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2020;14:e244257
DOI: 10.5205/1981-8963.2020.244257
https://periodicos.ufpe.br/revist
as/revistaenfermagem
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Registros identificados por meio de pesquisas Registros identificados por meio de pesquisas
nas bases de dados (n=78) em outras fontes de dados (n= 00)
IDENTIFICAÇÃO
Estudos selecionados
SELEÇÃO
Estudos excluídos
para a leitura na (n=32)
íntegra (n=57)
Estudos incluídos
em síntese
qualitativa (n=17)
INCLUSÃO
Estudos incluídos
em síntese
quantitativa (n=12)
Figura 1. Fluxograma da seleção dos estudos adaptado do Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-
Analyses (PRISMA 2009). Picos (PI), Brasil, 2020.
Constatou-se que, com a análise dos artigos (n=3). Publicaram-se todos os estudos em
acerca das principais informações e elementos que periódicos nacionais. Observaram-se, quanto ao
compõem a temática nos estudos, a discussão método adotado, estudos qualitativos (n= 10; 83%)
realizada procede à correlação dos textos segundo e estudos quantitativos (n=2; 17%), como
seu referencial teórico, findando a sexta etapa demonstrado na figura 2, caracterizando-os
com a publicação da pesquisa. quanto ao título, autores/ano, objetivo, método,
principais resultados, conclusões e nível de
RESULTADOS evidência.
Incluíram-se 12 artigos para compor a revisão
integrativa, dos quais se observou que a maior
parte das publicações ocorreu no ano de 2015
Principais Nível de
N Título Autor/Ano Objetivo Método Resultados e Evidência
Conclusões
1 As tecnologias das Nível IV -
Tecnologia
relações nas ações B
das relações
de saúde indicam a
como
necessidade de
dispositivo do
Discutir como os usuários e respeito, relações
atendimento
trabalhadores percebem o efetivas no
humanizado Coelho,
acesso, acolhimento e vínculo Qualitativo, trabalho,
na atenção Jorge.5
como tecnologia leve na descritivo resolutividade no
básica à saúde (2009)
atenção básica do município atendimento,
na
de Fortaleza (CE). acesso às
perspectiva
informações entre
do acesso, do
os membros da
acolhimento e
equipe e entre estes
do vínculo.
e os usuários.
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2 A escuta está Nível IV -
destituída do seu A
potencial
terapêutico; é
A escuta
concebida como
terapêutica
Compreender a concepção da meio para se obter
no cuidado Lima, Vieira,
escuta terapêutica no cuidado informações sobre o
clínico de Silveira.6 Qualitativo
clínico de Enfermagem em sujeito em
enfermagem (2015)
saúde mental. sofrimento psíquico
em saúde
que, em síntese,
mental.
correspondem aos
sinais e sintomas
objetificados no
corpo.
3 A escuta qualificada Nível IV -
possui potencial A
A escuta Maynart, terapêutico quando
Apreender a escuta qualificada
qualificada e Albuquerque, Qualitativo, realizada e
e o acolhimento na atenção
o acolhimento Brêda, descritivo e contribui para a
psicossocial, na perspectiva de
na atenção Jorge.13 exploratório melhoria da atenção
usuários.
psicossocial. (2014) centrada na pessoa
com transtorno
mental.
4 A escuta A escuta sensível, Nível IV -
atenta: efetivamente, é B
Reis, Araújo,
reflexões para Realizar uma reflexão teórica uma tecnologia leve
Paschoar
a enfermagem sobre a importância da escuta Qualitativo, de cuidado e torna-
Júnior,
no uso do atenta ao método história de reflexivo se terapêutica nas
Santos.14
método vida. relações, na
(2012)
história de assistência e na
vida. pesquisa.
5 A prática vivenciada Nível V -
durante as consultas A
Relatar a experiência de Enfermagem
Escuta vivenciada em relação à proporcionou
terapêutica prevenção ao suicídio durante comprovar que a
como a escuta terapêutica junto ao relação terapêutica,
Fernandes, Descritivo,
estratégia de paciente com comportamento o acolhimento e a
Lima, Silva.15 relato de
prevenção ao suicida e discutir o papel do escuta qualificada
(2018) experiência.
suicídio: enfermeiro na relação de são ferramentas
relato de ajuda na prevenção do suicídio eficazes e
experiência. junto a pacientes com tal fundamentalmente
comportamento. importantes na
prevenção do
suicídio.
6 A escuta/presença Nível IV -
são sinais de A
O sentido do Identificar o sentido atribuído acolhimento e
Oliveira, Estudo de
cuidado de aos principais cuidados de apoio, contudo,
Siqueira campo,
enfermagem Enfermagem prestados durante nem sempre os
Junior, exploratório-
durante internação psiquiátrica profissionais estão
Furegato.16 descritivo,
internação segundo opinião de pacientes e disponíveis para
(2017) quantitativa.
psiquiátrica. profissionais da Enfermagem. escutar os
pacientes.
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9 Tornou-se evidente Nível IV -
Trajetórias a necessidade da B
afetivo- promoção não
sexuais de apenas de
pessoas com Carvalho, Discutir as trajetórias de intervenções
feridas Paiva, pessoas com feridas crônicas curativas para o
crônicas nos Aparício, nos membros inferiores, Qualitativo corpo, mas também
membros Rodrigues.19 focando as experiências da escuta
inferiores: (2013) afetivas e sexuais. terapêutica e do
aspectos na apoio psicológico
escuta durante o cuidado
terapêutica. proporcionado a
essas pessoas.
10 Humanização do Nível IV -
cuidar e o A
Apoio à acolhimento à
família na Refletir sobre o apoio dado à família em terapia
unidade de Valença, família pela equipe de intensiva ainda
Revisão
terapia Pereira, Enfermagem do indivíduo estão em processo
bibliográfica,
intensiva: um Monteiro, hospitalizado em unidade de de construção pelas
20 narrativo,
olhar da Germano. terapia intensiva de modo a reflexões e
qualitativo
humanização (2010) exercer um cuidado conexões de
em humanizado e acolhedor. saberes, permitindo
Enfermagem. a ampliação para
um cuidar com arte
além da ciência.
11 A humanização Nível IV -
envolve toda a A
instituição de saúde
e deve fazer parte
Humanização
da forma de pensar
da assistência Penia, Descrever os métodos de Qualitativo,
e agir, do processo
hospitalar: Oselame.21 humanização utilizados na revisão
de planejamento,
revisão (2015) assistência hospitalar. bibliográfica
passando pela
integrativa.
gestão e até os
processos de
trabalho da equipe
de saúde.
12 A utilização da Nível IV -
empatia como B
veículo da
compreensão e
elaboração ajuda o
cliente atendido.
Traz, em si, um
Plantão de potencial
escuta: uma Silva, Santos, terapêutico,
Refletir sobre a aplicabilidade
aplicação da Kestenberg, proporcionando
do plantão de escuta
Teoria Caldas, Qualitativo, consolo, conforto,
fundamentado na Teoria
Humanística Berardinelli, reflexivo ampliação da
Humanística no processo
no processo Silva.22 compreensão de si,
clínico de Enfermagem.
clínico de (2018) aliviando a solidão,
enfermagem. a ansiedade e
elevando a
autoestima.
Sobretudo, ajuda a
elaborar e
encontrar um
sentido na
experiência vivida.
Figura 2. Caracterização dos artigos quanto ao título, autor, ano, objetivo, método e principais resultados, conclusões,
conclusões e nível de evidência. Picos (PI), Brasil, 2020.
Constatou-se, nos artigos analisados, de forma DISCUSSÃO
unânime, que a escuta terapêutica promove um
cuidado holístico a partir da compreensão do Deve-se basear o atendimento em saúde em
sujeito enquanto ser biopsicossocial. Pontua-se uma atenção integrada e de qualidade da equipe
que, apesar disso, às vezes, os profissionais a de saúde, sendo necessárias habilidades de
negligenciam durante sua prática assistencial, identificação e interpretação de dados a fim de
refletindo, de forma negativa, na qualidade da evidenciar as ações de melhor eficácia a resolução
assistência prestada. Apontou-se, além disso, para de problemas. Torna-se necessário, para tanto,
a necessidade de implementação da escuta que seja efetivada uma comunicação operativa e
terapêutica como tecnologia de relação e de qualificada,13 pois esta instrumentaliza o cuidado
promoção da saúde. e prepara o profissional a se portar diante dos
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distintos modelos de personalidade dos pacientes, não obstante, envolver a atuação de uma equipe
trazendo à tona o senso de humanização de quem multiprofissional a fim de expandir o suporte
escuta. psicossocial, dirimir inseguranças e acrescer
Envolve-se, portanto, a atitude do profissional esclarecimentos de múltiplas demandas.18
em compreender a perspectiva em fala e o Torna-se necessário, ao aplicá-la em grupos de
sentimento do paciente mediante a ouvidoria, mas apoio, atentar para as orientações dadas na escuta
se mostrando presente e comprometido com o com base no objetivo terapêutico a se atingir
momento de diálogo, favorecendo a síntese das segundo as demandas do próprio grupo, isto é, a
informações para devolver a fala, de uma maneira formação de grupos focais com um objetivo
mais clarificada, a fim de sobrevir uma comum, como, por exemplo, a literatura aponta os
autoanálise pelo paciente.14 grupos de clarificação, e as orientações explanem,
Aponta-se, pelos estudos analisados, em suma, ou torne claras, condições em comum, devendo o
a escuta terapêutica como uma importante diálogo despertar comparações para um
6
ferramenta do cuidado que viabiliza, ao autoentendimento em nível coletivo.
profissional, obter informações mais fidedignas Deve-se a fala ser livre nos grupos de validação,
sobre o indivíduo e seu estado mental,15 isto é, em que a escuta trate de dar significado às
uma análise mais favorável ao entendimento do informações expressas, e os grupos de expressão,
real sofrimento psíquico do paciente, o que exibe onde as técnicas da escuta são focalizadas em
a adoção de um caráter holístico, por parte do manter o silêncio como forma terapêutica, e a
profissional, decorrente da transformação do verbalização do profissional deve estar voltada à
panorama referente ao atendimento em saúde aceitação e à devolutiva com perguntas descritivas
tido com a evolução da rede de atenção a fim de se atingir mais profundamente a
psicossocial unido ao cuidado humanizado. Torna- autorreflexão do paciente. Apoia-se, em suma, a
se o enfoque dirigido ao ser humano integrado às consonância da aplicação em ouvir a narrativa do
influências sociais e ambientais.23 paciente sem interferências profundas de
Valorizam-se, nesse sentido, pela escuta apontamentos ou conselhos, mas perceber e sentir
terapêutica, as relações profissional-paciente- os relatos de um ponto de vista psicológico e
família, fazendo-se necessários dedicação e orientá-lo para refletir sobre sua própria
compromisso em participar de uma experiência condição.15
partilhada para diminuir as dificuldades Frisa-se como outro cenário a escuta domiciliar,
apresentadas por pouca familiaridade, além de em que sua técnica se baseia na maneira já
obter informações complementares aos mencionada, mas vale destacar os traços dessa
diagnósticos e intervenções. Possibilita-se, ao prática, pois ela se mostra eficaz em contornar
paciente, compreender sua situação e atuar como obstáculos relativos ao acesso à unidade e
protagonista em seu tratamento, pois este, ao se aceitação do tratamento. Demonstraram-se, nos
expressar, ouve a si próprio e contribui para a sua estudos, grandes avanços atingidos na diminuição
melhora.16 da ansiedade e depressão, sendo mais comumente
Deve-se destacar que a escuta terapêutica essa prática empregada em puérperas com
possui várias formas e momentos de ser aplicada. depressão pós-parto.7
Ter-se-á o usuário que busca assistência em saúde Infere-se que é de interesse que o método,
mental por um profissional qualificado de passar nesse cenário, seja combinado à participação
por um acolhimento, assim, sendo ofertados um familiar, pois, além de oportunizar a fala centrada
aconselhamento e informações acerca de seu nos sentimentos da circunstância, além de
problema e preocupações.24 partilhar a experiência com familiares e amigos,
Oportuniza-se, por esse contato inicial, a pode haver o compartilhamento dos pontos de
formação do vínculo profissional-paciente vistas, desde que os comentários sejam voltados a
precocemente, e o respeito e a aceitação devem acalentar a paciente ouvida.19
ser expressos por uma postura humanística, isto é, Deve-se considerar a família como um
o profissional deve assumir claramente um aspecto importante influenciador nos resultados
acolhedor no que diz respeito à escuta, ouvindo terapêuticos do tratamento em saúde mental.
atentamente os relatos do paciente e sua família Torna-se, no entanto, de suma importância
e, com devolutivas em perguntas sucintas, observar as interações familiares e o desempenho
estimular, ao máximo, a autorreflexão e a dos papéis, se possível, em momentos de escuta
abertura de pensamento do usuário a fim de individual antes de partir para o grupo, pois a
coletar o máximo de informações, além de família, como uma peça-chave nos resultados do
empreender sua classificação de risco para dar tratamento, pode também influenciar
base a novas terapêuticas.17 negativamente esse decorrer, sendo um fator de
Deve-se, na abordagem da escuta, que pode ser risco para a piora do paciente, pois, muitas vezes,
realizada individualmente, em grupo, com a a falta de compreensão e suporte dos membros,
família ou grupos de apoio com outros usuários, principalmente dos que assumem papel de
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https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/index
Nascimento JMF do, Carvalho Neto FJ de, Vieira Júnior DN, et al. Rev enferm UFPE on line. 2020;14:e244257
Correspondência
João Matheus Ferreira do Nascimento
E-mail: matheus_fn12@hotmail.com
Submissão: 13/02/2020
Aceito: 16/03/2020
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