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Acrocantossauro

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Acrocanthosaurus

Ocorrência: Cretáceo Inferior 116–110 Ma

PreЄ

Pg

Esqueleto montado (NCSM 14345) no North Carolina Museum of Natural


Sciences.

Classificação científica

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Clado: Dinosauria
Ordem: Saurischia
Subordem: Theropoda
Família: †Carcharodontosauridae
Género: †Acrocanthosaurus
Stovall & Langston, 1950

Espécie-tipo

†Acrocanthosaurus atokensis
Stovall & Langston, 1950

Sinónimos

• "Acracanthus" Langston vide Czaplewski, Cifelli, & Langston,


W.R., 1994 (nomen nudum)

O Acrocantossauro (Acrocanthosaurus, nome que significa "lagarto de grande


espinha") é um gênero de um dinossauro terópode que existiu onde hoje é a América
do Norte durante os períodos Aptiano e Albiano do período Cretáceo Inferior,
aproximadamente 125 a 100 milhões de anos atrás. Como a maioria dos gêneros de
dinossauro, o Acrocanthosaurus possui apenas uma espécie, A. atokensis. Os restos
de seus fósseis se encontram principalmente nos estados
de Oklahoma, Texas e Wyoming (Estados Unidos), apesar de dentes atribuídos a ele
terem sido encontrados, a grande distância ao leste, em Maryland.
Acrocanthosaurus foi um predador bípede. Como o nome sugere, ele é bem conhecido
pela grandes espinhas em muitas de suas vértebras, que provavelmente apoiaram os
músculos do animal ao longo do pescoço, costas e quadris.[1] O Acrocanthosaurus foi
um dos maiores terópodes podendo chegar a 3,5 metros de altura, aproximando-se dos
11,5 metros de comprimento (38 pés), e pesando até cerca de 6,2 toneladas.[2] Grandes
pegadas feitas por terópodes encontradas no Texas podem ser de Acrocanthosaurus,
embora não tenha sido encontrada ligação direta com restos ósseos.
Recentes descobertas anunciaram muitos detalhes de sua anatomia, permitindo o
estudos focalizados em sua estrutura cerebral e nas funções de seus membros
anteriores. Acrocanthosaurus foi o maior terópode de seu ecossistema e
provavelmente um superpredador, que provavelmente caçava
grandes saurópodes, ornitópodes, e anquilossauros.
Índice

• 1Descrição
• 2Classificação e sistematização
• 3Descoberta e etimologia
• 4Paleobiologia
o 4.1Crescimento e longevidade
o 4.2Função dos membros anteriores
o 4.3Estrutura cerebral e do ouvido interno
o 4.4Possíveis pegadas
o 4.5Patologia
• 5Paleoecologia
• 6Notas
• 7Ver também
• 8Referências
• 9Ligações externas

Descrição

Comparação entre um Acrocanthosauruse um humano


O Acrocanthosaurus foi um dos maiores terópodes, conhecidos, a existir. O maior
espécime conhecido (NCSM 14345) media aproximadamente 11,5 metros (38 pés)[2] do
focinho até a ponta da cauda e pesava de 5,7 a 6,2 toneladas.[2][3] Com um peso máximo
de 7,25 toneladas, no ramo do possível para a espécie.[2] Somente o seu crânio tinha o
comprimento de, aproximadamente, 1,3 metros (4,3 pés).[4]

O crânio do Acrocanthosaurus, como o da maioria dos outros alossaurídeos, era longo,


baixo e estreito. A abertura de redução de peso na frente da cavidade ocular (fenestra
anterorbital) era bem grande, com mais de um quarto do comprimento do crânio e dois
terços de sua altura. A superfície exterior do maxila (parte superior do osso maxilar) e a
superfície superior do osso nasal sobre o focinho não era tão áspera como as
dos Giganotosaurus ou dos Carcharodontossaurus. Pequenos e baixos cumes surgem
a partir dos ossos nasais, correndo ao longo de cada lado do focinho a partir da narina
até a parte de trás do olho, onde são continuados no osso lacrimal.[4] Esta é uma
característica de todos os alossaurídeos.[5] Diferente dos alossauros, eles não possuem
uma crista proeminente no osso lacrimal na frente do olho. Os ossos lacrimais e
postorbitais ficam unidos para formar uma sobrancelha grossa sobre o olho, como pode
ser visto nos carcharodontossauros e nos não-relacionados abelissaurídeos. Eles tinha
dezenove dentes, curvos e serrados, alinhados de cada lado da mandibula superior,
contudo, uma contagem dentária para a parte inferior ainda não foi publicada. Os
dentes do Acrocanthosaurus eram mais largos do que aqueles
do Charcharondotassauro e não tinha a textura enrugada que caracteriza
os carcharodontosaurídeos. A mandibula era quadrada na ponta frontal, como
nos Giganotosaurus, e rasa, enquanto no resto se tornava bem
funda. Acrocanthosaurus e Giganotosaurus possuíam uma grossa elevação horizontal
na superfície exterior do osso surangular, abaixo da articulação craniana.[4]

Diagrama do esqueleto do Acrocanthosaurus

Crânio fossilizado de Acrocantossauro


A característica mais marcante do Acrocanthosaurus era sua fileira de altas espinhas
neurais, localizada nas suas vértebras do pescoço, costas, quadris e parte superior da
cauda, estas podiam ter até 2.5 vezes a altura das vértebras das quais se
estenderam.[1] Outros dinossauros também tinham espinhas estendidas nas costas,
algumas muito maiores do que as do Acrocanthosaurus. Por exemplo, o não-
relacionado Spinosaurus tinha espinhas de quase 2 metros (6,6 pés) de altura,
aproximadamente 11 vezes mais alto do que as suas vértebras.[6] As partes mais baixas
da espinha tinham ligações com poderosos músculos como aqueles
dos bisões modernos, provavelmente formando um alto e grosso cume costas
abaixo.[1] A função das espinhas continua desconhecida, apesar de elas terem
provavelmente sido envolvidas em comunicação, armazenagem de gordura, músculos
e controle de temperatura. Todas as suas vértebras cervicais(pescoço)
e dorsais (costas) tinham depressões proeminentes dos lados, enquanto as
vértebras caudais (cauda) tinham depressões menores. O que é mais similar
aos carcharodontosaurídeos do que ao Allosaurus.[7]
Com exceção de sua coluna vertebral, o Acrocanthosaurus tinha um esqueleto típico
de um alosaurídeo. Ele era bípede, com uma cauda longa e pesada para contra-
balancear sua cabeça e corpo, mantendo seu centro de gravidade em cima dos
quadris. Seus membros anteriores eram relativamente mais curtos e robustos do que o
de um Allosaurus, apesar disso, possuíam estruturas similares: cada pata tinha três
dedos com garra. Diferentemente de muitos dinossauros menores, seu fêmur era mais
longo do que sua tíbia e metatarsos,[4][7] sugerindo que ele não era um corredor
rápido.[8] Não-surpreendentemente, seus ossos das pernas traseiras eram
proporcionalmente mais robustos do que os de seu parente Allossaurus. Seus pés
tinham quatro dedos cada, apesar de, como é típico aos terópodes, o primeiro era
muito menor do que os outros e não fazia contato com o chão.[4][7]

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