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1º BLOCO ...........................................................................................................................................................................................

2
I. Estratégia de Estudo .............................................................................................................................................................. 2
II. Níveis de Análise da Língua................................................................................................................................................... 2
III. Morfologia - 10 Classes de Palavras ...................................................................................................................................... 2
• Artigo ................................................................................................................................................................................. 3
2º BLOCO ........................................................................................................................................................................................... 4
I. Continuação de Morfologia - 10 Classes de Palavras ............................................................................................................ 4
• Adjetivo .............................................................................................................................................................................. 4
• Advérbio ............................................................................................................................................................................. 5
• Conjunções ........................................................................................................................................................................ 5
3º BLOCO ........................................................................................................................................................................................... 7
I. Continuação de Morfologia - 10 Classes de Palavras ............................................................................................................ 7
• Interjeições ........................................................................................................................................................................ 7
• Numeral ............................................................................................................................................................................. 7
• Preposição ......................................................................................................................................................................... 7
• Pronome ............................................................................................................................................................................ 8
4º BLOCO ......................................................................................................................................................................................... 10
I. Continuação de Morfologia - 10 Classes de Palavras .......................................................................................................... 10
• Continuação de Pronome ................................................................................................................................................ 10
• Substantivo ...................................................................................................................................................................... 13
5º BLOCO ......................................................................................................................................................................................... 16
I. Exercícios Relativos ao Encontro ......................................................................................................................................... 16

Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins
comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do Alfa Concursos Públicos Online.
I. ESTRATÉGIA DE ESTUDO
Caro aluno, a partir de agora você está adentrando o mundo mágico do ALFA CONCURSOS PÚBLICOS
ONLINE. Saiba que já não há mais volta, você já começou a se transformar em um Alfartano. Como a matéria de
Língua Portuguesa é a mais importante do concurso público, eu vou sugerir uma divisão de seu estudo, para que
fique mais fácil progredir e acertar as questões da minha matéria. Seja bem-vindo! Agarre suas armas e vamos à
luta!
Organize seus estudos por meio de 3 frentes:
 Teoria: estudo da Gramática. Deve tomar 30% de seu tempo dedicado à preparação.
 Exercícios: a prática. Deve tomar 40% de seu tempo dedicado à preparação.
 Leitura (fontes variadas): o trabalho com as fontes. Deve tomar 30% de seu tempo dedicado à preparação.
Tente não escapar desse esquema! Siga as orientações, pois elas trarão o seu resultado!
II. NÍVEIS DE ANÁLISE DA LÍNGUA
Vamos começar o nosso estudo fazendo uma distinção entre cinco níveis de análise da Língua Portuguesa, afinal,
você não pode ficar “inventando moda” na hora de estudar e confundir-se todo.
Então, fique ligado nessa diferença:
1) Nível Fonético: estuda a produção e a emissão dos sons da língua.
2) Nível Morfológico: estuda a estrutura e a classificação das palavras.
3) Nível Sintático: estuda a função das palavras dentro de uma sentença.
4) Nível Semântico: estuda o sentido das palavras.
5) Nível Pragmático: estuda a construção do sentido entre as palavras em um contexto comunicativo.
OBS: Na Semântica, estudaremos, entre outros assuntos, a diferença entre linguagem de sentido DENOTATIVO (ou
literal, do dicionário) e linguagem de sentido CONOTATIVO (ou figurado).
Pode-se analisar a sentença de três maneiras:
1) Morfologia:
 Mauro / Rosa: substantivo;
 De / uma: preposição / artigo;
 Gosta / é: verbo;
 Gramática / flor: substantivo
2) Sintaxe:
 Mauro / Rosa: sujeito;
 Gosta de Gramática / é uma flor: predicado;
 De Gramática / uma flor: objeto indireto / predicativo do sujeito.
3) Semântica:
A primeira sentença foi empregada em sentido denotativo. Já, na segunda sentença, Rosa pode ser entendida
como uma pessoa ou como uma planta, depende do sentido (conotativo ou denotativo) em que se está empregando
a palavra.
III. MORFOLOGIA - 10 CLASSES DE PALAVRAS
Vamos nos dedicar, agora, ao estudo das classes de palavras. São elas (anote aí a definição e um exemplo):
 Artigo ______________________________________________________
 Adjetivo ______________________________________________________
 Advérbio ______________________________________________________
 Conjunção______________________________________________________
 Interjeição ______________________________________________________
 Numeral ______________________________________________________
 Preposição______________________________________________________
 Pronome ______________________________________________________
 Substantivo_____________________________________________________
 Verbo ______________________________________________________

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• ARTIGO
É artigo a palavra que, vindo (diretamente ou não) antes de um substantivo, indica se o mesmo está sendo
empregado de maneira definida ou indefinida, ou seja, ele serve para particularizar o substantivo.
É por isso que os artigos se subdividem em:
a) Artigos definidos - o, a, os, as - porque deixam definido, determinado o substantivo a que se referem.
b) Artigos indefinidos - um, uma, uns, umas - porque deixam indefinido, indeterminado, vago o substantivo a que
se referem.
Emprego:
a) Definição / Generalização: ao inserir um artigo antes de um substantivo, ocorre a particularização (que pode
ser definida ou indefinida) do substantivo. Isso quer dizer que, se aparece o artigo, o substantivo não está
generalizado. Veja o exemplo:
 O homem da loja chegou. / Um homem da loja chegou.
b) Substantivação: para transformar um termo em substantivo, basta inserir um artigo antes da palavra em
questão. Veja o exemplo:
 Estudar é bom./ O estudar ajuda a passar em concurso.
c) Mudança de sentido: a mudança de gênero de um artigo (masculino para feminino ou vice-versa) pode causar
uma drástica mudança de sentido na sentença. Veja o exemplo:
 O caixa do supermercado acabou de chegar./ Roubaram a caixa do meu sapato.
Obs.: quando se emprega o artigo “o” ao lado do pronome “todo”, têm-se o sentido de totalidade, inteireza.
 Este é um problema que ocorrem em todo país. = Todos os países.
 Este é um problema que ocorrem em todo o país. = O país em sua totalidade.

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I. CONTINUAÇÃO DE MORFOLOGIA - 10 CLASSES DE PALAVRAS
• ADJETIVO
É a palavra variável que expressa qualidade, característica ou origem e aparece, geralmente, ao lado de um
substantivo, recebendo a função de determinante. Exemplos:
 Carro azul;
 Aluno inteligente;
 Terno italiano.
Vamos começar com uma simples classificação do adjetivo, a fim de dar uma base ao seu estudo.
O adjetivo pode ser:
a) Simples: apenas uma raiz: azul;
b) Composto: mais de uma raiz: Azul-escuro;
c) Primitivo: não passou por qualquer derivação: bom;
d) Derivado: originado de outra palavra por derivação: bondoso;
e) Gentílicos ou gentilícios: indica origem: brasileiro / greco-romano.
 Locução adjetiva (expressão que é semelhante a um adjetivo)
Geralmente formada por uma preposição somada a um substantivo. Veja o exemplo:
 Brisa do mar (marítima)
A locução adjetiva é a expressão “do mar”, pois possui sentido semelhante ao de um adjetivo. A dica é ler muitas
listas para aumentar o seu vocabulário.
 Flexão do Adjetivo
Na verdade, vou apenas explicar, aqui, que o adjetivo pode fazer flexão de três maneiras:
 Gênero: relativo à noção de masculino e feminino. Ex.: bom / boa.
 Número: relativo à noção de singular e plural. Ex.: legal / legais.
 Grau: relativo à noção de comparativo ou superlativo.
 Emprego do Adjetivo
Pode-se classificar o adjetivo, quando empregado na sentença, da seguinte maneira:
a) Explicativo: indica uma característica que já pertence ao substantivo.
Exemplo: Homem mortal. (todo homem é mortal)
b) Restritivo: indica uma característica nova para o substantivo.
Exemplo: Homem fiel. (nem todo homem é fiel)
 Semântica do Adjetivo
Meu aluno querido, você precisa de prestar atenção à mudança de sentido relacionada à posição do adjetivo, isso
é padrão em questões que envolvem reescrita de sentenças. Vamos explicar isso:
Veja o exemplo:

Mas isso nem sempre ocorre. Se você analisar a construção “mulher bonita” e “bonita mulher” perceberá que não
há diferença semântica.

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• ADVÉRBIO
É a palavra invariável que se relaciona ao verbo, ao adjetivo ou a outro advérbio para atribuir-lhes uma
circunstância.
Veja os exemplos:
Estudarei muito.
Português é muito legal.
O orador fala muito bem.
Agora é hora de dar uma boa enriquecida no vocabulário com as nossa lista de advérbios. Mãos (olhos) à obra:
 Advérbios
a) de afirmação - sim, certamente, efetivamente etc.
b) de negação - não, nunca, jamais
c) de dúvida - talvez, quiçá, porventura, acaso, provavelmente etc.
d) de intensidade - muito, pouco, assaz, bastante, mais, menos, tão, tanto, quão etc.
e) de modo - bem, mal, depressa, devagar, adrede e a maior parte das palavras formadas de um adjetivo, mais a
terminação "mente" (leve + mente = levemente; calma + mente = calmamente).
f) de tempo - agora, já, depois, anteontem, ontem, hoje, jamais, sempre, outrora, breve etc.
g) de lugar - aqui, ali, aí, além, aquém, acima, abaixo, atrás, dentro, junto, defronte, perto, longe etc.
h) interrogação – onde, quando, como, porque.
i) designação – eis.
j) inclusão – inclusive, também.
 Locução Adverbial
Também existem as chamadas locuções adverbiais que vêm quase sempre introduzidas por uma preposição: à
noite, à farta (= fartamente), às pressas (= apressadamente), à toa, às cegas, às escuras, às tontas, às vezes, de
quando em quando, de vez em quando etc.
 Adjetivos Adverbializados
Eventualmente, alguns adjetivos podem ser empregados (geralmente em linguagem coloquial) como advérbios.
Veja o exemplo abaixo:
Pedro falou bonito.
• CONJUNÇÕES
Palavras ou locuções invariáveis que ligam palavras ou orações. Veja os exemplos:
 Adamastor pegou a prova e a gabaritou. (a conjunção “e” soma as ações)
 Quero que você estude muito. (a conjunção “que” subordina a segunda oração à primeira)
CLASSIFICAÇÃO
 Coordenativas
As conjunções coordenativas ligam termos sintaticamente independentes, ou seja, que não possuem vínculo sintático
entre si. Elas podem introduzir orações coordenadas sindéticas. Veja e decore a lista:
 Aditivas
Relação: e, nem (= e não), também, que, não só... mas também, não só... como, tanto ... como, assim... como etc.
 Adversativas
Relação: mas, porém, contudo, todavia, no entanto, entretanto, senão, não obstante.
 Alternativas
Relação: ou... ou, já ... já, seja... seja, quer... quer, ora... ora, agora... agora.

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Observação:
As alternativas caracterizam-se pela repetição, exceto "ou" cujo primeiro elemento pode ficar subentendido.
 Conclusivas
Relação: portanto, logo, por conseguinte, assim, pois, então, por isso, por fim, enfim, conseguintemente,
consequentemente.
 Explicativas
Relação: porque, pois, pois que, que, porquanto, já que, uma vez que, visto que, sendo que, dado que, como.
 Subordinativas
Essas conjunções ligam termos sintaticamente dependentes. Dividem-se em dois grupos: integrantes e adverbiais.
 INTEGRANTES – introduzem ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA.
Relação: que, se.
Exemplo: Quero que Marciana me abrace. / Não sei se ela quer
 ADVERBIAIS – introduzem ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL.
TIPOS DE CONJUNÇÕES
 CAUSAIS
Relação: já que, porque, pois, pois que, que, porquanto, uma vez que, visto que, sendo que, dado que, como.
Semelhantes às explicativas. A diferenciação, na prática, é feita examinando a oração anterior. Se ela possuir o
verbo no imperativo, a conjunção será coordenativa explicativa.
 COMPARATIVAS
Relação: como, que, do que (precedidos de "mais", "menos", "maior", “menor", "melhor" ou "pior"), como (precedido
de "tão", "tal" ou "tanto”), qual (precedido de "tal"), quanto (precedido de "tanto"), quão (precedido de "tão").
 CONFORMATIVAS
Relação: conforme, consoante, segundo, como, da mesma maneira que.
 CONDICIONAIS
Relação: caso, se, contanto que, desde que, uma vez que, dado que, a não ser que, a menos que, suposto que,
salvo se, exceto se.
 CONSECUTIVAS
Relação: tanto que, que (precedido de "tão", "tal", "tamanho”), de maneira que, de modo que, de forma que, de sorte
que, de molde que, de jeito que.
 CONCESSIVAS
Relação: embora, conquanto, ainda que, posto que, mesmo que. em que, se bem que, por mais que.
 FINAIS
Relação: a fim de que, para que, porque, que.
 PROPORCIONAIS
Relação: à medida que, à proporção que, ao passo que.
 TEMPORAIS
Relação: quando, logo que, assim que, depois que, enquanto, ao tempo que, apenas, mal.

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I. CONTINUAÇÃO DE MORFOLOGIA - 10 CLASSES DE PALAVRAS
• INTERJEIÇÕES
São palavras, sem valor sintático, que exprimem estados súbitos de alma:
"ai!", "eita!”, “ufa!”, “cáspite!”, “urra!”, “bravo!”
• NUMERAL
É a palavra que indica uma quantidade exata ou um lugar numa série.
Os numerais podem ser:
a) Cardinais - quando indicam um número básico: um, dois, três, cem mil...
b) Ordinais - quando indicam um lugar numa série: primeiro, segundo, terceiro, centésimo, milésimo...
Segue uma lista dos ordinais que mais se erram:
 40º - quadragésimo  300º - trecentésimo
 50º - quinquagésimo  400º - quadringentésimo
 60º - sexagésimo  500º - quingentésimo
 70º - septuagésimo  600º - sexcentésimo
 80º - octogésimo  700º - septingentésimo
 90º - nonagésimo  800º - octingentésimo
 100º - centésimo  900º - nongentésimo
 200º - ducentésimo  1.000º - milésimo
c) Multiplicativos - quando indicam uma quantidade multiplicativa: dobro, triplo, quádruplo...
d) Fracionários - quando indicam parte de um inteiro: meio, metade, dois terços...
• PREPOSIÇÃO
É a palavra invariável que subordina um antecedente a um consequente.
Ele lutou com / contra o irmão.
Ele tem medo do escuro.
1) Preposições Essenciais - Eis a lista:
A, ante, até, após,
Com, contra,
De, desde,
Em, entre,
Para, per, perante, por,
Sem, sob, sobre,
Trás.
2) Preposições Acidentais - veja algumas:
Salvante;
Salvo;
Exceto;
Tirante;
Como;
Consoante;
Segundo.

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3) Locuções Prepositivas
Além das preposições simples, existem também as chamadas locuções prepositivas, que terminam sempre por
uma preposição simples: abaixo de, acerca de, acima de, a despeito de, adiante de, a fim de, além de, antes de, ao
lado de, a par de, apesar de, a respeito de, atrás de, através de, de acordo com, debaixo de, de cima de, defronte de,
dentro de, depois de, diante de, embaixo de, em cima de, em frente de(a), em lugar de, em redor de, em torno de, em
vez de, graças a, junto a (de), para baixo de, para cima de, para com, perto de, por baixo de, por causa de, por cima
de, por detrás de, por diante de, por entre, por trás de.
• PRONOME
Pronome é a palavra que substitui ou retoma um termo.
Peguei as chaves e as guardei no armário.
Na sentença, a palavra “as” é um pronome e retoma o termo “as chaves”.
CLASSIFICAÇÃO
Os pronomes se dividem em:
 Pessoais / de tratamento;
 Demonstrativos;
 Relativos;
 Interrogativos;
 Indefinidos.
 Possessivos;
 Pessoais
Os pronomes pessoais, que tomam o lugar da pessoa.
 quem fala (1ª pessoa);
 com quem se fala (2ª pessoa);
 de que ou quem se fala (3ª pessoa).
RETOS E OBLÍQUOS

EMPREGO
 Eu e tu x mim e ti
Regras:
1) Depois de preposição essencial, usa-se pronome oblíquo.
Não vá sem mim.
Entre mim e ti há problemas.
Comprei o livro para ti.
2) Se o pronome for sujeito do verbo, usa-se o caso reto.
Não vá sem eu deixar.
Comprei o livro para tu leres
Ou seja: MIM NÃO PRATICA AÇÃO.
Variações da mesma regra: leia para não ser pego na hora de responder às questões sobre pronomes.
Para mim, estudar é legal. (termo deslocado)
Não é tarefa para mim fazer isto. (termo deslocado)

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3) Verbos causativos e sensitivos.
Com verbos causativos (mandar, fazer etc.) e sensitivos (ver, sentir, ouvir etc.), o pronome oblíquo pode ser sujeito e
complemento simultaneamente. Veja os exemplos abaixo:
 Mandou-me sair. (“me” é complemento de “mandar” e sujeito de “sair”)
 Eu a vi chorar. (“a” é complemento de “ver” e sujeito de “chorar”)
 “o” e “a” são complementos diretos: ou seja, são postos juntamente aos os verbos transitivos diretos, ou nos
bitransitivos. como no exemplo:
Comprei um carro para minha mãe = Comprei-o para minha mãe. (Ocorreu a substituição do Objeto Direto)
 “lhe” é um complemento indireto, equivalente a “a ele ou a ela”: ou seja, é posto juntamente a um verbo transitivo
indireto ou a um verbo bitransitivo, como no exemplo:
Comprei um carro para minha mãe = Comprei-lhe um carro. (Ocorreu a substituição do Objeto Indireto).

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I. CONTINUAÇÃO DE MORFOLOGIA - 10 CLASSES DE PALAVRAS
• CONTINUAÇÃO DE PRONOME
DE TRATAMENTO
São pronomes de tratamento você, senhor, senhora, senhorita, fulano, sicrano, beltrano e as expressões que
integram o quadro seguinte:

Observação:
Todas essas expressões se apresentam também com SUA para cujas abreviaturas basta substituir o "V" por "S".
EMPREGO
 Concordância?
Independentemente de qual pronome de tratamento utilizemos, não se deve fazer a concordância com a segunda
pessoa (do singular ou do plural), pois a fórmula utilizada para o pronome de tratamento repousa sobre a terceira
pessoa.
Veja o exemplo:
Vossa Excelência está (não “estais”) doente.
 Vossa ou sua?
Sempre que dissermos Vossa (qualquer coisa), estaremos fazendo referência direta à pessoa em questão; quer
dizer, falando COM a criatura. Já, quando utilizarmos Sua (qualquer coisa) a referência será indireta, ou seja,
estaremos falando SOBRE a pessoa.

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DEMONSTRATIVOS
São os que apontam para algo no espaço, no tempo ou no texto.

Ainda são demonstrativos O, A. OS, AS, quando antecedem o QUE e podem ser substituídos por AQUELE(S),
AQUELA(S), AQUILO:
Não ouvi o que disseste. (Não ouvi aquilo que disseste.)
Esta rua não é a que te indiquei. (Esta rua não é aquela que te indiquei.)
EMPREGO
 Este(s), esta(s), isto indicam que o ser está próximo da pessoa que fala: Este livro que tenho aqui em minha
mão esclarece o assunto.
 Esse(s), essa(s), isso indicam o ser que está próximo da pessoa com quem falamos: Essa caneta com que
escreves pertence a mim.
 Aquele(s), aquela(s), aquilo indicam o ser que estiver longe de ambas as pessoas: Aquele quadro que
vemos na parede é antigo.
Agora, prestemos atenção a estes exemplos:
1) "A mim só interessa isto: realizar os meu ideais." "Realizar os meus ideais: isso é o que me interessa."
Isto (ou este, ou esta) indica uma ideia que ainda não foi expressa. Isso (ou esse, ou essa) indica uma ideia que
já foi expressa.
2) "As palavras afetuosas e os ditos irônicos são como as flores e os espinhos: aquelas perfumam; estes
ferem.(ou estes ferem; aquelas perfumam.)"
Ao nos referirmos a duas ideias anteriormente expostas, este(s), esta(s), isto indicam a ideia mais próxima, isto
é, a última; aquele(s), aquela(s), aquilo indicam a ideia mais afastada, isto é, a primeira.
3) "Esta seção precisa de papel."
"Esperamos que essa seção atenda ao nosso pedido."
Este(s), esta(s), isto indicam o local (cidade, rua, repartição, estado etc.) de onde escrevemos. Esse(s), essa(s),
isso indicam o local em que se encontra o nosso correspondente.
4) "Neste século XX, vimos coisas de espantar." "Naquele (ou Nesse) tempo, dizia Jesus..."
Em relação a tempo, este(s), esta(s) indicam o presente; o passado indica-se por esse ou aquele.
Observação:
Os pronomes demonstrativos podem combinar-se com preposições: neste, desse, naquele etc.), o que em nada
modifica os empregos referidos.
 O / A também podem ser demonstrativos: desde que possam ser substituídos por “aquilo, aquela ou aquele”.
 Na maior parte das vezes, a palavra “que” aparece associada ao pronome.
 Tal / Semelhante: demonstrativos quando puderem ser permutados por qualquer pronome demonstrativo.
 Não falo sobre tal assunto.
 Mesmo / próprio: demonstrativos quando modificarem pronome pessoal do caso reto.
 Eu mesmo farei a prova.

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RELATIVOS
Estabelecem conexão na sentença.
São as palavras
 Que (permutável por “o qual”, utilizado para pessoas ou coisas);
 o qual (utilizado para pessoas ou coisas);
 quem (utilizado apenas para pessoas);
 quanto (antecedido de “tudo”)
 onde (unicamente para lugar / em que / no qual)
 cujo (sentido possessivo; sem permuta; sem artigo).
Exemplos:
A prova a que me refiro é fácil.
O assunto sobre o qual falamos é Morfologia.
Aline é a mulher a quem amo.
Não gastes tudo quanto tens.
O lugar para onde vou é Asgard.
Marcelino é o pedreiro em cujo trabalho posso confiar.
Algumas bancas adoram os relativos, portanto, estude-os!
INTERROGATIVOS
Chamam-se interrogativos os pronomes que, quem, qual o quanto, empregados para formular uma pergunta direta
ou indireta:
 Que você quer? (gostaria de saber que você quer.)
 Qual de vocês irá passar? (gostaria de saber qual de vocês irá passar.)
 Quanto de coragem você tem? (gostaria de saber quanto de coragem você trouxe.)
 Quem gosta de Sintaxe? (gostaria de saber quem gosta de Sintaxe.)
INDEFINIDOS
São os que determinam o substantivo de modo vago, de maneira imprecisa.
LISTA DOS INDEFINIDOS

Olho na Semântica!
Pode haver mudança de sentido, se houver alteração da posição da palavra. Veja o exemplo:
 Algum amigo (ao menos 1);
 Amigo algum (nenhum).

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POSSESSIVOS
Com eles indicamos a coisa possuída e a pessoa gramatical possuidora. No quadro abaixo, vemo-los relacionados
aos respectivos pronomes pessoais:

EMPREGO
 Machuquei a minha mão" - Não se usam os possessivos em relação às partes do corpo ou às faculdades
do espírito. Devemos, por isso, dizer:
Machuquei a mão. (E não "a minha mão")
 Ambiguidade - "Seu", "sua", "seus" e "suas" são os reis da ambiguidade. Veja a construção:
Meu pai levou meu tio para casa em seu carro.
O carro é do tio ou do pai? Não é possível saber desse modo!
Corrigindo: Meu pai, em seu carro, levou meu tio para casa.
DIFERENÇA ENTRE OS PRONOMES SUBSTANTIVOS E OS PRONOMES ADJETIVOS
Pronomes adjetivos são aqueles que simplesmente acompanham os substantivos:
Meu amigo chegou.
Pronomes substantivos são aqueles que substituem ou representam tão bem o substantivo, que é como se ele
estivesse presente:
Nós chegamos.

• SUBSTANTIVO
É a palavra variável que dá nome a seres ou conceitos da língua.
Quanto a sua classificação, o substantivo pode ser:

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Os substantivos concretos designam seres de existência própria como: padre, político, carro e árvore. Os
substantivos abstratos nomeiam qualidades ou conceitos de existência dependente, como: beleza, fricção, tristeza e
amor.
Os substantivos próprios são sempre concretos e devem ser grafados com iniciais maiúsculas. Porém, alguns
substantivos próprios podem vir a se tornar comuns, pelo processo de derivação imprópria que, geralmente, ocorre
pela anteposição de um artigo e a grafia do substantivo com letra minúscula. (um judas = traidor / um panamá =
chapéu).
Há ainda os substantivos coletivos. Estes designam uma coleção de seres. É importante que você consulte um
bom dicionário para aumentar o vocabulário com relação aos coletivos. Eis alguns exemplos:
Substantivo - Coletivo correspondente
Porcos - vara;
Peixes - cardume;
Lenha - feixe.
As flexões dos substantivos podem se dar em gênero, número e grau.
Quanto à distinção entre masculino e feminino, os substantivos podem ser:
a) GÊNERO DOS SUBSTANTIVOS
Quanto à distinção entre masculino e feminino, os substantivos podem ser:
a) uniformes: quando apresentam uma única forma para ambos os gêneros. Nesse caso, eles estão divididos em:
 epicenos: usados para animais de ambos os sexos (macho e fêmea) - besouro, jacaré, albatroz.
 comum de dois gêneros: aqueles que designam pessoas. Nesse caso, a distinção é feita por um elemento
ladeador (artigo, pronome) - terrícola, estudante, dentista, motorista;
 sobrecomuns - apresentam um só gênero gramatical para designar pessoas de ambos os sexos - indivíduo,
vítima, algoz;
b) biformes: quando apresentam uma forma para o masculino e outra para o feminino. (gato, gata, homem,
mulher).
b) O NÚMERO DOS SUBSTANTIVOS
Tentemos resumir as principais regras de formação do plural nos substantivos.

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Alguns substantivos são grafados apenas no plural:
 alvíssaras;
 anais;
 antolhos;
 arredores;
 belas-artes;
 calendas;
 cãs;
 condolências;
 esponsais;
 exéquias;
 fastos;
 férias;
 fezes;
 núpcias;
 óculos;
 pêsames;
c) O GRAU DO SUBSTANTIVO
 analítico: quando se associam os adjetivos ao substantivo. Ex: carro grande, pé pequeno;
 sintético: quando se adiciona ao substantivo sufixos indicadores de grau. Exemplo: carrão, pezinho.
d) SUFIXOS
 aumentativos: -ázio, -orra, -ola, -az, -ão, -eirão, -alhão, -arão, -arrão, -zarrão;
 diminutivos: -ito, -ulo-, -culo, -ote, -ola, -im, -elho, -inho, -zinho (o sufixo -zinho é obrigatório quando o
substantivo terminar em vogal tônica ou ditongo: cafezinho, paizinho);
O aumentativo pode exprimir tamanho (casarão), desprezo (sabichão, ministraço, poetastro) ou intimidade
(amigão); enquanto o diminutivo pode indicar carinho (filhinho) ou ter valor pejorativo (livreco, casebre), além das
noções de tamanho (bolinha).

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I. EXERCÍCIOS RELATIVOS AO ENCONTRO
Considere o texto abaixo para responder à questão 1.
Entrevistador - O que caracteriza o capitalismo brasileiro atual, que explica os rumos que ele vem tomando desde
a crise financeira internacional em 2008? (L.5) Ladislau Dowbor - O capitalismo brasileiro descobriu o mercado
interno e a importância de responder às necessidades internas do país. O segundo eixo é que ele descobriu que nós
não podemos explorar indefinidamente (L.10) os recursos naturais sem prejudicar a sustentabilidade a médio e longo
prazo. Essa tomada de consciência na área do grande capital, de que há necessidades da população insatisfeitas - e
isso pode ser um problema, (L.15) mas pode ser uma oportunidade em termos de expansão de fronteiras -, e a
tomada de consciência da problemática ambiental são os principais eixos de mudança. É lógico do ponto de vista do
capitalista individual pensar que (L.20) o aumento do salário mínimo tornará a mão de obra mais cara. Só que, ao
multiplicar em todas as empresas essa atitude, não teremos desenvolvimento do mercado interno e todo mundo entra
em crise. Quando se pensa fora (L.25) de uma unidade empresarial, entendemos que esse aumento do salário
mínimo e dos direitos sociais gera capacidade de compra por parte dos trabalhadores. E essa capacidade de compra
dinamiza o mercado. Todos vão poder (L.30) produzir mais. É justamente esse o "casamento estranho" que as
pessoas não imaginavam, de que ajudar a parte de baixo da sociedade também ajuda na parte de cima. Entendemos
que temos que generalizar o bem-estar para (L.35) toda a sociedade e não só para alguns. E isso tem que ser feito
de maneira sustentável.
(Adaptado da entrevista de Ladislau Dowbor a IHU On-line)

1. Provoca-se erro gramatical e, consequentemente, incoerência textual ao:


a) Tornar a ideia indeterminada pelo pronome se, escrevendo tornar-se-á, em lugar de “tornará” (L.20).
b) Enfatizar as relações de coesão, inserindo a antes de “de que há” (L.13).
c) Manter a ideia de modo, substituindo “ao multiplicar” (L.21) por multiplicando.
d) Incluir o leitor na argumentação, substituindo “se pensa” (L.24) por pensamos.
e) Substituir a conjunção em “tem que” (L.36) pela preposição de, escrevendo tem de ser feito.
2. Assinale a opção em que ocorre erro na transcrição e na adaptação do texto de Conjuntura Econômica, de
setembro de 2009 - vol. 64 - n. 9.
O mecanismo de câmbio flutuante, quando acompanhado de razoável mobilidade de capitais, provê um meio
automático através do qual o equilíbrio se configura. Elevações de consumo ou investimento da parte de residentes
geram pequenas elevações de juros que majoram a entrada de capitais externos, desta forma valorizando a moeda
doméstica. Tal valorização reduz as exportações e aumenta as importações, meio pelos quais se compensa,
liquidamente, a preços possivelmente constantes, o acréscimo inicial de procura por bens e serviços, provocado por
possíveis expansões de absorção interna. Tudo pode ocorrer muito bem até o ponto em que os déficits na conta
corrente do balanço de pagamentos passem a gerar um montante do passivo externo líquido do país, que dá início a
um processo de desconfiança dos provedores de crédito líquido em moeda estrangeira. Quando isso ocorre, há uma
necessidade de reverter tais déficits, configurando, em última instância, que o sucesso no combate à inflação no
período inicial pode ter significado, em boa parte, uma transferência de problemas para o futuro.
a) o equilíbrio se configura;
b) valorizando;
c) meio pelos quais;
d) ponto em que;
e) passem.

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3. Com relação aos aspectos gramaticais do texto, assinale a opção correta.
A tragédia de Édipo é o primeiro testemunho que temos das práticas jurídicas gregas. Como todo mundo sabe,
trata-se de uma história em que pessoas - um soberano, um povo -, ignorando certa (L.5) verdade, conseguem, por
uma série de técnicas, descobrir uma verdade que coloca em questão a própria soberania do soberano. A tragédia
de Édipo é um procedimento de pesquisa da verdade que obedece exatamente às práticas judiciárias gregas (L.10)
daquela época.
(Adaptado de Mchel Foucault)

a) Seria mantida a correção gramatical, mas haveria mudança do sentido original do texto, caso as palavras "certa"
(L.4) e "própria" (L.7) estivessem pospostas ao substantivo a que estão relacionadas.
b) O segmento "trata-se de uma história em que pessoas" (L.3 e 4) estaria igualmente correto se assim estivesse
escrito: trata-se a história de pessoas que.
c) A oração "Como todo mundo sabe" (L.2 e 3) poderia ser substituída, sem que se alterasse o sentido do texto, por
Já que é sabido.
d) Mantendo-se a correção gramatical, no trecho "conseguem, por uma série de técnicas," (L.5), o verbo poderia
estar flexionado no pretérito, dado que expressa um fato passado, e no singular, em concordância com a
expressão nominal "um povo" (L.4).
e) Seria mantida a correção do período (L.7 a 10) caso a última oração estivesse assim expressa na voz passiva:
que são obedecidas exatamente as práticas judiciárias gregas daquela época.
4. Leitor, que já tens direito _____ uma cadeira na câmara ________; que já estás _______ na fatal casa dos -
enta, _______ se começa a rolar pelo plano inclinado dos pés-de-galinha nas ______ de lua; leitor benévolo,
que és pai e avô de fresca data, _______ alguns minutos de atenção.
(Baseado em França Júnior)

a) a - vitalícia - aboletado - donde - conjunções - presta-me,


b) a - perpétua - assentado - de onde - fases - prestai-me;
c) à - de honra - assentado - das quais - fases - preste-me;
d) a - perpétua - parado - da qual - casas - preste-me;
e) à - vitalícia - estacionado - donde - conjunções - prestai-me.
5. Assinale a opção em que o trecho do texto de O Globo, 31/01/2008, foi transcrito com erro gramatical.
a) A acumulação de superávits primários nas contas públicas, uma política que teve início no último trimestre de
1998, depois do abalo causado na economia brasileira por uma crise financeira que teve seu estopim na Rússia,
vem dando frutos nos últimos anos, com redução do déficit e da dívida da União, estados, municípios e
companhias estatais em relação ao PIB.
b) Em 2008, segundo dados do Banco Central, a dívida líquida do setor público recuou para o equivalente a 42,8%
do Produto Interno Bruto, o mais baixo percentual apurado desde 1999. E o déficit total do setor público, no valor
total de R$ 58 bilhões, caiu para 2,27% do PIB.
c) Com a redução de suas necessidades de financiamento, o setor público pode renovar mais facilmente seu
endividamento, e, nesse caso, o mercado tende a aceitar o pagamento de taxas de rentabilidade mais baixas
para os títulos do Tesouro.
d) Para 2008, o Banco Central projeta nova queda na dívida líquida, e queda também do déficit, que encolheria para
1,2% do PIB. Mantendo essa tendência, ao fim de 2009 ou no decorrer de 2010, o déficit desapareceria,
equilibrando-se as contas públicas e estancando-se completamente o crescimento da dívida.
e) A diminuição da dívida como proporção do PIB, assim como do déficit público total, significa que o Estado passou
a avançar menos sobre os recursos disponíveis para financiar o setor privado. Isso viabiliza a ampliação dos
investimentos, que pode ser financiado pelo aumento da poupança interna.

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7. Os fragmentos abaixo constituem sequencialmente um texto e foram adaptados de Afonso C. M. dos Santos,
Linguagem, memória e história: o enunciado nacional (publicado em: Ferreira, L. & Orrico, E., Linguagem,
identidade e memória social, p. 2-25).
Assinale a opção que apresenta o trecho transcrito com erros gramaticais.
a) O termo fantasme é, importado da psicanálise, para expressar a inquietação que os professores deveriam
apresentar no momento exato de decidir sobre a direção do seu trabalho. Desta forma o professor desviaria-se
do lugar de onde sempre é esperado.
b) Poderíamos conceber o nosso fantasme - a nação - como um fenômeno dotado de historicidade e cuja
compreensão é central para a história. Por outro lado, podemos considerá-lo como um artefato cultural vinculado
à história do próprio conhecimento histórico.
c) Construído pela via do imaginário, esse artefato precisou da história para se legitimar e fazer crer que a
identidade dos países estava assentada em um passado frequentemente anterior à própria existência do Estado.
d) É preciso observar que toda interpretação dos fenômenos históricos pela História introduz uma transcendência
da duração vivida em um tempo construído, o tempo da história, para realizarmos a reconstrução ideal.
e) Na verdade, não podemos deixar de enfrentar nossos fantasmas, identificando o teatro das ilusões das
construções historiográficas. Talvez porque nossa tarefa mais contemporânea seja, exatamente, discutir a
natureza do conhecimento histórico.
GABARITO
1-A
2-C
3-A
4-A
5-E
6-A

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