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Eletricidade Veicular - Completo - 04!11!04
Eletricidade Veicular - Completo - 04!11!04
= Abertura de portas
= PLD
= ADM
= NR
= Caixa automática
= Easy shift
Eletricidade Veicular — Mercedez-Benz
Índice
Sistema PLD
Conceito ......................................................................................................................... 31
Inovações tecnológicas ................................................................................................. 31
Modulo de gerenciamento do motor - MR .................................................................... 31
Módulo de controle do motor MR - construção e funcionamento .............................. 32
Global Training. 1
Eletricidade Veicular — Mercedez-Benz
2 Global Training.
Eletricidade Veicular — Mercedez-Benz
Sistema ADM
Módulo ADM - Funcionamento ...................................................................................... 92
Vista dos conectores ............................................................................................... 92
Diagrama em bloco - PLD e ADM ............................................................................. 93
Pedal do acelerador ................................................................................................. 93
Reconhecimento da faixa de trabalho do pedal do acelerador ............................. 95
Tacômetro ....................................................................................................................... 97
Indicador de pressão ..................................................................................................... 98
Verificação do indicador de pressão de óleo .......................................................... 98
Indicador de temperatura ............................................................................................ 100
Verificação do indicador de temperatura .............................................................. 100
Lâmpada indicadora de falhas no ADM ou PLD .......................................................... 101
Lâmpada indicadora de baixo nível de óleo lubrificante ............................................. 102
Bloqueio da partida do motor ...................................................................................... 103
Bloqueio do pedal do acelerador ................................................................................. 103
Limitador de velocidade - Tacógrafo ............................................................................ 104
Freio motor ................................................................................................................... 105
Transmissão automática .............................................................................................. 106
Ar Condicionado .......................................................................................................... 107
ADR - Controle de rotação para serviços especiais.................................................... 108
Exemplo de uma aplicação ........................................................................................... 108
Saída de sinal para reles IWK ....................................................................................... 110
Parâmetros do ADM ...................................................................................................... 111
Tabelas das conexões do ADM .................................................................................... 125
Global Training. 3
Eletricidade Veicular — Mercedez-Benz
Sistema NR
Disposição dos componentes do NR .......................................................................... 129
Suspensão eletropneumática ENR .................................................................. 130
Geral .................................................................................................................. 130
Altura normal I .................................................................................................. 130
Altura normal II ................................................................................................. 130
Localização da medida H1 do eixo dianteiro O500 LE ................................... 131
Localização da medida H1 do eixo dianteiro O 500M .................................... 131
Localização da medida H2 do eixo dianteiro O500 LE e O 500M ................. 131
Kneeling ( ajoelhamento ) ................................................................................ 132
Controle da suspensão .................................................................................... 132
Diagnóse de falhas ........................................................................................... 132
Falhas de plausibilidade ................................................................................... 132
Reprogramação ou calibração ......................................................................... 132
Bloco de válvulas do NR ......................................................................................... 133
Válvula de controle da suspensão ......................................................................... 134
Bloco de válvulas .............................................................................................. 134
Contato desligado ............................................................................................ 134
Contato ligado ................................................................................................. 134
Pressurização das bolsas ................................................................................ 135
Ajoelhamento ................................................................................................... 135
Despressurização ............................................................................................. 135
Sensores de nível ............................................................................................. 136
Troca do sensor ............................................................................................... 136
Interruptores no painel de instrumentos. ............................................................. 137
Luzes no painel de instrumentos ........................................................................... 138
Alimentação da unid/ade de controle do NR ....................................................... 139
Circuito das válvulas de controle da suspensão ................................................... 141
Conectores do sistema ENR .................................................................................. 142
Sugestões para ajustar a suspensão do veículo manualmente em caso de falha
no sistema .............................................................................................................. 143
Caixas de Mudanças
Caixas de mudanças .................................................................................................... 145
Conversor de torque .............................................................................................. 146
Conjuntos plantetários .......................................................................................... 147
Bomba de óleo ....................................................................................................... 147
Pacote de lamelas .................................................................................................. 148
Bloco de válvulas .................................................................................................... 148
Esquema elétrico do bloco de válvulas .................................................................. 149
Retardador ZF ............................................................................................................... 150
Interruptor S31 do painel desligado ...................................................................... 152
Retardador impedido de funcionar pelo ADM ....................................................... 153
4 Global Training.
Eletricidade Veicular — Mercedez-Benz
Global Training. 5
Eletricidade Veicular — Mercedez-Benz
6 Global Training.
Eletricidade Veicular — Mercedez-Benz
Global Training. 7
Eletricidade Veicular — Mercedez-Benz
Eletricidade Veicular
Sistema abertura de portas
8 Global Training.
Eletricidade Veicular — Mercedez-Benz
1.0 - Estando o veículo parado e as portas abertas, só é possível fecha-las, atuando no freio
de serviço ou o freio de estacionamento, isto evita que o operador utilize a abertura das
portas como maneira de freiar o veículo e não utililizando os freios convencionais.
3.0 - As luzes de freio e indicadora no painel estarão acesas, sempre que o bloqueio de
movimento do veículo estiver acionado.
4.0 - Para evitar que o sistema seja usado como freio de estacionamento, não é possível
desligar o motor, sem aplicar o freio de estacionamento, se ocorrer uma tentativa de desligar
o motor, um alarme sonoro é disparado.
Global Training. 9
Eletricidade Veicular — Mercedez-Benz
Caso o sistema apresente alguma falha, o mesmo poderá ser desativado através do interruptor
vermelho no painel de instrumentos(Chave de segurança).
Deverá ser rompido o lacre, basculada a tampa e puxado o botão.
Lembramos que tal procedimento deverá somente deverá ser efetuado com o freio de
estacionamento acionado. Quando o sistema de portas for desligado, o freio de serviço será
desaplicado, podendo o veículo ser colocado em movimento.
Após o lacre ser rompido, o mesmo deverá ser recolocado IMEDIATAMENTE !!!
CBC113.tif CBC114.tif
CBC115.tif
10 Global Training.
Eletricidade Veicular — Mercedez-Benz
O sistema de portas no chassi O 500, possui interruptores e válvulas que estão descritas
resumidamente para que as mesmas possam ser identificadas e para que não haja dúvidas quanto
ao teste final do sistema, após o encarroçamento.
CBC118.tif
V19 B 38
CBC120.tif
V19 - Válv.Magn.Acionamento Freio de Serviço (M24)
B38 - Inter.Luz Piloto Acionam.Freio de Serviço (M27)
CBC119.tif
Interruptor e Válvula Magnética do
acionamento do freio de serviço para o
Sistema de Portas Localizado à frente
do Eixo Traseiro
Global Training. 11
Eletricidade Veicular — Mercedez-Benz
Estas figura mostram os interruptores e as válvulas instaladas conforme sugestões da DCB, pode
haver variações de posição e tipo de peças conforme o encarroçamento.
CBC121.tif
CBC122.tif
12 Global Training.
Eletricidade Veicular — Mercedez-Benz
CBC023.emf
O desenho acima é uma representação eletropneumática do sistema de abertura de portas, para facilitar a interpretação,
foram omitidas informações que estão nos esquemas elétricos nas páginas seguintes.
Global Training. 13
Eletricidade Veicular — Mercedez-Benz
CBC036.emf
14 Global Training.
Eletricidade Veicular — Mercedez-Benz
CBC049.emf
Global Training. 15
Eletricidade Veicular — Mercedez-Benz
CBC045.emf
Quando o veículo está em movimento, o ADM envia um comando elétrico ao rele K9 que por sua
vez ativa as válvulas de bloqueio V24. As válvulas de bloqueio V24 impedem a entrada de ar no
cilindro de abertura de portas.
16 Global Training.
Eletricidade Veicular — Mercedez-Benz
CBC012.emf
Global Training. 17
Eletricidade Veicular — Mercedez-Benz
CBC025.emf
Quando as portas não estão completamente fechadas, os interruptores de fim de curso se fecham
enviando um comando até a válvula de bloqueio de marcha V19. A válvula V19 libera pressão de
ar de 8bar para a válvula de redução de pressão que a reduz para 3,5bar e a envia à válvula
bi direcional de 3vias e ao circuito de freio de serviço.
18 Global Training.
Eletricidade Veicular — Mercedez-Benz
CBC041.emf
Global Training. 19
Eletricidade Veicular — Mercedez-Benz
CBC046.emf
O movimento do veículo continua bloqueado pelo interruptor de fim de curso da porta B59, o freio
de estacionamento não está aplicado pois o interruptor B56 está fechado, o freio de serviço
também não está aplicado pois o interruptor B56 também está fechado, não há pressurização na
linha de fechamento da porta por isso B65 também está fechado, desta forma é formado um
circuito para o acionamento das válvulas de bloqueio de abertura de porta V24. Para que seja
possível fechar as portas, é necessário aplicar o freio de estacionamento ou o freio de serviço.
Ao mesmo tempo, o rele K64 é acionado e envia um sinal positivo ao ADM, o que faz com que o
pedal do acelerador fique inoperante.
20 Global Training.
Eletricidade Veicular — Mercedez-Benz
Destaque do bloqueio de fechamento das portas sem a aplicação dos freios e bloqueio do
acelerador
CBC044.emf
Global Training. 21
Eletricidade Veicular — Mercedez-Benz
CBC034.emf
Se o movimento do veículo estiver bloqueado pelo sistema de portas, não há como desligar o
motor pois embora a chave de contato seja desligada, a tensão no KL15 é mantida pelo rele K82
que por sua vez é comandado pelo interruptor de freio de estacionamento B57. Neste caso o
alarme sonoro T6 é acionado
22 Global Training.
Eletricidade Veicular — Mercedez-Benz
CBC033.emf
Global Training. 23
Eletricidade Veicular — Mercedez-Benz
CBC038.emf
24 Global Training.
Eletricidade Veicular — Mercedez-Benz
CBC047.emf
Global Training. 25
Eletricidade Veicular — Mercedez-Benz
CBC041.emf
26 Global Training.
Eletricidade Veicular — Mercedez-Benz
Esquema elétrico com destaque para o bloqueio da abertura das portas estando o veículo
em movimento
CBC012.emf
Global Training. 27
Eletricidade Veicular — Mercedez-Benz
CBC048.emf
A tecla de emergência do painel de instrumento aciona o rele K81 que corta toda a alimentação
do sistema que fica inoperante. Nesta situação não há funções de bloqueio e proteção para o
veículo.
28 Global Training.
Eletricidade Veicular — Mercedez-Benz
CBC042.emf
Global Training. 29
Eletricidade Veicular — Mercedez-Benz
Eletricidade Veicular
Sistema PLD
30 Global Training.
Eletricidade Veicular — Mercedez-Benz
Conceito
Inovações tecnológicas
Bico Injetor
Tubo
Êmbolo Unidade
Injetora
Comando de
válvulas
PLD 019.tif
Global Training. 31
Eletricidade Veicular — Mercedez-Benz
Módulo virgem
É um módulo virgem que já recebeu um conjunto de parâmetros básicos, agora ele já está apto a
trabalhar com um motor, pois conhece suas características.
Parâmetros básicos são informações que determinam um tipo de motor (OM 904 LA, OM 906 LA
ou OM 457 LA...) eles são colocados dentro do módulo pela area de fabricação de motores durante
testes na produção.
Este módulo já recebeu toda a parametrização, agora ele está apto a desempenhar todas as
funções pois conhece as características do motor e os acessórios nele instalados.
Flags são informações que indicam ao PLD qual o tipo de acessório instalado no motor, (ventilador,
válvula do top-brake, tipo de motor de partida...), elas são colocadas dentro do módulo pela area
de fabricação motores ou pelo pessoal de serviço.
PLD 009.tif
32 Global Training.
Eletricidade Veicular — Mercedez-Benz
Inicia-se um processo de comunicação com outros modulos e leitura dos sensores, caso exista
alguma falha já pode haver a comunicação desta falha.
O PLD verifica se não existe um aviso de bloqueio de partida, caso não exista, ele calcula e aplica
um débito de partida de acordo com a temperatura do motor. Para fazer esta tarefa, o PLD precisa
ler a temperatura do motor, acionar o motor de partida e localizar os êmbolos.
Esquema de funcionamento do MR
PLP001.emf
Global Training. 33
Eletricidade Veicular — Mercedez-Benz
PLD007.tif
34 Global Training.
Eletricidade Veicular — Mercedez-Benz
Quando o motor começa a girar, é gerado um pulso elétrico no sensor que está no eixo do comando,
o PLD interpreta este pulso como sendo um sinal de que o pistão Nº1 está a 55° antes do PMS
no tempo de compressão.
PLD002.emf
Neste estágio de funcionamento, o PLD já sabe qual será o ângulo de início de injeção. Suponhamos
que ele tenha determinado um início de injeção a 15° antes do PMS, neste caso o PLD precisa
saber quanto tempo o êmbolo Nº 1 demora para se deslocar de 55° até 15° antes do PMS um
deslocamento de 40°. Para cálculo do tempo, o módulo capta a informação de rotação do motor
proviniente do sensor de rotação localizado na árvore de manivelas.
A informação de velocidade do êmbolo é gerada pela passagem de 36 orifícios localizados
no volante do motor.
PLD003.emf
O módulo PLD está apto a variar o ponto de injeção de 35° antes do PMS até 5° após o PMS.
Global Training. 35
Eletricidade Veicular — Mercedez-Benz
Depois que o PLD reconhece a posição dos êmbolos e o tempo de compressão, ele passa utilizar
somente o sinal gerado pelo sensor que está no volante do motor. Neste sensor além do sinal de
rotação é gerado um sinal que indica que o pistão está a 65º antes do PMS tanto no tempo de
compressão como no tempo de escapamento, entretanto o último sinal é desprezado.
PLD004.emf
Caso o sensor do comando de válvulas não esteja funcionando, não há como o PLD identificar o
tempo de compressão. Neste caso haverá um sinal elétrico nas unidades injetoras tanto no tempo
de compressão como no tempo de escapamento.
PLDPLD005.emf
005.emf
36 Global Training.
Eletricidade Veicular — Mercedez-Benz
Caso o sensor do volante não esteja funcionando, o PLD passa a trabalhar somente com o sensor
do comando de válvulas, neste caso pode haver perda de potência do motor. O sinal de rotação é
gerado por 12 orifícios que passam na frente do sensor a cada volta do eixo do comando.
PLDPLD006.emf
006.emf
O início e tempo de injeção determina o trabalho a ser realizado pelo motor, o PLD necessita de
várias informações para calcular estes valores. Estas informações do regime de funcionamento
do motor são fornecidas pelo módulo de adaptação do veículo (ADM), pelos parâmetros gravados
no PLD e pelos sensores distribuídos no motor.
PLD007.emf
Global Training. 37
Eletricidade Veicular — Mercedez-Benz
Informação utilizada pelo módulo de comando para determinar o débito de partida, início de injeção,
cálculo do torque nominal, rotinas de proteção contra o superaquecimento.
Um exemplo de débito errado de combustível, é de quando o motor está frio e é injetado uma
quantidade de combustível maior do que o necessário, devido as baixas temperaturas de trabalho
do motor, esse combustível não é totalmente queimado, expelindo fumaça branca pelo escapamento.
Informação utilizada pelo módulo de comando para determinar a densidade do ar admitido pelo
motor.
Quando o ar está frio e pressurizado, ele está mais denso e portanto contém mais oxigênio, esta
informação é muito importante, pois existe uma proporção correta de oxigênio versus combustível
que quando não é respeitada, pode gerar problemas de perda de potência, fumaça e até mesmo
desgaste prematuro do motor.
Proteção do turbo
O módulo de comando protege o turbo diminuindo a potência máxima do motor em caso do veículo
estar trabalhando em uma condição onde a pressão atmosférica é baixa. Para isso, ele utiliza a
informação de pressão atmosférica gerada internamente por um sensor e um jogo de parâmetros
que indicam qual o turbo instalado no motor.
Por isso na troca de um turbo ou de um módulo de comando, deve se cuidar para que os dois
sejam compatíveis, caso não, é preciso trocar os parâmetros do módulo em um procedimento
chamado “Download”, só é possível fazê-lo com o Star Diagnosis.
38 Global Training.
Eletricidade Veicular — Mercedez-Benz
Pressão do óleo
Com relação a pressão do óleo do motor, a proteção oferecida é um aviso (sonoro e luminoso)
quando a pressão está abaixo de 0,5 bar.
A pressão real do óleo pode ser monitorada constantemente através de lâmpadas, ou indicador
por ponteiro, no painel de instrumentos.
PLD008.emf
Caso a temperatura de trabalho do motor exceda seu limite, o módulo de comando avisa ao
condutor por meio de avisos sonoros e visuais, além de executar uma rotina de proteção do motor,
diminuindo seu torque e potência. Esta rotina é ativada assim que a temperatura supera 105°C.
PLD009.emf
Global Training. 39
Eletricidade Veicular — Mercedez-Benz
Redução de torque
PLD 100.tif
Redução de Potência
PLD 004.tif
40 Global Training.
Eletricidade Veicular — Mercedez-Benz
O módulo de comando alerta ao condutor quando o nível de óleo está abaixo de um valor
especificado. Para o seu cálculo são utilizadas informações do sensor de nível e temperatura do
óleo lubrificante. Com o sensor de temperatura o módulo é capaz de reconhecer a variação do
nível do óleo causado pela temperatura, corrigindo-o.
A leitura do sinal é feita de forma cíclica pelo módulo, para que não seja gerada uma informação
errada quando o veículo estiver em movimento. Esta função depende da correta parametrização
do tipo de sensor e do tipo de cárter que devem ser feitas no módulo.
PLD010.emf
Global Training. 41
Eletricidade Veicular — Mercedez-Benz
Teste de compressão
Durante a rotina de teste o módulo de comando lê a velocidade de cada um dos êmbolos e aquele
que obtiver a menor velocidade é o que tem a melhor compressão (designado como100%). Então
relaciona-se este com os valores obtidos pelos demais. Uma variação de até 25% entre o melhor
e o pior cilindro é aceitável.
Qualquer eventualidade que afete a velocidade dos êmbolos pode ser detectada com este teste:
êmbolo engripado, válvula do “Top-brake” travada aberta, anéis alinhados, anéis quebrados, cilindro
desgastado, etc.
Na execução desta rotina é vigiada a contribuição de cada cilindro para a rotação (velocidade) de
marcha-lenta do motor. Desvios de velocidade entre cilindros são compensadas pelo módulo
eletrônico. Com isto elimina-se o desbalanceamento gerado pelos diferentes rendimentos de
queima de combustível entre cilindros.
Estes valores podem sofrer influência de problemas que afetam o funcionamento do cilindro como,
por exemplo: problemas elétricos na unidade injetora, problemas de compressão no cilindro,
problemas com bico injetor, etc.
PLD011.emf
42 Global Training.
Eletricidade Veicular — Mercedez-Benz
Deve ser usada como meio auxiliar na detecção de problemas mecânicos do motor decorrentes
do sistema de injeção ou do mau funcionamento de partes mecânicas móveis (êmbolos, anéis,
etc.). Nesta função é realizado o desligamento individual dos cilindros, o módulo de comando
corta o sinal elétrico da unidade injetora selecionada.
O tempo para o atracamento, é o tempo gasto pela válvula de controle de fluxo da unidade injetora
feche, por completo, a saída do combustível para o retorno, iniciando a injeção de combustível na
câmara de combustão.
Este teste é realizado para verificar se as unidades injetoras (válvulas) estão trabalhando
perfeitamente. Caso o tempo de atracamento em alguma unidade seja superior a 1,6 milisegundos,
existe uma avaria na mesma.
O objetivo desta função é detectar erros de polaridade nos sensores do volante e comando de
válvulas. Este é necessário após reparações nos fios destes sensores ou nos casos de:
- motor com dificulade de partida
- redução de potência em regimes de plena carga.
PLD 101.tif
Global Training. 43
Eletricidade Veicular — Mercedez-Benz
Sensores do motor
PLD012.emf
44 Global Training.
Eletricidade Veicular — Mercedez-Benz
PLD015.emf
Global Training. 45
Eletricidade Veicular — Mercedez-Benz
PLD012.tif
Esquema elétrico
PLD017.emf
46 Global Training.
Eletricidade Veicular — Mercedez-Benz
A Informação de pressão do óleo do motor, é transmitida ao ADM para efeito de alarme sonoro e
indicadores no painel de instrumentos. O alarme sonoro deverá soar sempre que a pressão esti-
ver abaixo de 0,5 bar estando o motor em funcionamento, entretanto, a pressão normal indicada
em marcha lenta é próxima a 2,0 bar e em rotação máxima deve ser de aproximadamente 5,0 bar.
PLD016.emf
PLD020.emf
PLD021.emf
Sensor de pressão Sensor de pressão
OM 904 LA/OM 906 LA OM 457 LA
Global Training. 47
Eletricidade Veicular — Mercedez-Benz
Este sensor é composto de uma bobina enrolada num pequeno imã. Naturalmente ao redor deste
sensor existe um campo magnético. Este campo magnético pode ser representado por linhas que
cortam o núcleo do sensor e o ar que está ao redor dele. O ar é um mau condutor, por isso, o
campo magnético formado tem pouca densidade. Se aproximarmos a este sensor um pedaço de
ferro, que é um bom condutor de campo magnético, haverá um adensamento do campo.
Sempre que houver uma variação na densidade do campo magnético, surgirá uma tensão elétrica
alternada nos terminais do sensor. A amplitude da tensão elétrica gerada depende da intensidade
e da velocidade da variação da densidade do campo magnético.
1 - Fios de ligação
2 - Corpo do sensor
3 - Bucha elástica de fixação
4 - Núcleo
5 - Núcleo
6 - Bobina
7 - Furo ou rasgo
A - Folga de ajuste.
Encoste o sensor estando o motor parado. A distância será
ajustada automáticamente.
PLD021.tif
Sinal de posição
Sinal de rotação
PLD104.tif
48 Global Training.
Eletricidade Veicular — Mercedez-Benz
Esquema elétrico
PLD 106.tif
Global Training. 49
Eletricidade Veicular — Mercedez-Benz
PLD 112.tif
50 Global Training.
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PLD 001.tif
Global Training. 51
Eletricidade Veicular — Mercedez-Benz
52 Global Training.
Eletricidade Veicular — Mercedez-Benz
PLD 108.tif
As peças móveis no cabeçote da unidade injetora (elemento da bomba, corpo da válvula) são
lubrificadas através do combustível do mesmo modo que nas bombas injetoras.
A parte inferior da bomba está localizada no circuito do óleo no bloco do motor. No caso de danos
da junta de vedação inferior (indicada pela seta) podem ocorrer danos no motor devido à diluição
do óleo lubrificante do motor causada pela contaminação de combustível.
Global Training. 53
Eletricidade Veicular — Mercedez-Benz
5
4
8 6
2
9
1 2
10
injetora001.tif injetora002.tif
1 - Curso de admissão
No curso de admissão, o elemento da bomba (10) se desloca para baixo, permitindo a entrada
de combustível previamente pressurizado.
2 - Curso prévio
No curso prévio o elemento da bomba (10) se desloca para cima. Como não há sinal elétrico para
o fechamento da válvula (6), o combustível flui para a linha de retorno.
54 Global Training.
Eletricidade Veicular — Mercedez-Benz
3 4
injetora003.tif injetora004.tif
3 - Curso de injeção
Neste instante o módulo comanda o fechamento da válvula (6) forçando o combustível que está
sendo bombeado a abrir a agulha do brico injetor, iniciando assim a injeção.
4 - Curso residual
Com o fim do sinal elétrico que comanda a válvula (6) a mesma se abre e despressurizando a linha
de alta pressão e permitindo que o combustível não aproveitado para a injeção flua para a linha
de retorno.
Global Training. 55
Eletricidade Veicular — Mercedez-Benz
Quando é ativada a válvula eletromagnética na unidade injetora, transcorre um tempo até que a
válvula vede na superfície cônica de fechamento (2) (A) vencendo a força da mola (1).
Esse tempo é chamado de tempo de atracamento. O tempo de atracamento depende da
temperatura. Normalmente oscila entre 1 ms e 1,2 ms. Com o motor frio, é possível um tempo de
reação maior na fase de partida.
injetora005.tif
Identificação do impacto
PLP110.tif
56 Global Training.
Eletricidade Veicular — Mercedez-Benz
Nos motores anteriores, o volume de injeção era regulado na bomba injetora através de um preciso
e complexo mecanismo. No caso de falhas deste mecanismo, por exemplo no caso de falta de
potência, eram necessários métodos e aparelhos de testes para executar os trabalhos de diagnóstico
e regulagens.
No PLD, a unidade injetora determina somente a margem limite na qual pode-se efetuar a regulagem
eletrônica. A margem máxima de regulagem é determinada pelo curso do ressalto da unidade
injetora (aproximadamente 65,5°) e a margem máxima do fluxo através do volume impelido no
cilindro de alta pressão.
PLP033.tif
Ângulo de injeção
O ângulo no qual se deslocou a árvore de manivelas, com o motor em funcionamento, desde o início
(S=identificação do fechamento) até o final de um curso de injeção (a válvula abre), é o ângulo de
injeção (A). A árvore do comando de válvulas gira somente a metade do ângulo de injeção da árvore
de manivelas.
Com a ajuda do ângulo de injeção (amplitude de impulso), a unidade de controle PLD determina a
duração da injeção e, portanto, o volume de injeção.
No esquema 1, o início elétrico de injeção acontece com a identificação do fechamento (S) 5° APMS.
Com um ângulo de injeção de 10° da árvore de manivelas, o curso de alimentação finaliza-se depois
do PMS (esquema 2).
Global Training. 57
Eletricidade Veicular — Mercedez-Benz
Processo de injeção
Posições de alimentação
A - Curso prévio
B - Curso de alimentação
C - Curso residual
D - Tempo de reação
E - Amplitude de impulso
F - Início da injeção
G - Início real da injeção
Organogramas
PLD 111.tif
Esquema 1 - Depois do tempo de reação (D), a válvula fica fechada (F, início da injeção). ao girar a
engrenagem da árvore de manivelas para o PMS, o elemento da bomba move-se para cima e a pressão
do combustível na câmara de alta pressão aumenta até a pressão de abertura (aprox. 250 bar - indicado
pela seta). Nesta fase, a agulha do injetor se eleva.
58 Global Training.
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comb003.tif
Global Training. 59
Eletricidade Veicular — Mercedez-Benz
comb002.tif
60 Global Training.
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comb001.tif
Global Training. 61
Eletricidade Veicular — Mercedez-Benz
62 Global Training.
Eletricidade Veicular — Mercedez-Benz
Global Training. 63
Eletricidade Veicular — Mercedez-Benz
64 Global Training.
Eletricidade Veicular — Mercedez-Benz
Global Training. 65
Eletricidade Veicular — Mercedez-Benz
66 Global Training.
Eletricidade Veicular — Mercedez-Benz
Global Training. 67
Eletricidade Veicular — Mercedez-Benz
68 Global Training.
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Global Training. 69
Eletricidade Veicular — Mercedez-Benz
1.0 Desconecte o sensor e faça uma ponte entre os terminais do chicote. Se a falha mudar
para 01016, troque o sensor se a falha não mudar verifique o chicote elétrico quanto a cabo
rompido.
1.0 Desconecte o sensor. Se a falha mudar para 01015, troque o sensor, se a falha não
mudar, verifique o chicote elétrico quando a curto circuito.
1.0 Troque o MR
1.0 Troque o MR
1.0 Verifique a pressão do óleo lendo o valor real MW 20, caso a pressão esteja muito
próximo de 0,5bar, cheque o sensor e o sistema de lubrificação.
1.0 Verifique a pressão do óleo lendo o valor real MW 20, caso a pressão esteja muito acima
de 5,0bar, cheque o sensor e o sistema de lubrificação.
70 Global Training.
Eletricidade Veicular — Mercedez-Benz
1.0 Comprove a plausibilidade dos sensores de temperatura lendo os valores reais MW13,
MW14, Mw16 e MW17.
2.0 Verifique acionamento do segundo estágio do ventilador.
3.0 Verifiquei sistema de arrefecimento.
1.0 Troque o MR
1.0 Troque o MR
1.0 Troque o MR
Global Training. 71
Eletricidade Veicular — Mercedez-Benz
1.0 Troque o MR
0 40 48 - Falha interna a seqüência de ignição dos cilindros não coincide com o tipo de
motor.
1.0 Troque o MR
1.0 Troque o MR
1.0 Troque o MR
1.0 Troque o MR
0 75 42 - Tensão da bateria muito alta, ( acima de 30V para sistemas 24V ou acima de
16V para sistemas de 12V) por um tempo maior que 5 segundos.
0 75 43 - Tensão da bateria muito baixa, ( acima de 22V para sistemas 24V ou acima de
10V para sistemas de 12V) por um tempo maior que 5 segundos.
72 Global Training.
Eletricidade Veicular — Mercedez-Benz
0 92 45
Compensação individual de torque do cilindro 1 esteve no limite por um tempo maior que 5s.
Global Training. 73
Eletricidade Veicular — Mercedez-Benz
74 Global Training.
Eletricidade Veicular — Mercedez-Benz
1.0 Corrija o parâmetro 73 do FR que deve ser coerente com o parâmetro 17 do MR.
1 03 11 - Sinal do sensor do comando não está coerente com o sinal do volante, não
existe uma sincronização esperada entre a posição dos dois eixos.
76 Global Training.
Eletricidade Veicular — Mercedez-Benz
1.0 Se foram feitos reparos na ligação do sensor, inverta a posição dos cabos do sensor.
1 04 11 - Sinal do sensor do comando não está coerente com o sinal do volante, não
existe uma sincronização esperada entre a posição dos dois eixos.
1.0 Se foram feitos reparos na ligação do sensor, inverta a posição dos cabos do sensor.
Global Training. 77
Eletricidade Veicular — Mercedez-Benz
1 05 30 - Motor atingiu uma rotação muito alta, nestas condições o alarme sonoro do
painel de instrumentos deve ter tocado alertando o motorista do risco para o motor, o
topbrake é automaticamente acionado.
78 Global Training.
Eletricidade Veicular — Mercedez-Benz
1.0 Compare os valores MW18 e MW19 no MR, em nível com o mar o valor deve ser bem
próximo de 1000mbar, e a medida que a altura aumenta, a pressão diminui, a 600m
acima do nível do mar a pressão é próxima de 900mbar.
2.0 Se o valor MW19 estiver muito fora do esperado, troque o MR.
3.0 Se o valor MW18 estiver muito fora do esperado, verifique o sensor e sua ligação.
1.0 Veja o valor MW20 no MR, um motor em boas condições apresenta pressão
de aproximadamente 1500 mbar em marcha lenta e 5000 mbar em máxima rotação.
2.0 Se o valor MW20 estiver um pouco acima do esperado, verifique a válvula reguladora
de pressão do óleo.
3.0 Se o valor MW20 estiver um apresentar dígitos iguais, ex: 99999, verifique o sensor
e sua ligação.
Global Training. 79
Eletricidade Veicular — Mercedez-Benz
1.0 Ainda não temos este sensor montado nos nossos veículos.
80 Global Training.
Eletricidade Veicular — Mercedez-Benz
1.0 Se aparecer o mesmo problema para outras unidades, verifique a tensão da bateria,
verifique o circuito de combustível quanto vazamento, filtro obstruido etç.
2.0 Troque a unidade injetora com outra, se o código de falha mudar, troque a unidade
injetora.
Global Training. 81
Eletricidade Veicular — Mercedez-Benz
1.0 Se aparecer o mesmo problema para outras unidades, verifique a tensão da bateria,
verifique o circuito de combustível quanto vazamento, filtro obstruido etç.
2.0 Troque a unidade injetora com outra, se o código de falha mudar, troque a unidade
injetora.
1.0 Se aparecer o mesmo problema para outras unidades, verifique a tensão da bateria,
verifique o circuito de combustível quanto vazamento, filtro obstruido etç.
2.0 Troque a unidade injetora com outra, se o código de falha mudar, troque a unidade
injetora.
1.0 Se aparecer o mesmo problema para outras unidades, verifique a tensão da bateria,
verifique o circuito de combustível quanto vazamento, filtro obstruido etç.
2.0 Troque a unidade injetora com outra, se o código de falha mudar, troque a unidade
injetora.
1.0 Se aparecer o mesmo problema para outras unidades, verifique a tensão da bateria,
verifique o circuito de combustível quanto vazamento, filtro obstruido etç.
2.0 Troque a unidade injetora com outra, se o código de falha mudar, troque a unidade
injetora.
1.0 Se aparecer o mesmo problema para outras unidades, verifique a tensão da bateria,
verifique o circuito de combustível quanto vazamento, filtro obstruido etç.
2.0 Troque a unidade injetora com outra, se o código de falha mudar, troque a unidade
injetora.
1.0 Se aparecer o mesmo problema para outras unidades, verifique a tensão da bateria,
verifique o circuito de combustível quanto vazamento, filtro obstruido etç.
2.0 Troque a unidade injetora com outra, se o código de falha mudar, troque a unidade
injetora.
1.0 Se aparecer o mesmo problema para outras unidades, verifique a tensão da bateria,
verifique o circuito de combustível quanto vazamento, filtro obstruido etç.
2.0 Troque a unidade injetora com outra, se o código de falha mudar, troque a
unidade injetora.
82 Global Training.
Eletricidade Veicular — Mercedez-Benz
1.0 Se aparecer o mesmo problema para outras unidades, verifique a tensão da bateria.
2.0 Troque a unidade injetora com outra, se o código de falha mudar, troque a
unidade injetora.
1.0 Se aparecer o mesmo problema para outras unidades, verifique a tensão da bateria.
2.0 Troque a unidade injetora com outra, se o código de falha mudar, troque a
unidade injetora.
1.0 Se aparecer o mesmo problema para outras unidades, verifique a tensão da bateria.
2.0 Troque a unidade injetora com outra, se o código de falha mudar, troque a
unidade injetora.
1.0 Se aparecer o mesmo problema para outras unidades, verifique a tensão da bateria.
2.0 Troque a unidade injetora com outra, se o código de falha mudar, troque a
unidade injetora.
1.0 Se aparecer o mesmo problema para outras unidades, verifique a tensão da bateria.
2.0 Troque a unidade injetora com outra, se o código de falha mudar, troque a
unidade injetora.
1.0 Se aparecer o mesmo problema para outras unidades, verifique a tensão da bateria.
2.0 Troque a unidade injetora com outra, se o código de falha mudar, troque a
unidade injetora.
1.0 Se aparecer o mesmo problema para outras unidades, verifique a tensão da bateria.
2.0 Troque a unidade injetora com outra, se o código de falha mudar, ttroque a
unidade injetora.
84 Global Training.
Eletricidade Veicular — Mercedez-Benz
Global Training. 85
Eletricidade Veicular — Mercedez-Benz
86 Global Training.
Eletricidade Veicular — Mercedez-Benz
1.0 Verifique o relê de partida e o circuito de ligação. O relê de partida pode estar ligado
no conector X2 55/18 ou no conector X1 16/12.
1.0 Verifique o relê de partida e o circuito de ligação. O relê de partida pode estar ligado
no conector X2 55/18 ou no conector X1 16/12.
1.0 Verifique o relê de partida e o circuito de ligação. O relê de partida pode estar ligado
no conector X2 55/18 ou no conector X1 16/12.
1.0 Verifique o relê de partida e o circuito de ligação. O relê de partida pode estar ligado
no conector X2 55/18 ou no conector X1 16/12.
1.0 Verifique o relê de partida e o circuito de ligação. O relê de partida pode estar ligado
no conector X2 55/18 ou no conector X1 16/12.
1.0 ...
Global Training. 87
Eletricidade Veicular — Mercedez-Benz
88 Global Training.
Eletricidade Veicular — Mercedez-Benz
Global Training. 89
Eletricidade Veicular — Mercedez-Benz
90 Global Training.
Eletricidade Veicular — Mercedez-Benz
Eletricidade Veicular
Sistema ADM
Global Training. 91
Eletricidade Veicular — Mercedez-Benz
adm001.emf
92 Global Training.
Eletricidade Veicular — Mercedez-Benz
diag_adm001.tif
Pedal do acelerador
O pedal do acelerador está equipado com um sensor que indica a posição instantânea do pedal
solicitada pelo operador. O módulo ADM passa esta informação ao PLD. De posse desta informação,
este controla o torque do motor, priorizando segurança e o controle de emissões de poluentes.
diag_adm002.tif
Global Training. 93
Eletricidade Veicular — Mercedez-Benz
O pedal do acelerador possui um circuito interno que transforma sua posição física, definida pelo
operador , em sinal elétrico. Este sinal é um conjunto de pulsos de amplitude e frequência fixas e
de largura variada, que tem o nome de PWM (Pulse Width Modulation).
O módulo ADM, de acordo com a largura deste pulso e um conjunto de parâmetros internos
determina o torque solicitado pelo operador do veículo.
14,3 %
diag_adm003.tif
53,8 %
diag_adm004.tif
Podemos observar nas ilustrações acima que quanto maior o torque solicitado pelo operador
do veículo, maior é a largura do pulso elétrico.
94 Global Training.
Eletricidade Veicular — Mercedez-Benz
diag_adm005.tif
A largura do sinal PWM é lida em porcentagem, tomando como referência o ciclo de trabalho (P).
Este sinal tem uma largura que pode variar de 15% a 55% em relação ao ciclo (P), sendo para
marcha lenta aproximadamente 15% e para plena carga aproximadamente 55%.
Na ilustração acima temos um sinal com ciclo de 4,87 milisegundos (P) e uma largura de pulso (L)
de 0,69 milisegundos o que equivale a 14,3 %.
Os valores dos limites da variação do sinal PWM variam de um pedal para outro, por isso é preciso
fazer com que o ADM identifique esses limites sempre que o mesmo for trocado.
O fato de desconectar e reconectar um pedal de limites já reconhecidos, não exige que se reconheça
novamente. O ADM não aceita qualquer valor de limites, por isso pode ser que haja problemas
para reconhecer um pedal avariado. Durante a reprogramação, o ADM aceita como faixa de marcha
lenta uma relação de 10% a 30% e de 40% a 90% para plena carga.
Global Training. 95
Eletricidade Veicular — Mercedez-Benz
Código de falhas: verificar se existe algum código de falhas armazenado que se relacione com o
problema;
Posição do pedal do acelerador: verifique o sinal enviado pelo pedal ao ADM através do
equipamento de diagnose. Deve ser indicada uma variação dentro dos limites esperados.
Caso não indique, verifique o chicote elétrico (conectores) e a tensão de alimentação no pedal do
acelerador.
Meça a tensão de alimentação dos dois circuitos do pedal, que é fornecida pelo ADM.
PWM
PWM
ADM023.emf
96 Global Training.
Eletricidade Veicular — Mercedez-Benz
Tacômetro
Verificação do tacômetro
Tensão de trabalho: Verificar com equipamento adequado a tensão fornecida pelo ADM ao
tacômetro.
ADM006.emf
Global Training. 97
Eletricidade Veicular — Mercedez-Benz
Indicador de pressão
de diagnose.
É possível testar o indicador de pressão, do tipo manômetro, com o auxílio do Star Diagnosis,
simulando valores fixos no ADM e comparando com a indicação obtida.
ADM008.emf
Circuito de indicador de pressão com sensor eletrônico
98 Global Training.
Eletricidade Veicular — Mercedez-Benz
ADM008.emf
Circuito de indicador de pressão com sensor passivo
Global Training. 99
Eletricidade Veicular — Mercedez-Benz
Indicador de temperatura
Com o auxílio do Star Diagnosis, é possível simular valores fixos de temperatura e verificar o
acionamento da lâmpada indicadora correspondente.
adm009.emf
O módulo ADM é o responsável por acionar a lâmpada de aviso (PLD) em caso de eventuais falhas
com o módulo PLD ou ADM.
A lâmpada PLD de aviso (PLD) acende em casos de falhas de grau de criticidade 1 e 2.
ADM 010.tif
ADM010.emf
PLD013.tif
ADM011.emf
Existem algumas condições em que o módulo ADM inibe a partida do motor, são elas:
- Marcha engrenada;
- Tampa do motor aberta (ônibus).
Para estas funções serem habilitadas, o módulo ADM deve ser corretamente parametrizado.
ADM012.emf
Existe a possibilidade de inibir o funcionamento do pedal do acelerador, basta aplicar uma tensão
elétrica no pino abaixo indicado:
ADM013.emf
A velocidade máxima do veículo é determinada pelo ADM, para a execução desta tarefa ele compara
a velocidade real com o valor máximo de velocidade permitido para o veículo. Quando o valor
de velocidade máxima é ultrapassado, o ADM reduz o torque solicitado ao módulo de comando
do motor.
ADM014.emf
Freio motor
O freio motor e o top-brake podem ser acionados pelo ADM ou pelo PLD dependendo do tipo de
veículo, também pode ser configurado para funcionar com uma ou duas válvulas de acionamento,
toda a parametrização é feita com o Star Diagnosis.
Circuito do freio motor com duas válvulas
ADM015.emf
ADM016.emf
ADM017.emf
Transmissão automática
Em veículos equipados com transmissão automática, pode haver uma comunicação especial entre
o ADM e o módulo de controle do equipamento.
As informações são :
- posição do pedal do acelerador;
- torque atual do veículo;
- torque teórico.
Estas informações podem estar presentes nas saídas chamadas de IWA1 e IWA2, na forma
de sinal PWM. Isto elimina o uso de sensores de carga e permite uma redução de torque no
instante da mudança de marcha efetuada pela transmissão. Esta saída precisa ser parametrizada
no ADM com o Star Diagnosis.
ADM018.emf
Ar Condicionado
Com a ajuda do Star Diagnosis, é possível determinar os seguintes parametros para o veículo
nesta função:
- rotação mínima;
- rotação máxima ;
- velocidade máxima;
- torque máximo;
- ativar ou desativar a entrada.
ADM019.emf
Quando se deseja fazer uma segunda regulagem do motor, pode se utilizar entradas digitais
parametrizáveis, disponíveis no ADM.
Normalmente elas são utilizadas quando o veículo está equipado com tomada de força.
Para que a entrada esteja ativa, é preciso acioná-la elétricamente e parametrizá-la corretamente.
Vamos imaginar que um veículo possui uma bomba de água ligada na tomada de força. Esta
bomba deve trabalhar com uma rotação fixa de 1200 rpm (**) e a tomada de força suporta um
torque máximo de 100 Nm (***). Para isso utilizamos a entrada ADR0 (*), veja como ficaram
os limites na tabela acima e o circuito proposto abaixo.
ADM020.emf
O ideal é que o interruptor seja montado de tal forma que seja garantido que ele só feche quando
a tomada de força estiver acionada.
Um veículo equipado com guincho (tipo Munck) tem uma bomba hidráulica que precisa trabalhar
com uma rotação entre 1200 rpm e 2100 rpm e não há limite de torque. A rotação do motor deve
ser controlada do lado de fora do veículo. Neste caso vamos utilizar o acelerador por botôes,
ADR+ e ADR-.
ADM021.emf
Circuito da instalação de uma tomada de força com acelerador externo por botão
Quando o botão ADR+ é acionado pode-se subir a rotação do motor sobe até o máximo
parametrizado para a entrada ADR0, quando botão ADR- é acionado pode-se baixar a rotação
do motor até o valor mínimo parametrizado para a entrada ADR0.
O módulo ADM fornece saídas comutáveis que funcionam de acordo com alguns parâmetros que
estão descritos a seguir:
- velocidade do veículo;
- torque do motor,
- rotação do motor;
- temperatura do líquido de arrefecimento.
No circuito abaixo temos um exemplo de aplicação desta função para um veículo 2423 equipado
com a caixa de mudanças ZF 9S-75.
ADM022.emf
- Acima de 16 Km/h o módulo envia um sinal ao rele K73 que, através de um conjunto de válvulas,
aciona o bloqueio impedindo o operador de acoplar a primeira e segunda marcha do veículo;
- Acima de 35 Km/h o módulo envia um sinal ao rele K74 que, também através de um conjunto
de válvulas, aciona o bloqueio de redução do GP impedindo que o operador acople a caixa reduzida
(1°H), evitando reduções bruscas que poderiam danificar a caixa de transmissão.
Parâmetros do ADM
Alguns parâmetros interferem no comportamento do motor, eles são definidos pela DaimlerChrysler
e não devem ser alterados, pois podem acasionar problemas de perda de potência, consumo de
combustível, emissão de poluentes e até danos internos ao motor.
Lista de parâmetros
Sim - Ajuste padrão. Habilita a comunicação CAN mesmo com umas das linhas interrompida.
Não - Desabilita a comunicação CAN, por completo, quando umas das linhas está
com problemas.
Para cada um dos itens 4.0, 5.0 e 6.0 citados acima, as seguintes limitações podem
ser programadas
0. Desligado
O ADM despreza a entrada sinal de velocidade no conector X2 18/1
01. Sinal B7
O sinal de velocidade que vem do tacógrafo e entra no terminal X2 18/1 do ADM,
traz a mesma informação de duas maneiras:
Pode ser desejável uma reação mais suave, quando o veículo opera em terrenos
irregulares, ou uma reação mais rápida quando opera em estradas pavimentadas.
CBC025.tif
CBC026.tif
CBC027.tif
Embora os parâmetrosa seguir (04, 06, 07 e 08) estejam dentro do submenu transmissão
automática, ele está diretamente ligado ao submenu 11 (pedal do acelerador).
04. Histerese
É o valor que determina uma redução da variação do torque quando o torque nominal está
próximo de 0 Nm.
CBC028.tif
CBC029.tif
Embora estejam neste submenu, os parâmetros 04 e 05 (a seguir) não tem relação com a
entrada analógica.
0 - Sem função
4 - ABS
Entrada de sinal de ABS modulando (ABS Knorr)
6 - Opções 1+5
0 - de 0 a 5 bar
1 - de 0 a 10 bar
0 - de 0°C a 120°C
1 - não ligado
Para o acionamento das saídas IWK3 e IWK4 os seguintes critérios podem ser escolhidos:
Eletricidade Veicular
Sistema NR
CBC033.tif
Geral
A suspensão eletropneumática é um sistema composto de uma unidade de controle eltrônico,
sensores de nível, um grupo de válvulas de controle, interruptores de comando e lâmpadas de
aviso. Sua função é controlar a pressão dos balões da suspensão pneumática, de modo que o
veículo esteja em um nível desejado pelo motorista ou exigido pela situação de operação do
mesmo. O veículo pode operar em tres níveis conforme descrito abaixo.
Altura normal I
É a altura normal de operação, nesta regulagem o ônibus deve estar nivelado e a referência é a
altura entre a face superior do primeiro degrau da porta e o chão que deve ser de 420mm,
entretanto deve se levar em consideração o encarroçamento. Uma referência correta seria a
altura do chassis com relação ao eixo.
Altura normal II
É uma altura regulada para situações especiais onde é interessante que o ônibus seja um pouco
mais alto. O motorista pode ajustar esta altura acionando um interruptor no painel de
instrumentos. O ônibus só opera nestas condições em velocidades abaixo de 15 km/h. Se esta
velocidade for excedida automáticamente a regulagem volta para altura normal I.A altura normal
II pode ser ajustada até 100mm acima da altura normal I.
H1 H2
Níveis Suporte do amortecedor até a parte Desde a face inferior da longarina até
de baixo do prato superior a tangente superior do grampo "U"
21 60
O500 M Inferior 50 counts 50 counts
mm mm
27 120
Normal 72 counts 72 counts
5mm mm
34 190
Superior 138 counts 138 counts
5mm mm
H1 H2
Níveis Desde a face inferior da banheira até Desde a face inferior da longarina até
a face superior do eixo dianteiro a tangente superior do grampo "U"
17 60
O500 U Inferior 45 counts 40 counts
mm mm
Low Entry
13 120
Normal 78 counts 77 counts
mm mm
73 134 190 130
Superior
mm counts mm counts
CBC031.tif
CBC030.tif
CBC032.tif
Kneeling ( ajoelhamento )
Kneeling é uma expressão em ingles que significa ajoelhamento. É uma operação de abaixamento
de uma lateral, ou um dos eixos conforme definição de fábrica o qual facilita o embarque
e desembarque dos passageiros. O motorista pode acionar o kneeling por meio de um botão no
painel de instrumentos.
O ônibus só opera nestas condições em velocidades abaixo de 15 km/h. Se esta velocidade for
excedida automáticamente a regulagem volta para altura normal I.A de kneeling é normalmente
próximo a 60 mm abaixo da altura normal I.
Controle da suspensão
A unidade de controle atua nas válvulas de controle, comparando os valores atuais lidos nos
sensores de nível com os valores memorizados durante a montagem do ônibus, se o nível estiver
acima do normal, o ar é retirado dos balões, se o nível estiver acima do normal, o ar será pressurizado
dentro dos balões.
Diagnóse de falhas
A unidade checa constantemente os componentes conectados a ela, caso algum valor de grandeza
elétrica esteja fora do normal, e dependendo do caso a lâmpada de falha é acionada e o sistema
fica fora de operação. A falha armazenada pode ser lida pelos equipamentos HHT, HHT win do
StarDiagnose, pela maleta Wabco ou através de blink code. Obs! O blink code não le falhas atuais,
uma vez que neste caso a lâmpada fica acesa constantemente e não se apaga.
Falhas de plausibilidade
Pode haver casos em que pode ser memorizado uma falha de plausibilidade, isso ocorre quando
por exemplo é acionado uma válvula para pressurizar um balão e o sensor de nível não muda de
posição como era esperado.
Reprogramação ou calibração
É um processo que ocorre durante a produção e serve para gravar os valores lidos nos sensores para
nas condições Normal I, Normal II e Kneeling, este processo só precisa ser feito em caso de reposição
da unidade de controle ou de sensores.
A reprogramação pode ser feita com o HHT WIN do Star Diagnose, HHT ou mesmo com a maleta
de teste da WABCO.
A reprogramação é feita para que a unidade de controle reconheça os valores dos sensores para
cada nível de operação. Pode se fazer uma reprogramação automática ou inserir os dados
manualmente.
Alguns itens devem ser levados em consideração para a recalibração:
O sensor deve estar montado de tal forma que quando o veículo sobe a sua leitura
em counts deve subir também.
Os sensores devem estar ajustados de tal forma que a diferença de leitura entre eles
seja no máximo 3 counts.
Não deve haver falhas memorizadas.
Uma reprogramação manual, os valores em counts para cada posição sâo:
Bloco de válvulas do NR
Conector II
Conector
Conector B
B 110 Conector B
Conector I
CBC015.emf
Bloco de válvulas
É um conjunto de válvulas 3/2 e 2/2 que controlam a entrada e saída de ar dos foles, de acordo
com os comandos da unidade de controle.
Contato desligado
11 - entrada de ar
22 - saída para o fole traseiro direito
23 - saída para fole traseiro esquerdo
26 - saída para fole dianteiro direito
27 - saída para fole dianteiro esquerdo
CBC034.tif
Quando a chave de contato está desligada, o ar entra pela conexão 1 e abastece as válvulas piloto.
Contato ligado
11 - entrada de ar
22 - saída para o fole traseiro direito
23 - saída para fole traseiro esquerdo
26 - saída para fole dianteiro direito
27 - saída para fole dianteiro esquerdo
CBC035.tif
Quando a chave de contato está ligada, o ar entra pela conexão 1 e abastece as válvulas piloto
e a válvula de controle geral abastece o canal de alimentação de todas as outras válvulas.
11 - entrada de ar
22 - saída para o fole traseiro direito
23 - saída para fole traseiro esquerdo
26 - saída para fole dianteiro direito
27 - saída para fole dianteiro esquerdo
CBC036.tif
Quando o sistema está elevando o veículo, ou seja pressurizando as bolsas, a válvula de controle
geral e todas as válvulas de conexão com os foles estão abertas.
Ajoelhamento
11 - entrada de ar
22 - saída para o fole traseiro direito
23 - saída para fole traseiro esquerdo
26 - saída para fole dianteiro direito
27 - saída para fole dianteiro esquerdo
CBC037.tif
Nesta situação as válvulas de controle dos foles direitos estão ligados com a atmosfera.
Despressurização
11 - entrada de ar
22 - saída para o fole traseiro direito
23 - saída para fole traseiro esquerdo
26 - saída para fole dianteiro direito
27 - saída para fole dianteiro esquerdo
CBC038.tif
Sensores de nível
A construção básica do sensor é uma bobina eletromagnética dentro da qual se movimenta um
núcleo. O movimento deste núcleo é causado pela movimentação da haste do sensor. Quando o
núcleo varia, varia também as características magnéticas da bobina. Esta variação é medida por
um circuito eletrônico que está dentro da unidade de controle. A unidade eletrônica converte esta
variação em uma medida que não tem unidades, a qual é chamada de "counts".
Troca do sensor
Remova o sensor e monte o novo exatamente como estava, observando sempre a posição
de montagem entre o sensor e sua haste. Não existe reparo para o sensor.
CBC016.emf
P5 Tacógrafo
Fornece o sinal de velocidade para que a o sistema opere somente abaixo de 15km/h.
B110 Interruptor de pressão
Determina a pressão mínima para o trabalho da suspensão, se a pressão for menor que 7,5bar o sistema
deixa de operar.
B107 a B108 Sensores indutivos
Determinam o nivelamento transversal do veículo.
B109 Sensor indutivo
Junto com os sensores traseiros, determinam o nível longitudinal do veículo.
CBC040.tif
CBC017.emf
CBC041.tif
CBC018.emf
CBC019.tif
Q2 Chave de contato
Q1 Chave de desligamento elétrico
S45 Interruptor de Blink Code
K2 Rele de Kl 15
M12 Motor de partida
J4 Tomada de diagnose
Se a lâmpada de falha estiver acesa, o sistema deixa de operar neste caso se o veículo estiver
inclinado ou fora de um nível seguro para ser colocado em marcha, você deve faze-lo
manualmente conforme segue:
44 Sensor de altura do eixo traseiro direito O sistema está tentando esvaziar os balões mas não há
movimento nos sensores. verifique se não há
45 Sensor de altura do eixo traseiro esquerdo
estrangulamento na tubulação ou se as válvulas não
46 Sensor de altura do eixo dianteiro tem um problema mecânico.
CBC020.emf
CBC021.emf
Desconecte o módulo de controle, ligue a chave de contato e faça pontes entre os terminais do
conector conforme indicado abaixo:
CBC022.emf
Eletricidade Veicular
Caixas de Mudanças
Caixas de mudanças
Os veículos CBC são equipados com transmissão automática de série para atender as novas
exigências de mercado. Vários são os motivos para a aplicação deste tipo de caixa:
• Segurança no transito por dar um maior conforto e exigir menos operações do motorista.
• Suavidade na operação.
CBC043.tif
Conversor de torque
É uma espécie de turbina hidráulica que transfere o torque do motor para a caixa de mudança em
uma multiplicação que depende do estado de funcionamento do veículo, por exemplo se o veículo
está parado e o motorista deseja arrancar, o torque do motor é multiplicado algumas vezes,
se o veículo estiver em movimento constante, o conversor de torque perde a função e será eliminado
por um sistema de bloqueio que é chamado de “lockup” e a transmissão da força do motor para
a transmissão será feita diretamente.
1 - Bomba
2 - Turbina
3 - Coroa
4 - Eixo do estator
5 - Discos externos
6 - Discos internos
7 - Carcaça
8 - Roda livre
9 - Árvore primária
10 - Conjunto de discos - lockup
11 - Êmbolo
CBC044.tif
do motor
Torque na turbina
Tr para a caixa
Torque na bomba
Torque na coroa
Arranque do veículo
Veículo em início
de movimento
Veículo em movimento
avançado
CBC045.tif
Conjuntos plantetários
A caixa contém alguns planetários que possibilitam as várias relações de marcha e a inversão do
movimento para o caso da marcha a ré, um platenetério é composto de tres elementos distintos:
Engrenagem solar
Engrenagem anelar
Engrenagens planetárias
Para fazer a inversão de movimento ou alteração da relação, se opta por fixar um dos componentes
por meio de um sistema de embragem múltipla que normalmente é chamado de pacote de lamelas.
Solar
Anelar
Planetária
CBC046.tif
Bomba de óleo
É uma bomba de engrenagem acionada pelo motor responsável por gerar a pressão principal de
todo o circuito hidráulico e também de lubrificação, por isso durante o reboque do veículo tem que
se tomar o cuidado de remover o cardan para não movimetar peças internas a caixa sem lubrificação.
CBC013.tif
Pacote de lamelas
É um pacote de lâminas de aço e material de fricção ( celulose comprensado ) dispostos
alternadamente. Quando o pacote não está aplicado, as lâminas de fibras giram livremente e as
lâminas de aço estão presas à carcaça do câmbio. Quando o pacote está aplicado, uma lâmina é
comprimida contra a outra de modo que não haja movimento relativo entre as duas.
CBC015.tif
Bloco de válvulas
É um circuito hidráulico integrado em um bloco de alumínio formado pelos canais de circulação e
válvulas de controle as quais podem ser acionadas mecanicamente ou eletrônicamente.
A B
C
WK E
V á l v u l a
moduladora
de pressão.
CBC047.tif
CBC013.emf
Retardador ZF
CBC048.tif
CBC049.tif
Funcionamento de um retardador
Na tubulação 7 existe uma pressão hidráulica fixa.
Na entrada de ar 1 está a pressão de controle do torque de frenagem que pode ser 1,2bar (primeiro
estágio) ou 3,0bar (segundo estágio).
O estator 5 é semelhante a um rotor de uma bomba hidráulica convencional, porém está fixo na
carcaça da transmissão.
O rotor 6 trabalha como uma bomba hidráulica e está ligado ao eixo de saída da trasmissão com
uma relação de redução que depende da marcha que está engrenada, desta forma durante a frenagem
as rodas movimentam o diferencial que movimenta o cardan que movimenta as engrenagens
da caixa que movimentam o rotor, assim existe um fluxo de energia cinética das rodas até o rotor
do retardador ( energia cinética é a energia dos corpos em movimento ).
As pás do rotor contém uma quantidade de óleo que depende da capacidade de frenagem regulada,
este óleo é arremessado contra as pás do estator 5, então podemos dizer que o óleo ganha a
energia cinética que estava no rotor. O óleo com energia cinética atinge o estator mas este está
impedido de se movimentar e por isso tem que converter esta energia em energia térmica. Assim a
energia cinética que estava nas rodas do veículo foram conduzidas até o estator do retardador e
convertida em energia térmica, é um processo muito parecido como freio de serviço convencional
onde a energia cinética da roda é aplicada a lona ou pastilha como estas não se movimentam a
energia é convertida em energia térmica que vai para o tambor e depois para atmosfera.
Controle do torque de frenagem
De uma forma geral, o controle do torque de frenagem é feito através da variação da quantida
de óleo que está nas pás do rotor, o que é feito por um circuito eletropneumático.
Pode haver pequenas variações entre transmissões; a ZF aplica uma peça ( grelha ) entre o rotor e o
estator que faz com que o estator tenha uma geometria variável, assim quando não está havendo
frenagem, o óleo circulante por motivos de lubrificação é desviado para a tubulação de retorno e
não exerce nenhum tipo de frenagem, durante a frenagem a grelha gira o dreno é fechado e o óleo
é direncionado para o estator, a Voith aplica um sistema onde apenas o volume do óleo é controlada,
quando o retardor é interno à caixa, o próprio conversor de torque é utilizado como retardador.
CBC001.emf
CBC002.emf
O motorista ligou o retardador mas o ADM impede que ele funcione, pois o acelerador não está na
posição de repouso.
CBC003.emf
O motorista ligou o retardador mas o ABS impede que ele funcione ligando o rele K63.
CBC006.emf
A unidade de controle da transmissão acionou o rele K70 porque está aplicada a primeira ou
segunda marcha. Isso acontece porque nestas condições frenagem é muito grande devido a redução
das marchas.
CBC005.emf
O interuptor da luz de freio é ligado, aciona o rele K67 que desliga a válvula V40, assim uma
pressão de frenagem de 3 bar é aplicada no retardador
CBC007.emf
O interruptor de temperatura liga o rele K68 que por sua vez liga a válvula redutora de pressão,
nestas condições o retardador opera no máximo em primeiro estágio.
CBC009.emf
CBC008.emf
X3 e X4
Conectores de interfaceamento da instalação ZF com o veículo Mercedes Benz.
X25
Tomada de tres vias para diagnose com equipamento ZF.
CBC010.emf
X3 e X4
Conectores de interfaceamento da instalação ZF com o veículo Mercedes Benz.
K 36
Rele de bolqueio da partida em situações onde uma marcha esteja engrenada.
K 69
Rele de luzes de marcha a ré.
CBC011.emf
Trocador de calor
É um radiador normalmente do tipo água e óleo sendo que líquido de arrefecimento utilizado é o
mesmo do motor.
Velocidade do veículo
A medida que a velocidade do veículo aumenta as marchas vão sendo trocadas automáticamente,
a informação de velocidade quase sempre é gerada pela própria caixa de mudanças o que também
pode ser feito mecânicamente o eletrônicamente.
CBC006.tif
CBC008.tif
Manutenção preventiva
Inspeção periódica:
Antes de fazer a inspeção na caixa de mudança, limpe a bem, depois verifique:
• Nível do óleo
• Parafusos soltos
• Vazamento de óleo
• Interferências com articulações e sistemas mecânicos móveis
• Vazamento de ar comprimido
• Tubulações de ar ou de óleo danificadas ou dobradas
• Cabos elétricos danificados ou em atrito com outros componentes
• Conexões elétricas frouxas, sujas ou danificadas
• Juntas universais do cardan
• Regulagem do sensor de carga quando houver
O nível do óleo é muito importante para o funcionamento do conversor de torque, retardador e
pacotes de lamelas, alem disso o óleo lubrifica e refrigera a transmissão. Baixo nível de óleo pode
prejudicar o funcionamento e a lubrificação, nível de óleo muito alto pode criar bolhas de ar,
vazamento e retardo no tempo de troca de marcha, muitas vezes danificando a caixa.
Tipos de óleo
Verifique sempre o tipo de óleo determinado no manual de lubrificantes da Mercedes Benz. O óleo
da transmissão automática não é um óleo lubrificante comum.
Troca do óleo
Verifique a ficha de manutenção do veículo para intervalos de troca
• Colocar o veículo em nível
• Aplicar o freio de mão
• Colocar a seletora em "N"
• Drenar o óleo em temperatura de operação
• Verifique sempre o óleo drenado quanto a contaminação por particulas sólidas
• Substitua sempre o filtro, aneis de vedação ou juntas se for o caso
Reboque do veículo
Sempre que for necessário rebocar o veículo com o motor parado, desligue o cardan do veículopois
neste caso a bomba de óleo da trasnmissão não estará funcionando o que afetará a lubrificação
das partes em movimento.
Obs! Esta operação não deve durar mais que 30 segundos ou até que a temperatura
do motor atinja o ponto máximo permitido 90°C
C i rcui to da sa í da do si na l de bl oque i o
64
da aceleração aberto
65 Entrada de sinal de velocidade aberta
66 Circuito do indicador de falha aberto
71 Má regulagem do sensor de carga
73 Falhano seletor de marchas
75 Falha na alimentação
R e s i s t ê n ci a d a e l e t r o v á l v u l a D 1 f o ra
77
do esperado
Te n s ã o d o e m i s s o r d e c a r g a f o r a
79
do especificado
Primeira marcha
CBC051.tif
Segunda marcha
CBC052.tif
Terceira marcha
CBC053.tif
Quarta marcha
CBC124.tif
Marcha a ré
Eletricidade Veicular
EASY SHIFT - Sistema eletro-pneumático de mudança de marchas
Easy shift é um sistema de mudança de marchas onde não existe mais ligação mecânica entre a
alavanca de mudanças e o trambulador. Neste sistema existe uma alavanca de mudanças elétrica
onde seis interruptores comandam válvulas que, pelo acionamento pneumático de dois pistões,
realizam a mudança de marchas.
• Engates de marchas mais suaves com menos necessidade de esforços, dando mais conforto
e segurança ao condutor.
• Facilidade para encarroçamento por não haver varão da caixa de mudanças.
• A montagem não depende da posição do motor.
• O sistema protege a caixa de mudanças contra bruscas reduções de marchas.
• Engate de marchas
• Bloqueio do engate da 1ª e 2ª marcha com o veículo acima de 35 Km/h.
• Bloqueio do engate da 3ª e 4ª marcha com o veículo acima de 60 Km/h.
• Liberação do curso total da alavanca apenas quando a marcha é engatada.
CBC042.tif
A alavanca seletora de marchas é formada por um conjunto de interruptores (S1, S2, S3, S4, S5,
S8) cuja combinação vai informar à unidade de válvulas qual é a marcha solicitada pelo motorista.
Cada marcha aciona sempre dois interruptores. Cada interruptor aciona uma ou duas válvulas.
Possui também um conjunto de três válvulas eletropneumáticas (Y11, Y12, Y14) que bloqueiam o
movimento da alavanca de seleção quando a marcha escolhida não é adequada e desbloqueiam
o curso total da alavanca quando a marcha é engatada.
A válvula Y12 bloqueia e controla o desbloqueio da alavanca no sentido de engate de marcha,
quando a marcha está completamente engrenada, o interruptor B41 envia um sinal ao módulo
U10 que por sua vez aciona a válvula Y12, eliminando o bloqueio.
Se o veículo estiver acima de 60km/h, o módulo U10 envia um sinal a válvula Y14, bloqueando a
seleção das marchas 3ª e 4ª.
Se o veículo estiver acima de 35km/h, o módulo U10 envia um sinal a válvula Y11, bloqueando a
seleção das marchas 1ª e 2ª.
Diagnose da válvula
O primeiro passo a ser feito é medir as resistências das válvulas conforme tabela abaixo,
observando para que a alavanca seletora (S29) esteja conectada e o módulo eletrônico U 10
esteja desconectado. A leitura deve ser feita com o ohmímetro no conector do módulo eletrônico.
Terminais do conector
Denominação Resistência
módulo U10
Caso os valores de resistência sejam diferentes dos valores especificados, verifique a instalação
elétrica, caso os valores estejam corretos faça uma verificação de atuação das válvulas como
segue:
O veículo deverá estar abastecido de ar comprimido, a chave de contato ligada e feito pontes nos
terminais do conector do módulo, conforme tabela abaixo.
Faça a verificação no conector do módulo de controle eletrônico U10, a chave de contato deverá
estar ligada e o conector do módulo desconectado. Para melhor compreensão, acompanhe as
medições com o esquema correspondente a marcha indicada. Veja a tabela abaixo:
1 (18x11) (18x28)
2 (18x11) (18x10)
3 (18x28) (18x29) (18x20) Medir as tensões com
um multímetro nos
4 (18x20) (18x29) (18x10)
terminais do módulo
5 (18x28) (18x29) eletrônico de controle.
6 (18x10) (18x29)
Ré (18x10) (18x20)
Abaixo podemos analisar o conjunto de interruptores e bloqueios que compoem a alavanca seletora
de marchas.
CBC099.tif CBC100.tif
1 2 3 4 5 6
1- Bloqueio do 2° estágio
2- Posição de 3ª e 4ª marcha
3- Bloqueio 1ª, 2ªe 3ª, 4ª
4- Bloqueio do 2° estágio - Y12
5- Bloqueio 3ª, 4ª
6- Bloqueio 1ª, 2ª - Y11
7- Entrada de ar
O primeiro passo é verificar a resistência ohmica das válvulas, meça a resistência no conector do
módulo eletrônico U10, com a chave de ignição desligada e o módulo desconectado.
Terminais do conector
Denominação Resistência
módulo U10
6 - 24 P15
6 - 20 P22
6 - 29 P16
6 - 11 P18
6 - 28 P20
6 - 10 P21
CBC104.tif
CBC103.tif
3 4 5 6
2
1- Descarga de ar
2- Conector elétrico
3- Y4 - Seleção 3/4 e 5/6
4- Y3 - Seleção 1/2 e ré
5- Y2 - Marchas ímpares
6- Y5 - Seleção 3/4 e ré
7- Y8 - Liberação de ar
8- Y1 - Marchas pares
Anotações:
Ajuste do sensor
Para obter um acionamento exato e um funcionamento perfeito do sensor devem ser efetuados
os seguintes ajustes:
• O ponto de acionamento é obtido por um ajuste preciso da chapa fixada no pedal da embreagem.
• A chapa deve cobrir o sensor completamente durante sua atuação.
• A distância do sensor à chapa deve ficar entre 2 e 4 mm.
O ajuste é feito atravéz do movimento giratório do sensor, que está rosqueado em duas porcas.
Alcançando a posição correta, deve-se travar as porcas de maneira a impedir que a vibração do
veículo as solte e modifique a posição ajustada.
CBC105.tif
CBC106.tif
Sensor do pedal da embreagem
CBC107.tif CBC108.tif
Módulo eletrônico EST-11 Módulo Interruptor de pressão
(conector U10)
CBC109.tif CBC110.tif
Sensor de rotação de saída
Módulo Amplificador de sinal
(Conector U9)
CBC111.tif CBC112.tif
Interruptor de neutro Interruptor de marcha engatada
easy012.emf
easy013.emf
easy014.emf
easy015.emf
easy016.emf
easy018.emf
easy019.emf
easy020.emf
easy021.emf
CBC022.emf