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à
Harmonia
Funcional
INTRODUÇÃO À
HARMONIA FUNCIONAL
Este livro é um guia completo para você iniciar seus estudos harmônicos de forma
simples e prática. Foi criado com o intuito de facilitar o aprendizado inicial de harmonia e
improvisação aos músicos, para que o mesmo possa transmitir o quanto antes o
aprendizado em seu instrumento no dia-a-dia e posteriormente vir a aperfeiçoa-lo
através de sua evolução técnica.
2 - Escala Maior 06
5 - Escalas Menores 15
8 - Funções Harmônicas 20
9 - Relativo e Antirrelativo 20
13 - Segunda Cadencial 29
CONCEITOS E
ESCALA CROMÁTICA
Conceitos
Todo músico antes de qualquer estudo harmônico deve ter um conhecimento
básico de alguns recursos que considero fundamentais da música, são os
seguintes conceitos: os elementos que compõe a música, notas musicais e
cifras, acidentes e enarmonias.
Quanto as notas musicais, temos sete sons dos quais chamamos de notas
naturais: LÁ, SI, DÓ, RÉ, MI, FÁ, SOL.
Esses sete sons são cifrados a partir das notas do alfabeto, sendo:
A > Lá B > Si C > Dó D > Ré E > Mi F > Fá G > Sol
Essas sete notas musicais possuem alguns sons "intermediários", dos quais
são chamados de acidentes. Esses acidentes são chamados de Sustenido ( # )
e Bemol ( b ), em alguns casos nos estudos de harmonia iremos nos deparar
com notas que serão sustenizadas ou bemolizadas duas vezes, chamaremos de
Dobrado Sustenido ou Dobrado Bemol. O acidente sustenido causa um
movimento de som ascendente, elevando a nota ao que chamamos de um
semitom, e o acidente bemol é o contrário, efetua um movimento de som
descendente, abaixo a nota em um semitom.
A partir deste conceito iremos gerar a escala cromática e as notas conhecidas
como notas enarmônicas (enarmonia).
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Escala Cromática
A escala conhecida como Cromática advém do conceito anterior de
acidentes, nada mais é que a escala de sete sons naturais com as notas
intermediárias acrescidas.
A A# B C C# D D# E F F# G G# (A)
A Ab G Gb F E Eb D Db C B Bb (A)
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Escala Cromática com enarmonias
A# B# C# D# E# F# G#
A B C D E F G A
Bb Cb Db Eb Fb Gb Ab
A partir dos conceitos básicos aqui estudados daremos inicio aos estudos
harmônicos.
ESCALA MAIOR
A Escala Maior advém da Escala Diatônica (heptatônica - sete sons),
tradicional da música ocidental, ela está totalmente ligada com a música européia
e molda-se pela distribuição das notas musicais em cinco tons e dois semitons,
gerando outros sete modos (Modos Gregos), denominados na época medieval
também como modos Gregorianos (devido a organização dos sons feita pelo
papa Gregório I), Litúrgicos ou Eclesiásticos.
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A Escala Maior, assim distribui os cinco tons e dois semitons que possui:
T T S T T T S
A A# B C C# D D# E F F# G G# (A)
A A# B C C# D D# E F F# G G# (A)
A + TOM > B
B + TOM > C#
C# + SEMITOM > D
D + TOM > E
E + TOM > F#
F# + TOM > G#
G# + SEMITOM > A
D D# E F F# G G# A A# B C C# (D)
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CICLO DE QUINTAS
E QUARTAS
O ciclo de quintas é um espaço geométrico circular que descreve as relações
entre as doze notas da escala cromática de temperamento igual (um esquema
de afinação em que a oitava é dividida em 12 semitons exatamente iguais).
Ao tocar uma nota qualquer da escala e ir ascendendo sucessivamente por
intervalos de quintas (cinco notas) usando igual temperamento, chega-se
sempre a mesma nota uma oitava acima, depois de passar por todas as outras
da escala cromática. Exemplo:
C mais 5 notas (quinta ascendente) > G (C D E F G)
G mais 5 notas (quinta ascendente) > D... assim sucessivamente até
retornarmos ao C.
Como o espaço é circular, é também possível seguir a sucessão em sentido
contrário, subtraindo intervalos de quintas.
C menos 5 notas (quinta descendente) > F
Ou podemos pensar: C mais 4 notas (quarta ascendente) > F, assim
podemos pensar também como uma sucessão de intervalos de quartas (quatro
notas). Por essa razão, o ciclo de quintas é também conhecido pelo nome de
ciclo de quartas.
(B#)
C
E#
C G
Abb
F (Dbb)
A# D
Ebb
Bb
D# Eb Bbb A
Ab Fb
G# E
Db Cb
Gb
C# B
F#
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Podemos observar no círculo anterior claramente a movimentação de cinco
em cinco notas (quintas) destacadas com a cor preta e a movimentação de
quatro em quatro notas (quartas) destacadas de verde. Vale ressaltar que cada
nota destacada na verdade é uma tonalidade, ou seja, as notas em preto são
todas as tonalidades que irão possuir acidentes sustenidos, e as notas em verde
são todas as tonalidades que irão possuir acidentes bemóis. A nota C, ou
melhor, a tonalidade de C possui notas naturais, por ela ser o ponto inicial dos
ciclos, não possui acidente sustenido ou bemol, sendo sua escala pura: C D E F
G A B.
C - (nenhum acidente)
G - F#
D - F# C#
A - F# C# G#
E - F# C# G# D#
B - F# C# G# D# A#
F# - F# C# G# D# A# E#
C# - F# C# G# D# A# E# B#
Aplicação prática:
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Ciclo de quartas
Da mesma forma como foi visualizada a resolução do ciclo de quintas vamos
aplicar ao ciclo de quartas, começando por decorar os acidente bemóis e sua
sequencia como aparecem nas tonalidades:
Bb Eb Ab Db Gb Cb Fb
C - (nenhum acidente)
F - Bb
Bb - Bb Eb
Eb - Bb Eb Ab
Ab - Bb Eb Ab Db
Db - Bb Eb Ab Db Gb
Gb - Bb Eb Ab Db Gb Cb
Cb - Bb Eb Ab Db Gb Cb Fb
Aplicação prática:
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INTERVALOS E
FORMAÇÃO DE ACORDES
Intervalos e suas classificações
Os intervalos são a base de todos os aspectos estruturais (arpejos, escalas,
acordes etc). Podemos dar como sinônimo ao termo intervalo: distanciamento ou
medida, pois os intervalos entre as notas são simplesmente o cálculo de
distancia entre as mesmas. Cada distanciamento especificamente (ou seja, cada
intervalo) poderá gerar uma sensação funcional às notas, gerar acordes, etc.
Estes intervalos são divididos e classificados em dois grupos:
Justos: equivale à qualidade intervalar de quarta, quinta e oitava. Quando
estes intervalos chamados de justos são tocados meio tom abaixo são
denominados diminutos, e quando tocados meio tom acima são denominados
aumentados.
Maiores: equivale a qualidade intervalar de segunda, terça, sexta e sétima.
Esses mesmos intervalos quando tocados meio tom abaixo são denominados
menores, quando tocados um tom abaixo tornam-se diminutos, e por fim, meio
tom acima são denominados aumentados.
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Tais conceitos analisados anteriormente irão se empregar em todas as
tonalidades e em todas as situações harmônicas e melódicas. Lembre-se:
NUNCA efetue uma análise intervalar pelo próprio tom vigente, mas sempre o
isole em sua própria escala maior. No exemplo anterior se fosse feito a análise
de E e G dentro da própria escala de C, aparentemente estaria tudo perfeito.
Porém quando isolamos essas duas notas (E e G) e as colocamos na tonalidade
da primeira própria da primeira nota (escala de E) observamos que a nota G não
estava sendo original para com a nota E, mas por respeito ao tom de C, perdeu
seu sustenido original da escala de E. Sempre isole os acidentes na tonalidade
da primeira nota a ser analisada.
Vamos consolidar isso em outro exemplo ainda na escala de C:
CDEFGAB
Intervalos entre D e F, tire-os do tom em que estão (escala de C) e os
coloque na tonalidade da primeira nota em análise (escala de D). Na escala de D
a nota F é sustenida. Escala de D: D E F# G A B C#. Sendo assim a nota F
perdeu meio tom de sua originalidade em relação ao D tornando-se um intervalo
de terça menor (b3).
Tipos de acordes
Os acorde são formados por um agrupamento de notas sobrepostas, tais
formações podem ser consideradas como:
Cluster: acorde formado pela sobreposição de intervalos de segunda maior
ou menor;
Triádicos: acorde formado pela sobreposição de intervalos de terça maior ou
menor;
Quartais: acorde formado pela sobreposição de intervalos de quartas justas
ou aumentadas.
Vamos focar nos triádicos, pois são os acordes que posteriormente irão
compor o Campo Harmônico. Observe a classificação dos acordes triádicos:
• Acorde de três sons: dó mi sol – acorde de tríade ou acorde de quinta.
• Acorde de quatro sons: dó mi sol si – acorde de tétrade ou acorde de
sétima.
• Acorde de cinco sons: dó mi sol si ré – acorde de nona ou tétrade acrescida
de nona.
• Acorde de seis sons: dó mi sol si ré fá – acorde de décima primeira ou
tétrade acrescida de nona e décima primeira.
• Acorde de sete sons: dó mi sol si ré fá lá – acorde de décima terceira ou
tétrade acrescida de nona, décima primeira e décima terceira.
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Formação dos acordes triádicos
Tríades: são acordes formados por duas sobreposições de terças a partir da
nota fundamental (nota cabeça do acorde, exemplo: acorde Gm, a nota
fundamental na formação deste acorde é a nota G) - acorde de três sons.
Tétrades: são acordes formados por três sobreposições de terças a partir da
fundamental - acorde de quatro sons.
Formação em tétrades dos tipos de acordes presentes nos Campos
Harmônicos, para obter a tríade basta retirar o intervalo de sétima de cada
acorde. Obs: os exemplos abaixo estão baseados na nota fundamental C, mas a
estrutura de formação é igual para qualquer outro acorde.
Escala de C Maior C D E F G A B
Escala de Cm Primitivo C D Eb F G Ab Bb
Menor Harmônica
Seguindo os mesmos conceitos de subtração de intervalos da escala anterior,
a escala Menor Harmônica subtrai os intervalos de terça e sexta: b3 e b6
Escala de C Maior C D E F G A B
Escala de Cm Harmônico C D Eb F G Ab B
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Menor Melódica
Seguindo os mesmos conceitos de subtração de intervalos da escala anterior,
a escala Menor Melódica subtrai apenas o intervalo de terça: b3.
Escala de C Maior C D E F G A B
Escala de Cm Melódico C D Eb F G A B
Cada grau (nota) é representada por um algarismo romano, acima cada uma
das sete notas da escala maior apresentam-se já como acordes gerados através
das sobreposições de intervalos de terças como vimos no capítulo sobre
formação de acordes.
Vamos então analisar o "por quê" de cada grau se transformar nos acordes
que vimos acima.
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Exemplo em Dó Maior - C > C D E F G A B
F – Fá Lá Dó Mi > F7M
D – Ré Fá Lá Dó > Dm7
F – Fá Lá Dó Mi > F7M
G – Sol Si Ré Fá > G7
B – Si Ré Fá Lá > Bm7(b5)
O acorde D perdeu meio tom na terça (Fá) e na sétima (Dó). O acorde quando
perde meio tom na terça é classificado como menor, e devido ao meio tom que
perdeu na sétima, chamaremos de sétima menor, sendo Dm7 (ré menor com
sétima menor).
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O acorde E sofre as mesmas alterações acima, na terça (Sol) e na sétima
(Ré), sendo Em7 (mi menor com sétima menor).
O acorde G perde meio tom apenas na sétima (Fá), sendo G7 (sol maior com
sétima menor).
O acorde A sofre alteração na terça (Dó) e sétima (Sol), sendo Am7 (lá menor
com sétima menor).
Menor Harmônica
Im(7M) IIm7(b5) bIII7M(#5) IVm7 V7 bVI7M VIIº
Menor Melódica
Im(7M) IIm7 bIII7M(#5) IV7 V7 VIm7(b5) VIIm7(b5)
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Exemplificando no campo harmônico de C, vamos comparar as tonalidades
de C Maior com as três formações menores.
C Maior
C7M Dm7 Em7 F7M G7 Am7 Bm7(b5)
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FUNÇÕES HARMÔNICAS
Para cada tonalidade maior ou menor, existem funções dadas aos acordes,
capazes de criar tensões e relaxamentos entre os mesmos, gerando fluidez
harmônica e ao que chamamos de cadências - progressões harmônicas. Essas
funções são pré estabelecidas aos graus de cada campo harmônico e cada
função harmônica tem um papel único. Abaixo temos as sete funções
harmônicas do campo harmônico maior:
RELATIVOS E
ANTIRRELATIVOS
Os acordes relativos e antirrelativos são acordes menores que em sua
estrutura de notas são similares a de outros acordes maiores, podendo ser
utilizados como tríades sobrepostas e até mesmo possuírem as mesmas
funções harmônicas.
Acordes relativos
O acorde relativo comumente é abordado como o intervalo de sexta acima de
um maior, ou seja, no campo harmônico maior temos acordes maiores no
primeiro grau, quarto grau e quinto grau (Imaj7, IVmaj7, V7), sendo assim
calculemos os relativos de cada um:
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Imaj7, dois graus abaixo, VIm7
IVmaj7, dois graus abaixo, IIm7
V7, dois graus abaixo, IIIm7
Acordes antirrelativos
Os acordes antirrelativos, apesar da expressão "anti", não representa
nenhuma forma de anular o relativo, ele é apenas mais um acorde de estrutura
intervalar similar assim como o acorde relativo. O acorde antirrelativo é o
segundo grau acima do acorde maior.
Tríades sobrepostas
Essa relação de acordes relativos e antirrelativos irão gerar o que chamamos
de tríades sobrepostas ou arpejos sobrepostos. Por exemplo, utilizando ainda o
campo harmônico maior de C que foi mostrado acima, observe a formação do
acorde Cmaj7: C, E, G, B. Observe a utilização dessa tétrade para a formação de
outras tríades.
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Em > E G B, a tríade de Em nada mais é que a terça, quinta e sétima de
Cmaj7.
Am7 > A C E G, a tétrade de Am7 é parte da tríade de Cmaj7, possui a
fundamental, terça e quinta de Cmaj7. Se tocarmos o acorde C6, podemos dizer
que são as mesmas notas, observe:
C6 > C E G A, possui as quatro notas de Am7, distribuídas de outra forma,
logo podemos dizer que C6 é igual a Am7 com baixo em dó (Am7/C) ou que Am7
é igual a C6 com baixo em lá (C6/A).
Isso não acontece apenas com os acordes acima, isso vai ocorrer com todos
os acordes do campo harmônico que possuem relações de relativos e
antirrelativos.
PRINCIPAIS FUNÇÕES
HARMÔNICAS
As principais funções harmônicas são as que chamamos de:
Tônica, Subdominante e Dominante.
Essas funções são as responsáveis pelas progressões harmônicas, gerando
climas, tensões, relaxamentos e preparações entre os acordes.
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Os acordes relativos e antirrelativos também terão um importante papel nestas
três funções harmônicas, pois eles podem ser aplicados como funções fracas dos
seus maiores.
Imaj7, seu acorde relativo é VIm7, portanto ele possuirá a mesma função
subdominante do grau I.
IVmaj7, seu acorde relativo é IIm7, portanto ele possuirá a mesma função
subdominante do grau IV.
Função Tônica
Imaj7 - função principal
VIm7 - função fraca (relativo)
IIIm7 - função fraquíssima (antirrelativo)
Função Subdominante
IVmaj7 - função principal
IIm7 - função fraca (relativo)
Função Dominante
V7 - função principal
VIIm7(b5) - função fraca (antirrelativo)
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Exemplificando no campo harmônico de C maior, observe a transformação do
campo harmônico maior para menor primitivo, e as alterações para o menor
harmônico e por último o menor melódico:
I II III IV V VI VII
Cmaj7 Dm7 Em7 Fmaj7 G7 Am7 Bm7(b5)
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Campo Harmônico Menor Primitivo (Natural)
|| Am | C | G | F E7 ||
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TRÍTONO E O
ACORDE DOMINANTE
É quase inevitável um estudo sobre trítonos sem demonstrar sua ligação com
os acordes dominantes.
O intervalo chamado de trítono é encontrado entre notas formam um
distanciamento de quinta diminuta ou quarta aumentada (são enarmônicos: #4 -
quarta aumentada - e b5 - quinta diminuta).
No campo harmônico maior, esses intervalos estão localizados entre os graus
quatro e sete, observe o exemplo na escala maior de C:
C D E F G A B
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Se resolvermos G7 em Em7 (antirrelativo da tônica) também há resolução de
trítono:
Em7 > E G B D, onde o B se mantém e o F do trítono se resolve meio tom
abaixo em E.
Observe que o trítono não precisa se resolver por inteiro, basta apenas um
movimento das duas notas para "quebrar" a tensão gerada por ele.
Da mesma forma iremos observar o aparecimento do trítono como a principal
estrutura dos acordes diminutos (Xm7(b5) ou Xº), uma vez que o acorde passa a
ter o nome de diminuto ou meio diminuto por possuir em sua formação
diretamente o intervalo de b5 na tétrade. Já o acorde diminuto (Xº) possui uma
característica singular, possui em sua formação de tétrade dois trítonos
localizados entre a fundamental e a quinta diminuta e a terça menor e sétima
diminuta.
Desta forma, esse acorde também poderá ser considerado como uma
preparação para o primeiro grau mesmo não sendo dominante, uma vez que o
trítono tende a se resolver.
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DOMINANTE PRIMÁRIO
E SECUNDÁRIO
Todas as funções de acordes exercidas respectivamente dentro de seu campo
harmônico são denominadas de funções primárias, de tal forma quando temos um
acorde dominante exercendo sua função principal ele é chamado de função
dominante primário.
|| C | A7 | Dm | G7 |
| C | C7 | Fmaj7 | D7 G7 ||
A7 é dominante de Dm ( V7 > Im );
C7 é dominante de Fmaj7 ( V7 > I );
D7 é dominante de G ( V7 > I ).
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C7 > escala de F maior para resolução em F, ou escala de Fm harmônico para
resolução em Fm, no caso do exemplo, utiliza-se sobre o acorde de C7 a escala
de F maior.
SEGUNDA CADENCIAL
A cadencia chamada Segunda Cadencial ( II Cadencial ), é uma progressão
harmônica entre os grau II e V para resolução no centro tonal I.
Observe que é uma esta é cadencia tradicional entre as progressões
harmônicas, uma vez que a progressão de Segunda Cadencial utiliza o acorde
relativo do acorde Subdominante (IV) da mais tradicional progressão que temos,
localizada entre os acordes IV, V e I, ou seja, a preparação Subdominante >
Dominante > Tônica.
IIm V > I Submoninante relativa, Dominante > Tônica.
A essa cadencia exemplificada acima dá-se o nome de Segunda Cadencial.
Ela também pode ser aplicada para resoluções secundárias entre os acordes
de um campo harmônico, aplicação idêntica aos dominantes secundários:
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CONSIDERAÇÕES DO AUTOR
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