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APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos

CONHECIMENTOS DO MUNICÍPIO DE NITERÓI


1. Histórico (da fundação da aldeia aos dias atuais).
2. Formação administrativa (de 1691 aos dias atuais).
3. Informações socioeconômicas: demografia e território; desenvolvimento do município de Niterói; economia municipal - PIB; estabeleci-
mentos por porte e setor; potencial de consumo.
4. Informações estatísticas:
- da população (composição, características, densidade demográfica);
- da prefeitura (o prefeito, as secretarias municipais e autarquias);
- da educação (Fundação Municipal de Educação, matrículas, docentes e registro escolar);
- do cadastro central de empresas;
- do registro civil;
- das finanças públicas;
- da frota;
- da morbidade hospitalar;
- da criminalidade.

Município de Niterói
Aniversário 22 de novembro
Fundação 22 de novembro de 1573(440 anos)
Gentílico niteroiense
Prefeito(a) Rodrigo Neves (PT)
(2013–2016)

Localização

22° 52' 58" S 43° 06' 14" O


Unidade federativa Rio de Janeiro
Mesorregião Metropolitana do Rio de JaneiroIBGE/2008
Microrregião Rio de Janeiro IBGE/2008
Região metropolita- Rio de Janeiro
na
Municípios limítrofes São Gonçalo, Maricá e Rio de Janeiro
Distância até a capi- 10,9 km
tal
Características geográficas
Área 129,3 km²
População 494 200 hab. Censo IBGE/2013
Densidade 3 822,12 hab./km²
Altitude 2m
Clima Tropical
Fuso horário UTC−3
Indicadores
IDH-M 0,837 (RJ: 1º) – muito alto PNUD/2010
PIB R$ 11 214 103,000 mil (BR: 45º) –
IBGE/2010
PIB per capita R$ 23 026,90 IBGE/2010
Página oficial
Prefeitura www.niteroi.rj.gov.br

1. Histórico (da fundação da aldeia aos dias atuais).


2. Formação administrativa (de 1691 aos dias atuais).

História de Niterói
Século XVI
No ano de 1555, Villegagnon, através de informações precisas da existência da habitação portuguesa no norte do Brasil dada
pelos Tamoios, dominou toda a Baía de Guanabara e institui a França Antártida. A região era muito evitada pelos portugueses
por causa da resistência dos nativos locais. Assim, Villegagnon convenceu a Corte Francesa das vantagens de manter uma colô-
nia permanente, de onde a França poderia tentar o controle de comércio com as Índias.

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O controle intenso se estendia desde o atual Rio de Janeiro até o litoral de Niterói, ocupando algumas ilhas e praias. A domina-
ção francesa é considerada o inicio da história niteroense.
A região foi muito bem desenvolvida por Villegagnon, que projetava a Henriville, em homenagem ao rei da França. O comércio
com as Índias dava-se de maneira regular e próspera, tornando a Coroa Francesa bem confiante na colônia brasileira. No entan-
to, Villegagnon recorreu mais uma vez ao rei Frances e pediu um reforço de quatro mil homens e centenas de mulheres para os
franceses se casarem. Impossibilitado, o soberano decidiu enviar a Henriville um grupo grande de calvinistas, aproveitando para
amenizar os conflitos religiosos que aconteciam na França.
Passado algum tempo, os calvinistas regressaram a França, e Villegagnon pode oferecer apenas oitentas homens . Diante das
acusações de preconceito e má administração, o navegador Frances teve de voltar a França para explicar-se, deixando em seu
lugar Bois-le-Compte , seu sobrinho.
Aproveitando-se da ausência de Villegagnon, Mem de Sá, governador geral do Brasil, resolveu invadir a Guanabara e tomar
posse da região, no ano de 1560.
Com uma expulsão quase que total dos franceses de Henriville, o interior do atual Niterói foi ocupado rapidamente pelos fugitivos.

Séculos XVII XVIII

Assim, Estácio de Sá, sobrinho de Mem de Sá, que continuara com o comando da guerra, recorreu à ajuda do cacique de uma
tribo tupi, o Araribóia (que quer dizer cobra feroz). Araribóia havia sido expulso pelos franceses de sua terra natal, a ilha de Para-
napuã, o que o fez aceitar o pedido do governador, com a esperança de reconquistar a ilha-mãe. Na época, Araribóia estava com
sua tribo na Capitania do Espírito Santo, onde expulsou holandeses.
Com o fim da guerra, em 1567, Araribóia recebeu o nome cristão de Martim Afonso. Mas Estácio de Sá resolveu ocupar a ilha de
Paranapuã, tornando-a a Ilha do Governador. Para manter a segurança na Baía de Guanabara, Estácio de Sá insistiu a Araribóia
para não voltar para Espírito Santo, e o concedeu poder de escolha qualquer uma das regiões da Guanabara. Sem titubear, o
cacique tupi apontou para o outro lado da Baía e disse que queria aquela região de águas escondidas, que em tupi guarani é
Niterói. O local eram conhecido como Band?Além e foi para lá que Araribóia levou sua tribo, para a vila de “São Lourenço do
Índios”. Como monumento de fundação, fora construído a Igreja de São Lourenço dos Índios, até hoje considerada como marco
da cidade.

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Séculos XVII XVIII - Nesses dois séculos, de 1600 até 1800, Niterói se manteve numa grande linha de estabilidade. A Vila Real
da Praia Grande esteve centralizada no atual centro, abrangendo uma área que hoje corresponde ao Centro, o Bairro de Fátima,
o bairro de São Lourenço e Gragoatá.
Além dessa pequena região, os niteroienses construíram a Fortaleza de Santa Cruz, a primeira fortificação erguida em volta da
Baía da Guanabara, do ano de 1555. Veio recebendo melhorias, como a ampliação para o interior do morro e o crescimento de
prisões e canhões.

Século XIX
As atividades navais eram responsáveis pelo progresso da aldeia, que com advento do comércio de peixes, de construções de
armações, esquartejamento e industrialização de baleias adquiriu importância até tornar-se Vila Real da Praia Grande, em 1819,
quando foi reconhecida pelo Reino de Portugal, agora com capital no Rio de Janeiro. Nesta época, a cidade baseava-se onde
hoje é o centro, e pequena parte de seu litoral era habitada por pequenos grupos pesqueiros.
A primeira eleição de vereadores e juiz de paz aconteceu em 11 de janeiro de 1829. Com base na então nova Lei Orgânica, a
Câmara foi constituida por sete vereadores, tendo como presidente Marcolino Antonio Leite, o vereador mais votado.
No ano de 1834, o atual estado do Rio de Janeiro passou a ser dividido em dois: o Estado do Rio de Janeiro (ocupando o lado
leste da Guanabara) e o Distrito Federal, que era a cidade do Rio de Janeiro, a sede do Império Brasileiro.
Um Ato Adicional, realizado no mesmo ano, determinou a nomeação de Niterói como capital da província do Rio de Janeiro. No
ano seguinte, 1835, a vila Real da Praia Grande passou a se chamar Nictcheroy, que quer dizer águas escondidas em tupi. A
condição de capital trouxe série de desenvolvimentos urbanos, como a barca a vapor, iluminação pública a óleo de baleia, lampi-
ões a gás, abastecimento de água e novos meios de transporte (bondes elétricos, estradas de ferro, companhia de navegação)
para ligar a cidade ao interior do estado.
Nove anos depois, o imperador Dom Pedro I concedeu a cidade de Niterói o titulo de Imperial Cidade. A nomeação era dada em
alguns centros urbanos do Brasil no período Imperial, onde as cidades mais importantes recebiam tal status, conferindo-lhes
certa autonomia e poder regional.
No final do século XIX, por volta de 1885, foram fundados alguns sistemas de bonde, o que possibilitou a expansão da cidade
para o litoral, como Icaraí e os extremos, como Ponta d?Areia e Itaipu.
A revolta da armada em 1893 prejudicou as atividades produtivas e forçou a transferência da sede da capital para Petrópolis,
junto à fragmentação de seu território: freguesias próximas passaram a constituir o município de São Gonçalo.
Século XX

Com a amenização da revolta e devido à necessidade da proximidade da capital do estado do Rio de Janeiro com o Distrito Fe-
deral, em 1903, Niterói voltou a ser a capital do estado fluminense. Isso ocasionou um novo impulso de modernização na cidade
com construção de praças, deques, parques, estação hidroviária e rede de esgotos, além de alargamentos das ruas e avenidas
principais.

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Alguns prefeitos se destacaram no desenvolvimento da “cidade sorriso”. Entre eles o primeiro de todos, Paulo Pereira Alves.
Defensor do meio ambiente e incentivador do potencial turístico da Região Oceânica, foi idealizador da avenida na Praia de Ica-
raí. João Pereira Ferraz teve gestão marcada pela urbanização e Feliciano Sodré continuou o trabalho com objetivo de embele-
zar e também foi responsável pela implantação da rede de saneamento em alguns bairros. Ernâni do Amaral Peixoto era o prefei-
to quando houve o aterro de Praia Grande, os parcelamentos de áreas na Região Oceânica e a construção de avenida que ga-
nhou seu nome.
O Aterro da Praia Grande possibilitou grandes obras de potencia econômicas e turísticas, como o Caminho Niemeyer, o Terminal
Rodoviário Urbano, o campus da Universidade Federal Fluminense, a Praça JK e a Estação das Barcas.
Mas o maior marco para o crescimento econômico da cidade viria em plena ditadura, quando foi inaugurada a Ponte Presidente
Costa e Silva, mas conhecida como Ponte Rio – Niterói, que usou um sistema muito avançado de sustentação, em 1974. Foi o
sinal para o redirecionamento de investimentos públicos, da especulação imobiliária, da infra-estrutura e ocupação de bairros da
Região Oceânica.
Em 1975, Niterói deixou de ser a capital do estado do Rio de Janeiro, por causa da fusão do estado da Guanabara e o Rio de
Janeiro. Com a nomeação da cidade do Rio de Janeiro como capital do estado unificado, Niterói se viu em meio de um pequeno
freio econômico-social.
Hoje, a cidade apresenta índices de desenvolvimento que a tornam mais do que simples coadjuvante da capital do estado. Refe-
rência em setores essenciais como educação, saúde, qualidade de vida e cultura, o município cresce a passos largos ganhando
espaço no cenário nacional.

Ponte Rio-Niterói

Nome oficial – Ponte Presidente Costa e Silva

A Ponte Presidente Costa e Silva, popularmente conhecida como Ponte Rio-Niterói, localiza-se na baía de Guanabara, estado do
Rio de Janeiro, no Brasil, e liga o município do Rio de Janeiro ao município de Niterói.
História
O conceito de seu projeto remonta a 1875, visando a ligação entre os dois centros urbanos vizinhos, separados pela baía de
Guanabara ou por uma viagem terrestre de mais de 100 km, que passava pelo município de Magé. À época havia sido concebida
a construção de uma ponte e, posteriormente, de um túnel.
Entretanto, somente no século XX, em 1963, foi criado um grupo de trabalho para estudar um projeto para a construção de uma
via rodoviária. Em 29 de dezembro de 1965, uma comissão executiva foi formada para cuidar do projeto definitivo de construção
de uma ponte.
O Presidente Costa e Silva assinou decreto em 23 de agosto de 1968, autorizando o projeto de construção da ponte, idealizado
por Mário Andreazza, então Ministro dos Transportes, sob a gestão de quem a ponte foi iniciada e concluída.
A obra teve início, simbolicamente, em 9 de novembro de 1968, com a presença da Rainha da Grã-Bretanha, Elizabeth II e de
Sua Alteza Real, o Príncipe Filipe, Duque de Edimburgo, ao lado do ministro Mário Andreazza. As obras tiveram início em janeiro
de 1969.
O banco responsável por parte do financiamento da obra foi M. Rothschild & Sons. Não foi permitida a participação única de
empresas inglesas no processo de licitação da fabricação dos vãos principais de aço. Para concretizar a realização da obra, o
Ministro da Fazenda, Delfim Neto, o engenheiro Eliseu Resende e a Rotschild & Sons assinaram, em Londres, um documento
que assegurava o fornecimento de estruturas de aço, com um comprimento de 848m, incluindo os vãos de 200m+300m+200m e
dois trechos adicionais de 74m, e um empréstimo de, aproximadamente, US$ 22 milhões com bancos britânicos. O valor destina-
va-se a despesas com outros serviços da ponte, totalizando NCr$ 113.951.370,00. O preço final da obra foi avaliado em NCr$
289.683.970,00, com a diferença paga pela emissão de Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional. Em 1971, o contrato de
licitação para construção da obra foi rescindido devido a atraso nas obras, e a construção passou a ser feita por um novo consór-
cio das construtoras Camargo Correa, Mendes Junior e Construtora Rabello designado Consórcio Construtor Guanabara, sendo
concluído três anos depois.
A ligação rodoviária foi entregue em 4 de março de 1974, com extensão total de 13,29 km, dos quais 8,83 km são sobre a água,
e 72 m de altura em seu ponto mais alto, e com previsão de um volume diário de 4.868 caminhões, 1.795 ônibus e 9.202 auto-
móveis, totalizando 15.865 veículos. Atualmente é considerada a maior ponte, em concreto protendido, do hemisfério sul e atu-
almente é a sexta maior ponte do mundo. No ano em que foi concluída, era a segunda maior ponte do mundo, perdendo apenas
para a Causeway do lago Pontchartrain nos Estados Unidos. Ela continuou no posto de segunda maior ponte do mundo até 1985
quando foi concluída a Ponte Penang na Malásia. Na época de sua construção, a promessa era que o investimento fosse quitado
por recursos obtidos do pedágio num prazo de oito anos, mas que o usuário deveria continuar a pagar o valor após a liquidação
da dívida do Estado. Ao ser inaugurada, o pedágio da ponte custava Cr$ 2,00 para motocicletas; Cr$ 10,00 para carros de pas-
seio, Cr$ 20,00 para caminhões, ônibus e caminhões com três eixos e rodagem dupla Cr$ 40,00, e Cr$ 70,00 para os caminhões
com seis eixos e rodagem dupla.
Em 1995 foi feita uma concorrência para concessão da administração da ponte para a iniciativa privada, que foi vencida pelo
consórcio Ponte S/A, atualmente, empresa do Sistema CCR.
Cinco operários morreram durante a construção do vão central da ponte, devido à altura em relação ao nível do mar.
Projeto

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O projeto da ponte Rio Niterói foi preparado por um consórcio de duas empresas. A firma Noronha Engenharia, sediada no Rio
de Janeiro, preparou o projeto dos acessos no Rio de Janeiro e em Niterói, assim como a ponte de concreto sobre o mar. A firma
Howard, Needles, Tammen and Bergendorf, dos EUA, projetou o trecho dos vãos principais em estrutura de aço, incluindo as
fundações e os pilares.
Os engenheiros responsáveis pelo projeto da ponte de concreto foram Antônio Alves de Noronha Filho e Benjamin Ernani Diaz e
o engenheiro responsável pela ponte de aço foi o americano James Graham.
Construção
O canteiro principal da Ponte Rio de Niterói do Consórcio Construtor Guanabara se localizava na Ilha do Fundão, pertencente à
Universidade Federal do Rio de Janeiro. Havia, também, canteiros secundários em Niterói.
As firmas executoras da superestrutura em aço foram Dormann & Long, Cleveland Bridge e Montreal Engenharia. A estrutura foi
toda fabricada na Inglaterra em módulos, que chegaram ao Brasil por transporte marítimo.
A fabricação final da ponte de aço, com os elementos pré-soldados da Inglaterra, foi feita na Ilha do Caju, na Baia de Guanabara.
A montagem das vigas de aço também foi feita pelas mesmas firmas fabricantes da estrutura.
A importância da Rio-Niterói na Região Metropolitana do Rio de Janeiro tomou tais proporções, que é comum que seus habitan-
tes se refiram à obra como "a Ponte", tal é a importância da via.
Segundo a concessionária Ponte S/A, em fluxos normais, o movimento médio atinge 140 mil veículos/dia. O tráfego da Rio-
Niterói tem um acréscimo considerável em vésperas e finais de feriados prolongados, uma vez que ela é o caminho para ir da
cidade do Rio de Janeiro para as rodovias que dão acesso às praias da Região dos Lagos, região turística do estado do Rio de
Janeiro. Faz parte da BR 101 e está sob a circunscrição da 2ª Delegacia da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Em 2009 foi realizada obra na qual a Ponte passou de 3 para 4 faixas de rolamento em cada sentido. Porém, tal obra é conside-
rada apenas um paliativo, visto que a capacidade de tráfego da Ponte Rio-Niterói encontra-se à beira do esgotamento, havendo
congestionamentos em grande parte do dia. O Poder Público já começa a procurar alternativas à Ponte, como a construção do
Arco Metropolitano, que tem como um dos objetivos desviar tráfego da Ponte Rio-Niterói.
Arariboia

Arariboia (em tupi “cobra feroz” ou “cobra da tempestade”) foi cacique da tribo dos temiminós, do grupo indígena tupi, em meados
do século XVI. O seu domínio era a ilha de Paranapuã (hoje ilha do Governador), na baía de Guanabara, no litoral do Brasil.
Arariboia era cacique dos temiminós quando os franceses, com o apoio dos Tamoios, tomaram o controle da Guanabara, na
então Capitania do Rio de Janeiro, em 1555.

Tendo perdido as suas terras, o cacique e sua tribo seguiram para a então Capitania do Espírito Santo, onde reorganizaram a
sua aldeia e expulsaram alguns holandeses.
Quando a Coroa de Portugal enviou ao Brasil o seu terceiro Governador-geral, Mem de Sá, com um contingente de soldados
bem armados para retomar a Guanabara aos franceses, os portugueses estabeleceram aliança com Arariboia, conseguindo
desse modo reforçar os seus efetivos em cerca de oito mil homens, indígenas conhecedores do território e inimigos dos Tamoios.
A esquadra francesa se instalara na Guanabara em 1556, ocupando uma ilha e ali erguendo um forte. Para se contrapor às for-
ças portuguesas, o comandante dos invasores, Nicolas Durand de Villegagnon, firmou uma aliança com os índios tamoios, cerca
de 70 mil homens naquela faixa do litoral. O acordo permitiu que as forças enviadas de Salvador por Mem de Sá, governador-
geral do Brasil, fossem rechaçadas. Com a unidade da colônia correndo perigo, Mem de Sá mandou vir do reino seu sobrinho
Estácio de Sá e o incumbiu de adotar a mesma estratégia dos franceses: arregimentar apoio indígena.
O confronto mais violento ocorreu em Uruçumirim, onde os invasores estavam aquartelados. Galgando penhascos, Arariboia foi o
primeiro a entrar no baluarte inimigo. Empunhava uma tocha, com a qual explodiu o paiol de pólvora e abriu caminho para o

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ataque. Durante a luta, uma flecha envenenada raspou o rosto de Estácio de Sá, que morreu posteriormente, vítima de infecção.
O ataque derradeiro, seguiu-se em uma matança noturna. O vitorioso Arariboia amanheceu banhado de sangue francês e tamoi-
o.
Em episódio com contornos de lenda, teria atravessado as águas da baía a nado para liderar o assalto ao Forte Coligny, feito
decisivo na derrota aos franceses.
O fato é que, com o seu apoio, a operação portuguesa contra os franceses foi coroada de sucesso, tendo os portugueses recu-
perado o controle sobre a baía de Guanabara, fundando mais tarde a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro.
Após a derrota dos Tamoios, como recompensa pelos seus feitos, Arariboia recebeu da Coroa Portuguesa a sesmaria de Niterói
(em língua tupi, “água escondida”). Converteu-se ao cristianismo e adotou o nome de Martim Afonso, em homenagem a Martim
Afonso de Sousa.
Terminou os seus dias em conflito com o novo governador-geral da Repartição Sul do Estado do Brasil (com sede no Rio de
Janeiro), o dr. António de Salema (1575-1577). Na cerimônia oficial de posse, tendo Arariboia se deslocado de Niterói até ao Rio
de Janeiro, sentou-se à moda indígena (com o tronco sobre as pernas cruzadas). O fato veio a desagradar o Governador, que o
repreendeu. Arariboia rebateu tal repreensão retrucando: “Minhas pernas estão cansadas de tanto lutar pelo seu Rei, por isto eu
as cruzo ao sentar-me, se assim o incomodo, não mais virei aqui!”

O idoso cacique voltou para a sesmaria de Niterói não mais tendo retornado ao Rio de Janeiro. Por incrível que pareça, segundo
informa o “Dicionário de curiosidades do Rio de Janeiro”, morreu afogado nas proximidades da ilha de Mocanguê-mirim, ainda
em 1574.
É considerado o fundador da cidade de Niterói, e uma estátua sua pode ser vista em uma praça centro da cidade, fronteira à
estação das barcas, com os olhos voltados para a Baía de Guanabara e a cidade de Niterói sob sua proteção. A antiga sede da
prefeitura municipal tem o nome de Palácio Arariboia em sua homenagem.
Senhor de grande personalidade, serviu de inspiração a José de Alencar na criação de sua obra O Guarani.

-o0o-

A História de Niterói começa com a aldeia fundada por Araribóia com a posse solene em 1573, que recebeu a denominação de
São Lourenço dos Índios, o primeiro núcleo de povoamento. A morte de Araribóia (1587) iniciou o processo de declínio do alde-
amento, justamente por localizar-se distante da "povoação maior", Rio de Janeiro, e não oferecer condições para sua expansão.

A chegada da Corte de D. João VI à colônia brasileira em 1808, foi culminante para o apogeu e progresso das freguesias do
recôncavo e principalmente a de São João de Icaraí, além de escolher São Domingos para localização de seu sitio para lazer. A
estadia na Praia Grande, em comemoração as festividades de seu aniversário, foi responsável pelo aumento dos números de
visitantes aquela localidade. O comércio e a navegação progrediram e se intensificaram, aparecendo também os vendedores
ambulantes, mascates.

A cidade se reestruturava gradativamente. Em 1841, é idealizado o Plano Taulois ou Plano da Cidade Nova, abrangendo o bairro
de Icaraí e parte de Santa Rosa, constituindo-se num plano de arruamento de autoria do Engenheiro francês Pedro Taulois e
organizado após a elevação da cidade a condição de capital. O traçado ortogonal da malha viária se iniciava na Praia de Icaraí e
terminava na Rua Santa Rosa, duplicando a área urbanizada de Niterói.

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A condição de capital estabelecida à cidade, determinou uma série de desenvolvimentos urbanos, dentre os quais, a implantação
de serviços básicos como a barca a vapor (1835) efetuado pela Cantareira e Viação Fluminense, a iluminação publica a óleo de
baleia (1837) e os primeiros lampiões a gás (1847), abastecimento de água (1861), o surgimento da Companhia de Navegação
de Nictheroy (1862), bonde de tração animal da Companhia de Ferro-Carril Nictheroyense (1871), Estrada de Ferro de Niterói,
ligando a cidade com localidades do interior do estado (1872), bondes elétricos (1883) entre outros( fotos 08 e 14).

Ao fim do século XIX, a eclosão da revolta da armada (1893), destruiu vários prédios na zona urbana e bairros litorâneos, e para-
lisou as atividades produtivas da cidade, fez com que divergências políticas internas interiorizassem a cidade-sede, principal
causa da transferência da capital para Petrópolis. Esta condição permaneceu por quase 10 anos, possibilitando sua entrada no
século XX com o projeto de reedificação da Capital. A cidade já havia sofrido fragmentação de seu território em 1890, dada a
separação das freguesias de São Gonçalo, Nossa Senhora da Conceição de Cordeiro e São Sebastião de Itaipu, que passaram
a constituir o município de São Gonçalo. Com isso a área de Niterói foi reduzida de 245,42km² para 84km².

Floriano Peixoto e a Revolta da Armada numa ilustração de Angelo Agostini

O retorno de Niterói a condição de Capital do Estado do Rio de Janeiro em 1903 deu-se principalmente por sua proximidade com
o Rio de Janeiro, município este mais importante da rede urbana nacional (liderava as exportações de café através do seu porto),
marcou um período de intervenções urbanas, promovendo a cidade de qualificada infra-estrutura, procurando organizar uma vida
urbana condizente com sua condição perante o Estado Fluminense.

Neste cenário, várias edificações foram construídas simbolizando o status adquirido pela capital como a Prefeitura no Largo do
Pelourinho – Palácio Araribóia (1904), a Câmara no Largo do Rocio, atual Jardim São João (1908), os correios e estação hidrovi-
ária - barcas (1908). Os parques e praças receberam nova urbanização como o Largo de São Domingos (1905), o Campo de São
Bento (1910), Praça Araribóia (1911), Praça General Gomes Carneiro (Rink) – antigo Largo da Memória (1913), entre outros. Se
destacaram alguns melhoramentos urbanos como iluminação à gás (1904), inauguração da primeira linha de bondes elétricos
ligando o Centro à Icaraí (1906), alargamento da Rua da Conceição (1907), inauguração da Alameda São Boaventura (1909),
alargamento da Estrada Leopoldo Fróes (1909), inauguração da rede central de esgotos (1912).

O precursor dessa série de renovações urbanas foi o primeiro Prefeito de Niterói, Paulo Pereira Alves (Janeiro a Novembro de
1904), idealizador de uma imponente avenida na Praia de Icaraí, "fundo de quintal das apalacetadas chácaras da Rua Moreira
César", indo até São Francisco, e daí alcançando as Praias Oceânicas, pelo prolongamento da Estrada da Cachoeira. Essa ave-

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nida se destinava a implantação de hotéis, cassinos, praças de esportes e outros centros de lazer e diversão na Orla de Icaraí e
São Francisco.

Foi o primeiro prefeito a falar em proteção ao meio ambiente e exploração do potencial turístico de áreas como a Região Oceâni-
ca, que desejou ligar ao Centro e outros bairros (Soares, 1992).

A gestão do Prefeito João Pereira Ferraz (1906/1910), foi caracterizada pela concretização de um audacioso Praia das Flechas
projeto de urbanização e embelezamento de Niterói no qual se incluíram a pavimentação e retificação da Alameda São Boaven-
tura (1909), Avenida da Praia de Icaraí, construção do cais da e do Jardim do Gragoatá, edificação da primeira sede da Prefeitura
(Palácio Araribóia) e a urbanização do Campo de São Bento, (denominado Parque Prefeito Ferraz em sua homenagem).

Feliciano Pires de Abreu Sodré deu prosseguimento à obra remodeladora de Pereira Ferraz. Em 1911, o Porto de Niterói começa
a ser idealizado entre a Ponta D`Areia e o Porto do Méier, região da Enseada de São Lourenço (ou Mangue de São Lourenço),
outrora ocupada por manguezais, e que a partir dos séculos XVIII e XIX, começou a sofrer progressivo processo de assoreamen-
to, tornando-se o vazadouro de lixo da cidade, insalubre, uma "ferida cancerosa aberta em pleno coração da cidade" (Comissão
Construtora do Porto de Nictheroy e Saneamento da Enseada de São Lourenço, 1927). Em 1913, oficializou-se por decreto a
construção do Porto de Niterói, aos moldes do Porto do Rio de Janeiro. A cidade aos poucos desenvolvia-se nas mãos de Felici-
ano Sodré, que implantou uma rede de saneamento, beneficiando São Lourenço, Fonseca e Ponta D`Areia.

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A urbanização empreendida teve forte influência da reforma feita por Pereira Passos na cidade Rio de Janeiro, contemporânea à
de Feliciano Sodré no lado oriental da Baía, foi o chamado período da "Renascença Fluminense", sendo a tentativa de criação de
uma identidade própria para Niterói. A principal concepção era a aproximação entre o centro comercial e o centro político. As
obras de "saneamento/aterro" da enseada começaram em aproximadamente 1917/18, prolongando-se por dez anos, dado o
aterro de grandes proporções que quase duplicou a área urbana.
Paralelamente às obras do aterro, ocorreu o desmonte hidráulico do Morro do Campo do Sujo e pequena parte do Morro São
Sebastião. O Morro do Campo Sujo ou Morro Dr. Celestino era a área de esgotamento sanitário, despejo dos barris dos "tigres"
no século XIX. Desta área emergiria o centro político da cidade, representado pela Praça da República ou Praça do Poder, e
complexo de prédios, Escola Normal (Liceu Nilo Peçanha), Câmara Municipal, Secretaria de Segurança, Palácio da Justiça e
Biblioteca Pública.

Ao ser empossado governador, Feliciano Sodré, expede a autorização para a construção do porto e o saneamento completo da
enseada, retirando o lodo existente, aterrando a área compreendida entre o cais e a antiga linha do litoral, construindo armazéns
para serviços portuários e conseqüente abertura a navegação de cabotagem.

O projeto de urbanização proposto pela Comissão Construtora do Porto de Nictheroy e Saneamento da Enseada de São Louren-
ço, aterrou uma área de 357.000m². O traço urbano do aterrado, radial-concêntrico (formando um leque, semicírculo) possuía
ruas que convergiam para a praça central – Renascença, (onde existe a estação da "Leopoldina Railway", hoje Companhia Do-
cas do Rio de Janeiro, inaugurada em 1930). O primeiro trecho do porto foi inaugurado em 1927, e o segundo em 1930.

Nas áreas adquiridas, a ocupação estava destinada à industrias e edificações públicas (prédios da administração estadual, pré-
dios militares, mercado municipal), e se deu de forma incompleta e dispersa.
"A revolução de 1930 adia planos e projetos urbanos, retomados posteriormente durante a vigência do Estado Novo, num outro
contexto sócio-econômico e político" (Leme,1999).

Conhecimentos sobre Niterói 9 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
A década de 40 assume um período de modernização na cidade, após a decretação do Estado Novo (1937-1945) e a consolida-
ção de Ernani do Amaral Peixoto como interventor do Estado do Rio de Janeiro. Caracterizou-se como uma época de investimen-
tos urbanos e de relações estreitas com a iniciativa privada do setor de obras públicas e construção civil. Algumas obras se des-
tacaram neste momento, o aterrado Praia Grande, os parcelamento de áreas na Região Oceânica e a Avenida Ernani do Amaral
Peixoto. http://www.niteroitv.com.br/guia/niteroi_historia.asp

Para a consolidação do Aterrado Praia Grande, foi sancionado o decreto-lei federal nº2441 de 23 de Julho de 1940, autorizando a
Prefeitura de Niterói a executar o Plano de Urbanização e Remodelação da Cidade, permitindo o aterro da faixa litorânea central
entre a Ponta da Armação e a Praia das Flexas. A execução do aterro, coube, inicialmente, a Frederico Bockel e Gabriel M. Fer-
nandes, através do contrato de 23 de Agosto de 1940. Em 1941, é constituída a Companhia Melhoramentos de Niterói. O projeto
de ocupação foi responsabilidade da Dahne e Conceição em 1943, empresa pertencente a companhia União Territorial Fluminen-
se S/A e sucessora da firma de 1941, que depois passou a denominar-se Planurbs S/A Planejamento e Urbanização.

O Plano de ocupação constituiu no arruamento e parcelamento de aproximadamente 1.000.000m² de aterro. O loteamento rece-
beu a denominação de Jardim Fluminense, só sendo aprovado pela Prefeitura em 29 de Agosto de 1967, compreendendo as área
denominadas Enseada da Praia Grande, Enseada de São Domingos e Morro do Gragoatá.

As regiões litorâneas passam a ser consideradas como áreas de expansão urbana, visando atender ao crescimento da cidade. Na
década de 1940, foi elaborado o primeiro plano de urbanização pelo Prefeito Brandão Júnior para estas regiões. Em 1944 foi
encaminhado um oficio ao governo do Estado apresentando o "Plano de Urbanização das Regiões Litorâneas de Itaipu e Pirati-
ninga", que apesar de não ter sido implantado, estimulou muitas empresas a investir na região. Em 1945 foi aprovado o maior
loteamento da época, "Cidade Balneária de Itaipu", de propriedade da Cia. de Desenvolvimento Territorial, que por não ter anali-
sado as características físicas locais, criou lotes, submersos na lagoa de Itaipu.

Outro loteamento importante surge em 1946, o "Vale Feliz", com o parcelamento da primeira gleba da Fazenda do Engenho do
Mato, grande área produtora de açúcar. Atualmente, os renascentes desta fazenda estão ocupados pela Fundação Leão XIII.

Em 1946, o Departamento Nacional de Obras e Saneamento, realiza a abertura de um canal de ligação entre a Lagoa de Pirati-
ninga e a de Itaipu, o Canal de Camboatá. A justificativa para sua construção era a necessidade de evitar o transbordamento que
ocorria nas áreas marginais às lagoas. A abertura das vias monumentais está sempre associada a intervenções urbanísticas
importantes, em que a remodelação de Paris por Haussmann representou um marco. De fato, era incontestável a necessidade de
modernização urbana diante das novas perspectivas tecnológicas associadas ao transporte e ao saneamento das cidades. Os
problemas sanitários exigiam a construção de sistemas de drenagem e esgotamento, obrigando a realização de obras de infra-
estrutura urbana, de canalização de rios e de aberturas de novas vias". (Leme, 1999).

A abertura da Avenida Ernani do Amaral Peixoto em 1942, como consta no Plano de Remodelação de Niterói, rasgou o centro
comercial da cidade, promovendo, remembramentos e desmembramentos de terrenos, além de demolir cerca de 230 prédios para

Conhecimentos sobre Niterói 10 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
a implantação do novo loteamento, resultando numa avenida de 1003 metros de extensão por 20 metro de largura.

A sua denominação homenageava o interventor do Rio de Janeiro. Execução ficou a cargo do Prefeito de Niterói José Francisco
de Almeida Brandão Júnior (1937-1945), contratando a firma Dahne e Conceição, que faliu interrompendo as obras. A ocupação
iniciou-se três anos depois, porém somente na década de 50 completou toda a extensão proposta, isto é, da Praça Araribóia –
Martim Afonso à Rua Marquês do Paraná.
Outras vias importantes foram propostas, como a retificação da Avenida Estácio de Sá, atual Avenida Roberto Silveira, efetuando
o eixo de ligação Centro/Zona Sul. A obra se estendeu de 1948 a 1954. A construção da Avenida do Contorno foi iniciada em
1960, no outro extremo da cidade, ligando áreas portuárias e ferroviárias ao centro da Cidade de São Gonçalo, além de melhorar
as condições de tráfego urbano entre Niterói e São Gonçalo.

No final da década de 60, inicia-se a construção da Ponte Presidente Costa e Silva na gestão do Prefeito Jorge Abunahman.

Para facilitar o tráfego urbano, o governador resolveu retomar o projeto Praia Grande. O plano, com a linha de contorno acrescida,
foi aprovado pela municipalidade em 1965. As obras de efetivação do aterro se estenderam de 1971 à 1974. Em 1977, o governo
federal desapropriou parte da área do aterrado para a instalação do Campus da Universidade Federal Fluminense (existente na
cidade desde 1960).

A estruturação urbana do município sofreu um grande impacto na década de 1970 com a conclusão da Ponte Presidente Costa e
Silva (Rio-Niterói) em 1974, realizando a ligação viária com a cidade do Rio de Janeiro.

Houve um redirecionamento dos investimentos públicos na cidade, objetivando logicamente a expansão urbana regional e local,
exigindo a adequação e ampliação da infra-estrutura básica existente, visando o crescimento do mercado imobiliário. A Ponte Rio-
Niterói intensifica a produção imobiliária nas áreas centrais e bairros litorâneos consolidados da Zona Sul (Icaraí e Santa Rosa),
além de redirecionar a ocupação para áreas expansivas da cidade, como as regiões Oceânica e Pendotiba.
Neste mesmo período, a cidade sofreu outro impacto em sua estrutura econômica. A lei complementar n.º 20 de 1974, efetivaria a
fusão dos estados da Guanabara e Rio de Janeiro, retirando de Niterói a condição de capital. A implantação do novo Estado do
Rio de Janeiro ocorreu em 1975. A fusão trouxe o inevitável esvaziamento econômico da cidade, situação que se modificou com a
conclusão da Ponte Rio-Niterói.

O primeiro Prefeito nomeado Pós-Fusão foi Ronaldo Fabrício, que executou várias obras importantes na cidade, como alargamen-
to e reurbanização da orla de São Francisco até o Preventório e da Praia de Piratininga, recuperação e reabertura da Estrada
Velha de Itaipu, alargamento das ruas Marquês do Paraná, Paulo César e Avenida Jansen de Mello e criação do Parque da Cida-
de, além de elaborar o primeiro Plano Diretor da Cidade, não aprovado pela Câmara Municipal.

As áreas loteadas na Região Oceânica em 1940 permaneceram, na sua grande maioria, desocupadas até a década de 1970,
quando foi construída a Ponte Rio – Niterói, acelerando o processo de urbanização do município e consequentemente da própria
Região Oceânica. Baseando-se nisso, os acessos as áreas litorâneas foram melhorados (Estrada Velha de Itaipu), e foi realizada
a urbanização de Piratininga.

Em 1976 foi aprovado o "Plano Estrutural de Itaipu", da Veplan Residência, substituindo parte do antigo Loteamento "Cidade Bal-
nearia de Itaipu", (aprovado em 1945) e de propriedade da Itaipu Companhia de Desenvolvimento Territorial. O projeto previu o
aterro das margens da lagoa de Itaipu, sendo marco do processo de transformação ambiental da área, e a abertura de um canal
permanente de ligação entre o mar e a laguna de Itaipu, para permitir o acesso de embarcações aos terrenos situados no interior
da lagoa, provocando a modificação do ecossistema.

A prefeitura é assumida no final dos anos 70 por Wellington Moreira Franco (1977-1981), época marcada por sucessivos Planos
Urbanos (implantados ou não) que visavam atender as necessidades reprimidas do município como: o túnel Raul Veiga (São
Francisco - Icaraí) e a reurbanização de São Francisco, Charitas e Piratininga. Abriu e pavimentou a Avenida Litorânea entre o
Gragoatá e Boa Viagem. Dos planos idealizados destacam-se o Plano de Complementaçao Urbana – o Projeto Cura de 1977, que
não foi implantado totalmente, sendo apenas construído os terminais rodoviários urbanos norte e sul. Executou também o plano
de Recuperação do Centro Comercial de Niterói (1979) que consiste na renovação plástica do centro comercial.

No início da década de 1980, surgiram os "loteamentos especiais" na Região Oceânica, baseados na deliberação n.º 2705 de
1970, consistindo em condomínios horizontais, apresentando como atrativo, a segurança e oferecendo um elevado padrão de
qualidade habitacional e de infra–estrutura urbana, incentivando o aparecimento de vários projetos. Fatores que justificaram ser a
região, dentre as do município, que mais cresceu demograficamente.

Na década de 1980, tem-se a aprovação de modificações no loteamento Jardim Fluminense, de comum acordo entre a Prefeitura
de Niterói, a loteadora Planurbs S/A Planejamento e Urbanização e Araribóia Empreendimentos e Administração S/A, instalando o
Parque Central da Cidade e uma Vila Olímpica, um parque de estacionamento, terminais rodoviários e um estacionamento de
veículos automotores.

Os anos 90 se caracterizaram pela administração dos prefeitos Jorge Roberto Silveira (1989, 1997 e 2000) e João Sampaio
(1993), que promoveram várias intervenções urbanísticas na Cidade. Em 1992, foi elaborado o Plano Diretor de Niterói, baseado
na constituição de 1988, direcionando a criação de várias leis no município, como a de Uso e Ocupação do Solo (1995) e o Plano
Urbanístico (Praias da Baía - 1995). Vários projetos e programas foram desenvolvidos nestas administrações, como o Médico de
Família (1992) e Vida Nova no Morro (1990); a Revitalização do Centro, englobou vários projetos como: a ampliação da Avenida
Visconde de Rio Branco, Terminal Rodoviário João Goulart, Caminho Niemeyer ; a construção do Museu de Arte Contemporânea
– MAC (1998); as restaurações do Teatro Municipal João Caetano (1994), Palácio Araribóia , Igreja de São Lourenço dos Índios e
o Solar do Jambeiro ; e ainda projetos voltados para o meio ambiente como a criação da Reserva Ecológica Darcy Ribeiro (1997);

Conhecimentos sobre Niterói 11 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Agenda 21 local ; Reflorestamento de encostas ;Parque da Cidade ; Zoneamento Econômico Ecológico (em elaboração)e o Zone-
amento da Lagoa de Itaipu.

Formação Administrativa
Freguesia criada com a denominação de vila Real da Praia Grande, por Alvará de 18-01-1696, por deliberação estadual de 15-
08-1891e Poe deliberação estadual de 15-08-1891 e decreto estadual nº 1, de 08-05-1892 e 1-A, de 03-06-1892.
Pelo decreto estadual nº 1, de 08-05-1892, são criados os distrito de Barretos, Icaraí, São Domingos, São Lourenço e Jurujuba
anexado ao município de Niterói.
Elevado a categoria de vila com a denominação de vila Real da Praia Grande, por Alvará de 10-05-1819, desmembrado da Cida-
de do Rio de janeiro. Sede na Povoação de São Domingos da Praia Grande. Constituído do distrito Sede. Instalado em 11-08-
1819.
Elevado a categoria de Capital do Estado, Pela lei provincial nº 2, de 26-03-1835. Recebeu foros de Cidade com a denominação
de Niterói, pela lei provincial nº 6, de 28-03-1835.
Pelo decreto estadual nº 124, de 22-09-1890, desmemcbra do município de Niterói as freguesias de São Gonçalo, Nossa Senho-
ra da Conceição de Cordeiros e São Sebastião de Itaipu, para constituírem o novo município de São Gonçalo.
Deixou provisoriamente de ser Capital do Estado em decorrência das leis estaduais nºs 50, 30-01-1894 e 89, de 01-10-1894,
Voltando a ser Capital do Estado, pela lei estadual nº. 542, de 04-08-1902, e reinstalada em 20-06-1895.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município de Niterói é constituído de 6 distritos: Niterói, São Domingos,
Icaraí, São Lourenço, Barreto e Jurujuba.
Na divisão administrativa de 1933, apareceu constituído de 6 distritos: os 5 primeiros denominados Niterói, identificados apenas
numericamente (1.°, 2.°, 3.°, 4.°, 5.°) e Jurujuba.
Aqueles distritos voltaram a receber os topônimos anteriores Em divisões territoriais datadas de 1936 e 1937, bem como no qua-
dro anexo ao decreto-lei estadual nº 392-A, de 31-03-1938, o município de Niterói permanece como único termo judiciário da
comarca de Niterói e se compõem do distrito Sede, sub-dividido em 2 zonas: 1º zona 1º, 4º e 5º antigos distritos. ( 2º zona 3º, e
6º antigos distritos).
No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o Niterói é constituído do distrito Sede, sub-dividido, em 4 zonas deno-
minadas 1º,2º,3º e 4º e é único termo judiciário da comarca de Niterói.
Pelo decreto-lei estadual nº 1056, de 31-12-1943, a área municipal ficou acrescida em virtude da anexação do distrito de Itaipu,
desmembrado do município de São Gonçalo. Dessa data em diante, Niterói passou a ter dois distritos: Niterói com 2 zonas e
seus bairros e o Itaipu. Niterói é constituído de 2 distritos. Niterói e Itaipu.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município de Niterói é constituído de 2 distritos: Niterói e Itaipu.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 31-XII-1968.
Por força do disposto da lei complementar nº 20, de 01-06-1974, o município de Niterói deixou de ser capital do estado.
Em “Síntese” de 31-Xll-1994, o município é constituído de 2 distritos: Niterói e Itaipu.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

Prefeitos de Niterói
- Paulo Alves Benedito Gonçalves Pereira Nunes 1904 – 1905
- Carolino de Leoni Ramos 1905 – 1906
- João Pereira Ferraz 1906 – 1910
- Feliciano Pires de Abreu Sodré 1910 – 1914
- Rodolfo Villanova Machado 1914 (primeira vez)
- Manuel Otávio de Sousa Carneiro 1914 – 1918
- Enéas Ribeiro de Castro 1918 – 1921
- Ranulfo Bocaiúva Cunha 1921 – 1922
- Cantidiano Gomes da Rosa
- Henrique Castrioto de Figueiredo e Melo
- Filipe Séves
- Homero Brasiliense Soares de Pinho 1923 – 1924
- Rodolfo Villanova Machado 1924 – 1927 (segunda vez)
- Manuel Ribeiro de Almeida 1927 – 1929
- Manuel Antunes de Castro Guimarães 1929 – 1930
- Júlio Limeira da Silva
- Júlio César de Noronha
- Gastão Braga 1930 – 1932
- Gustavo Lira da Silva 1932 – 1935
- João Francisco de Almeida Brandão Júnior 1935 – 1936 (primeira vez)
- Álvaro Miguelote Viana
- Alfredo de Freitas Bahiense
- Paulino José de Soares de Sousa Neto 1937
- João Francisco de Almeida Brandão Júnior 1937 – 1945 (segunda vez)
- Brígido Tinoco 1945
- Sabino Mangeon 1945 – 1946 (primeira vez)

Conhecimentos sobre Niterói 12 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
- José de Moura e Silva
- Manuel Antunes de Castro Guimarães 1946
- Breno de Abreu Sodré 1947
- Celso Aprígio Guimarães 1947 – 1948
- Sabino Mangeon 1948 (segunda vez)
- José Inácio da Rocha Werneck 1948 – 1950 (primeira vez)
- Alberto Rodrigues Fortes 1950 (primeira vez)
- José Inácio da Rocha Werneck 1950 – 1951 (segunda vez)
- Daniel Paz de Almeida 1951 – 1953
- Altivo Linhares 1953
- Lealdino de Alcântara 1953 – 1954
- Alberto Rodrigues Fortes 1955 – 1959 (segunda vez)
- Wilson Pereira de Oliveira 1959 – 1961
- Dalmo Américo Oberlaender 1962- 1963
- Sílvio Lemos Picanço 1963 – 1964
- Emílio Jorge Abunahman 1964 – 1971
- José Matos Pitombo 1971 – 1972
- Ivan Fernandes de Barros 1972 – 1973
- Ronaldo Arthur da Cruz Fabrício 1975 – 1977
- Wellington Moreira Franco 1977 – 1982
- Waldenir Bragança 1983 – 1988
- Jorge Roberto Silveira 1989 – 1993
- João Sampaio 1993 – 1997
- Jorge Roberto Silveira 1997 – 2001
- Jorge Roberto Silveira 2001 – 2002 (Reeleito. Governa por dois anos. Tenta a eleição para o governo do Estado)
- Godofredo Saturnino da Silva Pinto 2002 – 2005 (Por ser vice, assume o restante do mandato de Jorge Roberto)
- Godofredo Saturnino da Silva Pinto 2005 – 2008
- Jorge Roberto Silveira 2009 – 2012

3. Informações socioeconômicas: demografia e território; desenvolvimento do município de Niterói; economia municipal - PIB; estabele-
cimentos por porte e setor; potencial de consumo.

Economia de Niterói
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Economia de Niterói, município da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, possui o quarto maior PIB municipal do Estado
do Rio de Janeiro. A área do município possui belíssimas praias, algumas são banhadas pela Baía de Guanabara, e ainda pode-
se conferir um roteiro histórico muito rico, com diversos passeios a museus, fortes e igrejas, contudo, as atividades econômicas
são indústria naval, indústria em geral, comércio, serviços em geral e pesca.
A cidade de Niterói é um dos principais centros financeiros, comerciais e industriais do Rio de Janeiro. Niterói é hoje a 12ª
entre as 100 melhores cidades brasileiras para negócios. Niterói vem acompanhando um alto índice de investimentos na cidade,
como imobiliário e de comerciário, tanto advindos da herança de ter sido, até a metade da década de 1970, a capital estadual,
como por sua proximidade geográfica à Cidade do Rio de Janeiro, como também pelo intenso desenvolvimento das atividades de
petróleo da Bacia de Santos e Bacia de Campos.
Em 2009, segundo dados do IBGE, o Produto Interno Bruto (PIB) nominal de Niterói foi de R$10,8 bilhões, figurando como o
terceiro município com maior PIB do Rio de Janeiro, depois da cidade do Rio de Janeiro e de Duque de Caxias e o 41º município
mais rico do Brasil. Somente no setor de petróleo, de acordo com o Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), a região responde
por 70% do parque instalado fluminense do setor, concentrando desde empresas de offshore a estaleiros. A cidade é o segundo
maior empregador formal do Estado do Rio de Janeiro, embora ocupe o 5º lugar quanto ao número de habitantes, que
correspondentes a 4,11% do total da população da Região Metropolitana do Rio de Janeiro.
A economia de Niterói esta centrada, predominantemente, no setor terciário ou de serviços, considerando que as atividades
industriais vem perdendo posição desde muitos decênios, embora tenham recuperado parcialmente, a partir da reativação da
indústria naval na década de 2000, ainda que de maneira embrionária. Em 2009, segundo o IBGE o setor que mais predominou
na economia da cidade, e que foi o responsável por 97,1% do PIB é o de setor de comércio e serviços, seguido do setor
industrial, com cerca de 2,9% e do setor agrícola, com menos de 0,001%.

Conhecimentos sobre Niterói 13 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
População de alto poder aquisitivo
Niterói apresenta o segundo maior percentual de trabalhadores com curso superior completo (7,87%), sendo superado
somente pelo município do Rio de Janeiro (11,81%).Entre os municípios mais ricos do país, Niterói aparece em primeiro lugar,
com 30,7% de sua população inserida na classe A. Quando são consideradas as classes A e B, juntas, Niterói aparece
novamente na liderança, com 42,9% de sua população total situada dentro dessas duas faixas de renda 1 . A título de
comparação O Rio de Janeiro é o 14º colocado entre as cidades com maior contingente de ricos, com 19,23%, e São Paulo, com
17,7%, ocupa a 17ª posição1 .
Segundo os dados do censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2010, a cidade é a que possui a maior
renda per capita domiciliar do Brasil, com média de R$3.037,30 por pessoa, fazendo com que seja considerada a "cidade com a
população mais rica do Brasil". Niterói, assim como as outras cidades que lideram esse ranking, já mostravam um Índice de
Desenvolvimento Humano (IDH) elevado. O índice de Niterói ficou em 0,886, o maior do estado do Rio e o terceiro maior do
Brasil (empatado com Florianópolis).
Esvaziamento econômico, Recuperação e Dilemas
A economia niteroiense era na década de 1950 uma das mais importantes do país, contudo, no início da década seguinte
passa por um momento de esvaziamento econômico. O movimento portuário de Niterói, no entanto, esvaziou-se em quase 50%
no período de 1964-1967, com a decadência da economia cafeeira do Norte Fluminense. O setor têxtil, tradicional na economia
fluminense, também foi perdendo a competitividade desde então.
A consequência foi um claro processo de degradação urbana dos bairros industriais e do entorno do porto com a deterioração
e subutilização de muitos imóveis. Também contribuiu à decadência econômica a transferência da capital do Estado do Rio de
Janeiro, de Niterói para a Cidade do Rio de Janeiro, com a fusão com o Estado da Guanabara em 1975, com a consequente
mudança das repartições públicas estaduais. E ainda, a construção da Ponte Rio-Niterói, inaugurada em 1974 contribuíram para
piorar a situação, à medida que, fez a região da Grande Niterói e o interior do estado passar mais forte e diretamente a gravitar
entorno da cidade do Rio de Janeiro, que por sua vez, também passava por um esvaziamento econômico, no mesmo período.
Este cenário acelerou a degradação social com a expansão do sub-emprego e da informalidade, com consequência na
favelização e migração de habitantes para cidades vizinhas em busca de moradias adequadas a rendas menores.
A partir do final da década de 1980, a cidade de Niterói começa a recuperar competitividade, apostando na estratégia de ser
uma cidade voltada à serviços e moradia. Aproveitando a qualidade de vida da cidade, adquirida pela alta renda de seus
moradores e pela presença dos equipamentos públicos e privados herdados do fato de ter sido capital estadual, houve
lançamento de empreendimentos imobiliários e de projetos de serviços privados e de comércio alto padrão.
Também contribuiu para essa reversão, vários projetos públicos da administração municipal que mudaram a paisagem
urbana, com melhorias viárias e empreendimentos voltados ao fomento do turismo. A consequência é que as década de
1990 e 2000 foram de grande verticalização no perfil de edificação urbana e de multiplicação do lançamento de estabelecimentos
de serviços e comércio, com shopping centers, hospitais e clínicas particulares, colégios e universidades privadas.
O efeito colateral, foi a saturação dos serviços públicos, que receberam investimentos muito menores a expansão
populacionais, e a favelização e migração de moradores nativos para as cidades do entorno ou novos bairros, devido a elevação
dos preços dos imóveis em bairros valorizados.
Contudo, esse novo perfil, a partir do começo da recuperação industrial na cidade na década de 2000, começou uma
contradição na trajetória de desenvolvimento da cidade entre vetores industriais e de serviços, com implicações conflitivas, tanto
na disputa fundiária, localização de negócios e empreendimentos, definição de diretrizes nos planos urbanísticos, etc. Por sua
vez, com a forte expansão imobiliária, e o excessivo adensamento populacional, a cidade exibe nos últimos anos fortes sinais de
saturação urbana, em vários bairros e nas principais vias da cidade, impondo um forte dilema urbano a Niterói, entre expansão
urbana e manutenção da qualidade de vida, como também, a concorrência entre moradias e serviços com a indústria.
Esta nova situação pode tornar-se convulsiva com o início do funcionamento do COMPERJ nos municípios vizinhos de São
Gonçalo e Itaboraí e com expansão da exploração de petróleo com início das atividades dos poços do pré-sal.
Comércio e Serviços
Niterói, aproveitando a alta qualidade de vida de , adquirida pela alta renda de seus moradores e pela presença dos
equipamentos públicos e privados herdados do fato de ter sido capital estadual, a cidade atraí lançamento de empreendimentos
imobiliários e de projetos de serviços privados e de comércio alto padrão, como polariza consumidores de bens e serviços de
toda uma parcela da região metropolitana e do interior do estado. Assim, há muitos estabelecimentos de serviços e comércio,
lojas de grandes grifes nacionais e internacionais, shopping centers, hospitais e clínicas particulares, colégios e universidades
privadas.
Niterói, segundo dados de 2009 do Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e Formação de Servidores Públicos do Rio de
Janeiro (CEPERJ), ocupa o terceiro lugar no ranking estadual de serviços, e quarto colocado no ranking do PIB, embora ocupe
apenas a sexta maior população do estado.
As atividades que mais contribuíram para a expansão do setor de serviços foram: Administração Pública, que participou com
23,0% do VA (Valor Agregado) de Serviços do município; Atividades Imobiliárias e Aluguéis cuja participação foi de 17,2% sobre
o VA total de Serviços do município em 2009, contra 17,4% em 2008; e os Serviços Prestados às Empresas (8,9% contra 8,4%)
e Intermediação Financeira (8,6% contra 7,4%)2 .
Os principais setores que contribuíram para o aumento no valor agregado do município são: Intermediação Financeira, em
que a cidade abriga vários escritórios regionais de grandes bancos e agências bancárias; Administração Pública, pois, na
condição de ex-capital, ainda abriga várias repartições públicas estaduais; Atividade Imobiliária e Aluguéis, à medida que a
cidade passa por forte expansão imobiliária. Acresce-se a isso, fora do setor de serviços, a Indústria de Transformação,
particularmente no caso da Indústria Naval, que passou de 44% de participação das saídas em 2008 para 47% em 2009.

Conhecimentos sobre Niterói 14 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Comércio de rua, Shopping centers e lojas de alto padrão
É grande a atividade comercial na cidade de Niterói. Os bairros do Centro e Icaraí são grandes polos de comércio de rua. O
Centro, apesar da degradação por que passa a maioria dos centros de cidades brasileiras, é o maior polo de comércio e serviços
da cidade, concentrando o comércio popular, lojas de grandes magazines e camelôs.
Icaraí, bairro nobre e da Zona Sul, concentra o comércio de alto padrão, com boutiques e lojas de marcas, destacando-se a
presença das mais importantes marcas de produtos de moda, situadas principalmente ao longo das ruas Coronel Moreira César,
Gavião Peixoto e outras como a Presidente Backer e a Lopes Trovão.
O município de Niterói possui atualmente cinco shopping centers, o Plaza Shopping Niterói, o Niterói Shopping, o Bay Market,
o Itaipú Multicenter e oCamboinhas Mall.
Gastronomia, Bares e Restaurantes
A gastronomia de Niterói é bem marcante, pois atravessa gostos diversos, desde frutos do mar e cozinha mineira até
as cozinhas portuguesa e australiana. A orla nos bairros de São Francisco e Charitas são dominadas por restaurantes e bares,
servindo de point noturno. O mesmo acontecendo nas ruas do bairro de Jardim Icaraí3 , entre Icaraí e Santa Rosa, cuja área
transformou-se em um polo gastronômico. Por sua vez, nos arredores da Cantareira, no bairro de São Domingos, há um intensa
atividade boêmia, com vários restaurantes e bares. Os restaurantes de frutos do mar são símbolos do intenso sistema pesqueiro
da vila de Jurujuba. No Centro e na Ponta d'Areia (no trecho conhecido como "Portugal Pequeno"), há vários restaurantes e
bares de cozinha portuguesa e de cozinha de boteco.
Outra dica gastronômica é o Mercado de São Pedro4 , um mercado público de peixe e frutos do mar de dois andares, com
39 boxes do segmento e mais sete ambientes divididos em restaurantes, mercearias, quiosques e lojas de conveniência. No
andar de baixo, bancas de temperos e frutos do mar dos mais diversos. No andar de cima, os frequentadores podem comer tudo
o que vê nas bancadas inferiores, e pode, inclusive, mandar fazer o seu prato com sua própria compra.
Indústria
A economia de Niterói está atualmente centrada predominantemente no setor terciário ou de Serviços, considerando que, as
atividades industriais tiveram maior expressão no passado, vem perdendo posição desde muitos decênios, porém tenham se
recuperado parcialmente a partir da reativação da indústria naval na década de 2000, embora ainda de maneira embrionária.
No final do século XIX e início do XX, a cidade era um importante centro industrial, tendo-se destacado no setor têxtil,
produção de fósforo, de alimentos, velas e indústria naval, entre outros. No entanto, por várias razões, a economia industrial do
município veio perdendo posição relativa, tal como a economia fluminense como um todo perdeu posição significativamente ao
longo do século XX para a economia emergente de São Paulo e mais recentemente, de Minas Gerais. Nos últimos anos Niterói
despontou como polo de apoio as cidades produtoras de petróleo do país.
Por sua localização privilegiada, o município, situado entre as duas maiores bacias de petróleo e gás natural do Brasil – Bacia
de Campos e de Santos – tem importância estratégica para o crescimento nacional do setor. A recuperação da indústria naval e
os investimentos na qualificação da mão-de-obra impulsionaram o desenvolvimento. Somente no setor de petróleo, de acordo
com o Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), a região responde por 70% do parque instalado fluminense, concentrando
desde empresas de offshore a estaleiros. Esse crescimento é refletido no PIB do município, que já em 2003 teve um aumento de
10%, resultado que garantiu o quarto lugar em participação no PIB estadual.
Indústria naval
São mais de 15 estaleiros no estado, com previsão de instalação de mais cinco. A maior concentração de estaleiros no
estado fica na Região Metropolitana, principalmente em São Gonçalo e Niterói. STX Europe, Aliança, Renave/Enavi, Estaleiro
Mauá, Cassinú, UTC, Transnave, Eisa, Rio Nave, Sermetal, Arsenal da Marinha, Setal, SRD Offshore, Brasfels e Mac Laren Oil
são os estaleiros que compõem a indústria naval do Rio. Estão previstas as construções do Aliança Offshore, Estaleiro Alusa-
Galvão, Inhaúma, Estaleiro OSX e o da Marinha5
Indústria pesqueira
A indústria pesqueira do Rio de Janeiro é uma das maiores do Brasil e Niterói e São Gonçalo são as cidades que registraram
maior parte dos números estaduais. Terminal pesqueiro, monitoramento da atividade e apoio às indústrias são algumas medidas
que estão sendo planejadas5 . No estado, uma das principais indústrias no setor é a Coqueiro, do grupo PepsiCo, na cidade
vizinha de São Gonçalo - são 1.200 funcionários, que produzem mais de 30 mil toneladas por ano.
A indústria pesqueira niteroiense sofreu graves problemas em sua cadeia. No início da década de 1970, o Governo do Estado
construiu, por trás do antigoMercado Municipal, um entreposto pesqueiro que serviria para a comercialização do produto. Diante
da recusa dos antigos vendedores do Mercado São Pedro, que construíram entreposto próprio e privado no final da Avenida
Visconde do Rio Branco, levou o entreposto público a uma situação difícil com a não concretização dos planos. Hoje, o prédio do
entreposto, que pertence à CEASA-RJ (Centrais de Abastecimento do Rio de Janeiro), está desativado, desde 1981, com a
construção da unidade de Columbandê, São Gonçalo, funcionando ocasionalmente como "sacolão" e depósito, e foi, na década
de 2000, invadido por moradores de favelas vizinhas
Atualmente, desenvolve-se o Centro Integrado de Pesca Artesanal (Cipar), no Barreto, em Niterói, em fase de finalização. O
projeto promete tornar o pescado mais acessível ao baratear de 10% a 12% o preço ao consumidor final, com a expectativa de
atender mais de 7,5 mil pescadores da cidade e suas abrangências, como São Gonçalo.
Porto de Niterói e atividades de apoio off shore
Na década de 2000 começa um processo de revitalização do Porto de Niterói. O porto, situado na Baía de Guanabara, é
fundamental para o escoamento do Rio de Janeiro. A localização, também é estratégica para atender as demandas nas Bacia de
Campos, Bacia de Santos e Bacia de Vitória. Uma pesquisa realizada pelo IPEA, mostra que o Porto ocupa a 9a posição em
relação ao valor agregado na média dos produtos movimentados.
Conhecimentos sobre Niterói 15 A Opção Certa Para a Sua Realização
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Em 2005, foram assinados os contratos de arrendamento para exploração do Porto de Niterói, buscando o seu
desenvolvimento, com novos investimentos na infra-estrutura que possibilite um novo perfil para o Porto em conformidade com o
mercado da região em torno do mesmo. Atualmente a potencialidade do Porto está voltada para a movimentação de carga geral,
reparo naval e principalmente adequado ao apoio logístico na atividade exploração de petróleooff shore à Bacia de Campos e
Santos. O local possui dois armazéns com capacidade de 12. 000 toneladas, mais dois pátios descobertos, totalizando 3.584
metros quadrados.
Para o setor portuário, a revitalização do Porto - com 23.000m² de área aberta e 3.300m² de área coberta -, é estratégica ao
desenvolvimento da produção industrial local, em especial a relacionada à indústria de construção e reparo naval, em franco
crescimento. Os prédios da Escola Superior de Polícia Militar (ESPM) e do Grupamento Aéreo Marítimo (GAM), foram demolidos
para o início das obras de ampliação do Porto de Niterói. O terreno localizado na Avenida Feliciano Sodré, passou por
terraplanagem e revitalização de toda a área. A ampliação do Porto, é para atender em especial, a demanda do Pré-sal.
Transporte e logística
Niterói possui posição privilegiada no tocante a logística e mobilidade urbana, tanto herdada de sua antiga condição de ex-
capital estadual, com acesso ferroviário e rodoviário a todo o interior do estado, como por sua posição estratégica na margem
leste da Baía de Guanabara, contra-fronte a cidade do Rio de Janeiro, segundo maior polo industrial do Brasil, como também, por
ser o maior polo da indústria naval do país.
O município tem conexões rodoviárias com a BR-101 e ligações direta com a Ponte Rio-Niterói e a Rodovia Amaral Peixoto,
que leva ao interior do Estado do Rio de Janeiro. Possui um porto com área de terminais de 27.060 m² e um cais com o
comprimento de 431,00 m e seu calado atual é de 7,5 m, que se conecta com as rodovias através da Avenida Feliciano Sodré.
Existe um ramal ferroviário para transporte de passageiros, com 33 km de extensão, ligando Niterói ao município de Itaboraí,
passando por São Gonçalo. Este ramal, em operação desde 1875, ia até Vitória, no Espírito Santo, fazia parte da Estrada de
Ferro Leopoldina. Contudo, com a decadência dessa estrada de ferro na década 1950, com a incorporação à Rede Ferroviária
Federal, ganha destaque apenas o serviço de passageiros Niterói-Itaboraí. Com a construção da Ponte Rio-Niterói, o leito
ferroviário sofre alterações, e o serviço de passageiros até a estação de trens do porto é desativada, intensificando a decadência
desse ramal. Durante as décadas de 1980 e 90 o ramal suburbano passou por intensa decadência.
O ramal atualmente é operado pela empresa estatal Central e encontra-se desativada. Está em curso projeto de conversão
do leito desse ramal para a implantação de parte da projetada Linha 3 do Metrô Rio entre Niterói, São Gonçalo e Itaboraí.
Também, por conta da instalação do COMPERJ em Itaboraí, estuda-se reativar o ramal ferroviário para transporte de cargas
entre esta cidade e o Porto de Niterói, embora, de forma a não prejudicar a construção e operação da futura linha 3 do metrô.
Niterói não conta com aeroporto ou heliporto público, embora conte com helipontos particulares. Os passageiros e cargas são
atendidos pelos aeroportos da Cidade do Rio de Janeiro, em destaque o Aeroporto Internacional Tom Jobim e o Aeroporto
Santos Dumont, distantes respectivamente não mais que 26 km ou 30 minutos e 20km ou 20 minutos de automóvel a partir
do Centro. O vizinho município de Maricá conta com um pequeno aeroporto para aviação geral e serviços de reparo.
Turismo
As cidade de Niterói é o terceiro destino turístico do Rio de Janeiro, somente atrás da Cidade do Rio e do balneário
de Búzios, possui inúmeras atrações turísticas voltadas a sua natureza, a sua história e a sua cultura, um acervo dos mais
atraentes está à disposição. A cidade atrai basicamente pelos seus centros culturais e históricos e pelas sua praias oceânicas.
Paralelamente, a rede de hotelaria da cidade é bem restrita. Isso se dá pelo fato de que a maioria dos turistas vem a Niterói como
uma extensão ao passeio pela cidade do Rio, ou seja, passam apenas um ou dois dias na cidade, mas se hospedam na capital.
Niterói possui um gigantesco complexo natural, que atrai muitos visitantes e compõe o turismo niteroiense. Um rico patrimônio
histórico-cultural com museus, igrejas, teatros e arte em vários estilos, hábitos e costumes. A arquitetura é de uma
impressionante beleza estética e importância histórica, exibindo em sua construção arquitetura e paisagem marcantes, em um
cenário que revive um importante pedaço da história do país, inclusive o mais importante conjunto de fortes e fortalezas militares
do Brasil. E possui o maior conjunto de obras do arquiteto Oscar Niemeyer depois de Brasília.
O Ministério do Turismo anunciou a cidade entre os 10 municípios incluídos na lista de roteiros turísticos no Estado do Rio
para a Copa do Mundo de 2014, e por ser a cidade mais próxima da capital, uma das cidades-sede da competição – tem grande
potencial para ser uma das mais visitadas.
Entre suas atrações mais visitadas, estão a Praia de Icaraí, principal bairro de Niterói, com as pedras de Itapuca e do Índio;
o Caminho Niemeyer, conjunto arquitetônico que contém, como centros culturais, o Museu de Arte Contemporânea de Niterói,
a Praça Juscelino Kubitschek, o Teatro Popular de Niterói, aEstação Hidroviária de Charitas, a Fundação Oscar Niemeyer e
outros quatro projetos em andamento, no chamado Caminho Niemeyer e o Complexo dos Fortes de Niterói.
Leste Fluminense e Grande Niterói
Niterói forma com seus municípios vizinhos, altamente conurbados, um aglomerado urbano frequentemente chamado
de Grande Niterói, que atualmente totaliza de mais de 2 milhões de habitantes. Antes da fusão, com o Estado da Guanabara,
para formar o atual Estado do Rio de Janeiro, em 1975, Niterói, sua então capital, e os municípios vizinhas (São
Gonçalo, Itaboraí, Rio Bonito), eram denominadas sob esse nome.
Atualmente a extinta Grande Niterói foi agrupada na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, compondo sua porção leste.
Esta área também é chamada de Região Metropolitana II do Rio de Janeiro ou Leste Metropolitano do Rio de Janeiro, ou
simplesmente Leste Metropolitano, agrupando os atuais municípios de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Rio
Bonito, Maricá e Tanguá.
A Grande Niterói quando agregada a Região das Baixadas Litorâneas (que, por sua vez, agrupa a Microrregião da Bacia de
São João e a Região dos Lagos) forma a chamada região Leste Fluminense.

Conhecimentos sobre Niterói 16 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Instituições regionais
Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico
A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico é o órgão responsável em orientar, coordenar, fiscalizar e exercer a
direção geral os trabalhos dos órgãos que lhe são diretamente subordinados, para promover o desenvolvimento industrial do
Município e de seu distrito industrial.
Universidade Federal Fluminense
Niterói é polo sede da Universidade Federal Fluminense (UFF), uma das maiores instituições de ensino superior do Brasil,
responsável pela formação de mão-de-obra especializada e polo de desenvolvimentos científicos e tecnológicos, e mantendo
toda uma estrutura extensão universitária na cidade que atende a população e as empresas, desenvolvendo muitos projetos de
parceria com outros órgãos públicos.
A UFF e Prefeitura Municipal de Niterói mantêm interação na área de ciência e tecnologia,6 desenvolvendo estrutura com
tecnologia digital que serviria de apoio a empresas do setor instaladas em Niterói, para diminuir os custos de produção e
aumentar a competitividade de seus produtos e "Berçário de Empresas", a fim de que instituições incubadas na UFF possam
amadurecer com vista ao mercado de trabalho.
FIRJAN
A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN) é a principal entidade de representação das indústrias do
estado do Rio de Janeiro. O Sistema FIRJAN é composta por cinco instituições que trabalham de forma integrada para o
desenvolvimento da indústria fluminense - Centro Industrial do Rio de Janeiro (CIRJ), Serviço Social da Indústria (SESI), Serviço
Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e Instituto Euvaldo Lodi (IEL) - que se caracterizam hoje fortemente
como prestadoras de serviços às empresas. Niterói abriga a sede da representação regional do Leste Fluminense7 , abrangendo
16 Municípios: Rio das Ostras, Casimiro de Abreu, Silva Jardim, Armação de Búzios, São Pedro da Aldeia, Araruama, Rio Bonito,
Saquarema, Cabo Frio, Arraial do Cabo, Tanguá, Itaboraí, Maricá, Niterói, São Gonçalo, Iguaba Grande.
A unidade do SESI Niterói fica na Rua Visconde de Uruguai, 535, Centro e a unidade do SENAI Niterói fica ba Rua General
Castrioto, 460, Barreto8 .
Conleste
O Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento do Leste Fluminense (CONLESTE) é associação do tipo "Consórcio
Intermunicipal de Desenvolvimento" dos municípios do Leste Fluminense, para definir atuação de forma conjunta, diante dos
problemas e vantagens que surgirão, para obter contrapartidas da Petrobras para região por causa da implantação do Complexo
Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), nos municípios deItaboraí e São Gonçalo, definindo as principais reivindicações das
porção leste da região Metropolitana (Grande Niterói) e a região da Baixada Litorânea.
A sede, atualmente, é em Itaboraí, mas há uma proposta de mudança para Niterói, com o objetivo de facilitar o acesso dos
prefeitos e outros representantes dos municípios do Conleste.

Referências
↑ Ir para:a b Título não preenchido, favor adicionar. Extra.globo.com.
Ir para cima↑ http://www.ceperj.rj.gov.br/ceep/pib/PIB_dos_municipios_do_Estado_do_Rio_de_Janeiro_2009.pdf
Ir para cima↑ http://turismoemniteroi.wordpress.com/2010/08/15/turismo-em-niteroi-o-novo-polo-gastronomico-da-cidade/
Ir para cima↑ http://www.etur.com.br/conteudocompleto.asp?idconteudo=9652
↑ Ir para:a b Título não preenchido, favor adicionar. Jornal.ofluminense.com.br.
Ir para cima↑ Título não preenchido, favor adicionar. Proppi.uff.br.
Ir para cima↑ http://www.firjan.org.br/main.jsp?lumChannelId=40288081201F4C3E012039B909293E1F
Ir para cima↑ http://www.firjan.org.br/main.jsp?lumChannelId=40288081201F4C3E012039B909293E1F

População do CENSO 2000: 459.451 habitantes


População de homens de Niterói: 225.671 habitantes
População de mulheres de Niterói: 261.656 habitantes
População urbana de Niterói: 487.327 habitantes
População rural de Niterói: 0 habitantes
O número de habitantes do censo 2010 em Niterói é de 487.327.
Rodrigo Neves - Prefeito
Rodrigo Neves, 36 anos, viveu sua vida inteira em Niterói. É casado com a pedagoga Fernanda Sixel com quem teve três fi-
lhos:Mayara, 18 anos, Carlos Eduardo, 15, e Marina, 8 anos. Sua atuação nas comunidades mais pobres de Niterói começou em
1990, quando ingressou na Pastoral da Juventude da Igreja Católica. Formado em Ciências Sociais pela Universidade Federal
Fluminense (UFF), Rodrigo estudou em tradicionais escolas da cidade, como o Instituto Maia Vinagre, e os colégios Acadêmico e
Itapuca. Neste último, se engajou no movimento estudantil. Integrou a União Niteroiense de Estudantes Secundaristas (UNES),
onde defendeu bandeiras como o passe-livre para os estudantes, e foi líder do movimento pela ética na política que ficou conhe-
cido como movimento "dos caras pintadas" em Niterói.
A militância estudantil o forjou para a política. Foi o vereador mais jovem da cidade, aos 21 anos, em 1998. Em 2004, participou
de sua terceira eleição para vereador, sendo o candidato mais votado da cidade. Em 2006 elegeu-se deputado estadual, sen-
do reeleito em 2010.
Já conquistou vitórias importantes para a cidade, como igualar os direitos de Niterói aos do Rio na participação dos royalties
de petróleo, aumentando a arrecadação da cidade de menos de R$ 150 mil até 2002 para mais de R$ 60 milhões no ano passa-
do.

Conhecimentos sobre Niterói 17 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Esteve ao lado da população em momentos difíceis, como na tragédia do Bumba, orientando famílias e mobilizando a população
no apoio às comunidades afetadas pela chuva.
Como secretário estadual de Assistência Social e Direitos Humanos em 2011, criou o Renda Melhor, programa de combate à
pobreza extrema, que apoia 35 mil pessoas na nossa cidade.

Secretarias Municipais
Prefeito Municipal de Niterói
Rodrigo Neves
Endereço: Rua Visconde de Sepetiba, 987/6º andar
Centro – Niterói – Cep: 24.020-206
Telefones: (21) 2613-6568 / 1759 / 1152
Fax: (21) 2717-7223

Vice-Prefeito de Niterói - VP
Axel Grael
Endereço: Rua Visconde de Sepetiba, 987/6º andar
Centro – Niterói – Cep: 24.020-206
Tel: 2620-0403 R: 215 e 235 / 2620-8413

Chefe de Gabinete
Bárbara Siqueira
Endereço: Rua Visconde de Sepetiba, 987/6º andar
Centro – Niterói – Cep: 24.020-206
Telefones: (21) 2613-6568 / 1759 / 1152
Fax: (21) 2717-7223

Secretaria Executiva - SE
Maria Célia Vasconcellos
Endereço: Rua Visconde de Sepetiba, 987/6º andar
Centro – Niterói – Cep: 24.020-206
Telefones: (21) 2613-6568 / 1759 / 1152/ 2620-0403 R: 306
Fax: (21) 2717-7223
Assessoria: Tel: 2613-2901 (Direto) / 2620-0403 R: 211

Secretaria Municipal de Governo - SEMUG


Rivo Gianini de Araújo
Endereço: Rua Visconde de Sepetiba, 987/5º andar
Centro – Niterói - Cep: 24.020-206
Telefones: (21) 2620-0403 R: 250 / 2719-1931 / 2613-5182

Secretaria Municipal de Administração - SMA


Moacir Linhares
Endereço: Rua Visconde de Sepetiba, 987/5º andar
Centro – Niterói - Cep: 24.020-206
Telefones: (21) 2719-4387 / 2620-0403 R: 221/ 220

Secretaria Municipal de Planejamento, Modernização da Gestão e Controle - SEPLAG


Patricia Audi
Endereço: Rua da Conceição, 67
Centro – Niterói – Cep: 24.020-082
Telefone: 2622-8489 / 2717-4927 (Direto-Gab)

Secretaria Municipal de Fazenda - SMF


Cesar Augusto Barbieiro
Endereço: Rua da Conceição, nº 100/ 2º andar
Centro – Niterói – Cep: 24.020-082
Telefones: (21) 2621-3601 (Direto) 2721-9698
Tel: (Geral) 2621-2474 /2621-2400 R: 230 / 2621-2529 Geral
Tesouro: 2613-6612
Fax: 2613-0992

Secretaria Municipal de Saúde - SMS


Solange Regina de Oliveira
Endereço: Rua Visconde de Sepetiba, 987/8º andar

Conhecimentos sobre Niterói 18 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Centro – Niterói – Cep: 24.020-206
Telefones: (21) 2716-5800 / 2716-5808 Fax: 2716-5804 (Direto)

Secretário Municipal de Habitação e Regularização Fundiária - SMH


Marcos Silva Linhares
End: Praça Fonseca Ramos, s/nº
Terminal Rodoviário - 5º andar
Niterói - Cep: 24.030-013
Telefax: (21) 2613-3988 R: 222 / 2719-1211 / 2719-4573 (Direto)

Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico: SEDEN


Fabiano Gonçalves
Endereço: Rua Visconde de Sepetiba, 987/10º andar
Centro – Niterói - Cep: 24.020-206
Telefones: 2719-8339

Secretaria Municipal de Ordem Pública – SEOP


Marcus Jardim Gonçalves
Endereço: Rua Coronel Miranda, nº 18
Ponta da Areia – Niterói – Cep: 24.040-025
Telefones: (21) 2618-0533 / 2621-0567 (direto) / 2717-2249
Guarda Municipal: 2717-2179

Secretaria Municipal de Educação, Ciência e Tecnologia - SEMECT


Flavia Monteiro de Barros Araújo
Endereço: Rua Visconde de Sepetiba, 987/10º andar
Centro – Niterói - Cep: 24.020-206
Telefones: (21) 2620-0403 R: 292 / 2621-3454 / 2722-2815
Fax: 2613-6630

Secretaria Municipal de Cultura - SMC


Arthur Oliveira da Costa Maia Filho
Endereço: Rua Presidente Pedreira, nº 98
Ingá – Niterói – Cep: 24.210-470
Telefones: (21) 2621-5050 / Telefax: 2722-4379

Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Sustentabilidade - SMARHS


Daniel Marques
Endereço: Rua Almirante Teffé, nº 632 – Sobre Loja
Centro – Niterói – Cep: 24.030-085
Telefones: (21) 2613-2283 / 2622-7631 (Geral)

Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos - SASDH


Bira Marques
Endereço: Rua Coronel Gomes Machado, 281
Centro – Niterói - Cep: 24.020-060
Telefones: (21) 2717-2026 (direto) / 2717-3765 (geral)

Secretaria Municipal de Participação Social - SEMPAS


Anderson José Rodrigues
Rua Visconde de Sepetiba, 987/5º andar
Centro – Niterói – RJ.
Cep: 24.020-206
Tel: 2620-0403 R: 212 / 2620-4470

Secretaria Municipal de Conservação e Serviços Públicos - SECONSER


Dayse Nogueira Monassa
End: Rua Visconde do Rio Branco, nº 11
Ponta da Areia – Niterói
Cep: 24. 020-000
Tel: 2613-6778 (Direto) / 2719-2355 / 2719-5113 / 2620-0592 (Fax)

Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura - SMO


Domicio Mascarenhas
Endereço: Rua Visconde de Sepetiba, 987/11º andar
Centro – Niterói – Cep: 24.020-206

Conhecimentos sobre Niterói 19 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Tel: 2620-2003 (Geral) / 2622-2085 (Gabinete)

Secretaria Municipal de Urbanismo e Mobilidade - SMU


Verena Andreatta
Endereço: Rua Visconde de Sepetiba, 987/12º andar
Centro – Niterói – Cep: 24.020-206
Tel: 2717-2188 / 2620-8035
Telefones: (21)2622-3853 (Protocolo) / 2622-8740 (Fiscalização Obras) /
2622-7064 R: 296/ 2629-3257(Recepção) / 2620-8945 (Gabinete)
2620-0403 R: 295 / Fax: 2717-2188 (Gabinete)

Secretaria Municipal de Esporte e Lazer - SMEL


Bruno Souza
Endereço: Av. Cem, s/nº - Concha Acústica de Niterói
Centro – Niterói – Cep: 24.020-110
Tel: 2620-9110 / 2719-0029 (Geral) / 2719-6458 (Geral)

Secretária Municipal de Acessibilidade e Cidadania


Camen Lúcia Lopes Fogaça
End: Praça Fonseca Ramos, s/nº
Terminal Rodoviário - 5º andar
Centro – Niterói – RJ.
Cep: 24.030-013
Telefax: (21) 2613-3409 / 2613-3421 / 2613-3729 / 2613-3988
R: 212 / 210 / 232

Procuradoria Geral do Município - PGM


Procurador: Carlos Raposo
Endereço: Rua Visconde de Sepetiba, 987/7º andar
Centro – Niterói – Cep: 24.020-206
Telefones: (21) 2719-3740 / 2620-0403 R: 207
Fax: 2719-3740

NITERÓI PREV – Niterói Previdência


Presidente: José Oswaldo Morone
Endereço: Rua da Conceição, 195
Centro – Niterói – Cep: 24.020-083
Telefones: 2613-8950 (Geral / Portaria e Recepção)
2613-8956 (Chefe de Gabinete/Secretária: Fátima Campos)
Fax: 2719-4086 (Direto)

Fundação Municipal de Educação - FME


Presidente: José Henrique Antunes
Endereço: Rua Visconde do Uruguai, nº 414
Centro – Niterói – Cep: 24.030-075
Telefones: (21) 2719-6722 (Direto)
2719-6705 / 2717-7619 / 2719-6688

Niterói Empresa de Lazer e Turismo – NELTUR


Diretor Presidente: Paulo Roberto Medeiros Freitas
Endereço: Estrada Leopoldo Fróes, 773
São Francisco – Niterói – Cep: 24.360-005
Telefones: (21) 2710-2727 / 2705-7944 (direto)
Fax: 2710-2727 R: 204

NitTrans – Niterói Transporte e Trânsito


Presidente: Paulo Afonso
End: Praça Fonseca Ramos, s/nº
Terminal Rodoviário - 6º e 7º andar
Niterói - Cep: 24.030-013
Tel: (21) 2621-5558

Niterói Terminais Rodoviários – NITER


Diretor Presidente: Murilo Moreira Filho
End: Terminal Rodoviário "João Goulart", s/nº
Niterói - Cep: 24.022-970
Telefones: (21) 2621-0156 / (21) 2719-1673 (direto) / (21) 2719-1515 (21) 2717-7388
Fax: (21) 2727-7388

Companhia de Limpeza Urbana de Niterói – CLIN

Conhecimentos sobre Niterói 20 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Diretor Presidente: Claudia Neves
Endereço: Rua Indígena, nº 72
São Lourenço – Niterói – Cep: 24060-037
Telefones: (21) 2620-2175 / 2613-0117 (direto)
Fax: 2620-2175 - Telefone de Reclamações: 0800222175

Fundação de Artes de Niterói – FAN


Presidente: André Diniz da Silva
Endereço: Rua Presidente Pedreira, 98
Ingá – Niterói – Cep: 24.210-470
Telefones: (21) 2717-0779 /2621-5050 / 2704-5150 / 2717-0779 (FAX)
2722-4376 (direto)

Grupo Executivo do Caminho Niemeyer


Presidente: Marcos Antonio Vasconcellos Gomes
Endereço: Avenida Jornalista Rogério Coelho Neto, s/nº
(Antiga Vila Olímpica)
Centro – Niterói – RJ. Cep: 24.020-011
Telefones: (21) 2613-2613 / 2613-2734

ADMINISTRAÇÃO REGIONAL

Administração Regional do Sapê, Badu e Matapaca


Administrador Regional: Rosemberg Vicente
Endereço: Estrada Caetano Monteiro, nº 820
Badu – Niterói – Cep: 24.320-570
Tel: 2616-3483

Administração Regional da Engenhoca


Administrador Regional: Carlos Eduardo Castelar de Paiva
Endereço: Rua Dom Antonio de Moraes Junior, nº 45
Engenhoca – Niterói – Cep: 24.110-400
Telefones: (21) 2628-0707

Administração Regional de Piratininga


Administrador: Carlos Roberto Boechat
Endereço: Estrada Francisco da Cruz Nunes, nº 6666
Piratininga – Niterói – Cep: 24.358-350
Telefones: (21) 2609-7575 / 2609-6580 (Direto)

Administração Regional da Ilha da Conceição


Administrador Regional: Orlandine da Cruz Pires
Endereço: Rua Mario Neves, 390
(Anexo ao Prédio da Associação de Moradores)
Ilha da Conceição – Niterói – Cep: 24.050-100
Telefones: (21) 2717-0114

Administração Regional de Icaraí


Administrador Regional: Felipe Flach Farah
Endereço: Av. Ary Parreiras, 21
Icaraí – Niterói – Cep: 24.230-320
Telefones: (21) 2610-3355 / 2611-2158

Administração Regional de Santa Rosa


Administrador Regional: Felipe Flach Farah
(respondendo – Administrador Regional de Icaraí)

Administração Regional do Fonseca


Administrador Regional: Leonardo Fischer Reis
Endereço: Alameda São Boaventura, nº 770 – (Dentro do Horto)
Fonseca – Niterói – Cep: 24.130-170
Telefones: (21) 2625-2031

Administração Regional do Barreto


Administrador Regional: Pylades de Magalhães Mattos
Endereço: Rua Dr. Luiz Palmier – Parque Palmyr Antonio da Silva
Barreto – Niterói – Cep: 24.110-030

Conhecimentos sobre Niterói 21 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Telefones: (21) 2613-6620

Administração Regional do Ingá


Administrador Regional: Vladilson Fernandes da Silva
Endereço: Av. Cem, s/nº - Concha Acústica
Niterói – Cep: 24.020-110
Telefones: (21) 2717-3994

Administração Regional do Centro


Administrador Regional: Vladilson Fernandes da Silva
(respondendo – Administrador Regional do Ingá)
Endereço: Av. Amaral Peixoto, nº 171 sala 401/403/405
Centro – Niterói – Cep: 24.040-075
Telefones: (21) 2622-6567 / 2620-4770
Fax: 2622-6567

Administração Regional do Rio do Ouro


Administrador Regional: Luiz Fernando Ciambarella
Endereço: Estrada Velha de Marica, nº 4644
Rio do Ouro – Niterói – Cep: 24.330-000
Telefones: (21) 2718-7817 / 2219-8667

Administração Regional do Largo da Batalha


Administrador Regional: Antonino Mendes Gonçalves
Endereço: Rua Reverendo Armando Ferreira, nº 25
Largo da Batalha – Niterói – Cep: 24.130-400
Telefones: (21) 2616-2343

Administração Regional do Ponto Cem Réis e Adjacências


Administrador Regional: Marcio Jorge Lima Mendes da Rocha
Endereço: Rua Dr. Carlos Maximiniano, nº 15
Sobrado – Ponto Cem Réis – Niterói – Cep: 24.120-000
Telefones: 2622-4842 / 2622-3598

Administração Regional de Jurujuba


Administrador Regional:Augusto Cesar da Cunha Torres
Endereço: Rua Carlos Ermelindo Marins, nº 2.000
Jurujuba – Niterói
Telefones: (21) 2611-0253

Administração Regional de Tenente Jardim


Administrador Regional: João Carlos Lopes
End: Rua Dr. March, s/nº (Praça do Coreto)
Tenente Jardim – Niterói – RJ.
Cep: 24.110-650
Tel: 3703-8230

Administração Regional de São Francisco


Administrador Regional: Aldir Cabral de Araújo
Endereço: Rua São Caetano, nº 30
Charitas – Niterói – Cep: 24.370-160
Telefones: (21) 2611-9413 / 2714-4166
Fax: 2611-9413

Autarquias e Órgãos de Administração indireta9 [editar | editar código-fonte]


Autarquia Gestora da Previdência Pública Municipal - NITPREV
Companhia de Limpeza Urbana de Niterói – CLIN
Controladoria Geral do Município
Empresa Municipal de Moradia, Urbanização e Saneamento - EMUSA
Fundação Municipal de Educação - FME
Fundação de Arte de Niterói – FAN
Fundação Municipal de Saúde - FMS
Guarda Civil Municipal - GCM
Grupo Executivo do Caminho Niemeyer
Museu de Arte Contemporânea – MAC
Niterói Terminais Rodoviários – NITER

Conhecimentos sobre Niterói 22 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Niterói Transporte e Trânsito - NITTRANS
Niterói Empresa de Lazer e Turismo – NELTUR
Procuradoria Geral do Município - PGM
Teatro Municipal de Niterói – TMN

Educação
Niterói tem o melhor nível de alfabetização do estado do Rio de Janeiro. É nessa cidade que se encontram as principais estrutu-
ras da Universidade Federal Fluminense, bem como a maioria de seus cursos.
A educação no município é marcada pela presença do Colégio Pedro II - UNED, única escola secundarista federal da cidade e
pela Faetec Henrique Lage, que, por sua vez, são os melhores colégios públicos da região. De resto, também há a Fundação
Municipal de Educação, que atua em noventa unidades escolares da Rede Municipal de Educação; 36 creches comunitárias;
dezoito Unidades de Educação Infantil; 36 unidades com ensino Fundamental; na Educação de Jovens e Adultos (EJA), atendida
em quinze Unidades de Ensino fundamental; no Programa de Educação; na Leitura e Escrita –PELE, em cinquenta Instituições
e/ou escolas (875 alunos), (dados de julho 2007) e cem por cento das unidades escolares possuem alunos com necessidades
especiais (cerca de setecentos alunos).
Em 2007, foi concluído o projeto municipal para erradicar o analfabetismo, que apesar da redução do índice, não atingiu o objeti-
vo. Niterói conta com 3,55% de analfabetos (pessoas com mais de quinze anos), enquanto que a estarrecedora média nacional é
de 13,63% (que obviamente não pode ser usada para uma boa referência comparativa).
Cultura
Niterói é um dos maiores centros históricos-culturais do Brasil, pois tem sua cultura caracterizada por vilas de pescadores (Juru-
juba), fortalezas, museus e monumentos futuristas, como o Museu de Arte Contemporânea, o símbolo do município, construído
pelo arquiteto modernista Oscar Niemeyer e o Teatro Popular de Niterói.
A arquitetura de Niterói é caracterizada por um contraste entre o passado e o presente. Edifícios históricos, como a Biblioteca
Pública Estadual de Niterói, o Fórum, os Correios, o Teatro Municipal de Niterói, a Estação Cantareira, o Palácio do Ingá, o Solar
do Jambeiro e a Câmara Municipal de Niterói, ficam lado a lado com obras de vínculo futurista, como, por exemplo, o Museu de
Arte Contemporânea, o Teatro Popular de Niterói e o resto do Caminho Niemeyer e a Praça Juscelino Kubitschek.
As igrejas católicas também expressam bastante a cultura niteroiense. A Igreja de São Lourenço dos Índios, o marco de funda-
ção do município, a Igreja de São Sebastião de Itaipu, a Igreja da Boa Viagem e a Basílica Nossa Senhora da Auxiliadora embe-
lezam as ruas com suas arquiteturas barrocas, clássicas e coloniais.
A cultura social se baseia numa população muito hospitaleira, que resultou no apelido de Niterói: "Cidade-sorriso".
Centro de Artes Universidade Federal Fluminense
O Centro de Artes UFF é um centro cultural, organizado e mantido pela Universidade Federal Fluminense, localizado no prédio
da Reitoria da UFF, bairro de Icaraí, reunindo a Orquestra Sinfônica Nacional (OSN-UFF), a Galeria de Arte UFF, o Espaço UFF
de Fotografia, o Espaço Aberto UFF, o Cine Arte UFF e o Teatro da UFF.
Cantareira
A Cantareira (ou Catarreira) é como é chamada a Praça Leoni Ramos e seus arredores, no histórico bairro de São Domingos.
Seu nome se deve àEstação Cantareira, um centro cultural e casa de show (com funcionamento intermitente) construído nas
ruínas da antiga estação de barcas e estaleiro possuído pela empresa Cantareira e Viação Fluminense. Também é chamada de
"Lapa de Niterói", em comparação ao bairro carioca da Lapa, pois em volta da praça há vários bares, pubs, prostíbulos e restau-
rantes em casarões históricos que reúnem muitos jovens. Nas casas pelas vizinhanças do bairro de São Domingos, atualmente,
funcionam vários ateliês de artes plásticas, formando um plano cultural e artístico. Ainda pode-se encontrar trilhos de bonde em
trechos de ruas em suas cercanias, recentemente redescobertos pela Prefeitura, e um casario antigo com grande valor arquitetô-
nico.
Niterói sofre com abandono e crescimento da criminalidade
Para especialistas e moradores, Rio é privilegiado pelo estado, que esquece cidades vizinhas
Jornal do BrasilGisele Motta
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Depois de um feriado tenso, em Niterói, a população da cidade, mais do que nunca, reclama da violência. Para sociólogo e pro-
fessor da Universidade Federal Fluminense (UFF), Eleonaldo Julião, a cidade de Niterói sofre, assim como outros municípios
fluminenses, de abandono do poder público em prol do Rio de Janeiro, hoje centro das atenções por vir a sediar os mega-
eventos esportivos: Copa do Mundo e Olimpíadas. Para ele, o perceptível aumento da criminalidade em Niteroi se relaciona tam-
bém, com uma migração de criminosos do Rio de Janeiro, que fogem das comunidades com Unidades de Polícia Pacificadora
(UPPS), que por sua vez, não cumprem o papel que prometem que seria o de levar, além de policiamento dentro da favela, ou-
tras políticas públicas básicas: educação, segurança cidadã, saneamento, coleta de lixo, etc.
Segundo relatório do Instituto de Segurança Pública (ISP), publicado no final de 2013, em comparação com 2012, entre os
20 diferentes tipos de registro de crimes, 17 sofreram aumento na cidade de Niterói, no acumulado janeiro-dezembro. As duas
principais reclamações dos moradores batem com as estatísticas. "Eu já sofri tentativas de assalto, mas conheço várias pessoas
que já foram assaltadas. O que a gente ouve falar é principalmente de assalto a carros e assalto a mão armada, mas também
homicídios", diz Filipe Tadashi, estudante de Ciências da Matemática e da Terra da UFRJ, que mora na Rua Ernani de Melo, no
Ingá, conhecida como "a rua do perdeu". Segundo o relatório, em relação ao número de roubo a transeunte, os registros aumen-
taram de 7.279 para 8.765, um aumento de 1.347 casos. Roubo a veículo passou de 2.993 registros para 4.340, um aumento de

Conhecimentos sobre Niterói 23 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
1486 casos. Homicídio e tentativa de homicídio também aumentaram. Passaram respectivamente de 407 para 536, aumento de
129 casos e de 380 para 440, aumento de 60 casos.
Aracely Vianna, também estudante da UFF, aponta a universidade em si relacionada a esse problema. "O centro de Niterói gira
muito em torno da UFF. Quando não tem aula na UFF, a cidade fica deserta", comenta ela, que já foi assaltada por dois menores
na região, próximo ao Carnaval, quando a cidade estava vazia.
A página do facebook Spotted: Icaraí, começou como um lugar onde jovens tentam encontrar outros jovens de Icaraí. Porém, se
tornou também um canal de denúncias e avisos. "A página surgiu para uma coisa completamente diferente, mas acaba que sur-
ge muita mensagem de utilidade publica tipo onde está tendo tiroteio: aí as pessoas avisam se é um boato ou não e dão mais
informações", explica um moderador da página, que pediu para não ser identificado. "Hoje em dia, pelo atual de estado de Nite-
rói, isso se tornou cada vez mais comum". O moderador mora em Niterói desde 2005 e já teve sua casa invadida, na região oce-
ânica, e foi assaltado no centro. "Acho que tudo piorou com o atual governo do estado, e especialmente depois das UPPs. Os
bandidos correram direto para Niterói", comenta, fazendo coro com outros moradores.
Para Eleonaldo, esse aumento de criminalidade na cidade de Niterói tem sim relação com as UPPs, e não é isolado. Ele aconte-
ce em diversas cidades do estado do Rio de Janeiro, por razões interligadas: "As UPPs têm relação com essa violência nas cida-
des vizinhas porque faz com que os criminosos tenham que migrar para evitar conflito". Para ele, o Rio de Janeiro vem sendo
privilegiado por seu papel como cidade sede de eventos. "O Rio de Janeiro é o centro do mundo hoje, então é importante que o
Niterói coloque essas questões de segurança para que se veja o que está acontecendo. É uma séria de políticas implementadas
tendo como base o município do Rio e não o estado", comenta.
Ele relembra que durante a Jornada Mundial da Juventude, em 2013, por exemplo, primeiro grande evento que o Rio de Janeiro
recebeu, diversos policiais de Niterói foram direcionados para o Rio. "Muitas notícias diziam como esse policiais não retornaram à
força de Niterói. A divisão das forças não é feita de forma proporcional. Não é só Niterói. Angra dos Reis, por exemplo, é uma das
regiões onde têm aumentado a violência, assim como a Baixada Fluminense como um todo", completa.
A desproporção entre os investimentos no Rio de Janeiro e em Niterói é percebida, há anos, pelos moradores. Para o presidente
da Federação das Associações de Moradores de Niterói, Fabiano Maia, o sentimento de insegurança é geral e se deve muito a
falta de policiais nas ruas. "A gente sempre tenta dialogar com a prefeitura, Secretaria de Segurança. A policia ficou muito no
combate das UPPs. A gente entende que é um problema que deveria ser enfrentado no Rio. Até pelo tamanho, a gente reconhe-
ce que a cidade do Rio tem muito mais áreas de conflito, mas precisamos de policiamento aqui também", comenta.
Segundo Maia, o problema se agravou em 2009, quase junto com o começo das implementações da UPP, em 2010, quando a
Batalhão de Polícia Rodoviária Coronel Marcos Fázio Corrêa (BPRv), sediado em Niterói, assumiu o controle das áreas anterior-
mente sob responsabilidade do Batalhão de Policiamento de Vias Especiais, em 2009. "Quando isso aconteceu, pelo menos 250
policiais saíram de Niterói para policiar vias. Isso há cinco anos, quando a cidade já tinha um índice crescente de criminalidade.
Foi aí que o cidadão de Niterói começou a sentir esse aumento da violência de verdade", comenta. A Polícia Militar foi contactada
pela reportagem do JB, mas não respondeu até o fechamento desta reportagem.
Para conter a criminalidade em Niterói, na região metropolitana do Rio, a cúpula de segurança do estado anunciou medidas que
incluem reforço do efetivo policial na cidade. No último fim de semana, houve um protesto contra operações policiais na favela do
Caramujo. Os manifestantes incendiaram ônibus e carros. Dois jovens morreram na favela durante o feriado do fim de semana.
Um foi baleado durante um tiroteio, quando voltava da vigília de Sexta-Feira Santa e outro bateu de moto no carro blindado da
Polícia Militar.
De acordo com o secretário Estadual de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, Niterói vai receber uma nova companhia de
policiamento no bairro do Fonseca e uma reestruturação na companhia do Morro do Cavalão, em Icaraí. Mais 100 policiais milita-
res devem ser enviados à cidade a partir desta quinta-feira, e operações das polícias civil e militar serão realizadas nos próximos
dias. Em 10 dias, será feita uma avaliação dos resultados, e o governo não descarta pedir ajuda a tropas federais.
UPPS: problema dentro da solução
Para Ignácio Cano, especialista em segurança pública do Laboratório da Uerj de Análise da Violência, a migração dos crimino-
sos das UPPS não é o único motivo para o aumento da violência no estado do Rio. "A questão da UPP é sempre relembrada,
mas não é só isso. Se não o aumento teria que ser maior antes, em 2011, logo depois que elas foram implementadas. Não é só
as áreas em volta da cidade, mas a cidade em si, também viu aumentou a violência. Sempre há algum aumento por causa da
migração dos criminosos, mas problema fundamental é que as politicas bem sucedidas nunca foram avaliadas. Elas foram deixa-
das no piloto automático", diz ele, referindo-se tanto as UPPS, quando ao sistema de metas policiais e premiações, que surgiram
como estratégias para lidar com a criminalidade. "A primeira coisa a se fazer é avaliar essas políticas, fazer ajustes, que nunca
foram feitos", completa.
Para Evanildo, da UFF, a ocupação policial não era o objetivo e nem é suficiente "O simples fato da entrada dos policiais não é o
suficiente. A política da UPP, na teoria, apresenta uma 'segurança cidadã', que não existe, que está se restringindo a entrada de
policiais", explica. "Uma das questões que se tentou mostrar durante a ocupação da Vila Kennedy, por exemplo, era uma serie de
ações, como a Comlurb limpando as ruas. Uma série de ações que estariam sendo organizadas junto com as UPPS, mas essas
ações não estão se efetivando. E o que vai acontecer, é que as comunidades começam a ir contra isso, porque ela começa a se
sentir lesada pelo que é a proposta e pelo que realmente acontece", completa.
* Do Programa de Estágio do Jornal do Brasil
*Com informações da Agência Brasil

Saúde

Conhecimentos sobre Niterói 24 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
MISSÃO
“Oferecer aos clientes de Niterói e região Metropolitana II, um atendimento na área da saúde pública, provendo uma rede de
serviços de fácil acesso, hierarquizada, integral , com acolhimento e atenção adequada, em unidades de agradável ambiência.”

OBJETIVOS ESTRATÉGICOS:
Governança
Equilíbrio Financeiro
Adequação Legal
Comunicação interna e externa
Logística de Suprimentos
Qualificação dos gestores
Gestão de Recursos Humanos
Incorporação Tecnológica
Oferta de Serviços
Padronização de Macro-processos
Monitoramento de indicadores epidemiológicos e da gestão
Prefeitura lança o portal Niterói que Queremos
Plataforma digital integra projeto de planejamento estratégico de longo prazo que será elaborado em conjunto com a
sociedade niteroiense

A Prefeitura de Niterói lançou nesta terça-feira (10.12) o Portal Niterói que Queremos (www.niteroiquequeremos.com.br). A plata-
forma digital é parte do projeto de mesmo nome, que consiste na elaboração de um planejamento estratégico do município para
os próximos 20 anos. O site é um canal de comunicação em que a sociedade niteroiense poderá participar e pensar, em conjunto
com o poder público, o futuro do município e a construção de uma cidade mais moderna, inclusiva e sustentável.

O portal entrou no ar nesta terça-feira e, até o dia 10 de março de 2014, os cidadãos poderão dar opinião sobre as diversas á-
reas da cidade, além de sugestões e dizer o que espera para Niterói nos próximos anos. Para isso, basta preencher o formulário
disponível no site. A população também poderá participar presencialmente nos seis encontros regionais que serão organizados
pela prefeitura em 2014, cujas datas serão divulgadas em breve.

Na solenidade de lançamento do portal, no Solar do Jambeiro, o prefeito da cidade falou sobre a importância do projeto Niterói
que Queremos e como a iniciativa terá impacto para o futuro da cidade.

Este é um projeto que tem muita sintonia com o que ocorreu com a sociedade brasileira no mês de junho, que quer participar, dar
sua opinião, quer seu ouvida. Por outro lado, aqueles que têm a responsabilidade com a gestão pública, que são eleitos pela
população, têm que permanentemente manter o contato, o diálogo e a escuta com a sociedade, têm que ter a disposição de
desenvolver processos participativos de planejamento e de elaboração das políticas públicas.

É isso o que estamos fazendo. Niterói nunca teve um plano estratégico, muito menos com participação social. A ideia do Niterói
que Queremos é que tenhamos um plano com metas para os próximos 5, 10, 20 anos, para construir uma cidade melhor. Apro-
veitem esse canal de diálogo, de escuta, participem. A população de Niterói vai ajudar a definir os rumos da cidade que sonha-
mos. É um plano sintonizado com os valores da democracia e de uma cidadania mais ativa”, afirmou o prefeito.

O portal Niterói que Queremos é a terceira fase do projeto de formulação do plano estratégico de longo prazo para a cidade, que
está sendo elaborado pela prefeitura em parceria com o Movimento Brasil Competitivo e a empresa de consultoria Macroplan. A
primeira etapa foi a realização de um grande diagnóstico dos principais indicadores econômicos e sociais de cada bairro da cida-
de nos últimos 20 anos, que possa ser indutor de políticas públicas e que permita a estruturação de uma carteira de projetos e
investimentos estratégicos para os próximos anos.

A etapa seguinte foi a realização de uma pesquisa qualitativa, entre os dias 8 de julho e 29 de agosto, com 40 especialistas e
importantes lideranças sociais do município, com os seguintes pontos: levantamento da percepção dos entrevistados sobre a
situação atual; colher contribuições para a construção da visão do futuro; realizar um levantamento de ações prioritárias a serem
implantadas, bem como legado da atual gestão municipal; e levantar a percepção dos entrevistados sobre quais cidades poderi-
am ser tidas como referência, no modelo de desenvolvimento urbano e econômico.

O projeto Niterói que Queremos é coordenado pela secretária municipal de Planejamento, Modernização da Gestão e Controle,
Patrícia Audi, que apresentou os detalhes do plano. Também participaram da solenidade o vice-prefeito Axel Grael; o secretário
municipal de Fazenda, Cesar Augusto Barbiero; o diretor de projetos do Movimento Brasil Competitivo, Gustavo Arruda; do dire-
tor da Macroplan, Glauco Neves; além de secretários municipais e representantes do setor privado e da sociedade civil de Nite-
rói.

Superávit em 2013 – Além da apresentação e do lançamento do portal Niterói que Queremos, o secretário municipal de Fazen-
da, Cesar Augusto Barbiero, apresentou um balanço com os resultados positivos nas finanças públicas de Niterói em 2013. A
prefeitura já conta com um superávit de R$ 225 milhões (até o mês de outubro).

O bom desempenho é consequência do esforço fiscal determinado pelo prefeito para superar a grave crise nas contas municipais
herdada pela atual gestão – passivos superiores a R$ 600 milhões em restos a pagar, precatórios, dívidas tributárias e previden-
ciárias, folha de pagamento de dezembro de 2012 a pagar e R$ 265 milhões de déficit financeiro.

Conhecimentos sobre Niterói 25 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Graças ao rigoroso ajuste fiscal, que contingenciou orçamento, extinguiu 20 órgãos, não deu provimento a 1.200 cargos e ao
planejamento estratégico, a administração fechará 2013 com as contas no azul e com 97% de capacidade de endividamento, o
que faz com que o município possa honrar dívidas futuras. Fotos: Luciana Carneiro
Frota
Automóvel - Tipo de Veículo 171.958 automóveis
Caminhão - Tipo de Veículo 2.396 caminhões
Caminhão trator - Tipo de Veículo 104 caminhões Trator
Caminhonete - Tipo de Veículo 10.242 caminhonetes
Camioneta - Tipo de Veículo 10.406 camionetas
Micro-ônibus - Tipo de Veículo 1.230 micro-ônibus
Motocicleta - Tipo de Veículo 25.314 motocicletas
Motoneta - Tipo de Veículo 3.962 motonetas
Ônibus - Tipo de Veículo 2.739 ônibus
Outros - Tipo de Veículo 2.168 veículos
Total de Veículos 233.293 veículos
Trator de rodas - Tipo de Veículo 8 tratores de rodas
Utilitário - Tipo de Veículo 2.766 utilitários

Fonte: Ministério das Cidades, Departamento Nacional de Trânsito - DENATRAN - 2012. NOTA 1: Atribui-se zeros
aos valores dos municípios onde não há ocorrência da variável. NOTA 2: Atribui-se a expressão dado não informa-
do às variáveis onde os valores dos municípios não foram informados.

Dados do ISP-RJ apontam crescimento da criminalidade em Niterói

O Instituto de Segurança Pública do Estado do Rio (ISP-RJ) divulgou, na última semana, dados que apontam o crescimento da
criminalidade em Niterói, nos oito primeiros meses de 2013. No estudo, um comparativo de janeiro a agosto de 2012, com o
mesmo período deste ano, revelou um crescimento de 57% no número de veículos roubados no município (667 para 1.051 ca-
sos).
A região onde aconteceu o maior aumento no número de roubos de carros — 114% — foi a área da 79ª DP, que abrange Chari-
tas, São Francisco, Largo da Batalha e Pendotiba. Foram 131 casos em 2013, contra 61 no ano passado. Também houve uma
significativa elevação na quantidade de registros desse crime nas áreas da 76ª DP (Centro) e 77ª DP (Icaraí), com altas de 84%
e 65%, respectivamente.
Homicídios e assaltos - Já os registros de homicídio doloso em Niterói passaram de 73, em 2012, para 103, este ano, o que
corresponde a um crescimento de 35%. Na região da 76ª DP, Centro, os casos saltaram de oito para 16. A região da 79ª DP foi
a que teve maior aumento de registros de roubos a transeunte: de 140 para 210, o que representa uma elevação de 50%.

Sociedade se mobiliza contra aumento da criminalidade em Niterói

23/04/2014
Por conta do aumento da violência na cidade nos últimos meses, que culminou com a série de ataques realizados por traficantes
do Caramujo, representantes da sociedade civil têm se organizado para cobrar medidas concretas para Niterói.
O Conselho Comunitário da Orla da Baía de Niterói (CCOB) tem feito uma campanha para aumentar a participação dos cidadãos
no Conselho de Segurança Pública de Niterói, do qual também participam autoridades da área. O próximo encontro do grupo
será realizado amanhã, às 9h, na sede da Câmara de Dirigentes Logistas (CDL), no Centro.
Segundo José Azevedo, presidente do CCOB, a ideia é cobrar providências contra a violência.
“Eu participei do conselho até o ano passado, mas me afastei porque não vejo nenhuma iniciativa. Agora estou voltando e esta-
mos convocando muita gente para tentar uma solução”, declarou.

Conhecimentos sobre Niterói 26 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Outro encontro da sociedade civil foi convocado para este sábado, no Complexo Caio Martins, em Icaraí, às 15h. O evento, que
está sendo divulgado para a população através das redes sociais, foi batizado como “Niterói - Unindo forças contra a violência” e
já conta com a adesão de cerca de 150 pessoas até o fechamento desta edição. A ideia dos organizadores é mobilizar a socie-
dade niteroiense para cobrar e sugerir soluções para o combate à criminalidade na região. Os organizadores ainda afirmam que
o evento não possui qualquer vinculação política ou partidária.
Passeata – Os constantes casos de assaltos e mortes na cidade vêm provocando reações por parte da população. No dia 12 de
abril, uma manifestação levou cerca de 600 pessoas à praia de Icaraí, em um protesto contra o aumento da violência também
organizado através das redes sociais. O FLUMINENSE

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Conhecimentos sobre Niterói 27 A Opção Certa Para a Sua Realização


APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
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Conhecimentos sobre Niterói 28 A Opção Certa Para a Sua Realização

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