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ADJETIVOS
ADJETIVOS
ADJETIVO
ADJETIVO
I. O adjetivo
Adjetivos determinativos
Pronomes adjetivos que estabelecem uma distinção específica ou certa
extensão ao substantivo a que se referem.
Este meu irmão trabalha muito.
Várias mulheres estão no mercado de trabalho atualmente.
ADJETIVO
I. O adjetivo
A semântica do adjetivo
Regularmente, os adjetivos são posicionados após o substantivo a que se
referem.
Se posicionados anteriormente, ou enfatizam ou alteram o sentido do sintagma.
Tive ideia brilhante ou Tive brilhante ideia. (ênfase de sentido)
Conheço uma moça pobre ou Conheço uma pobre moça. (alteração de
sentido)
ADJETIVO
II. Classificação do adjetivo
Quanto à forma
Simples: apresenta um radical
branco / claro / feliz
Composto: apresenta mais de um radical
azul-claro / greco-romano / agropecuário
Primitivo: base para a formação de outros vocábulos
vermelho / leve / magro
Derivado: formado regularmente a partir de substantivos ou verbos, palavras
primitivas às quais se acrescentam afixos
carinhoso / entristecido / desconfortável
ADJETIVO
II. Classificação do adjetivo
Quanto ao gênero
Uniforme:
garoto alegre / garota alegre
rapaz arrogante / moça arrogante
Biforme:
jogador brasileiro / a atleta brasileira
sonho belo / a nostalgia bela
ADJETIVO
II. Classificação do adjetivo
Locução adjetiva
Expressão que exerce a função de um adjetivo. É constituída regularmente de
preposição + substantivo.
A estrada de ferro foi muito importante na formação do país.
A luz do sol em excesso pode provocar males à saúde.
ADJETIVO
III. Flexão do adjetivo
Flexão de grau
Adjetivos pátrios
Formados pelo acréscimo de um sufixo ao substantivo de origem.
Mato Grosso / mato-grossense
Belo Horizonte / belo-horizontino
Belém (do Pará) / belenense
África / africano
ADJETIVO
III. Flexão do adjetivo
Flexão de gênero
Adjetivos biformes flexionam de acordo com o substantivo a que se referem.
homens bondosos / mulheres bondosas
Adjetivos uniformes não flexionam em gênero.
ADJETIVO
III. Flexão do adjetivo
Flexão de número
O adjetivo simples concorda com o substantivo a que se refere.
ADJETIVO
III. Flexão do adjetivo
Regras para o plural dos adjetivos simples
Aos adjetivos oxítonos terminados em -l substitui-se por -is:
sutil / sutis
infantil / infantis
Aos adjetivos paroxítonos terminados em -l substitui-se por -eis:
dócil / dóceis
amável / amáveis
Aos adjetivos terminados em -r ou -z acrescenta-se -es:
melhor / melhores
audaz / audazes
ADJETIVO
III. Flexão do adjetivo
Regras para o plural dos adjetivos compostos
Apenas o último elemento dos adjetivos compostos flexiona em
número.
ADJETIVO
III. Flexão do adjetivo
Casos especiais
São invariáveis os dois elementos dos adjetivos compostos
azul-marinho e azul-celeste.
carro azul-marinho / carros azul-marinho
vestido azul-celeste / vestidos azul-celeste
Os dois elementos do adjetivo composto surdo-mudo flexionam.
rapaz surdo-mudo / rapazes surdos-mudos
Adjetivos compostos indicadores de cores são invariáveis se o segundo
elemento for um substantivo.
saia verde-oliva / saias verde-oliva
sofá marrom-café / sofás marrom-café
ADJETIVO
III. Flexão do adjetivo
Flexão de grau
Grau comparativo: estabelece relação de igualdade, superioridade ou inferioridade
de um substantivo em relação a outro.
Igualdade:
Lídia é tão bonita quanto Raquel.
Ela é tão alegre quanto (ou como) ele.
Superioridade:
Lídia é mais bonita que Raquel.
Ele é mais alegre que (ou do que) ela.
Inferioridade:
Lídia é menos bonita que Raquel.
Ele é menos alegre que (ou do que) ela.
ADJETIVO
III. Flexão do adjetivo
Flexão de grau
Grau superlativo: há intensificação de características atribuída pelo adjetivo.
Relativo: qualidade de um substantivo que sobressai em relação a outro ou a
um conjunto de outros, tanto na expressão de superioridade quanto de
inferioridade.
Mateus é o mais inteligente da turma. (superlativo relativo de superioridade)
Mateus é o menos inteligente da turma. (superlativo relativo de inferioridade)
ADJETIVO
III. Flexão do adjetivo
Flexão de grau
Grau superlativo
ADJETIVO
III. Flexão do adjetivo
Flexão de grau: adjetivos bom, mau, grande e pequeno
ADJETIVO
III. Flexão do adjetivo
Flexão de grau
ADJETIVO
(UFRJ, adaptado)
Texto I
A produção cultural do corpo
Pensar o corpo como algo produzido na e pela cultura é, simultaneamente, um desafio e uma necessidade. Um desafio porque romp e, de certa forma, com o olhar naturalista sobre o qual muitas vezes o corpo é observado, explicado, classificado e tratado. Uma necessidade porque ao desnaturalizá-lo revela, sobretudo, que o corpo é histórico. Isto é, mais do que um dado natural cuja materialidade nos presentifica no mundo, o corpo é uma construção sobre a qual são conferidas diferentes marcas em
diferentes tempos, espaços, conjunturas econômicas, grupos sociais, étnicos, etc. Não é portanto algo dado
a priori nem mesmo é universal: o corpo é provisório, mutável e mutante, suscetível a inúmeras intervenções consoante o desenvolvimento científico e tecnológico de cada cultura bem como suas leis, seus códigos morais, as representações que cria sobre os corpos, os discursos que sobre ele produz e reproduz.
Um corpo não é apenas um corpo. É também o seu entorno. Mais do que um conjunto de músculos, ossos, vísceras, reflexos e sens ações, o corpo é também a roupa e os acessórios que o adornam, as intervenções que nele se operam, a imagem que dele se produz, as máquinas que nele se acoplam, os sentidos que nele se incorporam, os silêncios que por ele falam, os vestígios que nele se ex ibem, a educação de seus gestos... enfim, é um sem limite de possibilidades sempre reinventadas e a serem
descobertas. Não são, portanto, as semelhanças biológicas que o definem mas, fundamentalmente, os significados culturais e sociais que a ele se atribuem.
GOELLNER, Silvana Vilodre. A produção cultural do corpo.
EXERCÍCIOS ESSENCIAIS
ADJETIVO — NO VESTIBULAR
Texto II
A não aceitação
Desde que começou a envelhecer realmente começou a querer ficar em casa. Parece-me que achava feio passear quando não se era mais jovem: o ar tão limpo, o corpo sujo de gordura e rugas. Sobretudo a claridade do mar como desnuda. Não era para os outros que era feio ela passear, todos admitem que os outros sejam velhos. Mas para si mesma. Que ânsia,
que cuidado com o corpo perdido, o espírito aflito nos olhos, ah, mas as pupilas essas límpidas.
Outra coisa: antigamente no seu rosto não se via o que ela pensava, era só aquela face destacada, em oferta. Agora, quando se vê sem querer ao espelho, quase grita horrorizada: mas eu não estava pensando nisso! Embora fosse impossível e inútil dizer em q ue rosto parecia pensar, e também impossível e inútil dizer no que ela mesma pensava.
Ao redor as coisas frescas, uma história para a frente, e o vento, o vento... Enquanto seu ventre crescia e as pernas engrossavam, e os cabelos se haviam acomodado num penteado natural e modesto que se formara sozinho.
LISPECTOR, Clarice. A descoberta do mundo.
Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984. p. 291.
a) Do primeiro parágrafo do texto I, retire os quatro adjetivos que melhor caracterizam a noção de corpo nele apresentada.
EXERCÍCIOS ESSENCIAIS
RESPOSTA:
Os quatro adjetivos são: histórico, provisório, mutável e mutante.
b) Estabeleça a relação entre esses adjetivos e a temática central do texto II.
RESPOSTA:
No texto II é abordada a transformação do corpo, que, com o passar dos anos, muda e
envelhece, assim como mostram os adjetivos do texto I.
ADJETIVO — NO VESTIBULAR
(Ufla-MG)
Complete com locução adjetiva adequada:
EXERCÍCIOS ESSENCIAIS
No romance Dom Casmurro, de Machado de Assis, o autor faz referência aos olhos da personagem Capitu, “grandes e abertos, como a vaga do mar lá fora, como se
quisesse tragar também o nadador da manhã”.
ADJETIVO — NO VESTIBULAR
(Cesgranrio-RJ)
Perfeição
Vamos celebrar a estupidez humana
A estupidez de todas as nações (...)
Vamos celebrar a estupidez do povo
Nossa polícia e televisão (...)
Vamos celebrar a fome (...)
Vamos celebrar nossa bandeira
Nosso passado de absurdos gloriosos (...)
EXERCÍCIOS ESSENCIAIS
RESPOSTA: E
ADJETIVO — NO VESTIBULAR
(Unirio-RJ)
EXERCÍCIOS ESSENCIAIS
Antes do nome
Não me importa a palavra, esta corriqueira. Quero é o esplêndido caos de onde emerge a
[sintaxe,
os sítios escuros onde nasce o “de”, o “aliás”, o “o”, o “porém” e o “que”, esta incompreensível muleta que me apoia.
Quem entender a linguagem entende Deus cujo Filho é Verbo. Morre quem entender. A palavra é disfarce de uma coisa mais grave,
[surda-muda,
foi inventada para ser calada. Em momentos de graça, infrequentíssimos, se poderá apanhá-la: um peixe vivo com a mão.
Puro susto e terror.
PRADO, Adélia. Bagagem.
As palavras INCOMPREENSÍVEL e INFREQUENTÍSSIMOS possuem o mesmo prefixo com valor semântico idêntico. Porém, seus sufixos apresentam funções
distintas, uma vez que -(í)vel forma adjetivo a partir de:
RESPOSTA: A
ADJETIVO — NO VESTIBULAR
(UFRN)
EXERCÍCIOS ESSENCIAIS
Do ponto de vista morfológico, o vocábulo que pertence à mesma classe de MIRACULOSO (ref. 2) é
a) nova (ref. 3)
b) materiais (ref. 4)
c) derivado (ref. 6)
d) cientistas (ref. 5)
RESPOSTA: A
ADJETIVO — NO VESTIBULAR
(Fuvest-SP)
Segundo a ONU, os subsídios dos RICOS prejudicam o Terceiro Mundo de várias formas:
EXERCÍCIOS ESSENCIAIS
Neste texto, as palavras em destaque RICO e POBRE pertencem a diferentes classes de palavras, conforme o grupo sintático em que estão inseridas.
RESPOSTA:
Seguindo a sequência temos: “ricos”: substantivo; “pobres”: adjetivo; “pobres”:
substantivo; “ricos”: adjetivo
b) Escreva duas frases com a palavra BRASILEIRO, empregando-a cada vez em uma
dessas classes.
RESPOSTA:
Substantivo: Como o BRASILEIRO é solidário!
Adjetivo: O povo BRASILEIRO quer justiça.
ADJETIVO — NO VESTIBULAR