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#1 ROMÂNIA, ROMANO E ROMANCE

românia. s.f. difusão da cultura românica em vários territórios distinguindo assim duas culturas: a
românica e a barbárica.

romance. s.m. língua usada pelo povo, tipicamente falada, aprendida como primeira língua e
presente em todas as atividades diárias, mas sem acesso aos documentos escritos.Nota: o romance é
uma espécie de língua intermediária entre o latim vulgar e as línguas neolatinas. O uso consciente
dos romances na escrita só ocorreu na última etapa de sua emancipação.

Origem do Estado Romano (Um dos mais vastos impérios de todos os tempos.): séc. VIII ou IX
a.C. Capital: Roma, fundada em 753 a.C. Sua constituição durou séculos num processo de grande
complexidade política.

História Romana: 3 fases que correspondem a 3 formas de governo: Realeza: desde as origens até
509 a.C.; República: de 509 a.C. a 27 a.C. e o Império: de 27 a.C. a 476 d.C. Essas três fases não
tem muito a ver com a história do Latim, mas são pontos de referência.

Democratização progressiva do poder no Est. Romano: surgiram e ganharam espaço instituições


representativas das classes adventícia ou plebeia .

Expansão territorial – principais momentos:


a) conquista da Itália Peninsular: após ter consolidado a conquista do Lácio – região da Itália
Central onde se falava latim, cuja capital era Roma.
b) conquista da Europa mediterrânea: maior inimigo Cartago, mas a vitória final foi de
Roma.
c) Gália, Europa central, Ásia menor e África;
d) Conquistas tardias: Escócia, Romênia e Arábia Pétrea

Decadência do Império Romano e perdas territoriais

Os romanos não impunham muita resistência aos bárbaros (estrangeiros/não romanos), estes
demandavam o território romano pressionados por migrações asiáticas.
Os bárbaros chegavam sob a forma de infiltrações (através das quais os romanos queriam aliciar
esses bárbaros para usar como escudo contra outros invasores), incursões e por último verdadeiras
invasões e conquistas.
No séc. V houve uma incursão de visigodos, através da qual foi deposto o imperador Rômulo
Augusto, é o marco do fim do império romano. (476)

A difusão do latim e a romanização

Embora os romanos impunham o direito romano, respeitavam a religião dos vencidos e deixavam
que falassem sua língua materna, pelo menos nos contatos entre si, por outro lado era uma grande
honra para os romanos ver os vencidos falando latim.

As línguas que o latim entrou em contato por causa das conquistas eram muito diferentes entre si.
Constantino queria consolidar um estado de cultura e língua latinas e outro de cultura e língua
gregas, mas isso já estava consolidado. Ele também queria fazer do latim a língua da administração
do império romano do oriente, o que faria de Constantinopla um centro irradiador de cultura, mas
falhou.
No ocidente, incluindo a Itália, a fala dos romanos conviveu por décadas, séculos, com as falas
locais, sendo o bilinguismo a situação típica depois da conquista.
De qualquer forma, o latim, existente nos locais submetidos a uma variedade popular e erudita, ia se
impondo como a língua que exprimia uma cultura mais avançada e que abria melhores perspectivas
de negócios e ascensão política e social.

O termo romania e seus cognatos

românia. s.f. difusão da cultura românica em vários territórios distinguindo assim duas culturas: a
românica e a barbárica. ATUALMENTE: área ocupada por línguas de origem latina.

Após a queda do imp. Romano ele sobreviveu como um ideal de ordem política durante toda a
Idade Média, e também sobreviveu uma unidade linguística e cultural cuja a qual é denominada
Romania. (romania deriva de romanus)

romanus: dá forma ao advérbio romanice, que significa à maneira romana, segundo o costume
romano.
Romanice loqui: indica as falas vulgares de origem latina
barbarice loqui: indica as línguas não românicas dos bárbaros
latine loqui: indica o latim culto das escolas

Do advérbio romanice veio o substantivo ROMANCE, que se aplicava a QUALQUER


COMPOSIÇÃO ESCRITA EM UMA DAS LÍNGUAS VULGARES.

Razões pelas quais o latim não se manteve como língua falada em todo o império:

• romanização superficial;
• superioridade cultural dos vencidos (ex.o cristianismo utilizando o grego como língua ficial
nas suas origens, fortaleceu ainda mais);
• superposição maciça de populações não-romanas;

PORTUGUÊS
é falado no Brasil, em alguns portos da Ásia, em Guiné-Bissau, Angola, Moçambique, Cabo-Verde,
Ilha da Madeira e São Tomé e Princípe.
ESPANHOL
é a língua de tda a América do sul, com exceção do Brasil, Guiana, Suriname e Guiana Francesa, é a
língua da américa central, com exceção do Haiti e Jamaica, é uma das duas línguas da Califórnia,
Flórida e Texas.
FRANCÊS
quebec, louisiana, guiana francesa, haiti, senegal e madagáscar
ITALIANO
foi levado à eritréia, somalia e líbia, em fins do séc. Passado, começo do atual.

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