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Consultoria Técnica

55 (11) 2423-2600
sac@gail.com.br

Pisos
Execução

02
Manual de
Manual prático
de orientação Introdução Projeto
para a aplicação
dos produtos
Gail em pisos.

04 08
• Normas • Norma de Desempenho
• Equipe de Execução • Juntas
• Principais Ferramentas -- A - Juntas de
Utilizadas Assentamento
• EPI’s -- B - Juntas de
Movimentação
• Materiais
-- C - Juntas de
• Armazenamento Dessolidarização
• Etapas da Obra -- D - Juntas de Dilatação
ou Estrutural
• Impermeabilização
• Especificação de Materiais

2
Sumário

Execução Patologia

14 24
• Preparando para o • Rejuntamento e Limpeza • Descolamento
Assentamento
-- Rejunte Cimentício • Eflorescência
• Limpeza Prévia ou Transpiração
-- Rejunte Acrílico e Epóxi
• Condições para Iniciar • Trincas e quebra
o Assentamento • Limpeza de Manutenção de placas
• Assentamento -- Limpeza Diária • Falhas no Rejunte
• Preparo do Revestimento -- Limpeza Especial • Manchas de Umidade
para o Rejuntamento
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3
Introdução

Este Manual foi desenvolvido para facilitar o processo de Conheça nossos outros Manuais de Execução:
assentamento e rejuntamento de seu piso. É importante
• Manual de Execução: Fachadas
lembrar, no entanto, que as informações presentes neste
guia referem-se apenas e unicamente à aplicação dos • Manual de Execução: Paredes Internas
produtos Gail. Todos os procedimentos e cuidados estão • Manual de Execução: Piscinas
de acordo com os nossos conhecimentos técnicos atuais • Manual de Execução: Industrial
e partem da premissa de que você, Cliente, seguiu
criteriosamente as normas para o bom desempenho de A Gail presta serviço de Atendimento ao Cliente e
todas as etapas construtivas anteriores. É fundamental Assistência Técnica, através dos quais esclarece dúvidas
a contratação de profissionais capacitados para a definição e dá informações técnicas adicionais para a obra, incluindo
de projeto, execução e utilização de materiais, com análise as relativas ao assentamento e rejuntamento, com
de cada situação e das condições de uso e exposição, indicação dos melhores produtos para cada caso e
além do total cumprimento da normatização pertinente como utilizá-los; treinamento de mão de obra; consultoria
em vigor, ainda que não mencionada neste manual. de especificação e projeto de paginação, limpeza e
manutenção do revestimento cerâmico.
Desta forma, a decisão final e a responsabilidade pelo
empreendimento e a correta instalação dos produtos Gail Para mais informações entre em contato
continua sendo única e exclusivamente do Cliente e do com a Consultoria Técnica Gail:
Profissional responsável pela obra.
Tel 55 (11) 2423-2600
Em função das inúmeras possibilidades de falhas e sac@gail.com.br
erros de execução, da falta de um projeto executivo
ou uso de material inadequado e o não cumprimento
das normas técnicas em vigor, exclui-se a Gail de qualquer
responsabilidade sobre danos ou prejuízos que possam
resultar destes fatos.

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NORMAS EQUIPE DE
EXECUÇÃO

NBR 6118:1980 – Projeto e execução de obras de concreto É fundamental trabalhar


armado – Procedimento; com uma equipe de
instalação habilitada
NBR 9817:1987 – Execução de piso com revestimento
para assentamento e
cerâmico – Procedimento;
rejuntamento cerâmico,
NBR 13753:1996 – Revestimentos de piso interno e externo com a qualificação e as
com placas cerâmicas e com utilização de argamassa competências exigíveis
colante – Procedimento; pela NBR 15825:2010.

NBR 13818:1997 – Placas cerâmicas para revestimento É preciso que haja


– Especificação e métodos de ensaios; também um engenheiro
civil ou responsável
NBR 14081:2004 – Argamassa colante industrializada técnico, ciente de suas
para assentamento de placas de cerâmica – Especificação; responsabilidades e
NBR 14992:2004 – Argamassa à base de cimento Portland conhecedor das normas
para rejuntamento de placas cerâmicas – Requisitos e técnicas vigentes, às quais
métodos de ensaios; deve sempre respeitar.

NBR 15575-1:2013 – Edifícios Habitacionais –


Desempenho: Parte 1: Requisitos Gerais;

NBR 15575-3:2013 – Edifícios Habitacionais


– Desempenho: Parte 3: Requisitos
para os sistemas de piso;

NBR 15825:2010 – Qualificação de pessoas para a


construção civil – Perfil profissional do assentador
e do rejuntador de placas cerâmicas e
porcelanato para revestimentos.

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5
Introdução PRINCIPAIS
FERRAMENTAS
UTILIZADAS

O assentador deve se certificar de que possui todas Argamassadeira Balde plástico Bloco de espuma
as ferramentas e equipamentos necessários para a para limpeza
instalação antes de começar a colocar a cerâmica,
o que vai poupar tempo e trabalho durante a
execução dos serviços. A seguir relacionamos
alguns dos equipamentos e ferramentas básicas.
Colher de pedreiro Copo dosador Cortador de vídia
manual
Ganhe tempo! Você precisa ter em mãos todas as
ferramentas necessárias. Cuide de sua segurança
pessoal, isto é fundamental.
• Argamassadeira;
Serra elétrica portátil Desempenadeira Desempenadeira
• Balde plástico; com disco diamantado de aço dentada emborrachada
• Bloco de espuma para limpeza;
• Colher de pedreiro e espátula;
• Copo dosador;
• Cortador de vídia manual e serra elétrica portátil
com disco de corte diamantado; Desempenadeira Espátula Esquadro de
de madeira de silicone alumínio
• Desempenadeiras de aço dentada, de madeira e
emborrachada/fugalizador;
• Espátula de silicone;
• Esquadro de alumínio;
Furadeira elétrica Serra copo ou Lápis de Linha de
• Furadeira elétrica com misturador, serra copo
com misturador broca tubular carpinteiro nylon
ou broca tubular;
• Lápis de carpinteiro;
• Linha de nylon;
• Martelos de borracha e aço;
• Materiais deformáveis (isopor, corda betumada, Martelos de Mangueira de nível Nível de bolha
borracha e aço
borracha alveolar, cortiça, espuma
de poliuretano etc.);
• Nível de bolha e mangueira de nível;
• Prego de aço;
Prego de aço Prumo Recipiente de mistura
• Prumo;
• Recipiente para mistura;
• Régua de perfil alumínio tubular com
aproximadamente 2m;
• Trena e/ou metro;
Régua de alumínio Trena Rodo Vassoura
• Vassoura e rodo.

Materiais deformáveis (isopor, corda betumada, borracha alveolar,


cortiça, espuma de poliuretano etc.)

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EPI’S
MATERIAIS
ARMAZENAMENTO

EPI’s
O cliente e seu assentador devem cuidar da
segurança de si próprios, do ambiente e de
terceiros. Para isso eles devem usar todos
os equipamentos de proteção indicados
nas normas vigentes, tais como capacete,
óculos de segurança, luvas de borracha e
quantos mais forem exigidos e necessários.

Materiais
Para a instalação dos revestimentos cerâmicos
são necessários os seguintes materiais:
• Água limpa;
• Argamassa colante – Confira na embalagem as
indicações de uso, prazo de validade, condições
de armazenamento, instruções e cuidados
necessários para a aplicação e manuseio, bem
como quantidade de água de amassamento
e tempo de maturação ou repouso;
• Argamassa de rejuntamento – Como
existem vários tipos, escolha sempre a
argamassa de rejuntamento adequada
às necessidades da obra;
• Revestimento cerâmico – O produto escolhido
deve atender às necessidades da obra, por
isso verifique na embalagem a tonalidade, o
tamanho, quantidade, a classe de resistência
à abrasão e o grupo de absorção.

Armazenamento
Argamassas e Rejuntes: Conferir na
embalagem as condições de armazenagem,
tempo de validade e cuidados.

As sacarias devem ser empilhadas


sobre estrados secos e protegidas
de umidade, sol e chuva.

Cerâmicas: Devem ser empilhadas em


paletes ou estrados (conferir na embalagem
o empilhamento máximo). Armazenar as
caixas protegidas de umidade, sol e chuva.
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Introdução ETAPAS Projeto NORMA DE
DA OBRA DESEMPENHO

Existem duas grandes etapas na realização de uma obra: A Norma de Desempenho NBR 15575:2013 estabelece
a de Projeto (consiste no planejamento e detalhamento) os requisitos de desempenho dos sistemas
e a de Execução (mãos à obra). Este manual vai auxiliar habitacionais, independente dos materiais utilizados
na etapa de Execução, uma vez que a de Projeto é e/ou sistemas construtivos aplicados. O objetivo
específica para cada obra e deve atender aos objetivos desta norma é atribuir requisitos qualitativos, critérios
da construção em questão, como aplicação, local e e métodos de avaliação que permitam mensurar
condições climáticas, entre outras variáveis. o desempenho da construção, assegurando as
condições adequadas ao uso a que se destina.
A etapa de Projeto é fundamental para que a obra tenha
um bom desempenho ao longo de toda a sua vida útil, O desenvolvimento desta norma é baseado
pois ela aborda pontos que devem ser bem equacionados em três diretrizes principais: Segurança,
antes da Execução e que, se não forem avaliados da Sustentabilidade e Habitabilidade. A Segurança
forma correta, podem causar vícios permanentes. diz respeito ao desempenho estrutural, além de
segurança contra incêndio, de uso e operação.
Um projeto bem elaborado não só reduz custos e
A Sustentabilidade envolve a durabilidade, a
perda de material, como otimiza diversas etapas
manutenção e a adequação ambiental da obra.
da Execução. Nesta etapa são introduzidas as
Já a Habitabilidade refere-se ao comportamento
especificações dos materiais que serão utilizados
da habitação em uso, como os desempenhos
na obra e qual o método de Execução.
térmico, acústico e de conforto, entre outros.
Por ser uma etapa de importância vital para a obra,
A norma de desempenho se aplica em casas e edifícios
este guia aborda alguns dos principais aspectos da fase
habitacionais, sem restrição de altura ou localização e
de Projeto sem, no entanto, substituir, em hipótese
foi dividida em seis partes:
alguma, a necessidade de contratação de profissionais
especializados para a execução desta etapa da obra.
• Parte 1: Requisitos Gerais;
Os projetos de edificações habitacionais devem estar
• Parte 2: Estrutura;
conforme a norma NBR 15575:2013 – Edifícios
Habitacionais – Desempenho, que • Parte 3: Pisos;
estabelece critérios particulares a • Parte 4: Vedações verticais internas e externas;
serem utilizados e estudados na • Parte 5: Hidrossanitários;
fase de Projeto para a garantia
• Parte 6: Coberturas.
de seu completo cumprimento.
A Gail recomenda total atenção no cumprimento
da Norma de Desempenho sendo que, para
tal, especialistas devem ser consultados e um
projeto detalhado deve ser realizado.

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NORMA DE
DESEMPENHO

Particularidades
Lembramos que as superfícies rugosas podem de fato
Pisos
apresentar maior resistência ao escorregamento, mas,
Para a utilização das cerâmicas Gail são aplicáveis requisitos
por serem mais ásperas, acabam sendo um pouco mais
da Parte 1 e Parte 3 da Norma de Desempenho.
difíceis de limpar.
A Gail recomenda que os pontos a seguir O coeficiente de atrito das cerâmicas Gail são declaradas
sejam analisados e implantados: em catálogo e em suas respectivas fichas técnicas.

A - Impacto D - Estanqueidade
As cerâmicas Gail são certificadas pela norma prescritiva Para atender plenamente ao requisito de estanqueidade
do produto – NBR 13818:1997, e atendem ao critério de deve-se avaliar qual a forma e o material mais indicados
Resistência ao Impacto do componente cerâmico. A para a impermeabilização do piso que está em contato
norma de desempenho avalia o sistema de vedação com o solo e/ou em áreas molháveis. A etapa de
vertical externa e interna como um todo, onde a impermeabilização é fundamental para a garantia de
cerâmica aparece apenas como um dos componentes. estanqueidade. As cerâmicas são corpos estanques, mas
sozinhas não representam o sistema, por isso
é necessário o projeto de estanqueidade para
B - Segurança contra Incêndio
avaliar o conjunto do sistema de pisos.
Os revestimentos cerâmicos Gail são classificados
como Incombustíveis (Classe 1).
E - Desempenho Térmico
Logo, não proliferam fogo, não eliminam cheiro, gases
As cerâmicas apresentam baixa condutividade térmica
ou fumaça, contribuindo para uma edificação segura.
entre as opções de acabamentos disponíveis no mercado,
o que favorece o bom desempenho térmico mas, sozinho,
C - Segurança ao Uso não o garante. O desempenho térmico da habitação é
O escorregamento – uma das principais questões de resultante de uma somatória de variáveis, incluindo, por
segurança levantadas quando se fala em revestimento exemplo, a cor. As cores claras refletem o fluxo térmico
cerâmico, pode ser definido como uma diminuição brusca reduzindo a transferência de calor para a edificação,
e repentina no valor do coeficiente de atrito existente já as cores escuras tendem a absorver mais o calor.
entre um corpo em movimento e sua superfície de apoio. Para Decks, o desempenho térmico não é aplicado, pois o
O ato de escorregar, portanto, seria a perda de equilíbrio desempenho térmico analisa a contribuição do revestimento
causada por um escorregamento inesperado, imprevisto cerâmico, na absorção e transmissão de calor para
e fora de controle do pé. um ambiente inferior.
O coeficiente de atrito, é uma propriedade que nasce da
interação dos materiais que estão em contato (uma pessoa F - Desempenho Acústico
andando sobre um revestimento cerâmico, por exemplo) As cerâmicas são corpos densos e vitrificados, logo é
e que depende da rugosidade, das forças de repulsão e próprio delas apresentarem reverberação do som aéreo
atração e das propriedades viscoelásticas destes materiais. e de impacto. Em determinados casos pode ser necessária
Portanto, a área de contato antes da ocorrência do a aplicação de uma proteção acústica anterior ao
movimento, a velocidade do movimento e a pressão entre assentamento da cerâmica para atender plenamente
os materiais são fatores que influenciam no valor do aos requisitos de desempenho. Análises de campo
coeficiente de atrito. devem ser aplicadas.
A resistência ao escorregamento não é uma característica
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intrínseca do material da superfície cerâmica, além de não


G - Durabilidade e Manutenibilidade
ser uma constante em todas as condições de utilização,
As cerâmicas Gail atendem a recomendação de vida útil
ela depende de uma série de fatores relacionados, entre
mínima de 13 anos desde que fixadas corretamente,
eles o material empregado, o tipo de solado que caminha
ou seja, atendendo às normas técnicas vigentes.
sobre o mesmo, o meio físico entre o solado e a superfície
do produto e a forma como o usuário interage com a Este manual descreve a forma e os produtos mais
superfície durante o uso. Nenhuma destas variáveis pode adequados para a correta manutenção das cerâmicas Gail.
ser responsabilizada de forma isolada pela resistência
ao escorregamento.

9
Projeto JUNTAS

Embora quase não se perceba, uma série de movimentações acontece nas obras. Elas podem ser atribuídas a vários
motivos, como variação de temperatura e umidade, peso das estruturas e vento, entre outros. Estas movimentações
podem ficar visíveis através dos revestimentos e, para controlá-las, usam-se as juntas. Elas são os espaços deixados
entre duas placas cerâmicas ou entre dois painéis nos revestimentos e que também ajudam a diminuir a incidência de
trincas e fissuras, além de descolamento de placas. As juntas elásticas devem ser previstas e executadas de acordo
com a norma NBR 13753:1996 ou projeto específico elaborado por um especialista. O assentamento das placas cerâmicas
deve respeitar e acompanhar as juntas estabelecidas em projeto. Existem quatro tipos de juntas:

argamassa 8mm rejunte A - Juntas de Assentamento


São espaços entre as placas cerâmicas que compõem
o revestimento e normalmente são preenchidos com
argamassa de rejuntamento. Para placas extrudadas
a largura recomendada das juntas é de 8mm, podendo
variar entre 6 e 10mm. Dependendo do tipo de paginação
e disposição das placas, as juntas podem chegar a até 12mm.

No caso de porcelanatos recomenda-se rejunte à base


de resina para garantir o preenchimento das juntas.
A tabela a seguir estabelece o mínimo necessário de
espaçamento de junta.

Coleção Porcelanato Gail


Junta mínima (mm)
Tipo de Rejunte
cerâmica contrapiso Não retificado Retificado

à base de material
6 4
Corte esquemático em planta cimentício
Junta de assentamento
à base de resina 4 2

As Garras Cônicas são uma tecnologia exclusiva criada e desenvolvida pela Gail. Trata-se de um
sistema de segurança que garante melhor fixação das placas cerâmicas, mesmo em ambientes
sujeitos à trepidação e alta umidade. O desenho cônico aumenta consideravelmente a aderência
das placas durante o assentamento, garantindo vida útil ao seu empreendimento.

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argamassa tarugo mástique vazio B - Juntas de Movimentação
São espaços regulares que dividem o revestimento
cerâmico do piso e servem para acomodar a
movimentação estrutural, alterações térmicas ou
quando houver mudança no tipo de revestimento.
Suas aberturas são determinadas em projeto, não
sendo nunca menores que as juntas de
assentamento. Podem variar de 8 a 15mm.

O tarugo (corpo de apoio), que em geral tem o


diâmetro 30% maior que a largura das juntas para
poder ficar firme no local, penetra totalmente nestas
juntas deixando exposto somente o espaço onde
será aplicado o mástique. Atrás dele não é colocado
nenhum tipo de material, ficando totalmente vazio.
cerâmica contrapiso
O tamanho da área deste vazio vai depender da
Corte esquemático em planta
espessura do mástique elástico, do tamanho do
Junta de movimentação
tarugo e da espessura do contrapiso.

A espessura do mástique elástico deve ser de,


aproximadamente, a metade da medida da
largura da junta.

chapisco e emboço C - Juntas de Dessolidarização


São espaços deixados em todo o perímetro do piso,
cerâmica no encontro dele com planos perpendiculares como
paredes e muretas, e também quando há mudança
argamassa no tipo de revestimento. Elas são executadas da
mesma forma que as juntas de movimentação, e
mástique tem o objetivo de “dessolidarizar” (separar) cada
pano, respeitando suas diferentes movimentações.
tarugo

vazio

argamassa tarugo mástique vazio


contrapiso
Corte esquemático em planta
Junta de dessolidarização

D - Juntas de Dilatação ou Estrutural


São espaços previstos no projeto estrutural, com a
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finalidade de garantir a segurança da obra frente


às cargas mecânicas. Estas juntas atravessam todo
o piso e têm sua largura especificada no projeto
estrutural. Devem ser respeitadas integralmente.

cerâmica contrapiso

Corte esquemático em planta


Junta de dilatação ou estrutural

11
Projeto IMPERMEABILIZAÇÃO

A impermeabilização do piso, seja ela rígida ou A - Retirar toda a sujeira decorrente de poeira,
flexível, deve seguir as orientações do projetista ou a graxa, piche, óleo, serragem ou terra que possa
necessidade do local em questão. Este item deve ser prejudicar a aderência da impermeabilização;
avaliado e testado antes do início do assentamento.

É importante observar alguns pontos durante B - Aplicar o impermeabilizante de acordo com


a impermeabilização: as orientações do fabricante, tomando cuidados
especiais com ralos, escadas e paredes, já que são
comuns problemas de infiltração nestes locais;

C - Fazer o teste de estanqueidade, como o


previsto em norma de impermeabilização;

D - Se a opção for pela impermeabilização flexível


deve-se executar a proteção mecânica de acordo
com a norma NBR 13753:1996. Esta proteção mecânica
pode ter a função de “camada de regularização/
enchimento” ou contrapiso que receberá as placas
cerâmicas. Ela deve ter espessura entre 20 e, no
máximo, 40mm, deve ser estruturada com tela
soldada de malha quadrada 50mm x 50mm e
fio galvanizado com diâmetro de 1,65mm, com
textura tipo “sarrafeado”. Caso seja necessária
a execução de um contrapiso sobre a proteção
mecânica deve-se prepará-lo com as mesmas
espessuras já expostas acima, sem a tela soldada.
Em muitos casos a proteção mecânica serve
como contrapiso. A aplicação de cerâmica é feita
14 dias após a cura do contrapiso ou proteção;

E - Respeitar as juntas já existentes e/ou programadas.

12
ESPECIFICAÇÃO
DE MATERIAIS

A especificação de materiais está obrigatoriamente


atrelada ao projeto da obra, com detalhamento
quanto à aplicação, condições e prazos de execução,
além do objetivo final desejado. Quanto à argamassa
de assentamento para pisos, a Gail recomenda:
• Gail Argamassa Paredes e Pisos | Uso Interno:
placas extrudadas, uso interno;
• Gail Argamassa Pisos Externos, Porcelanatos
e Piscina | Uso Externo: placas extrudadas
e porcelanatos, uso interno e externo;
• Gail Argamassa Pisos Industriais | Alto
Desempenho: piso externo com alto tráfego
– placas extrudadas e porcelanatos;
• Gail Argamassa AC-III E Bicomponente:
para prazos estreitos de execução ou piso
sobre piso. Secagem Rápida – 2 horas
A especificação do rejunte deve levar em conta
questões tanto técnicas quanto funcionais e
estéticas da área onde será aplicado, incluindo a
limpabilidade e o acabamento, por exemplo. A Gail
recomenda os seguintes tipos de argamassa de
rejuntamento para placas extrudadas e porcelanatos:
• Gail Rejunte Flex: base cimentícia;
• Gail Rejunte Epóxi: superfície lisa e de fácil limpeza
– uso interno somente;
• Gail Rejunte Acrílico: superfície lisa e de fácil limpeza.

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Execução PREPARANDO
PARA O
ASSENTAMENTO

Preparar a laje que vai servir de base ou substrato de


acordo com a norma NBR 6118:1980 ou outras mais
atuais, onde já estão previstas as juntas de dilatação e/
ou movimentação e/ou dessolidarização. Executadas
se necessário, a camada de regularização/enchimento,
que serve para corrigir cotas e/ou caimentos do piso,
com espessura entre 20 e 40mm, lembrando que o
tempo de cura é de 14 dias. Para espessuras superiores
a 40mm, executar tantas camadas quantas forem
necessárias, respeitando os limites de 20 a 40mm,
com intervalos de 7 dias entre cada camada. Para
tanto, aplicar uma ponte de aderência na base antes
de fazer a regularização, conforme NBR 13753:1996.

Camadas de regularização/enchimento devem ser


feitas com a maior antecedência possível a fim
de diminuir os efeitos da retração de secagem camada de
delas sobre o revestimento cerâmico. regularização

Para assentamento de placas cerâmicas diretamente lastro de


sobre concreto, com o uso de argamassa colante, deve- concreto
armado
se proceder ao tratamento na superfície, de modo a
remover todo resíduo da transpiração e eflorescência
que se forma durante a regularização/vibração. armadura
O descolamento das placas cerâmicas pode ser o
resultado da não execução deste procedimento.
lastro
de brita

solo
compactado

14
LIMPEZA
PRÉVIA

A - Remoção de pó, sujeira e materiais soltos


• Escovar bem com vassoura
de piaçava ou escova de aço;
• Remover partículas aderidas com espátula;
• Lavar com água sob pressão ou jato de areia
nos casos de grande impregnação.

B - Remoção de desmoldantes, graxa ou gordura


• Processos mecânicos (esfregação);
• Aplicação de soluções alcalinas ou ácidas
(fosfato de sódio, soda cáustica, ácido
clorídrico ou detergente adequado).

C - Remoção de eflorescências (manchas brancas)


• Escovar e limpar com Gail Clean Limpeza Especial, Gail
Clean Limpeza Pós-Obra (diluído em água na proporção
indicada na embalagem), e enxaguar com água; pode-
se utilizar jateamento de areia como alternativa.

D - Remoção de bolor e fungos


• Escovação com solução de fosfato de sódio
e hipoclorito de sódio, seguida de lavagem
com água pura em abundância.

E - Remoção de elementos metálicos (pregos, parafusos etc.)


• Reparos superficiais devem ser realizados com
argamassa de traço idêntico à argamassa do
contrapiso, para reparos rápidos, recomendamos
o uso da argamassa Gail Reparo, possibilitando
liberação ao tráfego em apenas 2 horas.

F - Remoção de película de tinta


• Retirada com espátula e/ou lixamento da superfície
com lixa nº 60 ou 80, até remoção completa.
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15
Execução CONDIÇÕES
PARA INICIAR O
ASSENTAMENTO

A - A superfície a ser revestida deve estar B - Argamassa de assentamento


• Limpa, sem fissuras ou rachaduras; • Atender às especificações da NBR 14081:2004 – argamassa
colante industrializada para o assentamento de placas
• Coesa (não deve esfarelar). Recomendamos fazer
cerâmicas, ser adequada para utilização em pisos e
ensaio de arrancamento e de risco no contrapiso,
servir para os revestimentos cerâmicos escolhidos.
para verificar a resistência mecânica e condição
da superfície;
• Com caimento entre 0,5 e 2,5%, conforme a necessidade C - Revestimento cerâmico
e conforto dos usuários; • Ser adequado para uso no local escolhido;
• Bem aderida à base (não deve apresentar som cavo, • Verificar as dimensões e tonalidades das peças cerâmicas;
ou oco, quando percutida);
• Adquirir quantidade de revestimento necessária para
• Alinhada em todas as direções (toda a superfície deve a execução do serviço, considerando uma quantidade
pertencer ao mesmo plano; adicional (5 a 10%) para eventuais quebras, recortes
• Com desvio máximo de planeza de 3mm em relação a ou reparos futuros.
uma régua de 2m de comprimento;
• Com rugosidade superficial suficiente para permitir a D - Ambiente a ser revestido
adequada aderência entre a argamassa e o substrato • Eventuais impermeabilizações, tubulações e
a ser revestido. O tratamento dado para aumentar encanamentos devem estar concluídos e testados.
a rugosidade da superfície depende do tipo de
material empregado na execução do substrato.
E - Condições térmicas e ambientais
• A temperatura ambiente no momento da
aplicação deve estar entre 5 e 30°C;
• Em caso de penetração acidental de umidade no
contrapiso (infiltração), deve-se esperar a secagem
da base antes do assentamento das peças cerâmicas;
• Corrigir eventuais ocorrências de infiltrações que
possam prejudicar a aderência do revestimento.

Substrato com fissuras e rachaduras:


inadequado para assentamento

Atenção
A argamassa colante não corrige irregularidades
do contrapiso. Um preparo adequado do piso
é muito importante para que o resultado final
do trabalho seja o desejado tanto no nível
estético como no técnico. Por isto é fundamental
que os reparos acima sejam feitos antes
do assentamento das placas cerâmicas.

16
ASSENTAMENTO

Gail Gail Gail


Cerâmica Rejunte substrato Argamassa

Antes de iniciar o assentamento propriamente


dito, devem ser relizados os seguintes serviços:

A - Verificar o esquadro e as dimensões do local


a ser revestido para definição da disposição das
placas cerâmicas, buscando reduzir o número
de recortes e o seu melhor posicionamento;

B - Assentar as primeiras fiadas nos dois sentidos,


comprimento e largura. Estas placas servirão
de referência para as demais fiadas. Controlar
o alinhamento das placas com auxílio de linhas
dispostas previamente no comprimento e na
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largura do ambiente. Estas linhas ficam distantes


umas das outras cerca de 1m ou a cada 4 placas
de cerâmica extrudada ou duas placas para
porcelanatos e KeraFloor, formando uma trama;

17
Execução ASSENTAMENTO

C - Planejar a colocação das peças com relação à


decoração destas, ao encaixe preciso dos desenhos, às
diagonais e perpendiculares. No caso de assentamento
de paisagens ou mosaicos, recomenda-se desenhar com
giz as figuras a serem formadas, colocando entre as
linhas desenhadas o formato e a cor das peças que
fazem parte do desenho;

Atenção
Planejar a colocação das peças e, no
caso de assentamento de paisagens
ou mosaicos, desenhar com giz
as figuras que serão formadas.

D - Preparar a argamassa com misturador mecânico


limpo, adicionando água na quantidade recomendada
na embalagem do produto, até que seja verificada
homogeneidade da mistura. A quantidade de argamassa
a ser preparada deve ser suficiente para um período de
trabalho de no máximo 30 minutos, levando-se em
consideração a habilidade do assentador e as condições
climáticas. O ideal é preparar um saco de argamassa
inteiro, não fracionando. Usar um recipiente plástico ou
metálico limpo para fazer a mistura. Em seguida a
argamassa deve ficar em repouso pelo período de tempo
indicado na embalagem, para que ocorram as reações
dos aditivos, sendo necessário mexer novamente a
seguir. Argamassas Gail não precisam de repouso;

E - Caso o ambiente esteja excessivamente seco e quente,


umedeça a superfície do contrapiso com o auxílio de
uma brocha. Não molhar demais e nem deixar saturado;

18
F - Existem duas técnicas para a aplicação da cerâmica:
colagem simples e dupla colagem. Por norma é obrigatória
a aplicação de dupla colagem quando o revestimento
tiver garras em seu tardoz (verso) com profundidade acima
de 1mm (Placas Cerâmicas Extrudadas Gail) e quando o
revestimento tiver uma área superior a 900cm² (KeraFloor
e Porcelanatos Gail);

Dupla colagem: a argamassa é aplicada tanto no substrato


quanto na própria placa (recomendado pela NBR
13753:1996). Com a face lisa de uma desempenadeira
dentada de 6mm ou ainda uma colher de pedreiro,
aplica-se argamassa no tardoz (verso) da placa cerâmica,
preenchendo as “garras”, formando uma camada
uniforme e removendo o excesso de argamassa colante;
Com a face dentada da desempenadeira, aplicar argamassa
também no substrato, formando cordões regulares de
modo que, após a fixação das placas, esta argamassa
forme uma camada única e contínua entre as placas
e o substrato;

G - Assentar as placas cerâmicas com argamassa colante,


em pano máximo de 1m², evitando a secagem superficial
da argamassa, a formação de pele ou que fiquem
“espaços ocos”, prejudicando a aderência e diminuindo a
resistência mecânica. Os cordões de argamassa colante
devem ser bem amassados durante o assentamento
das placas, conforme norma NBR 13753:1996.

Recomenda-se utilizar um martelete de borracha para


auxiliar o assentamento das placas cerâmicas;

H - As juntas de assentamento devem ser feitas conforme


item A da página 10;
Dupla colagem
I - Remover excessos de argamassa de assentamento
que tenham ficado entre as placas cerâmicas no mesmo
dia ou logo no dia seguinte. Nunca deixar para retirar
esta argamassa depois que ela tiver secado e endurecido
completamente. Para a aplicação do rejunte, as juntas
têm que estar isentas de sujeiras e limpas de argamassa
colante. É comum ocorrer ruptura e descolamento de rejunte
quando as juntas ficam rasas ou com pouca profundidade;

J - Aguardar 72 horas para a secagem da argamassa


de assentamento e só depois iniciar o rejuntamento e
liberar o tráfego de pessoas. Este prazo pode ser menor
se for usada argamassa especial de pega rápida;

K - Não alterar a quantidade de água necessária para o


amassamento da argamassa colante. Argamassas com
pouca água, ou “duras”, perdem rápido a capacidade
de adesão. Já as com muita água, ou “moles”, não têm
resistência mecânica suficiente para suportar o peso
da placa cerâmica (causando o escorregamento delas)
e demoram mais para secar, além de comprometer a
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resistência do sistema, podendo causar descolamentos


com o rompimento no corpo da argamassa colante;

L - Respeitar as juntas de dilatação/movimentação


já existentes e/ou programadas;

M - Recomendamos que antes de começar o assentamento


sejam feitos ensaios de arrancamento em um painel teste,
para verificar os valores de resistência mecânica do sistema.

19
Execução PREPARO DO
REVESTIMENTO
PARA O
REJUNTAMENTO

Antes de começar o rejuntamento é preciso verificar


se há placas cerâmicas mal assentadas. Você pode
fazer isso batendo com o cabo de um martelo
sobre as mesmas. Um som cavo (oco) é sinal de
falta de argamassa ou má compactação. Estas
placas devem ser substituídas imediatamente.

As juntas devem estar livres de restos de


argamassa, poeira, terra etc. Após a secagem da
argamassa de assentamento e antes da aplicação
do rejunte é preciso varrê-las e aspirá-las.

Nunca aplicar óleo de cozinha ou óleo Diesel sobre as


placas cerâmicas antes de iniciar o rejuntamento.

É imprescindível que se cumpra o tempo de


cura e secagem da argamassa anterior ao
rejuntamento para evitar umidade aprisionada
e o aparecimento de manchas.

Caso queira utilizar rejuntamento colorido, certifique-se


de que ele é produzido à base de corante inorgânico,
pois os corantes orgânicos são tóxicos, podem manchar
as placas cerâmicas e desbotar com o tempo. Faça um
teste de rejuntamento para verificar as dificuldades
de limpeza e a possibilidade de manchamento.

Falta de argamassa ou má compactação


dá origem a estas falhas

20
REJUNTAMENTO
E LIMPEZA

A figura ao lado esquematiza a estrutura de um


rejuntamento cerâmico, com a recomendação de junta
mínima de 8mm, o que garante o seu preenchimento
sem falhas. As juntas devem estar bem uniformes, com
largura de 8mm e com profundidade praticamente igual
à espessura da placa.
Gail
Rejunte
8mm Rejunte Cimentício
8mm
A - Preparar, de acordo com as proporções preestabelecidas
pela Gail, quantidades suficientes para serem usadas
em, no máximo, 30 minutos. Depois deste tempo o
rejunte começa a endurecer, perdendo trabalhabilidade
e capacidade de aderência, e deve ser eliminado;

A mistura do rejunte deve ser muito bem feita para que


haja completa homogeneização da massa. Recomenda-se
utilizar furadeira com haste e hélice (velocidade máxima
de 300 RPM). Por serem muito finos, os rejuntes Gail
podem formar torrões que devem ser desfeitos durante
a mistura com água. A presença destes torrões, no
entanto, não significa que o rejunte esteja vencido;

Não alterar nunca a quantidade de água do rejunte, o


que poderá causar fissuras;

B - Podem-se usar dois métodos de rejuntamento:

1. com o auxílio de uma espátula, aplicar o rejunte


pressionando-o, de modo que as juntas fiquem
totalmente preenchidas. Esta técnica proporciona
menor grau de sujidade na superfície das placas,
facilitando a limpeza do excesso de rejunte;
2. outra técnica, mais rápida, utilizada para aplicação
de rejunte é o espalhamento deste, por toda a
superfície, com desempenadeira de borracha.
Desta maneira há um aumento no grau de
sujidade nas placas cerâmicas, sendo necessário
maior rigor na limpeza pós-rejuntamento;

C - A limpeza pós-rejuntamento deve ser iniciada cerca


de 5 a 15 minutos após a aplicação do rejunte,
principalmente com os coloridos. Remover o excesso
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de rejunte com espátula de borracha, pano seco ou


outro meio eficaz. Com uma espuma úmida, quase seca,
remover restos de rejunte passando a espuma sempre
no mesmo sentido. Opcionalmente pode ser usada uma
espuma macia colada em uma desempenadeira de
madeira ou de plástico, o que facilita muito o serviço;

Lavar a espuma em água limpa tantas vezes quantas


forem necessárias. Substituir a água sempre que ficar suja;
Técnica 1

21
Execução REJUNTAMENTO
E LIMPEZA

Tomar cuidado para não remover o rejunte “fresco”’ das D - Não deixar que o revestimento molhe excessivamente
juntas, pois ele ainda está “mole”; durante o processo de endurecimento do rejunte, pois
a cura deste é prejudicada. Ambientes muito secos
Não passar espuma molhada demais porque a água
precisam de umedecimento superficial do rejunte
pode hidratar novamente o rejunte e manchar o
cimentício durante a cura (cura a úmido do rejunte);
revestimento ou causar trincas no próprio rejunte;

E - Caso ainda fiquem manchas de rejunte não removidas,


proceder com a limpeza pós-obra, após a secagem e cura
do rejunte, o que acontece depois de aproximadamente
72 horas. Ambientes secos e quentes endurecem
mais rápido que ambientes úmidos e frios;

F - Proteger bem os materiais que possam sofrer


ataques químicos, como mármores, granitos, caixilhos
de alumínio e outros. A proteção pode ser feita com
vaselina, tomando o cuidado para não sujar a cerâmica;

Molhar com água em abundância a superfície do


piso, impedindo ataque mais agressivo ao rejunte
pelo agente químico. Remover o excesso de
Técnica 2 água com um rodo, não secando totalmente;

Espalhar com vassoura de pelo, em panos de até 16m²


por vez, o produto Gail Clean Limpeza Pós-Obra, diluído
de acordo com a necessidade da obra, sobre a superfície
a ser limpa e esfregar com o auxílio de uma enceradeira
industrial munida com manta abrasiva ou vassoura
com cerdas de nylon. O Gail Clean Limpeza Pós-Obra
pode ser diluído desde 1:5 até 1:10 (detergente:água);

Atenção
Nunca utilizar detergentes ou xampus
de origem desconhecida, que contenham
ácido fluorídrico (HF) ou “limpa-pedras”
em sua formulação, pois estes produtos
atacam corrosivamente as placas
cerâmicas, causando danos irreparáveis.

Adquira sempre produtos de empresas


idôneas e/ou consulte o fabricante
para obter estas informações.

22
REJUNTAMENTO LIMPEZA DE
E LIMPEZA MANUTENÇÃO

G - Processada a limpeza, verificar se ainda há pontos Limpeza de Manutenção


manchados de rejunte. Se houver, limpar novamente com
a enceradeira ou com uma espátula, até sua remoção total. Limpeza Diária:
Enxaguar todo o piso com água em abundância. Neutralizar
a superfície com o Gail Clean Limpeza Diária 1:50 • Proteger bem os materiais que possam sofrer ataques
(detergente:água). Secar o piso; químicos, como mármores, granitos, caixilhos de
alumínio, entre outros. A proteção pode ser feita com
vaselina, tomando o cuidado para não sujar a cerâmica;
H - Não preencha as juntas de movimentação/
dessolidarização/dilatação com rejunte. • Molhar com água em abundância a superfície do piso,
impedindo que o agente químico agrida o rejunte;
• Executar os itens da página 21 – Rejunte Cimentício,
Rejunte Acrílico e Epoxi substituindo o Gail Clean Limpeza Pós-Obra do item E
pelo Gail Clean Limpeza Diária;
A - Para este rejunte é importante seguir as recomendações • Ácido clorídrico/muriático ataca e danifica o rejuntamento;
de preparo e uso presentes na embalagem. O rejunte não utilize produtos com este tipo de ácido em limpeza
acrílico já é fornecido pronto para uso, porém o conteúdo de manutenção.
da embalagem deve ser amolentado antes da abertura
para aplicação a fim de homogeneizar a massa acrílica,
que pode estar com os componentes separados;

B - Estes rejuntes são aplicados junta a junta, com espátula


própria de silicone. Nunca espalhar o rejunte sobre a
superfície do revestimento cerâmico, evitando sujar as placas;

C - A limpeza deve ser realizada no ato do rejuntamento,


pois após a cura os restos de rejuntamento ficam difíceis
de remover. Este processo é feito logo após a aplicação
do rejunte, de modo a evitar que ele seque sobre a
superfície do revestimento, manchando-o;

Para realizar a limpeza, usar espuma umedecida em Limpeza Especial:


água limpa e passar sobre o revestimento quantas
vezes forem necessárias, até a total higienização Gail Clean Limpeza Especial foi desenvolvido para limpar
da superfície do revestimento cerâmico. Após sujeiras como manchas de terra, ferrugem etc. É usado
a secagem do rejunte, a remoção de nódoas e como o Gail Clean Limpeza Diária, porém a frequência
manchas é bastante trabalhosa. Em alguns casos o é determinada pela necessidade da obra. A diluição do
revestimento pode ficar manchado definitivamente; produto pode variar de 1:1 até 1:4 (detergente:água).

D - O local não pode ser molhado após a limpeza


pós-rejuntamento. Excesso de água prejudica a
cura destes rejuntes;
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Confie a limpeza à mão de obra realmente especializada,


evitando problemas posteriores causados pela má
execução e/ou uso de produtos inadequados;

Use sempre equipamento de proteção, como botas, luvas


de borracha, óculos etc.;

Não preencha as juntas de movimentação/


dessolidarização/dilatação com rejunte.

23
Patologia

Patologia de um sistema de revestimento


cerâmico é o defeito, ou “doença”, que acontece
por diversos fatores e pode ser visualizado
no revestimento. Esta doença pode provocar
desde o prejuízo estético do revestimento
até o descolamento de placas cerâmicas.
Entende-se como revestimento cerâmico de
piso o sistema que inclui contrapiso, argamassa
colante, cerâmica e rejunte. A ocorrência de
patologias geralmente está ligada à qualidade
do assentamento que, por sua vez, depende:

• Da qualidade dos materiais utilizados;


• Da qualidade da mão de obra;
• Da qualidade do substrato suporte;
• Da avaliação crítica do projeto;
• Das condições de trabalho.
Por uma série de motivos, os revestimentos
podem fissurar ou, na pior das hipóteses,
descolarem-se do piso. Veja nas próximas
páginas algumas das principais patologias.

24
DESCOLAMENTO

B - Excesso de água na argamassa colante, preparo e


utilização dela depois de excedido o tempo em aberto
ou fora do prazo de validade;

C - Uso de técnicas e ferramentas inadequadas para a


aplicação da argamassa;

D - Aplicação da argamassa sem a limpeza prévia


do substrato;

E - Pressão inadequada quando da colocação da placa


cerâmica no substrato e amassamento inadequado dos
cordões não formando uma camada única e homogênea
O descolamento de placas cerâmicas é uma das de argamassa colante;
patologias mais preocupantes e que envolve a
segurança de uso e operação do empreendimento, F - Infiltração de água;
devido aos riscos envolvidos. Algumas possíveis
causas do descolamento podem ser: G - Contaminação do tardoz (verso) da peça por pó;

H - Movimentações do substrato, que podem ser térmicas,


A - Problemas de projeto ou inexistência de projeto
mecânicas, estruturais etc., não previstas e/ou não
– situações não equacionadas no projeto podem
avaliadas em projeto;
colaborar com a patologia, como por exemplo:
• Comportamento térmico de acordo com localização, I - Substrato ruim;
posição e altura da obra;
• Concreto de alta resistência resulta em uma superfície J - Falta de acompanhamento, inspeção e controle
lisa e pouco permeável, diminuindo a aderência durante a execução das diversas fases do revestimento
física, ou seja, o engaste mecânico por capilaridade,
cerâmico no substrato;
do contrapiso e da argamassa colante;
• Tamanhos dos vãos/sobrecargas: vãos maiores
K - Mão de obra desqualificada;
apresentam deformações maiores, devendo
o sistema absorver tais movimentações;
• Materiais estruturais não normatizados L - Uso de produtos não adequados para pisos.
ou processos e sistemas inovadores.
Casos de descolamentos devem ser avaliados por
especialistas e/ou peritos civis, pois envolvem desde a
análise dos cálculos de projeto e estruturais até o
método adotado para a aplicação da cerâmica e
controle da mão de obra.
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25
Patologia EFLORESCÊNCIA TRINCAS E
OU QUEBRA DE
TRANSPIRAÇÃO PLACAS

A existência de eflorescência está sempre ligada à A ocorrência de trincas nas placas está quase
presença de água. Na presença de água, substâncias sempre relacionada à presença de algumas
como sais solúveis existentes no cimento podem falhas de assentamento, tais como:
atingir a superfície do revestimento, através do
• Falta de argamassa de assentamento no tardoz
rejunte, formando depósitos esbranquiçados. Devido (verso) das placas;
à sujeira ambiental, a eflorescência pode ficar escura.
• Assentamento com argamassa vencida;
Este tipo de sujeira é removido com Gail Clean Limpeza • Uso de argamassa com tempo em aberto ultrapassado;
Pós-Obra ou Gail Clean Limpeza Especial. Esta é • Falha na especificação da argamassa de assentamento;
uma medida paliativa, pois a eflorescência volta se
• Liberação de trânsito no local antes do prazo mínimo
não for eliminada a infiltração de água ou cessada
necessário para que a argamassa apresente a
a umidade presente nas camadas anteriores. resistência mecânica adequada;
• Movimentações do substrato, que podem ser térmicas,
mecânicas, estruturais etc., não previstas e/ou não
avaliadas em projeto.

vazio de preenchimento

26
FALHAS NO MANCHAS
REJUNTE DE UMIDADE

Quando o rejunte é mal aplicado, especificado ou usado Esta é uma patologia que ocorre geralmente quando
incorretamente, vários problemas podem ocorrer: o revestimento cerâmico é instalado em condições
aceleradas, quando algumas etapas do processo não
• Corrosão química;
são respeitadas ou quando há problemas de infiltração.
• Elevada porosidade, provocando infiltrações lentas;
• Baixa resistência mecânica, ficando muito friável A principal causa das manchas é a umidade residual que
quando raspado com ferramenta pontiaguda; fica no contrapiso e que não é eliminada posteriormente.
• Descolamento ou destacamento devido à camada Falta, falhas e trincas em rejuntes também são causas
fina de rejunte (aplicação em juntas rasas). de manchas de umidade, pois são pontos passíveis de
infiltração de água.

Além dos exemplos citados acima, a infiltração de Outro sintoma de presença de umidade no contrapiso
produtos potencialmente agressivos e água, pode são as eflorescências.
causar a deterioração (corrosão) da argamassa de
assentamento e manchas de umidade em alguns
revestimentos, semelhante ao que acontece
em pedras como o granito, por exemplo.
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27
Patologia MANCHAS
DE UMIDADE

Toda base de concreto e contrapiso cimentado deve Requisitos mínimos para


secar completamente antes de se executar a camada evitar as manchas de umidade
posterior (contrapiso sobre concreto e argamassa de • Deixar a base de concreto secar por, pelo menos,
assentamento sobre contrapiso). Se esta umidade não 28 dias antes de fazer qualquer tipo de regularização.
for eliminada antes da aplicação da camada subsequente, Se o concreto molhar depois destes 28 dias, deixar
que ele seque por, pelo menos, mais 24 horas,
ela ficara retida abaixo do revestimento cerâmico. Como
para só então regularizar;
a argamassa colante e o contrapiso são porosos e
• Deixar o contrapiso secar por 7 dias antes de assentar.
permeáveis, haverá um caminho livre para a água migrar
Caso chova ou molhe o piso assentado, iniciar a
lentamente até a superfície e ficar barrada no contagem de 7 dias após o término da chuva.
revestimento cerâmico. Mesmo assim verificar se o contrapiso está realmente
seco antes de iniciar o assentamento. Em geral, o
Como a placa cerâmica, por sua vez, não é permeável, contrapiso seco tem uma tonalidade mais clara que
a umidade fica retida sob o revestimento. Caso haja o úmido ou molhado;
algum tipo de acabamento, como uma capa de
• Rejuntar somente 3 dias depois do assentamento.
esmalte cerâmico opacificado, por exemplo, não será Caso chova ou molhe o piso assentado, não rejuntar
possível perceber a presença de água no contrapiso. antes da total eliminação da umidade absorvida;
Mas no caso das cerâmicas naturais, isto é, não-
esmaltadas ou, ainda, com uma camada de esmalte Como já foi esclarecido neste guia, o contrapiso é
poroso e absorve umidade facilmente. Quando ele já
transparente, a mancha de umidade ficará visível.
está revestido há menos pontos para eliminação da
Esta umidade retida sob o revestimento cerâmico umidade (somente as juntas), o que aumenta o seu
tempo de secagem. Contrapiso e juntas secas apresentam
não é eliminada naturalmente com facilidade,
cor mais clara do que quando ainda estão úmidos.
pois ela não consegue permear a cerâmica. O
processo de secagem é lento, podendo mesmo
não ocorrer em casos de extrema umidade. O Se qualquer uma destas etapas não for respeitada, é
processo para eliminação acelerada desta umidade provável que haja problemas de manchas de umidade
deve ser feito por profissional especializado. antes da entrega da obra.

Assim como em paredes, outras possíveis causas de


manchas de umidade são vazamentos de água de
tubulações internas ou de esgoto, porém estas
aparecem depois de algum tempo e são bem localizadas.

28
ANOTAÇÕES

29
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ANOTAÇÕES

30
ANOTAÇÕES

O desempenho de um produto está diretamente


associado à prática de aplicação do revestimento
e à correta especificação dos produtos
agregados (argamassa colante, rejunte e
produto de limpeza). A Gail dispõe de uma
equipe profissional capacitada para esclarecer
suas dúvidas. Se precisar entre em contato:
Consultoria Técnica
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Tel: 55 (11) 2423-2600 | Email: sac@gail.com.br

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