Método para medir a força de um solenoide [EXTRAÍDO DE BRAGA, 2012].

Não é simples determinar a tensão máxima que pode ser aplicada. O que se pode fazer neste
caso é verificar quando a bobina do solenoide começa a se aquecer. Um aquecimento excessivo
indica que a tensão aplicada superou o valor máximo suportado pelo componente.

b) Corrente nominal

É a corrente que percorre a bobina do solenoide quando a tensão nominal ou tensão de


funcionamento é aplicada. Esta corrente varia entre algumas dezenas de miliamperes e alguns
amperes dependendo do tamanho, força e aplicação do solenoide. Se é conhecido a tensão no-
minal ou tensão de operação normal de um solenoide pode-se medir a corrente simplesmente
usando um multímetro comum, para solenoides de corrente contínua. Na Figura 10 mostra-se
como fazer esta medida. Se a resistência da bobina do solenoide for conhecida, ou medida po-
de-se facilmente calcular a corrente nominal usando a Lei de Ohm.

A corrente é calculada dividindo a tensão nominal do solenoide pela resistência encontrada


(BRAGA, 2012).
Figura 10: Método de medir a resistência da bobina de um solenoide [EXTRAÍDO DE BRAGA, 2012].

c) Resistência da bobina

Para Braga (2012) a resistência da bobina de um solenoide vai determinar a intensida- de da


corrente que o aciona quando a tensão nominal é aplicada. Para os solenoides comuns, a
resistência pode variar entre alguns Ohms e alguns milhares de Ohms. Quando esta resistência
não é conhecida tem-se duas formas para determiná-la:

• Medindo-a diretamente com um multímetro;

• Usando a Lei de Ohm, dividindo a tensão pela corrente nominais.

d) Força produzida

Nem sempre esta força é conhecida e é preciso determiná-la. Nas especificações dos solenoides
a força é expressa em Newtons quando a tensão nominal é aplicada. Em alguns tipos, cuja força
não é linear ao longo do percurso do núcleo, esta força pode ser dada na forma de um gráfico.
Pode-se determinar esta força usando um dinamômetro e um dispositivo formado por uma
alavanca, conforme mostramos na figura 13. A alavanca é indicada para se obter maior precisão
já que os dinamômetros comuns operam segundo a tensão de numa mola e esta depende do
percurso. Com um percurso maior necessário para acionar o dinamômetro corre-se o risco de se
ler o deslocamento do núcleo e não a força exercida. Uma balança comum também pode ser
usada para se medir esta força, conforme mostra a Figura 11.
Figura 11: Medindo a força com uma balança comum [EXTRAÍDO DE BRAGA, 2012].

Sendo a força F exercida pelo solenoide dada por: braço maior da alavanca, D, dividi- do pelo
menor, d, multiplicado por Fo, que é a força lida no dinamômetro (BRAGA, 2012).

e) Dissipação de potência

Quando a tensão nominal é aplicada ao solenoide a intensidade da corrente que o per- corre é
determinada pela sua resistência ôhmica, nos solenoides de corrente alternada é deter- minada
pela impedância. Ocorre então a produção de calor que deve ser dissipado. Se este calor não
for dissipado corre-se o risco de um superaquecimento que acaba por queimar o com- ponente.
A potência máxima que o solenoide pode dissipar normalmente é especificada e pode até ser
maior do que a que ele normalmente produz na operação normal. Isso permite que em aplicações
em que ele opere por curtos intervalos de tempo, pulsos, uma tensão maior seja usada.

Pode-se calcular a quantidade de calor dissipada por um solenoide se conhecer-se a tensão e a


corrente aplicando a Lei de Joule, onde, a potência dissipada é a multiplicação da tensão
aplicada pela corrente nominal (BRAGA, 2012).
3 METODOLOGIA

3.1.1 Materiais

Para confeccionar o motor eletromagnético serão necessários os seguintes materiais:

a) Fio de cobre esmaltado nº 23

b) Fio de cobre maciço com 3,5 mm de diâmetro

c) Caneta

d) Prego sem cabeça

e) Madeira

f) Roda de plástico

g) Régua

h) Esquadro

i) Alicate

j) Chave de fenda

k) Furadeira

l) Cola quente

m) Papelão

n) Bicarbonato de sódio

o) Super cola

p) Lata de alumínio

q) Lixa

r) Fonte de computador 12V


3.1.2 Aplicação à Mecânica

O primeiro passo é executar o virabrequim, para isso deve-se desencapar o cabo de cobre em
07pedaços de 00,50 cm; Medir 20 cm do fio de cobre rígido, realizar uma dobra em formato U
(90º em relação ao eixo) de 4,5 cm da ponta na primeira dobra, com U medindo 1,5. Realizar 08
dobras nas direções a seguir, em relação ao eixo, direita, esquerda, abaixo, a cima, esquerda,
direita, a cima, e a baixo.

Cortar um pedaço de cobre, fazer uma argola em uma ponta do fio, na outra ponta dobrar 90º,
dessa forma fabricará uma biela. Feito isso, inserir na primeira curva do virabrequim, duas
arruelas e duas bielas, seguindo a sequência arruela, biela. Alternando entre as curvas, ou seja,
uma curva possui, e outra não, assim sucessivamente, fixando o conjunto por meio de
abraçadeiras de nylon.

O segundo passo será executar a estrutura para sustentar o motor, sendo de formato trapezoidal,
a base será apoiada em 06 peças de sustentação retangulares possuindo 03,00 cm x 06,00 cm
x 03,00, largura, altura e espessura, respectivamente. As colunas de sustentação estarão
apoiadas sobre 02 peças de compensados de madeira de 30,00 cm x 18,00 cm x 01,50 cm,
largura, altura, e espessura respectivamente, estando posicionados de forma que estejam à 90º,
fixadas em uma peça que servirá para o apoio do virabrequim, sendo 02 peças de compensado,
possuindo 25,00 cm x 11,50 cm x 01,50 cm, largura, altura, e espessura, respectivamente, a
peça em questão

Deve seguir linhas de marcação para fixação da estrutura do motor, e a marcação do ponto para
o virabrequim. A linha para fixação será a hipotenusa de um triângulo retângulo com 07,00 cm x
08,50, base, altura, respectivamente, partindo da extremidade inferior. E o ponto em que será
fixado o virabrequim, está demarcado à 02,00 cm de altura, à 12,50 cm de largura. Feito isso, as
peças serão ligadas por meio de parafusos, inserir o virabrequim, e colar as colunas de
sustentação utilizando uma super cola, sobre as colunas de sustentação irão 02 peças para
fixação dos pistões, possuindo 30,00 cm x 04,50 cm x 00,40 cm, largura, altura, e espessura,
respectivamente. O virabrequim será fixado em um lado por meio de uma arruela junto a uma
fita hellerman, e na outra extremidade, será fixada por meio de uma arruela, uma roda, mais uma
arruela, e uma fita hellerman, reforçando a fixação por meio da super cola.

Após isso deverão ser fixadas as bobinas ou os eletroímãs nesse caso, serão isolados por meio
de uma fita adesiva, onde os mesmos devem estar alinhados com os pistões, encaixados nas
bielas, de maneira que não haja nenhuma restrição no movimento dos pistões.

3.1.3 Aplicação à elétrica

Cada eletroímã possui 02 terminais, um positivo e um negativo, de forma que todos os polos
negativos estarão interligados entre si, quanto o terminal positivo, será ligado entre 02 eletroímãs,
interligados por meio de um interruptor fabricado por alumínio, e parte do fio desencapado, este
será interligado junto aos polos positivos de cada eletroímã, esse interruptor será posicionado
de maneira que ao ocorrer o torque no virabrequim haverá o contato com o interruptor que
transmitirá as bobinas energia mecânica através do movimento do pistão, possibilitando o
funcionamento do motor.

Até a presente data o trabalho ainda está em estado de desenvolvimento afim de aprimorar o
modo pelo qual irá ser desenvolvido, o princípio da metodologia será o mesmo, porém, o projeto
será aprimorado caso haja tempo hábil para isso.
4 RESULTADOS ESPERADOS

A distribuição do conteúdo seguiu a mesma ordem da sequência didática, na qual, uma breve
introdução para entrar no tema a ser dito, assim como um referencial teórico que vem trazer
dados mais didáticos sobre funcionamento de um Motor V8 por exemplo. Logo vimos que quando
tratamos de eletromagnetismo estamos incluindo mecânica e magnetismo, visando assim
trabalhar com estas duas vertentes.

Devido todo o conhecimento adquirido tanto sobre e parte mecânica quando elétrica, seguimos
uma linha de teste para a confecção de um motor eletromagnético que tem em seu processo o
energizamento das bobinas que assim irá movimentar os pistões causando o movimento de
virabrequim.

Assim a proposta final é entregar um motor V8 solenoide funcionando, sendo aplicados


conhecimentos adquiridos em sala de aula e outros por meio de pesquisa.
5 REFERÊNCIAS

BOYLESTAD, R. L., Introdução à Análise de Circuitos, 10ª Edição, São Paulo: Prentice Hall,
2004.

BRAGA, Gabriel Teixeira. Uma Contribuição ao Controle de Motores de Combustão Interna de


Ignição por Centelha no Condição de Marcha Lenta. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-
graduação em Engenharia Elétrica – UFMG. Belo Horizonte – MG. 2007, 31p.

BRAGA, Newton C., Como funciona o solenoide (MEC095), disponível em


http://www.newtoncbraga.com.br/index.php/como-funciona/3890-mec095.html, acessado em
02/04/2020.

CÂMARA, Júlio César Chaves. Monitoramento Eletrônico da Mistura Ar/Combustível em Motores


de Combustão Interna Ciclo Otto. Dissertação de Mestrado. Escola Politécnica da UFBA.
Salvador – BA. 2006.

HALLIDAY, D., RESNIK, D. e WALKER, J., Fundamentos de Física 1, Mecânica, 8ª Edi- ção, Rio
de Janeiro: LTC Livros Técnicos e Científicos LTDA, 2009.

HALLIDAY, D., RESNIK, D. e WALKER, J., Fundamentos de Física 2, Gravitação, Ondas e


Termodinâmica, 8ª Edição, Rio de Janeiro: LTC Livros Técnicos e Científicos LTDA, 2009.

Manual do Mundo: https://manualdomundo.uol.com.br/2017/11/fizemos-o-MOTOR-v8-


eletromagnetico acesso: 06/04/2020.

Motor V8 com Pistões Eletromagnéticos como alternativa para veículos automotores:


https://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos19/21028241.pdf acesso: 06/04/2020

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