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A abertura de edital ainda permanece sem data prevista, mas é certo que
sua publicação não está longe. Basta olharmos para o quadro de vagas
divulgado pelo próprio Senado Federal, são muitos cargos vagos
(http://www.senado.gov.br/transparencia/LAI/secrh/quadro_efetivos.pdf ).
Independente de onde esteja o seu estudo, no início ou já avançado, isso
favorece o candidato em matérias como a nossa, devido a sua extensão, o que
possibilita um melhor domínio do conteúdo sem o prazo da prova "apertando
os miolos". Portanto, controle a ansiedade e foco nos estudos.
APRESENTAÇÃO
Por fim, sou coautor do Livro Missão Aprovação, publicado pela Editora
Saraiva, que conta 10 histórias de sucesso em concursos públicos. Quem sabe
algumas dessas histórias não podem inspirar você em sua trajetória? Conheça
a obra!
E eu sou Fabrício Sousa Rêgo. Sou Bacharel em Direito, além de ter tido
uma breve passagem pelo curso de Jornalismo. Profissionalmente, ocupo o
cargo de Oficial de Justiça Avaliador Federal no Tribunal de Justiça do
Distrito Federal e dos Territórios, em Brasília, certamente um dos melhores
tribunais do país para se trabalhar.
MÉTODO DA AULA
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Câmara dos Deputados. Mas não se desespere pois, com esse curso, estará
tudo aqui pra você! Seguimos o raciocínio...
INTRODUÇÃO
Judiciário.
Como já dito, cada órgão tem sua função na repartição de poderes dentro
da União, o que é conhecido como função típica. Como forma de balancear
isso, foram também definidas funções atípicas, ou seja, que pertencem
originalmente a outro "poder", mas a Constituição autoriza sua prática,
evitando assim a ingerência de um poder sobre o outro, ao mesmo tempo em
que há um certo nível de controle entre eles. Vejamos:
PODER LEGISLATIVO
A CF/88 nos diz ainda que os Senadores serão eleitos pelo princípio
majoritário. O que vem a ser isso? Bem, para um Senador ser eleito deverá ser
o candidato mais votado dentro do seu estado-membro ou do DF. Então
poderá haver segundo turno para Senadores? Não, nunca haverá segundo
turno para o Senado Federal, haja vista que para esse cargo adotamos o
sistema majoritário simples.
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cada 4 anos, mas nunca haverá a mudança completa de sua composição. Isso
porque a cada eleição será renovado 1/3 ou 2/3 do Senado. Explico.
Isso ocorre para sempre haver eleições para o Senado, caso contrário
seriam apenas a cada 8 anos. Aqui surge uma curiosidade: por que o mandato
é de 8 anos, e não de 4, como o dos deputados? Segundo Octaciano Nogueira
no livro "O Senado Federal em perguntas e respostas", publicado pelo SF,
trata-se de uma questão histórica. Até o ano de 1889, o mandato dos
Senadores era vitalício, enquanto o dos deputados era de 4 anos.
Posteriormente (1889 em diante) o mandato dos Senadores passaram a ser de
9 anos, o que equivalia a 3 legislaturas, e, apenas com a Constituição de
1946, houve a mudança para os padrões atuais.
Ademais, cada Senador será eleito juntamente com dois suplentes. É uma
eleição automática: elegendo o Senador X, os seus suplentes estarão também
eleitos "por tabela". O nome dos suplentes deve ser sempre adicionado aos
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lei complementar,
proporcionalmente à população, procedendo-se aos
ajustes necessários, no ano anterior às eleições, para
que nenhuma daquelas unidades da Federação tenha
menos de oito ou mais de setenta Deputados.
§ 2º Cada Território elegerá quatro Deputados.
Art. 46. O Senado Federal compõe-se de
representantes dos Estados e do Distrito Federal,
eleitos segundo o princípio majoritário.
CONCEITOS INTRODUTÓRIOS
MESA: o que vem a ser esse termo que tanto lemos por aí? A Mesa
(escrita com inicial maiúscula, caso contrário significará o objeto) é o órgão
máximo das Casas Legislativas, tanto administrativamente quanto nas
atividades legislativas. As 3 Mesas são compostas, cada uma, por um
Vejamos:
Como fica isso? O texto da CF/88 nos responde. Vamos pensar um pouco:
1º Vice-Presidente do CN - 1º Vice-Presidente da CD
2º Vice-Presidente do CN - 2º Vice-Presidente do SF
1º Secretário do CN - 1º Secretário da CD
2º Secretário do CN - 2º Secretário do SF
3º Secretário do CN - 3º Secretário da CD
4º Secretário do CN - 4º Secretário do SF
O RCCN não
prevê cargos de
Suplentes para a
Mesa do CN.
Veja que não é difícil estabelecer a ordem e nem é preciso decorar. Basta
saber duas coisas: 1 - o Presidente será o Presidente do Senado e, 2 - quais os
cargos da Mesa. A partir daí, basta colocar o próximo cargo para a CD, já que
o primeiro é do SF (Presidente), e na sequência ir alternando.
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ocorrerão tais sessões? Veremos todos os casos com detalhes, mas vale a
pena já ter uma ideia:
Art. 57 (...)
§ 3º Além de outros casos previstos nesta Constituição,
a Câmara dos Deputados e o Senado Federal reunir-se-
ão em sessão conjunta para:
I - inaugurar a sessão legislativa;
conjunta para:
I - inaugurar a sessão legislativa (art. 57, § 3º, I, da
Constituição);
II - dar posse ao Presidente e ao Vice-Presidente da
República eleitos (arts. 57, § 3º, III, e 78 da
Constituição);
III - [discutir, votar e] promulgar emendas à
Constituição (art. 60, § 3º, da Constituição);
V - discutir e votar o Orçamento (arts. 48, II, e 166 da
Constituição);
VI - conhecer de matéria vetada e sobre ela deliberar
(arts. 57, § 3º, IV, e 66, § 4º, da Constituição);
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Ainda iremos nos aprofundar no tema, mas quer ver a sessão solene na
prática? Veja o vídeo abaixo no YouTube com a abertura da 2ª Sessão
Legislativa que ocorreu em fevereiro de 2016. Como o vídeo é longo, veja só o
início, não se demore para não atrasar o estudo!!
https://www.youtube.com/watch?v=gJesdqBzKPg
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O REGIMENTO INTERNO
O CONGRESSO NACIONAL
Veja, por exemplo: quando se trata de projeto de lei em que uma Casa
funciona como iniciadora e outra revisora. No final das contas, alguma
competência do CN estará sendo exercida. Por outro lado, quando se trata de
competências privativas de cada Casa, aí sim, cada uma exercerá seu papel de
maneira separada uma da outra.
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http://www.congressonacional.leg.br/portal/congresso/atribuicoes
Prof. Victor Dalton
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Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 00
de desenvolvimento;
V - limites do território nacional, espaço aéreo e
marítimo e bens do domínio da União;
VI - incorporação, subdivisão ou desmembramento de
áreas de Territórios ou Estados, ouvidas as respectivas
Assembléias Legislativas;
VII - transferência temporária da sede do Governo
Federal;
VIII - concessão de anistia;
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DOS LÍDERES
Vamos ver agora qual o tratamento que o RCCN dá aos líderes. Antes
disso, você sabe o que é um líder? O Senado Federal nos responde de forma
bem clara no seu Glossário, vejamos:
RISF:
Como fica a situação da minoria no CN? O RCCN nos ensina que os líderes
dos partidos que elegerem as duas maiores bancadas no Senado e na Câmara
e que expressarem, em relação ao governo, posição diversa da maioria,
indicarão congressistas para a função de líder da minoria no CN. A escolha será
anual e de forma alternada entre SF e CD.
Em resumo:
SF e CD, e
Por fim, vemos que o §6º acima nos remete ao regimento do SF e CD.
Tais dispositivos são justamente os que já foram colacionados um pouco antes,
em nossa aula .
encaminhar votação.
Art. 8º Ausente ou impedido o Líder, as suas
atribuições serão exercidas pelo Vice-Líder.
Bons estudos,
Fabrício Rêgo
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Complemento do aluno
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Chegou a hora de praticarmos o que foi visto na aula de hoje, mas não só,
aprender mais. Para tanto, gostaria de te sugerir um método para estudar as
questões abaixo. Ué, professor, mas não é só responder e ver se acertou ou
não?! Sim, tecnicamente é isso, claro. Não se trata de nenhuma receita
mirabolante o que vou dizer, apenas uma forma de, a meu ver, tirar melhor
proveito dos exercícios.
Sugiro você ler a questão. Se for uma questão fácil e você já tenha o
domínio da matéria, ótimo, ela servirá mesmo para exercitar. De toda forma,
leia a questão, pense a respeito dela, se sabe ou não responder. Caso haja
uma dúvida mínima sobre a resposta, vá em busca dela. Isso mesmo, pesquise
a resposta. Mas veja: não digo pra colocar a questão no Google e ver o
gabarito. Não! 00000000000
Resumo do método:
assim!
Resposta: Errado. Está correta a forma com que o líder da minoria será
escolhido (art. 4º, §4º RCCN). O erro da questão é afirmar que para discutir
matérias e encaminhar votações em caráter preferencial, dependerá de
inscrição (art. 7º RCCN).
Resposta: Correto. Art. 1º, II do R CCN e art. 57, §3º, III da CF/88.
Resposta: Errado. Não é uma competência exclusiva do CN, art. 48, XIV,
CF/88.
Resposta: Letra B, art. 49, I, da CF/88. As demais assertivas são: A, art. 48,
IX; C, art. 48, XIII; D, art. 48, X; E, art. 48, VIII, todos da CF/88.
Resposta: Letra E. Como pode ser percebido, todos os demais itens estão no
art. 57, §3º da CF/88 e art. 1º do RCCN.
GABARITO
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
E C C E E E C E C B
11 12 13 14 15
C E C A B
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ASPECTOS INTRODUTÓRIOS
O art. 145 do RCCN nos traz essa resposta. A Presidência irá solicitar,
competindo ao SF e à CD designar funcionários de suas secretarias para
auxiliar nos trabalhos. Vejamos:
Deputados.
realizará.
§ 2º No curso da sessão, verificada a presença
de Senadores e de Deputados em número inferior ao
mínimo fixado no art. 28, o Presidente encerrará os
trabalhos, ex officio ou por provocação de
qualquer Congressista.
Art. 30. Uma vez aberta a sessão, o 1º
Secretário procederá à leitura do expediente.
Prof. Victor Dalton
DA ORDEM DO DIA
Iremos estudar a Ordem do Dia (OD), que a fase da sessão quando são
deliberadas as matérias finalísticas da Casa, ou seja, os projetos legislativos e
tudo o que disser respeito à atividade parlamentar. Ocorrerá após o período do
expediente.
Os avulsos das matérias da OD serão distribuídos aos congressistas
com, no mínimo, 24 horas de antecedência.
Pessoal, o que vem a ser "avulsos"? Vamos beber na fonte, vejam o
que nos responde o glossário do Senado:
ensinar isso, mas é importante saber que são duas fases diferentes e que elas
têm implicação, como vimos.
A inversão da OD poderá ser autorizada pelo Plenário, por proposta da
Presidência ou a requerimento de Líder. Aqui mais uma vez: congressista por
si não pode requerer, apenas um Líder que o represente. Observe que aqui
estamos falando em inversão da ordem dos trabalhos previamente
pautados na OD, não inversão das fases de discussão e votação, pois
isso não é possível!
Votação simbólica
Votação nominal
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Votação secreta
DO PROCESSAMENTO DA VOTAÇÃO
Vale a pena registrar que existe ainda outro tipo de emenda, mas ela
não está listada no RCCN nem no RISF, apenas no RICD (art. 118, §3º), de
forma específica.
1
Art. 118. Emenda é a proposição apresentada como acessória de outra, sendo a
principal qualquer uma dentre as referidas nas alíneas a a e do inciso I do art. 138.
§ 1º As emendas são supressivas, aglutinativas, substitutivas, modificativas ou
aditivas.
disposto no § 5º.
Art. 50. Os requerimentos de preferência e
de destaque, que deverão ser apresentados até ser
anunciada a votação da matéria, só poderão ser
formulados por Líder, não serão discutidos e não
terão encaminhada sua votação.
sanção?
Pois bem, sanção é ato exclusivo do Presidente da República. Por este
ato ele ratifica, caso sancione, ou veta, caso discorde, o projeto legislativo que
fora produzido pelo Congresso Nacional, seja atuando em conjunto ou
isoladamente por cada uma das Casas.
Já a promulgação é ato que, integrado com a publicação, dá vida à
norma, incluindo-a, de fato, no ordenamento jurídico. Esse ato, diferente da
sanção, é tomado por quem tem competência constitucional para tanto, a
Prof. Victor Dalton
O Presidente da Câmara
O Presidente do STF, mediante convite
DA POSSE
à direita do Presidente.
§ 1º Os espectadores, inclusive os membros da
Mesa, com exceção do Presidente, conservar-se-ão de
pé.
§ 2º Em seguida, será dada a palavra aos
oradores.
Art. 70. Se o visitante quiser usar da palavra,
deverá fazê-lo após os oradores da sessão.
Prof. Victor Dalton
pelo Presidente do Senado, assim como ocorre no Senado. Caso não o faça, o
próprio Presidente escolherá.
Da mesma forma, o CN deverá respeitar a proporcionalidade na
composição da comissão, de acordo com os partidos e blocos parlamentares.
As comissões mistas serão compostas por 11 senadores e 11
deputados, obedecida a proporcionalidade partidária. Será sempre incluído um
representante do bloco da minoria, caso a proporcionalidade não lhe dê
assento junto à comissão. A exceção dessa composição está na formação da
Comissão Mista de Orçamento (CMO) e na Comissão Parlamentar Mista de
Inquérito (CPMI).
Além disso o regimento prevê a criação de mais uma vaga na CM a fim
de albergar os "partidos nanicos", aqueles que eventualmente não façam parte
de nenhum bloco e, pelo seu tamanho, não conseguiram alcançar número na
proporcionalidade para preencher vaga na comissão. Haverá um rodízio entre
as Casas para ocupar essa vaga. É o que o regimento chama de "bancada
minoritária", o que difere da Minoria, que é um bloco parlamentar.
Os líderes podem indicar substitutos nas CMs.
Em até 48 horas após sua constituição, a comissão mista se reunirá sob
a presidência do congressista mais idoso (entre seus integrantes) para eleger o
Presidente e o Vice-Presidente. O Presidente eleito designará um funcionário
de uma das Casas para secretariá-lo na comissão.
O Presidente da CM designará o relator da matéria sujeita ao exame da
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comissão.
Visto isso, vamos analisar o regimento:
Para quem estuda o RISF, já deve ter visto que, na comissão, o relator
de uma matéria apresenta primeiro o seu relatório, com indicação conclusiva
de sua posição sobre o projeto, e apenas após a aprovação (se ocorrer) pela
comissão é que o relatório passará a constituir um parecer, que será parecer
da comissão.
No Congresso é diferente: o relator apresentará um parecer. Fique
com essa ressalva apenas para não confundir nos estudos.
Pois bem, instalada a comissão para análise da matéria, em até 8 dias a
partir daí o congressista poderá apresentar emendas, as quais serão
despachadas pelo Presidente. A emenda não poderá contrariar o seguinte
artigo da Constituição: 88317109151
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LISTA DE QUESTÕES
suspensa por conveniência da ordem, art. 24. Letra B: errada porque fala
em interrupção da sessão, ao passo que o RCCN informa que a votação será
concluída, art. 22, P.U. Let ra D: o Presidente pode propor e qualquer
congressista poderá requerer essa prorrogação, conforme art . 23. Let ra E:
errado, não há limite de prorrogação, é o que se conclui do art. 23, §3º.
Resposta: correto, conforme dispõe o art. 57, §3º, IV, c/c §4º do art.
66 da CF/88. No RCCN a matéria está no art. 1º, VI.
Prof. Victor Dalton
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Assinale:
(A) se todas as afirmativas estiverem corretas.
(B) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.
(C) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.
(D) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.
(E) se apenas a afirmativa III estiver correta.
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REGIMENTO GRIFADO
TÍTULO III
DAS COMISSÕES MISTAS
Art. 9º Os membros das Comissões Mistas do Congresso Nacional
serão designados pelo Presidente do Senado mediante indicação das
lideranças.
SEÇÃO I
Disposições Preliminares
Art. 22. A sessão conjunta terá a duração de 4 (quatro) horas.
Parágrafo único. Se o término do tempo da sessão ocorrer quando
iniciada uma votação, esta será ultimada independentemente de pedido
de prorrogação.
Art. 23. Ouvido o Plenário, o prazo de duração da sessão poderá ser
prorrogado:
a) por proposta do Presidente;
b) a requerimento de qualquer Congressista.
§ 1º Se houver orador na tribuna, o Presidente o interromperá para
consulta ao Plenário sobre a prorrogação.
§ 2º A prorrogação será sempre por prazo fixo que não poderá ser
restringido, salvo por falta de matéria a tratar ou de número para o
prosseguimento da sessão.
§ 3º Antes de terminada uma prorrogação poderá ser requerida outra.
§ 4º O requerimento ou proposta de prorrogação não será discutido e
nem terá encaminhada a sua votação.
Art. 24. A sessão poderá ser suspensa por conveniência da ordem.
Art. 25. A sessão poderá ser levantada, a qualquer momento, por
motivo de falecimento de Congressista ou de Chefe de um dos Poderes da
República. 88317109151
SEÇÃO V
Do Processamento da Votação
Art. 49. Encerrada a DISCUSSÃO, passar-se-á, imediatamente, à
votação da matéria, podendo encaminhá-la 4 (quatro) Senadores e 4 (quatro)
Deputados, de preferência de partidos diferentes, pelo prazo de 5 (cinco)
minutos cada um.
§ 1º Votar-se-á, em primeiro lugar, o projeto, RESSALVADOS os
destaques dele requeridos e as emendas.
§ 2º As emendas serão votadas em grupos, conforme tenham
parecer favorável ou contrário, RESSALVADOS os destaques e incluídas,
entre as de parecer favorável, as da Comissão. Das destacadas, serão
votadas inicialmente as supressivas, seguindo-se-lhes as substitutivas, as
modificativas e as aditivas.
§ 3º As emendas com subemendas serão votadas uma a uma, salvo
deliberação em contrário, sendo que as subemendas substitutivas ou
supressivas serão votadas antes das respectivas emendas.
§ 4º Havendo substitutivo, terá preferência sobre o projeto se de
autoria da Comissão, ou se dela houver recebido parecer favorável, salvo
deliberação em contrário.
§ 5º Quando o projeto tiver preferência de votação sobre o
substitutivo, é lícito destacar parte deste para incluir naquele; recaindo a
preferência sobre o substitutivo, poderão ser destacadas partes do projeto ou
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emendas.
§ 6º Aprovado o substitutivo, ficam prejudicados o projeto e as
emendas, salvo o disposto no § 5º.
Art. 50. Os requerimentos de preferência e de destaque, que
deverão ser apresentados até ser anunciada a votação da matéria, só
poderão ser formulados por Líder, não serão discutidos e não terão
encaminhada sua votação.
SEÇÃO VI
Prof. Victor Dalton
SEÇÃO IV
Da Recepção a Chefe de Estado Estrangeiro
Art. 68. Aberta a sessão, o Presidente designará 3 (três) Senadores e
3 (três) Deputados para comporem a comissão incumbida de receber o
visitante à entrada principal e conduzi-lo ao Salão de Honra, suspendendo,
em seguida, a sessão.
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Pessoal, de início vamos nos recordar que a PEC deverá tramitar por
ambas as Casas, em dois turnos em cada uma, sendo aprovada se obtiver em
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Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 02
ambos os turnos 3/5 dos votos dos respectivos membros. É o que dispõe o art.
60, §2º da CF/88.
Aprovada nos turnos, a PEC precisará ser promulgada, ou seja, a lei
nascerá e passará a ser obrigatória sua execução. Diferente das outras normas
que tramitam por ambas as Casas, que são promulgadas pelo Presidente da
República (em regra), a PEC será promulgada pelas Mesas da CD e do SF,
em sessão conjunta.
Vejamos o texto da Constituição:
1
Com informações do Glossário do Senado.
dispõe sobre gastos com pessoal e política fiscal, entre outros temas. Tem que
ser enviada pelo Executivo ao Congresso até 15 de abril e aprovada pelo
Legislativo até 30 de junho. Se não for aprovada nesse período, o Congresso
não pode ter recesso em julho.
DO VETO
Sancionar
Vetar
existência: a justificativa.
Os motivos para que o Presidente vete o projeto podem ser jurídicos ou
políticos, caso entenda que a norma fere o interesse público. Vetando, significa
que ele discorda da forma com que a matéria foi tratada na norma aprovada.
Professor, caso haja o veto, significa que a norma não irá ser
promulgada de forma alguma? Não é isso! O veto do Presidente não tem a o
condão da definitividade, haja vista que cumpre ao CN apreciar esse veto e
sobre ele se manifestar podendo, inclusive, derrubar o veto, oportunidade em
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Regimento Comum - 2016
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veto.
Art. 106-A. A discussão dos vetos constantes
da pauta far-se-á em globo.
§ 1º Na discussão, conceder-se-á a palavra, por
5 (cinco) minutos, aos oradores inscritos.
§ 2º Após a discussão por 4 (quatro) Senadores
e 6 (seis) Deputados, iniciar-se-á o processo de
DA LEI DELEGADA
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Vamos devagar!
Em primeiro lugar, é competência do PR solicitar ao CN a autorização
para legislar. Dito de outra forma: é via de mão única, apenas o PR solicita, a
despeito de o RCCN dizer que o CN poderá ser o agente que inicia a
autorização, sem que haja pedido do PR. O nosso ordenamento não permite
isso, atualmente. Nas Constituições anteriores, contudo, admitia-se a
delegação não apenas ao PR, mas também a comissões especiais.
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Regimento Comum - 2016
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DA REFORMA DO REGIMENTO
emendas.
sobre as emendas.
QUESTÃO DE ORDEM
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Esse título do RCCN traz regras comuns que servem tanto para a CD
quanto para o SF, no que tange à aplicação do processo legislativo. Então, não
estamos mais diante de regras aplicadas somente às sessões do CN.
QUESTÕES COMENTADAS
)
Resposta: correto. É a literalidade do art. 59 da CF/88.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
C C E C C C C C E E
11 12 13 14 15 16 17 18 19
C B C E E E E E E
REGIMENTO GRIFADO
CAPÍTULO III
DAS MATÉRIAS LEGISLATIVAS
SEÇÃO I
Da Proposta de Emenda à Constituição
Arts. 72 a 84. (revogados pela Constituição de 1988).
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SEÇÃO III
Do Projeto de Lei Orçamentária
Art. 89. Mensagem do Presidente da República encaminhando projeto
de lei orçamentária será recebida e lida em sessão conjunta, especialmente
convocada para esse fim, a realizar-se dentro de 48 (quarenta e oito)
horas de sua entrega ao Presidente do Senado.
Art. 90. O projeto de lei orçamentária será apreciado por uma
Comissão Mista que contará com a colaboração das Comissões Permanentes
da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.
§ 1º (revogado pela Resolução nº 1, de 1991-CN, com a redação dada
pela Resolução nº 1, de 1993-CN).
§ 2º O Suplente só participará dos trabalhos da Comissão Mista na
ausência ou impedimento de membro titular.
§ 3º A participação das Comissões Permanentes, no estudo da
matéria orçamentária, obedecerá às seguintes normas:
a) as Comissões Permanentes interessadas, uma vez constituída a
Comissão Mista, deverão solicitar ao Presidente desta lhe seja remetido
o texto do projeto de lei orçamentária;
b) a Comissão Mista, ao encaminhar o projeto à solicitante,
estabelecerá prazos e normas a serem obedecidos na elaboração de
seu parecer, o qual deverá abranger, exclusivamente, as partes que
versarem sobre a matéria de sua competência específica;
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2015-CN)
a) de 5 (cinco) até 24 (vinte e quatro) Deputados: 1 (um) destaque
por cédula; (alterado pela Resolução nº 1, de 2015-CN)
b) de 25 (vinte e cinco) até 49 (quarenta e nove) Deputados: 2 (dois)
destaques por cédula; (alterado pela Resolução nº 1, de 2015-CN)
c) de 50 (cinquenta) até 74 (setenta e quatro) Deputados: 3 (três)
destaques por cédula; (alterado pela Resolução nº 1, de 2015-CN)
SEÇÃO VII
Da Delegação Legislativa
Art. 116. O Congresso Nacional PODERÁ delegar poderes para
elaboração legislativa ao Presidente da República [ou à Comissão Mista
Especial para esse fim constitucional].
Art. 117. Não poderão ser objeto de delegação os atos da
competência exclusiva do Congresso Nacional e os da competência privativa
da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal nem a legislação sobre:
I - organização dos juízos e tribunais e as garantias da magistratura;
II - a nacionalidade, a cidadania, os direitos públicos e o direito
eleitoral; e
III - o sistema monetário.
Art. 118. A delegação poderá ser solicitada pelo Presidente da
República [ou proposta por Líder de 1/3 (um terço) dos membros da Câmara
dos Deputados ou do Senado Federal].
Art. 119. A proposta será remetida ou apresentada ao Presidente do
Senado Federal, que convocará sessão conjunta, a ser realizada dentro de
72 (setenta e duas) horas, para que o Congresso Nacional dela tome
conhecimento.
§ 1º Na sessão de que trata este artigo, distribuída a matéria em
avulsos, será constituída a Comissão Mista para emitir parecer sobre a
proposta. 22079914820
SEÇÃO VIII
Da Reforma do Regimento Comum
Art. 128. O Regimento Comum poderá ser modificado por projeto de
resolução de iniciativa:
a) das Mesas do Senado Federal e da Câmara dos Deputados; e
b) de, no mínimo, 100 (cem) subscritores, sendo 20 (vinte)
Senadores e 80 (oitenta) Deputados.
§ 1º O projeto será apresentado em sessão conjunta.
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Regimento Comum - 2016
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dos trabalhos das Comissões que sobre ela devam opinar, podendo
discutir a matéria sem direito a voto.
Art. 139. Os projetos aprovados definitivamente serão enviados à
SANÇÃO no prazo improrrogável de 10 (dez) dias.
Art. 139-A. O PROJETO DE CÓDIGO em tramitação no Congresso
Nacional há mais de três legislaturas será, antes de sua discussão final na
Casa que o encaminhará à sanção, submetido a uma revisão para sua
adequação às alterações constitucionais e legais promulgadas desde sua
apresentação.
§ 1º O relator do projeto na Casa em que se finalizar sua tramitação
no Congresso Nacional, antes de apresentar perante a Comissão respectiva
seu parecer, encaminhará ao Presidente da Casa relatório apontando as
alterações necessárias para atualizar o texto do projeto em face das
alterações legais aprovadas durante o curso de sua tramitação.
§ 2º O relatório mencionado no § 1º será encaminhado pelo Presidente
à outra Casa do Congresso Nacional, que o submeterá à respectiva Comissão
de Constituição e Justiça.
§ 3º A Comissão, no prazo de 5 (cinco) dias, oferecerá parecer sobre a
matéria, que se limitará a verificar se as alterações propostas restringem-se a
promover a necessária atualização, na forma do § 1º.
§ 4º O parecer da Comissão será apreciado em plenário no prazo de
5 (cinco) dias, com preferência sobre as demais proposições, vedadas
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emendas ou modificações.
§ 5º Votado o parecer, será feita a devida comunicação à Casa em que
se encontra o projeto de código para o prosseguimento de sua tramitação
regimental, incorporadas as alterações aprovadas.
Art. 140. Quando sobre a mesma matéria houver projeto em ambas
as Câmaras, terá prioridade, para a discussão e votação, o que primeiro
chegar à revisão.
CAPÍTULO II
Prof. Victor Dalton
Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 52 de 61
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 02
MAPAS MENTAIS
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LISTA DE QUESTÕES
horas, podendo ser prorrogada sempre por prazo fixo, que não poderá ser
restringido, salvo por falta de matéria a tratar ou de quórum para o
prosseguimento da sessão. ( )
GABARITO COMENTADO
36 - Resposta: correto, conforme dispõe o art. 57, §3º, IV, c/c §4º do
art. 66 da CF/88. No RCCN a matéria está no art. 1º, VI.
obrigatoriedade, art. 90, caput. IV - correto, art. 90, §3º, d. V - correto, art.
90, §3º, f, sendo que para a sessão conjunta deve haver competência
coincidente.
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