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~ACIONALIZAÇÃO DO USO DO AR COMPRIMIDO NA INDUS~

IKTRODUçAo

As primeiras necessidades da produç§:o de ar

compr i mi do. sur gi r am nos pr i mór di os com o pr acesso de fundi c ão

de met..ais. onde era.m ut.ilizados disposiLivos chamados de

" FOLE" para injet..ar uma maior quanl.idade de ar nas 'fornalhas e

com isso aLingir t.emperaluras mai s elevadas.

Hoje. com o avanço da Lecnol ogi a e a necessi dada de

processos auLomaLizados para r e d ução de cus,L os. e

consequenlemen l e compeli li vi dade no mercad o . o ar compr i mi do l em

assumi do urna. posi ção de destaque nos sel or- es produli vos. No que

diz respeilo à produção e qualidade do ar compr i mi do.

encontra-se no mercado uma gama de equipamenLos basLanle v ar i a da,

de 'forma a aLender saLisfal.oriamenLe as inst.alações das mais

simples as mais complexas. com um grau de confiabilidade

elevado.

Em processos produli vos. o uso do ar compr i mido t.em

sido largamenle ulilizado em sist.emas aulomalizados. em função

de sua si mpl ici dade. li pos . de movi menlos di sponl vai s e cuslos

rel at..i va.mente bai xos p comparados com o ª,"ument.o de produ'l.i vidade

do equipamenLo aulomalizado.

1

Um grande es!'orço t.em sido empregado por part. e dos

f'abricant.E!s de equipament.os. no sent.ido de des@nvolver

component.es com rendiment.os cada vez maior, t.endo como

consequ6ncia.uma redução de cust.o operacional para o usuário . No

ent.ant o . t.oda est.a evolução t.ecno16gica. poderá de nada valer se

não ~xist.ir por part.e do usuário uma conscient.ização do uso de

'forma racional, ou seja: um pequeno vazament.o poderà nau lra1Lz ar

est.es gan hos. al ém de cont.r i bui,' no aument.o do cust.o !'i n a l. do

p r o dut o.

1. CONCEI TOS BASI COS

1.1. CARACTERtSTICAS DO AR

o ar const.it.uido por uma mi st.ura de gases

individuais que o t.orna um gás incolor. insipido e inodoro. Sua

composição. demonst.rada pela Tabela. 1. permanece relat.ivament.e

const.ant.e desde o nivel do mar. at.é uma alt.it.ude aproximadament.e

de 20 Km.

Campo"e"l. P",C:.,,18g• •.., P .,c.""t,,~.m


por Volume 901 M . . . .

N'lrOCllt~1O 7809 75.S1


OlllOê'uo 20.95 23.15
ArQÓI\lo 093 1.18
D,óxido de Carbono' 003 0 .046

NeÓl1'O OJ)Ol a 0 00125


HéliO O OOO~2 0 000012
Meleno 0 000 15 0 00009'
Crlotônlo U "<'IH Q,00029

M n n O• •do 0 11 Ca,bono' 00000' n00002


() ~Ido~ N.t' o !lo ,, ' 0 00005 0 00008
I I.drOÇltnto · 0 00005 0.0000035
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Tabela 1 - Composição do Ar Seco


Além dos element.os cit.ados ant.eri orment.... em nossa

at.mosf'era o ar t.ambém cont.em uma mist.ura de part.1culas sólidas

em suspensão. t.ais como: poeira; areia; f'ulig..m e crist.ais de

sais. Nas grandes cidades o número dest.as part.1culas podem


B
alcancar at.é 500.000 /m . A t.ab..la 2 f'ornece os limit.es t.1picos

para a poeira cont.ida no ar at.mosf'érico em algumas regiõe s.

lO(';lllllçao Llmn , M.dt.t


g1100 m' g / lOO ...,'

os - ,
C"fTlPO
C,d"dl
,,
I - 10 "
)
A''' II IndU5111al - '>0 1O

l r,ltnucu
. · 90 '0

Tabela 2 - Valores t.1picos da poeira


con~ida no ar a~mos~érico

Dos const.i t.ui nt.es que compõem o ar. soment.e o oxigênio

e o nit.rogênio são necessários para a vida.

o oxigênio part.icipa do processo de met.abolismo pelos

quais nosso corpo canver~9 os c a rboh idralos. as proleinas e as

gorduras conlidas ""0 alimenlo em ca l or e energia. Em média uma

pessoa consome aproxi madament.e 7 ~.0 1 C ± 1 Kg ) de oxi u .. ~'"' a

cada 24 horas.

o nit.rogênio apesa.r de não t.er f'unção met.abóli ca. à

necessário para mant.er inf'ladas cert.as cavidades do cor'po com.o

gás. t.ais como: os alvéolos pulmonares; o ouvido médio e as

cavidades do sinus.

Do pont.o de vist.a t.écnico o ar possui cert.as

const.ant.es f'1sicas que são ulilizadas nos processos de

cálculos dos f'enOmenos. A tabela 3 most.ra algUmaS dessas

3
princi pais cons~an~es.

Püo moh,c lj."

C lln tocl.c1e ao9U li 'SO C , 1 bar

Pon lU do .bullçi O' 1 b u

::-11.116

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k~lk.mol
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3 7 .7 bl f
TomperlhJ'" erh,c.
1325 K

Tabela 3 - Principais co ns~an~es fisicas do ar

1.2. PORQUE AR COHPRIHlDO

VArias s~o as ~ormas de ~ransmiss~o de energia den~ro

de um processo produ~i VO. Dent.re alas pode-se ci t.ar: enargi a

elát.rica; linhas de vapor; gases ou combust.lveis liquidos para

combus~~~; ar comprimido; hidraulica~ e~co ..

As ~ormas doscri~as an~eriormentet individualmant.e,

possuem caract.erlst.icas part.iculares que se enquadram como a

melhor para det.er mi nados ~ipos de at.ividades ou

equi pamen ~os .

Especificament.e para o ar comprimido pode-se cit.ar,

dentre ou~ras. como principais caracterlsticas as seguin~es:

Cent.rais de geraç~o com custos iniciais e


operacionais n~o mui~o superiores a outros 51stemas
(cerca de 5 Kw/hora para compress~o de 1 a
2
6 Kgf/cm ).

NlI:o exis~e maior perigo em caso de acldente5,


dispensando assim, sist.emas especiais de prot.eç~o.

- Fluido ut.ilizado n~o ~6xico e gra~ui~o.


Nl:i:o necessila de sislell\a.s de relorno do fluido jA
ulilizado.

- Ampla faixa de regulagem e conlrole dos efeilos

Movi ......nlos lineares oblidos com f ...cilidade ...lr·...vés


dos cilindros, fundamenlais na maioria dos casos de
aut.omação.

- Permite altas velocidades de trabalho.

Viabiliza o projelo de ferramentas pneumálicas. com


movimentos e caracterlslicas especiais, como por
exemplo : chaves de impacto para parafusos, tesouras
para corle de chapas. rebarbadore~: . secadores para
coquilhas de fundição. etc ...

Amplas vantagens nas taxas .. peso/ potência .. d as


ferramentas pneumáticas em relaç:':o às elétricas.
contribuindo para minimização do efeito de fadiga
sobre o operArio.

Para manter uma coerência. 0:':0 poder-se-ia omitir

alguns inconvenientes resultantes do uso do ar compr i ~' IÜ do.

Alguns deles sl:i:o contornAveis de forma simples, porém. outros

exigem soluç~es complexas e caras, chegando até mesmo a

i nvi abi 1 i zar o seu uso. Como pr i nci pai s i nconveni entes pode-se

citar:

- Em relação à Preparação

Cuidados especiais com relação às impurezas e umidades,


com gr au de qual i dade dependendo do t.i po de apl i cação . Est.es

problemas podem ser cont.ornáveis com o uso de ~ilt.ros, e

desumidi~icadores como por exemplo : secadores por re~rigeração,

absorção ou adsorção.

- Em relação à Compressibilidade

Devido a compressibilidade do ar, t.orna-se impossivel

mant.er dent.ro de padrões rigorosos de t.oleráncia, velocidades

uniformes e const.ant.es como por exemplo: o avanço da mesa de uma

ret.1~ica. Nest.es casos a hidráulica leva ampla vant.agem sobre a

pneumàt.ica, embora c om um cust.o bast.ant.e superior . Disposit.ivos

especiais hidráulicos t.rabalhando acoplados a cilindros

pneumàt.icos são indicados para cont.ornar o problema, cont.udo não

é frequent.e o seu uso.

- Em relaç ão às Forças

Como as press1:5es envol vidas nos si st.emas pneumàt.i cos

são relat.ivament.e baixas ( màxima ± 10 Kgf/cm2 ) , as forças

obt.idas pelos cilindros são bem inferiores às fornecidas nos

at.uadores hidráulicos: que operam norm.alment.e com pressões da


2
ordem de 160 Kgf /cm . Est.e mot.ivo just.ifica o fat.o de que os

disposit.ivos de acionament.o das prensas são na sua maioria

hidráulicos .

- Em relação ao N1vel de Ruido

o • .,cap* do ar at.ravés dos orificios d. descarga,

provocam ruldos excessi vos e desagradávei s. que 51:0 em part.e

cont.ornáveis com o uso de silenciadores .


1 . 3 . CAHPOS DE APLICAÇXO

o ar comprimido tem sido uti l i2ado das mais diferentes

fOl'rnas. Um dos segmentos de maior destaque é a pneumática.

u t ili2ada nos processos de automati2aç~o de máquinas e controle

de fluxo de materiais ou produtos acabados. Esta técni ca é

respons:'-vel por' aumeTl~Os consideráveis de produç ll'o e

produtividade dentro de uma empr e sa A Fig. 1 mostra alg uns

exemplos básicos de processos de a u tomação.

o) Por m o .,i mt!fl lo l o tativo .


b) POr m Ol-mUfll O I IfIUJr
c) Por m O )/ / mt!fI lO rO IQ l n"O dup l o .

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11

11

11

Fig. 1 - Exemplos de processos básicos


de aut.omaçll:o.

B
Oulralil aplicaçes." mal ", c o mun. para o ar comprimi,~ ,:· silo

mensionadas a seguir:

- Sislemas de pinlura pOT' spray.

- Sislemas de jaleamenlo com abras ivos .

Processos de injeç ão para Cabr i cação de peç a s


de pláslico ou v idro .

- Transporladores p neumálicos.

- Ferramenlas pneumálicas .

PerCuralrizes de rochas, baslanle ulilizadas


em rn1 neração.

- Molares pneumálicos e suas aplicaç~es.

- Bombeamenlo pelo processo" Air-Lif'l ..

Tendo como in~u1~o ilus~ratlvo, será mostrada a seg uir

uma aplicaç ão especial que consisle no uso da .. Técni c a das

Bol has de Ar ", capaz de inCl uenc iar na direção· d o Clu·xo do

Cluido, c om os objelivos demons lrados conCorme Fig.2.

Vento

...
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~~!:: c : , :.:~ I <:'H~t:~~!\~~l,i. .... / ~ ...~j , . "'- ' :. ,".'\.' ::J'"
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Fig. 2 - Uso da Técnica das Bo lhas de Ar

1 . 4. CONCEITOS DE AR NORHAL E AR LIVRE

As quan~idades ou consumos de ar dos equipamenlos s~o

sempre expressas em " Ar Normal " simboli zad o pela let.ra " N "
B
ant.ecedendo as uni dades usadas (N m /mi n N l / min

Est.a condição acont.ece arim de se obt.er uma padronização.

independent.ement.e das: condiç2Ses: almo&f'érica.s, .. uma

compat.ibilibade ent.re o consumo e geração, t.endo em vist.a,que as

capacidades dos: compressores t.ambém s~o expressas na mesma

si t.uaçilo .

As " Condiç2Ses Normais s1l:0 derinidas por Normas

Técnicas, com pequenas divergências ent.re elas segundo a área de

10

in~luência lecnológica.

o " COMPRESSED AI R & GAS I NSTl n.rrE V.S.A ", define

as " Condiç1'5es Normais " como sendo: lemperalura de 20·C


2
pressão de 1 . 033 Kgf / cm Cl alrIt.) e uma umi. dade relaliva de 36% .

A C.E . T . C . P. RP-44P de ar i gem Eur opéi a pr op1'5e

o seguinle: lemperalura de 20 u C; press~o de 1013 mbar Cl alm.) e

uma umidade relaliva de 65%

A relaç~o enlre o Consumo nas condiç1'5es de lrabalho e

condi ç1'5es nor mai s, pode ser cal c ::.l l ",da a par li r da Lei de

Boyle Mariole

P V = m R T

onde:

P .. Press~o absolula Cmanomélri ca + alm. )

V .. Volume ocupado

m .. Massa do gás

R .. Conslanle do gás

T .. Temperalura absolula Cem ·K .. ·C + 273)

porlanlo lem-se:

Para as Condiç1'5es Normais .

P V = mRT (1)
N N N

Para as Condiç1'5es de Trabalho .

PV =mRT (2)

T T T

11

Se dividir Cl) por (2) ~em-se,

p V m R T
N N N
=
P V m R T
T T T

P T
V
N
= V
T [ ][ ]
-p-
T

N
-T­
N

Para cálculos em engenharia é aceilável desprezar a

parcela C T / T ). ~endo em vi s~a que nas condi çe5es de


N T

~rabalho es~a parcela aproxima-se do valor uni~ário.

PROVA: Para. CUíI .. Condi.ç~.8 Normal. "T ;: 20°C


N

Paro a.a " Condi.ç~.. d. trabo.\. ....o " T


T
= 30 0 C

= 20 + 273
[ 30 + 273
J = 0.967

port..anlo:

V
N
= V
T

Enlrando-se com a var i Aval OIt..empo" pode-se expressar

em lermos de fluxo ou consumo.

12

pcmBnom4lriCQ) + 1.033<~Lm.) ]
= ~ 1.033 < a.tm . )
(

Com as consideraç~es ant..eriorment..e descri a.s:. a

condição de .. Ar Livre" det'lnida nas condições at.most'éri c as de

t.rabalho pode ser cont'undida. at.é .: ,,_-,- t.os: limit.es. com a condIção

de .. Ar Normal ..

2. SISTEMAS DE UNIDADES USUAIS

As grandezas envolvidas em uma inst..alação de ar

comprimido. devem ser expressas nas unidades adequadas e mant.er

uma coerência em relação ao sist.ema det'inido .

Os sist.emas de unidades mais ut.ilizados nest.e t.ipo de

at.i vi dade s~o:

Sist.ema Técnico de Medição CS1J.

Sist.ema Americano de Unidades CStU .

Sist.ema lnt.ernacional de Unidades (SI).

Algumas grandezas muit.as vezes slro expressa.s:

unidades prAt.icas . que correspondem a múlt.iplos das d9t'inições

est.abelecidas pelos sist.emas p adr on1 zados . Como exemplos

clAssi cos dest.es procedi ment.os. pode-se ci t.ar : vol ume expr e sso

em lit.ros Cl) cor respondendo a 10- 8 do met.ro cúbico; t.empo

expres so em minut.os emin) correspondendo a 60 segundos; et.c ...

A seguir s9r~o apresentadas as princ i pais gran.dezas

13

com s uas u n i dades maís usuais .

Para For ça :

CSD .. Kilopond CKp) ou Kilograma forç a CKgf) ,

(SJ0 .. Libra força (lbf),

c SI) .. NelNt.on C N) ,

Para Pressão:
2
(SD .. Kilograma força por cent.imet.ro quadrado (Kgf / cm),
z
CSJ0 .. Libra força por polegada quadrada (lbf/pol ).
t.ambém represent.ado por Cpsi) ou (psig),

(SI) .. Pascal (Pa) ou em (bar), 1 bar ~ 10" Pa

()Ut.ras unidades .. At.mosfera Cat.m,),

Para Vazão:

9
(SD Met.ro cúbico por segundo (m / seg),

(S/0 .. 9
Pé cúbico por minut.o (1'1.. / min). t.ambém

represent.ado por (pcm) ,

8
(SI) .. Met.ro cúbico por segundo (m / seg) ,

2,1 , RELAçõES ENTRE AS UNIDADES

Muit.as vezes as grandezas são especificadas em

unidades diferent.es. dificult.ando a avaliação quant.o às

capacidades ou necessidades dos equipament.os, Est.a dificuldade é

faci 1 ment.e cont.ornável convert.endo as unidades para o si sI.. ema

desejado mediant.e às relações exist.ent.es,

Para Força:

1 Kgf = 9,81 N 1 lbf = 4,45 N

14

Para Pressão:
2
P = 1. 033 Kgf' /cm P = 14.7 psi
alo> alm
2
= 1.013 bar 1 Kgf' /cm = 14.22 psi
P aLm
2
1 bar = 1.0197 Kgf'/cm

Para Va%lI:o :

1 pcm = 28.23 l/min 1 pcm = 0.02832 ma/ mi n

3. GERAÇAO

Para pr·odução de ar comprimido sii[o necessários

compressores. os quais comprimem o ar para a press~o de ~rabalho

deseJ ada . Na mai or i a das i nsLal açí5es, uLi 1 i za -se o cr· i Lér i o de

uma esLação cenLral, e a disLribuição para os diversos ponLos de

consumo. é f'eiLa aLravés de uma rede de Lubulaçí5es .

I nsLal açeies móveis de produção são usadas

principalmenLe em si Luaçeses provi s ór ias , caracLer· iz~das por

consLanLes mudanças de locais, e xi g i ndo para Lal, proje Los de

eqi pamenLos especi ais .

Ao projeLar uma insL a l a ç !i[o d e ar c o mprimi do , d :: ·._ ;;a

semp r e uL i l i zar uma mar gem do segut'" anç a um pouc o mai O i no que

di z re s peiLo à produção (cerca de 20XJ, para absorver sem

maior es problemas pequenas exp a ns ~es e, vazamen~os que a pr á ~ ica

Lem demonsLrado ser ineviLável LoLalmenLe.

3.1. COHPRESSORES

Vários sii[o os Li pos e f'ormas consLruLivas dos

compressores. que devem ser selecionados de acordo com as

15

necess i dades de vazão e niveis de p r e ssão d a ~n ~alação .

Narmalmen~e cos~uma-se classi Ci c ar os compressores em

dois grandes grupos. em função do princi p io de compres s ã o

u~ilizado efig . 1).

Compres.ores
,
I
dlnê mlC03 pe lo princi pio
do des loc amento
I
rota t ivo.!! •
pIs tão
I
de de
I
de heliCOidal d.
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Fig. 1 - Tipos de cons~rução dos compressores

o primeiro ~ra~a dos ~ i pos que u~ilizam o principio da

redução de vol ume. para obt..er presse5es mai s el evadas . Den~ro

des~e grupo. onde se verificam a maioria das apli c açe5es

indus~riais. define-se uma sub-classificação em relação ao ~ipo

de movimen~o. podendo ser rolalivo ou allernativo.

o segundo grupo abrange os compressores dinâmicos. ou

Lurbo compressores. que uLilizam o principio de fluxo. ou se j a ;

sucç~o do ar de um lado e compress~o no oulro por aceleração da

massa de ar.

No processo de compres5~o o pon~o rinal pode ser

aLingido em um ou mais esLágios com resf r iamenLos inlermediários .

em função dos r,iveis de presse5es desejados . Es~e procedimenLo

além de permilir presse5es mais elevadas. garante uma maior

eficiência Lermodinâmica no ciclo. Lraduzindo-se numa. econami a

de energia. c omo demoslra a fig.2.

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a. B 111 no
7

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fig o :) _ (o mp t euóo de 2 elloSio s (O IT, I drigt!/oçao intermedlo rio


A _ . pr in ti p io d e co n ~ r 'u(jão; 8 - prOte \10 le rrn odif\6rn;co] o - relri!J~rodor ; b - i ~or êrm k o.
( - odiob 6 rko

Fig . 2 - Compress~o em dois es~ágios com


re~rigeraç~o in~ermediária

Em ~unção de suas c a r ac~eris~icas, principalmen~e

grandes vazões e al~as ro~ações, os compressores dinâmi cos ~ém

seu uso res~ri~o a casoS especiais, principalmen~e na indús~ria

aeronáu~ica/espacial, ou necessidades de grandes fluxos

cons~an~es, como por exemplo soprar um ja~o de ar em fornalhas.

Os dados seguin~es indicam as ~aixas mais c Omuns de

uso desses compressores.

Para os Radiais Para os Axi ai s: ,

Rot.ações 20 . 000 rpm 25.000 r pm

Pressé5es 7 bar 14 bar

Va2~es mino 160 l/5:eg 65 . 000 l /" "g

Fig. 3 - Compr e ssor radial com


6 "s;; ~"g ios; de compreQs~o

17
..

,.

Fig. 4. - Compressor axial com


Q eSLágios de c ompressão

Dentre os compressores por delocamenlo, destacam-se no

uso indusLrial os alLernaLivos de piSLão ~ig.5 e os rOLaLivos de

parafusos fig.5.

Simples eleito (tipo Tronco)

.
~
~

VertIcal Tipo V Tlpo W C Ilindros horlz onteul
Oposto l (Upo mo no ·
bloco)

Duplo eleito (tipo Cruzeta)

Em linha Tipo L TIpo V TlpoW

Fig. 5. - Compressor alLernaLivo de piSLão

• <>
b c

Fig. 6 - Compressor rolalivo de parafuso

• Como foi dilo anteriormente, os compressores devem ser

especificados com uma capacidade de produção maior que o c onsumo

médi o da inslalação. Com isso verific a - se u ma necessidade de que

em certos momentos, os compressor e s deixem de mandar ar para o

sislema, pois caso conlrário, a press~o aumenlaria para val o r e s

leoricamenle infinilo.

, ni vei s de
Esles inlervalos de

pr essões máxi ma e
paralizaç~es.

mi ni ma na
são comandados pelos

linha, e r eal i zado de

várias formas em função das caraclerislicas dos compressores .

Os sislemas mais simples utilizam Pressoslalos

que definem o liga/desliga do mot.or de acionamento. São

indicados quando as polências de acion a ment o são relalivame nte

baixas Calé 20 Hp), devido a inco nvenientes elétricos nas

partidas dos mo~ores de maiores potências.

Para i nslal ações de maior por l e, são ulilizados:

dispo$ilivos: pneumálicos que comandam per cenluais da cao:,cidade

lolal do compressor.liberados para o sislema. Esles disposilivos

aluam normalmenle na admissão alravés do c o n lrole das válvulas

ou com uma redução da eficiência volumélr ic , com o a umenlo do

volume nocivo no cabeçole.

19

3 . 2. TRATAHENTO DO AR

Na preparação do ar comprimi ac se incluem lodas as

medidas pa ra elirrunar do ar aspirado. e. sobreludo do ar

comprimido. lodos os componenles sól i dos e liquidas indese j áve i~

por meio de equipamenl os especificas .

Na aspiração dos compressores o uso de fillr o s

apropriados prolongam a vida úlil devido a ausência de

parlic u las abrasivas. Oulr o falo i mporla n le. é que es l es fillro s

devem s er l i mpos ou lrocados regularmenle afim de evi l ar perda s

de car g a na admis s ão e c onsequentemen ~ e queda do rendimento .

Na ar c o mpr i mi do um dos TRai ar as i nconveni ent.e s • é a

presença de á gua condensada que pode ar i gi nar diver s os

pre j uizos l ai s como : corrosão dos e quipamenlos; compromeli menl o

em processos de limpeza por jalo de ar ou pinlura; elc ...

A origem da água no ar comprimido deve-se ao falo de

que o ar almosférico possui a propriedade de rel er em suspens ão.

vapor de água conhecido como umidade relaliva do ar. A

quanlidade de água sob eslado de vapor depende da lemperalura de

saluraç llo e da umidade relat iva exi st.. ent. e , c o mo damonst. ra o

diagrama da fig.? Com o seu uso é possi vel avaliar a quanlidade


•t
I
de água que surge em uma linha de ar c omprimido ao longo de uma

jornada de lrabalho.

Como exemplo será calculada a quanl idade de água

envolvida no processo de uma inslalação de 600 PCM (pés cúbicos

mi nulo) z
por a 6 Kgf / cm que opera 8 horas diárias a uma

lemperalura ambienle de 30·C e uma umidad e relal iva do ar de

ao%.

20

'C 'P -01 02 0 .3 0 4 06 0 0 10


50 , 1I
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1 2 3 • 5 10 20 .; 30 40 50 100

"1g. 7 - Quan~1dade de água con~1da no ar


a d11'eren~es umidades rela~1vas "","

Corno exemplo será cal culada a quan~1dade de água

envolvida no processo de uma 1ns ~ alaç~0 de 6 00 PCM (pés c ú bi c os


2
por minu~o) a 6 Kg1'/cm que opera 8 h o ras diá r ias a u ma

, ~empera~u r a

SOX .

ambien~e de 30·C e uma umi dade rela~i va do ar de

Para: '" = 80X Pelo diagrama da "1g . 7 ~ em -sc :


T = 30·C
a
Q = 24. 3 g/m
o. 9 '1",1 o.

Q = 600 PCM _._._-> 8


17 m / min
a.r

Qa..guo. t.olo.l
= 24. 3 . 17 . 6O<mi. n ) . 8(ho ra..) J

Q
a..gu.o. lola.l
= 1 Q8. 3 Kg<ag"'"

,•
Eviden~e que par~e des~a água c on~1nuará c omo vapor no
l

21
--
-

ponto de saturação. passando des a percebida no processo (cerca de

34.7 Kg <a.guo.> para T = 30·C). porém o rest anle irá se c ondensa r.

exigindo a c essór .ios e técnicas es eciais para sua drenagem .

Uma das formas mais utilizadas para a retirada de água

em sis~emas pneumáLicos, é promover um resrriamen~o do ar, pois.

como se verifica pela Fig.S, quanLo mais baixa a temperatura. a

urna dada pressão. menor será a quantidad de água no eslado de

saturação . Com isso força-se a condensa ção. e mediante

dispositivos espe ciais.C purgadores) elimina-se a água condensada

do sislema .

12 10 8 7 6 5 4 3 2 '0
0.2 O,2
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PAESSAQ 00 AR COMPRIMIDO Kg/cm 1 "
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. 50

(~~~
Pig. B - Temperaluras de Saturaç~o
para diversas pressões
Uma das formas de promover um resfriamenlo, é alravés

de "Mler Coolers" Cresfriadores: posleriores), logo após O

compress;or. com Lroca de cal o r para um circui~o de água,

conforme moslra a Fig.9 Es te si5 t.. ema apresent.a uma eficiência

apenas rasoável, lendo em vi sla os ni vei s de lemperaluras de

resfriamenlo conseguidas.

Fig. 9 - Resfriador Poslerior

•• por água

Para inslalações com mai or es gr aus de exi génc i a s ,

deve-se u~ ili2ar além dos refriadores a água, sislemas de lr oca

de calor com ciclo de refrigeração CFig.l0),onde pOde-se alingir

lemperaluras: de alé 3·C e consequenlemenle obler uma maior


I
•e quanlidade de água condensada.

•» 23
-t
'" 2
RECUPERADOR DE CALOR

RESFRIADOR (EVAPORADOR)

3 PURGADOR AUTOMATICO

4 COMPRESSOR FRIGORIFICO

5 COMPENSADOR DE CAPACIDADE

6 CONDENSADOR

7 RECEPTOR DE LlOUIDO

8 VALVULA DE EXPANSAO
o 4

Fig. 10 - Re5~riador Pos~erior com


ciclo de re~rigeração

Ou~ros sis~emas especiais para desumidi~icaçl!:o, são

propost.os. como por exemplo: por "Absorçã:o" e por "Adsorção".

correspondendo a principios qui micos e ~lsicos respec~ivamen~e .

No caso de absorçll:o são u~11izados m.a:t..er i ai s

absorven~es s61idos , ~ais como: o giz ou perclora~o de magnésio

com uso res1..rit.o à pequenas vazões em laboraL6rios.

Com uso indus"t..rial mais comum e quando se deseja um ar

bas~an~e desumi di ~ i cada, (aplicaçêSes especiais: ar de

ins~rumen~açl!:o), deve-se ulilizar secadores por adsorção com

ciclo regenera~iva, ande s:ira u~ilizados ma~eriais adsorvenles

~ais como: di6xido de silicio (Sllicagel) ou alumina alivada .

3.3 . RESERVATÓRIOS

Um dos component.es fu n damant.al em uma. i ns t.alaç!(o de ar

comprimido é o reservat.6rio . T.. m c omo princl pal objet.ivo

est.abillzar a press!(o do sist.ema. nos moment.os de pico de

consumo. funcionando como um armazen ador de energia.

O reservat.ório t.ambém oferece a condição de amort.ecer"

pulsações provenient.es dos compressores alt.ernat.ivos. evit.ando

assim. sua propagação pela linha .

Devido a sua grande s uperficie favorecendo a t.roca d ..

calor para o ambient.... uma grande part.e de água se condensa no

seu int.erior exigJ.ndo com isso que sejam inst.alados pont.os de

purga na sua part.e inferior .

As di mensões do um r eser vat.Ór i o dependern de vár i os

fat.or ..s. dent.re eles pOde-se cit. a r :

Diferencial de pressão admit.ido na rede

Tipo de regulagem do compressor

Comport.ament.o do consumo ao longo do t.empo

Rede de dist.ribuição (volume suplement.ar)

Um cálculo preciso para ,J volume de um r eservat.6rio ~

exi gi r i a i nfor maç<'5es as quai s na mai or i a dos casos não se

dispõe. Com isso. alguns crit.érios prát.icos são propost.os. como

por exemplo : o volume deve ser pelo menos igual à produção do

compressor na unidade de 1(um) minut.o ou mediant.e ábacos c omo o

demonst.rado pela Fig.11 .


Int.rt upçOu/h

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100 \ !\ 1

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C

F1g. 11 - Ábaco para derlnlç~o do


volume do r&SerV3L6rio

26
Alguns acessórios deverão ser insLalados em um

reservaLório. at'im de manLer-se um conLrole e segurança do

sisLema . DenLre eles pode-se ciLar .

Man6meLro para conLrole da pressão

Term6meLro para conLroi e da LemperaLura

Vâ.lvula de segurança para garanLir um limiL e da


pressão em caso de t'alha do sisLema de regul a gem
do compressor

Purgador para drenagem da â.gua condensada

Vâ.lvula de t'echamen Lo para isolar a linha

4.. DI SiRI BUl çAO

Cs La seção ret'ere-se à descrição de componenLes. e

criLérios a serem observados. em uma rede de disLribuição de a r

comprimido.

4.1 . COM RELAÇÃO AOS ACESSÓRIOS

Válvulas

São disposiLivos uLilizados em insLalações . t. endo coma

objeLivo a det'inição do t'luxo nos diversos Lrechos da linha. De

acordo com o " DeparLamenLo Naci onal de Vál vul as I ndus Lr 1 ai s" •

podem ser classit'icadas em quaLro grupos. a saber :

De B1 oqt~ei o

São as que Lrabalham, gera1menLe, em condiç ~e s de

aberLura oU t'echamenLo LoLal da passagem do t'luido. bem como em

27

posiç<:ses intermediárias de abertura. fi~adas aLravés de comandos

externos. Como exemplo pode-se citar as seguintes válvulas:

gaveta. globo. agulha. borboleta. de esfera. diafragma e

direcionais. Sua operação pode ocorr~~ manualmente ou por

dispositivos mecânicos. elétricos. pr.,,,umáticos. hidráulicos ou

combinados.

De Controle

São as que apresent.am capacidade inerent..e para

modulaçã:o de caracler1slicas de fluxo, como: va2~o, pressão e

t.emperat.ura. sem int.ervenç~o manual. Em vários casos são

de construção semelhante às válvulas de bloqueio. mas

internamenle concebidas para modulação. Sua caracler1sl1ca de

controle uma vez ajustada garante a sua repetibilidade.

Auto-Operadas

~a as que apresent.am o element.o sensor int.egrado

i nt..er namenle ao corpo da vál vul a. Apresentam-se em diversos

Lipos const.rutivos, especificos para cada finalidade. A

auto-operação pode ser feita através de sensores integrados á

válvula. transmitindo energia ao element.o controlador. ou

através do pr6prio elemento conLrolador. que s .. de",loca sob

efeito direto das variaçé5es das condiçes..s cont.roladas.

Enquadram-se neste grupo por exemplo: as válvulas Lermostáticas.

pressostáticas. de alivio, de retenção, reguladoras de pressão,

etc.
Combinadas

São as que. devido à sua forma c onst.rut.iva. podem

apresent.ar durant.e o seu fun ci onament.o, carac t.er i st.icas

relat.i vas ora a um grupo. ora a o u t. r o C ex : vál vul a de c ont.role

de fluxo com ret.enção incorporada) ,

Pr i nci pai s TI pos de Và l vul as

Vávula de Gavet.a

A principal caract.erist.ica da válvula de gavet.a. es t.á

na sua minima obst.ruç~o à passagem do fluxo quando t.ot.alment.e

abert.a. proporcionando baixa t.urbulência. e uma perda de c arga

localizada quase insignificant.e ,

Normalment.e as válvulas de gavet.a s~o empregadas em

processos onde s& necess1t.am operaçi5es frequOlnt.es de

abert.ura e fechament.o devido a desgast.es. compromet.endo assim a

sua condi ção de vedação NlI:o sll:o aconsel havai s par a uso em

regul agens e est.rangul ament.os. poi s os obt.uradores em pcsi çeíes

int.ermediârias. como t.amb~m as sedes ~ podem so~rer desgas~es por

erosão. em razll:o do brusco aument.o da velocidade do f'luido

nessas circunst.Ancias, proporcionando vibrações e rui dos

indesejáveis.

Vant.agons:

Passagem t.ot.alment.e desimpedida quando abert.a

Cust.o relat.ivament.e baixo

Permit.e fluxo no dois sent.idos

2Q
Desvanl..agens

Não são indicadas para operaç~es frequen~es

Não se aplicam a regulagens e estrangulamentos


de f"luxo

Condição de vedação "não a melhor"

Possibilidade de vazamentos pela gaxela

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Ir~'il '·"·""·~ "Io""'. """""

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Fig. 12- Válvula de Gavel..a

Válvula Globo

SlI:o normalmenle empregadas onde se necessit.am

operaçí!Sots: frequen'les de abert.ura e fechamento, como lambém

conlroles: de vazão fixos em qualquer graduação. A condição de

desgasle por erosão do obl..urador e sede não compromelem a sua

30

~ vedação devido a prÓpria concepção. porém em con~rapar~ida

11
oferecem perda de carga localizada elevada.
J
•t
Van~agens:

Permi~e con~role parcial do fluxo

As caract.erist.icas: const.rt.; :' ivas d,::. conjunlo

I.•
sede/ob~urador garan~em vedação ~o~al

Possibilidade de manu~enção dos elemen~os


in~ernos sem que seja removida da linha
I •
I, Cus~o rela~ivamen~e baixo
If
)
Desvan~agens :

Não admi~e fluxo nos dois sen~idos

Per' da de carga localizada elevada

Possibilidade de vaza",en~ o s pela gaxe~a

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Fig. 13 - Vál.vula Globo

31
Válvula Agulha

De funcionamento semelhant e ao das v álvulas g l obo.

diferem basicamente no elemento de vedação (obturador). que se

caracleriza pela sua forma cónica a g uda,acarrelando uma perda de

carga localizada ainda maior . Esta condição permite regulagens

finas de fluxo, jusli~icando-se assim seu uso .

Vantagens:

Possibilidade de regulagens finas

- Custo relati v amente baixo

As caraclerislicas conslrutivas do c onjunlo


sede / obturador garantem vedação total

[)e.svanlagens:

- Não admite fluxo nos dois sen(idos

Perda de carga localizada ainda mais elevada

Possibilidade de vazamentos pela gaxeta

Fig. 14 - Válvula Agulha

Válvula de Diafragma

Este tipo de válvula tem a origem de seu nome ligada

diretamente com o elemento utilizado para a vedação: o diafragma .

32
Normalmenle lrala-se de uma peça moldada e prensada em borracha

lonada ou pl ásli co . Sua principal vanlagem é a garanlia de

vedação, lanlo na direção do fluxo, quanlo pelo eixo de

acionamenlo devido a eleminação de gaxelas.

Vanlagens:

Eslanqueidade abs.ol ula

Fluxo nos dois senlidos

Baixa perda de carga loc alizada

Facilidades de manulenção

Ausência de engaxelarnenlo na hasle

Cuslo relalivamenle baixo

Desvanlagens;:
2
Pressões relalivamenle baixas Calé 10 Kgf/cm)

Não permilem conlrole mais fino de fluxo

[1] - -,,1....
m

Válvula de perfil angular

I. Volan te
2. Haste
J. Tampa
4. Corpo
5. Diafragma

Válvula de perfil rero


(passagem plena)

Fig.15 - Válvula de Diafragma

33
Válvulas de Esfera

Es~e ~ipo de válvula é normalmen~e u~ilizada para

bloqueio de linhas. e se carac~e rlz am pela Corma esC &rl ca do

elem9n~o de vadação. Suas principai s carac~eris~icas são a

gar ant..i ::~. 'Lot..al de vedação e oper açã:o r Api da. bast..ando par a i slo

um giro de 90 0 na sua hasle. Devido a sua própria concepção não

são indicadas para conlrole de flux~.

Van~agens:

Garan~ia ~o~al de es~anqueidade

Aber~ura e fechamen~o rápido

Permite uma maior frequéncia de operações

Perda de carga desprezivel se ~o~almen~e aber~a

Uso em amplas faixas de pressões

Desvan~agens:

N~o indicada para regulagens de fluxo

Cus~o rela~ivamen~e al~o

Fig. 15 - Válvula de Esfera


Conclusão:

Em inst-alações de ar comprimido onde normalme nl.e são

ut-i li zadas baixas pressões e temperat-uras • além do contrai e de

fluxo ser fei t-o nas estações de circuitos pneumàt.icos.

r ecomenda -se o uso de vál vul as de di agr agma. ou de esfer a -am

função da ausênci a de engaxetan·"nto na haste C mai or fonte de

vazamentos) e garant.ia de estanqueidad".

Válvulas Cont-roladora de Pressão

As vâ.lvulas controladoras de pressão têm como

objet-ivo. estabelecer a jusant-e dela, uma pressão constante em

cima de um valor pré-est.abelecido. O valor da pressão regulada.

só poderá ser inferior à pressão de montante. visto que. não se

t-rat.a de intensificadores de pressão.

Esta condi ção de pressão est.â.vel. é fundamental em

diversos processos, pois dela depende a regul ar idade de

funcionament.o do sist-ema . No que di z respei to a cOlllPonentes

pneumàt.icos.o uso da pressão adequada. além do mencionado acima.

t.em grande influência no consumo de ar. como será vist.o ül,,!,:.J. S

adiante .

Seu f"uncionarnent.o est.á baseado na condição de

equilibrio de um diafragma que comanda a abertura de passagem do

ar para o sist-ema . A ope~ação dest-e diafragma. por sua vez, est-á

condicionada a um equilibrio de forças ent-re: de um lado a f ",rça

de uma mola.e do outro a pressão de jusante atuando sobre a á r ea

do diafragma . Quando se verifica no sist-ema uma pressão inferior

a estabelecida, o esforço da mola prevalece sobre o diafragma

permit.indo ~ passagem do ar. e~ consequ en t.ement.e. um aumento de

pressão. Ao chegar na pressão est-a bel e cida. verifica-se nova

35

condição de equilibrio, fechando novamenle a passagem do ar .

Es~e ciclo repe~e-se várias vezes duran~e a operação .

A Fig.17 moslra em desenho esquemálico as válvul as

conlroladoras de pressão com e sem o rif icio de escape.

4 5 6 5 7

3
o"flc lO de =>--1+­ - - 8
2 - --tt-:::;, es ca pe 4
3
Ori fício de
e sc ape

Fig. 17 - Válvula conlroladora de pressão

Separadores de Umidade

Os separadores de umidade desli nam-se a promover a

separação da água já condensada do ar. Esla separação é

conseguida alravés de um processo de cenlrifugação, quando o ar

é forçado a passar pelos labirinLos existentes no seu interior.

o volume de água separado é colelado na sua parle inferior, de

onde é drenado.

A Fig . 18 moslra algumas opções conlrulivas desles

separadores.

36
1 - - - - - -- A . - - - - -..;

r
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~ - ­ ,F
1
G
I

---- E "lNO

Fig. 18 Separadores de Umidade


por centrifugação

Purgadores

Os: purgadores são di spcsi ti vos desti nados: a drenar a

água condensada coletada em pontos: es'Lrat.égl. cos

automaticamente. Slro vál'ios; os; tipos de purgadores disponiveis

no mercado. variando em f'ormas: const.rut.ivas e principias de

funci onamento.

Em ar comprimido o tipo mais: adequado, e portanto o

mais; utilizado, s;ão os: purgadores de baia mostrado pela Fig . 1 9 .

37

Fig 19 Purgadores de 80ia

4.2. COH RELAÇÃO A REDE DE TUBULAÇOES

Uma rede de ~ubulações bem proje~ada. é fundamen~al na

"performance" de um sis~ema de dis~ribuiçã:o. Para cada ~ipo de

fluido a ser dis~ribuido deve-se observar cri~érios especificos.

a~im de se obter uma linha equilibrada e atender aos pOOLOS de

consumo de acordo com as especificaç~és. Os critérios seguioLes

devem ser observados para o casa de redes de ar comprimido.

- Tubos

Os: ~ubos sl\:o deCinidos segundo Norm.:..s Técnicas com

diversas bitolas, processos de fabricação Ccom ou sem costura) ,e

carac:~eris~icas dos ma.~eriais empregados. Com relação a par~e

dimensional em redes de ar comprimido. cos~uma-se u~ili:zar as

Normas ANSI B.36.10 ou DIN-2440. A primeira oferece para um

mesmo diâme~ro nominal varias espessuras de parede definidas

38

pelo número de "Schedule".

Na maioria das vezes, em funç~o dos niveis de pres s~es

ut.ilizados em inst.alaç~es de a:- comprimido, o número sch 40

at.ende plenament.e aos requisit.os de t.ens~es desenvalvidas.Quant.o

ao mat.erial do t.ubo, para inst.alaç~es de maior responsabilidade,

cost.uma-se usar o ASI10I A-53 Gr A com ou sem cost. ur a. pai s

t.rat.a-se de um mat.erial qualificado. e em usos mais comuns o

ASTM A-120 com ou sem cost.ura.

As t.abelas 20 e 21 most.ram os dados referent.es às

Normas ANSI 8.36.10 e DIN-2440 respect.ivament.e.

SCHEDULE 40' Norma ASTM A·53. A·106. A'120

Ol.metro Peso teórico


Espessura do tubo pre.to PrHsAo
de de
parede com roscas ensaio
Nominal e.terno pontas lisas
• luvas·
pol. pai. mm . pai. mm Ib/fl kg/m Ib/fl 0.66 kg/cm 2

11. 0 .540 13,7 0 .066 2 ,2' · 0 .42 0,63 0.44 0,66 50


318 0 .676 17.2 0 ,091 2,31 0 .57 0,65 0.59 0,66 50
112 0 .840 21,3 0 .'09 2,17 0 .85 1,27 0 .87 ',29 50
314 ' .050 26,7 0 .113 2,87 1.13 1.66 1.'6 1,72 50
1 1.315 33,4 0 .133 3 .36 1.68 2.50 1.72 2,56 50
1 .1/4 1.660 42 .2 0 .140 3 ,56 2.27 3,38 2.31 3,45 70
1.1 / :2 1.900 46.3 0.145 3.66 2.72 4 .05 2.6' 4,18 70

J1~
2 2.375 60 .3 0 .154 3.6 5 5,43 3 .76 5.60 70
2 .112 2.675 73.0 0 .203 5.79 8.62 5.90 6 ,76 70
.;!... 3500 0 .21-e- ~ 7.58 7 .80 , 1.60 70
3.112 4 000 1~ 0 .226 5,74 9 .11
"
'3.56
,26
9 .50 , 4,1 1 85
4 450 0 114 ,3 0 .237 6 .0 , ' 0 .79 16.06 11 .30 , 6,B1 85
5 5 ~6 3 141,3 0 .258 6,5 5 14 .62 21 ,76 15.23 22 .67 85
6 6 .625 168,3 0 .280 7.11 18.97 28 .23 '9.90 29 ,59 85
8 8.625 219,' 0 .322 8,'8 28 .5 5 42.49 30.0 0 44 .66 90
10 10.750 273 ,0 0 .365 9,27 40.48 60 .23 - - 85

SCHEOUlE 80· Norma ASTM A-53, A-106, A-12Q

pol. paI. . mm pai. mm Ib /ll kg/ m Ib/ l1 kg / m kg/cm'


.1 / 4 0 .540 '3,7 0 .119 3 .02 0 .54 0.80 0 .56 0.83 60
3/8 0 .6 75 17 ,2 0 .126 3,20 0 .7 4 1.1 0 0 .76 1,13 60
1/2 · 0 .840 21 ,3 0 .147 3.73 1.09 1 ,62 1. 11 1,65 60
, 314 1.050
1.315
26 .7
3 3 .4
0 .'54
0 .179
3.9 1
4 ,66
1.47 2,19
2 " 1 3,23
' .50
2.22
2,24
3.31
60
60
1.1/4 . 1.660 42.2 0.19' 4 .86 3 ,00 4.4 7 3.07 4.56 . 105
1.112 1.900 48,3 0 .200 5 .06 3.63 5,40 3. 74 5.56 105
2 2.375 60.3 0.218 5.54 5 .02 7,47 5.15 7,67 105
2 .112 2 .875 73,0 0.276 7,0 1 766 , 1 ,4 0 7.90 11 .76 105
3 3.500 88 ,9 0 .300 7,82 10 .2 5 15.2 5 10 .55 15,75 10 5
3 .1 / 2 4000 101,6 0 .318 8,08 12.5 , 18,6 2 1 2.95 19,27 120
4 4 .500 114,3 0.3 37 , e.56 14 .ge 2 2.29 15.55 23 ,19 120
5 5 .D63 141,3 0 .375 9.53 20 .78 30,92 21 .50 . 32,02 '20
6 6.625 168,3 0 .432 10,97 20 .57 42,51 29 .70 44,15 120
8 8 .625 219 ,1 0.500 12,70 43.39 64,56 45. '0 67,16 120
10 10.750 273.0 0 .594 15.09 64 .40 95,84 - - -

Tab_ 20 - Segundo a ANSI b . 36.10

39
.

.
NORMA DIN 2440
Peso teórico
Diâmetro Espessura do tubo preto
de
parede com roscas
Nominal Externo pontas lisas
e luvas'
1 ­.
pol. mm mm mm kg/m kg/m

1/4 8 13,5 2,35 ·0,650 0,654


3/8 10 17,2 2,35 0,852 0,858
1/2 15 21,3 2,65 1,22 1,23
3/4 20 26,9 2,65 1,58 1,59
1. 25 33,7 3,25 2.44 2,46
1.1/4 32 42,4 3,25 3,14 3,17
1.1/2 40 48,3 3,25 3,61 3,65
2 50 60,3 3,65 5,10 5,17
2.1/2 65 76,1 3,65 6,51 6,63
3 80 88,9 4,05 8,47 8,64
4 100 114 ,3 4,50 12,10 12,40
5 . 125 139,7 4,85 16,20 16,70
6 150 165,1 4,85 19,20 19,80
.-.
Tab. 21 - Segundo a DIN-2440

- Meios de Ligações

As conexões em instalações de ar comprimido Rodem ser

feitas por meio de roscas. flanges. ou solda . As cone xões

rosqueadas são as: mais comuns. em virt.ude do baixo cust. o e

facilidade de monLagem e desmonLagem . EnLreLanto. são as menos


«
recomendáveis quando se pensa em possibilidade de vazamenLos, 4
devido a imperfeiç~es de usinagem,e concen Lraç~es de tensões: nos

fileLes. As conexões soldadas ou flangeadas eliminam esse

problema. apesar de um custo inicial maior. Em especial as

flangeadas. levam vantagens sobre as soldadas pela facilidade de

montagem e desmontagem.

Na prática. o que se pode recomendar é a utilização de

conexões rosqueadas para diâmeLros aLé 2". Acima de 2"

recomenda-se as conexões soldadas ou flangeadas.

4.0
- Perdas de Cargas

o at.rit.o do fluido nas paredes dos t.ubos. e m\ · " ::.~ ;as

bruscas de direção. originam perdas que se t.raduzem na prát.ica

em queda de pressão na linha e consequent.ement.e perda de

pot.ência . Essas perdas s6 ocorrem. evident.ement. ... quando exist.e

moviment.o do fluido no int.erior da tubulação e crescem de forma

quadrát.ica com a velocidade.

o projet.o de uma rede. consist.e em det.erminar um

diâmeLro econOmico. capaz de gerar uma queda de pressão igualou

inferior a valores considerados aceit.áveis na práLica


2
ClIp = 0 . 0 8 Kgf/cm /100 met.ros ou menor que 2% no pont.o mais

dist.anLe).

Várias expressões encontradas nas 1 i Lerat.uras

especificas. são propost.as para esLe cálculo com pequenas

di ferenças ent.re elas. Aqui será most.rada uma dei as. bast.ant.e

ut.ilizada em projetos dest.a nat.ureza .

IIp = 0 . 842
R

onde :

IIp = Perda de carga LoLal em Kgf/cm 2

L
.. q
= Comprimento equ i v l enL e d a t.ubulação em meLr os

Q = Vazão de ar normal e m m9 / mi n

R = Relação de compressão CP + P ) /(P )


LrQb . Qtm alm

D = Diâmet.ro int.erno do t.ubo em em

Para o cálculo do compriment..o equivalenLe da


t.ubulação. deve-se somar ao compriment..o real de t.ubo, o

41

..

compr i ment..o equi vai ent..e as con e xlSes e vál vt.tl as • encont..r ados na

Tabela 22.

V.'v .. '._ , .te, Eq",h ,aJA" cl. l O co"'p rt"' .... ~o 00 tu bo .... '"

" " .0 ..
OIAm o'ro tn llf'rK' 110 'lObo .'" mm
'00 lU '50

~
V'.Y\lI. da
8"0"'0
3- 6 !I- l U 7- I!I 10- 4':; ' ~ - 1O " -><1 <:, ) - rjoQ

~ ,., • •
V$I~ul. de
a'."lIgm8 'O 30 •> 'O

Vêl ...ul. a o
O,v"a
~ 0.3 O.S 0 .1
L' . 20
"
Co tovelo
[5=1 " '.S 3.S S 1 10
"
Cu","" FI.~d

~ 0, 1 ..
O.,
L'} , '. "'li ~ ..

Cu rva A_lo
R 0.15 0,15 0.3 O.S Q.>
" '.>

Con.do
y , 3 • 1 10
" 20

Redução
.~ O., 0.7 ' .0 2.0 '.S 3 .S • .0

Tab. 22 - Comprimen~os equivalenLes

Na prât..ica, Lambém são ut..ilizados ábacos para a

de~inição do diámeLro ~ubo adequado. A Fig.23 mos~ra um desses

ábacos desenvolvido pela "A~las Copco".

Exemplo: Qual a perda de carga quando 158 l / seg


a uma pressão absoluLa de 8 bar, ~luem
por uma Lubulação de 200 m e um diámeLro
in~erno de 70 mm

RespoSLa: 0,10 bar

42

Co mprimento da tubulaçao em m
2 3 4 56 10 20
25

30

40

E
E
E 50

.••
•o
~

~ 60

"

100

125

Fig . 23 - Ábaco para c álculo da Perda de Carga

- Tipos de Redes de Distribuição

Normalmente uma rede de distribuição de ar c ompr i do

pode ser proj etada em anel aberto ou fechado, dependendo das

carac terist ic as e pontos de consumo CFig.24 e 25).

Com uma rede em anel fechado~ é posslvel conseguir uma

pressão mais estável e equilibrada na li nha, em função da

condição de que um determinado ponto de c onsumo, possa ser

abastec i do por mai s de uma vi a . Por tanto a mai s recomendávai


sempre que posslvel .

43
..

\
FH;. 12 .5. Oisclio de 1:1 rct1 co cirCUHO J.bll.:rto .
\
,
I. Comprdor.
2. Rdn\i:I.'r..u Jor posterior.
J. C;aldc rin coo pUíJ:l OUl0málic~.
Scpa rJt!ur (ccntrifullO o ccr.imicol,
oi ,
5. Pur'J~s cO lin:dcs tk ramJI coo v:ilvuJa JU !Ofll :'\ I ;C ;'L o nnnu:J1.
6. Tubetia de sl.:rvicio (ba janh:s) con ruqp: m:\nu:li y ('n~huks .
Pc:ndicntc co 1;1 tlircrclún de( Ilu jo tll' "irl.', 01 objetu (,h: Hcv,H cl aguJ, J los
punlos de tln:najc cSIJb lcciuus "h: :.m ll.:m:ln o.

Fig . 24 - Rede em anel aberto

FIG. 12.4. Diseflo de la rcd indistintamenfe en circuilo ccr r:ldo o circuito nbicrlO .
I. Cumprc!)ur. - 2. Rdri"crouur poslcriur. 3. S,-"C:u..lor (auson:iún , rriij'orifico, Air ccutlrycr).
~. Cólltla i n.

Fig. 26 - Rede em anel fechado

- Inclinação da Linha

44

Uma. 1 i nha de di str i bui çià:o de ar compr i rni do , deve

sempre pOSS U1 r uma. inclinação da ordem de 1~ a 2X no s en~ldo do

f' 1 u xo. Est.a i ncl i nação t.em como obj et. i v o f' aci 1 i t.ar a col ot. - da

água condens ada em pont.os est.rat.égic o s, para pos t.erior

drenagem .

Em mui los casos, devi do as cot.as at.i ngi das c om eS 'La

i ncl i nação ser indesejável , ut.iliza-se de art.if'icios para

cont.ornar o problema como demont.ra a Fig . 26 .

. í... -
{ -
f
:::::
....:

_ '--': ~RG:.ÓOR
~ ...
fie _ 4

- I ­
-0.. . .
..
I
PURGADO"
--.;;

-
1
••
oi"

.
..
...
~

. .
.. - . .- .,

.,, ,
. -\ -- , -~--
'. "I

" \.,.. \ li
_ _ _ _ _';J.',_ _-', .. " .:.

li
..,'.' -I
1

Fig . 26 - Soluç~es para obt.er-se


inclinaç~es na linha

- Drenagem da Linha

45
..

Como já foi dit.o ant.er iorment.e. e m uma linha de ar

comprimido exis~e a presença de água condensada, sendo portanto.

necessário inst.alar em cert.os pont.os.disposit.ivos adequados par a

sua drenagem. Algumas configurações básic a s são ut.ilizadas para

esta operação conforme demonst.ra a Fig.27.

\ 0 130 br
~Q..),L('b~,o

IVeo ~ ~PAQA.bOR..
e Q">LL\e,t:t \O ~R\'O...,TjQ.L

'"

flLTílo

a - Separadores b - S<>paradores
vert.icais horizont.ais

, -----­
('.::'
\ ....l........
\

F"_T~o

c - Ponto& baixos

48
_ 7-õ...: -~ - -t=:
- - =- =- =:c

I
c ~...,~o

errado cer t.a

tipo  lipo B

y.~

_-1L.I "·~

..'"
-..j 'I I ~ "~
~::: - !
~!_.

" \~I .' !l I


ti po C t i po D --. -,- -, -1-".-----..--,.

!" lI '" A. p . II: , l i 1\: 1. .1 .I. ' "' 1.1 ,,,h,,, 1:\

I,,,.. l i, 11 ... ;\ ~ I 11 11. .1 ,h' 1111 _' " ,1,," I:' , ,,h l,', I .LI". I

I 'I '" ... . ~ II 1I11du d, - , h ... 11 d'\I\"",!.

11 11
I, p - , I', \.. 11 :11 111.. ;., ' p",,',..
1' ... ,Ih ... :,1 '\11,' '', 1'0 ,' " ,U I'.; ' ,I, L, I I . ll"'(" II :,' , "li 1111:\ 11 ,10, -,. :. ~' Il\ "

1" I ,dulu Ic. \l III' ,"\' 1 " '1 1',11 1.'11 11 ' 111 ,' 1.11 )..:". 1) 10 1..> ,11 " " ".11 H " I t ~ \ .l lId ., 1.,11 ' " P , I/ .I \I ,p," l a :11': 1\' , 1

. u n lu "llh l ~ l r .ll h · :I . \. I " : II H l tl U lla " I: I\:II I,' 1. \ L ll h ...:.I\. IUIl d.: L. PUIIo! ,I .

d Com uso de c aixas co le ~or as

Fig . 27 Conrlguraç~es básicas para drenagem

Pant.o s de Tomadas da Linha Pr inc ip~l

47

As t.omadas de ar da 1 i nha pr i nci pal devem ser fe i t. as

sempre por cima CFig.28), evit.ando-se assim. que a água já

condensada na t.ubulação drene nat.ur almente para o equipament.o.

Fig . 28 - Forma da tomada de ar

5. tnILlZAÇAO

Esta etapa trat.a dos conceitos básicos referent.es à

ut.ilização do ar comprimido, mais especificament.e a pneumàt.ica.

5.1 . UNIDADE LOCAL DE CONSERVAÇÃO

Mesmo t.omando-se t.odas as precauçe5es com relação aos

acessórios de linhas já J"nensl onadas anlerlormen.t..e~ ê de vi t..al

i mportânci a para uma boa performance e durabilidade dos

component.es pneumàt.icos, o uso de sistemas locais de preparação

do ar.

Est.as unidades são compostas por um filtro, regulador

de pressão e lubrificador. montados nesta sequência e

48
comercializados individualmenLe ou em unidades compacLas

agrupadas . Em algumas aplicações especiais o uso do lubrifi c ad or

é indesejável. como por exemplo: pinLura. jaLos de ar p ara

limpeza ou ejeção de peças; porém nos casos onde são uLilizados

aLuadores e válvulas pneumáLicas Lorna-se a única opção para

lubrificar as parLes móveis.

O uso do filLro jusLifica-se porque além de filLrar

impurezas arrasLadas pelo ar (cascalhos de ferrugem da

Lubulação). possuem caracLerisLicas de separação da água

que se condensou ao longo da Lubulação.

Com o uso da reguladora de pressão. é possivel

garanLir a regularidade de funcionamenLo do equipamenLo e Lornar

o consumo de ar o m1nimo possivel pelo uso da pressão adequada.

As Fig 1 a Fig.3 mosLra em deLalhe eSLes componenLes.

Fig. 1 - FilLro

4,Q
Fig . 2 - Regulador de pressão

Fig . 3 - Lubrificador

5 . 2. VÁLVULAS DE CONTROLE OU DIRECIONAIS

~o as vál vul as que comandam a 16gi ca do ci rcui t.o

pneumát.i co e a ação dos at.uadores. Normalment.e são definidas

quant.o ao número de posiç~es (est.ados de permanência), número de

vias (possibilidades de fluxo) e t.ipo de acionament.o e ret.orno.


A Fig.4 most-ra a simbologia ut-ilizada para

represent-ação dessas válvulas segundo a Norma Técnica DIN 24300 .

Válvula ~ r:- eci :'::;Hd de 2 vias - 2 posições rrf1Li~


posi çén normal fech~:da Ll4,-J,\!VV
1 (P)
2,( A)
Válvu ', i: direcional de 2 vias -
posição normal aberta
2 posições
GI tlwv
1 (P)

Válvula direcional de 3 vias - 2 posições ~AA


posição normal fechada ~~;~
Válv ula direcional de 3 vias - 2 posições r\9i~H
~~~;
posição normal aberta

Válvula direcional de 3 vias - 2 posições


posição intermediária fechada

rrtTVi(B)
V~lvule direcional de 4 vias - 2 posições

1r~(R)

•• V.lvela direcional de 4 vias -- 3 posições


posição intermediária fechada rn-T±--±TVl

~
Válvula d irec ional de 4 vias - (A) ~~4 (8 1
3 posições
posição in I l.: r rnedic;ri a com saídas em exaustão li !I_I XI
(p ) 1 3 ( R)

Válvula direcio na l de 5 vias - 2 posições


rfffl7i(B)
~1
(S)
(P)

Válvula direcional de 5 vias 3 posições


posição intermediúia fechada

I
(P)
Pig. 4 - Simbologia para as
Válvulas Direcionais

61
-

5 . 3. ATUA DORES LINEARES E ROTATIVOS

Os a~uadores pneumá~icos são classificados em dois

grupos: os lineares (cilindros) e os ro~a~ivos ( molores ). Os

ro~alivos encon~ram seu maior uso nas ferramen~as pneumálicas,

oferecendo como principal van~agem a baixa relação

peso /po~ência, já os lineares são mais usados em processos de

au~omação.

Os cilindros pneumá~i c os são cl a.ssificados em

dois grandes grupos: os de simples efei 'Lo. carac~erizando- se

na maioria. dos casos pelo ret..orno por mola. e os de d upl o

efeit..o . correspondendo a aç~es 'Lant..o para o avanço como p ara o

relorno.

Um de~alh .. impor~an~e disponivel nos cilindros, é a

condição de amor~ecimen~o ao final do curso, ~an~o no avanço

quan~o no re~orno, evi~ando choques con~ra o cabeço~e . Es~e

amor~ecimen~o é conseguido median~e a re~enção de um colchão de

de ar ao final do curso en~re o êmbolo e o cabeço~e. com

pos~erior liberação con~rolada. A Fig. 5 mos~ra com de~alhes um

at..uador linear com amort..ecimenlo para o avanço e rec uo.

4
4

Fig. 5 - Cilindro de duplo efei~o


com duplo amor· ~ecimen~o
5.4 . FORÇAS DESENVOLVIDAS PELOS CILINDROS

As forças eslálicas desenvolvidas pelos cilindros

pneumálicos. são funções do diàmelr o . cansequenlemenl e da área e

da pressão de lrabalho . Esles valores pOdem . ser calculados a

parli r da expressão seguinle:

F = P .A
lro.b.

onde:

F .. For ça desenvol v i d".

P .. Pressão de lrabalho
lra.b

A .. Área disponl vel

Na prálica. cosluma-se ulilizar ábacos para es t a

verificação conforme o demonslrado pela Fig.6.

• / //X

··•

·•

-·_.
••


.

·• / /,
/
/

..• t=::==l=;-=-~.~
/.~de!~~~.{i=~t.
-. *.
. •.!=.l=±. ~.±. :=l===l=~.:::l_::j•
:f. =!=t 0 . -. .. _ - - .....

Fig. 6 - Ábaco para cálculo das rorças


em cilindros pneumáli cos

53
5 . 5. CONSUHO DE AR EH ATUA DORES E ORIFtCIOS

o consumo de ar de Um det.ernunado sist.ema pode ser

calculado at. .. avés das equações dos g ases. NeSLas expressões

verifica-se que o consumo é diret.ament.e proporcional à pres ão

de t.rabalho e de part.icularidades de geomeLria dependendo do caso .

Para os cilindros. além da pressão deve ser levado em

consideração o volume fisico das câmaras de avanço e recuo . De

forma prát.ica e com result.ados bast.ant..e aceit.áveis. são

ut.ili zados ába c os que facili t.am consider avel ment.e est.a t.arefa.

como por exemplo o most.rado pela Fig.7 .

L / em de (\1 '100 't



/ /
/ V/
I / h Y- /
7 V
,
, ,
/(~ /
• I I , ~.../ '/ / !/ /
I I ~ ';::'/// /
I
I~ #.~ ~<I ~ . .. ~~
V

.. I , / ~~~~/ t
,
,
t
/ / .".:- /
I V 'i. /
/ W '/
/, r~V/ / V

,
I • • ..
" "
, D •• . Q ,
D".... I~ do cilindro _ _
.. .. '"

Fig. 7 - Abac o para cálculo do consumo


de ar em cilindros pneumát.icos
Para os orificios. r' econheci damente os maiores

c onsumidores . são levados em c onsideração além da pressão o

diâmetro do orificio. A Fig . 8 representa uma forma prática par a

o cálculo desses valores. com resultados bastante próximo s da

realidade.

f Dia gra m a de escape de ar


A Vaz~o

L;:,
2
( ml jmi n)

,
600 kPa
(6 bor)
I ~ I I I L
I I I
: / '
I I I
/

I I I
I
I ; ! / ,
I I I V- I 400 kP.
.5 I
( 4 bar)
I
I
I Y .Y
: I I
/ 1
,

I
/ 1
I

I
I
!
I
I I /
/
, , / ./
I I
I
y

1
I

I
I

I
I
:
I
I
/1
/

,,/
/1
I
I
200 kPa

t
I / I .Y (2 ba r )

~ I 1 / IV
j /'
I-'"
~

,,
.

,
o.5
I
I
I

/ :/
I
Y. /
I .,.. V
I.......

I
I-""

' / ./

./ I I
I
O.4 I
) 0.3
// I ........... I
I
, I

0.2 I /. ~ I I Secção de
# ~ I I
: abertura (
Ol~
5
I
:, 15
I
20 25
I
; 30 :l5
I
I 40
I I
I
2 3 4
I I :
5 6 7 .
3.5 d,am(l!fO de
aberlura (mm)
)
F i g. 8 - Ãbaco para cálculo do consumo
de ar em orificios

I
5 . 6 . PRESSÃO ADEQUADA DE TRA BAL HO
I

) Como se pode verificar pelos diag r amas das Fig .7 e

Fig . 8 o consumo de ar cresce bastante com o aumento da

55

pressão. tornando-se assim o uso da pressão adequada um fator de

grande importânc ia para uma boa performan c e de uma instalação .

O fator limitante do nivel de pressão utilizado. deve

ser a força desenvolvida no caso d o cilindr-os. e os objetivos a

alcançar para os casos de jato de ar. Estes niveis podem ser

alcançados facilmente através de regulagens nas vál vulas

controladoras de pr e ssão das uni d ades de conservação locai s.

Dados práticos indicam que é posslvel uma redução da ordem de

10Y. no consumo de ar de uma f ábr i c a caso estes procedi mentos

sejam observados.

5.7. CONTROLE DE VELOCIDADE EH ATUADORES

E: prática usual. embora errada. regular a velocidade

de um atuador pela variação da pressão. isto se deve ao fato de

que o obj eti vo nor mal mente é al cançado. porém na mai or i a dos

casos com prejuizos em relação ao consumo .

A forma correta de se ajustar a velocidade de um

atuador. é através do controle de fluxo na descarga facilmente

conseguida com o uso de válvulas próprias. chamadas de

controladora de fluxo mostrada pela Fig.g.

Fig . g - Válvula controladora de fluxo

56
6. ASPECTOS ECONOMICOS

o invest.iment.o inicial de uma i nst.al ação de a,­


compr i mi do. dependendo das proporções. pode at.ingil- valores

consideráveis no conlext.o de um p ro jelo global. exigindo assim

conheci menlos lécnicos dos projeli slas nas especi ficações. afi m

de conjugar harIDÓnicamenle a performance e cuslo da inslalação.

No processo de geração. vários falares conlribuem na

composição do cuslo. Além do aspeclo referenle a depreciação dos

equipamenlos. pOde-se lomar· como apr oxi mação a seguint.e

composição:

Energia elélrica . . . . . . . . .64X

Maulenç~o e conservação .. ... .. . ... ... 30~

)
Supondo-se que normalmenle é necessário uma polência
9
no compressor de 1 cv par a c ada 0 .11 m /min de ar pl'"oduz i d o .
9
pode-se calcular que para uma es t.aç ão d e 600 PCM ou 17 m /mi n .

são necessá r i os aproxi mademenle 1 5 5 cv . &, a est.a pot.ênci a f or em

somados os valores deslinados às lorres de resfriamenlo de água

e resf'riador posterior por ciclo de r e f r iger · aç~o. tem-se cer ca

de 170 cv ou 125 Kw inst.alados.

Para um cuslo médio de NCrS 0.45 por Kw/h. cobrados

pela concessionária Cem 11/89). e para um lurno diár·io de 8

horas. pode-se calcular em cr·uzados novos.NCr$ 450,00 gaslos por

dia apenas com energia elélrica.

Represent.ando a parcela de energia elélrica cerca de

84% do cus lo t.olal. i ncl ui ndo-se os cust.os relalivos à

manut.enção e conservação C34~ t.em-se um valor final de

57

NCrS 703 .13 por dia.

Para melhor compreenção dos a s:s: unlos s egui nt.es.

pode-se expressar o cust.o sob a forma NCr$ 0 . 0862 por cada melro

cúbico produzido.

6.1. PERDAS POR VAZAHENTOS

Por ser o ar comprimido complet amente inofencivo em

casoS de vazamen~os. in~elizmen~e é ccmun por parte dos u5uários

uma cerla negligência em relação a manulenção das linhas .

Publicações reI alam que em média cerca de 20% da produção de ar

é perdida por vazamenlos em diversos ponlos da inslalação.

significando um cuslo adicional considerável. além de desgasles

nos equipamenlos de geração .

Aprovei t.ando os dados 'fi nancei ros most.rados no i lem

anterior. e consultando o âbaco que fornece o consumo de ar em

orificios. pode-se calcular qual a perda por dia em · cruzados

novOS par a uma i nslal ação que oper a a 6 Kgf/cm 2 e possui 20

ponlos de vaz amenlos com orif1cios em média de 1mm.

Pelo ábaco lem-se para as condições acima:

Porlanlo o cuslo lolal será de: I


I

NcrS = 0. 1,,,,9 ,.",in> . 20 . 60,,,,in, . 8'hor"", . 0.0862CNCr$/",9,

NCrS = 82.75

Com esle dado. de cerlo surpreendenle. c ·omprova-se a

necessidade de conslanles fiscalizações com o obJelivo de

58

mi n l mi zar os vazamenlos na inslalaç ã o .

6.2. LIHPEZA POR JATO DE AR

Em delerminados processos de fabricação. a melhor

opção para limpeza das máquinas é sem dúvida o Jalo de ar. Porém

este procedimento deve ser empregado dentro de certas condiç~Qs

e limilaç~es. afim de não prejudicar o processo produlivo devido

a queda de pressão na linha pelo excessivo consumo.

Para uma melhor avaliação do que represenla o consumo

de ar nessas operaç~es. será feito um comparativo entre a

quanli dada de ar gasla para uma limpeza de 3 mi n com uma

mangueira de orificio igual a 3 mm. e o número de pacoles de

cigarros poss1veis de serem embalados pela máquina "MINIPAR" com

esla mesma quanlidade de ar. Para a comparação será lomada como

pressão do si slema 4 Kgf /cm . '"

Quanlidade de ar gasla na mangui~a:

9
Q = O. 28<m / mi,''Il 3<mi.n>

3
Q = 0.84 m

Quanlidade de ar gasla para um ciclo da "MINI PAR"

Q = 4.97 1 ou Q = 0.00497 m
9

porlanlo:

Npo.cot •• = 0.84/0.00497

N = 169
pacote.

59
.~ ,
APENDICE TECNICO

II
~
t,
t ~
I

if
i

APENDICE A

DI MENSI ONAMENTO DE TUBULAÇOES DE AR COMPRl MI DO QUANTO AO ASFS C. TO

DE CONDUÇÃO .

O bom desempenho furlci onal de uma rede de di slr i bui ção

ar compr i mi do depende fundamental menle de um di mensi onamenlo

cor r elo no que di z r espei lo à condução. Li nhas subdi mensi onadas

provocam perdas de cargas (queda de press~o) excessi vas. sendo

necessAr' io operar com pl' essões ma i s elevadas na geração para

supr i r eslas perdas e ali ngi r os ponlos de consumo na pres s ão

desejada .

Est.e pr acedi menla 1 eva a um acrésci mo conslanle no

consumo de polênc i a duranle loda a vi da úli 1 da i nslal ação,

ele v ando consideravelmenle o cuslo de pr odução do ar comprimido.


2
Por exemplo : a el evação da pr essão de lr a bal ho de 7,0 Kg f / c m
2
para 8.5 Kgf/cm acarreLa um acr é~ci {[ lO d.~: 10% na p o L:... _~_

r equer i da ) .

Oulro aspec Lo negaLivo das linhas subdimensionadas é o

falo de apre~ en larem velocidades alta s , que dificullam a

separaç ao d:_'t. u mi dade contida no ar sob a forma de go t...1. c ul a s.

Lorr,ando in e f ic i enLes Lodas as precauções Lomadas para sua

drenagem.

No dimensionament..o de um r amal para ar comprimido,

doi s cr i lér i os podem ser uLi 1 i zados: o da vel oci dade e o da

61

perda d e ca r ga.

Embo ra os dois esLejam inLimamenLe ligados, pois a

perda de carga é função da velocidade, n ão consLiLui um méLodo

práLico su a inLp l Jg a ç ã o numa única eq u a ç ão, pois resulLaria num

méLodo bas La n le Lrabal hoso. 1sLo conduz a dois méLodos

diferen Les de dimensionamenLo, que s e rão visLos a seguir.

Dl MENS1 OHAMENTO PELO CRI TERI O DA VELOC1 DADE

EsLe é um méLodo basLanLe rápido, porém não suficienLe

para um bom di mensi onamenLo de uma linha de di sLr i bui ção de ar

comprimido. pois n~o apresenta nenhuma informação a respeito da

perda de carga na Lubulação .

No enLanLo, esLe méLodo pode ser usado para o

dimensionamenLo de linhas secundárias e de comprimenLos reduzidos

(máxi mo 8 m), orlde a perda de carga não será mui Lo grande em

função do comprimenLo da linha. Para esLa condição e, para que

haja uma boa separação da umidade, as seguinles faixas


económicas de velocidades são recomendadas:

Tubul ações pr i rlci pai s Ccur Las) ... 6 a 8 m/s

Tubulaç~es secundArias (ramais) ... 8 a 10 m/s ,


Mangueir' as ... 15 a 25 m/s
I
I

NormalmenLe,
I
I,
as capacidades dos compresso~es e as

demandas dos: equi pamenlos: são expressas:


9
Nm /mi n de ar normal.
II
I
Todavia, a disLribuição e uLilização são feiLas à press~es I
I
elevadas. acarretando uma sens1vel diminuiçã:o no volume real I
,:
ocupado pelo ar quando comprimido. Para a deLerminação do mesmo,
I
62
pode-se ulilizar a equação dos gases perfeilos como segue:

de forma geral:

P V = m R T

Parlicularizando-se para as condições de lrabalho e condições

no~mais. pode-se escrever:

Cond. de lrabalho:

PT VT = Ir< R TT (1)

Cond. nor mal:

(2)

dividirldo-se a eq.(1) pela eq.C2J lem-se:

m R TT
=
m R TN

] ( ]

desprezando-se a parcel a referenle a LE mperalura Cver i l em 1 . 4 )

tem-se:
,
•t (
p..,
(3)
J
t
t
I
I 63

onde:

VT ~ Volume de ar compr imido nae: condiç õ ee:

de t.rabalho

VN :::. Volume de ar- nor-mal Cequiv3.1en e 3 0 c ons:umo )

PT ~ Pressão absolut.a de Lrabalho Crnanornét.rica + aLrr0

PN ~ Pree:e:ão definida para as condiç~ee: normais (1 aL rr0

pela equação da conLinuida de pode - e:e e s c rev er:

.,
Q = S u
I
.
I ' .
:
I
. I
II,

onde :

Q ~ Vazão do fluido

s ~ Área da seção de condução

v ~ Velocidade do fluido

para o uso desLa equação, pode-se idenLificar a vazão "Q" como

sendo o vol ume de ar na uni dade de Lempo, nas condi c;:ões de

Lrabalho "VT". PorLanLo Lem-se:

VT = S V

o u ain.da:

[ PT ) VN = s v

2
fazendo-se S = n d /4 e compaLibilizando-se as unidades Lem-se:

64
d = 14.56!
onde :

d q DiâmeLro inLerno da Lubulação em . cm "

VN ~ Vazão de ar normal em " Nm /min


9 . (consumo)

u ~ Velocidade de esc o.a.ment.o do ar em . m/s: ..


2
PN ~ Pressão normal igual a 1 aLm ( 1.033 Kgf / cm )

PT ~ PrcS:!:;:3o ab c: oluLa de Lr::.bal h o (manoméLrica + aLm)

Obs : As unidades usadas para expressar as press~es. poderão


ser quai squer desde que s:ej a manLi d a uma uni for mi dade.
Is:Lo deve-se ao falo da r e lação" PN / PT " s:er adimensional.

E x emplo: DeLerminar o diâmelro neces:s:ário para uma Lubulação que


9
dever à t.ransport.ar 6. O m / mi tl de ar livre ou normal, a uma
2
pres s: ~o manoméLrica de 8. O Kgf / cm _

Par-a o exempl u:
9
VN = 6 . 0 m / min
2
PT = (8. O + 1.033) Kgf / c m
2
PN = 1.033 Kgf / c m

u = 9.0 m/s (Valor especifi c ado)

us:ando-s:e a eq . ( 4) obLem-se :

d = 4 . 02 cm 1. 1 / 2"

65
DI MENS I 011 AM EN T O '"' E LO C RI TE:R I O DA P E RDA DE CARG A

P ar " o dimensionamenlo de linhas longas, ou rede

princi pal de disL ribui ç ão ri., ar corn p r i,oi d o, a l é m de não adolar

v el oci d ades: mui Lo allas: ( aci ma r k , 10 m/s ) , deve-se prever lambém

as per d as de cargas ao longo da lil"'h" , d" modo que o projelo

salisfaça lodos os requisilos necessários .

Esla perda de carga decorre do alrilo do ar cont.ra as

paredes do lubo e mudanças br usc as de direção do fluxo nas

v álvulas e a c ess;:ór i os. Por 1 ss;:o. é i mporlanle levar em

consideração os comprimenlos equivalenles desses acessÓrios,

enconLrados: em labelas especiais. no comprimenlo lolal

equi vaI ente da lubul ação.

Em seguida serão moslradas opçBes para o cálculo

dessas perdas de acordo com algumas publicações.

SEGUNDO - "CURSO DE I JWORMAÇÃO SOBRE AR COMPRI MI DO"


I BP - I NSTI TUTO BRASI LEI RO DE PETRóLEO

(5)
6p = 0.842
R . d"

onde:

6p z
~ Perda de carga lolal em Kgf / cm

L"q ~ Comprimenlo equivalenle da lubulação em melros

Q ... Vazão de ar normal (consumo) em " m!l/ min "

R ... Rel ação de compressão i gual a "PT/PN" com:

PT = pressão absolula de lrabalho


PN = pressão normal (almosfér i ca )

d ... Diâmelro inlerno da lubulação em " em "

66

SEGUNDO - " MANUAL 00 AR COMPRIMIDO - ATLAS COPCO "

i S5 L .. q
V . .
C6)
Ap = f'

onde:

Ap ... Perda de carga t..ot..al em " bar "

f' ~ Fat..or que leva em consideração o at..rit..o


t..ubo/ar

V . Vazão de ar' normal ( c onsumo ) em "


9
m / seg

..
Loq ~ Co mprimento equivalent e da t.ubulaç~o em melr os

d ~ Diâmet..ro int..erno da t.. ubulação em " mm "

F'i ~ F'r essão absol ut..a 1 ni ci al em " bar "

Para lub05:: de aço convenc i onai s; como O ~-: usados: para ar

compri mido t..em-se :

Ccom as u n idades es c olhi d as)

SEGUNoo - "AIRE COMPRIMloo - TEOR1A Y CÁLCULO DE LAS INSTALACI ONES "


AUTOR '* E. CARNICER ROYO - EL'l'TORIAL GUSTAVO GIL! S. A.

2
1)

Ap = (7 )
R T d

onde :

óp '* Per' da de carga t..ot..al em "Kgf' / cm


2
"
p ... Pressão abs:olut..a ini c ial em " Kgf' / cm2 "

R ~ Const..ant..e dos gases (para o ar = 29.27 Kgf'.m/kg . "K)

T ... Temperat..ura absolut..a em °K C" C + 273)

67

- ----~-------------------
d ~ DiâmeLro in l erno da Lubulação e m lO mm li

LQq ~ Comprimenlo equival ~ nle da lubulação em melros

1! ~ Vel oci da de do ar em " m/ s ..

~ ~ !ndice de resislência devido a rugosidade que


varia com o fluxo de a r " G " (ver l ab, 01)
9
G ~ Fl uxo de ar em "Kg/hor a" - Kg/hora = 78.Nm / min

índices de r~&'stencla P para G kg de peso dei nlre comprlmJdo


que circula a la hora

G ~ G ~ G ~ G P
-. c--' - - - - - . . -­ - - - - -_.­ - -­-­
lO 2,03 100 1,4l 1000 1,03 10 : ( 0,13
15 1.92 150 1,36 I l OO f, 0 ,9 1 15 0,69
,5
4U
1,18
1. 66
210
400
1,2(,
!.IH
::o:

4 000
~oo
I
0 ,1)0
0 .111
I U 000 '.
<10000
0,64
O,5I} 5
"
.l 1.54 (,~I) 1, 10 (, ~ Oll O.7 M I 6~ Oll() 0,555
100 1,45 1000 1,03 IOUQU 0,13 100 000 0, 520

Para o cálculo da veloc idade "u" pode-se usar a

segui nLe eX}Jres!:ão:

10,000
u
60 _ 2
seção do lubo Ccm )

CONSl DERAÇOES GERAI S:

Eslas equaç1:5es dev em ser usadas com cerlos cui dados ..

pois poderá in l roduzir erros sensiveis. se não for observada

Gtl
suas limiLações quanLo a pe.'da de carga LoLal. Se a perda de

carga calculada ullrapassar a 10X da pressão absolula inicial,

os cálculos dever~o ser refeiLos subdiviJlndo a linha em ramais

de menor comprinlenlo. de forma que a perda de carga resullanle

sej a menor que 1 O~.

EsLe procedi menLo deve -se ao faLo de que: sendo a

perda de carga gr adaLi va. ocor re um aumenLo de vaI ume do ar

devi do a expansão ao longo da 1 i nha e. consequenlemenLe um

aumenLo de '1el ocl dade. Por sua vez esLe aumenLo de vel oci dade

acar rela em mai ores perdas: de carga. mulli pl i cando-se assi m os

efeiLos. Os erros comeLidos qLlando se c o nsidera as perdas

inl'erl< ., es a 10% s~o despresiveis..

As lrês expressê:ies ciLadas ~ nt. eT·.tormenLe. eq. (5); (6)

e (7). of"erecem resulLados dif"erenLes porém prÓximos. A ordem de

apresentação. acompa,nha a sequência da mais conservaliva para a

merlOS .

Na práLica. um criLério basLanLe uLilizado é o de que

o m~ximo valor da perda de carga. no ponLo mais af"asLado. não

exc e d a. a 2 X s cL! re O valor da pres s ão de parLida.

OuLras recomendações s~ o propo slas com rel",ção '"

máxima perda de carga . ~o elas:

2
Perda máxima no ponLo mals afasLado ~ 0.3 Kgf/cm
2
Tubulaç~es principais ~ 0 . 0002 Kgf /c m / m ~ 0.02 aLm/ l00m

Tubulaç~es secundárias ~ 0 . 08 atffi/l00m

Tubulações de acesso direto aos Lrabalhos .. 0.2 alm/100m

Mangueira,,: '* 0.2 aLnv50m

69

..
TABELAS E DI AGRAHA S AUXILIARES :

Co mpr i menLos equi val enLes em meLr os de Lubul ação par a

os: a c es:s: 6r i o~ de linhas de ar c omprimido .

C'IIr~i1lrnlO t \IIIMn,!'t'II/ r' r '" In


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70

Di, Jgi.lmif de quedóJ de pressão pafiJ m;;l:çll'< IIOS

t - t - I-­
115
100
-r--- r-­
-
25­
----­
-......
r---. :---..
50 '-...
1'--­ r-­ "' r- 7()­

I
r-- r--. I
r---. 16­
r-----­
r-----­
20 I'--­
r--. r-...... ,

15

10
--1'--­ '-....
r---- b, -­ J
-.....
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i"­
-- ­ 10 -

r--.
r-.... ~
5
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I'---.
1- .- k -. . oa
.........
I'--- r-­
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I'--- f'-... 06

2 r-­ -­
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J'-........ 05
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1
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1'.,. .. ,. ,.. .. ,1.· .. . ...'0 INr
I I ,.. ~t , · . .. ),,,.. Dl '-.
('.~
1' '''''. '''1, .... , ..... .... lVi

Diagrama de queda de pressão para man gueiras .

EXEt1"LO : A fig. abai:xo mosLr a em pl anL.3. b.3.i x a si mpl i f i cada. o

de",enho de uma. r ede de ar compr i mi d o com di mense5es: e vaze5es

especificadas no próprio des:enho. Ca l c u lar os diâmeLr os dos

Lubos de Lal forma que a má xi ma perda de carga nos: ponLos de

consumo não ulLrapa sse a 0 . 25 Kg r /cm 2 . ULilizar para os cálcu los:

a eq uação (5) ou seja: segundo a p ubl ic a ç ão d o IBP.

71
E 40001;.-.. Lo q . Q2
, IIp = 0.842
o
T I
r
" t>--...O-....J.-----"'-1
3 Q OOO Y
... ' ,_lO ....__ .
8
(00 'W\
i
I I
{i
a '
",I
~I
I

TRECHO AB

- Loq = 150 m

- R = (7 + 1) = 8 Kgf /cm
2

- 1m 5" => d = 12 . 83 em

IIp = O 087 Kgf/cm 2 V = 7.08 m/s:

TRECHO BC

- Q

= 350 m

- R = (7 - 0.087 + 1) = 7.91 Kgf/cm 2

- rim = 3 1 /2" ~ d = g. 02 em

IIp = 0.062 Kgf / cm 2 u = 3 . 3 m/ s:

72

TRECHO 8D

Loq = 100 m

R = (7 - 0.087 + 1) = 7.91 Kgf/cm


2

1m = 4" ... d = 10.21 cm


2
óp. = 0.11 Kyf/cm v - 8.7 m/s

TRECHO DF
Q = 30 m"/ min

- Loq = 20 m
2
R = (7 0.087 - 0.11 + 1) = 7.8 Kgf/cm

- 1m = 4" ~ d = 10. 21 cm
2
óp = O. 018 Kgf/cm v = 7.82 m/s

TRECI/O DE

Q = <I m3 / min
- Lo'] = 40 m
2
R = (7 0.087 - O. 11 + 1) = 7 . 8 Kgf /cm

1m = 2" ~ d = 5.25 cm

óp = 0.017 Kgf/cm
2
v = 3.95 m/s

• Na definição dos valores de consumo das seç~es de uma

unidade produliva, é imporlanle o envolvimenlo de um falor

mulliplicalivo dos consumos individuais, chamado "Coeficiente de

Esle coeficienle, levanlado de forma eslal1slica e

compreendido enlre O e 1, repr·esenla a s imullaneidade de

operaç~es dos equipamenlos. Com isso, o consumo lolal de um

selar poderá ser i nfer i ar à simples soma dos consumos

73
i nd i. v! d ua i s: .

A def iniç 'io dos seus: va iares. e xi ge exper 1 ênci a do

projeUsla função do lipo de ali vi d a de de",envol v i da. A

lilulo de exemplo . as: label as abai xo de monslram o uso desses

c oef i c ienl es para uma i~$lalação de fabricação.

- COI I.,'/I",(1 C,NIJlJIJ,O

5r ("( /(1II Tipos ri, ffll'iqllil'lQJ CO/lfidl/rI (' ' fl r";! .re? (O/al, SI/ma.
.\' n/:'/nfin N /111/lIIill N~imin

- . _.
( .. IUC' rlerla - A 1l1 o l:tdora s 25 0,90 22.5
- TOl bd rn'i 2R 1.0 28.0
- C" lcd:ulo.cs 40 0.49 19.6
- It cm.ll' llatl(lr'CS 56 0.95 5J.2
- I ~ I\\ ClihH.I(lnl!- 8
O,YO 7.2
- Dc.. incru<,r:.tJ('!rcs
<1.58
- l·l~. I"b <, r"ll l :1r' "

1 O. \ 5
5.2
0.15 1J5.R5

I ,," :1 -- I\h. I. II('I(I\ hnrf1(\

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15 ·I.U (oU.O

- M: ' rljll~, J,

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..1 11 H. I - . I \"q\l rll J. ~ 4 1 .< '·UI 14,00

1,.11.1 1'1, ', T .lrll,l~


I 4 \1.1 li. ·1
Ik , la'lucnl;JS ~ O ..' 11.1,
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,
1 .• 1 . 111 \ : , '(1 11\ \ - f\. h:,; l1c r()~ huroos
,4 ·U) Ic•.O
111HL .,.., - Au .., tad,lr:J O.'} O,'} r (,,')

- -- --- ---- - I ­ -- ~

N/'.I/ lIl/c 'll

C.J '(kJ!o:f '..I 1 \\ . ~ \ 11 r' ""1\

-- .,.
-
Illr).!

('h,lI r,l .I, arl'na


X I,r.(j
1...\.110
,. Ill'. Inill

,n' IlIln

- lõl)ln ITlcc:iniL'o I .1 ,. J;l ' Illlll

.- - 'li a 1..1 11 IIl"J1I \l~ 1':1 11 IIU 1:-' 1(,') .,. 111' , 1:11 "

~.
SlJlI\;\ :4'J,t, "<' III ' . 111111

Levantamento do consumo lolal

74
SarhJ" TipOJ dr moquinQJ Consumo Cn('l/'ci~ni(, Suma,
to/a/ de' uli/izacirin N nr/min
-- I-- ­
Caldcderl:a - Amoladora.s 22,5 80% 18,00
Taladfo$ 2M 25 % 7,00
Cincdadores 19,6 2S % 4,90
Rcmach3doru 53,2 50 % 26,(,()

.. Esmeriladora....
Dcsi ncrus t.:uJorcs
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Aplicação dos co.. f". de uLilizaç:ã:o

Como fica demonoolrado para esle exemplo, a relaç1l:o

erlLre o consumo LoLal e o consumo afetado pelos coeflcienles.

d"fine um out.ro falar r'eferenle a lo1..a inoo1..alaçl~i'o chama0"'; de

"Coeficiente de sim't11 t(1neidade ~lobal", No caso:

15 = 153,55 /249 , 65 fs = 61. 50 ~

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