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INSPEÇÕES E ENSAIOS
ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS: RECEBIMENTO DE MATERIAIS

INSPEÇÃO VISUAL

A inspeção visual, é uma inspeção muito importan-


te e deve sempre preceder qualquer outra inspe-
ção. Com ela pode-se perceber rapidamente uma
ausência de rastreabilidade na identificação do
componente, um mau acabamento de usinagem,
um reparo de solda que não poderia ter sido feito,
presença de trincas, irregularidades em corpos-
de-prova apensos em peças fundidas, problemas
causados pelo manuseio e estocagem da peça,
desvios dimensionais grosseiros, condições de
limpeza não adequada para realização de outras
inspeções, condições de pinturas e outros acaba-
mentos superficiais, estado de embalagens, além
de várias outras situações. Portanto, a inspeção
visual é uma inspeção que sistematicamente de-
veria ser feita pelo inspetor em qualquer etapa de
fabricação, montagem ou manutenção preventiva/
corretiva do equipamento ou componente.

INSPEÇÃO DIMENSIONAL Nesse mercado, atuamos com inspetores dade de matérias-primas e outros docu-
altamente capacitados que realizam suas mentos do fabricante. Para qualquer não
A inspeção dimensional é uma inspeção realizada atividades nas instalações dos fabricantes/ conformidade detectada são abertos Rela-
sistematicamente em várias etapas do ciclo produ- fornecedores. Nossa participação começa tórios de Não Conformidades (RNC), onde
tivo de um equipamento ou componente para ve- com uma reunião de conciliação, sanando o fabricante tem de se pronunciar através
rificar a sua conformidade com o projeto, no qual, quaisquer dúvidas quanto a detalhes dos de seu departamento competente e, poste-
seguramente, sempre deverão constar tolerâncias planos de inspeção que serão utilizados. riormente, a RDJ também emite o seu pare-
e normas de referência. A aplicação da inspeção Posteriormente, são realizadas atividades cer técnico por meio de seu departamento
dimensional, por exemplo, permite evitar situações como avaliação de certificados da quali- de Engenharia.
de reprova que seriam constatadas apenas quan-
do o equipamento já estivesse pronto, reduzindo
custos e perdas de tempo. Verificações da confor-
midade com os projetos construtivos, apertos e
folgas de montagens, adequações de bases civis,
medições de arqueamentos de tanques de arma-
zenamento de combustíveis são alguns exemplos
que podemos citar sobre sua grande utilidade.
Para realização desta inspeção pode-se utilizar
uma gama enorme de instrumentos de medição
(paquímetros, micrômetros, goniômetros, trenas,
réguas, prumos, etc.), ou mesmo equipamentos
ultrassônicos, como medidores de espessura.

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INSPEÇÕES E ENSAIOS
ENSAIO DE DUREZA EM CAMPO INSPEÇÃO POR PARTICULAS MAGNÉTICAS

Se o corpo apresentar alguma descontinui-


dade superficial ou subsuperficial (até cer-
ca de 4 mm abaixo da superfície), a corren-
te elétrica forçará a passagem do campo
magnético para fora do corpo, formando
um campo de fuga que irá atrair as partí-
culas magnéticas. Essas partículas se aglo-
meram e formam uma indicação visível da
localização e da extensão do defeito.
O ensaio de dureza em campo é uma inspeção rápida, útil, versátil e precisa. Os tipos de
ensaios aplicáveis variam de acordo com a dureza do material a ser inspecionado, sua geo-
metria e condições de acesso. Os ensaios de dureza por penetração comumente emprega-
dos em componentes mecânicos, principalmente metálicos, são: Brinell, Rockwelll e Vickers.
Outros tipos de dureza por penetração e outros tipos de ensaios, por exemplo, por rebote,
também são empregados.

INSPEÇÃO POR LIQUIDO PENETRANTE


Por este motivo este ensaio é frequente-
mente aplicado na detecção de trincas em
aços inox austeníticos (ex. AISI 304, AISI 316).
Outro campo com ampla aplicação desse
ensaio é na manutenção preventiva das in-
dústrias, com atenção especial na inspeção
A inspeção por partículas magnéticas é um
de vasos de pressão (região das soldas) para
ensaio não destrutivo utilizado para detec-
enquadramento na NR13.
tar descontinuidades em materiais mag-
netizáveis. A técnica consiste na magneti-
zação das partes da peça (ou dela toda),
aplicando-se logo em seguida partículas
magnéticas (óxido de ferro) na forma de
pó ou, normalmente, em suspensão em
querosene ou em líquido de baixa tensão
superficial (água misturada com distensor).

A inspeção por líquido penetrante, baseia-


se na aplicação e penetração de líquidos
de baixa tensão superficial em superfícies
onde se deseja avaliar a eventual presença
de trincas ou outros defeitos, por ação do
fenômeno da capilaridade. Posteriormente,
após limpeza do excesso do líquido pene-
trante, é aplicado um revelador que absorve
e traz para a superfície o líquido que pene-
trou na descontinuidade, tornando-o visível.

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INSPEÇÕES E ENSAIOS
INSPEÇÃO POR ULTRASSOM INSPEÇÃO POR MEDIÇÃO DE ESPESSURA

As maiores aplicações desse ensaio estão A medição de espessura é muito utilizada contornada com o emprego de transdu-
relacionadas à inspeção de fabricação de para verificar fenômenos de deterioração tores apropriados e utilização de pastas de
peças fundidas, forjadas, laminadas, cal- dos materiais como corrosão, abrasão, ero- acoplamento adequadas a esta situação e
deiradas, medições de espessura, além são ou mesmo suas combinações. É um este ensaio é largamente utilizado no con-
da detecção e medição de profundidade ensaio simples, não intrusivo e com pou- trole de perda de espessura das paredes
de trincas, estas relacionadas à inspeção cas limitações. Uma delas é a temperatura de equipamentos sujeitos a pressão, o que
preventiva de componentes em uso. Ou- da superfície, que muitas vezes pode ser permite controlar a sua vida remanescente.
tra grande utilidade é o seu emprego na
inspeção de soldas de tubulações de vapor
realizadas em campo como substituição ao
ensaio radiográfico, evitando-se a necessi-
dade de evacuar a área de trabalho para
proteção da emissão de raios x.

O ultrassom é o método de ensaio não


destrutivo mais utilizado mundialmente
para verificação de descontinuidades inter-
nas nos materiais. Geralmente, as dimen-
sões reais de uma descontinuidade interna
podem ser estimadas com uma razoável
precisão através da altura dos ecos refle-
tidos, fornecendo meios para que a peça
possa ser aceita ou rejeitada, com base nos
critérios de aceitação da norma aplicável.

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INSPEÇÕES E ENSAIOS
VIDEOSCOPIA TRATAMENTO TÉRMICO

A videoscopia é uma técnica de inspeção vi- inspeção tomar decisões sobre as condições A RDJ dispõe de unidades móveis de trata-
sual realizada por câmera de vídeo onde não operacionais do equipamento sem a neces- mento térmico para a execução de aqueci-
é possível o acesso visual direto. Essa técnica sidade de abrí-lo para se ter o acesso visual mento resistivo para soldagem e para alívio
permite observar, fotografar, filmar e, conse- direto, economizando tempo e viabilizando de tensões após a soldagem. O aquecimen-
quentemente, emitir relatórios com registros análise de equipamentos em uso durante to é feito de forma localizada e normalmen-
fotográficos ou vídeos. Permite ao técnico de pequenas paradas programadas. te é empregado na soldagem de tubulações
em geral, caldeiras, vasos de pressão, tan-
ques de armazenamento e equipamentos
e componentes mecânicos. Utilizam-se uni-
dades portáteis como fonte de aquecimen-
to, que são operadas por profissionais trei-
nados e capacitados conforme as normas
estabelecidas pela ASME (American Society
of Mechanical Engineers) e pela AWS (Ame-
rican Welding Society).
A necessidade de pré-aquecimento para
soldagem se dá em função do tipo dos
materiais a serem unidos ou reparados por
solda. Uma situação comum para o empre-
go do pré-aquecimento é na soldagem de
aços baixa-liga, mas, de qualquer forma as
temperaturas de pré-aquecimento normal-
mente são calculadas em função do car-
bono equivalente na composição química
dos materiais, quando se tratam de aços.
O aquecimento para alívio de tensões pós-
soldagem também é requerido em função
dos materiais envolvidos na soldagem e,
também, as espessuras e profundidades de
cavidades.

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INSPEÇÕES E ENSAIOS
QUALIFICAÇÃO DE PROCEDIMENTOS INSPEÇÃO DE FABRICAÇÃO
E SOLDADORES: INSPEÇÃO DE FABRICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS E COMPONENTES
MECÂNICOS

Nesse mercado, atuamos com inspetores


altamente capacitados que realizam suas
atividades nas instalações dos fabricantes.
Nossa participação começa com uma reu-
nião de conciliação, sanando quaisquer dú-
vidas quanto a detalhes dos planos de ins-
peção que serão utilizados. Posteriormente,
são realizadas atividades como avaliação de
certificados da qualidade de matérias-pri-
mas e outros documentos do fabricante,
testemunhos e execução de análises e en-
saios destrutivos e não destrutivos.

Elaboração e Qualificação de Procedimentos de Soldagem, Qualificação de Soldadores e


Treinamentos.
A RDJ se destaca por ter uma equipe qualificada, com profissionais registrados no CREA
e conhecedores das normas e procedimentos estabelecidos pela ASME, AWS e FBTS,
entidades que regem estes assuntos.
A RDJ elabora e qualifica toda a documentação normalmente requerida em soldagens que
envolvem requisitos técnicos controlados, seguindo orientações de normas pertinentes, ou Para qualquer não conformidade detecta-
conforme procedimentos específicos do processo de fabricação ou recuperação utilizados da são abertos Relatórios de Não Confor-
pelo cliente. midades (RNC), onde o fabricante tem de
se pronunciar através de seu departamento
Documentação elaborada e qualificada pela RDJ INSPEÇÕES. competente e, posteriormente, a RDJ tam-
bém emite o seu parecer técnico por meio
• Plano de qualificação de procedimentos soldagem; de seu departamento de Engenharia. Nor-
malmente atuamos na fabricação de turbi-
• Elaboração e qualificação de EPS (Especificação de Procedimento de Soldagem);
nas, redutores, caldeiras, vasos de pressão
• Elaboração e qualificação de RQPS (Registro de Qualificação do Procedimento de em geral, tanques de armazenamento de
Soldagem); combustíveis, correntes transportadoras,
• Elaboração e qualificação da IEIS (Instrução de Execução e Inspeção de Soldagem); válvulas, bombas, engrenagens, pinhões,
• Elaboração de mapas de soldas e rastreabilidade; eixos, entre vários outros itens.
• Plano de qualificação de soldadores;
• Elaboração e qualificação de RQS (Registro de Qualificação do Soldador);
• Elaboração e qualificação de RSQ (Relação de Soldadores Qualificados);
• Análise de certificados de materiais e consumíveis;
• Planos de inspeção e testes (PIT) para equipamentos ou estruturas soldadas;
• Procedimentos de tratamento térmico.

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INSPEÇÕES E ENSAIOS
INSPEÇÃO DE MONTAGEM DE INSPEÇÃO PREVENTIVA DE COMPONENTES
EQUIPAMENTOS EM CAMPO MECÂNICOS
Na inspeção de montagem em campo a As inspeções relacionadas à manutenção
RDJ participa desde a instalação de equi- preventiva são utilizadas obrigatoriamente
pamentos de grande porte, como caldei- em todos os segmentos industriais, prin-
ras, destilarias ou outros que normalmente cipalmente nas indústrias que, pelo longo
envolvem soldagem, até a montagem de período de parada (como o sucroenergé-
uma planta completa. Nosso escopo de tico, durante as suas entressafras), podem
atuação vai desde o gerenciamento da aplicar vastamente essa ferramenta da ma-
qualidade na montagem de uma planta nutenção.
até a realização das inspeções técnicas du- A RDJ atua nessa atividade, principalmen-
rante a construção e montagem dos equi- te com ensaios não destrutivos, realizan-
pamentos em campo. do inspeções visuais, dimensionais, por
Na área de gerenciamento da qualidade ultrassom, partículas magnéticas, líquidos
nossas atividades começam pela avaliação
das empresas montadoras envolvidas, veri-
ficando seus recursos materiais e humanos
e fazendo com que os mesmos atendam às
boas práticas de fabricação e montagem.
Na condução da obra é sempre avaliada a
sua conformidade com o cronograma físico
de montagem e, também, a incidência de

penetrantes, medições de espessura, vi-


deoscopia, entre outros. Através de seu
departamento de Engenharia, avalia lau-
dos obtidos nestes ensaios e emite diag-
não conformidades técnicas construtivas, nósticos sobre as condições operacionais
sempre procurando sanar os problemas e dos equipamentos e componentes, assim
buscando a causa raiz dos mesmos. São como determina ações corretivas no caso
elaborados Relatórios Diários de Obras, de não conformidades encontradas.
através dos quais se informa ao cliente o Normalmente são inspecionados sistemas
que acontece durante o dia na obra quanto de transmissão de equipamentos rodan-
à sua qualidade de montagem, e Relató- tes (acionamentos de moendas, esteiras
rios de Não Conformidades, nos quais os transportadoras, secadores, moinhos, re-
executantes dos serviços são notificados de dutores, eixos, engrenagens e pinhões de
resultados de inspeções que indicam neces- grande porte, etc.), tanques de armazena-
sidades de reparos ou outras ações. Dessa mento de combustíveis, vasos de pressão,
forma, as pendências são relacionadas e caldeiras, entre outros.
são sanadas, procurando-se eliminar as não
conformidades e garantir a qualidade de
montagem da obra. A elaboração de Da-
tabooks e a organização de todos os docu-
mentos pertinentes à montagem.

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INSPEÇÕES E ENSAIOS VASOS DE PRESSÃO
INSPEÇÃO CONFORME NORMA
REGULAMENTADORA NR13
VASOS DE PRESSÃO, CALDEIRA, TUBULAÇÕES E TANQUES METÁLICOS

CALDEIRAS

TUBULAÇÕES

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INSPEÇÕES E ENSAIOS TANQUES METÁLICOS
em categorias de risco. As categorias vão de 1 a 5, sendo a categoria 1 de maior risco e a
categoria 5 de menor risco.

A NR 13 estabelece requisitos compulsórios relativos a projeto, operação, manutenção


e inspeção de caldeiras e vasos de pressão. A definição de vasos de pressão implica em
recipientes que contem e armazenam fluidos sobre pressão. A indústria sucroalcooleira,
em todos os processos, desde a entrada da cana até a saída do álcool ou açúcar, possui
diversos vasos de pressão. Nas moendas há garrafas hidráulicas e trocadores de calor,
na fábrica de açúcar há os evaporadores e cozedores, na destilaria estão presentes os
condensadores e as colunas de destilação. Todos os processos são compostos por vasos
de pressão.

Devido à enorme diversidade e complexidade destes tipos de equipamentos a interpretação


destas exigências e o seu enquadramento na NR 13 podem ser muito complicados.
Interpretações indevidas podem gerar elevados custos, interrupções da produção, sanções
de órgãos fiscalizadores e até mesmo risco de acidentes e agressões ao meio ambiente,
desnecessariamente.

SERVIÇOS DE ENGENHARIA APLICADA


PROJETO DE INSTALAÇÃO DE VASOS DE PRESSÃO

Segundo a Norma Regulamentadora nº 13 (NR13), todo vaso de pressão, ou conjunto


De acordo com a NR 13, todo vaso de pressão e caldeira que nela se enquadre deve de vasos de pressão, instalado numa planta industrial, além de seu projeto construtivo,
apresentar: deve possuir um projeto de instalação. Esse projeto visa provisionar e atender todas as
necessidades externas dos equipamentos da planta. Isso engloba desde a estratégia de
Válvulas de segurança e sistemas/dispositivos de controle; escolha de localização do equipamento e seus periféricos até as condições de segurança
de seu entorno, como por exemplo, sistema de iluminação, layout, posicionamento das
Placa de identificação com informações mínimas afixada em seu corpo e definição da válvulas de segurança, saídas de emergência, entre outras.
categoria e grupo de risco em que se enquadra;
Visando o atendimento à NR13, a RDJ elabora Projetos de Instalação de vasos de pressão
Prontuário; para plantas industriais que estejam em desacordo com a referida norma e, portanto,
necessitam de adequação, ou para alocação de novos equipamentos em área fabril já
Livro de registro de segurança; existente.

Projeto de instalação da caldeira; ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE ALTERAÇÃO E/OU REPARO – PAR

Projeto de alteração ou reparos; A Norma Regulamentadora NR13 rege toda alteração e/ou reparo que tenha de ser
feito em vasos de pressão e caldeiras que obedecem a um código de projeto. Assim
Relatório de inspeção; sendo, qualquer intervenção necessária nestes equipamentos tem de passar por análise e
elaboração de um PAR. A RDJ através de seu Departamento de Engenharia, elabora esses
Manual de operação. projetos utilizando-se de ferramentas para fabricação de cálculos, adequações geométricas
e outras situações que permitam o enquadramento dos equipamentos conforme requer a
O objetivo da NR 13 não é no sentido de inspecionar ou mesmo de fabricar o vaso. É uma Norma Regulamentadora nº 13 (NR13).
norma de segurança que trata dos requisitos de segurança para o operador que devem
ser adotados pelo proprietário de caldeiras e vasos de pressão. Para isso, a norma possui
critérios para treinamento, para inspeção, para instalação e para classificação dos vasos

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INSPEÇÕES E ENSAIOS
TREINAMENTO DE SEGURANÇA PARA OPERADORES DE CALDEIRAS E VASOS DE
PRESSÃO

A capacitação técnica comprovada dos operadores de caldeiras e de vasos de pressão é


requisito obrigatório da NR13. Mais do que isso, o treinamento e domínio das condições
operacionais pelos operadores é condição indispensável para a segurança operacional e a
disponibilidade operacional destes equipamento na planta industrial.

A RDJ atua fortemente neste quesito, ministrando treinamentos operacionais e de


segurança nas instalações do cliente, por intermédio de Profissionais Habilitados (PHs) que
vivem o dia a dia das unidades industriais e utilizam sua larga experiência na simplificação
dos treinamentos para o aprendizado dos operadores. Utilizam-se, também, de material
didático abrangente e objetivo, e da citação de cases que ilustram situações catastróficas
ocorridas, visando dar um alerta sobre a seriedade do assunto.
FLUXOGRAMA/ISOMÉTRICO
DILIGENCIAMENTO
Através de software, podem-se mostrar as tubulações de determinado processo, juntamente
Serviços de diligenciamentos são sempre muito requisitados para acompanhamento das com os equipamentos, seus periféricos e instrumentação nelas instalados. Dessa forma,
etapas de fabricação e montagem de equipamentos e componentes. A conformidade proporciona-se uma rápida visualização de todo o processo e se permite fácil acesso a
do avanço real da fabricação ou montagem com o período previsto em cronogramas informações importantes, inclusive para gerenciar a segurança operacional.
físico-financeiros é sempre um motivo de preocupação. Para tanto, a Welding conta com
profissionais treinados e capacitados para avaliar o andamento de serviços e questionar/
identificar pontos de vulnerabilidade da empresa contratada quanto a um eventual não
atendimento do prazo previsto, seja ele relativo à aquisição de matérias-primas, processos
de fabricação, conformidade com o projeto, refugos, capacidade de produção excedida
ou outros pontos particulares da empresa.

Nosso corpo técnico também está apto a avaliar documentos: certificados de matérias-
primas, rastreabilidades, pedidos de compra, documentação relativa à qualidade de
fabricação, testes de funcionamento, documentação e embalagens relativas a transportes
e expedições, entre outros.

ANÁLISE DE TENSÕES PELO MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS


HAZOP
Um dos métodos mais difundidos é o método dos elementos finitos (MEF ou FEM em
inglês). Inicialmente, nas décadas de 60 e 70, o uso da técnica estava ligado diretamente a HazOp (Hazard and Operability Studies) significa, numa tradução livre, Estudo de Perigo
setores com alto índice de inovação tecnológica, tais como o aeroespacial e o aeronáutico. e Operabilidade. Trata-se de uma ferramenta de análise de risco que nos orienta na
No entanto, com o avanço do método, aumento da segurança envolvida e redução dos realização de um estudo eficiente e completo sobre as variáveis de um processo. Essa
custos de aplicação, esse método tem se difundido cada vez mais e, atualmente, é utilizado ferramenta busca visualizar os potenciais problemas de operabilidade das instalações de
para análise de vários tipos de estruturas, como, vasos de pressão, carcaças de redutores, um processo.
eixos, carrocerias automotivas ou qualquer outra estrutura que se deseja avaliar.

A RDJ possui grande experiência na aplicação do método em vasos de pressão. Casos


como tampos planos ou cônicos em vasos de pressão, os quais são de difícil abordagem
pela maioria dos códigos de projeto, têm ótimos resultados quando analisados por MEF.
Outros exemplos que geram bons resultados na aplicação do método estão relacionados
à otimização, redução de custos e soluções personalizadas para cada tipo de situação. É
exatamente nesse cenário que a técnica de análise de tensões pelo método dos elementos
finitos se mostra eficaz.

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INSPEÇÕES E ENSAIOS
Tem como principal objetivo descobrir todos os perigos potenciais, suas causas e ANÁLISE DE FLEXIBILIDADE DE TUBULAÇÕES
consequências. Uma vez identificados esses pontos, o HazOp permite orientar a equipe,
através de sua metodologia, a buscar soluções para eliminar ou controlar esses perigos A análise de flexibilidade de tubulações tem como principal objetivo avaliar as tensões
potenciais. Essa metodologia é baseada em um procedimento que gera perguntas de atuantes no sistema quando em em operação, já que a maioria das falhas ocorridas em
maneira estruturada e sistemática, por meio do uso apropriado de um conjunto de tubulações se deve ao fato de não se conhecer os movimentos, esforços e dilatações
palavras-guias aplicadas a pontos críticos do sistema em estudo. As palavras-chaves ou térmicas provenientes do meio e das variáveis de operação a que estão submetidas.
palavras-guias são aplicadas às variáveis identificadas no processo (pressão, temperatura,
fluxo, composição, nível, etc.) identificando os perigos potenciais. Essa metodologia de Projetos de tubulações onde não são considerados os efeitos da flexibilidade, na maioria das
análise de risco é especialmente recomendada para novos projetos ou modificação e vezes, são responsáveis pela ocorrência de falhas, sendo as mais comuns os deslocamentos
melhor conhecimento de processos já existentes. de suportes, as rupturas de trechos da tubulação e os danos a equipamentos interligados
às linhas.
A técnica HazOp sugere que as equipes usem a criatividade, identificando todas as variáveis
pelas quais um evento indesejado ou problema operacional possa ocorrer. A análise da flexibilidade pode ser aplicada nos mais diversos tipos de tubulações, sendo
eles: linhas de vapor, linhas de processo e interligações entre equipamentos. Normalmente,
A RDJ tem equipe especializada na implantação do HazOp e vê esta técnica como uma essa análise inicia-se pela caracterização dos isométricos, onde são levantadas informações
ferramenta muito útil no domínio dos processos dentro das indústrias. Um exemplo de como características geométricas, localização de suportes, informações operacionais, tipos
aplicação que tem sido muito utilizada é quanto à sua utilização no enquadramento de equipamentos interligados, dispositivos flexíveis, entre outras.
de vasos de pressão na NR13, já que o estudo dos riscos operacionais permite um
racionamento na instalação de válvulas de segurança nos equipamentos, minimizando A análise é realizada baseada em normas de projeto que visam não só a padronização de
custos sem afetar a segurança. cálculos, mas também o respeito às condições de segurança para a sua operação. Dentre
as normas usuais, a norma ASME B.31 (American Standard Code for Pressure Piping) é
Algumas outras vantagens na sua utilização são: a mais empregada e abrange todos os critérios de engenharia, fabricação, montagem e
inspeção. Para a elaboração dos modelos matemáticos, são utilizados softwares de última
Melhoria no desempenho operacional da empresa, estando sempre dentro de condições geração que proporcionam a visualização das tensões e deslocamentos causados em um
seguras; conjunto de tubulações, permitindo o seu correto dimensionamento.

Melhoria na qualidade do projeto sob os aspectos da segurança, meio ambiente e saúde;

Proposta de diretrizes para a gestão do risco com ações de emergência, tanto ambientais,
de higiene como de segurança no trabalho;

Identificação de questões de qualidade do produto e da manutenção que estejam


associadas a desvios operacionais.

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INSPEÇÕES E ENSAIOS

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