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MÉTODO KUMON:
CONHECER E ACREDITAR
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PQNTA GROSSA
2001
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LUCIANA MONTES PIZYBLSKI

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MÉTODO KUMON:
CONHECER E ACREDITAR

Monografia apresentada como requisito de


avaliação no Curso de Especialização em
Matemática - Dimensões Teórico-Metodológicas.
Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes.
Departamento de Métodos e Técnicas de Ensino.
Universidade Estadual de Ponta Grossa.

Orientador: Professor João Luiz Domingues


Ribas.


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PONTA GROSSA
2001

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r*
MVamos descobrir o potencial com o qual cada indivíduo
é dotado e com a expansão deste dom ao máximo limite,
desenvolver pessoas responsáveis e mentalmente sãs,
contribuindo, assim, para a sociedade'1.

Toru Kumon
AGRADECIMENTOS

A Deus Pai pelo Dom da vida e força de luta;

à minha família, Cláudio Luiz, Elisandra e Andressa pelo carinho, estímulo e


compreensão durante esta caminhada;

ao meu orientador, Mestre João Luiz Domingues Ribas;

ao Método Kumon.

Existem pessoas que através de seu exemplo e palavras, impulsionam outras


para o êxito de suas conquistas:
Df* Edith Maria Pellanda, Ir. Edites Bet.
LISTA DE TABELAS

Tabela 1 Estágio 7 A .................................................................................... 56


Tabela 2 - Estágio 6 A .................................................................................... 67
Tabela 3 - Estágio 5 A .................................................................................... 73
Tabela 4 - Estágio 4 A .................................................................................... 79
Tabela 5 - Estágio 3 A .................................................................................... 84
Tabela 6 - Estágio 2 A .................................................................................... 89
Tabela 7 - Estágio A ....................................................................................... 91
Tabela 8 - Estágio B ....................................................................................... 94
Tabela 9 - Estágio C ....................................................................................... 97
Tabela 10 - Estágio D ...................................................................................... 101
Tabela 11 - Estágio E ....................................................................................... 104
Tabela 12 - Estágio F ....................................................................................... 107
Tabela 13 - Estágio G ....................................................................................... 113
Tabela 14 - Estágio H ....................................................................................... 119
Tabela 15 - Estágio I ....................................................................................... 124
Tabela 16 - Estágio J ......................................... ............................................. 128
Tabela 17 - Estágio K ....................................................................................... 132
Tabela 18 - Estágio L ....................................................................................... 137
Tabela 19 —Estágio M ....................................................................................... 139
Tabela 2 0 - Estágio N ....................................................................................... 141
Tabela 21 - Estágio O ....................................................................................... 143

V
LISTA DE GRAVURAS

FOTO 1 - FOTO DOFUNDADOR.................................................................. 08


DESENHO 1 - GRAVURA DE UMA UNIDADE DO KUMON................... 54
GRAVURA 1 - ESTAGIO 7A - DE QUANTIDADE DE OBJETOS............ 60
GRAVURA 2 - ESTAGIO 7A - DE QUANTIDADE DE BOLINHAS........... 61
GRAVURA 3 - ESTAGIO 7A - DE QUANTIDADE DE OBJETOS............ 62
GRAVURA 4 - ESTAGIO 7A - TABULEIRO 1 - 10 ..................................... 63
GRAVURA 5 - ESTAGIO 7A - DE QUANTIDADE DE OBJETOS............ 64
GRAVURA 6 - ESTAGIO 7A - TABULEIRO 1 - 1 0 .................................... 65
GRAVURA 7 - ESTAGIO 6A - TABULEIRO ATÉ 30................................... 69
GRAVURA 8 - ESTAGIO 6A - TABULEIRO ATÉ 30................................... 70
GRAVURA 9 - ESTAGIO 6A - TABULEIRO ATÉ 30................................... 71
GRAVURA 10 - ESTAGIO 6A - DE QUANTIDADE DE OBJETOS............ 72
GRAVURA 11- ESTAGIO 5A - TREINANDO O TRAÇADO....................... 76
GRAVURA 12- ESTAGIO 5A - TREINANDO O TRAÇADO....................... 77
GRAVURA 13- ESTAGIO 5A - TREINANDO O TRAÇADO....................... 78
GRAVURA 14 - ESTAGIO 3A - SEQÜÊNCIA NUMÉRICA......................... 87
GRAVURA 15 - ESTAGIO 3A - SEQUÊNCIA NUMÉRICA......................... 88

EXERCÍCIOS 1- ESTAGIO F - EXPRESSÕES ARITMÉTICAS................... 111


EXERCÍCIOS 2 - ESTAGIO F - EXPRESSÕES ARITMÉTICAS................... 112
EXERCÍCIOS 3 - ESTAGIO G - MULTIPLICAÇÃO E DIVISÃO DE
NÚMEROS POSITIVOS E NEGATIVOS.... 117
EXERCÍCIOS 4 - ESTAGIO G - MULTIPLICAÇÃO E DIVISÃO DE
NÚMEROS POSITIVOS E NEGATIVOS.... 118
EXERCÍCIOS 5 - ESTAGIO H - PROBLEMAS................................................ 122
EXERCÍCIOS 6 - ESTAGIO H - PROBLEMAS............................................... 123
EXERCÍCIOS 7 - ESTAGIO J - FATORAÇÃO................................................ 131
EXERCÍCIOS 8 - ESTAGIO K - FUNÇÃO IRRACIONAL............................. 135
VI
EXERCÍCIOS 9 - ESTAGIO K - FUNÇÃO IRRACIONAL.............................. 136
EXERCÍCIOS 10 - ESTAGIO O - FUNÇÕES CONTÍNUAS E
DESCONTÍNUAS......................................... 145

VI
RESUMO

A escolha em apresentar o “MÉTODO KUMON”, justifica-se por perceber que


professores e outras pessoas do meio acadêmico fazem uma idéia errada a seu respeito,
desprezando sua contribuição em vários aspectos para a melhora do ensino da
matemática Através da análise do material bibliográfico publicado pelo Kumon, foi
possível ter acesso à visão que o mesmo têm sobre a aprendizagem em matemática e
na aprendizagem como um todo. A descrição das informações relativas ao Método
Kumon, apresentadas neste trabalho, seguem na íntegra o seu conteúdo, de modo a
proporcionar ao leitor uma visão ampla e específica do mesmo, respeitando a sua
caracterização original. Os procedimentos metodológicos utilizados nesta pesquisa
bibliográfica apresentam a análise do pensamento filosófico do Professor Tora
Kumon, das características e materiais utilizados no método (estágios), exemplos e
resultados da aplicação do método em diversos países, e a sua aplicação em nível
cerebral no aluno. O capítulo I, apresenta a biografia do Professor Tora Kumon. No
capítulo II é feita a descrição da filosofia do método. No capítulo III, é apresentado um
relato sobre características do Método Kumon. O capítulo IV, discorre sobre o material
didático utilizado, como fóí feita a distribuição dós conteúdos é á seleção dos mesmos.
No capítulo V, é feito a descrição de uma pesquisa realizada no Japão, pelo Professor
Dr Ryuta Kawashima sobre Neurociência aplicada, e sua relação com o Método
Kumon. As considerações finais, apresentam algumas análises sobre contribuições do
Método Kumon, sua validade, sua aplicabilidade dentro do contexto educacional atual.

viii
SUMÁRIO

AGRADECIMENTOS.................................................................................... iii
LISTA DE TABELAS..................................................................................... iv
LISTA DE GRAVURAS.................................................................................. v
RESUMO......................................................................................................... vii

INTRODUÇÃO................................................................................................. 01

CAPÍTULO I
BIOGRAFIA DO FUNDADOR........................................................................ 03

CAPÍTULO II
FILOSOFIA DO MÉTODO KUMON........................... ................................... 12

CAPÍTULO III
CARACTERÍSTICAS DO MÉTODO KUMON............................................... 19

CAPÍTULO IV
ESTRUTURA DO MÉTODO - MATERIAL DIDÁTICO............................... 45

CAPÍTULO V
NEUROCIÊNCIA............................................................................................... 146

CONSIDERAÇÕES FINAIS.............................................................................. 154

REFERÊNCIAS.................................................................................................. 156

ANEXOS............................................................................................................. 157
ANEXO 1.................................................................................................. 158

IX
INTRODUÇÃO

A escolha do presente tema “MÉTODO KUMON: CONHECER E


ACREDITAR*\ justifica-se por perceber que professores e outras pessoas do meio
acadêmico têm uma idéia equivocada a respeito do método, difundindo-a inclusive,
tachando-o de mecanicista ou tecnicista, deixando entender que pouco contribui para o
aprendizado da matemática e quando do sucesso de seus alunos, afirmam que é
decorrente de uma mente treinada e não de uma mente que desenvolveu ampla
capacidade de raciocínio.
Pretende-se levar a comunidade acadêmica a um conhecimento em nível do
senso comum, mais elaborado sobre o Método Kumon, mostrando a sua eficiência no
processo de auto-aprendizagem da criança em matemática, bem como a importância
do cálculo mental básico, no desenvolvimento cerebral, por meio desta prática.
Na busca do entendimento do Método Kumon, a preocupação centrou-se na
observação de alunos de 8a série que apresentavam dificuldades em cálculos básicos.
Constatou-se também que estes, devido a essa defasagem sentiam-se incapazes e o que
é pior apresentavam uma grande aversão à matemática, consequentemente baixa auto-
estima em relação à sua potencialidade.
Por meio da análise do material bibliográfico publicado pelo Kumon, foi
possível ter acesso à visão que o mesmo têm sobre a aprendizagem em matemática e
na aprendizagem como um todo, o que justificou o porquê do seu sucesso em quase
todo o mundo.
A descrição das informações relativas ao Método Kumon, apresentadas neste
trabalho, seguem na íntegra o seu conteúdo, de modo a proporcionar ao leitor uma
visão ampla e específica do mesmo, respeitando a sua caracterização original.
Os procedimentos metodológicos utilizados nesta pesquisa bibliográfica
apresentam a análise do pensamento filosófico do Professor Toru Kumon, das
características e materiais utilizados no método (estágios), exemplos e resultados da
aplicação do método em diversos países, e a sua aplicação a nível cerebral no aluno.
2

O referencial teórico está baseado em livros que trazem a teoria sobre o método,
escritos pelo Professor Toru Kumon, anais de encontros, boletins informativos,
material didático específico do método e consulta on-line da Home Page do Kumon,
aliada à experiência pessoal da pesquisadora, como professora orientadora do método.
O capítulo I, descreve a biografia do fundador do Método Kumon, Professor
Toru Kumon.
No II capítulo é feito um apanhado sobre a filosofia do método, ressaltando
pareceres interessantes sobre os vários aspectos da educação, no ponto de vista do seu
fundador: a influência dos pais no progresso da inteligência de seus filhos e fatores que
influenciam nesse desenvolvimento.
No capítulo III, é feito um relato breve das oitenta e oito características do
Método Kumon que são princípios sobre os mais variados aspectos da educação para
alunos em qualquer faixa etária e incluindo alunos em condições especiais.
O capítulo IV, descreve o material didático utilizado, como foi feita a
distribuição dos conteúdos e a seleção dos mesmos. É importante destacar que neste
capítulo, pelo conteúdo que o mesmo apresenta, e por ser de habilidade puramente
técnica, tem um direcionamento específico para leitores afins à presente temática.
No capítulo V, é feito a descrição de uma pesquisa realizada no Japão, pelo
Professor Dr Ryuta Kawashima sobre Neorociência aplicada, e sua relação com o
Método Kumon.
Nas considerações finais, são apresentadas algumas análises sobre as reais
contribuições do Método Kumon, sua validade, sua aplicabilidade dentro do contexto
educacional atual.
3

CAPÍTULO I
BIOGRAFIA DO FUNDADOR

Para melhor entender o Métobdo Kumon, faz-se necessário conhecer aspectos


da vida de seu fundador, professor Tora Kumon.
Tora Kumon nasceu em 26 de março de 1914, em Otsu, na cidade de Kochi
(antiga vila de Otsu, distrito de Nagoaka), no Japão. Era o segundo filho do casal
Kumonosuke (pai) e Koyoshi (mãe).
Iniciou seus estudos em abril de 1920, na Escola Primária Shimoji, passou para
o Ginásio de Tosa em 1926, concluindo esta etapa em quatro anos.
Em 1930 ingressou no 2o grau no Colégio de Kochi, ( curso de ciências)
finalizando em 1933 e ingressando a seguir na Universidade Imperial de Osaka, no
curso de Matemática em sua primeira turma.
Começou a trabalhar em 1936, no Corpo Docente do Ginásio Kainan, da
província de Kochi. Porém, no ano seguinte (1937), foi chamado para a guerra, na qual
serviu seu país como professor da Marinha do corpo de Tsuchiura.
Ao retomar, desenvolveu sua carreira de professor em Osaka, fazendo parte do
corpo docente de colégios como Ottemon e Sakuramiya.
Em 1945, casou-se com Teiko Kumon e teve três filhos, dois meninos e uma
menina: Takeshi nasceu em 1946 (in memorian); Hiroshi nasceu em 1949 e sua filha
Mahoko em 1950, atualmente Mahoko Shinjo.
Trabalhava o dia todo e à noite ao retomar, Takeshi ( seu filho mais velho) já
havia feito suas lições e como era na época um menino cuja saúde inspirava certos
cuidados, lhe era recomendado que não estudasse a noite. Então, a tarefa de atender
seus estudos ficava a cargo de sua esposa Sra. Teiko.
Quando Takeshi, em 1954, ao cursar a 2a. série/10 grau, apresentou uma nota
baixa em matemática , sua esposa ficou preocupada e queria que o professor fizesse
algo.
“Mas na ocasião, praticamente não dei importância ao feto” (KUMON, 1998,
p. 13) por achar que uma nota ruim não significava problemas .
Julgava que o menino se recuperaria facilmente pois lia muitos livros, tinha boa
capacidade de compreensão e pensava, na época, não ser necessário os pais ensinarem
seus filhos em nenhuma disciplina, quando estes estivessem no “primário”.
Porém , as cobranças de sua esposa continuavam e para tranqüilizá-la, resolveu
folhear o livro de matemática de Takeshi e percebeu que embora as questões de
cálculo e equações fossem boas, não havia uma distribuição sistemática dos conteúdos.
Não se conformou com aquela bibliografia e foi comprar várias outras
percebendo que também eram assim e não causavam interesse algum no aluno. Daí,
surgiu-lhe a idéia de elaborar seus próprios exercícios em folhas de papel A5
preenchidas na frente e no verso do mesmo tamanho do material didático atual,
tomando o cuidado de não colocar questões que o Takeshi já dominava ou as difíceis
demais, que pudessem fazê-lo desanimar. Procurou também, tomar este material
atrativo, interessante e que através do próprio esforço o Takeshi fosse resolvendo
exercícios e descobrindo passos para realizar outros mais complexos.
Também teve a preocupação de adiantá-lo para que rapidamente atingisse
conteúdos referentes ao 2o grau, por achar esta parte da matemática a mais importante
e consequentemente se estivesse bem preparado, não sofreria o drama dos vestibulares;
lamentava o sofrimento dos alunos dos cursinhos do 3 /2° grau.
Sua opinião era que durante todo o trajeto escolar fosse um preparo realmente, e
não um apelo de última hora. (KUMON, 1998,p. 14)
Mas para a resolução desses exercícios, achou necessário estabelecer metas, a
serem atingidas, fazendo-as em número de 3.
Ia.) limitou o tempo de estudos diário em 30 minutos marcados e conferidos
pela mãe.
2a.) fez com que resolvesse questões dadas em vestibulares, ao invés de
objetivar apenas a melhora no Io. grau.
3a.) Queria que chegasse nas equações o mas rápido possível.
5

Então, as metas objetivos e distribuição dos exercícios eram completamente


diferentes da escola, justamente para que não perdesse o interesse pelos estudos.
Corrigia-os toda noite e deixava outros para o dia seguinte. Quando acertava,
dava-lhe a nota 100, e os exercícios eram ticados ( V ) e não apresentava a resolução
correta mas fazia o próprio Takeshi identificar seu erro e corrigi-las. Nos assuntos
novos, sempre deixava um modelo resolvido e os outros estabelecia uma graduação na
dificuldade. E a meta de fazê-lo resolver equações foi atingida sem problemas, achou
que seria possível fazê-lo chegar à resolução de exercícios com derivadas e integrais
antes de chegar ao 2o grau. (KUMON,l 998,p. 15)
Este trabalho resultou em uma enorme agilidade mental e concentração de
Takeshi a ponto de ser percebido por seus professores e colegas.
Passado algum tempo, conhecidos e pais de alunos, procuraram o professor para
conversar e pedir conselhos sobre seus filhos, que não apresentavam bom desempenho
no Io grau; ele os escutava e discutia detalhadamente a situação de cada criança,
depois deixava que copiassem as folhas de exercícios feitas para o Takeshi. Sem
exceção todas as crianças apresentaram ótimos resultados, em curto espaço de
tempo.(KUMON, 1998,p. 16)
Percebeu o Takeshi mais confiante e alegre, dominando seus estudos logo depois
acontecendo o mesmo com as crianças que fizeram uso do mesmo material e
metodologia, fê-lo pensar que não poderia guardar ou limitar seu uso, ao contrário
devia compartilhá-los com o maior número possível de crianças (KUMON, 1998,p. 17)
Ao consultar a senhora Teiko, da possibilidade de orientar outras crianças, esta
prontamente concordou, surge então a primeira Unidade, do Método, na sala de sua
casa. Como o sucesso se repetiu em 1956 é fundado o Método Kumon sua primeira
Unidade na cidade de Morigruchi (Osaka), e a Sra. Teiko como Ia. orientadora.
A expansão foi tão grande que uma Unidade apenas não comportava a procura,
tendo a necessidade de mais Unidades e o primeiro escritório no prédio de Daito,
Higobashi (Osaka) dando início ao Kumon Instituto de Educação.
6

Em 1968, o professor percebeu a expansão do Método e aposentou-se do


colégio de Higashi de Osaka, após 33 anos de intenso trabalho para se dedicar ao que
havia criado.
A estruturação do Método foi de tal forma que em 1974 o Kumon já estava
exportando sua idéia. A primeira nação a receber o Método foi os Estados Unidos, em
Nova Iorque.
Quanto mais fazia sucesso o Método com sua expansão, mais escritórios
surgiram e pesquisas pedagógicas para aperfeiçoamento.
Fazia-se necessário que o professor escrevesse sobre sua criação então surgiu
“Os segredos do Método Kumon”, seu primeiro livro diante de uma série deles, o qual
tomou-se um Best Seller como mais de 1.000.000 de livros vendidos apenas no Japão,
sem contar sua venda no restante do mundo.
Em 1975, o professor inaugura o “Kumon Centro de Pesquisas Matemáticas”.
Nesta época o número de alunos passava dos 100.000 e em seu país de origem, o
método estava realmente difundido. Para acompanhar toda esta evolução, surgiu o
primeiro escritório fora do Japão, em Taipei, Taiwan.
Em 1978, ao completar 20 anos do Método Kumon, Takeshi assume a
presidência.
O professor Kumon, ciente das responsabilidades assumidas pelo Instituto nos
diversos países presentes, bem como da necessidade de um trabalho sincronizado,
realiza o 1°. Encontro de Professores (Orientadores) do Kumon.
Hoje devido à expansão nos 5 continentes do Instituto, os encontros acontecem
regionalizados; a exemplo da América do Sul, onde o Brasil anualmente cedia os
encontros Sul-Américano de Professores do Método, envolvendo todos os países onde
o Kumon se faz presente na América do Sul (Argentina, Bolívia, Brasil, Chile,
Colômbia, Peru, Paraguai, Uruguai).
A capacidade de criação e a visão ampliada do professor Kumon não parou por
aí. Em 1980, publica o livro “Curso de Matemática Kumon”, e percebe a necessidade
de cursos de língua pátria, o primeiro foi o de Inglês. Logo a seguir em 1981, acontece
o curso de língua pátria (Japonês).
7

Surge, em 1982, a Pré-Escola do Kumon, (Nobiteyuku Yochien), cidade


Takatsuki, Osaka, e no mesmo ano, a unificação dos Instituto de Matemática de Osaka
com o Instituto de Matemática de Tóquio, passando a se chamar de “Kumon Instituto
de Matemática”, que em 1983 recebe um nome vigente até os nossos dias “Kumon,
Instituto de Educação”.
A visão da necessidade de estudar as mais diversas línguas através do Método,
levou ao lançamento, em 1984, do curso Kumon de Japonês para estrangeiros e em
1986 no Japão os cursos de Francês e Alemão.
Havia porém, devido a grande demanda de material a necessidade de uma
Editora, sendo assim chamada Editora Kumon Sociedade Anônima.
O Método Kumon, devido à sua eficácia, foi requisitado em Birminghan, no
Estado do Alabama, Estados Unidos, na escola Summinton que passou a partir de
1989 a utilizar-se do Método Kumon em suas aulas.
O professor Kumon visitou esta escola no mês de maio; e também participou da
Abertura do Colégio Kumon em 1990 em Heysin, Suíça.
Ao completar seu 77°. aniversário em julho de 1991 em sua homenagem é
criada a Fundação Toru Kumon., e recebe a notícia de que o número de alunos do
primário e pré do Kumon aprovados no Exame de Proficiência em Inglês, passara de
10 mil, contente com esta notícia reafirma sua intenção de formar pessoas que
enfrentam desafios, dizendo “Espero que mais e mais crianças se tomem autodidatas
através do Kumon . Assim o estudo deixará de ser um peso para se tornar uma espécie
de hobby em que a criança avança sozinha”. (KUMON, 1995, p.53)
Em 1993 inaugura o Ginásio da Escola Internacional do Kumon.
FOTO 1 - FOTO DO FUNDADOR

Toni Kxunon
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Kumon Instilule of lulucnlion
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“H á m uitos cavalos que conseguiriam correr 1 .0 0 0 m ilhas de um a vez,


mas são raros os treinadores capazes de fazê-los correr tanto. ”
9

Ao completar 80 anos, o balanço do número de alunos que passaram pelo


Kumon do Japão era de 7.000.000 e o número de alunos fazendo o Kumon na época
no Japão era de 1.680.000 (número recorde).
Em agosto de 1994, o professor retoma ao Brasil pela última vez, também
sendo a sua última viagem ao exterior. Comentando sobre os alunos brasileiros após
observação “Creio que o nível educacional no Brasil será o primeiro do mundo daqui a
20 anos”.(KUMON,1998,p.9)
Segundo sua filha Mahoko Shinjo ( Kumon Instituto de Educação, Homenagem
Póstuma, 1997,p. 17) seu pai nutria grandes expectativas com relação ao Brasil, tanto
que foi uma grande alegria para o professor a inauguração do prédio (sede própria em
São Paulo),’’Tenho certeza de que o dia que tirou a foto em que está com um sorriso
resplandecente, rodeado pelos orientadores e funcionários brasileiros, que lutaram
tanto até hoje, ou aquela que aparece meio sem jeito ao lado do próprio busto em
bronze, foi um dos dias mais felizes de sua vida”.
Para alegria do professor Kumon, o número de alunos fora do Japão em 1995
passara de 500 mil. Mas já estava doente desde dezembro de 1994 e em 25 de julho de
1995 faleceu.
São também importantes as palavras de seu filho Hiroshi Kumon quando da
abertura do IX Congresso Sul - Americano do Método Kumon, em 1997: “O Kumon
Instituto de Educação não é uma empresa que primeiro foi fundada para depois
“Vender”o Método Kumon como um produto dessa empresa. Antes de ser fundada a
Empresa Kumon Instituto de Educação, havia o professor Toru Kumon, com uma
larga experiência na orientação, por meio do Método Kumon. (Anais do IX Encontro
Sul-Americano de Professores, 1997,p.9).
Segundo sua esposa e companheira por 50 anos (Kumon Instituto de Educação
America Latina, Homenagem Póstuma, 1997, p. 15): “Meu marido possuía um grande
sonho em prol de todas as crianças do mundo, e toda a sua existência esteve voltada
para a concretização de seu enorme objetivo. Com certeza, sua vida foi um reflexo de
sua visão humanística do mundo”.
10

“Foi um educador admirável, incansável no aperfeiçoamento dos pontos


problemáticos”.
Deixou também 24 obras, cujos títulos vem a seguir.

KUMON, Toru. O Kumon de Matemática. Editora: Fujin Seikatsu, abril, 1976.

KUMON, Toru. A Revolução do Kumon de Matemática. Editora:Kodansha,


agosto, 1977.

Toru Kumon. Melhorando o Desempenho em Matemática. Editora: Goma Shobo,


julho, 1978

KUMON, Toru. A Culpa não é da Criança Co-autoria com Hiroko Kuramoto.


Editora: Kumon Centro de Pesquisas Matemáticas janeiro, 1979.

KUMON, Toru. Revolução na Educação em Casa. Co-autoria com Dailbuka et alii.


Editora: Kodansha,maio, 1979.

KUMON, Toru. Curso de Matemática com Amor. Editora: Gakushu Kenkyusha,


junho, 1979.

KUMON, Toru. Proposta do Curso de Língua Pátria. Editora: Kumon


Novembro, 1985.

KUMON, Toru. Método que Desenvolve a Capacidade de Estudar. Editora Goma


Shobo outubro, 1979.

KUMON, Toru. O Kumon Revoluciona a Educação Pré-Escolar. Editora:


Kodansha, abril, 1986

KUMON, Toru. Curso de Matemática do Kumon. Editora: Kumon, março, 1980

KUMON, Toru. Desenvolvendo as Crianças. Editora: PHP Kenkyujo,


setembro, 1986.

KUMON, Toru. Matemática a Partir dos Dois Anos editora: Gakushu Kenkyusha,
março de 1980

KUMON, Toru. A Canção Desenvolve o Intelecto das Crianças. Co-autoria com


Hiroko Odabayashi. Editora: Kumon agosto, 1988

KUMON, Toru. Assim se Desenvolveram os Excelentes Alunos. Editora: Kumon


Centro de Pesquisas Matemáticas, julho, 1980
11

KUMON, Toru. Os Segredos do Kumon de Matemática (Reedição)Editora: Kumon,


abril, 1989

KUMON, Toru. Alunos que se Desenvolveram, Mães que os Desenvolveram. Co-


autoria com Akiyuki Shikatani. Editora: Kumon Centro de Pesquisas Matemáticas,
agosto, 1980

KUMON, Toru. Registrando o Crescimento da Criança. Co-autoria com Noriko


Kawai e Mieko Komori. Editora: Kumon julho, 1989.

KUMON, Toru. Introdução ao Método Kumon. Editora: Kumon, outubro de 1983.

KUMON, Toru. Vamos Tentar! Editora: Kumon, maio,1991.

KUMON, Toru. Estudantes do Primário Também Podem Ler Textos em Inglês.

KUMON, Toru. Segredos do Curso de Inglês do Kumon. Editora: Kumon,


setembro, 1984

KUMON, Toru. Crianças de Dois Anos Podem Ler Livros. Editora. Kodansha,
outubro, 1991

KUMON, Toru. Os Segredos de Kumon de Matemática (Nova versão)Co-autoria


com Kiyomi Iwatani Editora: Kumon Julho, 1993

KUMON, Toru. A Culpa Não é da Criança. Editora: Kumon, Novembro, 1994


12

CAPÍTULO II

FILOSOFIA DO MÉTODO KUMON

"Descobrir o potencial com o qual cada indivíduo é dotado e, com a expansão


deste dom ao máximo limite, desenvolver pessoas responsáveis e mentalmente sãs,
contribuindo, assim, para a sociedade”. Toru Kumon
Antes de tudo, o professor Kumon era um apaixonado pelo ser humano e pela
crença no desenvolvimento do seu potencial. Preocupava-se muito e sentia que estava
na educação a base de um mundo melhor. Era categórico ao afirmar "A criança não se
motiva espontaneamente ".(KUMON, 1998, p.99), justificando que o interesse da
criança não nasce do nada e que qualquer criança pode apresentar resultados
surpreendentes se o meio ambiente oportunizar, se o material for adequado e de boa
qualidade e o orientador (professor) amar o que faz e tiver capacidade para tal.
Não delegava apenas à escola o desenvolvimento intelectual do ser humano, ao
contrário, afirmava "Os primeiros educadores são os pais" e que estes devem olhar a
educação de seus filhos como uma tarefa de muita perseverança, e de forma muito
ampla (KUMON, 1998, p.26). Também não atribuía apenas às mães tal tarefa, mas
claramente enfatizava a importância da figura paterna .
Muito se referiu ao ambiente gerador, quanto mais sereno e alegre , fazendo da
criança um ser capaz de ser amado, respeitado, apreciado, melhor será seu
desempenho intelectual.
Na fase pré natal e na primeira fase da infância, os pais podem começar a
desenvolver o intelecto de seus filhos, sem estar forçando ou prejudicando a criança , o
primeiro estímulo pode ser feito através da mãe na gestação ouvindo música clássica
(5o sinfonia de Betowen) e cantando canções de ninar, continuar após o nascimento e à
medida de seu crescimento, aumentar gradativamente o número de canções,
consequentemente haverá o aumento do número de palavras e o entendimento do seu
sentido, a melhora do vocabulário, e o conhecimento de vários ritmos.
13

Da mesma forma que as canções, os livros infantis são extremamente


importantes, a princípio lidos por seus pais , trazendo além dos benefícios já citados , a
capacidade de ler precocemente, beneficiando a criança em sua concentração e força
de vontade. Cabe citar o caso da menina Shoko Kanagawa cue aos 3 anos e 10 meses
já estudava no Método Kumon equações, foi estimulada por seus pais desde o berço,
aos dois anos e meio já cantava mais de 200 canções.(KUMON, 1995, p.18).
Ao se referir à televisão , era contrário à exposição da criança , ainda mais por
períodos muito longos , dizia ser esta uma péssima babá, ressaltando “Não deixe a
televisão ser a babá de seu filho”. "Deixem que os livros tomem conta das crianças"
(KUMON, 1995,p.28).
Sugeriu outras alternativas educativas, como o uso de jogos tipo quebra-cabeça,
iniciando com o de duas peças (aos seis meses ) ,podendo chegar a jogos com mais de
300 peças ainda na fase pré-escolar; bem ajustados à capacidade da criança , ajudam
no desenvolvimento das capacidades de memorização e inferência, relacionadas ao
pensamento matemático, bem como na discriminação de formas e figuras .
Afirmava que filhos de mães perspicazes e comunicativas, fazem até de um
passeio informal uma fonte de aprendizado, através das respostas às dúvidas e
observações da criança, conferindo-lhe um aumento de conhecimentos e vocabulário.
(Há relatos científicos, que estes fatores, simples e naturais estariam possibilitando nas
células cerebrais as sinapses1) . (KUMON, 1995, p.28)
Outra colocação importante à respeito da colaboração dos pais na educação de
seus filhos é saber avaliá-los. Por muitas vezes os pais não percebem ou imaginam as
diferenças individuais de seus filhos. Isto acaba prejudicando as crianças, tanto as de
grande capacidade, pois se satisfazem em vê-las niveladas aos outros alunos da mesma
série escolar com bom desempenho, e as com dificuldades que são pressionadas a
chegarem no nível dos colegas, mesmo que os conteúdos estejam acima de sua
capacidade, o que é grave pois pode ocasionar desinteresse pelos estudos e sentimento
de inferioridade e incapacidade.

1 Sinapses- Região de contato entre dois neurônios.


14

Então se a criança não consegue adquirir maior capacidade, sua visão era a de
que não lhe foi proporcionado o meio e o método adequados.
Julgava existir nos tempos atuais, um excesso de informações sobre educação,
muitas vezes conflitantes, agravando mais o discernimento dos pais quanto ao
procedimento com seus filhos, seu conselho era simples: "Os pais não devem ser
resignados ou pretensiosos, devem controlar suas ansiedades". (KUMON,1998,p.95).
Na cultura japonesa está mais presente a idéia de que o estudo é um bem maior,
que estudar é bom e pode causar prazer, e que construir conhecimento é um processo
contínuo diário, e não de última hora às vésperas das provas .
Outro aspecto importante para o professor Kumon, na educação, é o elogio,
enfatizava é preciso encontrar pontos concretos para elogiar, porém o elogio pelo
elogio, não tem sentido algum, pode até ser negativo, mas no ponto ideal traz uma
visão sensata e carinhosa, ajudando no resgate de sua autoconfiança.
“Para elogiar, é essencial ter sensibilidade”, muitas vezes não parece existir
motivos para o elogio, exemplificou que determinado aluno seu , da escola
tradicional:, ao tirar o terceiro zero consecutivo em três provas, o fez pensar em como
motivá-lo para ter sucesso, então, ao prestar atenção nas suas respostas percebeu as
diferenças: a primeira prova estava praticamente em branco, a segunda mostrava certo
progresso, porém a terceira apresentava tentativas concretas de resolução de algumas
questões; à partir daí, pôde elogiá-lo, estimulando-o a progredir , até que este aluno
obteve o acerto em questões füturas.(KUMON, 1995,p.24)
Mas sua preocupação quanto a alunos com este tipo de desenvolvimento era
ajustar à sua capacidade o material de estudos, não deixando-o no desânimo por não
saber, mas a partir de um ponto fácil que dominasse, mostrar-lhe que era possível um
novo caminho para se desenvolver, proporcionando-lhe um resgate.
Este seu pensamento tomou-se realidade através do seu método; expressos pelas
88 características mencionadas no capítulo III.
Estabeleceu laços estreitos entre a formação intelectual na formação do caráter,
a importância de uma educação precoce para minimizar as diferenças individuais e
formação de uma boa índole.
15

Ilustrou seu pensamento (KUMON, 1995, p.35) contando a história do


dramaturgo japonês, Ihara Saikaku. sobre a inveja:
"TORNARINO IEGA BINBONANOWA KAMANO AJI" (O fato de meu
vizinho ser pobre me traz satisfação).
Achava que as crianças ao fazerem o Método Kumon, na medida de seu
desenvolvimento intelectual, tomar-se-iam pessoas mais bondosas, gentis e de
capacidade ampliada.
Casos concretos comprovam suas afirmações, citados a seguir:
Num reformatório da Província de Aichi (Japão) a maioria dos internos com
idade entre 14 e 16 anos, iniciaram seus estudos no Método Kumon no estágio 2 A )de
matemática (adição e subtração de Io série/10 grau). A evolução foi ótima e 10 meses
depois já estavam no estágio I (refere-se a conteúdos da 8o série do Io grau),
simultaneamente a este rápido avanço nos estudos, verificou-se uma mudança de
postura: houve uma diminuição notável nas infrações e situações de violência,
passaram a se dedicar em atividades culturais e a acreditar em si mesmos, a lutar para
atingir os seus objetivos.
Outra experiência aconteceu em Shinyou , uma escola de Io grau Chinesa, ao
frequentarem o método Kumon num período de 8 meses, 38 dos 40 alunos
ultrapassaram a sua série escolar em apenas seis meses, além dos benefícios quanto
aos conteúdos matemáticos aprendidos, o diretor percebeu uma mudança de postura
em relação à assimilação do hábito de estudar.
Para o professor Kumon, a importância na formação do hábito de estudar, está
em tomar o aluno autodidata, independente, capaz de resolver seus problemas sozinho;
a isto chamou reserva de capacidade (KUMON, 1995, p.36).
Na sua opinião, a solidariedade resulta da autoconfiança e da reserva de
capacidade (KUMON , 1995, p.38) ao relatar as palavras da mãe de Koji-Shimada (aos
5 anos que já resolvia equações , na 271°grau cursou 9 meses de Kumon Inglês,
concluindo o estágio P que refere-se a conteúdos do 2o grau) , sobre o que mais lhe
impressionou com o sucesso do menino no Kumon, foi a sua capacidade de resolver
seus próprios problemas.e a autonomia nos estudos.. Estava certa de que estes
16

requisitos são essenciais à formação de seu caráter. A este respeito o professor achou
propícia a afirmação de Thomas Morus (escritor durante os séculos XV e XVI, que
viveu na Inglaterra) numa de suas obras UTOPIA, onde retrata o estado ideal,
questiona a moral, ressalta o mundo onde todos seriam felizes , destacando: "Se puder
levar uma vida alegre e feliz, o homem desejará ajudar o próximo para que este
também possa sentir-se feliz".(KUMON, 1995,p.38)
O professor Kumon desejava uma educação intelectual contínua e aprimorada
não só para as crianças de sua nação (Japão), mas para todas as crianças do mundo.
Daí sua grande satisfação ao levar seu método a um novo país.
Conceituava seu método como "Método mais gentil", certamente por conseguir
tantos progressos na educação e formação do ser humano sem causar-lhe traumas.
Quanto ao futuro e ao passado da humanidade, afirmou: "No século XXI,
provavelmente as pessoas irão lembrar e rir da defesa da educação não intelectual do
século XX".(KUMON, 1995, p.39)
Recebeu críticas de educadores sobre a criatividade, visto que alguns
afirmavam que para educar o importante é desenvolver primeiro a criatividade, e com
firmeza deu sua opinião a respeito: O essencial na educação é antes de tudo
desenvolver a capacidade de estudos, de forma gradativa e a partir daí colher frutos,
como o desenvolvimento da perseverança, concentração, independência, autonomia;
só depois faria sentido falar em criatividade e desde que trabalhada num programa
inserido num método concreto e não tipo EDUCAÇAO UNKIND (do inglês:
desatenciosa); criatividade é algo abstrato e os defensores de tal afirmação, sequer
sabem como fazer para desenvolvê-la, tomando-se uma palavra sem consistência.
“(KUMON, 1995, p.40)
Um dos pontos básicos do seu método é fazer com que todo aluno possa com
ffeqüência ter pequenas experiências de sucesso; isto se dá cada vez que este tirar a
nota 100, que com o seu suceder permitirá a formação de pessoas confiantes, não
ansiosas e fortes .
Para ele , desenvolver a autoconfiança e a reserva de capacidade precisam da
continuidade de experiências bem sucedidas.
17

O desejo real do professor Kumon de formar pessoas que enfrentam desafios


está expresso nestas palavras:

Espero que mais e mais crianças se tomem autodidatas através do Kumon. Assim, o estudo
deixará de ser um sofrimento imposto pelos outros, para ser uma espécie de hobby em que a
criança avança sozinha. Com experiência e sabendo estudar, ela terá condições de ler livros e
fazer pesquisas. Dai para frente, pode desbravar o seu infindável potencial da forma que
quiser. Faço votos que isto aconteça. (KUMON, 1995, p.53)

Outra preocupação do Professor Kumon era com o vestibular, sabia que esta era
uma situação que todas as pessoas devem passar para entrar no 3o grau, mas não
concordava com o inferno causado por noites sem dormir, cursinhos preparatórios e
estudo intensivo.
Para ele (KUMON, 1995,p.42) a fase do 2o grau é a época da vida do jovem
onde desperta para ampliar sua formação e o espírito humanitário, precisa também
divertir-se, levar uma vida com sentido, adquirir novos conhecimentos e experiências;
ou então, ao queimar esta etapa passará a fazê-lo na faculdade ou se alienará.
O depoimento de alunos do método Kumon ,nas revistas "Capable"e "Kumon
Graphics" que cursaram desde pequenos, e ainda no Io grau atingiram o nível do 2o
grau e ingressaram em Universidades famosas: "fíz o segundo grau tranquilamente,
sem me preocupar com o vestibular, e fui aprovado", sensibilizou o professor pois
passou a achar que seu método ajuda a transformar o inferno dos vestibulares em
paraíso.
"Ouando a Matemática for o seu forte , o aluno terá melhor desempenho
também nas outras disciplinas." (KUMON, 1995,p.48).
Observou que alunos que passaram a ir bem em matemática, melhoraram
também seu desempenho em outras disciplinas, justificando o que sempre disse: "se os
cálculos do aluno forem muito bons, adquirirá autoconfiança e reserva de capacidade,
assim passará a dedicar-se também em outras disciplinas obtendo bom
aproveitamento"(KUMON, 1995,p.48)
Concluiu, se uma criança não está indo bem nos estudos, a culpa não é dela, é
da orientação ou do material didático. Se ela não está bem na escola , é a escola que
deve mudar seu método.
19

CAPÍTULO III
CARACTERÍSTICAS DO MÉTODO KUMON

DIRETRIZES DO KUMON (PIO, 1997, p 4)

1. O KUMON, por meio de ensino individualizado do Método Kumon, busca o


potencial em cada criança e procura desenvolver esta capacidade ao máximo.
2. O KUMON, reconhecendo que divulgar amplamente este método de ensino traz
a maior contribuição à sociedade, procura oferecer para a maior quantidade
possível de crianças a oportunidade de estudar pelo Método Kumon.
3. O KUMON, sempre avaliando e refletindo a eficácia da orientação procura
produzir o efeito educacional ainda mais alto por meio do empenho na pesquisa
e desenvolvimento dos materiais didáticos e das técnicas de orientação mais
ideais.
4. O KUMON, tentando desenvolver capacidades mais amplas por meio da
aplicação dos princípios deste método de ensino em outras áreas, procura
contribuir para a sociedade no futuro.
5. O KUMON, com seus orientadores e funcionários, unidos, sempre tentando
melhorar sua qualidade, procura desenvolver este método de ensino de forma
ilimitada. (PIO,1997,p.4)

Hiroshi Kumon, segundo filho do professor Kumon, Diretor Presidente do


Instituto Kumon de Educação, quando participou do Congresso Sul Americano no Ano
de 1997, que aconteceu em Mangaratiba, Rio de Janeiro, ressaltou:(Anais do IX
Encontro Sul Americano de Professores do Kumon, 1997,p. 10).
O professor Kumon não fez segredo dos meios usados pelo Método Kumon,
para alcançar seus objetivos, ao contrário era favorável que o maior número possível
de pessoas compreendessem o trabalho, colaborando com ele, inclusive com críticas.
Suas características foram escritas e revisadas pelo próprio professor Toru
Kumon.
20

São em número de 88, e referem-se a vários aspectos do Método, destacados a


seguir:

PONTOS BÁSICOS

1 - Educar no ponto ideal é o fator mais importante da educação.


Atribuir o conteúdo adequado à capacidade da criança no processo de
aprendizado; muitas vezes a criança perde a motivação pelos estudos por serem
aplicados a ele conteúdos além de sua capacidade de compreensão.
Caso contrário avançara com satisfação, até mesmo além da sua série escolar.
Nesta característica, estabelece um paralelo entre o método e a escola
tradicional, onde o grupo é heterogêneo, as aulas expositivas, sem preocupar-se com o
ritmo de cada um.

2 - Os Pré-Escolares gostam de aprender.


E podem chegar a conteúdos da 2a. fase do Io. grau, mesmo antes de
ingressarem na Ia. série do Io. grau.34

3 - Alunos Portadores de Necessidades Educacionais Especiais também se


desenvolvem.(PNEE)
Qualquer pessoa pode se desenvolver pelo método, e os PNEE não são
exceção.
Alguns alunos PNEE excluídos da escola tradicional por não acompanharem,
conseguiram atingir conteúdos das séries equivalentes à sua idade, de acordo com sua
capacidade nas disciplinas de Matemática, Língua Pátria e Inglês.
4 - Método Individualizado de ensino e Sistema Tradicional das aulas.
O registro de casos de sucesso como de fracasso, ao contrário do sistema
tradicional, possibilita uma imediata intervenção e orientação especial.
21

5 - A culpa não é da criança.


Muitas vezes, o fracasso pode gerar culpa na criança ou nos pais, no método é
feita uma revisão para um aprimoramento na orientação desta criança.

6 - Capacidade de Orientação.
Esta capacidade está ligada ao orientador da criança no Método. Sua habilidade
em detectar o “ponto ideal” de cada um trará o sucesso.

7 - Estudo no Ponto Ideal.


É detectar o ponto ideal de entendimento de cada um, o ponto ideal de execução
de tarefas, o ponto ideal para o desenvolvimento da postura de estudo. Se a criança
estiver estudando conteúdos adequados à sua capacidade avançará dois a três anos
além de sua série escolar.

8 - Não se limitar à seriação escolar


Na opinião do professor Kumon, não pode ser considerado um bom orientador
aquele que se contenta em ensinar ao aluno apenas os conteúdos da sua série escolar
atual, e não podem ser considerados bons pais aqueles que se contentam com tal
resultado.
Ao aluno que tem capacidade, deve-se ensinar conteúdos de duas, três, até
mesmo quatro séries acima da sua.
Assim como aos alunos com dificuldades em sua série escolar, fazê-lo voltar
três ou quatro séries abaixo da sua, isto lhes proporcionaria reserva de capacidade para
alcançar a sua série escolar e até mesmo ultrapassá-la.

9 - Ultrapassar e avançar além de série escolar.


Da forma como o material didático está organizado, esta característica permite a
“todos” os alunos estudarem além da sua série escolar, proporcionando meios e
experiências para que estudem sozinhos.
22

10 - Caminhos estratégicos para ultrapassar e avançar além da série escolar.


No Método Kumon, são enfatizados a habilidade de cálculo em Matemática, a
leitura e compreensão de textos em Língua Estrangeira e a leitura de livros em Língua
Pátria, projetando o aluno estrategicamente para avançar duas, três ou quatro séries.
Se houver o avanço de suas séries escolares, o aluno sentirá maior facilidade
nos estudos da série atual, no caso de avançar três ou quatro séries, estará apto a
estudar conteúdos de até dois anos além da sua série escolar.

1 1 - 0 Material Didático do Método Kumon


Em todos os países espalhados pelos 5 continentes onde o Kumon se faz
presente os principais materiais são o de Matemática, Língua Pátria e Língua
Estrangeira.
No Brasil, utilizam-se os estágios:

Matemática | 7A, 6 A , 5A , 4 A, 3A, 2A, A, B, C, D, E, F, G, H, I, J, K, L, M, N, O


Língua Pátria | 4 A, 3A, 2A, A, B, C, D, E, F, G, H, I_________________________

Os estágios em Matemática e Língua Pátria correspondem à matéria da 1a. fase


do Io. grau, os estágios de G a I correspondem à segunda fase do Io. grau e do estágio
J em diante, materiais correspondentes ao 2o. grau e ao nível universitário (conteúdos
elementares).

12 - A determinação do Ponto de Partida


E determinado através do Teste Diagnóstico.

13 - Critérios para decidir sobre as repetições.


O bom ou mau andamento do aluno é determinado com base no tempo
padrão(TPR) , que é medido de X a Y minutos.

2
Tempo padrão de resolução (TPR): tempo que o aluno leva para resolver seu material.
23

Se o tempo padrão for menor que X minutos, o aluno pode prosseguir sem
repetições, se ultrapassar Y minutos, será necessário repetições a partir do ponto mais
fácil de entendimento.
Ao determinar as repetições com base T.P.R (tempo padrão de resolução), é
correta em 90%. Os 10% restantes variam segundo a personalidade, os estudos
acumulados ou sua inteligência.

14 - Anterior à Criatividade
O método Kumon não despreza a importância da criatividade.
Primeiro desenvolve a capacidade de estudos, executar tarefas, de perseverança
e concentração. Resultando autonomia e conseqüentemente desenvolverá a
criatividade.

15 - Ensino individualizado para muitos alunos


Nas unidades do Método podem haver vários alunos estudando ao mesmo
tempo, com orientação individualizada.
Buscando o potencial de cada um.

1 6 - 0 quão é infindável o Potencial do aluno e o Estudo no seu Ponto Ideal.


O método tenta descobrir quando infindável é o potencial de cada aluno, e seu
objetivo é chegar à excelência; aperfeiçoando seus conceitos sobre o “ponto ideal”.

17 - A verdadeira extensão do Potencial do Aluno


Observando-se estatisticamente o progresso dos alunos ao longo dos anos de
março de 1981 a 1995, no Japão, e comparando-os a dado anteriores, o desempenho
dos alunos Kumon vem melhorando sensivelmente, o que comprova também uma
melhora na orientação.

18 - Recorde na Maratona Mundial Versus recorde do Aluno Pré-Escolar mais


novo resolvendo Equações.
24

O professor, nesta característica, refere-se à importância que se dá aos esportes


em contra partida “à matemática”.
“As pessoas interessam-se 100 vezes mais pelo recorde do corredor da
Maratona Mundial, do que pela idade do pré-escolar mais novo que resolve equações”
(PIO, 1997, p. 188) mesmo que o número de pré-escolares aptos a resolver equações
passe de 10.000.

19 - Um excelente aluno pré-escolar


A missão do Método é fazer com que crianças se tornem estudantes excelentes.

20 - Há muitos cavalos que conseguiriam correr 1000 milhas de uma vez, mas
são raros os treinadores capazes de fazer com que corram tanto.
A orientação adequada é fundamental para que um aluno passe a brilhar.
Em 1977, 19 anos após a fundação do Método (1958), registrou-se os primeiros
casos de pré-escolares que resolveram equações, em março de 1995 esse número
passou a 1050.
Na época, comentava-se que equações só poderiam ser resolvidas por alunos na
2a. ou 4a. séries do Io. grau.
A orientadora Minato (PIO, 1997, p. 188) afirmou que um pré-escolar canhoto,
poderá tomar-se um destro, com facilidade, basta fazê-lo para preencher o tabuleiro
imantado (tabela com imã contendo valores de 1 a 30 ou de 1 ao 100), em 2 minutos.

21 - A relação entre ambiente e o Potencial Inato.


O aprimoramento das orientadoras é considerado fúndamental. Existem
diferenças no desenvolvimento dos alunos geradas pela capacidade de orientação. Este
aperfeiçoamento será mais efetivo se além dos treinamentos necessários, os
orientadores se dispuserem a orientar pré-escolares de apenas dois anos.
Perceberão que estes alunos podem chegar a níveis incríveis de aprendizado,
sem estar forçando-o, e quanto melhor a orientação melhor sua evolução
25

22) Aprendendo através do aluno


Para trabalhar com o Método, o orientador que conhece apenas o Sistema
Tradicional de Aulas, dificilmente poderá aperfeiçoar sua orientação. No Kumon
precisa ir além, perceber a individualidade, aprender com o aluno em suas diferentes
necessidades e condições.

23 - Quem são os Orientadores Excelentes ?


São aqueles cujos alunos, ao ver seus semblantes, fícam motivados a fazer
muitas folhas.

24 - Um semblante que motiva os alunos.


Como o progresso do aluno traz benefício também ao próprio Orientador, este
terá um semblante alegre capaz de motivar outros alunos.

25 - Tornando-se mais bela.


Quis dizer às suas orientadoras, quanto maior o número de alunos motivados,
mais entusiasmada estará a orientadora, e consequentemente mais feliz, seu semblante
resplandecerá.

26 - Acontece um Milagre.
A mudança pela qual o aluno passa ao cursar o método Kumon, pode soar
como um “milagre”, o que não é verdade é apenas o desenvolvimento do seu
potencial.

27 - Kumon is the best Î


O Kumon acredita no seu sucesso.

28 - Um equipe que estuda.


26

O estudo é uma das características das pessoas que trabalham no Kumon, os


orientadores também fazem o material e devem se aprimorar até o último estágio de
qualquer curso (Matemática, Língua Pátria ou Língua Estrangeira).

29 - Para melhorar o mundo.


Ao freqüentar o curso Kumon, sua capacidade de estudo será elevada, com isso
terá um excelente caráter.
Se as crianças se tomarem excelentes, suas mães se tomarão excelentes, toda a
família se tornará eficiente, e o mundo será melhor.

30 - Sentir fazer no trabalho na Unidade.


Nesta característica o professor Kumon compara-a com um provérbio atribuído
a Coníuncio que diz (PIO, 1997, p. 191). “Aquele que apenas conhece uma atividade
não consegue completar com aquele que gosta desta atividade, que, por sua vez, não é
capaz de competir com aquele que realiza esta atividade com prazer”.

31 - Foi bom ter me tornado um orientador(a) do Kumon.


A Orientadora Nakatomi (PIO, 1997, p. 191) relata seus sentimentos em relação
à sua função:
a) consegui ter amigos maravilhosos;
b) tive contato com crianças admiráveis;
c) conheci pais formidáveis;
d) consegui desenvolver minha própria capacidade;
e) aumentei a autoconfiança e a minha reserva de capacidade;
f) ao compreender como educar as crianças, passe a empenhar-me na melhoria
da humanidade.

ALUNO IDEAL

32 - Desenvolver alunos que conseguem entender sem ter ouvido as explicações.


27

O Kumon prepara seus alunos para serem auto didatas, alunos responsáveis
pelos seus estudos e deveres escolares, ainda que muito pequenos. O gosto pelo
estudo, capacitará este aluno, para entrar nas melhores Universidades.

3 3 - 0 hábito de aprender edifica o caráter.


Os alunos que adiantaram através do método, três ou mais anos além de sua
série escolar, tomam-se pessoas atenciosas e prestativas.
É também importante a formação do hábito da leitura, que proporcionará
conhecimentos profundos, sobre a sociedade e a vida, abrindo horizontes.

34 - Concluintes do Kumon como Auxiliares


Os alunos Shennosuke Yamakawa (4a. série/Io.grau) e Maki Kokubo
(6a.série/l°.grau) tomaram-se concluintes no curso de Matemática e estão auxiliando
seus orientadores na correção de blocos da Unidade, servindo incluíssem de exemplo
para outros alunos.

EDUCAÇÃO DE PRÉ-ESCOLARES

35 - Crianças com dificuldade na aprendizagem.


O professor percebeu que o número de alunos com dificuldade é maior na Ia.
fase do Io. grau (Ia. série) do que entre alunos de 3a. ou 4a. série, devido ao seu
vocabulário ainda restrito assim como a capacidade de compreensão e expressão.
E interessante a afirmação, baseada na observação de mães de alunos do
método, as que se comunicam melhor com seus filhos, estes apresentam um vasto
vocabulário, e são mais espertos.
Um bom vocabulário pode conferir inclusive equilíbrio emocional.

36 - Diferença de habilidade entre as mães.


A capacidade dos filhos ou a diferença de capacidade entre os pré-escolares,
está diretamente relacionada à diferença de habilidades entre as mães.
28

Mães que sabem elogiar, reconhecer, que têm paciência ao lidar com a criança,
não gerando ansiedade, escolhendo o brinquedo certo para a fase certa e sobretudo
dedicando-lhe tempo; estão proporcionando ambiente favorável ao desenvolvimento
do potencial .
Faz parte também a boa escolha do orientador, e seguir as suas orientações.

37 - Diferença de habilidade entre os pais.


O reconhecimento dos esforços feitos pelas mães, por parte dos pais é
importante, assim como a sua participação.
Está aumentando consideravelmente o número de pais que ensinam canções e
lêem historinhas para seus filhos.

3 8 - 0 que os pré-escolares gostam e não gostam.


O gosto da criança por determinada matéria é influenciada pela atitude dos pais
e dos orientadores.
Os pré-escolares gostam de ouvir histórias e de montar quebra-cabeças, caso
não gostem significa que estas atividades não estão sendo atribuídas de forma correta.

39 - Quebra-cabeças e Pré-escolares Excelentes.


Para o Kumon existe uma correlação entre os alunos pré-escolares japoneses
que resolvem equações ou atingem o estágio G do material de línguas com a
montagem de quebra-cabeças de até 330 peças no período de um mês, pois os pré-
escolares que conseguem montar este tipo de quebra-cabeças, poderão fazer equações
e atingir o estágio G de Língua Pátria em um ano, e quem resolve equações
precocemente também estará apto a resolver um quebra-cabeças de 330 peças em um
mês.
Os bebês de apenas 6 meses já têm condições de montar quebra-cabeças de 2
peças, desde que o material seja maleável e macio.

40 - Fazer registros.
29

Há grande importância em registrar o desenvolvimento dos pré-escolares, pois


através deles verifica-se nitidamente a evolução do pré-escolar. Dados como o número
de canções cantadas as palavras novas pronunciadas, o número de livros lidos, os tipos
e os números de peças dos quebra-cabeças, etc.

41 - Registro do aprendizado (folha de registro dos estudos).


Antes dos pré-escolares serem matriculados no Kumon, recomenda-se às mães
fazerem registros, das atividades ligadas ao método, realizadas em casa. Assim, o
Orientador poderá conhecer melhor o potencial destes alunos, e a melhor maneira de
orientá-los.

42 - “Trabalhar em dias de sol e ler nos dias chuva”.


O objetivo da educação de pré-escolares não está apenas em desenvolver
adultos de sucesso, mas sobretudo em formar pessoas que não desanimem com os
infortúnios da vida, resistentes, que saibam aproveitar e até mesmo esperar as
oportunidades.

43 - Primeiro fazer o “INPUT”.


o
O importante na educação da criança é dar-lhe acesso ao conhecimento INPUT
e não extrair-lhe o conhecimento.
Isto se faz desde o nascimento através de conversas, canções, cartões
educativos, proporcionando-lhes o máximo de informações.

44 - Orientação de Pré-Escolares.
No Japão, algumas unidades orientam os pais que querem começar o quanto
antes a desenvolver seus filhos,, pois o estudo na cultura japonesa é visto como um
bem maior.
Para o professor Kumon também.
A seguir destaca a fase cronológica e o tipo de estímulo:3

3 INPUT: proporcionar à criança acesso ao conhecimento


30

/. A partir do 3o. mês de gravidez.


A mãe, fará o beber ouvir música clássica (exemplo a 5a. sinfonia de
Beethoven) ou canções infantis.

2. Desde o nascimento.
Continuar tocando música clássica e as canções infantis.
Trabalhar com os cartões educativos (em n.° de 100 cartões ,que apresentam
numa face a figura do animal ou objeto e na outra a palavra correspondente)
mostrando-lhes somente a face ilustrada.

3. A partir dos 2 ou 3 meses de idade.


Mostrar cartões do alfabeto (no Japão chama-se HIRAGANA e cartões com
palavras em Inglês.
Ler livros de história para as crianças.

4. A partir dos 6 meses de idade:


Começar a montar quebra-cabeças.

5. A partir de 1 ano de idade:


Começar a montar o tabuleiro imantado com os números de 1 a 30 .

6 . A partir de 1 ano e 3 meses de idade:


Montar o tabuleiro com 50 peças ou seja do 1 ao 50.

7. A partir de 1 ano para crianças de rápido aprendizado e dos 2 anos, para


as crianças que aprendem mais devagar:
Fazer a criança ler frases curtas em voz alta escritas pelos pais, que aumentarão
gradativamente o número de palavras.

8. A partir de 1 ano e 6 meses de idade:


Montar o tabuleiro completo com 100 peças; com os numerais do 1 ao 100.
31

9. A partir de um ano e seis meses de idade:


Deixar que a criança escreva algo, não necessariamente palavras ou letras,
utilizando diferentes tipos de instrumentos de escrita.

10. A partir de 1 ano e 8 meses de idade.


Fazer com que a criança comece a escrever as letras do alfabeto e depois o
hiragana.

45 - Vamos fazer com que as crianças ouçam canções desde seu nascimento.
As canções são consideradas pelo professor Kumon e consequentemente pelo
método a forma mais fácil de aumentar o vocabulário das crianças.
Shoko Kanagawa aprendeu mais 200 canções até a idade de 2 anos e 6 meses, e
se tomou capaz de resolver equações com 3 anos e 10 meses.
A importância das canções é justificada e comprovada por orientadoras
destacando:
1) Ao aprender 200 canções, a criança é estimulada na habilidade em aprender
palavras e melodias, de maneira considerável.
Uma vez alcançada esta meta, aumentar o número de canções (300 ou até 500
músicas).
2) No caso de crianças PNEE, quando chegam a aprender 50 canções, sua
dificuldade no aprendizado são reduzidos.
3) Para as crianças hiperativas, o aprendizado de 10 canções, param de babar e
tomam-se mais tranqüilos (às vezes nem precisam atingir 10 canções).
4) 80% das crianças que ouviam canções todos os dias, após o nascimento,
tomaram-se capazes de reconhecê-las com apenas 1 mês de vida.
Esta observação foi feita através das expressões de suas faces, movimentos de
braços e pernas.
5) Quanto mais aprendem canções, mais ampliam seu vocabulário e vão
equilibrar-se emocionalmente.
32

6) Outra vantagem de aprender canções é o exercício que se faz para a


memorização.
7) Interpretar as letras das canções aumenta a capacidade de raciocínio. Serve
como treino e requisito para o autodidatismo.
8) O objetivo principal de aprender canções é o desenvolvimento da
inteligência, provocando estímulo cerebral.
9) No caso de pessoas com o Mal de Alzheimer, e problemas de memória,
amnésia, as canções servem de estímulo.
10) Para a orientadora Kodama, o elogio da família quando “a criança aprende
uma nova canção é um grande estímulo. Também enaltece o ‘sorriso’” (PIO, 1997,
p.196).
11) Outros benefícios através das canções, como crianças andando mais cedo,
correndo após 1 anos de idade, e falando com voz destacada, firme.

46 - “Cantar 200 canções e ler 10.000 histórias para a criança podem torná-la
brilhante”.(PIO, p.196)
Estes estímulos, possibilitam a leitura aos 2 anos, todas as leituras, mesmo de
livros já lidos uma vez, pode ser considerada na contagem do número de livros lidos;
80 a 90% crianças acostumadas a esta prática, pedem para seus pais lerem, mesmo por
2 ou 3 horas.
Miwa Adachi, com 1 ano e 8 meses, pediu que lhe fossem lidos numa mesma
noite 50 livros.

47 - “A eficácia da leitura de livros”.


A prática da leitura em voz alta, estimula a aprendizagem e a leitura precoce.
Os casos seguintes revelam isto:

- HANAWA HOKIICHI (1746-1821), escritor japonês, perdeu a visão aos 5


anos de idade, mesmo assim continuou sua educação através de leituras em voz alta
33

por professores e colegas. Tinha uma memória espantosa, deixando grandes e


importantes obras escritas.

- KUSHIA Y OHMAN, jovem da Nova Zelândia nascida em 1971, com defeito


cromossômico, resultantes numa deficiência motora e mental.
Sua mãe desde os 4 meses começou a ler-lhe livros para acalmar a irritação que
demonstrava, na época seus pais não tinham esperanças de melhoras. Porém, passados
nove meses, perceberam que a menina mostrava gostar e reconhecer certos livros que
lhe agradavam, toda vez que estavam próximos do seu campo de visão (cerca de 50
cm). Estimulados, passaram a ler livros diariamente até os 3 anos de idade. Um
detalhe importante era a repetição de uma mesma história centenas de vezes. Notaram
em Kushla, uma boa memorização e um razoável vocabulário, semelhante a uma
criança normal.
Nesse período, foram lidos 140 livros.

48 - Registro diário das palavras ditas pelas crianças.


Um determinado aluno do método, cuja mãe costumava anotar todas as palavras
novas que ele pronunciava quando estava com um ano e meio de idade, começou a
observar estes escritos e a associar as palavras e letras com o que dizia. Aos 2 anos já
era capaz de registrá-las sozinho.

LEITURA DE LIVROS

49) Lendo com 2 anos de idade.


Isto toma-se possível e pode-se começar com livros didáticos da 1 ou 2 série.

50) O entretenimento através da leitura de livros


A criança bem estimulada será entretida pelos livros e não pela TV.
(Orientadora Morita) (PIO, 1997, p. 197).
34

51 - Os irmãos mais velhos são ótimos mestres.


Crianças bem educadas de 3, 4, 5 anos já poderão ajudar seus irmãos menores
1, 2 anos com sucesso. Muitas vezes de forma melhor que suas mães; canções, quebra-
cabeças, leitura em voz alta, jogos ,etc.

52 - A leitura aumenta a inteligência da criança.


Ler, ler textos com maior rapidez, aumenta a capacidade de compreensão e
inteligência, dependendo da idade que foi iniciada esta prática. (Orientadora
Nakamura).
53 - Bibliografia recomendada pelo Kumon.
O Método propicia a todo aluno o acesso a 100 livros que compõem sua
bibliografia tanto para o curso de Língua Portuguesa como para Matemática.
Os orientadores estimulam esta prática semanalmente tentando mostrar-lhes o
prazer de uma boa leitura.

54 - Antes de começar o estágio, ler 5 livros recomendados para este.


É interessante o procedimento no curso de língua Pátria na prática da leitura.
O aluno antes de entrar num determinado estágio, poderá, e é importante que
faça a leitura de 5 livros próprios do estágio.

55 - Para fazer com que a criança passe a gostar de ler.


É muito importante na visão da Orientadora Tsumagata, para que a criança
goste de ler, atribuir a ela o livro adequado. “Por exemplo para fazer uma criança da T
série que não gosta de ler mude de postura, podemos fazê-la ler em voz alta um livro
para pré-escolares e elogiá-la muito, depois”.(PIO,1997, p. 198)

CURSO DE MATEMÁTICA

56 - Curso de matemática
35

1) Os pré-escolares podem passar pelos cálculos básicos(equações) avançando


as matérias do 2° grau.
2) Os alunos com dificuldade nos conteúdos matemáticos da 2a. fase do 1° grau
e do 2o. grau, certamente não possuem habilidades de cálculos básicos, quatro
operações e cálculos algébricos.
3) O Método Kumon fortalece a habilidade nas 4 operações básicas para que
possam desenvolver ainda no primário, cálculos complexos como problemas, frações,
equações, fatoração, túnções, gráficos, cálculos diferenciais e integrais. Quanto mais
avançado estiver o aluno nos estágios do Método Kumon, melhor será o seu
desempenho escolar.

CURSO DE LÍNGUA PÁTRIA

57 - Curso de Língua Pátria.


1) Ao aprender o alfabeto, o aluno aumenta seu vocabulário, adquire gosto pela
leitura, mostra maior maturidade emocional e eleva a sua capacidade de percepção das
coisas que o rodeiam.
2) Quanto maior for a habilidade na Língua Pátria, mais o aluno gostará de
escrever.Desde o início do estudo, é importante fazer a leitura em voz alta.
3) Existe uma ligação quanto às habilidade adquiridas da Língua Pátria e a
facilidade nos estudos de Matemática e de Inglês, ultrapassando em dois ou três anos a
sua série escolar.
4) Para o aluno que entrar no curso de Língua Pátria um pouco mais tarde, no
final do Io. grau mesmo assim se beneficiará, pois ganhará habilidades para ler e
gostar de ler e maior facilidade de interpretar textos, beneficiando-se nas disciplinas
como Estudos Sociais e Ciências.

58 - Ler em voz alta.


Segundo a Orientadora Goto (PIO, 1997, p. 199) é muito importante o aluno ler
em voz alta pois estará desenvolvendo autoconfiança no uso de sua voz.
36

O método destaca que o fato de ler em voz alta estimule o raciocínio pois
precisa identificar antecipadamente a palavra seguinte.
É importante também a entonação de voz de acordo com o texto.

59 - Promover eventos de Leitura em voz alta.


Existem alunos pré-escolares preparados para ler as bibliografias do ESTAGIO
E, livros de 7a. série, o que é realmente surpreendente.
Algumas orientadoras promovem em suas unidades concursos de leitura,
estimulando-os.

60 - Três alegrias.
O professor Kumon (KUMON, 1997, p.200) cita Mêncio (filósofo chinês) que
destacou o que achava importante para a alegria:
1) Ter uma vida familiar harmoniosa;
2) Ter um coração puro;
3) Poder reunir e educar pessoas inteligentes.
E o professor Kumom completa, afirmando que é muito prazeroso ensinar
pessoas inteligentes porém é extremamente maior a alegria de ensinar alguém que está
desacreditado nos estudos.

61) A quantidade de alunos de Língua Pátria e a de Língua Estrangeira superará


a de Matemática.
Este fato foi comprovado no Japão, a quantidade de pré-escolar em Língua
Pátria no ano de 1990 ultrapassou a de alunos de Matemática.
E há esta expectativa do Método em outros países futuramente.

CURSO DE INGLÊS E OUTROS IDIOMAS

62 - Curso de Inglês
No Brasil ainda não foi introduzido este curso.
37

63 - “CARDY”
O método utiliza-se de um aparelho chamado “Cardy”4, com cartões criados
especialmente para o Inglês do Kumon, para estimular a habilidade auditiva e tomar o
estudo mais eficaz.

64 - Exame de proficiência da Língua Inglesa


Os resultados obtidos pelos alunos do Kumon nos exames de proficiência em
inglês, no Japão, mostram sua eficiência.
Dos 236 pré-escolares com menos de 5 anos aprovados nos exames, 41% eram
alunos do Kumon (dados de 1994) (PIO, 1997, p.202).
O aluno Mitiru Motou estabeleceu um recorde como a criança mais nova a
conseguir a aprovação no nível 5 do exame de Proficiência, tinha apenas 2 anos e onze
meses de idade.
Este exame de Proficiência da Língua Inglesa é realizada no Japão e
reconhecido pelo Ministério Japonês de Educação; possui 5 níveis, o nível 1 é o de
maior dificuldade.

6 5 - Vídeo KEC
O Método, esclarece aos alunos, através de Vídeo, como é trabalhado o curso de
Língua Inglesa (KEC).

66 - Curso de Francês e Alemão


O Kumon possui também em alguns países os cursos de Alemão e Francês com
material muito bem estruturado, possibilitando o estudo não só de adultos, mas pré-
escolares e estudantes do Io. grau.

67 - Língua Pátria

4 Cardy: aparelho com CD player; criado em conjunto com a Sanyo Corporation


38

Vários países possuem o curso de Língua Pátria, com material próprio muitas
vezes ilustrado, seguindo a mesma metodologia do Kumon Matemática, e espera estar
contribuindo grandemente para o enriquecimento dos cidadãos.
68 - Alfabetização
O professor considerava a alfabetização de adultos ou crianças pelo método
uma forma de contribuir para o declínio do analfabetismo no mundo.

EDUCAÇAO DE PNEE E IDOSOS

69 - Crianças PNEE
O método Kumon pode fazer muito por crianças com deficiência mental,
autistas ou com Síndrome de Down, e muito já fez a milhares de pessoas em muitos
países inclusive no Brasil
Estes casos ilustram bem o quanto evoluíram:
- Aluno autista da 5a.série/ Io. grau, atingiu o estágio J30 do material de
matemática com conteúdos correspondentes ao do 2° grau, montando o tabuleiro
imantado de 1 a 100, em apenas um minuto e 24 segundos. Obteve sucesso nos
estudos e ao terminar o 2o. grau ingressou na faculdade de Sociologia. (Revista
Tsukushimbo Nobita, 9).
- Aluno da 2a. série/10. grau com deficiência mental, atingiu os estágios H 150
de Matemática (conteúdos de 7a.série/l°. grau) e F80 de Língua Pátria (Revista
Tsukushi, 30).
- Aluno com síndrome de Down da 4a. série/1 °. grau, atingiu os estágios F40 de
Matemática e F150 de Língua Pátria, conseguiu ingressar em um curso especializado
de comércio. Continou no Kumon em matemática até conteúdos do 2o. grau e terminou
o curso de Língua Pátria (Revista Tsukushi, 29).
Escola Kasuga no Japão (Província de Saga) que é especializada em educar
deficientes mentais, introduziu o Método Kumon e seus diretores perceberam
mudanças notáveis no comportamento das crianças:
- tomaram-se mais alegres e sorridentes;
39

- passaram a fazer lições de casa;


- verificou-se um aumento de peso e altura;
- crianças com afazia passaram a falar;
- passaram a comer mais e deixar menos comida nos pratos;
- funcionários da escola lamentaram não ter introduzido o Método Kumon
antes.

70 - Orientando crianças PNEE


Para os PNEE, as orientadores utilizam as mesmas técnicas dos pré-escolares.

71 - Idoso de 87 anos que dormia 23 horas por dia


Um caso notável de grande progresso com um idoso de 87 anos, que em virtude
de um derrame cerebral ocorrido há 20 anos, não conseguia mais se locomover e
dormia quase o tempo todo, 23 horas por dia.
Começou a fazer Kumon na esperança de ativar seu cérebro, no estágio 4 A e
após 5 meses já havia atingido o estágio D.
A melhora apresentada foi muito grande, passou a ir ao banheiro sozinho, já não
necessitava de auxílio dispensando a enfermeira, aumentou seu apetite, reduziu seu
tempo de sono e sua expressão facial melhorou.(PIO, 1997, p.204).

TÉCNICAS DE ORIENTAÇÃO

72 - Orientação especial
E um tipo de orientação aplicada a alunos com mau andamento ou a alunos que
começam a apresentar dificuldades.
Consiste em fazer o aluno voltar 100 ou 200 folhas do material, estabelecendo
novas metas de resolução:
Retomando o ritmo e a motivação e obtendo sucesso.

73 - Estudo Concentrado
40

Este estudo, chama-se assim porque proporciona ao aluno uma espécie de


desafio, refazer o material já estudado a quantidade que lhe for possível, no período de
uma aula normal na Unidade. Tem o objetivo de revisar conteúdos, fazer o aluno
superar suas dificuldades e avançar nos seus estudos do estágio que está estudando,
aumentar o gosto pelo estudo, e consequentemente melhorar o seu desempenho
escolar.

74 - Motivação para um período difícil


Segundo o professor Kumon (Pio, 1997,p 206), quando um aluno passa por
dificuldades, o incentivo da matrícula de um amiguinho pode fazer ambos obterem
ótimos resultados.

75 - Facilitando o acesso a livros didáticos


Com leitura informativa, os orientadores podem oferecer livros didáticos
correspondentes às matérias estudadas, por exemplo em Matemática, no material
didático do estágio B , um livro correspondente à 3a série/ Io grau, para o estágio G, da
7asérie/l° grau e assim por diante.

76- Lendo os livros didáticos


Os alunos podem ler sempre os livros didáticos correspondentes a uma série
escolar acima da matéria que estão estudando.

O MÉTODO KUMON NA ESCOLA


77- Um método útil para o futuro
O método Kumon é uma forma de aprendizado desenvolvido no lar, não é um
reforço para os conteúdos da escola .
Seu objetivo é muito maior, é proporcionar tranquilidade nos estudos futuros,
portanto seu material não se centraliza em conteúdos escolares.

78 - Apenas copiar em sala de aula


41

"No Japão durante as aulas de matemática, mais de 90% dos alunos do 2o Grau
são meros copiadores do conteúdo que o professor escreve no quadro negro"
(PIO, 1997, p. 206).
Não pensam sobre a matéria mais que 3 minutos, este fato, segundo o professor
Kumon se deve à falta de habilidade em cálculos algébricos, justificando o quão
importante é desenvolver no aluno a habilidade em cálculos, ultrapassando sua série
escolar.

79- Para ingressar nas melhores universidades


Um dos méritos do Método Kumon é preparar o aluno para as melhores
Universidades.
“Aquele que, quando pequeno, começa a estudar de forma contínua e adequada
à sua capacidade e, no início do primeiro grau (nas primeiras séries), atinge o nível do
segundo grau, terá um vestibular tranqüilo”. (KUMON, 1995, p. 42 )

80 - Resultados mais rápido do que os outros cursos


O método Kumon não possui o sistema das aulas particulares e o resultado
obtido é bem diferente, numa pesquisa de opinião realizada pela televisão japonesa
NHK no ano de 1970, com 100 professores de ginásio obteve os seguintes resultados
para as perguntas:

a.. A capacidade de estudos dos alunos é desenvolvida com os professores particulares


e em cursos preparatórios?
SIM................. 12 professores
NÃO................88 professores

a.. Já ministraram aulas particulares ou lecionam em cursos preparatórios?


SIM...............21 professores
NÃO............. 79 professores
Pelas respostas a análise feita pelo professor Kumon foi a seguinte.
42

Os próprios professores que trabalham com aulas particulares não acreditam nas
melhoras de seus aluno, e contam vantagens dos 20% de sucesso alcançados,
esquecendo-se dos outros.
No Kumon acontece ao contrário, as orientadoras obtém sucesso com 80% dos
alunos e 20% que apresentam dificuldades , lutam incessantemente para reverter esta
situação. O que acaba acontecendo .

81 - Resultados do aprendizado nas entidades assistenciais


Os cálculos matemáticos apresentados pelo método Kumon proporcionam
considerável aumento de concentração sem mencionar todas as outras habilidades
conferidas, percebida em Entidades Assistenciais onde se faz presente, com o aumento
significativo de internos que ingressaram em colégios e faculdades.

82- Estudantes excelentes no 2o grau


A seqüência do material didático e o conteúdo proporcionam ao aluno um ótimo
desempenho no 2o grau.
Conta o professor Kumon (Pio,1997,p.208) que recebeu uma carta de uma mãe
de 28 anos, relatando que sentiu a importância de uma das características do Kumon
“avançar além da série escolar”; que na 5a série/10 grau resolvia muito bem os
problemas aritméticos ,tanto que seu desejo era seguir um curso de exatas, na
faculdade, entretanto no 2o ano do 2o grau teve de desistir do seu sonho ,pois percebeu
que seu rendimento em matemática não era tão bom quanto pensava.
Porém ficou muito intrigada, com um colega de turma que não apresentava
nenhuma dificuldade ao contrário dominava muito bem a matemática e foi questioná-
lo a respeito, este lhe disse: “frequentei o Método Kumon e cheguei até o estágio I,
quando estava ainda na 8a série do 10 grau”.
Relatou ao professor Kumon seu arrependimento de ter se contentado apenas
com o conteúdo ensinado na escola, não procurando aprender além disso.
43

83 - Bom desempenho escolar e Método Kumon


Há a comprovação estatística de alunos do Kumon com estudos acima de sua
série escolar , 3 anos ou mais, conseguem a nota máxima na escola: 90% em
Matemática, 95% em Língua Pátria, 97% em Língua Estrangeira.

84- A grande eficácia do Kumon nos exames de admissão


Nestes exame o essencial para que o aluno obtenha êxito, é que consiga escrever
as respostas das questões rápida e corretamente.
No Japão os alunos prestam um exame para poderem cursar a Segunda fase do
Io grau em escolas particulares. É usual que os alunos frequentem cursos preparatórios
para tais exames.
Como o Kumon confere estas habilidades aos seus alunos, já é o bastante para
se obter sucesso, se ele estiver adiantado no material do Kumon o correspondente a
duas ou três séries ou até mais.
O Kumon prepara o aluno para estudar sozinho as outras matérias.
No caso dos pré escolares, ao estudarem o material de Língua Japonesa até o
estágio G, estarão aptos ao exame e ainda mais, desenvolvem as capacidades de
percepção do mundo que os cerca, de raciocínio e crítica.

85 - Prevenindo a delinqüência
A análise feita pelo professor Kumon, a partir de sua longa experiência, é que
os delinqüentes juvenis não gostam de estudar (Pio,1997,p.209) . Mas quando
oportunizado o método Kumon a estes alunos, percebeu-se uma mudança significativa
, passaram a estudar e gostar da escola.
86 - Ponto de vista da mãe
Em diversas bibliografias, (O Infindável Potencial Humano; Os segredos do
Método Kumon; Características do Método), o professor Kumon se refere à
importância dos pais na educação, em especial das mães, e o quanto sua percepção e
ajuda podem conferir bons resultados no Kumon, na escola e no despertar para as
habilidades.
44

Mas infelizmente existem fatos comprovados pelo Kumon Instituto de


Educação, do quão prejudicial pode ser para os filhos caso suas mães negligenciem o
seu papel.
Cita o professor Kumon, (PIO, 1997,p 209) o caso da aluna Emiko, da 5a série
do Io grau, residente na Província de Saitama no Japão, que apresentava muita
dificuldade nos estudos e não era aceita por seus colegas na escola, o que lhe causou
um grande trauma a ponto de sofrer um stress, resultando na Síndrome de Quedas de
Cabelos. Sua mãe era extremamente nervosa e recusou-se a entender a situação que a
menina estava vivendo, tratando-a também com agressividade.
Mas, resolveu colocar Emiko no Kumon, esta começou seus estudos no estágio
2 A 1, em dois meses havia avançado até o estágio D 140, estava muito motivada a
estudar, e ainda mais no Kumon, passava segundo a sua orientadora duas a três horas
na Unidade, fazia seu Kumon e depois os deveres da escola , fato que não acontece nas
Unidades pois existe um tempo de permanência e não é costume deixar o aluno fazer
seus deveres da escola ali. Mas a orientadora compreendia a situação da menina . Seu
exemplo de força de vontade e dedicação motivou os outros alunos da Unidade. Com
satisfação ,a orientadora passou esses dados à sua mãe, que permaneceu indiferente.
Esta situação levou Emiko ao suicídio.

87 - Ponto de vista dos professores de escola tradicional


Em 1995, foi realizada uma pesquisa no Japão, constatando que 60% dos
professores da escola tradicional, se tivessem que matricular seus filhos em outros
cursos, os colocariam no Kumon como primeira alternativa.

88- Desenvolvendo maior comunicação com os professores da escola tradicional


Nesta característica, o professor Kumon incentiva todas as orientadoras do
Método a estabelecerem boa comunicação com os professores das escolas, isto os
levará a uma troca de experiências, boas discussões, colaborando para o
enriquecimento da educação naquele país.A importância que o professor dava à
educação era tamanha, que através dela estaria ajudando a promover a paz mundial.
45

CAPÍTULO IV
ESTRUTURA DO MÉTODO - MATERIAL DIDÁTICO

Para melhor entender a metodologia do Kumon, a estrutura do seu material


didático e sua aplicação, faz-se necessário conhecer os seus princípios fundamentais e
os objetivos educacionais a que se propõem.

Princípios Fundamentais:

O método Kumon é uma forma de educação que se coloca na posição da


criança.
O Método Kumon difere da maioria dos sistemas educacionais , por perceber a
educação de forma diferente, onde o conhecimento não é passado de cima para baixo,
do professor para o aluno, as aulas não são coletivas, mas previlegiam o
desenvolvimento individualizado, independente da série escolar e respeitam as
diferenças de capacidades entre os alunos, a isto o professor Kumon chamou de
colocar-se na posição da criança.
E a essa individualidade permite que cada aluno estude no seu “Ponto Ideal”,
que o conduzirá ao autodidatismo, proporcionando-lhe meios para avançar.
Isto quer dizer que o conhecimento não é imposto unilateral mente, o qual acaba
caindo no esquecimento, mas é o educando que busca aprender ou pesquisar.

O método Kumon é uma forma de educação desenvolvida no Lar.


Segundo Hiroshi Kumon, (Anais do IX Encontro Sul - Americano de
Professores do Kumon, 1997, p.10) “O método Kumon é uma forma de educação
desenvolvida no lar, e esta educação que me refiro é aquela que se contrapõem ao
ensino da escola tradicional”; exatamente por esta razão é que se tomou possível a
elaboração do material didático de forma decrescente , isto é buscando primeiro o
conteúdo do 2o grau para depois selecionar o conteúdo do Io grau.
46

Desta forma não fica estranho dizer que o primeiro estágio a ser formulado foi o
“O”, estágio que conclui o Kumon. Ao contrário do que se pensa, o estágio “A” não
foi o primeiro, e o estágio “B” não é uma sucessão do estágio A e assim por diante.
Isto se deu por estar no estágio O, o objetivo a ser alcançado (em termos de
conteúdos) e para atingí-lo houve a necessidade do estágio anterior, que contém
conteúdos básicos para que o aluno domine com facilidade esse estágio, é nesta ordem
decrescente que foram formulados todos os estágios do Kumon.
Existe então o fator pré-requisito ou seja, o aluno que está estudando no estágio
C por exemplo, não está aprendendo simplesmente o conteúdo do estágio C, mas está
se desenvolvendo, ampliando a sua capacidade para entrar no estágio seguinte , o D .
A seleção de conteúdos estabelecida pelo professor Kumon, difere muito dos
livros didáticos da época e dos atuais da escola tradicional, pois selecionou apenas
aquilo que está diretamente ligado ao seu objetivo.
Observou que os educadores ao formularem livros didáticos, devido a sua
forma de ver a educação, selecionam praticamente todos os conteúdos, isto é uma
grande quantidade de assuntos. Ele fez o contrário , não foi acrescentando assuntos ,
na verdade foi excluindo com responsabilidade e bom censo, e excluiu tudo o que não era
necessário para o objetivo final.
Os fatores que o levaram a este tipo de seleção, era não se tomar repetitivo
pois os bloquinhos criados para o Takeshi eram um estudo paralelo aos da escola,
então o material deveria ser mais atrativo que seus livros e diferente dos mesmos.
Procurou colocar-se na posição do menino, tentar impulsioná-lo até atingir o
conteúdo do 2o grau através do autodidatismo.
Os materiais didáticos foram elaborados para produzir o maior efeito em menor
espaço de tempo.
Seu filho Hiroshi Kumon, na palestra de abertura do IX Congresso Sul-
Americano (1997), fez a seguinte indagação. “Será que se o material didático do
Kumon adotasse conteúdos dos livros didáticos da escola tradicional japonesa, seria
possível utilizá-los nos Estados Unidos, Coréia ou mesmo no Brasil”? ( Anais do IX
47

Encontro Sul Americano de Professores do Kumon, Kumon Tnstituto de


Educação. Dez/97, p. 11).
O professor ao elaborar seu material apenas com o essencial tomou-o
UNIVERSAL. Mas , de forma alguma pensava em difundí-lo em tantos países, como
está sendo feito atualmente .

O método Kumon é uma forma de educação que desenvolve eficazmente a


habilidade técnica.
Na escola tradicional, existem algumas disciplinas que se enquadram dentre
aquelas que desenvolvem a habilidade técnica , dentre elas a Matemática, a Língua
Pátria e Música; outras basicamente transmitem conhecimentos como Ciências e
Estudos Sociais.
Segundo o professor Kumon, nas disciplinas de habilidade técnica, o
conhecimento básico é fundamental, nessas disciplinas não é fácil progredir ,
afirmando que através da repetição do básico, finalmente se adquire o domínio.
Como a matemática precisa de conteúdos básicos para que o aluno consiga
progredir, abstrair, criou como um dos pilares didáticos a repetição do material até
que a assimilação estivesse próxima do 100%.
Inclusive estabeleceu uma pesquisa sobre a repetição e sua ligação com as
sinapses, a nível cerebral incluindo neurologistas que deram o seu parecer,
devidamente citados nos princípios de orientação.
Este é um aspecto do método bastante criticado, mas bem embasado por seu
fundador e pelas pesquisas ligadas ao método.

OBJETIVO DO KUMON

“Transformar Qualquer Criança Em Um Aluno Brilhante”.


Segundo o prof. Toru Kumon, o objetivo de seu método é abrir as portas a toda
e qualquer criança e orientar, da maneira mais adequada, tanto aquelas com bom
48

desempenho, quanto aquelas com mau desempenho, a fim de que possam expandir o
seu potencial o máximo possivel” (KUMON,1998,p.75)

MAS O QUE É ALUNO BRILHANTE?


Esta expressão é própria do método, para alunos que estudam 2, 3 ou mais anos
acima de sua série escolar com facilidade e destreza. O professor sabia que isto era
possível e afirmava “Dentro de toda criança existe um aluno brilhante”.(Kumon,
1995, p.75)
Suas afirmações sempre são respaldadas em como fazer para se obter tal
conquista e em exemplos concretos.
Então considerou três condições determinantes, para se obter alunos brilhantes:
Ia) Oportunidades adequadas ao estudo (idade, época, ambiente, orientador,
etc.)
2a)Orientação adequada à individualidade e à capacidade do aluno.
3a) Estudar e avançar nos estudos sem sobrecargas sem desperdícios” ponto
ideal”.
O professor cita o exemplo da menina japonesa Lika, que foi monitorada pelo
Método Kumon.
Aos dois anos e meio de idade conseguia identificar os números de 1 a 10.
Aos 4 anos, resolvia contas armadas de adição e subtração e de problemas de
aplicação em nível de 4a série, possuía uma grande capacidade de leitura que facilitava
seu entendimento quanto aos enunciados.
Aos 5 anos , sabia a tabuada e antes de ingressar no ensino fundamental , fazia
multiplicações de seis algarismos por seis algarismos sem errar.
Sua mãe Senhora Naomi, declarou: “Percebi o quanto é fácil para um pré-
escolar aprender, e aprendem rapidamente, a curiosidade da criança mostra que é
preciso dar respostas adequadas às suas dúvidas e quão grande é a responsabilidade
dos pais em especial das mães em dar continuidade e condições para a criança
continuar aprendendo”.
49

Também notou que quando dava a Lika coisas além de sua capacidade, ela
reclamava, mas quando estava dentro de sua capacidade ela acatava e com prazer .
(KUMON, 1995, p.76)
Suas afirmações coincidem com as inúmeras declarações do professor Kumon à
esse respeito, que aí está o ponto de partida, se oferecermos o material adequado à
capacidade da criança, qualquer criança se desenvolverá, fato que só pode ser feito
individualmente, pois cada ser é único, e se houver mesmo assim alguma dificuldade,
é o momento exato para reflexões e ajustes.
A individualidade é fundamental, segundo o professor Kumon, para não
prejudicar os alunos com ótimo desempenho, poderiam prosseguir seus estudos sem
desperdício de tempo, pois são nivelados pelo ritmo dos colegas.

PONTO IDEAL DE ESTUDO


O ponto ideal de estudos será determinado pelo ajuste da programação
adequado,
feito por meio da determinação correta do ponto de partida na hora da matrícula e da
verificação e do tempo de estudo dos alunos nos estudos posteriores.(PIO, 1997,p. 10)

TEMPO PADRÃO DE RESOLUÇÃO (TPR)


É o intervalo de tempo que o aluno leva para concluir uma folha do material
didático com 100% de aproveitamento, já estão incluídas as possíveis correções. É
determinado como padrão para avaliar a condição de estudo do aluno.
O TPR ajuda a verificar a necessidade de repetições, para que o aluno possa
avançar com segurança nos estágios.
Interpretação: Está delimitado entre X e Y minutos,e os estágios apresentam o
tempo padrão em tabelas. ( início de cada estágio)
Se TPR < [ X minutos x quantidade total de folhas], é para avançar.
Se TPR >.[ Y minutos x quantidade total de folhas], é para repetir.
(PIO, 1997,p. 11)
50

Cabe ao orientador observar , caso o tempo esteja entre X e Y, se deve avançar


no material ou repetir. Todos os critérios ligados a este importante ponto do Método
são explicados e estudados na formação dos orientadores, para a melhor aplicação do
método.

TESTE DE ASSIMILAÇÃO
É aplicado um teste para ver o quanto o aluno assimilou daquele determinado
estágio, quando o aluno o finaliza. Também auxilia na programação do próximo
estágio. Existe uma classificação em grupos quanto à aprendizagem , se os alunos
encaixarem-se nos grupos 1°, 2o, estudarão melhor nos estágios seguintes.
Sempre que é aplicado um teste de assimilação, os orientadores informam os
resultados aos pais.

ESTUDO DIÁRIO
O estudo diário, em casa é extremamente importante, primeiro para formar o
hábito de estudar e obter melhores benefícios, se o estudo estiver no ponto ideal, o
aluno não deixará de fazer as lições , este aspecto é verificado pela orientadora sempre
que o aluno chegar na Unidade, a qual tomará providências imediatas para manter o
mesmo ritmo e o desejo de fazê-la.
Para os alunos que têm dificuldade de estudar regularmente, os orientadores
pedem aos pais que estabeleçam a “Hora do Kumon”, que deve acontecer sempre no
mesmo horário.

ANOTANDO SOBRE OS RESULTADOS


Todo material didático do Método possui um espaço para marcar o dia, hora e
nota obtida.
Os resultados de cada atividade são passados nas fichas especiais que compõem
o Boletim de Notas, da Unidade. Assim todo o andamento de estudo dos alunos estão
registrados e atualizados, proporcionando à orientadora uma análise fácil e conferir se
a programação está proporcionando um real aprendizado, no “Ponto Ideal”.
No boletim de notas são registrados data,número e quantidade de folhas do
material didático, nota inicial, tempo de estudo , etc.
No boletim de programação , registram-se graficamente o andamento dentro
dos estágios , as repetições necessárias.
E finalizando o trabalho de registros , o Boletim Verde conta graficamente toda
a trajetória do aluno no Método Kumon , os testes de assimilação de cada estágio; é de
fácil entendimento, atualizado mensalmente e fica à disposição dos pais na Unidade
para verificar o progresso dos seus filhos.

ESTÁGIOS
“Estágios” - São fases que o aluno passa através de seu material didático à
medida que vai evoluindo, nomeados por letras do alfabeto do A ao O. Comparando
os estágios às séries escolares temos:

PRÉ ESCOLARES : 7 A, 6 A, 5 A, 4 A, 3 A, 2 A .

I a FASE DO ENSINO FUNDAMENTAL. A,B,C,D, respectivamente Ia série,


2a série, 3asérie, 4a série.
2a FASE DO ENSINO FUNDAMENTAL: E,F,G,H, 5asérie, 6a séne,7a série ,
8a série respectivamente.
ENSINO MÉDIO E GRADUAÇÃO: I,J,L,M,N,0; os 4 primeiros referem-se
ao ensino médio, os dois últimos, a alguns conteúdos da graduação.
Simbologia: 7 A 1—10, nas folhas a frente é face a, o verso face b. ex: estágio 7 A
bloco 3 folha 9 lê-se: 7 A 39 a ou 7 A 39b.
O material do Kumon foi elaborado para despertar o interesse e a força de
vontade nas crianças. Foram cuidadosamente estabelecidos, desde o tamanho do papel,
sua qualidade até a quantidade de exercícios em cada folha.
As folhas possuem o tamanho de um livro comum, destacáveis num bloco de 10
em 10 folhas e com uma média de 10 exercícios em cada página nos estágios iniciais.
52

Quanto aos exercícios, recebem um tratamento visual leve e estimulante, dando


a cada página um aspecto agradável.
Os estágios 7A 6A 5A, são inteiramente coloridos , são importados, portanto
escritos na língua japonesa. Segundo o professor Kumon, todos estes cuidados gráficos
tomam o ensino confortável e despertam o prazer de estudar (KUMON, 1995,p.58).

UNIDADE

É o ambiente utilizado para aplicar o método Kumon, no princípio eram as salas


das casas das orientadoras, hoje já existem Unidades em centros comerciais, ou salas
comerciais que sofreram uma adaptação para se tomarem o ambiente de estudo
propício.
Além da boa aparência, higiene ambiental e condições excelentes de
luminosidade e ventilação, existe um “layouf padrão, para que os alunos, auxiliares e
orientadora possam se locomover facilmente, e continuar mantendo o silêncio, quesito
importante no ambiente de estudos, para favorecer a concentração.
O aluno ao chegar na Unidade, recebe uma pasta que contém todos os seus
dados e material da aula, escolhe o seu lugar, as unidades possuem mesas e cadeiras ao
invés de carteiras enfileiradas; com uma auxiliar em cada uma delas (ilhas), que fará a
correção do material referente às lições de casa, enquanto o aluno faz o material
daquela aula, ao terminar de fazê-las, receberá as lições de casa já corrigidas,passará
então as notas no seu boletim e se houver erros os corrigirá imediatamente, neste
espaço de tempo a auxiliar já corrigiu seus blocos feitos na aula, cujas notas e
correções serão feitas imediatamente. Essas experiências são os primeiros passos para
tomar uma criança que não gosta de estudar, num aluno que sente prazer em
estudar."(KUMON, 1995, p.58).
Também é neste ambiente que acontecem as reuniões com os pais do aluno mês
a mês, e no encerramento do período.

' Layout: maneira adequada de posicionar os móveis na unidade


*\ paxceim com os pais e consmeraaa ponto tunaamentai para o sucesso do
aluno. (ANEXO I)
DESENHO 1 - GRAVURA DE UMA UNIDADE DO KUMON

Estudo sem sobrecargas

UMA U N ID A D E D O K U M O N
55

DESCRIÇÃO DOS ESTÁGIOS

Neste capítulo acontece a descrição dos estágios um a um, é uma leitura técnica
que pode causar certo cansaço, visto que o ideal seria ter acesso aos estágios assim
como eles são, e não apenas uma breve descrição; mostrando a espetacular sequencia
de conteúdos, elaborada pelo professor Kumon, através das passagens perfeitas de um
estágio ao outro. Certamente é uma forma de perceber a matemática ainda mais
elaborada, melhor lapidada, fazendo com que muitos conhecedores da matemática
acabem se apaixonando realmente pelo método.
Porém, para que o leitor possa entender melhor e não se entediar , fiz algumas
inserções de material ilustrativo e de tabelas.
Aqui está toda a riqueza matemática do método, conduzindo ao autodidatismo.

ESTÁGIO 7 A

O primeiro estágio, o 7 A, contém ilustrações , é muito atrativo e colorido. Sua


meta é familiarizar o aluno com os números de 1 a 10, usando como simbolo as
bolinhas (•) , preparando-o para o estágio 6 A .
Por se tratar de um material para crianças muito pequenas, sua aplicação
necessita da presença da orientadora e do acompanhamento dos pais em casa. Os
objetos que aparecem devem ser identificados pela criança pelo nome e trará um
aumento na capacidade de compreensão e no seu vocabulário.
56

Tabela 1 —Estágio 7A

F o lh a s C o n te ú d o TPR F o lh a s C o n te ú d o TPR

™ Q uantidad e
Contagem
1 -1 0 - 1 0 1 -1 1 0 d e bolinhas -
1 (até 10) 1

Q uantidad e
Contagem
1 1 -2 0 - 1 1 1 -1 2 0 d e bolinhas -
2
(até 10) 2
Q ua ntidad e
Contagem d e bolinhas
2 1 -3 0 - 1 2 1 -1 3 0 -
3 (até 10) 3

Q ua ntidad e
Tabuleiro
3 1 -4 0 - 1 3 1 -1 4 0 d e bolinhas -
(até 10) 1
(a té 10) 4
Q ua ntidad e
Tabuleiro
4 1 -5 0 - 1 4 1 -1 5 0 de bolinhas -
(até 10) 2
(a té 10) 5

Q ua ntidad e
Tabuleiro
5 1 -6 0 - 1 5 1 -1 6 0 d e bolinhas -
(até 10) 3
(até 10) 6
Q ua ntidad e
Tabuleiro
6 1 -7 0 - 1 6 1 -1 7 0 d e bolinhas -
(até 10) 4 (até 10) 7

Q ua ntidad e
Tabuleiro
7 1 -8 0 - 1 7 1 -1 8 0 d e bolinhas -
(até 10) 5
(até 10) 8

Q ua n tid a d e
Tabuleiro
8 1 -9 0 - 1 8 1 -1 9 0 d e bolinhas -
(até 10) 6
(até 10) 9
Q uantidad e
9 1 -1 0 0 Tabuleiro
- 1 9 1 -2 0 0 d e bolinhas -
(até 10) 7
(a té 10) 10

Fonte: (PIO, 1997, p.40) - Pontos importantes da Orientação.

Paralelamente ao material do Kumon os pais podem se utilizar de músicas e


canções, chamada oral, tabuleiro imantado.
Destes estágios suas metas são alcançadas, passando por fases estabelecidas:
Das folhas 1 a 30 então 7A (1-30) contagem.
Meta - fazer o aluno contar em voz alta os números até 5. A face “a” do
material didático contém figuras; a face “b” contém uma quantidade de bolinhas que
corresponde ao número de objetos da face “a”.
Das folhas 31 a 100 (7A - 31 - 100) a meta estabelecida é fazer o aluno
adquirir a capacidade de ler e recitar os números até 10. Isto acontece gradativamente
seguindo a seguinte ordem das folhas:
57

BLOCO No. DE OBJETOS


31-40 2-4
41-50 3-5
51-60 4-6
61-70 4-7
71-80 6-8
81 -90 6-9
91 -100 8-10

A face “a” contém exercícios de leitura de números, e na face “b” a seqüência


numérica.
Quando são introduzidos números novos eles vêm impressos com ênfase no
rodapé da folha do material didático.
Uma parte importante, visando o desenvolvimento da coordenação motora na
construção dos números é fazer o aluno passar o dedinho (indicado) sobre o número
como se fosse reescrevê-lo.
Aparecem no material dispostos da seguinte forma:
FOLHAS NÚMEROS NOVOS
31 1 -2
33 3
38 4
45 5
55 6
65 7
75 8
85 9
95 10

Se o aluno conseguir dizer imediatamente a quantidade de objetos,


provavelmente ele tinha aprendido a distinguir os números.
Paralelo ao material didático, o tabuleiro imantado é um grande recurso para o
aprendizado das seqüências numéricas.
Neste caso o aluno praticará do 1 ao 10 montando as peças como se apresentam
depois de embaralhadas até obter a seqüência.

7 A 101-200 Quantidades de bolinhas (até 10)


58

Meta: das folhas 101 a 110, o objetivo é fazer o aluno reconhecer a quantidade
de bolinhas até 5 como o auxilia na contagem.
A partir da folha 111 até a 200, objetiva fazer o aluno reconhecer a quantidade
de bolinhas até 10 sem contá-las.
As duas face “a” e “b” do material didático contém exercícios que requerem
que o aluno diga a quantidade de bolinhas até 10.
BLOCO QUANT. DE BLOCO QUANT. DE
BOLINHAS BOLINHAS
101-110 Até 5 151-160 Até 8
111-120 Até 5 161-170 Até 9
121-130 Até 6 171-180 Até 9
131-140 Até 7 181-190 Até 10
141-150 Até 8 191-200 Até 10

Este material é importado e não é traduzido.


Cabe a cada orientadora traduzir para o aluno e ajudá-lo a marcar no final da
página dentro do quadrinho ou com X ou colocando figurinhas para incentivá-lo.
Paralelamente à resolução do material didático, as unidades preparam outros
momentos para:
- ouvir música;
- praticar a contagem dos números em voz alta;
- montar quebra cabeças;
- incentiva-a a situações do dia-a-dia que possa contar, ex.: subir escadas
contando o número de degraus;
- fazer a criança dar as respostas diretamente quando estiver no 7 A 111 ao
200, sem contar em voz alta.
O acompanhamento do desenvolvimento da criança é extremamente importante,
inclusive o tempo que ela leva para realizar algumas partes dos estágios como:

50 b apta a contar em voz alta [até 5, até 10, acima 10] em 10 segundos.

100 b apta a contar em voz alta [até 10, até 15, acima de 15]
59

150 b apta a contar em voz alta [até 10, até 20, acima de 20]

200 t apta a contar em voz alta [até 10, até 20, acima 20] em 10 segundos.
GRAVURA 1 - ESTAGIO 7A - DE QUANTIDADE DE OBJETOS

7A 30

j 0x
7A 30a☆ 7Í--0 izt,

( ■ h r - f 3

■ rPZ/$Lt£-b*h L 2 . 3 , 4 , 5 £ 4 NÍf x . Í L j ; ò o

0
61

GRAVURA 2 - ESTAGIO 7A - DE QUANTIDADE DE BOLINHAS

7A 30b

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GRAVURA 3 - ESTAGIO 7A - DE QUANTIDADE DE OBJETOS

7A 31

7 A 3 I a-ír izt,

^ tiu ^ d o ir v

7^^'Â .Ê L l 7o
63

GRAVURA 4 - ESTAGIO 7A - TABULEIRO 1 - 1 0

7A 3 1b

• 7 A 3 I ~ 100 IC l t I ~ l O W f f c í ^ - f T ? í t
- z e i z t í t c w w í- < UiâL. 7 A I0 0 ít':;í
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• rf f ie ^ 7 L « 3 0 j t m % L í L 1 -> 1 -5
i L jt - i .
GRAVURA 5 - ESTAGIO 7A - DE QUANTIDADE DE OBJETOS

7A 73

7A 133ÍX ■h<r> IZ %

titi.
5 -T i UM (I0£T ")5
65

GRAVURA 6 - ESTAGIO 7A - TABULEIRO 1 - 1 0

7A 73b

• t i ü í 1^-ÍLxio <1

I
66

ESTÁGIO 6 A

Metas, exercitar o aluno com os números de 1 a 30, fazendo-o ler e recitar sem

dificuldades e que possa distinguir a quantidade de bolinhas (•) até 20 sem contá las

(por visualização do todo) preparando-o para o estágio 5 A.

Neste estágio, faz-se necessário trabalhar com o tabuleiro imantado visando

desenvolver não apenas a noção de números, mas a habilidade manual, preparando-o

para os exercícios de coordenação motora fina do estágio 5 A, sempre registrando o

resultado.

A chamada oral também já pode se introduzida. Constitui-se num importante

recurso dialético que é o jogo de cartões com os alunos, fazendo-os reconhecer e dizer

em voz alta que numero está visualizando (até 30 ou 40 e se possível mais).

Pretende-se também desenvolver com esse recurso a uma boa dicção.

Na face “a”, o aluno lê dois números consecutivos entre 7 e 30, depois lê


números numa tabela ou num tabuleiro que aparecem nas folhas alternadamente.
67

Tabela 2 - Estágio 6A

F o lh a s C o n te ú d o TPR F o lh a s C o n te ú d o TPR

Cartão de Tabuleiro
1 -1 0 - 1 0 1 -1 1 0
Números (até 30) 10

Tabuleiro Q ua n tid a d e
1 1 -2 0 - 1 1 1 -1 2 0
(a té 3 0 ) 1 d e b o lin h a s 1

Tabuleiro Q ua ntidad e
2 1 -3 0 (a té 3 0 ) 2 - 1 2 1 -1 3 0 d e b o lin h a s 2 - j

Tabuleiro Q ua n tid a d e
3 1 -4 0 - 1 3 1 -1 4 0
(até 30) 3 d e b o lin h a s 3

Tabuleiro Q ua n tid a d e
4 1 -5 0 - 1 4 1 -1 5 0 -l
(a té 3 0 ) 4 d e b o lin h a s 4

Tabuleiro Q ua n tid a d e
5 1 -6 0 - 1 5 1 -1 6 0 -j
(a té 30) 5 d e b o lin h a s 5

Tabuleiro Q ua n tid a d e
6 1 -7 0 - 1 6 1 -1 7 0
(a té 30) 6 d e b o lin h a s 6

1
Tabuleiro Q ua ntidad e
7 1 -8 0 - 1 7 1 -1 8 0
(a té 30) 7 d e b o lin h a s 7

Tabuleiro Q ua n tid a d e
8 1 -9 0 (a té 30) 8 - 1 8 1 -1 9 0 d e b o lin h a s 8

Tabuleiro Q ua n tid a d e
9 1 -1 0 0 - 1 9 1 -2 0 0
(a té 30) 9 d e b o lin h a s 9

Fonte: (PIO, 1997, p.47) - Pontos importantes da Orientação.

6 A 1 —10
Meta: Fazer o aluno ler e recitar os números até 10 com facilidade.
Este bloco serve como revisão do estágio 7A .
Na folha 6 A la, tenta-se perceber se o aluno já é capaz de escrever usando
lápis, visto que ele antes usava seu dedinho indicador.
6A 1 1 -1 1 0
Meta : nesta parte do material, os números a serem lidos e recitados vão até 30.
A valorização do aluno sempre está presente, então o aluno que consegue dizer
os números representados pela quantidade de figuras sem contá-las uma a uma, deve
ser elogiado.
A face “a” do material constitui-se na leitura de dois números consecutivos
entre 7 e 30.
68

Na face “b” aumenta para 3 números consecutivos entre 7 e 30, apresenta-se


esta seqüência numa tabela do tabuleiro.
A seqüência está estabelecida da seguinte forma:
BLOCO NÚMEROS BLOCO NÚMEROS
1 1 -2 0 8 -1 3 6 1 -7 0 2 1 -2 3
2 1 -3 0 1 3 -1 5 7 1 -8 0 2 3 -2 5
31 - 4 0 1 5 -1 7 8 1 -9 0 2 5 -2 7
4 1 -5 0 1 7 -1 9 91 - 100 2 7 -2 9
5 1 -6 0 19-21 101 - 110 2 9 -3 0

6 A 111-200 QUANTIDADE DE BOLINHAS (até 20)

Meta: Fazer o aluno adquirir a capacidade de reconhecer a quantidade de


bolinha até 20 sem contá-los.
Tanto na face “a” como na “b” o aluno aprende a reconhecer gradativamente a
quantidade de bolinhas sem contá-las.
BLOCO QUANTIDADE BLOCO QUANTIDADE
DE BOLINHAS DE BOLINHAS
111-120 até 12 101-170 até 20
121-130 até 14 171-180 até 20
131 - 140 até 16 181 - 190 até 20
141 - 150 até 18 191-200 até 20

Neste estágio, o acompanhamento e anotações sobre o seu desenvolvimento são


também importantes, o número de canções deve ser maior e pode-se verificar o quanto
ela aprendeu.
O mesmo aconteceu com a contagem dos números e seu respectivo tempo.
50b - apta a contar em voz alta [ até 10, até 20, acima de 20],
110b- apta a contar em voz alta [ até 20, até 20, acima de 30],
150 b - apta a contar em voz alta [ até 30, até 40, acima de 40].
200 b - apta a contar em voz alta [ até 30, até 50, acima de 40 ], a montar um
quebra cabeças de até 48 ou mais peças.
No uso do tabuleiro está apta a colocar 30 peças.
GRAVURA 7 - ESTAGIO 6A - TABULEIRO ATÉ 30

6A 69

6A 6 9 a# izt>
Ku >ao .-i

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GRAVURA 8 - ESTAGIO 6A - TABULEIRO ATÉ 30

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22 23
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1 2 3 4 5
6 7 , 8 , 9 10
11 12 13 14 15
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O' r
21 22 23 24 ö
71

GRAVURA 9 - ESTAGIO 6 A - TABULEIRO ATÉ 30

6A 70

6A 7 0 a* (-*>

ã AíL
v 'fiU $ È (3 0 iT ')6

■ tyZ/ZLX t l C i

\ __________ y
72

GRAVURA 10 - ESTAGIO 6A - DE QUANTIDADE DE OBJETOS

6A 70b
73

ESTÁGIO 5 A

Metas: introdução do uso do lápis, treinamento diário da coordenação motora


fina, capacidade de execução de tarefas e capacidade de concentração.
Com a contagem que fará nos exercícios de trilha e nos exercícios de liga-
pontos, a criança assimilará os números pelos menos até 30.
A parceria com os pais para que continuem incentivando e orientando em casa
nos estudos diários é importantíssima.
Também é aplicado neste estágio o tabuleiro imantado só que completa até 20
em até 2 minutos.
A chamada oral valoriza nesta fase cartões até o número 100, até mais se
possível, dependendo do resultado de cada um.

Tabela 3 - Estágio 5A
F o lh a s C o n te ú d o TPR F o lh a s C o n te ú d o TPR

Treinando o traçado
1 -1 0 Treinando o traçado 1 - 1 0 1 -1 1 0 -
11

1 1 -2 0 Treinando o traçado 2 - 1 1 1 -1 2 0 S eguir a trilha 1 -

2 1 -3 0 Treinando o traçado 3 - 1 2 1 -1 3 0 S eguir a trilha 2 -

3 1 -4 0 Treinando o traçado 4 - 1 3 1 -1 4 0 S eguir a trilha 3 -

4 1 -5 0 Treinando o traçado 5 - 1 4 1 -1 5 0 Traçando Números 1 -

5 1 -6 0 Treinando o traçado 6 - 1 5 1 -1 6 0 Traçando Números 2 -

6 1 -7 0 Treinando o traçado 7 - 1 6 1 -1 7 0 Uga-Pontos 1 -

7 1 -8 0 Treinando o traçado 8 - 1 7 1 -1 8 0 Uga-Pontos 2 -

8 1 -9 0 Treinando o traçado 9 - 1 8 1 -1 9 0 Liga-Pontos 3 -

9 1 -1 0 0 Treinando o traçado 10 - 1 9 1 -2 0 0 Uga-Pontos 4 -

Fonte: (PIO, 1997, p.53) - Pontos importantes da Orientação.


Então
74

5 A 1-110 [ Treinando traçado]


É de grande importância esta fase onde o aluno desenvolve a coordenação
motora fina rabiscando linhas e figuras, ao mesmo tempo vai melhorando seu
conhecimento sobre a seqüência numérica até 20.

5 A 1- 2 Há exercícios de completar figuras traçando linhas retas horizontais


em 5 A 1 - 1Q e linhas verticais em 5 A 11 -20
5 A 21 -30 O aluno traça linhas retas na vertical de 5 A 21 -25 e horizontais
de 5A 26 -30, fazendo a ligação entre 2 números, estes variando de 1 a 28.
5A 31 - 40 Consiste esta fase em traçar linhas entre as figuras ligando-as,
aumenta a complexidade dos traçados ( diagonais e linhas em curvas)

5 A 31 - 3 3 5 A 3 4 -4 0
5A 51 —11Q Na face “a”, o aluno traça linhas por volta dos objetos,
desenhando os números escritos ao longo das linhas enquanto traça, desenvolvendo
assim sua habilidade de contagem.
5A 51 - 70 Na face “b”, o aluno traça linhas ligando as figuras.

5A 7 1 -1 1 0 Na face “b”, o aluno traça um círculo ao redor dos números que


variam de 1 a 20.
5A 111-140 Seguir a trilha.
A trilha se faz ligando bolinhas numeradas dando pausa ao passar pelos
números localizados nos cantos.
O maior número de bolinhas que aparece é de 30.
Também existe para aguçar a atenção e concentração do aluno no rodapé da
face “b” das folhas, o aluno deverá traçar círculos em dois ou três números da tabela
numérica.
A medida que o aluno vai ligando os números, deverá contá-los.
Percebemos claramente que as metas a que o estágio se propõe sendo passo a
passo identificadas e cumpridas nas folhas.
75

5A 141-160 Traçando números


No bloco 141 - 150 especificamente há exercícios de coordenação motora fina.
Aumenta portanto a complexidade das linhas a serem traçadas, apresentando
linhas descontínuas, linhas com curvas acentuadas e linhas cruzadas.
No bloco seguinte 151-160 começa o traçado dos números de 1 a 40.

5A 161-200 Liga pontos


Em ambas as faces que aparecem nesta seção, o maior número de bolinhas a
serem ligadas é 30.
76

GRAVURA 11- ESTAGIO 5A - TREINANDO O TRACADO

5A 8

§§ 5A 8a☆ D
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___
___
___
___
___
___
___
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Name_
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s 1

B Draw a line from top to bottom connecting the two


pictures.
77

GRAVURA 12- ESTAGIO 5A - TREINANDO O TRAÇADO

5a 20

5A 2 0 a^ D
ate

Name
%
E
xerc
isesw
ith Lin
es2

■ Draw a line from left to right connecting the two


pictures.

>0*
78

GRAVURA 13- ESTAGIO 5A - TREINANDO O TRAÇADO

5A 81

5A 81a . Date

Name______________________
E
xerc
ise
swithLin
es9
■ Draw a line from i to § while saying each number.

>

I
79

ESTAGIO 4 A

Metas: Com base na capacidade de trabalho adquirida no estágio 5A , o aluno


aprende a reconhecer e a escrever a seqüência numérica de 1 a 100.
À medida que vai entrando no estágio, o aluno familiariza-se com os números,
preparando-se para aprender a adição que virá a partir do estágio 3A.
Ainda com relação aos números, o estágio visa prepara-lo, capacitando-o a
recitar os números de no mínimo até 120.

Tabela 4 - Estágio 4A

F o lh a s C o n te ú d o TPR F o lh a s C o n te ú d o TPR

Desenhando os N ú m e ro s d e 1 a 10
r\3
cn
1

1 -1 0 1 0 1 -1 1 0 0 ,5 - 2
0

N úm e ros 1 4

Desenhando os N ú m e ro s d e 1 a 10
1 1 -2 0 0 ,5 - 2 1 1 1 -1 2 0 0 ,5 ^ 2
N úm e ros 2 5

Desenhando os N ú m e ro s d e 1 a 10
2 1 -3 0 0 ,5 - 2 1 2 1 -1 3 0 0,5— 2
N úm e ros 3 6

N ú m e ro s d e 1 a 5 N ú m e ro s d e 1 a 20
3 1 -4 0 0 ,5 - 2 1 3 1 -1 4 0 0,5~r2
1 1

N ú m e ro s d e 1 a 5 0 ,5 - 2 N ú m e ro s d e 1 a 20 0 ,5 -2
4 1 -5 0 1 4 1 -1 5 0
2 2

N ú m e ro s d e 1 a 5 N ú m e ro s d e 1 a 20
UI
O

0 ,5 -2
• i

5 1 -6 0 1 5 1 -1 6 0
3 3

N ú m e ro s d e 1 a 5 N ú m e ro s d e 1 a 20 0,5-42
6 1 -7 0 0 ,5 - 2 1 6 1 -1 7 0
4 4

N ú m e ro s d e 1 a 10 S e q ü ê n c ia N um é rica
7 1 -8 0 0 ,5 -2 1 7 1 -1 8 0 1 -2
1 1

N ú m e ro s d e 1 a 10 S e q ü ê n c ia N um é rica i
8 1 -9 0 0 ,5 - 2 1 8 1 -1 9 0 1— 2
2 2

N ú m e ro s d e 1 a 10 S e q ü ê n c ia N um é rica
UI
O

9 1 -1 0 0 1 9 1 -2 0 0 1 -2
3 3

Fonte: (PIO, 1997, p.57) - Pontos importantes da Orientação.

É no estágio 4A que inicia-se o TPR (“Tempo padrão de Resolução”).


Os alunos anotam o tempo de resolução sempre que fizerem o material didático,
comparando este tempo ao tempo de resolução com o tempo Padrão de Resolução de
cada material. (Via Tabela)
80

É determinado como padrão para avaliar a condição do estudo do aluno e


avançar no material, fazendo as repetições necessárias antes que demonstrem um mau
andamento no estudo.
Interpreta-se o TPR da seguinte forma:
(entre X e Y minutos)
se o Tempo(TPR) < [ X minutos vezes quantidade total de folhas] é para
avançar no material.
se o Tempo (TPR) for maior > [ Y minutos vezes a quantidade total de folhas],
é para repetir.
As repetições acontecem então baseadas no próprio desempenho do aluno.
Elas apresentam-se extremamente necessárias e trata-se de um ponto chave do
Método por elevar o grau de compreensão e aprendizagem.
No Método o pré-escolar, encontra-se apto a calcular, saber a tabuada, resolver
exercícios de multiplicação e divisão, até mesmo cálculo de frações, avançando nos
estudos com facilidade.
Há comprovação no Kumon de casos nos mundo inteiro.
“Como surgiu a falsa idéia de que o ensino da Matemática a pré-escolares é
prejudicial? Só pode ser fruto do estranho casamento entre o preconceito e a falta de
conhecimentos” (KUMON, 1998, p.98)
Baseado em fatos, há afirmação de que o ensino da Matemática é fundamental
para o desenvolvimento do pré-escolar.
“A educação precoce, ao contrário de certos remédios, não possui efeitos
colaterais nocivos, especialmente quando é realizada de modo natural e de acordo com
a capacidade da criança”
“A educação precoce minimiza as diferenças individuais” (KUMON, 1998,
p.98)

4A 1 - 3 0 Desenhando os Números:
81

Nesta fase o aluno aprende gradativamente a escrever os números corretamente,


o material o conduz a isto com naturalidade.
Mas um dos pontos importantes é treinar o aluno a elevar sua capacidade de
execução de tarefas. ( Inclusive no sentido motor).
Então de 4A 1- 30 treina o traçado dos números de 1 a 10. No 4A 1 - 20
especifícamente, aparece a ordem numérica.
No material, há uma seqüência numérica no rodapé das folhas.
O número que está sendo estudado está indicado no círculo na seqüência
numérica.

4A| 31 —170[ Números de 1 a 5, 10 e 20.


O aluno treina para escrever os números, que correspondem à quantidade de
bolinhas:
1 a 5 em 4A 31 - 70
1 a 10 em 4A 71 - 130
1 a 20 em 4A 131 - 170.
De 4A 131 para frente, a quantidade de bolinhas aumenta.
De 4A 171 -200
Nestes blocos, há exercícios de escrever a seqüência numérica nas tabelas de
números.
Os números vão de 1 a 100; 1 a 50 em 4A 171 - 180, 51 - 100 em 4A 181 -
190, e 1 a 100 em 4A 191-200.
Como base para o outro estágio o aluno deve saber escrever a seqüência
numérica de 1 a 100 e contar em voz alta até 120.
A habilidade de distinguir as quantidades de bolinhas é um bom indicador de
seu entendimento das quantidades, e de conhecer a capacidade do aluno.
82

ESTÁGIO 3 A

Início do desenvolvimento da habilidade de calcular.


Pesquisas realizadas no Japão revelam que a capacidade de cálculo no Ensino
Fundamental (5a a 8a séries) está realmente muito baixa.
Foram aplicados testes em 232 alunos de 6a séries , e o resultado foi o seguinte:
23% dos alunos não resolveram bem as questões de divisões com números de
dois algarismos.
47% dos alunos não resolveram bem os cálculos de frações.
Em outra escola de ensino Fundamental, para eles ginásio, foram aplicados o
teste diagnóstico do Método Kumon, para 45 alunos da 7a série.
Mesmo sendo alunos da 7a série, mais da metade teria que iniciar seus estudos
no Método Kumon duas séries abaixo, em relação aos conteúdos, então 5a série.
Estes dados levaram o professor Kumon (Kumon, 1995,p70) a refletir que
muitas crianças chegam ao ensino fundamental de 5a a 8a sem capacidade de cálculo.
Esta realidade é constatada também no Brasil, nas Unidades, e à medida que o
aluno vai evoluindo nos estudos dos estágios básicos ou seja até o estágio D, esta
realidade vai sendo revertida. O professor Kumon como tinha larga experiencia no
Ensino Fundamental e Médio, pois trabalhou em sala de aula por 30 anos, chegou à
seguinte conclusão:
“Nas aulas de matemática do ensino regular, os conteúdos são ministrados num
ritmo muito acelerado e a quantidade de assuntos é excessiva, faltando o tempo
necessário para revisar os conteúdos estudados durante o ano. Isto está levando os
alunos ao desanimo , pois não dominam a matéria, consequentemente não conseguem
acompanhar as aulas , chegando ao ensino médio sem saber sequer frações”. (Kumon,
1995, p.72)
Percebe-se também que até a tabuada é um ponto de dificuldade para o aluno
ensino fundamental e médio.
Todos estes fatos levam a confirmar uma das bases do método Kumon:
83

A capacidade de cálculo é fundamental para o desempenho escolar desde o


ensino fundamental até a última etapa de estudos. (KUMON, 1995, p.70)
O professor sugeriu aos pais que desenvolvam a capacidade de cálculo o quanto
antes nos seus filhos. O estudo na escola sempre será importante, porém não basta
para o bom entendimento , precisa existir nos lares o incentivo à hora de estudos e só
os pais podem fazê-lo
Faz parte também da cultura de cada povo a visão que se tem de estudar. Este
fato é interessante e bastante discutido com as orientadoras do método mundialmente
falando, e que deve ser levado em consideração dentro de cada país, para o sucesso do
Kumon.
No Japão se dá grande importância à educação, e foi o fator determinante para a
excelente recuperação do país no pós guerra, fase em que investiram macissamente em
educação.
O professor Kumon, várias vezès se referiu , que quando as disciplinas de
habilidade técnica (Matemática,Língua Pátria e Inglês que é a língua universal) são
devidamente trabalhadas e estudadas num país, este povo é capaz de produzir
tecnologia, e ainda mais tecnologia de ponta.
Isto acontece no Japão, pois o seu maior produto de exportação atual é a
tecnologia.
Então quando está impresso na mentalidade de um povo que estudar não é um
peso, não causa danos à saúde, desde que ,é claro, esteja adequado à capacidade de
cada estudante inclusive o tempo que ele pode permanecer concentrado nos seus
estudos, é mais fácil entender a proposta do método.
E muito comum para as orientadoras brasileiras perceberem a mentalidade de
nosso povo , pois diversos pais relatam da seguinte forma :
“Coitadinho do meu filho, passou à tarde toda estudando matemática e não foi
bem na prova”, mostra claramente a mentalidade dos pais, que só se estuda às vésperas
das provas, deixa-se acumular conteúdos, que estudar é um peso, algo difícil e quanto
à matemática parece fazer inclusive mal à sua saúde.
84

Essa forma de ver os estudos e principalmente a matemática, já pode afetar


diretamente o desempenho do aluno na sala de aula, nos deveres e nas provas,
causando sérios bloqueios psicológicos na criança.
Daí a insistência do professor Kumon quanto ao estudo preventivo, ou seja o
aprimoramento deve acontecer diariamente por tempo determinado para cada um,
gerando um gosto todo especial, preparando o estudante para os desafios impostos
pelo sistema de ensino, sem gerar atropelos de última hora, que não produz bons
resultados.
Ao entender todos estes pontos de vista do professor é que se entende o Método
de estudos criado por Ele o porquê dos estágios, do estudo continuado, das repetições,
enfim a grandeza e profundidade de seu pensamento pedagógico, e dos cálculos
dispostos nos estágios à seguir.
Com as habilidades adquiridas no estágio anterior através da contagem e da
escrita dos números, no montar o tabuleiro imantado também, o aluno aprenderá a
adicionar 1,2,3.

Tabela 5 - Estágio 3A
Folhas Conteúdo TPR F o lh a s C o n te ú d o TPR ;
U
A dicionando 2
1-10 Seqüêncía Numérica 1 -2 1 0 1 -1 1 0 1 -2 :
(até 1 5 + 2 ) 2
«
A dicionando 2
11-20 O Próximo Número 1 -2 1 1 1 -1 2 0 1— 2 i
(até 2 0 + 2 ) 3
i

Adicionando 1 A dicionando 2
21-30 (até 1 0 + 1 ) 1
1 -2 1 2 1 -1 3 0 1 -2 :
(até 3 1 + 2 ) 4

Adicionando 1 A dicionando 2
31-40 1 -2 1 3 1 -1 4 0 1 -2
(até 1 4 + 1 ) 2 (até 4 5 + 2 ) 5

Adicionando 1 1 -2 A dicionando 3 1 -2
41-50 1 4 1 -1 5 0
(até 2 0 + 1 ) 3 (até 1 0 + 3 ) 1

Adicionando 1 1 -2 A dicio nand o 3 1 -2


51-60 1 5 1 -1 6 0
(até 1 5 + 3 ) 2
(até 2 9 + 1 ) 4

Adicionando 1 A dicionando 3 1 -2
61-70 (até 3 9 + 1 ) 5
1 -2 1 6 1 -1 7 0
(até 2 0 + 3 ) 3

Adicionando 1 A dicionando 3
71-80 1— 2 1 7 1 -1 8 0 1 -2
(até 6 0 + 1 ) 6 (até 2 5 + 3 ) 4

Adicionando 1 1 -2 A dicionando d e 1 a 3
8.1-90 (até 1 0 0 0 + 1 ) 7
1 8 1 -1 9 0 1 -2
■ 1

Adicionando 2 A dicionando d e 1 a 3
91-100 1 -2 1 9 1 -2 0 0 1 -2
(até 1 2 + 2 ) 1 2

Fonte: (PIO, 1997, p.61) - Pontos importantes da Orientação.


85

É nesta fase o uso dos dedos para contar ou marcando pontinhos com o lápis;
porém à medida que avança nos estudos este hábito tende a desaparecer naturalmente.
O tabuleiro imantado de 100 peças, é importante aliado no aprendizado nesta
fase.

3A T=7T7 Seqüência numérica


Este primeiro bloco reforça os estudos feitos pelo aluno no estágio 4A em 171
0 200, que é a seqüência numérica de 1 a 100.
3A 1 1 - 20 O Próximo Número.
O conceito de número seguinte é introduzido.
Os exercícios de completar lacunas na tabela de números são combinados com
os exercícios de número seguinte, por exemplo:
3 => ( O número seguinte de 3 é 4)

3A 2 1 - 9 0 Adicionando 1
E interessante ressaltar que desde o início dos estágios o Método treina também
a concentração do aluno.
Quando a evolução está sendo adequada e o aluno estuda no ponto ideal, ele
consegue fazer seu bloquinho com rapidez, gosto pelo estudo e com alto poder de
concentração.
Isto é fácil verificar visitando unidades do Método e fazendo uma observação
nas atitudes dos alunos. Pode haver movimentação com a chegada e a conversa das
pessoas, porém os alunos continuam a fazer seu material sem sequer olhar para o lado.
E realmente impressionante.
E a partir deste estágio cada vez mais as características do aluno Kumon ficam
evidentes.
O aluno aprende nesta fase do estágio a adicionar 1 aos números até 1000.
Importante é vê-lo adicionar 1 aos números de dois algarismos ( por exemplo
1 5 + 1 ) antes de adicionar 2 aos números de um algarismo o mesmo acontece em 3A
86

91 - 180 adicionar 2 aos números de dois algarismos ( por exemplo 17 + 2) é


apresentado antes de adicionar 3 aos números de 1 só algarismo.
O propósito desta disposição é fazer com que o aluno descubra que adicionar 1
pode ser considerado como uma forma diferente do conceito de número seguinte e
adicionar 2 pode ser visto como a ampliação de adicionar 1 e assim por diante.
Então, a aprendizagem completa de adicionar 1 garantirá ao aluno uma
evolução firme no estudo da adição.
Na folha 3A 24, os exercícios do número seguinte misturam-se aos de
adicionar + 1 para mostrar a interligação entre o número seguinte e adicionar 1.
Em 3A 25 - 90, há um aumento gradativo do número a ser adicionado.
Em 3A 87 aparece a resposta maior que 100 pela Ia. vez.
E nas folhas 3A 89 - 90, acontecem números a serem adicionados bem
elevados ( por exemplo 129 + 1 e 1000 + 1).
Estes números ajudam a reconhecer as diferenças de capacidade dos alunos para
que o material seja programado adequadamente.
3A 91 - 180 Adicionando 2 e Adicionando 3.
Em 3A 9 1 - 1 4 0 o aluno aprende a adicionar 2 aos números até 45 e a
adicionar 3 aos números até 25 em 3A 141 -180. Importante na introdução da adição
de + 2 que é feita através do conceito do número seguinte:

!=> □ *>□
1 +2=
mudam gradativamente como: 9 => =c
9+2=
Nas folhas 3A 141 - 146 a adição de + 3, é introduzida da mesma forma da
adição de + 2.
No final do estágio das folhas 3A 181 - 200 aparecem adições de + 1, + 2, + 3.
Na folha 3A 190 o adendo permanece o mesmo em cada folha enquanto o
augendo varia.
87

GRAVURA 14 - ESTAGIO 3A - SEQÜÊNCIA NUMÉRICA

20

36 37 38 39 40
O

L O

42 43 44 45 46 47 48 49
C r~
C r~

00 00
Q o t>
■c
X i'
rr

o n O

L O L O

00
c
3o L O
D

-d" d-
32 33 34

m
Cu
C
O

00 00
õ'
3

O)
Ou

*&
03 C \J
C sl
=J


@ —
00 -d-
GRAVURA 15 - ESTAGIO 3A - SEQUÊNCIA NUMÉRICA
3A2b
Escreva os números que estão faltando

2 3 4 5 6 7 8 9 10
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30

41 42 43 44 45 46 47 48 49 50

00
00
89

ESTÁGIO 2A

Metas: No estágio 2 A , o aluno começa a cultivar a habilidade , considerada


extremamente importante no método o “cálculo mental”.
Como o estágio 3 A já deu bom embasamento para que o aluno possa
acompanhar com tranquilidade este estágio, trabalhando com a adição do +1 ao +3,
terá continuidade adicionando desde o +4 ao 10, como pré requisito ao estágio que virá
o A, onde se iniciará a subtração.
Os números nos exercícios de adição, tomam-se cada vez maiores, pode haver
dificuldades para o aluno, se porém tiver desenvolvido a habilidade de execução de
tarefas isto não lhe causará nenhum obstáculo.
O aluno pode ainda neste estágio usar os dedos nas operações de adição,fato
que desaparece com a prática; também para alguns alunos é importante que façam seus
exercícios em voz alta, fato que para a orientadora ajuda a verificar a sua evolução.

Tabela 6 - Estágio 2A

Folhas Conteúdo TPR Folhas C onteúdo TPR

A dicionando 7
1-10 Revisão do 3A 1-2 101-110 1 -2
(até 1 3 + 7 ) 1

A dicionando 4 A dicionando 7
11-20 (até 1 2 + 4 ) 1
1 -2 111-120 H 2
(até 1 5 + 7 ) 2
i
A dicionando 4 A dicionando 8
21-30 1 -2 121-130 1-2
(até 1 5 + 4 ) 2 (até 1 3 + 8 ) 1

A dicionando 4 A dicionando 8
31-40 1 -2 131-140 1-2
(até 1 9 + 4 ) 3 (até 1 5 + 8 ) 2

A dicionando 5 1 -2 A dicionando 9 1 -2
41-50 141-150
(até 1 4 + 5 ) 4 (até 13+9)

Adicionando 5 1 -2 A dicio nand o 9 e 10 1 -2


51-60 151-160 (até 1 5 + 9 e 15 +10)
(até 1 9 + 5 ) 2

A dicio nand o de 1 a 5 A dicionando de 1 a 10


61-70 1 -2 161-170 1 -b
1 1

A dicio nand o de 1 a 5 A dicionando de 1 a 10


71-80 1 -2 171-180 2 1 -2
2

Adicionando 6 1 -2 A dicionando de 1 a 10
81-90 181-190 3
1 -2
(até 1 3 + 6 ) 1

Adicionando 6 A dicionando de 1 a 10
91-100 (até 1 5 + 6 ) 2
1 -2 191-200 i~ s
4

Fonte: (PIO, 1997, p.65) - Pontos importantes da Orientação.


90

Fonte: (PIO, 1997, p 65) - Pontos importantes da Orientação.


O estágio 2 A está assim estruturado:
2 A 1 - 10, revisão do estágio 3 A|
Comprovando para o orientador se a assimilação do estágio anterior está
satisfatória.
2 A 61 - 80 somar até +5
2 A 61 ao 64 , o adendo é igual em cada folha.
2 A 65-68 ,diminui o número de problemas consecutivos com o mesmo adendo.
2 A 69 ao 70 ,em ambas as folhas são usados três adendos diferentes.

2 A 81 -160 Mais 5 até mais 10


O aluno se depara com adições tipo 4+7= caso a resposta não venha
rapidamente, sua orientadora dará a sugestão de que faça 7+4=
2 A 161 -200 Somar até + 1Õ
Esta seção contém os exercícios mistos das somas +1 até +10 e serve como
revisão do estágio 2A.
2 A 161-180, diminui gradativamente o número de exercícios consecutivos com
o mesmo adendo.
2 A 181-200, estes bloquinhos dão ao aluno a chance de melhorar sua
habilidade de adicionar números sem nenhuma ordenação.

ESTÁGIO A:

Metas: O aluno deverá utilizar a capacidade de cálculo mental obtida no


estágio 2 A ,para desenvolver a habilidade de adição e subtração até chegar ao ponto
de responder instantaneamente às questões propostas neste estágio, tornando-se apto a
responder às questões do estágio B de contas armadas.
A capacidade de cálculo mental desenvolvida através do material tanto na
adição como na subtração (no estágio A não trabalha com contas armadas) , mas
apenas sentenças na horizontal é essencial para o bom acompanhamento do estágio B .
91

A aprendizagem da adição começou no estágio 3 A, será completada em A 1-


80. O aluno passará a estudar a subtração em A 81 -200.
O número de problemas, nos primeiros blocos do estágio A, aumenta
gradativamente:
Bloco Número de problemas
1- 10 20
11-20 22
21-30 23
31- 80 25
8 1 -1 1 0 22
111-200 25

Tabela 7 - Estágio A
Folhas Conteúdo TPR Folhas Conteúdo TPR

1-10 Revisão até 2A 1-2 1 0 1 -1 1 0 S ubtraindo 3 1 -2

Adição
11-20 1-2 1 1 1 -1 2 0 S ubtraindo 4 1 -2
(so m a até 15) 1

Adição
2 1 -3 0 1— 2 121-130 Subtraindo 5 1 -2
(so m a até 16) 2

Subtração
Adição
31-40 1-2 131-140 (até o m in u e n d o 10) 1 1 -2
(so m a até 18) 3

Subtração
Adição 1-2 1-2
41-50 141-150 (até o minuendo 12) 2
(soma até 20) 4

Subtração
Adição 1-2 1 -2
51-60 151-160 (até o m in u e n d o 13) 3
(som a até 24) 5

Subtração
A dição 1 -2
61-70 1-2 161-170 (até o m in u e n d o 14) 4
(so m a até 28) 6

Adição Subtração
71-80 (resumo da s adições) 2 -3 171-180 (até o m in u e n d o 15) 5 1 -2
7
S ubtração
81-90 S ubtraindo 1 1-2 181-190 (até o m in u e n d o 17) 6 1 -2

Subtração
91-100 S ubtraindo 2 1-2 191-200 1 -2
(até o m in u e n d o 20) 7

Fonte: (PIO, 1997, p.68) - Pontos importantes da Orientação.

Cada bloco deste estágio fortalece no aluno habilidades para melhorar o seu tempo
de resolução, isto se dá bloco a bloco.
92

Ãl-10 Revisão até 2Aj


Revisa conteúdos dos estágios 3 A e 2A, Na face “a” de cada folha, o adendo67
n
mantém-se constante; mas na face “b”o adendo varia enquanto o augendo mantém-se
constante.
Para o orientador, este bloco de revisão , dá subsídios para saber se o aluno está
dominando o conteúdo do estágio anterior e se a programação está adequada.

Al 1-80 Adição
Al 1-70 as somas aumentam gradativamente desde 15 até 28
Al 1-20 são problemas com adições de números de 1 algarismo com 1
algarismo.
A21-80 se o aluno apresentar dificuldade por causa do adendo ser maior que
10,(1+11) o orientador lhe mostrará é o mesmo que (11+1).
A61 -80 se aqui nesta fase estiver bem preparado,resolver facilmente adições na
horizontal com números de dois algarismos, certamente terá bom
desempenho no B, nas contas armadas.
A71-80 possui uma estrutura especial de conteúdos:
A71-73 (número de 10 a 19)+(número de 1 alg.)
A74-75 (número de 1 alg.)+(número de 10 a 19)
A77-79 (número de 2 alg.)+(número de 2 alg.)
A80 resumo.
A81-200 Subtração
Para introduzir a subtração o professor estabeleceu a seguinte estrutura básica:
Bloco Numero a ser subtraído
A 81-90 1
A91-100 2
AlOl-110 3
Al 11-120 1 a4

6 Adendo:primeira parcela da soma


7 Augendo:segunda parcela da soma
93

Na folha 81 a, é introduzido o conceito de subtração utilizando a tabela de


números em ordem decrescente de 1 a 10.
A81a, A91a e A 101a, as respostas vem traçadas nos primeiros problemas em
impresso mais claro.
A81-130, o subtraendo é o mesmo em cada folha. A partie do A l31, o
subtraendo não segue uma regra.
A l31-150, são blocos para elevar o cálculo mental do aluno.
A 145-200, todos os minuendos são números de dois algarismos.
A l91-200 , alguns exercícios envolvem subtração de 18,19 e 20.

ESTÁGIO B

Metas: O aluno desenvolve suas habilidades em adições e subtrações armadas


utilizando como base sua capacidade de realizar mentalmente os cálculos,
desenvolvida até o estágio a As habilidades cultivadas neste estágio permitirão que o
aluno avance a partir do estágio C.
Até o estágio A o aluno fortalece a habilidade de cálculo mental, tanto para a
adição como para a subtração, que são pré requisitos para o bom andamento do estágio
B.
O asterisco (*) no material didático do Kumon indica um exercício onde é
introduzido um novo assunto ou um maior grau de elaboração.
Tabela 8 - Estágio B
Folhas Conteúdo TPR Folhas C onteúdo TPR
n
Adição Subtração
1 -1 0 1 -2 1 0 1 -1 1 0 1 -2
(revisão d o estágio A) (revisão do estágio A)

Subtração
A d içã o com
1 1 -2 0 1 -2 1 1 1 -1 2 0 (revisão do estágio A) 2 -3
total a té 100 1
2

A dição com Subtração do Númoros


2 1 -3 0 2— 3 1 2 1 -1 3 0 2 -3
total ató 100 2 do 2 algarismos 1

A dição co m Subtração de Números


3 1 -4 0 2 -3 1 3 1 -1 4 0 2 -3
total até 100 3 de 2 algarismos 2

Adição d o N úm oros 2 -3 Subtração do Númoros


4 1 -5 0 1 4 1 -1 5 0 3 -5
d o 2 a lga rism os 1 do 2 algarismos 3

A dição de Números 2 -3 Subtração de Números


5 1 -6 0 1 5 1 -1 6 0 3 -5
d e 2 a lga rism os 2 de 2 algarismos 4

Adição d e Números 2 -3 Subtração de Números


6 1 -7 0 1 6 1 -1 7 0 3 -5
de 2 a lga rism os 3 de 3 algarismos 1

A dição d e Números Subtração de Números


7 1 -8 0 3 -5 1 7 1 -1 8 0 3 -5
d e 3 alga rism o s 1 d e 3 algarismos 2

Adição de Números Subtração de Números


8 1 -9 0 3 -5 1 8 1 -1 9 0 4 -6
d e 3 a lga rism os 2 de 3 algarismos 3

Adição d e Números Subtração de Números


9 1 -1 0 0 3 -5 1 9 1 -2 0 0 4 -6
d e 3 a lga rism os 3 de 3 algarismos 4

Fonte: (PIO, 1997, p.72) - Pontos importantes da Orientação.

B I-10 Adição (revisão do estágio A)


Neste bloco avalia-se a habilidade que o aluno possui em cálculo mental em
adições, desenvolvida no estágio A.
Revisa portanto os problemas de adição na horizontal dos Bloco A l-80.

B 11-40 Adição com total até 100


O aluno é introduzido em contas armadas começando pela adição. Surge
também em BI 1-15, a indicação de que o aluno deve escrever a resposta do exercício.
Exemplo:
5 16
B lla(l) +2 (2 +2)

B41-100 Adição de números de 2 e 3 algarismos.


95

Nas folhas com finais 4 e 9 de cada bloco, aparecem problemas com enunciado
e exercícios de preenchimento de lacunas como: (12- 14- 16 -j | - - Q ] ).
Se o aluno apresentar dificuldade no entendimento do enunciado significa falta
de capacidade de compreensão de texto, fato que o orientador terá de ajudar o aluno
fazendo-o ler de forma lenta e precisa.
Nas folhas B66-70 e B91-100 aparecem novamente os exercícios de adição na
horizontal.
O aluno que consegue resolver exercícios de adição na horizontal tem alto nível
de capacidade de cálculo mental.
Nas folhas B97b, B98a, BI00b, aparecem o preenchimento de lacunas no
sentido vertical:

Exemplo: 1 2
□ □

3 4

Até a folha B40, o aluno estuda adições onde a reserva aparece somente nas
dezenas. A partir delas estuda adições com reserva nas centenas.
De B41-70, o aluno deve dominar bem estes conteúdos pois as adições
apresentam números de 3 algarismos a partir da folha B71.
B 101-120, subtração(revisão do estágio A)
Estes blocos são para revisar os conteúdos de A81 a A200 ( problemas de
subtração na horizontal)
Em BI 11-120, os problemas são bem mais difíceis e elaborados que os do
estágio A, o objetivo é fazer o aluno resolvê-los no TPR.
Nos blocos B 121-200, acontece a subtração de números com dois algarismos e
de números de 3 algarismos.
Nas folhas B I49, B I54, B I59, B I79, B I84, B I89, B 194 e B I99 os problemas
apresentados são de preenchimento de lacunas.
B 121-130, este bloco permite ao aluno uma introdução suave à subtração
vertical, composto de problemas com subtração de números
96

B121-130, este bloco permite ao aluno uma introdução suave à subtração


vertical, composto de problemas com subtração de números
de I algarismo e de 2 algarismos.
13131 a , como o próximo estágio o C apresenta a multiplicação , na folha 131a
há uma anotação sugerindo que o aluno comece a treinar as tabuadas
dc multiplicação. Quanto aos pré escolares a tabuada se iniciará apenas
no estágio C.
13131b, nesta folha aparecem pela primeira vez os exercícios onde se subtrai
números de dois algarismos de números de dois algarismos.
13131-136, há exercícios mistos de subtração envolvendo números de 2
algarismos menos números de 1algarismo e de 2 algarismos.
B I56-160, nestas folhas aparecem exercícios de adição vertical e horizontal,
também aparecem exercícios de preencher as lacunas com números a
somar e subtrair.
B161-170, os exercícios envolvem números de 3 algarismos menos números de
2 algarismos.
B I77, surge o recurso do empréstimo em alguns exercícios, duas vezes numa
mesma operação de subtração.
B I87-200 nestas folhas acontecem problemas contendo o algarismo (zero) no
minuendo.
Ex:
301
-72

13188-190, na face “b”destas folhas aparecem exercíeios de adição na


horizontal de números de 2 algarismos e de 3 algarismos , onde o
aluno deve completar os números a somar. Se estiver resolvendo
com facilidade , significa que adquiriu a habilidade de cálculo
mental.
B I96-200. os exercícios são de subtração envolvendo números de 3 algarismos
menos números de 2 algarismos ou de 3 algarismos. O aluno que não
97

ESTÁGIO C

Metas: Baseando-se nos estudos do estágio B que trabalhou com a adição e


subtração, o aluno desenvolverá as habilidades básicas nas multiplicações e divisões,
adquirindo domínio suficiente para os conteúdos do estágio seguinte o D.
Este estágio é de progresso rápido, pois é considerado fácil, mas as orientadoras
sempre estão atentas ao TPR que deve ser abaixo de X ,para que no estágio seguinte
o aluno possa desempenhar com facilidade, visto que é pré-requisito.

Tabela 9 - Estágio C
Folhas Conteúdo TPR Folhas Conteúdo TPR

Multiplicação 2-3
1-10 Revisão até B 2-3 101-110
3 ou mais alg.

Multiplicação
11-20 2-3 111-120 Introdução a Divisão 2-3
(tabuada até de 3)

Multiplicação Divisão com resto


21-30 2-3 121-130 1 2-3
(tabuada até de 5)

31-40 Multiplicação 2-3 Divisão com resto 2-3


131-140
(tabuada até de 7) 2

Multiplicação 2-3 Divisão com resto 2-3


41-50 141-150 3
(tabuada até de 9)

Multiplicação 2 -3 Divisão com resto


51-60 151-160 2 -3
2 alg. x 1 alg. 1 4

Multiplicação 2-3 Divisão 2-3


61-70 2 alg. x 1 alg. 2 161-170 2 alg. -i-1 alg. 1

Multiplicação Divisão
71-80 2-3 171-180 2-3
2 alg. x 1 alg. 3 2 alg. ■+■1 alg. 2
1
Multiplicação 2-3 Divisão
81-90 181-190 2-3
2 alg. x 1 alg. 4 3 alg. 1 alg. 1

Multiplicação Divisão
91-100 2-3 191-200 3 alg. H-1 alg. 2 2 -5
2 alg. x 1 alg. 5

Fonte: (PIO, 1997, p.77) - Pontos importantes da Orientação.

O assunto tratado é a multiplicação básica e divisão fundamental dispostos na


seguinte ordem:

C l-10 Revisão até o estágio B


98

Este bloco contém exercícios de adição e subtração tanto na horizontal como na


vertical, com isto, o orientador poderá verificar a habilidade de cálculo mental para
entrar nos conteúdos do próprio estágio a multiplicação e a divisão.

Cl 1-50 Multiplicação (tabuadas até o 9)


Os exercícios são baseados nas tabuadas de multiplicação do 2 ao 9.
A cada 5 folhas vem a tabuada de um número.
Este ponto do material didático é extremamente interessante pois mostra a
multiplicação através da adição de parcelas iguais, para que o aluno possa
compreender a estrutura da multiplicação.
Então nas folhas terceiras, quartas oitavas e nonas, aparecem exercícios de três
parcelas iguais : “2+2+2=”
As primeiras e sextas folhas de cada bloco apresentam exercícios para que o
aluno recite as tabuadas, que os fará aprendê-las.
O modo como se lê as tabuadas de multiplicação é diferente daquele que o
aluno aprende na escola, porém o método respeita se o aluno já aprendeu na escola e
permite que use a forma como está acostumado.
Também aparecem exercícios de preencher as lacunas em todas as folhas dos
blocos C l 1~50, que são produtos de um determinado número multiplicado por até 11.
C51-110 Multiplicação(até 4 alg. X 1 alg.)
Nestes blocos aparecem exercícios de multiplicação na forma armada.
Nas folhas c51a,C89,C94 e C99 aparecem problemas com enunciado.
C 51-60 na folha 51a, os problemas apresentados são bastante simples podendo
o aluno resolver tanto pela adição como pela multiplicação.
Exemplo: “Há duas caixas. Cada uma contém 43 lápis. Quantos lápis há em
duas caixas juntas?
C81-100, estes blocos fazem um resumo das multiplicações envolvendo
números de 2 algarismos por números de 1 algarismo.
C91-100, surgem as multiplicações na horizontal.
99

C 101-110 Multiplicação: 3 ou mais alg.Xlalg.


CIO 1-108, aparecem exercícios de multiplicação envolvendo números de 3
algarismos x números de 1 algarismo.
C l09-110, as multiplicações são de números com 4 algarismos por números de
1 algarismo, na folha 110 aparece problema de multiplicação de
números de 5 algarismos por 1 algarismo.

C11 -120 Introdução à divisão


Este bloco introduz a divisão na horizontal sem resto.
C l l l , nesta folha, os alunos preenchem as lacunas com os números requeridos
para satisfazer a equação de multiplicação horizontal.
Cl 12, surgem os problemas de divisão horizontal. Estas folhas são estruturadas
para que o aluno possa descobrir a ligação entre a operação de
multiplicação e a de divisão.
Exemplo:
3x2=6 6+2 = □
x 2 = 12 12-5-2 = □

C121-160 Divisão com resto


Se o aluno for bem ágil neste bloco para reconhecer imediatamente o quociente,
no estágio D l51,se terá facilidade com as frações.
Os problemas utilizados são para introduzir a noção de resto.
C 121 - 160 Divisão com resto.
C 124 => Nas folhas C 135 a e C 145, aparecem os problemas com enunciados
para introduzir a noção de resto.
Para os alunos nesta fase de estudos é normal que a resposta aconteça
imediatamente e mentalmente.
C 122 - 160 na folha C 134 a, os problemas de divisão se apresentam
quociente de 2 algarismos sem resto.
100

C 161 - 180 Divisão 2 alg -j- 1 alg.


Nestes blocos é introduzida a divisão vertical.
O aluno pode escrever as respostas sem colocar nesta fase a passagem
intermediária.
Na introdução da divisão de 2 alg 1 alg.com empréstimo na folha C 163, é
apresentado um exemplo de como resolver o problema.

C 181 -2 0 0 Divisão: 3 alg -r- 1 alg.


Na folha C 186 aparece o zero no quociente, pode o aluno apresentar
dificuldade ou esquecer, a orientadora o instruirá para que corrija esse erro
imediatamente.

Ex: 312 | 3
10 □

ESTÁGIO D

Meta: O objetivo deste estágio é fortalecer o desenvolvimento das habilidades


adquiridas nas multiplicações e divisões no estágio anterior.
As divisões são por números de 2 ou mais algarismos, e as habilidades
adquiridas nas operações de adição, subtração, multiplicação são cruciais para a
divisão e todas elas para que o aluno compreenda os passos seguintes.
101

Tabela 10 - Estágio D
^ Folhas Conteúdo TPR Folhas C onteúdo TPR

Divisão p o r Núm eros de


1-10 Revisão até C 3 -4 101-110 3 -4
2 a lga rism os 3

Multiplicação Divisão por Núm eros de


1 1 -2 0
(2 alg. x 2 alg.)
3 -4 111-120 3 -4
2 a lga rism os 4

Multiplicação Divisão p o r N úm eros de


21-30 3 -4 121-130 2 a lga rism os 5
3 -4
(2 alg. x 2 alg.)

Multiplicação Divisão p o r N úm eros de


31-40 3 -4 131-140 3 -4
(2 alg. x 2 alg.) 2 a lga rism os 6

Multiplicação Divisão por N úm eros de


41-50 3 -4 141-150 3 -4
(2 alg. x 2 alg.) 2 o u mais alg.

51-60 A dição e Subtração 3 -4 151-160 Frações 3 -4

Multiplicação
61-70 e Divisão 1 3— 4 161-170 S im plificaçõ es 1 3-4

Multiplicação
71-80 e Divisão 2
3 -4 171-180 S im plificaçõ es 2 3 -4

Divisão por Números de


81-90 3— 4 181-190 S im plificaçõ es 3 3 -4
2 algarism os 1

Divisão por Números de


91-100 3 -4 191-200 S im plificaçõ es 4 3— 4
2 algarism os 2

Fonte: (PIO, 1997, p.82) - Pontos importantes da Orientação.

É feita a introdução do conceitos de frações. O aluno tende a entender o


conceito ao adquirir habilidade nos cálculos e ao evoluir para os estágios E, F e G do
material didático.

D 1 - 10 Revisão até C
Este bloco revisa conteúdos do estágio anterior apresentados da seguinte forma:
D 1 - 2: Problemas de adição vertical
D 3 - 6: Problemas de multiplicação 2 alg x A alg.
D 7 —9: Problemas de multiplicação 3 alg x 1 alg.
D 10 : Problemas de multiplicação 4 alg x 1 alg.
Sempre é importante nestes blocos de revisão que o tempo (TPR) esteja abaixo
de x , indicando que o desenvolvimento do estágio D será tranqüilo.
D 11 - 50 Multiplicação ( até 3 alg x 2 alg)
102

D 11 - 40 é introduzido a multiplicação por números de 2 algarismos


D 41 - 50 neste bloco pode haver mais erros, é preciso mais
atenção na orientação.
D 46 - 50 a Problemas de multiplicação 3 alg x 2 alg
D 50 b problemas de multiplicação 3 alg x 3 alg
D 51 - 60 adição e Subtração
D 61 - 80 multiplicação e Divisão .
D 51 - 60 aparecem problemas de adição e subtração verticais.
D 76 - 80 os problemas são de divisão de 4 alg -s- 1 alg, os quais não foram
trabalhados no estágios C.
O bom desempenho do aluno nestes blocos indica um bom desenvolvimento
nos estudos a partir do D 81.

D 81 - 150 - Divisão por Números de 2 algarismos ou mais.


D 81 - 130 os quocientes são números de 1 algorismo
Procura-se desenvolver no aluno a capacidade de estimar o
quociente da divisão nestes blocos.
D 81 Divisão por divisores de 2 algarismos, introduzida através de problemas.
D 81 - 84 Verifica-se o entendimento do aluno quanto ao resto que deve ser
menor que o divisor.
D 129 O aluno confere as respostas através da multiplicação.
D 131 - 140 Quocientes são números de 2 algarismos.
D 141 - 150 Neste bloco aparecem quocientes de 2 algarismos ou +.

D 151 —160 Frações


Os exemplos são claros e devem ser seguidos pelos alunos.
D 151 - 155 Surgem as conversões de frações impróprias com números muito
grandes para números mistos, através de divisões.
D 156 - 160 Continua a conversão às vezes de números mistos para frações
impróprias e vice-versa.
D 161—200 Simplificações
O tempo destes blocos deve estar abaixo de x do (TPR) para tomar fácil o
progresso no estágio E.
D 161 - 170 Simplificação de frações pelos números 2, 3, 4, 5, 6 e 7.
D 172 - 200 Simplificações em número passo, conforme o exemplo.
D 181 - 185 Introdução ao Máximo Divisor Comum (MDC).
D 185 Facilita para que o aluno se tome capaz de determinar o Máximo
Divisor Comum (MDC) intuitivamente, apenas olhando para os
números ao invés de usar:

16 20| 2
8 1012
4 5 2x2=4

ESTÁGIO E

Com a base adquirida nas quatro operações básicas e na simplificação de


frações estudadas no estágio anterior, o aluno desenvolverá neste estágio habilidades
com estas operações que são de extrema importância para o estágio F.
Os exemplos são de fácil entendimento e aparecem “balões” com dicas de
resolução.
104

Tabela 11 —Estágio E
F o lh a s C o n te ú d o TPR F o lh a s C o n te ú d o TPR

Subtração de
1 -1 0 Revisão até D 3 -4 1 0 1 -1 1 0 3 -4
Frações 1

Subtração de
1 1 -2 0 Frações 3 -4 1 1 1 -1 2 0 3 -4
Frações 2

Adição de Frações Subtração de


2 1 -3 0 3 -4 1 2 1 -1 3 0 3 -4
1 F raçõe s 3

Adição de Frações A dição e S ubtração de


3 1 -4 0 3— 4 1 3 1 -1 4 0 3 -4
2 Frações

A dição de Frações M ultiplicação


4 1 -5 0 3 -4 1 4 1 -1 5 0 3 -4
3 d e Frações 1

Adição de Frações M ultiplicação


5 1 -6 0 4 3 -4 1 5 1 -1 6 0 3 -4
d e Frações 2

Adição de Frações
6 1 -7 0 3 -4 1 6 1 -1 7 0 Divisão de Frações 3 -4
5

Adição de Frações
7 1 -8 0 3 -4 1 7 1 -1 8 0 M ultiplicação e Divisão 3 -4
6
de Frações

A dição de Frações Frações e Decimais


8 1 -9 0 3 -4 1 8 1 -1 9 0 3 -4
7 1

A dição d e Frações Frações e Decimais


9 1 -1 0 0 3 -4 3 -4
8 1 9 1 -2 0 0 2

Fonte: (PIO, 1997, p.86) - Pontos importantes da Orientação.

O Método orienta seus alunos quanto às passagens intermediárias da seguinte


forma:
1) Na simplificação, deve ser feita num só passo usando o Máximo Divisor
Comum.
2) O uso do Mínimo Múltiplo Comum, deve ser usado como o denominador
comum ao somar e subtrair frações.
3) Nas adições e subtrações de frações usar os números mistos e não as frações
impróprias.
4) Ao multiplicar e dividir frações, o aluno deve simplificá-los durante o
processo.
5) Exercícios com decimais, antes transformá-los em frações.
E 1 - 10 Revisão até o D
Neste bloco a revisão é bastante abrangente desde o estágio C até o D 150.
O TPR é importante na orientação.
E 11 - 20 Frações
E 1 1 - 1 3 Nestas folhas os exercícios são reescrever frações.
E 1 4 -2 0 Utiliza-se o MDC para simplificar frações, que desenvolverão as
habilidades de cálculo necessários.
É importante ressaltar a ligação de conteúdos entre os estágios.
Para progredir bem nestes exercícios E 14 - 20, o aluno com certeza adquiriu as
habilidades necessárias trabalhadas nos blocos do estágio anterior D 161 - 200.

E 21 - 100 Adição de Frações


E 21 - 40 As adições de frações são com os mesmo numeradores.

E 101 - 130 São os vários conteúdos estudados especificados a seguir


E 101 - 102 Subtração com números inteiros e frações.
E 103 - 105 Subtração de frações com denominadores comuns sem conversão
do minuendo em fração imprópria, tomando empréstimo do
número inteiro.
E 106 - 110 Subtração de frações com denominadores comuns incluindo a
operação de converter o minuendo numa fração imprópria.
E 111 - 115 Subtração de frações com denominadores diferentes sem a
conversão do minuendo numa fração imprópria.
E 116 - 130 Subtração de frações com diferentes denominadores incluindo a
operação de converter o minuendo numa fração imprópria.
E 131 - 140 Adição e Subtração de Frações
A base deste bloco é a subtração de frações porém os exemplos de adição
são para serem comparados com os de subtração.
E 161 - 170 Divisão de Frações
E 171 - 180 Multiplicação e Divisão de Frações.
São muito importantes as passagens intermediárias e a simplificação através do
MDC.
106

E 149 b e E 168 b Problema com enunciado.


E 171 - 180 Exercícios Mistos.
E 181 - 200 Frações Decimais
E 181 - 185 Conversão de frações em decimais
A habilidade adquirida em divisões verticais toma mais fácil a visualização da
resposta que pode ser imediata.
E 186 - 190 Conversão de decimais em frações.
Problemas com simplificações.
É muito útil para o aluno o entendimento e saber de cor algumas
conversões básicas como:
0 ,5 = 1 0 ,2 5 = 1 0,125=1 etc
2 4 8

E 191 - 200 Neste bloco, há exercícios de cálculos com frações e decimais.


E 191 - 192 Adição de frações e decimais.
E 193 - 194 Subtração de frações e decimais.
E 195 - 197 Multiplicação de frações e decimais.
E 198 - 200 Divisão de frações e decimais.

ESTÁGIO F

Neste estágio há um aprofundamento maior nas habilidades de cálculo com as


frações adquiridas no estágio E.
Também aparecem resoluções de cálculos complexos de expressões aritméticas,
consolidando as habilidades aritméticas gerais e necessárias para o próximo estágio o
G, onde será introduzida a álgebra.
É importante que o aluno escreva as passagens intermediárias nos exercícios de
cálculos com 3 frações e de expressão aritméticas.
F o lh a s C o n te ú d o TPFt F o lh a s C o n te ú d o TPR

E xpressões Aritm éticas


1 -1 0 Revisão até E 1 3 -5 1 0 1 -1 1 0 3 -5
5

E xpressões Aritm éticas


1 1 -2 0 Revisão até E 2 3 -5 1 1 1 -1 2 0 3 -5
6

Multiplicação e Divisão Expressões Aritm éticas


2 1 -3 0 3 -5 1 2 1 -1 3 0 3 -5
de Três Frações 7

1
Adição de Três Frações E xpressões Aritm éticas
3 1 -4 0 3 -5 1 3 1 -1 4 0 3 -5
1 8

A dição de Três Frações E xpressões Aritm éticas


4 1 -5 0 3 -5 1 4 1 -1 5 0 3 -5
2 9

A dição e S ubtração de
5 1 -6 0 3 -5 1 5 1 -1 6 0 V alor de X 3 -5
Três Frações

Expressões Aritméticas Problem as co m


6 1 -7 0 3 -5 1 6 1 -1 7 0 3 -5
1 E n u n c ia d o 1

Expressões Aritméticas P roblem as co m


7 1 -8 0 2 3 -5 1 7 1 -1 8 0 3 -5
E n u n c ia d o 2

Expressões Aritméticas N úm eros Decimais


8 1 -9 0 3 -5 1 8 1 -1 9 0 d~5
3 1

Expressões Aritméticas N úm eros Decimais


t
9 1 -1 0 0 3 -5 1 9 1 -2 0 0 3 -5
4 2

Fonte: (PIO, 1997, p.91)- Pontos importantes da Orientação.


Os alunos do Kumon ao chegarem nesta fase de cálculos têm uma enorme
habilidade e podem realmente ao olhar o exercícios, imediatamente achar a resposta
por cálculo mental.

F 1 - 20 Revisão até E
Nos blocos F 1 - 20, o aluno consolida suas habilidades para trabalhar com
duas frações para depois avançar com três frações.
Estão assim distribuídas:
F 1 - Adição, subtração, multiplicação e divisão de números inteiros.
F 2 - Reescrever frações.
F 3 - 5 Simplificação.
F 6 - 7 Subtração de Frações.
F 10 Adição e subtração de frações em um único passo.
F 11 -13 Multiplicação e divisão de frações.
F 14 - 15 Conversão de decimais em frações.

nas passagens intermediárias.


F 32 A face “a” apresenta o algarismo para descobrir o MMC (Mínimo
Múltiplo) de três frações. Se o aluno descobrir o MMC entre 2
109

números e o resultado com o 3o. facilitará.


F 31 - 40 O MMC deve ser encontrado mentalmente existe um modelo F 32a.
F 51 - 60 O material foi montado para que o aluno escreva verticalmente as
passagens intermediárias.
F 58 Aparecem 2 problemas com os mesmo números e resposta, apenas
ordenados diferentemente.

1) 9 2_ - 1 2) 9_2_ + 4_-_3 =
7 7 7 7 7 7

F 61 - 150 Expressões Aritméticas


O aluno trabalho nesta fase com expressões aritméticas para desenvolver as
habilidades necessárias para melhorar o desempenho em álgebra nos estágios G e J.

F 61 - 70 Exercícios expressões aritméticas básicas, aplicando a regra pela qual


os números entre parênteses são calculados primeiro.
F 11 - 80 Expressões aritméticas básicas, aplicando a regra pela qual as
as operações de multiplicação e de divisão são efetuadas antes das
de adição e subtração.
F 81 - 90 Expressões aritméticas básicas, aplicando ambas as regras, inclusive
expressões contrastes que envolvem a propriedade distributiva e
associativa.
F 91 - 100 Exercícios de expressões aritméticas básicas com três a seis termos.
F 101 - 150 Exercícios de expressões aritméticas com três a nove termos.

F 151-160 Valor de x
Apresentam cálculos inversos das expressões aritméticas.
O aluno deve estimar as respostas apenas observando os problemas.
O aluno deve verificar mentalmente a resposta obtida.

F 161 —180 Problemas com Enunciando


110

Para a interpretação correta dos enunciados, há muitos desenhos e explicações


no material didático.
Orienta-se ao aluno com dificuldade que entendam o objetivo do problema,
através de perguntas, e que leiam várias vezes o enunciado, geralmente nesta fase os
alunos que apresentam problemas na formulação da expressão é porque não possuem
boa habilidade com a Língua Pátria.
F 181-200
Nesta fase, o TPR deve verificar o domínio do aluno no estudo, está sendo
preparado para os decimais, a partir do G, então a observação dos exemplos e o
procedimento do cálculo.
F 181 - 182 Adição horizontal e vertical.
F 183-184 Subtração horizontal e vertical.
F 185 Adição e subtração horizontal.
F 186-188 Multiplicação e divisão horizontais por 10, 100, 1000 etc.
F 189 - 190 Multiplicação horizontal de decimais por números inteiros.
F 191-195 Multiplicação vertical.
F 196 - 200a Divisão horizontal e vertical.
F 200 b Adição, subtração e multiplicação verticais.
EXERCÍCIOS 1- ESTAGIO F - EXPRESSÕES ARITMÉTICAS

F 148
S 0 F I4 8 a
KUMON
Expressões Aritméticas 9
Hora : às : Data N o m e __________________

(25 pontos

♦ Calcule. Escreva as passagens intermediárias:

(I) 6 t 2 ^ - + Iy ^ ~
112

EXERCÍCIOS 2 - ESTAGIO F - EXPRESSÕES ARITMÉTICAS

FI U9
F I 49a Expressões Aritméticas 9
H o ra : às : D a ta N om e

(25 pontos

♦ Calcule. Escreva as passagens intermediárias:

I , 6
D (2 g f 5 ) Xi * 2 X 3

(2) 9 -{ 7- [ 6- ( 4 + 4 ) ] }
i
113

ESTÁGIO G

Metas: baseado nas habilidades em cálculo com frações adquiridas no estágio F,


neste estágio, o aluno aprenderá o números positivos e negativos preparando-se às
operações do estágio H em adiante.

Tabela 13 - Estágio G
F o lh a s C o n te ú d o TPR F o lh a s C o n te ú d o TPR

As quatro operações
1 -1 0 Revisão até F 1 2— 4 1 0 1 -1 1 0 com Números Positivos 8 -1 2
e Negativos 2
™ V alor N um érico
1 1 -2 0 Revisão até F 2 3 -5 1 1 1 -1 2 0 d e Expressões 4 -7
A lg é b rica s 1
A dição e Subtração de V alor N um érico de
2 1 -3 0 Números Positivos e 2 -3 1 2 1 -1 3 0 Expressões 5 -8
N egativos 1 A lg é b ric a s 2
Adição e S ubtração de V alor Num érico de
3 1 -4 0 Números Positivos e 3 -5 1 3 1 -1 4 0 Expressões 6 -1 0
N egativos 2 A lg é b rica s 3
A dição e Subtração de
Números Positivos e Expressões
4 1 -5 0 4 -6 1 4 1 -1 5 0 4 -6
N egativos 3 A lg é b rica s 1

A dição e Subtração
Expressões
5 1 -6 0 Números Positivos 5 -7 1 5 1 -1 6 0 5 -8
A lg é b rica s 2
e N egativos 4
A dição e Subtração de
Números Positivos e Expressões
6 1 -7 0 6 -8 1 6 1 -1 7 0 6 -9
N egativos 5 A lg é b rica s 3

M ultiplicação de
Expressões
7 1 -8 0 Números Positivos e 4 -6 1 7 1 -1 8 0 7 -1 0
A lg é b rica s 4
Negativos
M u ltip lic a ç ã o e 1
Divisão de Números
8 1 -9 0 6 -8 1 8 1 -1 9 0 Divisão de 5~7 i
Positivos e Negativos
M onônim os \
As quatro operações
O perações com
9 1 -1 0 0 com Números 8 -1 2 1 9 1 -2 0 0 6 -9
Polinómios
Positivos e Negativos

Fonte: (PIO, 1997, p.97) - Pontos importantes da Orientação.

Neste estágio, acontece a introdução ao estudo de álgebra, a habilidade com as


frações adquiridas no estágio anterior são de fundamental importância para que o
aluno estude o G com tranqüilidade e futuramente o J.
Assim as frações ainda farão parte dos estudos do G embora a meta seja o
aprendizado de números positivos e negativos.

G1 - 20 Revisão de F
114

Nestes blocos acontece uma adequada revisão dos estágios B e F, para verificar
as habilidades do aluno em relação às frações projetando-o a uma matemática mais
avançada.
G 1 - 10 Revisão do Estágio B, até subtração de 2 frações.
G 11 - 20 Revisão, desde adição e subtração de duas frações até expressões
__________ aritméticas.__________________________________
G 21 - 70 Adição e subtração de números positivos e negativos.
G 21 - 50 Na folha G 21, o aluno é introduzido à adição e subtração de
números
positivos e negativos, como por exemplo 5 - 3 = 2
3-5 =2
Nas outras folhas aparecem as regras básicas da adição e subtração de números
positivos e negativos.
G 21 -24 Exercícios simples
G 25 - 26 Introdução dos parênteses ( - 3) + 5 =
( - 5) + 3 =
G 27 Número negativo menos número positivo (3) - 5=
G 28 Resumo das folhas G 21 a G27.
G 36 - 40 Problemas de adição com parênteses.
G 41 Exercícios de subtração com parênteses.
G 42 - 45 Exercícios de adição e subtração com parênteses.
G 51 - 70 Adição e subtração de três números.
Na folha G 51 a parte da aritmética com três elementos o material tenta
conduzir o aluno a perceber que o rearranjo dos elementos facilita os cálculos.
G 51 - 90 Multiplicação e Divisão de Números Positivos e Negativos.
G 71 Multiplicação de dois números na face “a”.
G 71 Multiplicação de três números na face “b”.
G 71 - 72 Multiplicação de 3 ou mais números.
G 74a Potências de números positivos.
G 74b - 75 Potências de números negativos.
115

G 76 - 80 A maioria dos exercícios é de multiplicação de potências e de


adição e subtração de potências.
G 81 Divisão de dois números.
G 82 - 86a A maioria dos exercícios é de multiplicação e divisão de três ou
mais números.
G 86b - 90 Multiplicação e divisão de potências como ex: 32 -f- 43 -h 64=

G 91 - 110 As quatro operações com Números Positivos e Negativos


G 111 - 114 Expressões literais
G 115 - 116 A maioria das expressões é quadrática ou de grau maior que dois.
G 121 - 125 Expressões com duas variáveis.
G 126 - 129 As faces “a” contém expressões de três variáveis.
As faces “b” contém expressões de quatro variáveis.

G 141 - 180 Expressões Algébricas


Ao aluno, nas expressões algébricas, é orientado a escrevê-las em ordem
decrescente de potências e em ordem alfabética.
G 141 Introdução ao cálculo de expressões algébricas.
G 141 - 144 Expressões com uma variável.
G 145 - 146 Expressões com duas variáveis.
G 149 b - 150 Expressões quadráticas
G 151 - 160 Após eliminar os parênteses, os termos devem ser
organizados alfabeticamente.

G 153 Aparecem exercícios com o sinal negativo antes


dos parênteses a - (b+c).
G 161 - 163 O aluno pratica os cálculos verticais com expressões algébricas.
G 164 São introduzidos os exercícios de multiplicação como 3(2a+4b).
G 171 - 180 Cálculo de expressões com coeficientes fracionários.
Este bloco confere ao aluno habilidades necessárias ao estudo do estágio H.
116

G 181 - 200 Operações com Monómios e Polinómios.


G 181 - 183 Multiplicação de monómios.
G 184 - 189 Potências de monómios e multiplicação e divisão de monómios
elevados a potências.
G 196 A variável aparece no denominador como por exemplo:
1
a ( 3 a 3 - 5a)
117

EXERCÍCIOS 3 - ESTAGIO G - MULTIPLICAÇÃO E DIVISÃO DE


NÚMEROS POSITIVOS E NEGATIVOS

Multiplicação e divisão de numeros


G62a positivos e negativos
H o ra : às : D a ta N om e

(7 pontos)

♦ Efetue, observando os exemplos. Determine primeiro o sinal do


resultado, contandoonúmerodeelementos negativos.

Ex. 1 17
i
7 * (-34) T (- 14) = 7 x 3 fx X = 17
! 44­
- 2­

1
Copyright O 1999.9 by Kuinon Institute of Education.

5 1
5 x -10 x ± 25 _ 9 7_
8 3 D
D 9 ^9
2
- -
1

(1 ) ( - 1 2 ) 4 - 4 4 6 = — 12 X

(2) (—4)( — 3) 4 (-6) =

(3) 5 X (-12) 4 (-6) =

(4) 5 X (-12)4 =
118

EXERCÍCIOS 4 - ESTAGIO G - MULTIPLICAÇÃO E DIVISÃO DE


NÚMEROS POSITIVOS E NEGATIVOS

G62b

i n i
(7) 3 - H - ( -7 ) =
zu ^ =

(8 ) ~12 + j~ =

(9) - 2-4--7 12-§- =


5 6

(10) 1 6 -r (-2) x 0 x (-3) =

(II)

( 12 )

(1
3 )

(14 )
119

ESTÁGIO H

Metas: com o conhecimento adquirido sobre expressões algébricas no estágio


G, o aluno aprenderá a resolver equações lineares e sistemas lineares de até quatro
variáveis, desenvolvendo habilidades para uma evolução suave no estágio I.

Tabela 14 - Estágio H
F o lh a s C o n te ú d o TPR F o lh a s C o n te ú d o TPR

1 -1 0 Revisão até G 6 -8 1 0 1 -1 1 0
-
E qua ção do 1 grau e
10— 15
sistem a linear

Equações Lineares S istem as Lineares com "


1 1 -2 0 co m um a Variável 5 -7 1 1 1 -1 2 0 3 equações e 10— 45
1 3 Incógnitas 1
Equações Lineares Sistemas Lineares com
2 1 -3 0 com um a Variável 6 -8 1 2 1 -1 3 0 3 E quações e 10— i 5
2 3 Incógnitas 2
Equações Lineares Sistemas Lineares com
3 1 -4 0 com um a Variável 7 — 10 1 3 1 -1 4 0 4 E quações e 1 5 -2 0
3 4 Incógnitas
Equações Lineares
4 1 -5 0 com um a Variável 8 -1 2 1 4 1 -1 5 0 P roblem as 1 10— 15
4

Sistemas Lineares com


5 1 -6 0 duas Equações e 2 5 -8 1 5 1 -1 6 0 Problem as 2 15— 20
Incó gnitas 1
Sistemas Lineares com
6 1 -7 0 duas Equações e 2 6 -9 1 6 1 -1 7 0 P roblem as 3 1 5 -2 0
Incó gnitas 2

Sistemas Lineares com


7 1 -8 0 duas Equações e 2 6 -9 1 7 1 -1 8 0 Inequações 5~$
Incó gnitas 3
Sistemas Lineares com
8 1 -9 0 duas Equações e 2 7 -1 0 1 8 1 -1 9 0 Funções e Gráficos 1 8 -1 2
Incó gnitas 4 1
Sistemas Lineares com
9 1 -1 0 0 duas equações e 2 7 -1 0 1 9 1 -2 0 0 Funções e G ráficos 2 10-fe
in có g n ita s 5 i
Fonte: (PIO, 1997, p.103) - Pontos importantes da Orientação.

Neste estágio, as passagens intermediárias são importantes, também prepara o


aluno para a álgebra mais avançada.

H 1 - 10 Revisão até G
É feita uma revisão desde o estágio B até o G.

H 11 - 50 Equações Lineares com uma Variável


O aluno adquire o hábito de verificar a aritmética de suas respostas, o que o
ajudará a obter o 100% de aproveitamento na maioria das folhas H 11 - 140.
120

Também acontece o domínio da transposição de termos:


H 11 - 14 Determinar o valor de x em exercícios de operação inversa; este
ponto não será difícil ao aluno que tenha dominado os conteúdos
do estágio G.
H 15 Transposição de termos de igualdade.
H 21 Nesta folha mostra-se ao aluno o método para eliminar o
denominador de coeficientes fracionários na última passagem.
H 31 É apresentado o método para eliminar primeiro os denominadores
em ambos os lados da igualdade.
H 37 Problemas (face “a” e “b”)

H 5 1 -1 4 0 Sistemas Lineares com duas ou mais equações


H 51 - 110 Na folha 51a mostra-se o método para resolver os sistemas lineares
é importante que o aluno adquira o hábito de verificar suas
respostas substituindo nas equações originais, também que
numere as equações e indique os passos de resolução.
H51 - 7 0 Regras básicas do método de adição e subtração de equações.
H51 - 5 3 Como eliminar uma variável subtraindo a segunda equação
da primeira.
H 54 - 56 Como eliminar uma variável somando a segunda equação
à primeira.
H 58 - 60 Eliminação, por adição ou por subtração depois da multiplicação
de uma das equações por um valor inteiro.
H 61 Eliminação, por adição ou subtração, depois da multiplicação de
ambas as equações por valores inteiros.
H 66 Exige-se que o aluno determine qual variável deve ser eliminada
para resolver o problema de uma forma mais rápida.
H 69 b Eliminação depois de transposição.
H 74 Eliminação depois da transformação dos coeficientes fracionários
em inteiros.
121

H 91 - 97 Introdução do método da substituição.


H 101 - 105 Equações com uma incógnita e com coeficientes decimais.
H 106 - 110 Duas incógnitas, resolver pelo método da substituição.
H 111-140 Confere habilidades para o estágio I ao resolver os exercícios com
três ou quatro incógnitas.
H 111-133 Equações com 3 incógnitas.
H 134- 140 Principalmente quatro incógnitas.
H 141 - 170 Problemas de Aplicação de Equações e Sistemas.
Os alunos que têm habilidade em língua pátria terão facilidade para interpretar
os enunciados.
H 141 - 160 Apresentam uma incógnita.
H 141-143 Introdução aos problemas com enunciado.
H 144- 170 Problemas com enunciado.
H 161-170 Duas incógnitas.

H 171 - 180 Inequações


H 17 6 - 179 Sistemas de inequações.
H 179 - 180 Problemas com enunciados.

H 181 - 200 Funções e Gráficos


H 181 Achar y depois de substituir um valor de x
H 182 - 185 Traçado de gráficos (parábolas)
H 186-190 Inclinação, intersecções, equações de retas.
H 191 - 200 Resolução através de equações de retos e o traçado de gráficos.
EXERCÍCIOS 5 - ESTAGIO H - PROBLEMAS

Hl 69b

( 3 ) L o l i t a comprou 8 c a n e t a s , algum as de $ 40 e o u t r a s de
$ 45 e de $ 5 0 , pagando no t o t a l $ 3 5 0 . Se e l a t r o c a s -
s e o número de c a n e t a s de $ 40 com o de $ 4 5 , e l a paga
r i a $ 3 4 5 . Q uantas c a n e t a s de cad a t i p o e l a comprou?

(4 ) Um t e s t e com 3 q u e s t õ e s v a l e , ao t o d o , 100 p o n t o s . A l i
c e a c e r t o u 40% da p r im e ir a q u e s t ã o , 60% da segu n d a
e 50% da t e r c e i r a , o b te n d o a n o t a 50. B i l l a c e r t o u 60%
da primeira questão, 40% da segunda e 70% da terceira,
obtendo a nota 58. Quanto valia cada questão?
123

EXERCÍCIOS 6 - ESTAGIO H - PROBLEMAS

H I7 0 a ☆ ☆ d ia m ês : às ' t -, J

nom e

§ 17. P roblem as ( s is t e m a l i n e a r ) (25 p o n to s )


- . j

( 1) Uma l i g a de m e ta l A é form ada p or 3 p a r t e s de ouro ■


de p r a ta e a l i g a B ê form ada p or 1 p a r t e de ouro e
p a r t e s de p r a t a . Quando c o m b in a d a s, a l i g a r e s u lt a n t e
r ã 15 g de ou ro e 9 g de p r a ta .Q u a n to s gramas tem cada
rg:
ouro p r a ta
3 , 1
4Jr+4íf - n 3 1
A
1 , 3 4 X 7 X
.x+ .
4 4 - r j 1 3
B
7* 7 y

i
»
( ( 2 ) Uma l i g a de m e ta l A é form ada por o u r o , p r a ta e c o b i
na p r o p o r ç ã o 1 : 1 : 4 ; a l i g a B, na p r o p o r ç ã o 3 : 1 : 2 e
( l i g a £ , na p r o p o r ç ã o 1 : 2 : 1 . Se a s l i g a s forem combiE
d a s , a m is t u r a t e r á 10g de o u r o , 8 , 5g de p r a t a e 1 2 ,
j g de c o b r e . Q uantos gramas tem cad a l i g a ?

>
i
)

I
l
i

I
124

ESTÁGIO I

Com base nas habilidade adquiridas até o estágio H, o aluno terá condições de
dominar: fatoração, raiz quadrática.
Esses conceitos serão básicos aos estágio seguinte, o J.

Tabela 15 - Estágio I
F o lh a s C o n te ú d o TPR F o lh a s C o n te ú d o TPR

1 -1 0 Revisão até H 6 -8 1 0 1 -1 1 0 R a d ic ia ç ã o 2 8 -1 0

1 1 -2 0 Produtos Notáveis 1 6 -8 1 1 1 -1 2 0 R a d ic ia ç ã o 3 9 -1 2

Equação do 2a grau
2 1 -3 0 Produtos Notáveis 2 6 -8 1 2 1 -1 3 0 6 -1 0
1

Equação do 2a grau
3 1 -4 0 F a to ra ç ã o 1 4 -6 1 3 1 -1 4 0 7 -1 1
2

Equação d o 2a grau
4 1 -5 0 F a to ra ç ã o 2 5 -7 1 4 1 -1 5 0 8 -1 2
3

Gráficos das Funções


5 1 -6 0 F a to ra ç ã o 3 6 -8 1 5 1 -1 6 0 1 0 -1 5
do 2a grau 1

Gráficos das Funções


6 1 -7 0 F a to ra ç ã o 4 6 -8 1 6 1 -1 7 0 10 -15
do 2a grau 2

Gráficos das Funções


7 1 -8 0 F a to ra ç ã o 5 8 -1 2 1 7 1 -1 8 0 1 0 -1 5
do 2a grau 3

Triângulo
8 1 -9 0 F a to ra ç ã o 6 9 -1 2 1 8 1 -1 9 0 1 5 -2 0
R etângulo 1

Triângulo
9 1 -1 0 0 R a d ic ia ç ã o 1 6 -8 1 9 1 -2 0 0 1 5 -2 0
R etâ ngulo 2

Fonte: (PIO, 1997, p.108) - Pontos importantes da Orientação.

Neste estágio, os exercícios de álgebra são avançados, desenvolvendo


habilidades para estudar com facilidade conteúdos com diferentes graus de
dificuldade.
Como em todos os estágios é feito nos primeiros blocos uma revisão,
importante para estabelecer a ligação entre os conteúdos já estudados e os que virão,
no estágio I acontece de forma bem abrangente revisando desde o estágio El 11 até o
final do estágio G.
125

I 11-20 PRODUTOS NOTÁVEIS 1


O assunto dos primeiros blocos é fundamental para o estudo das multiplicações
com fórmulas contidas nas folhas 121-30, os exercícios de cálculos que aparecem são
bem elaborados, sendo importante para o aluno escrever as passagens intermediárias.
Na folha 115 há uma explanação sobre: grau de um polinómio, coeficientes e
potências decrescentes.

121-30 PRODUTOS NOTÁVEIS 2


Neste bloco, o aluno estuda o cálculo inverso da fatoração. Se tiver boa
habilidade no uso das fórmulas as respostas podem surgir espontaneamente(cálculo
mental).

122 =>(a + b )2 e (,a - b f

126 =>(a + b ) ( a - b)

127=> ( jc + a){x + b )

128 => (ax + b)(cx + d )

131-90 FATORAÇÃO
Através do cultivo do senso matemático e da habilidade computacional exigidas
para resolver este tipo de fatoração , o aluno terá a partir de então, condições de
evoluir do I 91 em diante e J com facilidade.
131-50 As folhas destes dois blocos são fundamentais para o estudo da
fatoração.
Distribuídas da seguinte forma:
131-35 Tirando o fator comum.

136-37 Usando a fórmula (a ± b )2.


138-40 Aplicando as fórmulas estudadas desde 131 até 137.
141 -42 Usando a fórmula (a+b)(a-b)
144-47 Introdução à fração por produto cruzado.
148-49 Resumo sobre fatoração.
126

150-60 Fatoração por produto cruzado


161-66 Tirando o fator comum que não é um termo simples.
167-70 Usando a fórmula do produto da soma pela diferença para fatorar
polinómios com um fator comum que não seja termo simples.
177-80 Mudando Sinais (y-x)= -(x-y)

181-84 Usando fórmulas como {y —x )2 = ( x —y ) 2


I 85-90 Determinando e tirando os fatores comuns.

191-120 RADICIAÇÃO
191-98 Removendo o sinal de radical.
199-100 Extração da raiz quadrada.
1101-106 Simplificação de radicais.
1107-109 Simplificação de expressões que têm dois termos semelhantes.
I I 10-113 Expansão Polinomial.
1115-120 Racionalização de Denominadores.

1121-150 EQUAÇÕES DO 2o GRAU


O aluno poderá optar dentro da conveniência: ou usando fatoração ou o método
de completar o quadrado perfeito ou Báskara.
1121-127 Resolvendo por fatoração

1128-130 Resolvendo por cálculo. Ex: ax = b


1131-135 Resolvendo depois de completar o quadrado perfeito.
1136-140 Usando Báskara
1141-150 Resumo.

1 151-180 GRÁFICOS DAS FUNÇÕES DO 2o GRAU


1151-153 Coordenadas de pontos e traçado de gráficos.
1154-156 Gráficos, encontrando o eixo de simetria e a interseção com o eixo y.
1157-160 Completando o quadrado perfeito, encontrando o vértice e o eixo de
simetria.
11 VI 1Vw» Xlltxuuuyuv V
»UMHUiMyMu MV -
--
--
---
--
--
--
--
--
--
--
--
--
--

1166-170 Estimativa da forma de um gráfico a partir da equação geral da


função.
1171-175 Esboço de um gráfico, depois de achar as intersecções com os eixos x
e y, o vértice e o eixo de simetria.
1176-180 Exercícios envolvendo interseção de uma função quadrática e uma
reta.

1181-200 TRIÂNGULO RETÂNGULO


I 181 -188 Teorema de Pitágoras
1189-190 Descobrindo a Distância entre dois pontos.
1191-200 Aplicação do Teorema de Pitágoras.

ESTÁGIO J

Neste estágio acontece o aprimoramento dos conteúdos algébricos necessários


para a compreensão de expressões algébricas, fatoração, números irracionais, equações
quadráticas, sistemas de equações e equações de graus mais altos, visando uma boa
evolução no estágio K.
128

Tabela 16 - Estágio J
F o lh a s C o n te ú d o TPR Folhas C onteúdo itPR

N úm e ros
1 -1 0 Produtos Notáveis 7 -1 4 1 0 1 -1 1 0 10— 20
Ir r a c io n a is 2

Equação
1 1 -2 0 F a to ra ç ã o 1 6 -1 2 1 1 1 -1 2 0 7-14
d o 29 grau

Equação do 2® grau
2 1 -3 0 F a to ra ç ã o 2 7 -1 4 1 2 1 -1 3 0 st— 18
e Números Complexos

Relações entre Raízes


3 1 -4 0 F a to ra ç ã o 3 8 -1 6 1 3 1 -1 4 0 Discriminantes e 1Ó -20
Coeficientes

Sistemas de
4 1 -5 0 F a to ra ç ã o 4 1 0 -2 0 1 4 1 -1 5 0 1 0 -2 0
E quações 1

Sistemas de 1 1 -2 2
5 1 -6 0 F a to ra ç ã o 5 1 0 -2 0 1 5 1 -1 6 0
E quações 2

Sistemas de
6 1 -7 0 F a to ra ç ã o 6 1 0 -2 0 1 6 1 -1 7 0 1 2 -2 4
E qua ções 3

Frações Equações de Graus


7 1 -8 0 7 -1 4 1 7 1 -1 8 0 1 0 -2 0
A lg é b r ic a s 1 M aiores 1
i

F raçõe s Equações de Graus


8 1 -9 0 1 1 -2 2 1 8 1 -1 9 0 1 0 -2 0
A lg é b r ic a s 2 M aiores 2

N úm eros Equações de Graus


9 1 -1 0 0 1 0 -2 0 1 9 1 -2 0 0 1 0 -2 0
Irr a c io n a is 1 M aiores 3

Fonte: (PIO, 1997, p. 113) - Pontos importantes da Orientação.

Jl-10 PRODUTOS NOTÁVEIS


Jl-1 Cálculos com expressões algébricas.
J4-10 Fórmulas de Produtos Notáveis.

J ll-7 0 FATORAÇÃO
J11-17 Revisão do estágio I
J 18-20 Polinómios Quadráticos que devem ser escritos como diferenças de
quadrados.
J21-40 Polinómios Quadráticos, colocação na ordem decrescente de expoentes
de x.
J41-43 Usando a fórmula de expansão polinomial cúbica:

a 3 ± b 3 = (a ± b)(a ± a b + b 2)
J44-46 Expressões Biquadradas.
129

2
J47-49 Considerando vários termos como um, ou seja, x + x = A
J51-54 Fatoração organizando por ordem de potências.

J55-58 Expressões na forma ax + bx + c(a,b,c, são polinómios).


J59-60 Aplicando a forma de expansão cúbica dos polinómios.

J61-70 Transformar em expressões da forma ax + bx + c (a,b,c, são


polinómios)

J71-90 FRAÇÕES ALGÉBRICAS


Nestes blocos, a habilidade em fatoração pode ser verificada.
J71-74 Simplificação depois da fatoração.
J75-80 Multiplicação e divisão.
J 81 -87 Aplicação das quatro operações depois de reduzir o denominador
comum e rearrumar a ordem dos termos.
J88-90 Expressões com termos fracionários.

J 91-100 NÚMEROS IRRACIONAIS

J 91-92 EXTRAÇÃO DA RAIZ QUADRADA

J 93-95 Definições de raiz quadrada e radicais. Radicais com expressões


algébricas.
J 96-100 Cálculo da raiz quadrada e racionalização de denominadores.
J 101-105 Remoção do radical duplo.
J 106-110 Remoção do radical duplo em expressões algébricas.
J 111-140 Equações do 2o grau, Números Complexos e Relações entre Raízes, e
Discriminantes e Coeficientes.
Nestes blocos, são trabalhadas várias formas de resolver uma equação
quadrática( fatoração, quadrado perfeito, fórmulas de resolução), importantes para
estudos futuros.
J 111-120 Equações quadráticas com soluções reais.
130

J 121-130 Cálculo com números imaginários e equações quadráticas com


soluções imaginárias.
J 131-135 Resolvendo equações usando o discriminante .
J 136-137 Usando a fórmula de relações entre coeficientes e raízes.
J 138-140 Fatoração usando a fórmula de Báskara.

J141-170 SISTEMAS DE EQUAÇÕES

J 141-150 Solução por substituição (equações lineares e quadráticas)


J 151-160 Solução por eliminação e/ou por substituição depois da fatoração.
J 161-170 A folha 161 apresenta uma forma de resolver esses exercícios
através do uso de relação entre coeficientes e raízes. Solução por
métodos que requerem certa criatividade.

J 171-200 EQUAÇÕES DE GRAUS MAIORES


J 171-172 Solução de equações de grau maior que dois através da fatoração.
J 173-175 Divisão de Polinómios
J 176-180 Teorema do Resto
J 181-185 Decomposição de polinómios usando o Teorema do Resto.
J 186-190 Fatoração usando o Teorema do Fator.
J 191-193 Solução de grau maior que dois usando o Teorema do Fator.
J 194-196 Problemas de expansão usando o Teorema do Fator.
J 197-200 Identidades. Problemas com enunciado.
131

EXERCÍCIOS 7 - ESTAGIO J - FATORAÇÃO

J 36b

2.: Fatore a expressão a 2 + 2 a b + b 2~ X 2 ~ 6 x ~ 9 de 3 diferentes modos.

( 1 ) Ordenando em função de a

a 2 + 2 b a + { b 2- ( x 2 + 6 x + 9)}
= a 2 + 2 b a + { b 2- { )2}
— <32 + 2 b a - \ - ( )( )

= {a + { )}{a + ( )}
= ( X )

( 2 ) Ordenando em função de b

( 3 ) Utilizando a diferença de quadrados

( )-( )
=( )M )2
= {( )+( )K( )-( )}
=< )( )
132

ESTÁGIO K

Metas: Este estágio desenvolve habilidades para uma grande variedade de


funções (quadrática, fracionária, irracional, exponencial, logarítmica e
trigonométrica);que são fundamentais ao estudo do estágio L.
Aparece junto com a introdução das funções trigonométricas uma nova
simbologia, a qual o aluno deve estar bem familiarizado, bem como às peculiaridades
e formas de cada gráfico e sua respectiva função.
Também estuda equações e inequações para as funções vistas neste estágio.

Tabela 17 - Estágio K
F o lh a s C o n te ú d o TPR F o lh a s C o n te ú d o TPR

Funções F u nçõe s
1 -1 0 8 -1 6 1 0 1 -1 1 0 1 0 -2 0
Q ua drá tica s 1 Ir r a c io n a is 2

Funções Funções
1 1 -2 0 1 0 -2 0 1 1 1 -1 2 0 6 -1 2
Q ua drá tica s 2 E xponenciais 1

Funções Funções
2 1 -3 0 1 0 -2 0 1 2 1 -1 3 0 8 -1 6
Q ua drá tica s 3 E xponenciais 2

Funções F u nçõe s
3 1 -4 0 1 5 -3 0 1 3 1 -1 4 0 7 -1 4
Q ua drá tica s 4 L o g a rítm ic a s 1

Inequações F u nçõe s
4 1 -5 0 8 -1 6 1 4 1 -1 5 0 9 -1 8
Quadráticas L o g a rítm ic a s 2

Inequações de Grau Funções Exponenciais


5 1 -6 0 8 -1 6 1 5 1 -1 6 0 1 0 -2 0
M aior que 2 e Logarítmicas

F u n çõ e s Funções Inversas e
6 1 -7 0 1 2 -2 4 1 6 1 -1 7 0 1 5 -3 0
F ra c io n á ria s 1 Funções Variadas

F u n çõ e s Funções
7 1 -8 0 1 5 -3 0 1 7 1 -1 8 0 7 -1 4
F ra c io n á ria s 2 Trigonom étricas 1

E quações e
Funções
8 1 -9 0 In e q u a ç õ e s 1 5 -3 0 1 8 1 -1 9 0 8 -1 6
F ra c io n á ria s T rig ono m étricas 2

F u n çõ e s Funções
9 1 -1 0 0 8 -1 6 1 9 1 -2 0 0 1 0 -2 0
Irr a c io n a is 1 T rigonom étricas 3

Fonte: (PIO, 1997, p. 118) - Pontos importantes da Orientação.

Kl-40 FUNÇÕES QUADRÁTICAS


O aluno aprende a traçar gráficos de funções quadráticas, transladar gráficos, a
determinar equações de funções baseando-se em condições dadas, encontrar a
interseção com o eixo x ou com uma reta e a achar máximos e mínimos.
133

K41-60 INEQUAÇÕES QUADRÁTICAS E INEQUAÇÕES DE GRAU


MAIOR QUE 2
O aluno deve resolver as inequações usando gráficos.
Na folha K51 e K53, o aluno aprende a traçar esboços de gráficos de funções
cúbicas e de quarto grau, respectivamente.

K61-90 FUNÇÕES FRACIONÁRIAS, EQUAÇÕES E INEQUAÇÕES


FRACIONÁRIAS
K61-80 O aluno traça gráficos de funções fracionárias tais como:

Ex: Gráficos de n e
(a + b f
Trabalhando com assintotas e com valores de máximo e de mínimo locais.
K81-90 Equações e inequações fracionárias, existência da solução de uma
equação fracionária (condição de existência).

K91-110 FUNÇÕES IRRACIONAIS


Nestes blocos, o aluno traça gráficos de funções irracionais, aprende a trabalhar
com soluções estranhas de equações irracionais.
Importante também é o conhecimento de Domínio e Imagem de Funções
Irracionais.

Da forma y = ±V x e de transladá-la sobre os eixos, substituir valores para x


para daí traçar o gráfico ponto a ponto.
K l01-104 Nas equações irracionais, o aluno aprende a analisar as respostas,
usando a substituição das mesmas na equação, antes de utilizar-se do
artifício de elevar ambos os membros ao quadrado.

K 111-160 FUNÇÕES EXPONENCIAIS E FUNÇÕES LOGARÍTMICAS

K 111-130 Leis dos expoentes, raízes das fiinções com expoentes fracionários e
gráficos de íunções exponenciais.
134

K l31-150 Funções Logarítmicas.


Nas folhas Kl 31-134 estuda-se a estreita relação entre logaritmos e expoentes.
K161-170 FUNÇÕES INVERSAS E FUNÇÕES VARIADAS
Neste bloco trabalha-se funções inversas e funções variadas.

K l71-200 FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS


K 171-185 Razões trigonométricas , fórmulas fundamentais para as funções
trigonométricas.
K 186 Relações entre ângulos em geral. O aluno passa a deduzir de forma
espontânea os valores de seno, cosseno e tangente dos ângulos de 0o,
30°,45°,60°,90°
K l86-190 O aluno se familiariza com o uso de raios vetores.
Em K 191, o aluno através de raios vetores passa a deduzir as fórmulas
utilizadas, mas em K 192 a poderá memorizar as fórmulas para facilitar estudos
futuros.
EXERCÍCIOS 8 - ESTAGIO K - FUNÇÃO IRRACIONAL

às
K 105a d ia _____ m ês_

nom«

S 11- niNCÃO IRRACIONAL .2,

1. Dados y - / 3 x + T ------- ( D , Y " X_1

(1) Construa o gráfico de (1) e (2) .


1 9 8 8 .1 0
< 4 * ^
©

(3) Determine o domínio de x que satisfaz a equaçao

[Res.] Do gráfico (1) conclui-se que os valores de y


sáo maiores que y= x-1 estáo no intervalo de

í '< D
136

EXERCÍCIOS 9 - ESTAGIO K - FUNÇÃO IRRACIONAL

K 103b

(3) A r - l = j Z - x + 2 .... ©

[Res.J Eleva-se os 2 membros ao quadrado :

5x — 1 + 4^3 —x + 4

3x — = 2v3-~x ©

Elevando-se ( © ao quadrado :

9 x z —24x + 16 = [

9x 2 — 2 0 x + 1 [= 0

( 9 x - 2 ) ( x - |^ ] ) = 0

( i ) S u b s titu in d o x» — e™ (Ã) tem-se :

19 membro ”
29 membro =

(Ü) S u b s titu in d o x » | 1 em (J ) tem-se :

19 membro -
29 membro «

Por se r 19 membro ^ 29 membro, x- [= □ não serve


como re s p o s ta .
Logo a solução é x - I I
ESTÁGIO L

Metas: Este estágio propicia ao aluno desenvolver habilidades para trabalhar


com funções trigonométricas e com elementos da geometria analítica como retas,
círculos e cônicas.

Tabela 18 - Estágio L

F o lh a s C o n te ú d o TPR F o lh a s C o n te ú d o TPR

Funções
1 -1 0 1 0 -2 0 1 0 1 -1 1 0 E qua ção d a Reta 1 1 0 -2 0
Trigonom étricas 4

Funções
1 1 -2 0 1 5 -3 0 1 1 1 -1 2 0 E qua ção d a Reta 2 1 5 -3 0
Trigonom étricas 5

Funções
2 1 -3 0 2 0 -4 0 1 2 1 -1 3 0 E qua ção d a Reta 3 1 5 -3 0
Trigonom étricas 6

Teorema da E q u a çã o da
3 1 -4 0 1 5 -3 0 1 3 1 -1 4 0 1 3 -2 6
A d içã o 1 C irc u n fe rê n c ia

Teorema da R e ta T a n g e n te à
4 1 -5 0 1 8 -3 6 1 4 1 -1 5 0 1 5 -3 0
A d içã o .- 2 C irc u n fe rê n c ia .

Teorema da
5 1 -6 0 2 0 -4 0 1 5 1 -1 6 0 Lugar G eo m étrico 1 1 5 -3 0
A d içã o 3

Teoremas d o Seno
6 1 -7 0 1 3 -2 6 1 6 1 -1 7 0 Lugar G eo m étrico 2 2 0 -4 0
e do Cosseno - '

7 1 -8 0 T r iâ n g u lo s 1 1 5 -3 0 1 7 1 -1 8 0 Curvas Cônicas 2 0 -4 0

Inequações
8 1 -9 0 T riâ n g u lo s 2 2 0 -4 0 1 8 1 -1 9 0 Q uadráticas e 1 7 -3 4
R egiõe s 1

Inequações
C o o rd e n a d a s d e
9 1 -1 0 0 1 0 -2 0 1 9 1 -2 0 0 Q uadráticas e 1 7 -3 4
u m P o n to
R ogiõo s 2

Fonte: (PIO, 1997, p.122) - Pontos importantes da Orientação.

Ll-30 FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS


Nestes blocos o aluno dá continuidade e conclui o amplo estudo realizado no
estágio K, sobre os variados tipos de funções a partir da função quadrática( que teve
inicio no K).
L28-30 Contém um resumo dos 3 primeiros blocos abrangendo os assuntos:
determinação do valor numérico de funções trigonométricas, resolução
de inequações e equações , traçado de gráficos, determinação de
máximos e mínimos de funções trigonométricas.
138

L31-90 TEOREMA DE ADIÇÃO, TEOREMAS DO SENO E DO


COSSENO, E TRIÂNGULOS
L31-60 A memorização das fórmulas através dos problemas facilitará a
dedução de qual fórmula deverá ser utilizada em cada situação .

L 91-100 COORDENADAS DE UM PONTO


Este bloco estuda as bases da geometria analítica : coordenadas de pontos,
distância entre dois pontos, ponto médio, divisão interna e externa de um segmento.

LlOl-130 EQUAÇÃO DA RETA


Nestes dois blocos, o aluno estuda a determinação de equações de retas que
satisfazem as condições dadas, relações entre retas( paralelismo, perpendicularismo e
interseções) e outros materiais análogos.
LI28-130 contém um resumo destes blocos.

_
_ A
> A _
__
_ _
__
_ _
__
__ >

L131-150 EQUAÇAO DA CIRCUNFERÊNCIA E RETA TANGENTE A


CIRCUNFERÊNCIA
L 131-140 O aluno adquire a habilidade de traçar gráficos de linhas retas e
circunferências.
LI41-150 O aluno deve adquirir o hábito de fazer os gráficos, o que se tomará
fácil pois o bloco anterior confere as habilidades necessárias.

L151-180 LUGAR GOMÉTRICO E CURVAR CÔNICAS


L 151-170 Aparecem problemas de lugar geométrico.
L 171-177 Estudam-se curvas cônicas, inclusive elipses, hipérboles e parábolas.
L I78-180 Contém um resumo destes blocos.

L181-200 INEQUAÇÕES QUADRÁTICAS E REGIÕES


L 194-200 Determinar os valores de máximos e mínimos de uma região.
139

Nestes dois blocos, o aluno utiliza vários gráficos estudados nos estágios K e L ,
para resolver os exercícios de regiões expressas por inequações.

ESTÁGIO M

Metas: Têm como objetivo desenvolver habilidade de trabalhar com séries,


diferenciação e integração.

F o lh a s C o n te ú d o TPR F o lh a s C o n te ú d o TPR

P rog re ssõ e s M áxim os e Mínimos


1 -1 0 1 2 -2 4 1 0 1 -1 1 0 2 0 -4 0
A ritm é tic a s Relativos

P ro g re ssõ e s
1 1 -2 0 1 5 -3 0 1 1 1 -1 2 0 M áxim os e Mínimos 2 5 -5 0
G e o m é tric a s

Aplicações de
2 1 -3 0 Séries V ariadas 1 1 2 -2 4 1 2 1 -1 3 0 E quações e 2 5 -5 0
1
Inequações

Resumo de
3 1 -4 0 Séries Variadas 2 1 2 -2 4 1 3 1 -1 4 0 3 0 -6 0
Velocidade

Indução M atem ática In te g ra is D e fin id a s e


4 1 -5 0 2 0 -4 0 1 4 1 -1 5 0 1 0 -2 0
e Fórmula de Recursáo In d e fin id a s

5 1 -6 0 Fórmula d e Recursáo 2 0 -4 0 1 5 1 -1 6 0 Integrais Definidas 15— 30

6 1 -7 0 Resumo sobre Séries 3 0 -6 0 1 6 1 -1 7 0 Áreas 20~;40

7 1 -8 0 Limites d e Funções 1 0 -2 0 1 7 1 -1 8 0 Áreas e V olum es 2 0 -4 0

8 1 -9 0 D eriva d a s 1 5 -3 0 1 8 1 -1 9 0 Volumes 15~<30


1

Resum o de Velocidade
9 1 -1 0 0 R eta s T a n g e n te s 2 0 -4 0 1 9 1 -2 0 0 e Integração 3 0 -6 0

Fonte: (PIO, 1997, p.125) - Pontos importantes da Orientação.

O estágio M satisfaz a meta estabelecida pelo método Kumon, que alunos do


primário podem estudar diferenciação e integração.
Como o aluno que chegou a esta fase do método, possui uma sólida habilidade
em cálculo mental, este estudo não será difícil e os conhecimentos adquiridos nesta
fase trarão facilidades para o estudo das diferenciais e integrais existentes no estágio O
140

M l-70 SÉRIES
M 1-20 Progressões aritméticas e geométricas, assuntos fundamentais para as
séries. Na folha M5b estuda-se séries harmônicas; treina as equações da
Soma o dos primeiros n termos e do termo geral para as progressões

aritméticas e geométricas.

M21-40 Estudo de diversos tipos de séries, exceto as aritméticas e geométricas,


o significado do símbolo S(soma de uma série).
M41-50 O aluno aprende a demonstrar igualdades e desigualdades através da
Indução Matemática.
M51-60 Problemas onde os termos gerais an devem ser obtidos através de
fórmulas de recursão que descrevem a relação entre dois ou mais
termos.
M61-70 Este bloco resume todo o conteúdo desde Ml a M60.

M 71-140 DIFERENCIAÇÃO

M71-90 Limites de funções, derivadas e introdução à diferenciação.


M91-140 O aluno aprende um grande número de itens que envolvem
diferenciação: linhas tangentes, crescimento e decrescimento de
funções, equações, inequações e velocidade.
Nas folhas M l35-140, acontece um resumo da diferenciação.
r m
E importante ressaltar a ligação que existe deste conteúdo com os conteúdos
contidos nos blocos L I01-110.

Ml 141-200 INTEGRAÇÃO
M141-193 O aluno aprende integrais indefinidas nas folhas M141-144 e
integrais definidas nas folhas M l45-160. Nas folhas M 161-193
estuda-se a aplicação de integrais para resolver problemas de áreas,
volumes, velocidade e distância percorrida.
141

M l61-190 Estudam-se áreas e volumes, e traçado de gráficos das funções


quadráticas e cúbicas.
M194-200 Resumo de integração.

ESTÁGIO N

Neste estágio, procura-se desenvolver no aluno habilidades com vetores,


matrizes e reações.
Estes conteúdos especialmente vetores e matrizes são indispensáveis ao estudo
de física.

Tabela 20 - Estágio N

F o lh a s C o n te ú d o TPR F o lh a s C o n te ú d o TPR

Equações de Planos
1 -1 0 Vetores d o Plano I 1 2 -2 4 1 0 1 -1 1 0 1 5 -3 0
e Figuras no Espaço II

Definição d e Matrizes
1 1 -2 0 Vetores d o Plano II 1 3 -2 6 1 1 1 -1 2 0 7 -1 4
A dição e Subtração

M u ltip lic a ç ã o d e
2 1 -3 0 Vetores d o Plano III 1 3 -2 6 1 2 1 -1 3 0 1 0 -2 0
M a triz e s

C o o rd e n a d a s no
3 1 -4 0 1 0 -2 0 1 3 1 -1 4 0 Matriz Inversa 1 5 -3 0
E sp a ço

M a triz e s e
4 1 -5 0 V e to re s n o E sp a ço 1 0 -2 0 1 4 1 -1 5 0 1 5 -3 0
S is te m a s L in e a re s

Produto Interno de
5 1 -6 0 1 0 -2 0 1 5 1 -1 6 0 R e la ç õ e s I 1 0 -2 0
Vetores I

Produto Escalar de
6 1 -7 0 Vetores II 1 5 -3 0 1 6 1 -1 7 0 R e la ç õ e s II 1 5 -3 0

Transformações
7 1 -8 0 Vetores e Figuras 1 5 -3 0 1 7 1 -1 8 0 1 0 -2 0
Lineares

Equações d e Retas e Transform ações


8 1 -9 0 1 5 -3 0 1 8 1 -1 9 0 1 5 -3 0
de Planos Lineares e G ráficas

Equações de Planos Transform ações


9 1 -1 0 0 1 5 -3 0 1 9 1 -2 0 0 1 5 -3 0
e Figuras no Espaço I Com postas

Fonte: (PIO, 1997, p. 128) - Pontos importantes da Orientação.

N l-110 VETORES
N 1-50 O domínio de assuntos como coordenadas de pontos, equações de retas
142

que aconteceram no estágio L91-130 são importantes para esta fase do


estágio N.
N I-30 Estes blocos englobam os fundamentos de vetores no plano
(definições, adição, subtração, multiplicação por números reais e
visualização de componentes).
N31-50 Introdução sobre coordenadas e vetores no espaço.
N51-70 Cálculo do produto escalar de vetores.
N 81-110 Problemas envolvendo o uso de vetores, para resolver equações de
retas e planos.

NI 11-150 MATRIZES
Acontece a familiarização com o assunto matrizes através de operações com as
mesmas.
NI 11-130 Definição de matriz e operações com matrizes (adição, subtração,
multiplicação por um número real e multiplicação de matrizes)
N I31-150 Inversão de matrizes e o uso de matrizes na resolução de sistemas.

N151-170 RELAÇÕES
Nestes blocos, aparecem as diversas funções já estudadas no estágio K e L.

N171-200 TRANSFORMAÇÕES
O aluno aprende sobre relações (transformações lineares) de matrizes com duas
linhas e duas colunas.

ESTÁGIO O

Metas: Desenvolver habilidades em progressões, limites e diferenciação.


Estes conteúdos são uma extensão dos já trabalhados no estágio M.
143

Tabela 21 - Estágio O
F o lh a s C o n te ú d o TPR F o lh a s C o n te ú d o TPR

Infinito e Progressões
1 -1 0 1 5 -3 0 1 0 1 -1 1 0 D ife re n c ia ç ã o II 1 5 -3 0
Infinitas I

Infinito e Progressões
1 1 -2 0 1 5 -3 0 1 1 1 -1 2 0 D ife re n c ia ç ã o III 15-3CL
Infinitas II

Séries G eom étricas 1 5 -3 0


2 1 -3 0 2 0 -4 0 1 2 1 -1 3 0 D ife re n c ia ç ã o IV
Infinitas

Derivadas de Ordens
3 1 -4 0 S é rie s In fin ita s 2 0 -4 0 1 3 1 -1 4 0 2 0 -4 0 .
Superiores

Fórmulas Recursivas e Resumo sobre


4 1 -5 0 2 5 -5 0 1 4 1 -1 5 0 25 -5 Õ
Limites Derivadas

Funções Crescentes
5 1 -6 0 Limites d e Funções I 1 5 -3 0 1 5 1 -1 6 0 2 5 -5 0
e D ecrescentes I

•i
Funções Crescentes
6 1 -7 0 Limites de Funções II 1 5 -3 0 1 6 1 -1 7 0 30— Gd
e Decrescentes II

Limites d e Funções 1 5 -3 0
7 1 -8 0 1 7 1 -1 8 0 M áxim os e Mínimos 2 5 -5 0 .
Trigonométricas

Aplicações de Cálculo
Funções Contínuas
8 1 -9 0 2 0 -4 0 1 8 1 -1 9 0 Diferencial Máximos, 3 0 -6 0 .
e Descontínuas
Mínimos e Equações
Aplicações de Cálculo
Diferencial Desigualdades,
9 1 -1 0 0 D ife re n c ia ç ã o I 1 5 -3 0 1 9 1 -2 0 0 Vetoddade e Fórmulas de 30~60'
Aproximação

Fonte: (PIO, 1997, p.131) - Pontos importantes da Orientação.

01-50 PROGRESSÕES INFINITAS, SÉRIES INFINITAS E FÓRMULAS


RECURSIVAS E LIMITES
Através de conteúdos trabalhados em M l-80, o aluno progredirá suavemente
nos conteúdos a seguir:
017-20 Problemas para achar os valores que satisfazem inequações.
021-40 Séries geométricas infinitas .

051-90 LIMITES DE FUNÇÕES

061-65 No bloco 61, aparecem problemas que envolvem a determinação dos


coeficientes das funções, sendo utilizado, como referência para as
demais folhas.
081-90 Problemas sobre funções contínuas e descontínuas.
144

091-150 DIFERENCIAÇÃO
É importante estabelecer um paralelo entre os estágios M e O para os assuntos
tratados nesta fase : no estágio M o aluno aprendeu a diferenciar funções inteiras, em
091-150 aprenderá a diferenciar funções fracionárias, logarítmicas e uma diversidade
de outras funções.
Nas seguintes folhas, acontecem resumos: 0100,0110,0120,0130 e 0140.
091-130 Blocos fundamentais para a diferenciação.
0141-150 O aluno estuda sobre diferenciabilidade, Teorema de Rolle e
Teorema do Valor Médio.

O 151-200 APLICAÇÕES DE CÁLCULO DIFERENCIAL


Nestes cinco blocos o aluno aprende a aplicar o cálculo diferencial para resolver
problemas baseados em funções crescentes e decrescentes, máximos e mínimos,
equações e inequações, velocidade e fórmulas de aproximação.
Aconselha-se ao aluno que adquira o hábito de escrever tabelas de
crescimento/decrescimento e tabelas de concavidade/convexidade, sempre que
resolver os problemas.
1 - / 4 V J —éX V \ ^ A V / 1 fc_í

Data
O 84
Tempo às

O 84a ☆ ☆ Nom«

§9. Funções Continuas e Descontínuas ( 50 pts. cada )

Tra
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146

CAPÍTULO V
NEUROCIÊNCIA

“O MÉTODO KUMON É BEM EFETIVO PARA O DESENVOLVIMENTO


DO CÉREBRO” - Dr Ryuta Kawashima.

Dr Ryuta Kawashima, neurocientista, doutorado em medicina, sua


especialização é Mapeamento do Cérebro Humano, é também professor da Tohoku
University, autor da obra: Jibun no Nou wo Jibun de Sodateru (Desenvolvendo o
próprio cérebro por si mesmo), dos artigos para Tsukushinbo Nobita, uma publicação
do Kumon com várias matérias sobre a educação e o desenvolvimento de crianças com
necessidades educacionais especiais, (dezessete volumes foram publicados até a
presente data). Apresentou seus trabalhos ao grupo especial de pesquisas para as
crianças com necessidades especiais do Ministério da Educação do Japão, quando este
estava voltado ao tema, anos atrás.
Atualmente faz parte de dois grupos de pesquisadores sobre o
“Desenvolvimento de Cérebros Saudáveis”, um grupo a pedido do Ministério da
Educação do Japão e o outro de neurocientistas .
Realizou palestra no Encontro de Orientadores de Crianças com Necessidades
Especiais em março de 2001, em Osaka (Japão), cujo tema era “Funções do cérebro
humano e sua relação com o Método Kumon de estudo”. Sua pesquisa sobre os
mecanismos do Cérebro por meio do mapeamento das atividades cerebrais contam
com mais de 10 anos. .
Nesta palestra relatou o porquê passou a pesquisar alunos do Kumon. foi
convidado para um encontro com o Sr Katsuo Okita (pesquisador chefe do Instituto
Toru Kumon de Pesquisas Educacionais), e preocupou-se pois havia declarado em
uma reportagem de determinada revista, que “fazer Kumon é melhor que jogar
vídeogame”, achou que o motivo do encontro seria para as devidas justificativas, ainda
mais que havia falado sobre o Kumon e na época não conhecia totalmente o Método e
as maravilhas de seus efeitos no ser humano.
Afirmou que tinha uma visão parecida a de muitas pessoas: preconceituosa, que
o Kumon era apenas um lugar onde os alunos só faziam cálculos. Achava que
realmente aprendiam a fazer cálculos rapidamente, mas quem se importaria com isto9
Então até o momento pensava que fazer Kumon não íaria qualquer diferença
significativa.
Neste encontro, o Sr Okita e seus colegas de Kumon lhe disseram que: “O
Kumon é diferente dos cursinhos preparatórios para os exames”, nós procuramos
preparar as crianças com as habilidades necessárias para que possam lidar com
facilidade nas suas tarefas escolares. Sua saída foi: “Então vou colocar os meus filhos
no Kumon, e ver como isso funciona”. Passou a acompanhar e pesquisar sobre os
efeitos do método nos seus filhos à ponto de afirmar: “Quanto mais eu pesquiso, mais
evidências encontro para declarar que o Kumon é bastante efetivo no desenvolvimento
do cérebro” (NAVEGANTES, 2001, p.2)
Ressaltou que no campo da neurociência existem 4 linhas de pesquisas,
dispostas à seguir, as três primeiras são consideradas os pilares das pesquisas
neurocientíficas do século XX, a quarta e última, vem de encontro ao que o Kumon
está tentando desenvolver em seus alunos.
Ia) Conhecer o cérebro, (aprender como o cérebro funciona)
2a) Proteger o cérebro, (como repará-lo no caso de lesões)
3a) Criar um cérebro, ( construir um computador que funcione do mesmo modo
que o cérebro humano)
4a) Desenvolver o Cérebro, (pesquisa do novo século)
O Ministério da Educação do Japão está voltado atualmente para o
desenvolvimento de cérebros saudáveis nas crianças, o que se tornou foco de atenção
das pesquisas neurocientíficas, a tempos atrás, houve uma longa discussão sobre a
reabilitação de crianças com necessidades educacionais especiais e nesta ocasião,
concluiu-se que pouco poderia ser feito.
O Kumon reagiu ao saber e respondeu, detalhando suas atividades e o quanto
havia conseguido com seus alunos nestes casos, causou surpresa ,inclusive para o Dr
Kawashima, pois participou dessas pesquisas à pedido do Ministério.
148

O fator surpresa foi saber o quanto de tareias as crianças especiais conseguiam


realizar, prineipalmentc as autistas, contrariando as crenças da medicina, cujos
médicos são ensinados nas Universidades, que nunca uma criança autista pode se
concentrar em uma só tarefa, pois não conseguiriam fazê-la parar com esta atividade
Mas, o que o Kumon estava fazendo era exatamente ao contrário e mais.
estavam provando que isto era efetivo, ajudando-as quanto ao seu luluro
desenvolvendo-lhes habilidades necessárias a uma vida mais independente.
Ao enfocar a nova proposta, para este século, dentro das pesquisas
neurocientíficas mostrou aos orientadores aspectos especiais do cérebro humano:
Este pode ser dividido em quatro seções principais: lobo frontal, lobo parietal
(tato, senso de espaço), lobo occipital (ligado a visão), lobo temporal (audição).
Ao comparar o cérebro humano com o do chipanzé por ser este um anlropóide
capaz de fazer tarefas bastante complexas e semelhantes a do ser humano, e que seus
cérebros também são semelhantes cm estrutura (apresentou slides ), se aumentassem
proporcionalmente o cérebro do chipanzé ao de um humano, se chegaria a conclusão
que a diferença está no tamanho do lobo frontal, que nos humanos que é altamente
desenvolvido.
Na região lobo frontal, uma das suas principais funções é controlar os
movimentos (área isolada atrás do lobo frontal), as outras partes são classificadas
coletivamente como córtex prefrontal, que é o foco de sua palestra.
Segundo neurocienlistas e naturalistas, se uma pessoa é ou não inteligente
significa dizer se ela tem ou não um bom lobo frontal e é esta região que nos torna
humanos.
Neste instante afirmou aos presentes que eles estavam por meio de seu trabalho,
desenvolvendo lobos frontais, mesmo nos alunos com deficiências.
O cérebro dos adultos e o das crianças têm a mesma estrutura, diferem no
tamanho e no desenvolvimento das fibras nervosas, fato que levará cerca 20 anos para
acontecer. Nos adultos, os neurônios (transmitem informações através de suas fibras
nervosas) espalhados pela massa branca, possuem densidade maior por já terem
estabelecido maior quantidade de sinapses, fato que ocorrerá também com as crianças.
149

não pelo aumento do número de neurônios , mas pelas ligações entre eles, é que se dá
o desenvolvimento do cérebro humano.
Segundo o Pr Kawashima “Quando as crianças estão estudando diligentemente
com os materiais didáticos nas unidades do Kumon, estão estimulando nos seus
cérebros que o agrupamento de neurônios irão se interligar e solidificar para contribuir
no desenvolvimento de um cérebro saudável” ( NAVEGANTES, 2001, p 3).
Do ponto de vista neurocientíflco, para desenvolver cérebros saudáveis o
aprendizado é o fato mais significativo para um bom desenvolvimento do córtex
prefrontal. H, do ponto de vista fisiológico, uma pessoa não poderá ser considerada
totalmente adulta até os seus 18 a 20 anos; naturalmente, as habilidades envolvidas no
processamento de informações ainda estão fracas, e a parte mais fraca é o córtex
prefrontal.
Analisou através de imagens complexas dos cérebros de universitários em ação,
como se dá a circulação do sangue em seus cérebros no instante dessas atividades
cognitivas, através de uma tomografia computadorizada com a emissão de pósitrons
(PET), administrando através de soro intravenoso pequena quantidade de substâncias
químico-radiativas, também possibilitou perceber a quantidade de energia consumida
pelo cérebro para pensar (meia hora de pensamento ininterruptos consomem a energia
de uma bala) e constatou que depois do coração o cérebro é o órgão que mais consome
energia e nutrientes no corpo humano e que, quantitativamenle, usamos o cérebro mais
que qualquer outra parte do corpo.
Ressaltou, “criança com fome realmente apresenta maior dificuldade para
aprender” (NAVEGANTES, 2001, p.4).
Pesquisou também cérebros enquanto jogavam vídeogame ou enquanto faziam
o teste de KraepelinK
Na ocasião desta pesquisa, achava que o jogo de vídeogame era a atividade que
faria o cérebro ficar mais ativo, jamais imaginando que os cálculos básicos pudessem

Teste de Kraepelin: teste meticuloso onde se deve adicionar números de um algarismo continuamente
por 30 minutos.
150

superá-lo . Para sua surpresa aconleeeu exatamente ao eontrário, expheou: No jogo de


vídeogame, a maior atividade se dava na região do lobo occipital, que é responsável
pela visão, e que os neurônios do lobo Irontal que controlam os movimentos estavam
pouco ativos apenas, e não intensamente ativos.
No teste de Kraepelin (cálculos simples) os dois hemisférios direito e esquerdo
da região lobo frontal estavam intensamente ativos, (aparece no exame esta área mais
vermelha devido à circulação intensa do sangue nesta região).
Também ficou surpreso porque normalmente se diz que problemas geométricos
e os de labirinto é que são atividades eficazes para o desenvolvimento do hemisfério
direito do cérebro. Entretanto os resultados mostram que os dois hemisférios do
cérebro ficam bem ativos quando se faz cálculos simples, de números com apenas um
algarismo.
Como prova disto, fez uma nova experiência com alunos do Kumon de cérebros
saudáveis e cm alunos Universitários, utilizando a Ressonância Magnética f uncional
(MRI). que difere do PET por usar forças magnéticas e não material radioativo, estas
são mais eficazes pois possibilitam ver plenamente todas as atividades do cérebro com
os olhos e também mais seguras. Preparou-se para tracejar as atividades cerebrais
quando estivessem fazendo cálculos de adição e subtração, fato que ocasionou um
grande impacto nas pesquisas sobre o cérebro.
O cérebro dos universitários, na região do lobo frontal, tanto no hemisfério
direito, quanto no esquerdo apresentaram intensa atividade o mesmo acontecendo com
os alunos do Kumon, apesar do cérebro das crianças diferir um pouco dos adultos.
Pesquisou também seu filho que estuda na 4a série do Ensino Fundamental,
notou que as regiões ativas são as mesmas. Então afirmou: (NAVEGANTES,2001 ,p.6)
cálculos de números de um algarismo ativam os cérebros das crianças, dos
Universitários e até mesmo de professores universitários em várias regiões do cérebro
e que não há necessidade de se preocupar com o que é efetivo para ativar o hemisfério
direito do cérebro, cálculos simples o farão.
Também verificou as atividades cerebrais quando as pessoas estão resolvendo
problemas de enunciados que julgou ser o mais importante do ponto de vista
Aplicou este teste às crianças de cérebros saudáveis do método Kumon, e aos
universitários fazendo cálculos de adição e subtração ,fato que ocasionou um grande
impacto nas pesquisas sobre o cérebro.
O cérebro dos universitários, na região do lobo frontal, tanto no hemisfério
direito, quanto no esquerdo apresentaram intensa atividade.
Pesquisou também com seu filho que estudam na 4a série do Ensino
fundamental, o padrão difere um pouco do adulto, mas nota-se que as regiões ativas
são as mesmas.
Então, cálculos de números de um algarismo ativam os cérebros das crianças,
dos Universitários e até mesmo de professores universitários em vários lugares.
Afirmou que não há necessidade de se preocupar com o que é efetivo para
ativar o hemisfério direito do cérebro, cálculos simples o farão.
Também verificou as atividades cerebrais quando as pessoas estão resolvendo
problemas de enunciados que julgou ser o mais importante do ponto de vista
educacional, através de um teste feito com Universitários, primeiro resolvendo
cálculos, depois resolvendo problemas com enunciados que eram baseados nos
mesmos cálculos, depois estabeleceu a comparação destas atividades cerebrais,
descobriu que conforme se vai fazendo cálculos num ritmo constante ( caso do
Kumon) o cérebro fica bem ativo tanto no hemisfério direito enquanto no esquerdo,
mas quando a tarefa exige um raciocínio mais cognitivo as atividades cerebrais estão
mais concentradas no hemisfério esquerdo.
Descobriu-se mais especifícamente que a região do cérebro que lida com os
números é o córtex temporal inferior e a área importante que controla o pensamento,
nas duas situações eram mais ativas quando a pessoa fazia cálculos. Ao passo que
quando estavam resolvendo problemas com enunciados ao comparar as áreas ativas, a
única diferença é que o lobo occipital que controla a visão nesta estava mais ativo ,
pois os problemas requerem que a pessoa olhe as letras e as analise.
Esta pesquisa esclarece as dúvidas que muitos possam ter à respeito dos
cálculos no Kumon, muito embora apareçam problemas com enunciados no material,
mas a primeira fase contempla o cálculo mental e este ativa o cérebro tanto quanto os
152

Opinião da primeira Orientadora Brasileira ProF Suzana Kabe

A primeira Orientadora do Método Kumon no Brasil foi a professora Suzana


Kabe, em Londrina no estado do Paraná. São suas as palavras:
“Acredito sinceramente que nós, orientadores do método Kumon, poderemos
contribuir para a região e a sociedade em geral com o nosso intuito de expandir o
potencial da crianças.”
Devemos modificar o conceito de educação de muitos pais e alunos e solidificar
a idéia de que o estudo pode ser algo agradável.
Para isso, primeiramente, creio que devemos reformular o nosso próprio
conceito de educação. Nós somos os primeiros a compreender o valor dos seguintes
pontos:
1- A idéia de que o estudo é algo recompensador;
2- A importância do estudo realizado no lar;
3- A eficácia do estudo diário;
4- A importância de programar o próprio estudo, ou seja, ter autonomia para
estudar;
5- O valor da auto-instrução;
6- A importância de começar a estudar desde a infância.
Costumo dizer às mães que o curso Kumon não abrange todos os conteúdos
matemáticos. Estudar vai se tomar um prazer somente quando a criança adquirir o
hábito de se dedicar diariamente ao estudo, com o apoio e o incentivo da família.
Enfatizo igualmente que, ao mesmo tempo, a criança desperta para a satisfação
de resolver sozinha as equações. Dessa forma, ela desenvolve a dedicação e a
perseverança, além da capacidade de reflexão e aplicação com o material didático do
Kumon. Gostaria de que a criança pudesse desenvolver a autoconfiança disciplinando-
se com esforço e diligência.
Creio que chegará o dia em que a filosofia educacional nascida no Japão se
enraizará em solo brasileiro e se tomará uma herança cultural inestimável” (Prof
Suzana Kabe).(KUMON,1998, p.l 19-120)
153

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante da pesquisa bibliográfica, aliada à prática corno orientadora, espero por
meio deste trabalho, ter angariado subsídios teóricos suficientes para elucidar ao leitor
aquilo que me propus, como objetivo de pesquisa; trazer a real visão sobre o Método
Kumon, e mostrar a importância do cálculo básico presente nos estágios iniciais do
método.
Vejo o Método Kumon, como uma alternativa eficaz para a escola do futuro,
com uma visão mais ampla do ser humano e sua capacidade ilimitada de
desenvolvimento.
A importância que se dá ao aluno como agente ativo e responsável pelo seu
próprio crescimento e desenvolvimento traz um novo horizonte para a escola atual, tão
paternalista, e atreladora, com heróis e vilões. Sua proposta é arrojada ao promover um
estudo desenvolvido no lar, cujos objetivos, características e habilidades são realmente
atingidos; é um ensino individualizado e capaz, que faz com que 0 séu aluno entenda o
que está estudando e a partir de então passe a interessar-se, vendo os estudos como
algo prazeroso, obtendo autoconfiança, auto-estima e o autodidatismo.
Com relação à matemática especificamente, o Método Kumon, na pessoa de seu
fundador, professor Toru Kumon, que possuía uma visão ampliada de sua
aplicabilidade, enxergava-a como uma disciplina de habilidade técnica, como veículo
potente, capaz de levar um povo a uma evolução tecnológica espetacular, pois
considerava-a mola mestra do desenvolvimento cerebral, hoje a neurociência confirma
sua visão. Também é admirável, a distribuição, seleção e inter-relação dos conteúdos
matemáticos apresentados nos estágios, justificando os resultados atingidos na
evolução do potencial de seus alunos, em todos os países que se faz presente.
A pesquisa científica realizada por Dr Kawashima, com alunos do Kumon,
mostra os avanços obtidos a nível cerebral na realização de cálculos básicos,
comprovando sua eficiência, abrindo novos caminhos para novas pesquisas e estudos
no campo de sua utilidade e a validade da calculadora para este tipo de cálculo.
Numa visão geral, ciente de tudo que o Método Kumon é capaz como método
de ensino de abrangência mundial, sirvo-me do presente para discordar inteiramente de
Fiorentini (DARIO FIORENTINI in ZETETIQUEJ995, p 17), na sua equivocada
citação, dando mostras que pouco conhece a seu respeito:

Om étodojaponês ‘Kumon’ de aprendizagemdam atem áticaéoexem plom ais autênticoda


pedagogia tecnicista. M uitos cursinhos pré-vestibulares e alguns concursos vestibulares
tam bémreforçameste tipo de ensino”. Eainda, “na verdade, enquanto persistir essa visão
tecnicista de ensino e de avaliação, o m étodo ‘Kumon’ e os cursinhos pré-vestibulares
continuarãosendopaliativos ‘bemsucedidos’paraosistem a, pois oaluno que os freqüenta
passaatersucessoescolar.
Discordo inteiramente, pois a forma como o Método Kumon leva o aluno a
construção dos conhecimentos matemáticos, gerando vontade de estudar, o diferencia
muito de cursinhos pré-vestibulares, a descrição do método neste trabalho comprova
esta afirmação, toma-se interessante estabelecer um paralelo sobre alguns aspectos,
entre a pedagogia tecnicista (comportamentalista), e a pedagogia do Método Kumon,
que parecem discordantes.
Na pedagogia tecnicista: “O aluno é considerado como um recipiente de
informações e reflexões. O uso de máquinas (através das quais é póssívél apresentar
contingências de forma controlada) libera, até certo ponto, o professor de uma série de
tarefas. A educação decorrente disso, se preocupa com aspectos mensuráveis e
observáveis.” (MISUKAMI,1986, p 20)
Para o professor Tom Kumon, o aluno é um tesouro em potencial: “Não
desperdice seus tesouros”. As crianças possuem um infinito potencial, que poderá ser
desperdiçado se os pais e os professores não souberem oferecer-lhes condições de
desenvolvê-lo com eficácia. Detectar o potencial da criança e desenvolvê-lo até o
máximo limite, este é o dever mais importante e mais gratificante dos pais e
educadores. Do contrário, o potencial da criança será como um tesouro desperdiçado.
(Kumon,1998, p.28)
O desenvolvimento intelectual do ser humano, segundo as mais recentes
pesquisas, é acentuadamente maior na infância.” (KUMON, 1998, p 28)
Toma-se bem clara a diferença, principalmente pela consideração que o método
Kumon têm a respeito do aluno, que o vê como um ser ilimitado e capaz não
subjetivando-o a um simples receptáculo de informações, como se não fosse capaz de
fazer análises, gerir o próprio raciocínio, criar, elevar-se através dos estudos;
155

diferenciando o professor (orientador), como ser capaz de fazer com que o aluno seja
pleno em seu desenvolvimento, que supere suas dificuldades e retire suas amarras
resultantes da falta de auto-confiança e auto estima, tomando-o autodidata, e não um
mero espectador de resultados. Não existe máquina a ser controlada, existe sim o
estimulo ao auto-didatismo .
Também a respeito do homem, mundo, sociedade e cultura, cujas citações são
feitas respectivamente: “ O homem é uma conseqüência das influencias ou forças
existentes no meio ambiente. A hipótese de que o homem não é livre é absolutamente
necessária para se poder aplicar um método cientifico no campo das ciências do
comportamento”. (MISUKAMI,1986, p 21):
“O controle e o diretivismo do comportamento humano são considerados como
inquestionáveis. O indivíduo tem, contudo, seu papel nesse planejamento sócio
cultural que é ser passivo e responde ao que dele é esperado. É ele uma peça numa
máquina planejada e controlada, realizando a função que se espera seja realizada de
maneira eficiente.”(MiSUKAMÍ;1986, p 25)
A realidade para Skinner, é um fenômeno objetivo; o mundo já é construído, e o
homem é um produto do meio. (MISUKAMI;1986, p 22)
“Qualquer ambiente, físico ou social, deve ser avaliado de acordo com seus
efeitos sobre a natureza humana. A cultura e costumes dominantes, pelos
comportamentos que se mantêm através dos tempos porque são reforçados na medida
em que servem ao poder”( MISUKAMI, 1986,p.25)
O professor Kumon, ilustra seu pensamento a respeito ao citar a obra “Utopia”
de Thomas Morus, na qual ele retrata o homem e seu estado ideal e seu papel na
sociedade, “Morus questionou a moral, a verdadeira felicidade e o mundo onde todos
seriam felizes. Nesta linha de pensamento destaca: se puder levar uma vida alegre e
feliz, o homem desejará ajudar o próximo para que este também possa sentir-se feliz.
Talvez as pessoas que tenham autoconfiança e reserva de capacidade tenham melhores
condições de perceber o que é necessário para melhorar o mundo, para que todos
sejam felizes. Aquele que não tiver tais capacidades e conhecimento, não chegará a
desenvolver aquelas idéias. Terá dificuldade de acompanhar o mundo e estará tão
156

preocupado consigo mesmo que não conseguirá ter uma visão mais ampla e profunda
da realidade que o cerca”.(KUMON, 1995, p.38)
Para a pedagogia tecnicista, “A ciência consiste numa tentativa de descobrir a
ordem na natureza e nos eventos.’’(MISUKAMI; 1986, p 19)
O professor Toru Kumon via a ciência à partir do ser humano, e que sua
formação aprimorada, levaria consequentemente ao desenvolvimento da ciência:
“Desejo que as crianças se tomem adultos inteligentes, capazes e de bom caráter
através de uma boa formação intelectual e de seu aprimoramento. Tais crianças, no
futuro, serão importantes, não apenas para o Japão, mas também para o
mundo.”(KUMON, 1995, p 39)
Quanto à educação, para a pedagogia tecnicista: “A educação está intimamente
ligada à transmissão cultural. É quase impossível ao estudante descobrir por si mesmo
qualquer parte substancial da sabedoria de sua cw//wra...(SKINER,1968). A
educação, pois, deverá transmitir conhecimentos, assim como comportamentos éticos,
práticas sociais, habilidades consideradas básicas para a manipulação e controle do
mundo/ambiente.”(MISUKAMI, 1986, p.27)
Sobre a educação, o professor Kumon a definia como o desenvolvimento do
potencial humano, de forma individualizada, conduzindo-o ao auto-didatismo, na
medida do seu desenvolvimento descobrir partes substanciais de sua cultura e a uma
curiosidade própria de pesquisador.(KUMON, 1995, p. 14)
“As crianças apresentam diferenças de capacidade, portanto, é inconcebível que
tenham de seguir uma idêntica forma de estudo, apenas pelo fato de terem a mesma
idade. Se pensarmos realmente na criança, é inevitável que ela inicie seus estudos no
nível de sua capacidade e receba uma orientação adequada a esse
patamar.”(KUMON, 1995,p. 15).
“Espero que mais e mais crianças se tomem autodidatas através do Kumon.
Assim, o estudo deixará de ser um sofrimento imposto pelos outros, para ser uma
espécie de hobby em que a criança avança sozinha. Com experiência e sabendo
estudar, ela terá condições de ler livros e fazer pesquisas. Daí para frente, pode
157

desbravar o seu infindável potencial da forma que quizer. Faço votos que isso aconteça
(KUMON,1995, p 53).
Outro aspecto, versa sobre a escola e o ensino aprendizagem , na visão
tecnicista, a escola é considerada e aceita como agência educacional que deverá adotar
forma peculiar de controle, de acordo com os comportamentos que pretende instalar e
manter. Cabe a ela, portanto, manter, conservar e em parte modificar os padrões de
comportamento aceitos como úteis e desejáveis para uma sociedade, considerando-se
um determinado contexto cultural. A escola atende, portanto, aos objetivos de caráter
social, à medida em que atende aos objetivos daqueles que lhe conferem
poder.(MISUKAMI, 1986, p. 29)
O método Kumon privilegia o estudo desenvolvido no lar, atende ao objetivo de
desenvolver o aluno, frequentando a unidade para obter a continuidade necessária e
sobretudo estímulos em sua caminhada, isto se dá em horários diferenciados e
restritos. Este é o fator mais característico do método Kumon, que o classifica como
estudo desenvolvido no lar.”(KUMON,1998,p.21)
Para os tecnicistas: “As categorias apresentadas colocam em evidência a
consideração do homem como produto do meio e relativo a ele. O meio pode ser
controlado e manipulado e, consequentemente, também o homem pode ser controlado
e manipulado. Somente dessa forma, compreendendo cada vez mais e de forma
sistemática esse controle e essa manipulação, Skinner pensa que o homem será
livre.”(M1SUKAM1, 1986, p 35)
Para o professor Kumon: “Eu acredito que a busca da capacidade de estudo
corresponde ao aperfeiçoamento do ser humano e tenho comprovado esta minha
convicção através de uma longa experiência. Quando o homem supera seus próprios
limites, afirma a credibilidade em si mesmo e no potencial humano.”
Com o desenvolvimento de sua real capacidade, o homem deixa de lado a inveja,
passando a analisar-se de forma objetiva e a julgar corretamente os acontecimentos.
Além disso, aplica-se aos estudos sabendo quais os objetivos que quer
atingir.”(KUMON, 1995, p 56)
É esta a relação que me faz acreditar que aumentando a quantidade de alunos do
Kumon, estaremos contribuindo para a paz mundial. " (KUMON, 1995, p 56)
Abro, caro leitor o seguinte questionamento:
Será que a escola atual desenvolve o potencial se seus alunos ao máximo limite?
Aspectos como individualidade nos estudos, estudo no ponto ideal, respeito ao
tempo psicológico de cada um para o aprendizado, não representariam grandes
avanços para a escola que se pretende?
A escola atual, não está limitando seus indivíduos , tolhendo-os de progredirem
de acordo com o seu rendimento, nivelando-os em séries escolares, querendo que
todos, não importando sua história, sua capacidade entendam as mesmas coisas na
mesma hora? -
Será que está tão errada a maneira como o Método Kumon utiliza a repetição de
conteúdos, buscando o entendimento e a assimilação?
A forma como o Kumom conduz o aprendizado da matemática, não significa
construção do conhecimento?
Será que a escola atual, está conseguindo motivar seus alunos a buscarem seu
próprio desenvolvimento?
O Método Kumon, não deseja exatamente cidadãos livres ? Capazes para criar,
desatrelados de qualquer ideologia que não seja o seu próprio desenvolvimento?
Ele, Método Kumon, poderá contribuir para a melhora do ensino e quiçá da própria
escola?
As calculadoras, quando utilizadas para desenvolver cálculos básicos e tabuadas,
não estariam contribuindo para atrofiar os cérebros dos alunos, numa fase que
necessitam de muitos exercícios a nível cerebral justamente para desenvolver seus
neurônios?
Vale lembrar a ilustre frase do profçssor Toru Kumon, esperando que o mundo
científico se abra à sua grande obra.
159

“N o século 21, provavelm ente, as pessoas irão lembrar e rir da defesa da educação não
intelectual doséculo20.”(K.UM O N.1995. p39)
Anais do IX Encontro Sul-Americano de Professores do Kumon. São Paulo:
Kumon Instituto de Educação, 1997.

FIORENTINI, Dano. Alguns modos de ver e conceber o ensino da matemática no


Brasil. In. Zetetiké. Campinas - SP: ÜNICAMP - FE - CEMPEM, 1995.

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO S/C LTDA; Kumon - Departamento Pedagógico.


Pontos importantes da orientação. São Paulo: Kumon Instituto de Educação, 1997.

KUMON, Toru. Buscando o infindável potencial humano. São Paulo: Kumon


Institutode Educação, 1995.

______________Estudo Gostoso de Matemática. 6a ed. São Paulo Kumon Instituto


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