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01 1D
Dispersões
Definição As partículas do hidróxido de
magnésio (disperso) apresentam
Os coloides recebem nomes
particulares, de acordo com o
Dispersões são misturas nas um tamanho médio superior a estado físico do disperso e do
quais uma substância está dissemi- 1000 nm, sendo visíveis a olho nu. dispersante.
nada sob a forma de partículas no
interior de uma outra substância. Disperso Dispersante Exemplo Nome
Exemplo: enxofre
sólido líquido sol
A dispersão de sacarose em água
C12H22O11 água em
líquido líquido emulsão
óleo
1
Soluções Solução líquida – solução
aquosa de sacarose.
Assim, com base na solubilida-
de, uma solução pode ser classifica-
da em:
2 Extensivo Terceirão
Aula 01
4 Extensivo Terceirão
Aula 01
01.04. Considere o seguinte procedimento de laboratório: 01.06. (UFRGS) – Um experimento é realizado em duas etapas.
25 g de nitrato de potássio (KNO3) são adicionados em um Etapa 1: A 200 mL de água destilada contidos em um copo
béquer contendo 50 g de água, em uma temperatura de são adicionadas quantidades crescentes de NaCℓ. Essa mis-
25°C, sob agitação. Identificam-se 7,5 g do sal não dissolvido tura é agitada intensa e vigorosamente, até que se observe
no fundo do béquer (sistema A). Esse sistema é aquecido até a precipitação de cristais de NaCℓ que não mais solubilizam.
a temperatura de 60°C e nota-se que todo o sal se dissolve Etapa 2: À mistura obtida na Etapa 1 são acrescentados al-
(sistema B). Finalmente, é feito um resfriamento do béquer guns cristais de KMnO4. Após algum tempo, observa-se que
de modo lento, gradual, até que a sua temperatura volte a a fase líquida adquire uma coloração violácea característica
25° C, e visualmente percebe-se que ainda todo o sal con- do permanganato de potássio.
tinua dissolvido (sistema C). Responda aos itens pedidos:
A análise desse experimento permite concluir que
a) a classificação do sistema A quanto à solubilidade (insa-
turada, saturada, supersaturada): a) a fase líquida obtida ao final da Etapa 2 é uma solução
b) o valor do coeficiente se solubilidade (em gramas de supersaturada.
KNO3/100 g de água), a 25°C: b) o NaCℓ e o KMnO4 devem apresentar os mesmos valores
c) sabendo que a solubilidade do KNO 3, a 60°C, é de de coeficiente de solubilidade.
110 g/100 g de água, a classificação do sistema B: c) a solubilização do KMnO4 na Etapa 2 só foi possível porque
d) a classificação do sistema C: a solução líquida obtida na Etapa 1 estava insaturada.
e) descreva o que deverá ocorrer com a solução C se ela d) a solução líquida obtida na Etapa 1, embora esteja saturada
for agitada: de NaCℓ, ainda mantém a possibilidade de solubilizar KMnO4.
e) a fase líquida obtida ao final da Etapa 2 não pode ser
considerada uma solução, porque foram utilizados dois
solutos com propriedades diferentes.
Química 1D 5
01.08. (MACK – SP) – A solubilidade do cloreto de potássio 01.10. (UFRGS) – Um estudante analisou três soluções
(KCℓ) em 100 g de água, em função da temperatura é mos- aquosas de cloreto de sódio, adicionando 0,5 g deste mesmo
trada na tabela abaixo: sal em cada uma delas. Após deixar as soluções em repouso
em recipientes fechados, ele observou a eventual presença
Solubilidade (gKCℓ) de precipitado e filtrou as soluções, obtendo as massas de
Temperatura (°C) precipitado mostradas no quadro abaixo.
em 100 g de água)
0 27,6
SOLUÇÃO PRECIPITADO
10 31,0
1 Nenhum
20 34,0
2 0,5 g
30 37,0
3 0,8 g
40 40,0
50 42,6 O estudante concluiu que as soluções originais 1, 2 e 3 eram,
respectivamente,
Ao preparar-se uma solução saturada de KCℓ em 500 g de a) não saturada, não saturada e saturada.
água, a 40°C e, posteriormente, ao resfriá-la, sob agitação,
b) não saturada, saturada e supersaturada.
até 20°C, é correto afirmar que
c) saturada, não saturada e saturada.
a) nada precipitará.
d) saturada, saturada e supersaturada.
b) precipitarão 6 g de KCℓ.
e) supersaturada, supersaturada e saturada.
c) precipitarão 9 g de KCℓ.
d) precipitarão 30 g de KCℓ.
e) precipitarão 45 g de KCℓ.
Aprofundamento
01.11. (UFBA) – A tabela a seguir fornece os valores de so-
lubilidade do cloreto de sódio e do hidróxido de sódio, em
água, a diferentes temperaturas.
01.09. Observe algumas características gerais de três disper-
sões indicadas abaixo e depois marque a única associação
correta, junto com a sua classificação, ao produto utilizado SOLUBILIDADE (g DO SOLUTO
no cotidiano: SOLUTO / 100 g DE ÁGUA)
Características A – heterogênea e partículas visíveis a olho nu. 0°C 20ºC 50°C 100°C
Características B – aspecto visual homogêneo e possibili- NaCℓ(s) 35,7 36,0 37,0 39,8
dade de visualização das partículas apenas em microscópio NaOH(s) 42,0 109,0 145,0 347,0
de alta resolução.
Características C – homogênea e suas partículas não As informações anteriores e os conhecimentos sobre solu-
podem ser observadas nem com a utilização de um ultra- ções permitem concluir:
microscópio. 01) Soluções são misturas homogêneas.
a) leite de magnésia: características A, uma solução. 02) Solução saturada é uma mistura heterogênea.
b) terra misturada em água: características B, uma suspensão. 04) O hidróxido de sódio é mais solúvel em água que o clo-
c) maionese: características B, um coloide. reto de sódio.
08) Soluções concentradas são soluções saturadas.
d) leite: características C, um coloide.
16) Adicionando-se 145 g de hidróxido de sódio a 100 g de
e) vinagre: características C, uma suspensão. água, a 20 °C, obtém-se um sistema bifásico, que, após
aquecido a temperaturas acima de 50 °C, apresenta-se
monofásico.
6 Extensivo Terceirão
Aula 01
01.12. (PUC – RJ) – A tabela a seguir mostra a solubilidade 01.15. Após a evaporação de toda a água de 25 g de uma
de vários sais, a temperatura ambiente, em g/100ml: solução saturada (sem corpo de fundo) da substância X,
pesou-se o resíduo sólido, obtendo-se 5 g. Se, na mesma
AgNO3 (nitrato de prata): 260 temperatura do experimento anterior, adicionamos 80 g
Aℓ2(SO4)3 (sulfato de alumínio): 160 da substância X em 300 g de água, teremos uma solução:
NaCℓ (cloreto de sódio): 36 a) insaturada
b) saturada sem corpo de fundo
KNO3 (nitrato de ptássio): 52
c) saturada com 5 g de corpo de fundo
KBr (brometo de potássio): 64
d) saturada com 20 g de corpo de fundo
e) supersaturada.
Se 25 ml de água de uma solução saturada de um destes
sais foram completamente evaporados, e o resíduo sólido
pesou 13 g, o sal é:
a) AgNO3
b) Aℓ2(SO4)3
c) NaCℓ
d) KNO3
e) KBr 01.16. Uma solução aquosa saturada de brometo de po-
01.13. (IME – RJ) – Sobre um sol, também chamado por tássio (KBr), com precipitado, apresentando massa de 300 g
muitos de solução coloidal, pode-se afirmar que: foi filtrada. A massa do resíduo sólido obtido foi de 20 g.
Considerando-se que a solubilidade do sal, na temperatura
a) como toda solução, possui uma única fase, sendo, por-
de realização do experimento, vale 40 g/100 g de água, qual
tanto, homogêneo.
é o valor da massa de água utilizada no preparo da solução
b) possui, no mínimo, três fases. e a massa do sal adicionada?
c) assemelha-se a uma suspensão, diferindo pelo fato de a) 80 g, 120 g
necessitar um tempo mais longo para precipitar suas
b) 120 g, 50 g
partículas.
c) 120 g, 100 g
d) é ao mesmo tempo uma solução e uma suspensão,
porque, embora forme uma fase única, deixado tempo d) 200 g, 100 g
suficientemente longo, formam-se duas fases, precipi- e) 200 g, 80 g
tando-se uma delas.
e) possui duas fases, sendo, portanto, heterogêneo.
T (°C) 30 50
SOLUBILIDADE (gsac / 100 g H2O) 220 260 01.17. (ACAFE – SC) – O cloreto de potássio é um sal que
adicionado ao cloreto de sódio é vendido comercialmente
Prepara-se uma solução saturada dissolvendo 65 g de como “sal light”, com baixo teor de sódio. Dezoito gramas
sacarose em 25 g de água a 50°C A quantidade de água a de cloreto de potássio estão dissolvidos em 200 g de água
ser adicionada a esta solução inicial, de modo que, quando e armazenados em um frasco aberto sob temperatura
a solução resultante for resfriada até 30°C, tenhamos uma constante de 60°C.
solução saturada de sacarose em água, sem presença de Dados: Considere a solubilidade do cloreto de potássio a
precipitados, é de aproximadamente 60°C igual a 45 g/100 g de água.
a) 2,5 g. Qual a massa mínima e aproximada de água que deve ser
b) 4,5 g. evaporada para iniciar a cristalização do soluto?
c) 10,0 g. a) 160 g
d) 15,8 g. b) 120 g
e) 40,0 g. c) 40 g
d) 80 g
Química 1D 7
01.18. Em um béquer contendo água dissolve-se quantida- 01.20. (UEM – PR) – Considere que a solubilidade (S, em
de suficiente de um determinado sal X para formar solução g/100 g de solvente) de dois sais varia com a temperatura
aquosa concentrada. Depois, acrescenta-se ainda um pouco (T, em graus Celsius), de acordo com as funções abaixo, e
de gasolina comercial. Sobre este sistema bifásico são feitas assinale o que for correto.
as seguintes afirmativas: § T ·
¨ ¸
I. a solução aquosa é saturada S1( T ) 10© 30 ¹
II. uma variação na temperatura pode tornar a solução § T 25 ·
¨ ¸
insaturada ou saturada S2 ( T ) 10 © 50 ¹
Gabarito
01.01. 10 (02 + 08) 01.05. c 01.14. b
01.02. e 01.06. d 01.15. c
01.03. e 01.07. 13 (01 + 04 + 08) 01.16. d
01.04. a) saturada 01.08. d 01.17. a
b) 35 g/100 g de água 01.09. c 01.18. b
c) insaturada 01.10. b 01.19. a
d) supersaturada 01.11. 21 (01 + 04 + 16) 01.20. 23 (01 + 02 + 04 + 16)
e) ocorrerá a precipitação imediata de 01.12. d
7,5 g do sal. 01.13. e
8 Extensivo Terceirão
Química
Aula 02 1D 1B
Curva de solubilidade
C
Química 1D 9
Exemplo: Ao tirar a tampa de um refrigerante (dimi-
nuição da pressão), escapa bastante gás.
Conclusão
A solubilidade do gás num líquido é favo-
recida pela diminuição da temperatura e o
O aumento da pressão provoca um aumento da
aumento da pressão.
solubilidade dos gases em líquidos.
Testes
Baseando-se no gráfico e nos conhecimentos sobre soluções,
Assimilação é INCORRETO afirmar que:
02.01. (PUC – RJ) – Observe o gráfico a seguir. a) a solubilidade do Ce2(SO4)3 diminui com o aumento da
temperatura.
b) o sal nitrato de sódio (NaNO3) é o mais solúvel a 20°C.
c) a massa de 80 g de nitrato de potássio (KNO3) satura 200 g
de água a 30°C.
NaCℓO3 d) dissolvendo-se 60 g de NH4Cℓ em 100 g de água, a 60°C,
obtém-se uma solução insaturada.
02.02. (PUC – MG) – Considere o gráfico de solubilidade de Considerando-se esses dados, é INCORRETO afirmar que:
vários sais em água, em função da temperatura.
a) a substância B é mais solúvel que a substância A a 50°C.
100
NaNO3 b) 30 g de A dissolvem-se completamente em 100 g de
Gramas de soluto para saturar 100g H2O
90 água a 20°C.
80 c) a solubilidade de A diminui com o aumento da temperatura.
70 NH4Cℓ d) 15 g de B em 100 g de água formam uma solução satu-
KNO3
60 rada a 10°C.
50
40 NaCℓ
30
20
10 Ce2(SO4)3
0
10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Temperatura em graus Celsius
10 Extensivo Terceirão
Aula 02
02.04. (EBMSP) –
Aperfeiçoamento
02.05. (UNIFESP) – As solubilidades dos sais KNO3 e NaCℓ,
expressas em gramas do sal por 100 gramas de água, em fun-
ção da temperatura, estão representadas no gráfico a seguir.
KNO3
NaCℓ
Lembretes
1. Metais alcalinos são os elementos pertencen-
tes ao primeiro grupo da tabela periódica. Lembrete
Quando o aumento da temperatura favorece
2. Quando o aumento da temperatura favorece
um processo, ele é dito endotérmico; caso contrá-
um processo, ele é dito endotérmico; caso
rio, quando a diminuição da temperatura favorece
contrário, quando a diminuição da tempe-
o processo, ele é exotérmico.
ratura favorece o processo, ele é exotérmico.
Qiímica 1D 11
02.06. (UFRN) – A solubilidade do NaCℓ aumenta com a tem- 02.08. (UFRGS) – Observe o gráfico e a tabela abaixo, que
peratura. Sabe-se que, a 0°C, 60 g do sal formam, com água, representam a curva de solubilidade aquosa (em gramas
260 g de solução saturada. Aquecendo-se a solução a 80°C, a de soluto por 100 g de água) do nitrato de potássio (KNO3)
saturação só será mantida se forem acrescentados 20 g do sal. e do nitrato de sódio (NaNO3) em função da temperatura.
A partir desses dados, construa (no gráfico a seguir) a curva Solubilidade
de solubilidade do sal.
50
g de soluto/100g de H2O
40 A
B
30
Temperatura
20
0 20 40 60 80 100
T (ºC) KNO3 NaNO3
Temperatura (°C)
60 115 125
65 130 130
75 160 140
20
0
0 20 40 60 80 100 t(°C)
12 Extensivo Terceirão
Aula 02
02.09. (UEMA) – Um aluno do ensino médio, ao utilizar 02.10. (FUVEST – SP) – O gráfico adiante mostra a solubilida-
argumento criativo para classificar uma solução com base de (S) de K2Cr2O7 sólido em água, em função da temperatura
em seu coeficiente de solubilidade, apresentou a seguinte (t). Uma mistura constituída de 30 g de K2Cr2O7 e 50 g de
resposta: água, a uma temperatura inicial de 90°C, foi deixada esfriar
lentamente e com agitação. A que temperatura aproximada
“Solução insaturada – limonada com pouco açúcar. deve começar a cristalizar o K2Cr2O7?
Solução saturada – açúcar na medida certa, sente-
-se um suco de limão adocicado.
Solução supersaturada – uma limonada em que
não se sente mais o gosto do limão, só do açúcar”.
A professora explicou que o coeficiente de so-
lubilidade varia de acordo com o soluto, com a
quantidade de solvente e com a temperatura em
que se encontra a solução, fazendo uso do gráfico
abaixo, cuja curva mostra a quantidade máxima
de soluto dissolvido para uma dada temperatura.
Fonte: Disponível em: <https://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=2
0090217092126AAVruYV>. Acesso em: 18 set. 2014.
a) 25°C
60 b) 45°C
solubilidade (g/100 g de água)
c) 60°C
50
d) 70°C
40
A B
30 * * Aprofundamento
20
02.11. (UERJ) – Um laboratorista precisa preparar 1,1 kg de
10 solução aquosa saturada de um sal de dissolução exotérmica,
utilizando como soluto um dos três sais disponíveis em seu
0
0 10 20 30 40 50 60 laboratório: X, Y e Z. A temperatura final da solução deverá
t (°C) ser igual a 20°C.
Analise o gráfico utilizado pela professora e explique, com Observe as curvas de solubilidade dos sais, em gramas de
base no conceito do aluno, as situações representadas pelas soluto por 100 g de água:
soluções A e B. Justifique cada situação.
Qiímica 1D 13
02.12. (UNIMONTES – MG) – A solubilidade dos açúcares Mais do que apenas avaliar se determinada substância é
é um fator importante para a elaboração de determinado razoavelmente solúvel em um determinado solvente a uma
tipo de alimento industrializado. A figura abaixo relaciona a dada temperatura o estudo das solubilidades das substâncias
solubilidade de mono e dissacarídeos com a temperatura. é bastante relevante bioquimicamente, pois está associado
a inúmeros fatores como, por exemplo, a retenção de líqui-
dos em determinadas circunstâncias. A avaliação do gráfico
apresentado permite concluir que:
(Considere que a densidade da água é de 1 g/cm3).
a) a 40°C a dissolução de aproximadamente 65 g de nitrato
de potássio (KNO3) satura uma solução que foi preparada
com essa massa de sal em 100 mL de água;
b) a 40°C a dissolução de aproximadamente 40 g de
cloreto de sódio (NaCℓ) em 100 mL de água torna a
solução insaturada por apresentar mais sal dissolvido
Em relação à solubilidade dos açúcares, a alternativa que do que o coeficiente de solubilidade estabelece para
contradiz as informações da figura é essa temperatura;
a) A frutose constitui o açúcar menos solúvel em água, e a c) o sulfato de cério II (Ce2(SO4)3) é a única substância que
lactose, a mais solúvel. possui dissolução endotérmica em meio aquoso;
b) Em temperatura ambiente, a maior solubilidade é da d) no geral as solubilidades das substâncias são aumen-
frutose, seguida da sacarose. tadas com a elevação da temperatura, algo que não
se reflete ao avaliar o ponto de ebulição das soluções
c) A solubilidade dos dissacarídeos em água aumenta com
aquosas de sais que diminuem com a presença dessas
a elevação da temperatura.
substâncias.
d) A 56°C, cerca de 73 g de glicose ou de sacarose dissolvem-
-se em 100 g de solução.
Lembrete
Quando o aumento da temperatura favorece
um processo, ele é dito endotérmico; caso contrá-
rio, quando a diminuição da temperatura favorece
o processo, ele é exotérmico.
14 Extensivo Terceirão
Aula 02
02.14. (IME – RJ) – A figura a seguir representa as curvas de A primeira solução foi mantida a 70°C e, após a evaporação
solubilidade de duas substâncias A e B. de uma certa massa de água (m), houve início de precipitação
do sólido. A outra solução foi resfriada a uma temperatura (t)
Solubilidade (g/100 g de H2O) em que se percebeu o início da precipitação do sal.
2 A análise do gráfico permite inferir que os valores aproxima-
80
dos da massa m e da temperatura t são, respectivamente,
A a) m = 50 g e t = 45°C
3 b) m = 150 g e t = 22°C
1 c) m = 100 g e t = 22°C
B d) m = 150 g e t = 35°C
e) m = 100 g e t = 45°C
0 80 Temperatura (ºC)
Com base nela, pode-se afirmar que:
a) No ponto 1, as soluções apresentam a mesma tempera-
tura mas as solubilidades de A e B são diferentes.
b) A solução da substância A está supersaturada no ponto 2.
c) As soluções são instáveis no ponto 3.
02.16. (UNIOESTE – PR) – A recristalização é uma técnica
d) As curvas de solubilidade não indicam mudanças na
de purificação de sólidos. Ela consiste na solubilização à
estrutura dos solutos.
quente do produto em um solvente adequado, filtração da
e) A solubilidade da substância B segue o perfil esperado solução para retirada dos contaminantes insolúveis e permite
para a solubilidade de gases em água. que a solução atinja a temperatura ambiente (20°C) para
formação dos cristais purificados. Um produto X deve ser
recristalizado. Estão disponíveis quatro solventes, A, B, C e D,
e a curva de solubilidade de X nesses quatro solventes (em
g soluto/100 mL de solvente) é mostrada abaixo.
Qiímica 1D 15
02.17. (UFRGS) – Observe o gráfico a seguir, que representa 02.18. (PUC – RJ) – As curvas de solubilidade das substân-
a variação da solubilidade de sais com a temperatura. cias KNO3 e Ca(OH)2 (em gramas da substância em 100 g de
água) em função da temperatura são mostradas a seguir. A
partir desses dados, analise as alternativas a seguir e assinale
a que NÃO apresenta uma afirmativa correta.
NaCℓ
16 Extensivo Terceirão
Aula 02
90
36
80
B
70 25
Solubilidade
60
50
A
40 0
30
1,00 1,14 1,20
20
densidade (g/mL)
10 ( ) O ponto D corresponde a uma solução supersaturada.
0
( ) O ponto A corresponde ao solvente puro.
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 ( ) O trecho AC corresponde à região de solução saturada.
Temperatura (°C) ( ) A concentração no ponto C corresponde à solubilidade
do sal.
Com base nos dados apresentados, as massas dos dois íons ( ) No ponto B, o percentual em massa do soluto equivale
resultantes da dissociação do K2Cr2O7 a 50°C, serão aproxi- a 20% da massa da solução.
madamente, iguais a:
Dados: Densidade da água: 1,0 g/mL;
massas molares (em g/mol): K = 39, Cr = 52, O = 16.
a) 40 e 105 g.
b) 40 e 260 g.
c) 80 e105 g.
d) 80 e 220 g.
e) 105 e 195 g.
Gabarito
02.01. e 02.02. d 02.03. b 02.04. a 02.05. e 02.07. d
02.06. Do enunciado temos que: 02.08. d
– A 0 °C, a solução saturada é constituída de 60 g do NaCℓ em 260 g 02.09. a) A = supersaturada
de solução (NaCℓ + H2O), logo temos 60 g do NaCℓ em 200 g de b) B = insaturada
H2O, ou seja, a 0 °C a solubilidade é 60 g NaCℓ/100 g H2O. Pontos acima da curva, como é o Os pontos da
60 curva, indicam
– A 80 °C, a solução satura é constituída de 80 g de NaCℓ em 280 g ponto A, indico soluções onde estão
solubilidade (g/100 g de água)
18 Extensivo Terceirão
Aula 03
(% m/v) sendo:
Indica a massa em gramas do
C = concentração comum expres-
soluto em 100 mL de solução.
sa em g/L
Exemplo:
m1 = massa do soluto expressa em 1084 g de solução 1 000 mL de solução
gramas
x 1 mL de solução
V = volume da solução expresso em
x = 1,084 g
litros
Vinagre 80 g d = 1,084 g/mL
ácido acético C= = 160 g/L (160 g . L– 1)
0,5 L
4% m/v
Cálculo por meio da fórmula:
O rótulo
m
Interpretação: Há 4 g de ácido d=
V
acético em 100 mL de vinagre.
sendo:
Concentração NaOH(aq) d = densidade expressa em g/mL
C = 160 g/L
(g . mL– 1) ou g/cm3 (g . cm– 3)
comum, simples, m = (m1 + m2) = massa da solução
g/L ou g . L–1(c) Interpretação: Em cada litro
expressa em gramas
v = volume da solução expresso
Indica a massa do soluto em dessa solução estão dissolvidos
160 g de NaOH. em mililitros ou cm3
1,0 L de solução.
1 084 g
Exemplo: d= = 1,084 g/mL
O preparo da solução em um Densidade da 1 000 mL
Química 1D 19
Testes
03.03. (UCS – RS) – Os alvejantes sem cloro podem ser
Assimilação utilizados tanto em roupas brancas quanto nas de cor, sem
descolori-las, pois não contêm hipoclorito de sódio em sua
03.01. Uma bateria automotiva (bateria chumbo-ácido) composição. O princípio ativo desse tipo de alvejante é o
contém uma solução ácida aquosa preparada pela mistura de peróxido de hidrogênio, na concentração de 5% (v/v).
825 g de ácido sulfúrico (H2SO4) concentrado com 1675 g de
Supondo-se que uma dona de casa tenha utilizado 200 mL
água deionizada, formando uma mistura homogênea com
volume final de 2000 mL. A partir destas informações, calcule: desse alvejante em uma máquina de lavar roupas contendo
5 L de água, a quantidade de peróxido de hidrogênio adicio-
a) a porcentagem em massa (% m/m) do soluto na solução;
nado às roupas será de
b) a porcentagem em volume (% m/v) do soluto na solução;
a) 2 mL.
c) a concentração (em g/L) do soluto na solução;
b) 5 mL.
d) a densidade (em g/L) da solução.
c) 10 mL.
d) 25 mL.
e) 50 mL.
20 Extensivo Terceirão
Aula 03
Importante
O etanol é muito mais solúvel em água do que na ga-
solina (por razões de polaridade molecular), por isso
observa-se a variação de volume.
a) 15%.
b) 30%.
c) 35%.
d) 60%.
e) 70%. 03.07. (FAG –PR) – Considere as seguintes soluções:
I. 10 g de NaCℓ em 100 g de água.
II. 10 g de NaCℓ em 100 ml de água.
III. 20 g de NaCℓ em 180 g de água.
Destas soluções, tem concentração 10% em massa de cloreto
de sódio:
a) Apenas I
b) Apenas III
c) Apenas I e II
d) Apenas I e III
e) Apenas II e III
Química 1D 21
03.08. (UFRGS) – A dose adequada de paracetamol para 03.10. (E.E.MAUÁ – SP) – Em 120 mL de solução aquosa
uma criança com febre é de 12 mg kg-1. Sabendo que o saturada de um sal existem dissolvidos 42 g de soluto. Le-
paracetamol de uso pediátrico tem concentração de 200 vando em conta que a densidade (massa específica) dessa
mg mL-1 e que 20 gotas perfazem 1 mL, quantas gotas um solução é 1,35 g/mL, calcule a solubilidade do referido sal,
pediatra receitaria para uma criança que pesa 30 kg? exprimindo-a em gramas de soluto por 100 g de água.
a) 50 gotas.
b) 36 gotas.
c) 30 gotas.
d) 20 gotas.
e) 18 gotas.
Aprofundamento
03.11. (UEL – PR) – Cada um dos béqueres representados a
seguir contém soluções aquosas com partículas de um deter-
minado soluto. O soluto é o mesmo em todos os béqueres.
22 Extensivo Terceirão
Aula 03
03.12. (UDESC) – A Organização Pan-Americana e a Orga- 03.14. (UEPA) – A nova Lei 11.705, que altera o Código
nização Mundial da Saúde recomendam a fluoretação das de Trânsito Brasileiro, proíbe o consumo de praticamente
águas de abastecimento público como medida da mais alta qualquer quantidade de bebida alcoólica por condutores de
prioridade para prevenção e controle da cárie dentária. De veículos. A partir de agora, motoristas flagrados excedendo
acordo com a Portaria nº 2914, do Ministério da Saúde de o limite de 0,2 g de álcool por litro de sangue pagarão multa
2011, o valor máximo permitido de fluoreto presente na água de 957 reais, perderão a carteira de motorista por um ano e
de abastecimento público é de 1,5 mgL-1. ainda terão o carro apreendido. Para alcançar o valor-limite,
Considerando um reservatório com capacidade de 1,50 basta beber uma única lata de cerveja ou uma taça de vinho.
milhões de metros cúbicos, assinale a alternativa que corres- Quem for apanhado pelos já famosos “bafômetros” com mais
ponde à massa de fluoreto de sódio que deve ser adicionada de 0,6 g de álcool por litro de sangue poderá ser preso.
ao reservatório, para que a concentração final de fluoreto seja A equação iônica que representa a reação durante o teste
a máxima permitida. do bafômetro (etilômetro) é:
Dado: NaF = 42 g/mol; F = 19 g/mol.
Cr2O72 8H 3C2H5OH o 2Cr 3 3CH3CHO 7H2O
a) 5 × 103 g
(Lei seca. Extraído e adaptado de: Revista Veja, 2008.)
b) 2,25 t
c) 4,97 t Um indivíduo de porte médio ingeriu o conteúdo de quatro
d) 1,50 × 106 g latas de cervejas. Com base na concentração limite permi-
tida de álcool no sangue informada no texto e sabendo-se
e) 4,20 × 106 g
que um homem de porte médio possui 5L de sangue no
organismo, o volume de álcool (em mL) presente no sangue
desse indivíduo é:
Dados: Considere que a ingestão de três latas de cerveja
(350 mL) equivale a 0,6 g de álcool por litro de sangue;
densidade etanol: 0,8 g/cm3.
a) 10,0 mL
b) 7,0 mL
c) 5,0 mL
d) 3,0 mL
e) 1,0 mL
Química 1D 23
03.16. (PUCPR) – O Brasil é o maior produtor de suco de Considerando essas informações, e as contidas no gráfico,
laranja do mundo, com um volume de aproximadamente determine quantas doses de destilado o condutor havia
1,2 milhões de toneladas por ano. Um composto de grande ingerido. Justifique.
interesse bioquímico presente nesse suco é o ácido ascórbico Dado: A proporção entre as concentrações de álcool (san-
ou vitamina C (C6H8O6). De acordo com o químico Linus gue: ar expirado) é de 2300:1.
Pauling (prêmio Nobel em Química, em 1954), com uma
100
ingestão diária de 10 g dessa vitamina, observaríamos um
grande efeito de longevidade devido às suas propriedades
Concentração de álcool no
80
antioxidantes. No entanto, o ácido ascórbico presente no
sangue / mg L-1
suco de laranja pode ser facilmente oxidado pelo oxigênio
60
do ar segundo a reação:
OH OH
HO O O +O O HO 40
3 2 2 HO O O O
+ H2 O
HO OH O OH O OH 20
HO
ácido ascórbico radical ascorbato ácido deidroarcórbico
0
Desconsiderando esse processo oxidativo e levando-se em 0 1 2 3 4 5 6 7
conta que cada 100 g de suco de laranja apresenta, em mé- Tempo / h
dia, 40 mg de ácido ascórbico, qual seria a quantidade de Adaptado de Wilkinson et al. Journal of Pharmacokinetics and
suco de laranja (d = 1,12 g mL-1) a ser consumida diariamente Biopharmaceutica 5 (3), p. 207-224, 1977.
24 Extensivo Terceirão
Aula 03
Gabarito
03.01. a) 33% m/m 03.12. c
b) 41,25% m/v 03.13. 60mg . L-1
c) 412,5 g/L 03.14. c
d) 1250 g/L 03.15. b
03.02. a 03.16. c
03.03. c 03.17. a) Curva ascendente: velocidade de absorção do álcool maior do
03.04. 11 (01 + 02 + 08) que a velocidade de metabolização.
03.05. b De acordo com o gráfico, para quatro doses, após uma hora do
03.06. a) 1,5g . mL-1 e 50,7% consumo da bebida alcoólica a velocidade de metabolização do
b) 2,4g . L-1 álcool será maior que a velocidade da absorção para a corrente
03.07. b sanguínea.
03.08. b b) C = 43,7 mg/L, após 2h corresponde a 3 doses do destilado.
03.09. b 03.18. 10,24 g . L-1
03.10. 35 g do soluto/100 g de água 03.19. a) 327,87 g . L-1
03.11. a) A e E b) 831mL
b) Não, pois apresenta concentração inferior 03.20. c
Química 1D 25
Química
Aula 04 1D
C
Concentração molar, molaridade,
concentração
co mol/L ou concentração
em quantidade de matéria ( ou [ ])
A concentração molar determina o número de mols – Cálculo pela fórmula:
do soluto em 1,0 L de solução.
Acompanhe o exemplo: n1 Nº. de mols do soluto
[ ]= =
80 g de NaOH (soluto) são dissolvidos em água V(L) Volume da solução
em litros
suficiente para obter 500 mL de solução.
Mas:
Divanzir Padilha. 2008. Digital.
m1 Massa do soluto
n1 =
80 g H 2O M1 Massa molar do soluto
NaOH
Substituindo:
500 mL
500 mL = 0,5 L
m1
[ ]= =
M 1 V(L)
Massa molar (M) do
NaOH = 40 g/mol
Voltando ao exemplo:
1 mol NaOH 40 g m1 = 80 g
x 80 g M1 = 40 g/mol
V = 0,5 L
x = 2,0 mol
80 g
[ ]= = = 4,0 mol/L
40 g/mol 0, 5L
2 mol NaOH 0,5 L de solução
y 1,0 L de solução
Observação:
A unidade mol/L também pode ser repre-
y = 4,0 mol/L sentada pela palavra molar ou pela letra M
(maiúscula), assim:
Interpretação:
4 mol = 4 mol ∙ L–1 = 4 molar = 4 M
Em 1,0 L dessa solução estão dissolvidos 4,0 mols do L
NaOH.
26 Extensivo Terceirão
Aula 04
Testes
04.03. (UPF – RS) – O fosfato de magnésio Mg3(PO4)2(S) é
Assimilação encontrado na forma de um pó branco, denso, inodoro e
insípido. É utilizado como agente polidor em cremes dentais,
04.01. (UFPR) – A mistura de 29,25 g de NaCℓ (massa molar como antiácido, como estabilizador para plásticos, como
58,5 g . mol–1) em água suficiente para que a solução apre- aditivo em alimentos e suplementos dietéticos.
sente o volume de 500 mL resulta numa concentração de:
Considerando a substância fosfato de magnésio, qual será a
Dados (g . mol–1): Na = 23; Cℓ = 35,5 massa necessária para preparar uma solução com concen-
a) 26,7% tração em quantidade de matéria igual a 0,25 mol L-1 para
b) 26,7g . L-1 um volume de solução de 250 mL? Assinale a alternativa que
c) 1,0 mol . L-1 contém o valor correto para a massa de fosfato de magnésio
d) 0,0543 g . L-1 a ser medida.
e) 13,35 L . mol-1 Dados (g . mol-1): Mg = 24,3; P = 31; O = 16.
a) 14,95 g.
b) 12,70 g.
c) 16,43 g.
d) 16,00 g.
e) 18,15 g.
Química 1D 27
04.07. (UFPR) – Folhas de repolho-roxo exibem cor intensa
Aperfeiçoamento devido à presença de pigmentos. Processando-se algumas
folhas num liquidificador com um pouco de água, extrai-
04.05. (PUCPR) – A tabela apresentada a seguir parte das -se um líquido de cor roxa, que, posteriormente, passa por
informações interpretativas de um exame de sangue: uma peneira. Foram realizados os seguintes experimentos,
seguidos das observações:
Teste de tolerância à glicose oral • Sobre volume de meio copo (~100 mL) do extrato líquido,
Nível de glicose Significado adicionaram-se 20 mL de solução salina de cloreto de sódio
De 70 a 99 mg/dL Glicemia em jejum normal (1 mol . L–1). A cor roxa do extrato foi mantida.
De 100 a 125 mg/dL Glicemia em jejum alterada • Sobre volume de meio copo do extrato líquido, adicionou-se
(5,6 a 6,9 mmol/L) (pré-diabetes) suco de um limão. A cor do extrato líquido se tornou vermelha.
126 mg/dL ou mais em Foi observado aspecto opaco (turvo) no extrato líquido logo
Diabetes em seguida à sua separação das folhas de repolho, e esse
pelo menos dois exames
aspecto se manteve durante todos os experimentos.
Supondo um paciente que possua diabetes, a molaridade de Sobre esse experimento, considere as seguintes afirmativas:
glicose (C6H12O6), em seu sangue em mol/L, considerando 1. A mudança de cor de roxa para vermelha no segundo
o nível inicial, será aproximadamente: experimento é evidência de que ocorreu uma transfor-
Dados (g . mol-1): C = 12; H = 1; O = 16. mação química no extrato.
a) 0,7 2. O extrato líquido é uma mistura homogênea.
b) 7 3. Nos 20 mL de solução salina existem 1,2 x 1022 íons Na+
c) 7 . 10-2 e 1,2 x 1022 íons Cℓ–.
d) 7 . 10-3 Assinale a alternativa correta.
e) 7 . 10-5 a) Somente a afirmativa 1 é verdadeira.
b) Somente a afirmativa 2 é verdadeira.
c) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras.
e) As afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras.
04.06. (UNIOESTE – PR) – Segundo a resolução número 04.08. (FEI – SP) – O grande volume de esgotos clandes-
430 do CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE (CONA- tinos lançados nos mananciais da Grande São Paulo é uma
MA), a quantidade permitida para lançamento de chumbo das causas da proliferação de algas microscópicas nocivas.
em efluente é de 0,5 g . L–1. Sabendo que a concentração Essas algas comprometem a qualidade da água. Concen-
encontrada desse metal em uma fábrica que o utiliza foi de trações de CO2 acima do limite de 2,5 . 10-3 mol/L aceleram
0,005 mol . L–1. Quantas vezes esta quantidade de chumbo o crescimento de alguns tipos de alga. Numa represa com
está, aproximadamente, acima ou abaixo do permitido pelo 5000 L, assinale a alternativa correspondente à massa limite
CONAMA? (em kg) de CO2 citada acima:
Dado (em g/mol): Pb = 207 Dado: massa molar do CO2: 44 g . mol–1
a) 100 b) 10 c) 6 a) 0,55
d) 4 e) 2 b) 1,10
c) 2,20
d) 4,40
e) 5,50
28 Extensivo Terceirão
Aula 04
Química 1D 29
04.13. (MACK – SP) – Uma semana depois do rompimento 04.15. (UNESP – SP) – A 20°C, a solubilidade do açúcar
de duas barragens na cidade de Mariana, na região central comum(C12H22O11; massa molar = 342 g/mol) em água é
de Minas, foi divulgada uma primeira análise que com- cerca de 2,0 kg/L, enquanto a do sal comum (NaCℓ; massa
provou alta concentração de metais pesados no rio Doce. molar = 58,5 g/mol) é cerca de 0,35 kg/L. A comparação de
Exames solicitados pelo SAAE (Serviço Autônomo de Água iguais volumes de soluções saturadas dessas duas substâncias
e Esgoto) de Baixo Guandu (ES) atestaram a presença de permite afirmar corretamente que, em relação à quantidade
arsênio, chumbo, cromo, zinco, bário e manganês, entre total em mol de íons na solução de sal, a quantidade total em
outros, em níveis muito acima do recomendável. Entre os mol de moléculas de soluto dissolvidas na solução de açúcar é,
índices elevados estavam os de chumbo, com 1,035 mg . L-1, aproximadamente,
sendo que o recomendável é de 0,01 mg . L-1 e manganês, a) a mesma.
com 55mg . L-1, muito acima do 0,1 mg . L-1 adequado para b) 6 vezes maior.
tratamento da água. c) 6 vezes menor.
Considerando o volume total de 1 . 106m3, as quantidades d) a metade.
em mols de chumbo e manganês existentes no rejeito, são e) o triplo.
da ordem de, respectivamente,
Dados: massas molares (g . mol-1) Mn = 55 e Pb = 207.
a) 1,035 . 109 e 5,5 . 107
b) 5,000 . 103 e 1,0 . 106
c) 1,035 . 106 e 5,5 . 104
d) 5,000 . 103 e 1,0 . 103
e) 1,035 . 103 e 5,5 . 101
30 Extensivo Terceirão
Aula 04
Química 1D 31
04.20. (UFRGS) – Apesar da pequena quantidade de oxigênio gasoso (O2) dissolvido na água, sua presença é essencial para
a existência de vida aquática.
Sabendo-se que na água de um lago há uma molécula de oxigênio (O2) para cada 0,2 milhões de moléculas de água e
considerando-se que em 1 litro de água há 55,55 mols de moléculas de água, a concentração em mol L-1 do oxigênio na
água desse lago será de
a) 0,2 x 10-4.
b) 5,0 x 10-4.
c) 2,4 x 10-4.
d) 2,8 x 10-4.
e) 3,3 x 10-4.
Gabarito
04.01. c 04.17. b
04.02. e 04.18. b
04.03. c 04.19. a) A partir das cargas dos íons presentes na água mineral, vem:
04.04. c Total de cargas negativas = -1,200.
04.05. d Total de cargas positivas = 0,620 + 0,200 + 0,380 = +1,200.
04.06. e O total de cargas negativas é igual ao total de cargas positivas.
04.07. c Conclusão: milimol é a melhor escolha como unidade de quantidade.
04.08. a
04.09. 30 (02 + 04 + 08 + 16) ÍON QUANTIDADE DE ÍONS
04.10. 23 (01 + 02 + 04 + 16) HCO3- 1,200 mmol
04.11. 03 ( 01 + 02) 2+
04.12. a) Sim, composto iônico que gera íons em solução aquosa. Ca 0,310 mmol
b) 0,01 mol e 0,1mol/L 2+
Mg 0,100 mmol
04.13. b +
Na 0,380 mmol
04.14. a
04.15. d
b) NaHCO3
04.16. b
04.20. d
32 Extensivo Terceirão