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ANITUA, Gabriel Ignácio. Histórias dos Pensamentos Criminológicos.

Tradução de Sérgio
Lamarão. Rio de Janeiro: ICC/Revan, 2008.

I. Introdução: Histórias dos pensamentos criminológicos como histórias do presente de


diversos discursos

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p. 17: “(...). Muitos dos discursos em geral – (...) aqui nos criminológicos –, são
contemporâneos no tempo presente (...) aqueles que surgem em momentos anteriores não são
eliminados por aqueles que aparecem num momento histórico posterior, mas sim permanecem
de forma manifesta ou latente. Os discursos desta Histórias dos Pensamentos Criminológicos
persistem na atualidade, embora alguns deles tenham mudado suas formas de expressão – (...)
pelas críticas recebidas dos outros discursos – sem mudar o fundamento que o sustentava. É
importante esclarecer nesse ponto que, ao referir-me a discurso ou pensamentos, faço-o em
relação a práticas discursivas propriamente ditas, como ideias, escritos políticos e científicos,
leis, sentenças, etc., mas também a práticas não discursivas, mas igualmente visíveis, como
desenhos arquitetônicos, posturas, tarefas, atitudes, modas, etc. (...)”.

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p. 20: “(...) tomarei emprestado a definição de um livro clássico sobre esta matéria,
que influenciou muitos autores (...). Refiro-me a Princípios de Criminologia, de Edwin
Sutherland. A edição de 1955, preparada por Donald Cressey, afirma que a criminologia é o
corpo de conhecimentos que observa o delito como um fenômeno social. Inclui, dentro de
seus objetos, os processos de elaborar leis, de descumprir leis, e de reagir contra quem
descumpriu as leis.

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