Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Portugues Ceub
Portugues Ceub
•
u n IC Ã
EDUCAÇ
2 Análise e Produção
de Textos
Introdução da Aula
Olá, cursista!
Estudaremos nesta aula língua, linguagem, fala, escrita e variação linguística. Muita
atenção a todo o material da aula!
Iniciaremos nosso estudo com uma reflexão acerca das noções que você tem sobre língua,
linguagem, fala, escrita e variação linguística.
Em relação à variação linguística, destaca-se o fato de a abordagem ser bastante atual, com
ênfase no entendimento das variedades sobretudo para o entendimento dos diferentes
falares e para evitar o juízo de valor depreciativo e que sustenta o preconceito linguístico.
Espera-se que ao final desta aula você seja capaz de compreender língua e linguagem e
diferenciar fala e escrita no processo de formação do português brasileiro.
Reflita um pouco sobre o seu significado e no final da aula faça novamente essa reflexão.
Vamos começar!
3 Análise e Produção
de Textos
Assim, surgem novas exigências e a necessidade de habilidades específicas para lidar com
as múltiplas linguagens e para agir nos diferentes contextos da vida pessoal e profissional.
Portanto, para a nossa abordagem, a língua será estudada nos aspectos referentes
à fala, à escrita, à compreensão leitora, às mudanças por que toda língua passa
ao longo da sua história e às variações que apresenta. Isso permitirá que a língua
seja analisada no sentido do que cada um poderá escolher, organizar e produzir
textos em diferentes modalidades (escrita e oralidade). Esse conhecimento pos-
sibilitará que você e seus colegas tenham pleno conhecimento e entendimento
para, por exemplo, interagir nesta plataforma com proficiência o que assegurará o
aprimoramento de habilidades fundamentais para o seu êxito na disciplina e nas
práticas sociais e acadêmicas. Nesse sentido, a interação deve ser destacada como
fundamental (Azeredo, 2008) no que se refere à língua, haja vista ser o meio
pelo qual há a relação com o mundo e como o anunciamos, o que reforça ainda
que sendo produzida pelos homens se constitui em um produto cultural, pois
materializa os valores culturais.
Reflexão
A linguagem tem amplitude e deve ser considerada para além da fala e da escrita, haja
vista os outros sistemas simbólicos que também a representam (fotografia, cinema,
música, arquitetura, sinais, gestos etc.) e nos remetem a significados que extrapolam o que
se apresenta na materialidade.
Agora que você já compreendeu o que é a língua e o que é a linguagem, vamos estudar um
pouco sobre a fala e a escrita.
6 Análise e Produção
de Textos
Observe que a fala emerge no momento da interação, é uma interlocução ativa, mais
espontânea, pode utilizar os gestos e a expressão fisionômica. Destaca-se ainda o fato de ser
uma produção verbal conjunta e que ocorre em diferentes situações.
A escrita, por sua vez, tem a separação no tempo e no espaço entre quem escreve e quem
lê e o diálogo se estabelece em um “ideal” de interlocução, ou seja, espera-se que o leitor
compreenda o que o autor do texto quis expressar. Cabe salientar que o produtor do texto
tem mais tempo para planejar, executar e revisar o seu texto.
Outro aspecto relevante é o fato de a língua escrita não ser meramente a representação da
língua falada, mas consistir em um sistema que atende a outras especificidades, sendo que
os aspectos que favorecem a oralidade, tais como gestos, tom de voz e outros, na escrita
precisam ser transformados em recursos como pontuação, boas escolhas de vocabulário,
norma padrão etc.
Atenção
É fundamental compreender que fala e escrita têm
normas distintas, as quais a própria situação comuni-
cativa define, mas nunca devem ser consideradas como
modalidades opostas ou diferentes.
As características de uma modalidade podem estar
perfeitamente adequadas à outra, como por exemplo,
o ato de planejar o que se vai falar ou escrever.
7 Análise e Produção
de Textos
Variação Linguística
Antes de iniciarmos o estudo da variação linguística, cabe aqui relembrar que ao longo do
seu tempo de escolaridade você sempre estudou a norma padrão estabelecida, ou seja, um
conjunto de padrões linguísticos que determina o correto uso da língua de acordo com a
camada escolarizada da população.
Mas você também deve ter observado que as pessoas a sua volta, nas diferentes
situações sociais, acadêmicas e profissionais falam de alguma forma diferente. Há sotaques
diferentes, há palavras que são utilizadas por pessoas de idades diferentes e outras
situações.
Você observou que são dois falantes de idades diferentes e que as expressões utilizadas
no registro da fala de cada um, indicam que um não compreende plenamente o que o
outro quis dizer. Isso acontece, nesse caso, porque eles pertencem a faixas etárias diferentes.
Entretanto é preciso destacar que outros tipos de variação ocorrem: histórica, regional,
social, oralidade/escrita e formal/informal.
Comecemos pelo fato de que todas as sociedades são heterogêneas sob dois pontos de vista:
Assim, as línguas também são heterogêneas, pois são a expressão da identidade das
sociedades que as usam. Consequentemente, todas as línguas apresentam algum grau de
variação.
Vídeo
Não há dúvida de que o uso da língua nos une, mesmo com as variações, sendo que elas de-
vem ser consideradas e respeitadas em conformidade com a região na qual se manifestam.
Tais variações são resultantes do princípio básico de que a língua é comunicação, então
é compreensível que seus falantes façam rearranjos de acordo com as suas necessidades
comunicativas. Os diferentes falares devem ser considerados como variações, não como
erros.
Estudo Complementar
Encerramento
Perceba que existe um movimento comum e natural em todas as línguas e isso é variável
devido a fatores culturais e históricos. Trata-se da variação linguística.
Entretanto, isso não deve ser utilizado como pretexto para a discriminação ou qualquer
forma de preconceito linguístico ou julgamento depreciativo, pois é necessário observar o
contexto, a situação, o falante e tudo que reflete na dinâmica da língua como um fenômeno
social.
Agora que finalizamos, você está apto a realizar os exercícios desta aula.
Mesmo que você já domine bem as classificações a seguir, é sempre bom relembrar porque
elas são fundamentais para a correta acentuação das palavras e a compreensão do processo
como um todo.
Portanto, se você já sabe, é uma revisão; se por acaso se esqueceu, vamos relembrar; e
se nunca conseguiu aprender bem, essa é a hora. O domínio das classificações a seguir é
fundamental para o entendimento do processo de acentuação gráfica das palavras.
Ao iniciarmos a revisão do estudo da acentuação gráfica é bom lembrar também que tive-
mos a aprovação do Novo acordo Ortográfico
Saiba mais
Essa facilidade ocorrerá no caso da publicação de livros, que não precisarão ser reeditados
conforme as peculiaridades de cada nação e também a tradução de documentos, o que for-
talecerá o idioma em âmbito internacional.
Acentuamos as oxítonas:
Acentuamos o “i” e “u” tônicos, quando estão como segunda vogal do hiato, sozinhos na
sílaba ou acompanhados de “s”: caí - saúde - faísca - balaústre
Obs.: raiz – raízes juiz - juízes -Exceção: não são acentuados seguidos de NH: rai-
nha - campainha - ladainha
Acentuamos os monossílabos
tônicos terminados em A – E – O:
Acento Diferencial
Com o Acordo Ortográfico permanece em:
Vera (substantivo)
Verá (verbo)
O Trema
Deixou de ser usado em qualquer palavra, a menos que seja palavra estrangeira e tenha o
uso: Mϋller
Análise e Produção de Textos
Aula 02 - Elementos De Textualidade
Un
Análise e Produção
2
de Textos
Introdução da Aula
Olá, cursista!
Portanto, após o estudo e a realização das atividades aqui propostas, espera-se que ao final
da aula você seja capaz de investigar e analisar o funcionamento dos textos a partir dos
fatores de textualidade.
Reflexão
Vamoscomeçarrefletindosobreostextosquevocêpro-
duz?Vocêosproduzcomoentendimentosobreoque
éconsideradorealmenteumtexto?Vocêtemconheci-
Ele dependerá também de escolhas para a construção de ideias que deverão estar adequadas
a este contexto.
A produção textual (oral ou escrita) exige habilidades que devem ser aperfeiçoadas
constantemente, as quais são chamadas de elementos de textualidade e que irão permitir
o entendimento de que um conjunto de palavras, palavras e imagens ou somente imagens
são textos.
A escola, de modo geral, muitas vezes centralizou o texto na frase e essa é uma visão
reducionista.
O texto deve ser estudado com a amplitude que as teorias mais recentes proporcionam
àqueles que lidam, sobretudo no contexto acadêmico e profissional, com a produção
textual (oral ou escrita).
Atenção
Todotextotemumassuntoeestáinseridoemumcontexto,
sendoqueoprodutordotextodeveestaratentoàadequa-
çãodoseutextoaocontexto,ouseja,deveescolherbemas
O texto não se restringe à linguagem verbal, às palavras. Ele tem várias outras dimen-
sões, sobretudo no cenário atual em que a comunicação ocorre em meio à utilização da
tecnologia, aos contextos midiáticos e imagéticos e todos estão inseridos nesse contexto.
Assim, é preciso considerar que existe o texto produzido pelo cinema, pelo teatro, pelas
artes, pela propaganda e muitos outros, pois a linguagem pode ser verbal (palavras) ou
não verbal (dança, gesto, imagens etc.) e não somente as palavras podem transmitir uma
mensagem!
O texto pode, portanto, misturar diferentes linguagens, ser híbrido, multimodal, ou seja,
a multimodalidade aqui é entendida como uma forma de comunicação. Nela coexistem
Análise e Produção
5
de Textos
E então? Viu que um texto pode não ser somente apresentado na forma de uma sequência
de palavras? Que ele pode ter palavras, imagens (fotografias ou desenhos) e, portanto,
constituir um texto híbrido, ou seja, multimodal? Você verificou também que depende do
contexto em que se insere para ter significado, não é mesmo?
Agora que você já compreendeu o que é um texto, vamos estudar um pouco sobre a
textualidade? Aproveite para ler o texto da autora Irandé Antunes (2010) “Noções
Preliminares sobre texto e suas propriedades” para ampliar o seu conhecimento sobre o
assunto. Acesso o seu campusonline para ter acesso ao texto.
Análise e Produção
6
de Textos
Conceito
Atextualidadeédefinidacomoumconjuntodecaracterísti-
Desse modo, é muito importante considerar o que afirmam Koch e Elias (2012), de que o
texto terá sentido ou que o sentido será produzido pelos envolvidos na interação, desde
que sejam observadas as escolhas lexicais (vocabulário), a situação comunicativa (o contex-
Análise e Produção
7
de Textos
Mas como assim?! Já vimos o que é um texto, mas o que analisar em cada um para saber se
é mesmo um texto? Então vamos estudar os elementos de textualidade!
Elementos de Textualidade
A produção textual (oral ou escrita) exige habilidades que devem ser aperfeiçoadas
constantemente, o que requer planejamento, escolhas precisas, boa articulação de ideias e
muitos outros aspectos, os quais irão assegurar que o texto produzido atende à intenção
comunicativa.
COESÃO
COERÊNCIA
INFORMATIVIDADE
INTERTEXTUALIDADE
ACEITABILIDADE
INTENCIONALIDADE
Representa a intenção do produtor do texto, que pode ser indicada por marcas ou pistas
que conduzirão o recebedor na compreensão do sentido desejado, vale dizer, é o modo
como as pessoas utilizam o texto para realizar as suas intenções comunicativas.
SITUACIONALIDADE
O sentido de um texto será de acordo com a situação comunicativa e fica evidente que
o contexto é fundamental nessa circunstância. Portanto, possibilita que o texto se torne
adequado a cada situação.
Ex.: Diferentes situações comunicativas (reuniões, aulas, palestras etc.) em que a produção
textual (oral ou escrita) deve se adequar:
Análise e Produção
10
de Textos
Estudo Complementar
odomíniodopróprioidiomaeoêxitoprofissional”.Reflita
sobreoseuconhecimentoquantoàproduçãotextualoral
eescrita,sobretudodepoisdeestudareentendersobreo
queéumtextoeoselementosqueotornamadequadoe
Otextopoderáserencontradoemsuasaladeaulavirtual.
Análise e Produção
11
de Textos
Encerramento
Vimos que o texto é a manifestação de uma atividade comunicativa em qualquer situação
de interação (oral ou escrita), sendo muito relevante considerá-lo no cenário atual, a partir
das diferentes dimensões que ele tem, ou seja, não restringir tal noção apenas às palavras.
Utilize ou não o hífen, de acordo com o que você sabe, no trecho a seguir. Após, compare
a sua resposta da atividade e veja como foi o seu desempenho.
GABARITO
Embora muitas palavras não tenham alterações em relação às regras anteriores, há mudan-
ças e você vai conhecer ou revisar as de maior uso no cotidiano da produção textual escrita.
O hífen é usado em palavras compostas e justapostas (uma ao lado da outra) e que têm
uma unidade de estrutura e significado: quinta-feira; médico-cirurgião, norte-americano.
*Lembre-se de que algumas palavras compostas por justaposição não apresentam mais essa
noção de composição e o hífen não é usado: pontapé, paraquedista, girassol.
O hífen é usado nas palavras compostas e que têm como primeira palavra “bem” ou “mal”
(advérbios), se a segunda palavra for iniciada por uma vogal ou pela letra “h”: mal-es-
tar,bem-humorado.
*Lembre-se de que há palavras compostas que não têm mais o hífen: benfeito, benfeitoria.
*Lembre-se ainda de que algumas palavras iniciadas pelo advérbio “bem” mantêm o hífen
no caso de a noção de composição não se aglutinar: bem-visto, bem-criado.
Locução
O hífen não é mais usado no caso de qualquer locução (uma ou mais palavras utilizadas
para exprimir um significado): dia a dia, fim de semana.
Usa-se o hífen em nomes próprios de lugares que se iniciam com um verbo, ou com o
adjetivo grão/grã, ou se houver artigo entre tais palavras: Grã-Bretanha, Baía de Todos-
-os-Santos.
*Lembre-se de que os demais nomes próprios de lugares não utilizam o hífen, à exceção
de Guiné-Bissau.
Análise e Produção
14
de Textos
Não se usa o hífen se o prefixo terminar com vogal diferente daquela que inicia a outra
palavra: coautor, semiaberto, infraestrutura, antiaéreo, plurianual.
No caso dos prefixos (anti, co, mini, super, sobre etc.) o hífen é utilizado se a palavra
seguinte começar com a letra “h”: anti-higiênico, co-herdeiro, sobre-humano, super-ho-
mem.
*Lembre-se ainda de que não se usa o hífen se o prefixo “co” junta-se à uma palavra iniciada
pela vogal “o”: cooperativa, coordenação.
Não se usa o hífen caso o prefixo termine em vogal e a palavra seguinte se inicie com uma
consoante diferente de R ou S: ultramoderno, microcomputador, geopolítica, anteprojeto,
semicírculo.
O hífen é usado se o prefixo terminar com a mesma vogal que inicia a palavra seguinte:
contra-ataque, anti-inflamatório, micro-ônibus, micro-ondas, semi-intensivo.
O hífen é obrigatório depois dos prefixos: sem, pré, aquém, ex, recém, pós, pró, além:
pós-doutorado, pré-vestibular, recém-casado, ex-aluno, sem-teto, além-mar, pró-reitor.
Prefixo terminado com consoante e palavra seguinte iniciada com a mesma consoante
Usa-se o hífen se o prefixo termina com consoante e a palavra seguinte começa com a
mesma consoante: inter-racial, super-romântico, inter-regional.
Análise e Produção
15
de Textos
*Lembre-se de que se o prefixo termina com uma consoante e a palavra seguinte começa
com uma consoante diferente, não se usa o hífen: superfaturado, intermunicipal, hipoti-
reoidismo.
-O hífen é usado no caso do prefixo “sub”, mesmo diante de palavras que se iniciam com
“r”: sub-região.
-O hífen também é usado após os prefixos “circum” e “pan”, caso a palavra seguinte seja
iniciada por “m”, “n” ou alguma vogal: pan-americano, circum-navegação.
Prefixo terminado com uma consoante e palavra seguinte iniciada com vogal
Não se usa hífen se o prefixo terminar com uma consoante e a palavra seguinte iniciar com
vogal: superinteressante, superaquecimento, interescolar, superexigente.
O Novo Acordo Ortográfico determina que se o final da linha coincidir com a presença
do hífen que está entre aqueles elementos, deve-se utilizá-lo ao final dessa linha e repeti-lo
no início da linha seguinte:
Como você estudou sobre o hífen, agora verifique se soube utilizá-lo adequadamente na
atividade feita.
Análise e Produção de Textos
Aula 03 - Gêneros Textuais
e Tipologias Textuais
---
--
______ -·
___ ..,_ ,..
--•-N•-- ..
•• ...."
·············-••••
.................
-··············-····
•••••••••••••• ·•·1
--··········-···1 ~
2-2013
· · · · - · · · · · · r.■ -~::
u neI c =-
Eu a
EDUCAÇÃO SUPERIOR
Análise e Produção
2
de Textos
Introdução da Aula
O homem é um ser social e, por isso, a comunicação é uma realidade que se impõe como
uma necessidade básica. Inicialmente, existe uma necessidade comunicativa, ou seja, algo
nos motiva a nos expressar, pedir, reclamar, encaminhar, argumentar, explicar... A partir
dessa necessidade, organizamos nosso pensamento e materializamos nossa necessidade em
textos, verbais ou não verbais.
Reflexão
balizas,oumelhor,parâmetrostextuaisqueadotamospara
melhororganizareagilizarnossascomunicaçõescotidianas?
Existemsequênciastextuaiscomcomportamentoslinguís-
ticosquefacilitamnossacomunicação?Quetalrefletirmos
Espera-se que ao final desta aula você seja capaz de diferenciar tipologia e gênero textuais
e compreender como se constroem os gêneros a partir das tipologias.
Reflexão inicial
Simulemos a seguinte situação: você decide reclamar a um Juizado Especial sobre um pa-
gamento que você realizou sem receber a prestação de serviço a ele correlata. Assim como
você, cinquenta outras pessoas recorrem, simultaneamente, ao mesmo órgão pelo mesmo
motivo ou por motivo similar.
Análise e Produção
3
de Textos
Imagine a dificuldade de compreensão e de triagem dos casos, caso não haja um modelo de
texto pré-estabelecido para se fazer o registro, de modo que cada pessoa resolva registrar
sua situação de maneira particular quanto à identidade do texto (formatos diferentes, lin-
guagens diferentes, extensões variáveis).
Você acha que isso seria viável ou, conforme acontece na prática, seria necessário haver
uma estrutura de texto previamente estabelecida a ser adotada por todos, com o intuito de
facilitar tanto o registro quanto a leitura e análise desses pedidos?
Você certamente já percebeu que existem modelos de textos socialmente partilhados por
nós usuários da língua, aos quais recorremos para materializar nossas necessidades comu-
nicativas. A esse conceito denominamos de gêneros textuais.
Vamos refletir um pouco sobre o que são os gêneros textuais e, também, sobre as tipolo-
gias textuais, que são sequências linguísticas a partir das quais estruturamos nossas deman-
das discursivas de expor, descrever, narrar, argumentar, dialogar, injungir.
Análise e Produção
4
de Textos
Conceito
SegundoCostaeSalces,textoétodamanifestaçãodelinguagem
pormeiodaqual“parceirosdeumaatividadecomunicativaglobal,
diantedeumamanifestaçãolinguística,pelaatuaçãoconjuntade
Dessa definição, extraímos alguns requisitos para que se compreenda uma construção lin-
guística, um enunciado, como um texto:
Vídeo
assista ao vídeo
Não se confunde, por exemplo, uma bula de remédio com uma petição jurídica, pois
cada um desses gêneros textuais tem características que os distingue um do outro. Essas
características se constroem sócio-historicamente, ou seja, os gêneros podem sofrer
mudanças, adaptações com o decurso do tempo e a depender do espaço onde irá circular.
Veja um exemplo recente ocorrido com um desses gêneros, vamos lhe contar uma história.
Apesar da atualização estrutural, ela não mudou de gênero, passando a partir de então a
ser outro, pois, no espaço onde circula, com o conteúdo que veicula e com o objetivo que
Análise e Produção
8
de Textos
Vídeo
Paraentendermelhorosconceitosdegêneroedehetero-
Em sua obra de referência inicial na Linguística Textual, Bakhtin (1992) apresenta três
elementos característicos do gênero textual:
Composição
Conteúdo
Refere-se ao teor previsto para cada gênero. Uma petição, um requerimento e uma soli-
citação demandam algo, contudo, se distinguem devido à estrutura prevista para cada um
desses gêneros;
Estilo
Dessa forma, é possível classificar os textos de acordo com três elementos: a estrutura es-
pecífica, o conteúdo delimitado e a linguagem compatível com o público a quem se destina
e o espaço onde irá circular.
Tema
Assunto/conteúdo
do texto.
Gêneros
Textuais
Tipos relativamente
estáveis de enunciados
Estilo (disponíveis em nossa cultura) Construção
Composional
Linguagem utilizada;
Forma padrão de
Recursos da Língua;
estruturas;
(estruturas linguísticas);
Características estruturais
Conjunto lexical.
do texto.
Estudo Complementar
NolivroLereescrever(2010,p.55),disponívelnabibliotecavirtual
doUniCEUB,KocheEliasrecuperamaclassificaçãofeitaporBakhtin
“Enquantoosprimeiros(carta,diálogo,interaçõesface
ligadasaesferassociaiscotidianasderelaçãohumana,
ossegundossãorelacionadosaoutrasesferas,públicase
Você já deve ter constatado que o domínio das normas gramaticais não garante a
construção de um texto adequado. Conforme acabamos de verificar, é fundamental
conhecer a identidade do texto, ou seja, ter a competência metagenérica (saber construir
o gênero na situação em que ele é demandado), para podermos produzir textos adequados
nos diversos contextos de fala e escrita.
Pouco nos adianta sermos especialistas em gramática da língua portuguesa se, em uma
situação em que precisamos produzir uma procuração extrajudicial, um relatório de
aula prática, um memorial arquitetônico, uma palestra, uma sustentação oral ou um
documento de visão, por exemplo, nós não conheçamos suas composições, seus conteúdos
e, sobretudo, o tipo de linguagem prevista para cada um deles.
Atenção
Sobre as tipologias textuais, Schneuwly e Dolz (apud KOCH & ELIAS, 2010, p. 63) escla-
recem que
... todo texto é formado de sequências, esquemas linguísticos básicos que entram
na constituição dos diversos gêneros e variam menos em função das circunstân-
cias sociais. Cabe ao produtor (do texto) escolher, dentre as sequências disponí-
veis – descritiva, narrativa, injuntiva, expositiva, argumentativa, dialogal – a que
lhe parecer mais adequada, tendo em vista os parâmetros da situação () – ler e
escrever.
Da citação, entendemos que as tipologias compõem o texto como que em sequências lin-
guísticas caracterizadas pelos seguintes elementos:
Ficou mais claro agora? Veja a seguir trechos de textos exemplificativos das tipologias
textuais.
Exemplo de Narração
Exemplo de Descrição
Primeiro: o perito investigador chega ao local do crime e certifica-se que este foi
resguardado. faz um reconhecimento inicial da cena do crime, para verificar se alguém
mexeu em alguma coisa antes da sua chegada; elabora teorias iniciais com base no exame
visual; faz anotações de possíveis provas e não toca em nada;
Às vezes, a fase da documentação inclui também uma gravação em vídeo. Ele documenta o
local como um todo, assim como qualquer coisa que seja identificada como uma evidência,
não mexendo em nada;
Fonte: http://criminologia3.blogs.sapo.pt/1402.html
Exemplo de Exposição
Em Prisioneiras, o médico dá voz às mulheres que vivem atrás das grades e que já atendeu
por 11 anos como voluntário na Penitenciária Feminina da Capital, única parte restante
do complexo demolido após o massacre de 1992. Com um texto ágil e didático, Drauzio
Varella exibe as particularidades do universo e da rotina das presas, em relação a traba-
lho, relação com a família, homossexualidade, o machismo latente na sociedade dentro e
fora das celas, as semelhanças e dessemelhanças em comparação com um presídio cadeia
masculino e, principalmente, a influência do Primeiro Comando da Capital (PCC) sobre a
população carcerária.
Fonte: https://veja.abril.com.br/entretenimento/drauzio-varella-pcc-ajudou-a-diminuir-
-violencia/
Exemplo de Argumentação
Futebol
Por que se cometem atos racistas? Qualquer resposta acerca do assunto será falha. O caso
Desábato retoma a discussão em torno do racismo. Será que a cor da pele define o caráter
de uma pessoa? O homem, como único ser racional, não deveria possuir tais pensamentos
Análise e Produção
16
de Textos
ou atos. É lamentável as cenas que estamos vendo nos estádios de futebol. No Brasil, pelo
menos alguém tomou uma atitude.
Fonte: http://revistaepoca.globo.com/Epoca/0,6993,EPT950870-2119,00.html
Exemplo de Injunção
Receita de pudim
Calda:
1. Derreta o açúcar na panela até ficar moreno, acrescente a água e deixe engrossar.
3. Asse em forno médio por 45 minutos, com a assadeira redonda dentro de uma maior
com água.
Fonte: http://www.tudogostoso.com.br/receita/31593-pudim-de-leite-condensado.html
Análise e Produção
17
de Textos
Encerramento
Estudamos nesta aula que os textos são consequências de necessidades sociais e que, por
isso, se estruturam de acordo com comportamentos socialmente previsíveis.
Os gêneros textuais são modelos de textos que utilizamos para mediar nossas
comunicações cotidianas. Eles são inúmeros, alguns se inserem em nossas interações
primárias, outros, secundárias.
As tipologias textuais, por sua vez, são sequências de texto que orientam e materializam a
intencionalidade que se pretende naquela produção, seja ela escrita ou oral.
Considerar esses elementos no momento da produção de seu texto lhe trará grandes
benefícios, pois estará considerando aspectos estruturais de fundamental importância para
todo texto.
Análise e Produção
18
de Textos
GABARITO:
Sem a sinalização por vírgulas, conforme se apresenta na sentença, quantas pessoas são
citadas nessa frase? A depender da pontuação, será mais ou menos, note:
Situação A:
Situação B:
Lembre-se de que, como regra geral, não se usa vírgula antes de “e”, por isso não deve vir
vírgula antes de Letícia. A exceção dessa regra geral é a de que só se deve usar vírgula antes
do “e” no caso em que ela estiver separando orações diferentes de sujeitos diferentes.
Análise e Produção
19
de Textos
Exemplo:
Exemplo 1:
O comentário embutido na frase deve vir sinalizada entre vírgulas, pois trata-se de um
aposto.
Exemplo 2:
O trecho destacado apresenta uma explicação sobre o professor, por isso precisa vir entre
vírgulas. Trata-se de uma oração adjetiva explicativa.
3. Para separar informação de lugar, tempo ou modo que vier no início da frase.
A posição na sentença prevista para o advérbio ou para o adjunto adverbial (palavra ou ex-
pressão que comunica informação relativa a tempo, modo, lugar, intensidade...) é o início
da frase. Se essa informação vier fora dessa posição, ou seja, no início da frase ou embutida
no meio dela, deve vir sinalizada entre vírgulas.
Análise e Produção
20
de Textos
Exemplos:
ou
O trecho destacado informa o lugar onde a ação se realizou, como veio fora do lugar
previsto (o final da frase), veio sinalizado corretamente entre vírgulas.
Orações independentes são aquelas que fazem sentido independentemente das demais que
a acompanham, ou seja, não funcionam como parte de uma outra oração (como sujeito,
objeto, complemento...).
Exemplos:
Entrou na sala, fez a chamada, iniciou a aula bastante concentrado. (vírgulas separando
orações coordenadas assindéticas).
Nesse exemplo, cada vírgula separa uma oração independente. Elas são coordenadas assin-
déticas (sem uso da profissão).
O aluno escolhe o curso, mas precisa se dedicar aos estudos com afinco (vírgula separando
oração coordenada sindética adversativa).
Não se usa vírgula entre sujeito e verbo, nem entre verbo e objeto
Análise e Produção
21
de Textos
Exemplo:
E aí, você foi bem? Acredito que sim! Se ainda não, aproveite o material e estude um pouco
mais sobre vírgula. Você pode aprimorar o seu texto quanto à vírgula.
Análise e Produção de Textos
Aula 04 - Aspectos Teóricos
e Práticos da Oralidade
u n•ICE
=-U B
EDUCAÇÃO SUPERIOR
Análise e Produção
2
de Textos
Introdução da Aula
Como estudante de um curso superior, é importante perceber a
-. importância de um bom desempenho não apenas em comuni-
~<=iJ ~ -.,.~~- cações escritas, mas também em situações comunicativas orais.
-.,-=,, -
Espera-se que ao final desta aula você seja capaz de compreender textos orais a partir da
seleção, da relação e da organização da informação.
Reflexão
o mundo.
texto acadêmico?
Análise e Produção
3
de Textos
Marcuschi (2010), entre outros autores, alerta para o equívoco de se pensar dessa maneira.
Nesse sentido, não é porque a comunicação acontece na modalidade de língua oral que ela,
necessariamente, apresenta um registro de linguagem informal.
Veremos esta aula com dois pontos de vista: a linguagem oral no ambiente acadêmico e a
função dessa linguagem nas respectivas situações específicas de uso.
Vídeo
Embora seja o mesmo falante, os registros linguísticos são diferentes. E o que faz um
mesmo falante lançar mão de diferentes registros de linguagem oral?
A resposta à pergunta acima está em se fazer entender por seus interlocutores e, assim,
ter seu objetivo alcançado. É essa necessidade que faz com que o indivíduo adeque sua
performance linguística aos contextos de fala e a seus interlocutores específicos, visando,
com isso, alcançar a competência comunicativa
O segundo aspecto que merece destaque na relação entre oralidade e contexto acadêmi-
co refere-se à função dessa modalidade de linguagem nas situações específicas de uso no
ensino superior.
Análise e Produção
5
de Textos
Sendo assim, em uma exposição acadêmica oral, não cabe o improviso, sendo funda-
mental o planejamento e o monitoramento da linguagem, para garantirmos o êxito da
comunicação.
Em uma situação de apresentação oral não basta apenas construir um texto e transmiti-lo
verbalmente. Para que uma exposição oral seja funcional, é preciso considerar a situação
comunicativa e que prepare seu texto considerando:
Estudo Complementar
Na prática, você precisa ter o domínio de qual linguagem usar para evitar situações
constrangedoras, por exemplo, uma fala excessivamente formal e desnecessária em uma
conversa com um de seus colegas de turma ou em uma apresentação formal usar gírias e
termos inadequados.
O termo oralidade refere-se a habilidades na língua falada e diz respeito tanto à produção
da fala, quanto à compreensão da fala ouvida. No livro Fala e escrita, Marcuschi esclarece
que
Não se ensina a fala no mesmo sentido em que se ensina a escrita, pois a fala
é adquirida espontaneamente no contexto familiar, e a escrita é geralmente
apreendida em contextos formais de ensino. A escola pode ensinar certos usos
da oralidade, como, por exemplo, a melhor maneira de se desempenhar em
público, num microfone, numa conferência, etc. Nesse sentido, são bem conheci-
das as normas desenvolvidas pela oratória antiga que era cultivada até alguns anos
atrás na escola secundária. Nesse caso, sugeria-se um conjunto de habilidades, tais
como: clareza, fluência, audibilidade, leveza, inteligibilidade. Esses requisitos e
outros na mesma linha têm a ver com um modelo de adequação comunicativa em
que há uma relação entre um eu e um outro que interagem (2007, p. 33).
Análise e Produção
7
de Textos
Tópico2–ElementosaSeremObservadosemuma
Comunicação Oral
Todo texto, seja ele oral ou escrito, é resultado material de uma necessidade. Porque
precisamos pedir, reclamar, defender nosso ponto de vista, entre outras demandas sociais,
construímos textos para manifestar e satisfazer nossas vontades.
Assim, a linguagem, para ser eficiente, precisa considerar esses lugares discursivos, esses
papéis sociais. Ou seja, pela linguagem, assumimos um lugar no mundo, o que implica dizer
que a maneira como nos comunicamos nos coloca ou nos retira das situações cotidianas.
Esses elementos interferem diretamente no registro que você utilizará em cada ocasião
para ser compreendido por seu interlocutor (faixa etária, nível de conhecimento que ele
tem sobre o assunto, lugar da comunicação, quantidade de ouvintes...).
Tópico3–RecursosparaUsoEficientedaLinguagem
Oral no Contexto Acadêmico
Você já deve ter reparado que a apresentação de uma palestra é bem diferente da exposição
de uma monografia em uma banca de avaliação de TCC. Embora todas essas situações
tenham em comum o uso da fala como recurso de linguagem, cada um desses modelos de
texto corresponde a um gênero textual.
Os gêneros textuais
Segundo Koch e Elias (2010), possuem identidades específicas, tanto em suas estruturas,
quanto nos conteúdos expressos e nas linguagem prevista para cada um deles.
Atenção
comunicações.
Assim como existem gêneros textuais eminentemente escritos, como a prescrição médica,
o formulário de inscrição, a resenha acadêmica, por exemplo, podemos também enumerar
alguns gêneros específicos da oralidade, como a palestra, a sustentação oral, a comunicação
oral que acontece em um evento acadêmico, o colóquio, entre outros.
Análise e Produção
10
de Textos
O texto oral é produzido em tempo real e simultâneo ao de sua exposição. Isso requer
uma atenção redobrada quanto à coerência da apresentação dos conteúdos, em exercício
constante de memória.
Uma apresentação oral clara é aquela que se realiza de maneira didática, com progressão
discursiva coerente quanto às informações e conteúdos, ou seja, a fala precisa ter início,
meio e fim.
Reflexão
Um termômetro que você pode adotar como parâmetro de qualidade de sua apresentação
oral é sempre estar atento à compreensão do seu interlocutor, ou seja, sempre se questio-
nar: “O meu ouvinte está entendendo? Estou sendo claro o suficiente?”.
Veja algumas orientações para que sua exposição oral seja eficiente, ou seja, surta o melhor
resultado e, consequentemente, melhor compreendida.
Apresentação inicial
Posicione-se na localização mais próxima possível da plateia, estabeleça contato visual com
os presentes. Com linguagem corporal altiva e adequada, apresente a si mesmo e ao conte-
údo sobre o qual irá discorrer.
Introdução
Apresente o tema que o traz àquele evento comunicativo, delimite-o e esclareça como sua
fala está organizada (primeiro momento, segundo momento,...).
Análise e Produção
11
de Textos
Desenvolvimento
Fechamento
Resgate os principais tópicos de sua fala e sintetize sua apresentação. Destaque os princi-
pais aspectos do assunto, deixando claro o motivo da apresentação e as conclusões a que
você chegou.
Para aperfeiçoar a linguagem oral, existem recursos que desenvolverão suas competências
na fala em situações formais de uso pedagógico e profissional.
Análise e Produção
12
de Textos
Atenção
Uma apresentação mal planejada expõe desnecessa-
quem a assiste.
Melo, Marcuschi e Cavalcante (2012, p. 97) defendem que, para que o trabalho com um
gênero textual oral seja produtivo, é necessário “focalizar as estratégias organizacionais
de interação próprias de cada gênero textual”. Dessa forma, cada gênero textual tem sua
especificidade, de modo que um seminário não se confunde com uma palestra, por
exemplo.
Nesse sentido, esses autores apontam dois conjuntos de aspectos e natureza distintos a
serem considerados, são eles:
Aspectos Extralinguísticos
Aspectos Paralinguísticos
Referem-se aos elementos da fala, propriamente dita: ritmo, entonação, intensidade da fala
(ênfase dada a determinadas sílabas ou palavras), volume de voz, tom, prosódia.
Quando você for fazer uma apresentação oral no ambiente acadêmico, deverá se preo-
cupar, evidentemente, com o conteúdo de sua exposição, mas também com elementos
relativos à comunicação desse conteúdo, por exemplo:
Análise e Produção
13
de Textos
Fenômeno Características
Fonte: Cavalcante e Melo (2007, p. 95-96), apud Galvão, Azevedo (2015), p. 258, in: Filol.
Linguíst. Port., São Paulo, v. 17, n. 1, p. 249-272, jan./jun. 2015.
Segundo Marcuschi (2007), os marcadores conversacionais podem ser de apenas uma pala-
vra (aí, então, claro), compostos (aí depois, quer dizer que...) ou oracionais (então eu acho,
que dizer que.).
Análise e Produção
15
de Textos
Encerramento
Estudamos nesta aula que a oralidade está presente em diversas situações no ambien-
te acadêmico de ensino superior. Trata-se de um recurso importante na mediação e na
construção do conhecimento.
Durante seu curso, você estará exposto a situações onde você ora será um receptor, ora
um produtor de textos orais, elaborados sob uma estrutura textual a que denominamos
de gênero, sem o conhecimento do qual não é possível produzir um texto adequado aos
respectivos contextos comunicativos.
Indigno-me pelos alunos que não puderam fazer o curso gratuito de necropsia,
pela entidade ibero, por falta de rubrica do responsável em tempo hábil. É muito
ruim dependermos desse tipo de burocracia.
GABARITO DA ATIVIDADE
Indigno-me pelos alunos que não puderam fazer o curso gratuito de necropsia,
pela entidade ibero, por falta de rubrica do responsável em tempo hábil. É muito
ruim dependermos desse tipo de burocracia.
E aí, você foi bem? Acredito que sim! Se ainda não, aproveite o material e estude
um pouco mais sobre pronúncia. Você pode aprimorar o seu texto oral quanto à
pronúncia.
Você já sabe que a área da fonética e fonologia de uma língua dedica-se ao estudo da
articulação dos sons, das sílabas, das palavras. No contexto acadêmico-profissional, ter um
bom desempenho linguístico também passa pelo uso adequado da pronúncia das palavras.
Veja algumas delas de uso corriqueiro no contexto acadêmico que, vez por outra, são
pronunciados de maneira inadequada. Compare as duas formas e reveja sua leitura do
texto exercitado anteriormente.
Análise e Produção
17
de Textos
u n•ICE
=-U B
EDUCAÇÃO SUPERIOR
2
Análise e Produção
de Textos
Introdução da Aula
Olá, cursista!
Vamos estudar a seguir sobre os gêneros textuais orais da esfera acadêmica. É preciso que
você reflita acerca das suas noções sobre a oralidade no geral, ou seja, a sua condição de
falar em público e de apresentar os gêneros textuais orais da esfera acadêmica, a saber:
comunicação, palestra e seminário, mas agora com vistas ao contexto acadêmico para a
formação profissional.
Espera-se que ao final desta aula você seja capaz de analisar a função social, a estrutura e
a finalidade de diferentes gêneros textuais e aprimorar habilidades relativas à oralidade, a
fim de que você as utilize nas suas práticas acadêmicas e profissionais.
Reflexão
Você sabe a importância da habilidade em li-
Tópico 1 - A Oralidade
É preciso destacar que na formação acadêmica de um estudante o conhecimento e o
domínio na utilização da oralidade são necessários. No cotidiano das atividades acadê-
micas a oralidade é usada para expressar, apresentar reflexões, discutir e muitas outras
possibilidades.
Lembre-se de que em todas as situações deve ser utilizada a norma padrão da língua
portuguesa!
De acordo com Saldanha (2016), precisa-se refletir sobre o fato de ser impossível disso-
ciar o desenvolvimento da humanidade do uso da linguagem oral, afinal ela é uma prática
social.
Logo, se o estudante já tem alguma dificuldade na expressão oral, ela acaba sendo acentu-
ada pela ausência de atividades que incentivem a prática da oralidade em sua amplitude.
E isso toma uma proporção tão grande que pode acarretar sérias consequências na vida
profissional.
Segundo Fuentes (2008), as pessoas que alegam timidez como forma de sair de situações
em que se faz necessária a expressão oral, perdem oportunidades.
Isso acontece porque elas não se comunicam nos diferentes contextos, não estabelecem
relações interessantes e que também lhe serão produtivas em práticas sociais cotidianas,
sobretudo no ambiente profissional.
Portanto, deve haver um empenho do estudante para que desenvolva as habilidades espe-
cíficas da oralidade, a fim de que sejam otimizadas as suas oportunidades de se expressar no
cotidiano das atividades acadêmicas com vistas a repercutir na sua formação profissional.
Vídeo
Conceito
pelo assunto.
Afirmar isto nos remete a Dolz et al. (2004) quando destacam à existência de um interlo-
cutor que expõe informações sobre um determinado tema, com a participação de outro (s)
interlocutor (es) que procura (m) compreender e aprender com o que foi exposto.
6
Análise e Produção
de Textos
Assim, nos eventos científicos, verifica-se a troca de informações acerca de pesquisas que
estão sendo ou foram realizadas e o diálogo que muito contribui para o aprimoramento
de cada estudo, pois são diferentes olhares sobre aquilo que um determinado pesquisador
apresenta.
Reflexão
formação acadêmica.
1. APRESENTAÇÃO ORAL
Utilize a tecnologia por meio de um software adequado como suporte para a sua apresen-
tação, não se esqueça das normas técnicas que o seu curso utiliza e faça a revisão do texto
quanto à norma padrão.
Tudo isso deve estar alinhado com a observância ao tempo disponível para a apresentação
e, sobretudo, com a sua preparação quanto ao conteúdo, a fim de lhe garantir a segurança
no momento da sua apresentação.
2. PÔSTER OU BANNER
Tem a função de comunicar a essência de uma pesquisa acadêmica em seu resultado pleno
ou parcial. Ele é impresso em tamanho maior, de acordo com as normas técnicas utilizadas
pelo curso e exposto em um suporte para um público interessando, durante um período de
tempo, previsto no evento científico.
O(s) autor(es) do pôster fica(m) próximo(s) dele e expõe(m) aos interessados o teor do que
está nele, fazendo comentários e tirando dúvidas.
(Fonte da imagem)
3. PALESTRA
O palestrante necessita fazer o planejamento prévio, procurar saber sobre o público parti-
cipante e preparar o material de apoio.
É uma prática comum, após a apresentação feita pelo palestrante, o evento ser aberto para
a participação do público em relação aos questionamentos que tiver. Nesse tipo de evento,
muito utilizado no meio acadêmico, o público presente tem a oportunidade de ampliar as
8
Análise e Produção
de Textos
4. SEMINÁRIO
Atenção
Encerramento
E então? Você viu o quanto a sua atenção para com os aspectos que envolvem a oralidade
irão ampliar as suas possibilidades nas atividades acadêmicas? E nas atividades profissio-
nais?
Agora, para você praticar e verificar os seus conhecimentos sobre o parágrafo, faça a leitu-
ra dos parágrafos a seguir. Analise as partes do parágrafo e separe em introdução, desen-
volvimento e conclusão. Indique também o tópico frasal
Fonte : http://portal.mec.gov.br/arquivos/conferencia/documentos/marcio_lemgru-
ber.pdf
2. A primeira experiência de EAD no Brasil, no entanto, não foi realizada pela via
impressa, mas pelas ondas do rádio. Já em 1923, a Fundação da Rádio Sociedade do
Rio de Janeiro transmitia programas de literatura, radiotelegrafia e telefonia, línguas e
outros. Desde então, entre os suportes mediáticos de comunicação, o rádio tem sido o
veículo com maior tempo de uso para iniciativas em EAD no Brasil. Em 1939 criou-se
o Instituto Rádio Monitor, preocupado em utilizar o rádio para ensinar. Em todas as
últimas décadas muitas ações de ensino a distância utilizaram-se do rádio em diferencia-
dos tipos de projetos, quase sempre governamentais. Destacam-se, entre eles, as escolas
radiofônicas ou as teleaulas dramatizadas do Movimento de Educação de Base – MEB
(1956) e o Projeto Minerva, que transmitia cursos em cadeia nacional por emissoras de
rádio (1970).
Fonte: http://www.ufjf.br/revistaedufoco/files/2010/02/011.pdf
11
Análise e Produção
de Textos
Agora, compare as suas respostas com o gabarito e veja como foi o seu desempenho sobre
o parágrafo.
Parágrafo 1
Parágrafo 2
• Tópico frasal: A primeira experiência de EAD no Brasil, no entanto, não foi realiza-
da pela via impressa, mas pelas ondas do rádio
Conceito
desse texto.
O parágrafo é considerado ainda pelo conjunto de períodos que constituem uma ideia cen-
tral, que se coaduna com outras ideias secundárias, possibilitando que haja a formação de
um todo para o entendimento.
Em cada tipo de texto a organização dos parágrafos devem ser feitas de forma específica,
observe.
13
Análise e Produção
de Textos
Textos Dissertativos
• Desenvolvimento: tem-se a ampliação do tópico frasal, por meio das ideias secundá-
rias e com a exposição de argumentos para subsidiar a discussão proposta;
• Conclusão: tem-se a retomada da ideia principal, mas com a devida menção aos pres-
supostos que estão no desenvolvimento.
Textos Narrativos
• Expor detalhes acerca do que está sendo descrito para estabelecer no interlocutor a
imagem mental;
Para finalizar e reforçar, cabe aqui destacar que o parágrafo se inicia com o recuo em
relação à margem (ver normas da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas),
devendo ter uma extensão não muito longa.
Introdução da Aula
Quando acessamos o ensino superior e começamos a fazer um Curso que nos abre
oportunidade de exercermos uma profissão, algo similar acontece, pois há uma linguagem
acordada e partilhada por todos os seus representantes.
Trata-se do uso das normas para elaboração de trabalhos acadêmicos estabelecidas pela
Associação Brasileira de Normas Técnicas, a ABNT. Vamos conhecer essa linguagem, a
qual se manifesta como uma verdadeira “etiqueta acadêmica”.
Ao utilizamos essas normas, não fazemos mais do que nos é esperado, ou seja, nossa
obrigação, mas, ao contrário, se as negligenciamos, todos percebem e isso imprime a nos-
so texto um status de qualidade menor, pois inadequado, e, a nós, por consequência, o
estigma de pessoas despreparadas e ignorantes.
Devemos então nos antecipar a toda e qualquer situação de mal estar em relação a isso.
Logo, espera-se que ao final desta aula você seja capaz de aplicar as normas ABNT na
produção de gêneros textuais acadêmicos.
Com certeza, você já deve ter vivenciado a experiência de entrar em um local onde deveria
utilizar determinado vestuário ou objeto como condição para acessar e permanecer nesse
espaço. Também é de seu conhecimento a existência de colégios que adotam uniformes
específicos e de outros que até exigem complementação ao vestuário, como, por exemplo,
cortes curtos de cabelos para meninos e amarração de cabelos e moderação na maquiagem
para meninas.
Para a construção de textos acadêmicos, você deve, é claro, estar atento aos conteúdos a se-
rem inseridos de desenvolvidos em sua produção textual, mas também precisa estar atento
à forma. Vamos então conversar um pouco sobre as normas da ABNT.
4
Análise e Produção
de Textos
Atenção
Você, como estudante universitário, agora aprende para colocar seu conhecimento adqui-
rido a serviço do bem comum, e essa realidade não se efetiva após sua formatura.
[...] uma prática social situada, que envolve estratégias discursivas relacionadas
com capacidades para usar códigos utilizados nos contextos acadêmicos, para ler
e escrever textos nos gêneros dessa esfera, a fim de acessar os conhecimentos
produzidos pela academia, para interagir com seus pares por meio das lingua-
gens adequadas às situações vivenciadas na universidade, para mobilizar modelos
5
Análise e Produção
de Textos
sócio-cognitivos (por exemplo, gêneros) para alcançar metas, para acessar recur-
sos culturais, tecnológicos, para experimentar novas situações e para aprender e
construir novos conhecimentos em contextos acadêmicos (2013, p. 04).
Todo texto é uma produção discursiva que considera, além da divulgação do conteúdo que
veicula e da finalidade pretendida, variáveis como: os interlocutores envolvidos no evento
comunicativo (quem fala e com quem fala), o espaço de circulação (onde o texto será divul-
gado), o gênero textual utilizado como suporte pra a interação e a linguagem que deve ser
compatível com todos esses elementos.
Isso significa que o interlocutor de seu texto (um professor, outro estudante universitário,
ou seja, algum especialista em sua área) já está adaptado a essa modalidade de linguagem
e, por isso, espera encontrá-la contemplada nos textos que você produz, como um código
que é partilhado por vocês, que os identifica como parceiros comunicativos de um mesmo
grupo social. Assim, quanto mais você negligenciar o uso desses aspetos formais, mais você
se distanciará do status de pertencente a esse grupo.
6
Análise e Produção
de Textos
1) FORMATAÇÃO
• Folha A4
• Fonte: Arial ou times New Roman
• Margens:
- justificadas, tanto à direita quanto à esquerda
- 3 cm à esquerda
- 3 cm no campo superior
- 2 cm à direita
- 2 cm no campo inferior
• Espaçamento entrelinhas:
- 1,5: ao longo do texto
2) CITAÇÕES
Uma característica de todo trabalho acadêmico, seja qual for o seu gênero textual, é a in-
tertextualidade. Isso porque ele se enriquece pela inserção de citações, que são trechos de
7
Análise e Produção
de Textos
São duas as possibilidades de registro de citações ao longo do texto estabelecidos pela NBR
10.520-2002:
Exemplo:
O conhecimento do sendo comum e o científico são as duas formas que mais in-
terferem nas decisões da vida diária do homem (KOCHE, 2002).
Na Referência:
Exemplo:
No rodapé da página:
___________________________________________________
Também é chamada de paráfrase, ou seja, é a reescrita do texto original. Supõe que você
realize os seguintes passos:
Exemplo:
Vídeo
1)Até 3 linhas:
É importante destacar que “[...] o saber não é uma coisa que flutua no espaço [...]”
(TARDIF, 2003, p. 11).
2)Mais de 3 linhas:
Exemplo:
Muitas pessoas se confundem com o registro da citação de citação, mas não é nada
complicado, basta você:
2º) perceber que o texto mais antigo é citado no texto mais recente, pois o inverso
é impossível de acontecer.
3) REFERÊNCIAS
Até certo tempo, a parte final de um trabalho acadêmico onde se registrava as fontes
consultadas para a fundamentação do trabalho era chamada de referências bibliográficas.
Contudo, como não são apenas livros (biblios) que atualmente utilizamos como fontes
consultadas, pois nos servimos também de catálogos, sites, cd-rom, entre outras mídias, a
terminologias referências bibliográficas foi substituída por “referências”, para contemplar
toda essa diversidade.
Sobre o registro das referências, é necessário você observar que há uma ordem na apre-
sentação das informações sobre a fonte consultada e uma respectiva pontuação que separa
esses dados entre si. Além disso, existe um modelo de registro para cada tipo de documento
consultado, por exemplo, a referência de um texto retirado de uma revista acadêmica é
diferente da de um texto originário de um livro ou site, conforme se constata mediante o
material produzido pela Biblioteca João Herculino.
Livro
SOBRENOME, Nome. Título: subtítulo (se houver). Edição (se houver). Local: editora,
ano.
Exemplo:
REALE, Miguel. Lições preliminares de direito civil. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 1978.
Parte de livro
SOBRENOME, Nome (autor do capítulo). Título (do capítulo). In: SOBRENOME, Nome
11
Análise e Produção
de Textos
(autor do livro) (pode ser organizador, compilador, etc.). Título (do livro). Edição (se hou-
ver). Local: editora, ano. Páginas (do capítulo).
Exemplo:
Artigo de revista
SOBRENOME, Nome. Título (do artigo). Título (da revista), local, volume, número, pá-
ginas (do artigo), mês abreviado ano.
Exemplo:
SOBRENOME, Nome. Título: subtítulo (se houver), ano. Disponível em: <endereço ele-
trônico>. Acesso em: dia mês abreviado ano.
Exemplo:
MELLO, Luiz Antonio. A onda maldita: como nasceu a Fluminense FM, 1995. Disponível
em: <http://www.actech.com.br/aondamaldita/ creditos.html> Acesso em: 13 out. 1997.
Trabalho acadêmico
SOBRENOME, Nome. Título. ano. número de folhas. Tipo de trabalho (Grau) - nome do
curso ou programa da faculdade, universidade, local, ano (da defesa).
Exemplo:
OTT, Margot Bertolucci. Tendências ideológicas no ensino de primeiro grau. 1983. 214
12
Análise e Produção
de Textos
JURISDIÇÃO. Título (nº da lei e data). Disponível em: <endereço eletrônico>. Acesso em:
dia mês abreviado ano.
Exemplo:
Vídeo
Encerramento
Utilizar as normas da ABNT, muito mais que incorporar um código de linguagem iden-
titário de um grupo social (pesquisadores, cientistas), corresponde a um registro legal de
autoria a quem inicialmente produziu aquele respectivo conteúdo.
Para construirmos um texto acadêmico, precisamos nos valer de fontes, de referências que
respaldem o que estamos apresentando e defendendo, ou seja, é norma de conduta prevista
o uso da intertextualidade.
Além do mais, vale lembrar que apropriar-se de conteúdos elaborados por outras pessoas
é uma infração penal prevista no artigo 184 do Código Penal Brasileiro, a saber, o crime
de plágio.
Estudo Complementar
A seguir são apresentadas informações sobre um livro. Faça a referência bibliográfica dessa
fonte, tomando por base as normas da ABNT.
c) Editora: Saraiva
E aí, você foi bem? Acredito que sim! Se ainda não, aproveite o material e estude um pouco
mais sobre as normas da ABNT. Você pode aprimorar o seu texto quanto às normas da
ABNT.
0123456689
66
5
03169
5645594
5
!"#$%&"'!(&)*+&,(-"*./&
"0%,(*.12%.32%*3,04
un1CEUB
EDUCAÇÃO SUPERIOR
01234356689
6
6
5
19
04
!"#$%&'%$(%$&)%$*'+%'$,%+-
)#'+.
OPQPRST
/012345675896:954:0;:45<4=5=64=5>9?@0=5=9A;05450=:;2345>95
B0;4CD5E4C05<2F0;D545=645:9><2?G95<050=:;0E0;D5<058;9<6F2;5
30H39=50=:;239=D589;50H078C9I54;32B95:20>3J1:9D51:K470>39D5
0=L6074D5;0=679505;0=0>K4D574=54B9;45:9756745E2=G95
84;4595:9>30H3954:4<M72:95054519;74?G958;91==29>4CN5
UV+%WX$+$V+'#$Y%Z['$Z#'$'#Y$%\$%+$-
'%$$Y%$Y$Y%'#$%%V(''%'[]+%','#X
[$+)''W$+$''$+)#'+$Y%$,''$.
^$,'Y%-X[$+)Y$($%%*$+$#Y$'+'$#$+%_'+$
`$#$$%%Y'$$#Y+_,'+$%Y%$,''$%+)-
#'+.
01234356689
6
6
5
!"#$"%&'!
()*+,-./(.01)2/3456678/0/9.:+,;90<=./)/0/)-+90<=./,0/2.9;)-0-)/-0/;,>.1:0<=./2=./
-;>)1),?)2/-./@+)/>.10:/A010/,.22.2/A01)2/,./A0220-.B/C./,.D./9),E1;./0/)F;*G,9;0/H/-)/
0A1;:.10:),?./9.,2?0,?)8/.I2)1DJ,9;0/0/;,0-)@+0<K)2/)/I+290/-0/@+0L;>;90<=./A)1:0,),M
?)B/
N0I)/1)220L?01/@+)/0/A1.-+<=./-)/+:/?)F?./)291;?.8/):/@+0L@+)1/9.,?)F?.8/)F;*)/0?),<=./)/
0A1)2),?0/-;>;9+L-0-)2/A010/0L*+,2/090-G:;9.2/,./;,O9;./-0/*10-+0<=.B//
()/0/P0I;L;-0-)/1)L09;.,0-0/Q/)291;?0/0A1)2),?01/L09+,02/.1;+,-02/-0/>.1:0<=./)29.L018/H/
,)9)22E1;./+:/)2>.1<./,./2),?;-./-)/@+)/?0;2/-)>;9;G,9;02/2)R0:/2+A)10-02/)/02/0?;D;-0-)2/
090-G:;902/2)1=./1)0L;S0-02/9.:/9L01)S08/.IR)?;D;-0-)/)/:+;?0/@+0L;-0-)B/
C=./)2?01/0?),?./0/,.1:0/A0-1=./.+/?)1/-;>;9+L-0-)/-)/01?;9+L01/02/;-);02/,./?)F?./)291;?.8/
2=./>0?.1)2/@+)/A.-):/A1)R+-;901/./2)+/-)2):A),P./090-G:;9./)8/>+?+10:),?)8/./-)2):M
A),P./A1.>;22;.,0LB/
T/?)F?./090-G:;9./-)D)/A1;:01/A)L./,OD)L/-02/;,>.1:0<K)2/?H9,;9.M9;),?O>;902/)/;22./2U/H/
A.22OD)L/:)-;0,?)/0/90A09;-0-)/-)/?10,2>.1:01/./9.,P)9;:),?./9;),?O>;9./A1.-+S;-./):/
+:/?)F?./090-G:;9./9;),?O>;9./A010/2)1/-;D+L*0-.B//
V/A1.-+<=./-./?)F?./9;),?O>;9./?):/90109?)1O2?;902/A)9+L;01)2/)/@+)/A1)9;20:/2)1/.I2)1D0-02/
,./:.:),?./-)/)291)D)18/2.I/A),0/-)/./?10I0LP./,=./2)1/1)9.,P)9;-./.+/9.:A1)),-;-./
A.1/0@+)L)2/@+)/?G:/;,?)1)22)/)/9.:A01?;LP0:/02/;-);02/,./+,;D)12./090-G:;9.B/
01234356689
6
6
5
!"#$%&"#""#'(')"*+"
,!#"!"#! )!-./$##!0(#"#1
*+"&2&!,'"(!(!0()0(# ,!(
)!"!!+!#""!"#! "#""(!.
3&#"!($!'(#'4#!("!0(-(
(5#&"4".
01234356689
6
6
5
!"#$%&'!#()#*+
,-.-/-/01234/5/-.6785/97:;6<=795/>/?@-/A?BC79-DE5/95@/-?65.7-/F:9C-.-F-4/G?:/-A.:H:;6-/
:/F7H9?6:/7F:7-H4/@>65F5H4/6>9;79-H4/A.59:HH5H/:/.:H?C6-F5H/;-H/F7I:.H-H/J.:-H/F5/95;K:97L
@:;654/5?/H:M-4/>/?@/8N;:.5/6:O6?-C/G?:/-A.:H:;6-/?@/-HH?;654/:@/?@/F-F5/@5@:;654/5H/
95;9:765H/:;I5CI7F5H/:/5/F7JC585/95@/5?6.5H/-?65.:H/G?:/6-@B>@/A:HG?7H-@/H5B.:/5/6:@-P/
QC:/A5F:/H:./F:=7;7F5/-7;F-/95@5/?@/@:75/H?97;65/F:/F7I?C8-./95;K:97@:;65H/F:/A:HG?7L
H-H4/A:C-/A?BC79-DE5/:@/A:.7RF795H/:HA:97-C7S-F5H4/F5/G?:/>/7;I:H678-F54/G?-7H/HE5/-H/.:=:L
.N;97-H/6:R.79-H4/G?-C/>/@:65F5C587-4/-/-;JC7H:/F5H/F-F5H/:/5H/.:H?C6-F5H/G?:/?@-/A:HG?7H-/
-C9-;D5?P
T/-.6785/97:;6<=795/>/?@/6.-B-CK5/:O6.:@-@:;6:/5BM:67I54/G?:/?67C7S-/C7;8?-8:@/F:/-95.F5/
95@/-/;5.@-/A-F.E54/95:.N;97-/;-/-.8?@:;6-DE54/9C-.:S-/;-/:OA5H7DE5/F-H/7F:7-H4/5BM:67I7L
F-F:4/95;97HE5/:/=7F:C7F-F:/UH/=5;6:H/976-F-HP/V:/-95.F5/95@/W59K:4/15==/:/,-I-;7/XYZZ[\4/
5/-.6785/97:;6<=795/-A.:H:;6-/?@-/F:6:.@7;-F-/:H6.?6?.-4/-/H:8?7.]
01234356689
6
6
5
ESTRUTURA
DO ARTIGO
01234356689
6
6
5
!"#$%&'(%) #
*+,+-.,/-0/1-2/131-0/-4315.61/-76786+9:;26</=-+-26<>/,3?@+-A-.,/-,/?36:/-+:9/?6B/0/-03-
:3961@:/:-/1-6?2+:,/CD31-+7@60/1-?/-836@.:/-03-.,-@3E@+F-
GH+-38/7+:/0/1-26<>/1-03-836@.:/-4/:/-:3961@:/:-6?2+:,/CD31-1+7:3-86I:+1-3-/:@69+1F-JE61@3-
,/@3:6/8-4:K4:6+-4/:/-/1-26<>/1=-5.3-@/,7A,-4+03,-13:-236@/1-?+-<+,4.@/0+:F-
L-26<>/,3?@+-@3,-+-+7M3@6I+-03-2/<686@/:-/1-/@6I60/031-/</0N,6</1-3-/@A-4:+26116+?/61=-
4+03?0+-13:-.@686B/0+-4/:/-603?@626</:-/1-+7:/1=-<+?>3<3:-13.-<+?@3O0+=-2/B3:-<6@/CD31=-
/?/861/:-,/@3:6/8=-38/7+:/:-<:P@6</-3-0/:-3,7/1/,3?@+-?/-4:+0.CH+-@3E@./8F-
G39.?0+-Q/:<+?6-3-R/S/@+1-TUVWXY=-/-31@:.@.:/-0/1-26<>/1-<+,4:33?03-@:N1-4/:@31-4:6?<6Z
4/61[-</73C/8>+=-:323:N?<6/-76786+9:;26</-3-<+:4+-+.-@3E@+=-26</?0+-6?<6/8,3?@3-/116,
\]^_`]abc
defghijk
l_m_nopqr]s^r^arctnuvq]s
dwxyz{j|wjy{j}yz~yj|}z~ywzyeyy
~~j{z
jy|z~ix|zywxyj|}z~ye{{z~k
\cncscs_c
gz
x~y~jyg|z~{|gz~yxg|xyz~z~y
{j}yw{z
jywzyzywxyjwxyjy|xg|zwzy{zwzy
{gz
jy~xwjy{zyxiywjyg|x{jyxy~xy
zih}zyz|gxyj|y~h|}wzywxx~xy
hgiz|yg|~yjgj~ydkyz|zyw{z|
¡¢£¤¥¦¤§¡¨£¤¡¤©¦¤ª¡¥¤«¤§¡¬¡
¤¦®¯¡¡°¤±¤«¡²³´µ¶·¡®¬¡¤§¤¨¤¸¹«º
01234356689
6
6
5
!"#$"$%$&'"%!(""%$&%)""*
+,$%"#'"%"#-!$"#."$!"$""&"$/&"0
-O
Fl CIHIAMENTO DE CITAÇA,
Cabeçalho
(T' Lu o)
Referência bibliográfica
(de acordo com as normas
da ABNT - Associação B ras ileira de
Normas Técnicas)
Corpo ou texto
Citações são transcritas entre aspas, com
ind icação da pági na de ond e fo i ret irada
citação, sendo cópia f ie l do t recho e se
alguma part e for suprimida deve-se
uti Iiza r t rês pontos(. ..) para ind icar.
Cabeçalho
(Tít u o)
Corpo ou texto
Ap rese nta de fo rma cone 1sa e clla ra as
ldei.as do auto r) sendo um texto
objet ivo q ue regist ra o res umo, a
essê ncia da obra. Pode ser uma
int erp ret ação e não necessariamente
com as .m esm1as palavras do autor.
FII CHAMIENTO DE
COMENTÁRIO, O ·U A IN AL.ÍT'II CO
Cabeçalho
(T' u o)
Corpo ou texto
Interpretação pessoal sobre o q ue foi
expresso pelo autor da obra.
São feitos comentá rios sobre a forma,
há uma análise c rít ica do conteúdo e a
obra é compa rada com outros trabalhos,
podendo ser dest acada relevânc ia
da mesma.
- ---
- ~ ~ ► ..---~
---- ►
-- --
- - -
-.~ L~
-- ►
►
M(%&#$%(#$#!$!#,-)H#!!#,-)$&I!#%*$
2(#$3#$%%+%#2'/
N&$O(#$PQRSRT)##(##,-+&#(##%+%#!#
GU$!#V(I&!#*####$!$#(#/
W$!H#$##'#(%#!%#%+%)!##!#,-*#
(G#$%)#$%2($$%$$%%+%/
O##2$%#,-2%('#$%K()#G#%#)!"#G)(!"#)
&H!)$")#(*%##2(##%!$(&#"3!!#
$1##%#,L/
01234356689
6
6
5
!"!#$%&'(!)%*
+,-./0123245516738912:;357<,7;320,2=1>352?@6/76352A24:=?B2C3752,5D,67E763C,/>,232=:F2
GHIJB212;,5.C123D;,5,/>320,2E1;C32;,0.K70321261/>,L0120,2.C2>,M>1B275>12@B235270,7352C3752
;,<,N3/>,5259120,5>36303520,2E1;C325.67/>3B21OP,>7N3Q
R1;>3/>1B25912/,6,55S;7352<,7>.;3526;7>,;715352,2T.,2D1557O7<7>3C2
12,/>,/07C,/>12D<,/12012>,M>121;7-7/3<B232E7C20,2T.,25,P32E,7>32
325,<,8912035270,7352C37527CD1;>3/>,5Q2
U1/E1;C,23E7;C3C2V36W301B2X1.K3032,2?3;0,<<72YIHHZ[B23D\52
12D;16,55125,<,>7N12035270,7352@2/,6,55S;7120,5>363;212355./>1B2
121OP,>7N12012>,M>12,261C12>375270,7352E1;3C23;>76.<3035Q242D;1-;,55912035270,7352>3CO@C2
0,N,25,;2C3/>703Q
São considerados os seguintes tipos de resumo:
34567589:;8<=8>=?=8>=<=9?;@?=A8B>=B4<8CD=89:;8=<E:;89;8E=FE;8;ABGB94@H
I=56A=J<=8>=8CD=84;8=@46;A4A8;8A=<D5;K8;8?=A6;8>=?=8=<E4A8948?;L84EB?48=8948E=AM=BA48
N=<<;48>;8<B9GD@4AK8;8CD=84<<=GDA4854B<8;6O=EB?B>4>=8=8B5N=<<;4@B>4>=H
P# &!" "10
QRSTUVW83=9>;8=58?B<E484<8>BXBMD@>4>=<84NA=<=9E4>4<8N=@4854B;AB48>;<8N=<CDB<4>;A=<8
B9BMB49E=<8CD49E;8Y8A=>4Z:;8>=8E=FE;<8MB=9E[XBM;<K8=<E=84AEBG;8E=58M;5;8;6O=EB?;84NA=<=9E4A8
4@GD54<8A=X@=F\=<8<;6A=8;8E=548=8D58A=<D5;8>4<8NAB9MBN4B<8M;5N=E]9MB4<89=M=<<^AB4<8N4A48
;8N@49=O45=9E;8=848A=>4Z:;8>=<<=<8E=FE;<H8_=<<=8<=9EB>;K84N`<8484NA=<=9E4Z:;8>=84@GD54<8
M;9M=BED4Z\=<8E=`ABM4<8=8A=X@=F\=<8<;6A=8;84<<D9E;K8=<E=84AEBG;846;A>484@GD54<8>4<8>BXBJ
MD@>4>=<8>48^A=48>=8NA;>DZ:;8>=8E=FE;<8MB=9E[XBM;<K86=58M;5;84NA=<=9E48;AB=9E4Z\=<8N4A48
X4MB@BE4A8=<<48E4A=X4K8>=84M;A>;8M;584<8=FBG]9MB4<8X;A54B<8>48M;5D9B>4>=8MB=9E[XBM4H
a;9E=
01234356689
6
6
5
!"!#$%&'(!)! *&+",$&
-./010234.5/67854.59218170.0:.;:.70<79.=;0.4>/010274.9./01;:9.?0.;:4.9@/4A.B8C:0A.>0D4.
7047/4C.075E.0.B4F.74:@G:.;:4.4>/0584DH9.5/67854.?9.59270I?9.=;0.B98./01;:8?9A.59:. .
82?854DH9.?0.41>05791.>91878J91.0.20K478J91.0.10:>/0.7/4F.5927/8@;8DL01.8:>9/742701.0.
8270/01142701.>4/4.9.C0879/E.
M0/8B854N10.=;0.G.;:.70<79.=;0.70:.82B9/:4DH9.0.74:@G:.9>828L01.450/54.?0114.
82B9/:4DH9E.
O;42?9.0C4@9/4?4.29.59270<79.454?P:859A.59:9.79?9.70<79.580276B859.0C4.?0J0.0174/.0:.
592192Q2584.59:.4.29/:4.>4?/H9.0.4>/010274/.5C4/0F4.?0.8?0841A.9@R078J8?4?0.0.8:>01194N
C8?4?0E.
-.8:>4/584C8?4?0.74:@G:.?0J0.10/.9@10/J4?4A.:01:9.=;42?9.10.?S.4.9>828H9A.>4/4.=;0.91.
4/K;:02791.10R4:.7G528591.0.>/0B0/02584C:0270.59:.0:@414:0279.580276B859E
T;8?4?9.59:.9.?074C34:0279.0<50118J9A.4B824C.J95P./01;:8;.4.9@/4.0.?0J0.0J874/.4.
.>/9C8<8?4?0.49.59:0274/E.U0:@/0N10.?0.=;0.9.C0879/.?4./010234.2H9.70:.8270/0110.0:. .
:;8791.?074C34:02791A.>981.9./0B0/8?9.KP20/9.70<7;4C.>9/.18.1V.RS.G.1;58279A.9@R078J9E.
W4.4@9/?4K0:.7G9/854.?0.XY530A.Z9BB.[.\4J428.]^__`a.1H9.>/9>91741.9879.074>41.4.10/0:.
9@10/J4?41.24.>/9?;DH9.?9.KP20/9.70<7;4C./010234.5/67854A.9.=;0./01;C74.29.10K;8270.>C429.
59:>91858924C.9;.017/;7;/4b
01234356689
6
1 2 3 4
6
5
essen.ç1i:11S da I ivro ow do auto r. Apresen te de descrevçi p.or meio obra (se sã10 capirulos,
artigo a ser resenhad o odo suc111 to a lii1 l1~ s O COl"lle úd 0
POl.JCêiS seções, número de
d evem ser colocadc,5 e de for rn a ç:ão do autor. o dõ ôbra pera e, le-imr. pág inas.
aCôrdô com es r"! Of mas dá loc~I de trabalho , outras
ABNT.
obres. oublicad as: etc.
5 6 7 8
D.esc.reva, o oonteúdo Anallse de forma c1ritilc.a Co:necte- co:m ai rea1l'lda- l!demtlflq,ue o autor
de e r-ecomende a •Obra da ires.enhi!I
a rgument e e dê a sua
p resent e aq ui o resumo fo1Cêl uma relaçao en tre o colooue o :seu nome
-opi ri ião s.obre o con texto teórico do Q U @
da obra com ba stç3ntG comple tos aborde
çor1t@ udo dà oba @ ç3 apo nt-a a obra e os efe icos btev~men te o seu v ín culo
da rezai e obje t iv id ode. bo rdagem d o autor, d isso na Pf,ãi.ica. acadêmico -e/ ou a sw.a
Utilize para iss.o o sempre com Reco mer.de a le1tu,ai d~ Forma,çJ o.
g ên@ro textu,;1 I r~~umo. embasamento em obrõi, caso se1a ü ti I pe re lnac1eass1m : "Resenhedo
outros autores e por dl3t@r m in a dlo lei tor @
m~ io d@ c itaçô€!s d ir@t as arg wmente sobre o mo t1vo
.o u ind1reta,s, e tal re-com endaçao.
01234356689
6
6
5
!"#$%%%$"&!'(%"$%)!$$"#*&$+
#%"",$#-+".%-$#"!!/#"$%%%
!/-$"$%-$#!#$!$0'1%#!/2
3#"#+-'14!/,#$"#"&!'1%5%"%2
01234356689
6
6
5
169961
!"#$%&'()*+")&#+&,-,)&&"),&.(%/'"0
*)"%"),(&/&1+230 &04
&,)!)((&"(#0)"&&,)/)50"0*#+")1.)&"(0,+(0
+"&&)((()&,("+6")0 +,")+,7*)"8
9)"!)(+,.(:2,-,/&"),,0"),3)&+0&.,+(;&
&.")*)")((&")+,7*)"&1.0 )(&/:21+)5:2/':21"0'$,)!
(()!/!/)5&&"+6")0 +,")+,7*)"("(%8
061
<=>?>=@ABACD>?BA?>CEDFB@F?>G>HICDGAJ?HFKFBHFLM?C=D@A?
HA?HFNFBOAPODCFB@A?F?HA?>KLDCAL>CFB@A?H>N?Q>EDPDH>HFN?
DCKLFNGDBHROFDN?K>L>?@AH>N?>N?>@DODH>HFN?>A?PABSA?H>?N=>?
TALC>UVAW?
XGLFHD@F?Y=F?A@DCDZ>L?FNN>?GABHDUVA?HFKFBHF?HF?OAGIJ?HA?NF=?
GACKLACDNNA?F?H>?N=>?HFHDG>UVAW??XN?HDTG=PH>HFN?B>?KLAH=[
UVA?@F\@=>P?FNGLD@>J?NF?F\DN@DLFCJ?NFLVA?HFN>TAN?K>L>?>?N=>?
EA>?TALC>UVA?F?T=@=L>?>@=>UVAW
01234356689
6
6
5
!"#$%&'("!!&)!
*+,-./0-/1+12134/3/4-51.678/93:3/3/;-1,<43/07./,4-2=7./3/.-><14/-/5-4191?<-/+-;-./3./1+30-?<3@
:A-./?<3+,7/B/27+2740C+213/+7D1+3;8/4-9;1,3/-/93:3/3./3;,-43:A-./+-2-..E413.F
G4-2=7/H
*/I473,151030-/J/<D/27+2-1,7/D<1,7/<,1;1K307/+7/D-17/3230LD127/-/274I743,157/I343/
0-D7+.,434/1+1213,1538/23I321030-/0-/3+,-21I3:67/37./93,7./-/.<I-43:67/03./-MI-2,3,153.N
O/1+015P0<7/27+.10-4303/I473,153/>-43;D-+,-/J/3?<-;-/?<-/.-DI4-/J/;-DQ4307/I343/
3..<D14/+757./I47R-,7./-/+753./9<+:A-.N/////
S74JD8/3/I473,151030-/531/3;JD/0-..-./27DI74,3D-+,7./>-43;D-+,-/3,4-;303./37/D-17/
274I743,1578/-;3/,3DQJD/-.,E/4-;3217+307/27D/3.I-2,7./QE.127./07/27DI74,3D-+,7/
=<D3+7/0-/327407/27D7/2303/<D/4-3>-/013+,-/03./.1,<3:A-./?<-/3./2-423DN/T;3/J/3I7+,303/
27D7/7/I41D-147/=EQ1,7/+-2-..E413/I343/.-/3;23+:34/3/-912E213/+7./7QR-,157./0-/51038/.-R3D/
-;3./-D/?<3;?<-4/E4-3N
*<,74-./4-;3,3D/.7Q4-/7/D-23+1.D7/+3,<43;/07./.-4-./=<D3+7.8/-+,4-/-.,PD<;7./5-4.<./
4-.I7.,3.8/7</.-R38/.7D7./27+01217+303./3/4-3>14/0-/<D3/0-,-4D1+303/D3+-143/0-I-+0-+07/
0-/2303/-.,PD<;7/-D/I34,12<;34N
UVW*8/W3427.N/S473,151030-/X/27DI74,3D-+,7/?<-/93K/3/019-4-+:3N
Y7+,-F/ =,,IFZZ[[[N30D1+1.,43074-.N27DNQ4Z34,1>7.Z2344-143ZI473,151030-@27DI74,3@
D-+,7@?<-@93K@3@019-4-+23Z\]\\\N/*2-..7/-D/^/0-KN/_`H]N
G4-2=7/_
a7./b;,1D7./c`/3+7.8/3./D<;=-4-./,LD/0-1M307/0-/3,<34/3I-+3./+7/3DQ1-+,-/I415307/I343/
,3DQJD/.-/;3+:34-D/+7/D-42307/0-/,43Q3;=7N/O./353+:7./+3./;-1/,43Q3;=1.,3/I-4D1,143D/7/
24-.21D-+,7/0-..3/D67/0-/7Q43N/TD/_``]8/3./D<;=-4-./4-I4-.-+,353D/d`8\e/07/D-42307/
974D3;/0-/,43Q3;=7f/-D/_`Hg8/I3..343D/3/72<I34/dde/03./53>3.N
hT..3/019-4-+:3/,-+0-/3/.-4/4-0<K103N/a67/93K/.-+,107/?<-/D<;=-4-./23I321,303./-/-D/1030-/
I470<,153/.-R3D/I4-,-4107./+7/D-42307/0-/,43Q3;=7/I-;7/b+127/93,7/0-/.-4-D/D<;=-4-.N/
01234356689
6
6
5
!"#$%&'(")*+*,-*"**
./)*-0*"*1*2%
*(*"3"$4(4$5*"*(*/)*3*"
)*" )5*0*678-9:+2/)*5**(44* );
<(67=->:;%?*@A*B**5*"3$5*(*"
4(" )+3*-2"**+""**C*B
&42*?42*6C2;0$5*<"D"3*$EF*(60;G
H8:H8-I:-4(+"%<'/'77:%
<'*-*42*3*" )"*J*("(*"**K*
)*"-4*"**D"**B*23&L(6DB&;(*/
"3*$E*C*B&42*?42*6C2;0$5*<"
D"3*$EF*(60;-*A"'**./)*%?(**(**DB&-"
>MN>>MN9-**)*"42**3$5*9-7:-(*"H-I:"
)%
@*"O)4OPPQQQ%/%2*+%/P(*"*RR42*P>MN=PMHP )R2")RR
4(*R"*R(*RR/)*%<(*NN!%>MN=%
01234356689
6
6
5
1
913
314
!"#$%!&'()*"+),-.#)(/%0($,)%,)1#2%,/$%)(/%$3(41
1+$%!0)(1(01$14)1*"$35"%#$(%!$4$1$$"$41)#"67)!8!"$)1$
,1/!$9
: /(+),-.$03"($1+/7);4)1$,$)*","+$()1(01$1;
%"%,$,)%<"/"$41%#10( $3$=)1$9>),-+$/,)%=,1)"1+/$1),$)#
($/)1")%),)!/#/$%)#$41)#"67)!8!"$,1/!$)1$9
>$(),)(6$1?
:4$$+1$*"41!%,(@,$ <1$($!/,$/$#.!/+)$1!/<)%"(1$41)%)($A
!1$("$!1(/%$6B4$1$$#*"$1((%C(1)D)"<-%1)$)"0!$%!/+)$*"
151(E
FGH<1$<1$E)$#.!/+),)%,)1#$(<-%1)%C(1),)()"0!$%!/+)#*"#4%#9
IJ $"%)#/,/4/%$#)9
IJ $"%)/%!1 $#)9
IJ :,)=$,1!$9
IJ :,)=$,1!$9
KGL1/%,M4/)5"%#$(%!$E
K9F:#.!/+)4)4)!)$#)/)"($/"0!$%!/+)E
$G,)%,)1#$(<-%1)%C(1),)()($/41N8/()$4%$$151E
IJ O%5)1($1$(A=)0141).!)4*"/$/%/,/$#$9
0G/14$1$)4"1$"$151-%,/$!%#1$!)#),)%1+$%#))<-%1)
#)"0!$%!/+)5)1(#)(()<-%1))"5/,$%#)%)($,"/%))"0A
!$%!/+)5)1(#<-%1)#/51%!E
IJ H,0""($%)!$"($$#+1!-%,/$/%41$#$9
01234356689
6
6
5
!""#$%&
'("%)*"+
,-#.""!("..%"".%/0#!#10$%20"
.#"!("..%+
3#!"#!".4#"&
325.%"!("..%"04617!"!/8"
"."%9""!("..%"10"7!#..0#.6.
-#.0#.:);+
<-".("#&
=>?@>ABC?@DEFGHIG@DEJ
KL!5.%"0"0*"!""!("..%"1M8-
"046"""!("..%"/"N"."+
'/!%$!&
(KL!5.%".0*"!""!("..%"17!""0
"046M8-+
O."0"7!""05."".%"."&
P"1"5.%".%.0"."040"0"""!QR.!#"%9
00#!#+
'"."""#!"M!);"0".$5"..!);&
KS!"!("..%0#!#%"M!"!"5.%""M!#1"
7!."5.%""/0."7!"0*7!#"!("..%+
3"."("#M.M".;0:&
01234356689
6
6
5
!"#$%&'(&!&%)*!%!+%&
','!-'%%./%!0'''','!'')*!%(
$%$1%1&!'%)*!%'','!'2%%!0'''','!0
')*!%'%!'($%'&1!$1%1
34 5#5'61%&%%)'!',%"'%&.
34 1!1!&%$%'.
34 &%!%'1&!1!&1)&!%'.
7 ,%)('$%8$%9
0:' 1;%'<%= ,%)>(='>=$%8$%>.
?,%)6'!@!=)%>(=%&!;&>&!&%&!-
'%%A'&1!!!.'$%!'%%"='>=$%8$%>,6
&!&%&)*!%$''-','.
07 ,%)(''1!('%%,1;$%8$%!%)%
$%''%.
B8'8'9
C !='8>%'!'<!;'%D($%!(%D19'8('8'9
0E1''#'8'.
0E1'D'8.
C !='8>%'!'!($!'(!&!('%D6%,&%D!0
%D19
0F8''8''$<.
0E1''8%&1G
HD!1&"#%,1='8'>(!%D1(-')!&=''&$!;>9
01234356689
6
6
5
!
"#$!
%&'()$$*()$+
'()$,-.$)/,%01#/$2,1-$3%-2$-$/$0-4054$-04$
*($$$$$!
"($)(*()$4(#--$!
6 $)4*()$4(#--$!
7&80$9:&,0$9:&+
80$9$0#(-.$)/$-$/$4/!
83$/;<$$%($40$9!
8#)-$$0#(!
=3!+$9>$$40$9?0//$#+
83$/;<$$40$94/$-!
&@$
1@$240(4$#:%00-4$)-$&-$/$0-+
@$-$4$!
A)4$>;!
B#-(4$9C!
1@$24-/?3%0(4>($?0//$#+
8>)$)4$3$)!
"#7$%(4$0-!
01234356689
6
6
5
!
"#$%#&#'(
)*+'+'#'#%,'+#'-
).'/#'#'%,0+'10+%'%2'#'-
34%#5#+64%#5#+65,6$''&%#!
'0#+%57'%86,+,'0'49%',1010%+%,#$$
+#10'&$/0$:"+4%+##4%,$$0%!
);$%+64%#5#+-
)<#0%65,-
)3$''&%#4#=$#-
>0$+'05'$#$/0$:"+'0#'#%+%,#$+$%+?$#+4%+#)
#6%90%!
)@$%+64%#5#+-
)@#0%65-
)3$''&%#4#=$#-
,<'4'0+%!
.+#7'8+$%+%,9=$%$A,%,'05'$#10'%/%!
)0/$'/#$'#+%+0,%#,+')4&%#-
B'0+C4%/#%C+6%5#'"#$%#&#'!
).'4'0+)4%/#''#$#''"/#,$+'5%'-
).'0$'',%-
@9%,4%''0'%'4''$##++%#D+,95%#-E,/#
'0+',4$F$$%+?$#$,#$-
01234356689
6
6
5
!"#$%&'
(&)!%*+,-,.*."&/&01&#%2#",+%&10,+%&0+,3,4*.%&2%&1",%&*#*.51,#%&"&#%!)%!*+,-%&)*!*&
."1%26+!*!&,2,#,*+,-*7&#*)*#,.*."&."&*2+"#,)*89%&*%6&:*+%6&"&60)"!*89%&.*6&";)"#+*+,-*6<
=&,2.,->.0%&#%26,."!*.%&)!%*+,-%&?"!*31"2+"&/&*@0"3"&@0"&6"1)!"&/&3"1A!*.%&)*!*&
*6601,!&2%-%6&)!%B"+%6&"&2%-*6&:028C"6<&&&&&
D%!/17&*&)!%*+,-,.*."&-*,&*3/1&."66"6&#%1)%!+*1"2+%6&?"!*31"2+"&*+!"3*.%6&*%&1",%&
#%!)%!*+,-%7&"3*&+*1A/1&"6+E&!"3*#,%2*.*&#%1&*6)"#+%6&AE6,#%6&.%&#%1)%!+*1"2+%&$01*F
2%&."&*#%!.%&#%1%&#*.*&01&!"*?"&.,*2+"&.*6&6,+0*8C"6&@0"&%6&#"!#*1<&G3*&/&*)%2+*.*&#%1%&
%&)!,1",!%&$EA,+%&2"#"66E!,%&)*!*&6"&*3#*28*!&*&":,#E#,*&2%6&%AB"+,-%6&."&-,.*7&6"B*1&"3"6&
"1&@0*3@0"!&E!"*<
(0+%!"6&!"3*+*1&6%A!"&%&1"#*2,61%&2*+0!*3&.%6&6"!"6&$01*2%67&"2+!"&"6+>103%6&-"!606&
!"6)%6+*67&%0&6"B*7&6%1%6&#%2.,#,%2*.%6&*&!"*?,!&."&01*&."+"!1,2*.*&1*2",!*&.")"2."2.%&
."&#*.*&"6+>103%&"1&)*!+,#03*!<
HIJ(7&J*!#%6<&D!%*+,-,.*."&K&#%1)%!+*1"2+%&@0"&:*4&*&.,:"!"28*<
L%2+"M&$++)MNNOOO<*.1,2,6+!*.%!"6<#%1<A!N*!+,?%6N#*!!",!*N)!%*+,-,.*."F#%1)%!+*F
1"2+%F@0"F:*4F*F.,:"!"2#*NPQPPPN<&(#"66%&"1&R&."4<&ST'Q<
!"#$%&S
U%6&V3+,1%6&WT&*2%67&*6&103$"!"6&+51&.",;*.%&."&*+0*!&*)"2*6&2%&*1A,"2+"&)!,-*.%&)*!*&
+*1A/1&6"&3*28*!"1&2%&1"!#*.%&."&+!*A*3$%<&=6&*-*28%6&2*6&3",6&+!*A*3$,6+*6&)"!1,+,!*1&
%&#!"6#,1"2+%&."66*&19%&."&%A!*<&G1&STTQ7&*6&103$"!"6&!")!"6"2+*-*1&XT7PY&.%&1"!#*.%&
:%!1*3&."&+!*A*3$%Z&"1&ST'[7&)*66*!*1&*&%#0)*!&XXY&.*6&-*?*6<
\G66*&.,:"!"28*&+"2."&*&6"!&!".04,.*<&U9%&:*4&6"2+,.%&@0"&103$"!"6&#*)*#,+*.*6&"&"1&,.*."&
)!%.0+,-*&6"B*1&)!"+"!,.*6&2%&1"!#*.%&."&+!*A*3$%&)"3%&V2,#%&:*+%&."&6"!"1&103$"!"6<&
=&]!*6,3&+"1&!".04,.%&"66*&,2B06+,8*<&G66"&/&01&#*1,2$%&6"1&-%3+*^7&.,66"&%&1,2,6+!%&.%&
01234356689
6
6
5
!"#$%
&'#'(')**#'$+##,#-($)$-,.*#)#(+*#(#
*#'#*"##''.$*/0123'4!'#('.)"-'-*"##'5
#6)#/07835%9$'($(:###;(<'''.'"$#'+##,.)**#'
-#)#("#*"##'#*($4$#'+*$''#!"#4(*#(='(<#
#>*-#!#9#'#*-#!/=!#5##,.6"#?+*,@#'A)$$'/$'5B
C13#C1D3#'-#)($4*#(#%6*E$'$#$E#003%
6E*$''#'#*-#!+#("*#''*"##''F($*')$)'G"#'
*#'-(*'?'($("(H'$#$#<#!+$#>'((I'($)/?H<>5)*'#
#*$+*,@#'='(<##>*-#!#9#'#*-#!/=!#5##,.6"
#?+*,@#'A)$$'/$'5;$$'(E$%9#))*?H<>#(#
8JK8#8JK2((#*#'#*-#!''+#"#",.#203)(CD3#(#'
*"##'%
:(#L((-LMMNNN%'$%!4%M#)*$O#O#*-#!M8JK7MJCM*"##'O!*O#'O
-)OO*#)O#O(%6)#''#*KK#P%8JK7%
0123456689
66
5
03
6914
a :a
UniCEUB
EDUCAÇÃO SUPERIOR
01234356689
6
6
5
19
04
!"#$%&'#()$#%*))++)*)#%',
-#*#.&)/(#%!"-#%-%#%)%#01###%!"-
#%-#-#-2%3%)#4)#&#*%-+0
5#*6#$)-#%)&2#(*7--%$#%*#-2
-!"##)*%*%4)---#%3%#0
89:9;<=
>
?@A296B9
C61
D5A19E
54695B9
?
15939E
5EB4F9GH6A1
65I4D5
1
965416?65593E6166EEB4F9GH6
53EB465A5B
53
6B4F951
J
9EEJ9K
56LEB
?
E56C@1?36J95651
?
1533L
16?65593E616LEB92M9J
G065565B9NE69
5
64OM3?C693DIE
5
6
L61
E31E
5?
6K
9@1?364P>E
5?
1F6959EB
?
5
D966556
646E61
64G
01234356689
6
6
5
3
6
691364
!"#$%&'$#&'()*+&,)(-./'"+&-(&+012#&,$"&'$()(/*(&(#&%(%&+*$%3&$&"/'$()(/*(&(#&
%(%&+)1#(/*$%4&5+%3&(/,"#3&$&-(&6$)&,"#&"%%$&%"1/","'+7
84&9&'$()./'"+&*(:*+0&2&#&6)"/';6"$&<(&*(:*+0"<+<(3&$&%(=+3&2&#&)(-"%"*$&6+)+&
-(&#+&#+/",(%*+>?$&0"/1;%*"'+&%(=+&)('$/@('"<+&'$#$&#&*(:*$4&5+"%&-(&#&
%*+*%&-(&%(&+0'+/>+&A%()&$&/?$&'$()(/*(B3&*)+*+C%(&<(&#+&'$/<">?$&6+)+&-(&+&
%(-./'"+&0"/1;%*"'+&%(=+&+'("*+&$&)('%+<+3&#+&!(D&-(&2&(0+&-(#&(%*+E(0('(&
$&%(/*"<$4
F4&G(:*$&2&*$<+&#+/",(%*+>?$&<(&0"/1+1(#3&%(=+&(0+&!()E+0&$&/?$&!()E+03&-(&
(/!$0!(&6+)'(")$%&(#&#+&%"*+>?$&'$# /"'+*"!+3&/+&-+0&%(&'$# /"'+#&6(0+&
'$/%*)>?$&<(&%(/*"<$%&+&#&'H<"1$&6+)*"0@+<$&AIJG9&K&J9LIMJ3&FN8OB4&
P$'.&/?$&6$<(&6()<()&<(&!"%*+&-(&$&*(:*$&2&#&*$<$&'$/%*"*;<$&6$)&6+)*(%4&M%%+%&6+)*(%&
%?$&"/<(6(/<(/*(%3&'$/*<$3&/('(%%Q)"+%&6+)+&+&'$/%*)>?$&<(&%(/*"<$&<+&*$*+0"<+<(&(&6+)+&
#+&#(0@$)&'$#6)((/%?$&<$%&,)+1#(/*$%4
R(&+'$)<$&'$#&I+%*)$&(*&+0&AFNNO3&64&8FB3&S&$&)(%0*+<$&<(%%+&+)*"'0+>?$&<+%&"<("+%3&
<(%%+&(%*)*)+>?$&0H1"'$C%(#T/*"'+&&-(&,+D&'$#&-(&6+0+!)+%3&,)+%(%3&1(%*$%3&%"0./'"$%&
'$#6$/@+#&#&*$<$&%"1/","'+*"!$&2&$&-(&<(/$#"/+#$%&<(&'$()./'"+&*(:*+0U4
G)E"0@+/$&(&V(/)"-(%&AFN8N3&64&F8WB3&)('6()+#&$%&'$/'("*$%&<(&'$()./'"+&<(&+01/%&
+*$)(%3&-+"%&%(=+#X
Y)+/'Z
I$()./'"+&<(%"1/+&S+&'$/(:?$&,$)#+0&(&<(&'$/*([<$&(/*)(&(0(#(/*$%&%(-(/'"+"%444
\(+1)+/<(&(&R)(%%0()
I$()./'"+&2&$&)(%0*+<$&<+&+*+0"D+>?$&<(&%"1/","'+<$%&6$*(/'"+"%&-(&!+"&'$/,"1C
)+)&#&%(/*"<$4
5+)'%'@"
I$()./'"+&2&$&)(%0*+<$&<(&6)$'(%%$%&'$1/"*"!$%&$6()+/*(%&(/*)(&%Q)"$%&<$%&*(:C
*$%]&2&$&/;!(0&<+&'$/(:?$&'$/'("*+0C'$1/"*"!+&(&(%*)*)+>?$&<$&%(/*"<$4
01234356689
6
6
5
F6++(+
G(C2+(.3-(1H+326.I(B.7(1B-/.,(.-1)6+2J6<=-.,(.(/71*7*16/./*K;63(+7(/5.>*(.C6J(B.
3-B.>*(.06?6@16/.(./(+7(+<6/.3-B0-+L6B.*B.7-,-./2)+2C23672@-.061.-/.0617232M
06+7(/.,(.*B6.-3-11H+326.,2/3*1/2@6NE
0
6913
91
6!
9"13#43169!616
6
6!
6646$
5613
!1
!
63
9361
9
931%3
1
193
&
'()*+,-.(//(.012+3402-5.0616.-.7(87-./(1.3-(1(+7(5.9.+(3(//:12-5.-*./(;65.9.3-+,2<=-5.>*(.
(?(.,(/(+@-?@6./(*/.3-+7(A,-/./(B./(.,(/@261.,-.(+C->*(.01(7(+,2,-5.6,B2+2/716+,-.6.
2+/(1<=-.,(.2+C-1B6<D(/.>*(./(;6B.3-+/2/7(+7(/.(.1(?(@6+7(/E.
01234356689
6
6
5
3
3
56
691364
!"#!$#%&!'(%!!)#!*!+!,&!%-&!+%&%*!"" .#/0./(/**!*!!(&%&
*!%*!)&./)12&#/(3*/&(&/+3(%1)/#/+3(.#/&!/)#!(/%).4
5&6#%!&./)12&#/(%&*/7!"!&0!/#%%&%*!*%*./)11!"3%-&!+)*%.81/(
*!&!&%(%!)#!45)2+!.*/&(&/+%!6!!,&!%&(%)#!9*%&/*!%.81/(%&!$0!&&%&)%
#!$#%!:&&);<%*!.1!&*/&(&/+%&)!.!(%" )/(*%&3/)*!&-./"/)"!)#!3
%&!'3/"0.2(/#%&4
=#%!&(%1)/#/+%&3(.#/&!/)#!(/%)/&!.(/%)",&!3!&0!(#/+"!)#!3:*%;<%*!
"./)11!"3*!"/*/%"!*!"(%" )/(;<%(%"0#2+!/&(%"%/)#!.%(#%!
&/#;<%(%" )/(#/+!&0!(26/(>!"6.3(%"!"6.3&%-!%?36/)./**!3
%#!"0%!%!&0;%0/)#!;<%@3&!"0#/.A*%&/&)<%A+!B(%" )A<%*!
&/1)/6/(*%&3%&!'3(%" )/(;<%4
C"!&#*%(.B&&/(%*!D)E/'F>0*G5HIJKLMDMNOPM3QRSS304TU@0!&!)#,
#%"%*./**!&*!(%!?)(/&3#%*&(%)(%!)*%30%#)#%0!%#!$#%6;&!)#/*%4
V<%!.&&(%!?)(/&W
V/)#B#/(
L!6!!,&!%&%*!*%*./)11!"1"#/(.>(%)&#;<%*!6&!&3*!0!2%,
*%&3&%*!(%)!(#/+%&30%)%"!&3(%)(%*X)(/&30%)#;<%444@4!%#!$#%6;
&!)#/*%3*!+!%-!*!(!:&!1&1"#/(/&30%/&%&%/)*!*%*!&&!&!.!"!)#%&
0%*!(&)A&:(%"0!!)&<%*%#!(A%3(!#)*%,.A!/)(%!?)(/%",
01234356689
6
6
5
!"#$%&'%&%"'%&'%&('%&)%&*&+(,#%-&'#./%-&#(.0'&'(1$
&'%&+#2#"'%&#&%-&&''&&(.#&&)(&!"#$%&3%&#(./%&&
%'&#&%&%##%&)%-&&"&&,#&'#.0'
4%(5%
!"#$%&3&6.0'&&(&'&')'&','-&'&7#'&)(&'$
'-&'&%+.'&&#(.0'&&'&#(''#&%2#'&6(&'.0'-&&
''&&#&&'#7
8#2
!"#$%&'%&('%&(5%'%&%'%&'&)'&&''&'+5,(&'&'%&'%&
&"(&&'&')'&','-&&"&&(.#&&"(&'&)'
9(:&%%%-&;2&&%&'#7%<
=&>2
?@&#%+'&3&'%#.0'&)(&&"'#&&#&+#%#,'&'&%%'-&+%#&%&
.%&&"'6&&#:%'&&"'#./%&6'&'&%'&%%'&9&'$
#7&2&:&'%67&&#:%'%&6'%&&"'#./%&+#%&&
#(,%&+#&'&%,'(,'&'&
A&B:#
>''&,'&','&'&&'&%'&&&7#'&)(-&'&6(&,&
%#&'+5,(&'&'&"&&6&%&%&8'#&)+('-&%&,'7&%C&"@#&&%'($
.0'&#(,&&(#.0'&&.0'&'&&%%0'&&(#.0'&C'&'&DE4DF-&,'7&
,#2&"@7$('&+'#&'&'&7#'&)(#'&
9&'#7&:#&'##&&'%#,&%&##5%%&%%&7#'-&%&6%&
%0'&)%&+(&+#2&%'(&G;2&&(-&&"'#&&'H'%&+#,%'%&
+#&%%&'('&&)'I
J&+'%%5,(&"##&6&&'#7&:&&6%0'&&%'&G2&&%I-&&
%##&G%2&&:#I&&&'.0'&G%(5%&&+#2I
01234356689
6
6
5
3
4661
53153
5
!"#$%&'()(*+$,-../01$2&'&$3$454#$6&7'$)!4+"#1$8$+32#'4&!4$9#(:$(#3#$2'#"4#'$
(#!)+"'&'$&;!)$;3!4#)1$&$)&<'=
>!4!(+#!&;+"&"
?@ >!6#'3&4+9+"&"
?@ >!4'454&;+"&"
?@ A#)B#
?@ A#':!(+&
?@ C(+4&<+;+"&"
D&3#)$(#32'!"'$3;*#'$#$E$8$(&"&$3$")))$;3!4#)F
GHIJHKLMHNOLPNPJ
Q6'R)$S$6+!&;+"&"$"$)$454#1$#$2'#2T)+4#$E$3#4+9#$&$)&$2'#"UB#F$V#"#$454#$
E$9#(:$2'#"71$)W&$#'&;$#$)('+4#1$"(#''$"$3&$3#4+9&UB#$1$3$"(#'':!(+&$"+))#1$
2#))+$3&$6+!&;+"&"$(#3 !+(&4+9&$2#!4&;F$X))&$6#'3&1$4"#$!;$"9$(#!(#'''$2&'&$
&;(&!U&'$))$#<W4+9#=$)#;+(+4&'$&;#1$"6!"'$3&$4)1$52;+(&'$3$(#!(+4#F
YLIZNKLMHNOLPNPJ
A#'')2#!"$&$3$('+48'+#$"$&"E&UB#$454&;1$2#+)$#$454#$8$3&$2'#"UB#$)+4&"&1$
#$)W&1$+!)('+4&$3$3$(#!454#$)2([6+(#$"$(#3 !+(&UB#$,)#(+&;1$(;4'&;1$&3<+!4&;0F$
C))+31$&#$6&7'$3&$2'#"UB#$454&;1$"93#)$)4&'$&4!4#)$&$&;!)$2&'\34'#)1$(#3#=$
E3$8$3$+!4';#(4#'1$E&;$:!'#$454&;$9#(:$)4]$4+;+7&!"#1$E&;$#$(#!4^"#$2'9+)R
4#$!#$454#$$E&;$&$6+!&;+"&"$2'4!"+"&F$
_)))$;3!4#)$&5+;+&3$4&!4#$&$)&$2'#"UB#$E&!4#$!&$)&$+!4'2'4&UB#F
GH`MabNILcLPNPJ
V#"#$454#$(#!432;&$3$(#!4^"#$E$2'(+)&$)'$)E!(+&"#$"$3&!+'&$(#32'!R
)[9;F$C$3&!+'&$(#3#$))$(#!4^"#$8$&2')!4&"#$8$6!"&3!4&;$2&'&$E$#$454#$(#3#$
3$4#"#$6&U&$)!4+"#F$A*&3&3#)$"$2'#'))B#$"+)(')+9&$&$#'&!+7&UB#$"&)$+!6#'3&Ud)$
01234356689
6
6
5
!"!#"!$##%##!&"
'(%!)*'(#%%+,
-./01/02/34567470
8!(#%*!()9#("*(#(#%#)+#"
(#:";#$$#("<#(###(%()9,=##
#)9!;#("'(%#%>!?!)+#@(%>!#
?*A!#"(#+#@,
BC0DEC
F*#%#G$%!9##!#($#"(#:"
#((,HG#%#!#9I#'(!*!,
JK L'(!IMN#%(##(>#!#'(*(!
!!!$#%$#"*##"%>#"%G*#"**$
()9####"##"%##9#'(!
,
OGN#%(#%%#)+#"!:()+#"!()+#!:($#"%#"$<P#"
*(!!P#"(#:"#9(M#%!(!
#%##*)+#"((N*(!N
!?!@,L9%##!#9#'(!#%$#(
%##+#%##'(#(I
=<##"P<"$P"%#"
=)9QR!(#9 (##"""!(#$"
(#%$#"<##*,,,
=*)9Q( O#"(*"##
#""$,,,
T#("#>#"%*"%(
S!(#9 ##"##"!!("!#'(N
,,,
S()9 T#("%#"%#($M"(#N
#,,,
01234356689
6
6
5
!"#$"%#&
'(((
)# *+'",'-")".+'"
/,(((
)#, 01",'",2",")#'"&
,(((
4"4,''"'''"-"
3, #'/"'.".+'&
'(((
5'6783*9:;%<0"=>>?@
&A+#6,'4#')',,'.B,',C,D
),,B,"'.#'...,,'","#'.".,!,'"
'),'C",.,,,C,(3&,,.'!,"
,".C-4,",E,"FE,"!,,"2+#
')'#/+,"#'/+,,,(34,C)'#F,&
!6
3'!,44,,!++G.'.,#F.*&
!,,(3')'#',,','',,4,,'(
<C')'+&,+#'HCI'!,44,,!&
J"!I,,'J'"'4-+#'"C#/4
I4,,!J(3,.,,,#,,'-'/'#C''.
C,
KLMNOPQNRNSPSM
I.G,'H''..#'.')'7-#'-#'.#'/@"
2#4')'##+!#'/C"'.&##'
#,",T"''/C,!+#'C(U'#'!.'V#"
-.2')',,2'!$CJ7W<A*X0*9%"=>>Y"(Z=Y@(
01234356689
6
6
5
!"#$%&"'""&&(&%&()
)*&+%"(%%,"",(-&*"-+)").,+)/
",#-)"(%!"(,"0,"(,")!"(,%1)"-%!"$)2'"*(&&
3)42,"&,*&+%"),,)*5
01234356689
6
6
5
3
9656
6913
!"#$$$%&"#'%()*#&'+"#,&-.!$(/-%!$'0"/&1%+'-0-/-"$#&-.$$+'$%&"
!$+"$/2%+'-$)&$3&""+"%4$+'$%&"!$)%!","#'0*+'&"#$-'%&$/&$3&)-'!-!$5
6+"%4$+'$%&"!$)%!"/$7$/$8#$-"#-.$/9)$"'%&$/"+)&"/&$#"./$"-##)%&"&/-8
&-!",0"'#,#$ '##",$$%:"+"%#$()$+"0/$$%!$/"#'0*+'&"#9)$$#&:"'%#$/'!"#%"
&$3&"5+"$/2%+'-!$)&$3&"&$$#&/$'&-/$-;:"+""+"%4$+'$%&"!$)%!"9)$"
#)<$'&"9)$"2&$-+))-!"-""%("!-='!-5
##',-'#!"9)$%-&)/-="+2#$%&'/!'7'+)!-!$%-$'&)/-!$)&$3&"+)<"+"%&$>!"
-'%!-!$#+"%4$+'!"")-"9)-="+2-'%!-$#&?#$%!"'%&/"!)@'!"5
A-$!'!-$9)$-()%#+"%4$+'$%&"#=:"#$-+))-%!"$+"%#"'!-%!",$%"#!'7'8
+)!-!$!$+"0/$$%#:"="+2&$/?%-$'&)/-!$%"="#&$3&"##"./$$##-&$?&'+-,")#$<-,
#$/:"-'#+"$/$%&$#0-/-="+25
6#'0*+'&"#,0"/#)-=$@,#:"'%7"/-;B$#9)$0/$+'#-!$)-&"!$'%7$/2%+'-")0/$#8
#)0"#';:"0-/-9)$#$<-+"0/$$%!'!-#5C$<-%"#$3$0"#-#$()'/D
E.'.'"&$+-=-'+"0/-/"F)%9)$'/-GH-/%$'/",0"'##$0/$+-'%-0/"=-5
6.#$/=$9)$"".<$&"!-+"0/-)'=/",%:""#-)&"/$#5'%7$/2%+'-)-
-7'/-;:"'0*+'&-9)$0"!$#$/%$(-!-0$"&$3&",0"'#"$'&"/9)$-+"%#&/I'5
JE%&K%'"0-/")!$)&''@-/-.'.'"&$+--"##?.-!"#5
L$0-/$9)$-7"/-=$/.-#'%-'@--'%&$//)0;:"!$)--;:",")#$<-,4?)
01234356689
6
6
5
!"#$%%&%'%&"#%()"#*
"'+,"&"!+"&#%&"-(
)#-%&%&,##"!%%#."#/"#-.0%1#0#2%.
&#%&#%.%#-(34%-"%#!1%&%#*
#%5%%#%6᩺
9-"8:;+/&#"6.%77%%$$#56.%%7,&
$%.#!&%#%(((<=7)$>7#.6%71%(
?%#%0%1%#%$#%7#%#2%-%.,"#&%%#!-
"&##!6%4%+(
?%#%.$$&%%'+&$45#%7&$&"%##%
%$%%!%%%##%!+%"%
%#%1%&##%-(34%-"
*@0A
*@B7%6(
*9%&(
)"%#.#%%*&&5-+##%C5%D#%0#%*
&%&%"#%.&.-#/#2%"%#%%%%$%.
&&!."#0%.%#7#&%-.4%.#%*
#(
EFGHFIJFGK
LMNOPQRQSMPOTUSVRQWPXWYRZ[QZPVRQMQROWV\MQSVPUW]^SMQ_Y\POV̀Ma
b5
161
6
cdcef3d
g
01234356689
6
6
5
169961
!"#$%"!&' %()#"%*+,'(-(.)'!%/
&)+,'!!(#01/*%(*2%(%1!2!345(#(#!'%3+("!
"%(#0()!#!(!0'" %(*!"#$%"!(-(!'."%(*.&)+,'
-(#(-("#%(%'6!7!"/%(#!)!#(45"#$%"!&
)#%"+)*%(#)#(!0'*!*.3%8"!"%(-("%"!(,(#%!
8%*! %(!')!#!!")# %/*(-(4
01234356689
6
6
5
5
46619635
934
!"#$%&'"$#( #)!(*!#+%#*!,*!$+-,*'#&%$./0
1#2%32!##"%4('$#)$%"%,2#/*(,"#5(,2!#!#("!#+#6!$ #&%$./7#89!#)$%"%,2+"#%,2$%#
)$:,2%"%"#+("#)!""'.'/'++%";#%"*!/<##5(%#"%#+=5(#!#*!,2%32!7#>)?";#*! )$%##"(#
$%")!"2#+#2'&'++%#%#&%@#*! !#6!'#!#"%(#+%"% )%,<!7
A%"5('"#$%/'B+#%,2$%#!(2(.$!#+%#CDEF#%#6%&%$%'$!#+%#CDEG;#@(,2!##@!&%,"#+%#
ECH#*'++%"#.$"'/%'$"#)!,2!(#5(%#IEJ#KKKKKKKKKKKKK#L("M(" N##',2%$,%2#
2!+!"#!"#+'";#+!"#5('"#OPJ#KKKKKKKKKKKKKKKK#L2% M2: N#*!"2( %#,&%4$#)$#
6B%$#)%"5('""#*+: '*"7
Q>R>STU1#V>#>UTTV>VW
A%"5('"#$%/'B+#%,2$%#!(2(.$!#+%#CDEF#%#6%&%$%'$!#+%#CDEG;#@(,2!##@!&%,"#+%#
ECH#*'++%"#.$"'/%'$"#)!,2!(#5(%#IEJ#(" ##',2%$,%2#2!+!"#!"#+'";#+!"#5('"#
OPJ#2: #*!"2( %#,&%4$#)$#6B%$#)%"5('""#*+: '*"7
W#X;#&!*:#6!'#.% 0#>*$%+'2!#5(%#"'Y#8%#',+#,9!;#)$!&%'2%#!#2%$'/#%#%"2(+%#( #)!(*!#
'"#"!.$%#*!,*!$+-,*'#&%$./7#!*:#)!+%#)$'!$$#!#"%(#2%32!#5(,2!#Z#*!,*!$+-,*'#
&%$./7
061
96[9[694\
69]
1
9
5^63
61_6
9
6655
`
01234356689
6
6
5
!""#"$%!#"&'"(&"))*'$+&")+$")
,-./012.341.52672,80.356-569:,1;:6<6=02>,.2;26;?;@AB.?;26C6/01D56-569:,1;:6<610/0:;BE
8FGHIJ8GKLMNF0GL
OPQR!+#+
S&T'"!"&"&"P
U&V&")V!)"!W"&""&+!X#!)+*V!#P
YPQR!+#++"'&T
S&T#)#&$"#"!&Z!'&T)&"
['"!&V&#)'!$"$\
])+""&"V+^"&("&$^"&)'"&"V)+"&"!"P
_PS`&!R!+#!$!"$X&"$"ab
S&TV!#")"_c"$!)X"&d"+"Te$!&"&"&"f
g"X&!"h&"W&h%+"$V!$"!"&`#&+P
g"X&!"h&"W&h%+"$V!$"!"&b#&+P
iPQR!+#+&$!V&)+"X&""+!#"!
S&TV!#")&"$""+&!"W!"
Oc"&'"#T&"Yc"_cdj+jk)Zf
Yc"&'"#T&"_cd+jl'Zf
m +&#&'!h'!)$n
&'&T"P
01234356689
6
6
5
!!"#$%$&%%$'
(')*!++!#%+!+!#,$!%%+-.%-%+-.%+-'
/0 1%&%-$2-*!+'
34$ ,5$!%%+-"!-%%&&-6789'
/0 1%&-%-%$%:%;!-"+!:!-%'
34$ ,5$!%%+-"!-%%&$&-6789'
<')*!+%%+-%%+$
/0 1%&%-$$%$%:%;!
34$ ,=>?-:!@%$+%&A'
=>?-:@+%&A'
B')*!+%%+-%2$%:%!%!
/0 1%&%-$2-*!+
34$ ,C$"%+-D"!-:!%+-'
E!"%+-D"!-:%$%+-'
F')*!+G%$-+%+$+!%
/0 1%&:!BH-!%
34$ ,134;!*-A%'
='I*!+G-$
/0 1%&BH-!%
34$ ,6-$-+-++%!%+-"!'
J'54%K$-"
1%&#!%%
34$ ,L%:!$-"$ %!%@+&!-'
01234356689
6
6
5
!"#$%&$'$"!()!(*'!
+',-"*"'"*#'"#
./)*#01'$"!$2""#!$'3"'4.567.
89:*')'';"-<2"(2"=!3!<"#;()(*>
$(2"2'(-'=;!!*')*#'"#
? +',$$'!"$)*')
./)*#0@"!A')"$;'B
C!'-A4$$#'""-!"!
D9,'';'!E'"$)-',!"'("'(,"'
? +',$$'!"$)F)'!E'"
./)*#07'")E'"#",'"A'*'3'$E;
G"'")$$E'"'#A;!"$'!"%4
HI+',)*"#:)*'"!"JK*"!;#"'
./)*#07-E"-')"*""3#"
1$'!L$"$)$)*0
6 !-',
MN +',$$'!"$)!#
./)*#0*'3'"#$$#O'")/*')
P*"-',
MN +',$$'!"$)!$))"*'A/)
./)*#01E;"'")*'3'$-!"!"#!"2
7$'*"'"3"#>!"2!"')"
9#;"!*'4A)""),:)(4A)""!"("$)$
01234356689
6
6
5
!
"#$%&'()*!(+,-$(-$.$+"/0$1$0$*/+*+(2
3!4-.!$!-5/$!$/$!-5/$222/$
+(/1!!!
"#$%6$!-((!7(($8/+(*/2
&$!$/$!-((!7!(($8
&$9(/$:+$4!+!74!+$82
3!4-(1+(*/4!/;'!
*/*+*$-$<!+(+=-$!
"#$%"!!(>$+2
"!!($+2
?/-@/!3-0/A!/(*+B$*2
:-$($(<!/-C*/*+D/*5.0!/+$/-!$
-/;'$;'(((*-+E/1!2&(((/-+5.$-/-5($$!$
*$!/*;'!(*-5(--/-C+/-0*;'+((/(/-/;
$/-*/*+D/*<!($F(+<!*/-#-2