2018
COMENTADAS - BANCA:
IDECAN
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ORÇAMENTO PÚBLICO.
ORÇAMENTO PÚBLICO NO BRASIL.
ORÇAMENTO-PROGRAMA.
PLANEJAMENTO NO ORÇAMENTO-PROGRAMA.
ORÇAMENTO NA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA.
COMENTÁRIOS: Mas minha Nossa Senhora, o examinador colocou 5 questões de PPA numa prova para
Contador. Coraaaaaaaagem, neh, povo! Espero que na prova da AGU venham questões dignas, pois
questões desse tipo nivelam por baixo o nível dos candidatos. Com relação à vigência do PPA, o art. 35, §
2º, das Disposições Constitucionais Transitórias assim estabelece: até a entrada em vigor da lei
complementar a que se refere o art. 165, § 9º, I e 11 (ainda não elaborada), serão obedecidas o prazo de
que, o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do
mandato presidencial subsequente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do
primeiro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramentoda sessão legislativa.Portanto,
o PPA será enviado ao Congresso Nacional para aprovação no primeiro ano do mandato, passando a
vigorar, então, a partir do segundo ano do mandato presidencial atual até o final do primeiro ano do
mandato presidencial seguinte. É de quatro anos o período de sua vigência. É no primeiro ano do
mandato do Presidente da República que é elaborado o seu PPA; o seu planejamento para os quatro
anos seguintes. O PPA deve ser encaminhado ao Congresso Nacional no 1º ano do mandato presidencial
até 31 de agosto e devolvido para sanção até 22 de dezembro do mesmo ano. Assim, no primeiro ano de
mandato Presidencial é utilizado o PPA elaborado pelo presidente anterior (e também a LDO e a LOA).
GABARITO: C
4. IDECAN 2017 MS (CONTADOR)
O Plano Plurianual (PPA) compõe-se basicamente de dois grandes módulos, a saber: a base estratégica e
os programas. A base estratégica do plano é constituída pelos seguintes elementos, EXCETO:
a) Análise da situação econômica e social.
b) Previsão dos recursos orçamentários e sua distribuição entre os setores e/ou entre os
programas.
c) Diretrizes, objetivos e prioridades dos órgãos setoriais compatíveis com a orientação estratégica
de governo.
d) Diretrizes, objetivos e prioridades de governo propostas pelo Chefe do Poder Executivo e
aprovadas pelo Poder Legislativo.
e) Definição dos problemas a serem solucionados, expressos em indicadores e os objetivos a serem
alcançados na superação desses problemas.
COMENTÁRIOS: Olha as coisas melhorando. Uma questão mais bem elaborada pela banca e pouco
estudada pelos candidatos. O PPA representa o Planejamento Estratégico do Governo Federal, logo, cabe
ao PPA declarar as escolhas do governo e indicar os meios para a implementação das políticas públicas
e, ainda, orientar a ação do Estado para o alcance dos objetivos pretendidos. Em síntese, podemos
afirmar que o PPA COMPÕE-SE DE DOIS GRANDES MÓDULOS:
GABARITO: E
( ) O orçamento deverá manter a igualdade, do ponto de vista financeiro, entre os valores de receita e
despesa.
( ) Os orçamentos de todos os órgãos autônomos que constituem o setor público devem-se fundamentar
em uma única política orçamentária estruturada uniformemente e que se ajuste a um método único.
( ) Deverão ser incluídos no orçamento, exclusivamente, assuntos que lhe sejam pertinentes.
( ) Deverão ser incluídos no orçamento todos os aspectos do programa de cada órgão, principalmente
aqueles que envolvam qualquer transação financeira ou econômica.
( ) Este moderno princípio fundamenta-se atualmente na obrigatoriedade de especificar os gastos por
meio de programas de trabalho que permitirão uma identificação dos objetivos e metas a serem
atingidos.
( ) Utiliza-se, convencionalmente, o critério de um ano para o período orçamentário, por apresentar a
vantagem de ser o adotado pela maioria das empresas particulares.
( ) O orçamento deve ser expresso com transparência, de forma ordenada e completa.
a) 7, 2, 5, 3, 1, 4, 6.
b) 1, 3, 5, 7, 2, 6, 4.
c) 5, 3, 1, 6, 4, 2, 7.
d) 6, 3, 4, 2, 1, 7, 5.
e) 4, 2, 1, 5, 7, 6, 3.
COMENTÁRIOS: Vamos comentar princípio por princípio: Vejamos a tabela abaixo:
GABARITO: A
7. IDECAN 2017 MS (CONTADOR)
Com referência à inscrição de despesas em restos a pagar no setor público, afirma-se que é decorrente
da aplicação dos seguintes princípios:
a) Unidade e Programação
b) Universalidade e Publicidade.
c) Unidade e Universalidade do Orçamento.
d) Legalidade da Despesa e Anualidade do Orçamento.
e) Competência da Despesa e Exclusividade do Orçamento.
COMENTÁRIOS: Questão interessante, povo! Primeiramente, são Restos a Pagar todas as despesas
regularmente empenhadas, do exercício atual ou anterior, mas não pagas ou canceladas até 31 de
dezembro do exercício financeiro vigente. Já vemos aqui que trabalhamos o conceito de execício
financeiro - princípio da ANUALIDADE), pois em regra, o período para se empenhar, liquidar e pagar é
o período compreendido no exercício financeiro, ressalvados os casos de restos a pagar, contratos
plurianuais, etc. Além disso, as despesas devem estar fixadas em lei (LOA- orçamento anual) em
obediência ao princípio da LEGALIDADE. Este é princípio básico da atividade da Administração Pública
no regime democrático e está previsto no caput do art. 37 da Constituição. Justifica-se especialmente
pelo fato de o orçamento ser fixado em lei, sendo esta a que autoriza aos Poderes a execução de suas
despesas. É um dos princípios fundamentais que regem a Administração Pública (art. 37 da CF /1988).
Tem o objetivo de levar os atos praticados pela Administração ao conhecimento de todos. A publicidade
legal faz-se através do Diário Oficial, podendo também abranger jornais, internet etc..
GABARITO: D
COMENTÁRIOS: O princípio do orçamento bruto, previsto pelo art. 6º da Lei no 4.320/ 1964, obriga
registrarem-se receitas e despesas na LOA pelo valor total e bruto, vedadas quaisquer deduções.
Procura-se com esta norma impedir a inclusão de importâncias líquidas, ou seja, descontando despesas
que serão efetuadas por outras entidades e, com isso, impedindo sua completa visão, conforme
preconiza o princípio da universalidade. Tanto o princípio da universalidade como o do Orçamento
Bruto contêm "todas as receitas e todas as despesas". A diferença consiste em que apenas o Orçamento
Bruto contém a expressão pelos seus totais.
GABARITO: C
9. IDECAN 2016 URFN (CONTADOR)
“O Plano Plurianual – PPA, previsto na Constituição Federal, nas Constituições Estaduais e nas Leis
Orgânicas do Distrito Federal e dos Municípios, é o instrumento legal de planejamento de maior alcance
temporal no estabelecimento das prioridades e do direcionamento das ações do governo. Para tanto,
necessita ser formulado, executado, monitorado e avaliado segundo rígidos critérios que lhe garantam a
credibilidade, universalidade e vitalidade. Nesse sentido, estimula-se que a formulaçãodo Plano
Plurianual seja precedida de um Planejamento ________________________.”
Assinale a alternativa que completa corretamente a afirmativa anterior.
a) Financeiro
b) Estratégico
c) Operacional
d) de Investimentos
GABARITO: B
COMENTÁRIOS: O anexo de metas fiscais – AMF - INTEGRA A LDO e NÃO O PPA. Vejamos o que
dispõe a própria LRF:
art. 4º § 1º Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão
estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados
nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois
seguintes.
O Orçamento Federal está ORGANIZADO EM PROGRAMAS sob a forma de atividades, projetos e
operações especiais (agregação neutra). Conforme a Lei do PPA 2016-2019, Lei nº 13.249/2016, para o
período 2016-2019, o PPA tem como diretrizes o APERFEIÇOAMENTO DA GESTÃO PÚBLICA com foco
no cidadão, na eficiência do gasto público, na TRANSPARÊNCIA, e no enfrentamento à corrupção.
GABARITO: C
Comentários: Por meio do Orçamento Público e das funções orçamentárias o Governo intervém na
economia para conseguir estabilidade, crescimento e correção das falhas de mercado. As três funções
orçamentárias clássicas apontadas pelos autores (PALUDO, 2013) são:
está ligada à alocação de recursos por parte do Governo, que oferece bens e serviços públicos
ALOCATIVA
puros (ex.: rodovias, segurança, justiça), os quais não seriam oferecidos pelo mercado, ou o
seriam em condições ineficientes.
capitalista. É uma função que busca tornar a sociedade menos desigual em termos de renda e
riqueza, por meio da tributação e de transferências financeiras, subsídios, incentivos fiscais,
alocação de recursos em camadas mais pobres da população etc.
trata da aplicação das diversas políticas econômico-financeiras a fim de ajustar o nível geral de
ESTABILIZADORA
COMENTÁRIOS: Socorrrrr! Acho que nem vocês aguentam mais essas questões! Mas, povo, a banca é
ISSO! E você vai sambar na prova e ainda vai deixar um recadinho pra banca. Haha! Agora, vamos aos
comentários da questão.
A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e
metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as
relativas aos programas de duração continuada. Já com relação à LDO, A lei de diretrizes orçamentárias
compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital
para o exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre
as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras
oficiais de fomento. E, finalmente, em relação à LOA, A Lei do Orçamento conterá a discriminação da
receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do
Governo.
GABARITO: B
COMENTÁRIOS: A banca adora esse princípio e não é a primeira vez que ela cobra (e repetiu em 2016 e
2017, inclusive). O princípio do equilíbio está consagrado no art. 4º, inciso i, alínea a, da LRF que
determina que a LDO disporá sobre o equilíbrio entre receita e despesa. ele estabelece que a despesa
fixada não pode ser superior à receita prevista, ou seja, deve ser igual à receita prevista. a finalidade
desse princípio é deter o crescimento desordenado dos gastos governamentais e impedir o déficit
orçamentário. o princípio do equilíbrio é aferido no momento da aprovação do orçamento, e não
durante sua execução.
GABARITO: A
14. IDECAN 2015 PREFEITURA DE RIO NOVO DO SUL - ES (AUDITOR PÚBLICO INTERNO)
Segundo o autor James Giacomoni, “as receitas e as despesas devem aparecer no orçamento de maneira
discriminada, de tal forma que se possa saber, pormenorizadamente, a origem dos recursos e sua
aplicação". No que tange ao orçamento público, o trecho anterior refere‐se ao princípio da
a) clareza.
b) não afetação.
c) especialização.
d) universalidade.
COMENTÁRIOS: Ahhhh, amo esse autor! CESPE também o ama e vemos aqui que a IDECAN também o
conhece. Ele costuma aprofundar bastante em sua doutrina, mas a questão pegou leve na definição. Em
relação ao princípio da especialização/especificação ou discriminação (guarde todos os sinônimos), essa
regra opõe-se à inclusão de valores globais, de forma genérica, ilimitados e sem discriminação, e ainda, o
início de programas ou projetos não incluídos na LOA; e exige o detalhamento das projeções de receitas
e despesas. Esse princípio está consagrado no § 1º do art. 15 da Lei nº4.320/1964:
"a lei de orçamento não consignará dotações globais destinadas a atender indiferentemente a despesas de
pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras, ressalvado o disposto no art. 20
e seu parágrafo único".
EXCEÇÃO 2- ART. 5, III, B, DA LRF, QUE TRATA DA RESERVA DE CONTINGÊNCIA, QUE É UMA
DOTAÇÃO GLOBAL PARA ATENDER A PASSIVOS CONTINGENTES E OUTRAS DESPESAS IMPREVISTAS.
GABARITO: C
GABARITO: A
COMENTÁRIOS: Ah, não! Olha o nível da questão, gente! Isso vocês já sabem desde a 6ª série!
Constituição Federal:
GABARITO: B
GABARITO: A
COMENTÁRIOS: Ahhhh, amo esse autor! CESPE também o ama e vemos aqui que a IDECAN também o
conhece. Ele costuma aprofundar bastante em sua doutrina, mas a questão pegou leve na definição. Em
relação ao princípio da especialização/especificação ou discriminação (guarde todos os sinônimos), essa
regra opõe-se à inclusão de valores globais, de forma genérica, ilimitados e sem discriminação, e ainda, o
início de programas ou projetos não incluídos na LOA; e exige o detalhamento das projeções de receitas
e despesas. Esse princípio está consagrado no § 1º do art. 15 da Lei nº4.320/1964:
"Na lei de orçamento a discriminação da despesa far-se-á no mínimo por elementos;
§ 1º Entende-se por elementos o desdobramento da despesa com pessoal, material, serviços, obras e outros
meios de que se serve a Administração Pública para consecução dos seus fins".
Também encontra amparo legal no art. 5º da Lei nº 4.320/1964:
"a lei de orçamento não consignará dotações globais destinadas a atender indiferentemente a despesas de
pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras, ressalvado o disposto no art. 20
e seu parágrafo único".
EXCEÇÃO 2- ART. 5, III, B, DA LRF, QUE TRATA DA RESERVA DE CONTINGÊNCIA, QUE É UMA
DOTAÇÃO GLOBAL PARA ATENDER A PASSIVOS CONTINGENTES E OUTRAS DESPESAS IMPREVISTAS.
GABARITO: D
COMENTÁRIOS: Questão um poucoi mais bem elaborada, finalmente! Conforme o PPA 2016-2019 (Lei
nº 13.249/2016):
Art. 6º O Programa Temático é composto pelos seguintes elementos constituintes:
I - Objetivo, que expressa as escolhas de políticas públicas para o alcance dos resultados almejados pela
intervenção governamental e tem como atributos:
a) ÓRGÃO RESPONSÁVEL: órgão cujas atribuições mais contribuem para a implementação do Objetivo ou
da Meta; (Item B)
b) META: medida do alcance do Objetivo, podendo ser de natureza QUANTITATIVA ou qualitativa; (item
D) e
c) Iniciativa: declaração dos meios e mecanismos de gestão que viabilizam os Objetivos e suas Metas,
explicitando a lógica da intervenção.
II - Indicador, que é uma referência que permite identificar e aferir, periodicamente, aspectos relacionados
a um Programa, auxiliando a avaliação dos seus resultados.
III - VALOR GLOBAL do Programa, que é a estimativa dos recursos orçamentários e extraorçamentários
previstos para a consecução dos Objetivos, sendo os orçamentários segregados nas esferas Fiscal e da
Seguridade Social e na esfera de Investimento das Empresas Estatais, com as respectivas categorias
econômicas. (item A)
IV - Valor de Referência, que é o parâmetro financeiro utilizado para fins de individualização de
empreendimento como iniciativa no Anexo III, estabelecido por Programa Temático e especificado para as
esferas Fiscal e da Seguridade Social e para a esfera de Investimento das Empresas Estatais.
Além disso, pode haver alteração do valor Global do Programa, em razão de alteração de FONTES DE
FINANCIAMENTO com recursos extraorçamentários. Finalmente, com relação à regionalização das
metas, Com o intuito de alcançar os objetivos constitucionais estabelecidos no art. 3." da CF /1988, o
critério utilizado para o estabelecimento de diretrizes, objetivos e metas é a regionalização (não é por
estado nem por municípios) e o critério populacional. Essa regionalização não se refere apenas ao PPA,
mas a todos os demais planos que, conforme o art. 165, § 4.º, devem ser elaborados em consonância
com o plano plurianual e apreciados pelo Congresso Nacional. As regiões às quais o PPA se refere são as
macrorregiões brasileiras: Norte, Nordeste, Sudeste, Centro-Oeste e Sul. A essas macrorregiões é
necessário acrescentar uma outra possibilidade: a nacional - visto que existem diretrizes, objetivos e
metas de caráter nacional, pois todos os brasileiros serão beneficiados, independentemente da Região
ou do Estado em que residam. Atente para isso, pois a CESPE ama cobrar este tópico em provas.
GABARITO: E
COMENTÁRIOS: Mesmo tratando-se do PPA passado, podemos aproveitar essa questão para o nosso
estudo, uma vez que o foco voltado aos programas vem se aprimorando desde o PPA 2012-2015. O PPA
2012-2015 inovou ao definir de forma clara a visão de futuro, macrodesafios e objetivos, e ao criar
programas Temáticos que refletem a agenda de Governo. O PPA 2016-2019 aproximou a orientação
estratégica dos Programas Temáticos, demonstrando como a estratégia geral do governo se conecta
com os objetivos e metas e permitindo ver as principais diretrizes de governo e sua relação com os
Objetivos dos Programas Temáticos. Nesse PPA são os Eixos e as Diretrizes Estratégicas que norteiam a
implantação das políticas e a construção dos Programas Temáticos. Com essas inovações iniciadas em
2012, o PPA tornou- se mais estratégico. Assim, o PPA representa o Planejamento Estratégico do
Governo Federal, logo, cabe ao PPA declarar as escolhas do governo e indicar os meios para a
implementação das políticas públicas e, ainda, orientar a ação do Estado para o alcance dos objetivos
pretendidos.
GABARITO: D
COMENTÁRIOS: Mais uma questão literal e como a banca adora esses artigos da Lei nº 4320/64 (“ Da
elaboração da proposta orçamentária”).
Art. 22. A proposta orçamentária que o Poder Executivo encaminhará ao Poder Legislativo nos prazos
estabelecidos nas Constituições e nas Leis Orgânicas dos Municípios, compor-se-á:
Vejam que na mensagem há uma justificação e não uma fixação, pois a fixação se dará no próprio projeto
de lei (corpo do texto).
GABARITO: C
GABARITO: C
COMENTÁRIOS: É aquele tipo de questão que muitos alunos não sabem sequer onde procurar o
assunto. De fato, não está em nenhuma legislação e trata-se, basicamente, de definições de diversos
autores sobre Administração Finaneira (que é mais ampla que a nossa AFO). Segundo Bráulio Wilker, A
administração Financeira é uma ciência que objetiva, basicamente, determinar o mais eficiente processo
empresarial de captação de recursos e alocação de capital. Nesse contexto, é necessário levar em conta a
problemática da escassez de recursos e a realidade operacional e prática das organizações. Entretanto,
não basta apenas captar e alocar capital, é necessário administrar os recursos para gerar resultados
financeiros e econômicos, o que garante a continuidade da empresa e cria valor aos seus acionistas. A
CRIAÇÃO DE VALOR É O OBJETIVO MÁXIMO DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA. Criar valor é uma
responsabilidade do administrador financeiro que vêm sendo cada vez mais exigida diante do mercado
globalizado e da concorrência acirrada. A criação de valor exige atenção e cuidado redobrado na
interpretação e uso de modelos matemáticos de avaliação financeira.
GABARITO: C
COMENTÁRIOS: Previsto, de forma expressa, pelo caput do art. 2º da Lei no 4.320/1964, determina
existência de orçamento único para cada um dos entes federados – União, estados, Distrito Federal e
municípios – com a finalidade de se evitarem múltiplos orçamentos paralelos dentro da mesma pessoa
política. Dessa forma, todas as receitas previstas e despesas fixadas, em cada exercício financeiro,
devem integrar um único documento legal dentro de cada esfera federativa: a Lei Orçamentária Anual
(LOA). O que configura esse princípio é a esfera de Governo/ Unidade da Federação (que deve ter
apenas um único orçamento anual), e não órgão/Unidade Orçamentária. Luiz Rosa Junior (2005)
explica que "a concepção tradicional do princípio da unidade significava que todas as despesas e
receitas do Estado deveriam estar reunidas em um só documento". Também é denominado princípio da
totalidade por ser composto pelos: Orçamento Fiscal; Orçamento de Investimento; Orçamento da
Seguridade Social - e ao mesmo tempo consolidar os orçamentos dos diversos órgãos e Poderes de
forma que permita a cada Governo uma visão geral do conjunto das finanças públicas. O princípio da
unidade orçamentária, mais recentemente, foi relativamente esvaziado, passando-se a admitir a
existência de orçamentos setoriais, que, afinal, podem ser consolidados em um único documento que
permita a visão geral do conjunto das finanças públicas. O que ocorreu com o princípio da unidade, ao
longo dos anos, foi uma remodelagem pela doutrina, de forma que abrangesse as novas situações, sendo
por muitos denominado de princípio da totalidade, sendo, dessa forma, construído, para possibilitar a
coexistência de múltiplos orçamentos que, entretanto, devem sofrer consolidação. Logo, o princípio da
totalidade não substituiu o princípio da unidade: houve apenas uma remodelagem de conceitos.
GABARITO: A
GABARITO: E
COMENTÁRIOS: O conceito da LDO também é fornecido pela Constituição Federal de 1988. Segundo o
art. 165, § 2º, "a Lei de Diretrizes Orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da
Administração Pública Federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro
subsequente, orientará a elaboração da Lei Orçamentária Anual, disporá sobre as alterações na
legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de
fomento".
GABARITO: E
29. IDECAN 2014 DETRAN-RO (AGENTE ADMINISTRATIVO)
O conteúdo do Plano Plurianual compõe-sebasicamente de dois grandes módulos, quais sejam: a base
estratégica e os programas. Compreendem a base estratégica os seguintes itens, EXCETO:
a) Previsão de recursos orçamentários.
b) Análise da situação econômica e social.
c) Diretrizes, objetivos e prioridades de governo.
d) Diretrizes, objetivos e prioridades dos órgãos setoriais.
e) Conjunto de ações ou iniciativas que deverão ser empreendidas para alcançar as metas dos
objetivos estabelecidos.
COMENTÁRIOS: A banca ama essas definições. Cobrou novamente a mesma questão em 2016 e 2017 e
vairá em 2018 de novo, anote! Uma questão mais bem elaborada pela banca e pouco estudada pelos
candidatos. O PPA representa o Planejamento Estratégico do Governo Federal, logo, cabe ao PPA
declarar as escolhas do governo e indicar os meios para a implementação das políticas públicas e, ainda,
orientar a ação do Estado para o alcance dos objetivos pretendidos. Em síntese, podemos afirmar que o
PPA COMPÕE-SE DE DOIS GRANDES MÓDULOS:
GABARITO: E
GABARITO: C
COMENTÁRIOS: Segundo Paludo (2018), O princípio da unidade ensina que o orçamento deve ser uno,
ou seja, no âmbito de cada esfera de Governo (União, estados e municípios) deve existir apenas um só
orçamento para um exercício financeiro. Cada esfera de Governo deve possuir apenas um orçamento,
fundamentado em uma única política orçamentária e estruturado uniformemente. Assim, existem o
Orçamento da União, o de cada estado e o de cada município.O que configura esse princípio é a esfera de
Governo/Unidade da Federação (que deve ter apenas um único orçamento anual), e não órgão/Unidade
Orçamentária.Luiz Rosa Junior (2005) explica que “a concepção tradicional do princípio da unidade
significava que todas as despesas e receitas do Estado deveriam estar reunidas em um só documento”.
Esse mesmo autor explica ainda que “a Constituição de 1988 deu uma concepção mais moderna ao
princípio da unidade, ao dispor, no § 5º do art. 165, que a lei orçamentária compreende: a) o Orçamento
Fiscal; b) o Orçamento de Investimento; c) o Orçamento da Seguridade Social”.Também é denominado
princípio da totalidade por ser composto pelos: Orçamento Fiscal; Orçamento de Investimento;
Orçamento da Seguridade Social – e ao mesmo tempo consolidar os orçamentos dos diversos órgãos e
Poderes de forma que permita a cada Governo uma visão geral do conjunto das finanças públicas.
GABARITO: A
32. IDECAN 2014 COLÉGIO PEDRO II (ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO)
O governo tem como responsabilidade fundamental o melhor nível dinâmico de bem-estar à
coletividade. Para tanto, utiliza-se do planejamento integrado para gerenciar seus recursos,
normalmente escassos, e buscar através da escolha de alternativas prioritárias o melhor emprego dos
meios disponíveis para minimizar os problemas econômicos e sociais existentes. O sistema de
planejamento integrado é consubstanciado pelos seguintes instrumentos:
a) Anexo de metas fiscais, Plano Plurianual e Orçamento Fiscal.
b) Lei dos Orçamentos Anuais, Orçamento Fiscal e Anexo de Metas.
c) Plano Plurianual, Lei das Diretrizes Orçamentárias e Lei dos Orçamentos Anuais.
d) Orçamento da Seguridade Social, Lei das Diretrizes Orçamentárias e Anexo de Metas Fiscais.
e) Orçamento Fiscal, Orçamento de investimento das empresas em que o Estado, direta ou
indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto e, o Orçamento da Seguridade
Social.
GABARITO: C
COMENTÁRIOS: Olha uma questão aí da AGU, também organizada pela IDECAN em 2014! A
Constituição Federal de 1988, art. 165, determina que a Lei Orçamentária Anual compreenderá o
Orçamento Fiscal, o de Investimento das Empresas Estatais e o da Seguridade Social, explicando cada
tipo de orçamento:
1. ORÇAMENTO FISCAL - referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da
Administração Direta e Indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público. Por sua
abrangência e dimensão, o Orçamento Fiscal é considerado o mais importante dos três orçamentos.
Alguns autores consideram um "exagero" a amplitude concedida pela Constituição Federal ao conteúdo
do Orçamento Fiscal, haja vista incluir empresas públicas e sociedades de economia mista dependentes.
GABARITO: E
COMENTÁRIOS: O conceito da LDO também é fornecido pela Constituição Federal de 1988. Segundo o
art. 165, § 2º, "a Lei de Diretrizes Orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da
Administração Pública Federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro
subsequente, orientará a elaboração da Lei Orçamentária Anual, disporá sobre as alterações na
legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de
fomento". De acordo com a CF/1988, cabe ao PPA estabelecer Diretrizes, Objetivos e Metas para a
administração pública federal e cabe à LDO estabelecer Metas e Prioridades também para a
Administração Pública Federal. A LDO, no entanto, estabelece Diretrizes para a elaboração dos
orçamentos anuais- fato que pode ser constatado nas últimas LDO's. Assim, quando se referir à
Administração Pública, somente o PPA tem competência para estabelecer diretrizes; quando se referir
especificamente ao orçamento anual, a LDO estabelece diretrizes no sentido de orientar a elaboração e
execução dos orçamentos.
GABARITO: C
COMENTÁRIOS: Questão tranquila e com base na própria Constituição Federal. O projeto de lei
orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes
orçamentárias e com as normas da LRF:
GABARITO: D
COMENTÁRIOS: Questão interessante. Quando a banca quer, elabora boas questões. Este princípio
funda-se na característica fundamental do orçamento, que é sua periodicidade/anualidade. Estipulado,
de forma literal, pelo caput do art. 2º da Lei no 4.320/1964, delimita o exercício financeiro
orçamentário: período ao qual a previsão das receitas e a fixação das despesas registradas na LOA irão
se referir. Verifica-se este princípio expresso tanto no Art. 165, III e §5º da Constituição, como no Art. 34
da Lei Federal 4.320/64,em que diz: “O exercício financeiro coincidirá com o ano civil“. Nas palavras de
José Afonso da Silva, “o princípio da anualidade sobrevive e revive no sistema, com caráter dinâmico-
operativo, porquanto o plano plurianual constitui regra sobre a realização das despesas de capital e das
relativas aos programas de duração continuada, mas não é operativo por si, e sim por meio do
orçamento anual. GABARITO: C
37. IDECAN 2014 DETRAN-RO (CONTADOR)
De acordo com art. 165, as leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:
I. o plano plurianual;
II. as diretrizes orçamentárias; e,
III. os orçamentos anuais.
Segundo o disposto na Constituição Federal, é correto afirmar que a lei orçamentária anual
compreenderá
a) metas e prioridades da Administração Pública, incluindo despesas de capital para o exercício
financeiro subsequente.
b) somente as despesas de capital e as delas decorrentes que estejam relacionadas aos programas
de duração continuada.
c) de forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas da administração pública para as
despesas de capital e outras dela decorrentes.
d) dispositivos que orientem a elaboração da Lei Diretrizes Orçamentárias, estabelecendo políticas
de aplicação das agências financeiras de fomento.
e) o orçamento fiscal, o orçamento de investimentos das empresas que o Estado detenha a maioria
do capital com direito a voto e o orçamento da seguridade social.
COMENTÁRIOS: A Constituição Federal de 1988, art. 165, determina que a Lei Orçamentária Anual
compreenderá o Orçamento Fiscal, o de Investimento das Empresas Estatais e o da Seguridade Social,
explicando cada tipo de orçamento:
• ORÇAMENTO FISCAL - referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da
Administração Direta e Indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público. Por sua
abrangência e dimensão, o Orçamento Fiscal é considerado o mais importante dos três orçamentos.
Alguns autores consideram um "exagero" a amplitude concedida pela Constituição Federal ao conteúdo
do Orçamento Fiscal, haja vista incluir empresas públicas e sociedades de economia mista dependentes.
• ORÇAMENTO DE INVESTIMENTO - das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha
a maioria do capital social com direito a voto. Estatal independente é aquela que não depende de
recursos do ente público controlador, ou seja, é uma empresa autossustentável (as estatais dependentes
são as que recebem algum tipo de recurso para garantir suas despesas). Não perdem a denominação de
estatal independente, no entanto, aquelas empresas públicas ou sociedades de economia mista que
recebam recursos da União apenas para: participação acionária; fornecimento de bens ou prestação
de serviços; pagamento de empréstimos e financiamentos concedidos; e transferência para
aplicação em programas de financiamento ao setor produtivo das Regiões Norte, Nordeste e Centro-
Oeste, ou para financiar programas de desenvolvimento econômico através do BNDES. Esse orçamento
abrange tão somente as empresas estatais independentes.
• ORÇAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL abrange todas as entidades e órgãos a ele vinculados, da
Administração Direta ou Indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder
Público. Esse orçamento compreende as despesas relativas à Saúde, à Previdência e à Assistência
Social. Embora pertençam a esferas orçamentárias diferentes, o Orçamento Fiscal e da Seguridade
Social integram um mesmo conjunto de programas e ações orçamentárias, denominado Orçamento
Fiscal e da Seguridade Social. Esse orçamento compreende as despesas relativas à saúde, previdência e
assistência social de todos os órgãos, entidades e fundos a ela vinculados, e não apenas as despesas
daqueles que fazem parte da seguridade social. Assim, os órgãos, entidades, fundos e empresas
dependentes estarão recebendo dotação do orçamento da Seguridade Social para as despesas com
saúde, previdência e assistência; e dotações do orçamento fiscal para as demais despesas.
GABARITO: E
38. IDECAN 2014 DETRAN-RO (CONTADOR)
A Lei Complementar nº 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal), determina que o governo deve
divulgar o orçamento público de forma ampla à sociedade; publicar relatórios sobre a execução
orçamentária e a gestão fiscal; disponibilizar, para qualquer pessoa, informações sobre a arrecadação da
receita e a execução da despesa. Nesse sentido, a Lei de Responsabilidade Fiscal está dispondo sobre a
aplicação do Princípio Orçamentário da
a) Legalidade.
b) Anualidade.
c) Publicidade.
d) Exclusividade.
e) Transparência.
GABARITO: E
COMENTÁRIOS: O conceito da LDO também é fornecido pela Constituição Federal de 1988. Segundo o
art. 165, § 2º, "a Lei de Diretrizes Orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da
Administração Pública Federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro
subsequente, orientará a elaboração da Lei Orçamentária Anual, disporá sobre as alterações na
legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de
fomento". De acordo com a CF/1988, cabe ao PPA estabelecer Diretrizes, Objetivos e Metas para a
administração pública federal e cabe à LDO estabelecer Metas e Prioridades também para a
Administração Pública Federal. A LDO, no entanto, estabelece Diretrizes para a elaboração dos
orçamentos anuais- fato que pode ser constatado nas últimas LDO's. Assim, quando se referir à
Administração Pública, somente o PPA tem competência para estabelecer diretrizes; quando se referir
especificamente ao orçamento anual, a LDO estabelece diretrizes no sentido de orientar a elaboração e
execução dos orçamentos.
GABARITO: E
( ) Princípio da Unidade: o orçamento deve ser uno, ou seja, deve existir apenas um orçamento para
dado exercício financeiro.
( ) Princípio da Universalidade: é o princípio pelo qual o orçamento deve conter todas as receitas e todas
as despesas do Estado.
( ) Princípio da Exclusividade: a lei orçamentária deverá conter apenas matéria orçamentária ou
financeira.
GABARITO: A
COMENTÁRIOS: Já viram como a banca é repetitiva, né? Não tenha dúvidas de que é uma questão certa
na sua prova: princípios orçamentários. Previsto, de forma expressa, pelo caput do art. 2º da Lei no
4.320/1964, determina existência de orçamento único para cada um dos entes federados – União,
estados, Distrito Federal e municípios – com a finalidade de se evitarem múltiplos orçamentos paralelos
dentro da mesma pessoa política. Dessa forma, todas as receitas previstas e despesas fixadas, em cada
exercício financeiro, devem integrar um único documento legal dentro de cada esfera federativa: a Lei
Orçamentária Anual (LOA). O que configura esse princípio é a esfera de Governo/ Unidade da Federação
(que deve ter apenas um único orçamento anual), e não órgão/Unidade Orçamentária. Luiz Rosa Junior
(2005) explica que "a concepção tradicional do princípio da unidade significava que todas as despesas e
receitas do Estado deveriam estar reunidas em um só documento". Também é denominado princípio da
totalidade por ser composto pelos: Orçamento Fiscal; Orçamento de Investimento; Orçamento da
Seguridade Social - e ao mesmo tempo consolidar os orçamentos dos diversos órgãos e Poderes de
forma que permita a cada Governo uma visão geral do conjunto das finanças públicas. O princípio da
unidade orçamentária, mais recentemente, foi relativamente esvaziado, passando-se a admitir a
existência de orçamentos setoriais, que, afinal, podem ser consolidados em um único documento que
permita a visão geral do conjunto das finanças públicas. O que ocorreu com o princípio da unidade, ao
longo dos anos, foi uma remodelagem pela doutrina, de forma que abrangesse as novas situações, sendo
por muitos denominado de princípio da totalidade, sendo, dessa forma, construído, para possibilitar a
coexistência de múltiplos orçamentos que, entretanto, devem sofrer consolidação. Logo, o princípio da
totalidade não substituiu o princípio da unidade: houve apenas uma remodelagem de conceitos.
GABARITO: D
3. O CICLO ORÇAMENTÁRIO.
COMENTÁRIOS: Observem que a banca vive cobrando dispositivos da Lei nº 432/64, por isso acho
arriscado e super difícil achar uma questão dela que não cobre nenhum ponto desta lei. Conforme a Lei
nº 432/64:
Art. 22. A proposta orçamentária que o Poder Executivo encaminhará ao Poder Legislativo nos prazos
estabelecidos nas Constituições e nas Leis Orgânicas dos Municípios, compor-se-á:
III - Tabelas explicativas, das quais, além das ESTIMATIVAS DE RECEITA e despesa, constarão, em colunas
distintas e para fins de comparação:
a) A RECEITA ARRECADADA NOS TRÊS ÚLTIMOS EXERCÍCIOS ANTERIORES àquele em que se elaborou
a proposta; (item C - CORRETA)
Art. 30. A estimativa da receita terá por base as demonstrações a que se refere o artigo anterior à
arrecadação dos três últimos exercícios, pelo menos bem como as circunstâncias de ordem conjuntural e
outras, que possam afetar a produtividade de cada fonte de receita (item D – CORRETA).
Além disso, a elaboração da LOA deve estar de acordo com o que dispões a LDO e o PPA vigente, uma
vez que compete à LDO orientar a elaboração da LOA e ao PPA, dispor sobre diretrizes, objetivos e
metas para a Administração pública Federal. (item A – CORRETA).
GABARITO: B
CONCEITUAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE RECEITA PÚBLICA.
CLASSIFICAÇÃO ORÇAMENTÁRIA DE RECEITA PÚBLICA POR
CATEGORIA ECONÔMICA NO BRASIL.
GABARITO: A
RECEITA PATRIMONIAL: são provenientes da fruição de patrimônio pertencente ao ente público, tais
como as decorrentes de aluguéis, dividendos, compensações financeiras/royalties, concessões, entre
outras.
GABARITO: C
GABARITO: A
GABARITO: C
GABARITO: C
Em relação aos estágios ou etapas das receitas orçamentárias, é correto afirmar que
a) as etapas não possuem ordem cronológica a ser seguida e desconsideram o modelo de orçamento
adotado no país.
b) algumas receitas orçamentárias não passam pelo estágio do lançamento, como é o caso de uma
doação em espécie recebida pelos entes públicos.
c) o recolhimento pode ser definido como o ato da repartição competente, que verifica a procedência
do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta.
d) a arrecadação constitui-se na transferência de valores arrecadados à conta específica do Tesouro,
responsável pela administração e controle de arrecadação e programação financeira.
e) o lançamento corresponde à entrega dos recursos devidos ao Tesouro pelos contribuintes ou
devedores, por meio dos agentes arrecadadores ou instituições financeiras autorizadas pelo ente.
GABARITO: C
50. IDECAN 2014 DETRAN-RO (CONTADOR)
“O §1º do art. 8º da Lei nº 4.320/1964 define que os itens da discriminação da receita, mencionados no
art. 11 dessa lei, serão identificados por números de código decimal. Convencionou-se denominar este
código de natureza de receita. Assim, a natureza de receita é a menor célula de informação no contexto
orçamentário para as receitas públicas; por isso, contém todas as informações necessárias para as
devidas alocações orçamentárias. A fim de possibilitar identificação detalhada dos recursos que
ingressam nos cofres públicos, esta classificação é formada por um código numérico de 8 dígitos que
subdivide-se em seis níveis – categoria econômica, origem, espécie, rubrica, alínea e subalínea."
(MCASP, 2012, p. 12-14.)
De acordo com a Lei nº 4.320/64, as receitas orçamentárias são divididas nas seguintes categorias
econômicas: receitas correntes e receitas de capital. Os códigos correspondentes às referidas categorias
econômicas são:
a) Código 1 – Receitas Correntes; e, Código 2 – Receitas de Capital.
b) Código 3 – Receitas Correntes; e, Código 4 – Receitas de Capital.
c) Código 5 – Receitas Correntes; e, Código 6 – Receitas de Capital.
d) Código 1.1 – Receitas Correntes; e, Código 2.2 – Receitas de Capital.
e) Código 3.1 – Receitas Correntes; e, Código 2.1 – Receitas de Capital.
GABARITO: A
51. IDECAN 2010 PREFEITURA DE IPATINGA - MG (CONTADOR)
Utilizando 1 para Receitas Correntes e 2 para Receitas de Capital, relacione a classificação econômica
das seguintes receitas públicas:
( ) Receita tributária.
( ) Receita da conversão, em espécie, de bens e direitos.
( ) Receita agropecuária.
( ) Receita de contribuições.
( ) Receita de amortização de empréstimos, anteriormente concedidos.
( ) Receita industrial.
( ) Receita de serviços.
Art. 11 - A receita classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas: Receitas Correntes e Receitas de
Capital
§ 1º - São Receitas Correntes as receitas tributária, de contribuições, patrimonial, agropecuária,
industrial, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de
outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis
em Despesas Correntes.
§ 2º - São Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de
constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de
outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender despesas classificáveis em
Despesas de Capital e, ainda, o superávit do Orçamento Corrente.
GABARITO: A
B - CORRETO
O art. 53 da Lei nº 4.320/1964, define o lançamento como ato da repartição competente, que verifica a
procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta. Por sua vez, para o
art. 142 do CTN, lançamento é o procedimento administrativo que verifica a ocorrência do fato gerador
da obrigação correspondente, determina a matéria tributável, calcula o montante do tributo devido,
identifica o sujeito passivo e, sendo o caso, propõe a aplicação da penalidade cabível.
C- CERTO
Consiste na transferência dos valores arrecadados à conta específica do Tesouro Nacional, responsável
pela administração e controle da arrecadação e pela programação financeira, observando-se o princípio
da unidade de tesouraria ou de caixa, conforme determina o art. 56 da Lei no 4.320, de 1964, a seguir
transcrito: Art. 56. O recolhimento de todas as receitas far-se-á em estrita observância ao princípio de
unidade de tesouraria, vedada qualquer fragmentação para criação de caixas especiais.
D - ERRADA
Art. 55. Os agentes da arrecadação devem fornecer recibos das importâncias que arrecadarem.
§ 1º Os recibos devem conter o nome da pessoa que paga a soma arrecadada, proveniência e
classificação, bem como a data a assinatura do agente arrecadador.
GABARITO: D
COMENTÁRIOS: Aquele tipo de questão que te deixa ''kátia cega" de ódio! kkkk
Pois é, povo, uma simples palavrinha no meio desse emaranhado de definições. Comentemos item a
item:
A - CERTO
Para que uma dívida se torne "dívida ativa" é essencial que o crédito seja líquido e certo e esteja
vencido. A dívida ativa abrange todos os créditos da Fazenda Pública, cuja certeza e liquidez foram
apuradas, por não terem sido pagos nas datas em que venceram. São créditos a receber classificados no
ativo e representam uma fonte potencial de fluxo de caixa. A dívida ativa divide-se em tributária
(oriunda de impostos, taxas e contribuições) e não tributária (oriunda dos demais direitos a receber).
Ambas incluem juros, multas e atualizações, que formarão o valor principal. As receitas de dívida ativa
incluem, além do valor principal, a atualização monetária, a multa e os juros de mora.
B - CERTO
São Restos a Pagar todas as despesas regularmente empenhadas, do exercício atual ou anterior, mas não
pagas ou canceladas até 31 de dezembro do exercício financeiro vigente. Distingue-se dois tipos de
restos a pagar: os processados (despesas já liquidadas); e os não processados (despesas a liquidar ou
em liquidação).
C - ERRADO
Segundo a Lei nº 4320/64:
Art. 36. Parágrafo único. Os empenhos que sorvem a conta de CRÉDITOS com vigência plurienal, que não
tenham sido liquidados, só serão computados como Restos a Pagar no último ano de vigência do crédito.
Veja que o item trocou a palavra ''Créditos" por "débitos"!
D – CERTO
Dívida Ativa Tributária é o crédito da Fazenda Pública dessa natureza, proveniente de obrigação legal
relativa a tributos e respectivos adicionais e multas, e Dívida Ativa não Tributária são os demais créditos
da Fazenda Pública, tais como os provenientes de empréstimos compulsórios, contribuições
estabelecidas em lei, multa de qualquer origem ou natureza, exceto as tributárias, foros, laudêmios,
alugueis ou taxas de ocupação, custas processuais, preços de serviços prestados por estabelecimentos
públicos, indenizações, reposições, restituições, alcances dos responsáveis definitivamente julgados,
bem assim os créditos decorrentes de obrigações em moeda estrangeira, de subrogação de hipoteca,
fiança, aval ou outra garantia, de contratos em geral ou de outras obrigações legais. (art. 39, § 2º da Lei
nº 4.320/64)
GABARITO: C
GABARITO: C
O art. 53 da Lei nº 4.320/1964, define o lançamento como ato da repartição competente, que verifica a
procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta. Por sua vez, para o
art. 142 do CTN, lançamento é o procedimento administrativo que verifica a ocorrência do fato gerador
da obrigação correspondente, determina a matéria tributável, calcula o montante do tributo devido,
identifica o sujeito passivo e, sendo o caso, propõe a aplicação da penalidade cabível. Uma vez ocorrido
o fato gerador, procede-se ao registro contábil do crédito tributário em favor da fazenda pública em
contrapartida a uma variação patrimonial aumentativa. Observa-se que, segundo o disposto nos arts.
142 a 150 do CTN, a etapa de lançamento situa-se no contexto de constituição do crédito tributário, ou
seja, aplica-se a impostos, taxas e contribuições de melhoria. Além disso, de acordo com o art. 52 da Lei
nº 4.320/1964, são objeto de lançamento as rendas com vencimento determinado em lei, regulamento
ou contrato. Conforme o CTN, o lançamento é o procedimento administrativo que verifica a
ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determina a matéria tributável, calcula
o montante do tributo devido, identifica o sujeito passivo e, sendo o caso, propõe a aplicação da
penalidade cabível.
GABARITO: B
forma de bens ou serviços (ERRO DO ITEM B). Em grande medida, as operações especiais
ESPECIAIS
estão associadas aos programas do tipo Operações Especiais, os quais constarão apenas do
orçamento, não integrando o PPA. Essa definição busca suprir a lacuna existente na classificação
de despesas e encargos que não se relacionam com entregas à sociedade.
GABARITO: B
GABARITO: D
58. IDECAN 2015 PREFEITURA DE RIO NOVO DO SUL - ES (AUXILIAR ADMINISTRATIVO)
Com referência à classificação econômica das despesas orçamentárias, analise.
I. Pessoal e encargos sociais.
II. Investimentos.
III. Inversões financeiras.
IV. Juros e encargos da dívida.
V. Amortizações da dívida.
GABARITO: A
59. IDECAN 2014 DETRAN-RO (ADMINISTRADOR)
“Instrumento de organização da ação governamental visando à concretização dos objetivos pretendidos,
sendo mensurado por indicadores estabelecidos no plano plurianual.”
É correto afirmar que o conceito traduz a categoria de classificação denominada
a) projeto.
b) atividade.
c) programa.
d) operações especiais.
e) operações extraordinárias.
GABARITO: C
COMENTÁRIOS: Conforme o MTO 2020, os juros e encargos da dívida são despesas orçamentárias com
o pagamento de juros, comissões e outros encargos de operações de crédito internas eexternas
contratadas, bem como da dívida pública mobiliária. Ressalto que tal definição estava presente no MTO
à epoca da questão, também.
Cuidado com esse detalhe, pois essa questão foi maldosa e difícil.
GABARITO: C
COMENTÁRIOS: Conforme o MTO 2019, Investimentos são despesas orçamentárias com softwares e
com o planejamento e a execução de obras, inclusive com a aquisição de imóveis considerados
necessários à realização destas últimas, e com a aquisição de instalações, equipamentos e material
permanente. Conforme a Lei nº 4320/64, classificam-se como investimentos as dotações para o
planejamento e a execução de obras, inclusive as destinadas à aquisição de imóveis considerados
necessários à realização destas últimas, bem como para os programas especiais de trabalho, aquisição
de instalações, equipamentos e material permanente e constituição ou aumento do capital de emprêsas
que não sejam de caráter comercial ou financeiro.
GABARITO: A
GABARITO: E
GABARITO: C
65. IDECAN 2014 DETRAN-RO (AGENTE ADMINISTRATIVO)
A classificação institucional agrupa as despesas conforme as instituições autorizadas a realizá-las,
relacionando osórgãos da administração pública direta ou indireta responsáveis pela dotação aprovada.
São consideradas vantagens dessa classificação institucional, EXCETO:
COMENTÁRIOS: Aaaaah, uma questão digna! Sempre imaginei que a CESPE ia começar a cobrar essas
vantagens e desvantagens da classificação insititucional, mas a IDECAN também descrobriu a mina que
poucos estudam. A classificação institucional (também chamada de DEPARTAMENTAL) é
provavelmente a mais antiga classificação: reflete a estrutura de alocação dos créditos orçamentários e
está estruturada em dois níveis hierárquicos (duas categorias): órgão orçamentário e unidade
orçamentária. Sua principal finalidade é evidenciar as unidades administrativas responsáveis pela
execução das despesas, os órgãos e unidades que gastam o dinheiro público conforme a programação
orçamentária.Os órgãos orçamentários têm sentido de órgãos do governo ou unidades administrativas,
isto é, podem corresponder a agrupamentos de unidades orçamentárias. As dotações são consignadas às
unidades orçamentárias, responsáveis pela realização das ações, enquanto que as unidades
orçamentárias compreendem repartições dos órgãos ou agrupamento de serviços que se subordinam a
determinado órgçao. Constitui unidade orçamentária o agrupamento de serviços subordinados ao
mesmo órgão ou repartição a que serão consignadas dotações próprias (art. 14 da Lei nº 4.320/1964).
Quem realmente recebe dotação orçamentária da LOA é a unidade orçamentária. Após o advento da
classificação funcional e programática, as unidades orçamentárias assumiram papel de unidades
executoras de projetos e/ou atividades. Teixeira Machado e Heraldo Reis ajudam a esclarecer tais
diferenças ao considerar que cada unidade orçamentária deve ser responsável pelo planejamento e
execução de projetos e atividades; e deve ter competência para autoriza/empenhar despesas. Assim, a
unidade orçamentária é um centro de competência e pode executar o planejamento, a elaboração e
execução orçamentária e controles.Com relação às vantagens e desvantagens, vejamos o esquema a
seguir, seguindo os ensinamentos de James Giacomoni:
GABARITO: E
DESPESAS DE Classificam-se nessa categoria aquelas despesas que contribuem, diretamente, para a
CAPITAL formação ou aquisição de um bem de capital. Cuidado com a diferença entre os itens que
compõem as despesas correntes para a lei 4320/64 e para o que diz o mto e mcasp.
GABARITO: A
ORDINÁRIO é o tipo de empenho utilizado para as despesas de valor fixo e previamente determinado,
cujo pagamento deva ocorrer de uma só vez
ESTIMATIVO é o tipo de empenho utilizado para as despesas cujo montante não se pode determinar
previamente, tais como serviços de fornecimento de água e energia elétrica, aquisição de
combustíveis e lubrificantes e outros
GLOBAL é o tipo de empenho utilizado para despesas contratuais ou outras de valor determinado,
sujeitas a parcelamento, como, por exemplo, os compromissos decorrentes de aluguéis
GABARITO: A
GABARITO: D
69. IDECAN 2014 AGU (ADMINISTRADOR)
A despesa que é classificada na função saúde, na categoria econômica corrente e no grupo outras
despesas correntes, simultaneamente, é
a) salários dos médicos do hospital público.
b) serviços de limpeza dos hospitais públicos.
c) obrigações patronais de postos de saúde públicos.
d) aquisição de ambulâncias para o serviço móvel de urgência.
e) construção de unidades de atendimentos ambulatoriais públicos
COMENTÁRIOS: Os serviços de limpeza dos hospitais públicos, de acordo com a Portaria Interministerial
nº 163/2000, está classificada em "Outras despesas correntes – grupo 3", que são despesas
orçamentárias com aquisição de material de consumo, pagamento de diárias,contribuições, subvenções,
auxílio-alimentação, auxílio-transporte, além de outras despesas da categoria econômica "Despesas
Correntes" não classificáveis nos demais grupos de natureza de despesa.
GABARITO: B
GABARITO: B
GABARITO: D
COMENTÁRIOS: Questão típica da Lei nº 4320/64. Letra de lei, povo, temos que recorrer diretamente à
ela para justificar os erros. Vejamos:
A. CERTA
Art. 12, § 1º Classificam-se como Despesas de Custeio as dotações para manutenção de serviços
anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de conservação e adaptação de bens
imóveis.
B. ERRADA
Inversões são Despesas orçamentárias com a AQUISIÇÃO DE IMÓVEIS OU BENS DE CAPITAL JÁ EM
UTILIZAÇÃO; aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer
espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital; e com a constituição ou
aumento do capital de empresas, além de outras despesas classificáveis neste grupo. Abaixo segue uma
tabelinha para que vocês memorizem e diferenciem investimentos de inversões.
AQUISIÇÃO DE TÍTULOS QUE CONSTITUIÇÃO/AUMENTO DE CAPITAL DE
NÃO IUMPORTEM AUMENTO DE EMPRESAS
CAPITAL
COM CARÁTER INVERSÃO FINANCEIRA INVERSÃO FINANCEIRA
COMERCIAL OU
FINANCEIRO
SEM CARÁTER INVERSÃO FINANCEIRA INVESTIMENTOS
COMERCIAL OU
FINANCEIRO
C. CERTA
Art. 12, § 2º Classificam-se como Transferências Correntes as dotações para despesas as quais não
corresponda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para contribuições e subvenções
destinadas a atender à manutenção de outras entidades de direito público ou privado.
D. CERTA
Art. 12, § 4º Classificam-se como investimentos as dotações para o planejamento e a execução de obras,
inclusive as destinadas à aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, bem
como para os programas especiais de trabalho, aquisição de instalações, equipamentos e material
permanente e constituição ou aumento do capital de empresas que não sejam de caráter comercial ou
financeiro.
GABARITO: B
73. IDECAN 2017 CÂMARA MUNICIPAL DE NATIVIDADE/RJ (CONTADOR)
A despesa pública é o conjunto de dispêndios realizados pelos entes públicos para custear os serviços
públicos prestados à sociedade ou para a realização de investimentos. Para que ela possa ser executada,
o gestor precisa obedecer a premissas legais que norteiam a Administração Pública. Qual o principal
requisito para que uma despesa pública possa ser fixada e executada?
A) Regularidade fiscal.
B) Processo licitatório.
C) Autorização legislativa.
D) Disponibilidade de Caixa.
GABARITO: C
GABARITO:D
75. IDECAN 2013 - COREN (MA) - CONTADOR
Uma entidade do setor público apresentou, ao final do exercício financeiro em suas demonstrações
contábeis, uma arrecadação de R$2.500.000,00, que ultrapassou em R$200.000,00 as despesas fixadas
para o mesmo exercício. Considerando a diferença entre as receitas e despesas, é correto afirmar que foi
apurado.
a) superávit fiscal.
b) superávit primário.
c) superávit orçamentário.
d) excesso de arrecadação.
e) resultado primário positivo.
COMENTÁRIOS: O princípio do equilíbrio está consagrado no art. 4º, inciso I, alínea a, da LRF que
determina que a LDO disporá sobre o equilíbrio entre receita e despesa. Ele estabelece que a despesa
fixada não pode ser superior à receita prevista, ou seja, deve ser igual à receita prevista. A finalidade
desse princípio é deter o crescimento desordenado dos gastos governamentais e impedir o déficit
orçamentário. Praticamente em todos os anos esse princípio é apenas formalmente atendido nas LOA's,
visto que o "equilíbrio" é mantido com as operações de crédito nele contidas e autorizadas - que são na
verdade empréstimos que escondem o déficit existente. O princípio do equilíbrio é aferido no
momento da aprovação do orçamento, e não durante sua execução. Durante a execução o equilíbrio
será perseguido, mas não será exato porque a execução comporta variações envolvendo receitas e
despesas. Esse princípio orçamentário com assento constitucional e comumente indicado pela doutrina é,
em uma de suas acepções correntes, conhecido como “regra de ouro”, uma vez que veda a realização de
operações de crédito que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas
mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo
por maioria absoluta.
Não confunda isso com o Superávit da Execução Orçamentária, que é quando a soma das receitas
arrecadadas é maior que a das despesas orçamentárias Executadas.
GABARITO: C
“Uma prefeitura possui um imóvel alugado por $ 450,00 mensais, utilizado para o desenvolvimento de
atividades de sua creche. Esse gasto público é classificado como empenho ________________.” Assinale a
alternativa que completa corretamente a afirmativa anterior.
a) global
b) normal
c) ordinário
d) por estimativa
Comentários: Empenho, segundo o art. 58 da Lei nº 4.320/1964, é o ato emanado de autoridade
competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de
condição. Consiste na reserva de dotação orçamentária para um fim específico. Os empenhos podem ser
classificados em:
GABARITO: A
“Fase de verificação do direito adquirido pelo credor ou implemento de condição, com base nos títulos ou
na documentação hábil e importância exata a pagar do respectivo crédito.”
(Andrade, 2013.)
a) fixação.
b) licitação.
c) empenho.
d) liquidação.
e) pagamento.
COMENTÁRIOS: Inicialmente cabe destacar que os termos "etapas" e "estágios", quando relacionados
com as despesas públicas, não são tratados como sinônimos. O Manual da Despesa Nacional afirma que
as etapas da despesa orçamentária são três. Os estágios, por sua vez, fazem parte da etapa de execução e,
conforme a LEI Nº 4.320/64, INCLUEM O EMPENHO, A LIQUIDAÇÃO E O PAGAMENTO. No entanto,
JUND (2008) afirma que a doutrina majoritária inclui a Fixação da despesa como sendo um dos estágios.
Vejamos o seguinte, para fixar de vez essa pequena diferença que derruba muitos candidatos:
Conforme dispõe o art. 63 da Lei nº 4.320/1964, a liquidação consiste na verificação do direito adquirido
pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito e tem por
objetivo apurar:
GABARITO: D
COMENTÁRIOS: Com relação ao período de vigência, se for promulgado nos últimos quatro meses do
exercício, poderá ser reaberto no exercício financeiro seguinte, se houver saldo (art. 45 da Lei no
4.320/1964). O art. 167, § 2º, da CF/1988 é mais claro:
“Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados,
salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que,
reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente”.
Atenção: a data que vale para a reabertura é a da promulgação. Portanto, um crédito especial aprovado
em 25 de agosto e promulgado em 1º de setembro poderá ser reaberto no exercício seguinte, mesmo
tendo sido aprovado há mais de quatro meses do final do exercício.
GABARITO: D
COMENTÁRIOS: Por crédito orçamentário inicial ou ordinário entende-se aquele aprovado pela lei
orçamentária anual, constante dos orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimento das
empresas estatais. A LOA é organizada na forma de créditos orçamentários, aos quais estão consignadas
dotações. O crédito orçamentário é constituído pelo conjunto de categorias classificatórias e contas que
especificam as ações e operações autorizadas pela lei orçamentária, a fim de que sejam executados os
programas de trabalho do Governo, enquanto a dotação é o montante de recursos financeiros com que
conta o crédito orçamentário. Assim, o crédito orçamentário é portador de uma dotação e esta constitui o
limite de recurso financeiro autorizado. Durante a execução do orçamento, as dotações inicialmente
aprovadas na LOA podem revelar-se insuficientes para realização dos programas de trabalho, ou pode
ocorrer a necessidade de realização de despesa não autorizada inicialmente. Assim, a LOA poderá ser
alterada no decorrer da sua execução por meio de créditos adicionais, que são autorizações de despesa
não computadas ou insuficientemente dotadas na LOA. É a forma de modificar a Lei Orçamentária
originalmente aprovada, a fim de adequá-la à real necessidade de execução. Os créditos adicionais são
classificados em:
Destinados a reforço de dotação orçamentária. A loa poderá conter autorização para abertura de
SUPLEMENTARES
Destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica, devendo ser
EXTRAORDINÁRIOS ESPECIAIS
autorizados por lei. Os créditos especiais não poderão ter vigência além do exercício em que
forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses
daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites dos seus saldos, serão incorporados ao
orçamento do exercício financeiro subsequente
Destinados a despesas urgentes e imprevisíveis, como as decorrentes de guerra, comoção interna
ou calamidade pública, conforme art. 167 da cf. Na união, serão abertos por medida provisória. Os
créditos extraordinários não poderão ter vigência além do exercício em que forem autorizados,
salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso
em que, reabertos nos limites dos seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício
financeiro subsequente
GABARITO: C
COMENTÁRIOS: Por crédito orçamentário inicial ou ordinário entende-se aquele aprovado pela lei
orçamentária anual, constante dos orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimento das
empresas estatais. A LOA é organizada na forma de créditos orçamentários, aos quais estão consignadas
dotações. O crédito orçamentário é constituído pelo conjunto de categorias classificatórias e contas que
especificam as ações e operações autorizadas pela lei orçamentária, a fim de que sejam executados os
programas de trabalho do Governo, enquanto a dotação é o montante de recursos financeiros com que
conta o crédito orçamentário. Assim, o crédito orçamentário é portador de uma dotação e esta constitui o
limite de recurso financeiro autorizado. Durante a execução do orçamento, as dotações inicialmente
aprovadas na LOA podem revelar-se insuficientes para realização dos programas de trabalho, ou pode
ocorrer a necessidade de realização de despesa não autorizada inicialmente. Assim, a LOA poderá ser
alterada no decorrer da sua execução por meio de créditos adicionais, que são autorizações de despesa
não computadas ou insuficientemente dotadas na LOA. É a forma de modificar a Lei Orçamentária
originalmente aprovada, a fim de adequá-la à real necessidade de execução. Os créditos adicionais são
classificados em:
Destinados a reforço de dotação orçamentária. A loa poderá conter autorização para abertura de
SUPLEMENTARES
Destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica, devendo ser
EXTRAORDINÁRIOS ESPECIAIS
autorizados por lei. Os créditos especiais não poderão ter vigência além do exercício em que
forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses
daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites dos seus saldos, serão incorporados ao
orçamento do exercício financeiro subsequente
Destinados a despesas urgentes e imprevisíveis, como as decorrentes de guerra, comoção interna
ou calamidade pública, conforme art. 167 da cf. Na união, serão abertos por medida provisória. Os
créditos extraordinários não poderão ter vigência além do exercício em que forem autorizados,
salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso
em que, reabertos nos limites dos seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício
financeiro subsequente
C. Entende-se por créditos adicionais especiais os créditos destinados a despesas para as quais não haja
dotação orçamentária específica. CERTO
GABARITO: B
Primeiramente, quero avisar que este tópico “Lei nº 4320/64” não está expressamente cobrado no edital
de Analista Técnico Administrativo e Administrador. Entretanto, ele aparece no edital de Contador. Acho
muito difícil estudarmos AFO sem mencionarmos a Lei nº 4320/64, portanto, vou inserir as questões
dessa Lei no nosso estudo, por precaução, pois sempre estaremos mencionando-na.
GABARITO: D
COMENTÁRIOS: Questão boba e literal, neh, povo. Tenho nem o que comentar, pois a própria banca deu
o artigo e a definição.
GABARITO: D
Vemos, então que a Aquisição de bens e direitos junto ao controlador, com preços e condições
compatíveis com os praticados no mercado NÃO SE ENCONTRA no rol de exigências da LRF.
GABARITO: B
COMENTÁRIOS: Mais um tipo de questão sobre alguns tópicos pouco abordados pelas bancas
tradicionais. Trata-se da fiscalização da gestão fiscal (art. 59 – LRF). O Poder Legislativo, diretamente ou
com o auxílio dos Tribunais de Contas, e o sistema de controle interno de cada Poder e do Ministério
Público, fiscalizarão o cumprimento das normas desta Lei Complementar, com ênfase no que se refere a:
Atingimento das metas estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias
Limites e condições para realização de operações de crédito e inscrição em restos a pagar
Medidas adotadas para o retorno da despesa total com pessoal ao respectivo limite
Providências a serem tomada para recondução dos montantes das dívidas consolidada e mobiliária aos
respectivos limites
Destinação de recursos obtidos com a alienação de ativos
Cumprimento do limite de gastos totais dos legislativos municipais, quando houver
Essa, por mais que você não lembrasse exatamente o que a LRF traz, conseguiria fazer por eliminação,
uma vez que as metas para a administração pública é tratada pela Lei de Diretrizes Orçamentárias –
LDO, e não pela LOA. De acordo com a CF/1988, cabe ao PPA estabelecer Diretrizes, Objetivos e Metas
para a administração pública federal e cabe à LDO estabelecer Metas e Prioridades também para a
Administração Pública Federal. A LDO, no entanto, estabelece Diretrizes para a elaboração dos
orçamentos anuais- fato que pode ser constatado nas últimas LDO's. Logo, o item (a) está incorreto ao
afirmar que a ênfase deva se dar no Estabelecimento de metas na Lei Orçamentária Anual.
GABARITO: A
COMENTÁRIOS: Aqui um típico caso de questão que aborda diversos pontos da nossa disciplina. Cobrou
os seguintes assuntos (Restos a pagar – Lei nº 4320/64), Dívida Ativa (Lei nº4320/64), Dívida flutuante
(Lei nº 4320/64) e Despesas de Capital (Lei nº 4320/64). Logo, resolvi deixá-la para este bloco de
questões, pois não há como separá-la em RECEITA ou DESPESA, pois ela mistura vários conceitos. Enfim,
vamos comentá-la. Perceba que a banca adora trazer conceitos constantes na legislação e adora pedir
para que marquem o item INCORRETO, atente a isso. Vamos comentar item a item:
a) Restos a pagar: despesas empenhadas, mas não pagas, até 31 de dezembro do exercício financeiro,
distinguindo-se as processadas das não processadas. (CERTA – ART. 36 - LEI Nº 4320/64)
b) Dívida ativa: é a constituída pelos créditos do Estado, devido ao não pagamento pelos
contribuintes, dos tributos, dentro dos exercícios em que foram lançados. (CERTO – ART. 39 – LEI Nº
4320/64)
c) Dívida flutuante: compromissos de exigibilidade superior a doze meses, contraídos para atender a
desequilíbrio orçamentário ou a financiamento de obras e serviços públicos. (ERRADA – TRATA-SE, NA
VERDADE, DE DÍVIDA FUNDADA. ART. 29, LRF).
A dívida flutuante compreende (ART. 92 – LEI N 4320/64):
Dívida pública consolidada ou fundada é o montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações
financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da
realização de operações de crédito, para amortização em prazo superior a doze meses (art. 29, I, LRF).
d) Despesas de capital: as realizadas com o propósito de formar e/ou adquirir ativos reais,
abrangendo, entre outras ações, o planejamento e a execução de obras, a compra de instalações,
equipamentos, material permanente, títulos representativos do capital de empresas ou entidades de
qualquer natureza, bem como as amortizações de dívida e concessões de empréstimos. (CERTA – ART.
12, § 4º, LEI Nº 4320/64).
GABARITO: C
• É vedada a aplicação da receita de capital derivada da alienação de bens e direitos que integram o
patrimônio público para o financiamento de despesa corrente, salvo se destinada por lei aos regimes de
previdência social, geral e próprio dos servidores públicos. (VERDADEIRO)
Art. 44. É vedada a aplicação da receita de capital derivada da alienação de bens e direitos que integram o
patrimônio público para o financiamento de despesa corrente, salvo se destinada por lei aos regimes de
previdência social, geral e próprio dos servidores públicos.
• É nulo de pleno direito o ato de desapropriação de imóvel urbano expedido sem prévio depósito
judicial do valor da indenização. (VERDADEIRO)
Art. 46. É nulo de pleno direito ato de desapropriação de imóvel urbano expedido sem o atendimento do
disposto no § 3o do art. 182 da Constituição, ou prévio depósito judicial do valor da indenização.
• A empresa controlada pelo setor público que firmar contrato de gestão em que se estabeleçam
objetivos e metas de desempenho, na forma da lei, disporá de autonomia gerencial e orçamentária,
embora não possua gerência financeira. (ERRADA)
Art. 47. A empresa controlada que firmar contrato de gestão em que se estabeleçam objetivos e metas de
desempenho, na forma da lei, DISPORÁ DE AUTONOMIA GERENCIAL, ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA,
sem prejuízo do disposto no inciso II do § 5o do art. 165 da Constituição.
GABARITO: A
COMENTÁRIOS: Questão interessante, pois todas são despesas com pessoal, mas um item,
particularmente, é classificado como “outras despesas com pessoal”. As despesas com pessoal são sempre
despesas correntes. A LRF considera como despesa total com pessoal, segundo o art. 18:
“o somatório dos gastos do ente da Federação com os ativos, os inativos e os pensionistas, relativos a
mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos, civis, militares e de membros de Poder, com quaisquer
espécies remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens, fixas e variáveis, subsídios, proventos da
aposentadoria, reformas e pensões, inclusive adicionais, gratificações, horas extras e vantagens pessoais de
qualquer natureza, bem como encargos sociais e contribuições recolhidas pelo ente às entidades de
previdência”.
Incluem-se ainda nesse conceito de despesas com pessoal: auxílio- natalidade, auxílio-funeral, auxílio-
invalidez, auxílio-creche, auxílio pré-escolar, salário-família, despesas de exercícios anteriores, abono de
permanência do servidor ativo, sentenças judiciais referentes aos últimos 12 meses e a períodos futuros,
além de casos especiais típicos de cada ente. TAMBÉM SERÃO COMPUTADAS NA APURAÇÃO DAS
DESPESAS COM PESSOAL, SOB A DENOMINAÇÃO DE “OUTRAS DESPESAS COM PESSOAL” OS
VALORES ORIUNDOS DE CONTRATOS DE TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO DE OBRA – DESDE QUE SE
REFERIRAM À SUBSTITUIÇÃO DE SERVIDORES OU EMPREGADOS PÚBLICOS. Essas terceirizações,
em regra, estão relacionadas à atividade-fim do órgão/entidade, e consta cargo equivalente no plano de
cargos e salários do ente público.Portanto, quanto a assertivas, a única que não é classificada como
despesa total de pessoal é a "TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO DE OBRA". Questão, ainda assim, questionável,
uma vez que não são todas as tercerizações, somente as que se referem À SUBSTITUIÇÃO DE
SERVIDORES E EMPREGADOS PÚBLICOS.
GABARITO: D
COMENTÁRIOS: Para a LRF, a dívida pública consolidada ou fundada é o montante total, apurado sem
duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos,
convênios ou tratados e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo superior a
doze meses, e ainda, as operações de crédito de prazo inferior a doze meses cujas receitas tenham
constado do orçamento. Os títulos de responsabilidade do Banco Central serão incluídos na dívida
pública consolidada da União, enquanto que os precatórios judiciais não pagos durante a execução do
orçamento serão computados na dívida consolidada apenas para fins de aplicação de limites.
GABARITO: B
Comentários: É importante detalhar o conteúdo dos três anexos que a Lei de Responsabilidade Fiscal
imputou à LDO: anexo de metas fiscais, anexo de riscos fiscais e anexo específico. Com relação ao anexo
específico, a LRF ainda exige que a LDO contenha um anexo específico, que acompanha a mensagem de
envio do projeto de LDO ao Congresso Nacional. Esse anexo, de acordo com o art. 4º, § 4º, da LRF, deve
apresentar os objetivos das políticas monetária, creditícia e cambial, bem como os parâmetros e as
projeções para seus principais agregados e variáveis, e ainda as metas de inflação, para o exercício
subsequente.
GABARITO: E
COMENTÁRIOS: Além dos dispositivos referentes à LDO previstos na CF/1988, veremos que a Lei de
Responsabilidade Fiscal, aumentou o rol de funções da LDO, visando manter o equilíbrio entre receitas e
despesas:
“Art. 4º A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2º do art. 165 da Constituição e:
I – disporá também sobre:
a) equilíbrio entre receitas e despesas;
b) critérios e forma de limitação de empenho, a ser efetivada nas hipóteses previstas na alínea b do
inciso II deste artigo, no art. 9º e no inciso II do § 1º do art. 31;
(...)
e) normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com
recursos dos orçamentos;
f) demais condições e exigências para transferências de recursos a entidades públicas e privadas”.
GABARITO: E
91. IDECAN 2017 MS (CONTADOR)
Deverá constar na Lei das Diretrizes Orçamentárias (LDO) o Anexo de Riscos Fiscais, que são
classificados em riscos orçamentários, de dívida e ativos contingentes. Os ativos contingentes podem ser
agrupados nas seguintes classes, EXCETO:
a) Dívida Ativa.
b) Depósitos judiciais.
c) Crédito do Banco Central.
d) Haveres financeiros administrados pelo Tesouro.
e) Demandas judiciais contra empresas estatais dependentes que fazem parte do Orçamento Fiscal.
COMENTÁRIOS: Excelente questão, povo! Segundo Paludo (2018), segundo a LRF, a Lei de Diretrizes
Orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, em que serão avaliados os passivos contingentes e outros
riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se
concretizem. Os Passivos Contingentes correspondem às demandas judiciais de grande impacto que se
encontram pendentes de julgamento pelos tribunais superiores como STJ e STF; dívidas em geral que se
encontram em processo de reconhecimento; e operações de garantias e aval dados pelo Poder Público. Os
outros riscos são comumente classificados em riscos orçamentários e riscos de dívida. Os riscos
Orçamentários encontram-se relacionados à possibilidade de estimativas de receitas e montante de
despesas fixadas na Lei Orçamentária Anual não se confirmarem na execução dos orçamentos, gerando
desequilíbrio negativo. A estimativa das receitas está atrelada a variáveis macroeconômicas que
influenciam no montante de recursos arrecadados, por exemplo: o nível de atividade econômica, as taxas
de inflação, juros e câmbio. Assim, uma queda no Produto Interno Bruto (PIB) provoca queda na
arrecadação de tributos em todos os entes da Federação. As despesas fixadas na lei orçamentária podem
ser alteradas pela criação ou ampliação de obrigações, despesas decorrentes de modificações na
legislação, baixo crescimento do PIB (aumenta a despesa com seguro-desemprego, por exemplo) etc. Os
riscos fiscais de Dívida estão mais atrelados às oscilações de variáveis macroeconômicas como a taxa de
juros, a inflação e a variação cambial. Por exemplo, se a dívida estiver indexada à Selic, um aumento na
taxa de juros estabelecido pelo Copom aumenta o nível de endividamento do Governo. Logo, veja que a
questão pede apenas Ativos Contigentes, e o item E trata de um Passivo Contigente.
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@profleandroravyelle t.me/afocomravyelle
GABARITO: E
COMENTÁRIOS: A receita corrente líquida é o conceito adotado pela LRF, que serve de parâmetro para
verificação de recursos, para o cumprimento de metas em geral, e para estabelecimento de limites para
81
@profleandroravyelle t.me/afocomravyelle
despesas com pessoal e endividamento, compatível com a responsabilidade fiscal exigida por essa lei.
Segundo o art. 2º, IV, da LRF, a receita corrente líquida corresponde ao somatório das receitas tributárias,
de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras
receitas também correntes, diminuídas de algumas deduções diferenciadas para a União, estados e
municípios. O cálculo da receita corrente líquida é apurado somando-se as receitas arrecadadas no mês
em referência e nos onze anteriores, excluídas as duplicidades.
GABARITO: E
GABARITO: A
COMENTÁRIOS: A empresa controlada que firmar contrato de gestão em que se estabeleçam objetivos e
metas de desempenho, na forma da lei, disporá de autonomia gerencial, orçamentária e financeira, sem
prejuízo do orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a
maioria do capital social com direito a voto.Lembre-se UMA EMPRESA CONTROLADA É UMA
SOCIEDADE CUJA MAIORIA DO CAPITAL SOCIAL COM DIREITO A VOTO PERTENÇA, DIRETA OU
INDIRETAMENTE, A ENTE DA FEDERAÇÃO.
GABARITO: A
a) $ 35.500.
b) $ 37.500.
c) $ 38.000.
d) $ 39.500.
e) $ 43.500.
COMENTÁRIOS: As despesas com pessoal são sempre despesas correntes. A LRF considera como despesa
total com pessoal, segundo o art. 18:
83
@profleandroravyelle t.me/afocomravyelle
“o somatório dos gastos do ente da Federação com os ativos, os inativos e os pensionistas, relativos a
mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos, civis, militares e de membros de Poder, com quaisquer
espécies remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens, fixas e variáveis, subsídios, proventos da
aposentadoria, reformas e pensões, inclusive adicionais, gratificações, horas extras e vantagens pessoais de
qualquer natureza, bem como encargos sociais e contribuições recolhidas pelo ente às entidades de
previdência”.
Incluem-se ainda nesse conceito de despesas com pessoal: auxílio- natalidade, auxílio-funeral, auxílio-
invalidez, auxílio-creche, auxílio pré-escolar, salário-família, despesas de exercícios anteriores, abono de
permanência do servidor ativo, sentenças judiciais referentes aos últimos 12 meses e a períodos futuros,
além de casos especiais típicos de cada ente. Também serão computadas na apuração das despesas com
pessoal, sob a denominação de “outras despesas com pessoal” os valores oriundos de contratos de
terceirização de mão de obra – desde que se referiram à substituição de servidores ou empregados
públicos. Essas terceirizações, em regra, estão relacionadas à atividade-fim do órgão/entidade, e consta
cargo equivalente no plano de cargos e salários do ente público. Dessa forma, não incluiremos no valor as
diárias pagas a servidores, pois são despesas de custeio/ manutenção, cujos gastos não contribuem
diretamente para a aquisição ou formação de um bem de capital (material de consumo, diárias,
passagens, serviços em geral etc.). Além disso, também não integra o valor de gastos com pessoal as
aposentadoriaspagas com recursos do fundo próprio de previdência. Sendo assim, teremos o seguinte
somatório:
GABARITO: A
COMENTÁRIOS: Aqui uma questão mais pesada e que trata especificamente da Lei 4320/64 e resolvi
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@profleandroravyelle t.me/afocomravyelle
deixá-la para este capítulo de LRF. Essa é aquela bendita parte da lei que poucos alunos leem e que
quando caem, derrubam metade dos concorrentes. Vejamos a letra da lei:
TÍTULO VIII
CAPÍTULO I
Disposições Gerais
II - a fidelidade funcional dos agentes da administração, responsáveis por bens e valores públicos;
CAPÍTULO II
Do Controle Interno
Art. 76. O Poder Executivo exercerá os três tipos de controle a que se refere o artigo 75, sem prejuízo
das atribuições do Tribunal de Contas ou órgão equivalente. (ALTERNATIVA D)
Art. 77. A verificação da legalidade dos atos de execução orçamentária será prévia, concomitante e
subsequente.
Art. 78. Além da prestação ou tomada de contas anual, quando instituída em lei, ou por fim de gestão,
poderá haver, a qualquer tempo, levantamento, prestação ou tomada de contas de todos os responsáveis por
bens ou valores públicos. (ALTERNATIVA B)
Parágrafo único. Esse controle far-se-á, quando for o caso, em termos de unidades de medida,
previamente estabelecidos para cada atividade.
Art. 80. Compete aos serviços de contabilidade ou órgãos equivalentes verificar a exata observância
dos limites das cotas trimestrais atribuídas a cada unidade orçamentária, dentro do sistema que for
instituído para esse fim. (ALTERNATIVA A)
CAPÍTULO III
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@profleandroravyelle t.me/afocomravyelle
Do Controle Externo
Art. 81. O controle da execução orçamentária, pelo Poder Legislativo, terá por objetivo verificar a
probidade da administração, a guarda e legal emprego dos dinheiros públicos e o cumprimento da Lei de
Orçamento.
Art. 82. O Poder Executivo, anualmente, prestará contas ao Poder Legislativo, no prazo estabelecido
nas Constituições ou nas Leis Orgânicas dos Municípios.
§ 1º As contas do Poder Executivo serão submetidas ao Poder Legislativo, com Parecer prévio do
Tribunal de Contas ou órgão equivalente.
GABARITO: B
COMENTÁRIOS: Questão boa e acabei trazendo-a somente neste último bloco de questão, mas, na
verdade, trata-se de um assunto amplo sobre direito financeiro e administração pública. Com a efetiva
aplicação da LRF, busca-se uma inovação no modo de administrar os recursos públicos, na medida em
que favorece mudanças na cultura administrativa e práticas de gestão em consonância com a sociedade,
estabelecendo diretrizes e procedimentos para o bom uso dos recursos públicos, impondo limites nas
despesas, regras para o cumprimento dos orçamentos, aumento da transparência dos gastos públicos e
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@profleandroravyelle t.me/afocomravyelle
disciplinando sanções, inclusive de ordem criminal, para os gestores públicos que descumprirem os
ditames legais. Assim, reforça-se o ideal administrativo que exige o fim do descontrole de gastos públicos
que tantos prejuízos trazem a população brasileira. Logo, CONTRARIAMENTE AO QUE DIZ O ITEM C, A
POSSIBILIDADE DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE SAÚDE POR CONTRATOS DE GESTÃO FOI UM
AVANÇO NO QUE TOCA À GESTÃO PÚBLICA QUE OBJETIVA O RESULTADO.
Questão boa, pois os outros três itens estão corretos para a banca e costumam se repetir em diversas
provas em outros anos. Fique de olho!
GABARITO: C
COMENTÁRIOS: A renúncia, em regra, deve ser concedida mediante lei específica e eventualmente
mediante convênio. Segundo o art. 14 da LRF, a concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de
natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deve:
estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício
em que deva entrar em vigor e nos dois subsequentes
(contendo as premissas e metodologia de cálculo utilizada).
Na renúncia de receitas somente o aumento de receitas em valor equivalente é aceito como medida de
compensação – diferente das despesas obrigatórias de caráter continuado, em que a redução de despesas
também é aceita como compensação. Não caracterizam renúncia de receitas, as desonerações tributárias:
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@profleandroravyelle t.me/afocomravyelle
mobiliários (iof)
Cancelamento de débito cujo montante seja inferior ao respectivo custo de cobrança
Relacionadas às imunidades constitucionais quando o usuário final dos bens ou serviços for a união,
estados e municípios
GABARITO: C
COMENTÁRIOS: Questão ótima, pois mescla vários assuntos. Vamos analisar item a item:
a) o projeto de lei de diretrizes orçamentárias deve ser integrado do Anexo de Metas Fiscais, em que
serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas,
resultados nominal e primário e montante da dívida pública. (CERTO)
A LRF estabelece que integrará o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias o Anexo de Metas
Fiscais, onde serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a
receitas, despesas, resultados nominal e primário, e montante da dívida pública, para o exercício
a que se referirem e para os dois seguintes. Apesar de serem estipuladas metas para três
exercícios, apenas a meta para o ano seguinte é obrigatória – as demais são apenas metas
indicativas.
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@profleandroravyelle t.me/afocomravyelle
previdência e assistência social e as receitas provenientes da compensação financeira entre o regime
geral de previdência e o regime próprio dos servidores públicos.
c) o Poder Executivo municipal de cada ente colocará à disposição dos demais Poderes e do Ministério
Público, no mínimo 30 dias antes do prazo final para encaminhamento de suas propostas orçamentárias,
os estudos e as estimativas das receitas para o exercício subsequente, inclusive da corrente líquida.
(CERTO)
Art. 11, § 3º da LRF.
Poder Executivo de cada ente colocará à disposição dos demais Poderes e do Ministério Público,
no mínimo trinta dias antes do prazo final para encaminhamento de suas propostas
orçamentárias, os estudos e as estimativas das receitas para o exercício subseqüente, inclusive da
corrente líquida, e as respectivas memórias de cálculo.
d) a criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental que acarrete aumento da despesa será
acompanhado de estimativa do impacto orçamentário ‐ financeiro no exercício em que deva entrar em
vigor e nos dois subsequentes, além da declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem
adequação orçamentária. (CERTO)
A LRF se preocupou mais em evitar a realização de despesas não autorizadas pelos orçamentos e
não planejadas do que com a criação de novas regras. As regras nela contidas referem-se a uma
espécie de checklist a ser feito antes de sua realização, em que a responsabilidade é claramente
atribuída ao ordenador de despesas. Assim, quando a ação pública importar em criação, expansão
ou aperfeiçoamento – que acarrete aumento da despesa – a LRF exige que esteja acompanhada de:
GABARITO: B
89
@profleandroravyelle t.me/afocomravyelle
pelos seguintes instrumentos:
a) Plano Plurianual, Plano de Investimentos e Lei de Orçamentos Anuais.
b) Lei de Orçamentos Anuais, Plano Financeiro e Plano de Investimentos.
c) Plano Plurianual, Lei de Diretrizes Orçamentárias e Lei de Orçamentos Anuais.
d) Lei de Orçamentos Anuais, Plano de Investimentos e Plano Plurianual.
e) Plano Plurianual, Plano de Investimentos e Lei de Diretrizes Orçamentárias.
COMENTÁRIOS: Vejam como a banca é repetitiva! Cobrou essa mesma questão em 2014 na prova do
concurso para o COLÉGIO PEDRO II (ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO), tão igual que nem o gabarito
mudou de item kkkkkkkkkkk
O Sistema de Planejamento Integrado, também conhecido, no Brasil, como Processo de Planejamento-
orçamento, consubstancia-se nos seguintes instrumentos: Plano Plurianual, Lei de Diretrizes
Orçamentárias e Lei Orçamentária Anual.A Lei Orçamentária Anual (LOA) é o produto final do processo
orçamentário coordenado pela Secretaria de Orçamento Federal (SOF). Ela abrange apenas o exercício
financeiro a que se refere e é o documento legal que contém a previsão de receitas e autorização de
despesas a serem realizadas no exercício financeiro. A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) é o
instrumento norteador da elaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA). Ela seleciona os programas do
Plano Plurianual que deverão ser contemplados com dotações na LOA correspondente. Já o PPA, segundo
Paludo, o Plano Plurianual - PPA é o instrumento legal de planejamento de maior alcance no
estabelecimento das prioridades e no direcionamento das ações do governo. Ele traduz, ao mesmo tempo,
o compromisso com objetivos e a visão de futuro, assim como a previsão de alocação dos recursos
orçamentários nas funções de Estado e nos programas de governo. O planejamento governamental é a
atividade que, a partir de diagnósticos e estudos prospectivos, orienta as escolhas de políticas públicas, e
o PPA é um instrumento desse planejamento que define diretrizes, objetivos e metas com o propósito de
viabilizar a implementação e a gestão das políticas públicas, orientar a definição de prioridades e auxiliar
na promoção do desenvolvimento sustentável.
GABARITO: C
( ) O exercício financeiro coincide com o ano civil, pertencendo ao mesmo as receitas nele arrecadadas e
as despesas nele legalmente empenhadas.
( ) Na Lei do Orçamento Público é obrigatória a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar
a política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios de
unidade, universalidade e anualidade.
( ) A Lei de Orçamento Público poderá conter autorização ao Executivo para realizar, em qualquer mês do
exercício financeiro, operações de crédito por antecipação da receita, para atender às insuficiências de
caixa.
( ) Em casos de déficit, a Lei de Orçamento Público indicará as fontes de recursos que o Poder Executivo
fica autorizado a utilizar para atender a sua cobertura.
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@profleandroravyelle t.me/afocomravyelle
A sequência está correta em
A. V, F, V, V.
B. V, V, V, V.
C. V, F, F, V.
D. V, F, V, F.
COMENTÁRIOS: Questão decoreba da Lei nº 4320/64. A banca enche o saco com isso. Analisando item a
item, temos:
(V) O exercício financeiro coincide com o ano civil, pertencendo ao mesmo as receitas nele arrecadadas e
as despesas nele legalmente empenhadas.
Art. 34. O exercício financeiro coincidirá com o ano civil.
Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:
I - as receitas nele arrecadadas;
II - as despesas nele legalmente empenhadas.
(V) Na Lei do Orçamento Público é obrigatória a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar
a política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios de
unidade, universalidade e anualidade.
Art. 2° A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política
econômica financeira e o programa de trabalho do Govêrno, obedecidos os princípios de unidade
universalidade e anualidade.
(V) A Lei de Orçamento Público poderá conter autorização ao Executivo para realizar, em qualquer mês
do exercício financeiro, operações de crédito por antecipação da receita, para atender às insuficiências de
caixa.
Art. 7° A Lei de Orçamento poderá conter autorização ao Executivo para:
I - Abrir créditos suplementares até determinada importância obedecidas as disposições do artigo 43;
II - Realizar em qualquer mês do exercício financeiro, operações de crédito por antecipação da receita, para
atender a insuficiências de caixa.
(V) Em casos de déficit, a Lei de Orçamento Público indicará as fontes de recursos que o Poder Executivo
fica autorizado a utilizar para atender a sua cobertura.
Art. 7° § 1º Em casos de déficit, a Lei de Orçamento indicará as fontes de recursos que o Poder Executivo fica
autorizado a utilizar para atender a sua cobertura.
GABARITO: B
COMENTÁRIOS: A LRF se preocupou mais em evitar a realização de despesas não autorizadas pelos
orçamentos e não planejadas do que com a criação de novas regras. As regras nela contidas referem-se a
uma espécie de checklist a ser feito antes de sua realização, em que a responsabilidade é claramente
atribuída ao ordenador de despesas. Assim, quando a ação pública importar em criação, expansão ou
aperfeiçoamento – que acarrete aumento da despesa – a LRF exige que esteja acompanhada de:
GABARITO: A
COMENTÁRIOS: A LRF estabelece que integrará o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias o Anexo de
Metas Fiscais, onde serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a
receitas, despesas, resultados nominal e primário, e montante da dívida pública, para o exercício a que se
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referirem e para os dois seguintes. Apesar de serem estipuladas metas para três exercícios, apenas a
meta para o ano seguinte é obrigatória – as demais são apenas metas indicativas. O anexo de metas fiscais
(AMF) conterá ainda:
O art. 5º, I, da LRF, exige que o projeto de LOA contenha em anexo um demonstrativo da compatibilidade
da programação orçamentária com os objetivos e metas do anexo de meta fiscal da LDO.
GABARITO: D
( ) De acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal, é vedado ao poder público efetuar repasses de
recursos ao setor privado.
( ) A execução de despesa orçamentária não prevista originalmente no Orçamento se dá pela abertura de
crédito adicional suplementar.
( ) O Orçamento pode prever já na sua elaboração que haverá déficit fiscal no exercício seguinte.
( ) O não cumprimento das disposições da Lei Orçamentária implica o gestor em infração político-
administrativa.
(F) A execução de despesa orçamentária não prevista originalmente no Orçamento se dá pela abertura
de crédito adicional suplementar.
Os créditos adicionais especiais são destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária
específica, devendo ser autorizados por lei. Os créditos especiais não poderão ter vigência além do
exercício em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro
meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites dos seus saldos, serão incorporados ao
orçamento do exercício financeiro subsequente.
(V) O Orçamento pode prever já na sua elaboração que haverá déficit fiscal no exercício seguinte.
O princípio do equilíbrio é aferido no momento da aprovação do orçamento, e não durante sua execução.
Durante a execução o equilíbrio será perseguido, mas não será exato porque a execução comporta
variações envolvendo receitas e despesas. Esse princípio orçamentário com assento constitucional e
comumente indicado pela doutrina é, em uma de suas acepções correntes, conhecido como “regra de
ouro”, uma vez que veda a realização de operações de crédito que excedam o montante das despesas de
capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa,
aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta. Veja que o item trouxe o verbo "poder" e não
"dever". Segundo ANDRADE, a Constituição não exige expressamente em seu texto o equilíbrio
orçamentário. O texto constitucional permite o endividamento do ente público, ainda que de forma
controlada. Assim sendo, é lícito que o ente público, com o objetivo de realizar política anticíclica, eleve
seus gastos de forma a prever déficit na lei orçamentária anual. O equilíbrio orçamentário pode ser uma
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meta a ser atingida ao longo de vários exercícios financeiros, não necessariamente em bases anuais.
(F) O não cumprimento das disposições da Lei Orçamentária implica o gestor em infração político-
administrativa.
O Art. 73 da LRF, estabelece que as infrações às suas disposições serão punidas de acordo com Código
Penal, as Leis 1.079/50 (Lei que define os crimes de responsabilidade e regula o respectivo processo e
julgamento), o Decreto-lei 201/97 (Lei de Responsabilidade de Prefeitos e Vereadores) e demais normas
pertinentes. Para prevenir, punir e tutelar o bem jurídico finanças públicas, inclusive penalmente, surgiu
a Lei 10.028/00 (Lei dos Crimes de responsabilidade fiscal - LCRF), que entrou em vigor no dia
20.10.2000.
GABARITO: A
COMENTÁRIOS: Para a LRF, a dívida pública consolidada ou fundada é o montante total, apurado sem
duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos,
convênios ou tratados e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo superior a
doze meses, e ainda, as operações de crédito de prazo inferior a doze meses cujas receitas tenham
constado do orçamento. Além disso, a divida fundada compreende os compromissos de exigibilidade
superior a doze meses, contraídos para atender a desequilíbrio orçamentário ou a financeiro de obras e
serviços públicos (art. 98 da Lei nº 4.320/64).
GABARITO: C
A dívida passiva pública classifica‐se em dívida flutuante e dívida consolidada. Em relação à dívida
consolidada, é INCORRETO afirmar que
a) terá lançamentos de baixa quando houver amortização parcial ou total do valor da dívida.
d) corresponde às dívidas contratadas pelo tesouro mediante emissão de títulos ou contratos com
instituições financeiras, para suportar compromissos de exigibilidades de caixa superiores a 12 meses.
COMENTÁRIOS: Para a LRF, a dívida pública consolidada ou fundada é o montante total, apurado sem
duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos,
convênios ou tratados e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo superior a
doze meses, e ainda, as operações de crédito de prazo inferior a doze meses cujas receitas tenham
constado do orçamento. Os títulos de responsabilidade do Banco Central serão incluídos na dívida
pública consolidada da União, enquanto os precatórios judiciais não pagos durante a execução do
orçamento serão computados na dívida consolidada apenas para fins de aplicação de limites. A dívida
flutuante corresponde aos passivos financeiros exigíveis em prazo inferior a doze meses, que não
necessitam de autorização para o seu pagamento, porque já foram autorizados pelo poder legislativo e
resta apenas o seu pagamento, ou porque se referem a dispêndios extraorçamentários. A dívida
flutuante refere-se à dívida interna, de curto prazo, e compreende os restos a pagar (excluídos os
serviços da dívida), os serviços da dívida a pagar, os depósitos, e os débitos de Tesouraria (AROs).
Logo, o item B trata-se da dívida flutuante, e não fundada.
GABARITO: B
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