Você está na página 1de 225

Aula 00

Regimento Comum do Congresso Nacional p/ Senado Federal


Professores: Fabrício Rêgo, Victor Dalton
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 00

AULA 00 – Disposições Preliminares


APRESENTAÇÃO DO TEMA
SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO DO TEMA ......................................................................1


SUMÁRIO ............................................................................................1
APRESENTAÇÃO ...................................................................................3
MÉTODO DA AULA ................................................................................5
INTRODUÇÃO ......................................................................................9
PODER LEGISLATIVO .......................................................................... 11
CONCEITOS INTRODUTÓRIOS .............................................................. 15
O REGIMENTO INTERNO ...................................................................... 26
O CONGRESSO NACIONAL ................................................................... 26
DOS LÍDERES .................................................................................... 33
Lista de QUESTÕES COMENTADAS ......................................................... 40
LISTA DE QUESTÕES – SEM COMENTÁRIO .............................................. 45
GABARITO......................................................................................... 47
MAPAS MENTAIS DA AULA ................................................................... 48

Olá, estudioso do Estratégia Concursos! Como vai?

Já está se preparando para trabalhar no Senado Federal? É melhor ir se


acostumando com a ideia, pois essa é nossa meta para você! Veja bem onde
será seu local de trabalho:

00000000000

Prof. Victor Dalton


Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 1 de 51
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 00

Seja muito bem-vindo ao curso de Regimento Comum do


Congresso Nacional voltado ao tão desejado concurso para ingresso nas
carreiras do Senado Federal. E por que o Senado? Alguns podem se
perguntar... Gente, as casas legislativas federais (Câmara dos Deputados e
Senado Federal) são as mais cobiçadas para se trabalhar em um cargo estável
não só pelos altos vencimentos pagos aos servidores, mas também pela
qualidade de vida laboral que elas oferecem, pela oportunidade de participar
ativamente do funcionamento do nosso país, prestando um serviço que
impacta diretamente na vida de todos os brasileiros. É realmente um sonho!

A abertura de edital ainda permanece sem data prevista, mas é certo que
sua publicação não está longe. Basta olharmos para o quadro de vagas
divulgado pelo próprio Senado Federal, são muitos cargos vagos
(http://www.senado.gov.br/transparencia/LAI/secrh/quadro_efetivos.pdf ).
Independente de onde esteja o seu estudo, no início ou já avançado, isso
favorece o candidato em matérias como a nossa, devido a sua extensão, o que
possibilita um melhor domínio do conteúdo sem o prazo da prova "apertando
os miolos". Portanto, controle a ansiedade e foco nos estudos.

Lembrando que nosso estudo será composto, também, por vídeoaulas.


Além disso, temos também o curso de Regimento Interno do Senado Federal
na modalidade PDF e vídeoaulas!

Permitam-nos realizar a nossa apresentação, bem como a apresentação


00000000000

do método de trabalho que estamos propondo para sua aprovação.

Prof. Victor Dalton


Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 2 de 51
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 00

APRESENTAÇÃO

Eu sou Victor Dalton Teles Jesus Barbosa. Minha experiência em


concursos começou aos 15 anos, quando consegui ingressar na Escola
Preparatória de Cadetes do Exército, em 1999. Cursei a Academia Militar das
Agulhas Negras, me tornando Bacharel em Ciências Militares, 1º Colocado em
Comunicações, da turma de 2003.

Em 2005, prestei novamente concurso para o Instituto Militar de


Engenharia, aprovando em 3º lugar. No final de 2009, novamente me graduei,
desta vez em Engenharia da Computação, sendo o 2º lugar da turma no Curso
de Graduação. Decidi então mudar de ares.

Em 2010, prestei concursos para Analista do Banco Central e Analista de


Planejamento e Orçamento, cujas bancas foram a CESGRANRIO e a ESAF,
respectivamente. Fui aprovado em ambos os concursos e, após uma passagem
pelo Ministério do Planejamento, optei pelo Banco Central do Brasil.

Em 2012, por sua vez, prestei concurso para o cargo de Analista


Legislativo da Câmara dos Deputados, aplicado pela banca CESPE, e, desde o
início de 2013, faço parte do Legislativo Federal brasileiro. Meu cargo é
Técnica Legislativa, cujas especialidades são o Regimento Interno da
Câmara e o Regimento Comum do Congresso Nacional. Além disso, sou
00000000000

Especialista em Planejamento e Orçamento Governamental e em Direito


Constitucional.

Por fim, sou coautor do Livro Missão Aprovação, publicado pela Editora
Saraiva, que conta 10 histórias de sucesso em concursos públicos. Quem sabe
algumas dessas histórias não podem inspirar você em sua trajetória? Conheça
a obra!

Prof. Victor Dalton


Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 3 de 51
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 00

Gostaria de dizer também que é uma satisfação enorme falar sobre a


minha casa para vocês. Sim, minha casa, pois o Senado, em conjunto com a
Câmara dos Deputados, compõe o Congresso Nacional. Em minha vida
pessoal e profissional, nunca vi dois órgãos distintos tão unidos, rs. Deputados
e Senadores caminham de um lado para o outro, como se estivéssemos em
00000000000

uma única instalação. E já te adianto algo: Câmara e Senado são


cemitérios de concurseiros. Ou seja, morre o concurseiro, e vive o feliz
servidor de carreira! Rs.

E é com a experiência de quem trabalha em uma Assessoria Partidária,


circulando por todos os setores da casa, e inclusive, comparecendo às
Comissões, sessões plenárias da Câmara e do Congresso Nacional, que eu me
apresento para “conversar” sobre o RCCN com vocês. Agora é com você
Fabrício!
Prof. Victor Dalton
Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 4 de 51
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 00

E eu sou Fabrício Sousa Rêgo. Sou Bacharel em Direito, além de ter tido
uma breve passagem pelo curso de Jornalismo. Profissionalmente, ocupo o
cargo de Oficial de Justiça Avaliador Federal no Tribunal de Justiça do
Distrito Federal e dos Territórios, em Brasília, certamente um dos melhores
tribunais do país para se trabalhar.

Minha carreira no serviço público começou aos 21 anos quando, então,


ingressei no cargo de Técnico em Regulação da Agência Nacional de Aviação
Civil. Antes disso, havia sido aprovado para o cargo de Oficial de Diligências do
Ministério Público do Tocantins, para o qual só fui nomeado mais tarde , mas
não assumi. Após a conclusão do meu curso superior, prestei alguns concursos
de tribunais e logrei êxito em três: Tribunal Regional do Trabalho da 10ª
Região e Supremo Tribunal Federal, ambos para o cargo de Analista Judiciário
- Área judiciária, bem como para o cargo que ocupo atualmente no TJDFT.
Dentre eles, fui nomeado e exerci o cargo no STF, tendo atuado em gabinete
de Ministro daquela Corte, passagem que rendeu muitos aprendizados. Em
termos de pós-graduação, meus estudos estão, hoje, no Direito Processual
Civil.

Tenho a honra de ser coautor do livro "Lei do Processo Administrativo


Federal Esquematizada", pela Editora Método, 2013.

MÉTODO DA AULA
00000000000

Minha breve palavra de incentivo a você, caro amigo, é que a estratégia


de estudo, associada à disciplina, são fundamentais para a aprovação. De
nada adianta estudar "de cabo a rabo" todo o edital, lendo todos os livros
possíveis e impossíveis, sem possuir uma tática, um foco, uma preparação
otimizada, direcionada para aquilo que de fato importa. E aqui está o pulo do
gato do nosso curso: tenho a missão de otimizar o seu aprendizado em

Prof. Victor Dalton


Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 5 de 51
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 00

Regimento Comum do Congresso Nacional. O que te proponho é um


estudo sistematizado. Explico.

Em primeiro lugar, sempre tenho como estratégia dar um enfoque


diferenciado para o estudo dos regimentos internos. Parto do pressuposto de
que as matérias "comuns" todos os demais concorrentes que estão aptos a
serem aprovados possuem o domínio. Por outro lado, feliz ou infelizmente,
poucas pessoas dão importância ao estudo do regimento, mas depois se
questionam por que não conseguem a tão sonhada aprovação.

Pois bem, aqui já começa um diferencial, uma tática: dar muita


importância a esse requisito do edital, Regimento Comum. Mais do que mera
decoreba, entendê-lo, pensar o regimento. É nessa disciplina que você, que
sonha em ingressar para o corpo de servidores do Senado Federal, irá tirar a
diferença de pontuação em relação à massa. Onde ninguém está dando tanta
atenção, ou ao menos a atenção devida, é onde você irá se diferenciar.

Calma, sei que já deve estar afoito para entrarmos no conhecimento


propriamente dito da matéria, mas essa introdução é importante para todo o
desenvolvimento do nosso curso, para captar o "espírito da coisa". Continue
lendo!

Nessa linha de raciocínio, nos deparamos com um regimento totalmente


diferenciado. A despeito de ser uma norma pequena, trata-se de um regimento
totalmente mesclado com os conhecimentos dos regimentos do Senado e da
00000000000

Câmara dos Deputados. Mas não se desespere pois, com esse curso, estará
tudo aqui pra você! Seguimos o raciocínio...

O Regimento Comum, aliás, os 3 regimentos: Comum, Senado e Câmara,


qualquer deles está longe de ser uma norma de simples leitura apenas com
sua letra seca. Estão permeados de conceitos e ligações com algumas outras
normas, tais como: como já apontado acima, os regimentos entre si e, sem
dúvida, com a Constituição Federal. Além disso, há pinceladas de outras
matérias jurídicas, como Direito Administrativo.
Prof. Victor Dalton
Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 6 de 51
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 00

Alguém pode perguntar: Ah, professor, então eu tenho que estudar


tudo isso para aprender o Regimento Comum? A resposta é sim e não.
Sim: se você quiser entender bem e estar preparado para as inevitáveis
relações que o examinador pode fazer numa questão de prova, intentando
saber o seu aprofundamento da matéria, o domínio do funcionamento do
Congresso Nacional, é fundamental fazer o estudo comparativo com as normas
acima. Não: se você quiser decorar o texto do regimento, sabendo
exatamente o que cada artigo diz, você não precisa ter grandes conhecimentos
das demais normas.

Não obstante, desaconselho de forma veemente a segunda resposta.


Pense comigo: o Senado Federal é o órgão do sonho de muita, mas muita
gente espalhada pelo Brasil inteiro, pelos motivos já elencados. São milhares
de candidatos. Ou seja, a concorrência, por si só, já torna o concurso difícil,
independente da prova aplicada. A banca examinadora, sabendo disso, precisa
utilizar-se de critérios mais rígidos para escolher os melhores. Assim, natural
que ela use todas as ferramentas que o regimento possua, sobretudo a
interdisciplinaridade.

Veja: você se prepara longamente, compra todos os cursos oferecidos


pelo Estratégia Concursos, investe muito dinheiro para correr o risco de no
dia da prova ficar pra trás por conta de algumas questões de regimento que o
examinador resolveu se aprofundar e exigir um conhecimento além?! Eu nunca
quis correr esse risco!
00000000000

E aqui entra a tarefa do Estratégia Concursos e minha, pessoalmente.


Estou aqui para detalhar ao máximo o tão denso texto do Regimento Comum.
Mas não é um simples detalhamento: te convido a pensar o regimento, a
entender seu funcionamento, suas entranhas, a esmiuçar seus termos
técnicos. Para isso irei sim me valer da Constituição e demais normas
necessárias e te passar todo esse conteúdo em suas mãos, pronto a ser
absorvido por você.

Prof. Victor Dalton


Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 7 de 51
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 00

Para tanto, claro, irei me valer de mapas mentais, gráficos


explicativos, questões inéditas e também as que já foram cobradas,
eventualmente de algum julgado do Supremo Tribunal Federal (STF) que
afete o entendimento, tudo com o propósito de tornar o regimento algo mais
palatável a você, amigo estudioso. A partir daí, a leitura do regimento seco
possibilitará uma compreensão infinitamente mais ampla.

Ah, professor, estou começando agora meus estudos e ainda não


estudei Constituição e Direito Constitucional, então fico com medo de
não conseguir acompanhar o curso!, algum aluno pode exclamar!
Respondo: essa é minha tarefa, caro aluno, trazer os pontos em comuns das
matérias, de forma com que se familiarize com o regimento sempre tendo
como pano de fundo o que a Constituição preceitua, em linguagem clara,
simples. Por isso, te digo: será um curso completo e direcionado desde para
quem já tem familiaridade com o RISF e Direito Constitucional, assim como
para quem está iniciando e não conhece ainda nada dessas disciplinas.

Portanto, eis aqui minha proposta de tática para trabalharmos o


Regimento Comum e, nessa disciplina, te dar o melhor em termos de
qualidade de conteúdo, marca peculiar do Estratégia Concursos.

Resumo do nosso método:

1. Análise de cada artigo;


00000000000

2. Explicação detalhada da correlação dos institutos do


regimento com outras matérias, tais como: RISF, RICD,
CF/88, Constitucional, Administrativo, etc.;

3. Atualizações jurisprudenciais, sobretudo do STF, acerca de


determinados pontos que possam contribuir para o
entendimento do RCCN;

4. Mapas mentais inéditos para revisão;

Prof. Victor Dalton


Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 8 de 51
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 00

5. Questões de concursos anteriores comentadas, além de


questões inéditas;

6. Destaques aos pontos importantes, possíveis "cascas de


bananas";

Sem mais delongas, vamos ao que interessa.

INTRODUÇÃO

Inevitável retomarmos alguns temas que servirão de base para


avançarmos com segurança no nosso estudo do Regimento Comum, o que
faremos em todo o curso, mas com ênfase maior nesta primeira aula.

A Constituição Federal de 1988 (CF/88) nos traz já no seu artigo segundo


o seguinte:

Art. 2º São Poderes da União, independentes e Texto da


CF/88 terá
se mpre
harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o essa cor.

Judiciário.

Cristalina a mensagem da CF/88: não existe hierarquia entre as três


00000000000

importantes funções do Estado, que é criar leis, executá-las e, em havendo


conflitos, pacificá-los, respectivamente. Aqui nós temos o princípio da
separação dos poderes, onde cada um é responsável por sua função
originariamente definida pela Constituição.

No entanto, poder demais é sempre perigoso, não é verdade? Em um


Estado que tem como fundamento a harmonia entre os poderes, um regime
democrático de direito, deve ter algo que possibilite uma amenização nos

Prof. Victor Dalton


Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 9 de 51
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 00

poderes, do contrário teríamos o risco de um ou outro "Poder" dominar os


demais. Para tanto foi estabelecida a teoria dos freios e contrapesos.

A ideia é que um "Poder" seja responsável por "cuidar" do outro, de forma


que há, ao menos na teoria, um balanceamento entre seus poderes e deveres.
E como isso é feito, na prática?

Como já dito, cada órgão tem sua função na repartição de poderes dentro
da União, o que é conhecido como função típica. Como forma de balancear
isso, foram também definidas funções atípicas, ou seja, que pertencem
originalmente a outro "poder", mas a Constituição autoriza sua prática,
evitando assim a ingerência de um poder sobre o outro, ao mesmo tempo em
que há um certo nível de controle entre eles. Vejamos:

Poder Executivo tem como função típica a administração do Estado.


Como função atípica legislativa temos que o Executivo pode editar normas, tais
como medidas provisórias (art. 62 da CF/88) e leis delegadas (art. 68 da
CF/88). A função atípica jurisdicional é, por exemplo, o julgamento dos
processos administrativos que são de sua competência.

Poder Legislativo tem como função típica criar leis e fiscalizar o


funcionamento do Estado (através das Comissões Parlamentares de Inquérito,
fiscalização de contas, etc.). Como função atípica executiva tem-se que o
Legislativo é o responsável por administrar suas próprias estruturas, abrir
concursos para prover seus cargos, cuidar de seus próprios servidores. Já a
00000000000

função atípica jurisdicional é o julgamento, pelo Senado Federal, do crime de


responsabilidade cometido por alguns agentes políticos (art. 52, I e II da
CF/88).

Poder Judiciário tem como função típica julgar, exercer a função


jurisdicional. Já como função atípica legislativa, os órgãos do judiciário são
responsáveis por elaborar o seu próprio regimento interno. No âmbito da
função atípica executiva, ele administra seu patrimônio e pessoal.

Prof. Victor Dalton


Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 10 de 51
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 00

Gente, esse princípio da separação dos poderes é tão fundamental para a


sobrevivência do Estado Democrático que o Constituinte o fixou como cláusula
pétrea, ou seja, não poderá haver proposta de emenda à constituição
que intente abolir ou modificar a separação dos poderes (art. 60, §4º,
III da CF/88).

Alguns exemplos práticos da teoria de freios e contrapesos:

O Congresso Nacional que autoriza o Presidente da República a


declarar guerra (art. 49, II, CF/88);

O CN, diretamente ou por qualquer uma de suas casas, fiscaliza os


atos do Poder Executivo (art. 49, X);

Por outro lado, caso o Presidente da República envie ao CN projeto


de lei de sua iniciativa exclusiva, não poderá, por parte dos
parlamentares, realizar qualquer emenda que importe em aumento
de despesas previstas no projeto (art. 63, I, CF/88).

PODER LEGISLATIVO

Como é composto o Poder Legislativo? A resposta está no artigo 44 da


CF/88:

Art. 44. O Poder Legislativo é exercido pelo Congresso


00000000000

Nacional, que se compõe da Câmara dos Deputados e


do Senado Federal.

Então vemos a existência de um Congresso Nacional formado por duas


Casas Legislativas (como também são chamadas), o que se traduz em um
sistema bicameral em âmbito federal (nos estados e municípios o sistema é
unicameral).

Prof. Victor Dalton


Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 11 de 51
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 00

A Câmara dos Deputados (CD), é formada pelos representantes do povo,


eleitos pelo sistema proporcional, em cada Estado, Distrito Federal e Território.
Os Estados e o DF elegerão os deputados federais de forma proporcional à
população. Já os Territórios (atualmente não existe nenhum no Brasil!!)
elegerão 4 deputados federais, cada.

O Senado Federal (SF) tem a função de representar os Estados e o


Distrito Federal, ao passo que a CD tem função representar o povo. Veja:
ambos são eleitos pelo povo através de eleições diretas, sendo que a única
diferença é acerca das funções constitucionais de cada Casa, o que é refletido
em suas respectivas competência.

A CF/88 nos diz ainda que os Senadores serão eleitos pelo princípio
majoritário. O que vem a ser isso? Bem, para um Senador ser eleito deverá ser
o candidato mais votado dentro do seu estado-membro ou do DF. Então
poderá haver segundo turno para Senadores? Não, nunca haverá segundo
turno para o Senado Federal, haja vista que para esse cargo adotamos o
sistema majoritário simples.

O sistema oposto a esse e aplicado à CD é o proporcional, onde, na


prática, o deputado é escolhido pelo número de votos do partido. Não me
aprofundarei nesse tema a fim de não sair do nosso foco.

00000000000

O STF decidiu recentemente, em maio de 2015, que a perda


de mandato em função da mudança de partido político não
se aplica ao sistema majoritário, sob pena de violar a
soberania popular (vide Informativo nº 787). Assim, se um
Senador trocar de partido durante seu mandato, ele não o
perderá.

Cada Estado mais o DF terá três Senadores eleitos, formando um total


de 81 Senadores em exercício, sempre. As eleições para o Senado ocorrerão a

Prof. Victor Dalton


Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 12 de 51
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 00

cada 4 anos, mas nunca haverá a mudança completa de sua composição. Isso
porque a cada eleição será renovado 1/3 ou 2/3 do Senado. Explico.

Se na última eleição foi escolhido, por exemplo, 1 Senador por Estado ou


DF, na próxima serão escolhidos 2 por cada unidade federativa, e assim
sucessivamente. Então quer dizer que o mandato eleitoral do Senador é maior
do que 4 anos? Bingo! O mandato dos Senadores será de 8 anos, de forma
que a cada eleição haverá uma "mixagem" entre Senadores novos e antigos.
Assim, numa eleição serão eleitos 54 Senadores, enquant o na seguinte serão
27.

Isso ocorre para sempre haver eleições para o Senado, caso contrário
seriam apenas a cada 8 anos. Aqui surge uma curiosidade: por que o mandato
é de 8 anos, e não de 4, como o dos deputados? Segundo Octaciano Nogueira
no livro "O Senado Federal em perguntas e respostas", publicado pelo SF,
trata-se de uma questão histórica. Até o ano de 1889, o mandato dos
Senadores era vitalício, enquanto o dos deputados era de 4 anos.
Posteriormente (1889 em diante) o mandato dos Senadores passaram a ser de
9 anos, o que equivalia a 3 legislaturas, e, apenas com a Constituição de
1946, houve a mudança para os padrões atuais.

Ademais, cada Senador será eleito juntamente com dois suplentes. É uma
eleição automática: elegendo o Senador X, os seus suplentes estarão também
eleitos "por tabela". O nome dos suplentes deve ser sempre adicionado aos
00000000000

materiais de campanha dos Senadores.

Prof. Victor Dalton


Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 13 de 51
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 00

Está tramitando no Senado uma Proposta de Emenda à


Constituição, PEC 18/2015, que propõe a votação popular para
escolha dos suplentes. A proposta é que o suplente seja o
candidato mais votado não eleito e, do segundo suplente, o
seguinte. A PEC foi aprovada na Comissão de Constituição e
Justiça e seguirá para apreciação do Plenário, em dois turnos.

Vamos à Constituição ver como estão dispostos os artigos elucidados


acima:

Art. 45. A Câmara dos Deputados compõe-se de


representantes do povo, eleitos, pelo sistema
proporcional, em cada Estado, em cada Território e no
Distrito Federal.
§ 1º O número total de Deputados, bem como a
representação por Estado e pelo Distrito Federal, será
estabelecido por 00000000000

lei complementar,
proporcionalmente à população, procedendo-se aos
ajustes necessários, no ano anterior às eleições, para
que nenhuma daquelas unidades da Federação tenha
menos de oito ou mais de setenta Deputados.
§ 2º Cada Território elegerá quatro Deputados.
Art. 46. O Senado Federal compõe-se de
representantes dos Estados e do Distrito Federal,
eleitos segundo o princípio majoritário.

Prof. Victor Dalton


Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 14 de 51
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 00

§ 1º Cada Estado e o Distrito Federal elegerão três


Senadores, com mandato de oito anos.
§ 2º A representação de cada Estado e do Distrito
Federal será renovada de quatro em quatro anos,
alternadamente, por um e dois terços.
§ 3º Cada Senador será eleito com dois suplentes.

CONCEITOS INTRODUTÓRIOS

Vamos agora conhecer e fixar alguns conceitos fundamentais na


continuidade do nosso estudo e com os quais estaremos sempre lidando
durante o curso.

LEGISLATURA: é o tempo correspondente aos trabalhos legislativos,


que corresponde a 4 anos. Funciona como um marco de início e fim de
trabalhos. Observe que, no caso dos deputados federais, o tempo coincide com
o seu mandato. Já no caso dos senadores, que tem mandatos de 8 anos, estes
possuem duas legislaturas em seus mandatos. Portanto, fique atento pois ao
se falar em legislatura, tecnicamente não se trata de mandatos dos
parlamentares, mas sim de trabalho legislativo.

Quando se inicia uma legislatura? Em 1º de fevereiro do ano subsequente


às eleições, sendo marcada pela primeira reunião preparatória, quando tomam
00000000000

posse deputados e senadores eleitos. As legislaturas são numeradas, seguindo


uma ordem. Atualmente estamos na 55ª, que se iniciou em 1º de fevereiro de
2015 e se estende até o dia 31 de janeiro de 2019.

MESA: o que vem a ser esse termo que tanto lemos por aí? A Mesa
(escrita com inicial maiúscula, caso contrário significará o objeto) é o órgão
máximo das Casas Legislativas, tanto administrativamente quanto nas
atividades legislativas. As 3 Mesas são compostas, cada uma, por um

Prof. Victor Dalton


Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 15 de 51
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 00

Presidente, que no caso do Congresso Nacional (CN) será o Presidente do


Senado, dois Vice-Presidentes e quatro Secretários.

É preciso salientar que as Mesas da CD e do SF possuem existência


própria e funcionamento contínuo nos trabalhos legislativos das respectivas
Casas. Já a Mesa do CN só se instala para atividades nas sessões conjuntas,
que são ocasiões diferenciadas, conforme veremos.

Sabemos que o Presidente do Senado exercerá a função de Presidente do


Congresso nas sessões conjuntas. E os demais cargos?

Vejamos:

Art. 57. O Congresso Nacional reunir-se-á, anualmente,


na Capital Federal, de 2 de fevereiro a 17 de julho e de
1º de agosto a 22 de dezembro. (...)
§ 5º A Mesa do Congresso Nacional será presidida pelo
Presidente do Senado Federal, e os demais cargos
serão exercidos, alternadamente, pelos ocupantes de
cargos equivalentes na Câmara dos Deputados e no
Senado Federal.

Como fica isso? O texto da CF/88 nos responde. Vamos pensar um pouco:

O Presidente é o do Senado e os demais cargos serão exercidos pelos


00000000000

cargos equivalentes da CD e do SF. Assim, o 1º Vice-Presidente da Casa de


origem ocupará o de mesma denominação no Congresso Nacional. Mas quem
vai ser quem afinal? A CF/88 nos diz que os cargos serão exercidos
ALTERNADAMENTE pelos cargos equivalentes na CD e no SF, já indicando
aqui a nossa ordem na Mesa. Vamos ver como fica, então:

Presidente do CN - Presidente do Senado

1º Vice-Presidente do CN - 1º Vice-Presidente da CD

Prof. Victor Dalton


Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 16 de 51
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 00

2º Vice-Presidente do CN - 2º Vice-Presidente do SF

1º Secretário do CN - 1º Secretário da CD

2º Secretário do CN - 2º Secretário do SF

3º Secretário do CN - 3º Secretário da CD

4º Secretário do CN - 4º Secretário do SF

O RCCN não
prevê cargos de
Suplentes para a
Mesa do CN.

Veja que não é difícil estabelecer a ordem e nem é preciso decorar. Basta
saber duas coisas: 1 - o Presidente será o Presidente do Senado e, 2 - quais os
cargos da Mesa. A partir daí, basta colocar o próximo cargo para a CD, já que
o primeiro é do SF (Presidente), e na sequência ir alternando.

00000000000

Prof. Victor Dalton


Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 17 de 51
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 00

SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA (SLO): corresponde, grosso modo,


a um ano de atividades legislativas. Esse ano é dividido em períodos
legislativos, os quais são: 2 de fevereiro a 17 de julho - RECESSO - 1º de
agosto a 22 de dezembro. Então, a sessão legislativa ordinária corresponde
aos dois períodos.

O SF ou a CD podem alterar essas datas, de acordo com a conveniência,


através de resolução/ mudança regimental? NÃO! Essas definições estão na
CF/88, art. 57, e só podem ser alteradas mediante emenda à Constituição.

E se o dia 2 de fevereiro recair num sábado, em determinado ano? Bem,


nesse caso a reunião será transferida para o primeiro dia útil subsequente,
o que também vale para a reunião de 1º de agosto, ambas incluindo sábado,
domingos e feriados.

Ademais, o §2º do art. 57 da CF/88 traz uma diretriz importante: sem a


aprovação do projeto de lei de diretrizes orçamentárias (LDO), não haverá
interrupção da sessão legislativa no dia 17 de julho.

Art. 57. O Congresso Nacional reunir-se-á,


anualmente, na Capital Federal, de 2 de fevereiro a 17
de julho e de 1º de agosto a 22 de dezembro.
§ 1º As reuniões marcadas para essas datas serão
00000000000

transferidas para o primeiro dia útil subseqüente,


quando recaírem em sábados, domingos ou feriados.
§ 2º A sessão legislativa não será interrompida sem a
aprovação do projeto de lei de diretrizes orçamentárias.
(...)

Prof. Victor Dalton


Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 18 de 51
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 00

SESSÃO LEGISLATIVA EXTRAORDINÁRIA (SLE): é a que funciona no


período do recesso, sempre decorrente de uma convocação extraordinária.
As hipóteses estão previstas no art. 57 da CF/88. Aqui é importante frisar que
a convocação será do Congresso Nacional (CN).

A primeira delas é por convocação do Presidente do Senado, nos


seguintes casos: 1 - caso seja decretado estado de defesa; 2 - decretação de
intervenção federal; 3 - pedido de autorização para a decretação de estado de
sítio; 4- e, por fim, para compromisso e posse do Presidente e Vice-Presidente
da República. (quando da análise das competências veremos um pouco dos
institutos acima referidos)

00000000000

Art. 57. (...)


§ 6º A convocação extraordinária do Congresso
Nacional far-se-á:
I - pelo Presidente do Senado Federal, em caso de
decretação de estado de defesa ou de intervenção
federal, de pedido de autorização para a decretação de
estado de sítio e para o compromisso e a posse do

Prof. Victor Dalton


Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 19 de 51
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 00

Presidente e do Vice-Presidente- Presidente da


República;

A segunda hipótese de convocação de sessão legislativa extraordinária


será:

Art. 57. (...)


§ 6º A convocação extraordinária do Congresso
Nacional far-se-á:
(...)
II - pelo Presidente da República, pelos Presidentes da
Câmara dos Deputados e do Senado Federal ou a
requerimento da maioria dos membros de ambas as
Casas, em caso de urgência ou interesse público
relevante, em todas as hipóteses deste inciso com
a aprovação da ma ioria absoluta de cada uma das
Casas do Congresso Nacional.

Veja que nessa segunda possibilidade de convocação de sessão legislativa


extraordinária, sempre deverá haver a aprovação pela maioria absoluta
de cada uma das Casas, ou seja, da CD e do SF.

A Constituição diz ainda que só haverá deliberação sobre matéria para a


00000000000

qual foi convocada, salvo se houver medidas provisórias em vigor na data da


convocação, quando elas serão incluídas automaticamente na pauta.

Por fim, uma questão: os parlamentares receberão verbas indenizatórias


por participação nessa sessão legislativa extraordinária, não é? NÃO! A CF/88
proíbe em seu §7º do art. 57 o pagamento de qualquer parcela indenizatória
em razão da convocação. É uma pena! Rs.

Um estudioso desse nosso curso estava atentamente lendo o nosso


material e ficou com a seguinte dúvida (captei no ar!! Rs): Professor, se o CN
Prof. Victor Dalton
Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 20 de 51
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 00

será convocado extraordinariamente para empossar o Presidente e o Vice, e


levando em conta que nessa mesma eleição foram eleitos senadores e
deputados federais, quer dizer que os novos deputados e senadores também
tomarão posse e, ao mesmo, receberão o compromisso do Presidente e Vice -
Presidente da República? Respondo: parabéns, você está atento ao estudo!
Mas não é bem assim.

O mandato dos parlamentares possui um atraso em relação ao mandato


do Presidente. O mandato do Presidente começa 1º de janeiro do ano
subsequente à eleição, ano 1, e termina no dia 31 de dezembro do ano 4
(mesmo ano em que houve novas eleições, em outubro). Já o mandato dos
parlamentares começa sempre no dia 1º de fevereiro do ano subsequente à
eleição, ano 1, e termina no dia 31 de janeiro do 5º ano, um mês depois da
posse do Presidente e do Vice. (visualize melhor no mapa mental anterior)

Então, os responsáveis pelo ato de empossar o Presidente e o Vice-


Presidente da República serão os parlamentares ainda da legislatura
anterior. É claro que há que se levar em conta a peculiaridade dos senadores,
já que nem todos sairão neste período por conta da renovação parcial.

SESSÕES CONJUNTAS: trata-se da sessão em que se reunirá o


Congresso Nacional conjuntamente, ou seja, pela CD e SF ao mesmo tempo.
Já vimos que nessa oportunidade será instalada a Mesa do CN. A partir do
artigo 22 do RCCN estudaremos com maior profundidade o tema. E quando
00000000000

ocorrerão tais sessões? Veremos todos os casos com detalhes, mas vale a
pena já ter uma ideia:

Art. 57 (...)
§ 3º Além de outros casos previstos nesta Constituição,
a Câmara dos Deputados e o Senado Federal reunir-se-
ão em sessão conjunta para:
I - inaugurar a sessão legislativa;

Prof. Victor Dalton


Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 21 de 51
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 00

II - elaborar o regimento comum e regular a criação de


serviços comuns às duas Casas;
III - receber o compromisso do Presidente e do Vice-
Presidente da República;
IV - conhecer do veto e sobre ele deliberar.

E o que nos traz o RCCN sobre as sessões conjuntas?

Art. 1º A Câmara dos Deputados e o Senado Federal, Texto do


RCCN
sob a direção da Mesa deste, reunir-se-ão em sessão se mpre
nesta cor

conjunta para:
I - inaugurar a sessão legislativa (art. 57, § 3º, I, da
Constituição);
II - dar posse ao Presidente e ao Vice-Presidente da
República eleitos (arts. 57, § 3º, III, e 78 da
Constituição);
III - [discutir, votar e] promulgar emendas à
Constituição (art. 60, § 3º, da Constituição);
V - discutir e votar o Orçamento (arts. 48, II, e 166 da
Constituição);
VI - conhecer de matéria vetada e sobre ela deliberar
(arts. 57, § 3º, IV, e 66, § 4º, da Constituição);
00000000000

IX - delegar ao Presidente da República poderes para


legislar (art. 68 da Constituição);
XI - elaborar ou reformar o Regimento Comum (art. 57,
§ 3º, II, da Constituição); e
XII - atender aos demais casos previstos na
Constituição e neste Regimento.
1º Por proposta das Mesas da Câmara dos Deputados e
do Senado Federal, poderão ser realizadas sessões

Prof. Victor Dalton


Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 22 de 51
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 00

destinadas a homenagear Chefes de Estado


estrangeiros e comemorativas de datas nacionais.
§ 2º Terão caráter solene as sessões referidas nos itens
I, II, III e §1º.

SESSÕES PREPARATÓRIAS: essas sessões antecedem a abertura


oficial dos trabalhos, da SLO, e servem para empossar os novos membros
do SF e CD bem como proceder è eleição da Mesa de cada Casa.

SESSÕES SOLENES: trazidas pelo RCCN no art. 53, são sessões


conjuntas, mas que, pela importância e simbolismo do ato, é dotada de uma
solenidade maior, como o próprio nome diz. Entre elas estão: 1 - Inauguração
da Sessão Legislativa; 2 - Posse do Presidente e Vice-Presidente da República;
3 - Recepção de Chefe de Estado Estrangeiro; 4 - Promulgação de Emendas
Constitucionais.

Ainda iremos nos aprofundar no tema, mas quer ver a sessão solene na
prática? Veja o vídeo abaixo no YouTube com a abertura da 2ª Sessão
Legislativa que ocorreu em fevereiro de 2016. Como o vídeo é longo, veja só o
início, não se demore para não atrasar o estudo!!

https://www.youtube.com/watch?v=gJesdqBzKPg

Um aluno que viu o vídeo me perguntou: Professor, onde fica o Congresso


Nacional? Ele tem um Plenário próprio? O CN tem sede em Brasília e é formado
00000000000

por ambos os prédios, do Senado e da Câmara. As sessões do CN ocorrem no


Plenário da Câmara dos Deputados, que é bem maior do que o do Senado.

Isso é que dispõe o RCCN, vejamos:

Art. 2º As sessões que não tiverem data legalmente


fixada serão convocadas pelo Presidente do Senado ou
seu Substituto, com prévia audiência da Mesa da
Câmara dos Deputados.

Prof. Victor Dalton


Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 23 de 51
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 00

Art. 3º As sessões realizar-se-ão no Plenário da


Câmara dos Deputados, salvo escolha prévia de
outro local devidamente anunciado.

Na prática, apenas algumas sessões de caráter comemorativo


(§1º do artigo 1º) ocorrem no Plenário do Senado. A regra, conforme
o artigo 3º, é a realização das sessões no Plenário da CD.

00000000000

Prof. Victor Dalton


Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 24 de 51
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 00

00000000000

Prof. Victor Dalton


Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 25 de 51
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 00

O REGIMENTO INTERNO

O RCCN vigente foi instituído pela Resolução do Congresso Nacional nº 1,


do ano de 1970, tendo sido alterado ao longo desse tempo.

Como uma norma legal, o regimento interno se enquadra na espécie


de ato normativo primário, ou seja, ele é previsto na CF/88,
especificamente no art. 59, inciso VII, no mesmo artigo onde são previstas
outras normas primárias, tais como emendas constitucionais, leis
complementares, etc.

Obviamente que a competência privativa para a edição do regimento


interno é do Congresso Nacional, em sessão conjunta, como vimos acima tanto
na CF/88 quanto no RCCN.

O CONGRESSO NACIONAL

O Congresso Nacional, como preceitua a CF/88, é quem exerce o


Poder Legislativo, sendo composto pelo Senado e pela Câmara dos
Deputados.

Vimos que o CN se reúne em sessões conjuntas. Aqui alguém pode


perguntar: mas é só nessa oportunidade que o CN está em funcionamento? A
resposta é NÃO! O Congresso permanece em funcionamento mesmo que não
esteja em sessão conjunta. Isso porque tanto o Senado quanto a Câmara,
00000000000

quando exercendo algumas atribuições separadamente, formam, no conjunto


da obra, a atividade do próprio Congresso.

Veja, por exemplo: quando se trata de projeto de lei em que uma Casa
funciona como iniciadora e outra revisora. No final das contas, alguma
competência do CN estará sendo exercida. Por outro lado, quando se trata de
competências privativas de cada Casa, aí sim, cada uma exercerá seu papel de
maneira separada uma da outra.

Prof. Victor Dalton


Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 26 de 51
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 00

A competência do CN é apenas legislativa? Não! O CN tem também função


fiscalizatória prevista de maneira expressa na CF/88, senão vejamos:

Art. 70. A fiscalização contábil, financeira,


orçamentária, operacional e patrimonial da União
e das entidades da administração direta e indireta,
quanto à legalidade, legitimidade, economicidade,
aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será
exercida pelo Congresso Nacional, mediante
controle externo, e pelo sistema de controle interno de
cada Poder.
Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física
ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade,
guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e
valores públicos ou pelos quais a União responda, ou
que, em nome desta, assuma obrigações de natureza
pecuniária. (Redação dada pela Emenda Constitucional
nº 19, de 1998)
Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso
Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal
de Contas da União...

A fim de elucidar ainda mais, vejamos o que diz o site do Congresso


00000000000

Nacional1 sobre suas atribuições:

Ao tratar das competências do Congresso Nacional,


podemos reuni-las em três conjuntos: 1º) o das
atribuições relacionadas às funções do Poder Legislativo
federal; 2º) o das atribuições das Casas do Congresso
Nacional (Câmara dos Deputados e Senado Federal),
quando atuam separadamente; e 3º) o das atribuições

1
http://www.congressonacional.leg.br/portal/congresso/atribuicoes
Prof. Victor Dalton
Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 27 de 51
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 00

relacionadas ao funcionamento de comissões mistas e


de sessões conjuntas, nas quais atuam juntos os
Deputados Federais e os Senadores (embora votem
separadamente)

No primeiro caso, podemos citar como exemplo o art. 48 da CF/88, para o


qual já vamos dirigir nossa leitura. No segundo caso, são as competências
privativas das Casas. No terceiro, as competências das sessões conjuntas.

Vejamos o art. 48 da CF/88:

Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do


Presidente da República, não exigida esta para o
especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas
as matérias de competência da União, especialmente
sobre:
I - sistema tributário, arrecadação e distribuição de
rendas;
II - plano plurianual, diretrizes orçamentárias,
orçamento anual, operações de crédito, dívida pública e
emissões de curso forçado;
III - fixação e modificação do efetivo das Forças
Armadas;
IV - planos e programas nacionais, regionais e setoriais
00000000000

de desenvolvimento;
V - limites do território nacional, espaço aéreo e
marítimo e bens do domínio da União;
VI - incorporação, subdivisão ou desmembramento de
áreas de Territórios ou Estados, ouvidas as respectivas
Assembléias Legislativas;
VII - transferência temporária da sede do Governo
Federal;
VIII - concessão de anistia;

Prof. Victor Dalton


Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 28 de 51
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 00

IX - organização administrativa, judiciária, do Ministério


Público e da Defensoria Pública da União e dos
Territórios e organização judiciária e do Ministério
Público do Distrito Federal;
X – criação, transformação e extinção de cargos,
empregos e funções públicas, observado o que
estabelece o art. 84, VI, b;
XI – criação e extinção de Ministérios e órgãos da
administração pública;
XII - telecomunicações e radiodifusão;
XIII - matéria financeira, cambial e monetária,
instituições financeiras e suas operações;
XIV - moeda, seus limites de emissão, e montante da
dívida mobiliária federal.
XV - fixação do subsídio dos Ministros do Supremo
Tribunal Federal, observado o que dispõem os arts. 39,
§ 4º; 150, II; 153, III; e 153, § 2º, I. (Redação dada
pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)

00000000000

Prof. Victor Dalton


Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 29 de 51
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 00

Já o art. 49 nos apresenta competências exclusivas do Congresso, para as


quais não se faz necessária a sanção presidencial. Registro aqui que esse
artigo, associado ao conhecimento do artigo anterior, é o preferido dos
examinadores, independente do órgão ou cargo, quando se trata de
competência legislativa. Portanto, FIQUEM MUITO ATENTOS a ele:

Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso


Nacional: 00000000000

I - resolver definitivamente sobre tratados, acordos


ou atos internacionais que acarretem encargos ou
compromissos gravosos ao patrimônio nacional;
II - autorizar o Presidente da República a declarar
guerra, a celebrar a paz, a permitir que forças
estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele
permaneçam temporariamente, ressalvados os casos
previstos em lei complementar;

Prof. Victor Dalton


Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 30 de 51
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 00

III - autorizar o Presidente e o Vice-Presidente da


República a se ausentarem do País, quando a
ausência exceder a quinze dias;
IV - APROVAR o estado de defesa e a intervenção
federal, AUTORIZAR o estado de sítio, ou suspender
qualquer uma dessas medidas;
V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que
exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de
delegação legislativa;
VI - mudar temporariamente sua sede;
VII - fixar idêntico subsídio para os Deputados
Federais e os Senadores, observado o que dispõem
os arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º,
I;
VIII - fixar os subsídios do Presidente e do Vice-
Presidente da República e dos Ministros de Estado,
observado o que dispõem os arts. 37, XI, 39, § 4º,
150, II, 153, III, e 153, § 2º, I;
IX - julgar anualmente as contas prestadas pelo
Presidente da República e apreciar os relatórios
sobre a execução dos planos de governo;
X - fiscalizar e controlar, diretamente, ou por
qualquer de suas Casas, os atos do Poder Executivo,
00000000000

incluídos os da administração indireta;


XI - zelar pela preservação de sua competência
legislativa em face da atribuição normativa dos outros
Poderes;
XII - apreciar os atos de concessão e renovação de
concessão de emissoras de rádio e televisão;
XIII - escolher dois terços dos membros do Tribunal de
Contas da União;

Prof. Victor Dalton


Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 31 de 51
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 00

XIV - aprovar iniciativas do Poder Executivo referentes


a atividades nucleares;
XV - autorizar referendo e convocar plebiscito;
XVI - autorizar, em terras indígenas, a exploração e o
aproveitamento de recursos hídricos e a pesquisa e
lavra de riquezas minerais;
XVII - aprovar, previamente, a alienação ou concessão
de terras públicas com área superior a dois mil e
quinhentos hectares.

00000000000

Prof. Victor Dalton


Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 32 de 51
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 00

DOS LÍDERES

Vamos ver agora qual o tratamento que o RCCN dá aos líderes. Antes
disso, você sabe o que é um líder? O Senado Federal nos responde de forma
bem clara no seu Glossário, vejamos:

Líder: Parlamentar que comanda a bancada de um


partido ou de um bloco partidário e tem uma série de
atribuições e prerrogativas, tais como: indicar integrantes
de comissões, indicar vice-líderes, usar a palavra em
qualquer fase da sessão plenária e solicitar questão de
ordem, além de requerer dispensa de discussão.

O líder será, portanto, o parlamentar responsável por dar o


direcionamento para seu partido ou bloco parlamentar. E o que é um bloco
parlamentar?

Se você está estudando o Regimento do Senado ou da Câmara, já saberá.


No entanto, caso esteja vendo pela primeira vez, é importante uma rápida
introdução sobre isso.

Bloco parlamentar é a reunião de dois ou mais partidos no SF e na


CD, respectivamente, a fim de obterem maior representatividade,
expressividade nas atividades parlamentares.
00000000000

E o que é maioria e minoria? São termos que veremos já a seguir e


precisam ser esclarecidos. Para tanto, nos valeremos do RISF e RICD:
Texto dos
de mai s
RICD: regimentos
se mpre
nesta cor

Art. 13. Constitui a Maioria o Partido ou Bloco


Parlamentar integrado pela maioria absoluta dos
membros da Casa, considerando-se Minoria a
representação imediatamente inferior que, em relação

Prof. Victor Dalton


Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 33 de 51
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 00

ao Governo, expresse posição diversa da Maioria.


Parágrafo único. Se nenhuma representação atingir a
maioria absoluta, assume as funções regimentais e
constitucionais da Maioria o Partido ou Bloco
Parlamentar que tiver o maior número de
representantes.

RISF:

Art. 65. A maioria, a minoria e as representações


partidárias terão líderes e vice-líderes.
§ 1º A maioria é integrada por bloco parlamentar ou
representação partidária que represente a maioria
absoluta da Casa.
§ 2º Formada a maioria, a minoria será aquela
integrada pelo maior bloco parlamentar ou
representação partidária que se lhe opuser.
(...)
§ 5º Na hipótese de nenhum bloco parlamentar
alcançar maioria absoluta, assume as funções
constitucionais e regimentais da maioria o líder do
bloco parlamentar ou representação partidária que tiver
o maior número de integrantes, e da minoria, o líder do
00000000000

bloco parlamentar ou representação partidária que se


lhe seguir em número de integrantes e que se lhe
opuser.

Então os termos comuns em ambos os regimentos indicam que a maioria


será o bloco ou partido que represente a maioria absoluta da Casa. Na
hipótese de não haver tal número, será maioria o bloco ou partido que tiver o
maior número de representantes.

Prof. Victor Dalton


Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 34 de 51
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 00

Já a minoria será o maior bloco ou partido que expresse posição diversa


da maioria em relação ao governo.

Dito isso, veremos o que nos apresenta o RCCN sobre o assunto:

Art. 4º São reconhecidas as lideranças das


representações partidárias em cada Casa,
constituídas na forma dos respectivos regimentos.

O RCCN reconhece as respectivas lideranças das representações


partidárias já compostas em cada Casa, as quais foram constituídas de acordo
com o que preceitua o regimento do SF e da CD. Ou seja, não haverá aqui no
CN, em tese, nova escolha de líderes.

§ 1º O Presidente da República poderá indicar


Congressista para exercer a função de líder do
governo, com as prerrogativas constantes deste
Regimento.
§ 2º O líder do governo poderá indicar até 5 (cinco)
vice-líderes dentre os integrantes das representações
partidárias que apoiem o governo.

Além dos líderes partidários, o RCCN prevê que o Presidente da


República PODERÁ indicar congressistas para exercer a função de líder do
00000000000

governo no Congresso (deixando bem claro!), com as prerrogativas de


liderança que o RCCN indica. Esse líder do governo pode indicar, ainda, 5 vice -
líderes entre os integrantes dos partidos que apóiem o governo.

§ 3º Os líderes dos partidos que elegerem as duas


maiores bancadas no Senado Federal e na Câmara dos
Deputados e que expressarem, em relação ao
governo, posição diversa da Maioria, indicarão

Prof. Victor Dalton


Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 35 de 51
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 00

Congressistas para exercer a função de Líder da Minoria


no Congresso Nacional.
§ 4º A escolha do Líder da Minoria no Congresso
Nacional será anual e se fará de forma alternada
entre Senadores e Deputados Federais, de acordo
com o § 3º.
§ 5º O Líder da Minoria poderá indicar cinco vice-
líderes dentre os integrantes das representações
partidárias que integrem a Minoria no Senado Federal e
na Câmara dos Deputados.
§ 6º Para efeito desta Resolução, entende-se por
Maioria e Minoria o disposto nos arts. 65, §§ 1º e 2º,
do Regimento Interno do Senado Federal, e 13 do
Regimento Interno da Câmara dos Deputados.

Como fica a situação da minoria no CN? O RCCN nos ensina que os líderes
dos partidos que elegerem as duas maiores bancadas no Senado e na Câmara
e que expressarem, em relação ao governo, posição diversa da maioria,
indicarão congressistas para a função de líder da minoria no CN. A escolha será
anual e de forma alternada entre SF e CD.

Em resumo:

Líderes dos partidos que possuem as DUAS MAIORES bancadas no


00000000000

SF e CD, e

Expressem posição diversa da maioria em relação ao governo

Formam, então, a minoria.

Podem indicar os líderes da minoria anualmente, alternando entre


SF e CD, um senador e um deputado federal.

Prof. Victor Dalton


Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 36 de 51
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 00

Continuando, o líder da minoria poderá indicar 5 vice-líderes entre os


integrantes das minorias no SF e na CD.

Por fim, vemos que o §6º acima nos remete ao regimento do SF e CD.
Tais dispositivos são justamente os que já foram colacionados um pouco antes,
em nossa aula .

§ 7º A estrutura de apoio para funcionamento da


liderança ficará a cargo da Casa a que pertencer o
parlamentar.(NR)

Finalizando essa parte, o SF e a CD será a responsável, cada uma, pelo


funcionamento da liderança no que diz respeito à estrutura de apoio.

Art. 5º Aos Líderes, além de outras atribuições


regimentais, compete a indicação dos
representantes de seu Partido nas Comissões.
Art. 6º Ao Líder é lícito usar da palavra, uma única
vez, em qualquer fase da sessão, pelo prazo máximo
de 5 (cinco) minutos, para comunicação urgente.
(NR)
Art. 7º Em caráter preferencial e independentemente
de inscrição, poderá o Líder discutir matéria e
00000000000

encaminhar votação.
Art. 8º Ausente ou impedido o Líder, as suas
atribuições serão exercidas pelo Vice-Líder.

Como destaques, vemos as prerrogativas dos líderes em indicar


representantes do seu partido nas comissões, bem como usar a palavra, uma
única vez, pelo prazo máximo de 5 minutos, para comunicações urgentes.

Prof. Victor Dalton


Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 37 de 51
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 00

Faça bom proveito do material de estudo. Se ainda não baixou o seu


RCCN, faça o quanto antes. Segue o link:
https://www25.senado.leg.br/documents/12427/45875/RegimentoComum201
5.pdf

Nos vemos em breve!

Bons estudos,

Fabrício Rêgo

00000000000

Prof. Victor Dalton


Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 38 de 51
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 00

Complemento do aluno

00000000000

Prof. Victor Dalton


Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 39 de 51
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 00

LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS

Chegou a hora de praticarmos o que foi visto na aula de hoje, mas não só,
aprender mais. Para tanto, gostaria de te sugerir um método para estudar as
questões abaixo. Ué, professor, mas não é só responder e ver se acertou ou
não?! Sim, tecnicamente é isso, claro. Não se trata de nenhuma receita
mirabolante o que vou dizer, apenas uma forma de, a meu ver, tirar melhor
proveito dos exercícios.

Eu vejo os exercícios além de mera prática para mensurar o aprendizado.


Os vejo como material de estudo e de onde posso tirar grande proveito em
aprendizado. Sempre foi essa minha forma de estudo e há conhecimentos que
até hoje eu me lembro de ter aprendido com a prática de questões utilizando
este método. Então vamos lá.

Sugiro você ler a questão. Se for uma questão fácil e você já tenha o
domínio da matéria, ótimo, ela servirá mesmo para exercitar. De toda forma,
leia a questão, pense a respeito dela, se sabe ou não responder. Caso haja
uma dúvida mínima sobre a resposta, vá em busca dela. Isso mesmo, pesquise
a resposta. Mas veja: não digo pra colocar a questão no Google e ver o
gabarito. Não! 00000000000

Procure no material, na CF/88, nos regimentos, enfim, onde a questão é


tratada e leia sobre o assunto. Tendo encontrado a resposta, volte à questão,
leia novamente, confirme se é isso mesmo, e responda. Faça isso para cada
item em questões de múltiplas escolhas.

Sim, eu sei, é trabalhoso. No entanto, com isso você revisou a matéria e,


além disso, aprendeu um monte de coisas novas. Mas não é essa a justificativa
para o método.

Prof. Victor Dalton


Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 40 de 51
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 00

Ele se justifica pelo fato de nosso cérebro se fixar mui to em traumas. Ao


ler uma questão e não saber respondê-la, ou ter dúvidas, cria-se uma lacuna
de inquietação no cérebro (trauma é uma palavra exagerada!!). Quando você
parte em busca das respostas, o seu cérebro, com essa lacuna, vai captar com
certa obsessão todo o conteúdo que for lido, pois é um processo natural dele
querer se livrar do incômodo gerado pela lacuna, processo de cura. Ao se
deparar com a resposta correta e voltar para a questão, respondê-la, você
repassou todo o conteúdo e, assim, concluiu o ciclo do aprendizado.

Utilize isso em todas as matérias, faça um teste, e confirme você mesmo


os resultados.

Por fim, gostaria de creditar a apresentação desse método a mim ao


Professor Carlos Elias de Oliveira, o qual, hoje, é Consultor Legislativo
do Senado Federal aprovado no último concurso para a área de Direito Civil,
Processo Civil e Direito Agrário, tendo sido, antes, aprovado para diversos
cargos, incluindo Advogado da União.

Resumo do método:

1. Leia a questão e tire dela tudo o que precisa;

2. Pesquise em materiais, leis, livros, a resposta para cada item;

3. Retorne à questão, leia novamente e responda! Simples


00000000000

assim!

Abaixo seguem as questões comentadas e, ao final de todas, as mesmas


questões sem os comentários. Opte pela maneira que entender ser melhor,
fazer já vendo os comentários ou resolver e apenas depois ver a resposta.

1 – (CESPE – CD – Analista Legislativo – 2014) A escolha do líder da


minoria no Congresso Nacional deve ser feita anualmente de forma
alternada ent re senadores e deputados federais. Ao líder da minoria
compete discutir matéria e encaminhar votação em caráter preferencial,
desde que inscrito previamente. ( )
Prof. Victor Dalton
Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 41 de 51
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 00

Resposta: Errado. Está correta a forma com que o líder da minoria será
escolhido (art. 4º, §4º RCCN). O erro da questão é afirmar que para discutir
matérias e encaminhar votações em caráter preferencial, dependerá de
inscrição (art. 7º RCCN).

2 - (CESPE – CD – Analista Legislativo – 2012) A escolha do líder da


minoria no Congresso Nacional deve ser anual e de forma alterna da ent re
senadores e deputados federais. A ele é permitido discursar uma única vez,
em qualquer fase da sessão, para comunicação urgente. ( )
Resposta: Correto. Combinação dos art. 4º, §4º e 7º do RCCN.

3 – (FGV – SF – Analista Legislativo – Processo Legislativo – 2008 –


alterada) As duas maiores bancadas do Senado Federal e da Câmara dos
Deputados que manifestarem, em relação ao Governo, posição diversa da
maioria, poderão indi car líder da minoria no Congresso Nacional. ( )

Resposta: Correto. Art. 4º, §3º do RCCN.

4 - (CESPE – CD – Analista Legislativo – 2012) De acordo com o disposto


no Regimento Comum do Congresso Nacional, cabe ao presidente do
Congresso marcar reunião do colegiado para promulgar as emendas
constitucionais se o presidente da República não o fizer. ( )

Resposta: Errado. O art. 1º, III do RCCN, a competência para promulgar


emendas constitucionais é do Congresso Nacional em reunião conjunta.
Nesse sentido, em nada deve participar o Presidente da República do ato. Na
CF/88, vemos isso no art. 60, §3º.

5 - (CESPE – CD – Analista Legislativo – 2012) De acordo com o disposto


no Regimento Comum do Congresso Nacional, cabe ao presidente do
Congresso marcar reunião do colegiado para promulgar as leis
complementares. ( )
00000000000

Resposta: Errado. O examinador quis apenas confundir o candidato com a


promulgação das emendas constitucionais. Art. 1º do RCCN.

6 - (CESPE – CD – Analista Legislativo – 2012) De acordo com o


disposto no Regimento Comum do Congresso Nacional, cabe ao presidente
do Congresso marcar reunião do colegiado para inaugurar e encerrar a
sessão legislativa. ( )

Resposta: Errado. A competência do CN será apenas de inaugurar a sessão


legislativa. Art. 1º, I do RCCN e art. 57, §3º, I da CF/88.

Prof. Victor Dalton


Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 42 de 51
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 00

7 - (CESPE – CD – Analista Legislativo – 2012) De acordo com o


disposto no Regimento Comum do Congresso Nacional, cabe ao presidente
do Congresso marcar reunião do colegiado para dar posse ao presidente e
ao vice-presidente da República eleitos. ( )

Resposta: Correto. Art. 1º, II do R CCN e art. 57, §3º, III da CF/88.

8 – (CESPE – CD – Analista Legislativo – 2012) É da competência


exclusiva do Congresso Nacional o estabelecimento de limites e condições
para o montante da dívida mobiliária dos estados e do Distrito Federal. ( )

Resposta: Errado. Não é uma competência exclusiva do CN, art. 48, XIV,
CF/88.

9 – (CESPE – CD – Analista Legislativo – 2012) É da competência


exclusiva do Congresso Nacional autorizar a exploração e o aproveitamento
de recursos hídricos e a pesquisa e lavra de riquezas minerais em terras
indígenas. ( )

Resposta: Correto, art. 49, XVI, CF/88.

10 – (FGV – SF – Advogado – 2008) Assinale, dentre as matérias abaixo


relacionadas, incluídas na competência legislativa do Congresso Nacional,
aquelas em que não se exige a sanção do Presidente da República.
(A) organização administrativa, judi ciária, do Ministério Público e da
Defensoria Pública da União e dos Territórios
(B) t ratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou
compromissos gravosos ao patrimônio nacional
(C) matéria financeira, cambial e monetária, instituições financeiras e suas
operações
(D) criação, t ransformação e extinção de cargos, empregos e funções
públicas
(E) concessão de anistia
00000000000

Resposta: Letra B, art. 49, I, da CF/88. As demais assertivas são: A, art. 48,
IX; C, art. 48, XIII; D, art. 48, X; E, art. 48, VIII, todos da CF/88.

11 – (CESPE – CD – Analista Legislativo – 2012) Cabe ao Congresso


Nacional, com a sanção do presidente da República, dispor sobre a
incorporação, a subdivisão ou o desmembramento de áreas de territórios ou
estados, ouvidas as respectivas assembleias legislativas. ( )

Resposta: Correto, art. 49, VI da CF/88.

12 – (FGV – SF – Policial Legislativo Federal – 2008) À Câmara dos


Deputados e ao Senado Federal, em sessão conjunta, não cabe:
(A) discutir e votar o Orçamento.

Prof. Victor Dalton


Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 43 de 51
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 00

(B) dar posse ao Presidente e ao Vice-Presidente da República eleitos.


(C) delegar ao Presidente da República poderes para legislar na forma do art.
68 da Constituição.
(D) inaugurar a sessão legislativa.
(E) eleger membros do Conselho da República.

Resposta: Letra E. Como pode ser percebido, todos os demais itens estão no
art. 57, §3º da CF/88 e art. 1º do RCCN.

13 - (IESES – TJ-MS – Titular de serviços notariais – 2014) É da


competência exclusiva do Congresso Nacional:
a) Resolver sobre todos os tratados, acordos ou atos internacionais.
b) Autorizar, independente do período, o Presidente e o Vice -Presidente da
República a se ausentarem do País.
c) Aprovar o estado de defesa e a intervenção federal, autorizar o estado de
sítio, ou suspender qualquer uma dessas medidas.
d) Declarar guerra, celebrar a paz e permitir que forças estrangeiras transitem
pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente.
Resposta: Letra C, art. 49, IV da CF/88. A: errado, pois não são todos os
tratados e acordos, apenas aqueles que acarretem encargos ou
compromissos gravosos ao patrimônio nacional. Art. 49, I da CF/88. B:
errado, art. 49, III da CF/88. Somente quando a ausência exceder 15 dias.
D: errado, art. 49, II da CF/88. O correto seria autorizar o Presidente da
República a tomar as medidas lá elencadas.

14 - (VUNESP – PGM-SP – Procurador do Município – 2014) É da


competência exclusiva do Congresso Nacional:
(A) aprovar iniciativas do Poder Executivo referente a atividades nucleares.
(B) eleger membros do Conselho da República.
(C) autorizar operações externas de natureza financeira, de interesse da
União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios.
(D) dispor sobre limites globais e condições para concessão de garantia da
União em operações de crédito externo e interno.
(E) decretar o estado de defesa e o estado de sítio.
00000000000

Resposta: letra A, art. 49, XIV da CF/88.

15 – (INSTITUTO AOCP – UFSM – advogado – 2014) A Mesa do


Congresso Nacional será presidida pelo
(A) Presidente da Câmara dos Deputados.
(B) Presidente do Senado Federal.
(C) Presidente da Assembleia Legislativa.
(D) Ministro da Justiça.
(E) Presidente da República

Resposta: letra B. art. 57, §5º da CF/88.

Prof. Victor Dalton


Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 44 de 51
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 00

LISTA DE QUESTÕES – SEM COMENTÁRIO

1 – (CESPE – CD – Analista Legislativo – 2014) A escolha do líder da


minoria no Congresso Nacional deve ser feita anualmente de forma
alternada ent re senadores e deputados federais. Ao líder da minoria
compete discutir matéria e encaminhar votação em caráter preferencial,
desde que inscrito previamente. ( )

2 - (CESPE – CD – Analista Legislativo – 2012) A escolha do líder da


minoria no Congresso Nacional deve ser anual e de forma alternada ent re
senadores e deputados federais. A ele é permitido discursar uma única vez,
em qualquer fase da sessão, para comunicação urgente. ( )

3 – (FGV – SF – Analista Legislativo – Processo Legislativo – 2008 –


alterada) As duas maiores bancadas do Senado Federal e da Câmara dos
Deputados que manifestarem, em relação ao Governo, posição diversa da
maioria, poderão indi car líder da minoria no Congresso Nacional. ( )

4 - (CESPE – CD – Analista Legislativo – 2012) De acordo com o disposto


no Regimento Comum do Congresso Nacional, cabe ao presidente do
Congresso marcar reunião do colegiado para promulgar as emendas
constitucionais se o presidente da República não o fizer. ( )

5 - (CESPE – CD – Analista Legislativo – 2012) De acordo com o disposto


no Regimento Comum do Congresso Nacional, cabe ao presidente do
Congresso marcar reunião do colegiado para promulgar as leis
complementares. ( )

6 - (CESPE – CD – Analista Legislativo – 2012) De acordo com o


disposto no Regimento Comum do Congresso Nacional, cabe ao presidente
do Congresso marcar reunião do colegiado para inaugurar e encerrar a
sessão legislativa. ( )
00000000000

7 - (CESPE – CD – Analista Legislativo – 2012) De acordo com o


disposto no Regimento Comum do Congresso Nacional, cabe ao presidente
do Congresso marcar reunião do colegiado para dar posse ao presidente e
ao vice-presidente da República eleitos. ( )

8 – (CESPE – CD – Analista Legislativo – 2012) É da competência


exclusiva do Congresso Nacional o estabelecimento de limites e condições
para o montante da dívida mobiliária dos estados e do Distrito Federal. ( )

9 – (CESPE – CD – Analista Legislativo – 2012) É da competência


exclusiva do Congresso Nacional autorizar a exploração e o aproveitamento
de recursos hídricos e a pesquisa e lavra de riquezas minerais em terras
indígenas. ( )
Prof. Victor Dalton
Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 45 de 51
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 00

10 – (FGV – SF – Advogado – 2008) Assinale, dentre as matérias abaixo


relacionadas, incluídas na competência legislativa do Congresso Nacional,
aquelas em que não se exige a sanção do Presidente da República.
(A) organização administrativa, judi ciária, do Ministério Público e da
Defensoria Pública da União e dos Territórios
(B) t ratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou
compromissos gravosos ao patrimônio nacional
(C) matéria financeira, cambial e monetária, instituições financeiras e suas
operações
(D) criação, t ransformação e extinção de cargos, empregos e funções
públicas
(E) concessão de anistia

11 – (CESPE – CD – Analista Legislativo – 2012) Cabe ao Congresso


Nacional, com a sanção do presidente da República, dispor sobre a
incorporação, a subdivisão ou o desmembramento de áreas de territórios ou
estados, ouvidas as respectivas assembleias legislativas. ( )

12 – (FGV – SF – Policial Legislativo Federal – 2008) À Câmara dos


Deputados e ao Senado Federal, em sessão conjunta, não cabe:
(A) discutir e votar o Orçamento.
(B) dar posse ao Presidente e ao Vice-Presidente da República eleitos.
(C) delegar ao Presidente da República poderes para legislar na forma do art.
68 da Constituição.
(D) inaugurar a sessão legislativa.
(E) eleger membros do Conselho da República.

13 - (IESES – TJ-MS – Titular de serviços notariais – 2014) É da


competência exclusiva do Congresso Nacional:
a) Resolver sobre todos os tratados, acordos ou atos internacionais.
b) Autorizar, independente do período, o Presidente e o Vice-Presidente da
República a se ausentarem do País.
c) Aprovar o estado de defesa e a intervenção federal, autorizar o estado de
00000000000

sítio, ou suspender qualquer uma dessas medidas.


d) Declarar guerra, celebrar a paz e permitir que forças estrangeiras transitem
pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente.

14 - (VUNESP – PGM-SP – Procurador do Município – 2014) É da


competência exclusiva do Congresso Nacional:
(A) aprovar iniciativas do Poder Executivo referente a atividades nucleares.
(B) eleger membros do Conselho da República.
(C) autorizar operações externas de natureza financeira, de interesse da
União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios.
(D) dispor sobre limites globais e condições para concessão de garantia da
União em operações de crédito externo e interno.
(E) decretar o estado de defesa e o estado de sítio.

Prof. Victor Dalton


Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 46 de 51
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 00

15 – (INSTITUTO AOCP – UFSM – advogado – 2014) A Mesa do


Congresso Nacional será presidida pelo
(A) Presidente da Câmara dos Deputados.
(B) Presidente do Senado Federal.
(C) Presidente da Assembleia Legislativa.
(D) Ministro da Justiça.
(E) Presidente da República

GABARITO

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
E C C E E E C E C B
11 12 13 14 15
C E C A B

00000000000

Prof. Victor Dalton


Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 47 de 51
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 00

MAPAS MENTAIS DA AULA

00000000000

Prof. Victor Dalton


Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 48 de 51
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 00

00000000000

Prof. Victor Dalton


Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 49 de 51
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 00

00000000000

Prof. Victor Dalton


Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 50 de 51
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 00

00000000000

Prof. Victor Dalton


Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 51 de 51
Aula 01

Regimento Comum do Congresso Nacional p/ Senado Federal


Professores: Fabrício Rêgo, Victor Dalton
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 01

AULA 01 – Comissões mistas/ Sessões em


geral/ Sessões solenes
APRESENTAÇÃO DO TEMA
SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO DO TEMA ......................................................................1


SUMÁRIO ............................................................................................1
ASPECTOS INTRODUTÓRIOS ..................................................................2
DAS SESSÕES EM GERAL .......................................................................4
DA ORDEM DO DIA ............................................................................. 12
APRECIAÇÃO DAS MATÉRIAS ................................................................ 14
DAS MODALIDADES DE VOTAÇÃO ......................................................... 19
DO PROCESSAMENTO DA VOTAÇÃO....................................................... 23
DA REDAÇÃO FINAL E DOS AUTÓGRAFOS ............................................... 28
DAS SESSÕES SOLENES ...................................................................... 29
DA INAUGURAÇÃO DA SESSÃO LEGISLATIVA .......................................... 30
DA POSSE ......................................................................................... 31
DA RECEPÇÃO DE CHEFE DE ESTADO .................................................... 34
DAS COMISSÕES MISTAS .................................................................... 35
LISTA DE QUESTÕES........................................................................... 44
LISTA DE QUESTÕES - SEM COMENTÁRIOS............................................. 52
REGIMENTO GRIFADO ......................................................................... 56
MAPAS MENTAIS DA AULA ................................................................... 70

Olá meus caros, como estão de estudos?


Vamos hoje iniciar efetivamente nosso curso de Regimento Comum do
88317109151

Congresso Nacional (RCCN), que é um estudo bem peculiar. O RCCN, como já


devem ter visto, é mais curto que o RISF e o RICD.
Em alguns pontos, podemos notar que ele é mais superficial, deixa
espaços abertos, definições, por vezes, vagas. São as chamadas lacunas
legais, onde o legislador deixou em branco. Tem solução para isso? Sim, sem
dúvida que tem e isso que veremos logo mais.

Prof. Victor Dalton

Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 1 de 74


Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 01

Começaremos a nossa aula invertendo a ordem de estudo de alguns


pontos, tudo bem? Iremos estudar nessa aula as Sessões em Geral, Sessões
Solene e as Comissões Mistas.
Gostaria também de pedir desculpas por algumas repetições
necessárias que terei que fazer nas aulas do RCCN em relação às aulas de
RISF. Como são cursos diversos, pode haver neste curso alunos que não estão
no curso de RISF e vice-versa. Dessa maneira, irei, sempre que necessário,
elucidar termos técnicos, os quais, contudo, já podem ser de conhecimento dos
alunos que estão também estudando RISF conosco. Aproveitem para revisar!
Pessoal, teremos uma leve mudança na estrutura. Como os mapas
mentais estão ficando cada vez maiores e para não prejudicar a resolução
deles, serão todos incluídos apenas ao final da aula, e não mais em meio aos
textos, o que implicava em ter que diminuí-los.

ASPECTOS INTRODUTÓRIOS

Já vimos na aula passada que as reuniões do Congresso Nacional


ocorrem no Plenário da Câmara dos Deputados. Diferente não poderia ser, não
é, gente? Imaginem se 594 parlamentares tivessem que se reunir no Senado?!
Seria muito apertado, já que o Senado foi feito para comportar 81
parlamentares, ao passo que a Câmara para 513, logo, bem mais espaço.
Olha a loucura que fica o Plenário quando tem sessão conjunta:
88317109151

Prof. Victor Dalton

Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 2 de 74


Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 01

Nas sessões conjuntas, quem é o responsável pelos custos gerados? Já


que a Câmara é a anfitriã, ela que paga? Não, o RCCN determina que o
Senado arque com as despesas das sessões conjuntas bem como das
comissões mistas, exceto no que se refere às despesas com pessoal, que serão
custeadas por cada Casa.

Art. 150. As despesas com o funcionamento


das sessões conjuntas, bem como das Comissões
Mistas, serão atendidas pela dotação própria do
Senado Federal, exceto no que se refere às despesas
com pessoal, que serão custeadas pela Casa respectiva.
88317109151

Falando em servidores, o Congresso Nacional possui quadro de


servidores próprios? Há concurso para o CN? Não! O CN é formado pela
Câmara e Senado, não possuindo uma existência por si. Ele também não
possui servidores em quadro próprio.
E aí, professor, quem auxilia nas sessões? São apenas os congressistas?

Prof. Victor Dalton

Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 3 de 74


Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 01

O art. 145 do RCCN nos traz essa resposta. A Presidência irá solicitar,
competindo ao SF e à CD designar funcionários de suas secretarias para
auxiliar nos trabalhos. Vejamos:

Art. 145. Mediante solicitação da Presidência, o


Senado Federal e a Câmara dos Deputados designarão
funcionários de suas Secretarias para atender às
Comissões Mistas e aos serviços auxiliares da Mesa nas
sessões conjuntas.

E aí, pessoal, havendo omissão no RCCN, onde consultaremos para


sanar dúvidas de procedimentos? O próprio RCCN determina que serão
utilizadas as disposições primeiro do RISF e, persistindo a omissão, o RICD.
Professor, preciso estudar ambos os regimentos para complementar
esse estudo? Não será necessário! Naquilo que for preciso, incluiremos aqui as
notas dos regimentos que complementam o entendimento, ok?
É certo que se você estiver estudando para o Senado ou Câmara, estará
vendo um dos dois regimentos, logo, terá mais facilidade.

Art. 151. Nos casos omissos neste Regimento


aplicar-se-ão as disposições do Regimento do Senado
e, se este ainda for omisso, as do da Câmara dos
88317109151

Deputados.

DAS SESSÕES EM GERAL

Já vimos na aula 00 os casos de convocação das sessões conjuntas no


CN, bem como que será presidida pelo Presidente do Senado.
A sessão conjunta terá duração de 4h e será iniciada no horário para o
qual foi convocada. Normalmente a convocação é para o início da noite, após a
Prof. Victor Dalton

Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 4 de 74


Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 01

Sessão Ordinária nas Casas. É comum essas sessões adentrarem madrugada


em discussões e votações, pois via de regra são assuntos sensíveis, tais como
apreciação de veto presidencial.
O RCCN nos ensina que se o término do tempo da sessão ocorrer
quando iniciada uma votação, a tomada de votos será finalizada
INDEPENDENTEMENTE de pedido de prorrogação.
No entanto, em condições normais, haverá o pedido de prorrogação da
sessão, quando necessário, por proposta do Presidente ou a requerimento de
qualquer parlamentar, OUVIDO O PLENÁRIO. Esse pedido não será discutido
e nem haverá encaminhamento de votação.
Lembra o que é "encaminhamento de votação"? É como se fossem as
"alegações finais" em um processo, ou seja, o momento onde cada
parlamentar usa a palavra para defender o modo com que deseja a conclusão
da votação, defendendo-a, digamos assim. Portanto, no pedido de prorrogação
não haverá esse encaminhamento.
Caso haja orador na tribuna, o Presidente o interromperá para consulta
ao Plenário sobre a prorrogação. Deferida, será sempre por prazo fixo e, assim
como no Senado, esse prazo não poderá ser diminuído, a não ser que por falta
de matéria ou de número de congressistas para prosseguimento da sessão.
Não existe um limite máximo de prorrogação, a qual poderá ser
requerida uma após a outra.
O RCCN também prevê a possibilidade de suspensão da sessão por
88317109151

conveniência da ordem. Veja que é uma expressão bem vaga, podendo


abarcar diversos tipos de situações de caráter subjetivo.
Vejamos como esses artigos estão dispostos no regimento:

Art. 22. A sessão conjunta terá a duração de 4


(quatro) horas.
Parágrafo único. Se o término do tempo da
sessão ocorrer quando iniciada uma votação, esta será
Prof. Victor Dalton

Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 5 de 74


Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 01

ultimada independentemente de pedido de


prorrogação.
Art. 23. Ouvido o Plenário, o prazo de duração
da sessão poderá ser prorrogado:
a) por proposta do Presidente;
b) a requerimento de qualquer Congressista.
§ 1º Se houver orador na tribuna, o Presidente o
interromperá para consulta ao Plenário sobre a
prorrogação.
§ 2º A prorrogação será sempre por prazo fixo
que não poderá ser restringido, salvo por falta de
matéria a tratar ou de número para o prosseguimento
da sessão.
§ 3º Antes de terminada uma prorrogação
poderá ser requerida outra.
§ 4º O requerimento ou proposta de prorrogação
não será discutido e nem terá encaminhada a sua
votação.
Art. 24. A sessão poderá ser suspensa por
conveniência da ordem.
Art. 25. A sessão poderá ser levantada, a
qualquer momento, por motivo de falecimento de
88317109151

Congressista ou de Chefe de um dos Poderes da


República.
Art. 26. No recinto das sessões, somente serão
admitidos os Congressistas, funcionários em serviço
no plenário e, na bancada respectiva, os representantes
da imprensa credenciados junto ao Poder Legislativo.

Prof. Victor Dalton

Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 6 de 74


Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 01

O art. 25 traz uma causa de encerramento imediato da sessão


conjunta, que é o falecimento de congressista ou chefe de um dos
Poderes da República. Não é muito alertar que essa personalidade tem que
ser do âmbito federal, ou seja, chefe do Executivo, Legislativo ou Judiciário
federal, ok?
No art. 26 temos a limitação de pessoas no Plenário onde ocorrem as
sessões, local em que só serão admitidos os congressistas, funcionários em
serviço e a imprensa credenciada, esta última na bancada reservada para ela.
E nas galerias do Congresso durante as sessões, existem limitações? O
art. 146 nos responde:

Art. 146. Durante as sessões conjuntas, as


galerias serão franqueadas ao público, não se
admitindo dos espectadores qualquer
manifestação de apoio ou reprovação ao que ocorrer
em plenário ou a prática de atos que possam perturbar
os trabalhos.

Qual será o quorum mínimo de instalação das sessões? É necessária a


presença de, pelo menos, 1/6 dos membros de cada uma das Casas para a
abertura. Observe que esse quórum vale para as sessões públicas e
secretas. 88317109151

Então o quorum de instalação fica assim:

1/6 do Senado = 14 senadores


1/6 da Câmara = 86 deputados

Havendo o número acima, serão abertos os trabalhos. Caso falte o


número, o Presidente aguardará por até meia hora, até que se complete o
número. NÃO completando nesse tempo, a sessão não será realizada.
Prof. Victor Dalton

Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 7 de 74


Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 01

Abertos os trabalhos, mas durante a sessão é verificado que o número


de congressistas está abaixo do mínimo, o Presidente encerrará os trabalhos
de ofício ou por provocação de qualquer outro parlamentar.
Haverá período do expediente no CN? Sim, haverá! Diferente do
Senado, onde dura 2h, aqui no CN dura apenas 30 minutos.
O período do expediente nada mais é do que a fase "administrativa" da
sessão, onde será lida e aprovada a ata da sessão anterior e outros
documentos de cunho mais administrativo. Além disso, oradores inscritos
poderão usar a palavra nessa fase pelo prazo de 5 minutos,
IMPRORROGÁVEIS.

Art. 28. As sessões somente serão abertas com


a presença mínima de 1/6 (um sexto) da
composição de CADA Casa do Congresso.
Art. 29. À hora do início da sessão, o Presidente
e os demais membros da Mesa ocuparão os respectivos
lugares; havendo número regimental, será anunciada a
abertura dos trabalhos.
§ 1º Não havendo número, o Presidente
aguardará, pelo prazo máximo de 30 (trinta) minutos, a
complementação do quorum; decorrido o prazo e
persistindo a falta de número, a sessão não se
88317109151

realizará.
§ 2º No curso da sessão, verificada a presença
de Senadores e de Deputados em número inferior ao
mínimo fixado no art. 28, o Presidente encerrará os
trabalhos, ex officio ou por provocação de
qualquer Congressista.
Art. 30. Uma vez aberta a sessão, o 1º
Secretário procederá à leitura do expediente.
Prof. Victor Dalton

Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 8 de 74


Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 01

§ 1º A ata da sessão, salvo o disposto no § 5º


do art. 27, será a constante do Diário do Congresso
Nacional, na qual serão consignados, com fidelidade,
pelo apanhamento taquigráfico, os debates, as
deliberações tomadas e demais ocorrências.
§ 2º As questões de ordem e pedidos de
retificação sobre a ata serão decididos pelo
Presidente.
Art. 31. A primeira meia hora da sessão será
destinada aos oradores inscritos que poderão usar
da palavra pelo prazo de 5 (cinco) minutos
IMPRORROGÁVEIS.

As sessões conjuntas também poderão ser secretas. Para tanto, o


Presidente ou algum líder podem propor, o que será deliberado pelo
Plenário. Veja que não é qualquer parlamentar que pode propor essa sessão
secreta, mas o líder.
A proposta da sessão deve fazer figurar, expressamente, a finalidade da
sessão, mas isso será mantido em sigilo.
Proposta a sessão, haverá a deliberação do Plenário sobre se vai aceitar
ou não o sigilo da sessão. Essa deliberação já será feita secretamente.
Antes de iniciada, contudo, o Presidente determinará a saída do
88317109151

plenário, tribunas, galerias e demais dependências de todas as pessoas


estranhas aos trabalhos, inclusive os próprios funcionários.
Professor, mas nenhum funcionário poderá participar da sessão
secreta?
Bem, o regimento comum é silente sobre exceção, o que vale dizer que
de acordo com o RCCN NENHUM funcionário, seja da CD ou do SF, participam
da sessão secreta. Não obstante, na prática isso pode se tornar difícil e um ou
outro funcionário poderão ser úteis na sessão.
Prof. Victor Dalton

Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 9 de 74


Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 01

Dessa forma, utilizando-se supletivamente do RISF, art. 192, parágrafo


único, o Presidente poderá admitir funcionário essenciais para o funcionamento
da sessão.

Art. 192. Na sessão secreta, antes de se


iniciarem os trabalhos, o Presidente determinará a
saída do plenário, tribunas, galerias e respectivas
dependências, de todas as pessoas estranhas, inclusive
funcionários da Casa.
Parágrafo único. O Presidente poderá admitir
na sessão, a seu juízo, a presença dos servidores
que julgar necessários.

Mas veja que se uma questão trouxer a expressão "De acordo


com o RCCN...", não será admitida em hipótese alguma a presença de
funcionários no Plenário durante sessão secreta.
Sobre o uso da palavra na sessão secreta temos o seguinte:

Na fase de discussão da proposta podem usar da palavra 4


oradores, 2 de cada Casa por 10 minutos, preferencialmente de
partidos diferentes.
88317109151

Na fase de encaminhamento da votação, o mesmo número: 4


oradores, 2 de cada Casa, mas por 5 minutos e, de preferência,
de partidos diversos.

A ata da sessão secreta será redigida pelo 2º Secretário, submetida ao


Plenário com qualquer número, antes de finalizada a sessão. Os membros da
Mesa assinam-na, sendo colocada em invólucro lacrado, datado e rubricado
pelos 1º e 2º Secretários, recolhida ao arquivo.
Prof. Victor Dalton

Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 10 de 74


Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 01

Art. 27. As sessões serão públicas, podendo ser


secretas se assim o deliberar o Plenário, mediante
proposta da Presidência ou de Líder, prefixando-se-
lhes a data.
§ 1º A finalidade da sessão secreta deverá
figurar expressamente na proposta, mas não será
divulgada.
§ 2º Para a apreciação da proposta, o Congresso
funcionará secretamente.
§ 3º Na discussão da proposta e no
encaminhamento da votação, poderão usar da
palavra 4 (quatro) oradores, em grupo de 2 (dois)
membros de cada Casa, preferentemente de partidos
diversos, pelo prazo de 10 (dez) minutos na
discussão, reduzido para 5 (cinco) minutos no
encaminhamento da votação.
§ 4º Na sessão secreta, antes de se iniciarem os
trabalhos, o Presidente determinará a saída, do
plenário, tribunas, galerias e demais dependências, de
todas as pessoas estranhas, inclusive funcionários.
§ 5º A ata da sessão secreta será redigida pelo
88317109151

2º Secretário, submetida ao Plenário, com qualquer


número, antes de levantada a sessão, assinada pelos
membros da Mesa e encerrada em invólucro lacrado,
datado e rubricado pelos 1º e 2º Secretários e recolhida
ao arquivo.

Prof. Victor Dalton

Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 11 de 74


Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 01

DA ORDEM DO DIA

Iremos estudar a Ordem do Dia (OD), que a fase da sessão quando são
deliberadas as matérias finalísticas da Casa, ou seja, os projetos legislativos e
tudo o que disser respeito à atividade parlamentar. Ocorrerá após o período do
expediente.
Os avulsos das matérias da OD serão distribuídos aos congressistas
com, no mínimo, 24 horas de antecedência.
Pessoal, o que vem a ser "avulsos"? Vamos beber na fonte, vejam o
que nos responde o glossário do Senado:

Avulsos: São os impressos de projetos,


pareceres e outros documentos relacionados ao
processo legislativo. Uma proposição, após sua
apresentação ao Senado, é publicada em avulso para
distribuição aos senadores. Também são publicados
em avulsos os resultados das votações nas
comissões e as matérias que constam da ordem do
dia do Plenário, bem como a composição das
comissões, da Mesa e das bancadas partidárias, além
de informações sobre o Congresso Nacional.
88317109151

Portanto, no sentido do que estamos estudando, os avulsos são as


impressões individualizadas que serão entregues aos parlamentares para que
tomem conhecimento do que será discutido no dia.
Na sequência dos trabalhos da OD do Senado vemos uma série de
regras sobre preferência na pauta. Aqui no CN é bem mais simples e lógico: as
proposições em votação precederão as em discussão.
Vamos lembrar que, em suma, um projeto que está em análise pelo
Plenário é discutido e, após, votado. Pode parecer lógico e até simplista
Prof. Victor Dalton

Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 12 de 74


Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 01

ensinar isso, mas é importante saber que são duas fases diferentes e que elas
têm implicação, como vimos.
A inversão da OD poderá ser autorizada pelo Plenário, por proposta da
Presidência ou a requerimento de Líder. Aqui mais uma vez: congressista por
si não pode requerer, apenas um Líder que o represente. Observe que aqui
estamos falando em inversão da ordem dos trabalhos previamente
pautados na OD, não inversão das fases de discussão e votação, pois
isso não é possível!

Art. 32. Terminado o expediente, passar-se-á à


Ordem do Dia.
Art. 33. Os avulsos das matérias constantes da
Ordem do Dia serão distribuídos aos Congressistas com
a antecedência mínima de 24 (vinte e quatro) horas.
Art. 34. Na organização da Ordem do Dia, as
proposições em votação precederão as em
discussão.
Parágrafo único. A inversão da Ordem do Dia
poderá ser autorizada pelo Plenário, por proposta da
Presidência ou a requerimento de Líder.

Pois bem, finalizada a fase de discussão passaremos à votação. No


88317109151

entanto, se faltar o número necessário para tanto, passará à análise matéria


seguinte em discussão na OD. Esgotando a discussão dessa matéria e ainda
faltando o quorum, o Presidente poderá SUSPENDER a sessão por até 30
minutos ou conceder a palavra a congressista que queira fazer uso da palavra.
Retomando o quorum, as matérias serão deliberadas e caso algum
orador esteja utilizando da palavra, será interrompido, assim como também
prevê o RISF.

Prof. Victor Dalton

Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 13 de 74


Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 01

E se essa falta de quorum impactar no número necessário para iniciar


os trabalhos da sessão conjunta? Bem, aqui será aplicado o art. 29, §2º do
RCCN, o qual determina o encerramento dos trabalhos.

Art. 35. Na Ordem do Dia, estando o projeto em


fase de votação, e não havendo número para as
deliberações, passar-se-á à matéria seguinte em
discussão.
§ 1º Esgotada a matéria em discussão, e
persistindo a falta de quorum para as deliberações, a
Presidência PODERÁ suspender a sessão, por prazo
não superior a 30 (trinta) minutos, OU conceder a
palavra a Congressista que dela queira fazer uso, salvo
o disposto no § 2º do art. 29.
§ 2º Sobrevindo a existência de número para as
deliberações, voltar-se-á à matéria em votação,
interrompendo-se o orador que estiver na tribuna.

APRECIAÇÃO DAS MATÉRIAS

A apreciação das matérias na sessão conjunta do CN será feita


88317109151

sempre em UM SÓ TURNO de discussão e votação. Que fique bem claro


que aqui estamos nos referindo a sessão conjunta que ocorre em plenário, não
às reuniões das comissões mistas, que veremos a seguir.
Estão lembrados que a emenda à Constituição passa, obrigatoriamente,
por dois turnos de votação? Pois é: serão dois turnos no Senado e dois turnos
na Câmara, conforme disciplina o art. 60 da CF/88.
Pois bem, o art. 36 do RCCN traz a seguinte informação:

Prof. Victor Dalton

Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 14 de 74


Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 01

Art. 36. A apreciação das matérias será feita


em um só turno de discussão e votação [salvo
quando se tratar de proposta de emenda à
Constituição].

Calma, não é para se confundir com a informação dada entre colchetes.


Ocorre que o RCCN foi promulgado no ano de 1970, possivelmente discutido e
votado bem antes disso. No art. 51 da Constituição de 1967 havia a regra de
que o Congresso Nacional apreciava as Emendas Constitucionais em dois
turnos, não em cada uma das Casas, como temos desde a Constituição de
1969, mas no Congresso Nacional. Enfim, ignorem essa informação nos
colchetes do art. 36, só quis explicar o porquê de estar aí essa disposição.
A primeira fase, como dito, será de discussão da proposição,
englobando a principal, as emendas e as subemendas.
Se a Comissão Mista que analisou a proposição levantar a tese de
inconstitucionalidade da proposição, a discussão e votação desse ponto
levantado será feito antes da apreciação da matéria em si. Trata-se de uma
análise preliminar, já que a decisão sobre a inconstitucionalidade ou não
definirá se a matéria será ou não analisada. É um controle de
constitucionalidade prévio.
Nesse período de discussão poderá haver oradores. A regra para uso da
palavra será a seguinte: 88317109151

o Prazo máximo de 20 minutos por orador;


o Alternadamente, de preferência, entre congressistas favoráveis e
contra a matéria

Veremos, agora, alguns casos de encerramento da discussão.


A discussão se encerrará após falar o último orador inscrito. Caso
chegue ao fim da sessão e ainda haja oradores inscritos, o período de
Prof. Victor Dalton

Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 15 de 74


Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 01

discussão se estenderá até o término da nova sessão. Ou seja: será convocada


nova sessão em outro dia e apenas depois da manifestação de tais oradores
estará finalizada a discussão da matéria.
Pessoal, a discussão de determinadas matérias pode levar muito tempo
e contar com muitos congressistas dispostos a defender seus pontos de vista.
O RCCN não limitou o número de congressistas que podem se manifestar, no
entanto, criou um mecanismo que se regula dentro do próprio sistema
parlamentar. Assim, de acordo com o regimento, poderá se encerrar a
discussão antes de finalizada quando houver:

 REQUERIMENTO por escrito de Líder ou de 10 membros de CADA


Casa
 Para tanto, devem já ter se manifestado, no mínimo, 4 senadores e
6 deputados

Entretanto, há ainda um outro mecanismo que pode ser utilizado, este


para garantir que todos os interessados se manifestem, ao invés de encerrar a
discussão. Qualquer líder poderá propor o adiamento da VOTAÇÃO por
no máximo 48 horas, o que adiaria automaticamente a DISCUSSÃO. A
condição para tanto é não extrapolar o prazo constitucional de apreciação da
matéria.
O relator da matéria em discussão poderá usar da palavra pelo prazo
88317109151

máximo de 20 minutos após falar o último orador inscrito ou antes da votação


do requerimento de encerramento da discussão (visto acima).
Continuando o tema "apreciação de matérias", define o RCCN que o
requerimento apresentado em sessão conjunta não admite discussão. No
entanto, poderá haver encaminhamento da votação por até dois membros de
cada Casa, de preferência um favorável e outro contra. O prazo será de 5
minutos para cada parlamentar.

Prof. Victor Dalton

Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 16 de 74


Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 01

Digamos que haja na OD determinada proposição e sobre ela seja


apresentado um requerimento. Qual o momento de realizar essa apresentação
do requerimento? Será logo após o anúncio da matéria original.
O autor de uma matéria constante da OD pode solicitar sua retirada da
pauta? Sim, poderá, dependendo apenas de despacho do Presidente. No
entanto, se a VOTAÇÃO já tiver sido INICIADA, apenas o Plenário poderá
decidir sobre a retirada da proposição.
Pois bem, na deliberação das matérias os votos serão SEMPRE
computados de forma separada: votos da Câmara primeiro, em regra, voto do
Senado na sequência. Essa ordem será alterada APENAS se for análise
projeto de lei vetado pelo Presidente da República, de iniciativa dos
senadores.
Assim, primeiro será colhido o voto de uma Casa para, apenas depois,
seguir para a votação dos membros da outra. Caso na primeira votação
haja voto contrário, ou seja, a Casa em sua maioria se manifeste
contra, a matéria será considerada rejeitada. Dessa maneira, nem será
iniciada a votação da Casa subsequente.
Vejamos agora como está disposto no regimento, a fim de fechar o ciclo
de fixação:

Art. 37. A discussão da proposição principal, das


emendas e subemendas será feita em conjunto.
88317109151

Parágrafo único. Arguida, pela Comissão Mista, a


inconstitucionalidade da proposição, a discussão e
votação dessa preliminar antecederão a apreciação da
matéria.
Art. 38. Na DISCUSSÃO, os oradores falarão na
ordem de inscrição, pelo prazo máximo de 20 (vinte)
minutos, concedendo-se a palavra, de preferência,

Prof. Victor Dalton

Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 17 de 74


Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 01

alternadamente, a Congressistas favoráveis e


contrários à matéria.
Art. 39. A discussão se encerrará após falar o
último orador inscrito. Se, após o término do tempo da
sessão, ainda houver inscrições a atender, será
convocada outra, ao fim da qual estará a discussão
automaticamente encerrada.
§ 1º A discussão poderá ser encerrada a
requerimento escrito de Líder ou de 10 (dez) membros
de cada Casa, após falarem, no mínimo, 4 (quatro)
Senadores e 6 (seis) Deputados.
§ 2º Após falar o último orador inscrito, ou antes
da votação do requerimento mencionado no § 1º, ao
Relator é lícito usar da palavra pelo prazo máximo de
20 (vinte) minutos.
Art. 40. Não será admitido requerimento de
adiamento de DISCUSSÃO, podendo, entretanto, ser
adiada a VOTAÇÃO, no máximo por 48 (quarenta e
oito) horas, a requerimento de Líder, desde que não
seja prejudicada a apreciação da matéria no prazo
constitucional.
Art. 41. O REQUERIMENTO apresentado em
88317109151

sessão conjunta não admitirá discussão, podendo ter


sua votação encaminhada por 2 (dois) membros de
cada Casa, de preferência um favorável e um contrário,
pelo prazo máximo de 5 (cinco) minutos cada um.
Parágrafo único. O requerimento sobre
proposição constante da Ordem do Dia deverá ser
apresentado logo após ser anunciada a matéria a que
se referir.
Prof. Victor Dalton

Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 18 de 74


Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 01

Art. 42. A retirada de qualquer proposição só


poderá ser requerida por seu autor e dependerá de
despacho da Presidência.
Parágrafo único. Competirá ao Plenário decidir
sobre a retirada de proposição com a votação iniciada.
Art. 43. Nas deliberações, os votos da Câmara
dos Deputados e do Senado Federal serão sempre
COMPUTADOS SEPARADAMENTE.
§ 1º O voto contrário de uma das Casas
importará a rejeição da matéria.
§ 2º A votação começará pela Câmara dos
Deputados. Tratando-se, porém, [de proposta de
emenda à Constituição e] de projeto de lei vetado,
de iniciativa de Senadores, a votação começará
pelo Senado.

DAS MODALIDADES DE VOTAÇÃO

Agora analisaremos as formas de votação, que são:

Votação simbólica
Votação nominal
88317109151

Votação secreta

A primeira modalidade de votação no Congresso que estudaremos é a


votação simbólica, que nada mais é do que iniciar o processo de votação
chamando a matéria a ser votada. Os parlamentares que forem a favor
permanecerão inertes. Já os contrários se manifestarão levantando, de acordo
com o que preceitua o RCCN.
Não será permitida a votação simbólica quando:
Prof. Victor Dalton

Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 19 de 74


Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 01

 Seja exigido quorum especial para aprovação (1/3, 2/5...)


 A deliberação ocorrer no Plenário, mediante requerimento de
qualquer líder, requerimento de 1/6 de senadores OU de 1/6 de
deputados

Ademais, pela votação simbólica, os líderes poderão manifestar o voto


de sua bancada por si próprios, sem a coleta individual, sendo permitido ao
parlamentar, nesse caso, declarar seu voto. Essa declaração de voto nada mais
é do que o parlamentar se explicar sobre seu voto, podendo inclusive votar
contra o que foi definido pela bancada.
Proclamado o resultado, poderá qualquer líder, ou 5 senadores ou 20
deputados, requerer a verificação da votação. Nessa verificação será feita a
contagem dos votos por bancada, nominal e individualmente, contabilizando os
favoráveis e os contrários. Os Secretários anotarão o resultado de cada fila.
Feita a verificação e havendo o número legal, não será permitida nova
verificação antes do decurso de 1h.

Art. 44. As votações poderão ser realizadas


pelos processos simbólico, nominal e secreto.
Parágrafo único. As votações serão feitas pelo
processo simbólico, salvo nos casos em que seja
88317109151

exigido quorum especial ou deliberação do Plenário,


mediante requerimento de Líder ou de 1/6 (um sexto)
de Senadores ou de Deputados.
Art. 45. Na votação pelo processo simbólico, os
Congressistas que aprovarem a matéria deverão
permanecer sentados, levantando-se os que votarem
pela rejeição. O pronunciamento dos Líderes

Prof. Victor Dalton

Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 20 de 74


Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 01

representará o voto de seus liderados presentes,


permitida a declaração de voto.
§ 1º Proclamado o resultado da votação de cada
Casa, poderá ser feita sua verificação a requerimento
de Líder, de 5 (cinco) Senadores ou de 20 (vinte)
Deputados.
§ 2º Na verificação, proceder-se-á à contagem,
por bancada, dos votos favoráveis e contrários,
anotando os Secretários o resultado de cada fila, a não
ser que o requerimento consigne o pedido de imediata
votação nominal.
§ 3º Procedida a verificação de votação, e
havendo número legal, não será permitida nova
verificação antes do decurso de 1 (uma) hora.

Já o processo nominal de votação será realizado por painel


eletrônico ou, no caso de análise de veto presidencial, por cédula que permita
a apuração eletrônica. Nesse sistema, os parlamentares votam
individualmente. Será realizada a votação nominal nos seguintes casos:

 Quando exigido quorum especial


 Por deliberação do Plenário 88317109151

 Quando houver pedido de verificação

Art. 46. O processo nominal, que se utilizará


nos casos em que seja exigido quorum especial de
votação ou por deliberação do Plenário, ou, ainda,
quando houver pedido de verificação, far-se-á pelo
painel eletrônico ou, no caso de vetos, por cédula de
votação que permita a apuração eletrônica.
Prof. Victor Dalton

Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 21 de 74


Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 01

Vejamos como está disposta no regimento a votação secreta:

Art. 47. Na votação secreta, o Congressista


chamado receberá uma sobrecarta opaca, de cor e
tamanho uniformes, e se dirigirá a uma cabina
indevassável, colocada no recinto, na qual devem
encontrar-se cédulas para a votação. Após colocar na
sobrecarta a cédula escolhida, lançá-la-á na urna, que
se encontrará no recinto, sob a guarda de funcionários
previamente designados.
§ 1º Conduzida à urna à Mesa, somente votarão
os componentes desta.
§ 2º A apuração será feita pela Mesa, cujo
Presidente convidará, para escrutinadores, um
Senador e um Deputado, de preferência filiados a
partidos políticos diversos.
§ 3º Os escrutinadores abrirão as sobrecartas e
entregarão as cédulas aos Secretários, que contarão os
votos apurados, sendo o resultado da votação
anunciado pelo Presidente.
88317109151

O congressista que tiver presente à sessão poderá deixar de


votar? Sim, caso alegue ser assunto de interesse pessoal há essa
possibilidade, ao que deve comunicar à Mesa seu impedimento, computado seu
comparecimento para efeito de quorum.

Art. 48. Presente à sessão, o Congressista


somente poderá deixar de votar em assunto de
interesse pessoal, devendo comunicar à Mesa seu
Prof. Victor Dalton

Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 22 de 74


Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 01

impedimento, computado seu comparecimento para


efeito de quorum.

DO PROCESSAMENTO DA VOTAÇÃO

Após encerrada a DISCUSSÃO, a votação será de imediato, podendo


haver o encaminhamento da votação por 5 minutos cada parlamentar,
sendo permitido a 4 senadores e 4 deputados, preferencialmente de partidos
diversos.
APENAS OS LÍDERES poderão apresentar requerimento de
preferência para votação ou de destaque da matéria. O tempo de
apresentar esse requerimento é ANTES de anunciada sua votação. Este
requerimento não terá discussão nem encaminhamento da votação, apenas a
deliberação em si.
Vamos fazer alguns esclarecimentos terminológicos antes estudar as
regras abaixo.
Iniciemos pelo destaque ou destaque para votação em separado
(DVS). É um instrumento utilizado pelos parlamentares para votar
separadamente parte da proposição, destacando-a. Após a votação do
destaque e de acordo com o resultado dessa votação, será decidido se esse
destaque fará ou não parte da proposição. O destaque pode ser dado a uma
emenda, também.
88317109151

Já as emendas são as propostas de alteração da proposição legislativa


em curso. Pensemos assim, por exemplo: existe um projeto de resolução em
curso e um determinado congressista deseja apresentar uma emenda, ou seja,
contribuir para esse projeto. Essa emenda poderá ser de 5 tipos, as quais
veremos em seguida. Observe que não há dificuldade em entender o tipo da
emenda, pois seus nomes são intuitivos:

Emenda supressiva: ela suprime, reduz parte do projeto.


Prof. Victor Dalton

Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 23 de 74


Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 01

Emenda substitutiva: ela praticamente substitui o inteiro teor da


proposição, já que altera de forma considerável o projeto.
Também é conhecido apenas como "substitutivo", termo utilizado
tanto na prática como aqui no regimento. A emenda substitutiva
irá modificar substancialmente, mas não pode ser contrária à
proposição, pois aqui já seria uma nova proposição.

Emenda modificativa: essa emenda apenas modifica parte da


proposição sem alterar profundamente o projeto.

Emenda aditiva: adiciona algum item no projeto, seja um artigo,


parágrafo, inciso ou alínea.

Emenda de redação: que visa a corrigir erros técnicos na redação


e vícios de linguagem.

Vale a pena registrar que existe ainda outro tipo de emenda, mas ela
não está listada no RCCN nem no RISF, apenas no RICD (art. 118, §3º), de
forma específica.

o Emenda aglutinativa: ela é o resultado da fusão de duas ou mais


88317109151

emendas com a proposição principal.

A título de curiosidade e estudo, coloco abaixo1 o texto do RICD para


consulta, haja vista ser mais completo sobre o assunto.

1
Art. 118. Emenda é a proposição apresentada como acessória de outra, sendo a
principal qualquer uma dentre as referidas nas alíneas a a e do inciso I do art. 138.
§ 1º As emendas são supressivas, aglutinativas, substitutivas, modificativas ou
aditivas.

Prof. Victor Dalton

Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 24 de 74


Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 01

Logo na sequência veremos as regras sobre a ordem de votação das


matérias. Antes de estudá-las propriamente, já apresento, de início e em
síntese, qual será a ordem para que depois vocês possam entender as regras.

1º Os destaques da matéria, se houver. Dentre os destaques,


em havendo emendas, serão votadas na seguinte ordem 2:
a) Supressivas
b) Substitutivas
c) Modificativas
d) Aditivas

2º Em seguida vêm as emendas sem destaque, se houver.

3º O projeto principal, caso não tenha sido prejudicado por


eventual substitutivo (entenda abaixo sobre a
prejudicialidade).

§ 2º Emenda supressiva é a que manda erradicar qualquer parte de outra


proposição.
§ 3º Emenda aglutinativa é a que resulta da fusão de outras emendas, ou destas
com o texto, por transação tendente à aproximação dos respectivos objetos.
§ 4º Emenda substitutiva é a apresentada como sucedânea a parte de outra
88317109151

proposição, denominando-se "substitutivo" quando a alterar, substancial ou formalmente, em seu conjunto;


considera-se formal a alteração que vise exclusivamente ao aperfeiçoamento da
técnica legislativa.
§ 5º Emenda modificativa é a que altera a proposição sem a modificar
substancialmente.
§ 6º Emenda aditiva é a que se acrescenta a outra proposição.
§ 7º Denomina-se subemenda a emenda apresentada em Comissão a outra
emenda e que pode ser, por sua vez, supressiva, substitutiva ou aditiva, desde que não incida,
a supressiva, sobre emenda com a mesma finalidade.
§ 8º Denomina-se emenda de redação a modificativa que visa a sanar vício de
linguagem, incorreção de técnica legislativa ou lapso manifesto.
2
Observe que essa ordem de votação é a mesma ordem que foi utilizada na explicação acima sobre as
emendas, a fim de facilitar a memorização de ambos.

Prof. Victor Dalton

Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 25 de 74


Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 01

Inicialmente o projeto será votado, a não ser que tenha emendas ou


destaques, as quais têm preferência. As emendas serão analisadas em grupo
de acordo com o parecer que tenham: favorável ou contrário. O parecer da
comissão será incluído no grupo de pareceres favoráveis.
As emendas com subemendas serão votadas uma a uma, a não ser que
haja deliberação em contrário. Se houver subemendas substitutivas ou
supressivas, serão votadas antes das respectivas emendas.
Se houver substitutivo de autoria da comissão ou que tenha recebido
parecer favorável dela, este terá preferência sobre o projeto, a não ser que se
delibere em contrário.
Quando o projeto tiver preferência de votação sobre o substitutivo (caso
tenha sido requerida a preferência), poderá haver o destaque no substitutivo
para incluí-lo no projeto. Se a preferência recair sobre o substitutivo, poderá
haver destaque de parte do projeto ou emendas.
E, por fim, caso seja aprovado o substitutivo, não haverá razão em
analisar o projeto principal, correto? Sendo assim, o principal bem como suas
emendas ficarão prejudicados e não serão votados, a não ser que tenha sido
solicitado destaque de parte do projeto ou de emendas.
Visto isso, vamos agora à fonte:

Art. 49. Encerrada a DISCUSSÃO, passar-se-á,


88317109151

imediatamente, à votação da matéria, podendo


encaminhá-la 4 (quatro) Senadores e 4 (quatro)
Deputados, de preferência de partidos diferentes, pelo
prazo de 5 (cinco) minutos cada um.
§ 1º Votar-se-á, em primeiro lugar, o projeto,
RESSALVADOS os destaques dele requeridos e as
emendas.

Prof. Victor Dalton

Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 26 de 74


Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 01

§ 2º As emendas serão votadas em grupos,


conforme tenham parecer favorável ou contrário,
RESSALVADOS os destaques e incluídas, entre as de
parecer favorável, as da Comissão. Das destacadas,
serão votadas inicialmente as supressivas, seguindo-se-
lhes as substitutivas, as modificativas e as aditivas.
§ 3º As emendas com subemendas serão
votadas uma a uma, salvo deliberação em contrário,
sendo que as subemendas substitutivas ou
supressivas serão votadas antes das respectivas
emendas.
§ 4º Havendo substitutivo, terá preferência
sobre o projeto se de autoria da Comissão, ou se
dela houver recebido parecer favorável, salvo
deliberação em contrário.
§ 5º Quando o projeto tiver preferência de
votação sobre o substitutivo, é lícito destacar parte
deste para incluir naquele; recaindo a preferência sobre
o substitutivo, poderão ser destacadas partes do
projeto ou emendas.
§ 6º Aprovado o substitutivo, ficam
prejudicados o projeto e as emendas, salvo o
88317109151

disposto no § 5º.
Art. 50. Os requerimentos de preferência e
de destaque, que deverão ser apresentados até ser
anunciada a votação da matéria, só poderão ser
formulados por Líder, não serão discutidos e não
terão encaminhada sua votação.

Prof. Victor Dalton

Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 27 de 74


Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 01

DA REDAÇÃO FINAL E DOS AUTÓGRAFOS

Concluída a votação, a matéria voltará para a comissão mista a fim de


ser elaborada a redação final do projeto, momento em que serão incluídas
todas as alterações aprovadas.
Se o projeto tiver sido aprovado sem emendas ou em
substitutivo integral, não haverá necessidade de ser elaborada
redação final, já que o Plenário aprovou o texto sem qualquer ajuste.
O regimento ensina que a sessão conjunta será interrompida pelo
tempo que for necessário para ser redigido o documento final. Contudo, caso
não seja suficiente, poderá ser concedido o prazo máximo de 24h para sua
elaboração.
Apresentada a redação final à Mesa, esta será lida e imediatamente
submetida a discussão e votação. Aprovado em definitivo, o texto do projeto
será encaminhado, EM AUTÓGRAFO, ao Presidente da República para sanção,
caso a situação exija. Se for matéria de competência do CN, será promulgada
pelo Presidente do Senado.
Professor, o que é autógrafo?
Autógrafo é o texto aprovado da norma já produzido de forma
oficial, o qual é enviado para sanção ou promulgação, a depender do
caso aqui no CN.
Gente, vamos relembrar de forma suscinta o que é promulgação e
88317109151

sanção?
Pois bem, sanção é ato exclusivo do Presidente da República. Por este
ato ele ratifica, caso sancione, ou veta, caso discorde, o projeto legislativo que
fora produzido pelo Congresso Nacional, seja atuando em conjunto ou
isoladamente por cada uma das Casas.
Já a promulgação é ato que, integrado com a publicação, dá vida à
norma, incluindo-a, de fato, no ordenamento jurídico. Esse ato, diferente da
sanção, é tomado por quem tem competência constitucional para tanto, a
Prof. Victor Dalton

Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 28 de 74


Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 01

depender do projeto. Assim, no caso de competência exclusiva do Congresso


Nacional, o Presidente do CN, que é o Presidente do Senado, promulgará a
norma.
Nestes casos, é equivocado se falar em sanção e promulgação pelo CN,
pois se ele já votou e aprovou a norma, por que haveria que sancioná -la?
Portanto, fica claro que ele somente deverá promulgar. Entenderam o
raciocínio?

DAS SESSÕES SOLENES

Nesse capítulo nós temos o regramento para a realização de 3 sessões


solenes: de inauguração da sessão legislativa; de posse do Presidente e Vice –
Presidente da República e recepção de Chefe de Estado estrangeiro.
Quem poderá integrar a Mesa na sessão solene?

O Presidente da Câmara
O Presidente do STF, mediante convite

Além disso, terão lugares reservados no recinto:

As altas autoridades civis, militares, eclesiásticas e diplomáticas


que forem especialmente convidadas para a sessão.
88317109151

Nas sessões solenes não haverá expediente.


Apenas na recepção de Chefe de Estado estrangeiro serão
admitidos oradores na sessão. O uso da palavra será permitido a apenas
UM senador e UM deputado, preferencialmente de partidos diferentes, além de
terem sido previamente designados por cada Casa.
Na posse de PR e VP e na inauguração de sessão legislativa NÃO
HAVERÁ ORADORES. Em outras palavras: o regimento só autoriza
Prof. Victor Dalton

Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 29 de 74


Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 01

oradores na sessão solene de recepção de Chefe de Estado


Estrangeiro.
Ademais, também não serão admitidas questões de ordem.
O que é questão de ordem? Nos valeremos do Glossário do Senado
Federal:

É utilizada pelo senador para suscitar, em


qualquer fase da sessão, dúvida a respeito de
interpretação ou aplicação do regimento em caso
concreto, relacionada com a matéria tratada na
ocasião.

DA INAUGURAÇÃO DA SESSÃO LEGISLATIVA

Pessoal, todo ano será realizada a sessão de inauguração da sessão


legislativa, ou ano legislativo, como também é chamado, é o que prevê o art.
57, §3º, I da CF/88.
Nessa oportunidade o Presidente da República transmite ao Congresso
mensagem oficial que será enviada por uma terceira pessoa, portador da
mensagem. O responsável pela leitura do documento será o Primeiro
Secretário da Mesa, sendo que cópias impressas serão distribuídas aos
congressistas.
88317109151

Após a leitura, a sessão será encerrada.

Art. 57. Uma vez composta a Mesa e declarada


aberta a sessão, o Presidente proclamará
inaugurados os trabalhos do Congresso Nacional e
anunciará a presença, na Casa, do enviado do
Presidente da República, portador da Mensagem,
determinando seja ele conduzido até a Mesa, pelos
Prof. Victor Dalton

Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 30 de 74


Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 01

Diretores das Secretarias do Senado e da Câmara dos


Deputados, sem atravessar o plenário.
Parágrafo único. Entregue a Mensagem, o
enviado do Presidente da República se retirará,
devendo ser acompanhado até a porta, pelos referidos
Diretores, e, no caso de pretender assistir à sessão,
conduzido a lugar previamente reservado.
Art. 58. De posse da Mensagem, o
Presidente mandará proceder a sua leitura pelo
1º Secretário, fazendo distribuir exemplares
impressos, se houver, aos Congressistas.
Art. 59. Finda a leitura da Mensagem, será
encerrada a sessão.

DA POSSE

Inicialmente, vamos recordar que a posse do Presidente e Vice-


Presidente da República ocorre no dia 1º de janeiro do ano subsequente à
eleição, conforme dispõe o art. 82 da CF/88. Essa sessão, como está no
período de recesso do Congresso, será convocada extraordinariamente,
conforme prevê a Constituição, pelo Presidente do Senado. Vejamos como
estão dispostas na Constituição:
88317109151

Art. 82. O mandato do Presidente da República é


de quatro anos e terá início em primeiro de janeiro do
ano seguinte ao da sua eleição.
[...]
Art. 57. [...]
§ 6º A convocação extraordinária do Congresso
Nacional far-se-á:
Prof. Victor Dalton

Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 31 de 74


Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 01

I - pelo Presidente do Senado Federal, em


caso de decretação de estado de defesa ou de
intervenção federal, de pedido de autorização para a
decretação de estado de sítio e para o compromisso
e a posse do Presidente e do Vice-Presidente-
Presidente da República ;

O regimento determina que o Presidente do Senado designe 5


senadores e 5 deputados para comporem uma comissão, a qual será
responsável por receber à entrada principal os empossandos. A sessão solene,
que fora aberta, será suspensa em seguida.
Reaberta a sessão, os empossandos serão levados ao plenário pela
comissão e se sentarão da seguinte forma:

 Presidente à direita do Presidente da Mesa


 Vice-Presidente do lado oposto, à esquerda do Presidente da Mesa

Todos os presentes permanecerão de pé, enquanto isso, incluindo os


membros da Mesa.
O Presidente da República presta seu compromisso, após o quê será
proclamada a posse. Feito isso, o mesmo procedimento será seguido para o
VP. 88317109151

O Primeiro-Secretário da Mesa lerá o termo de posse, que será assinado


pelos empossados e pelos membros da Mesa.
Ao Presidente da República poderá ser concedida a palavra para se
dirigir ao CN e à Nação.

Art. 60. Aberta a sessão, o Presidente


designará 5 (cinco) Senadores e 5 (cinco)
Deputados para comporem a comissão incumbida
Prof. Victor Dalton

Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 32 de 74


Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 01

de receber os empossandos à entrada principal e


conduzi-los ao Salão de Honra, suspendendo-a em
seguida.
Art. 61. Reaberta a sessão, o Presidente e o
Vice-Presidente eleitos serão introduzidos no plenário,
pela mesma comissão anteriormente designada, indo
ocupar os lugares, respectivamente, à direita e à
esquerda do Presidente da Mesa.
Parágrafo único. Os espectadores, inclusive os
membros da Mesa, conservar-se-ão de pé.
Art. 62. O Presidente da Mesa anunciará, em
seguida, que o Presidente da República eleito irá
prestar o compromisso determinado no art. 78 da
Constituição, solicitando aos presentes que
permaneçam de pé, durante o ato.
Art. 63. Cumprido o disposto no artigo anterior,
o Presidente da Mesa proclamará empossado o
Presidente da República.
Art. 64. Observadas as mesmas formalidades
dos artigos anteriores, será, em seguida, empossado o
Vice-Presidente da República.
Art. 65. Após a prestação dos compromissos, o
88317109151

1º Secretário procederá à leitura do termo de posse,


que será assinado pelos empossados e pelos membros
da Mesa.
Art. 66. Ao Presidente da República poderá
ser concedida a palavra para se dirigir ao
Congresso Nacional e à Nação.
Art. 67. Finda a solenidade, a comissão de
recepção conduzirá o Presidente e o Vice-Presidente da
Prof. Victor Dalton

Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 33 de 74


Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 01

República a local previamente designado, encerrando-


se a sessão.

DA RECEPÇÃO DE CHEFE DE ESTADO

Aberta a sessão, o Presidente designará comissão composta por 3


senadores e 3 deputados para comporem comissão que recepcionará o Chefe
de Estado. Constituída a comissão, será suspensa a sessão.
Após a reabertura, o Chefe de Estado será introduzido ao plenário pela
comissão, ocupando, à Mesa, o lugar à direita do Presidente.
Lembrando que essa é a única possibilidade, entre as sessões solenes,
de haver parlamentares usando a palavra. Terminado os oradores, o convidado
poderá fazer o uso da palavra, caso assim deseje.

Art. 68. Aberta a sessão, o Presidente designará


3 (três) Senadores e 3 (três) Deputados para
comporem a comissão incumbida de receber o visitante
à entrada principal e conduzi-lo ao Salão de Honra,
suspendendo, em seguida, a sessão.
Art. 69. Reaberta a sessão, o Chefe de Estado
será introduzido no plenário pela comissão
anteriormente designada, indo ocupar na Mesa o lugar
88317109151

à direita do Presidente.
§ 1º Os espectadores, inclusive os membros da
Mesa, com exceção do Presidente, conservar-se-ão de
pé.
§ 2º Em seguida, será dada a palavra aos
oradores.
Art. 70. Se o visitante quiser usar da palavra,
deverá fazê-lo após os oradores da sessão.
Prof. Victor Dalton

Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 34 de 74


Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 01

Art. 71. Finda a solenidade, a Comissão de


Recepção conduzirá o visitante a lugar previamente
designado, encerrando-se a sessão.

DAS COMISSÕES MISTAS

Pessoal, as comissões aqui no Congresso têm a mesma funcionalidade


das comissões temáticas no SF e na CD: deliberar sobre as matérias e sobre
elas emitir parecer, o que facilita a discussão quando for para Plenário. O
termo "mistas" vem do fato de tais comissões serem formadas por deputados
e senadores, tudo bem?
A diferença é que no CN a comissão mista será criada para
análise específica da proposição que será deliberada pelo Congresso,
não de forma temática.
Da mesma forma que nas Casas, a CF/88 prevê para o CN a
possibilidade de haver comissões temporárias e permanentes, de acordo com a
necessidade, além de definir competências comuns às comissões, senão
vejamos:

Art. 58. O CONGRESSO NACIONAL e suas


Casas terão comissões permanentes e temporárias,
constituídas na forma e com as atribuições previstas no
88317109151

respectivo regimento ou no ato de que resultar sua


criação.

§ 1º Na constituição das Mesas e de cada


Comissão, é assegurada, tanto quanto possível, a
representação proporcional dos partidos ou dos blocos
parlamentares que participam da respectiva Casa.

Prof. Victor Dalton

Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 35 de 74


Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 01

§ 2º Às comissões, em razão da matéria de sua


competência, cabe:

I - discutir e votar projeto de lei que dispensar,


na forma do regimento, a competência do Plenário,
salvo se houver recurso de um décimo dos membros da
Casa;

II - realizar audiências públicas com entidades


da sociedade civil;

III - convocar Ministros de Estado para prestar


informações sobre assuntos inerentes a suas
atribuições;

IV - receber petições, reclamações,


representações ou queixas de qualquer pessoa contra
atos ou omissões das autoridades ou entidades
públicas;

V - solicitar depoimento de qualquer autoridade


ou cidadão; 88317109151

VI - apreciar programas de obras, planos


nacionais, regionais e setoriais de desenvolvimento e
sobre eles emitir parecer.

As lideranças são os atores regimentalmente competentes para


INDICAR os membros de cada comissão mista, os quais serão DESIGNADOS

Prof. Victor Dalton

Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 36 de 74


Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 01

pelo Presidente do Senado, assim como ocorre no Senado. Caso não o faça, o
próprio Presidente escolherá.
Da mesma forma, o CN deverá respeitar a proporcionalidade na
composição da comissão, de acordo com os partidos e blocos parlamentares.
As comissões mistas serão compostas por 11 senadores e 11
deputados, obedecida a proporcionalidade partidária. Será sempre incluído um
representante do bloco da minoria, caso a proporcionalidade não lhe dê
assento junto à comissão. A exceção dessa composição está na formação da
Comissão Mista de Orçamento (CMO) e na Comissão Parlamentar Mista de
Inquérito (CPMI).
Além disso o regimento prevê a criação de mais uma vaga na CM a fim
de albergar os "partidos nanicos", aqueles que eventualmente não façam parte
de nenhum bloco e, pelo seu tamanho, não conseguiram alcançar número na
proporcionalidade para preencher vaga na comissão. Haverá um rodízio entre
as Casas para ocupar essa vaga. É o que o regimento chama de "bancada
minoritária", o que difere da Minoria, que é um bloco parlamentar.
Os líderes podem indicar substitutos nas CMs.
Em até 48 horas após sua constituição, a comissão mista se reunirá sob
a presidência do congressista mais idoso (entre seus integrantes) para eleger o
Presidente e o Vice-Presidente. O Presidente eleito designará um funcionário
de uma das Casas para secretariá-lo na comissão.
O Presidente da CM designará o relator da matéria sujeita ao exame da
88317109151

comissão.
Visto isso, vamos analisar o regimento:

Art. 9º Os membros das Comissões Mistas do


Congresso Nacional serão designados pelo
Presidente do Senado mediante indicação das
lideranças.

Prof. Victor Dalton

Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 37 de 74


Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 01

§ 1º Se os Líderes não fizerem a indicação, a


escolha caberá ao Presidente.
§ 2º O calendário para a tramitação de matéria
sujeita ao exame das Comissões Mistas deverá constar
das Ordens do Dia do Senado e da Câmara dos
Deputados.
§ 3º (revogado pela Constituição de 1988).
Art. 10. As Comissões Mistas, ressalvado o
disposto no parágrafo único do art. 21, no art. 90 e no
§ 2º do art. 104, compor-se-ão de 11 (onze)
Senadores e 11 (onze) Deputados, obedecido o
critério da proporcionalidade partidária, incluindo-se
sempre um representante da Minoria, se a
proporcionalidade não lhe der representação.
§ 1º Os Líderes poderão indicar substitutos nas
Comissões Mistas, mediante ofício ao Presidente do
Senado, que fará a respectiva designação.
§ 2º As Comissões Mistas reunir-se-ão dentro de
48 (quarenta e oito) horas de sua constituição, sob a
presidência do mais idoso de seus componentes, para
a eleição do Presidente e do Vice-Presidente,
sendo, em seguida, designado, pelo Presidente eleito,
88317109151

um funcionário do Senado Federal ou da Câmara dos


Deputados para secretariá-la.
§ 3º Ao Presidente da Comissão Mista compete
designar o Relator da matéria sujeita ao seu exame.
Art. 10-A. O número de membros das comissões
mistas estabelecido neste Regimento, nas resoluções
que o integram e no respectivo ato de criação é
acrescido de mais uma vaga na composição destinada a
Prof. Victor Dalton

Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 38 de 74


Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 01

cada uma das Casas do Congresso Nacional, que será


preenchida em rodízio, exclusivamente, pelas bancadas
minoritárias que não alcancem, no cálculo da
proporcionalidade partidária, número suficiente para
participarem das referidas comissões.
Art. 10-B. As Comissões Mistas Especiais,
criadas por determinação constitucional, poderão ter
membros suplentes, Deputados e Senadores, por
designação do Presidente do Senado Federal, em
número não superior à metade de sua composição.

Para quem estuda o RISF, já deve ter visto que, na comissão, o relator
de uma matéria apresenta primeiro o seu relatório, com indicação conclusiva
de sua posição sobre o projeto, e apenas após a aprovação (se ocorrer) pela
comissão é que o relatório passará a constituir um parecer, que será parecer
da comissão.
No Congresso é diferente: o relator apresentará um parecer. Fique
com essa ressalva apenas para não confundir nos estudos.
Pois bem, instalada a comissão para análise da matéria, em até 8 dias a
partir daí o congressista poderá apresentar emendas, as quais serão
despachadas pelo Presidente. A emenda não poderá contrariar o seguinte
artigo da Constituição: 88317109151

Art. 63. Não será admitido aumento da despesa


prevista:

I - nos projetos de iniciativa exclusiva do


Presidente da República, ressalvado o disposto no art.
166, § 3º e § 4º;

Prof. Victor Dalton

Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 39 de 74


Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 01

II - nos projetos sobre organização dos serviços


administrativos da Câmara dos Deputados, do Senado
Federal, dos Tribunais Federais e do Ministério Público.

Caso o Presidente da comissão no seu despacho indique a ocorrência


dessa contrariedade, o autor da emenda que não foi aceita poderá recorrer da
decisão em até 24 horas, desde que tenha o apoio de no mínimo 6 membros
da comissão. A comissão, assim, decidirá por maioria simples após o prazo
fixado para interposição do recurso.
O quorum mínimo de início dos trabalhos da comissão é de 1/3 de
sua composição.
Apresentado o parecer, qualquer membro da CM poderá discuti -lo por
até 15 minutos, uma só vez. O relator poderá usar da palavra em último lugar,
pelo prazo de 30 minutos.
O quorum de deliberação da comissão é o de maioria simples , ou seja,
a maioria de votos, presente a maioria de seus membros. O Presidente, como
de praxe, terá o voto de desempate.
Caso haja mesmo número de senadores e deputados na
comissão, os votos serão colhidos entre todos os presentes de maneira
conjunta. No entanto, caso não haja paridade, a colheita de votos será feita
separadamente entre os membros do SF e da CD. Fiquem atentos, pois a regra
da sessão plenário conjunta é que os votos são sempre computados
88317109151

separadamente, ao passo que aqui há essa diferença.


O parecer da comissão deverá, sempre que possível, consignar todas as
manifestações de votos de seus membros. Estes poderão optar por votar de
forma diferenciada, caso tenham alguma questão a salientar. Essas formas
podem ser:

Voto em separado: é o voto do congressista que diverge do voto


proferido pelo relator. Em o fazendo, ele opta por fazer novo
Prof. Victor Dalton

Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 40 de 74


Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 01

parecer para expor aos seus colegas as suas razões de divergir e,


eventualmente, convencer outros parlamentares.

Voto vencido: é o voto que não acompanhou a maioria, após


finalizada a votação. Ou seja, "perdeu" a votação. Digamos que a
maioria da comissão votou pela aprovação do parecer do relator.
Assim, quem tiver votado contra o parecer ficou vencido na
matéria e tem direito de ter consignado isso no parecer da
comissão.

Voto com restrições: o congressista que opta votar com


restrições acata o parecer do relator, concorda com ele, mas
possui algumas restrições, ou seja, discorda de algum ponto e
quer deixar isso registrado.

Voto pelas conclusões: nesse caso o parlamentar aceita as


conclusões do parecer do relator, mas não concorda com a
fundamentação dada, ou a forma com que o relator procedeu à
análise e tratou a matéria. Dessa maneira, ele vota pelas
conclusões, o que indicará sua divergência, embora aprove a
matéria.
88317109151

O voto com restrições e pelas conclusões são considerados


favoráveis.
O parecer da comissão pode ser por aprovação total ou parcial, além de
rejeição da matéria. Poderá também ser pela apresentação de substitutivo,
emendas e subemendas. No entanto, caso a comissão decida pelo
arquivamento da proposição, será considerado pela rejeição.
Vamos ler um pouco de regimento, na sequência:

Prof. Victor Dalton

Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 41 de 74


Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 01

Art. 11. Perante a Comissão, no prazo de 8


(oito) dias a partir de sua instalação, o Congressista
poderá apresentar emendas que deverão, em seguida,
ser despachadas pelo Presidente.
§ 1º Não serão aceitas emendas que
contrariem o disposto no art. 63 da Constituição.
§ 2º Nas 24 (vinte e quatro) horas seguintes a
partir do despacho do Presidente, o autor de emenda
não aceita poderá, com apoiamento de 6 (seis)
membros da Comissão, no mínimo, recorrer da decisão
da Presidência para a Comissão.
§ 3º A Comissão decidirá por maioria simples
em reunião que se realizará, por convocação do
Presidente, imediatamente após o decurso do prazo
fixado para interposição do recurso.
Art. 12. Os trabalhos da Comissão Mista
somente serão iniciados com a presença mínima do
terço de sua composição.
Art. 13. Apresentado o PARECER, qualquer
membro da Comissão Mista poderá discuti-lo pelo prazo
máximo de 15 (quinze) minutos, uma única vez,
permitido ao Relator usar da palavra, em último lugar,
88317109151

pelo prazo de 30 (trinta) minutos.


Parágrafo único. O parecer do Relator será
conclusivo e conterá, obrigatoriamente, a sua
fundamentação.
Art. 14. A Comissão Mista deliberará por maioria
de votos, presente a maioria de seus membros, tendo o
Presidente somente voto de desempate.

Prof. Victor Dalton

Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 42 de 74


Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 01

Parágrafo único. Nas deliberações da Comissão


Mista, tomar-se-ão, em separado, os votos dos
membros do Senado Federal e da Câmara dos
Deputados, sempre que não haja paridade numérica
em sua composição.
Art. 15. O parecer da Comissão, sempre que
possível, consignará o voto dos seus membros, em
separado, vencido, com restrições ou pelas conclusões.
Parágrafo único. Serão considerados
favoráveis os votos pelas conclusões e os com
restrições.
Art. 16. O parecer da Comissão poderá concluir
pela aprovação total ou parcial, ou rejeição da matéria,
bem como pela apresentação de substitutivo, emendas
e subemendas.
Parágrafo único. O parecer no sentido do
arquivamento da proposição será considerado
pela rejeição.
Art. 17. A Comissão deverá sempre se
pronunciar sobre o mérito da proposição principal
e das emendas, ainda quando decidir pela
inconstitucionalidade daquela. 88317109151

Art. 18. O parecer da Comissão deverá ser


publicado no Diário do Congresso Nacional e em
avulsos destinados à distribuição aos Congressistas.
Art. 19. Das reuniões das Comissões Mistas
lavrar-se-ão atas, que serão submetidas à sua
apreciação.
Art. 20. Esgotado o prazo destinado aos
trabalhos da Comissão, sem a apresentação do parecer,
Prof. Victor Dalton

Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 43 de 74


Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 01

este deverá ser proferido oralmente, em plenário, por


ocasião da discussão da matéria.

No artigo 21 vemos a forma de criação das CPMIS. Será requerida, em


sessão conjunta, por 1/3 da CD (171 deputados) E 1/3 do SF (27 senadores).
O número de membros será fixado no ato de criação e, obedecida a
proporcionalidade partidária, terá igual participação de deputados e senadores.

Art. 21. As Comissões Parlamentares Mistas


de Inquérito serão criadas em sessão conjunta, sendo
automática a sua instituição se requerida por 1/3 (um
terço) dos membros da Câmara dos Deputados mais
1/3 (um terço) dos membros do Senado Federal
[dependendo de deliberação quando requerida por
congressistas].
Parágrafo único. As Comissões Parlamentares
Mistas de Inquérito terão o número de membros fixado
no ato da sua criação, devendo ser igual a participação
de Deputados e Senadores, obedecido o princípio da
proporcionalidade partidária.

88317109151

LISTA DE QUESTÕES

Prof. Victor Dalton

Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 44 de 74


Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 01

(FGV - Senado Federal - Advogado - 2008 - alterada) No que


tange à votação em sessão conjunta das Casas do Congresso Nacional,
julgue os itens a seguir:
1 - As emendas com subemendas serão votadas uma a uma, salvo
deliberação em cont rário, sendo que as subemendas substitutivas ou
supressivas serão votadas antes das respectivas emendas. ( )

Resposta: correto, art. 49, §3º.

2 - As votações poderão ser realizadas pelos processos simbólico,


nominal e secreto. ( )

Resposta: correto, art. 44.

3 - Na votação secreta, a apuração será feita pela Mesa, cujo


Presidente convidará para escrutinadores um Senador e um Deputado,
preferentemente pertencentes ao mesmo partido político. ( )

Resposta: errada. Assertiva incorreta pela expressão


"preferentemente pertencentes ao mesmo partido", já que a preferência é
para congressistas de partidos diversos, conforme ensina o §2º do art. 47
do RCCN. 88317109151

4 - Estando presente na sessão conjunta, o parlamentar pode deixar


de votar em assunto de interesse pessoal, mas seu comparecimento será
computado para efeito de quorum. ( )

Resposta: correto, art. 48.

Prof. Victor Dalton

Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 45 de 74


Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 01

5 - Havendo substitutivo, terá preferência sobre o projeto se de


autoria da Comissão, ou se dela houver recebido parecer favorável, salvo
deliberação em cont rário. ( )

Resposta: correto, §4º do art. 49.

6 - (FGV - Senado Federal - Técnico Legislativo -


Administração, e outros cargos - 2008) Assinale a alternativa correta,
no que diz respeito à sessão conjunta da Câmara dos Deputados e do
Senado Federal.
(A) A sessão conjunta não pode ser suspensa por conveniência da
ordem.
(B) Se, ao término da sessão conjunta, tiver sido iniciada votação,
esta só será ultimada na próxima sessão.
(C) A sessão conjunta terá a duração de 4 (quat ro) horas.
(D) Apenas o Presidente pode propor a prorrogação do prazo de
duração da sessão conjunta.
(E) Uma vez prorrogada a sessão conjunta, é vedada nova
prorrogação.

Resposta: Letra C, art. 22. Questão fácil, não é pessoal? Vamos


analisar os erros das assertivas. Letra A: a sessão conjunta PODERÁ ser
88317109151

suspensa por conveniência da ordem, art. 24. Letra B: errada porque fala
em interrupção da sessão, ao passo que o RCCN informa que a votação será
concluída, art. 22, P.U. Let ra D: o Presidente pode propor e qualquer
congressista poderá requerer essa prorrogação, conforme art . 23. Let ra E:
errado, não há limite de prorrogação, é o que se conclui do art. 23, §3º.

Prof. Victor Dalton

Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 46 de 74


Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 01

7 - (FGV - Senado Federal - Analista Legislativo -


Administrador, e outros cargos - 2008) Em relação às sessões
conjuntas, é correto afirmar que:
(A) serão públicas, mas podem ser secretas se assim o determinar o
presidente.
(B) serão abertas somente com a presença mínima de 1/5 (um
quinto) da composição de cada Casa do Congresso.
(C) seu prazo de duração poderá ser prorrogado por proposta do
presidente ou a pedido de qualquer congressista.
(D) terá a duração de 6 (seis) horas e se iniciará na parte da tarde.
(E) no recinto da sessão conjunta, somente será admitida a presença
de funcionários em serviço no plenário com expressa autorização do
presidente.

Resposta: Letra C, art. 23. Vejamos os erros das demais assertivas.


Letra A: o Presidente ou um líder por PROPOR a sessão secreta, mas quem
decidirá será o Plenário, art. 27. Let ra B: a sessão será aberta com a
presença de 1/6 dos membros de cada Casa, art. 28. Letra D: a sessão terá
duração de 4h, conforme art. 22, e se iniciará no horário agendado, não
havendo turno fixo para início. Via de regra ocorre à noite, após as sessões
ordinárias de cada Casa. Letra E: o regimento não condiciona a presença de
funcionários à autorização do Presidente, art. 26.
88317109151

8 - (CESPE - Câmara dos Deputados - Analista - Técnico em


Material e Patrimônio - 2012) A apreciação de veto presidencial a
projetos de lei deve ocorrer, obrigatoriamente, em sessão conjunta da
Câmara dos Deputados e do Senado Federal. ( )

Resposta: correto, conforme dispõe o art. 57, §3º, IV, c/c §4º do art.
66 da CF/88. No RCCN a matéria está no art. 1º, VI.
Prof. Victor Dalton

Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 47 de 74


Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 01

9 - (CESPE - Câmara dos Deputados - Analista Legislativo -


2012) Uma sessão conjunta do Congresso Nacional somente poderá ser
aberta se estiverem presentes pelo menos vinte e sete senadores. ( )

Resposta: errado. Aqui está a importância de sempre buscamos saber


qual o valor das frações expostas nos regi mentos, pois a depender da
banca, poderá ser cobrado o valor expresso. No caso, sabemos (art. 28 do
RCCN) que o quórum de abertura é 1/6 dos membros de cada Casa. No
Senado isso equivale a 14 senadores e na Câmara a 86 deputados.

10 - (CESPE - Câmara dos Deputados - Analista Legislativo -


2012) A apreciação de matérias em sessão conjunta deve ser feita em um
só turno de discussão e votação, podendo, nas deliberações, ser
computados conjunta ou separadamente os votos da Câmara dos Deputados
e os do Senado Federal. O cômputo separado dos votos inicia -se pelos do
Senado Federal. ( )

Resposta: errado. De início, frise-se que os votos serão SEMPRE


computados separadamente em relação a cada Casa nas sessões plenária
conjuntas, art. 43. Lembrem-se que nas comissões mistas poderá haver
colheita de votos em conjunto, desde que haja o mesmo número de
88317109151

deputados e senadores, art. 14, P.U.

11 - (CESPE - Câmara dos Deputados - Analista Legislativo -


2012) A sessão conjunta do Congresso Nacional tem duração de quat ro
horas, podendo ser prorrogada sempre por prazo fixo, que não poderá ser
restringido, salvo por falta de matéria a tratar ou de quórum para o
prosseguimento da sessão. ( )

Prof. Victor Dalton

Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 48 de 74


Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 01

Resposta: correto, art. 22 c/c art. 23.

12 - (FGV - Senado Federal - Consultor de Orçamento - 2008)


Analise as afirmativas a seguir, relacionadas à sessão conjunta da Câmara
dos Deputados e do Senado Federal:
I. Um dos objetivos dessa sessão reside em discutir e votar o
Orçamento.
II. As sessões realizar-se-ão no Plenário do Senado Federal.
III. Constitui objetivo da sessão delegar ao Presidente da República
poderes para legislar.
Assinale:
(A) se todas as afirmativas estiverem corretas.
(B) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.
(C) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.
(D) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.
(E) se apenas a afirmativa III estiver correta.

Resposta: letra B. A assertiva I está correta, art. 1º, V do RCCN. A II


está errada: art. 3º do RCCN, serão realizadas no plenário da Câmara. A
assertiva III está correta: art. 1º, IX do RCCN.

88317109151

13 - (CESPE - Câmara dos Deputados - Consultor de Orçamento


e Fiscalização Financeira 2012) Considerando as disposições do
Regimento Comum do Congresso Nacional, julgue o item .

As sessões conjuntas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal


terão a duração de quatro horas, mas, se o término do tempo da sessão
ocorrer quando iniciada uma votação, esta será ultimada
independentemente de pedido de prorrogação. ( )
Prof. Victor Dalton

Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 49 de 74


Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 01

Resposta: correto, art. 22 c/c art. 23.

14 - (CESPE - Câmara dos Deputados - Analista Legislativo -


2012) Em sessão do Congresso Nacional destinada à apreciação de
determinadas matérias,
os votos da Câmara e do Senado serão tomados conjuntamente,
quando da votação do Plenário. ( )

Resposta: errado. Os votos serão tomado separadamente, conforme


dispõe o art. 43 do RCCN.

15 - (CESPE - Câmara dos Deputados - Analista Legislativo -


2012) As votações nas sessões conjuntas podem ser realizadas pelos
processos simbólico, nominal e secreto. Para que a votação seja feita pelo
processo simbólico, é necessária a deliberação do Plenário, mediante
apresentação de requerimento por líder apoiado por um sexto de senadores
e de deputados. ( )

Resposta: errado. A votação simbólica é a regra, caso não haja


quorum especial, não precisando de deliberação do Plenário. Art. 45 do
RCCN. 88317109151

16 - As despesas com o funcionamento das sessões conjuntas serão


atendidas pela dotação própria do Senado Federal, exceto no que se refere
às despesas com pessoal, que serão custeadas pela Casa respectiva , bem
como a despesa das comissões mistas, as quais serão suportadas pela
Câmara dos Deputados. ( )

Prof. Victor Dalton

Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 50 de 74


Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 01

Resposta: errado. O funcionamento da sessão conjunta e das


comissões mistas será atendido pelas despesas do Senado Federal, apenas,
conforme prevê o art. 150 do RCCN.

17 - Os casos omissos no Regimento Comum serão decididos pelo


Presidente do Senado. Permanecendo a lacuna, aplicar-se-ão as disposições
do Regimento do Senado e, se este ainda for omisso, as do da Câmara dos
Deputados. ( )

Resposta: errado. O Presidente do Senado não decide nada em


termos de omissão, vez que se aplicam as disposições do Regimento do
Senado e, após, da Câmara, a fim de sanar a lacuna. Art. 151.

18 - Nas sessões conjuntas do Congresso Nacional, assim como nas


sessões solenes, não haverá período do expediente. ( )

Resposta: errado. Nas sessões conjuntas haverá expediente de no


máximo 30 minutos, ao passo que nas sessões solenes não haverá. Art. 54,
P.U. c/c art. 31 do RCCN.

19 - Um determinado projeto está na pauta da sessão conjunta do


Congresso Nacional. Em face desse projeto, foi apresentado requerimento
88317109151

de preferência na votação. De acordo com o RCCN é correto afirmar que


esse requerimento poderá ser discutido antes de iniciada a Ordem do Dia da
sessão conjunta e, além disso, poderá ter sua votação encaminhada por 2
(dois) membros de cada Casa, de preferência um favorável e um contrário,
pelo prazo máximo de 5 (cinco) minutos cada um. ( )

Resposta: errado. De acordo com o artigo 41 do RCCN o


requerimento não poderá ser discutido, apenas ter sua votação
Prof. Victor Dalton

Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 51 de 74


Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 01

encaminhada. Ademais, o momento de apreciar o requerimento é durante a


OD, antes de ser apreciada a matéria objeto do requerimento.

LISTA DE QUESTÕES - SEM COMENTÁRIOS

(FGV - Senado Federal - Advogado - 2008 - alterada) No que


tange à votação em sessão conjunta das Casas do Congresso Nacional,
julgue os itens a seguir:
1 - As emendas com subemendas serão votadas uma a uma, salvo
deliberação em cont rário, sendo que as subemendas substitutivas ou
supressivas serão votadas antes das respectivas emendas. ( )
2 - As votações poderão ser realizadas pelos processos simbólico,
nominal e secreto. ( )
3 - Na votação secreta, a apuração será feita pela Mesa, cujo
Presidente convidará para escrutinadores um Senador e um Deputado,
preferentemente pertencentes ao mesmo partido político. ( )
4 - Estando presente na sessão conjunta, o parlamentar pode deixar
de votar em assunto de interesse pessoal, mas seu comparecimento será
computado para efeito de quorum. ( )
5 - Havendo substitutivo, terá preferência sobre o projeto se de
autoria da Comissão, ou se dela houver recebido parecer favorável, salvo
deliberação em cont rário. ( )
88317109151

6 - (FGV - Senado Federal - Técnico Legislativo -


Administração, e outros cargos - 2008) Assinale a alternativa correta,
no que diz respeito à sessão conjunta da Câmara dos Deputados e do
Senado Federal.
(A) A sessão conjunta não pode ser suspensa por conveniência da
ordem.

Prof. Victor Dalton

Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 52 de 74


Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 01

(B) Se, ao término da sessão conjunta, tiver sido iniciada votação,


esta só será ultimada na próxima sessão.
(C) A sessão conjunta terá a duração de 4 (quat ro) horas.
(D) Apenas o Presidente pode propor a prorrogação do prazo de
duração da sessão conjunta.
(E) Uma vez prorrogada a sessão conjunta, é vedada nova
prorrogação.

7 - (FGV - Senado Federal - Analista Legislativo -


Administrador, e outros cargos - 2008) Em relação às sessões
conjuntas, é correto afirmar que:
(A) serão públicas, mas podem ser secretas se assim o determinar o
presidente.
(B) serão abertas somente com a presença mínima de 1/5 (um
quinto) da composição de cada Casa do Congresso.
(C) seu prazo de duração poderá ser prorrogado por proposta do
presidente ou a pedido de qualquer congressista.
(D) terá a duração de 6 (seis) horas e se iniciará na parte da tarde.
(E) no recinto da sessão conjunta, somente será admitida a presença
de funcionários em serviço no plenário com expressa autorização do
presidente.
88317109151

8 - (CESPE - Câmara dos Deputados - Analista - Técnico em


Material e Patrimônio - 2012) A apreciação de veto presidencial a
projetos de lei deve ocorrer, obrigatoriamente, em sessão conjunta da
Câmara dos Deputados e do Senado Federal. ( )

9 - (CESPE - Câmara dos Deputados - Analista Legislativo -


2012) Uma sessão conjunta do Congresso Nacional somente poderá ser
aberta se estiverem presentes pelo menos vinte e sete senadores. ( )
Prof. Victor Dalton

Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 53 de 74


Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 01

10 - (CESPE - Câmara dos Deputados - Analista Legislativo -


2012) A apreciação de matérias em sessão conjunta deve ser feita em um
só turno de discussão e votação, podendo, nas deliberações, ser
computados conjunta ou separadamente os votos da Câmara dos Deputados
e os do Senado Federal. O cômputo separado dos votos inicia -se pelos do
Senado Federal. ( )

11 - (CESPE - Câmara dos Deputados - Analista Legislativo -


2012) A sessão conjunta do Congresso Nacional tem duração de quat ro
horas, podendo ser prorrogada sempre por prazo fixo, que não poderá ser
restringido, salvo por falta de matéria a tratar ou de quórum para o
prosseguimento da sessão. ( )

12 - (FGV - Senado Federal - Consultor de Orçamento - 2008)


Analise as afirmativas a seguir, relacionadas à sessão conjunta da Câmara
dos Deputados e do Senado Federal:
I. Um dos objetivos dessa sessão reside em discutir e votar o
Orçamento.
II. As sessões realizar-se-ão no Plenário do Senado Federal.
III. Constitui objetivo da sessão delegar ao Presidente da República
poderes para legislar. 88317109151

Assinale:
(A) se todas as afirmativas estiverem corretas.
(B) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.
(C) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.
(D) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.
(E) se apenas a afirmativa III estiver correta.

Prof. Victor Dalton

Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 54 de 74


Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 01

13 - (CESPE - Câmara dos Deputados - Consultor de Orçamento


e Fiscalização Financeira 2012) Considerando as disposições do
Regimento Comum do Congresso Nacional, julgue o item .

As sessões conjuntas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal


terão a duração de quatro horas, mas, se o término do tempo da sessão
ocorrer quando iniciada uma votação, esta será ultimada
independentemente de pedido de prorrogação. ( )

14 - (CESPE - Câmara dos Deputados - Analista Legislativo -


2012) Em sessão do Congresso Nacional destinada à apreciação de
determinadas matérias,
os votos da Câmara e do Senado serão tomados conjuntamente,
quando da votação do Plenário. ( )

15 - (CESPE - Câmara dos Deputados - Analista Legislativo -


2012) As votações nas sessões conjuntas podem ser realizadas pelos
processos simbólico, nominal e secreto. Para que a votação seja feita pelo
processo simbólico, é necessária a deliberação do Plenário, mediante
apresentação de requerimento por líder apoiado por um sexto de senadores
e de deputados. ( )
88317109151

16 - As despesas com o funcionamento das sessões conjuntas serão


atendidas pela dotação própria do Senado Federal, exceto no que se refere
às despesas com pessoal, que serão custeadas pela Casa respectiva, bem
como a despesa das comissões mistas, as quais serão suportadas pela
Câmara dos Deputados. ( )

17 - Os casos omissos no Regimento Comum serão decididos pelo


Presidente do Senado. Permanecendo a lacuna, aplicar-se-ão as disposições
Prof. Victor Dalton

Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 55 de 74


Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 01

do Regimento do Senado e, se este ainda for omisso, as do da Câmara dos


Deputados. ( )

18 - Nas sessões conjuntas do Congresso Nacional, assim como nas


sessões solenes, não haverá período do expediente. ( )

19 - Um determinado projeto está na pauta da sessão conjunta do


Congresso Nacional. Em face desse projeto, foi apresentado requerimento
de preferência na votação. De acordo com o RCCN é correto afirmar que
esse requerimento poderá ser discutido antes de iniciada a Ordem do Dia da
sessão conjunta e, além disso, poderá ter sua votação encaminhada por 2
(dois) membros de cada Casa, de preferência um favorável e um contrário,
pelo prazo máximo de 5 (cinco) minutos cada um. ( )

88317109151

REGIMENTO GRIFADO

TÍTULO III
DAS COMISSÕES MISTAS
Art. 9º Os membros das Comissões Mistas do Congresso Nacional
serão designados pelo Presidente do Senado mediante indicação das
lideranças.

Prof. Victor Dalton

Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 56 de 74


Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 01

§ 1º Se os Líderes não fizerem a indicação, a escolha caberá ao


Presidente.
§ 2º O calendário para a tramitação de matéria sujeita ao exame das
Comissões Mistas deverá constar das Ordens do Dia do Senado e da Câmara
dos Deputados.
§ 3º (revogado pela Constituição de 1988).
Art. 10. As Comissões Mistas, ressalvado o disposto no parágrafo
único do art. 21, no art. 90 e no § 2º do art. 104, compor-se-ão de 11
(onze) Senadores e 11 (onze) Deputados, obedecido o critério da
proporcionalidade partidária, incluindo-se sempre um representante da
Minoria, se a proporcionalidade não lhe der representação.
§ 1º Os Líderes poderão indicar substitutos nas Comissões Mistas ,
mediante ofício ao Presidente do Senado, que fará a respectiva designação.
§ 2º As Comissões Mistas reunir-se-ão dentro de 48 (quarenta e oito)
horas de sua constituição, sob a presidência do mais idoso de seus
componentes, para a eleição do Presidente e do Vice-Presidente, sendo,
em seguida, designado, pelo Presidente eleito, um funcionário do Senado
Federal ou da Câmara dos Deputados para secretariá-la.
§ 3º Ao Presidente da Comissão Mista compete designar o Relator da
matéria sujeita ao seu exame.
Art. 10-A. O número de membros das comissões mistas estabelecido
neste Regimento, nas resoluções que o integram e no respectivo ato de
88317109151

criação é acrescido de mais uma vaga na composição destinada a cada uma


das Casas do Congresso Nacional, que será preenchida em rodízio,
exclusivamente, pelas bancadas minoritárias que não alcancem, no cálculo da
proporcionalidade partidária, número suficiente para participarem das
referidas comissões.
Art. 10-B. As Comissões Mistas Especiais, criadas por determinação
constitucional, poderão ter membros suplentes, Deputados e Senadores, por

Prof. Victor Dalton

Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 57 de 74


Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 01

designação do Presidente do Senado Federal, em número não superior à


metade de sua composição.
Art. 11. Perante a Comissão, no prazo de 8 (oito) dias a partir de sua
instalação, o Congressista poderá apresentar emendas que deverão, em
seguida, ser despachadas pelo Presidente.
§ 1º Não serão aceitas emendas que contrariem o disposto no
art. 63 da Constituição.
§ 2º Nas 24 (vinte e quatro) horas seguintes a partir do despacho do
Presidente, o autor de emenda não aceita poderá, com apoiamento de 6
(seis) membros da Comissão, no mínimo, recorrer da decisão da Presidência
para a Comissão.
§ 3º A Comissão decidirá por maioria simples em reunião que se
realizará, por convocação do Presidente, imediatamente após o decurso do
prazo fixado para interposição do recurso.
Art. 12. Os trabalhos da Comissão Mista somente serão iniciados com
a presença mínima do terço de sua composição.
Art. 13. Apresentado o PARECER, qualquer membro da Comissão
Mista poderá discuti-lo pelo prazo máximo de 15 (quinze) minutos, uma única
vez, permitido ao Relator usar da palavra, em último lugar, pelo prazo de 30
(trinta) minutos.
Parágrafo único. O parecer do Relator será conclusivo e conterá,
obrigatoriamente, a sua fundamentação.
88317109151

Art. 14. A Comissão Mista deliberará por maioria de votos, presente a


maioria de seus membros, tendo o Presidente somente voto de desempate.
Parágrafo único. Nas deliberações da Comissão Mista, tomar-se-ão,
em separado, os votos dos membros do Senado Federal e da Câmara dos
Deputados, sempre que não haja paridade numérica em sua composição.
Art. 15. O parecer da Comissão, sempre que possível, consignará o
voto dos seus membros, em separado, vencido, com restrições ou pelas
conclusões.
Prof. Victor Dalton

Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 58 de 74


Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 01

Parágrafo único. Serão considerados favoráveis os votos pelas


conclusões e os com restrições.
Art. 16. O parecer da Comissão poderá concluir pela aprovação total
ou parcial, ou rejeição da matéria, bem como pela apresentação de
substitutivo, emendas e subemendas.
Parágrafo único. O parecer no sentido do arquivamento da
proposição será considerado pela rejeição.
Art. 17. A Comissão deverá sempre se pronunciar sobre o mérito
da proposição principal e das emendas, ainda quando decidir pela
inconstitucionalidade daquela.
Art. 18. O parecer da Comissão deverá ser publicado no Diário do
Congresso Nacional e em avulsos destinados à distribuição aos Congressistas.
Art. 19. Das reuniões das Comissões Mistas lavrar-se-ão atas, que
serão submetidas à sua apreciação.
Art. 20. Esgotado o prazo destinado aos trabalhos da Comissão, sem a
apresentação do parecer, este deverá ser proferido oralmente, em plenário,
por ocasião da discussão da matéria.
Art. 21. As Comissões Parlamentares Mistas de Inquérito serão
criadas em sessão conjunta, sendo automática a sua instituição se requerida
por 1/3 (um terço) dos membros da Câmara dos Deputados mais 1/3 (um
terço) dos membros do Senado Federal [dependendo de deliberação quando
requerida por congressistas]. 88317109151

Parágrafo único. As Comissões Parlamentares Mistas de Inquérito


terão o número de membros fixado no ato da sua criação, devendo ser igual a
participação de Deputados e Senadores, obedecido o princípio da
proporcionalidade partidária.
TÍTULO IV
DA ORDEM DOS TRABALHOS
CAPÍTULO I
DAS SESSÕES EM GERAL
Prof. Victor Dalton

Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 59 de 74


Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 01

SEÇÃO I
Disposições Preliminares
Art. 22. A sessão conjunta terá a duração de 4 (quatro) horas.
Parágrafo único. Se o término do tempo da sessão ocorrer quando
iniciada uma votação, esta será ultimada independentemente de pedido
de prorrogação.
Art. 23. Ouvido o Plenário, o prazo de duração da sessão poderá ser
prorrogado:
a) por proposta do Presidente;
b) a requerimento de qualquer Congressista.
§ 1º Se houver orador na tribuna, o Presidente o interromperá para
consulta ao Plenário sobre a prorrogação.
§ 2º A prorrogação será sempre por prazo fixo que não poderá ser
restringido, salvo por falta de matéria a tratar ou de número para o
prosseguimento da sessão.
§ 3º Antes de terminada uma prorrogação poderá ser requerida outra.
§ 4º O requerimento ou proposta de prorrogação não será discutido e
nem terá encaminhada a sua votação.
Art. 24. A sessão poderá ser suspensa por conveniência da ordem.
Art. 25. A sessão poderá ser levantada, a qualquer momento, por
motivo de falecimento de Congressista ou de Chefe de um dos Poderes da
República. 88317109151

Art. 26. No recinto das sessões, somente serão admitidos os


Congressistas, funcionários em serviço no plenário e, na bancada respectiva,
os representantes da imprensa credenciados junto ao Poder Legislativo.
Art. 27. As sessões serão públicas, podendo ser secretas se assim o
deliberar o Plenário, mediante proposta da Presidência ou de Líder,
prefixando-se-lhes a data.
§ 1º A finalidade da sessão secreta deverá figurar expressamente na
proposta, mas não será divulgada.
Prof. Victor Dalton

Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 60 de 74


Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 01

§ 2º Para a apreciação da proposta, o Congresso funcionará


secretamente.
§ 3º Na discussão da proposta e no encaminhamento da
votação, poderão usar da palavra 4 (quatro) oradores, em grupo de 2
(dois) membros de cada Casa, preferentemente de partidos diversos, pelo
prazo de 10 (dez) minutos na discussão, reduzido para 5 (cinco) minutos no
encaminhamento da votação.
§ 4º Na sessão secreta, antes de se iniciarem os trabalhos, o
Presidente determinará a saída, do plenário, tribunas, galerias e demais
dependências, de todas as pessoas estranhas, inclusive funcionários.
§ 5º A ata da sessão secreta será redigida pelo 2º Secretário,
submetida ao Plenário, com qualquer número, antes de levantada a sessão,
assinada pelos membros da Mesa e encerrada em invólucro lacrado, datado e
rubricado pelos 1º e 2º Secretários e recolhida ao arquivo.
Art. 28. As sessões somente serão abertas com a presença mínima
de 1/6 (um sexto) da composição de CADA Casa do Congresso.
Art. 29. À hora do início da sessão, o Presidente e os demais membros
da Mesa ocuparão os respectivos lugares; havendo número regimental, será
anunciada a abertura dos trabalhos.
§ 1º Não havendo número, o Presidente aguardará, pelo prazo
máximo de 30 (trinta) minutos, a complementação do quorum; decorrido o
prazo e persistindo a falta de número, a sessão não se realizará.
88317109151

§ 2º No curso da sessão, verificada a presença de Senadores e de


Deputados em número inferior ao mínimo fixado no art. 28, o Presidente
encerrará os trabalhos, ex officio ou por provocação de qualquer
Congressista.
Art. 30. Uma vez aberta a sessão, o 1º Secretário procederá à leitura
do expediente.
§ 1º A ata da sessão, salvo o disposto no § 5º do art. 27, será a
constante do Diário do Congresso Nacional, na qual serão consignados, com
Prof. Victor Dalton

Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 61 de 74


Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 01

fidelidade, pelo apanhamento taquigráfico, os debates, as deliberações


tomadas e demais ocorrências.
§ 2º As questões de ordem e pedidos de retificação sobre a ata serão
decididos pelo Presidente.
Art. 31. A primeira meia hora da sessão será destinada aos oradores
inscritos que poderão usar da palavra pelo prazo de 5 (cinco) minutos
IMPRORROGÁVEIS.
SEÇÃO II
Da Ordem do Dia
Art. 32. Terminado o expediente, passar-se-á à Ordem do Dia.
Art. 33. Os avulsos das matérias constantes da Ordem do Dia serão
distribuídos aos Congressistas com a antecedência mínima de 24 (vinte e
quatro) horas.
Art. 34. Na organização da Ordem do Dia, as proposições em
votação precederão as em discussão.
Parágrafo único. A inversão da Ordem do Dia poderá ser autorizada
pelo Plenário, por proposta da Presidência ou a requerimento de Líder.
Art. 35. Na Ordem do Dia, estando o projeto em fase de votação, e
não havendo número para as deliberações, passar-se-á à matéria
seguinte em discussão.
§ 1º Esgotada a matéria em discussão, e persistindo a falta de quorum
para as deliberações, a Presidência PODERÁ suspender a sessão, por prazo
88317109151

não superior a 30 (trinta) minutos, OU conceder a palavra a Congressista que


dela queira fazer uso, salvo o disposto no § 2º do art. 29.
§ 2º Sobrevindo a existência de número para as deliberações, voltar-
se-á à matéria em votação, interrompendo-se o orador que estiver na
tribuna.
SEÇÃO III
Da Apreciação das Matérias

Prof. Victor Dalton

Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 62 de 74


Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 01

Art. 36. A apreciação das matérias será feita em um só turno de


discussão e votação [salvo quando se tratar de proposta de emenda à
Constituição].
Art. 37. A discussão da proposição principal, das emendas e
subemendas será feita em conjunto.
Parágrafo único. Arguida, pela Comissão Mista, a
inconstitucionalidade da proposição, a discussão e votação dessa
preliminar antecederão a apreciação da matéria.
Art. 38. Na DISCUSSÃO, os oradores falarão na ordem de inscrição,
pelo prazo máximo de 20 (vinte) minutos, concedendo-se a palavra, de
preferência, alternadamente, a Congressistas favoráveis e contrários à
matéria.
Art. 39. A discussão se encerrará após falar o último orador inscrito.
Se, após o término do tempo da sessão, ainda houver inscrições a atender,
será convocada outra, ao fim da qual estará a discussão automaticamente
encerrada.
§ 1º A discussão poderá ser encerrada a requerimento escrito de Líder
ou de 10 (dez) membros de cada Casa, após falarem, no mínimo, 4 (quatro)
Senadores e 6 (seis) Deputados.
§ 2º Após falar o último orador inscrito, ou antes da votação do
requerimento mencionado no § 1º, ao Relator é lícito usar da palavra pelo
prazo máximo de 20 (vinte) minutos. 88317109151

Art. 40. Não será admitido requerimento de adiamento de


DISCUSSÃO, podendo, entretanto, ser adiada a VOTAÇÃO, no máximo por
48 (quarenta e oito) horas, a requerimento de Líder, desde que não seja
prejudicada a apreciação da matéria no prazo constitucional.
Art. 41. O REQUERIMENTO apresentado em sessão conjunta não
admitirá discussão, podendo ter sua votação encaminhada por 2 (dois)
membros de cada Casa, de preferência um favorável e um contrário, pelo
prazo máximo de 5 (cinco) minutos cada um.
Prof. Victor Dalton

Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 63 de 74


Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 01

Parágrafo único. O requerimento sobre proposição constante da Ordem


do Dia deverá ser apresentado logo após ser anunciada a matéria a que se
referir.
Art. 42. A retirada de qualquer proposição só poderá ser requerida por
seu autor e dependerá de despacho da Presidência.
Parágrafo único. Competirá ao Plenário decidir sobre a retirada de
proposição com a votação iniciada.
Art. 43. Nas deliberações, os votos da Câmara dos Deputados e do
Senado Federal serão sempre COMPUTADOS SEPARADAMENTE.
§ 1º O voto contrário de uma das Casas importará a rejeição da
matéria.
§ 2º A votação começará pela Câmara dos Deputados. Tratando-se,
porém, [de proposta de emenda à Constituição e] de projeto de lei vetado,
de iniciativa de Senadores, a votação começará pelo Senado.
SEÇÃO IV
Das Modalidades de Votação
Art. 44. As votações poderão ser realizadas pelos processos
simbólico, nominal e secreto.
Parágrafo único. As votações serão feitas pelo processo simbólico,
salvo nos casos em que seja exigido quorum especial ou deliberação do
Plenário, mediante requerimento de Líder ou de 1/6 (um sexto) de Senadores
ou de Deputados. 88317109151

Art. 45. Na votação pelo processo simbólico, os Congressistas que


aprovarem a matéria deverão permanecer sentados, levantando-se os que
votarem pela rejeição. O pronunciamento dos Líderes representará o voto de
seus liderados presentes, permitida a declaração de voto.
§ 1º Proclamado o resultado da votação de cada Casa, pode rá ser feita
sua verificação a requerimento de Líder, de 5 (cinco) Senadores ou de 20
(vinte) Deputados.

Prof. Victor Dalton

Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 64 de 74


Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 01

§ 2º Na verificação, proceder-se-á à contagem, por bancada, dos


votos favoráveis e contrários, anotando os Secretários o resultado de cada
fila, a não ser que o requerimento consigne o pedido de imediata votação
nominal.
§ 3º Procedida a verificação de votação, e havendo número legal, não
será permitida nova verificação antes do decurso de 1 (uma) hora.
Art. 46. O processo nominal, que se utilizará nos casos em que seja
exigido quorum especial de votação ou por deliberação do Plenário,
ou, ainda, quando houver pedido de verificação, far-se-á pelo painel
eletrônico ou, no caso de vetos, por cédula de votação que permita a
apuração eletrônica. (alterado pela Resolução nº 1, de 2015-CN)
§ 1º (revogado pela Resolução nº 1, de 2015-CN).
§ 2º (revogado pela Resolução nº 1, de 2015-CN).
Art. 47. Na votação secreta, o Congressista chamado receberá uma
sobrecarta opaca, de cor e tamanho uniformes, e se dirigirá a uma cabina
indevassável, colocada no recinto, na qual devem encontrar-se cédulas para a
votação. Após colocar na sobrecarta a cédula escolhida, lançá -la-á na urna,
que se encontrará no recinto, sob a guarda de funcionários previamente
designados.
§ 1º Conduzida à urna à Mesa, somente votarão os componentes
desta.
§ 2º A apuração será feita pela Mesa, cujo Presidente convidará,
88317109151

para escrutinadores, um Senador e um Deputado, de preferência filiados a


partidos políticos diversos.
§ 3º Os escrutinadores abrirão as sobrecartas e entregarão as cédulas
aos Secretários, que contarão os votos apurados, sendo o resultado da
votação anunciado pelo Presidente.
Art. 48. Presente à sessão, o Congressista somente poderá deixar de
votar em assunto de interesse pessoal, devendo comunicar à Mesa seu
impedimento, computado seu comparecimento para efeito de quorum.
Prof. Victor Dalton

Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 65 de 74


Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 01

SEÇÃO V
Do Processamento da Votação
Art. 49. Encerrada a DISCUSSÃO, passar-se-á, imediatamente, à
votação da matéria, podendo encaminhá-la 4 (quatro) Senadores e 4 (quatro)
Deputados, de preferência de partidos diferentes, pelo prazo de 5 (cinco)
minutos cada um.
§ 1º Votar-se-á, em primeiro lugar, o projeto, RESSALVADOS os
destaques dele requeridos e as emendas.
§ 2º As emendas serão votadas em grupos, conforme tenham
parecer favorável ou contrário, RESSALVADOS os destaques e incluídas,
entre as de parecer favorável, as da Comissão. Das destacadas, serão
votadas inicialmente as supressivas, seguindo-se-lhes as substitutivas, as
modificativas e as aditivas.
§ 3º As emendas com subemendas serão votadas uma a uma, salvo
deliberação em contrário, sendo que as subemendas substitutivas ou
supressivas serão votadas antes das respectivas emendas.
§ 4º Havendo substitutivo, terá preferência sobre o projeto se de
autoria da Comissão, ou se dela houver recebido parecer favorável, salvo
deliberação em contrário.
§ 5º Quando o projeto tiver preferência de votação sobre o
substitutivo, é lícito destacar parte deste para incluir naquele; recaindo a
preferência sobre o substitutivo, poderão ser destacadas partes do projeto ou
88317109151

emendas.
§ 6º Aprovado o substitutivo, ficam prejudicados o projeto e as
emendas, salvo o disposto no § 5º.
Art. 50. Os requerimentos de preferência e de destaque, que
deverão ser apresentados até ser anunciada a votação da matéria, só
poderão ser formulados por Líder, não serão discutidos e não terão
encaminhada sua votação.
SEÇÃO VI
Prof. Victor Dalton

Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 66 de 74


Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 01

Da Redação Final e dos Autógrafos


Art. 51. Concluída a votação, a matéria voltará à Comissão Mista para
a redação final, ficando interrompida a sessão pelo tempo necessário à sua
lavratura, podendo, entretanto, ser concedido à Comissão prazo máximo de
24 (vinte e quatro) horas para sua elaboração.
§ 1º Apresentada à Mesa, a redação final será lida e imediatamente
submetida a discussão e votação.
§ 2º Será dispensada a redação final se o projeto for aprovado sem
emendas ou em substitutivo integral, e o texto considerado em condições de
ser definitivamente aceito.
Art. 52. Aprovado em definitivo, o texto do projeto será encaminhado,
em autógrafos, ao Presidente da República para sanção.
Parágrafo único. Tratando-se, porém, de matéria da competência
exclusiva do Congresso Nacional, [salvo proposta de emenda à Constituição],
será promulgada pelo Presidente do Senado.
CAPÍTULO II
DAS SESSÕES SOLENES
SEÇÃO I
Normas Gerais
Art. 53. Nas sessões solenes, integrarão a Mesa o Presidente da
Câmara e, mediante convite, o Presidente do Supremo Tribunal Federal. No
recinto serão reservados lugares às altas autoridades civis, militares,
88317109151

eclesiásticas e diplomáticas, especialmente convidadas.


Parágrafo único. As sessões solenes realizar-se-ão com qualquer
número.
Art. 54. Composta a Mesa, o Presidente declarará aberta a sessão e o
fim para que foi convocada.
Parágrafo único. Nas sessões solenes não haverá expediente.

Prof. Victor Dalton

Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 67 de 74


Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 01

Art. 55. Nas sessões solenes, somente poderão usar da palavra um


Senador e um Deputado, de preferência de partidos diferentes, e previamente
designados pelas respectivas Câmaras.
Parágrafo único. Na inauguração de sessão legislativa e na posse
do Presidente e do Vice-Presidente da República, NÃO HAVERÁ
ORADORES.
Art. 56. Nas sessões solenes, NÃO serão admitidas questões de
ordem.
SEÇÃO II
Da Inauguração de Sessão Legislativa
Art. 57. Uma vez composta a Mesa e declarada aberta a sessão, o
Presidente proclamará inaugurados os trabalhos do Congresso
Nacional e anunciará a presença, na Casa, do enviado do Presidente da
República, portador da Mensagem, determinando seja ele conduzido até a
Mesa, pelos Diretores das Secretarias do Senado e da Câmara dos
Deputados, sem atravessar o plenário.
Parágrafo único. Entregue a Mensagem, o enviado do Presidente da
República se retirará, devendo ser acompanhado até a porta, pelos referidos
Diretores, e, no caso de pretender assistir à sessão, conduzido a lugar
previamente reservado.
Art. 58. De posse da Mensagem, o Presidente mandará proceder
a sua leitura pelo 1º Secretário, fazendo distribuir exemplares
88317109151

impressos, se houver, aos Congressistas.


Art. 59. Finda a leitura da Mensagem, será encerrada a sessão.
SEÇÃO III
Da Posse do Presidente e do Vice-Presidente da República
Art. 60. Aberta a sessão, o Presidente designará 5 (cinco)
Senadores e 5 (cinco) Deputados para comporem a comissão
incumbida de receber os empossandos à entrada principal e conduzi -los ao
Salão de Honra, suspendendo-a em seguida.
Prof. Victor Dalton

Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 68 de 74


Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 01

Art. 61. Reaberta a sessão, o Presidente e o Vice-Presidente eleitos


serão introduzidos no plenário, pela mesma comissão anteriormente
designada, indo ocupar os lugares, respectivamente, à direita e à esquerda
do Presidente da Mesa.
Parágrafo único. Os espectadores, inclusive os membros da Mesa,
conservar-se-ão de pé.
Art. 62. O Presidente da Mesa anunciará, em seguida, que o Presidente
da República eleito irá prestar o compromisso determinado no art. 78 da
Constituição, solicitando aos presentes que permaneçam de pé, durante o
ato.
Art. 63. Cumprido o disposto no artigo anterior, o Presidente da Mesa
proclamará empossado o Presidente da República.
Art. 64. Observadas as mesmas formalidades dos artigos anteriores,
será, em seguida, empossado o Vice-Presidente da República.
Art. 65. Após a prestação dos compromissos, o 1º Secretário
procederá à leitura do termo de posse, que será assinado pelos empossados e
pelos membros da Mesa.
Art. 66. Ao Presidente da República poderá ser concedida a
palavra para se dirigir ao Congresso Nacional e à Nação.
Art. 67. Finda a solenidade, a comissão de recepção conduzirá o
Presidente e o Vice-Presidente da República a local previamente designado,
encerrando-se a sessão. 88317109151

SEÇÃO IV
Da Recepção a Chefe de Estado Estrangeiro
Art. 68. Aberta a sessão, o Presidente designará 3 (três) Senadores e
3 (três) Deputados para comporem a comissão incumbida de receber o
visitante à entrada principal e conduzi-lo ao Salão de Honra, suspendendo,
em seguida, a sessão.

Prof. Victor Dalton

Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 69 de 74


Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 01

Art. 69. Reaberta a sessão, o Chefe de Estado será introduzido no


plenário pela comissão anteriormente designada, indo ocupar na Mesa o lugar
à direita do Presidente.
§ 1º Os espectadores, inclusive os membros da Mesa, com exceção do
Presidente, conservar-se-ão de pé.
§ 2º Em seguida, será dada a palavra aos oradores.
Art. 70. Se o visitante quiser usar da palavra, deverá fazê-lo após os
oradores da sessão.
Art. 71. Finda a solenidade, a Comissão de Recepção conduzirá o
visitante a lugar previamente designado, encerrando-se a sessão.

MAPAS MENTAIS DA AULA

88317109151

Prof. Victor Dalton

Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 70 de 74


Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 01

Prof. Victor Dalton


Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 71 de 74
88317109151
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 01

Prof. Victor Dalton


Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 72 de 74
88317109151
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 01

Prof. Victor Dalton


Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 73 de 74
88317109151
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 01

Prof. Victor Dalton


Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 74 de 74
88317109151
Aula 02

Regimento Comum do Congresso Nacional p/ Senado Federal


Professores: Fabrício Rêgo, Victor Dalton
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 02

AULA 02 – Matérias Legislativas. Questões de


Ordem. Disposições Comuns Sobre o Processo
Legislativo. Disposições Gerais e Transitórias.
APRESENTAÇÃO DO TEMA
SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO DO TEMA ........................................................................ 1


SUMÁRIO ............................................................................................... 1
DA PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO ............................................. 1
DO PROJETO DE LEI ORÇAMENTÁRIA ........................................................ 3
DO VETO................................................................................................ 9
DA LEI DELEGADA..................................................................................15
DA REFORMA DO REGIMENTO .................................................................21
QUESTÃO DE ORDEM .............................................................................23
DISPOSIÇÕES COMUNS SOBRE O PROCESSO LEGISLATIVO ........................25
DOS PROJETOS ELABORADOS POR COMISSÃO MISTA ................................30
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS ............................................32
QUESTÕES COMENTADAS .......................................................................34
LISTA DE QUESTÕES - SEM COMENTÁRIOS ...............................................39
REGIMENTO GRIFADO ............................................................................42
MAPAS MENTAIS ....................................................................................55

Olá, queridos alunos?


Na aula passada nós efetivamente iniciamos o estudo de RCCN e, neste,
efetivamente terminaremos, ao menos em conteúdo! 22079914820

Espero que vocês estejam acompanhando bem as aulas!


Iremos, nesta aula, saltar alguns artigos que foram revogados no
regimento.

DA PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO

Pessoal, de início vamos nos recordar que a PEC deverá tramitar por
ambas as Casas, em dois turnos em cada uma, sendo aprovada se obtiver em
Prof. Victor Dalton
Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 1 de 61
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 02

ambos os turnos 3/5 dos votos dos respectivos membros. É o que dispõe o art.
60, §2º da CF/88.
Aprovada nos turnos, a PEC precisará ser promulgada, ou seja, a lei
nascerá e passará a ser obrigatória sua execução. Diferente das outras normas
que tramitam por ambas as Casas, que são promulgadas pelo Presidente da
República (em regra), a PEC será promulgada pelas Mesas da CD e do SF,
em sessão conjunta.
Vejamos o texto da Constituição:

Art. 60. [...]


§ 2º A proposta será discutida e votada em cada
Casa do Congresso Nacional, em dois turnos,
considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três
quintos dos votos dos respectivos membros.

§ 3º A emenda à Constituição será promulgada


pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado
Federal, com o respectivo número de ordem.

Já o RCCN basicamente repete a mesma norma:

Art. 85. Aprovada a proposta em segundo turno,


22079914820

as Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado


Federal, em sessão conjunta, solene, promulgarão a
emenda à Constituição com o respectivo número de
ordem.
O número de ordem da PEC será o número designado à emenda, na
sequência das alterações da Constituição.

Prof. Victor Dalton


Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 2 de 61
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 02

DO PROJETO DE LEI ORÇAMENTÁRIA

Iremos estudar, agora, algumas regras dos projetos de leis


orçamentárias. A previsão constitucional da matéria está no art. 165 e
seguintes, mas aqui só estudaremos as questões formais no que diz respeito
ao RCCN, que é o que nos interessa para a prova.
Além dessa parte do regimento, temos também a Resolução do
Congresso Nacional nº 1, de 2001 (para acesso: clique aqui), a qual destrincha
com mais detalhes todo o funcionamento da famosa Comissão Mista de Planos,
Orçamentos Públicos e Fiscalização, ou apenas CMO. Nosso estudo não irá
abranger a citada resolução, já que tem sido cobrada apenas para o cargo de
Consultor de Orçamento.
A CMO é composta por 41 deputados e senadores e é instalada
anualmente, após indicação das bancadas.
Professor, quais são essas leis orçamentárias? O art. 165 da CF/88
nos responde que são três tipos:

Plano plurianual - PPA: trata-se do planejamento das ações do


governo para um período de quatro anos, compreendido entre o 2º ano de
governo até o 1º ano do mandato do próximo Presidente. Deve ser enviado
pelo Executivo ao Congresso até o dia 31 de agosto do primeiro ano de
mandato.
22079914820

Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO1: fixa diretrizes para a


produção da LOA, contendo metas e prioridades do governo federal, despesas
de capital para o exercício financeiro seguinte, alterações na legislação
tributária e política de aplicação nas agências financeiras de fomento. Também
fixa limites para os orçamentos do Legislativo, Judiciário e Ministério Público e

1
Com informações do Glossário do Senado.

Prof. Victor Dalton


Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 3 de 61
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 02

dispõe sobre gastos com pessoal e política fiscal, entre outros temas. Tem que
ser enviada pelo Executivo ao Congresso até 15 de abril e aprovada pelo
Legislativo até 30 de junho. Se não for aprovada nesse período, o Congresso
não pode ter recesso em julho.

Lei Orçamentária Anual – LOA: o orçamento anual estima a receita e


fixa a despesa do exercício financeiro seguinte. Em outras palavras: indica
como o governo pretende arrecadar e gastar os recursos públicos. O projeto de
lei que trata do orçamento anual deve ser encaminhado pelo Presidente da
República ao CN até o dia 31 de agosto. O prazo para aprovação é até 22 de
dezembro, não obstante, temos visto nos últimos anos essa aprovação ocorrer
já depois de iniciada a sessão legislativa seguinte.

Aos três casos aplica-se, no que couber, as regras contidas aqui


no RCCN.
O Presidente da República enviará ao Congresso a lei orçamentária
através de Mensagem, que é a forma de comunicação entre os chefes dos
Poderes.
A sessão de recebimento e leitura da mensagem será convocada para
esta finalidade específica e realiza-se em até 48 horas após o recebimento da
mensagem pelo Presidente do Senado (lembrando que ele é o presidente do
CN). 22079914820

O projeto será distribuído em avulsos nos 5 dias seguintes a sua leitura.


A Constituição define que uma comissão mista irá apreciar o projeto de
lei, a CMO, como já dito acima. Ela poderá contar, durante a análise, com a
colaboração das comissões permanentes da CD e do SF. Para essa
colaboração, o RCCN define algumas regras a serem seguidas:

 As comissões interessadas deverão solicitar ao Presidente da CMO


lhe seja remetido o texto do projeto de lei orçamentária
Prof. Victor Dalton
Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 4 de 61
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 02

 A CMO encaminhará o projeto e estabelecerá prazos e normas a


serem observados pela comissão na elaboração do seu parecer
 A comissão permanente emitirá parecer circunstanciado sobre o
anexo que lhe for distribuído e elaborará estudo comparativo dos
programas e dotações propostas com a prestação de contas do
exercício anterior e, sempre que possível, com a execução da lei
orçamentária em vigor
 O parecer deverá abranger, exclusivamente, as partes que
versarem sobre a matéria de competência específica da comissão
solicitante
 Recebido o parecer da comissão permanente, este deverá ser
encaminhado, pelo Presidente da CMO, ao relator do orçamento
para que sirva de subsídio ao estudo da matéria
 O parecer do relator da CMO deverá fazer referência expressa às
contribuições da comissão permanente
 Por deliberação da maioria de seus membros, as comissões
permanentes do Senado e da Câmara dos Deputados, que
tiverem competência coincidente, poderão realizar reuniões
conjuntas sob a direção alternada dos respectivos Presidentes,
podendo concluir pela apresentação de parecer único
 As comissões permanentes poderão apresentar emendas em seus
pareceres 22079914820

Exceto para eleição do Presidente e Vice da CMO, todas as


deliberações serão iniciadas pelos votos dos deputados. O voto contrário
da maioria dos representantes de uma Casa importa na rejeição da matéria.
As emendas pendentes de decisão do Plenário serão discutidas e
votadas em grupos: as de parecer favorável e as de parecer contrário,
guardados os destaques.

Prof. Victor Dalton


Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 5 de 61
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 02

Caso a comissão não apresente o parecer no prazo fixado, o Presidente


do Senado, feita a publicação das emendas, convocará sessão conjunta para
apreciar a matéria e o parecer será proferido oralmente por relator designado
para isso.
Tranqüilas as regras, não é?! Vejamos o RCCN:

Art. 89. Mensagem do Presidente da República


encaminhando projeto de lei orçamentária será
recebida e lida em sessão conjunta, especialmente
convocada para esse fim, a realizar-se dentro de 48
(quarenta e oito) horas de sua entrega ao Presidente
do Senado.
Art. 90. O projeto de lei orçamentária será
apreciado por uma Comissão Mista que contará com a
colaboração das Comissões Permanentes da Câmara
dos Deputados e do Senado Federal.
§ 1º (revogado pela Resolução nº 1, de 1991-
CN, com a redação dada pela Resolução nº 1, de 1993-
CN).
§ 2º O Suplente só participará dos trabalhos da
Comissão Mista na ausência ou impedimento de
membro titular. 22079914820

§ 3º A participação das Comissões


Permanentes, no estudo da matéria orçamentária,
obedecerá às seguintes normas:
a) as Comissões Permanentes interessadas, uma
vez constituída a Comissão Mista, deverão solicitar
ao Presidente desta lhe seja remetido o texto do
projeto de lei orçamentária;

Prof. Victor Dalton


Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 6 de 61
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 02

b) a Comissão Mista, ao encaminhar o projeto


à solicitante, estabelecerá prazos e normas a
serem obedecidos na elaboração de seu parecer, o
qual deverá abranger, exclusivamente, as partes que
versarem sobre a matéria de sua competência
específica;
c) a Comissão Permanente emitirá parecer
circunstanciado sobre o anexo que lhe for distribuído e
elaborará estudo comparativo dos programas e
dotações propostas com a prestação de contas do
exercício anterior e, sempre que possível, com a
execução da lei orçamentária em vigor;
d) o parecer da Comissão Permanente será
encaminhado, pelo Presidente da Comissão Mista, ao
relator respectivo para que sirva como subsídio ao
estudo da matéria;
e) o parecer do relator da Comissão Mista
deverá fazer referência expressa ao ponto de
vista expendido pela Comissão Permanente;
f) por deliberação da maioria de SEUS
MEMBROS, as Comissões Permanentes do Senado
e da Câmara dos 22079914820

Deputados, que tiverem


competência coincidente, poderão realizar reuniões
conjuntas sob a direção alternada dos respectivos
Presidentes, podendo concluir pela apresentação de
parecer único; e
g) os pareceres das Comissões
Permanentes, que concluírem pela apresentação
de emendas, deverão ser encaminhados à

Prof. Victor Dalton


Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 7 de 61
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 02

Comissão Mista dentro do prazo estabelecido na


Resolução nº 1, de 2001-CN.
§ 4º As deliberações da Comissão Mista iniciar-
se-ão pelos representantes da Câmara dos Deputados,
sendo que o voto contrário da maioria dos
representantes de uma das Casas importará na
rejeição da matéria.
§ 5º Na eleição do Presidente e do Vice-
Presidente da Comissão, não se aplicam as
disposições do § 4º.
Arts. 91 e 92. (revogados pela Resolução nº 1,
de 1991-CN).
Art. 93. O projeto será distribuído em avulsos
nos 5 (cinco) dias seguintes à sua leitura.
Arts. 94 a 98. (revogados pela Resolução nº 1,
de 1991-CN).
Art. 99. As emendas pendentes de decisão
do Plenário serão discutidas e votadas em grupos,
conforme tenham parecer favorável ou contrário,
ressalvados os destaques.
Art. 100. Se a Comissão, no prazo fixado, não
apresentar o seu parecer, o Presidente do Senado, feita
22079914820

a publicação das emendas, convocará sessão conjunta


para a apreciação da matéria, quando designará
Relator que proferirá parecer oral.
Art. 101. (revogado pela Resolução nº 1, de
1991-CN).
Art. 102. Na tramitação do projeto de lei
orçamentária anual, além das disposições desta Seção,
serão aplicadas, no que couber, as normas
Prof. Victor Dalton
Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 8 de 61
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 02

estabelecidas neste Regimento para os demais projetos


de lei.
Art. 103. À tramitação de projetos de orçamento
plurianual de investimentos aplicar-se-ão, no que
couber, as normas previstas nesta Seção.

DO VETO

Queridos, vamos fazer uma rápida revisão sobre o veto presidencial,


que está previsto no art. 66 da CF/88.
Aprovado o projeto de lei em ambas as Casas, este será encaminhado
para o Presidente da República, o qual poderá:

Sancionar
Vetar

A sanção poderá ser tácita ou expressa. No primeiro caso, ocorrerá a


sanção pelo decurso do prazo de 15 dias, se o PR não se manifestar. A
expressa, obviamente, é quando o chefe do Executivo ratifica o projeto, de
maneira justificada, e o promulga, passando a norma a ter vida no
ordenamento jurídico.
Já o veto não pode ser tácito, haja vista o seu requisito básico de
22079914820

existência: a justificativa.
Os motivos para que o Presidente vete o projeto podem ser jurídicos ou
políticos, caso entenda que a norma fere o interesse público. Vetando, significa
que ele discorda da forma com que a matéria foi tratada na norma aprovada.
Professor, caso haja o veto, significa que a norma não irá ser
promulgada de forma alguma? Não é isso! O veto do Presidente não tem a o
condão da definitividade, haja vista que cumpre ao CN apreciar esse veto e
sobre ele se manifestar podendo, inclusive, derrubar o veto, oportunidade em
Prof. Victor Dalton
Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 9 de 61
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 02

que a promulgação ocorrerá mesmo que o Presidente não aceite determinadas


partes.
O veto poderá ser parcial ou total em relação ao projeto. O veto parcial
só poderá recair sobre o artigo, parágrafo, inciso ou alínea inteira, sendo
proibido o veto a palavras isoladas, por exemplo.
Em vetando, o Presidente deverá informar, em até 48 horas, ao
Presidente do Senado Federal. O veto deverá ser apreciado em até 30 dias a
contar do recebimento. Caso seja esgotado o prazo sem a análise pelo CN,
haverá o sobrestamento de todas as matérias.
Vejamos, de início, a forma como tratou a CF/88:

Art. 66. A Casa na qual tenha sido concluída a


votação enviará o projeto de lei ao Presidente da
República, que, aquiescendo, o sancionará.
§ 1º - Se o Presidente da República considerar o
projeto, no todo ou em parte, inconstitucional ou
contrário ao interesse público, vetá-lo-á total ou
parcialmente, no prazo de quinze dias úteis, contados
da data do recebimento, e comunicará, dentro de
quarenta e oito horas, ao Presidente do Senado Federal
os motivos do veto.
§ 2º O veto parcial somente abrangerá texto
22079914820

integral de artigo, de parágrafo, de inciso ou de alínea.


§ 3º Decorrido o prazo de quinze dias, o silêncio
do Presidente da República importará sanção.
§ 4º O veto será apreciado em sessão conjunta,
dentro de trinta dias a contar de seu recebimento, só
podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta
dos Deputados e Senadores.

Prof. Victor Dalton


Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 10 de 61
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 02

§ 5º Se o veto não for mantido, será o projeto


enviado, para promulgação, ao Presidente da
República.
§ 6º Esgotado sem deliberação o prazo
estabelecido no § 4º, o veto será colocado na ordem do
dia da sessão imediata, sobrestadas as demais
proposições, até sua votação final. (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 32, de 2001)
§ 7º Se a lei não for promulgada dentro de
quarenta e oito horas pelo Presidente da República, nos
casos dos § 3º e § 5º, o Presidente do Senado a
promulgará, e, se este não o fizer em igual prazo,
caberá ao Vice-Presidente do Senado fazê-lo.

O prazo de 30 dias que o CN tem para análise é contado da


protocolização do veto na Presidência do Senado, dispõe o RCCN.
Distribuídos os avulsos com o texto do projeto, com a indicação das
partes vetadas e sancionadas, os vetos serão incluídos em Ordem do Dia.
As sessões conjuntas de apreciação dos vetos ocorre na terceira
terça-feira de cada mês, IMPRETERIVELMENTE. Não obstante o RCCN usar
esta palavra, ele mesmo define que caso não possa ocorrer a sessão referida,
será convocada sessão conjunta para a terça-feira seguinte.
22079914820

A discussão dos vetos na pauta será feita em globo. Na fase de


discussão, será concedida a palavra por 5 minutos aos oradores inscritos, por 4
senadores e 6 deputados.
Após a discussão, iniciar-se-á a votação por CÉDULA e NOMINAL,
podendo os líderes orientar suas bancadas por até 1 minuto. Na cédula conterá
os vetos agrupados por projetos.

Prof. Victor Dalton


Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 11 de 61
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 02

Considera-se obstrução em relação ao item da cédula que estiver em


branco o parlamentar cujo líder nesse sentido houver se pronunciado, não
sendo, nesse caso, sua presença computada para efeito de quorum.
Os destaques para votação em separado poderão ser apresentados até
o início da Ordem do Dia, para apreciação no painel eletrônico. Para tanto, os
líderes devem requerer e independe de aprovação do Plenário. Os destaques
têm limites de apresentação POR LÍDERES e deve obedecer à
proporcionalidade abaixo em relação ao número de liderados:

Câmara Senado Número de destaques


por líder
De 5 até 24 deputados De 3 até 5 senadores 1 destaque por cédula
De 25 até 49 De 6 até 11 2 destaques por cédula
De 50 até 74 De 12 até 17 3 destaques por cédula
75 ou mais 18 ou mais 4 destaques por cédula

Para efeitos da tabela acima, não poderá haver sobreposição de


líderes. O que é isso? Dentro um bloco parlamentar há o líder do bloco, assim
como os líderes dos partidos que compõem o bloco. Sobreposição seria o líder
do bloco requerer em combinação com o líder de partido que está dentro do
mesmo bloco.
No entanto, fora dessa hipótese, é admitida a combinação de líderes
22079914820

para atingir o número acima e realizar o número de destaques equivalentes.


Quando a cédula possuir mais de 8 (oito) projetos de lei ou mais de 80
(oitenta) dispositivos, será admitido quantitativo de destaques até o dobro do
previsto.
Poderá haver encaminhamento de votação? Sim!

 2 senadores e 2 deputados, por 5 minutos, preferencialmente de


forma alternada entre favoráveis e contrários
Prof. Victor Dalton
Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 12 de 61
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 02

 Os líderes podem orientar a bancada por até 1 minuto

Art. 104-A. O prazo de que trata o § 4º do art.


66 da Constituição Federal será contado da
protocolização do veto na Presidência do Senado
Federal.
Art. 106. Distribuídos os avulsos com o texto do
projeto, com a indicação das partes vetadas e
sancionadas, os vetos serão incluídos em Ordem do
Dia.
§ 1º A apreciação dos vetos ocorrerá em
sessões do Congresso Nacional a serem convocadas
para a terceira terça-feira de cada mês,
impreterivelmente.
§ 2º Se por qualquer motivo não ocorrer a
sessão referida no § 1º, será convocada sessão
conjunta para a terça-feira seguinte.
§ 3º Após o esgotamento do prazo
constitucional, fica sobrestada a pauta das
sessões conjuntas do Congresso Nacional para
qualquer outra deliberação, até a votação final do
22079914820

veto.
Art. 106-A. A discussão dos vetos constantes
da pauta far-se-á em globo.
§ 1º Na discussão, conceder-se-á a palavra, por
5 (cinco) minutos, aos oradores inscritos.
§ 2º Após a discussão por 4 (quatro) Senadores
e 6 (seis) Deputados, iniciar-se-á o processo de

Prof. Victor Dalton


Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 13 de 61
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 02

votação por cédula, podendo os líderes orientar suas


bancadas por até 1 (um) minuto.
Art. 106-B. A votação do veto será nominal e
ocorrerá por meio de cédula com identificação do
parlamentar, nos termos do artigo 46, da qual
constarão todos os vetos incluídos na Ordem do Dia,
agrupados por projeto.
Art. 106-C. Será considerado em obstrução em
relação ao item da cédula que estiver em branco o
parlamentar cujo líder nesse sentido houver se
pronunciado, não sendo, nesse caso, sua presença
computada para efeito de quorum.
Art. 106-D. Até o início da Ordem do Dia,
poderá ser apresentado destaque de dispositivos
individuais ou conexos para apreciação no painel
eletrônico, a requerimento de líderes, que independerá
de aprovação pelo Plenário, observada a seguinte
proporcionalidade: (
I - na Câmara dos Deputados:
a) de 5 (cinco) até 24 (vinte e quatro)
Deputados: 1 (um) destaque por cédula;
b) de 25 (vinte e cinco) até 49 (quarenta e
22079914820

nove) Deputados: 2 (dois) destaques por cédula;


c) de 50 (cinquenta) até 74 (setenta e quatro)
Deputados: 3 (três) destaques por cédula;
d) 75 (setenta e cinco) ou mais Deputados: 4
(quatro) destaques por cédula;
II - no Senado Federal:
a) de 3 (três) até 5 (cinco) Senadores: 1 (um)
destaque por cédula;
Prof. Victor Dalton
Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 14 de 61
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 02

b) de 6 (seis) até 11 (onze) Senadores: 2 (dois)


destaques por cédula;
c) de 12 (doze) até 17 (dezessete) Senadores: 3
(três) destaques por cédula;
d) 18 (dezoito) ou mais Senadores: 4 (quatro)
destaques por cédula.
§ 1º Quando a cédula contiver mais de 8
(oito) projetos de lei ou mais de 80 (oitenta)
dispositivos será admitido quantitativo de
destaques até o dobro do previsto.
§ 2º É inadmissível para efeito do constante no
caput a sobreposição de lideranças, sendo
admissível, contudo, a combinação.
§ 3º Para votação no painel eletrônico de cada
matéria vetada, haverá encaminhamento, por 5
(cinco) minutos, de 2 (dois) Senadores e 2 (dois)
Deputados, preferencialmente de forma alternada entre
favoráveis e contrários, cabível, em qualquer caso, a
orientação prevista no § 2º do art. 106-A.

DA LEI DELEGADA
22079914820

Pessoal, agora vamos falar daquela oportunidade em que o Presidente


da República (PR) exerce a função atípica de legislar: a lei delegada (LD).
Nesse caso, o Congresso Nacional autoriza o PR a legislar,
determinando os limites e temas, além de serem observados os já impostos
pela Constituição. De início, vamos analisar o que nos ensina a CF/88:

Prof. Victor Dalton


Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 15 de 61
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 02

Art. 68. As leis delegadas serão elaboradas pelo


Presidente da República, que DEVERÁ SOLICITAR a
delegação ao Congresso Nacional.
§ 1º Não serão objeto de delegação os atos
de competência exclusiva do Congresso Nacional, os de
competência privativa da Câmara dos Deputados ou do
Senado Federal, a matéria reservada à lei
complementar, nem a legislação sobre:
I - organização do Poder Judiciário e do
Ministério Público, a carreira e a garantia de seus
membros;
II - nacionalidade, cidadania, direitos individuais,
políticos e eleitorais;
III - planos plurianuais, diretrizes orçamentárias
e orçamentos.
§ 2º A delegação ao Presidente da República
terá a forma de RESOLUÇÃO DO CONGRESSO
NACIONAL, que especificará seu conteúdo e os termos
de seu exercício.
§ 3º Se a resolução determinar a apreciação do
projeto pelo Congresso Nacional, este a fará em
votação única, vedada qualquer emenda.
22079914820

Vamos devagar!
Em primeiro lugar, é competência do PR solicitar ao CN a autorização
para legislar. Dito de outra forma: é via de mão única, apenas o PR solicita, a
despeito de o RCCN dizer que o CN poderá ser o agente que inicia a
autorização, sem que haja pedido do PR. O nosso ordenamento não permite
isso, atualmente. Nas Constituições anteriores, contudo, admitia-se a
delegação não apenas ao PR, mas também a comissões especiais.
Prof. Victor Dalton
Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 16 de 61
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 02

A forma com que essa autorização se materializa é através de


Resolução do CN, a qual passa pelos mesmos trâmites de uma norma comum:
análise pela comissão, apresentação de parecer, discussão e votação em
Plenário, possibilidade de emenda, etc.
A lei delegada poderá ser de duas formas:

Típica: quando o próprio PR produz e promulga a lei


Imprópria: quando o CN determina que, após produzida, a lei
retorne ao parlamento a fim de ser discutida pelos parlamentares,
retornando para sanção e promulgação presidencial.

Vimos acima o que a CF/88 determina acerca dos limites da delegação.


Vejamos agora quais são os pontos que o RCCN limita, destacando o que for
diferente da previsão constitucional.
NÃO PODERÃO SER OBJETO da Lei Delegada:

 Atos de competência exclusiva do CN (CF/88)


 Atos de competência privativa da CD ou do SF (CF/88)
 Legislação sobre organização dos juízos e tribunais e as garantias
da magistratura (similar na CF/88, a qual inclui o Ministério Público
e suas carreiras)
 Legislação sobre a nacionalidade, a cidadania, os direitos públicos e
22079914820

o direito eleitoral (CF/88)


 Legislação sobre o sistema monetário (similar na CF/88, que
descreve os três tipos principais de normas orçamentárias: PPA,
LDO, LOA)

Além desses acima, os quais estão expressos no RCCN, a CF/88 ainda


traz como limitação:

Prof. Victor Dalton


Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 17 de 61
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 02

 Matéria reservada à lei complementar

A proposta remetida ao Presidente do Senado será dada conhecimento


ao CN através de sessão conjunta convocada para este fim em até 72 horas do
recebimento.
Na sessão, distribuídos os avulsos, será criada comissão mista para
emitir parecer sobre a solicitação do PR.
O parecer da comissão será pela apresentação do projeto de resolução
especificando o conteúdo da delegação, os termos do exercício, além do prazo
máximo de 45 dias para o PR promulgar, publicar ou remeter de volta o
projeto para apreciação do CN, se esse for o caso.
O parecer será publicado e os avulsos serão distribuídos, quando será
convocada nova sessão, em 5 dias, para discutir a matéria em Plenário.
Caso na discussão em Plenário da sessão conjunta haja emendas, a
matéria voltará à comissão mista, que deverá emitir parecer em até 8 dias
sobre a emenda.
De volta ao Plenário, aprovado a resolução, será promulgada em até 24
horas pelo Presidente do Senado e comunicado ao PR.
O PR não é obrigado a produzir a lei delegada, haja vista que pode
desistir, mesmo após a autorização. Assim como, caso não promulgue a lei no
prazo, perderá o efeito a delegação e haverá a necessidade de nova
solicitação. 22079914820

Em continuando com seu pleito, ou seja, produzindo a norma,


promulgará diretamente ou, caso haja determinação expressa, devolverá ao
CN para apreciação.

Prof. Victor Dalton


Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 18 de 61
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 02

Recebido o projeto elaborado pelo PR, em 48 horas a presidência do


Senado encaminhará para a comissão mista analisar apenas a conformidade
ou não do projeto com o conteúdo da delegação. Veja que aqui não cabe
emendas ao projeto, ok?
O projeto será votado em globo, admitindo-se a votação destacada de
partes consideradas, pela comissão, em desacordo com o ato de delegação.

Art. 116. O Congresso Nacional PODERÁ


delegar poderes para elaboração legislativa ao
Presidente da República [ou à Comissão Mista Especial
para esse fim constitucional].
Art. 117. Não poderão ser objeto de
delegação os atos da competência exclusiva do
Congresso Nacional e os da competência privativa da
Câmara dos Deputados ou do Senado Federal nem a
legislação sobre:
I - organização dos juízos e tribunais e as
garantias da magistratura;
II - a nacionalidade, a cidadania, os direitos
públicos e o direito eleitoral; e
III - o sistema monetário.
22079914820

Art. 118. A delegação poderá ser solicitada


pelo Presidente da República [ou proposta por Líder
de 1/3 (um terço) dos membros da Câmara dos
Deputados ou do Senado Federal].
Art. 119. A proposta será remetida ou
apresentada ao Presidente do Senado Federal, que
convocará sessão conjunta, a ser realizada dentro

Prof. Victor Dalton


Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 19 de 61
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 02

de 72 (setenta e duas) horas, para que o Congresso


Nacional dela tome conhecimento.
§ 1º Na sessão de que trata este artigo,
distribuída a matéria em avulsos, será constituída a
Comissão Mista para emitir parecer sobre a
proposta.
§ 2º A Comissão deverá concluir seu parecer
pela apresentação de projeto de resolução que
especificará o conteúdo da delegação, os termos para o
seu exercício e fixará, também, prazo não superior a
45 (quarenta e cinco) dias para promulgação,
publicação ou remessa do projeto elaborado, para
apreciação pelo Congresso Nacional.
Art. 120. Publicado o parecer e distribuídos os
avulsos, será convocada SESSÃO CONJUNTA para
dentro de 5 (cinco) dias, destinada à discussão da
matéria.
Art. 121. Encerrada a discussão, com
emendas, a matéria voltará à Comissão, que terá o
prazo de 8 (oito) dias para sobre elas emitir parecer.
Parágrafo único. Publicado o parecer e
distribuídos os avulsos, será convocada sessão conjunta
22079914820

para votação da matéria.


Art. 122. O projeto de resolução, uma vez
aprovado, será promulgado dentro de 24 (vinte e
quatro) horas, feita a comunicação ao Presidente da
República, quando for o caso.
Art. 123. As leis delegadas, elaboradas pelo
Presidente da República, irão à promulgação, salvo se a

Prof. Victor Dalton


Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 20 de 61
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 02

resolução do Congresso Nacional houver determinado a


votação do projeto pelo Plenário.
Art. 124. Dentro de 48 (quarenta e oito) horas
do recebimento do projeto elaborado pelo Presidente da
República, a Presidência do Senado remeterá a matéria
à Comissão que tiver examinado a solicitação para, no
prazo de 5 (cinco) dias, emitir seu parecer sobre a
conformidade ou não do projeto com o conteúdo da
delegação.
Art. 125. O projeto elaborado pelo Presidente da
República será votado em globo, admitindo-se a
votação destacada de partes consideradas, pela
Comissão, em desacordo com o ato da delegação.
Art. 126. (revogado pela Constituição de 1988).
Art. 127. Não realizado, no prazo estipulado,
qualquer dos atos referidos no art. 119, § 2º, in
fine, considerar-se-á insubsistente a delegação.

DA REFORMA DO REGIMENTO

Esse capítulo trata do projeto de resolução que visa a reformar o RCCN.


Veja: se o regimento é uma resolução, obviamente só poderá ser alterado por
22079914820

outra resolução, ok?!


A quem cabe a iniciativa do projeto de resolução, qualquer
congressista? Uma comissão mista? Não! Vejamos os propositores:

 Mesas do Senado e da Câmara dos deputados; e


 No mínimo 100 congressistas, sendo 20 senadores e 80 deputados.

Prof. Victor Dalton


Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 21 de 61
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 02

O projeto será apresentado em sessão conjunta e terá dois


procedimentos diferentes, de acordo com a iniciativa.
Quando o projeto for apresentado pelas Mesas do Senado e da Câmara,
tramitará da seguinte forma:

 O projeto será distribuído em avulsos. Será convocada sessão


conjunta para dentro de 5 dias, a qual discutirá o projeto em
Plenário.

Quando o projeto tiver sido apresentado pelos congressistas:

 O projeto será encaminhado às Mesas do Senado e da Câmara para


emitirem parecer em até 15 dias. Esgotado o prazo, COM OU SEM
PARECER, será convocada sessão conjunta para discussão, a qual
será realizada dentro de 5 dias.

Encerrada a discussão e havendo emendas de qualquer congressista, o


projeto voltará às Mesas para sobre as emendas se pronunciarem no prazo de
10 dias. Terminado o prazo, COM OU SEM PARECER, será convocada a sessão
conjunta para a votação da matéria.
Registre-se que as Mesas do Senado e da Câmara, se concordarem,
poderão oferecer parecer único, tanto sobre o projeto quanto sobre as
22079914820

emendas.

Art. 128. O Regimento Comum poderá ser


modificado por projeto de resolução de iniciativa:
a) das Mesas do Senado Federal e da Câmara
dos Deputados; e
b) de, no mínimo, 100 (cem) subscritores,
sendo 20 (vinte) Senadores e 80 (oitenta) Deputados.
Prof. Victor Dalton
Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 22 de 61
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 02

§ 1º O projeto será apresentado em sessão


conjunta.
§ 2º No caso da alínea a, distribuído o projeto
em avulsos, será convocada sessão conjunta para
dentro de 5 (cinco) dias, destinada a sua discussão.
§ 3º No caso da alínea b, recebido o projeto,
será encaminhado às Mesas do Senado Federal e da
Câmara dos Deputados, para emitirem parecer no
prazo de 15 (quinze) dias.
§ 4º Esgotado o prazo previsto no § 3º, com ou
sem parecer, será convocada sessão conjunta, a
realizar-se dentro de 5 (cinco) dias, destinada à
discussão do projeto.
Art. 129. Encerrada a discussão, com emendas
de iniciativa de qualquer Congressista, o projeto voltará
às Mesas do Senado e da Câmara para sobre elas se
pronunciarem no prazo de 10 (dez) dias, findo o qual,
com ou sem parecer, será convocada sessão conjunta
para votação da matéria.
Art. 130. As Mesas do Senado Federal e da
Câmara dos Deputados, se assim acordarem, poderão
oferecer parecer único, tanto sobre o projeto quanto
22079914820

sobre as emendas.

QUESTÃO DE ORDEM

A questão de ordem é o instrumento pelo qual os congressistas


questionam a interpretação de algum dispositivo do regimento, tanto
considerado por si mesmo, quanto relacionado com a Constituição.
Prof. Victor Dalton
Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 23 de 61
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 02

Assim, a questão de ordem é igual a dúvida no regimento.


A QO pode ser suscitada em qualquer fase da sessão, pelo prazo de 5
minutos e deve ser objetiva, indicando o dispositivo do regimento, qual o caso
concreto relacionado com a matéria tratada na ocasião, não podendo versar
sobre tese de natureza doutrinária ou especulativa.
Apresenta a QO, um congressista poderá contraditar, ou seja, contra-
argumentar pelo prazo máximo de 5 minutos.
Quem decide a QO? O Presidente do CN!
A decisão é IRRECORRÍVEL, salvo se estiver relacionada com
dispositivo constitucional. Nesse caso, o recurso apresentado NÃO terá efeito
suspensivo.
Professor, o que é efeito suspensivo? É a possibilidade de suspender a
decisão sobre a qual foi interposto um recurso, ficando sobrestada até a
decisão do recurso. Frisando: no recurso acima não haverá esse efeito.
Pois bem, quando do recurso, o Presidente, de ofício, ou por proposta
do recorrente, deferido pelo Plenário, remeterá a matéria à CCJ da Casa a que
pertencer o recorrente. O parecer da CCJ, se aprovado pelo Plenário, fixará
norma a ser observada pela Mesa nas hipóteses idênticas.
Por fim, nenhum parlamentar poderá renovar, na mesma sessão,
questão de ordem resolvida pela Presidência.

Art. 131. Constituirá QUESTÃO DE ORDEM,


22079914820

suscitável em qualquer fase da sessão, pelo prazo de 5


(cinco) minutos, toda dúvida sobre a interpretação
deste Regimento, na sua prática exclusiva ou
relacionada com a Constituição.
§ 1º A questão de ordem deve ser objetiva,
indicar o dispositivo regimental em que se baseia,
referir-se ao caso concreto relacionado com a matéria

Prof. Victor Dalton


Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 24 de 61
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 02

tratada na ocasião, não podendo versar tese de


natureza doutrinária ou especulativa.
§ 2º Para contraditar a questão de ordem, será
permitido, a um Congressista, falar por prazo não
excedente ao fixado neste artigo.
Art. 132. É IRRECORRÍVEL a decisão da
Presidência em questão de ordem, salvo se estiver
relacionada com dispositivo constitucional.
§ 1º Apresentado o recurso, que não terá efeito
suspensivo, o Presidente, ex officio ou por proposta do
recorrente, deferida pelo Plenário, remeterá a matéria à
Comissão de Constituição e Justiça da Casa a que
pertencer o recorrente.
§ 2º O parecer da Comissão, aprovado pelo
Plenário, fixará norma a ser observada pela Mesa nas
hipóteses idênticas.
Art. 133. Nenhum Congressista poderá renovar,
na mesma sessão, questão de ordem resolvida pela
Presidência.

22079914820

DISPOSIÇÕES COMUNS SOBRE O PROCESSO


LEGISLATIVO

Esse título do RCCN traz regras comuns que servem tanto para a CD
quanto para o SF, no que tange à aplicação do processo legislativo. Então, não
estamos mais diante de regras aplicadas somente às sessões do CN.

Prof. Victor Dalton


Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 25 de 61
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 02

Mais uma vez, vamos lembrar algumas questões gerais sobre o


processo legislativo:

 O processo se inicia na Casa iniciadora e, após aprovado, segue


para a Casa revisora. (o texto do RCCN fala em Câmara iniciadora
e revisora. Leia como sinônimo de Casa).
 Na revisora, em não havendo emendas, o projeto segue para
sanção/ promulgação.
 Se houver emendas na revisora, o projeto retorna à Casa iniciadora
para apreciação das emendas, apenas.

Pessoal, no fim da aula temos um fluxograma sobre essa matéria.


O projeto será enviado de uma Casa para a outra em autógrafos
assinados pelo Presidente. Terá uma ementa, que é um resumo do projeto, e
será acompanhado de cópia ou publicação de todos os documentos, votos e
discursos que o instruíram durante a tramitação.
As emendas de redação eventualmente apresentadas na Casa revisora,
a fim de retificar incorreções de linguagem, não constitui emenda que habilita
o processo a retornar à Casa iniciadora, desde que não altere o sentido da
proposição.
Quando houver emendas e o projeto voltar à revisora, só é lícito à Casa
iniciadora dividir as emendas quando se tratar de artigos, parágrafos e alíneas,
22079914820

desde que não modifique ou prejudique o sentido da emenda.


Qualquer senador ou deputado que esteja interessado na discussão e
votação de emenda na Casa revisora, pode participar dos trabalhos das
comissões que sobre ela devam opinar, podendo discutir a matéria, mas sem
direito a voto.
Passada a tramitação com a aprovação em definitivo dos projetos, estes
serão remetidos à sanção no prazo improrrogável de 10 dias.

Prof. Victor Dalton


Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 26 de 61
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 02

Quando sobre a mesma matéria houver projeto em ambas as Casas,


terá prioridade, para discussão e votação, o que primeiro chegar à fase de
revisão, ou seja, passar à Casa revisora.

Art. 134. O projeto de lei, aprovado em uma das


Casas do Congresso Nacional, será enviado à outra
Casa, em autógrafos assinados pelo respectivo
Presidente.
Parágrafo único. O projeto terá uma ementa e
será acompanhado de cópia ou publicação de
todos os documentos, votos e discursos que o
instruíram em sua tramitação.
Art. 135. A retificação de incorreções de
linguagem, feita pela Câmara revisora, desde que não
altere o sentido da proposição, não constitui emenda
que exija sua volta à Câmara iniciadora.
Art. 136. Emendado o projeto pela Câmara
revisora, esta o devolverá à Câmara iniciadora,
acompanhado das emendas, com cópia ou publicação
dos documentos, votos e discursos que instruíram a
sua tramitação.
Art. 137. Ao votar as emendas oferecidas pela
22079914820

Câmara revisora, só é lícito à Câmara iniciadora cindi-


las quando se tratar de artigos, parágrafos e alíneas,
desde que não modifique ou prejudique o sentido da
emenda.
Art. 138. A qualquer Senador ou Deputado,
interessado na discussão e votação de emenda na
Câmara revisora, é permitido participar dos

Prof. Victor Dalton


Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 27 de 61
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 02

trabalhos das Comissões que sobre ela devam


opinar, podendo discutir a matéria sem direito a voto.
Art. 139. Os projetos aprovados
definitivamente serão enviados à SANÇÃO no prazo
improrrogável de 10 (dez) dias.

Vejamos agora as regras específicas sobre o projeto de código. Talvez


você já saiba que o tratamento dessa matéria é diferenciada, inclusive no RISF
é previsto, por exemplo, uma comissão especial para análise do projeto. Pois
bem, aqui vemos apenas alguns detalhes.
Um projeto de código é um trabalho grandioso feito pelo legislativo,
pois demanda muito tempo e discussões em cima do texto, haja vista a
extensão dos códigos. É comum o código possuir mais mil artigos, sem contar
os incisos, parágrafos, alíneas.
Por isso, o projeto de código em tramitação no CN há mais de 3
legislaturas será, antes da sua discussão final na Casa que o encaminhará à
sanção, submetido a uma atualização para que se adeque a eventuais
alterações constitucionais e legais ocorridas durante sua tramitação.
Como essa revisão de texto ocorrerá? O relator do projeto na Casa
finalizadora, antes de apresentar o seu parecer perante a comissão,
encaminhará ao Presidente da Casa um relatório apontando as alterações
necessárias de atualização do texto. Esse relatório será enviado pelo
22079914820

Presidente à outra Casa do CN, que o submeterá à CCJ.


Em até 5 dias, a CCJ oferecerá parecer sobre a matéria, o qual se
restringirá a verificar se as alterações propostas de fato só dizem respeito à
atualização da matéria. Ainda nesta Casa, o parecer da CCJ será apreciado em
plenário no prazo de 5 dias, com preferência sobre as demais proposições.
Como estamos falando apenas de atualização do texto, não de alterações
significativas, é vedado apresentar novas emendas ou modificações.

Prof. Victor Dalton


Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 28 de 61
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 02

Votado o parecer, será comunicado à Casa em que o projeto de código


está para prosseguimento de sua tramitação, incorporadas as alterações
aprovadas.

Art. 139-A. O PROJETO DE CÓDIGO em


tramitação no Congresso Nacional há mais de três
legislaturas será, antes de sua discussão final na Casa
que o encaminhará à sanção, submetido a uma revisão
para sua adequação às alterações constitucionais e
legais promulgadas desde sua apresentação.
§ 1º O relator do projeto na Casa em que se
finalizar sua tramitação no Congresso Nacional, antes
de apresentar perante a Comissão respectiva seu
parecer, encaminhará ao Presidente da Casa relatório
apontando as alterações necessárias para atualizar o
texto do projeto em face das alterações legais
aprovadas durante o curso de sua tramitação.
§ 2º O relatório mencionado no § 1º será
encaminhado pelo Presidente à outra Casa do
Congresso Nacional, que o submeterá à respectiva
Comissão de Constituição e Justiça.
22079914820

§ 3º A Comissão, no prazo de 5 (cinco) dias,


oferecerá parecer sobre a matéria, que se limitará a
verificar se as alterações propostas restringem-se a
promover a necessária atualização, na forma do § 1º.
§ 4º O parecer da Comissão será apreciado em
plenário no prazo de 5 (cinco) dias, com preferência
sobre as demais proposições, vedadas emendas ou
modificações.
Prof. Victor Dalton
Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 29 de 61
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 02

§ 5º Votado o parecer, será feita a devida


comunicação à Casa em que se encontra o projeto de
código para o prosseguimento de sua tramitação
regimental, incorporadas as alterações aprovadas.
Art. 140. Quando sobre a mesma matéria
houver projeto em ambas as Câmaras, terá
prioridade, para a discussão e votação, o que primeiro
chegar à revisão.

DOS PROJETOS ELABORADOS POR COMISSÃO


MISTA

Esse capítulo trata das regras de tramitação para projetos elaborados


pela comissão mista. Como será a análise? Quem inicia o trâmite?
Tais projetos serão encaminhados, alternadamente, ao Senado e à
Câmara dos Deputados. Na Casa iniciadora, apenas, o projeto passa por
dois turnos de discussão e votação.
O projeto tramitará da forma abaixo, considerando, esse trâmite, já na
Casa que irá iniciar as apreciações (fluxograma no fim da aula):

a) recebido no expediente, em plenário, será LIDO e PUBLICADO,


22079914820

devendo ser submetido à discussão, em primeiro turno, 5 (cinco) dias


depois. Observe que como ele já vem da comissão mista, não haverá
necessidade de ser enviado a comissão temática da Casa, já vai direto ao
Plenário.

b) a discussão, em primeiro turno, far-se-á, pelo menos, em 2


(duas) sessões consecutivas;

Prof. Victor Dalton


Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 30 de 61
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 02

c) encerrada a discussão, proceder-se-á à votação, salvo se


houver emendas, caso em que serão encaminhadas à Comissão Mista
para, sobre elas, opinar. Ou seja: a comissão mista é a responsável por
analisar as emendas que forem apresentadas.

d) publicado o parecer sobre as emendas, será a matéria incluída


em fase de votação, na Ordem do Dia da sessão que se realizar 48
(quarenta e oito) horas depois;

e) aprovado com emendas, voltará o projeto à Comissão Mista


para elaborar a redação do vencido; e

f) o projeto será incluído em Ordem do Dia, para discussão, EM


SEGUNDO TURNO, obedecido o interstício de 48 (quarenta e oito) horas
de sua aprovação, sem emendas, em primeiro turno, ou da publicação do
parecer da Comissão Mista, com redação do vencido.

Por fim, voltando o projeto à Câmara iniciadora, com emendas,


será ele instruído com o parecer sobre elas proferido em sua tramitação
naquela Casa.

Art. 142. Os projetos elaborados por Comissão


22079914820

Mista serão encaminhados, alternadamente, ao


Senado e à Câmara dos Deputados.
Art. 143. O projeto da Comissão Mista terá a
seguinte tramitação na Câmara que dele conhecer
inicialmente:
a) recebido no expediente, será LIDO e
PUBLICADO, devendo ser submetido à discussão, em
primeiro turno, 5 (cinco) dias depois;
Prof. Victor Dalton
Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 31 de 61
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 02

b) a discussão, em primeiro turno, far-se-á, pelo


menos, em 2 (duas) sessões consecutivas;
c) encerrada a discussão, proceder-se-á à
votação, salvo se houver emendas, caso em que serão
encaminhadas à Comissão Mista para, sobre elas,
opinar;
d) publicado o parecer sobre as emendas, será a
matéria incluída em fase de votação, na Ordem do
Dia da sessão que se realizar 48 (quarenta e oito)
horas depois;
e) aprovado com emendas, voltará o projeto
à Comissão Mista para elaborar a redação do vencido; e
f) o projeto será incluído em Ordem do Dia, para
discussão, EM SEGUNDO TURNO, obedecido o
interstício de 48 (quarenta e oito) horas de sua
aprovação, sem emendas, em primeiro turno, ou da
publicação do parecer da Comissão Mista, com redação
do vencido.
§ 1º A tramitação na Casa revisora obedecerá ao
disposto nas alíneas a a e deste artigo.
§ 2º Voltando o projeto à Câmara iniciadora,
com emendas, será ele instruído com o parecer sobre
22079914820

elas proferido em sua tramitação naquela Casa.

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Já partindo para o final do RCCN, vejamos as partes que ainda não


foram estudadas por nós nas aulas anteriores.
Prof. Victor Dalton
Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 32 de 61
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 02

As publicações das sessões conjuntas e dos trabalhos das comissões


mistas será feita no Diário do Congresso Nacional. Já os anais serão publicados
pela Mesa do Senado.
O arquivo das sessões conjuntas ficará sob a guarda da Secretaria do
Senado Federal.

Art. 144. Toda publicação relativa às sessões


conjuntas e aos trabalhos das Comissões Mistas será
feita no Diário do Congresso Nacional ou em suas
seções.
Art. 145. Mediante solicitação da Presidência, o
Senado Federal e a Câmara dos Deputados designarão
funcionários de suas Secretarias para atender às
Comissões Mistas e aos serviços auxiliares da Mesa nas
sessões conjuntas.
Art. 146. Durante as sessões conjuntas, as
galerias serão franqueadas ao público, não se
admitindo dos espectadores qualquer manifestação
de apoio ou reprovação ao que ocorrer em plenário ou
a prática de atos que possam perturbar os trabalhos.
Art. 147. O arquivo das sessões conjuntas
ficará sob a guarda da Secretaria do Senado Federal.
22079914820

Parágrafo único. Os anais das sessões conjuntas


serão publicados pela Mesa do Senado Federal.
Art. 148. (vigência expirada).
Art. 149. (vigência expirada).
Art. 150. As despesas com o funcionamento
das sessões conjuntas, bem como das Comissões
Mistas, serão atendidas pela dotação própria do

Prof. Victor Dalton


Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 33 de 61
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 02

Senado Federal, exceto no que se refere às despesas


com pessoal, que serão custeadas pela Casa respectiva.
Art. 151. Nos casos omissos neste Regimento
aplicar-se-ão as disposições do Regimento do Senado
e, se este ainda for omisso, as do da Câmara dos
Deputados.

QUESTÕES COMENTADAS

1 - (FGV - Senado - Analista Legislativo - Processo Legislativo -


2008) Após o Presidente da República remeter ao Congresso o projeto de lei
orçamentária:
I. cabe às comissões permanentes o exame da matéria, sendo
desnecessária a instituição de comissão temporária;
II. será lido o projeto em sessão conjunta, especialmente convocada,
até quarenta e oito horas após a entrega; 22079914820

III. o projeto será apreciado por Comissão mista e pelas comissões


permanentes;
IV. o parecer do relator da Comissão Mista deverá fazer referência
expressa ao ponto de vista expendido pela Comissão Permanente;
V. poderão ser realizadas sessões conjuntas entre comissões
permanentes do Senado e da Câmara, para discutir o orçamento.
Analise os itens acima e assinale:
(A) se somente os itens I e II estiverem corretos.

Prof. Victor Dalton


Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 34 de 61
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 02

(B) se somente os itens II, III, IV e V estiverem corretos.


(C) se somente os itens I, III e IV estiverem corretos.
(D) se somente os itens II, IV e V estiverem corretos.
(E) se somente os itens IV e V estiverem corretos.

Resposta: letra B. Vamos analisar cada assertiva. I - o gabarito para


essa assertiva foi errado. No entanto, acredito que a banca se equivocou na
formulação do quesito. A CMO é uma comissão permanente, não temporária. O
fato de ela ser convocada especialmente não lhe dá o caráter de
temporariedade. II - correta, art. 89 RCCN; III - correta. Mas veja que a
redação está maliciosa, diria até mesmo com falta de técnica. Isso porque as
comissões permanentes das Casas poderão participar, não sendo uma
obrigatoriedade, art. 90, caput. IV - correto, art. 90, §3º, d. V - correto, art.
90, §3º, f, sendo que para a sessão conjunta deve haver competência
coincidente.

2 - (FGV - Senado - Advogado - 2008 - alterada) O veto do


Presidente da República é apreciado em sessão conjunta das Casas do
Congresso Nacional. ( )
Resposta: correto. É o que dispõe o art. 66, §4º, da CF/88.

3 - (FGV - Senado - Advogado - 2008 - alterada) O prazo de 30


22079914820

(trinta) dias para apreciação do veto é contado a partir da sessão convocada


para conhecimento da matéria. ( )
Resposta: errado. Conforme dispõe o art. 104-A do RCCN, o prazo de
30 dias para apreciação do veto é contado da protocilização do veto na
Presidência do Senado.

4 - (FGV - Senado - Técnico Legislativo - Administração - 2008 -


alterada) O Presidente vetará projeto de lei aprovado pelo Congresso
Prof. Victor Dalton
Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 35 de 61
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 02

Nacional, se considerá-lo, no todo ou em parte, inconstitucional ou contrário ao


interesse público. O veto parcial somente abrangerá texto integral de artigo,
de parágrafo, de inciso ou de alínea. ( )
Resposta: correto, é o que afirma o texto da Constituição no art. 66, §§
1 e 2º.

5 - (FGV - Senado - Técnico Legislativo - Administração - 2008 -


alterada) O veto presidencial pode ser derrubado pelo voto da maioria
absoluta dos deputados e senadores, em votação conjunta e escrutínio
secreto. Rejeitado o veto, o Presidente do Congresso Nacional, na mesma
sessão, promulgará a lei. ( )
Resposta: errado. E erro da questão é falar que a votação será em
escrutínio secreto e que, rejeitado o veto, o Presidente do CN promulgará a lei.
Veja: quem irá promulgar será o próprio Presidente da República, após
enviado a ele o resultado da apreciação do veto pelo CN. O Presidente do CN,
que é o Presidente do SF, só promulgará se o PR não o fizer. A assertiva está
bem completa e corresponde ao art. 66 da CF/88.

6 - (FGV - Senado - Técnico Legislativo - Administração - 2008 -


alterada) O processo legislativo compreende a elaboração de emendas à
Constituição, leis complementares, leis ordinárias, leis delegadas, medidas
provisórias, decretos legislativos e resoluções. (
22079914820

)
Resposta: correto. É a literalidade do art. 59 da CF/88.

7 - (CESPE - Câmara dos Deputados - Analista Legislativo -


2012) Se o presidente da República vetar projeto de lei, o veto será apreciado
em sessão conjunta da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, estando
sua rejeição condicionada ao voto de dois terços dos deputados e senadores,
em votação nominal. ( )

Prof. Victor Dalton


Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 36 de 61
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 02

Resposta: errado. O art. 66, §4º da CF/88 prevê o quorum de maioria


absoluta dos deputados e dos senadores para derrubada do veto.

8 - (CESPE - Câmara dos Deputados - Analista Legislativo -


2012) O projeto de lei orçamentária, encaminhado ao Congresso Nacional pelo
presidente da República juntamente com uma mensagem, que deve ser
recebida e lida em sessão conjunta, especialmente convocada para esse fim,
deve ser apreciado por uma comissão mista, a Comissão Mista de Planos,
Orçamentos Públicos e Fiscalização, que conta com a colaboração das
comissões permanentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. ( )
Resposta: correto. A questão se baseia no art. 89 e 90 do RCCN.

9 - (CESPE - Câmara dos Deputados - Analista Legislativo -


2014) Compete privativamente ao presidente da República vetar projetos de
lei, total ou parcialmente, devendo o veto ser apreciado em sessão conjunta e
só podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos deputados e
senadores, em votação aberta. ( )
Resposta: correto. Veja que esse assunto é bastante cobrado e a
resposta está na CF/88. Ou seja, eles trazem o conteúdo do RCCN mas com o
fundamento na Constituição, fique atento. Sei que já decoraram, mas a
resposta está no art. 66, §4º.
22079914820

10 - (CESPE - Câmara dos Deputados - Analista Legislativo -


2012 - alterada) Em relação à sessão conjunta do Congresso Nacional e com
base no Regimento Comum, é correto afirmar que cabe ao presidente da
sessão resolver questão de ordem, podendo contra sua decisão ser interposto
recurso para o Plenário, com efeito suspensivo. ( )
Resposta: errado. De fato o Presidente da sessão resolve a questão de
ordem, mas a regra é que a decisão é irrecorrível, exceto se for relacionada a

Prof. Victor Dalton


Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 37 de 61
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 02

dispositivo constitucional, quando poderá haver recurso. Neste caso, o recurso


não terá efeito suspensivo. Art. 132 do RCCN.

11 - Em relação às emendas à Constituição e levando em conta o


RCCN, é correto afirmar que aprovada a PEC em segundo turno, as Mesas da
Câmara dos Deputados e do Senado Federal, em sessão conjunta, solene,
sancionarão a emenda à Constituição com o respectivo número de ordem. ( )
Resposta: errado. Fique atento, só quem sanciona é o Presidente da
República. No caso em tela, as Mesas promulgarão a emenda, art. 85 do
RCCN.

12 - Acerca do veto presidencial e sua apreciação pelo Congresso


Nacional, julgue o item:
A discussão dos vetos constantes da pauta far-se-á em globo e será
concedida a palavra, por 5 minutos, aos oradores inscritos. Após a discussão
por 4 Senadores e 6 Deputados, iniciar-se-á o processo de votação por cédula,
podendo os líderes orientar suas bancadas por até 1 (um) minuto. ( )
Resposta: correto. Art. 106-A do RCCN.

13 - Poderá ser objeto de lei delegada a alteração dos requisitos para


diplomação de candidatos eleitos nas eleições gerais. ( )
Resposta: errado. O art. 117, II do RCCN proíbe a lei delegada ter como
22079914820

objeto de direito eleitoral.

14 - O projeto de código em tramitação no Congresso Nacional há mais


de três anos será, antes de sua discussão final na Casa que o encaminhará à
sanção, submetido a uma revisão para sua adequação às alterações
constitucionais e legais promulgadas desde sua apresentação. ( )

Prof. Victor Dalton


Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 38 de 61
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 02

Resposta: errado. Fique atento, pois são 3 legislaturas, não 3 anos o


prazo a partir do qual o projeto de código deve passar por atualização. Art.
139-A do RCCN.

LISTA DE QUESTÕES - SEM COMENTÁRIOS

1 - (FGV - Senado - Analista Legislativo - Processo Legislativo -


2008) Após o Presidente da República remeter ao Congresso o projeto de lei
orçamentária:
I. cabe às comissões permanentes o exame da matéria, sendo
desnecessária a instituição de comissão temporária;
II. será lido o projeto em sessão conjunta, especialmente convocada,
até quarenta e oito horas após a entrega;
III. o projeto será apreciado por Comissão mista e pelas comissões
permanentes;
IV. o parecer do relator da Comissão Mista deverá fazer referência
expressa ao ponto de vista expendido pela Comissão Permanente;
V. poderão ser realizadas sessões conjuntas entre comissões
permanentes do Senado e da Câmara, para discutir o orçamento.
Analise os itens acima e assinale:
(A) se somente os itens I e II estiverem corretos.
(B) se somente os itens II, III, IV e V estiverem corretos.
22079914820

(C) se somente os itens I, III e IV estiverem corretos.


(D) se somente os itens II, IV e V estiverem corretos.
(E) se somente os itens IV e V estiverem corretos.
2 - (FGV - Senado - Advogado - 2008 - alterada) O veto do
Presidente da República é apreciado em sessão conjunta das Casas do
Congresso Nacional. ( )

Prof. Victor Dalton


Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 39 de 61
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 02

3 - (FGV - Senado - Advogado - 2008 - alterada) O prazo de 30


(trinta) dias para apreciação do veto é contado a partir da sessão convocada
para conhecimento da matéria. ( )

4 - (FGV - Senado - Técnico Legislativo - Administração - 2008 -


alterada) O Presidente vetará projeto de lei aprovado pelo Congresso
Nacional, se considerá-lo, no todo ou em parte, inconstitucional ou contrário ao
interesse público. O veto parcial somente abrangerá texto integral de artigo,
de parágrafo, de inciso ou de alínea. ( )

5 - (FGV - Senado - Técnico Legislativo - Administração - 2008 -


alterada) O veto presidencial pode ser derrubado pelo voto da maioria
absoluta dos deputados e senadores, em votação conjunta e escrutínio
secreto. Rejeitado o veto, o Presidente do Congresso Nacional, na mesma
sessão, promulgará a lei. ( )

6 - (FGV - Senado - Técnico Legislativo - Administração - 2008 -


alterada) O processo legislativo compreende a elaboração de emendas à
Constituição, leis complementares, leis ordinárias, leis delegadas, medidas
provisórias, decretos legislativos e resoluções. ( )

7 - (CESPE - Câmara dos Deputados - Analista Legislativo -


22079914820

2012) Se o presidente da República vetar projeto de lei, o veto será apreciado


em sessão conjunta da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, estando
sua rejeição condicionada ao voto de dois terços dos deputados e senadores,
em votação nominal. ( )

8 - (CESPE - Câmara dos Deputados - Analista Legislativo -


2012) O projeto de lei orçamentária, encaminhado ao Congresso Nacional pelo
presidente da República juntamente com uma mensagem, que deve ser
Prof. Victor Dalton
Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 40 de 61
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 02

recebida e lida em sessão conjunta, especialmente convocada para esse fim,


deve ser apreciado por uma comissão mista, a Comissão Mista de Planos,
Orçamentos Públicos e Fiscalização, que conta com a colaboração das
comissões permanentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. ( )

9 - (CESPE - Câmara dos Deputados - Analista Legislativo -


2014) Compete privativamente ao presidente da República vetar projetos de
lei, total ou parcialmente, devendo o veto ser apreciado em sessão conjunta e
só podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos deputados e
senadores, em votação aberta. ( )

10 - (CESPE - Câmara dos Deputados - Analista Legislativo -


2012 - alterada) Em relação à sessão conjunta do Congresso Nacional e com
base no Regimento Comum, é correto afirmar que cabe ao presidente da
sessão resolver questão de ordem, podendo contra sua decisão ser interposto
recurso para o Plenário, com efeito suspensivo. ( )

11 - Em relação às emendas à Constituição e levando em conta o


RCCN, é correto afirmar que aprovada a PEC em segundo turno, as Mesas da
Câmara dos Deputados e do Senado Federal, em sessão conjunta, solene,
sancionarão a emenda à Constituição com o respectivo número de ordem. ( )
22079914820

12 - Acerca do veto presidencial e sua apreciação pelo Congresso


Nacional, julgue o item:
A discussão dos vetos constantes da pauta far-se-á em globo e será
concedida a palavra, por 5 minutos, aos oradores inscritos. Após a discussão
por 4 Senadores e 6 Deputados, iniciar-se-á o processo de votação por cédula,
podendo os líderes orientar suas bancadas por até 1 (um) minuto. ( )
13 - Poderá ser objeto de lei delegada a alteração dos requisitos para
diplomação de candidatos eleitos nas eleições gerais. ( )
Prof. Victor Dalton
Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 41 de 61
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 02

14 - O projeto de código em tramitação no Congresso Nacional há mais


de três anos será, antes de sua discussão final na Casa que o encaminhará à
sanção, submetido a uma revisão para sua adequação às alterações
constitucionais e legais promulgadas desde sua apresentação. ( )

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
C C E C C C C C E E
11 12 13 14 15 16 17 18 19
C B C E E E E E E

REGIMENTO GRIFADO

CAPÍTULO III
DAS MATÉRIAS LEGISLATIVAS
SEÇÃO I
Da Proposta de Emenda à Constituição
Arts. 72 a 84. (revogados pela Constituição de 1988).
22079914820

Art. 85. Aprovada a proposta em segundo turno, as Mesas da


Câmara dos Deputados e do Senado Federal, em sessão conjunta,
solene, promulgarão a emenda à Constituição com o respectivo número de
ordem.
Parágrafo único. (revogado pela Constituição de 1988).
SEÇÃO II
Do Projeto de Lei de Iniciativa do Presidente da República
Arts. 86 a 88. (revogados pela Constituição de 1988).

Prof. Victor Dalton


Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 42 de 61
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 02

SEÇÃO III
Do Projeto de Lei Orçamentária
Art. 89. Mensagem do Presidente da República encaminhando projeto
de lei orçamentária será recebida e lida em sessão conjunta, especialmente
convocada para esse fim, a realizar-se dentro de 48 (quarenta e oito)
horas de sua entrega ao Presidente do Senado.
Art. 90. O projeto de lei orçamentária será apreciado por uma
Comissão Mista que contará com a colaboração das Comissões Permanentes
da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.
§ 1º (revogado pela Resolução nº 1, de 1991-CN, com a redação dada
pela Resolução nº 1, de 1993-CN).
§ 2º O Suplente só participará dos trabalhos da Comissão Mista na
ausência ou impedimento de membro titular.
§ 3º A participação das Comissões Permanentes, no estudo da
matéria orçamentária, obedecerá às seguintes normas:
a) as Comissões Permanentes interessadas, uma vez constituída a
Comissão Mista, deverão solicitar ao Presidente desta lhe seja remetido
o texto do projeto de lei orçamentária;
b) a Comissão Mista, ao encaminhar o projeto à solicitante,
estabelecerá prazos e normas a serem obedecidos na elaboração de
seu parecer, o qual deverá abranger, exclusivamente, as partes que
versarem sobre a matéria de sua competência específica;
22079914820

c) a Comissão Permanente emitirá parecer circunstanciado sobre


o anexo que lhe for distribuído e elaborará estudo comparativo dos
programas e dotações propostas com a prestação de contas do exercício
anterior e, sempre que possível, com a execução da lei orçamentária em
vigor;
d) o parecer da Comissão Permanente será encaminhado, pelo
Presidente da Comissão Mista, ao relator respectivo para que sirva como
subsídio ao estudo da matéria;
Prof. Victor Dalton
Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 43 de 61
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 02

e) o parecer do relator da Comissão Mista deverá fazer


referência expressa ao ponto de vista expendido pela Comissão
Permanente;
f) por deliberação da maioria de SEUS MEMBROS, as Comissões
Permanentes do Senado e da Câmara dos Deputados, que tiverem
competência coincidente, poderão realizar reuniões conjuntas sob a
direção alternada dos respectivos Presidentes, podendo concluir pela
apresentação de parecer único; e
g) os pareceres das Comissões Permanentes, que concluírem
pela apresentação de emendas, deverão ser encaminhados à
Comissão Mista dentro do prazo estabelecido na Resolução nº 1, de 2001-
CN.
§ 4º As deliberações da Comissão Mista iniciar-se-ão pelos
representantes da Câmara dos Deputados, sendo que o voto contrário da
maioria dos representantes de uma das Casas importará na rejeição
da matéria.
§ 5º Na eleição do Presidente e do Vice-Presidente da
Comissão, não se aplicam as disposições do § 4º.
Arts. 91 e 92. (revogados pela Resolução nº 1, de 1991-CN).
Art. 93. O projeto será distribuído em avulsos nos 5 (cinco) dias
seguintes à sua leitura.
Arts. 94 a 98. (revogados pela Resolução nº 1, de 1991-CN).
22079914820

Art. 99. As emendas pendentes de decisão do Plenário serão


discutidas e votadas em grupos, conforme tenham parecer favorável
ou contrário, ressalvados os destaques.
Art. 100. Se a Comissão, no prazo fixado, não apresentar o seu
parecer, o Presidente do Senado, feita a publicação das emendas, convocará
sessão conjunta para a apreciação da matéria, quando designará Relator que
proferirá parecer oral.
Art. 101. (revogado pela Resolução nº 1, de 1991-CN).
Prof. Victor Dalton
Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 44 de 61
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 02

Art. 102. Na tramitação do projeto de lei orçamentária anual, além das


disposições desta Seção, serão aplicadas, no que couber, as normas
estabelecidas neste Regimento para os demais projetos de lei.
Art. 103. À tramitação de projetos de orçamento plurianual de
investimentos aplicar-se-ão, no que couber, as normas previstas nesta Seção.
SEÇÃO IV
Do Veto
Art. 104. (revogado pela Resolução nº 1, de 2015-CN).
§ 1º (dispositivo reordenado em razão do Ato da Mesa do Congresso
Nacional nº 1, de 2015).
§ 2º (revogado pela Resolução nº 1, de 2015-CN).
Art. 104-A. O prazo de que trata o § 4º do art. 66 da Constituição
Federal será contado da protocolização do veto na Presidência do
Senado Federal. (dispositivo reordenado em razão do Ato da Mesa do
Congresso Nacional nº 1, de 2015)
Art. 105. (revogado pela Resolução nº 1, de 2015-CN).
Art. 106. Distribuídos os avulsos com o texto do projeto, com a
indicação das partes vetadas e sancionadas, os vetos serão incluídos em
Ordem do Dia. (alterado pela Resolução nº 1, de 2015-CN)
§ 1º A apreciação dos vetos ocorrerá em sessões do Congresso
Nacional a serem convocadas para a terceira terça-feira de cada mês,
impreterivelmente. (alterado pela Resolução nº 1, de 2015-CN)
22079914820

§ 2º Se por qualquer motivo não ocorrer a sessão referida no § 1º,


será convocada sessão conjunta para a terça-feira seguinte. (alterado pela
Resolução nº 1, de 2015-CN)
§ 3º Após o esgotamento do prazo constitucional, fica
sobrestada a pauta das sessões conjuntas do Congresso Nacional
para qualquer outra deliberação, até a votação final do veto. (incluído
pela Resolução nº 1, de 2015-CN)

Prof. Victor Dalton


Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 45 de 61
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 02

Art. 106-A. A discussão dos vetos constantes da pauta far-se-á em


globo. (alterado pela Resolução nº 1, de 2015-CN)
§ 1º Na discussão, conceder-se-á a palavra, por 5 (cinco) minutos, aos
oradores inscritos. (alterado pela Resolução nº 1, de 2015-CN)
§ 2º Após a discussão por 4 (quatro) Senadores e 6 (seis) Deputados,
iniciar-se-á o processo de votação por cédula, podendo os líderes orientar
suas bancadas por até 1 (um) minuto. (alterado pela Resolução nº 1, de
2015-CN)
Art. 106-B. A votação do veto será nominal e ocorrerá por meio de
cédula com identificação do parlamentar, nos termos do artigo 46, da qual
constarão todos os vetos incluídos na Ordem do Dia, agrupados por projeto.
(alterado pela Resolução nº 1, de 2015-CN)
Art. 106-C. Será considerado em obstrução em relação ao item da
cédula que estiver em branco o parlamentar cujo líder nesse sentido houver
se pronunciado, não sendo, nesse caso, sua presença computada para efeito
de quorum. (alterado pela Resolução nº 1, de 2015-CN)
Art. 106-D. Até o início da Ordem do Dia, poderá ser apresentado
destaque de dispositivos individuais ou conexos para apreciação no painel
eletrônico, a requerimento de líderes, que independerá de aprovação pelo
Plenário, observada a seguinte proporcionalidade: (alterado pela
Resolução nº 1, de 2015-CN)
I - na Câmara dos Deputados: (alterado pela Resolução nº 1, de
22079914820

2015-CN)
a) de 5 (cinco) até 24 (vinte e quatro) Deputados: 1 (um) destaque
por cédula; (alterado pela Resolução nº 1, de 2015-CN)
b) de 25 (vinte e cinco) até 49 (quarenta e nove) Deputados: 2 (dois)
destaques por cédula; (alterado pela Resolução nº 1, de 2015-CN)
c) de 50 (cinquenta) até 74 (setenta e quatro) Deputados: 3 (três)
destaques por cédula; (alterado pela Resolução nº 1, de 2015-CN)

Prof. Victor Dalton


Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 46 de 61
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 02

d) 75 (setenta e cinco) ou mais Deputados: 4 (quatro) destaques por


cédula; (alterado pela Resolução nº 1, de 2015-CN)
II - no Senado Federal: (alterado pela Resolução nº 1, de 2015-CN)
a) de 3 (três) até 5 (cinco) Senadores: 1 (um) destaque por cédula;
(alterado pela Resolução nº 1, de 2015-CN)
b) de 6 (seis) até 11 (onze) Senadores: 2 (dois) destaques por cédula;
(alterado pela Resolução nº 1, de 2015-CN)
c) de 12 (doze) até 17 (dezessete) Senadores: 3 (três) destaques por
cédula; (alterado pela Resolução nº 1, de 2015-CN)
d) 18 (dezoito) ou mais Senadores: 4 (quatro) destaques por cédula.
§ 1º Quando a cédula contiver mais de 8 (oito) projetos de lei
ou mais de 80 (oitenta) dispositivos será admitido quantitativo de
destaques até o dobro do previsto. (alterado pela Resolução nº 1, de
2015-CN)
§ 2º É inadmissível para efeito do constante no caput a
sobreposição de lideranças, sendo admissível, contudo, a combinação.
(alterado pela Resolução nº 1, de 2015-CN)
§ 3º Para votação no painel eletrônico de cada matéria vetada, haverá
encaminhamento, por 5 (cinco) minutos, de 2 (dois) Senadores e 2 (dois)
Deputados, preferencialmente de forma alternada entre favoráveis e
contrários, cabível, em qualquer caso, a orientação prevista no § 2º do art.
106-A. (alterado pela Resolução nº 1, de 2015-CN)
22079914820

Art. 107. (revogado pela Constituição Federal de 1988).


Art. 108. (revogado pela Constituição Federal de 1988).
SEÇÃO V
Dos Decretos-Leis
Arts. 109 a 112. (revogados pela Constituição de 1988).
SEÇÃO VI
Das Impugnações do Tribunal de Contas
Arts. 113 a 115. (revogados pela Constituição de 1988).
Prof. Victor Dalton
Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 47 de 61
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 02

SEÇÃO VII
Da Delegação Legislativa
Art. 116. O Congresso Nacional PODERÁ delegar poderes para
elaboração legislativa ao Presidente da República [ou à Comissão Mista
Especial para esse fim constitucional].
Art. 117. Não poderão ser objeto de delegação os atos da
competência exclusiva do Congresso Nacional e os da competência privativa
da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal nem a legislação sobre:
I - organização dos juízos e tribunais e as garantias da magistratura;
II - a nacionalidade, a cidadania, os direitos públicos e o direito
eleitoral; e
III - o sistema monetário.
Art. 118. A delegação poderá ser solicitada pelo Presidente da
República [ou proposta por Líder de 1/3 (um terço) dos membros da Câmara
dos Deputados ou do Senado Federal].
Art. 119. A proposta será remetida ou apresentada ao Presidente do
Senado Federal, que convocará sessão conjunta, a ser realizada dentro de
72 (setenta e duas) horas, para que o Congresso Nacional dela tome
conhecimento.
§ 1º Na sessão de que trata este artigo, distribuída a matéria em
avulsos, será constituída a Comissão Mista para emitir parecer sobre a
proposta. 22079914820

§ 2º A Comissão deverá concluir seu parecer pela apresentação de


projeto de resolução que especificará o conteúdo da delegação, os termos
para o seu exercício e fixará, também, prazo não superior a 45 (quarenta
e cinco) dias para promulgação, publicação ou remessa do projeto
elaborado, para apreciação pelo Congresso Nacional.
Art. 120. Publicado o parecer e distribuídos os avulsos, será convocada
SESSÃO CONJUNTA para dentro de 5 (cinco) dias, destinada à discussão
da matéria.
Prof. Victor Dalton
Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 48 de 61
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 02

Art. 121. Encerrada a discussão, com emendas, a matéria voltará à


Comissão, que terá o prazo de 8 (oito) dias para sobre elas emitir parecer.
Parágrafo único. Publicado o parecer e distribuídos os avulsos, será
convocada sessão conjunta para votação da matéria.
Art. 122. O projeto de resolução, uma vez aprovado, será
promulgado dentro de 24 (vinte e quatro) horas, feita a comunicação ao
Presidente da República, quando for o caso.
Art. 123. As leis delegadas, elaboradas pelo Presidente da República,
irão à promulgação, salvo se a resolução do Congresso Nacional houver
determinado a votação do projeto pelo Plenário.
Art. 124. Dentro de 48 (quarenta e oito) horas do recebimento do
projeto elaborado pelo Presidente da República, a Presidência do Senado
remeterá a matéria à Comissão que tiver examinado a solicitação para, no
prazo de 5 (cinco) dias, emitir seu parecer sobre a conformidade ou não do
projeto com o conteúdo da delegação.
Art. 125. O projeto elaborado pelo Presidente da República será votado
em globo, admitindo-se a votação destacada de partes consideradas, pela
Comissão, em desacordo com o ato da delegação.
Art. 126. (revogado pela Constituição de 1988).
Art. 127. Não realizado, no prazo estipulado, qualquer dos atos
referidos no art. 119, § 2º, in fine, considerar-se-á insubsistente a
delegação. 22079914820

SEÇÃO VIII
Da Reforma do Regimento Comum
Art. 128. O Regimento Comum poderá ser modificado por projeto de
resolução de iniciativa:
a) das Mesas do Senado Federal e da Câmara dos Deputados; e
b) de, no mínimo, 100 (cem) subscritores, sendo 20 (vinte)
Senadores e 80 (oitenta) Deputados.
§ 1º O projeto será apresentado em sessão conjunta.
Prof. Victor Dalton
Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 49 de 61
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 02

§ 2º No caso da alínea a, distribuído o projeto em avulsos, será


convocada sessão conjunta para dentro de 5 (cinco) dias, destinada a sua
discussão.
§ 3º No caso da alínea b, recebido o projeto, será encaminhado às
Mesas do Senado Federal e da Câmara dos Deputados, para emitirem
parecer no prazo de 15 (quinze) dias.
§ 4º Esgotado o prazo previsto no § 3º, com ou sem parecer, será
convocada sessão conjunta, a realizar-se dentro de 5 (cinco) dias, destinada
à discussão do projeto.
Art. 129. Encerrada a discussão, com emendas de iniciativa de
qualquer Congressista, o projeto voltará às Mesas do Senado e da Câmara
para sobre elas se pronunciarem no prazo de 10 (dez) dias, findo o qual, com
ou sem parecer, será convocada sessão conjunta para votação da matéria.
Art. 130. As Mesas do Senado Federal e da Câmara dos Deputados, se
assim acordarem, poderão oferecer parecer único, tanto sobre o projeto
quanto sobre as emendas.
TÍTULO V
DAS QUESTÕES DE ORDEM
Art. 131. Constituirá QUESTÃO DE ORDEM, suscitável em qualquer
fase da sessão, pelo prazo de 5 (cinco) minutos, toda dúvida sobre a
interpretação deste Regimento, na sua prática exclusiva ou relacionada
com a Constituição. 22079914820

§ 1º A questão de ordem deve ser objetiva, indicar o dispositivo


regimental em que se baseia, referir-se ao caso concreto relacionado com a
matéria tratada na ocasião, não podendo versar tese de natureza doutrinária
ou especulativa.
§ 2º Para contraditar a questão de ordem, será permitido, a um
Congressista, falar por prazo não excedente ao fixado neste artigo.
Art. 132. É IRRECORRÍVEL a decisão da Presidência em questão
de ordem, salvo se estiver relacionada com dispositivo constitucional.
Prof. Victor Dalton
Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 50 de 61
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 02

§ 1º Apresentado o recurso, que não terá efeito suspensivo, o


Presidente, ex officio ou por proposta do recorrente, deferida pelo Plenário,
remeterá a matéria à Comissão de Constituição e Justiça da Casa a que
pertencer o recorrente.
§ 2º O parecer da Comissão, aprovado pelo Plenário, fixará norma a
ser observada pela Mesa nas hipóteses idênticas.
Art. 133. Nenhum Congressista poderá renovar, na mesma sessão,
questão de ordem resolvida pela Presidência.
TÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES COMUNS SOBRE O PROCESSO LEGISLATIVO
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 134. O projeto de lei, aprovado em uma das Casas do Congresso
Nacional, será enviado à outra Casa, em autógrafos assinados pelo respectivo
Presidente.
Parágrafo único. O projeto terá uma ementa e será acompanhado de
cópia ou publicação de todos os documentos, votos e discursos que o
instruíram em sua tramitação.
Art. 135. A retificação de incorreções de linguagem, feita pela Câmara
revisora, desde que não altere o sentido da proposição, não constitui
emenda que exija sua volta à Câmara iniciadora.
Art. 136. Emendado o projeto pela Câmara revisora, esta o devolverá
22079914820

à Câmara iniciadora, acompanhado das emendas, com cópia ou publicação


dos documentos, votos e discursos que instruíram a sua tramitação.
Art. 137. Ao votar as emendas oferecidas pela Câmara revisora, só é
lícito à Câmara iniciadora cindi-las quando se tratar de artigos, parágrafos e
alíneas, desde que não modifique ou prejudique o sentido da emenda.
Art. 138. A qualquer Senador ou Deputado, interessado na
discussão e votação de emenda na Câmara revisora, é permitido participar

Prof. Victor Dalton


Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 51 de 61
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 02

dos trabalhos das Comissões que sobre ela devam opinar, podendo
discutir a matéria sem direito a voto.
Art. 139. Os projetos aprovados definitivamente serão enviados à
SANÇÃO no prazo improrrogável de 10 (dez) dias.
Art. 139-A. O PROJETO DE CÓDIGO em tramitação no Congresso
Nacional há mais de três legislaturas será, antes de sua discussão final na
Casa que o encaminhará à sanção, submetido a uma revisão para sua
adequação às alterações constitucionais e legais promulgadas desde sua
apresentação.
§ 1º O relator do projeto na Casa em que se finalizar sua tramitação
no Congresso Nacional, antes de apresentar perante a Comissão respectiva
seu parecer, encaminhará ao Presidente da Casa relatório apontando as
alterações necessárias para atualizar o texto do projeto em face das
alterações legais aprovadas durante o curso de sua tramitação.
§ 2º O relatório mencionado no § 1º será encaminhado pelo Presidente
à outra Casa do Congresso Nacional, que o submeterá à respectiva Comissão
de Constituição e Justiça.
§ 3º A Comissão, no prazo de 5 (cinco) dias, oferecerá parecer sobre a
matéria, que se limitará a verificar se as alterações propostas restringem-se a
promover a necessária atualização, na forma do § 1º.
§ 4º O parecer da Comissão será apreciado em plenário no prazo de
5 (cinco) dias, com preferência sobre as demais proposições, vedadas
22079914820

emendas ou modificações.
§ 5º Votado o parecer, será feita a devida comunicação à Casa em que
se encontra o projeto de código para o prosseguimento de sua tramitação
regimental, incorporadas as alterações aprovadas.
Art. 140. Quando sobre a mesma matéria houver projeto em ambas
as Câmaras, terá prioridade, para a discussão e votação, o que primeiro
chegar à revisão.
CAPÍTULO II
Prof. Victor Dalton
Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 52 de 61
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 02

DAS DISPOSIÇÕES SOBRE MATÉRIAS COM TRAMITAÇÃO EM PRAZO


DETERMINADO
Art. 141. (revogado pela Constituição de 1988).
CAPÍTULO III
DOS PROJETOS ELABORADOS POR COMISSÃO MISTA
Art. 142. Os projetos elaborados por Comissão Mista serão
encaminhados, alternadamente, ao Senado e à Câmara dos Deputados.
Art. 143. O projeto da Comissão Mista terá a seguinte tramitação
na Câmara que dele conhecer inicialmente:
a) recebido no expediente, será LIDO e PUBLICADO, devendo ser
submetido à discussão, em primeiro turno, 5 (cinco) dias depois;
b) a discussão, em primeiro turno, far-se-á, pelo menos, em 2 (duas)
sessões consecutivas;
c) encerrada a discussão, proceder-se-á à votação, salvo se houver
emendas, caso em que serão encaminhadas à Comissão Mista para, sobre
elas, opinar;
d) publicado o parecer sobre as emendas, será a matéria incluída em
fase de votação, na Ordem do Dia da sessão que se realizar 48 (quarenta
e oito) horas depois;
e) aprovado com emendas, voltará o projeto à Comissão Mista para
elaborar a redação do vencido; e
f) o projeto será incluído em Ordem do Dia, para discussão, EM
22079914820

SEGUNDO TURNO, obedecido o interstício de 48 (quarenta e oito) horas de


sua aprovação, sem emendas, em primeiro turno, ou da publicação do
parecer da Comissão Mista, com redação do vencido.
§ 1º A tramitação na Casa revisora obedecerá ao disposto nas alíneas
a a e deste artigo.
§ 2º Voltando o projeto à Câmara iniciadora, com emendas, será ele
instruído com o parecer sobre elas proferido em sua tramitação naquela Casa.
TÍTULO VII
Prof. Victor Dalton
Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 53 de 61
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 02

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS


Art. 144. Toda publicação relativa às sessões conjuntas e aos
trabalhos das Comissões Mistas será feita no Diário do Congresso Nacional ou
em suas seções.
Art. 145. Mediante solicitação da Presidência, o Senado Federal e a
Câmara dos Deputados designarão funcionários de suas Secretarias para
atender às Comissões Mistas e aos serviços auxiliares da Mesa nas sessões
conjuntas.
Art. 146. Durante as sessões conjuntas, as galerias serão franqueadas
ao público, não se admitindo dos espectadores qualquer manifestação de
apoio ou reprovação ao que ocorrer em plenário ou a prática de atos que
possam perturbar os trabalhos.
Art. 147. O arquivo das sessões conjuntas ficará sob a guarda da
Secretaria do Senado Federal.
Parágrafo único. Os anais das sessões conjuntas serão publicados pela
Mesa do Senado Federal.
Art. 148. (vigência expirada).
Art. 149. (vigência expirada).
Art. 150. As despesas com o funcionamento das sessões conjuntas,
bem como das Comissões Mistas, serão atendidas pela dotação própria
do Senado Federal, exceto no que se refere às despesas com pessoal, que
serão custeadas pela Casa respectiva.22079914820

Art. 151. Nos casos omissos neste Regimento aplicar-se-ão as


disposições do Regimento do Senado e, se este ainda for omisso, as do da
Câmara dos Deputados.
Art. 152. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 11 de agosto de 1970.
SENADOR JOÃO CLEOFAS
Presidente do Senado Federal.

Prof. Victor Dalton


Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 54 de 61
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 02

(*) Texto consolidado pela Secretaria-Geral da Mesa do Senado


Federal, publicado no Suplemento do Diário do Congresso Nacional de
03/02/2015, acrescido do adendo publicado no Diário Oficial da União de
27/04/2015 (Seção 1, página 2).

MAPAS MENTAIS

22079914820

Prof. Victor Dalton


Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 55 de 61
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 02

Prof. Victor Dalton


Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 56 de 61
22079914820
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 02

Prof. Victor Dalton


Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 57 de 61
22079914820
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 02

Prof. Victor Dalton


Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 58 de 61
22079914820
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 02

Prof. Victor Dalton


Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 59 de 61
22079914820
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 02

Prof. Victor Dalton


Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 60 de 61
22079914820
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 02

Prof. Victor Dalton


Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 61 de 61
22079914820
Aula 03

Regimento Comum do Congresso Nacional p/ Senado Federal


Professores: Fabrício Rêgo, Victor Dalton
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 03

AULA 03 – Mapas mentais e exercícios


APRESENTAÇÃO DO TEMA
SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO DO TEMA ......................................................................1


SUMÁRIO ............................................................................................1
LISTA DE QUESTÕES.............................................................................1
GABARITO COMENTADO ...................................................................... 12
MAPAS MENTAIS ................................................................................ 19

Olá meus amigos!!!


Nesta aula, nossa última, trago as questões vistas durante o nosso
curso, além de todos os mapas mentais compilados para vocês revisarem o
conteúdo.
Registro que as questões estão fora da ordem original e os comentários
estão separados. A intenção é que vocês a utilizem para revisar o conteúdo
das aulas. Uma vez que vocês acabaram de vê-las nas aulas, sugiro voltar a
essas questões mais à frente.
Garanto que essa vai ser uma excelente forma de revisar o material
futuramente!
42240676175

LISTA DE QUESTÕES

1 - Na votação secreta, a apuração será feita pela Mesa, cujo


Presidente convidará para escrutinadores um Senador e um Deputado,
preferentemente pertencentes ao mesmo partido político. ( )
Prof. Victor Dalton

Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 1 de 34


Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 03

2 – (INSTITUTO AOCP – UFSM – advogado – 2014) A Mesa do


Congresso Nacional será presidida pelo
(A) Presidente da Câmara dos Deputados.
(B) Presidente do Senado Federal.
(C) Presidente da Assembleia Legislativa.
(D) Ministro da Justiça.
(E) Presidente da República

3 - (CESPE - Câmara dos Deputados - Analista Le gislativo -


2012) Em sessão do Congresso Nacional destinada à apreciação de
determinadas matérias, os votos da Câmara e do Senado serão tomados
conjuntamente, quando da votação do Plenário. ( )

4 – (CESPE – CD – Analista Legislativo – 2014) A escolha do líder


da minoria no Congresso Nacional deve ser feita anualmente de forma
alternada ent re senadores e deputados federais. Ao líder da minoria
compete discutir matéria e encaminhar votação em caráter preferencial,
desde que inscrito previamente. ( )

5 - O projeto de código em tramitação no Congresso Nacional há mais


de três anos será, antes de sua discussão final na Casa que o encaminhará à
42240676175

sanção, submetido a uma revisão para sua adequação às alterações


constitucionais e legais promulgadas desde sua apresentação. ( )

6 - (CESPE – CD – Analista Legislativo – 2012) A escolha do líder


da minoria no Congresso Nacional deve ser anual e de forma alternada ent re
senadores e deputados federais. A ele é permitido discursar uma única vez,
em qualquer fase da sessão, para comunicação urgente. ( )

Prof. Victor Dalton

Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 2 de 34


Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 03

7 - (CESPE – CD – Analista Legislativo – 2012) De acordo com o


disposto no Regimento Comum do Congresso Nacional, cabe ao presidente
do Congresso marcar reunião do colegiado para promulgar as emendas
constitucionais se o presidente da República não o fizer. ( )

8 - Em relação às emendas à Constituição e levando em conta o RCCN,


é correto afirmar que aprovada a PEC em segundo turno, as Mesas da Câmara
dos Deputados e do Senado Federal, em sessão conjunta, solene, sancionarão
a emenda à Constituição com o respectivo número de ordem. ( )

9 - (CESPE – CD – Analista Legislativo – 2012) De acordo com o


disposto no Regimento Comum do Congresso Nacional, cabe ao presidente
do Congresso marcar reunião do colegiado para inaugurar e encerrar a
sessão legislativa. ( )

10 – (CESPE – CD – Analista Legislativo – 2012) É da competência


exclusiva do Congresso Nacional o estabelecimento de limites e condições
para o montante da dívida mobiliária dos estados e do Distrito Fede ral. ( )

11- (FGV - Senado - Técnico Legislativo - Administração - 2008 -


alterada) O Presidente vetará projeto de lei aprovado pelo Congresso
Nacional, se considerá-lo, no todo ou em parte, inconstitucional ou contrário ao
42240676175

interesse público. O veto parcial somente abrangerá texto integral de artigo,


de parágrafo, de inciso ou de alínea. ( )

12 – (FGV – SF – Advogado – 2008) Assinale, dentre as matérias


abaixo relacionadas, incluídas na competência legislativa do Congresso
Nacional, aquelas em que não se exige a sanção do Presidente da República.
(A) organização administrativa, judiciária, do Ministério Público e da
Defensoria Pública da União e dos Territórios
Prof. Victor Dalton

Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 3 de 34


Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 03

(B) tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos


ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional
(C) matéria financeira, cambial e monetária, instituições financeiras e
suas operações
(D) criação, transformação e extinção de cargos, empregos e funções
públicas
(E) concessão de anistia

13 - (CESPE - Câmara dos Deputados - Analista Legislativo -


2012) O projeto de lei orçamentária, encaminhado ao Congresso Nacional pelo
presidente da República juntamente com uma mensagem, que deve ser
recebida e lida em sessão conjunta, especialmente convocada para esse fim,
deve ser apreciado por uma comissão mista, a Comissão Mista de Planos,
Orçamentos Públicos e Fiscalização, que conta com a colaboração das
comissões permanentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. ( )

14 – (CESPE – CD – Analista Legislativo – 2012) Cabe ao


Congresso Nacional, com a sanção do presidente da República, dispor sobre
a incorporação, a subdivisão ou o desmembramento de áreas de territórios
ou estados, ouvidas as respectivas assembleias legislativas. ( )

15 - Poderá ser objeto de lei delegada a alteração dos requisitos para


42240676175

diplomação de candidatos eleitos nas eleições gerais. ( )

16 - (IESES – TJ-MS – Titular de serviços notariais – 2014) É da


competência exclusiva do Congresso Nacional:
a) Resolver sobre todos os tratados, acordos ou atos internacionais.
b) Autorizar, independente do período, o Presidente e o Vice -Presidente
da República a se ausentarem do País.

Prof. Victor Dalton

Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 4 de 34


Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 03

c) Aprovar o estado de defesa e a intervenção federal, autorizar o


estado de sítio, ou suspender qualquer uma dessas medidas.
d) Declarar guerra, celebrar a paz e permitir que forças estrangeiras
transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente.

17 - (FGV - Senado - Técnico Legislativo - Administração - 2008 -


alterada) O processo legislativo compreende a elaboração de emendas à
Constituição, leis complementares, leis ordinárias, leis delegadas, medidas
provisórias, decretos legislativos e resoluções. ( )

18 - (VUNESP – PGM-SP – Procurador do Município – 2014) É da


competência exclusiva do Congresso Nacional:
(A) aprovar iniciativas do Poder Executivo referente a atividades
nucleares.
(B) eleger membros do Conselho da República.
(C) autorizar operações externas de natureza financeira, de interesse
da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios.
(D) dispor sobre limites globais e condições para concessão de garantia
da União em operações de crédito externo e interno.
(E) decretar o estado de defesa e o estado de sítio.

(FGV - Senado Federal - Advogado - 2008 - alterada) No que


42240676175

tange à votação em sessão conjunta das Casas do Congresso Nacional,


julgue os itens a seguir:
19 - As emendas com subemendas serão votadas uma a uma, salvo
deliberação em cont rário, sendo que as subemendas substitutivas ou
supressivas serão votadas antes das respectivas emendas. ( )

Prof. Victor Dalton

Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 5 de 34


Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 03

20 - (FGV - Senado - Advogado - 2008 - alterada) O veto do


Presidente da República é apreciado em sessão conjunta das Casas do
Congresso Nacional. ( )

21 - Estando presente na sessão conjunta, o parlamentar pode deixar


de votar em assunto de interesse pessoal, mas seu comparecimento será
computado para efeito de quorum. ( )

22 - Havendo substitutivo, terá preferência sobre o projeto se de


autoria da Comissão, ou se dela houver recebido parecer favorável, salvo
deliberação em cont rário. ( )

23 - (FGV - Senado Federal - Técnico Legislativo -


Administração, e outros cargos - 2008) Assinale a alternativa correta,
no que diz respeito à sessão conjunta da Câmara dos Deputados e do
Senado Federal.
(A) A sessão conjunta não pode ser suspensa por conve niência da
ordem.
(B) Se, ao término da sessão conjunta, tiver sido iniciada votação,
esta só será ultimada na próxima sessão.
(C) A sessão conjunta terá a duração de 4 (quat ro) horas.
(D) Apenas o Presidente pode propor a prorrogação do prazo de
42240676175

duração da sessão conjunta.


(E) Uma vez prorrogada a sessão conjunta, é vedada nova
prorrogação.

24 - As votações poderão ser realizadas pelos processos simbólico,


nominal e secreto. ( )

Prof. Victor Dalton

Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 6 de 34


Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 03

25 – (FGV – SF – Analista Legislativo – Processo Legislativo –


2008 – alterada) As duas maiores bancadas do Senado Federal e da
Câmara dos Deputados que manifestarem, em relação ao Governo, posição
diversa da maioria, poderão indicar líder da minoria no Cong resso Nacional.
( )

26 - (FGV - Senado Federal - Analista Legislativo -


Administrador, e outros cargos - 2008) Em relação às sessões
conjuntas, é correto afirmar que:
(A) serão públicas, mas podem ser secretas se assim o determinar o
presidente.
(B) serão abertas somente com a presença mínima de 1/5 (um
quinto) da composição de cada Casa do Congresso.
(C) seu prazo de duração poderá ser prorrogado por proposta do
presidente ou a pedido de qualquer congressista.
(D) terá a duração de 6 (seis) horas e se iniciará na parte da tarde.
(E) no recinto da sessão conjunta, somente será admitida a presença
de funcionários em serviço no plenário com expressa autorização do
presidente.

27 - (CESPE - Câmara dos Deputados - Analista Legislativo -


2012) A sessão conjunta do Congresso Nacional tem duração de quat ro
42240676175

horas, podendo ser prorrogada sempre por prazo fixo, que não poderá ser
restringido, salvo por falta de matéria a tratar ou de quórum para o
prosseguimento da sessão. ( )

28 - (CESPE - Câmara dos Deputados - Analista Legislativo -


2012) Uma sessão conjunta do Congresso Nacional somente poderá ser
aberta se estiverem presentes pelo menos vinte e sete senadores. ( )

Prof. Victor Dalton

Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 7 de 34


Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 03

29 - (CESPE - Câmara dos Deputados - Analista Legislativo -


2012) A apreciação de matérias em sessão conjunta deve ser feita em um
só turno de discussão e votação, podendo, nas deliberações, ser
computados conjunta ou separadamente os votos da Câmara dos Deputados
e os do Senado Federal. O cômputo separado dos vot os inicia-se pelos do
Senado Federal. ( )

30 - (FGV - Senado Federal - Consultor de Orçamento - 2008)


Analise as afirmativas a seguir, relacionadas à sessão conjunta da Câmara
dos Deputados e do Senado Federal:
I. Um dos objetivos dessa sessão reside em discutir e votar o
Orçamento.
II. As sessões realizar-se-ão no Plenário do Senado Federal.
III. Constitui objetivo da sessão delegar ao Presidente da República
poderes para legislar.
Assinale:
(A) se todas as afirmativas estiverem corretas.
(B) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.
(C) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.
(D) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.
(E) se apenas a afirmativa III estiver correta.
42240676175

31 - (CESPE - Câmara dos Deputados - Analista Legislativo -


2012) As votações nas sessões conjuntas podem ser realizadas pelos
processos simbólico, nominal e secreto. Para que a votação seja feita pelo
processo simbólico, é necessária a deliberação do Plenário, mediante
apresentação de requerimento por líder apoiado por um sexto de senadores
e de deputados. ( )

Prof. Victor Dalton

Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 8 de 34


Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 03

32 – (FGV – SF – Policial Legislativo Federal – 2008) À Câmara


dos Deputados e ao Senado Federal, em sessão conjunta, não cabe:
(A) discutir e votar o Orçamento.
(B) dar posse ao Presidente e ao Vice-Presidente da República eleitos.
(C) delegar ao Presidente da República poderes para legislar na forma
do art. 68 da Constituição.
(D) inaugurar a sessão legislativa.
(E) eleger membros do Conselho da República.

33 - As despesas com o funcionamento das sessões conjuntas serão


atendidas pela dotação própria do Senado Federal, exceto no que se refere
às despesas com pessoal, que serão custeadas pela Casa respectiva, bem
como a despesa das comissões mistas, as quais serão suportadas pela
Câmara dos Deputados. ( )

34 - (CESPE - Câmara dos Deputados - Consultor de Orçamento


e Fiscalização Financeira 2012) Considerando as disposições do
Regimento Comum do Congresso Nacional, julgue o item .

As sessões conjuntas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal


terão a duração de quatro horas, mas, se o término do tempo da sessão
ocorrer quando iniciada uma42240676175

votação, esta será ultimada


independentemente de pedido de prorrogação. ( )

35 - Nas sessões conjuntas do Congresso Nacional, assim como nas


sessões solenes, não haverá período do expediente. ( )

36 - (CESPE - Câmara dos Deputados - Analista - Técnico em


Material e Patrimônio - 2012) A apreciação de veto presidencial a

Prof. Victor Dalton

Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 9 de 34


Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 03

projetos de lei deve ocorrer, obrigatoriamente, em sessão conjunta da


Câmara dos Deputados e do Senado Federal. ( )

37 - Acerca do veto presidencial e sua apreciação pelo Congresso


Nacional, julgue o item:
A discussão dos vetos constantes da pauta far-se-á em globo e será
concedida a palavra, por 5 minutos, aos oradores inscritos. Após a discussão
por 4 Senadores e 6 Deputados, iniciar-se-á o processo de votação por cédula,
podendo os líderes orientar suas bancadas por até 1 (um) minuto. ( )

38 - Um determinado projeto está na pauta da sessão conjunta do


Congresso Nacional. Em face desse projeto, foi apresentado requerimento
de preferência na votação. De acordo com o RCCN é correto afirmar que
esse requerimento poderá ser discutido antes de iniciada a Ordem do Dia da
sessão conjunta e, além disso, poderá ter sua votação encaminhada por 2
(dois) membros de cada Casa, de preferência um favorável e um cont rário,
pelo prazo máximo de 5 (cinco) minutos cada um. ( )

39 - (FGV - Senado - Analista Legislativo - Processo Legislativo -


2008) Após o Presidente da República remeter ao Congresso o projeto de lei
orçamentária:
I. cabe às comissões permanentes o exame da matéria, sendo
42240676175

desnecessária a instituição de comissão temporária;


II. será lido o projeto em sessão conjunta, especialmente convocada,
até quarenta e oito horas após a entrega;
III. o projeto será apreciado por Comissão mista e pelas comissões
permanentes;
IV. o parecer do relator da Comissão Mista deverá fazer referência
expressa ao ponto de vista expendido pela Comissão Permanente;

Prof. Victor Dalton

Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 10 de 34


Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 03

V. poderão ser realizadas sessões conjuntas entre comissões


permanentes do Senado e da Câmara, para discutir o orçamento.
Analise os itens acima e assinale:
(A) se somente os itens I e II estiverem corretos.
(B) se somente os itens II, III, IV e V estiverem corretos.
(C) se somente os itens I, III e IV estiverem corretos.
(D) se somente os itens II, IV e V estiverem corretos.
(E) se somente os itens IV e V estiverem corretos.

40 - (CESPE – CD – Analista Legislativo – 2012) De acordo com o


disposto no Regimento Comum do Congresso Nacional, cabe ao presidente
do Congresso marcar reunião do colegiado para dar posse ao presidente e
ao vice-presidente da República eleitos. ( )

41 – (CESPE – CD – Analista Legislativo – 2012) É da competência


exclusiva do Congresso Nacional autorizar a exploração e o aproveitamento
de recursos hídricos e a pesquisa e lavra de riquezas minerais em terras
indígenas. ( )

42 - (FGV - Senado - Advogado - 2008 - alterada) O prazo de 30


(trinta) dias para apreciação do veto é contado a partir da sessão convocada
para conhecimento da matéria. ( ) 42240676175

43 - (CESPE - Câmara dos Deputados - Analista Legislativo -


2012 - alterada) Em relação à sessão conjunta do Congresso Nacional e com
base no Regimento Comum, é correto afirmar que cabe ao presidente da
sessão resolver questão de ordem, podendo contra sua decisão ser interposto
recurso para o Plenário, com efeito suspensivo. ( )

Prof. Victor Dalton

Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 11 de 34


Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 03

44 - (FGV - Senado - Técnico Legislativo - Administração - 2008 -


alterada) O veto presidencial pode ser derrubado pelo voto da maiori a
absoluta dos deputados e senadores, em votação conjunta e escrutínio
secreto. Rejeitado o veto, o Presidente do Congresso Nacional, na mesma
sessão, promulgará a lei. ( )

45 - (CESPE - Câmara dos Deputados - Analista Legislativo -


2012) Se o presidente da República vetar projeto de lei, o veto será apreciado
em sessão conjunta da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, estando
sua rejeição condicionada ao voto de dois terços dos deputados e senadores,
em votação nominal. ( )
46 - (CESPE - Câmara dos Deputados - Analista Legislativo -
2014) Compete privativamente ao presidente da República vetar projetos de
lei, total ou parcialmente, devendo o veto ser apreciado em sessão conjunta e
só podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos deputados e
senadores, em votação aberta. ( )

47 - Os casos omissos no Regimento Comum serão decididos pelo


Presidente do Senado. Permanecendo a lacuna, aplicar-se-ão as disposições
do Regimento do Senado e, se este ainda for omisso, as do da Câmara dos
Deputados. ( )
42240676175

48 - (CESPE – CD – Analista Legislativo – 2012) De acordo com o


disposto no Regimento Comum do Congresso Nacional, cabe ao presidente
do Congresso marcar reunião do colegiado para promulgar as leis
complementares. ( )

GABARITO COMENTADO

Prof. Victor Dalton

Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 12 de 34


Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 03

1 - Resposta: errada. Assertiva incorreta pela expressão


"preferentemente pertencentes ao mesmo partido", já que a preferência é
para congressistas de partidos diversos, conforme ensina o §2º do art. 47
do RCCN.

2 - Resposta: letra B. art. 57, §5º da CF/88.

3 - Resposta: errado. Os votos serão tomado separadamente,


conforme dispõe o art. 43 do RCCN.

4 - Resposta: Errado. Está correta a forma com que o líder da minoria


será escolhido (art. 4º, §4º RCCN). O erro da questão é afirmar que para
discutir matérias e encaminhar votações em caráter preferencial, dependerá
de inscrição (art. 7º RCCN).

5- Resposta: errado. Fique atento, pois são 3 legislaturas, não 3 anos o


prazo a partir do qual o projeto de código deve passar por atualização. Art.
139-A do RCCN.

6 - Resposta: Correto. Combinação dos art. 4º, §4º e 7º do RCCN.

7 - Resposta: Errado. O art. 1º, III do RCCN, a competência para


42240676175

promulgar emendas constitucionais é do Congresso Nacional em reunião


conjunta. Nesse sentido, em nada deve participar o Presidente da República
do ato. Na CF/88, vemos isso no art. 60, §3º.

8 - Resposta: errado. Fique atento, só quem sanciona é o Presidente da


República. No caso em tela, as Mesas promulgarão a emenda, art. 85 do
RCCN.

Prof. Victor Dalton

Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 13 de 34


Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 03

9 -Resposta: Errado. A competência do CN será apenas de inaugurar


a sessão legislativa. Art. 1º, I do RCCN e art. 57, §3º, I da CF/88.

10 - Resposta: Errado. Não é uma competência exclusiva do CN, art.


48, XIV, CF/88.

11 - Resposta: correto, é o que afirma o texto da Constituição no art.


66, §§ 1 e 2º.

12 - Resposta: Letra B, art. 49, I, da CF/88. As demais assertivas


são: A, art. 48, IX; C, art. 48, XIII; D, art. 48, X; E, art. 48, VIII, todos da
CF/88.

13 - Resposta: correto. A questão se baseia no art. 89 e 90 do RCCN.

14 - Resposta: Correto, art. 49, VI da CF/88.

15 - Resposta: errado. O art. 117, II do RCCN proíbe a lei delegada ter


como objeto de direito eleitoral.

16 - Resposta: Letra C, art. 49, IV da CF/88. A: errado, pois não são


todos os tratados e acordos, apenas aqueles que acarretem encargos ou
42240676175

compromissos gravosos ao patrimônio nacional. Art. 49, I da CF/88. B:


errado, art. 49, III da CF/88. Somente quando a ausência exceder 15 dias.
D: errado, art. 49, II da CF/88. O correto seria autorizar o Presidente da
República a tomar as medidas lá elencadas.

17 - Resposta: correto. É a literalidade do art. 59 da CF/88.

18 - Resposta: letra A, art. 49, XIV da CF/88.


Prof. Victor Dalton

Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 14 de 34


Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 03

19 - Resposta: correto, art. 49, §3º.

20 - Resposta: correto. É o que dispõe o art. 66, §4º, da CF/88.

21 - Resposta: correto, art. 48.

22 - Resposta: correto, §4º do art. 49.

23 - Resposta: Letra C, art. 22. Questão fácil, não é pessoal? Vamos


analisar os erros das assertivas. Letra A: a sessão conjunta PODERÁ ser
suspensa por conveniência da ordem, art. 24. Letra B: errada porque fala
em interrupção da sessão, ao passo que o RCCN informa que a votação será
concluída, art. 22, P.U. Let ra D: o Presidente pode propor e qualquer
congressista poderá requerer essa prorrogação, conforme art. 23. Let ra E:
errado, não há limite de prorrogação, é o que se conclui do art. 23, §3º.

24 - Resposta: correto, art. 44.

25 - Resposta: Correto. Art. 4º, §3º do RCCN.

26 - Resposta: Letra C, art. 23. Vejamos os erros das demais


42240676175

assertivas. Letra A: o Presidente ou um líder por PROPOR a sessão secreta,


mas quem decidirá será o Plenário, art. 27. Let ra B: a sessão será aberta
com a presença de 1/6 dos membros de cada Casa, art. 28. Let ra D: a
sessão terá duração de 4h, conforme art. 22, e se iniciará no horário
agendado, não havendo turno fixo para início. Via de regra ocorre à noite,
após as sessões ordinárias de cada Casa. Letra E: o regimento não
condiciona a presença de funcionários à autorização do Presidente, art. 26.

Prof. Victor Dalton

Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 15 de 34


Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 03

27 - Resposta: correto, art. 22 c/c art. 23.

28 - Resposta: errado. Aqui está a importância de sempre buscamos


saber qual o valor das frações expostas nos regimentos, pois a depender da
banca, poderá ser cobrado o valor expresso. No caso, sabemos (art. 28 do
RCCN) que o quórum de abertura é 1/6 dos membros de cada Casa. No
Senado isso equivale a 14 senadores e na Câmara a 86 deputados .

29 - Resposta: errado. De início, frise-se que os votos serão SEMPRE


computados separadamente em relação a cada Casa nas sessões plenária
conjuntas, art. 43. Lembrem-se que nas comissões mistas poderá haver
colheita de votos em conjunto, desde que haja o mesmo número de
deputados e senadores, art. 14, P.U.

30 - Resposta: letra B. A assertiva I está correta, art. 1º, V do RCCN.


A II está errada: art. 3º do RCCN, serão realizadas no plenário da Câmara.
A assertiva III está correta: art. 1º, IX do RCCN.

31 - Resposta: errado. A votação simbólica é a regra, caso não haja


quorum especial, não precisando de deliberação do Plenário. Art. 45 do
RCCN.
42240676175

32 - Resposta: Letra E. Como pode ser percebido, todos os demais


itens estão no art. 57, §3º da CF/88 e art. 1º do RCCN.

33 - Resposta: errado. O funcionamento da sessão conjunta e das


comissões mistas será atendido pelas despesas do Senado Federal, apenas,
conforme prevê o art. 150 do RCCN.

34 - Resposta: correto, art. 22 c/c art. 23.


Prof. Victor Dalton

Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 16 de 34


Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 03

35 - Resposta: errado. Nas sessões conjuntas haverá expediente de


no máximo 30 minutos, ao passo que nas sessões solenes não haverá. Art.
54, P.U. c/c art. 31 do RCCN.

36 - Resposta: correto, conforme dispõe o art. 57, §3º, IV, c/c §4º do
art. 66 da CF/88. No RCCN a matéria está no art. 1º, VI.

37 - Resposta: correto. Art. 106-A do RCCN.

38 - Resposta: errado. De acordo com o artigo 41 do RCCN o


requerimento não poderá ser discutido, apenas ter sua votação
encaminhada. Ademais, o momento de apreciar o requerimento é durante a
OD, antes de ser apreciada a matéria objeto do requerimento.

39 - Resposta: letra B. Vamos analisar cada assertiva. I - o gabarito


para essa assertiva foi errado. No entanto, acredito que a banca se equivocou
na formulação do quesito. A CMO é uma comissão permanente, não
temporária. O fato de ela ser convocada especialmente não lhe dá o caráter de
temporariedade. II - correta, art. 89 RCCN; III - correta. Mas veja que a
redação está maliciosa, diria até mesmo com falta de técnica. Isso porque as
comissões permanentes das Casas poderão participar, não sendo uma
42240676175

obrigatoriedade, art. 90, caput. IV - correto, art. 90, §3º, d. V - correto, art.
90, §3º, f, sendo que para a sessão conjunta deve haver competência
coincidente.

40 - Resposta: Correto. Art. 1º, II do RCCN e art. 57, §3º, III da


CF/88.

41 - Resposta: Correto, art. 49, XVI, CF/88.


Prof. Victor Dalton

Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 17 de 34


Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 03

42 - Resposta: errado. Conforme dispõe o art. 104-A do RCCN, o prazo


de 30 dias para apreciação do veto é contado da protocilização do veto na
Presidência do Senado.

43 - Resposta: errado. De fato o Presidente da sessão resolve a questão


de ordem, mas a regra é que a decisão é irrecorrível, exceto se for relacionada
a dispositivo constitucional, quando poderá haver recurso. Neste caso, o
recurso não terá efeito suspensivo. Art. 132 do RCCN.

44 - Resposta: errado. E erro da questão é falar que a votação será em


escrutínio secreto e que, rejeitado o veto, o Presidente do CN promulgará a lei.
Veja: quem irá promulgar será o próprio Presidente da República, após
enviado a ele o resultado da apreciação do veto pelo CN. O Presidente do CN,
que é o Presidente do SF, só promulgará se o PR não o fizer. A assertiva está
bem completa e corresponde ao art. 66 da CF/88.

45 - Resposta: errado. O art. 66, §4º da CF/88 prevê o quorum de


maioria absoluta dos deputados e dos senadores para derrubada do vet o.

46 - Resposta: correto. Veja que esse assunto é bastante cobrado e a


resposta está na CF/88. Ou seja, eles trazem o conteúdo do RCCN mas com o
42240676175

fundamento na Constituição, fique atento. Sei que já decoraram, mas a


resposta está no art. 66, §4º.

47 - Resposta: errado. O Presidente do Senado não decide nada em


termos de omissão, vez que se aplicam as disposições do Regimento do
Senado e, após, da Câmara, a fim de sanar a lacuna. Art. 151.

Prof. Victor Dalton

Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 18 de 34


Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 03

48 - Resposta: Errado. O examinador quis apenas confundir o


candidato com a promulgação das emendas constitucionais. Art. 1º do
RCCN.

MAPAS MENTAIS

42240676175

Prof. Victor Dalton

Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 19 de 34


Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 03

42240676175

Prof. Victor Dalton

Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 20 de 34


Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 03

42240676175

Prof. Victor Dalton

Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 21 de 34


Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 03

42240676175

Prof. Victor Dalton

Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 22 de 34


Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 03

42240676175

Prof. Victor Dalton

Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 23 de 34


Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 03

Prof. Victor Dalton


Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 24 de 34
42240676175
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 03

Prof. Victor Dalton


Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 25 de 34
42240676175
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 03

Prof. Victor Dalton


Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 26 de 34
42240676175
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 03

Prof. Victor Dalton


Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 27 de 34
42240676175
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 03

Prof. Victor Dalton


Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 28 de 34
42240676175
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 03

Prof. Victor Dalton


Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 29 de 34
42240676175
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 03

Prof. Victor Dalton


Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 30 de 34
42240676175
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 03

Prof. Victor Dalton


Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 31 de 34
42240676175
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 03

Prof. Victor Dalton


Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 32 de 34
42240676175
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 03

Prof. Victor Dalton


Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 33 de 34
42240676175
Regimento Comum - 2016
Professor Victor Dalton/Prof. Fabrício Rêgo Aula 03

Prof. Victor Dalton


Prof. Fabrício Rêgo www.estrategiaconcursos.com.br 34 de 34
42240676175

Você também pode gostar