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UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO 

RELAÇÕES INTERNACIONAIS   
 

  
   
  
  
Bruna Cristino Romeiro - 820714
Pedro Ozório Bigoli – 821281
Marcela Minetto Sorrilla - 822080 
Laísa Laurenti Nardi - 822373  
2ª ETAPA   
  

   
   
CRISE COLONIAL E INDEPENDÊNCIA - RELATÓRIOS   
  
   
  
 
  

  
RIBEIRÃO PRETO   
 2015   

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Bruna Cristino Romeiro - 820714
Pedro Ozório Bigoli – 821281
Marcela Minetto Sorrilla - 822080 
Laísa Laurenti Nardi - 822373  
2ª ETAPA   
  
   

   

CRISE COLONIAL E INDEPENDÊNCIA - RELATÓRIOS   


   
      
   

Trabalho apresentado à Unaerp como


 requisito parcial de avaliação na disciplina
 História das Relações Internacionais.
Profa. Dra. Sandra Rita Molina
   

   

RIBEIRÃO PRETO   
2015

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SUMÁRIO 

1- O Processo Econômico ________________________________ pag. 4  

2- A Vida Política _______________________________________ pag. 6 

3- O Processo Econômico e a Vida Política em: Carlota Joaquina e


Desmundo__________________________________________ pag. 9 

4- Brasil no Mundo______________________________________ pag. 11

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1- O PROCESSO ECONÔMICO

Embora colônia, assim como os EUA, o Brasil participava do capitalismo


mundial e havia comércio marítimo e terrestre, interno e externo antes da
chegada da família real ao Brasil. Cada região com a sua especialidade usava
de circuitos e rotas para realizar o intercâmbio de produtos entre elas. A partir
de 1808 o cenário mudou e as rotas de comércio externo começaram a se
direcionar para suprir as necessidades da corte que se encontrava no Brasil.

A fuga da coroa portuguesa foi financiada pela Inglaterra, pois a invasão


de Napoleão Bonaparte em Portugual se deu pelo desrespeito do Estado ao
bloqueio continental estabelecido contra a Inglaterra. A partir de então, a
principal rota de comércio interno no Brasil começou a fazer ligação entre o Rio
de Janeiro e Minas Gerais. De Minas saíam os tecidos, fumo, produtos
pecuários e agrícolas e do Rio de Janeino, os escravos e produtos importados.

Entre os grandes centros e o interior, a ligação se dava pelo tráfico de


escravos, que poderiam ser capturados de duas maneiras: por navios negreiros
e pelas guerras no continente africano, que prendiam os negros perdedores e
os vendiam para os europeus que os usavam no trabalho dentro das colônias.
Brutalizados e tratados como gado para que não houvesse sensibilidade em
seu tratamento, sua comercialização nessa época era de grandemente
lucrativa!

Em 1810, Dom João assinou o Tratado de Amizade e Aliança com a


Inglaterra, e também o Tratado de Comércio e Navegação. Estes se
comprometiam primeiramente a eliminar gradativamente o tráfico negreiro,
tornando os mais de 4 milhões escravos, trabalhadores assalariados,
beneficiando o comércio inglês (o que não foi acatado por Dom João). Além
disso, foi-se estabelecida também uma taxa de 15% sobre os produtos ingleses
para o Brasil, o que praticamente eliminava a concorrência dos comerciantes
de outros países.

A Abertura dos Portos às Nações Amigas se deu em 1808, dias depois


da chegada de Dom João no Brasil. Se caracterizou por permitir a
comercialização da colônia com as nações amigas de Portugal, beneficiando

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em grande escala o comércio britânico. Este foi o decreto para o mergulho do
comércio português das cidades de Porto e Lisboa, que a partir de 1810 teve
de lutar também contra os baixos preços dos produtos ingleses. Eles se
revoltaram contra o Rei e fizeram a Revolução Liberal do Porto (1820),
pregando o liberalismo e forçando Dom João a voltar para Portugal e se
comprometer a não agir absolutistamente sobre a economia portuguesa.

Dom Pedro fica no Brasil para governar e torna o país “independente”


em 1822. Sua constituição de caráter autocrata, contendo 4 poderes (sendo
moderador o poder do Rei, que se sobressai aos poderes Legislativo, Judiciário
e Executivo) foram indícios de que, para o Brasil, (um país liberal, que
beneficiava principalmente a classe burguesa e comerciante) a verdadeira
independência apenas aconteceria em 1831, quando Dom Pedro também
deixasse o Brasil para assumir a coroa após a morte de Dom João em
Portugal.

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2- A Vida Política

No capítulo do livro “Crise Colonial e Independência, podemos conhecer


um pouco sobre a vida política do período. Segundo o autor e historiadores
como Oliveira Lima, o estabelecimento da corte portuguesa no Rio de Janeiro
não deixou de representar, em mais de um sentido, o fim do período colonial. A
ideia de colônia era desnecessária porque o rei estava no Brasil para mandar,
porém a elite comerciante e rica não aceitava a subordinação. Essa ida para a
colônia não foi uma decisão exclusiva de Portugal, já que o rei de Piemonte e o
das duas Sicílias também saíram de seus territórios para salvar a coroa ao
longo das guerras napoleônicas, protegidos pelos ingleses. Porém o projeto de
transferência da coroa de Portugal para o Rio de Janeiro já era antigo, e nunca
houve o interesse em voltar para Portugal.

Ainda em 1808, a abertura dos portos para as nações amigas quebrou o


regime de monopólio comercial característico da condição de colônia,
significando a internacionalização do Brasil, com o rompimento com Portugal. A
abertura também significou o pagamento da dívida com a Inglaterra já que foi o
ponto inicial para transações vantajosas para a Inglaterra e completamente
desiguais para o Brasil. Para os comerciantes portugueses foi motivo de
desespero, já que abriu concorrência com outros países e principalmente com
a Inglaterra. Além da abertura dos portos, a quebra do estatuto colonial se deu
com a chegada da família real, depois com os Tratados de 1810. Mais tarde
foram criadas pastas administrativas, como tribunais superiores que também
tinham sede em Lisboa, Tribunal da Mesa do Desembargo do Paço e da Mesa
da Consciência e ordens, onde um se encarregava de pedidos dirigidos ao
monarca e o outro de assuntos religiosos. Foram criadas também duas novas
relações, a do Maranhão e a de Pernambuco, além de manter-se a da Bahia, e
a do Rio de Janeiro foi elevada à Casa de suplicação no Brasil (TSJ). Surgiu
também a Real Junta de Comércio e Agricultura, Fábricas e Navegação do
Estado do Brasil e domínios Ultramarinos.

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Na época da corte no Brasil, havia a Intendência Geral de Polícia que
além de policiar a cidade, castigava os perturbadores da ordem civil e os
corruptores da moral pública; exercia tarefas como a de urbanização do Rio de
Janeiro, a de controle dos espetáculos públicos e a de solução dos conflitos
conjugais, familiares e de vizinhança. Ficava concentrada na capital e se
preocupavam com a divulgação das ideias revolucionárias.

A guerra justa declarada aos índios botocudos; a elaboração do


Manifesto ou exposição justificativa dos procedimentos da corte de Portugal a
respeito da França; invasão e conquista da Guiana Francesa e intervenção
militar na Cisplatina eram ações que tentavam reforçar a imagem do regente D.
João como senhor do novo Império. O objetivo da coroação era reforçar a
posição de Portugal nas negociações do Congresso de Viena, assegurando a
permanência da corte no Rio de Janeiro e soou como certa opção pela parte
americana do Império luso-brasileiro, demonstrando que não havia mais uma
posição de subordinação do Brasil a Portugal. A cerimônia de coroação foi na
América, com resistência de Portugal, obedeceu ao costume antigo, e
pretendia reforçar a imagem de D. João como soberano do Reino Unido de
Portugal, Brasil e Algarves, além de ter forte carga simbólica, uniforme de gala,
com a coroa ao lado. A coroação tinha dois objetivos: fazer da aclamação um
momento-chave para demonstrar o peso político da parte brasileira no interior
do Império português e a ascendência do próprio Rio de Janeiro sobre as
demais províncias.

Com toda essa movimentação da corte para a colônia era possível


perceber transformações na metrópole, que chegou a um ponto em que
ocorreu a Revolução do Porto de 1820 e foi uma revolução de caráter liberal.
Porém essa revolução teve seus impactos na colônia, causando uma divisão
da sociedade brasileira em dois. A discussão dos portugueses se torna a
discussão dos brasileiros e há um desejo de um Brasil liberal, constitucional e
não ser Reino Unido. São espalhados panfletos sem censura com ideias
liberais. Um movimento interno que teve impactos externos. O movimento de
Vilafrancada serviu de estímulo para que D. Pedro revelasse a faceta mais
autoritária e absolutista de seu caráter. Ele cercou e dissolveu a Assembleia

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Constitucional no Brasil com a justificativa de uma anarquia que iria causar
uma separação na colônia.

Durante o período da Regência, a situação não estava muito boa, com o


Banco do Brasil desfalcado, províncias se revoltando, havia uma pressão em
cima de D. Pedro em relação ao seu comportamento relacionado ao Brasil e à
Portugual. As coisas não ficaram melhores quando D. Pedro dissolveu a
Assembléia Constituinte e ainda por cima forçou uma constituição que lhe
servia bem, porém não era nada do que o novo país que se formava precisava.
A imagem de D. Pedro só piorava até que finalmente em 1831 ele abdica.
Pode-se concluir que o período entre a chegada da família real e a abdicação
de D. Pedro I foi muito voltada aos conflitos externos ao Brasil e acabaram
afetando o rumo da nação de maneiras que até hoje sentimos os efeitos.
Política desorganizada, com partidos políticos influenciados por pessoas de
alguma riqueza, sendo terras ou dinheiro ou escravos, e um povo que é pouco
envolvido com as questões do país e está sempre alheio às informações que
são do seu interesse e afetam sua vida.

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3- O Processo Econômico e a Vida Política em: Carlota Joaquina e
Desmundo

  Através da análise dos filmes Carlota Joaquina e Desmundo, é possível


afirmar que a transição da corte Portuguesa para a colônia brasileira foi
desordem total e isso refletiu no rumo em que o Brasil tomaria futuramente.

            “Carlota Joaquina” tem enfoque político, porém, trata a história da corte
de uma forma satírica, a fim de intensificar os exageros da monarquia: os
costumes, eventos, trajes e comportamento das pessoas. A trama conta a
história desde o anuncio de que Carlota, uma princesa espanhola, se casaria
com o príncipe português; a relação do novo casal é cômica, pois Carlota era
uma adolescente rebelde e D. João um rapaz imaturo, apenas consumaram o
casamento depois de anos casados e graças ao fervor de Carlota.

Em ambos o filme podemos ressaltar a forma como o casamento


funcionava naquela época: eram acordos e nada tinham a ver com amor. Os
direitos da mulher eram inexistentes e deveriam obedecer fielmente seus
maridos, além disso, a mulher era objeto de prazer masculino e reprodução
apenas.

Além disso, a relação entre o Brasil e a Inglaterra também deve ser


mencionada pois foi graças aos parceiros ingleses (foi através de um ministro
que a corte portuguesa recebeu o conselho de se mudar para a colônia com a
aproximação de Napoleão) que a corte conseguiu mudar-se e reinstalar-se na
em sua nova sede. O transporte da família real e acordos econômicos e
políticos foram alguns dos feitos ingleses, mas tais compromissos nem sempre
foram benéficos para e economia do Brasil.

Outro fator importante ressaltado pelo filme “Desmundo” refere-se ao conflito


entre padres e colonos: pois o escravo era uma mão de obra barata para os
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colonos, enquanto para os padres eram novos fiéis a serem conquistados para
retomar o poder da Igreja.

            A relação entre o tráfico de escravos e o Brasil foi muito importante para
o desenvolvimento econômico brasileiro e foi inclusive, motivo de
descontentamento para os súditos portugueses pois os traficantes brasileiros
dominavam o mercado e foram responsáveis por grande parte da riqueza
brasileira, principalmente os traficantes de Salvador e Rio de Janeiro, pois
estavam dentro dos maiores polos de produção para exportação da colônia. A
ligação entre grandes centros e o mercado interno, como Recife por exemplo,
tinha base no tráfico de escravos: isso prova que o tráfico era uma ferramenta
presente na produção interna.

            Com isso, podemos concluir que os filmes são ótimos ilustradores da
realidade daquela sociedade a fim de exemplicar os textos lidos.

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4- Brasil no Mundo

Em tempos de conquistas, e revoluções, o Brasil começa a se destacar


internacionalmente.                             
   A Inglaterra pioneira da época, faz o tratado de Methuen, que visava no
comércio exterior entre Inglaterra e Portugal.  Os ingleses compravam vinho
dos portugueses, e os portugueses tudo o que era necessário da Inglaterra,
pois a mesma já havia passado pela revolução industrial e detinha todos os
produtos.  Tal tratado era de interesse português, pois a economia elevaria
demais. No entanto, quando Portugal se desvincula da União Ibérica, o mesmo
fica com receio da Espanha, e assim se torna aliado da Inglaterra para ser, de
alguma forma, protegido. 
A política territorial brasileira surge a partir do tratado de Santo ldefonso,
que caracteriza a relação entre a guerra da Espanha e Portugal por territórios.
Ao passar do tempo, fica instituído que Colônia do Sacramento
(Uruguai) pertence a Espanha, e Sete Povos das Missões (Rio Grande do Sul)
a Portugal.  
Já no país vizinho, o líder era um tanto quanto revolucionário, e sem
características absolutistas, como D. João. Artigas, líder do Uruguai,
proclamava a independência, e junto dele as primeiras determinações, que
consistiam na abolição da escravidão, e a reforma agrária (doação de terras
para negros livres, cafuzos, índios, e criollos pobres).  
Lord Strangford foi quem negociou a vinda da família real para o Brasil,
era um tipo de diplomata da Inglaterra em Portugal, e mais tarde no
Brasil. Strangford foi pressionado a sair do país, pois quando acabou o perigo
de Napoleão em Portugal, Strangford tinha a idéia de levar de volta D. João
parar seu reino europeu, todavia D. João achou que fosse uma interferência na
sua soberania e decidiu ficar. Apesar disso, teve um tipo de divergência que
afirmava a Pax Britânica (comércio), e o Brasil ainda queria conquistar o
Uruguai. A Inglaterra não quer que isso aconteça, pois seria menos um
comerciante.   

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A segunda intervenção portuguesa no Uruguai, consiste na chegada
no rio da prata para o escoamento de produtos, e claro porque há um grande
espaço para suportar grandes navios, chegando assim com grande facilidade
ao mar, situação estratégica. O Brasil acaba tende um certo medo de que o
Uruguai reconquiste a região sul do Brasil (Sete Povos das Missões). Um
grande receio da "democracia barbara" com escravos e índios. Assim, em 1807
o Reino Unido de Portugal, na figura de D. João invade o Uruguai e o
transforma em uma província brasileira até 1820. Quando D. Pedro I acaba
perdendo o território, arranja-se uma desculpa para levar a paz no Uruguai.
Caso parecido com o que acontece quando os Estados Unidos dizem que
estão levando democracia para os países orientais, ou até mesmo quando a
elite brasileiro usa dessa desculpa parar tirar o povo do poder.   
Os países latino americanos e o Brasil garantiram a modernização na
junção de investimentos e empréstimos de fábricas (engenhos de açúcar),
aumentando assim a tecnologia e criando as obras de infraestrutura nos países
latino americanos.  
A internacionalidade formal ao sistema internacional de um novo país se
dava pela honra da Inglaterra, considerada Madrinha da Independência do
Brasil, na apresentação de tal Estado para as outras grandes potências. Não
havia um órgão como a ONU para fazer esse tipo de reconhecimento.   
Depois de algum tempo, a independência vem a tona, e algumas fases são
apresentadas. De 1822 até 1825 envolvendo José Bonifácio, como “persona
non grata”, pois surge um tratado de reconhecimento que o mesmo era contra
algumas decisões de D. Pedro I.  
O manifesto dos governos e nações amigas foi em agosto de 1822, que
caracterizava a vontade da elite na independência política e no não
reconhecimento das cortes portuguesas. Queria independência internacional. A
carta significava uma referência aos Estados Independentes estabelecidos no
Congresso de Viena.   
José Bonifácio era conhecido como patriarca da independência, visa o
novo, o desenvolvimento cientifico. Era formado em ciências da natureza, e um
grande estudioso da época. Havia algumas diferenças entre ele e D. Pedro I.
José com uma característica mais monarquista constitucional (um pouco
liberal), já D. Pedro I totalmente absolutista, isso fazia com

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que houvessem alguns problemas. José Bonifácio inaugurou a diplomacia
brasileira.  
A situação do Brasil em 1825 era um tanto quanto boa, os brasileiros
já haviam expulsando os portugueses do território, não dependiam mais da
ajuda dos ingleses, tampouco da mão armada inglesa, ou seja, não precisa da
proteção deles. Estava consolidado na América, porém não pagamos pela
necessidade dos estados brasileiros. O Brasil seria reconhecido no ambiente
dos Estados, mas D. Pedro faz com que comecemos nossa independência
de fato, endividados.   
A discussão sobre o trafego negreiro é altamente relevante nas relações
internacionais parar ter o reconhecimento da independência do Brasil, e por
estar implicado no mercado mundial. Foi a primeira vez em que uma questão
moral sobre direitos humanos foi discutida baseada da abolição da mão de
obra escrava. É a primeira vez que o Brasil não supera suas expectativas de
acordo com o que o restante do mundo espera. O mundo já não está mais com
a mão de obra escrava, e a Inglaterra não quer mais isso, pois precisa de
consumidores. Apesar dos tratados de aliança e amizade, que consiste no
Congresso de Viena, a escravidão é abolida, mas continua existindo.   
O rio prata foi de extrema importância para a zona de contato entre os
países da américa do sul, pois a presença portuguesa e espanhola era muito
intensa e com grande atrito. A movimentação econômica era muito forte
também, pelo ou menos trinta navios negreiros passavam por esse rio,
sendo dezenove brasileiros. Em 1822 o Brasil era o segundo maior exportador
por esse rio.   
A guerra das províncias unidas foi a disputa entre Argentina, Uruguai, e
Brasil. O Brasil perder qualquer oportunidade de administrar a logística platina,
pois os outros territórios eram pequenos, e assim a administração era muito
mais viável. O Impacto da Guerra da Cisplatina para o Império foi de grande
descontentamento, porque apesar do tamanho incrível de tal império,
não possuía capacidade de articulação e ataque como deveria ser um grande
exército. Logo depois do período de regência, D. Pedro I vai
embora para Portugal.   

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