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MELHORES

POEMAS

MANUEL BANDEIRA
O poeta
 realiza a transposição da experiência pessoal para o
plano artístico;
 morreu aos 82 anos, mas sempre esteve muito
próximo da morte devido a sua doença;
 sua obra ganha grandiosidade a partir do momento
em que é desengnado pelos médicos, ainda na
juventude, quando era estudante de arquitetura;
 já na adolescência escrevia sonetos (com rimas bem
ligadas ao assunto), demonstrando habilidade;
 no entanto, o talento só viria com o amor (beóissimos
poemas eróticos) e a doença.
A obra
 As cinzas das horas, 1917
 Carnaval, 1919 - ainda não será a rigor um poeta
modernista, mas é um antecipador da renovação
estética
 O ritmo dissoluto (1924) e Libertinagem (1930)
 A partir dos 50 anos, sua obra ganha vigor: Estrela
da manhã (1936), Lira dos cinquent’anos (1944),
Belo belo (1948), Opus 10 (1952), Estrela da tarde
(1960), Preparação para a morte (1965).
 Obra completa: Estrela da vida inteira (1966).
DESENCANTO

Eu faço versos como quem chora


De desalento... de desencanto...
Fecha o meu livro, se por agora
Não tens motivo nenhum de pranto.

Meu verso é sangue. Volúpia ardente...


Tristeza esparsa... remorso vão...
Dói-me nas veias. Amargo e quente,
Cai, gota a gota, do coração.
E nestes versos de angústia rouca
Assim dos lábios a vida corre,
deixando um acre sabor na boca.
- Eu faço versos como quem morre.
Teresópolis, 1912
A morte que espia...
 Enquanto morrem as rosas p. 25
 Cantilena p.26
 Um sorriso p.27
 Pmeumotórax p.63
 Vou-me embora pra Pasárgada p. 75
 Momento num café p. 86
 A morte absoluta p.94
 Consoada p.122
 Mascarada P. 126
 Preparação para a morte p. 133
 Vontade de morrer p. 134
 Canção para a minha morte p.135
 Noturno do morro do encanto p. 120
 Programa para depois de minha morte p.136
As referências a Recife, o cotidiano e a cultura
brasileira

 Mangue p. 65

 Evocação do Recife p. 69

 Última canção do beco p. 97

 Irene p. 74
A família e as lembranças do passado

 Cartas de meu avô p. 17

 Infância p.112

 Profundamente p. 72

 Testamento p. 99

 Cotovia p.116
O amor, um sentimento contraditório

 Arte de amar p.110

 Chama e fumo p. 15
O amor erótico

 Bacanal p. 31

 Poemeto erótico p. 28

 Poemeto irônico p.20

 O espelho p. 51

 Carinho triste p.53

 O exemplo das rosas p. 91


A metalinguagem e a transformação da poesia

 Desencanto p.12

 Um sorriso p. 27

 Os sapos p. 32

 Poética p.64
A métrica e o ritmo

 Canção do vento e da minha vida p. 96

 Os sinos p. 54

 Desencanto p.12

 Os sapos p. 32

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