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MÉTODO KUMON:
CONHECER E ACREDITAR
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PQNTA GROSSA
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LUCIANA MONTES PIZYBLSKI
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MÉTODO KUMON:
CONHECER E ACREDITAR
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PONTA GROSSA
2001
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MVamos descobrir o potencial com o qual cada indivíduo
é dotado e com a expansão deste dom ao máximo limite,
desenvolver pessoas responsáveis e mentalmente sãs,
contribuindo, assim, para a sociedade'1.
Toru Kumon
AGRADECIMENTOS
ao Método Kumon.
V
LISTA DE GRAVURAS
VI
RESUMO
viii
SUMÁRIO
AGRADECIMENTOS.................................................................................... iii
LISTA DE TABELAS..................................................................................... iv
LISTA DE GRAVURAS.................................................................................. v
RESUMO......................................................................................................... vii
INTRODUÇÃO................................................................................................. 01
CAPÍTULO I
BIOGRAFIA DO FUNDADOR........................................................................ 03
CAPÍTULO II
FILOSOFIA DO MÉTODO KUMON........................... ................................... 12
CAPÍTULO III
CARACTERÍSTICAS DO MÉTODO KUMON............................................... 19
CAPÍTULO IV
ESTRUTURA DO MÉTODO - MATERIAL DIDÁTICO............................... 45
CAPÍTULO V
NEUROCIÊNCIA............................................................................................... 146
REFERÊNCIAS.................................................................................................. 156
ANEXOS............................................................................................................. 157
ANEXO 1.................................................................................................. 158
IX
INTRODUÇÃO
O referencial teórico está baseado em livros que trazem a teoria sobre o método,
escritos pelo Professor Toru Kumon, anais de encontros, boletins informativos,
material didático específico do método e consulta on-line da Home Page do Kumon,
aliada à experiência pessoal da pesquisadora, como professora orientadora do método.
O capítulo I, descreve a biografia do fundador do Método Kumon, Professor
Toru Kumon.
No II capítulo é feito um apanhado sobre a filosofia do método, ressaltando
pareceres interessantes sobre os vários aspectos da educação, no ponto de vista do seu
fundador: a influência dos pais no progresso da inteligência de seus filhos e fatores que
influenciam nesse desenvolvimento.
No capítulo III, é feito um relato breve das oitenta e oito características do
Método Kumon que são princípios sobre os mais variados aspectos da educação para
alunos em qualquer faixa etária e incluindo alunos em condições especiais.
O capítulo IV, descreve o material didático utilizado, como foi feita a
distribuição dos conteúdos e a seleção dos mesmos. É importante destacar que neste
capítulo, pelo conteúdo que o mesmo apresenta, e por ser de habilidade puramente
técnica, tem um direcionamento específico para leitores afins à presente temática.
No capítulo V, é feito a descrição de uma pesquisa realizada no Japão, pelo
Professor Dr Ryuta Kawashima sobre Neorociência aplicada, e sua relação com o
Método Kumon.
Nas considerações finais, são apresentadas algumas análises sobre as reais
contribuições do Método Kumon, sua validade, sua aplicabilidade dentro do contexto
educacional atual.
3
CAPÍTULO I
BIOGRAFIA DO FUNDADOR
Toni Kxunon
Tounder of lhe
Kumon Instilule of lulucnlion
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KUMON, Toru. Matemática a Partir dos Dois Anos editora: Gakushu Kenkyusha,
março de 1980
KUMON, Toru. Crianças de Dois Anos Podem Ler Livros. Editora. Kodansha,
outubro, 1991
CAPÍTULO II
Então se a criança não consegue adquirir maior capacidade, sua visão era a de
que não lhe foi proporcionado o meio e o método adequados.
Julgava existir nos tempos atuais, um excesso de informações sobre educação,
muitas vezes conflitantes, agravando mais o discernimento dos pais quanto ao
procedimento com seus filhos, seu conselho era simples: "Os pais não devem ser
resignados ou pretensiosos, devem controlar suas ansiedades". (KUMON,1998,p.95).
Na cultura japonesa está mais presente a idéia de que o estudo é um bem maior,
que estudar é bom e pode causar prazer, e que construir conhecimento é um processo
contínuo diário, e não de última hora às vésperas das provas .
Outro aspecto importante para o professor Kumon, na educação, é o elogio,
enfatizava é preciso encontrar pontos concretos para elogiar, porém o elogio pelo
elogio, não tem sentido algum, pode até ser negativo, mas no ponto ideal traz uma
visão sensata e carinhosa, ajudando no resgate de sua autoconfiança.
“Para elogiar, é essencial ter sensibilidade”, muitas vezes não parece existir
motivos para o elogio, exemplificou que determinado aluno seu , da escola
tradicional:, ao tirar o terceiro zero consecutivo em três provas, o fez pensar em como
motivá-lo para ter sucesso, então, ao prestar atenção nas suas respostas percebeu as
diferenças: a primeira prova estava praticamente em branco, a segunda mostrava certo
progresso, porém a terceira apresentava tentativas concretas de resolução de algumas
questões; à partir daí, pôde elogiá-lo, estimulando-o a progredir , até que este aluno
obteve o acerto em questões füturas.(KUMON, 1995,p.24)
Mas sua preocupação quanto a alunos com este tipo de desenvolvimento era
ajustar à sua capacidade o material de estudos, não deixando-o no desânimo por não
saber, mas a partir de um ponto fácil que dominasse, mostrar-lhe que era possível um
novo caminho para se desenvolver, proporcionando-lhe um resgate.
Este seu pensamento tomou-se realidade através do seu método; expressos pelas
88 características mencionadas no capítulo III.
Estabeleceu laços estreitos entre a formação intelectual na formação do caráter,
a importância de uma educação precoce para minimizar as diferenças individuais e
formação de uma boa índole.
15
requisitos são essenciais à formação de seu caráter. A este respeito o professor achou
propícia a afirmação de Thomas Morus (escritor durante os séculos XV e XVI, que
viveu na Inglaterra) numa de suas obras UTOPIA, onde retrata o estado ideal,
questiona a moral, ressalta o mundo onde todos seriam felizes , destacando: "Se puder
levar uma vida alegre e feliz, o homem desejará ajudar o próximo para que este
também possa sentir-se feliz".(KUMON, 1995,p.38)
O professor Kumon desejava uma educação intelectual contínua e aprimorada
não só para as crianças de sua nação (Japão), mas para todas as crianças do mundo.
Daí sua grande satisfação ao levar seu método a um novo país.
Conceituava seu método como "Método mais gentil", certamente por conseguir
tantos progressos na educação e formação do ser humano sem causar-lhe traumas.
Quanto ao futuro e ao passado da humanidade, afirmou: "No século XXI,
provavelmente as pessoas irão lembrar e rir da defesa da educação não intelectual do
século XX".(KUMON, 1995, p.39)
Recebeu críticas de educadores sobre a criatividade, visto que alguns
afirmavam que para educar o importante é desenvolver primeiro a criatividade, e com
firmeza deu sua opinião a respeito: O essencial na educação é antes de tudo
desenvolver a capacidade de estudos, de forma gradativa e a partir daí colher frutos,
como o desenvolvimento da perseverança, concentração, independência, autonomia;
só depois faria sentido falar em criatividade e desde que trabalhada num programa
inserido num método concreto e não tipo EDUCAÇAO UNKIND (do inglês:
desatenciosa); criatividade é algo abstrato e os defensores de tal afirmação, sequer
sabem como fazer para desenvolvê-la, tomando-se uma palavra sem consistência.
“(KUMON, 1995, p.40)
Um dos pontos básicos do seu método é fazer com que todo aluno possa com
ffeqüência ter pequenas experiências de sucesso; isto se dá cada vez que este tirar a
nota 100, que com o seu suceder permitirá a formação de pessoas confiantes, não
ansiosas e fortes .
Para ele , desenvolver a autoconfiança e a reserva de capacidade precisam da
continuidade de experiências bem sucedidas.
17
Espero que mais e mais crianças se tomem autodidatas através do Kumon. Assim, o estudo
deixará de ser um sofrimento imposto pelos outros, para ser uma espécie de hobby em que a
criança avança sozinha. Com experiência e sabendo estudar, ela terá condições de ler livros e
fazer pesquisas. Dai para frente, pode desbravar o seu infindável potencial da forma que
quiser. Faço votos que isto aconteça. (KUMON, 1995, p.53)
Outra preocupação do Professor Kumon era com o vestibular, sabia que esta era
uma situação que todas as pessoas devem passar para entrar no 3o grau, mas não
concordava com o inferno causado por noites sem dormir, cursinhos preparatórios e
estudo intensivo.
Para ele (KUMON, 1995,p.42) a fase do 2o grau é a época da vida do jovem
onde desperta para ampliar sua formação e o espírito humanitário, precisa também
divertir-se, levar uma vida com sentido, adquirir novos conhecimentos e experiências;
ou então, ao queimar esta etapa passará a fazê-lo na faculdade ou se alienará.
O depoimento de alunos do método Kumon ,nas revistas "Capable"e "Kumon
Graphics" que cursaram desde pequenos, e ainda no Io grau atingiram o nível do 2o
grau e ingressaram em Universidades famosas: "fíz o segundo grau tranquilamente,
sem me preocupar com o vestibular, e fui aprovado", sensibilizou o professor pois
passou a achar que seu método ajuda a transformar o inferno dos vestibulares em
paraíso.
"Ouando a Matemática for o seu forte , o aluno terá melhor desempenho
também nas outras disciplinas." (KUMON, 1995,p.48).
Observou que alunos que passaram a ir bem em matemática, melhoraram
também seu desempenho em outras disciplinas, justificando o que sempre disse: "se os
cálculos do aluno forem muito bons, adquirirá autoconfiança e reserva de capacidade,
assim passará a dedicar-se também em outras disciplinas obtendo bom
aproveitamento"(KUMON, 1995,p.48)
Concluiu, se uma criança não está indo bem nos estudos, a culpa não é dela, é
da orientação ou do material didático. Se ela não está bem na escola , é a escola que
deve mudar seu método.
19
CAPÍTULO III
CARACTERÍSTICAS DO MÉTODO KUMON
PONTOS BÁSICOS
6 - Capacidade de Orientação.
Esta capacidade está ligada ao orientador da criança no Método. Sua habilidade
em detectar o “ponto ideal” de cada um trará o sucesso.
2
Tempo padrão de resolução (TPR): tempo que o aluno leva para resolver seu material.
23
Se o tempo padrão for menor que X minutos, o aluno pode prosseguir sem
repetições, se ultrapassar Y minutos, será necessário repetições a partir do ponto mais
fácil de entendimento.
Ao determinar as repetições com base T.P.R (tempo padrão de resolução), é
correta em 90%. Os 10% restantes variam segundo a personalidade, os estudos
acumulados ou sua inteligência.
14 - Anterior à Criatividade
O método Kumon não despreza a importância da criatividade.
Primeiro desenvolve a capacidade de estudos, executar tarefas, de perseverança
e concentração. Resultando autonomia e conseqüentemente desenvolverá a
criatividade.
20 - Há muitos cavalos que conseguiriam correr 1000 milhas de uma vez, mas
são raros os treinadores capazes de fazer com que corram tanto.
A orientação adequada é fundamental para que um aluno passe a brilhar.
Em 1977, 19 anos após a fundação do Método (1958), registrou-se os primeiros
casos de pré-escolares que resolveram equações, em março de 1995 esse número
passou a 1050.
Na época, comentava-se que equações só poderiam ser resolvidas por alunos na
2a. ou 4a. séries do Io. grau.
A orientadora Minato (PIO, 1997, p. 188) afirmou que um pré-escolar canhoto,
poderá tomar-se um destro, com facilidade, basta fazê-lo para preencher o tabuleiro
imantado (tabela com imã contendo valores de 1 a 30 ou de 1 ao 100), em 2 minutos.
26 - Acontece um Milagre.
A mudança pela qual o aluno passa ao cursar o método Kumon, pode soar
como um “milagre”, o que não é verdade é apenas o desenvolvimento do seu
potencial.
ALUNO IDEAL
O Kumon prepara seus alunos para serem auto didatas, alunos responsáveis
pelos seus estudos e deveres escolares, ainda que muito pequenos. O gosto pelo
estudo, capacitará este aluno, para entrar nas melhores Universidades.
EDUCAÇÃO DE PRÉ-ESCOLARES
Mães que sabem elogiar, reconhecer, que têm paciência ao lidar com a criança,
não gerando ansiedade, escolhendo o brinquedo certo para a fase certa e sobretudo
dedicando-lhe tempo; estão proporcionando ambiente favorável ao desenvolvimento
do potencial .
Faz parte também a boa escolha do orientador, e seguir as suas orientações.
40 - Fazer registros.
29
44 - Orientação de Pré-Escolares.
No Japão, algumas unidades orientam os pais que querem começar o quanto
antes a desenvolver seus filhos,, pois o estudo na cultura japonesa é visto como um
bem maior.
Para o professor Kumon também.
A seguir destaca a fase cronológica e o tipo de estímulo:3
2. Desde o nascimento.
Continuar tocando música clássica e as canções infantis.
Trabalhar com os cartões educativos (em n.° de 100 cartões ,que apresentam
numa face a figura do animal ou objeto e na outra a palavra correspondente)
mostrando-lhes somente a face ilustrada.
45 - Vamos fazer com que as crianças ouçam canções desde seu nascimento.
As canções são consideradas pelo professor Kumon e consequentemente pelo
método a forma mais fácil de aumentar o vocabulário das crianças.
Shoko Kanagawa aprendeu mais 200 canções até a idade de 2 anos e 6 meses, e
se tomou capaz de resolver equações com 3 anos e 10 meses.
A importância das canções é justificada e comprovada por orientadoras
destacando:
1) Ao aprender 200 canções, a criança é estimulada na habilidade em aprender
palavras e melodias, de maneira considerável.
Uma vez alcançada esta meta, aumentar o número de canções (300 ou até 500
músicas).
2) No caso de crianças PNEE, quando chegam a aprender 50 canções, sua
dificuldade no aprendizado são reduzidos.
3) Para as crianças hiperativas, o aprendizado de 10 canções, param de babar e
tomam-se mais tranqüilos (às vezes nem precisam atingir 10 canções).
4) 80% das crianças que ouviam canções todos os dias, após o nascimento,
tomaram-se capazes de reconhecê-las com apenas 1 mês de vida.
Esta observação foi feita através das expressões de suas faces, movimentos de
braços e pernas.
5) Quanto mais aprendem canções, mais ampliam seu vocabulário e vão
equilibrar-se emocionalmente.
32
46 - “Cantar 200 canções e ler 10.000 histórias para a criança podem torná-la
brilhante”.(PIO, p.196)
Estes estímulos, possibilitam a leitura aos 2 anos, todas as leituras, mesmo de
livros já lidos uma vez, pode ser considerada na contagem do número de livros lidos;
80 a 90% crianças acostumadas a esta prática, pedem para seus pais lerem, mesmo por
2 ou 3 horas.
Miwa Adachi, com 1 ano e 8 meses, pediu que lhe fossem lidos numa mesma
noite 50 livros.
LEITURA DE LIVROS
CURSO DE MATEMÁTICA
56 - Curso de matemática
35
O método destaca que o fato de ler em voz alta estimule o raciocínio pois
precisa identificar antecipadamente a palavra seguinte.
É importante também a entonação de voz de acordo com o texto.
60 - Três alegrias.
O professor Kumon (KUMON, 1997, p.200) cita Mêncio (filósofo chinês) que
destacou o que achava importante para a alegria:
1) Ter uma vida familiar harmoniosa;
2) Ter um coração puro;
3) Poder reunir e educar pessoas inteligentes.
E o professor Kumom completa, afirmando que é muito prazeroso ensinar
pessoas inteligentes porém é extremamente maior a alegria de ensinar alguém que está
desacreditado nos estudos.
62 - Curso de Inglês
No Brasil ainda não foi introduzido este curso.
37
63 - “CARDY”
O método utiliza-se de um aparelho chamado “Cardy”4, com cartões criados
especialmente para o Inglês do Kumon, para estimular a habilidade auditiva e tomar o
estudo mais eficaz.
6 5 - Vídeo KEC
O Método, esclarece aos alunos, através de Vídeo, como é trabalhado o curso de
Língua Inglesa (KEC).
67 - Língua Pátria
Vários países possuem o curso de Língua Pátria, com material próprio muitas
vezes ilustrado, seguindo a mesma metodologia do Kumon Matemática, e espera estar
contribuindo grandemente para o enriquecimento dos cidadãos.
68 - Alfabetização
O professor considerava a alfabetização de adultos ou crianças pelo método
uma forma de contribuir para o declínio do analfabetismo no mundo.
69 - Crianças PNEE
O método Kumon pode fazer muito por crianças com deficiência mental,
autistas ou com Síndrome de Down, e muito já fez a milhares de pessoas em muitos
países inclusive no Brasil
Estes casos ilustram bem o quanto evoluíram:
- Aluno autista da 5a.série/ Io. grau, atingiu o estágio J30 do material de
matemática com conteúdos correspondentes ao do 2° grau, montando o tabuleiro
imantado de 1 a 100, em apenas um minuto e 24 segundos. Obteve sucesso nos
estudos e ao terminar o 2o. grau ingressou na faculdade de Sociologia. (Revista
Tsukushimbo Nobita, 9).
- Aluno da 2a. série/10. grau com deficiência mental, atingiu os estágios H 150
de Matemática (conteúdos de 7a.série/l°. grau) e F80 de Língua Pátria (Revista
Tsukushi, 30).
- Aluno com síndrome de Down da 4a. série/1 °. grau, atingiu os estágios F40 de
Matemática e F150 de Língua Pátria, conseguiu ingressar em um curso especializado
de comércio. Continou no Kumon em matemática até conteúdos do 2o. grau e terminou
o curso de Língua Pátria (Revista Tsukushi, 29).
Escola Kasuga no Japão (Província de Saga) que é especializada em educar
deficientes mentais, introduziu o Método Kumon e seus diretores perceberam
mudanças notáveis no comportamento das crianças:
- tomaram-se mais alegres e sorridentes;
39
TÉCNICAS DE ORIENTAÇÃO
72 - Orientação especial
E um tipo de orientação aplicada a alunos com mau andamento ou a alunos que
começam a apresentar dificuldades.
Consiste em fazer o aluno voltar 100 ou 200 folhas do material, estabelecendo
novas metas de resolução:
Retomando o ritmo e a motivação e obtendo sucesso.
73 - Estudo Concentrado
40
"No Japão durante as aulas de matemática, mais de 90% dos alunos do 2o Grau
são meros copiadores do conteúdo que o professor escreve no quadro negro"
(PIO, 1997, p. 206).
Não pensam sobre a matéria mais que 3 minutos, este fato, segundo o professor
Kumon se deve à falta de habilidade em cálculos algébricos, justificando o quão
importante é desenvolver no aluno a habilidade em cálculos, ultrapassando sua série
escolar.
Os próprios professores que trabalham com aulas particulares não acreditam nas
melhoras de seus aluno, e contam vantagens dos 20% de sucesso alcançados,
esquecendo-se dos outros.
No Kumon acontece ao contrário, as orientadoras obtém sucesso com 80% dos
alunos e 20% que apresentam dificuldades , lutam incessantemente para reverter esta
situação. O que acaba acontecendo .
85 - Prevenindo a delinqüência
A análise feita pelo professor Kumon, a partir de sua longa experiência, é que
os delinqüentes juvenis não gostam de estudar (Pio,1997,p.209) . Mas quando
oportunizado o método Kumon a estes alunos, percebeu-se uma mudança significativa
, passaram a estudar e gostar da escola.
86 - Ponto de vista da mãe
Em diversas bibliografias, (O Infindável Potencial Humano; Os segredos do
Método Kumon; Características do Método), o professor Kumon se refere à
importância dos pais na educação, em especial das mães, e o quanto sua percepção e
ajuda podem conferir bons resultados no Kumon, na escola e no despertar para as
habilidades.
44
CAPÍTULO IV
ESTRUTURA DO MÉTODO - MATERIAL DIDÁTICO
Princípios Fundamentais:
Desta forma não fica estranho dizer que o primeiro estágio a ser formulado foi o
“O”, estágio que conclui o Kumon. Ao contrário do que se pensa, o estágio “A” não
foi o primeiro, e o estágio “B” não é uma sucessão do estágio A e assim por diante.
Isto se deu por estar no estágio O, o objetivo a ser alcançado (em termos de
conteúdos) e para atingí-lo houve a necessidade do estágio anterior, que contém
conteúdos básicos para que o aluno domine com facilidade esse estágio, é nesta ordem
decrescente que foram formulados todos os estágios do Kumon.
Existe então o fator pré-requisito ou seja, o aluno que está estudando no estágio
C por exemplo, não está aprendendo simplesmente o conteúdo do estágio C, mas está
se desenvolvendo, ampliando a sua capacidade para entrar no estágio seguinte , o D .
A seleção de conteúdos estabelecida pelo professor Kumon, difere muito dos
livros didáticos da época e dos atuais da escola tradicional, pois selecionou apenas
aquilo que está diretamente ligado ao seu objetivo.
Observou que os educadores ao formularem livros didáticos, devido a sua
forma de ver a educação, selecionam praticamente todos os conteúdos, isto é uma
grande quantidade de assuntos. Ele fez o contrário , não foi acrescentando assuntos ,
na verdade foi excluindo com responsabilidade e bom censo, e excluiu tudo o que não era
necessário para o objetivo final.
Os fatores que o levaram a este tipo de seleção, era não se tomar repetitivo
pois os bloquinhos criados para o Takeshi eram um estudo paralelo aos da escola,
então o material deveria ser mais atrativo que seus livros e diferente dos mesmos.
Procurou colocar-se na posição do menino, tentar impulsioná-lo até atingir o
conteúdo do 2o grau através do autodidatismo.
Os materiais didáticos foram elaborados para produzir o maior efeito em menor
espaço de tempo.
Seu filho Hiroshi Kumon, na palestra de abertura do IX Congresso Sul-
Americano (1997), fez a seguinte indagação. “Será que se o material didático do
Kumon adotasse conteúdos dos livros didáticos da escola tradicional japonesa, seria
possível utilizá-los nos Estados Unidos, Coréia ou mesmo no Brasil”? ( Anais do IX
47
OBJETIVO DO KUMON
desempenho, quanto aquelas com mau desempenho, a fim de que possam expandir o
seu potencial o máximo possivel” (KUMON,1998,p.75)
Também notou que quando dava a Lika coisas além de sua capacidade, ela
reclamava, mas quando estava dentro de sua capacidade ela acatava e com prazer .
(KUMON, 1995, p.76)
Suas afirmações coincidem com as inúmeras declarações do professor Kumon à
esse respeito, que aí está o ponto de partida, se oferecermos o material adequado à
capacidade da criança, qualquer criança se desenvolverá, fato que só pode ser feito
individualmente, pois cada ser é único, e se houver mesmo assim alguma dificuldade,
é o momento exato para reflexões e ajustes.
A individualidade é fundamental, segundo o professor Kumon, para não
prejudicar os alunos com ótimo desempenho, poderiam prosseguir seus estudos sem
desperdício de tempo, pois são nivelados pelo ritmo dos colegas.
TESTE DE ASSIMILAÇÃO
É aplicado um teste para ver o quanto o aluno assimilou daquele determinado
estágio, quando o aluno o finaliza. Também auxilia na programação do próximo
estágio. Existe uma classificação em grupos quanto à aprendizagem , se os alunos
encaixarem-se nos grupos 1°, 2o, estudarão melhor nos estágios seguintes.
Sempre que é aplicado um teste de assimilação, os orientadores informam os
resultados aos pais.
ESTUDO DIÁRIO
O estudo diário, em casa é extremamente importante, primeiro para formar o
hábito de estudar e obter melhores benefícios, se o estudo estiver no ponto ideal, o
aluno não deixará de fazer as lições , este aspecto é verificado pela orientadora sempre
que o aluno chegar na Unidade, a qual tomará providências imediatas para manter o
mesmo ritmo e o desejo de fazê-la.
Para os alunos que têm dificuldade de estudar regularmente, os orientadores
pedem aos pais que estabeleçam a “Hora do Kumon”, que deve acontecer sempre no
mesmo horário.
ESTÁGIOS
“Estágios” - São fases que o aluno passa através de seu material didático à
medida que vai evoluindo, nomeados por letras do alfabeto do A ao O. Comparando
os estágios às séries escolares temos:
PRÉ ESCOLARES : 7 A, 6 A, 5 A, 4 A, 3 A, 2 A .
UNIDADE
UMA U N ID A D E D O K U M O N
55
Neste capítulo acontece a descrição dos estágios um a um, é uma leitura técnica
que pode causar certo cansaço, visto que o ideal seria ter acesso aos estágios assim
como eles são, e não apenas uma breve descrição; mostrando a espetacular sequencia
de conteúdos, elaborada pelo professor Kumon, através das passagens perfeitas de um
estágio ao outro. Certamente é uma forma de perceber a matemática ainda mais
elaborada, melhor lapidada, fazendo com que muitos conhecedores da matemática
acabem se apaixonando realmente pelo método.
Porém, para que o leitor possa entender melhor e não se entediar , fiz algumas
inserções de material ilustrativo e de tabelas.
Aqui está toda a riqueza matemática do método, conduzindo ao autodidatismo.
ESTÁGIO 7 A
Tabela 1 —Estágio 7A
F o lh a s C o n te ú d o TPR F o lh a s C o n te ú d o TPR
™ Q uantidad e
Contagem
1 -1 0 - 1 0 1 -1 1 0 d e bolinhas -
1 (até 10) 1
Q uantidad e
Contagem
1 1 -2 0 - 1 1 1 -1 2 0 d e bolinhas -
2
(até 10) 2
Q ua ntidad e
Contagem d e bolinhas
2 1 -3 0 - 1 2 1 -1 3 0 -
3 (até 10) 3
Q ua ntidad e
Tabuleiro
3 1 -4 0 - 1 3 1 -1 4 0 d e bolinhas -
(até 10) 1
(a té 10) 4
Q ua ntidad e
Tabuleiro
4 1 -5 0 - 1 4 1 -1 5 0 de bolinhas -
(até 10) 2
(a té 10) 5
Q ua ntidad e
Tabuleiro
5 1 -6 0 - 1 5 1 -1 6 0 d e bolinhas -
(até 10) 3
(até 10) 6
Q ua ntidad e
Tabuleiro
6 1 -7 0 - 1 6 1 -1 7 0 d e bolinhas -
(até 10) 4 (até 10) 7
Q ua ntidad e
Tabuleiro
7 1 -8 0 - 1 7 1 -1 8 0 d e bolinhas -
(até 10) 5
(até 10) 8
Q ua n tid a d e
Tabuleiro
8 1 -9 0 - 1 8 1 -1 9 0 d e bolinhas -
(até 10) 6
(até 10) 9
Q uantidad e
9 1 -1 0 0 Tabuleiro
- 1 9 1 -2 0 0 d e bolinhas -
(até 10) 7
(a té 10) 10
Meta: das folhas 101 a 110, o objetivo é fazer o aluno reconhecer a quantidade
de bolinhas até 5 como o auxilia na contagem.
A partir da folha 111 até a 200, objetiva fazer o aluno reconhecer a quantidade
de bolinhas até 10 sem contá-las.
As duas face “a” e “b” do material didático contém exercícios que requerem
que o aluno diga a quantidade de bolinhas até 10.
BLOCO QUANT. DE BLOCO QUANT. DE
BOLINHAS BOLINHAS
101-110 Até 5 151-160 Até 8
111-120 Até 5 161-170 Até 9
121-130 Até 6 171-180 Até 9
131-140 Até 7 181-190 Até 10
141-150 Até 8 191-200 Até 10
50 b apta a contar em voz alta [até 5, até 10, acima 10] em 10 segundos.
100 b apta a contar em voz alta [até 10, até 15, acima de 15]
59
150 b apta a contar em voz alta [até 10, até 20, acima de 20]
200 t apta a contar em voz alta [até 10, até 20, acima 20] em 10 segundos.
GRAVURA 1 - ESTAGIO 7A - DE QUANTIDADE DE OBJETOS
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GRAVURA 5 - ESTAGIO 7A - DE QUANTIDADE DE OBJETOS
7A 73
7A 133ÍX ■h<r> IZ %
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5 -T i UM (I0£T ")5
65
7A 73b
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I
66
ESTÁGIO 6 A
Metas, exercitar o aluno com os números de 1 a 30, fazendo-o ler e recitar sem
dificuldades e que possa distinguir a quantidade de bolinhas (•) até 20 sem contá las
resultado.
recurso dialético que é o jogo de cartões com os alunos, fazendo-os reconhecer e dizer
Tabela 2 - Estágio 6A
F o lh a s C o n te ú d o TPR F o lh a s C o n te ú d o TPR
Cartão de Tabuleiro
1 -1 0 - 1 0 1 -1 1 0
Números (até 30) 10
Tabuleiro Q ua n tid a d e
1 1 -2 0 - 1 1 1 -1 2 0
(a té 3 0 ) 1 d e b o lin h a s 1
Tabuleiro Q ua ntidad e
2 1 -3 0 (a té 3 0 ) 2 - 1 2 1 -1 3 0 d e b o lin h a s 2 - j
Tabuleiro Q ua n tid a d e
3 1 -4 0 - 1 3 1 -1 4 0
(até 30) 3 d e b o lin h a s 3
Tabuleiro Q ua n tid a d e
4 1 -5 0 - 1 4 1 -1 5 0 -l
(a té 3 0 ) 4 d e b o lin h a s 4
Tabuleiro Q ua n tid a d e
5 1 -6 0 - 1 5 1 -1 6 0 -j
(a té 30) 5 d e b o lin h a s 5
Tabuleiro Q ua n tid a d e
6 1 -7 0 - 1 6 1 -1 7 0
(a té 30) 6 d e b o lin h a s 6
1
Tabuleiro Q ua ntidad e
7 1 -8 0 - 1 7 1 -1 8 0
(a té 30) 7 d e b o lin h a s 7
Tabuleiro Q ua n tid a d e
8 1 -9 0 (a té 30) 8 - 1 8 1 -1 9 0 d e b o lin h a s 8
Tabuleiro Q ua n tid a d e
9 1 -1 0 0 - 1 9 1 -2 0 0
(a té 30) 9 d e b o lin h a s 9
6 A 1 —10
Meta: Fazer o aluno ler e recitar os números até 10 com facilidade.
Este bloco serve como revisão do estágio 7A .
Na folha 6 A la, tenta-se perceber se o aluno já é capaz de escrever usando
lápis, visto que ele antes usava seu dedinho indicador.
6A 1 1 -1 1 0
Meta : nesta parte do material, os números a serem lidos e recitados vão até 30.
A valorização do aluno sempre está presente, então o aluno que consegue dizer
os números representados pela quantidade de figuras sem contá-las uma a uma, deve
ser elogiado.
A face “a” do material constitui-se na leitura de dois números consecutivos
entre 7 e 30.
68
6A 69
6A 6 9 a# izt>
Ku >ao .-i
- T 7 U M ( 3 0 i r ') 6
*
GRAVURA 8 - ESTAGIO 6A - TABULEIRO ATÉ 30
ÓA 69b
■ ' t i C&
22 23
■ l ^ t L x i o
1 2 3 4 5
6 7 , 8 , 9 10
11 12 13 14 15
hl6 17 18 19 20
O' r
21 22 23 24 ö
71
6A 70
6A 7 0 a* (-*>
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v 'fiU $ È (3 0 iT ')6
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\ __________ y
72
6A 70b
73
ESTÁGIO 5 A
Tabela 3 - Estágio 5A
F o lh a s C o n te ú d o TPR F o lh a s C o n te ú d o TPR
Treinando o traçado
1 -1 0 Treinando o traçado 1 - 1 0 1 -1 1 0 -
11
5 A 31 - 3 3 5 A 3 4 -4 0
5A 51 —11Q Na face “a”, o aluno traça linhas por volta dos objetos,
desenhando os números escritos ao longo das linhas enquanto traça, desenvolvendo
assim sua habilidade de contagem.
5A 51 - 70 Na face “b”, o aluno traça linhas ligando as figuras.
5A 8
§§ 5A 8a☆ D
ate
___
___
___
___
___
___
___
_
Name_
___
___
___
___
___
___
___
__
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e rc
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swithL
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s 1
5a 20
5A 2 0 a^ D
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Name
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xerc
isesw
ith Lin
es2
>0*
78
5A 81
5A 81a . Date
Name______________________
E
xerc
ise
swithLin
es9
■ Draw a line from i to § while saying each number.
>
I
79
ESTAGIO 4 A
Tabela 4 - Estágio 4A
F o lh a s C o n te ú d o TPR F o lh a s C o n te ú d o TPR
Desenhando os N ú m e ro s d e 1 a 10
r\3
cn
1
1 -1 0 1 0 1 -1 1 0 0 ,5 - 2
0
N úm e ros 1 4
Desenhando os N ú m e ro s d e 1 a 10
1 1 -2 0 0 ,5 - 2 1 1 1 -1 2 0 0 ,5 ^ 2
N úm e ros 2 5
Desenhando os N ú m e ro s d e 1 a 10
2 1 -3 0 0 ,5 - 2 1 2 1 -1 3 0 0,5— 2
N úm e ros 3 6
N ú m e ro s d e 1 a 5 N ú m e ro s d e 1 a 20
3 1 -4 0 0 ,5 - 2 1 3 1 -1 4 0 0,5~r2
1 1
N ú m e ro s d e 1 a 5 0 ,5 - 2 N ú m e ro s d e 1 a 20 0 ,5 -2
4 1 -5 0 1 4 1 -1 5 0
2 2
■
N ú m e ro s d e 1 a 5 N ú m e ro s d e 1 a 20
UI
O
0 ,5 -2
• i
5 1 -6 0 1 5 1 -1 6 0
3 3
N ú m e ro s d e 1 a 5 N ú m e ro s d e 1 a 20 0,5-42
6 1 -7 0 0 ,5 - 2 1 6 1 -1 7 0
4 4
N ú m e ro s d e 1 a 10 S e q ü ê n c ia N um é rica
7 1 -8 0 0 ,5 -2 1 7 1 -1 8 0 1 -2
1 1
N ú m e ro s d e 1 a 10 S e q ü ê n c ia N um é rica i
8 1 -9 0 0 ,5 - 2 1 8 1 -1 9 0 1— 2
2 2
N ú m e ro s d e 1 a 10 S e q ü ê n c ia N um é rica
UI
O
9 1 -1 0 0 1 9 1 -2 0 0 1 -2
3 3
4A 1 - 3 0 Desenhando os Números:
81
ESTÁGIO 3 A
Tabela 5 - Estágio 3A
Folhas Conteúdo TPR F o lh a s C o n te ú d o TPR ;
U
A dicionando 2
1-10 Seqüêncía Numérica 1 -2 1 0 1 -1 1 0 1 -2 :
(até 1 5 + 2 ) 2
«
A dicionando 2
11-20 O Próximo Número 1 -2 1 1 1 -1 2 0 1— 2 i
(até 2 0 + 2 ) 3
i
Adicionando 1 A dicionando 2
21-30 (até 1 0 + 1 ) 1
1 -2 1 2 1 -1 3 0 1 -2 :
(até 3 1 + 2 ) 4
Adicionando 1 A dicionando 2
31-40 1 -2 1 3 1 -1 4 0 1 -2
(até 1 4 + 1 ) 2 (até 4 5 + 2 ) 5
Adicionando 1 1 -2 A dicionando 3 1 -2
41-50 1 4 1 -1 5 0
(até 2 0 + 1 ) 3 (até 1 0 + 3 ) 1
Adicionando 1 A dicionando 3 1 -2
61-70 (até 3 9 + 1 ) 5
1 -2 1 6 1 -1 7 0
(até 2 0 + 3 ) 3
Adicionando 1 A dicionando 3
71-80 1— 2 1 7 1 -1 8 0 1 -2
(até 6 0 + 1 ) 6 (até 2 5 + 3 ) 4
Adicionando 1 1 -2 A dicionando d e 1 a 3
8.1-90 (até 1 0 0 0 + 1 ) 7
1 8 1 -1 9 0 1 -2
■ 1
Adicionando 2 A dicionando d e 1 a 3
91-100 1 -2 1 9 1 -2 0 0 1 -2
(até 1 2 + 2 ) 1 2
É nesta fase o uso dos dedos para contar ou marcando pontinhos com o lápis;
porém à medida que avança nos estudos este hábito tende a desaparecer naturalmente.
O tabuleiro imantado de 100 peças, é importante aliado no aprendizado nesta
fase.
3A 2 1 - 9 0 Adicionando 1
E interessante ressaltar que desde o início dos estágios o Método treina também
a concentração do aluno.
Quando a evolução está sendo adequada e o aluno estuda no ponto ideal, ele
consegue fazer seu bloquinho com rapidez, gosto pelo estudo e com alto poder de
concentração.
Isto é fácil verificar visitando unidades do Método e fazendo uma observação
nas atitudes dos alunos. Pode haver movimentação com a chegada e a conversa das
pessoas, porém os alunos continuam a fazer seu material sem sequer olhar para o lado.
E realmente impressionante.
E a partir deste estágio cada vez mais as características do aluno Kumon ficam
evidentes.
O aluno aprende nesta fase do estágio a adicionar 1 aos números até 1000.
Importante é vê-lo adicionar 1 aos números de dois algarismos ( por exemplo
1 5 + 1 ) antes de adicionar 2 aos números de um algarismo o mesmo acontece em 3A
86
!=> □ *>□
1 +2=
mudam gradativamente como: 9 => =c
9+2=
Nas folhas 3A 141 - 146 a adição de + 3, é introduzida da mesma forma da
adição de + 2.
No final do estágio das folhas 3A 181 - 200 aparecem adições de + 1, + 2, + 3.
Na folha 3A 190 o adendo permanece o mesmo em cada folha enquanto o
augendo varia.
87
20
36 37 38 39 40
O
L O
42 43 44 45 46 47 48 49
C r~
C r~
00 00
Q o t>
■c
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rr
o n O
L O L O
00
c
3o L O
D
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32 33 34
m
Cu
C
O
00 00
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3
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Ou
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03 C \J
C sl
=J
—
@ —
00 -d-
GRAVURA 15 - ESTAGIO 3A - SEQUÊNCIA NUMÉRICA
3A2b
Escreva os números que estão faltando
2 3 4 5 6 7 8 9 10
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
00
00
89
ESTÁGIO 2A
Tabela 6 - Estágio 2A
A dicionando 7
1-10 Revisão do 3A 1-2 101-110 1 -2
(até 1 3 + 7 ) 1
A dicionando 4 A dicionando 7
11-20 (até 1 2 + 4 ) 1
1 -2 111-120 H 2
(até 1 5 + 7 ) 2
i
A dicionando 4 A dicionando 8
21-30 1 -2 121-130 1-2
(até 1 5 + 4 ) 2 (até 1 3 + 8 ) 1
A dicionando 4 A dicionando 8
31-40 1 -2 131-140 1-2
(até 1 9 + 4 ) 3 (até 1 5 + 8 ) 2
A dicionando 5 1 -2 A dicionando 9 1 -2
41-50 141-150
(até 1 4 + 5 ) 4 (até 13+9)
Adicionando 6 1 -2 A dicionando de 1 a 10
81-90 181-190 3
1 -2
(até 1 3 + 6 ) 1
Adicionando 6 A dicionando de 1 a 10
91-100 (até 1 5 + 6 ) 2
1 -2 191-200 i~ s
4
ESTÁGIO A:
Tabela 7 - Estágio A
Folhas Conteúdo TPR Folhas Conteúdo TPR
Adição
11-20 1-2 1 1 1 -1 2 0 S ubtraindo 4 1 -2
(so m a até 15) 1
Adição
2 1 -3 0 1— 2 121-130 Subtraindo 5 1 -2
(so m a até 16) 2
Subtração
Adição
31-40 1-2 131-140 (até o m in u e n d o 10) 1 1 -2
(so m a até 18) 3
Subtração
Adição 1-2 1-2
41-50 141-150 (até o minuendo 12) 2
(soma até 20) 4
Subtração
Adição 1-2 1 -2
51-60 151-160 (até o m in u e n d o 13) 3
(som a até 24) 5
Subtração
A dição 1 -2
61-70 1-2 161-170 (até o m in u e n d o 14) 4
(so m a até 28) 6
Adição Subtração
71-80 (resumo da s adições) 2 -3 171-180 (até o m in u e n d o 15) 5 1 -2
7
S ubtração
81-90 S ubtraindo 1 1-2 181-190 (até o m in u e n d o 17) 6 1 -2
Subtração
91-100 S ubtraindo 2 1-2 191-200 1 -2
(até o m in u e n d o 20) 7
Cada bloco deste estágio fortalece no aluno habilidades para melhorar o seu tempo
de resolução, isto se dá bloco a bloco.
92
Al 1-80 Adição
Al 1-70 as somas aumentam gradativamente desde 15 até 28
Al 1-20 são problemas com adições de números de 1 algarismo com 1
algarismo.
A21-80 se o aluno apresentar dificuldade por causa do adendo ser maior que
10,(1+11) o orientador lhe mostrará é o mesmo que (11+1).
A61 -80 se aqui nesta fase estiver bem preparado,resolver facilmente adições na
horizontal com números de dois algarismos, certamente terá bom
desempenho no B, nas contas armadas.
A71-80 possui uma estrutura especial de conteúdos:
A71-73 (número de 10 a 19)+(número de 1 alg.)
A74-75 (número de 1 alg.)+(número de 10 a 19)
A77-79 (número de 2 alg.)+(número de 2 alg.)
A80 resumo.
A81-200 Subtração
Para introduzir a subtração o professor estabeleceu a seguinte estrutura básica:
Bloco Numero a ser subtraído
A 81-90 1
A91-100 2
AlOl-110 3
Al 11-120 1 a4
ESTÁGIO B
Subtração
A d içã o com
1 1 -2 0 1 -2 1 1 1 -1 2 0 (revisão do estágio A) 2 -3
total a té 100 1
2
Nas folhas com finais 4 e 9 de cada bloco, aparecem problemas com enunciado
e exercícios de preenchimento de lacunas como: (12- 14- 16 -j | - - Q ] ).
Se o aluno apresentar dificuldade no entendimento do enunciado significa falta
de capacidade de compreensão de texto, fato que o orientador terá de ajudar o aluno
fazendo-o ler de forma lenta e precisa.
Nas folhas B66-70 e B91-100 aparecem novamente os exercícios de adição na
horizontal.
O aluno que consegue resolver exercícios de adição na horizontal tem alto nível
de capacidade de cálculo mental.
Nas folhas B97b, B98a, BI00b, aparecem o preenchimento de lacunas no
sentido vertical:
Exemplo: 1 2
□ □
3 4
Até a folha B40, o aluno estuda adições onde a reserva aparece somente nas
dezenas. A partir delas estuda adições com reserva nas centenas.
De B41-70, o aluno deve dominar bem estes conteúdos pois as adições
apresentam números de 3 algarismos a partir da folha B71.
B 101-120, subtração(revisão do estágio A)
Estes blocos são para revisar os conteúdos de A81 a A200 ( problemas de
subtração na horizontal)
Em BI 11-120, os problemas são bem mais difíceis e elaborados que os do
estágio A, o objetivo é fazer o aluno resolvê-los no TPR.
Nos blocos B 121-200, acontece a subtração de números com dois algarismos e
de números de 3 algarismos.
Nas folhas B I49, B I54, B I59, B I79, B I84, B I89, B 194 e B I99 os problemas
apresentados são de preenchimento de lacunas.
B 121-130, este bloco permite ao aluno uma introdução suave à subtração
vertical, composto de problemas com subtração de números
96
ESTÁGIO C
Tabela 9 - Estágio C
Folhas Conteúdo TPR Folhas Conteúdo TPR
Multiplicação 2-3
1-10 Revisão até B 2-3 101-110
3 ou mais alg.
Multiplicação
11-20 2-3 111-120 Introdução a Divisão 2-3
(tabuada até de 3)
Multiplicação Divisão
71-80 2-3 171-180 2-3
2 alg. x 1 alg. 3 2 alg. ■+■1 alg. 2
1
Multiplicação 2-3 Divisão
81-90 181-190 2-3
2 alg. x 1 alg. 4 3 alg. 1 alg. 1
Multiplicação Divisão
91-100 2-3 191-200 3 alg. H-1 alg. 2 2 -5
2 alg. x 1 alg. 5
Ex: 312 | 3
10 □
ESTÁGIO D
Tabela 10 - Estágio D
^ Folhas Conteúdo TPR Folhas C onteúdo TPR
Multiplicação
61-70 e Divisão 1 3— 4 161-170 S im plificaçõ es 1 3-4
Multiplicação
71-80 e Divisão 2
3 -4 171-180 S im plificaçõ es 2 3 -4
D 1 - 10 Revisão até C
Este bloco revisa conteúdos do estágio anterior apresentados da seguinte forma:
D 1 - 2: Problemas de adição vertical
D 3 - 6: Problemas de multiplicação 2 alg x A alg.
D 7 —9: Problemas de multiplicação 3 alg x 1 alg.
D 10 : Problemas de multiplicação 4 alg x 1 alg.
Sempre é importante nestes blocos de revisão que o tempo (TPR) esteja abaixo
de x , indicando que o desenvolvimento do estágio D será tranqüilo.
D 11 - 50 Multiplicação ( até 3 alg x 2 alg)
102
16 20| 2
8 1012
4 5 2x2=4
ESTÁGIO E
Tabela 11 —Estágio E
F o lh a s C o n te ú d o TPR F o lh a s C o n te ú d o TPR
Subtração de
1 -1 0 Revisão até D 3 -4 1 0 1 -1 1 0 3 -4
Frações 1
Subtração de
1 1 -2 0 Frações 3 -4 1 1 1 -1 2 0 3 -4
Frações 2
Adição de Frações
6 1 -7 0 3 -4 1 6 1 -1 7 0 Divisão de Frações 3 -4
5
Adição de Frações
7 1 -8 0 3 -4 1 7 1 -1 8 0 M ultiplicação e Divisão 3 -4
6
de Frações
ESTÁGIO F
1
Adição de Três Frações E xpressões Aritm éticas
3 1 -4 0 3 -5 1 3 1 -1 4 0 3 -5
1 8
A dição e S ubtração de
5 1 -6 0 3 -5 1 5 1 -1 6 0 V alor de X 3 -5
Três Frações
F 1 - 20 Revisão até E
Nos blocos F 1 - 20, o aluno consolida suas habilidades para trabalhar com
duas frações para depois avançar com três frações.
Estão assim distribuídas:
F 1 - Adição, subtração, multiplicação e divisão de números inteiros.
F 2 - Reescrever frações.
F 3 - 5 Simplificação.
F 6 - 7 Subtração de Frações.
F 10 Adição e subtração de frações em um único passo.
F 11 -13 Multiplicação e divisão de frações.
F 14 - 15 Conversão de decimais em frações.
1) 9 2_ - 1 2) 9_2_ + 4_-_3 =
7 7 7 7 7 7
F 151-160 Valor de x
Apresentam cálculos inversos das expressões aritméticas.
O aluno deve estimar as respostas apenas observando os problemas.
O aluno deve verificar mentalmente a resposta obtida.
F 148
S 0 F I4 8 a
KUMON
Expressões Aritméticas 9
Hora : às : Data N o m e __________________
(25 pontos
(I) 6 t 2 ^ - + Iy ^ ~
112
FI U9
F I 49a Expressões Aritméticas 9
H o ra : às : D a ta N om e
(25 pontos
I , 6
D (2 g f 5 ) Xi * 2 X 3
(2) 9 -{ 7- [ 6- ( 4 + 4 ) ] }
i
113
ESTÁGIO G
Tabela 13 - Estágio G
F o lh a s C o n te ú d o TPR F o lh a s C o n te ú d o TPR
As quatro operações
1 -1 0 Revisão até F 1 2— 4 1 0 1 -1 1 0 com Números Positivos 8 -1 2
e Negativos 2
™ V alor N um érico
1 1 -2 0 Revisão até F 2 3 -5 1 1 1 -1 2 0 d e Expressões 4 -7
A lg é b rica s 1
A dição e Subtração de V alor N um érico de
2 1 -3 0 Números Positivos e 2 -3 1 2 1 -1 3 0 Expressões 5 -8
N egativos 1 A lg é b ric a s 2
Adição e S ubtração de V alor Num érico de
3 1 -4 0 Números Positivos e 3 -5 1 3 1 -1 4 0 Expressões 6 -1 0
N egativos 2 A lg é b rica s 3
A dição e Subtração de
Números Positivos e Expressões
4 1 -5 0 4 -6 1 4 1 -1 5 0 4 -6
N egativos 3 A lg é b rica s 1
A dição e Subtração
Expressões
5 1 -6 0 Números Positivos 5 -7 1 5 1 -1 6 0 5 -8
A lg é b rica s 2
e N egativos 4
A dição e Subtração de
Números Positivos e Expressões
6 1 -7 0 6 -8 1 6 1 -1 7 0 6 -9
N egativos 5 A lg é b rica s 3
M ultiplicação de
Expressões
7 1 -8 0 Números Positivos e 4 -6 1 7 1 -1 8 0 7 -1 0
A lg é b rica s 4
Negativos
M u ltip lic a ç ã o e 1
Divisão de Números
8 1 -9 0 6 -8 1 8 1 -1 9 0 Divisão de 5~7 i
Positivos e Negativos
M onônim os \
As quatro operações
O perações com
9 1 -1 0 0 com Números 8 -1 2 1 9 1 -2 0 0 6 -9
Polinómios
Positivos e Negativos
G1 - 20 Revisão de F
114
Nestes blocos acontece uma adequada revisão dos estágios B e F, para verificar
as habilidades do aluno em relação às frações projetando-o a uma matemática mais
avançada.
G 1 - 10 Revisão do Estágio B, até subtração de 2 frações.
G 11 - 20 Revisão, desde adição e subtração de duas frações até expressões
__________ aritméticas.__________________________________
G 21 - 70 Adição e subtração de números positivos e negativos.
G 21 - 50 Na folha G 21, o aluno é introduzido à adição e subtração de
números
positivos e negativos, como por exemplo 5 - 3 = 2
3-5 =2
Nas outras folhas aparecem as regras básicas da adição e subtração de números
positivos e negativos.
G 21 -24 Exercícios simples
G 25 - 26 Introdução dos parênteses ( - 3) + 5 =
( - 5) + 3 =
G 27 Número negativo menos número positivo (3) - 5=
G 28 Resumo das folhas G 21 a G27.
G 36 - 40 Problemas de adição com parênteses.
G 41 Exercícios de subtração com parênteses.
G 42 - 45 Exercícios de adição e subtração com parênteses.
G 51 - 70 Adição e subtração de três números.
Na folha G 51 a parte da aritmética com três elementos o material tenta
conduzir o aluno a perceber que o rearranjo dos elementos facilita os cálculos.
G 51 - 90 Multiplicação e Divisão de Números Positivos e Negativos.
G 71 Multiplicação de dois números na face “a”.
G 71 Multiplicação de três números na face “b”.
G 71 - 72 Multiplicação de 3 ou mais números.
G 74a Potências de números positivos.
G 74b - 75 Potências de números negativos.
115
(7 pontos)
Ex. 1 17
i
7 * (-34) T (- 14) = 7 x 3 fx X = 17
! 44
- 2
1
Copyright O 1999.9 by Kuinon Institute of Education.
5 1
5 x -10 x ± 25 _ 9 7_
8 3 D
D 9 ^9
2
- -
1
(1 ) ( - 1 2 ) 4 - 4 4 6 = — 12 X
(4) 5 X (-12)4 =
118
G62b
i n i
(7) 3 - H - ( -7 ) =
zu ^ =
(8 ) ~12 + j~ =
(II)
( 12 )
(1
3 )
(14 )
119
ESTÁGIO H
Tabela 14 - Estágio H
F o lh a s C o n te ú d o TPR F o lh a s C o n te ú d o TPR
1 -1 0 Revisão até G 6 -8 1 0 1 -1 1 0
-
E qua ção do 1 grau e
10— 15
sistem a linear
H 1 - 10 Revisão até G
É feita uma revisão desde o estágio B até o G.
Hl 69b
( 3 ) L o l i t a comprou 8 c a n e t a s , algum as de $ 40 e o u t r a s de
$ 45 e de $ 5 0 , pagando no t o t a l $ 3 5 0 . Se e l a t r o c a s -
s e o número de c a n e t a s de $ 40 com o de $ 4 5 , e l a paga
r i a $ 3 4 5 . Q uantas c a n e t a s de cad a t i p o e l a comprou?
(4 ) Um t e s t e com 3 q u e s t õ e s v a l e , ao t o d o , 100 p o n t o s . A l i
c e a c e r t o u 40% da p r im e ir a q u e s t ã o , 60% da segu n d a
e 50% da t e r c e i r a , o b te n d o a n o t a 50. B i l l a c e r t o u 60%
da primeira questão, 40% da segunda e 70% da terceira,
obtendo a nota 58. Quanto valia cada questão?
123
H I7 0 a ☆ ☆ d ia m ês : às ' t -, J
nom e
i
»
( ( 2 ) Uma l i g a de m e ta l A é form ada por o u r o , p r a ta e c o b i
na p r o p o r ç ã o 1 : 1 : 4 ; a l i g a B, na p r o p o r ç ã o 3 : 1 : 2 e
( l i g a £ , na p r o p o r ç ã o 1 : 2 : 1 . Se a s l i g a s forem combiE
d a s , a m is t u r a t e r á 10g de o u r o , 8 , 5g de p r a t a e 1 2 ,
j g de c o b r e . Q uantos gramas tem cad a l i g a ?
>
i
)
I
l
i
I
124
ESTÁGIO I
Com base nas habilidade adquiridas até o estágio H, o aluno terá condições de
dominar: fatoração, raiz quadrática.
Esses conceitos serão básicos aos estágio seguinte, o J.
Tabela 15 - Estágio I
F o lh a s C o n te ú d o TPR F o lh a s C o n te ú d o TPR
1 -1 0 Revisão até H 6 -8 1 0 1 -1 1 0 R a d ic ia ç ã o 2 8 -1 0
1 1 -2 0 Produtos Notáveis 1 6 -8 1 1 1 -1 2 0 R a d ic ia ç ã o 3 9 -1 2
Equação do 2a grau
2 1 -3 0 Produtos Notáveis 2 6 -8 1 2 1 -1 3 0 6 -1 0
1
Equação do 2a grau
3 1 -4 0 F a to ra ç ã o 1 4 -6 1 3 1 -1 4 0 7 -1 1
2
Equação d o 2a grau
4 1 -5 0 F a to ra ç ã o 2 5 -7 1 4 1 -1 5 0 8 -1 2
3
Triângulo
8 1 -9 0 F a to ra ç ã o 6 9 -1 2 1 8 1 -1 9 0 1 5 -2 0
R etângulo 1
Triângulo
9 1 -1 0 0 R a d ic ia ç ã o 1 6 -8 1 9 1 -2 0 0 1 5 -2 0
R etâ ngulo 2
126 =>(a + b ) ( a - b)
127=> ( jc + a){x + b )
131-90 FATORAÇÃO
Através do cultivo do senso matemático e da habilidade computacional exigidas
para resolver este tipo de fatoração , o aluno terá a partir de então, condições de
evoluir do I 91 em diante e J com facilidade.
131-50 As folhas destes dois blocos são fundamentais para o estudo da
fatoração.
Distribuídas da seguinte forma:
131-35 Tirando o fator comum.
191-120 RADICIAÇÃO
191-98 Removendo o sinal de radical.
199-100 Extração da raiz quadrada.
1101-106 Simplificação de radicais.
1107-109 Simplificação de expressões que têm dois termos semelhantes.
I I 10-113 Expansão Polinomial.
1115-120 Racionalização de Denominadores.
ESTÁGIO J
Tabela 16 - Estágio J
F o lh a s C o n te ú d o TPR Folhas C onteúdo itPR
N úm e ros
1 -1 0 Produtos Notáveis 7 -1 4 1 0 1 -1 1 0 10— 20
Ir r a c io n a is 2
Equação
1 1 -2 0 F a to ra ç ã o 1 6 -1 2 1 1 1 -1 2 0 7-14
d o 29 grau
Equação do 2® grau
2 1 -3 0 F a to ra ç ã o 2 7 -1 4 1 2 1 -1 3 0 st— 18
e Números Complexos
Sistemas de
4 1 -5 0 F a to ra ç ã o 4 1 0 -2 0 1 4 1 -1 5 0 1 0 -2 0
E quações 1
Sistemas de 1 1 -2 2
5 1 -6 0 F a to ra ç ã o 5 1 0 -2 0 1 5 1 -1 6 0
E quações 2
Sistemas de
6 1 -7 0 F a to ra ç ã o 6 1 0 -2 0 1 6 1 -1 7 0 1 2 -2 4
E qua ções 3
J ll-7 0 FATORAÇÃO
J11-17 Revisão do estágio I
J 18-20 Polinómios Quadráticos que devem ser escritos como diferenças de
quadrados.
J21-40 Polinómios Quadráticos, colocação na ordem decrescente de expoentes
de x.
J41-43 Usando a fórmula de expansão polinomial cúbica:
a 3 ± b 3 = (a ± b)(a ± a b + b 2)
J44-46 Expressões Biquadradas.
129
2
J47-49 Considerando vários termos como um, ou seja, x + x = A
J51-54 Fatoração organizando por ordem de potências.
J 36b
( 1 ) Ordenando em função de a
a 2 + 2 b a + { b 2- ( x 2 + 6 x + 9)}
= a 2 + 2 b a + { b 2- { )2}
— <32 + 2 b a - \ - ( )( )
= {a + { )}{a + ( )}
= ( X )
( 2 ) Ordenando em função de b
( )-( )
=( )M )2
= {( )+( )K( )-( )}
=< )( )
132
ESTÁGIO K
Tabela 17 - Estágio K
F o lh a s C o n te ú d o TPR F o lh a s C o n te ú d o TPR
Funções F u nçõe s
1 -1 0 8 -1 6 1 0 1 -1 1 0 1 0 -2 0
Q ua drá tica s 1 Ir r a c io n a is 2
Funções Funções
1 1 -2 0 1 0 -2 0 1 1 1 -1 2 0 6 -1 2
Q ua drá tica s 2 E xponenciais 1
Funções Funções
2 1 -3 0 1 0 -2 0 1 2 1 -1 3 0 8 -1 6
Q ua drá tica s 3 E xponenciais 2
Funções F u nçõe s
3 1 -4 0 1 5 -3 0 1 3 1 -1 4 0 7 -1 4
Q ua drá tica s 4 L o g a rítm ic a s 1
Inequações F u nçõe s
4 1 -5 0 8 -1 6 1 4 1 -1 5 0 9 -1 8
Quadráticas L o g a rítm ic a s 2
F u n çõ e s Funções Inversas e
6 1 -7 0 1 2 -2 4 1 6 1 -1 7 0 1 5 -3 0
F ra c io n á ria s 1 Funções Variadas
F u n çõ e s Funções
7 1 -8 0 1 5 -3 0 1 7 1 -1 8 0 7 -1 4
F ra c io n á ria s 2 Trigonom étricas 1
E quações e
Funções
8 1 -9 0 In e q u a ç õ e s 1 5 -3 0 1 8 1 -1 9 0 8 -1 6
F ra c io n á ria s T rig ono m étricas 2
F u n çõ e s Funções
9 1 -1 0 0 8 -1 6 1 9 1 -2 0 0 1 0 -2 0
Irr a c io n a is 1 T rigonom étricas 3
Ex: Gráficos de n e
(a + b f
Trabalhando com assintotas e com valores de máximo e de mínimo locais.
K81-90 Equações e inequações fracionárias, existência da solução de uma
equação fracionária (condição de existência).
K 111-130 Leis dos expoentes, raízes das fiinções com expoentes fracionários e
gráficos de íunções exponenciais.
134
às
K 105a d ia _____ m ês_
nom«
í '< D
136
K 103b
(3) A r - l = j Z - x + 2 .... ©
5x — 1 + 4^3 —x + 4
3x — = 2v3-~x ©
Elevando-se ( © ao quadrado :
9 x z —24x + 16 = [
9x 2 — 2 0 x + 1 [= 0
( 9 x - 2 ) ( x - |^ ] ) = 0
19 membro ”
29 membro =
19 membro -
29 membro «
Tabela 18 - Estágio L
F o lh a s C o n te ú d o TPR F o lh a s C o n te ú d o TPR
Funções
1 -1 0 1 0 -2 0 1 0 1 -1 1 0 E qua ção d a Reta 1 1 0 -2 0
Trigonom étricas 4
Funções
1 1 -2 0 1 5 -3 0 1 1 1 -1 2 0 E qua ção d a Reta 2 1 5 -3 0
Trigonom étricas 5
Funções
2 1 -3 0 2 0 -4 0 1 2 1 -1 3 0 E qua ção d a Reta 3 1 5 -3 0
Trigonom étricas 6
Teorema da E q u a çã o da
3 1 -4 0 1 5 -3 0 1 3 1 -1 4 0 1 3 -2 6
A d içã o 1 C irc u n fe rê n c ia
Teorema da R e ta T a n g e n te à
4 1 -5 0 1 8 -3 6 1 4 1 -1 5 0 1 5 -3 0
A d içã o .- 2 C irc u n fe rê n c ia .
Teorema da
5 1 -6 0 2 0 -4 0 1 5 1 -1 6 0 Lugar G eo m étrico 1 1 5 -3 0
A d içã o 3
Teoremas d o Seno
6 1 -7 0 1 3 -2 6 1 6 1 -1 7 0 Lugar G eo m étrico 2 2 0 -4 0
e do Cosseno - '
7 1 -8 0 T r iâ n g u lo s 1 1 5 -3 0 1 7 1 -1 8 0 Curvas Cônicas 2 0 -4 0
Inequações
8 1 -9 0 T riâ n g u lo s 2 2 0 -4 0 1 8 1 -1 9 0 Q uadráticas e 1 7 -3 4
R egiõe s 1
Inequações
C o o rd e n a d a s d e
9 1 -1 0 0 1 0 -2 0 1 9 1 -2 0 0 Q uadráticas e 1 7 -3 4
u m P o n to
R ogiõo s 2
_
_ A
> A _
__
_ _
__
_ _
__
__ >
Nestes dois blocos, o aluno utiliza vários gráficos estudados nos estágios K e L ,
para resolver os exercícios de regiões expressas por inequações.
ESTÁGIO M
F o lh a s C o n te ú d o TPR F o lh a s C o n te ú d o TPR
P ro g re ssõ e s
1 1 -2 0 1 5 -3 0 1 1 1 -1 2 0 M áxim os e Mínimos 2 5 -5 0
G e o m é tric a s
Aplicações de
2 1 -3 0 Séries V ariadas 1 1 2 -2 4 1 2 1 -1 3 0 E quações e 2 5 -5 0
1
Inequações
Resumo de
3 1 -4 0 Séries Variadas 2 1 2 -2 4 1 3 1 -1 4 0 3 0 -6 0
Velocidade
Resum o de Velocidade
9 1 -1 0 0 R eta s T a n g e n te s 2 0 -4 0 1 9 1 -2 0 0 e Integração 3 0 -6 0
M l-70 SÉRIES
M 1-20 Progressões aritméticas e geométricas, assuntos fundamentais para as
séries. Na folha M5b estuda-se séries harmônicas; treina as equações da
Soma o dos primeiros n termos e do termo geral para as progressões
aritméticas e geométricas.
M 71-140 DIFERENCIAÇÃO
Ml 141-200 INTEGRAÇÃO
M141-193 O aluno aprende integrais indefinidas nas folhas M141-144 e
integrais definidas nas folhas M l45-160. Nas folhas M 161-193
estuda-se a aplicação de integrais para resolver problemas de áreas,
volumes, velocidade e distância percorrida.
141
ESTÁGIO N
Tabela 20 - Estágio N
F o lh a s C o n te ú d o TPR F o lh a s C o n te ú d o TPR
Equações de Planos
1 -1 0 Vetores d o Plano I 1 2 -2 4 1 0 1 -1 1 0 1 5 -3 0
e Figuras no Espaço II
Definição d e Matrizes
1 1 -2 0 Vetores d o Plano II 1 3 -2 6 1 1 1 -1 2 0 7 -1 4
A dição e Subtração
M u ltip lic a ç ã o d e
2 1 -3 0 Vetores d o Plano III 1 3 -2 6 1 2 1 -1 3 0 1 0 -2 0
M a triz e s
C o o rd e n a d a s no
3 1 -4 0 1 0 -2 0 1 3 1 -1 4 0 Matriz Inversa 1 5 -3 0
E sp a ço
M a triz e s e
4 1 -5 0 V e to re s n o E sp a ço 1 0 -2 0 1 4 1 -1 5 0 1 5 -3 0
S is te m a s L in e a re s
Produto Interno de
5 1 -6 0 1 0 -2 0 1 5 1 -1 6 0 R e la ç õ e s I 1 0 -2 0
Vetores I
Produto Escalar de
6 1 -7 0 Vetores II 1 5 -3 0 1 6 1 -1 7 0 R e la ç õ e s II 1 5 -3 0
Transformações
7 1 -8 0 Vetores e Figuras 1 5 -3 0 1 7 1 -1 8 0 1 0 -2 0
Lineares
N l-110 VETORES
N 1-50 O domínio de assuntos como coordenadas de pontos, equações de retas
142
NI 11-150 MATRIZES
Acontece a familiarização com o assunto matrizes através de operações com as
mesmas.
NI 11-130 Definição de matriz e operações com matrizes (adição, subtração,
multiplicação por um número real e multiplicação de matrizes)
N I31-150 Inversão de matrizes e o uso de matrizes na resolução de sistemas.
N151-170 RELAÇÕES
Nestes blocos, aparecem as diversas funções já estudadas no estágio K e L.
N171-200 TRANSFORMAÇÕES
O aluno aprende sobre relações (transformações lineares) de matrizes com duas
linhas e duas colunas.
ESTÁGIO O
Tabela 21 - Estágio O
F o lh a s C o n te ú d o TPR F o lh a s C o n te ú d o TPR
Infinito e Progressões
1 -1 0 1 5 -3 0 1 0 1 -1 1 0 D ife re n c ia ç ã o II 1 5 -3 0
Infinitas I
Infinito e Progressões
1 1 -2 0 1 5 -3 0 1 1 1 -1 2 0 D ife re n c ia ç ã o III 15-3CL
Infinitas II
Derivadas de Ordens
3 1 -4 0 S é rie s In fin ita s 2 0 -4 0 1 3 1 -1 4 0 2 0 -4 0 .
Superiores
Funções Crescentes
5 1 -6 0 Limites d e Funções I 1 5 -3 0 1 5 1 -1 6 0 2 5 -5 0
e D ecrescentes I
•i
Funções Crescentes
6 1 -7 0 Limites de Funções II 1 5 -3 0 1 6 1 -1 7 0 30— Gd
e Decrescentes II
Limites d e Funções 1 5 -3 0
7 1 -8 0 1 7 1 -1 8 0 M áxim os e Mínimos 2 5 -5 0 .
Trigonométricas
Aplicações de Cálculo
Funções Contínuas
8 1 -9 0 2 0 -4 0 1 8 1 -1 9 0 Diferencial Máximos, 3 0 -6 0 .
e Descontínuas
Mínimos e Equações
Aplicações de Cálculo
Diferencial Desigualdades,
9 1 -1 0 0 D ife re n c ia ç ã o I 1 5 -3 0 1 9 1 -2 0 0 Vetoddade e Fórmulas de 30~60'
Aproximação
091-150 DIFERENCIAÇÃO
É importante estabelecer um paralelo entre os estágios M e O para os assuntos
tratados nesta fase : no estágio M o aluno aprendeu a diferenciar funções inteiras, em
091-150 aprenderá a diferenciar funções fracionárias, logarítmicas e uma diversidade
de outras funções.
Nas seguintes folhas, acontecem resumos: 0100,0110,0120,0130 e 0140.
091-130 Blocos fundamentais para a diferenciação.
0141-150 O aluno estuda sobre diferenciabilidade, Teorema de Rolle e
Teorema do Valor Médio.
Data
O 84
Tempo às
O 84a ☆ ☆ Nom«
Tra
ceo sg
ráfic
o sdasfunç
õesd
efin
ida
spe
loss
egu
inte
slim
ite
s
eestu
deac ontinu
idade
.
X n+1 + x -n- 1
(D f ( x ) =lim
rt-* <*> X " + X '"
yA
4---t-
O X
146
CAPÍTULO V
NEUROCIÊNCIA
não pelo aumento do número de neurônios , mas pelas ligações entre eles, é que se dá
o desenvolvimento do cérebro humano.
Segundo o Pr Kawashima “Quando as crianças estão estudando diligentemente
com os materiais didáticos nas unidades do Kumon, estão estimulando nos seus
cérebros que o agrupamento de neurônios irão se interligar e solidificar para contribuir
no desenvolvimento de um cérebro saudável” ( NAVEGANTES, 2001, p 3).
Do ponto de vista neurocientíflco, para desenvolver cérebros saudáveis o
aprendizado é o fato mais significativo para um bom desenvolvimento do córtex
prefrontal. H, do ponto de vista fisiológico, uma pessoa não poderá ser considerada
totalmente adulta até os seus 18 a 20 anos; naturalmente, as habilidades envolvidas no
processamento de informações ainda estão fracas, e a parte mais fraca é o córtex
prefrontal.
Analisou através de imagens complexas dos cérebros de universitários em ação,
como se dá a circulação do sangue em seus cérebros no instante dessas atividades
cognitivas, através de uma tomografia computadorizada com a emissão de pósitrons
(PET), administrando através de soro intravenoso pequena quantidade de substâncias
químico-radiativas, também possibilitou perceber a quantidade de energia consumida
pelo cérebro para pensar (meia hora de pensamento ininterruptos consomem a energia
de uma bala) e constatou que depois do coração o cérebro é o órgão que mais consome
energia e nutrientes no corpo humano e que, quantitativamenle, usamos o cérebro mais
que qualquer outra parte do corpo.
Ressaltou, “criança com fome realmente apresenta maior dificuldade para
aprender” (NAVEGANTES, 2001, p.4).
Pesquisou também cérebros enquanto jogavam vídeogame ou enquanto faziam
o teste de KraepelinK
Na ocasião desta pesquisa, achava que o jogo de vídeogame era a atividade que
faria o cérebro ficar mais ativo, jamais imaginando que os cálculos básicos pudessem
Teste de Kraepelin: teste meticuloso onde se deve adicionar números de um algarismo continuamente
por 30 minutos.
150
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante da pesquisa bibliográfica, aliada à prática corno orientadora, espero por
meio deste trabalho, ter angariado subsídios teóricos suficientes para elucidar ao leitor
aquilo que me propus, como objetivo de pesquisa; trazer a real visão sobre o Método
Kumon, e mostrar a importância do cálculo básico presente nos estágios iniciais do
método.
Vejo o Método Kumon, como uma alternativa eficaz para a escola do futuro,
com uma visão mais ampla do ser humano e sua capacidade ilimitada de
desenvolvimento.
A importância que se dá ao aluno como agente ativo e responsável pelo seu
próprio crescimento e desenvolvimento traz um novo horizonte para a escola atual, tão
paternalista, e atreladora, com heróis e vilões. Sua proposta é arrojada ao promover um
estudo desenvolvido no lar, cujos objetivos, características e habilidades são realmente
atingidos; é um ensino individualizado e capaz, que faz com que 0 séu aluno entenda o
que está estudando e a partir de então passe a interessar-se, vendo os estudos como
algo prazeroso, obtendo autoconfiança, auto-estima e o autodidatismo.
Com relação à matemática especificamente, o Método Kumon, na pessoa de seu
fundador, professor Toru Kumon, que possuía uma visão ampliada de sua
aplicabilidade, enxergava-a como uma disciplina de habilidade técnica, como veículo
potente, capaz de levar um povo a uma evolução tecnológica espetacular, pois
considerava-a mola mestra do desenvolvimento cerebral, hoje a neurociência confirma
sua visão. Também é admirável, a distribuição, seleção e inter-relação dos conteúdos
matemáticos apresentados nos estágios, justificando os resultados atingidos na
evolução do potencial de seus alunos, em todos os países que se faz presente.
A pesquisa científica realizada por Dr Kawashima, com alunos do Kumon,
mostra os avanços obtidos a nível cerebral na realização de cálculos básicos,
comprovando sua eficiência, abrindo novos caminhos para novas pesquisas e estudos
no campo de sua utilidade e a validade da calculadora para este tipo de cálculo.
Numa visão geral, ciente de tudo que o Método Kumon é capaz como método
de ensino de abrangência mundial, sirvo-me do presente para discordar inteiramente de
Fiorentini (DARIO FIORENTINI in ZETETIQUEJ995, p 17), na sua equivocada
citação, dando mostras que pouco conhece a seu respeito:
diferenciando o professor (orientador), como ser capaz de fazer com que o aluno seja
pleno em seu desenvolvimento, que supere suas dificuldades e retire suas amarras
resultantes da falta de auto-confiança e auto estima, tomando-o autodidata, e não um
mero espectador de resultados. Não existe máquina a ser controlada, existe sim o
estimulo ao auto-didatismo .
Também a respeito do homem, mundo, sociedade e cultura, cujas citações são
feitas respectivamente: “ O homem é uma conseqüência das influencias ou forças
existentes no meio ambiente. A hipótese de que o homem não é livre é absolutamente
necessária para se poder aplicar um método cientifico no campo das ciências do
comportamento”. (MISUKAMI,1986, p 21):
“O controle e o diretivismo do comportamento humano são considerados como
inquestionáveis. O indivíduo tem, contudo, seu papel nesse planejamento sócio
cultural que é ser passivo e responde ao que dele é esperado. É ele uma peça numa
máquina planejada e controlada, realizando a função que se espera seja realizada de
maneira eficiente.”(MiSUKAMÍ;1986, p 25)
A realidade para Skinner, é um fenômeno objetivo; o mundo já é construído, e o
homem é um produto do meio. (MISUKAMI;1986, p 22)
“Qualquer ambiente, físico ou social, deve ser avaliado de acordo com seus
efeitos sobre a natureza humana. A cultura e costumes dominantes, pelos
comportamentos que se mantêm através dos tempos porque são reforçados na medida
em que servem ao poder”( MISUKAMI, 1986,p.25)
O professor Kumon, ilustra seu pensamento a respeito ao citar a obra “Utopia”
de Thomas Morus, na qual ele retrata o homem e seu estado ideal e seu papel na
sociedade, “Morus questionou a moral, a verdadeira felicidade e o mundo onde todos
seriam felizes. Nesta linha de pensamento destaca: se puder levar uma vida alegre e
feliz, o homem desejará ajudar o próximo para que este também possa sentir-se feliz.
Talvez as pessoas que tenham autoconfiança e reserva de capacidade tenham melhores
condições de perceber o que é necessário para melhorar o mundo, para que todos
sejam felizes. Aquele que não tiver tais capacidades e conhecimento, não chegará a
desenvolver aquelas idéias. Terá dificuldade de acompanhar o mundo e estará tão
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preocupado consigo mesmo que não conseguirá ter uma visão mais ampla e profunda
da realidade que o cerca”.(KUMON, 1995, p.38)
Para a pedagogia tecnicista, “A ciência consiste numa tentativa de descobrir a
ordem na natureza e nos eventos.’’(MISUKAMI; 1986, p 19)
O professor Toru Kumon via a ciência à partir do ser humano, e que sua
formação aprimorada, levaria consequentemente ao desenvolvimento da ciência:
“Desejo que as crianças se tomem adultos inteligentes, capazes e de bom caráter
através de uma boa formação intelectual e de seu aprimoramento. Tais crianças, no
futuro, serão importantes, não apenas para o Japão, mas também para o
mundo.”(KUMON, 1995, p 39)
Quanto à educação, para a pedagogia tecnicista: “A educação está intimamente
ligada à transmissão cultural. É quase impossível ao estudante descobrir por si mesmo
qualquer parte substancial da sabedoria de sua cw//wra...(SKINER,1968). A
educação, pois, deverá transmitir conhecimentos, assim como comportamentos éticos,
práticas sociais, habilidades consideradas básicas para a manipulação e controle do
mundo/ambiente.”(MISUKAMI, 1986, p.27)
Sobre a educação, o professor Kumon a definia como o desenvolvimento do
potencial humano, de forma individualizada, conduzindo-o ao auto-didatismo, na
medida do seu desenvolvimento descobrir partes substanciais de sua cultura e a uma
curiosidade própria de pesquisador.(KUMON, 1995, p. 14)
“As crianças apresentam diferenças de capacidade, portanto, é inconcebível que
tenham de seguir uma idêntica forma de estudo, apenas pelo fato de terem a mesma
idade. Se pensarmos realmente na criança, é inevitável que ela inicie seus estudos no
nível de sua capacidade e receba uma orientação adequada a esse
patamar.”(KUMON, 1995,p. 15).
“Espero que mais e mais crianças se tomem autodidatas através do Kumon.
Assim, o estudo deixará de ser um sofrimento imposto pelos outros, para ser uma
espécie de hobby em que a criança avança sozinha. Com experiência e sabendo
estudar, ela terá condições de ler livros e fazer pesquisas. Daí para frente, pode
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desbravar o seu infindável potencial da forma que quizer. Faço votos que isso aconteça
(KUMON,1995, p 53).
Outro aspecto, versa sobre a escola e o ensino aprendizagem , na visão
tecnicista, a escola é considerada e aceita como agência educacional que deverá adotar
forma peculiar de controle, de acordo com os comportamentos que pretende instalar e
manter. Cabe a ela, portanto, manter, conservar e em parte modificar os padrões de
comportamento aceitos como úteis e desejáveis para uma sociedade, considerando-se
um determinado contexto cultural. A escola atende, portanto, aos objetivos de caráter
social, à medida em que atende aos objetivos daqueles que lhe conferem
poder.(MISUKAMI, 1986, p. 29)
O método Kumon privilegia o estudo desenvolvido no lar, atende ao objetivo de
desenvolver o aluno, frequentando a unidade para obter a continuidade necessária e
sobretudo estímulos em sua caminhada, isto se dá em horários diferenciados e
restritos. Este é o fator mais característico do método Kumon, que o classifica como
estudo desenvolvido no lar.”(KUMON,1998,p.21)
Para os tecnicistas: “As categorias apresentadas colocam em evidência a
consideração do homem como produto do meio e relativo a ele. O meio pode ser
controlado e manipulado e, consequentemente, também o homem pode ser controlado
e manipulado. Somente dessa forma, compreendendo cada vez mais e de forma
sistemática esse controle e essa manipulação, Skinner pensa que o homem será
livre.”(M1SUKAM1, 1986, p 35)
Para o professor Kumon: “Eu acredito que a busca da capacidade de estudo
corresponde ao aperfeiçoamento do ser humano e tenho comprovado esta minha
convicção através de uma longa experiência. Quando o homem supera seus próprios
limites, afirma a credibilidade em si mesmo e no potencial humano.”
Com o desenvolvimento de sua real capacidade, o homem deixa de lado a inveja,
passando a analisar-se de forma objetiva e a julgar corretamente os acontecimentos.
Além disso, aplica-se aos estudos sabendo quais os objetivos que quer
atingir.”(KUMON, 1995, p 56)
É esta a relação que me faz acreditar que aumentando a quantidade de alunos do
Kumon, estaremos contribuindo para a paz mundial. " (KUMON, 1995, p 56)
Abro, caro leitor o seguinte questionamento:
Será que a escola atual desenvolve o potencial se seus alunos ao máximo limite?
Aspectos como individualidade nos estudos, estudo no ponto ideal, respeito ao
tempo psicológico de cada um para o aprendizado, não representariam grandes
avanços para a escola que se pretende?
A escola atual, não está limitando seus indivíduos , tolhendo-os de progredirem
de acordo com o seu rendimento, nivelando-os em séries escolares, querendo que
todos, não importando sua história, sua capacidade entendam as mesmas coisas na
mesma hora? -
Será que está tão errada a maneira como o Método Kumon utiliza a repetição de
conteúdos, buscando o entendimento e a assimilação?
A forma como o Kumom conduz o aprendizado da matemática, não significa
construção do conhecimento?
Será que a escola atual, está conseguindo motivar seus alunos a buscarem seu
próprio desenvolvimento?
O Método Kumon, não deseja exatamente cidadãos livres ? Capazes para criar,
desatrelados de qualquer ideologia que não seja o seu próprio desenvolvimento?
Ele, Método Kumon, poderá contribuir para a melhora do ensino e quiçá da própria
escola?
As calculadoras, quando utilizadas para desenvolver cálculos básicos e tabuadas,
não estariam contribuindo para atrofiar os cérebros dos alunos, numa fase que
necessitam de muitos exercícios a nível cerebral justamente para desenvolver seus
neurônios?
Vale lembrar a ilustre frase do profçssor Toru Kumon, esperando que o mundo
científico se abra à sua grande obra.
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“N o século 21, provavelm ente, as pessoas irão lembrar e rir da defesa da educação não
intelectual doséculo20.”(K.UM O N.1995. p39)
Anais do IX Encontro Sul-Americano de Professores do Kumon. São Paulo:
Kumon Instituto de Educação, 1997.
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