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O Rito Schröder Ari de Souza Lima
O Rito Schröder Ari de Souza Lima
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Obs. O Projeto “tempo-de-estudos”, por extremo respeito e reconhecimento aos autores de peças de arquitetura,
protege os trabalhos contra edições, adições, copiar e colar. Por isso, somente fornece a senha para a abertura dos
trabalhos e impressão. A Coordenação do grupo não emite juízo sobre os trabalhos postados e, tem como principio,
o respeito as idéias dos autores. Rogamos ao querido irmão que tenha isto em mente.
Este trabalho está sendo disponibilizado somente para maçons !!! NÃO o retransmita ou disponibilize em grupos ou
sites sem proteção ( senhas ) e que não sejam restritos a maçons. Reflita sobre sua responsabilidade. Obrigado.
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O RITO SCHRÖDER
O RITO SCHRÖDER:
É UM RITO ORIGINÁRIO DA ALEMANHA E SEGUE A CORRENTE DOS MODERNOS. MODERNO PORQUE TEM O
SEU DESENVOLVIMENTO MAÇÔNICO NOS PRINCÍPIOS DA GRANDE LOJA DE LONDRES, CONHECIDA COMO A
GRANDE LOJA DOS MODERNOS, A QUEM ESTEVE FILIADA DESDE 1740 ATÉ 1811, QUANDO SE TRANSFORMOU
NA GRANDE LOJA DE HAMBURGO.
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ORIGEM DO RITO
O Rito Schröder nasceu no século XVIII o “Século das Luzes”, auge do Iluminismo, quando
pensadores como Schröder, Goethe, Herder, Schiller, Voltaire e o Imperador Frederico II,
semearam os conceitos de Igualdade e Fraternidade entre todos os homens, independente
de nacionalidade, raça, credo ou posição social.
Embora com habilidades lingüísticas limitadas, era capaz de adaptar peças de teatro dos
originais Franceses e Ingleses. Mesmo sem conhecer Latim e Grego, adquiriu grande
cabedal de conhecimento pelo auto-estudo. Acima de tudo se destacava pelo seu caráter
forte e sincero.
Privava desde a mais tenra idade com a nobreza germânica e depois com os mais
proeminentes homens do seu tempo: Herder, Lessing, Goethe, Fessler, Schiller e era por
todos, admirado e respeitado.
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O Ir. Schröder acreditava que a Caridade era a manifestação concreta do ideal maçônico.
Era humanitário por excelência e, para tal, criou um consórcio para o bem geral, pesquisas
maçônicas e administração das Lojas que, entre outras obras, financiou a construção do
Hospital Maçônico de Hamburgo e da Fundação Pró-criança (ainda existentes) e de uma
caixa de pensão para atores, esta constituída com uma parcela de sua fortuna pessoal.
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o 1756 – Explodiu a Guerra dos 7 anos e Schröder permanece em Konigberg. Ele mora
com um sapateiro em uma escola velha, e toma aulas de ator e de dança com um
professor inglês, e lê, aos 12 anos de idade, as obras de Sckespiere em língua inglesa.
o 1759 – Ele luta para chegar sozinho em Solothurn, aceito como aluno na Escola de
Atores.
o 1764 – após anos de peregrinação pela Alemanha (2º Grau), na cidade de Hannover a
trupe o aceita como declamador o reconhecido Konrat Ekhof.
o 1764 – Ackermann funda em Hamburgo o Teatro em “Gänsenearkt” (na praça), mais
tarde junto com Lessing e Ekhof, o Teatro Nacional na Alemanha.
o 1768 – Dificuldades financeiras levam ao fechamento do Teatro Nacional. Schröder
vai para o Sul da Alemanha.
o 1771 – Morre Ackermann, Schröder torna-se diretor e faz sucesso com as obras de
Goeth, “Clavigo”, “Götz” e de Lessing “Emília Galotti”.
o 1773 – Casa-se com a atriz e parceira de trupe Anna Christina Hart, foi um
matrimônio muito feliz, porém sem filhos. Nos anos seguintes desenvolve um grande
repertório. Representa em um ano, 26 papéis principais. Assegura os direitos autorais
e paga honorários aos atores.
o 1774 – Em 8 de setembro, por proposição de Bode (membro da Loja Absalom) foi
iniciado na Loja Emanuel à flor de Maio.
o 1776 – 26 de Setembro, “Avant Premiere” de “Hamlet” de Schkespeare em
Hamburgo, segundo adaptação de Schröder.
o 1779 – anos de enormes sucessos com 18 peças principais de Sckespeare, se
tornando assim conhecido na Alemanha.
o 1780-1781 – Viaja através da Alemanha, apresentando grandes sucessos de
Schkespeare, nos papéis de “Hamlet”, “Lear” e “Fastoff”.
o 1781-1785 – membro do Teatro Imperial Nacional de Viena.
o 1785-1798 – Diretor do teatro de Hamburgo - apresenta obras de Schiller e oferece a
emprego a Schiller (“O senhor está livre? Pode trocar Desden por Hamburgo? Um
poeta dramático, necessariamente precisa estar no local onde o palco se encontra
para o qual ele escreve”).
o 1787 – Em 28 de Junho é eleito como V. M. da Loja Emanuel. Ocupação intensiva
com a maçonaria.
o 1789 – Schröder apresenta as novas reformas e leis da Loja. Retorno ao sistema de 3
graus. Nova Constituição e ritual para a Grande Loja Provincial de Hamburgo e Baixa
Saxônia.
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o Todo o membro da Loja porta o seu distintivo de membro preso a uma fita azul-claro
no lado esquerdo do peito.
o Os Grandes Oficiais visitantes e Mestres Instalados têm lugares de honra no Oriente,
ao lado do Altar.
o Os Oficiais da Loja ocupam os seguintes lugares: o Venerável Mestre senta-se no
Oriente, atrás do Altar. O Venerável Mestre Adjunto a sua esquerda. O 1º Vigilante
tem seu lugar, junto à coluna do Noroeste, de frente para o Oriente; o 2º Vigilante,
junto à coluna do Sul, de frente para o Norte. O Tesoureiro senta-se no Nordeste; o 1º
Diácono à sua esquerda. O Secretário senta-se no Sudeste, ao seu lado o Orador. O 2º
Diácono fica perto do 1º Vigilante. O Guarda do Templo fica junto à porta interna da
Loja. Nas laterais sentam-se os Irmãos; os Aprendizes sempre ao Norte.
o Sobre o Altar, encontra-se a Bíblia fechada, sobre ela o Esquadro com o vértice voltado
para o Ocidente, e o Compasso, aberto em ângulo reto, cujas pontas apontam para o
Ocidente e ficam encobertas pelo Esquadro; o Ritual, o Malhete e uma vela pequena,
com a qual, posteriormente, são acesas as velas sobre as mesas dos Vigilantes. Na
Iniciação, é colocado diante do Altar um banquinho para o Compromisso.
o O Tapete está estendido no centro do Templo, ficando em torno dele, as três colunas,
com as velas grandes, sendo uma no Nordeste, uma Coluna no Noroeste e uma Coluna
na metade da orla Sul do Tapete.
o Cada um dos Vigilantes senta-se junto à sua coluna à orla do Tapete, numa mesa,
guarnecida com Malhete, ritual e uma vela, onde é acesa a vela grande. Por ocasião de
uma Iniciação, é colocado um compasso sobre a mesa do 1º Vigilante.
o Sobre a mesa do Tesoureiro ao Nordeste, estão: uma vela e a esmoleira. Nas votações
secretas aí fica a caixa do escrutínio que é de responsabilidade do Primeiro Diácono.
Na iniciação, aí também fica o avental, o distintivo da Loja para o novo Irmão e as luvas
brancas femininas.
o Cada Diácono porta um bastão branco de dois metros na condução dos Irmãos.
o Sobre a mesa do Secretário, ao Sudeste, estão: uma vela, a Constituição do Grande
Oriente do Brasil, o Regulamento Geral, o Regimento da Loja, o Livro de Atas e o Livro
de Presenças.
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PLANTA DO TEMPLO
Observações:
5. – O Mestre de Harmonia fica em local onde possa exercer melhor sua função.
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7. – O Venerável Mestre fica atrás do Altar. O Grão-Mestre ou Grão-Mestre Adjunto fica ao seu lado
direito.
8. – Aos lados do Altar, com a frente para o Ocidente, ficam os Grandes Oficiais, VM e MI visitantes.
9. – Não havendo lugar no Oriente, a primeira fileira do lado Sul é reservada como lugares de Honra.
10. – Os Oficiais da Loja ficam fora do Oriente e na frente dos grupos de Irmãos.
11. – Na Loja de Aprendiz, a primeira fileira do Norte, próxima ao Tapete, é reservada aos Aprendizes. Na
de Companheiro, aos Companheiros. Na de Mestre, aos Mestres novos.
12. – É obrigatória a presença das Bandeiras do Brasil e do Grande Oriente do Brasil em Loja.
A ABERTURA DA LOJA
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Estando a Loja devidamente preparada, o Venerável Mestre convida para que todos
os Oficiais assumam os seus devidos lugares. Em seguida todos ficam de pé e o Venerável
Mestre determina a introdução dos Irmãos do quadro e Visitantes por intermédio do 1º
Diácono.
O Guarda do Templo permanecerá no seu posto, do lado de fora da porta da Loja, até
ele dar as três batidas na porta, respondendo as do 2º Diácono durante os procedimentos
de abertura. Então, ele entra no Templo e se coloca junto à porta. Cabe ao Guarda abrir e
fechar a porta do Templo.
Cortejo de Entrada
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Catecismo Funcional é realizado para que cada Oficial esteja consciente de suas
competências. A cada pergunta do Venerável Mestre, cada oficial dá a sua posição e as suas
atribuições. Também nós em nosso dia-a-dia, devemos estar conscientes de nossas
atribuições no cumprimento de nossas funções para que possamos realizar um trabalho
com êxito.
A oração é o momento de reflexão para o Trabalho. Para qualquer Trabalho, mesmo o
profano deve ser antecedido por uma reflexão para que o nosso subconsciente passe a
participar da atividade que será realizada.
Na Declaração de Abertura do Trabalho o Venerável Mestre diz: “A Loja está aberta.
Que cada um esteja consciente do seu dever, e que esta hora seja abençoada”. Nós
devemos em nossa atividade diária estar conscientes de nossas obrigações e sentirmos que
estamos realizando uma atividade abençoada. Abençoado será também o produto de
nossas atividades.
A Loja está Aberta. Este é o período que o Venerável Mestre coloca em execução a
agenda que ele preparou. Ele pode iniciar com a saudação aos visitantes, a leitura da ata os
demais assuntos agendados. Estes podem ser, por exemplo: Leitura do expediente do
Venerável Mestre, Leitura do expediente da secretária, Leitura de atos oficiais, Escrutínio
Secreto, Apresentação de Trabalhos, Palestra, Instrução, Deliberação sobre assuntos
pendentes, Filiação, Regularização, Iniciação e outros assuntos. Nada acontecerá sem que
ele já tenha conhecimento. Quem quiser fazer qualquer apresentação já deverá ter sido
autorizado com antecedência pelo Venerável Mestre. Tudo o que for discutido deverá ter o
parecer da Comissão respectiva. O Venerável Mestre deve apresentar em cada sessão algo
de aproveitamento para os Irmãos. Para isto ele conta com um Orador. Assim o êxito da
Sessão (Trabalho) dependerá de uma boa preparação do primeiro malhete.
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Visitantes não podem fazer parte nos debates e votações de assuntos internos da
Loja. Assim a introdução dos Irmãos do quadro é feita sem eles. Após a Loja decidir os seus
assuntos internos, ocorrerá o ingresso dos visitantes que será do mesmo modo do cortejo:
O Venerável Mestre determina que o 1º Diácono introduza os Irmãos visitantes.
Todos devem estar de pé durante a introdução dos visitantes. Comandar a ordem fica
a critério do Venerável Mestre. Se os visitantes forem introduzidos e tendo matéria interna
a serem resolvidas, eles participarão delas, pois, lhes foi concedida autorização para tal.
Não deve ser vedada aos visitantes a participação em assuntos internos da Loja se lhes for
permitido o ingresso antecipadamente.
A INICIAÇÃO
PREPARAÇÃO DO CANDIDATO
O que o Preparador tem que dizer ao Candidato, nunca deve ser lido, mas dito
livremente. O Preparador, acompanhado por um Irmão mais moderno, geralmente um
Companheiro, ambos sem paramento maçônico, cumprimenta com formalidade o
Candidato.
1) buscais admissão em nosso meio por vossa livre vontade ou se foi por uma
persuasão, que poderia ser considerada como uma interferência em vossas convicções?
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DECLARAÇÃO
ENTREGA DA CARTOLA
CÂMARA ESCURA
RELATÓRIO DO PREPARADOR
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LEITURA DO TESTAMENTO
VESTIMENTA DO INICIANDO
Todos os metais e objetos de valor são colocados numa caixinha, que é fechada pelo
Adjunto.
Preparador faz com que o Candidato dispa o paletó, retire a gravata borboleta e abra
os botões superiores da camisa, de modo que o peito fique descoberto; levante a perna da
calça acima do joelho esquerdo, descalce o sapato direito e calce o chinelo.
Após as três batidas fortes na porta, todos os Irmãos levantam-se de seus assentos,
sem se colocarem no Sinal. Os Oficiais colocam suas mesas e cadeiras numa posição que
não dificulte a circulação. A movimentação das mesas é necessária porque hoje as viagens
são feitas pela frente dos Oficiais.
Perguntas:
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ENTRADA DO CANDIDATO
O Venerável Mestre pergunta se ele deseja se unir a uma Fraternidade que procura,
zelosamente, tudo o que é verdadeiro, bom e belo e, se está decidido a submeter-se aos
antigos costumes dos Maçons quando da Iniciação.
VIAGENS
As viagens são feitas pelo sul para seguir a doutrina de São João. Busca-se
a luz caminhando na luz.1
1
PRINCÍPIO DA CRIAÇÃO: No sistema de São João, a Maçonaria está ligada à Criação. Segundo o seu catecismo
não existe ligação entre a iniciação relativa do sistema de Zaratrusta. Fazer referência às iniciações como um ato
masculino está fora do que prevê a criação. O Trabalho de Tempo está relacionado ao dia de Trabalho dos
Canteiros. Ele tem o seu inicio, como na antiguidade, na metade do Dia (da Idade Média), isto é, no momento em que
o sol lança os seus primeiros raios sobre a terra (ou seja, no amanhecer), faz uma pausa no momento em que o sol
está em seu meridiano, isto é no ponto mais alto de sua carreira. Nele os obreiros são conduzidos para o descanso,
para a recuperação de suas energias. Após o Sol passar do Meridiano os Obreiros são chamados novamente para
que o trabalho prossiga. No final da tarde, quando alcança o seu ocaso a Loja é fechada os obreiros recebem o seu
salário e são despedidos. Outros ritos admitem formas diferentes em relação ao dia de trabalho.
A iniciação, a promoção e a elevação são cerimoniais ligados à Criação. O Candidato procura a Luz. A Luz material
representa a Luz espiritual que o candidato vai ao seu encontro. Somente poderá alcançar mais luz, se caminhar na
Luz em direção de mais Luz. Cada rito mesmo cumprindo os princípios de São João, adota iniciações de Instituições
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Cada vez que o Candidato passa pela frente do Venerável Mestre todos completam o
sinal de ordem, batendo com força no lado da coxa.
COMPROMISSO
O Candidato é conduzido pelas mãos dos Vigilantes ao Altar, passando sobre o Tapete.
Antigas que não mais condizem com a nova era que está iniciando. (Boletim do Colégio - ano 11 – nº 1 – Março/Abril
2009)
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ORAÇÃO
OBRIGAÇÕES
3ª. Auxiliar os Irmãos, segundo as vossas forças, com conselhos e atitudes, excetuando
nos casos que contrariem a honra, os bons costumes, as normas de vossa comunidade e do
país.
4ª. Honrar a promessa sob a “Palavra de Maçom” tão conscienciosa, como o mais
sagrado juramento.
5ª. Seguir, com rigor, as Leis de vossa Loja, promovendo o seu progresso conforme
vossas forças.
6ª. Nunca propor para a Maçonaria alguém que não conhece, com toda consciência,
como homem honesto.
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8ª. Reconhecer como Potência Maçônica regular, legal e legítima, o Grande Oriente do
Brasil, ao qual prestará inteira obediência.
SAGRAÇÃO
A CADEIA DE UNIÃO
O DESCANSO
O Descanso tem como objetivo a recuperação dos Obreiros. O novo Irmão recompõe o
seu traje. Normalmente, a Loja oferece um pequeno lanche aos presentes, representando a
alimentação que os pedreiros faziam no seu período de descanso, quando o sol alcançava o
meridiano.
RETORNO AO TRABALHO
O 1º Vigilante ensina os passos fora do Tapete e o novo Irmão repete sobre o Tapete.
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3) avental do Aprendiz;
6) distintivo da Loja
O 1° Diácono conduz o novo Irmão pelo Sul ao lado direito do 2º Vigilante, depois ao
lado direito do 1° Vigilante. Os Irmãos Vigilantes se dirigem a ele, de maneira inteligível a
todos. Os Vigilantes lhe ensinam a resposta. (aqui o novo Irmão deve repetir o que os
vigilantes ensinam)
Explanação da Iniciação
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Catecismo do Aprendiz
Perguntas ao 2ºDiácono;
Perguntas ao 1º Diácono;
Perguntas ao 2º Vigilante;
Perguntas ao 1º Vigilante;
ENCERRAMENTO DA LOJA
Após a conclusão dos Trabalhos, o Venerável Mestre, desejando fechar a Loja, dá uma
batida com o malhete que será repetido pelos Vigilantes e tem início a Palavra a bem da
Loja e da Fraternidade.
Ela é a parte final, onde os Obreiros poderão ainda falar sobre algo de
interesse para a Loja e para a Fraternidade, pois o rito Schröder não se
considera uma Ordem. É o momento em que devem ser feitas comunicações
à Loja que não possam motivar discussões ou de contestações. As propostas e
informações que são motivos de discussões devem ser feitas por escrito ao
Venerável Mestre e após o parecer da Comissão respectiva que será parte da
agenda do Trabalho. As justificativas de faltas também são por escrito, pois
depende o parecer da Comissão.
Nesta ocasião, são feitas saudações por aniversários ou outro qualquer
acontecimento social de um dos Irmãos presentes. Nas iniciações é o momento em que os
VISITANTES têm para fazer os seus cumprimentos. Com relação aos Irmãos do quadro da Loja
esta é uma obrigação do Venerável Mestre ou ao Orador da Loja. Os discursos devem ser
curtos e objetivos.
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Quem quiser falar, fica de pé e faz-se notar levantando a mão direita; em seguida, o
2º Vigilante dá conhecimento do pedido ao Venerável Mestre. Concedida à palavra a um
Irmão, este se coloca no Sinal, completando-o antes de iniciar a fala. A terminada a fala,
senta-se.
Quando o número dos presentes for elevado, o 1ºDiácono ajuda com mais uma
esmoleira. No caso de uma reunião muito concorrida a coleta poderá ser feita junto à
porta, no momento que os Irmãos saírem do Templo.
Se for necessário, após a coleta, o Venerável Mestre poderá mandar ler a ata do
trabalho. Não havendo restrições a ata, esta será assinada pelo Venerável Mestre.
Terminada a Ata, o 1º Diácono a leva ao Venerável Mestre e, depois da assinatura devolve
ao Secretário.
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Em seguida é formada a Cadeia de União por todos os Irmãos. Para formar a Cadeia,
cada Irmão segura com a mão direita a mão esquerda do Irmão que está à direita. O
Venerável Mestre sempre fica no seu lugar atrás do Altar. Durante a Cadeia é feita a Oração
(momento espiritual) pelo Venerável Mestre. Ela, sendo uma particularidade do rito, é
formada por todos os presentes com as mãos dadas não havendo necessidade de cruzar os
braços sobre o peito, que simboliza os nós do amor, uma vez que ele não faz parte do
sistema. Ela simboliza a Fraternidade e a união de deve existir entre os Irmãos por toda a
vida. Ela deve ser formada em todas as sessões.
Havendo a necessidade de transmitir a palavra semestral deve ser feita outra Cadeia
sem a presença dos visitantes. A Cadeia também é formada no momento da Luz na
iniciação.
Para desfazer a Cadeia, basta largar as mãos. Contudo existem Lojas que soltam a
mãos após o toque do grau.
É bom costume que os Oficiais, quando todos os Irmãos deixaram a sala da Loja, dêem
as mãos e agradeçam pelo bom trabalho. Crítica, mesmo que se torne apropriada ou
necessária, não deve ser realizada imediatamente após do Trabalho de Templo.
CONCLUSÃO
O Ritual trata da criação do ser humano.
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Para uma corrente o ser humano tem sua origem apenas no Logos (Sabedoria, Força e
Beleza) enquanto que outra corrente afirma que o ser humano foi criado a partir dos
elementos (terra, ar, água e fogo).
Enquanto um Rito fala apenas na criação do ser humano e a sua formação, outro Rito além
de falar no ser humano trata também da formação da sociedade e de seus governos.
O Rito Schröder tem apenas cinco Rituais: o das Lojas de Aprendiz, Companheiro, Mestre,
Loja de Mesa e da Loja de Funeral.
Em cada Obediência existem Rituais próprios para suas atividades, tais como:
• Reassunção de Venerável;
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• Adoção de Lowton;
Assim devem ser obedecidas as suas normas, com as devidas adaptações no que concerne
a maior influência de determinados Ritos nos Rituais da Obediência. Estes Rituais serão
todos da Obediência onde as Lojas do Rito Schröder estão filiadas. Assim como na
Alemanha, no Brasil, devemos usar os Rituais da Obediência de vinculação da Loja e
devidamente adaptados ao Rito Schröder. Importante ressaltar que adaptar não é reduzir
e muito menos modificar o previsto, mas colocar no ritual apenas o que é exigido pelo
rito Schröder.
Concluindo, (..) Apesar de amar o Rito Schröder e trabalhar pela sua consolidação e
crescimento em todas as Potências Regulares do Brasil, devo enfatizar minha convicção de
que não há e nem poderia haver, supremacia de um Rito sobre os demais. Os Ritos
maçônicos Regulares devem ser venerados e estudados por todos os maçons, pois tem suas
próprias origens históricas e filosóficas e são métodos de ensino que retratam uma época e
uma ideologia. Quem considera seu Rito, sua Grande Loja, Grande Oriente, ou sua Loja
superior aos demais, ainda não compreendeu o verdadeiro significado de "ser maçom". Ir.
Rui Jung.
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Fontes:
ATENÇÃO: o Projeto “tempo-de-estudos” RESPEITA a exposição dos autores, não emitindo opinião ou juízo de valor
sobre conceitos. Cabe a cada um de nós, em leituras comparadas ( fontes ), formarmos a nossa conclusão sobre os
temas apresentados. Rogamos que os Irmãos leiam os trabalhos com este mesmo espírito.