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ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA Implantação

TECNOLOGIA FARMACÊUTICA 2021.2

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM COMPETÊNCIAS RELACIONADAS


1. Propor soluções técnicas para sistemas de liberação I, II, V, VI, VIII, XVI, XIX
imediata e prolongada, bem como para revestimento de
formas farmacêuticas sólidas

ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS


As Atividades Práticas Supervisionadas - APS têm seu detalhamento publicado no ambiente virtual de
aprendizagem (Blackboard) da disciplina. São publicadas na primeira quinzena de aulas e devem ser
realizadas pelos estudantes até o limite do prazo da N1, em conformidade com o calendário acadêmico.

As APS devem ser realizadas pelos estudantes no próprio ambiente virtual de aprendizagem (Blackboard)
ou ter seu upload realizado lá, onde também serão corrigidas pelo docente, ficando registradas em sua
integralidade.

ATIVIDADE:
As doenças inflamatórias intestinais (DII) causam grande impacto na qualidade de vida dos doentes
e ocorrem em pessoas de diferentes classes socioeconômicas, idade, sexo e nacionalidade. Dentre as DII,
a Doença de Crohn e a Colite Ulcerativa são as mais comuns, apresentam uma origem até então
desconhecida e são caracterizadas por causarem distúrbios crônicos no trato digestivo. Essas doenças são
crônicas e apresentam um quadro clínico caracterizado por recidivas frequentes, podendo assumir formas
clínicas de alta gravidade. O tratamento é complexo, pois exige habilidades clínicas para determinar a
localização da doença, o grau de atividade e complicações, para obter a melhor escolha de tratamento.
Caso a escolha não seja adequada, pode levar a ineficácia do tratamento e complicação do quadro clínico.
Vários fármacos podem ser escolhidos para o tratamento destas doenças inflamatórias, podendo
elencar glicocorticoides, anti-inflamatórios não esteroidais, anti metabolitos e agentes biológicos, sendo
usados em conjunto ou em monoterapia.
Com base em seus conhecimentos adquiridos ao longo do curso e através da realização de pesquisas
em materiais apropriados analise o caso clínico abaixo:

“Paciente, mulher, 25 anos, Solteira – diagnosticada com Inflamação intestinal em fase aguda- em
tratamento, faz uso de Mezalazina 800mg, 3vezes ao dia. A paciente relatou em sua consulta de
acompanhamento farmacoterapeutico na Farmácia Escola de uma universidade que o tratamento não
está funcionando pois ainda sente dores intensas, ressaltando um problema no medicamento – o
comprimido é de farinha, só pode – disse ela. A paciente assegura que está realizando o tratamento de
forma correta, conforme orientação médica e acredita que o problema está no comprimido, pois mesmo
tomado regulamente sente dores abdominais intensas.
Ao final do atendimento, a estagiária procurou a professora supervisora da clínica e relatou o caso,
ambas conhecendo o sucesso da medicação para o tratamento da DII, suspeitou de uma falha na qualidade
dos comprimidos, estes que eram distribuídos pela Farmácia da Universidade. No dia seguinte, a
professora supervisora procurou o professor de tecnologia farmacêutica e contou o corrido – ambos
recolheram algumas amostras e levaram para análise. No laboratório, os professores realizaram todas as
analises físicas com os comprimidos de Mezalazina e não encontraram nenhum desvio de qualidade.
Os comprimidos de mezalazina distribuídos pela farmácia universitária são comprimidos revestidos
com polímero de liberação prolongada, estes são resistentes ao pH ácido e sofrem desintegração somente
no pH intestinal.
Uma curiosidade sobre a fisiopatologia das DII, é que pode ocorrer uma variação no pH intestinal,
ocasionado por obstrução, perfuração, formação fístula, dependendo da especificidade de cada paciente,
e isso pode levar a problemas na desintegração do comprimido revestido e ocasionar uma falha no efeito
terapêutico da mezalazina, por ser um comprimido revestido com polímero.
Assim, o professor de tecnologia farmacêutica, inconformado com a ineficácia do tratamento com
Mezalazina e solidarizado com o quadro da paciente, pediu aos alunos para proporem uma nova forma
farmacêutica para a produção deste medicamento na Farmácia escola da univesidade.”

Agora com base no caso clínico e em suas pesquisas responda as perguntas a seguir:

1. Quais fatores os alunos devem levar em consideração para produzir uma nova forma farmacêutica
para a Mezalazina?
2. Qual é a forma farmacêutica sólida que melhor substitui um comprimido revestido por polímero de
liberação prolongada?
3. Qual a viabilidade de produzir uma nova forma farmacêutica para um produto já existente?

AVALIAÇÃO
A avaliação da APS será baseada nos princípios de autonomia pedagógica, feedback significativo e
metacognição, culminando na autoavaliação do estudante. A nota da APS será atribuída no valor de 0,0
(zero) até 1,0 (um) ponto e vai compor a nota da N2, com base na rubrica de autoavaliação disponível no
Ambiente Virtual de Aprendizagem. Só poderá realizar a autoavaliação o estudante que finalizar a
atividade conforme instruções deste documento, postando-a até o dia solicitado pelo professor.

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