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Analista Tributário
Analista Tributário
TRIBUTÁRIO
2019/8/29
DIREITO TRIBUTÁRIO
Definição
2019/8/29
DIREITO TRIBUTÁRIO
2019/8/29
DIREITO TRIBUTÁRIO
Emenda Constitucional
É uma modificação na Constituição que deve ser aprovada por 3/5 das duas casas do Congresso, em
dois turnos.
Não podem ser objeto de emenda constitucional (artigos 60º § 4º, I a IV) as chamadas "cláusulas
pétreas", isto é, as que se referem à federação, ao voto direto, secreto, universal e periódico, à separação
de poderes e aos direitos e garantias individuais
2019/8/29
DIREITO TRIBUTÁRIO
Lei Complementar
A lei complementar à Constituição é por esta definida quanto às matérias. Requer maioria absoluta de
votos nas duas casas do Congresso para aprovação.
Lei Ordinária
A lei ordinária diz respeito à organização do poder judiciário e do ministério público, à nacionalidade,
cidadania, direitos individuais, políticos e eleitorais, planos plurianuais e orçamentos e a todo o direito
material e processual, como os códigos civil, penal, tributário e respectivos processos.
2019/8/29
DIREITO TRIBUTÁRIO
Lei Delegada
A lei delegada é elaborada pelo presidente, a partir de delegação específica do Congresso, mas não pode
legislar sobre atos de competência do Congresso, de cada casa, individualmente, sobre matéria de lei
complementar nem sobre certas matérias de lei ordinária.
Assuntos que ficam fora da lei delegada: nacionalidade, cidadania, direitos individuais, políticos, eleitorais,
planos plurianuais e orçamentos, etc...
Medida Provisória
A medida provisória, editada pelo presidente da república, deve ser submetida ao Congresso; não pode
ser aprovada por decurso de prazo nem produz efeitos em caso de rejeição.
2019/8/29
DIREITO TRIBUTÁRIO
Decreto Legislativo
Decreto Presidencial
No sistema jurídico brasileiro, os decretos são atos administrativos da competência dos chefes dos
poderes executivos (presidente, governadores e prefeitos).
Um decreto é usualmente usado pelo chefe do poder executivo para fazer nomeações e
regulamentações de leis (como para lhes dar cumprimento efetivo, por exemplo), entre outras coisas.
2019/8/29
DIREITO TRIBUTÁRIO
Resolução
Resolução - Ato legislativo de conteúdo concreto, de efeitos internos. É a forma que revestem
determinadas deliberações da Assembléia da República. As Resoluções não estão, em princípio,
sujeitas a promulgação e também não estão sujeitas a controle preventivo da constitucionalidade,
exceto as que aprovem acordos internacionais.
2019/8/29
DIREITO TRIBUTÁRIO
2019/8/29
DIREITO TRIBUTÁRIO
• Impostos
• Taxas
• Contribuições de Melhoria
• Contribuições Parafiscais
• Contribuições Especiais
• Empréstimo Compulsório
2019/8/29
DIREITO TRIBUTÁRIO
O QUE É TRIBUTO?
É toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não se
constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa
plenamente vinculada.
Pecuniária?
Instituída em Lei?
2019/8/29
DIREITO TRIBUTÁRIO
2019/8/29
DIREITO TRIBUTÁRIO
Elementos do tributo
Hipótese de incidência: é o fato descrito na lei que acontecido faz nascer a relação jurídica tributária (o
dever de pagar tributo) que tem por objeto a dívida tributária.
Base de cálculo: é a dimensão legal da materialidade do tributo. Deve guardar correlação lógica com a
Hipótese de Incidência (está embutida na Hipótese de Incidência. Ex.: IR = a Hipótese de Incidência é obter
rendimentos e a base de cálculo é o valor do rendimento.
Alíquota: é o critério legal, normalmente expresso em %, que, conjugado à base de cálculo permite que se
chegue ao montante do imposto a pagar
2019/8/29
DIREITO TRIBUTÁRIO
Impostos
É classificado como um tributo não vinculado, por possuir uma hipótese de incidência não depende de
atuação do estado.
A União pode criar impostos que não existem na CF , assim como também impostos extraordinários.
Exemplo: Imposto Extraordinário em virtude de uma Guerra.
2019/8/29
DIREITO TRIBUTÁRIO
Impostos (Classificação)
Diretos: Incidem sobre o “Contribuinte de Direito”, o qual não tem, pelo menos teoricamente, a
possibilidade de repassar para outrem o ônus tributário. No Imposto de Renda da pessoa física
assalariada, por exemplo, é o empregado quem suporta a obrigação, não havendo condições de
ocorrer a repercussão (transferência do ônus tributário para outrem). Exemplo: IRPF; IPVA; IPTU;
Indiretos: A carga tributária cai sobre o “Contribuinte de Direito” que o transfere para outrem. Nem
sempre o contribuinte que paga é, efetivamente, quem suporta em definitivo a carga tributária.
Exemplo: IPI,ICMS, ISS (quem suporta o ônus da carga tributária é o consumidor final)
2019/8/29
DIREITO TRIBUTÁRIO
Princípio da Legalidade: ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa, senão em
virtude de lei (princípio da universalidade da legislação).
Nenhum tributo pode ser exigido ou aumentado sem lei que o estabeleça
Pode o poder executivo alterar as alíquotas dos seguintes tributos: (artigo 153, parágrafo 1° da CF/88):
· Imposto de Importação - lI ;
· Imposto de Exportação - IE;
· Imposto Sobre Produtos Industrializados - IPI;
· IOF
2019/8/29
DIREITO TRIBUTÁRIO
Princípio da anterioridade → princípio comum do campo tributário, diz que a lei que cria ou aumenta
tributo, ao entrar em vigor, fica com sua eficácia suspensa até o início do próximo exercício financeiro,
quando incidirá e produzirá todos os seus efeitos no mundo jurídico (não adia a cobrança e sim
suspende a eficácia, não há incidência). Este princípio e o princípio da segurança jurídica evitam a
surpresa.
Graças ao princípio da noventena, a lei que institui ou majora tributo não pode surtir efeitos antes de
decorridos 90 dias da sua publicação.
2019/8/29
DIREITO TRIBUTÁRIO
Exceções: As exceções a este princípio não podem ser criadas pelo poder reformador, só pelo poder
constituinte originário.
• Imposto de Importação - lI ;
• Imposto de Exportação - IE;
• Imposto Sobre Produtos Industrializados - IPI;
• IOF
• Impostos Extraordinário em Razão de Guerra Externa ou sua Iminência
• Empréstimos Compulsórios por Motivo de Guerra Externa ou Calamidade Pública
• As Contribuições para à Seguridade Social ( anterioridade especial)
2019/8/29
DIREITO TRIBUTÁRIO
2019/8/29
DIREITO TRIBUTÁRIO
• IPI
• ICMS
2019/8/29
DIREITO TRIBUTÁRIO
Ao auferir rendimentos ocorre o fato gerador do IRRF e assim a obrigação principal de pagar o tributo.
2019/8/29
DIREITO TRIBUTÁRIO
Fato Gerador
Fato gerador é a causa das obrigações tributárias, ou seja, o que faz nascer a obrigação tributária.
- IPI - caso de uma empresa industrial que dá saída a produto por ela fabricado, fica obrigado ao
pagamento do imposto (obrigação principal)
Desta forma, fica também obrigado a emitir a nota fiscal assim como também a registrar a saída das
mercadorias nos livros fiscais. ( obrigação acessória)
2019/8/29
DIREITO TRIBUTÁRIO
Decadência
Constituem a perda do direito que a fazenda
pública possui de: lançar o tributo ou de cobrar
o crédito judicialmente
Prescrição
2019/8/29
DIREITO TRIBUTÁRIO
Decadência (Exemplo)
Se um contribuinte efetua o pagamento do tributo a menor, o fisco possui o prazo de cinco anos para
reconhecer o erro e efetuar o lançamento, caso contrário perde o direito de efetuar a cobrança.
2019/8/29
DIREITO TRIBUTÁRIO
Decadência (Contagem)
Regra Geral: 5 (cinco) anos contados do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento
poderia ter sido efetuado.
Exemplo:
2019/8/29
DIREITO TRIBUTÁRIO
Prescrição
A prescrição que ocorre contra a Fazenda, acarreta a extinção do direito que ela possui de promover
ação judicial(execução fiscal) para a cobrança do crédito tributário já definitivamente constituído e não
pago pelo sujeito passivo.
2019/8/29
DIREITO TRIBUTÁRIO
2019/8/29
MICRO EMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO
PORTE
Definição
MICRO EMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE
2019/8/29
MICRO EMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE
Definição de ME e EPP
2019/8/29
MICRO EMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE
1. Licitações:
2. Acesso ao Mercado Externo:
3. Simplificação das Relações de Trabalho
4. Do Acesso à Justiça do Trabalho
5. Do Associativismo
6. Do Estimulo ao Crédito e à Capitalização
7. Do Estímulo à Inovação
8. Investidor Anjo
9. Salão Parceiro
10.Inscrição e Baixa Simplificada
11.Certificado Digital
2019/8/29
MICRO EMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE
1. Licitações:
2019/8/29
MICRO EMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE
2019/8/29
MICRO EMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE
2019/8/29
MICRO EMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE
São dispensadas:
2019/8/29
MICRO EMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE
O empregador poderá ser substituido por terceiros que conheçam os fatos que não possuam
vinculos
Do Associativismo
Poderão realizar negócios de compra e venda de bens e serviços para os mercados nacional e
internacional, por meio de sociedade de propósito específico;
2019/8/29
MICRO EMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE
O Poder Executivo federal proporá, sempre que necessário, medidas no sentido de melhorar o
acesso aos mercados de crédito e de capitais, objetivando a redução do custo de transação, entre
outras;
2019/8/29
MICRO EMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE
Do Estímulo à Inovação
Objetivo: Aplicar no minimo 20% dos recursos destinados pelos órgãos púbicos para a inovação,
em programas e projetos de apoio as MEs e EPPs.
2019/8/29
MICRO EMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE
Investidor Anjo: A pesssoa jurídica enquadrada como ME ou EPP, poderá receber aporte de
investidor anjo.
Salão Parceiro: As Micro empresas e Empresas de Pequeno Porte podem efetuar contratos de
parcerias com profissionais parceiros e desta forma desconsiderar a receita repassada a estes
profissionais da sua receita bruta.
2019/8/29
MICRO EMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE
A inscrição, baixa ou alterações das MEs e EPPs,nos três âmbitos do governo ocorrerão
independentemente da regularidade de obrigaçõaes tributárias, trabalhistas e previdenciárias;
Porém tais débitos, se existirem, serão transferidos para o CPF dos sócios.
2019/8/29
MICRO EMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE
Certificado Digital
A ME ou EPP optante pelo Simples Nacional não estará obrigada ao uso de certificação digital para
cumprimento de obrigações principais ou acessórias, EXCETO nas seguintes hipóteses:
2019/8/29
MICRO EMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE
Conclusão: Uma ME ou EPP, não tem como incentivo apenas a tributação de forma
diferenciada, podendo ter como incentivos todos os itens anteriormente citados, o que é um
pouco desconhecido pelos contribuintes de forma geral
2019/8/29
MICRO EMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE
A inscrição como ME ou como EPP é efetuada mediante declaração sob as penas da lei, de que a
empresa se enquadra na situação de microempresa ou empresa de pequeno porte:
b) Em se tratando de uma empresa limitada ou Eireli, a inscrição será efetuada em ato separado
e registrado na Junta Comercial, posteriormente a sua constituição;
2019/8/29
MICRO EMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE
.
Nome Empresarial
Não faz-se mais necessários que a ME ou EPP acrescente ao seu nome a denominação ME ou EPP.
2019/8/29
MICRO EMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE
Enquadramento
• É obrigatório
• Não tem penalidades para quem não o fizer
• Contudo não poderá usufruir dos beneficios disponibilizados pela LC
2019/8/29
MICRO EMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE
Reenquadramento
O reenquadramento deverá ser efetuado sempre que a pessoa jurídica sofre alteração de porte.
Desenquadramento
O desenquadramento deverá ocorrer sempre que a Pessoa jurídica incorrer em alguma situação
impeditiva
2019/8/29
MICRO EMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE
Desenquadramento de ME ou EPP
Excesso de limite da RB anual no ano calendário, fica excluída no mês subsequente ao mês do
excesso.
2019/8/29
MICRO EMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE
2019/8/29
MICRO EMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE
Não se inclui no regime diferenciado e favorecido previsto no Estatuto Nacional da ME e da EPP, para
nenhum efeito legal, a pessoa jurídica:
2019/8/29
MICRO EMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE
2019/8/29
MICRO EMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE
Investidor Anjo
O investidor anjo como o próprio nome já diz é um INVESTIDOR, portanto não será considerado como
sócio, ou seja, não irá figurar no contrato social da ME ou EPP como sócio nem terá qualquer direito a
gerência ou voto na administração da empresa.
Desta forma, para os sócios da empresa, representa uma boa oportunidade de obter um investimento
sem a necessidade de tomar empréstimos com juros altos no mercado financeiro, sem a necessidade de
incluir um novo sócio na empresa, com direito a influenciar na administração do seu negócio.
2019/8/29
MICRO EMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE
Investidor Anjo
Para o investidor é uma oportunidade de fazer um investimento que poderá ser altamente rentável
financeiramente, e com a vantagem de não responder por qualquer divida que esta empresa contraia,
inclusive em recuperação judicial, não se aplicando à ele o abuso da personalidade jurídica do artigo 50
do Código Civil.
O investidor anjo poderá ser pessoa física ou pessoa jurídica e somente poderá exercer o direito de
resgate do investimento, depois de decorridos, no mínimo, dois anos do aporte de capital, ou prazo
superior estabelecido no contrato de participação
Esta característica é interessante para a pessoa jurídica que receber o aporte pois representa uma
garantia de que o investidor não poderá resgatar o aporte realizado fora do prazo determinado em
contrato
2019/8/29
MICRO EMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE
Investidor Anjo
Ao final de cada período, o investidor-anjo fará jus à remuneração correspondente aos resultados
distribuídos, conforme contrato de participação, não superior a 50% (cinquenta por cento) dos lucros da
sociedade por prazo não superior a cinco anos, assim como também poderá efetuar o resgate do capital
aportado, dentro do prazo contratado e o qual será corrigido, contudo o investidor anjo não poderá
resgatar valor superior ao aporte inicialmente efetuado corrigido.
Tanto os rendimentos obtidos pelo resgate do investimento como aquele recebido pelos resultados
(lucros), ficam sujeitos a tributação na fonte do IRRF, nas seguintes alíquotas: (Instrução Normativa RFB n°
1.719/2017, artigo 5° e § 3°).
2019/8/29
MICRO EMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE
Investidor Anjo
O IRRF incide sobre os rendimentos e podemos afirmar que a base de cálculo sobre a qual incidirão as
alíquotas acima descritas serão:
a) da remuneração periódica a que faz jus o investidor-anjo, correspondente aos resultados distribuídos; e
b) do ganho no resgate do aporte
NOTA: Observem que apenas os rendimentos submetem-se ao IRRF e não o total resgatado.
2019/8/29
MICRO EMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE
Investidor Anjo
O IRRF retido deverá ser recolhido até o terceiro dia útil subsequente ao decêndio da ocorrência do fato
gerador.
É importante ressaltar também que para a pessoa jurídica que receber o aporte do investidor anjo esta
não será considerado como receita e portanto não será tributada.
Também é importante ressaltar que este investidor anjo poderá fazer a transferência do aporte por ele
efetuado a terceiro, desde que os sócios desta ME ou EPP, concordem com esta transferência. Exceto se o
contrato dispuser o contrário.
Caso os sócios decidam pela venda da empresa, o investidor anjo terá o direito à preferência na aquisição,
bem como o direito de venda conjunta da titularidade do aporte efetuado nos termos acertado no
contrato.
2019/8/29
MICRO EMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE
Investidor Anjo
a) Será considerado definitivo para investidor pessoa física ou pessoa jurídica isenta ou
optante pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições
devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional); e
2019/8/29
MICRO EMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE
SALÃO PARCEIRO
Nas atualizações ocorridas na Lei Complementar nº 155 de 2016, o contribuinte foi contemplado com
uma novidade muito boa para os profissionais de salão de beleza.
Neste sentido, pairaram algumas dúvidas dos contribuintes, como por exemplo a emissão da nota fiscal
pelo salão parceiro.
2019/8/29
MICRO EMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE
SALÃO PARCEIRO
a) percentual das retenções pelo salão-parceiro dos valores recebidos por cada serviço prestado pelo
profissional-parceiro;
b) obrigação, por parte do salão-parceiro, de retenção e de recolhimento dos tributos e contribuições
sociais e previdenciárias devidos pelo profissional-parceiro em decorrência da atividade deste na
parceria;
c) condições e periodicidade do pagamento do profissional-parceiro, por tipo de serviço oferecido;
d) direitos do profissional-parceiro quanto ao uso de bens materiais necessários ao desempenho das
atividades profissionais, bem como sobre o acesso e circulação nas dependências do estabelecimento;
2019/8/29
MICRO EMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE
SALÃO PARCEIRO
e) possibilidade de rescisão unilateral do contrato, no caso de não subsistir interesse na sua continuidade,
mediante aviso prévio de, no mínimo, 30 dias;
f) responsabilidades de ambas as partes com a manutenção e higiene de materiais e equipamentos, das
condições de funcionamento do negócio e do bom atendimento dos clientes;
g) obrigação, por parte do profissional-parceiro, de manutenção da regularidade de sua inscrição perante
as autoridades fazendárias.
2019/8/29
MICRO EMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE
SALÃO PARCEIRO
O salão parceiro pode realizar a retenção da chamada cota parte. Esta cota parte refere-se a um “aluguel”
que o salão parceiro cobra do profissional parceiro pela utilização dos móveis, do espaço e dos utensilios
que pertencem ao salão, podendo ser também a titulo de apoio administrativo. O valor desta cota parte
será determinada no contrato pactuado entre as partes. Lei n° 12.592/2012, art. 1°-A, § 4°
O salão-parceiro realizará a retenção de sua parte, conforme contrato de parceria, e fará o recolhimento
de tributos e contribuições sociais e previdenciárias incidentes sobre a parte do profissional-parceiro.
2019/8/29
MICRO EMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE
SALÃO PARCEIRO
Pontos importantes
Não haverá vínculo empregatício entre o salão parceiro e o profissional parceiro, desde que estes
tenham o contrato firmado da forma colocada anteriormente e desde que o profissional parceiro não
desempenhe funções diferentes das descritas no contrato.
O profissional parceiro não assumirá as responsabilidades e obrigações decorrentes da administração
da pessoa jurídica do salão-parceiro, seja ela de ordem contábil, fiscal, trabalhista e previdenciária
incidentes, ou quaisquer outras relativas ao funcionamento do negócio.
O salão-parceiro possui a responsabilidade da preservação e manutenção das adequadas condições de
trabalho do profissional parceiro, especialmente quanto aos seus equipamentos e instalações,
obedecendo às normas sanitárias, efetuando a esterilização de materiais e utensílios utilizados no
atendimento a seus clientes
O salao parceiro não poderá ser MEI, cabendo à ele a opção pelo Simples Nacional.
O profissional parceiro poderá se inscrever como MEI.
2019/8/29