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ESTO017-17 – Métodos Experimentais em Engenharia

ESTO017-17
Métodos Experimentais em Engenharia

AULA 1
ESTO017-17 – Métodos Experimentais em Engenharia

Apresentação da disciplina
Professores 2019.1
• André Kazuo Takahata andre.t@ufabc.edu.br
• Denise Consonni denise.consonni@ufabc.edu.br
• Kenji Nose Filho kenji.nose@ufabc.edu.br
• Ricardo Suyama ricardo.suyama@ufabc.edu.br

Técnicos 2019.1

• Luciano Campos de Camargo Pinto luciano.camargo@ufabc.edu.br


• Jânio de Sá Garcia janio.garcia@ufabc.edu.br
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Apresentação da disciplina
Monitores 2019.1
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Apresentação da Disciplina

✓Objetivos da disciplina
✓Ementa e Cronograma do curso
✓ Critérios de Avaliação
✓ Regras gerais
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Princípios de Metrologia e Instrumentação

✓Padrões e Sistemas de unidades


✓Representação dos valores e incertezas de
medidas experimentais
✓ Mensurando e respectiva incerteza
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Apresentação da disciplina
T-P-I : 2-2-4

EMENTA

Elementos básicos de instrumentação. Características


principais dos sistemas de medidas. Conceitos básicos
de medições: calibração, ajustes e padrões. Análise de
dados experimentais: causas e tipos de incertezas,
análise estatística, distribuições, testes de hipótese e
ajuste de curvas. Experimentos e projetos de medição
de grandezas físicas associadas às engenharias.
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Apresentação da disciplina
OBJETIVOS
➢ Apresentar os princípios de metrologia e instrumentação para determinação
de grandezas fundamentais da Engenharia (mecânicas, térmicas, químicas,
elétricas, ópticas). Análise de incertezas e análise estatística de dados
experimentais na estimativa da precisão de medidas em Engenharia.
Elaboração de Relatórios Técnicos.

➢ O aluno deverá tomar consciência das incertezas associadas a medidas


experimentais e das etapas envolvendo métodos e instrumentação para
realização de medidas através de equipamentos. Aprenderá os
procedimentos básicos de análise estatística de dados experimentais e
realizará a análise e ajustes de curvas a partir de medidas práticas de
grandezas fundamentais da Engenharia. Deverá aprender a projetar
experimentos para realização de medidas e elaborar relatórios técnicos
objetivos e concisos.
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BIBLIOGRAFIA BÁSICA

• VUOLO, J. H., “Fundamentos da teoria de erros”, 2ª Ed., São Paulo,


Ed. Edgar Blücher, 1996.

• BALBINOT, A.; BRUSAMARELLO, V. J. ; “Instrumentação e


Fundamentos de Medidas”, LTC, 2ªEd., Vols. 1 e 2, 2010.

• INMETRO, Guia para a Expressão da Incerteza de Medição, 3ª edição


brasileira, Rio de Janeiro: ABNT, Inmetro, 2003
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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

• LARSON, T; FARBER, B. “Estatística Aplicada”, 4ª Ed., São Paulo, Pearson


Prentice Hall, 2010.

• TAYLOR, J. R. “Introdução à Análise de Erros”, 2ª. Ed., Bookman, 2012.

• ALBERTAZZI, A.; SOUZA, A.R. “Fundamentos de Metrologia Científica e


Industrial”, Ed. Manole, 2008.

• ABACKERLI,A.J. et. Al.; “Metrologia para a qualidade”, Elsevier, 2015.

• RABINOVICH,S.G. “Evaluating Measurement Accuracy: A Practical Approach”,


2a. Ed., Springer New York, 2013.
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Turmas, Horários, Professores, Monitores, Laboratórios e Salas

Turma Teoria Prática Docente Monitor(a)


Turma A
diurno 3ªfeira 8-10h Sala 304-2 5ª feira 10-12h Lab 406-2 Kenji
SA

Turma A
3ªfeira 21-23h Sala 309-1 5ª feira 19-21h Lab 406-2 Kazuo
noturno SA

Turma B
diurno 3ªfeira 10-12h Sala 304-1 5ª feira 8-10h Lab 406-2 Denise
SA

Turma B
3ªfeira 19-21h Sala 307-3 5ª feira 21-23h Lab 406-2 Suyama
noturno SA
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Site de apoio à disciplina:

https://sites.google.com/site/esto01717/
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A importância da medição Mesmo método utilizado pelos


cientistas da NASA para avaliar a altura
das montanhas da Lua e de Marte.

triângulos semelhantes
Thales de Mileto, século VI AC (sombras no mesmo
Altura da pirâmide de Quéops (2650 AC): instante):
147 metros
Base quadrada 230m de lado
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➢ Instrumentação: Medição de grandezas em qualquer processo


➢Medição: Base do processo experimental

➢Experimento:
• Especificar o mensurando (variável física e grandezas de influência mais
importantes – fixar condições de medição)
• Conhecer as leis da Física que regem esta variável e os efeitos das
condições de medição nesta variável
• Definir a metodologia: procedimentos adotados para realizar a medição
• Estimar as incertezas de todas as grandezas de influência
• Estimar as incertezas do mensurando
• Analisar os dados: combinar as características do processo físico com as
limitações dos dados coletados

• Objetivo do Experimento: define a precisão necessária, os custos e o tempo


empregado.
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Objetivos Gerais
❑ Compreender a importância da prática da experimentação
em engenharia
❑ Tomar contato com técnicas experimentais básicas,
instrumentos e equipamentos gerais usados em engenharia
❑ Aprender a trabalhar em laboratório e desenvolver
experimentos e projetos em equipe
❑ Ter oportunidade de exercitar a imaginação, satisfazer a
curiosidade científica e tirar conclusões a partir dos
resultados obtidos com a experimentação: aprender a
confrontar modelos teóricos com dados e resultados
experimentais
❑ Adquirir fundamentos e desenvolver criatividade para projetar
experimentos e métodos para medição de grandezas de
interesse
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Objetivos Específicos

❑ Familiarizar-se com métodos de aquisição, processamento,


análise e apresentação de dados experimentais
• Sistematização dos resultados por meio de tabelas, com
unidades adequadas, indicação de incertezas e legendas
• Elaboração de gráficos com barras de incertezas e legenda,
com adequação de tamanho, escalas e unidades
• Utilização de gráficos na análise de dados experimentais
• Aproximação de resultados experimentais por funções
matemáticas
• Utilização de ferramentas computacionais nas diversas etapas
destes procedimentos
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Objetivos Específicos

❑ Aprender o conceito de incerteza no processo de medição


e a sua aplicação no tratamento de dados experimentais

• Estimativa de incertezas das medições e sua propagação em


casos práticos, incluindo os efeitos da precisão e exatidão.
• Necessidade de padrões de medidas e de calibração de
métodos e instrumentos
• Cálculo numérico de expressões envolvendo funções
trigonométricas, fatoriais, logaritmos, exponencial e outras.
• Avaliação dos resultados: teste de hipóteses
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Objetivos Específicos

❑ Desenvolver capacidade de expressão dos resultados


experimentais sob a forma de relatórios de Engenharia

• Importância da documentação técnica


• Elaboração de relatório formalmente correto contendo: Resumo;
Breve introdução; Apresentação e Discussão dos resultados do
experimento; Metodologia do Projeto; Resultados obtidos no
projeto; Conclusões gerais.
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Objetivos Específicos

❑ Familiarizar-se com técnicas instrumentais e dispositivos


(transdutores) para a avaliação de diferentes grandezas em
Engenharia: massa, comprimento, temperatura, tensão,
corrente e resistência elétricas, força, propriedades mecânicas
de sistemas e materiais, etc...
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Diagrama de Blocos para um Experimento eficiente

BALBINOT, Alexandre, BRUSAMARELLO, Valner João; Instrumentação


e Fundamentos de Medidas, Vol. 1, 2ª Ed., LTC, 2010/2011.
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Cronograma - 1º Quadrimestre 2019


Aulas ímpares – Teoria Aulas pares - Prática
Semana Terça Feira Quinta-Feira
14/02
12/02 Aula 2
1ª Aula 1 Oficina 1- Padrões, Unidades de
Apresentação da disciplina medidas e Conversão de Unidades

21/02
19/02
Aula 4
2ª Aula 3
Experimento 1- Dimensões e
Incertezas tipo A e tipo B
densidades de sólidos
28/02
26/02
Aula 6
3ª Aula 5
Oficina 2- Diagrama de Ishikawa e
Propagação de incertezas
Tabela de incertezas
07/03
05/03 Aula 8
4ª Carnaval Correção do Relatório 1

14/03
12/03
Aula 10
5ª Aula 7
Experimento 2- Medidas de
Ajuste de parâmetros de modelo
Constante elástica e Força
21/03
19/03 Aula 12
6ª Aula 9 Oficina 3- Elaboração de Testes de
Testes de hipótese. Normas técnicas Hipóteses e uso de Normas Técnicas
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Cronograma - 1º Quadrimestre 2019


Aulas ímpares – Teoria Aulas pares - Prática
Semana Terça Feira Quinta-Feira
28/03
26/03 Aula 14
7ª Aula 11 Experimento 3- Coeficiente de
Sistemas de instrumentação e aquisição de dados Restituição

02/04 04/04
Aula 13 Aula 16
8ª Aula de Exercícios/Apresentação preliminar do Oficina- Exp.3
Projeto

09/04 11/04
9ª Aula 15 Aula 18
Conversão A/D Experimento 4- Conversor A/D

18/04
16/04 Aula 20
10ª Aula 17 Experimento 5- Calibração de
Construção, conversão e calibração de escalas termômetro

23/04 25/04
11ª Aula 19 Aula 22
Sistemas de primeira ordem Experimento 6- Constante de Tempo

02/05
30/04
12ª Prova
Apresentação do Projeto Final

09/05
13ª Subs/Rec
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Atividades da disciplina
➢ As atividades da disciplina são compostas por:

Aulas Teóricas
Aulas Práticas:
4 Oficinas
6 Experimentos
1 Projeto Final

Todas as atividades práticas serão realizadas por equipes de 3 a


4 alunos.
Os resultados obtidos, os Relatórios, bem como o
desenvolvimento do Projeto Final deverão ser obra de esforço
conjunto e colaborativo de todos os membros do grupo.
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Aulas Teóricas
➢ Nas aulas teóricas, em sala de aula, serão apresentados os
conceitos e fundamentos de metrologia e instrumentação que serão
explorados durante o experimento ou oficina a ser realizado em
laboratório na aula seguinte.

➢ Nestas aulas serão propostos desafios, atividades ou testes a


serem realizados em grupo ou individualmente, que poderão
servir como instrumentos de avaliação dos alunos.

➢ O objetivo destes Testes e Desafios é também motivar os alunos a


se prepararem adequadamente para o Experimento, de forma a
otimizar o tempo e o entendimento dos conceitos e dos resultados
obtidos.
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Oficinas
➢ Em cada Oficina será proposto um desafio aos alunos, que deverão
resolvê-lo em equipe, durante a primeira hora da aula prática. Em
seguida, cada equipe deverá apresentar seus resultados para
discussão coletiva.

Oficina 1- Padrões, Unidades de medidas e Conversão de Unidades


Oficina 2- Diagrama de Ishikawa; Tabela de Balanço de incertezas
Oficina 3- Elaboração de Teste de Hipóteses e uso de Normas
Técnicas
Oficina- Experimento 3- Determinação do coeficiente de restituição das
bolas utilizadas no Experimento 3, através de aplicativos para
dispositivos móveis.
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Experimentos

➢ Cada experimento é descrito em seu Roteiro, e servirá como


estudo de caso para explorar conceitos básicos de estatística
aplicada à metrologia e das práticas experimentais em
Engenharia.
➢ A cada equipe será atribuída, por sorteio, a realização de alguns
tópicos determinados, extraídos do Roteiro.
➢ Ao longo da aula, os resultados obtidos por todas as equipes
serão compilados e compartilhados com toda a turma.
➢ Cada equipe deverá elaborar o Relatório contendo material
(dados, cálculos e análise) relativo somente aos tópicos sorteados
pela equipe.
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Pré-relatório

• Deve ser preparado pela equipe antes da aula relativa ao


Experimento, a partir da leitura cuidadosa do Roteiro
correspondente.
• Trazer duas cópias, em que serão anotados os dados. Uma delas
será entregue ao professor ao final da aula, e a outra será utilizada
pela equipe para elaboração do relatório.
O objetivo do pré-relatório é preparar o experimento:
deve permitir a realização do experimento, gerando a folha de
dados de forma organizada e facilitando a análise posterior dos
resultados.
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Pré-relatório
Deve conter:
• objetivos do experimento ou do projeto;
• resumo de cuidados experimentais;
• resumo dos procedimentos através de um fluxograma
• cálculos teóricos de resultados esperados
• diagrama espinha de peixe das grandezas de influência, principais
fontes de incerteza esperadas
• tabelas que serão utilizadas na aquisição dos dados experimentais e
que facilitem a coleta e a análise dos resultados.
• Não devem ser cópia do roteiro e nem copiados de quads anteriores!!!!!!
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Exemplo de Fluxograma

Início do processo

Fase do processo

Controle
Não
Decisão

Nota: Um processo
Sim
experimental prático
poderá conter várias
Fim do processo
fases!
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Relatórios
• Deverão ser elaborados em equipe e conterão os
resultados do Experimento a ele associado.

• Forma, conteúdo e critérios de correção do relatório


serão discutidos em aula.
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Projeto Final
• Deve ser realizado pela equipe ao longo do quadrimestre, e
apresentado nas aulas dos dias 02/04 (Parcial) e 02/05 (Final)

• Tema: O aparelho celular como instrumento de medição

• Objetivo Geral: Aplicar os conceitos estudados sobre metrologia e


instrumentação num problema prático.

• Objetivos específicos: Utilizar o telefone celular para medir uma


grandeza de interesse (dimensão física, velocidade, temperatura,
nível de ruído, etc...) através de aplicativos. Pesquisar o método
experimental utilizado pelo aplicativo; avaliar a precisão e exatidão
dos resultados; comparar os resultados obtidos com aqueles medidos
com um instrumento tradicional.
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Projeto Final
• Deve ser realizado pela equipe ao longo do quadrimestre, e
apresentado nas aulas dos dias 02/04 (Parcial) e 02/05 (Final)

• Tema: O aparelho celular como instrumento de medição

• Etapas:
Definição do Mensurando
Elaboração de Teste de Hipóteses
Projeto do Experimento
Análise das Grandezas de Influência
Realização das Medidas com o celular e com
instrumento tradicional
Análise, Comparação e Discussão dos resultados
Estimativa das incertezas
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Normas de uso dos laboratórios


• Estar presente na hora marcada para início da aula. Não será permitida a
entrada na sala de aula ou no laboratório após 15 minutos do início da aula.
• Os alunos só poderão utilizar as dependências do laboratório na presença de
um professor responsável.
• Deixar o material (bolsas, mochilas) nos armários externos antes de entrar
no laboratório. Usem cadeados. Levar somente o material necessário (papel,
caneta, calculadora);
• Cabelos longos devem ser mantidos presos.
• Utilizar avental no Experimento 5.
• Os alunos são responsáveis pelos equipamentos colocados à sua
disposição durante a aula e deverão reparar os danos que tenham provocado
nos mesmos, devido a negligência ou uso indevido.
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Material didático
O site da disciplina: https://sites.google.com/site/esto01717/
conterá:
As apostilas (roteiros) de cada Experimento (devem ser estudadas antes
da aula teórica correspondente).
Listas de Exercícios e Vídeos sobre cada Experimento
Os desafios propostos para as Oficinas
Material de consulta para auxílio ao Projeto Final
Material de apresentação das Aulas Teóricas
Avisos gerais
Cronogramas e Notas
Documentos, material de referência e material didático
Links de interesse
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Avaliação de desempenho e critérios de aprovação


O acompanhamento dos alunos pelo professor será feito por
meio de:

Avaliação das apresentações orais dos resultados obtidos


nas Oficinas
Avaliação do comportamento individual do aluno nas aulas
práticas
Relatórios: dos Experimentos (incluem Pré-Relatórios e
Testes) e do Projeto Final
Frequência (mínimo de 75%)
Prova (individual)
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Avaliação de desempenho e critérios de aprovação

Média Final - MF
Se P<3 → MF = P
Se P≥3 → MF = 0,4P + 0,6ML

onde:

P= nota da Prova

ML= média das Oficinas (peso 0,5 cada),


Relatórios (peso 1 cada) e Projeto Final (peso 2)
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Avaliação de desempenho e critérios de aprovação

Frequência
• Não haverá reposição de aulas. Falta em experimento ou oficina
poderá implicar em nota individual nula na avaliação da Oficina ou
no Relatório do Experimento.

Prova
• Será aplicada uma prova individual, referente ao conteúdo
desenvolvido nos experimentos, incluindo questões sobre os
roteiros e exercícios propostos.
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Prova Substitutiva (PS)


A prova substitutiva será aplicada aos
discentes que perderam a prova P, por motivo
justificado.

Nota: O professor da turma poderá permitir a


realização dessa prova como Recuperação aos alunos
que quiserem substituir a nota P no cálculo da média
final (caso obtenham PS>P). Neste último caso, a nota
ML será mantida no cálculo de MF.
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Prova de Recuperação (PR)

A prova de recuperação será aplicada aos


alunos que obtiverem conceitos D ou F na
disciplina, e sua data, bem como o critério de
cálculo dessa segunda avaliação serão
definidos pelo professor da turma.
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CONCEITOS

Conceito Descrição

A Aproveitamento acima de 85% (desempenho


excepcional)
B Aproveitamento entre 65% e 85% (bom desempenho)

C Aproveitamento entre 50% e 65% (desempenho


adequado)
D Aproveitamento entre 40% e 50% (desempenho
mínimo)
F Aproveitamento abaixo de 40% - reprovado

O Reprovado por falta - reprovado


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Dúvidas?
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Princípios de Metrologia e Instrumentação


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Metrologia: Por que medir?


➢ Atividades diárias
➢ Metrologia científica:
a ciência da medida
desenvolvimento de
padrões de medidas

➢ Metrologia legal: proteção do ➢ Metrologia industrial:


comércio e do consumidor processos e fabricação
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Metrologia: O que é medir?

➢ determinar ou avaliar por meio de instrumento ou utensílio de


medida, ou algo usado como padrão → resulta num valor
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Dimensão e Ordem de Grandeza

Comprimento de sala de aula mesma


Largura de folha de papel Dimensão Comprimento
Diâmetro de fio de cabelo

Ordem de Grandeza Potência de 10

Comprimento de sala de aula 100


Largura de folha de papel 10-1 metros
Diâmetro de fio de cabelo 10-6

Medidas exigem instrumentos diferentes !


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Padrões, Calibração e Sistemas de Unidades


Exemplo de Padrão (medida de grandeza unitária):
Metro → comprimento do caminho percorrido pela luz no vácuo
durante 1 / 299 792 458 de segundo (definido em 1983)

Ajuste de um Sistema Internacional de Unidades (1960)


instrumento:
sua medida do padrão coincide
com sua medida unitária

Calibração de um
instrumento:
sua medida está referenciada
a padrões internacionais
(normalmente é um processo
de comparação de valores
medidos)
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Evolução do Padrão Segundo

➢ Motivação para medida do tempo:


▪ propriedades cíclicas
▪ influência nas colheitas

➢ Escalas de tempo:
▪ Dinâmica: regularidade de movimento dos corpos celestes
▪ Atômica: baseada na frequência da radiação EM emitida ou absorvida
nas transições quânticas entre estados de energia nos átomos ou
moléculas

Vários instrumentos de medidas: gnômon (3500 A.C.);


relógio de sol, relógio de água, ampulhetas,
molas, pêndulos
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Evolução do Padrão Segundo


➢ Egípcios (2000 A.C.): já dividiam o dia e a noite em 12 horas cada

➢ Babilônios (600 A.C.): dividiam o dia de forma sexagesimal

➢ Em 1600 D.C.: uso geral: dia de 24horas; hora de 60 minutos e minuto de 60


segundos (“segunda” divisão da hora)

➢ Calendário revolucionário francês (1792-1805): horas divididas em 100


partes, subdivididas em outras 100 partes.

➢ Dia solar médio: 86.400 segundos (unidade básica)

➢ Em 1967 (S.I.): 9.192.631.770 períodos da radiação associada à transição


entre níveis de estado do átomo césio 133 = (1/86.400) dia solar médio
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Evolução do Padrão Segundo

Relógio Atômico de césio

Incerteza: 1s em 30
milhões de anos ( e
melhorando...)
http://thewatchers.adorraeli.com/2012/06/30/last-minute-of-june-30-
2012-will-last-61-seconds/ http://en.wikipedia.org/wiki/Atomic_clock
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Evolução do Padrão Metro

1799 : um milionésimo do quadrante da Terra (do pólo norte à linha do


Equador, passando por Paris) → barra de platina com seção retangular

1889 : barra graduada de platina-irídio com seção transversal em forma de X

1960 : redefinido como 1.650.763,73 comprimentos de onda da luz resultante


da transição 2p105d5 de um isótopo de krypton com peso atômico 86, no vácuo

1983 : definição atual→ comprimento do caminho percorrido pela luz no vácuo


durante 1 / 299 792 458 de segundo
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O Padrão de massa: kg Até Novembro/2018:


➢ Bloco de metal (platina-irídio)
Big K encontra-se sob custódia do
Escritório Internacional de Pesos e
Medidas (BIPM) na França desde
1889, quando foi sancionado pela
Conferência Geral de Pesos e
Medidas (CGPM).
➢ Várias cópias em diversos países.

➢ A partir de Maio/2019 o padrão de massa será definido a partir da


constante de Planck, definida pelo valor numérico fixo:

h = 6,626 070 15 × 10-34 J.s


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As propriedades dos padrões de medidas

• Acessibilidade
(exemplos: dimensões do corpo humano, pesos de sementes e grãos)

• Adequação
escala adequada para o objetivo pretendido (algumas unidades e não
milhares ou milésimos)

• Consistência e Confiabilidade

“For all times, for all people”


(SI – Sistema Internacional de Unidades)
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A importância dos padrões e do Sistema Universal de medição

➢ Impacto do sistema de pesos e medidas e da metrologia: nos sistemas de


comércio e indústria, na vida social, nas comunicações, nas pesquisas
científicas

➢ Padrões:
• Devem ser universais, absolutos, invariáveis e imutáveis
• Não devem pertencer a nenhum governo ou Estado
• Não devem estar em algum lugar específico, mas devem estar presentes
em todo lugar do mundo e acessíveis com os instrumentos corretos
• Devem ser grandezas naturais e reprodutíveis

➢ Sistema métrico decimal : França, 1799

➢ Sistema Internacional de unidades (SI) : 1960


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Adoção do SI no mundo

Exceções: EUA,
Myanmar e Libéria

http://www.wikiwand.com/en/International_System_of_Units
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Prefixos do Sistema SI

ato
femto
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Valor Verdadeiro, Valor Verdadeiro Convencional e Medição

Valor Verdadeiro: valor de uma grandeza que seria obtido através de uma
medição perfeita com um instrumento perfeito (desconhecido e desconhecível).

Valor Verdadeiro Convencional: valor atribuído a uma grandeza e aceito por


convenção, como tendo uma incerteza apropriada para uma dada finalidade.

Ex: valor da carga do elétron: 1,602 176 53 (14) x 10–19 C


em um processo de calibração (comparação): valor medido no instrumento de
menor incerteza

Medição: conjunto de operações que tem por objetivo determinar o valor de uma
grandeza .
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Mensurando

Descrição de uma grandeza específica a ser medida.

Deve ser definido de maneira completa, relativa à


exatidão requerida, de modo que, para todos os fins
práticos associados com a medição, seu valor seja
único.

Nota: Seu conhecimento completo requer uma quantidade


infinita de informações !
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Mensurando
• Invariável:
– se seu valor permanece constante durante o período em que a
medição é efetuada.
❑ Exemplo: a massa de uma peça de metal.
❑ Comprimento de uma barra de metal, com precisão milimétrica
• Variável:
– quando o seu valor não é único ou bem definido. Seu valor pode
variar em função da posição, do tempo ou de outros fatores.
❑ Exemplo: a temperatura ambiente.
❑ Comprimento de uma barra de metal, com precisão nanométrica
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Em termos práticos

• Mensurando Invariável:
– As variações do mensurando são inferiores a
à resolução do sistema de medição.
• Mensurando Variável:
– As variações do mensurando são iguais ou
superiores à resolução do sistema de
medição.
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Resolução

➢ É a menor variação da grandeza que está sendo medida, que


causa uma variação perceptível na indicação do valor
correspondente.

➢ É a menor diferença entre indicações do instrumento ou


dispositivo de medida, que pode ser significativamente
percebida.

➢ Afeta a precisão da medida.

➢ Para instrumento com mostrador digital: consiste na variação


da grandeza quando o dígito menos significativo varia de uma
unidade.
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Mensurando
• Exemplo de Mensurando:
A temperatura média da cidade de Santo André (TMSA),
às 14 horas, calculada pela média aritmética da
temperatura medida no mesmo instante, com termômetro
de álcool, protegido do sol e de intempéries, em 4 pontos
geográficos distintos, num dia determinado.
• O objetivo de uma medição é determinar o valor do
mensurando, isto é o valor da grandeza específica a ser
medida.
• Portanto é fundamental definir o mensurando e determinar o
método de medição e o procedimento de medição
adequados. Por ex.: determinar os 4 pontos geográficos em
que serão feitas as medidas.
ESTO017-17 – Métodos Experimentais em Engenharia

Outros exemplos de Mensurando

➢ Tensão elétrica de uma pilha, medida com multímetro digital portátil


de 3 e 1/2 dígitos.

➢ Altura de um muro, numa extensão bem definida de 100m, utilizando-


se uma trena com resolução de mm (precisão milimétrica).

➢ Comprimento da costa brasileira, com precisão do metro.

➢ Espessura de uma folha de metal a uma certa temperatura, medida


com um micrômetro.
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Importância do Mensurando em Engenharia

• O mensurando em engenharia envolve, não raramente, conceitos


imprecisos:
– Segurança;
– Consumo;
– Vida útil;
– Custo;
– etc.
• Somente com experiência na área é possível contribuir com a
medição objetiva destes conceitos:
– O equipamento é seguro? Seu consumo, sua vida útil, seu
custo são adequados? Afinal, o que deve ser medido para
responder a estas perguntas?
ESTO017-17 – Métodos Experimentais em Engenharia
ESTO017-17 – Métodos Experimentais em Engenharia

Um dos princípios básicos da Física diz: “Não se pode medir uma


grandeza física com precisão absoluta”

⇒ Qualquer medição, por mais bem feita que seja, é sempre


aproximada

⇒ O valor medido nunca representa o valor verdadeiro do mensurando

Erro e Incerteza de medição


Erro: resultado de uma medição menos o valor verdadeiro do mensurando (desconhecido
e desconhecível). Pode ser positivo ou negativo. Deve ser corrigido, sempre que possível
(por ex. através de certificados de calibração).

Incerteza: parâmetro, associado ao resultado de uma medição, que caracteriza a


dispersão dos valores que podem ser razoavelmente atribuídos a um mensurando. Define
um intervalo possível para o valor da grandeza.
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➢ “O objetivo da medição na Abordagem de Incerteza não é


determinar um valor verdadeiro tão melhor quanto possível.
Preferencialmente, supõe-se que a informação oriunda da medição
permite apenas atribuir ao mensurando um intervalo de valores
razoáveis, com base na suposição de que a medição tenha sido
efetuada corretamente” [Vocabulário Internacional de Metrologia,
VIM, 2012]

➢ “O objetivo da medição é (...) estabelecer, com base nas informações


disponíveis a partir da medição, uma probabilidade de que este valor
essencialmente único se encontre dentro de um intervalo de valores
da grandeza medida” [Guide to the expression of Uncertainty in
Measurement – ISO GUM].

ISO- International Organization for Standardization


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Expressão do Mensurando e sua Incerteza

RM = (RB ± IM) unidade


Incerteza (expandida) da medição,
Resultado da medição Resultado base associada a uma probabilidade.

Regra 1:
■ A incerteza da medição é escrita com até dois algarismos
significativos. É sempre arredondada para cima, por
conservadorismo.
Regra 2:
■ O resultado base é escrito com o mesmo número de casas
decimais com que é escrita a incerteza da medição.

Exemplo: (10,2 ± 0,9)m Intervalo: [ 9,3 – 11,1] m Fundamentos de Metrologia Científica e Industrial
Albertazzi, A.S. ;Souza,A.R.; Ed. Manole, 2008
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Algarismos Significativos (AS)

• Exemplos:
– 12
– 1,2
– 0,012
– 0,000012
– 0,01200
• Número de AS:
– conta-se da esquerda para a direita a partir do
primeiro algarismo não nulo
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Algarismos Significativos

Resultado de medição→ número na forma decimal,


com vários algarismos
➢Zeros à direita são
algarismos
0, 0 0 0 X Y.....Z W A B C D... significativos

➢Zeros à esquerda
não são algarismos
significativos
não significativos significativos não significativos

• Número de algarismos significativos:


• não depende do número de casas decimais
• depende da precisão do instrumento • Exemplos com 2
algarismos significativos:
Em Metrologia: 40 7,7 0,43
16x10 2 0,087 13
7,29 km ≠ 7290 m ≠ 729000cm
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Algarismos Significativos

Fundo de escala → 8 cm
Algarismo significativo duvidoso

Medição A: 3,6 cm

Medição B: 3,65 cm

Número de algarismos Algarismo significativo duvidoso


significativos depende da
• Avaliação até décimos da menor
incerteza (resolução,
divisão da escala
experiência, etc...) da • Algarismos de que se tem certeza
leitura do instrumento + 1 algarismo duvidoso
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Expressão do Mensurando e sua Incerteza

Exemplo 1:
RM = (319,213 ± 11,4) mm
REGRA 1

RM = (319,213 ± 12) mm
REGRA 2

RM = (319 ± 12) mm
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Expressão do Mensurando e sua Incerteza

Exemplo 2:
RM = (18,4217423 ± 0,04280437) mm
REGRA 1

RM = (18,4217423 ± 0,043) mm
REGRA 2

RM = (18,422 ± 0,043) mm
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Arredondamento de números (regras práticas)


Número apropriado de algarismos significativos

40,499⇒ 40 3,6096⇒3,6
Arredondamento para 2
7,650⇒ 7,6 1550⇒16.102 algarismos significativos
0,4340⇒0,43 12,99⇒13

Adição e Subtração → resultado com o número de casas decimais da


parcela com menor número de algarismos após a vírgula

Multiplicação e Divisão → resultado com o número de algarismos


significativos igual ao do fator com o menor número de algarismos
significativos

Regra prática: utilizar algarismos disponíveis até o final dos cálculos, e


então efetuar o arredondamento, de acordo com a precisão da medida e
a incerteza do resultado
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REGRAS DE ARREDONDAMENTO DOS RESULTADOS

Nos exemplos abaixo: Arredondamento para 2 algarismos significativos

➢ Os algarismos 1,2,3,4 são arredondados para baixo, isto é, o algarismo


precedente é mantido inalterado.
Ex.: 3,14 e 2,73 são arredondados para 3,1 e 2,7 respectivamente.
➢ Os algarismos 6,7,8,9 são arredondados para cima, isto é, o algarismo
precedente é aumentado de 1.
Ex.: 3,16 e 2,78 são arredondados para 3,2 e 2,8 respectivamente.
➢ Para o algarismo 5 pode ser utilizada a seguinte regra:
5 é arredondado para baixo sempre que o algarismo precedente for par
e, é arredondado para cima sempre que o algarismo precedente for
impar. Justificativa: em metade dos casos será feito o arredondamento para
cima e na outra metade, para baixo, havendo uma “compensação”.
Ex.: 4,65 e 4,75 são arredondados para 4,6 e 4,8 respectivamente.
(notar que por essa regra, o último algarismo após o arredondamento sempre
será par...)
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REGRAS DE ARREDONDAMENTO DOS RESULTADOS

...W, Y X A B C D... A B C D devem ser eliminados


e o algarismo X deve ser
não significativos
arredondado
significativos

• de X000... a X499... → Eliminar os algarismos excedentes (arredondar


para baixo)
• de X500...1 a X999...→ Eliminar os algarismos excedentes e
adicionar 1 a X (arredondar para cima)
• Para X50000....→ algarismo X após o arredondamento deve ser par.

Exemplos:
➢ 7,6483 para 3 AS: 7,65 7,6483 para 2 AS: 7,6
➢ 7,6534 para 3 AS: 7,65 7,6534 para 2 AS: 7,7
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OPERAÇÕES ARITMÉTICAS

➢ O resultado de uma operação aritmética deve ser representado com o


número correto de algarismos significativos

Não escrever algarismos sem significado

➢ ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO: O último algarismo significativo do resultado


corresponde ao algarismo significativo do elemento com menor precisão

Ex.: 53 mm + 53,4 mm + 53,46 mm = 159,86 mm


⇒ Resultado da operação é 160 mm
− Elemento com menor precisão = 53
− Último algarismo significativo → “casa dos mm”, “precisão milimétrica”

➢ Regra prática: utilizar algarismos disponíveis até o final dos cálculos, e


só então efetuar o arredondamento, de acordo com a precisão da medida e
a incerteza do resultado.
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OPERAÇÕES ARITMÉTICAS

➢ MULTIPLICAÇÃO E DIVISÃO: O número de algarismos significativos


do resultado deve ser igual ao número de algarismos significativos do fator
menos preciso

Ex.: 53 mm × 53,4 mm × 53,46 mm = 151.302,4920 mm3

⇒ Resultado da operação é 15×104 mm3 ou ainda 1,5×105 mm3


(dois algarismos significativos)

➢ Regra prática: utilizar algarismos disponíveis até o final dos cálculos, e


só então efetuar o arredondamento, de acordo com a precisão da medida e
a incerteza do resultado.
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Incerteza
• A incerteza de medição é um valor quantitativo que reflete a falta
de conhecimento exato do valor do mensurando.

• Depende:
• do instrumento de medição
• do processo de medida
• da grandeza a ser medida
Exemplo: medida da largura dos objetos O1 e O2

O1 O2
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Apresentação da medição + incerteza

Régua com menor divisão = 0,5 cm

Medição 1: (3,6 ± 0,3) cm


⇒ A incerteza (1/2 da menor divisão = 0,25) foi
arredondada para u = 0,3

Medição 2: (3,65 ±0,05)cm


Régua com menor divisão = 1 mm ⇒ A incerteza (1/2 da menor divisão)
u = 0,05 cm

Incerteza → Metade da menor divisão da escala


(para instrumentos analógicos)
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Apresentação dos resultados - Algumas Regras Práticas


• O número de algarismos do mensurando é definido pela incerteza. Esta deve possuir no
máximo 2 algarismos.
• A incerteza preferencialmente deve ser dada com dois algarismos quando o primeiro
algarismo na incerteza for 1 ou 2.
• A incerteza pode ser dada com um ou dois algarismos quando o primeiro algarismo da
incerteza for 3 ou maior.
• A incerteza poderá ser arredondada para um algarismo para ficar compatível com a
precisão da medida.
• O arredondamento da incerteza é sempre para cima:
0,3333=> u=0,34 ou u= 0,4
• O número de dígitos depois da vírgula na incerteza tem que ser o mesmo que no
mensurando.
• A notação científica pode ser usada para melhor legibilidade.
• Usar a mesma potência de dez tanto para o valor da grandeza como para sua incerteza.

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