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“A força mais poderosa do universo”

Por que insistir em pregar a Palavra de Deus, esforçando-nos para fazê-lo cada vez
melhor, se o mundo não parece nem um pouco interessado em escutá-la?
Poderíamos responder: “Porque Deus nos deu uma ordem”. Essa é a resposta
correta. Paulo, inspirado pelo Espírito Santo, deu a Timóteo a ordem de pregar a
Palavra (2Tm 4.2). No capítulo 3, vamos abordar esse tema de forma mais ampla.
Mesmo assim, podemos insistir na pergunta: Por que Deus ordena que preguemos
sua Palavra? Uma das melhores respostas que já li é a frase que encabeça esta
seção: “Porque a Palavra de Deus é a força mais poderosa do Universo” (tradução
do autor), como bem afirma Jonathan Leeman, editor do ministério 9Marcas.

Olhe ao seu redor e observe tudo aquilo que não foi criado pelas Olhe ao seu
redor e observe tudo aquilo que não foi criado pelas mãos humanas. Então, você
verá uma demonstração do que Deus é capaz de fazer por meio de sua Palavra.
Ele age falando. “Disse Deus: Haja luz; e houve luz” (Gn 1.3, grifo aposto). Simples
assim. Ele falou, e uma quantidade ilimitada de seres e coisas vieram à existência,
de estrelas gigantescas a partículas minúsculas. Recentemente, li que, na selva
tropical amazônica, há cerca de vinte milhões de espécies de insetos; 5 e não de
insetos individuais, mas de espécies! E toda essa variedade foi criada
originalmente pela voz de Deus. “Os céus por sua palavra se fizeram — diz o
salmista no Salmo 33.6 — e, pelo sopro de sua boca, o exército deles.” No extenso
capítulo acerca da fé no Novo Testamento, Hebreus 11, o escritor afirma que
“pela fé, entendemos que foi o universo formado pela palavra de Deus, de
maneira que o visível veio a existir das
coisas que não aparecem” (Hb 11.3; compare com Jo 1.1-3). O apóstolo Pedro
acrescenta que os céus e a terra, que foram formados pela Palavra de Deus,
também são preservados por essa Palavra (2Pe 3.6, 7).

Dessa maneira, a pregação é uma prova contundente do imenso poder que


emana da Palavra de Deus quando é pronunciada. E não deixe de considerar que o
universo, tão grandioso quanto é, não é outra coisa senão uma pequena mostra
do que ele é capaz de fazer ao falar. Depois de descrever alguns aspectos da
incrível e incompreensível majestade da Criação, Jó declara: “Eis que isto são
apenas as orlas dos seus caminhos! Que leve sussurro temos ouvido dele! Mas o
trovão do seu poder, quem o entenderá?” (Jó 26.14). Se a Criação é produto do
sussurro de Deus, não podemos sequer imaginar o que ele teria produzido se
tivesse gritado!

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