Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
de Mahagonn y
Escrito em 1928 / 29
Estréia : 9. 3 . 19 30 em Lcipzig
! 12 ! l.,
iI.. ~_.,,~
II bandeira vermelha de h'fabagcJflJl) ot, show tIS rhe way to the next Iit tlc dollar l
ponta de uma longa vara de pescar. Oh, don''t askwhv l oí., don't ask why '
For we must find the next little dollar,
\VILLY E Morsas - Só existe esta1\lahagonoy
For -fwe don 't find the next little dollar,
Porque o mundo vai muito 1113.1-
Não há mais sossego, I telI you we must diel
Não há mais harmonia, Oh,moon ofAhhania,
\Ve now must say good-bye.
Tudo tê uma porcaria,
E não há nada ern que se segurar. \"Xl e've losr our good old mamrna,
And rnust have dollars,
Oh, )'01.1 knowwhy.
2 ; ' \ i~
).'1", 0.·.. aroias sae UI co 111 as malas.
114
í\ IOISÉS TR INDADE - Bebid as J. preços m ódicos. Te m carne de c avalo e d e m u lhcr .
\\?'H,LY , O PR OC U RA DOR ····-- A cidade d e vocês [ 12 11'1 W'h ísky e pok er tem tambern !
demais, Bela, ve rde , lu a de A labanl J. , d á ;1 luz !
Só agitação, descntend irnen ro , Bem no fun do de n'1e 1.1 bolso
E nã o há na d a C 01 q ue se seg u rar. Tem d inheiro para pagar
!YI0ISÉS T RINDA DE - P orqu e t u d o é u rna p ore a r i .i. Tua boca estúpida) que vai logo g,Hg ,ll h.ir !
\'\/I 1..L1' E l\{OISÉS - Mas q u a ndo vocês se sen t a re m Vou pr a Mah ago n n y ~
Conosco em M ahagonn y, Eu sinto o v en to les te,
Vocês tam b ém vão fUnl<lC Lá tem carne f rese a
E dos dedos ama relados E nínguénl pa ra nOs rnandar '
A f um a ça vai su b ir ao ar. Bela, verde, lua de Al ab arn a , dá a luz !
Pelo céu incen diado BelTI no fund o de} n1CU bolso
Un1 ta ba co do u rado! Tem d inheiro p ara p agJ.r
Se São Fran c lsc o a rder, Tua boca est úp ida, qu e v ai logc) g 'Hg'11 hJ.f !
T udo q u e lá de n t ro ho uver,
En1 c inza h á d e se co n v erter, Vo u p ra Mah agonny í-
5
4
NESSA ÉPO CA CHEGOU TAM Bl::l\l A CfDADE DE ~y1:\J L\ G O N N Y
N OS A NOS SEG UINTES, OS DESC O N TENT ES DE TO DOS OS UM TAL D E PAUL ACKER!\.l ANN , E f: A Ifl ST ÓR I:\ DELE QUE.
CON T IN ENT ES AFLUr:'M PARA ?\fAHAG ON NY . A C ID A DE* QUEREMOS CO N T A R
OURO
Cais de Nfaha'{on!1 V. () s q uat ro J.wmCJ 1S esi áo d ian t c de u ma
Qu.alro ho m ens, Paul , I alsob , H ri» ricb c Jose l)h) chegam, placa de sin ali:z açdo . " Para "frfaha go!l Il Y" . unde está afüada
com malas. uma lista depre f os.
\ Tou pra Mahagonny ! Quando se che ga ern t erra est r a n h a.
PAUL - -
O ar é puro e fresco! A gente fi ca urn po u c o at rapalh ad o ,
117
1IIIIIII :t.'".,;;s;a!
JAKOB - Nã o se sabe pr a onde ir. retra tos de g a ro t as t' os coloca en j ilci-
HEINRICH - Quem se pode xingar!
JOSEPH
.. - E pra
. q li e n1 se'. de
eve trrar o ç har). éu ! MorsÉs TRINDADE - Meus sen ho res, cada homem tra z em
p, . r
seu coração a im agem da rnulher amada. Mas o que um
. ALI. - E essa a desvantagem,
Quando se chega em terra estranha. acha exuberante , o ou tro acha magro. O q ue é qu e o
senhor me diz d a curva deste quadril, hei n , seu j oe ?
A senhora Lcokadja Beg bict: chega co m )/1](0:8 - Pra m im estaria bom,
BEGBIC K - Oh , cavalheiros! JOE - Eu h avia pensado numa coi sa ma is m oren a,
Sejam bem-vindos! ""I:.D1"•.('" - E o senhor, senhorrvlerg?
- N ão se preocupe comigo.
C onsulta a lista.
BEGBICK - E o sen h or, sen hor Ackerrn ann?
Este não é o senhor P aul Ac kerrnann?
.P AU L - N ão , só olha r nã o m e diz nada. Preci so apalpar
O que é bom de faca?
Pra saber se é amor de verdade.
O senhor antes de deitar
Alô, beldades de Mahagonny !
Toma gin com pimenta!
Nós ternos dinheiro, e vocês, o que têrn?
PAUL - ~fuito prazer!
]AKOB, HEINRICH E JOE - Sete anos de Alasca,
EEGBICK - Viúva Begbick. Fez frio , deu dinheiro!
C;ump ri me JIf am-sr, Alô, beldades de Mahagonny ,
Se for legal, di n h eiro vivo pra vo cês!
~ para su~ c.hegada , sen hor Jakob Sch rn id r,
]ENNYE AS SE IS GAROTAS - B 0111 d ia, h omen s d o Alas ca!
Eu mande i limpar o c aminho.
]AKOB - Obrigado. Lá estav a fr io? Cadê o dinheiro?
PAUL - Bom dia, beldades delv1ahagonny!
BEGBICK - E o senhor, senhor 1v1erg?
JENNY E AS SEIS GAROTAS - Nós somos as garotas de Maha-
PAUL apresenta-o - Heinrich Merg.
gonny,
BEGBICK - E o senhor, senhor joseph Lettner? É só pagar que vamos botar pra quebrar!
PAUL, d o m esmo modo - ]oe, Lobo do Alasca! BEGBICKrnoslrando [ennv - Esta é a mulher da sua vi el a,
BEGBICK - E para demonstr-armo--> nosso apreço, senhor Jakob Schmidt.
Vamos reduzir nosso preço. Se as curvas dela não são bem-feitas,
Os seus cinqüenta dólares não passam de ferro-velho.
lvfodifíca os preços da lista.
JAKOB - Trinta dólares!
HEINRICH E JOE - !\.-'fuíto obrigado.
BEGBICK dando de ombros para [en n. y - Tr inta dólares!
CU!11 primentam-se,
JENNY - Ah , pense bem, seu Jakob Schrnidt.
BFGBICK -
- h _V-a~ querer, antes de mais
. nada. meninas fresqui- Ah, pense bem, o que se pode cornpr ar C0l11 trinta dó-
o as, OJO e? lares!
r rs 114
Só d ez pa res de rneias c nada m a is. PESSO AS C O \-t M AL AS passam
, 11.
t/ / J rl>,'- Sid
•
' S - - í)
" ... ',1 \' 1(..
n . i 'j ",1
E u sou d e Ha van a , part iu ?
Minha mãe e r a b ran ca. Graç as a D eu s ai nela está aqu i!
Ela sempre me di zi a :
"N ão se vend a, m eu am or . pessoas com malas co r re /H [ui ra o cais.
Só p or un s dó lares corn o eu fazia, BEC:8I CK gritando at rá s delas - Imbec is! Bestas ~1 ua d r a d ;~ ,; !
Ve ja só COIT10 acabei, me u bern !'
Estã o co r rendo pa r a o na via! CCHn os bol sos ai nda c heios
Ah, pense be m, seu J akob Se hrn id r ! de d inheiro! Ra ça d e gen t e à- toa! G en t e sem hu mor!
JAK OB - Então v in te dólares .
-- É estranho el es est a rcrn indo em b()CL
B E GBI CK - Trin t a , ITl e U se n ho r , trin ta !
Onde se est á bem, a gente.
J AKOB - Deieito n enhurn! Al glllna coisa n ão m e c h e ir a bem .
P A U L -- Talve z e u f iq u e COi n ela . A . / ('nu _.',> ': (~.A)
. , 1110 e BEGBI CK -' Ah ! i\:las os sen h o r es, cavai h eiros,
n ome ?
Venh a m c om igo para Ma hago nn y.
JENNY .- J enny Sm it h, de ()kb honla, Sou até c apaz
C h eg u ei aqu i h á n ove se m anas.
De aba ixar ai nda mais o preço do whisky ,
E u m orav a nas grandes ci dades.
Tudo o que m e pedem, eu faço. Cotoca em ci nza da segunda li ma te rceira li sta de jn rços ainda
E u j á conheço t odos os Pedros e P aulos do ..A. b sc a , mais baixo s.
Ti verarn u rn a v id a p ior do que a d os m or tos, . JOE - E ssa t ã o badaladal\:1a hago nn y
M as f íca rarn pod res de rico, podres de r ico. Está urn pouco barata pr a meu gost o.
E ch egam, os casacos cheios de dinheiro, HEIN RI C H ' - 'eu acho tudo mui t o caro.
Enl trens especiais, e vêrn : ~laha gonn y .
JAKOB - E você, Paul , v o c ê que lá é bo m?
Ah, Pa u l, meu Paul que ri do,
O s cavalheiros só olham as minhas pernas. P AUL - Onde a gente es tá , aí é que é bom.
Minhas pernas são só para você, Paul. ]ENNY - Ah, Paul, vem se n t a r no 01CU c olo .
Ai , Paul, sente n o m eu col o. As SEI S G A ROTA S - Ah! P au l, sentar n o meu colo,
ve 111
.A i, Paul, eu nunca arriei. ]Ei'íNY E A S S E IS G A R OTAS - A i, Paul , eu n un c a a m e i.
Ai, bebe no meu co po, Paul ! ",-,\i, bebe no meu copo , Paul!
PAUL - Está bem, fic o com você. TENN Y, AS SE IS G AROTAS , B E GB ICK, PAU L ) H EI NRI C II , J-\KO B E
J ENNY - lt assim que se f ala . Paul! • JO E - Aqu i já estã o os P ed ros e Pa u los do A L 1"lC L
lêncio .. "
6 S:ÉSTRINOADE-.- E que. ruça de h011:en5! f:-,les um
~ixe e.fic~ln1 felizes! Furnarn em t ren tc a casa e dão-se
INICIAÇAO por satisfeitos.., .,.
131Cl\.., \-VrfLLY E i\lOISES - Ah! I~.st'l~v1ahagonny
?vfajh1 da cidade de lv!al.1tJgonlxy. Paul [c n nv Não foi UH1 bom negócio!
JENNY _. Eu aprendi que, quando eu conheço '.K'P:{iDJi........" - I-Icrje a dose de whisk y custa dólares.
Devo perguntar do que é que ele Amanhã. na ccrt a. vai
Corno é que o senhor D1e prefere?
oito.
PAtJL-- Assim corno a senhora é. Se rue charnasse .subir nunca mais!
T. RINDAOE- 'f.''"" 11;-1 o J
124 125
E p or que não se p od e comer U I11 chapeu
Se nã o há nada de m elhor para faz er?
Vocês aprenderam o i\ BC do c oque tel do F:lolel do H o mcm R ico, debaixo de u.m c!~~ia,m ~
E a lua se cansaram de olhar. , te (ia sentados os homens de Mabagollll) , balan,.aIlJo.
Agora o bar de 1vfa nd d ay v ai fec h ar, :~est d t : as [uman do e bebendo, entre eles 0 .\ /WS5(j.S qua
E por aqui nada aconteceu. as c~ en O~l'Vl'm m ú sica e contt'lntJ/ atn , sonhadores,. "?"
E i, rapazes, nada mesmo ac onteceu ! "mI1°~,'ca que passa 120 cé u, da esq uerda para a dzr,,; tla ,
• r sen ti d o contrário etc. Em. ' u olta ~ carta zes: P(~,r
Eu acho que eu devia fugir para a G eórgia, l111 C011servem as Cü;l ei ., "
eIra.), r~ I·'Jov. r a- O., ...
tal',tm. barulho ,
Eu acho que lá uma cidade deve haver. yf l l i 1/ t í t:J'fI ' canções indece11tes":
Por que não :se pode ir para a Geórgia __ Longe no Alasca , na floresta c err ad a,
Se não há nada de melhor para f azer?
Com os meus três ca m a r ad as na n ~ve gelad a,
Voc ês aprenderam o A BC d o coq ue tel Fu i lenhador, levava t ror~c o~ p n? no,
E a lua se cansaram d e olhar. Com i ca rn e cru a e j unte i dinheiro ,
A gora o ba r de M and elay vai f ec h a r , Set e anos de st a vid a, e aqui nós chegamos!
E p o r aqui nada ac on t ece u.
Set e inve r nos, n um caseb re à beir a do rio,
Ei, rapazes, na d a m esmo aco nteceu ! Nosso pun hal deixou nossas pragas ~ravadas na mesa.
J AKO B, HEINRI CH E J O E - Paul, n ã o vá se esqu entar. A ente d iscuti a p ra saber p r a on~e la, . ' .
Isto aq ui é o b a r delvfan d el ay ! Pa~1 onde a gente ia no dia q ue t iv essc dinhei ro.
]OE - Paul quer comer o seu chapéu! E eu agüentei t udo
Pra pod er cheg ar aqui.
HEI NRT CH - Po r que voc ê quer comer o se u c ha pé u ?
JOE , ]AKüB E HEINRICH - Você enlouquece u, Paul! Chegou o dia, te rn os dinheiro, . ...,
Entre todas as cidades esc olh em os M ahugo n ny .
JAK OH - 1vfasisso nã o se faz, Paul!
E nós pegamos a tr ilha mais curta ,
JAKOS , HE!NRICHE JOE - Isso já é d em ais ! Sem demorar. > •
Você não sabe o que faz! E o que foi que ericon t rarnos?
O s tr ês gritando Não h á nada pior
E nada mais tolo
N ós vamos quebrar 05 seus den te s, . para es te Iu g ar !
D o que VIr
Você vai aprender a ser gente!
PA UL tranqüilamente - Que nada! 'N ão t enh o von tade Lei/anta-s e b rus came nte,
ser gente. E o qu e é que vo c ês est ã o p en sa ndo? Co migo isso n ao
J OE - Pronto, agora que você já desabafou, t orna
volta dire itinho com a gente para ?vfahagonn y.
p\Jega~
ocesb ateran1 n:a cl: orra
'
errn. da!
... ' •
I) â li m firo. Mos t kra a
cara, su a porca Madame-riã o-podc! Eu so u Paul Ac er-
Lel 'am-no de uol ta para ti cidade. rnann d o A lasca , e isto aq ui não m e ag ra d a!
116
127
aqui?
PAUL - Essa sua merda toda!
BE(;IUCK - Eu ouvi
dizer rne rdn P
- Foi mesmo que eu disse, cu, Paul
nuvem treme c sai
!)i\{)L-- Sete anos, sete anos eu fiquei cor ta ndo
As SEIS GAROT'AS, J~KOH, HEINRICII E
veres.
JAKOB - Calma, Paul!
PALTL Ea tinha graus,
As SEIS Gi\fZOTAS,
graus.
Pi\lJL - tudo para vir até aqur,
isto aqui não me agrada,
Porque aqui não acontece nada!
NY - Querido Paul!
Ouve a gente!
PAUL . - Me segurem!
esses
E ..1OE a a
- Querido Paul, vem corn a gente e seja
lheiro!
5en<10 vai acontecer 1.1rrU
PAUL - .NIe segurem!
aq ui não acontece
JAKOB, HEINRICH E JOE - Vel11 COH1 a gente c seja um cava- aqur não ;\Contece
lheiro!
JutmCSli.
PAUL - Sete anos cu rachei lenha,
Sete anos eu agüentei o frio. M as em essa
Tudo isso eu sofri N jamais
Pra vir parar aqui! É demais a
BEGBICK , \~rH.L y E ~'IO!5ÉS'rRINDADE - Aqui voce tCITl cal- li, demais <1, harmonia,
ma, harmonia, whisky, garotas. E há dernais em que se
128 129
L.. ~ -----~,~'m
lO NY fn l t. 1 ,; ..\ ">1
1/ 0 7. ih "
f rist, -
.· l
. 1110 0 n
II
P o r q ue voee es ta (i nd o ?
N i\ Q UEL A N OIT E D E H O RRO R , l);\ f S{;\ IPLE S _ V oe e vendo: G Inundo é assim.
CHA;\IADO PA UL AC KERrvl ANN , D ESC() BfUU AS LEIS D A
C IDAD E l ·IU.\IANA C aln1J e h.rrrnoui :i, isso n o e xi st e, á
f CIlI/Y, 13egbích. , Pa ul , [a lio b , Jl ciJl ricb e [oe . T odo s est ão () horn e m é J SS1n l rne 5111 0:
scs!Jc rados. Só PdU! ri . /) 0 fUIldu da c ena oure m : «; as t/ozes E le p r ec isa d est r ui r tu do,
do s corlcj os q uc bassa m atrás d o nutro . Para qu e se p rec isa de ! uracl() ?LU11
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ ~;.::, . ~ ~"ll"I
f-I E tN RI C i-f - - Se nta, ru nl<1 e esq uece ! lJ L1L
Comp a n heiros, aqui está u rn a tab uleta É ;1 últ ima can ç ão.
Oride se lê : Es ta noi te é proib id o .Aproxi n-ltl-Se df; !)l{tt éiu.
Cantar músicas aleg res.
Qu ando há alg o
M as antes d e bater duas horas
Que p odes comprar com g rana,
Eu, Paul A ckerrn ann, vo u ca n ta r 1n U 5 1C<1 5 al eg re s Pega , en t ão, a g ra na.
Pa r a que vo c ês vejam Quand o algu ém p assar com grana,
(2ue nada é proib id o ! D á-lh e urn a pau la da e torna a gr:1n~t ,
J.·\ KO B - N ós não p recisamos de fu racã o , Isto é per m iti do!
N enl prec isam os de t ufã o , Se q u isere s viv er n u m a casa ,
Porq ue t od o G h o r ror d e se u p ode r Ent ra na c asa
E de it a-te na C1n1~1.
Nós m esmos p od em os faz er.
Se a mu lher entrar , d i- lhe aconchego,
J EN NY - Fique q u iet o, Paul! Você vai fa la r o que ainda ? Mas se o reto cair, vai- te em bora,
Va mos embora? Vern dormir com igo. Ist o é per mirid o !
132
QUJ n d c} h ouver uni pen samen t o .\ l1 OISt ' S I ' ri ll iÍaJ c en tra m mu i to ag i-
Pr oc u rad o r ,
I
.Qu a n.cf"{) o. f u rac . .'ào" c ..he baar ' " . el. e , j. · ~.l. z . :h'> l .l.l L I
fé n o c ora çâo !
Portanto cantem , poi s é proibido c a nt a r;
D e que serv em g en1id ose la men tos
HOlYLE N S DI:, ;\ L\JI AG CLN N v m ult,o rás ru
P ara q uem Ju t a c o n t r a o furacãc} ? ' . !
A c a ln l e n l - SC! I \ culrncrn- xe :
BEGB ICK ch am a Paul co m u rn sin al (' o te ia a li 111- can to c 0:',1 JI:: N N Y E ~'J'O I:. _ .. I".',n l"..ao
- " 'l n tc rn conosc o ,
'-, · . L
Você e n t ão ach a q u e e u fiz, m a l em pro ib ir algu m Can tem conosc o t ud o (J que é aleg re .
coisas? .
Por se r proibid o .
PAUL - - Acho. P o r que cu q u e so u ~d eg re p refiro q u ebrar su a Can tcrn co nosco !
tabul etas e suas leis c p ôr abaixo seus rnu r os.Asslrn como
Paul sobe n o m li 1'0 .
f a z o furac ã o , eu t a m bém fa ç'o. p~lg O . Aq u i est á .
_ . Q u em f az su a can a ) se d e.iea,
B E(;5ICK a todos - Enl breve deve v ir o tu f ão,
P oi s ninguém vive só d e I11erCe ~
Est ej all1 à vo n t ade.
E, se algu ém s~l i pisado n a v id a.
Cem! o ir r om per d o f U f ac ã o , Não sou eu, esse alguérn é voc ê !
J-Lí p lena 1ibe rd ad e. TODOS - Q uenl faz su a Cln1J , se c! eica ,
PA UL, J :\KOB,l- J EI~ RIC H E ,r OL - Só q u an do so p ra o furac ão ' P ois n i ng uérn v i ve s ó d e mercc :
Vi 've-se p len a a vid a. E) Sê :t!g u é rn sa i p isa do na vi da,
E c orno ib v ez es vem u t utá o. N;l C) sou c u , esse .l!g u é rn é você~
A Jc i se j a :l bo1i da .
r\ç IU 7 " s \(' aj}t:!«'(lm. Nu s t ct «: a1o t- u n, I o ~ só st 1(': u n: -m u hti
I
Cada d ia :'~m ~t,;U; f lcc /;a flnl1 í nosa q uc se d /ri ,!!. r' j Uira i\f abagou n v,
Desa fia
ind í c li 11d o o t r a j e f () ti() f li rac á o .
N ossa livre lid a. C O R O r./O lo ny »: _...... C or agem. l r rn ao ,
, ., ' - : ' ) ,'':; f .' )
< "
', ' ,\ m n rc ta '
' IIII!!JZ!'
~
12
HA
c Cti Jl ! a JJ! :
l 'í i'Ü" r) /, ~
tf
dirc ç à o d e Afahag {jJ/.n v, i '() m li
I JlU !JM me sa (' co' nu10 ',H" 11'. . Ao
;','1 >L .. cr o' , " . , , ' " , ._ . ' : ' . . ' " ' : , ' ,: ' . " . \ ' t ,1 C f o-me" -; est . sen!f aao
á
" . it:.hl.;') tl !in ! estao coriada s, j l' .UuO mortos , ' U' jJ"~" JI·.· " ,·.' Z· "
. '\{~ l. O a .
' .. , ...
os dois músicos.
T odos a conlpanbanl
, ti ... flecha com .. -. 0'
'. '
~-
oibos ,'I' i crrori
. .J 1 :.:...,. U..,{'. ') "
-.,. . " ..... t - J~' V..:;
\..o- 1 ~ f ., ,.
O IviORTO DE FO.\.tE - Já
com i qu atro b o is,
INstan t e a ntes atin g ir , a. ~ · 's' -l~' E eu q ue ro co me r m ais u ns d o is !
• I " , I .1. <. ' t, ft
C tOmo r tal . ' t!t'cha i , 1f
H tndsun
• , i " , t cnt (' U r"'
r, . 'c
lJlI C1i r c li. . 1 Isto só não dá p ara eu m e enche r ,
em t o rn e) c E u queria é m e c o m er.
seu I raje l o . (:.'OfN.il l l i cadti.
,'HI'anago
lu rüc â () 1 n h'J .E J t\KOB - l rrnâ o , se é p ar a o se u be m.
caminbo", Irm ão , n u n c a d eix e pa r a . I
Con.o, G A. R O T l \.S E }f O M E N S' - ( . -) j-I S',"I u ~.l
",:- O. '.1., · .. . . 1
H O lvlENS - Seu Schrnidt , engorde m ais,
1 . .. v rn l <t,sl U5 ..1 ;
A ci da de da a leg r ia f o i p oupada . C om a mais, c orria 111 <1 1S I..l m boi.
O s fut' <lcües c on t orn.irnm a c id ad e '1 .,::;>x 'ra< n Udc. . ..al r lir.-a, J A K O B , o \ -1 0RT O DE F O .\.lE - l r m âos . po r fa vo r, o l he m V 1 C 1
.., , <
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _lJlT'
t ·: ~
() S H O .\íE ~ S - Ve jarn ' Schrnidr es r á mor t o ~ uarto se íl ll mi ll a no i-o men t.r, A ,Ro ra, (J cad eira do ho m em
V ejam :l su a e x press ão!
V e ja m corno ele est á feliz !
iaf/azia.
iada 110 meio do q u.art 0 , com uma mulh e r á sua esq uer
Os HO:.\lEN S - A lua n em semp re t e ilu rn in a r á,i\ l a n d cl ay !
U JJl h omem â SUa d ireita . E mbaixo d o est rad o os honu ns Qúan do () q u art o novam en te se iium in a, Paul e ' C!tIl,V :s l âo
Nf abag()}l n y [a z cm fila . IV! úsica ao f li n do. (ll/ados n as dlUI S cadeiras, lad o a lad o, a al gum a .l ist án cu:
BEGB ICK para o b ome m ti su a di reita 111 do ou tro. Ele [u ma, e/a se pin ia.
me u bem!
EN NY - V ej a os g ro us no c éu, ern g ra n de arcad a!
Lava as m ã o s com c ui d ado!
PAUL - E as altas n u vens, q ue) e m Dl1S S;10 cum prida ,
Va i deva g a r!
JENNY- Os acompanham de jo r nada crn jor n ada,
E diz qua lquer coisa pra el a !
()S HOMENS SC111 leuan tar a cab eça - C osp e o c h icl et e, m PAUL - Migrando de uma vi da a o u rra v id a.
bem! . 1ÊNNY - N a m esm a alt u ra e e rn sem elh a n te pressa.
La v a as rnâ o s c orri c ui da do! OS DOIS - Unidos alçam YÔO lado a lado
Vai devagar! :) EN NY - P ar a qu e a JI11bos no a lto f avo reç a
E diz qualquer co isa pra d a! O belo c é u que trilham os amados
(J quarto se escurece aos pou cos. PAUL - Para que sem p r e juntos permaneçam
Vai, vai depressa! JENNY - E nunca se sep a rem, enlaç ad os
Cantem a canção d e Mandela v l No vôo: um d o outro c ompanhe ir o .
O <lI110r nos le va para f ora do 'mundo ! .- Embora ao nada sej a m t ra n sp o r t a dos,
Rapazes, depressa! É questão de segundo! Suas presenças d esfrutam , an1 orOS0 5.
A lua nem se m p re te ilum in ará.\landela y ! - () nada é im p o te n te contra o s arnados
138
.,
l)/\,C'L ' - pulsos pais, seru LL Y, o URi\I)()f{ L..l.l 3
J _. j ~ j
Por e por grarnzo etc r name n ce. sés T nncucc '!
-Ao ardente. ou à lua f Meu filho, é se
Abraç arn-se, tcrnament e. Diabo. isso n âo c lur a, c crrme J sangue t
PAUL~- r'ugind()?
Ele vai te rna ta r '
_ Por enquanto morri.
N"f -'-
E todo o
PAUL'~"- De quem? Aposto CfD 1111n1 para
NNY ._-~- De t:i o-sornen te. E peço a todos que me
E desde criança me enaltecem
quanto Que Cm 1'n1n1!
Paul, I:U conto com
an Que na
lvhis no astuto
Pode apostar
Df)JS - o amor aos amantes amparo. Eru mim, irm â».
lI01\íENS -
rno .
murro,
N5 - Vem primeiro a barriga Mais no ;1St uro
E CTn vem 3r113 r, Pode apostar tostão
vem a En1 o a. nosso irrnâo.
E beber. em quarto lugar!
(Jue fique bem ioe aprox ima-si
Aqui é tudo perrnit HEINRICII - c jrm cara por rer a ,
(Quem não tem grana perdido! Mas, peru) ai careta,
Eu fiquei meio cabreiro.
Não vou apostar mais meu dinheiro.
15 [oe se aproxima de Paul.
PAUL , - Joe, sempre fui teu amigo,
t.olia m .1 cena onde. diante li ma tela de fun-ilo, E não vou deixar de ser na hera do perigo,
se fé apalalTa "l.U'T AR", é instalado um rj!1:~ue de Por isso é q ue cu aqui venho
,Ar) lado, sobre u m estradi», toca uma ba n d a música. Apostar em você tudo o que tenho.
JOE pé nu mu cadcinl- Ei, senhores, nós organizamos
n1CUS JOE - Paul, tua dedicação
U m a luta de boxe que terrninari em K.(). Me traz de volta o Alasca ao coração,
V ~10 se encontrar Os sete invernos, o grande t no,
?\lo!sés Trindade e eu, o Lobo-do-Absca-Joe. Nós dois cortando árvores à beira do rio.
141
P AU L ----J o e. eu juro que qu eria apostar ctll.
A inda m ais se p u de sse pagar. 1\:6IíRO - () ho m em es t a m ort o.
Os sel e in vern os, o g r a n d e fr io,
Nós dois cortando árvores na beira d o r io. · rgalhada grande c d cntorad a. A m ul tidá u 51' d is tn·rsa .
Pa ra mim você é o Alasc a in teiro. S :f-{O.MEN5 saindo -
K. C). é K. ( ). Ele nã o da va pa ra IS$O.
JOE - V ocê nã o vai p erder o teu d inhe iro. RBITRO - Ven ced o r ; M o is és Tr i nd.id c ~
Eu preferia rnor r er. meu corn pa n hei ro . OISÉS TRINDADE . - Si n to m uito .
!42 14 3
Mas, para entra r mesmo na cst a , , . l ... " ' I ' .'I ) <
í
Bal }( O, H I li ' . ' C -, '
d ad a !
. PAUL _ . () .ilcoo l já foi .nj ij Jd o~
H O.\ 'I E N S - Boa, Paul ! PaSSJ para o A p e rsia n a rosa , abaixada.
So bre o mar e so bre a ter ra O tabaco, in alado ,
() c ons um o de f res c z é m cr i E a vida, go zad a.
\ / 3 i sem p re U D l PC) U CO c a rn e to,
feen1 a an t es
Mas quem p agará seus pileques?
E vamos volta r p ara o i\. la sca .
\\'7 h isky é caro c p ele é ba ra t a.
En1 lvla hago nny erarn preciso s Os h o-rncn s cst iu: sei/lados cmbaixo c se d. n/er icm,
Cinco d ólares por dia, Os HO :;\lE N S - Boa , P au l! Grande naveg ador!
Mas, para entrar mesm o n a f est a . Olhem co rno d e sab e v el e ja r !
Precisa pag ar ex t ra . Tira. a rou pa, j en n y, já est am os I H ) Equador.
E passav am o dia i n t eiro
Segu r a o c ha pé u , H cin r ich. cu com o ve nto
Apostando seu dinheiro,
m ar !
Quase se m p r e p ar a pe rder.
Mas isto lhes dava prazer. JEN N Y - "l\;'1cu I) ... U:"-' ''. N
-, L,-1.o ,\... UIn t uíâo li.u e v eD1 v in do?
,'>
B EGBI CK - E ago ra, n1eU 5 sen h o res, está na ho ra de pa g 'Àf. Os lJ O ME N S so lenes , e m 10m d e co ral - Olhem C01no de
PAUL baixo para I ellll)" - jcnny , vern cá! n egro
A c abou m eu di n heiro . O c é u todo se cob r e !
C) m elhor a faz e r é fu g ir, O s honuJ1 s i nut. a nt a ! c'miIJcst ad e, .~/ L)soIJ)ía/!~ I () C uiva rui o.
(.JC (
1 .".
Nã o importa p a ra on de !
J E N N Y E PAl: L uiua /li! o - A hor.i n .io é para r ir ~
.AJto, m ostr ando arnesa de bilhar: A n oite está feia . O mar está se agi Ll n do .
•M e us senho res: n este ba rco e u os convido a en trar , '
() b arco Ioga. /\ noite é de breu .
_J.. V'
Para urna peq ue n a viagem por m a r ! . t res, .,,'e"' is '"•...s tão vomitando,
E~. d.' e n os J<. . ..
J44 14 5
() S H O .M EN S - C orno () c é u está negro !
..•.~ ,.-
Oi\Jl:.N
"
..P ,' l U .I , \'oc
• . e se
', mp
. re nos 1 ., 1 (, I:.:
Ot;\. .le 11. ~'- t-.).\, r.
I
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ ~
~~ , ~T~
E. Isso é fácil de divcr , N ão precisa p :1g<1r '':XEL1 .
M as e u lhes digo: c om igo n ao vai .lCOntc c e r! 1\'fa5 todo Inun d o se a r n sc o u ,
N ãovo u acabar n o lixo, No botequim d e D eus se sen tou,
Voc ês vão 'v e r o q u e eu vou se r . Ganhanl agoei P'U ó.1 valer.
o h orncrn n ão é b ic ho .
:Marcam o rit m o batcn do com o pé e m cad én cia.
Q uelu faz sua Cl!TU, se dt..'tLL
Po is n ingu ém v ive só de ru erc c ; ]vias nad a lhes (L1 pr azer.
E , se aIg ué rn sai pis ado 1'1.1 v ida , Calam -se m d e n oio , i raJlqüílam tllt c, o s em
a r) so u eu, es se algu érn é vo cê ! cima das mesas. ta can t an -
Me u s lU CU a mig U in do.Depois saem llcios
Tod a me re pe t ia : HO M E N S - - em p rrmerro a rng a
" O .irnor é r ud o o q uc ex istc , E em vem arna r ,
A rn a n hâ ti o u t ro d ia " . EUl t er ceir o vem a b r iga , ~
l'vla s o am or é um son ho oco , E bebe r, em qu arto ' lu g a r !
C ad a di a t e gast a u m p ouco . Q ue fique bern c om preend id o :
O tempo p assa . () c orpo fica u m lixo. Aqu i é tud o p er mi rido :
'N ;io te n ho te rn po p ra pe rd e r.
e) homem nã o é bicho.
Qu enl {J Z sua ca m a, se deita,
P o is ningué m vive só de me rcé :
se al guén1 sai pisado na vida. A,ct~ermanJl alge rnad o , t:. n oi t c.
50 sou e u . esse aIg u érn ti vo c ê r QU ::lndc) o cé u clarear,
Morsns "r R I N IJ ADE - A q ui U 1l1 cida dão Começa um med oriho,
Que não p ag a a cons u rn açâo . Mas o cé u ain d a esr á esc u ro.
C r im e ! Loucu ra ! P ervers ão! j\ noite
E o mai s gra ve: sem t ostão! Não pode ac abar,
() di a
Lei 'a m Pau l, Não p od e chega r.
Na t uralmen t e ele vai ser enforcado .
Est ou corn med o de q ue eles CSCept11 chegand o .
[vras n âo se i n cornodc rn.. Isso n ão é n ada .
Vou me d eitar n o ch ão
T odo.'! Foilc/ In par« seus l u.garrs c c o n t iu u a m a beber e Quando est iver em .iq ui.
bilhar.
Eles v ã o ter que n1 C a rCH1CH d o ch ão
()S HOMENS - Quern nã o ar r isca n âo pe ti sc a, Se q u isercm U \C lev ar.
Não prec isa de c inco dóla re s, A noite
CJ sa COD1 11111Iher que p resta, Nã o pode acabar.
148 149
( O) du
N ão pod e chega r.
o acusad o se Íc ian t a,
Enche ü cachirnbo, Acusad o de assassin a t o premedit.ad o
l\le u velho, Para e xperil11e n ta r Um rev ól ve r velh o ,
E f U IT1.l tudo. Nunca se v iu
a que você vi veu Crime t ão horripilante !
JJ f oi o ba stante. Violou sem pudor
As lei s do sent irnen to hurua no l
~ com o q uevier agor.i
l:nche o cach im bo, A J us ti ça ult rajada
Clama por vi ng anç a!
Í~ cl aro que o c é u a in d a vai f ie a r rn II i r o t e rn po Por isso a prom otoria,
Lev.lnd o CDl co n t a o cinismo do acusad o ,
(J dia na sce ,
U n1 h orn ern incrivelrnente a b jeto ,
j'\J ão p ode In ve r luz . P rop õe que :'1 Ju st iça siga seu c u rso .
1'o isent ao · .~ . ,'
·- · conleçara , ,
U l11 d u rn eci o riho .
esittlndo:
E que ela . . ,
18 D ian t e d a ev id êne la . .
O absol va!
~S."TRII~U.~f\1S D E ,\fAHA GONN'r' NAO ER /\ .i\ t
o u I R OS I RLB UNAIS . "d uran l e o d iscurso do t~lJro m o to rn ) {) ac usado c B cg bicl: jh' -
chil1cha'm d esesperada mente, com gestos , () acu sad o m ost ra
Tenda
de t' , .
de .tribunal. Uma m esa t r és
" , . .}
I ei
t. ac
. 'ras e u m ~01n os dedos quanto est á disposto a !Jagarp elo su borno , Beg-
. ude
, . . (1rocolJ1 o}fosaudítóríos c ("II' tt t.Cas. ctr
. ur
, 'vsca
, s . bick. lJede cada uez -rn ais. /t bausa no fim da acn saçii a m arca
IV O anfiteatro. o tníbl 'co I; ' I /0 momen t o em qu e o ac us.ulo au m c n t a f}cla ti /fi nta l.c: ti S1HZ
t o r n ai , J!"lasca (' t e.s r
Ó ·,
., -t ' '
. . .' . .. . f J . .
d sentada .lltl cadeira
a i - ,
. , . . (O JUIZ c \ fl di) ". P . . u m a, I oferta.
b
. anco da de fesa. i\T banr I " .. _... ~ ' , o '.' rOCll ra{Or, ·n mEGBICK - Q ual é a solicitação d a Defesa?
~ 'f c:
O
. (O,.os(uu .~ad(js}umbonlem.
"os~: ~~~~~~o~il~;'t!;omotor,
],W IL I. Y, o P R O C URA DO R - O nde está () lesado?
na "ntrada - Todo m una':
'Silêncio.
Ai~da há três lugares de cinco d ól a res ! "OS HOM J:,N S , !niblico nas arquibancada s - ( ) S m orr os n.io
D OIS processos de prim ei r a !
f alam.
~m bilhete Custa só c in co dó la res BEGBICK - Se nenhum le sado ap a rece,
~on1ente ,cin co dólares) meus senI~'~re~ Somo s o b r ig ados a absol vê-io.
I a ra o u vir a voz da J ustiça! '
O réu vai para a arquibancada do p úbiico.
C
.
maior,
om o Il i ngu é!!l apa rece .
"
ele uol ta para o. banco do TRI NDA DE c o n iin uan d o a ler - Seg u nd o : o C3S0 de
Paul A cke rrn ann ,
Prim eir o: o caso de T obbv
. H iggri n s. A cusad o de r ou bo e culo t e.
150
1:; 1
1: .
L"
11 /
ra I),au'/ ~ """1""
,/ ' .' J . . y co. n . I li.zido
) ; Cllltl{;U . J{ - -En râo . o in t c rrog:lt ()ri o geLl!
P,\ U I, antcs de scn lar -se I l O banco do s .' n tra voc ê , P au l Ackcr ma n n ~
ni, me dá ce rn dólares, aI pôs ()s til) .\l ahag()nny ,
. ~;:.:=J
NRJCFl "'- Paul, e por que faço ISSO. :iC}
Porque me lembro do Alasca, n;io rem tu
Dos sete invcrrios. grande frio~
E: nósdois cc)rtand{)~irvore5 11a beira do rio,
PAtJL- Heinrich, o que por rrurn aqui
~lc o
sete In vernos, o grande frio,
E cortando árvores na beira do rio. T
'fRI NL~ADE, batendo na mesa "",-
AI
urna luta
a morre certa
CO!!; li In
uru .rrrugo
Quem que matou o
matou C) o
•.1
uma
que estav am
lur a.
aqUJ presente. ranre o
fJC)\\fENS f~ por isro que Paul 'BEGBICK A a nos
mann Mas por n ãi) terp~1g()
l~ por Minhas \1/ 11lSk
I)evc E na,
AnlC}['tc, Ac
(.ls a plau dc n: {' i-atam
NU/UH: F \\'U.LY, o
T'RINDADE -L:: agora o ponto principal
Você bebeu três garrafas de whisky m.uor crrrnc
E se divertiu com urna vara de cort ina, terr a.
~LlS por que, Paul Ackermann.
V não pagcH,J a sua conta?
19 Í~ que cu so u a t u a v ru v .t.
Enun c a rn.us \'O l l t e esquec er
QUJndo v oltar para a vida .
U1.- - Me dá un i beijo, J en ny!
N NY - Me dá urn beijo, P:1Ul1
UL - Não se esque ça d e mirn .
IV o f lindo.
ma Ino jcçáo q ue mos! ta uma ut si a fuznor á
li NNY - Nunca .
d c~/ftlhagonn)~ , sob /una luz SIUH 'C. Dc l Jé, em l'drios g r - Não n1C gua rde ran c o r.
muita gen t e, QuaJ1:.l o Paul aparece, lel.tItio jJo r Afoisés T - Mas, por qu ê?
dad e, H ein ricb, os bOltu'n s firam o cl)a péu. .:1 di,
- Me dá u m beij o, j en n v.
cst do a cadrá a cl éi ri ca.
N 'Y - Me dá urn beijo. Pau l.
Mo rsás T RIN DA D E ti Pau/- Curnpr imcnte '
N âo v ê q ue es tão t e c um pr irne nt.ando? - l:u te conf io
Ao meu ú lt im o arrugo Heinrich.
Paul cum prim. cn ia.
É o único q u e sobro u
P õe logo em ordern se us assuntos t e r r e n os. D e nós qu atro do A lasca.
Pois es tes sen h ores q u e vie ra m assis ri r à sua rnor to
- Adeu s, Pa u l!
N ão estã o in t e ressa dos n a sua vid .i pri vnda.
PAuL - Q u eri d a J e nn y, Ade us . H ei n ric h !
Partirei agora .
parti o lugar da exe cuc úo .
Passamosiun t o s
Dias ag radá v e is. NS 1101vtE NS passam c dizem fUI S tUJra os out ros - ' Vc rn
C) fi m tam b ém primeiro a barr ig a
Foi agradável. E em seg u ndo V CrH arnar ,
JEN N Y - Querid o Paul, En1 tercei ro v ern a briga,
Eu ta mbém p assei horas ft~lize ) E beber, em qua rto lu g ar !
Com vo c ê.
Agora não se i
Paul jNi ra f os acompu nba com os olbos .
( ) que va i ser de rnirn . MOI SÉ S TRINDADE - V ocê 3 inda quer d iz er al gu Il'la co isa?
PAUL - V ai por mim, PA U L - ~1JS vocês vã o rne executar m esmo , de ve rd ad e ?
(2 ue há muitos corno eu . B EGB IC K - Claro! 1~ assim que se faz.
JE N N Y - Não é ve rda de .
PAUL - Mas vocês não sabem que ex iste UH) Deus?
Aqu ele s tempos não voltam ma is.
PA UL - -- ~l1a s v oc ê n o está ve...,stida
â ..L, de
... b. rance>,
BEGBI C K - Q ue existe um quê?
C~o rno urna viú va? PA U L - -, Um D eus !
136 137
--------------------------_.......... , ',,'~ -
--, Ah, entendi! Se existe um [)eus para nós>
Ero pleno whisky,
Deixa que a gente te, responde. V amos represen~ar Nós VinHJS I)eus em ?\lahagonny:
novo para de ;1 peça "Deus ern ~lahagonny". Ev
enquanto isso. senta na cadeira elétrica! \Ul'tSJ~S TRINDADE - Vocês conhecem estas balas?
Andam matando meu bom missionário?
(Jualro homens t' ICJll1J' Smit]: se adiantam c re prcsent Achan1 que eu recebo no céu
d iante de Paul /\ck('nna!nl, "Tuu« em lvfabagollfly'l, Alma de bêbado snlafr ário?
()S QUATRO l-iOI'vlLNs - N urna marih â c m zen t a, - Se olharam os homens de Mahagonri v.
E,n1 pleno whisky , É, disseraln os homens de M ahagc)n n y.
lJeus veio a Mahagorm y, QUATRO - Nunhl rnanh cinzenta.â
! 60 lo !
PRI!vlEI R() C()R~rEJ() uol t au d o c o m (I:> c a r t üzes
EXTO C()R TEJ( )
;\:1as em rod a esta Iv! ahagonn y doutriná-lo ~
Se voc ês n ão t êm di nhei ro ri ão há nad a. gritar com e le.
Com dinhe iro há t ud o dei x á-l o aqui.
E sem di n heiro, nada ~ podeo1 lev á- Ío ernbor a,
Só no di n hei ro o homem pode se segurar. Não podelTI e x ig ir nada d e u m homem m o r ro .
podem lhe (1J. r dinhe iro,
r-«) U A ' nroC ,~ , ")R' "I" l~'. ,J"")
CC C podem lhe cavar um b u LiCO ,
poden1 jog á - lo dentro ,
garo tas trazem , n u.m.a al mof ada de linho, o relógio, o
/ \y
poden1 fech ar o buraco ,
uolucr c o t altio de cbeq u cs Paul l \ cl:«r m.an J1 c,
Não po d e m ajudar um h omem mor t o .
11 1{ ma iara , a ca m isa.
O h , moon o f Ala bania, C()R'fEJ e) com u m gig an tesco r art az :
\\!e now rnust say good - b ye, PELA C()N 'r INUAçA()[):\ rDAl)r;~ DE (J URe)
\\fe' ve lost o u r good old mam rn a .
And rnust hav e do lbrs,
O h, vo u k no w whv.... .
, .~ -
poden1 con tar o s se u s f e ito ,; ,
Podem esq uecer se u s fe itos )