Você está na página 1de 23

20/05/2017

CEFET – RJ – UNIDADE DE ANGRA DOS REIS

Normalização e Confiabilidade

Professor: Marcelo Farias

1
20/05/2017

O celular que você possui é confiável?


• Sim, é um iphone 7.
• Não, a bateria dura pouco.
• Sim, suporta 1Tb de memória.
• Não, Ele manda minha localização
direto por facebook.
• Sim, Tem todos os aplicativos que
preciso, até pago contas pelo
celular.
• Não, ele trava toda hora.
• Sim, ele já caiu no chão várias
vezes e nem quebrou a tela.
• Não, de vez em quando tenho que
reiniciar pra ele funcionar direito.

CONFIABILIDADE

É a probabilidade de um dispositivo
desempenhar seu propósito adequadamente,
durante o tempo desejado, sob as condições
operacionais encontradas.

2
20/05/2017

CONFIABILIDADE

O bom funcionamento de um produto é caracterizado pela


qualidade de execuções das funções para as quais o mesmo
foi projetado e desenvolvido.

CONFIABILIDADE

Nenhum sistema é 100% correto, existem erros na


especificação, desenho, realização e venda.

3
20/05/2017

CONFIABILIDADE

O que é importante nos sistemas:


- o reconhecimento que podem falhar.
- a compreensão das causas de falhas
- diminuição do impacto de falhas (interno e externo)
- a comprovação de seu bom funcionamento.

CONFIABILIDADE

É um conceito global, que se decompõe em vários


vetores quantificáveis:

• Confiabilidade (reliability)
• Disponibilidade (availability)
• Reparabilidade (maintainability)
• Segurança contra acidentes (safety)
• Segurança contra acesso não autorizado (security)

4
20/05/2017

CONFIABILIDADE

Fatores Modificadores do Limite de resistência à fadiga

Fator de Confiabilidade (Ke)

CONFIABILIDADE

• Confiabilidade (reliability) : medida do tempo de funcionamento


de um sistema até falhar, ou da probabilidade de não falhar
durante o tempo de missão.

• Disponibilidade (availability): medida do tempo (ou %) em que o


sistema esta operacionável.

• Reparabilidade (maintainability): medida do tempo de reposição


em serviço do sistema.

• Segurança contra acidentes durante funcionamento (safety):


medida da confiabilidade do sistema relativa a faltas que
ocasionem efeitos catastróficos.

• Segurança contra acesso não autorizado (security): relativo a


faltas contra integridade, confidencialidade e autenticidade.

5
20/05/2017

CONFIABILIDADE

Impedimentos à confiabilidade:

• São tudo aquilo que queríamos que não existisse.


Os obstáculos são vários (“ the impairments ” - deficiências):
Faltas: são a raiz do mau funcionamento do sistema podem ser
vistas quanto à:
natureza: acidentais / intencionais
origem: fenomenais / no sistema / na criação (ex.: desenho)
persistência: permanentes / temporárias / intermitentes

CONFIABILIDADE

Erros: são estados inconsistentes em que o sistema foi


colocado em resultado de faltas
Exemplo:
escrita de ‘1’ seguida de leitura de ‘0’ pode resultar em falha.

Falhas: são manifestações para o exterior de erros internos


no sistema (desvios do especificado). Podem ser vistas
quanto a: domínio: valor / temporal
percepção: consistente / inconsistente
consequência: benigna / catastrófica

6
20/05/2017

CONFIABILIDADE

Nenhum sistema é 100% correto!


O impossível acontece mesmo [ Murphy’s Law ]!
Sistemas críticos devem ser tolerantes a faltas!
Confiabilidade deve ser pensada desde o início! (Projeto
de fadiga)

CONFIABILIDADE

Em todo processo é natural encontrar certa quantidade de


variabilidade.

•Processo sob controle estatístico: variabilidade natural por


causas aleatórias

•Processo fora de controle: variabilidade sistemática por


causas atribuíveis, como por exemplo, máquinas desajustadas,
erros do operador, matéria prima com defeito.

Assim a equação da variação total de um processo pode ser


escrita como sendo: variação total = variação aleatória+
variação controlável

7
20/05/2017

CONFIABILIDADE

CEP – Controle Estatístico do Processo:

Acompanhar os processos através do comportamento das


estatísticas de suas saídas, separando as causas naturais das
especiais variações e tomar ações de correção quando uma
causa especial é detectada.
As cartas de controle de processo permitem esse
acompanhamento. Mas antes é necessário aprender ou
relembrar alguns conceitos básicos de estatística:

CONFIABILIDADE ESTATÍSTICA

ESTATÍSTICA

•A Estatística hoje consiste num metodologia científica para


obtenção, organização e análise de dados, oriundos das mais
variadas áreas das ciência experimentais, cujo objetivo
principal é auxiliar a tomada de decisões em situações de
incerteza.

8
20/05/2017

CONFIABILIDADE ESTATÍSTICA

Etapa inicial da análise utilizada para descrever,


organizar e resumir os dados coletados.

A disponibilidade de uma grande quantidade de dados


e de métodos computacionais muito eficientes
revigorou esta área da Estatística.

CONFIABILIDADE ESTATÍSTICA

9
20/05/2017

CONFIABILIDADE ESTATÍSTICA

CONFIABILIDADE ESTATÍSTICA

10
20/05/2017

CONFIABILIDADE ESTATÍSTICA

CONFIABILIDADE ESTATÍSTICA

11
20/05/2017

CONFIABILIDADE ESTATÍSTICA

CONFIABILIDADE ESTATÍSTICA

12
20/05/2017

CONFIABILIDADE ESTATÍSTICA

Média Ponderada

Exemplo: A média final pra passar na Escola de Joãozinho é 7.


Se o peso de cada prova de matemática de Joãozinho estiver
relacionado com cada bimestre, e as notas dele forem as listadas abaixo.
Joãozinho passou em matemática??

1º Bimestre 7
2º Bimestre 6
3º Bimestre 8
4º Bimestre 7,5

7x1 + 6x2 + 8x3 + 7,5x4 / (1 + 2 + 3 + 4)


= 73/10 = 7,3

CONFIABILIDADE ESTATÍSTICA

13
20/05/2017

CONFIABILIDADE ESTATÍSTICA

A moda é facilmente reconhecida basta procurar o valor que mais se


repete.
Há séries nas quais não exista valor modal, isto é, nas quais nenhum
valor apareça mais vezes que outros

 Exemplo: { 3 , 5 , 8 , 10 , 12 } não apresenta moda


 A série é amodal

Em outros casos, pode haver dois ou mais valores de concentração.


Então, a série tem dois ou mais valores modais

 Exemplo: { 2 , 3 , 4 , 4 , 4 , 5 , 6 , 7 , 7 , 7 , 8 , 9 } apresenta duas


modas: 4 e 7
 A série é bimodal

CONFIABILIDADE ESTATÍSTICA

14
20/05/2017

CONFIABILIDADE ESTATÍSTICA

CONFIABILIDADE ESTATÍSTICA

15
20/05/2017

CONFIABILIDADE ESTATÍSTICA

CONFIABILIDADE

16
20/05/2017

CONFIABILIDADE ESTATÍSTICA

CONFIABILIDADE ESTATÍSTICA

 Dispersão ou Variabilidade:

◦ maior ou menor diversificação dos valores de uma variável


em torno de um valor de tendência central (média ou
mediana) tomado como ponto de comparação.
◦ A média - ainda que considerada como um número que tem
a faculdade de representar uma série de valores - não pode,
por si mesma, destacar o grau de homogeneidade ou
heterogeneidade que existe entre os valores que compõem
o conjunto.
◦ Consideremos os seguintes conjuntos de valores das
variáveis X, Y e Z:

 X = { 70, 70, 70, 70, 70 }


 Y = { 68, 69, 70 ,71 ,72 }
 Z = { 5, 15, 50, 120, 160 }

17
20/05/2017

CONFIABILIDADE ESTATÍSTICA

 Dispersão ou Variabilidade:

◦ Observamos então que os três conjuntos apresentam a


mesma média aritmética = 350/5 = 70

◦ Entretanto, é fácil notar que o conjunto X é mais


homogêneo que os conjuntos Y e Z, já que todos os valores
são iguais à média.

◦ O conjunto Y, por sua vez, é mais homogêneo que o


conjunto Z, pois há menor diversificação entre cada um de
seus valores e a média representativa.

◦ Concluímos então que o conjunto X apresenta dispersão


nula e que o conjunto Y apresenta uma dispersão menor
que o conjunto Z.

CONFIABILIDADE ESTATÍSTICA

 Medidas de Dispersão mais utilizadas

Amplitude

Desvio padrão

Variância

18
20/05/2017

CONFIABILIDADE ESTATÍSTICA

CONFIABILIDADE ESTATÍSTICA

19
20/05/2017

CONFIABILIDADE ESTATÍSTICA

CONFIABILIDADE ESTATÍSTICA

20
20/05/2017

CONFIABILIDADE ESTATÍSTICA

CONFIABILIDADE ESTATÍSTICA

21
20/05/2017

CONFIABILIDADE ESTATÍSTICA

CONFIABILIDADE ESTATÍSTICA

22
20/05/2017

CONFIABILIDADE ESTATÍSTICA

CONFIABILIDADE ESTATÍSTICA

Por hoje é só!


Continuaremos na próxima aula...

23

Você também pode gostar