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10 Passos para Masterização Por Jaconias Sousa
10 Passos para Masterização Por Jaconias Sousa
Sumário
PREPARANDO SEU MIX PARA MASTERIZAÇÃO ........................................... 4
1 Remoção de ruídos .............................................................................. 5
2 Conversão de sample-rate....................................................................... 6
3 Resolução de bits ................................................................................. 7
4 Dithering .............................................................................................. 8
5 Dinâmica .............................................................................................. 8
6 Fade-ins e Fade-outs ............................................................................... 9
7 Equilíbrio tonal ................................................................................... 10
9 Volume dos vocais ................................................................................. 11
História Completa sobre masterização ..................................................... 12
Descubra sobre as Origens deste processo e o que ele significa na
prática. .................................................................................................. 12
A existência de uma mídia master sempre foi e será importante. ......... 13
A fita magnética é um excelente meio de armazernamento de áudio. . 14
Aí vem a pergunta: que áudio é armazenado na Master? .................... 14
A resposta é simples: qualquer áudio que possa se mostrar importante
para armazenamento e duplicação! Na produção musical, diferentes
etapas geram áudios importantes que precisam de uma master. ....... 14
Armazenar cada um dos takes por décadas não faz sentido ................. 16
Esta última etapa é a mais conhecida e polêmica. ................................... 17
Masterização Artística. ............................................................................. 18
Limitações ................................................................................................ 19
E foi aí que as confusões começaram!...................................................... 19
Masterização não é ferramenta é um processo ....................................... 20
Se o mix não está soando bem, então ainda não é hora de masterizar! ... 21
Ponto. ................................................................................................... 21
Frases inspiradoras................................................................................... 22
Descrição "não técnica" dos principais itens tratados durante o processo
de masterização: ...................................................................................... 24
NÍVEIS....................................................................................................... 25
CARACTERÍSTICAS TONAIS (EQUALIZAÇÃO).............................................. 25
COMPRESSÃO .......................................................................................... 25
RUÍDO ...................................................................................................... 26
DE-ESSING ................................................................................................ 26
ADIÇÃO DE EFEITOS ................................................................................. 26
EDIÇÃO ..................................................................................................... 27
ISRC .......................................................................................................... 27
DDP .......................................................................................................... 27
ETAPAS TÉCNICAS DA MASTERIZAÇÃO ..................................................... 28
Filtragem de sub-graves e/ou DC offset ................................................... 31
Atenuação de ruídos: ............................................................................... 31
Equilíbrio do estéreo: ............................................................................... 31
Equalização corretiva geral: ..................................................................... 32
Equalização criativa: ................................................................................. 32
Limitação de picos excessivos: ................................................................. 32
Reverberação adicional: ........................................................................... 32
Reforço de transientes: ............................................................................ 33
Compressão multi-banda: ........................................................................ 33
Equalização cirúrgica: ............................................................................... 33
Maximizador de volume: .......................................................................... 34
Limitador “Brickwall”: .............................................................................. 35
Estas são algumas dicas do que fazer durante a mixagem para facilitar o
trabalho do engenheiro de Masterização e não comprometer a qualidade
da sua música.
1 Remoção de ruídos
2 Conversão de sample-rate
3 Resolução de bits
4 Dithering
5 Dinâmica
Este é talvez um dos erros mais comuns das mixagens, cuidado com o uso
irracional de compressores e limiters, sobretudo no barramento master
L+R da mixagem.
www.jaconiassousa.com/03 | Dithering 8
10 passos para Transformas Sua Masterização
6 Fade-ins e Fade-outs
7 Equilíbrio tonal
Se a mixagem não está soando tão equilibrada e parece ter vida própria,
dependendo de onde é tocada (soa diferente no carro, no estúdio, no som
da sala), evite tentar corrigí-la e trabalhe em colaboração com o
engenheiro de masterização para identificar os problemas e receber
orientações. É melhor tentar corrigir uma deficiência, do que corrigir uma
correção de uma deficiência. Via de regra, quanto menos processamento
(compressão, equalização, reverb) acumulado durante os processos,
melhor a qualidade do áudio final.
>Você pode até fazer isso online ou até mesmo se tornar profissional na
ária clicando aqui
É muito comum que uma master antiga seja reconstruída em uma nova
master, para manter o áudio intacto por mais tempo.
Vale comentar que, mesmo hoje em dia, muitos rolos de fita magnética
ainda são o principal registro (master) de produções antigas.
Por outro lado, CDs, DVDs e discos rígidos não são tão duráveis quanto
imaginamos e podem perder informações antes mesmo de 10 anos.
Mas o “comp” dos takes, estes sim merecem ser arquivados! Eles serão
usados para a mixagem, tanto hoje quanto em eventuais remixes que
aconteçam no futuro, como uma produção eletrônica com a voz do
cantor.
Portanto, existe uma master das gravações. De fato, nos tempos da fita
magnética, diversos rolos devidamente etiquetados como “REC MASTER”
eram gerados e arquivados.
Quando lemos uma notícia que tal disco foi re-masterizado, normalmente
a MIX MASTER foi retirada do arquivo para a geração de uma cópia, sendo
então “masterizada” para um formato final de consumo: um disco
diferente do original (coletânea), um CD posterior ao vinil, um MP3 para
download etc.
Depois que a mixagem está pronta, o áudio precisa ser transferido para
um formato de consumo.
Vinil, CD, MP3 atc. Cada cópia do consumidor final é gerada a partir de
uma master, chamada simplesmente MASTER, ou MIX MASTER.
Também não era possível gravar muitas frequências graves, porque além
do risco da agulha pular, a capacidade do disco seria drasticamente
reduzida, não podendo comportar diversas faixas.
Masterização Artística.
Por isso os discos ou fitas enviados para as rádios costumavam ter uma
masterização diferente.
Veja leitor, que a partir deste ponto, começamos a perceber que cada
masterização tem um objetivo específico, de acordo com a mídia e com a
utilização que será feita! Este é o conceito real de uma masterização:
gerar uma master que, por sua vez, é duplicada em cópias que são usadas
para um objetivo específico.
Limitações
Cada mídia tem suas limitações técnicas e cada masterização precisa se
utilizar de processos técnicos e artísticos para a melhor experiência
possível do ouvinte.
Mesmo porque, uma mesma produção pode ser gravada em várias mídias
diferentes, ou em formatos que ainda nem existem e sejam utilizados no
futuro!
www.jaconiassousa.com/03 | Limitações 19
10 passos para Transformas Sua Masterização
Seu objetivo é gerar uma master confiável, que possa ser duplicada sem
problemas técnicos de gravação e reprodução.
Ponto.
Isso significa que alguém já tentou masterizar antes da hora, sendo que
não existe um motivo para isso.
Para mais detalhes técnicos estude com alguém que tem prazer em
ensinar aqui !!!!
Frases inspiradoras
Apesar de não ser técnica a informação dessa parte do e-book são excelentes em relação ao
todo.
Dica
NÍVEIS
COMPRESSÃO
A compressão é utilizada para estreitar a diferença entre o os sinais mais
altos e mais baixos no material gravado.
www.jaconiassousa.com/03 | NÍVEIS 25
10 passos para Transformas Sua Masterização
RUÍDO
O ruído é um grande inimigo. Nosso processo de masterização removerá
ruídos indesejáveis no início e fim do seu material.
Quando ruídos do sistema podem ser percebidos mas não eliminados com
equalização podemos utilizar um sistema de redução de ruídos
inteligente.
DE-ESSING
Apesar de ser um problema que deve ser resolvido na mixagem, a
"sibilância" (ssssssss) pode ser reduzida utilizando-se uma compressão
dependente de freqüência.
ADIÇÃO DE EFEITOS
Em algumas situações, a masterização pode ser um momento para se
acrescentar efeitos de alta qualidade a uma gravação a qual o
artista/produtor considerem muito "seca" ou deixando a desejar de
alguma forma. Utilizado com bom senso este tipo de procedimento pode
propiciar grandes resultados.
www.jaconiassousa.com/03 | RUÍDO 26
10 passos para Transformas Sua Masterização
EDIÇÃO
Muitos versos antes do refrão? O primeiro refrão está fraco comparado
com os demais? Não há problema. Muitas vezes é possível copiar e/ou
mover partes de uma canção. Fades in/out (entrada e saída) das canções
podem ser realizadas com extrema precisão. A seqüência das canções no
CD pode ser completamente diferente da ordem em que foram gravadas.
ISRC
Ao gerarmos o CD matriz, podemos incluir o ISRC, um código único que
identifica sua música e é usado pelas emissoras de rádio. Dessa forma
você poderá receber do ECAD pelos direitos de execução de sua música.
DDP
DDP é um formato padrão exigido por diversas fábricas de CD.
www.jaconiassousa.com/03 | EDIÇÃO 27
10 passos para Transformas Sua Masterização
ETAPAS TÉCNICAS DA
MASTERIZAÇÃO
Pois bem, com esta deixa, listo abaixo as etapas que utilizo para
masterizar 90% das mixagens que recebo.
O que funcionou para a primeira faixa pode ser devastador para a quarta.
Atenuação de ruídos:
podem ser provenientes de algum equipamento de gravação, mixagem
ou do ruído ambiente do estúdio. Principalmente no início e no final das
faixas.
Equilíbrio do estéreo:
Mais frequentemente do que pensamos, um dos canais pode estar mais
alto do que o outro, desviando a atenção do ouvinte e/ou deslocando os
elementos que deveriam estar no centro do palco sonoro.
Equalização criativa:
Não mais com o caráter corretivo, mas sim para destacar elementos que
pedem maior presença no estilo em questão. Lembre-se que destacar
pode significar esconder outros elementos.
Reverberação adicional:
Em doses homeopáticas e muito bem selecionadas, pode ajudar na
espacialidade e naturalidade da música.
Reforço de transientes:
Se está faltando “vida”, sobretudo na caixa da bateria ou em outros
elementos de ataque, um reforço dos transientes pode fazer toda a
diferença, sem alterar outros elementos do mix.
Cuidado aqui para não criar picos excessivos que provavelmente serão
limitados novamente na sequência.
Compressão multi-banda:
Pode alterar significativamente a proposta musical. Deve ser usada com
cautela para controlar grandes variações em determinadas regiões do
espectro ou reforçar elementos pouco sólidos.
Equalização cirúrgica:
Após algumas etapas, possivelmente algumas regiões estreitas do
espectro (e muitas vezes em pequenos trechos da música) já podem ser
corrigidas, normalmente através de atenuação.
Maximizador de volume:
Os famosos loudness maximizer usados e abusados pelos novatos,
inclusive durante as fases de mixagem.
Limitador “Brickwall”:
Para limitar qualquer pico que ainda insista em atingir o máximo, podendo
causar clipping do áudio.
Via de regra, costumo ajustar essa “parede” em -0.3dB, e não em 0dB, por
razões que podemos comentar dentro do nosso treinamento.
Tenho certeza que o leitor que ainda não acompanhou uma masterização
vai entender agora porque se trata de uma etapa tão especializada,
demorada e, portanto, valorizada nas produções sérias.
Esse Produtor aqui, tem prazer EM passar todo seu conhecimento sobre o
assunto.