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Seja C uma curva representativa de uma função y = f(x)e sejam P 0(x0, y0) e P(x, y) dois pontos sobre a curva, sendo
P0 ponto fixo e P um ponto móvel sobre a curva, conforme a figura que se segue.
f ( x) f ( x0 )
a (2).
x x0
P0 f ( x) f ( x0 )
Y0=f(x0) chama se razao
x x0
incremental da funcao entre x0 e x.
X0 X
OBS: O valor do declive da recta secante mede a taxa de variação média dessa função. Tal valor indica-nos em
quantas unidades varia a função, para cada unidade de variação da abcissa num intervalo [ x 0, x]. Por outra, é a
rapidez (ou velocidade) com a qual a função varia num intervalo [ x0, x].
Considerando agora, o movimento do ponto P sobre a curva, este ocupará várias posições P 1, P2,… Pn
aproximando-se de P0. Assim, as secantes definidas por P0 e tais pontos, aproximam-se da posição limite, pois
neste movimento, x tende a x0. A posição limite das secantes é a tangente à curva no ponto P0. Veja a figura a
seguir.
f ( x) f ( x 0 )
m lim (4)
x x0 x x0
X0 X2 X1 X
1
A equação da recta norma à recta tangente será : y y 0 ( x x0 )
m
Exemplo:
Determine a equação da recta tangente e da recta normal à curva f(x) = x2 + 2x no ponto de abcissa 1.
f ( x 0 x ) f ( x 0 ) ( x x) 2 2 ( x 0 x) [ x 02 2 x 0 ]
m lim m lim 0
x 0 x x 0 x
x 2 2 x 0 x (x) 2 2 x 0 2x x 02 2 x 0 2 x x (x) 2 2x x ( 2 x 0 x 2 )
m lim 0 lim 0 lim
x 0 x x 0 x x 0 x
m lim (2 x 0 x 2) m 2 1 0 2 m 4
x 0
Definição: Chama-se derivada da função y = f(x) no ponto de abcissa x0 ao limite da razão incremental da função
entre x0 e x, quando x 0 , se o limite existir e indica-se por f ( x0 ) .
f ( x0 x) f ( x0 ) f ( x) f ( x 0 )
Assim, f ( x0 ) lim (6) ou f ( x0 ) lim (7)
x 0 x x x0 x x0
2.1.SIGNIFICADO GEOMÉTRICO
Em termos geométricos, o valor da derivada da função y = f(x) num ponto de abcissa x 0 dá-nos o coeficiente
angular da recta tangente nesse ponto.
Neste caso a equação da recta tangente no ponto P0 será dada pela seguinte expressão:
y – y0 = f ( x0 ) (x – x0 )
E a equação da recta normal à recta tangente (recta perpendicular à recta tangente) no ponto P0 será dada pela
seguinte expressão: y y0
1
x x0
f ( x0 )
2.2.SIGNIFICADO ANALÍTICO
Em termos analíticos, o valor da derivada da função y = f(x) num ponto de abcissa x0 mede a taxa de variação
instantânea da função (ou taxa de variação da função) no ponto x0. Esta indica em quantas unidades varia a
função y = f(x), para cada unidade de variação da abcissa em x0.
Por outra, é a rapidez (ou velocidade) com a qual a função varia em x0.
3.DERIVADAS LATERAIS
f ( x0 x) f ( x0 )
Nota: Pode acontecer o caso de não existir lim , mas existirem os limites laterais em x0.
x 0 x
Neste caso, a função tem derivadas laterais em x0. Assim,
f ( x0 x) f ( x0 ) f ( x0 x) f ( x0 )
f ( x0 ) lim e f ( x0 ) lim para derivada à esquerda e à
x 0 x x 0 x
direita, respectivamente.
A condição necessária e suficiente para que uma função f(x) tenha derivada num ponto é que existam e sejam
iguais as derivadas laterais. Isto é,
f ( x0 ) f ( x0 )
Exemplo
3 x 2, se x 1
Dada a função f ( x) .
2 x 1, se x 1
a)Determine o domínio da função. b)Investigue se f(x) tem derivada no ponto x = 1.
Resolução
a)Domínio: Df: x R
f (1 ) f ( 1 )
b)Se f (x) tem derivada no ponto x = 1 significa que:
f ( x) f (1) 3 x 2 ( 3 1 2 ) 3x 2 1 3x 3 3 ( x 1)
f (1 ) lim f (1 ) lim lim lim lim 3
x 1 x 1 x 1 x 1 x 1 x 1 x 1 x 1 x 1 x 1
f ( x) f (1) 2 x 1 (3 1 2) 2 x 1 1 2x 2 2 ( x 1)
f (1 ) lim f (1 ) lim lim lim lim 2
x 1 x 1 x 1 x 1 x 1 x 1 x 1 x 1 x 1 x 1
Assim, f (1 ) f (1 ) f (1) na~o existe.
4.DOMÍNIO DE DERIVABILIDADE
Domínio de derivabilidade: É o conjunto dos valores de x para os quais a função tem derivada.
O domínio de derivabilidade nem sempre coincide com o domínio da função.
Exemplo
3 x 2, se x 1
Indique o domínio de derivabilidade da função f ( x) do exemplo anterior.
2 x 1, se x 1
Vimos que a função em causa não tem derivada em x = 1. Assim, o domínio de derivabilidade da função é
constituído por todos os valores de x reais, excepto para x = 1.
5.FUNÇÃO DERIVADA
Definição: Chama-se função derivada da função y = f(x), a uma função de domínio D’ que associa a todo número
real x do domínio ao valor da derivada nesses pontos.
df ( x) dy
A função derivada indica-se por f ( x) ou y ou ou .
dx dx
f ( x x) f ( x)
Por definição, a função derivada calcula-se pela expressão f ( x) lim
x 0 x
Exemplo
Determine, pela definição, a primeira derivada de f(x) = x2 – 4x – 5.
Resolução:
f ( x x) f ( x) ( x x) 2 4( x x) 5 ( x 2 4 x 5)
f ( x) lim
f ( x) lim
x 0 x x 0 x
x 2 x x (x) 4 x 4x 5 x 4 x 5
2 2 2
2 x x (x) 2 4x 0
f ( x) lim lim
x 0 x x 0 x 0
x (2 x x 4)
f ( x) lim lim (2 x x 4) 2 x 0 4 f ( x) 2 x 4
x 0 x x 0
EXERCÍCIOS
1.Determine, pela definição, a primeira derivada das seguintes funções:
1
a) f ( x) x 2 2 b) f ( x ) x 2 3 x 1 c) f ( x) d ) f ( x) senx e) y cos x
x
6.DERIVABILIDADE E CONTINUIDADE
Teorema: “ Toda função que tem derivada finita num ponto, é contínua nesse ponto.”
Obs: O recíproco deste teorema é falso, pois a função pode ser contínua num ponto e não ter derivada nesse
ponto.
y
7
6
Ex: Consideremos a função f(x)
= | x - 2 | representada pelo
5
y= |x- 2 | seu gráfico a seguir.
4
3
O gráfico mostra que em x = 2
a função não apresenta
2
nenhuma interrupção, por isso
1
é contínua nesse ponto.
-4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 x
-1
f ( x) f (2) x 2 (2 2) x 20 ( x 2)
f (2 ) lim f (2 ) lim lim lim 1
x 2 x2 x 2 x2 x 2 x2 x 2 x2
f ( x) f (2) x 2 (2 2) x 20 x 2
f (2 ) lim f (2 ) lim lim lim 1
x2 x2 x2 x2 x2 x2 x2 x 2
O resultado mostra que f ( 2 ) 1 e f ( 2 ) 1 . Assim, como as derivadas laterais são diferentes, a função
Geometricamente significa que em x = 2 existem duas semi-tangentes com inclinações diferentes, por isso no
ponto considerado temos um vértice ( ponto anguloso).
7.TÉCNICAS DE DERIVAÇÃO
f ( x0 x) f ( x0 )
Com base na expressão f ( x0 ) lim pode-se calcular a derivada de qualquer função,
x 0 x
desde que esta exista, contudo o cálculo pode ser moroso sob ponto de vista operacional. Por isso, existem
técnicas básicas de derivação que permitem realizar o cálculo de uma forma directa e simples que a partir de
agora usaremos. (Ver as regras e a tabela de derivação).
7.1.REGRAS DE DERIVAÇÃO
1. c 0 sendo c uma constante
7.2.TABELA DE DERIVAÇÃO
1, u n n u n 1 u
2. u
u
(u. 0)
3. n u
u
n n 1
4. sen u u cos u
2 u n u
u u u
5. cosu u sen u 6. tg u 2
7. ctg u 2
8.arcsenu
cos u sen u 1 u2
u u u
9. arccosu
10. arctg u
11. arcctg u
12. e u u e u
1 u2 1 u2 1 u 2
u u
13. a u u a u ln a (a 0, a 1) 14. ln u 15. logua (u 0, a 0 , a 1 )
u u ln a
8. CÁLCULO DA DERIVADA
2.f(x) =3 x5+2x3 – 3x – 5
f ( x) 3x 5 2 x 3 3x 5 3x 5 2 x 3 3x 5 pela regra 3.
f ( x) 3x 5 2x 3 3x 5 pela regra 4 e teremos: f ( x) 15 x 4 6 x 2 3 tabela 1 e
Resulta
derivada de 5 é zero, pois 5 é constante.
Faça directamente f ( x) 3x 5 2 x 3 3x 5 15 x 6 x 3 4 2
3.y = (x2 – 2x + 2)ex y x 2 2 x 2 e x x 2 2 x 2 e x e x x 2 x 2 pela regra 5 do produto.
2
Resulta y 2 x 2e e
x x
x 2
2 x 2 evidenciando e teremos y e (2 x 2 x 2 x 2)
x x 2
E finalmente: y x e
2 x
4. y
senx senx
y
senx cos x cos x senx
pela regra 6, onde teremos:
cos x cos x cos x 2
cos x cos x ( senx senx) cos2 x sen2 x 1
y 2
2
y sen2x + cos2 = 1
cos x cos x cos2 x
Ver a tabela pelo número 4. ( sen u ) u cos u na nossa função temos ( sen x) x cos x 1 cos x cos x ,
e pelo número 5. (cosu ) u sen u na nossa função temos (cos x) x senx 1 sen x senx .
EXERCÍCIO 1
Calcule a derivada das funções seguintes:
x3 2 2
1. f ( x) x 5 2. f ( x) 4. h(u ) u 2 u 3
5. g (a) 6. g ( y) y 7 7. f (v) v 3 v
3
x 2 a a 2
5
3 3x 3 u 4 3u 3 u 2 x2
8. f ( x) x 5 9. f ( x) 2 / 3 10. f ( x) 5 x 2 x 3 2 x 4 11. f (u ) 1/ 3
12. f ( x)
5 4x u x
x 1
2
x3 x
13. f ( x) ( x 3) (3x 2)14. f ( x) 15. f ( x) (1 3x 2 )( x 3 4 x) 16. f ( x) e x cos x 17. f ( x) 2
x2 x 1
x 3
x 5x 6
2
1 ( x 3)( x 1)
18. f ( x) x 3 ln x 19. f ( x) 20. f ( x) ln x lg x 21. f ( x)
3 x5 x x
Se y = f(u), onde u = g(x), teremos a função composta y = f[g(x)], onde y e u possuem derivadas.
dy dy du
Assim, y (x ) y (u ) u (x ) ou .
dx du dx
EXEMPLOS RES)LVIDOS: Calcule a derivada das seguintes fuções:
1. y e 3 x 2 2. y a x 2 3. y ln(senx) 4. y cos3 x
Resolução do exemplo 1
1. y e 3 x 2 Usando o nº 12 da tabela , teremos: e u u e u .
Resolução do exemplo 2
1 u 1 4t 2
1. y 3x 2 2. y 3. y 1 x
3 2
4. f (u ) 5. f (t )
2x 2 x 3u 2 2t 2 2t 1
100 x 1 4
6. y 4 e 2 x 5 7. y x 2 x 2 7 8. f ( p) 810.000 p 2 9. y 10. f (t )
9 x 1 3
t3 2
Resolução do exemplo 3
3. y ln( senx) u
Usando o nº14 da tabela, teremos: ln u .
u
Na função, seja u = senx ( veja que substituiu-se o argumento da função logaritmica).
Segue y lnsenx
senx
cos x
ctgx .
senx senx
Resolução do exemplo 4
4. y cos3 x
Usando o nº1 da tabela, teremos: u n n u n 1 u .
Na função, seja u = cosx ( a base da potência).
3
Segue y cos3 x cos x 3 cos2 x cos x 3 cos2 x ( senx) 3 cos2 x senx
3/ 2
6. y x a 2 x
4
3 2
7. y
x8
2
4
8. y x 3 2 x 5 3
3
9. y
1 1
10. g ( s) s 2
8 x 3
4
4 x 4
x
3/ 2
s
Exemplo Resolvido 1
Determine a equação da recta tangente e da recta normal à curva f(x) = 1/x no ponto de abcissa 2.
Resolução
Exemplo Resolvido 2:
Encontre o ponto do gráfico da função f(x) = x2 + 4x, onde a tangente é paralela à recta y –2 x = 1.
Resolução
Se a recta tangente é paralela à recta dada, significa que as duas rectas têm coeficientes angulares iguais.
A recta y – 2x = 1 tem coeficiente angular a = 2 que é o coeficiente de x, achado ao resolver a equação em ordem a
y. A partir do significado geométrico de derivada num ponto temos: f ( x) a x 4 x 2
2
2x 4 2 x 1 enta~o y (1) 2 4 (1) 1 4 y 3 .
Assim, o ponto da curva f(x) = x2 + 4x é paralela à y – 2x = 1 é P(-1, -3).
3.Seja f(x) = 2/3 x3 + x2 – 12x + 6. Determine os valores de x para os quais a recta tangente é horizontal.
4.Determine os pontos da curva f(x) = x3 – 4x2 +x -1, nos quais a tangente é paralela à recta y + 4x + 1 = 0.
EXEMPLO RESOLVIDO
Uma cadeia de lojas de lojas femeninas, Chamada Lady Bug, encontrou que após t dias do final de promoção, o
volume de vendas (em dólares) era dado por S(t) = 20.000 (1 + e – 0,5t ), onde (0 t 5) .
a)Determine a taxa média das vendas entre o 1º e o 5º dia. Qual é o significado gráfico ?
b)Com que rapidez as vendas variaram no 3º dia? Interprete o resultado.
RESOLUÇÃO
a)Determine a taxa média das vendas entre o 1º e o 5º dia. Qual é o significado gráfico ?
Dados: S(t) = 20.000 (1 + e – 0,5t ) t1= 1 e t5= 5
Tmedia
S (5) S (1) 20.000 1 e 0,55 20.000 1 e 0,51 21.600 32.200
10.600
2.650 dolares/ dia
t 5 t1 5 1 4 4
R: O valor achado é o coeficiente angular da recta secante à curva S(t) nos pontos t1=1 e t2=5.
10.000 10.000
Assim, S (3) 10.000e 0,53 10.000 e 1,5 1, 5
2.231,30 dolares/ dia Significa que
e 4,4817
em cada dia, as vendas diminuem em 2.231,30 dólares.
3.O produto interno bruto (PIB) de um certo país ( em milhões de dólares) é descrito pela função G(t) = -2t3 + 45t2
+ 20t + 6000 (0 t 11), onde t = 0 corresponde ao início do ano de 1990.
a) Qual era a taxa de variação do PIB no início de 1995? E no início de 1997? Interprete os resultados.
b) Qual era a taxa média de crescimento do PIB no período de 1995 – 2000? Interprete o resultado.
4.A demanda semanal por certa linha de perfume é dada pela equação de demanda p = 100e– 0,0002x + 150, onde p
é o preço de varejo por unidade (em dólares) e x é quantidade (em frasco de 1 onça) em demanda.
a)Determine a taxa de variação do preço por frasco quando a quantidade é de 1000 frascos. Interprete.
b)Qual é o preço por frasco quando a quantidade é de 2000 frascos?
5.Projecta-se que a percentagem da população de Moçambique com telemóveis está dada por P(t) = 24,4 t0,34 ( 1
t 10), onde t está medido em anos, com t =1 correspondendo ao início do ano de 1998.
a)Determine a percentagem da população que se espera ter telemóveis no início de 1998.
b) Com que rapidez se espera que a percentagem da população varie no início de 2006?
6.A Companhia Universal julga que a demanda mensal para sua nova linha de computadores t meses após ter
lançar a linha no mercado foi dada por D(t) = 2000 – 1500e– 0,05t (t > 0).
a)Qual é a demanda após 1 ano?
b) Ache a taxa de crescimento da demanda após o 10º mês e interprete o resultado.
7.O número de sócios de uma academia de ginástica aberta há algumas semanas é dado aproximadamente pela
função N(t) = 100 ( 64 + 4t)2/3 ( 0 t 52), onde N(t) expressa o número de sócios no início da semana t.
a) Determine N’ (t). b) Com que rapidez o número de sócios aumentou no início ( t = 0)?
c) Com que rapidez o número de sócios aumentou no início da 40ª semana?
d) Qual era o número de sócios quando a academia abriu? E no início da 40ª semana?
RESOLUÇÃO
1.Y = 3x – 5
Método1: Calculando primeiro a derivada da função dada. Método2: Calculando primeiro a função inversa
y5
y x f ( x) (3x 5) 3 Y = 3x – 5 y 5 3x x
3
1 1 1 y 5 y 5 1
Em segundo lugar x y Em segundo lugar x y
y x f ( x) 3 3 3 3 3
2. Y = senx
Método1: Achar a derivada Método2: Achar a função inversa
y x f ( x) ( senx) cos x Y = senx x arcsen y
Em segundo lugar x y
1
1
1
Em segundo lugar xy arcseny
1 1
y x f ( x) cos x 1 y2 1 sen2 x
1 1
Onde 1 – sen2x = cos2x x y
cos2 x cos x
Nota: Ao optarmos pelo segundo método temos que nos recordar que a função admite inversa, se for bijectiva
por isso, o método 1 é o recomendável para qualquer função.
Até agora escrevemos a maior parte das funções por meio da notação y = f(x), ou seja, expressando a variável y
explicitamente em função da variável x, como, por exemplo:
350
1.y = 100x2 + 10x 2. y = 4x3 – 10x2 + 30x +50 3. y =
x2
Contamos às vezes com situações em que a relação entre as variáveis x e y é definida implicitamente, por
exemplo:
Nestes exemplos, em que a função é dada na forma implícita, dizemos que y é uma função implícita de x e, para
cada caso anterior, podemos explicitar a variável y em função de x simplesmente “isolando” a variável y. Veja a
seguir:
30 50 x 2
1.50x2 – 10y = 30 -10y = 30 - 50x2 y = y = -3 + 5x2
10
4 10 x
2.-10x + 2y = 4 2y = 4 + 10x y = y = 2 + 5x
2
3.x2 + y2 = 4 y 2 = 4 – x2 y = ± 4 x2 ou y=+ 4 x e
2
y=- 4 x
2
Entretanto, existem funções expressas na forma implícita, cuja determinação da forma explícita é muito
complicada como, por exemplo:
Para obter a derivada destas funções, devemos usar a técnica de derivação implícita. Exemplificaremos tal técnica
a seguir, ressaltando a utilização de regras já estudadas, como a regra do produto e a regra de cadeia.
1. Diferencie ambos membros da equação com relação a x, garantindo que a derivada de termos envolvendo
dy
y inclua o factor (ou y');
dx
dy
2. Resolver a equação resultante para = y' em termos de x e y.
dx
EXEMPLOS RESOLVIDOS
dy
Determine = y' , se:
dx
RESOLUÇÃO
dy
1.y3 = x Buscamos y', ou seja, . Primeiramente, obtemos a derivada com respeito a x nos dois lados da
dx
expressão y3 = x.
d 3 d
y3 = x (y ) ( x) Como y é uma função ( implícita ) de x, temos que y3 é uma função
dx dx
composta. Para derivar y3, utilizamos a regra da cadeia, ou seja:
d 3 d dy d
( y ) 3 y 2 ( y) 3 y 2 , onde 3y2 representa a “derivada da função externa” e ( y ) representa a
dx dx dx dx
“derivada da função interna”.
d 3 d dy dy 1
Assim, para (y ) ( x) , obtemos 3 y 2 . 1
dx dx dx dx 3y 2
2. X2 – y3 + xy = 5
x 2 y 3 xy 5 2 x 3 y 2 y y xy 0 3 y 2 y xy 2 x y
2x y dy 2 x y
y 3 y 2 x 2 x y y ou
3y x
2
dx 3 y 2 x
Obs: xy x y xy 1 y xy y x y Aplica-se a regra da derivada do produto.
3. X2y4 + 2xy2 = y – 3
x 2 y 4 2 xy 2 y 3 2 xy 4 4 x 2 y 3 y 2 y 2 4 xyy y 0
2 xy 4 2 y 2
4 x 2 y 3 y 4 xyy y 2 xy 4 2 y 2 y 4 x 2 y 3 4 xy 1 2 xy 4 2 y 2 y
4 x 2 y 3 4 xy 1
4. x y 3x x y
3x
x y 3
1 y
3 y 6 x y 1
2 x y 2 x y
x y
f) y3 – xy = 3 g) (x + y2)10 = x2 + 25 h) x3 + 5x2y + y2 = 10 i) x3y2 – xy = 8x j) 3x
x y
1 1
l) ln ( x – y) + y3 x = 7 m) exy – 3 = y – 2x2 n) sen( x3 + y2) = 3x – y o) 2 2 1
x y
2.Encontre a equação da recta tangente e da recta normal à curva:
a) y3 – xy = 3 no ponto ( 8 ; 3 ). b) x2y3 – y2 + xy – 1 = 0 no ponto (1, 1) c) x2+ 3xy + y2 = 5 no ponto (1, 1)
3.Encontre pontos da curva x2 – xy + y2 = 27 onde as rectas tangentes são horizontais e os pontos onde as rectas
tangentes são verticais.
d2y
Chama-se derivada de 2ª ordem a derivada de sua derivada , isto é, y ou .
dx 2
d3y n dny
Da mesma maneira podemos definir a 3ª derivada y ou e a derivada de ordem n y ou .
dx3 dx n
NOTA: Para calcular a derivada de qualquer ordem superior a 1ª derivada, é necessário passar pelas derivadas das
ordens intermediárias. Isto significa que não é possível ter a derivada de 3ª ordem, sem ter calculado a 1ª e a 2ª
derivadas.
2 2 x 2 2x 2 4x x 1 3x 3
18. y x 19. y x 2 20. y 21. y 22. y 22. y
x x x 1 4 x2 x 4x 3
2
x2 4
14.APLICAÇÕES DA DERIVADA
14.1.Funções Marginais
A análise marginal é o estudo das taxas de variação das quantidades económicas. Por .exemplo, um produtor não
só está interessado no custo total correspondente a um certo nível de produção de um certo bem, mas também
na taxa de variação do custo total, em relação a um certo nível de produção.
Os economistas usam a palavra marginal para a derivada ou para a taxa de variação.
Portanto, se C(x) é o custo total de produção de x artigos, C´(x) é o custo marginal em relação a x da produção de x
artigos. O custo médio marginal, a receita marginal, o lucro marginal e outras grandezas marginais são definidos
da mesma maneira.
O exemplo a seguir, ajuda a entender o significado do adjectivo marginal , tal como é usado pelos economistas.
Exemplo: Suponha que o custo total semanal em dólares para a fabricação de x refrigeradores pela Companhia
Polaraire seja dado pela função custo total
C(251) – C(250) = 8000 200(251) 0,2(251) 8000 200(250) 0,2(250)
2 2
= 45.599,8 – 45.500 = 99,80
b) A taxa de variação do custo total ( ou custo marginal) é dada pela derivada de C(x), isto é, C ´(x) = 200 – 0,4x.
Assim, quando a produção é de 250 refrigeradores, a taxa de variação do custo total com relação a x é dada por
C(250) = 200 – 0,4 (250) = 100 dólares.
c)Os resultados obtidos são muito aproximados, pois o custo marginal da fabricação de 250 refrigeradores é
aproximadamente igual ao custo da fabricação do 251-ésimo refrigerador.
Em geral, diria-se que o custo real envolvido na produção de uma unidade adicional de um certo bem por uma
fábrica que já opera com um certo nível de produção é chamado custo marginal.
PROBLEMAS VARIADOS
1. Receita Marginal: A gerência da Companhia Acrosonic planeia lançar no mercado o sistema Electro- Stat, um
sistema de caixas de som electrostáticas. A divisão de marketing determinou que a demanda destes sistemas é de
p = -0,04x + 800
(0 x 20.000) onde p denota o preço unitário (em dólares) do sistema e x denota a quantidade demandada.
a) Determina a função receita R. b) Determina a função receita marginal.
c) Calcule a receita total obtida na venda da 5001-ésima unidade ou R’ (5000) e interprete os resultados.
2. Lucro Marginal: Reporte-se ao exercício 1. A divisão de produção da companhia Acrosonic, estima que o custo
total (em dólares) envolvidos na fabricação de x sistemas Electro- Stat no primeiro ano de produção será de C(x) =
200x + 300.000.
a) Determina a função lucro P. b)Determina a função lucro mariginal. C) Calcule o lucro total da
produção e venda da 5001-ésima unidade ou P’ (5000) e da 8001-ésima unidade ou P’ (8000).
d)Esboçe a função lucro e interprete os resultados.
3. Receita Marginal: A quantidade demandada mensal de relógios de pulso Sicard está relacionada com o preço
unitário pela equação p
50
0 x 20 onde p está medido em dólares e x em milhares.
0,01x 2 1
a)Determina a função receita. b) Determina a função receita marginal.
c)Calcule R’ (2) e interprete o resultado.
4. Custo, Receita e Lucro Marginais: A demanda semanal pelo modelo de televisão Pulsar25 é igual a p = 600 –
0,05x (0 x 12000), onde p denota o preço unitário por atacado em dólares e x denota a quantidade
demandada. A função custo total semanal associada com a produção do modelo Pulsar25é dada por C(x) = 0
000002x3 – 0,03x2 + 400x + 80000 onde C(x) denota o custo total envolvido na produção de x unidades.
Determine:
a)As funções receita R(x) e lucro P(x). b)As funções custo marginal, receita marginal e lucro marginal.
c)Calcule C´(2000), R´(2000) e P´(2000), interpretando os resultados.
5. O custo total para confecção de uniforme escolar para uma determinada empresa é dado por C(q) = 0,001q3 –
0,3q2 + 45q + 5000 Mt.
a)Obtenha a função custo marginal. Determine o custo marginal para q = 50, 100 e 200 e explique o significado.
b)Obtenha a função custo médio e a função custo médio marginal.
6.A demanda por certa marca de pneus é p = - 0,4q + 400 (0 q 1.000) , onde q é a quantidade demandada e p
o preço unitário, em Mt. O Custo para o fabrico dos pneus é de C(q) = 80q + 28.000Mt, determine:
a)As funções receita e lucro. b) A receita marginal e o lucro marginal.
c)A receita margina para os níveis q = 400, 500 e 600 e interprete os significados.
d)Esboce no mesmo sistema de eixos os gráficos da função receita e da função receita marginal e explique a
relação entre os gráficos.
e)Determine o lucro marginal para q = 300, 600 e interprete os resultados.
x
aumente p dólares, de p para (p+ p)
dólares (Fig.1), a quantidade demandada cai de
f(p) unidades para f(p+ p) unidades. A
variação percentual do preço será:
f(p)
p = D(x) Variação do preço unitário p
100 100
preço unitário p
f(p+∆p)
E a variação percentual correspondente da
p quantidade será dada pela expressão seguinte:
p+∆p p
Fig. 1
Para medir o efeito que a variação percentual de preços produz na variação percentual da quantidade
demandada, façamos a razão entre a última variação e a primeira. Assim, teremos:
f ( p p ) f ( p )
100
f ( p) f ( p p) f ( p ) p p f ´ ( p )
p f ( p) p f ( p)
100
p
f ( p p ) f ( p )
Se f(p) é diferenciável em p a razão f ( p ) . Assim, o negativo da expressão acima dá-nos a
p
p f ( p)
Elasticidade da demanda para o preço p. Assim, E p
f ( p)
14.2.2. CLASSIFICAÇÃO DA ELASTICIDADE – PREÇO DA DEMANDA
Assim, podemos descrever a maneira pelo qual a receita reage a variações no preço unitário usando a noção de
elasticidade:
1. Se a demanda é inelástica em p ( E (p) < 1), então um pequeno aumento do preço unitário resulta em
um aumento da receita, ao passo que uma diminuição do preço unitário irá causar um decréscimo da
receita.
2. Se a demanda é elástica em p ( E (p) > 1), então um pequeno aumento do preço unitário resulta em uma
diminuição da receita, ao passo que um pequeno decréscimo do preço unitário irá causar um aumento
da receita.
3. Se a demanda é unitário em p ( E(p) = 1), então um aumento do preço unitário não produz nenhuma
variação da receita.
Exemplo: Considere a equação de demanda p = - 0.02x + 400 ( 0 x 20.000 ) que descreve a relação entre
o preço unitário em dólares e a quantidade demandada x do sistema de caixas de som da marca Acrosonic.
a)Determine a elasticidae da demanda E(p). b)Calcule E(100) e E(300). Interprete os resultados.
c)Obtenha o gráfico da demanda, indicando as faixas de preços onde a demanda é elástica, inelástica e unitária.
d)Obtenha a função receita como função do preço e esboce os gráficos da demanda e da receita. Indique no
gráfico da demanda os intervalos correspondentes às diferentes elasticidades. Indique no gráfico da receita os
intervalos de crescimento e decrescimento, bem como o ponto máximo, associado à elasticidade.
p f ´ ( p ) 50 p 50 p p
Assim, E ( p ) =
f ( p) 50 p 20.000 50 (400 p) 400 p
100 100 1
b) E (100) E(100) < 1 a demanda é inelástica. O resultado indica que, se ocorrer
400 100 300 3
um aumento de 1% no preço de $100, a demanda diminuirá em 0,33% aproximadamente
300 300
E (300) 3 E(300) > 1 a demanda é elástica. O resultado indica que, se ocorrer um
400 300 100
aumento de 1% no preço de $300, a demanda cairá em 3% aproximadamente.
20.000
Demanda inelást.
Demanda unitária.
Demanda elást.
Zeros da função :
P1 = 0 ou p2 = 400
Receita crescente Receita decrescente
1. A Gerência da Companhia Acrosinic planeia lançar no mercado o sistema Electro-Stat, um sistema de caixas de
som electrostáticas. A divisão de marketing determinou que a demanda destes sistemas é de p = - 0,04x + 800 (
0 x 20.000) onde p denota o preço unitário ( em dólares ) do sistema e x denota a quantidade demandada.
a) Determine a função receita R. b)Determine a função receita marginal R' .
c) Calcule R'(5000) e interprete seus resultados. d) Determine a elasticidade da demanda E(p).
e) Qual é a faixa de preços para que a demanda seja unitária, inelástica ou elástica?
f) Esboce os gráficos da demanda e da receita. Indique no gráfico da demanda os intervalos correspondentes às
diferentes elasticidades. Indique no gráfico da receita os intervalos de crescimento e decrescimento, bem como o
ponto máximo, associado à elasticidade.
2.A demanda semanal por videocassetes Pulsar é dada pela equação de demanda p = - 0,02x +300
( 0 x 15.000) onde p denota o preço unitário por atacado em dólares e x denota a quantidade demandada..
Determine se a demanda é inelástica, elástica ou unitária quando p = 100 e quando p = 200. Interprete os
resultados obtidos.
3.Considere a demanda para um certo produto dada por q = 1000 – 20p, onde o preço varia no intervalo
0 p 50 .
a)Obtenha a função que dá a elasticidade-preço da demanda.
b)Indique a faixa de preços para os quais a demanda é inelástica, é elástica e é unitária.
c)Obtenha a elasticidade para os preços p = 20, p = 25, p = 30 e interprete os resultados.
4.A demanda por de certa marca é dada por 0,4 x p 20 0 0 p 20 , onde x é a quantidade
demandada e p, o preço unitário em Mt.
a) Determne a expressão que dá a elasticidade da demanda.
b) Classifique a demanda para p = 5 Mt e para p = 15 Mt e interprete o resultado. Qual é o comportamento da
receita para esses casos ?
5.A gerência duma companhia de pneus da marca Titan determinou que a quantidade demandada semanamente
x de seus pneus está relacionada com o preço unitário pela equação x 144 p , onde p está medido em
dólares e x em milhares.
a)Calcule a elasticidade da demanda para p = 63, p = 96 e para p = 108.
b)Interprete os resultados obtidos e classifique a demanda.
50 p
6.A equação de demanda para uma certa marca de relógios de pulso é dada por x 10 0 p 50 ,
p
onde x (medido em milhares) é a quantidade demandada semanalmente e p é o preço unitário em dólares. Calcule
a elasticidade da demanda e determine a faixa de preços correspondentes à demanda inelástica, unitária e
elástica.
8.O proprietário da videoamadora Showplays estimou que o preço do aluguer p (em dólares) de fitas de vídeo está
2
relacionado com a quantidade semanal x de fitas alugadas através da equação x 36 p 2 0 p 6 .
3
a)Actualmente, o aluguer é de $2 por fita.A demanda é inelástica ou elástica para este preço de aluguer?
b)Se o preço de aluguer da fita for ligeiramente aumentado, a receita aumentará ou diminuirá?
Analisando a economia num certo mercado, percebe-se que a renda das famílias é um factor que mais influencia
no consumo e na poupança dessas famílias. Neste caso, teremos em conta que o consumo c e a poupança s são
funções da renda y. Isto é c = f(y) e s = f(y) .
Estas são funções crescentes, pois aumentando a renda y, supõe-se que notar-se-á um aumento no consumo e na
poupança. Para as famílias: Renda = Consumo + Poupança ou y = c + s
Assim, se c = f(y) a taxa de variação do consumo em relação à renda (derivada do consumo em relação à renda)
dc
c ( y ) ou c mg c ( y ) chama se propensa~o m arg inal a consumir
dy
Do mesmo modo, se s = f(y) a taxa de variação da poupança em relação à renda (derivada da poupança em
ds
relação à renda) s ( y ) ou s mg s ( y ) chama se propensa~o m arg inal a poupar
dy
d dc ds dc ds
Sendo y = c + s ( y) 1 ou c mg s mg 1
dy dy dy dy dy
onde cmg e smg assumem valores no intervalo ]0, 1[.
EXEMPLO RESOLVIDO
1.Para uma certa população, a função consumo é dada por c = 0,8y + 320, onde y é a renda dos consumidores.
a)Determine a função poupança s.
b)Determine a propensão marginal a consumir e a propensão marginal a poupar e interprete os resultados.
c)Esboce o gráfico c = y. O que representa o gráfico?
d)Esboce no mesmo S.C. os gráficos c = y, c(y) e s(y). Interprete o ponto em que em que se cruzam c = y e c(y).
Resolução:
a)Determine a função poupança s.
Poupança = renda – consumo S = y – c = y – (0,8y + 320) S = y – 0,8y – 320 = 0,2y – 320
C C=y
O gráfico c = y é uma recta que divide o 1º quadrante ao meio.
100
Este indica níveis em que o consumo igual à renda, isto é, toda
renda é dirigida para o consumo.
0 y
100
d)Esboce no mesmo S.C. os gráficos c = y, c(y) e s(y). Interprete o ponto em que em que se cruzam c = y e c(y).
C, S C=y
-320
No gráfico C = y , para y = 1600, C = 1600. Neste caso toda renda é dirigida ao consumo e a poupança é nula. Para
níveis de renda inferiores a 1600, a poupança é negativa pois o consumidor está a consumir mais do que dispõe
em renda. Para níveis de renda superiores a 1600, a poupança é positiva, significa que o excedente da renda é
poupado em relação ao consumo.
EXERCÍCIOS
1.Para uma certa população, a função consumo é dada por c = 0,7y + 210, onde y é a renda dos consumidores.
a)Determine a função poupança s.
b)Determine a propensão marginal a consumir e a propensão marginal a poupar e interprete os resultados.
c)Esboce o gráfico c = y. O que representa o gráfico?
d)Esboce no mesmo S.C. os gráficos c = y, c(y) e s(y). Interprete o ponto em que em que se cruzam c = y e c(y).
2.Responde todas as questões do problema 1 para a seguinte função consumo: c = 0,6y + 240
1.O número de telespectadores de um seriado de TV lançado há alguns anos é dado aproximadamente pela
função N(x) = ( 60 + 2x )2/3 ( 1 x 26), onde N(x) denota o número semanal de espectadores do seriado na x-
ésima semana e é medido em milhões. Determine a taxa de crescimento da audiência semanal no final da 2ª e
12ª semana. Interprete os resultados.
2.A percentagem total de realocação da população devido as cheias no ano t (t = 0 corresponde ao ano de 1960)
pode ser aporoximado pela fórmula P(t) = 20,6e– 0,009t (0 t 35) . Com que velocidade a percentagem mudou
no ano de 1980? E no ano de 1990? Interprete os resultados obtidos.
4. Para uma certa população, a função poupança é dada por s = 0,3y – 540, onde y é a renda dos consumidores.
a)Determine a função consumo C.
b)Determine a propensão marginal a consumir e a propensão marginal a poupar e interprete os resultados.
c)Esboce o gráfico c = y. O que representa o gráfico?
d)Esboce no mesmo S.C. os gráficos c = y, c(y) e s(y). Interprete o ponto em que em que se cruzam c = y e c(y).
O estudo da variação da função (monotonia) e a determinação de extremos relativos, num dado intervalo, é feito
recorrendo à primeira derivada, tomando em conta os seguintes teoremas:
Se uma função f(x) tem derivada finita num dado intervalo e, em todos os pontos desse intervalo a 1ª
derivada é nula ( f ( x) 0 ) , então f(x) é constante nesse intervalo. Significa que o declive da tangente
é nulo nesse intervalo.
Se uma função f(x) tem derivada finita num dado intervalo e, em todos os pontos desse intervalo a 1ª
derivada é positiva ( f ( x ) 0 ) , então f(x) é crescente nesse intervalo. Significa que o declive da
tangente em qualquer ponto é positivo e a função é crescente nesse intervalo.
Se uma função f(x) tem derivada finita num dado intervalo e, em todos os pontos desse intervalo a 1ª
derivada é negativa ( f ( x) 0 ) , então f(x) é decrescente nesse intervalo. Significa que o declive da
tangente em qualquer ponto é negativo e a função é decrescente nesse intervalo.
7
y
y = f(x)
5
-4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5
x
-1
P(c, f(c)) Definição: Diz-se que f(x) tem máximo relativo em x = c se f(x) f(c)
para todos os pontos pertencentes ao intervalo. Isto é, o ponto
máximo relativo é o ponto mais alto do gráfico de f(x) quando
comparado com outros pontos no intervalo. O número f(c) é o valor
máximo relativo da função.
c x
Em P existe maximo
TEOREMA: Se uma função tem um máximo (ou mínimo) local em x = c e a 1ª derivada de f(x) existe nesse ponto,
então f (c) 0 .
Ao ponto x = c chamamos ponto crítico. Neste ponto, a primeira é nula ou é um ponto onde a derivada não
existe.
A função f(x) tem derivada nula no ponto x = c e a 1ª derivada passa, nesse ponto, de negativa a positiva,
então f(x) tem um mínimo relativo no ponto x = c..
( Se f (c) 0, com f (c ) 0 e f (c ) 0 em x c existe min imo relativo )
EXEMPLO RESOLVIDO :
Determine os extremos relativos e os intervalos de monotonía da função definida por f(x) = x3–2x2 + x.
Resolução: Tratando-se de uma função polinomial, o domínio da função é o conjunto dos números reais.
x , 1/ 3 1/3 1/ 3 , 1 1 1,
f ’(x) + 0 - 0 +
A partir da tabela verifica-se que a derivada à esquerda de x = 1/3 é positiva e, à direita deste ponto é negativa.
Logo, em x = 1/3 existe máximo relativo e o ponto máximo é ( 1/3; 0,814).
Considerando x = 1 verifica-se que a derivada à esquerda deste ponto é negativa e, à direita deste é positiva. Logo,
em x = 1 existe mínimo relativo e o ponto mínimo é ( 1, 0).
Veja o gráfico a seguir.
y
1
max.
-2 -1 0 1 2 3 4 5 6 7
x
min.
-1
-2
-3
-4
NOTA 1: Existem casos em que a derivada é nula num determinado ponto x = c, mas as derivadas laterais ,
nesse ponto possuem o mesmo sinal. Assim, a função não possui extremo. Veja o exemplo a seguir.
Exemplo: f(x) = x3
4
3 y = f(x) f ( x) 0 3x 2 0 x 0 que é o
2
ponto crítico.
1
Para x < 0,
-4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 f ( 0 ) 0 f ( x) é crescente e
-1
Para x > 0,
-2
f ( 0 ) 0 f ( x ) é crescente
-3
-4
NOTA 2: Existem casos em que a derivada não existe num determinado ponto x = c, mas as derivadas laterais,
nesse ponto, são de sinais contrarios. Nesse caso, a função possui extremo.
O estudo do sentido da concavidade do gráfico da função num dado intervalo, é feito recorrendo à segunda
derivada, tomando em conta os seguintes teoremas:
Se num dado intervalo] a, b [ f ( x) 0 para todos os pontos do intervalo, então a função tem a
concavidade voltada para cima, nesse intervalo. ( )
Se num dado intervalo ] a, b [ f ( x) 0 para todos os pontos do intervalo, então a função tem a
concavidade voltada para baixo, nesse intervalo. ( )
Determine valores x = c para os quais f ( x) 0 ou não f (x) não existe e indique os intervalos
abertos definidos por esses valores.
Escolhe alguns pontos em cada intervalo achado e faça o estudo do sinal de f (x) :
- Se f ( x) 0 para todos os pontos do intervalo, então a função tem a concavidade voltada para
cima, nesse intervalo. ( )
Isto significa que num dos pontos deste intervalo existe um mínimo relativo.
- Se f ( x) 0 para todos os pontos do intervalo, então a função tem a concavidade voltada para
baixo, nesse intervalo. ( )
Isto significa que num dos pontos deste intervalo existe um máximo relativo.
16.4.2.PONTO DE INFLEXÃO
Definição: O ponto do gráfico da função f(x) onde a concavidade muda chamamos ponto de inflexão.
15.4.3.PROCEDIMENTOS PARA ENCONTRAR O PONTO DE INFLEXÃO
Calcula-se f (x) ;
Determina-se os pontos x = c do dominio de f(x) para os quais f ( x) 0 ou f (x) não existe.
Determine o sinal de f (x) à esquerda e à direita de cada ponto x = c achado no passo anterior. Se
houver mudança de sinal de f (x) ao pasarmos por x = c, então (c, f(c) ) é ponto de inflexão.
EXEMPLO RESOLVIDO
Considerando a função definida por f(x) = x3 – 2x2 + x do exemplo 1 cujo gráfico está no exemplo resolvido acima.
Passo 3: Para x < 1/3, f ( x) 0 significa que a função tem a concavidade voltada para baixo neste intervalo e
para x > 1/3 , f ( x) 0 significa que a função tem a concavidade voltada para cima neste intervalo.
O estudo do sinal da segunda derivada à esquerda e à direita do ponto x = 1/3 mostra que há mudança de sinal
quando passamos da esquerda para direita desse valor. Assim, o ponto ( 1/3, f(1/3) ) é ponto de inflexão.
A interpretação da segunda derivada na economía é mostrada no exemplo a seguir, onde é considerada uma
função I(t) representando o índice de preços ao consumidor (IPC) de uma economia num intervalo de tempo.
Assim, a 1ª derivada da função I(t) isto é I (t ) mede a taxa de inflação num instante t.
A 2ª derivada da função I(t), I (t ) fornece a variação da taxa de inflação em qualquer instante t. Por isso, quando
os economistas dizem “a inflação está a diminuir” , significa que a taxa de inflação está a decrescer.
Matemáticamente equivale a notar que a 2ª derivada da função I(t), I (t ) é negativa no instante t sob
consideração. Note que a 1ª derivada da função I(t) isto é I (t ) poderia ser positiva num instante em que a 2ª
derivada I (t ) fosse negativa, veja o exemplo a seguir.
EXEMPLO RESOLVIDO
1.O índice de preços ao consumidor ( IPC) de uma economia é descrito pela função I(t) = -0,2t3 + 3t2 = 100 (0 t
10), onde t = 0 corresponde ao início de 1989. Ache o ponto de inflexão da função e discuta o seu significado.
Use o resultado para mostrar que a pesar de o IPC estar a subir no início de 1995, a inflação estava moderada
naquele periodo.
RESOLUÇÃO
O ponto de inflexão é calculado a partir da segunda derivada da função dada. Assim, as derivadas 1ª e 2ª serão:
I (t ) 0,2t 3 3t 2 100 0,6t 2 6t e
I (t ) 0,6t 2 6t 1,2t 6
6
Fazendo I (t ) 0 1,2t 6 0 1,2t 6 t 5 . Este é o unico candidato a ponto de
1,2
Para t 5 , I (t ) 0 significa que a funca~o tem a concavidade voltada para cima.
inflexão. ~
Para t 5 , I (t ) 0 significa que a funca o tem a concavidade voltada para baixo.
Logo, o ponto (5; 137,5) é o ponto de inflexão.
Veja que no início de 1995 (t = 6) I (6) 0,6 6 2 6 6 21,6 36 14,4 pontos/ ano e
I (6) 1,2 6 6 7,2 6 1,2 pontos/ ano / ano
Os cálculos mostram que no início de 1995 o IPC crescia a razão de 14,4 pontos por ano, enquanto a taxa de
inflação decrescía a razão de 1,2pontos por ano. Isto significa que no ponto (5; 137,5) , isto é no início de 1994 (t =
5) a taxa de inflação mostrava certo alívio.
1. Calculamos f (x ) e f (x) .
2. Encontramos todos os pontos críticos x = c para os quais f ( x) 0 .
3. Calculamos f (c) para cada ponto crítico x = c, e se:
f (c) 0 , então f(x) tem mínimo em x = c.
f (c) 0 , então f(x) tem máximo em x = c.
f (c) 0 , então o teste é inconclusivo, isto é nada se pode dizer da existência de extremo.
EXEMPLO RESOLVIDO
Determine os extremos da função f(x) = 2x4 – 8x3 + 100, se existirem e use o teste da segunda derivada para
classificar tais extremos.
RESOLUÇÃO
1.Calcular pontos críticos: f ( x) 0 8 x 3 24x 2 0 8 x 2 ( x 3) 0 x 0 x 3
2. f ( x) 24x 2 48x para testar os pontos críticos x = 0 e x = 3.
3.Teste: Se x 0 f (0) 24 0 2 48 0 0 Significa que nada se pode dizer da existência de extremo no
ponto x = 0.
Se x 3 f (3) 24 32 48 3 216 144 72 0 . Logo em x = 3 existe um mínimo relativo.
1.Use o teste da primeira derivada e classifique os extremos das funções seguintes, se existirem:
a) f(x) = x3 – 9x2 + 15x + 50 b) f(x) = x2 – 6x + 20 c) f(x) = x4 – 18x2 + 100
2. Use o teste da segunda derivada e classifique os extremos das funções seguintes, se existirem:
a) f(x) = x3 – 12x2 + 36x + 10 b) f(x) = - x3 + 15x2 c) f(x) = 2x4 – 8x3 + 100
PROBLEMA RESOLVIDO
EXEMPLO: Para um certo produto, a demanda é dada por p = - 0,0005x + 60 0 x 120.000 , onde x é a
quantidade demandada e p, denota o preço unitário (em Meticais). O custo para produção desse produto é
dado por C(x) = 0,001x2 + 18x + 16.000 Mt.
a) Obtenha a função lucro. b) Calcule L (3000) e interprete o resultado.
c) Obtenha o nível de produção que minimiza o custo médio. Use um teste para provar o nível optimo de
produção.
d)Determine o menor custo médio obtido.
RESOLUÇÃO
a) Obtenha a função lucro.
R: L(x) = R(x) – C(x) = x p – C(x) = - 0,0005x2 + 60x – 0,001x2 – 18x – 16.000
L(x) = - 0,0015x2 + 42x – 16.000
c) Obtenha o nível de produção que minimiza o custo médio. Use um teste para provar o nível optimo de
produção.
C ( x) 0,001x 2 18x 16.000 16.000
R: C me 0,001x 18 ( x) 0
C me
x x x
16.000 16.000
0,001 2
0 0,001x 2 16.000 0 0,001x 2 16.000 x 4.000
x 0,001
x 4.000 uidades .do produto
16.000 2 x 32.000 32.000
Teste: ( x) 0
C me (4.000)
C me 0 Significa que existe
x 4
x 3
4.0003
mínimo em x = 4.000 o que prova que é a quantidade que minimiza o custo médio.
Nota: Pode-se usar o teste da primeira derivada.
Estima-se que a produção total de óleo de um certo poço de petróleo é dada por T(t) = – 1000(t + 10)e– 0,1t+10.000
milhares de barris t anos após o início da produção. Determine em que ano a capacidade de produção de óleo
deste poço será máxima.
1.Maximizando Lucros: A gerência de uma certa Companhia, fabricante de molho picante estima que seu lucro
(em MZM) pela produção e venda diária de x caixas de molho picante é dado por P(x) = -0,000002x3 + 6x – 400.
Qual é o maior lucro possível que a Companhia pode obter por dia?
2.Minimizando Custo Médio: O custo médio (em dólares) obtido por uma certa Gravadora por semana na
2000
fabricação de x CDs é dado por C ( x) 0,0001x 2 (0 x 6000) .
x
Mostre que o custo médio é decrescente no intervalo dado. OBS: retirar sinal no 1º termo
3.Maximizando Lucros: Um certo complexo residencial tem 100 unidades de 2 dormitórios. O lucro mensal (em
dólares) obtido no aluguer de x apartamentos é dado por P(x) = -10x2 + 1760x – 50.000. Quantas unidades
devem ser alugadas para maximizar o lucro mensal? Qual é o máximo lucro mensal realizável?
4.Minimizando Custos Médios: Suponha que a função custo total de fabrico de um certo produto é C(x) = 0,2(
0,01x2 + 120) Mt, onde x representa o nº de unidades produzidas. Determine o nível de produção que minimizará
o custo médio.
5.O custo total mensal (em dólares) da Cannon Precision Instruments Corporation na fabricação de x unidades de
câmaras fotográficas modelo M1 é dado pela equação C(x) = 0,0025x2 + 80x + 10.000.
a)Determine a função custo médio.
b)Determine o nível de produção para o qual o custo médio é igual ao custo marginal.
c)Determine o nível de produção que resulta no menor custo médio de produção.
d) Compare os resultados achados em c) com os de b).
6. Suponha que a relação entre o preço unitário p em dólares e a quantidade demandada x do sistema de caixas
de som Acrosonic é dada por p = -0,02x + 400 (0 x 20000). O custo de produção de x unidades do sistema
de caixas de som é de C(x) = 100x + 200000 dólares. Determine:
a)As funções receita R(x) e lucro P(x). b) As funções receita marginal e lucro marginal.
c)Calcule C´(2000) e P´(2000), interpretando os resultados.
d)Qual é o nível de produção que maximiza o lucro? Qual é o lucro máximo?
7.Numa fábrica de ventiladores, a receita adquirida na venda de um tipo de ventilador é dada por R(q) = - 2q2 +
800q, onde 0 q 400 . Suponha que o custo para a produção dos ventiladores seja dado por C(q) = 200q +
25.000. Com base nos dados, determine:
a)A função lucro. b) A função lucro marginal. c) Lmg nos níveis q = 100 e q = 200.
d) A quantidade que dá o lucro máximo. Qual é o lucro máximo?
8. Numa fábrica de sapatos, a receita adquirida na venda de um tipo de sapatos é dada por R(q) = - 0,001q2 + 10q,
onde 0 q 10.000 . Suponha que o custo para a produção desses sapatos seja dado por C(q) = 2q + 12.000.
Com base nos dados, determine:
a)A função lucro. b) A função lucro marginal. c) Lmg nos níveis q = 3.000 e q = 5.000.
d) A quantidade que dá o lucro máximo. Qual é o lucro máximo?
9.Efeito da propaganda nas vendas: O total de vendas S da Cannon Precision Instruments Corporation está
relacionado à quantidade de dinheiro x que a Cannon gasta em propaganda de seus produtos através da função
S(x) = - 0,002x3 + 0,6x2 + x + 500 0 x 200 onde S e x são medidos em milhões de dólares. Determine o ponto
de inflexão da função S e discuta o seu significado.
10.Projectando lucos: Com o resultado do aumento dos custos de energia, a taxa de crescimento dos lucros nos
últimos 4 anos da Companhia Venice Glassblowing tem começado a declinar. A gerência da Venice, após consultar
um especialista em energia, decide implantar medidas de economia de energia, visando à contenção das
despesas. O gerente relata que, de acordo com seus cálculos, a taxa de crescimento dos lucros da Venice pode
aumentar novamente dentro de 4 anos . Se os lucros (em centenas de dólares), x anos a partir de hoje, são dados
pela função P(x) = x3 – 9x2 + 40x + 50 0 x 8 , determine se a projecção do gerente está correcta.
Sugestão: Determine o ponto de inflexão e analise a concavidade da função.
17.DIFERENCIAIS
dy
A notação tem sido usada para indicar a derivada de uma função y = f(x). Neste capítulo, será interpretada
dx
como quociente diferencial, isto é, como quociente entre o acréscimo da função dy e o acréscimo da variável
independente dx.
Para isso, analisemos o gráfico da função y = f(x) que irá ajudar a obter de uma maneira simples e rápida, uma
aproximação para y , a variação de y debido uma pequena variação x .
Vejamos que perto do ponto de tangência P, a recta tangente está muito próxima do gráfico y = f(x). Assim,
quanto menor for x , menor será a diferença entre dy e o acréscimo y . Por isso, dy pode ser considerada uma
boa aproximação de y .
dy
Atendendo que o declive da recta tangente que passa pelo ponto P é dada pela expressão f ( x ) ou seja,
x
dy f ( x) x , teremos a aproximação a y dada por y dy f ( x) x , onde dy é a diferencial de y.
EXERCÍCIOS
Ache dy, se:
2. y x 2 2 x 2e x
ex
1. y 3. y 1 x 2 4. y 3 2senx 5. y 2 x 5 cos3 x
5
x2
EXEMPLO RESOLVIDO
Use diferenciais para aproximar a quantidade 10 .
RESOLUÇÃO
Consideramos a função y = f(x) = x e como 9 é o quadrado perfeito mais próximo de 10, tomamos x = 9.
Pretende-se saber a variação em y ( y ), quando x varia de x1 = 9 a x2 = 10, isto é x = 10 – 9 = 1.
Usando a equação
y dy f ( x) x x x 1
y dy y dy
1
6
0,16666...
2 x x 9
Assim, y 10 9 0,16666... 10 9 0,16666.... 3,16666....
10 = 3,16228 O ERRO ENVOLVIDO NA APROXIMAÇÃO É 0,00438.
EXERCÍCIOS
1.Use diferenciais para aproximar as seguintes quantidades:
3
a) 9,3 b) 49,5 c) 7,8 d) 99,7
3.Considere a função y = f(x) = 1 / x e reporte-se ao exercício anterior, considerando que x varia de -1 a -0,95.
4.Um economista determinou que o PIB de um certo país é aproximado pela função f(x) = 60 x 1 / 5 , onde f(x) é
medido em milhões de dólares. Use diferenciais para estimar a variação do PIB, sabendo que o gasto de capitais
do país varia de $243milhões a $248 milhões.
5.A equação de oferta para uma determinada marca de radio transmisor é dada por p s( x) 0,3 x 10 ,
onde x é a quantidade oferecida e p o preço unitario em dólares. Use diferenciais para estimar a variação do preço
quando a quantidade oferecida varia de 10.000 unidades para 10.500 unidades.
UNIVERSIDADE SÃO TOMÁS DE MOÇAMBIQUE
Faculdade Cicias Económicas e Empresariais
2.Numa carpintaria, a demanda por bancos de jardim é dada por p = - 0,001q + 10 0 q 10.000 ,
onde q é a quantidade demandada e p, denota o preço unitário (em milhares de Meticais). O custo para
produção dos bancos é dado por C(q) = 2q + 12.000 Mt.
a) Obtenha a função lucro. (1,0 val.)
b) Obtenha o lucro marginal para os níveis q = 5.000 e interprete o resultado. (2,0 val.)
c) Obtenha o nível de produção que maximiza o lucro. Use um teste que prove a condição optima.
d)Determine o lucro máximo obtido. (2,5 val.)
4.Para certa população, a função consumo é dada por c = 0,6y + 480, onde y é a renda dos
consumidores.
a) Determine a propensão marginal ao poupar e interprete o resultado. (2,0 val.)
b) Esboce , no mesmo sistema cartesiano, os gráficos das funções consumo, poupança e c = y. (1,5 val.)
c)Interprete a situação em b) para um consumidor que faz parte dessa população. (1,5 val.)
FIM
UNIVERSIDADE SÃO TOMÁS DE MOÇAMBIQUE
Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais
Obs: Responde as questões a seguir e apresente todos os passos que justifiquem as respostas achadas.
1.O consumo médio de energia de uma geleira comum, produzido pelas indústrias York, é
aproximadamente C (t ) 1486e 0,073t 500 KWh 0 t 20 onde C(t) é o consumo em Quilowatts-
hora e t está medito em ano e (t = 0 corresponde ao início do ano de 1972).
a)Qual foi o consumo de energia no início de 1972? (1,5 val.)
b) Determine em quanto variou o consumo no início de 1992? Interprete o resultado. (2,5 val.)
2.Numa fábrica de caixas de papelão, a demanda por tais caixas é dada por p = - 0,003x + 60
0 x 20.000 , onde x é a quantidade demandada e p, denota o preço unitário (em milhares de
Meticais). O custo para produção das caixas é dado por C(x) = 0,001x2 + 18x + 4.000 Mt.
a) Obtenha a função receita. (1,0 val.)
b) Obtenha a receita marginal para os níveis x = 5.000 e interprete o resultado. (2,0 val.)
c) Obtenha o nível de produção que minimiza o custo médio. Use um teste para provar a condição
optima. Determine o menor custo médio obtido. (2,5 val.)
3.A demanda por esferográficas de certa marca é dada por 0,4 x p 20 0 0 p 20 , onde x é a
quantidade demandada e p, o preço unitário em Mt.
a) Determne a expressão que dá a elasticidade da demanda. (2,0 val.)
b) Classifique a demanda para p = 10 Mt e para p = 15 Mt. Como varia a receita para esses casos? (2,0
val.)
c) Esboce o gráfico da demanda e indique nele, a faixa de preços para a demanda unitária, demanda
elástica e demanda inelástica. (1,5 val.)
4.Para certa população, a função poupança é dada por s = 0,2y – 540 , onde y é a renda dos
consumidores.
a) Determine a propensão marginal ao consumir e interprete o resultado. (2,0 val.)
b) Esboce , no mesmo sistema cartesiano, os gráficos das funções consume, poupança e c = y. (1,5 val.)
c)Interprete a situação para um consumidor que faz parte dessa população. (1,5 val.)
FIM