(i) A juíza ouviu a ré, que declarou que o acidente foi causado por um equívoco ao engatar a marcha do carro; (ii) A testemunha da ré confirmou os fatos e o nervosismo da ré no acidente; (iii) A juíza encerrou a fase instrutória e abriu prazo para alegações finais.
(i) A juíza ouviu a ré, que declarou que o acidente foi causado por um equívoco ao engatar a marcha do carro; (ii) A testemunha da ré confirmou os fatos e o nervosismo da ré no acidente; (iii) A juíza encerrou a fase instrutória e abriu prazo para alegações finais.
(i) A juíza ouviu a ré, que declarou que o acidente foi causado por um equívoco ao engatar a marcha do carro; (ii) A testemunha da ré confirmou os fatos e o nervosismo da ré no acidente; (iii) A juíza encerrou a fase instrutória e abriu prazo para alegações finais.
Processo nº: 0708036-88.2018.8.07.0001 Juíza: Priscila Faria da Silva. Autora: Pauline Nallim Lobão. Ré: Lais Grillo Araújo Magalhães.
Aberta a audiência de instrução e julgamento, a juíza, após fazer a
qualificação das partes, deu início à fase instrutória do processo com a oitiva da Ré. A Ré, instada a se manifestar sobre o ocorrido, declarou o seguinte, em apertada síntese:
(i) Que tratava-se de um acidente envolvendo um veículo automotor;
(ii) Que estava estacionada em uma vaga de rua da quadra 308 sul, em frente a uma loja de roupas, mexendo no celular; (iii) Que num momento de distração, ao sair com o carro, posicionou a marcha no DRIVE, ao invés de engatar a RÉ. O equívoco lançou o carro para a calçada, momento no qual atingiu a Autora, que olhava a vitrine da loja junto com sua mãe. (iv) Com o impacto, a Autora foi projetada para dentro da loja, atravessando a porta de vidro e caindo no chão, com graves machucados na perna e no braço. (v) Que prestou todos os socorros atinentes, entretanto, diante do susto da cena, a mãe da Autora pediu que se afastasse; (vi) Que, ato contínuo, permaneceu em contato com a família, custeou alguns tratamentos da Autora, mas entrou em desacordo com os valores que estavam sendo reiteradamente pedidos.
Após, a MM Juíza convidou a advogada da Autora para realizar perguntas
para a Ré, que aproveitou a ocasião e questionou se havia algum motivo específico para que tal equívoco (a troca da marcha) ocorresse naquele dia, e se já havia ocorrido outras vezes.
Em resposta, a Autora disse que tratou-se de fatalidade, sem motivo
específico, e que já acontecera outras vezes, tendo em vista que o carro é automático.
Sem mais questionamentos, a MM. Juíza convidou a testemunha da Ré para
adentrar à sala. De início, questionou se existia algum nível de amizade ou inimizade com as partes, sendo a resposta negativa.
Ato contínuo, a Testemunha da Ré, que é proprietária da loja vizinha da loja
onde ocorreu o acidente, começou a relatar os fatos tal qual se lembrava. Destacou que a estava na vitrine, no momento do acidente, e que se lembrava do nervosismo assumido pela Ré, diante da situação. Disse que todos os socorros foram tomados, e que todos os presentes se disponibilizaram a ajudar.
Por fim, foi levantado um questionamento sobre a hipótese de que a perna
da Autora teria ficado presa embaixo do carro. Sobre esse aspecto, a Testemunha revelou que foi necessário retirar o carro da calçada para que pudessem ver a totalidade da perna da vítima.
Por fim, a juíza, após questionamento de ambas as partes sobre a posição
da perna da Autora após o acidente, encerrou a fase instrutória e avisou, ambas as partes, que estava aberto o prazo para alegações finais.
A audiência terminou com a assinatura da ata por todas as partes
TJSP - Procedimento Do Juizado Especial Cível - Perdas e Danos - 1001229-12.2018.8.26.0595 - Juizado Especial Cível e Criminal Do Tribunal de Justiça de São Paulo - Jurisprudência