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As 4 Fases Do Amor em Grego-Português
As 4 Fases Do Amor em Grego-Português
Esse tipo de amor pode até incluir algum sentimento verdadeiro; mas
sempre com interesse próprio, com expectativa de satisfação pessoal. Eros é
basicamente atração física; desejo sexual. O Eros apresenta-se como amor
pelo outro, mas é amor por si próprio (exemplo: eu amo você porque você me
dá prazer, porque você me faz feliz). É o AMOR entre os sexos; sempre há
um predominante físico, e sempre envolve o amor sexual.
Eros representa a parte consciente do amor que uma pessoa sente por outra.
É o amor que se liga de forma mais clara à atração física. Eros está
representado no livro de Cantares (onde Salomão deleitava-se com a beleza
de sua amada) e na tradução de Provérbios 7.18, onde uma prostituta faz o
seguinte apelo: “Vem, embriaguemo-nos com as delícias do amor, até pela
manhã”. Nesse versículo, “amor” é uma representação para Eros. Esta
palavra não aparece no NT em nenhum lugar, pois ela passou a ser ligada
com a concupiscência da carne mais do que com o amor. É a
sensualidade que leva a atração física e depois às relações sexuais. Algumas
traduções o descrevem como "o amor do corpo". “Eros” como alguém já disse,
é o amor ainda sem conversão.
2. PHILIA-philos-Fileo (amizade)
Este é o grau de afeição que Pedro disse ter por Jesus quando este lhe
perguntou, “Simão, filho de João, tu me amas?”. O pescador respondeu:
“Sim, Senhor, tu sabes que te amo”. No original grego, o sentido é:
“Sim, Senhor, tu sabes que gosto de ti, que sou teu amigo” (João 21. 15-16
A philos de Philia (φιλία), amizade no GREGO MODERNO, um amor
virtuoso desapaixonado; conceito desenvolvido por Aristóteles. Inclui a
lealdade aos amigos, à família, e à comunidade; e requer a virtude, a
igualdade e a familiaridade. Aristóteles escreve: “O prazer do amante é
contemplar a sua amada, o prazer da amada é receber as atenções do seu
amante, mas quando murchar a beleza da amada, a amizade (philia) às
vezes murcha também, visto que o amante já não acha prazer na visão da
sua amada, e a amada não recebe atenção do amante”.
O AMOR FAMILIAR – Pela Palavra filhos de Adão; pois nem todos são
filhos de DEUS, somente os nascidos de novo, regenerados pelo poder da
Palavra de DEUS, assim a família de DEUS só é formada por salvos em
CRISTO.
A família moderna estrutura-se basicamente em torno do casamento, e
nesse sentido, é uma família conjugal – sabemos que há a “família pós-
moderna” e seus novos arranjos sociais (exemplo: pais separados, casais
homo afetivos, adoção por avós e outros).
Você pode estar pensando que isso não é fácil, mas com a sua escolha
adicionada à graça de Deus torna-se possível. Porque família é projeto de
Deus em primeiro lugar; Ele é o maior interessado por ela. Mas família
também tem que ser projeto de homens e mulheres; ou seja, é preciso
participação de cada membro da família no sentido da ajuda mútua.
Agostinho disse a respeito de Deus que Ele ama a todos como se houvesse
uma só pessoa para Ele amar; o amor cristão deve modelar-se no amor de
Deus. Há um sentido em que o “amor cristão” difere radicalmente do amor
humano comum. O amor humano comum é a reação do coração; é algo que
simplesmente ocorre. Mas ÁGAPE, o “amor cristão” é um exercício da pessoa
integral (espírito, alma, corpo). É um estado não somente do coração, mas
também da mente; faz parte dos sentimentos, emoções, vontade. Não é
alguma coisa que simplesmente acontece e que não podemos evitar, mas
sim, é algo que temos que desejar. Não é algo com que não temos nada a
fazer; é uma conquista e uma realização.
É verdade que o “amor cristão” não é uma coisa fácil e sentimental; não é
uma resposta emocional automática e não procurada. É uma vitória sobre o
próprio “eu”. O “amor cristão” é o fruto do Espírito; e é impossível
manifestá-lo sem a presença e a força de Jesus Cristo. Amar é um
sentimento que nunca deveria ser extinto do ser humano, apesar de a
Palavra de Deus afirmar que, “por se multiplicar a iniqüidade (o pecado), o
amor (“ágape”) de muitos se esfriará.” (Mt 24.12).
Entendendo que Deus nos ama como somos, a despeito de nossas falhas, das
nossas atitudes e atos egoístas; refletindo sobre este amor, observando e
agradecendo as manifestações diárias deste amor, aprenderemos a amar de
verdade. Como Deus derramou do Seu amor em nossos corações, por meio do
Espírito Santo que Ele nos concedeu (Rm.5.5).
Bibliografia:
Bíblia Sagrada
pt.wikipedia.org
Instituto Gamaiel.com
As Obras da Carne – O fruto do Espírito-
William Barclay