O autor critica a visão de Hegel de que o progresso é determinado pela "ideia absoluta" e não pela liberdade humana. Ele argumenta que, segundo Hegel, a liberdade é apenas o movimento orgânico do espírito enquanto a necessidade é o movimento da natureza, mas na verdade ambos são determinados. Assim, o progresso não é resultado da liberdade ou virtude humanas, mas sim um sinal da sujeição humana.
O autor critica a visão de Hegel de que o progresso é determinado pela "ideia absoluta" e não pela liberdade humana. Ele argumenta que, segundo Hegel, a liberdade é apenas o movimento orgânico do espírito enquanto a necessidade é o movimento da natureza, mas na verdade ambos são determinados. Assim, o progresso não é resultado da liberdade ou virtude humanas, mas sim um sinal da sujeição humana.
O autor critica a visão de Hegel de que o progresso é determinado pela "ideia absoluta" e não pela liberdade humana. Ele argumenta que, segundo Hegel, a liberdade é apenas o movimento orgânico do espírito enquanto a necessidade é o movimento da natureza, mas na verdade ambos são determinados. Assim, o progresso não é resultado da liberdade ou virtude humanas, mas sim um sinal da sujeição humana.
Confesso que fui outrora iludido por este emboca-bola
fisiol�gico-pol�tico que n�o resistiu muito tempo ao exame. N�o, n�o h� nenhum papel para a liberdade no sistema de Hegel; portanto, nenhum progresso. Hegel consola-se com esta perda, do mesmo modo que Espinosa. Chama liberdade ao movimento org�nico do esp�rito, dando ao da natureza o nome de necessidade. No fundo, diz ele, estes dois movimentos s�o id�nticos: por isso, acrescenta o fil�sofo, a mais elevada liberdade, a maior independ�ncia do homem consiste em saber-se determinado pela ideia absoluta. � como se algu�m dissesse que a mais elevada liberdade pol�tica consiste, para o cidad�o, em saber-se governado pelo poder absoluto: o que deve p�r � vontade os partid�rios da ditadura perp�tua e do direito divino. Eis, pois, o que se comprovou: o progresso, segundo todas as defini��es que dele foram dadas, n�o s� n�o � devido � nossa liberdade, sen�o que ainda menos � o testemunho da nossa virtude. � o signo da nossa servid�o." Pierre-Joseph Proudhon