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Joinville

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Joinville  é um  município  localizado na


região norte do estado de Santa Catarina. Joinville
Sua população, conforme estimativas do
IBGE de 2021, era de 604  708   Município do Brasil  
habitantes[6], sendo a maior cidade do
estado, à frente da capital  Florianópolis,
e é a terceira mais populosa cidade
da  Região Sul do Brasil  atrás apenas
de  Porto Alegre  e  Curitiba  (da qual é
distante apenas 130 quilômetros, sendo
assim, mais próxima da capital
paranaense do que a do próprio estado).
Possui uma área de 1  127,946
quilômetros quadrados. Pertence
à  Microrregião de Joinville  e
à  Mesorregião do Norte Catarinensee é
Panorâmica do Centro de Joinville
sede da  Região Metropolitana do
Norte/Nordeste Catarinense, a qual Símbolos
contava, no último censo,
aproximadamente 1,34 milhão de
habitantes, assim sendo, a mais populosa
região metropolitana do estado de Santa

Catarina.
Brasão de armas
Bandeira
A cidade possui um elevado  índice de
desenvolvimento humano  (0,809) entre Hino

os municípios brasileiros, ocupando a 21ª Lema Mea autem brasiliæ magnitudo


posição nacional. Um estudo apontou "A minha grandeza se identifica com
a
grandeza do Brasil"
Joinville como a segunda melhor cidade
para se viver no Brasil.[9]Joinville ostenta Apelido(s) "Cidade das Flores"

"Cidade dos Príncipes"


os títulos de "ManchesterCatarinense", "Cidade da Dança"

"Cidade das Flores", "Cidade dos

"Manchester Catarinense"
Príncipes", e "Cidade da Dança". É ainda
Gentílico joinvilense[1][2][3]
conhecida por sediar o Festival de Dança
de Joinville (considerado o maior festival Localização
de dança do mundo)[10], a  Escola do
Teatro Bolshoi no Brasil  (a única no
mundo fora da Rússia) e o Joinville
Esporte Clube.

"Manchester Catarinense", "Cidade dos


Príncipes", são os apelidos que Joinville
ostenta.[11]  O município ora em estudo
tem um dos  melhores IDHs de Santa
Catarina. A cidade foi criada ao mesmo
tempo que  Blumenau  (segunda metade
do  século XIX), com grupo étnico
semelhante ao da sua cidade Localização de Joinville em Santa Catarina
[11]
contemporânea.   O  povo germânico,
Wikimedia | © OpenStreetMap
que veio de uma região com  baixas
temperaturaspara um país
com  temperaturas elevadas, impôs sua
determinação na construção da cidade
conhecida pela sua população
[11]
trabalhadora  e pelas indústrias metal-
mecânica, de tecidos, de
alimentos,  softwares, eletrodomésticos,
computadores, máquinas,
[11]
etc.   Joinville tem o maior Produto
Interno Bruto do estado de Santa
Catarina.[12]

Índice
Etimologia Mapa de Joinville

História Coordenadas 26° 18' 14" S 48° 50' 45" O


Primórdios País Brasil
Origens e povoamento Unidade federativa Santa Catarina
Imigração, formação administrativa Região Região Metropolitana do
e história contemporânea metropolitana Norte/Nordeste Catarinense
Composição étnica Municípios Araquari, Campo
Geografia limítrofes Alegre, Garuva, Guaramirim, Jaraguá
do Sul, São Francisco do
Política Sul e Schroeder
Cidades-irmãs Distância até 180 km
a capital
Economia
História
Infraestrutura
Fundação 9 de março de 1851 (170 anos)
Transportes
Educação Administração
Saúde Prefeito(a) Adriano Silva[4] (NOVO, 2021 –
2024)
Segurança
Abastecimento de água Vereadores 19

Mídia Características geográficas


Área totalÁrea 1 127,946 km²
Cultura
2020[5]
Patrimônio
População 604 708 hab.
Esportes total(estimativa
Ver também IBGE/2021[6])

Referências
 • Posição SC: 1°; BR: 37º
Densidade 536,1 hab./km²
Ligações externas
Clima subtropical (Cfa)
Altitude 4m
Etimologia Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
Indicadores
O primeiro nome de Joinville foi Colônia
Dona Francisca,[13]  cuja história se IDH(PNUD/2010[7]) 0,809 — muito alto
iniciou quando a princesa  Francisca de  • Posição SC: 4°
Bragança, irmã de  Pedro II do Brasil, se PIB(IBGE/2018[8]) R$ 30 785 682 mil
casou em 1843 com o príncipe
 • Posição BR: 28°
francês  Francisco Fernando de Orléans, PIB per R$ 52 792,59
[8]
recebendo este o título de príncipe de capita(IBGE/2012 )
Joinville. O nome da cidade foi mudado Sítio www.joinville.sc.gov.br(Prefeitura)
para Joinville, em homenagem ao www.cvj.sc.gov.br (Câmara)

príncipe, que recebeu aquelas terras


como dote.[13]Em 1848, o casal negociou as terras pelo menos em parte, com a  Sociedade
Colonizadora Hamburguesa, pois o pai de Francisco, o  rei da França  Luís Felipe  havia sido
destronado e a família encontrava-se em dificuldades financeiras.[14]  O empreendedorismo dos
imigrantes  alemães,  suíços  e  norueguesesconstruiu e deu continuidade ao seu crescimento,
tornando Joinville uma das maiores potências regionais.[13]

História

Primórdios

Os registros dos primeiros habitantes da região de Joinville


datam de 4800 a.C. Os indícios de sua presença encontram-se
nos mais de 40 sambaquis e sítios arqueológicos do município.
O homem-do-sambaqui praticava a agricultura, mas tinha na
pesca e coleta de  moluscos  as atividades básicas para sua
subsistência.[carece de fontes?]

Índios  tupis-guaranis  (especificamente,  carijós)[15]  ainda


A pitoresca cidade de Joinville e habitavam as cercanias quando chegaram os primeiros
imponente serra que lhe fica imigrantes europeus.[16] No século XVIII, estabeleceram-se, na
próxima, coleção João Baptista de região, famílias de origem portuguesa, com seus escravos
Campos Aguirra, Museu Paulista
negros, vindos provavelmente da capitania de São Vicente
(hoje estado de São Paulo) e da vizinha cidade de São Francisco
do Sul. Adquiriram lotes de terra (sesmarias) nas regiões do
Cubatão, Bucarein, Boa Vista, Itaum, Morro do Amaral e aí
passaram a cultivar  mandioca,  cana-de-açúcar,  arroz  e  milho,
entre outros produtos.[carece de fontes?]

Origens e povoamento

A história de Joinville tem ligação com a  princesa do


Brasil  Francisca de Bragança, que se casou, em 1843, com o
Francisco Fernando de Orléans, Príncipe de Joinville, terceiro
filho do rei  Luís Filipe I.[11]  Ela ganhou como prêmio de
casamento 25  léguas cúbicas  em plena  Mata Atlântica  que se
situavam na região do município que ganhou o nome de um
dos descendentes do monarca francês.[11]

Porém, depois que o rei Luís Filipe I foi destronado em 1848 e


Bombeiros em treinamento, coleção
João Baptista de Campos o Príncipe de Joinville se refugiou na  Inglaterra, foi que
Aguirra, Museu Paulista. apareceu a ideia de colonizar esse terreno.[11]  O Príncipe de
Joinville e o senador Christian Mathias Schroeder (que ganhou
sem custo algum oito léguas cúbicas) aceitaram organizar a colônia, que seria habitada por
europeus.[11]
As pessoas que idealizaram foram, além dos já referidos, Léonce Aubé, Jerônimo Francisco Coelho,
João Otto,  Ottokar Doerffel, Frederico Brustlein e demais indivíduos. Porém, o imenso
reconhecimento compete aos imigrantes (quase todos agricultores), que passaram a chegar desde
1851. A barca Colon transportou os imigrantes iniciais. Eram 191 no total, a maioria de suiços, além
de alemães e noruegueses.[11] De acordo com o historiador Apolinário Ternes, o projeto iniciou‐se
um ano antes da chegada da barca Colon, que partiu de Hamburgo em 1851. Em 1850, veio o vice-
cônsul Léonce Aubé, acompanhado de duas famílias de trabalhadores braçais, mais o engenheiro
responsável das primeiras benfeitorias e demarcações do que viria a ser a nova colônia, e também
do cozinheiro franco-suíço  Louis Duvoisin. Louis Duvoisin veio ao Brasil anos antes com a
expedição do 1842, o Benoît Jules Mure, na instalação fracassada do  Falanstério do Saí. A barca
Colon partiu de Hamburgo levando os primeiros imigrantes. No dia 9 de março do mesmo ano, a
barca chegou ao local e foi fundada a Colônia Dona Francisca. A população foi reforçada com a
chegada da barca Emma & Louise, com 114 pessoas. Em 1852, foi decidido que, em homenagem ao
príncipe François, a cidade passaria a se chamar Joinville.[17]

Uma residência foi construída para administrar os bens do Príncipe de Joinville, com um caminho
de palmeiras em frente à casa. A casa que foi construída é atualmente o "Museu Nacional de
Imigração e Colonização", e a via à sua frente tornou-se a Alameda Brüstlein, mais conhecida
como Rua das Palmeiras, hoje atrativo turístico da cidade.[18]

Imigração, formação administrativa e história contemporânea

A malária, doença desconhecida na Europa, foi causa de morte de muitos dos imigrantes.[11]Porém,
a imigração andou para frente de qualquer maneira com a chegada de novas levas de alemães e
Joinville progrediu muito devido a isso e em 1858 se elevou à categoria de  freguesia. Criou-se o
município por meio da Lei nº 566, de 15 de março de 1866, com o nome de São Francisco Xavier de
Joinville que, em seguida, se reduziu para Joinville. O novo município foi instalado em 7 de janeiro
de 1869.[11]

Se a agricultura era a fonte de renda que predominava nos primórdios de Joinville, na atualidade
mais de cem indústrias do município são a sua principal atividade econômica.[11]  Joinville é um
município pertencente à Microrregião homônima.

Panorâmica da área leste de Joinville, com vista da Baia da Babitonga.

Composição étnica
As tradições portuguesas, como o boi-de-mamão e o terno-de-reis, são manifestações autênticas em
vários bairros, como Morro do Amaral, por exemplo, que antes da fundação da cidade já possuía
moradores descendentes de portugueses, quando as áreas pertenciam ao município de São
Francisco do Sul. A cidade possui também a maior população de afrodescendentes em Santa
Catarina: 17,4 por cento da população é de etnia negra,[19]  migrados principalmente a partir da
década de 1960.

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