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EXCELENTÍSSIMO PROMOTOR DE JUSTIÇA DO MINISTÉRIO PÚBLICO

DO ESTADO DE MINAS GERAIS

ERIKA HILTON (“Representante”), brasileira, solteira,


ativista de direitos humanos, vereadora no município de São Paulo (SP), e CPF
397.564.938-01, com endereço no Viaduto Jacareí, 100, Bela Vista, São Paulo - SP,
01319-900;
FABIANO CONTARATO, senador da República pelo
Espírito Santo, CPF 863.645.617-72, com endereço no Senado Federal, Anexo 2 - Ala
Afonso Arinos, Gabinete 06;

LECI BRANDÃO, deputada estadual por São Paulo (SP),


CPF 182.645.907-30, com endereço profissional no Palácio 9 de Julho, AV. Pedro Álvares
Cabral, 201, CEP 04097-900, Moema, São Paulo/SP;

DAVID MICHAEL DOS SANTOS MIRANDA,


deputado federal pelo Rio de Janeiro (RJ), CPF 123.940.737-80, com endereço
profissional na Esplanada dos Ministérios, Praça dos Três Poderes, Câmara dos
Deputados, Gabinete 267, Anexo III, CEP 70.160-900, Brasília/DF;

MONICA TEREZA AZEREDO BENÍCIO, vereadora


no município do Rio de Janeiro, CPF 099.112.647-50, com endereço na Câmara
Municipal do Rio de Janeiro Praça Floriano - Cinelândia, Centro, Rio de Janeiro - RJ,
20031-050;

LINDA BRASIL AZEVEDO SANTOS, vereadora no


município de Aracajú (SE), CPF 465.132.565-34, com endereço na Rua Itabaiana, 138.
Centro. Aracaju/SE. CEP: 49010170;

ROBEYONCE LIMA, codeputada estadual no município


de Recife (PE), CPF 070.741.344-30, com endereço na Rua da União, 397, Boa Vista,
Recife;
DUDA SALABERT, vereadora de Belo Horizonte (MG),
CPF 049673836-45, com endereço na Avenida dos Andradas, 3.100, Gabinete B-312,
Santa Efigênia, Belo Horizonte - MG CEP: 30260-900;

VIVIANE DA COSTA REIS, deputada federal, CPF


011.418.712-62, com endereço no Gabinete 471 - Anexo III - Câmara dos Deputados -
Brasília - DF - Brasil - CEP 70160-900;

BELLA GONÇALVES, vereadora de Belo Horizonte


(MG), CPF 086.202.386-63, com endereço na Avenida dos Andradas, 3.100 - Sala 216 B
Santa Efigênia Belo Horizonte - MG CEP: 30260-900;

FÁBIO FELIX SILVEIRA, deputado distrital, CPF


010.806.391-79, com endereço na Praça Municipal, quadra 02, lote 05, zona
cívico-administrativa, gabinete 24, Brasília - DF 70094-902;

THABATTA PIMENTA DE MEDEIROS SILVA,


vereadora no município de Carnaúba dos Santos (RN), CPF 100.750.794-29 , com
endereço na Rua Juvenal Lamartine, 200-A, Centro , Carnaúba dos Dantas RN;

BENNY BRIOLLY, vereadora no município de Niterói


(RJ), CPF 140.520.967- 46, com endereço na Avenida Ernani do Amaral Peixoto, 625 -
Centro, Niterói - RJ, 24020-075, Gabinete 68;

ISRAEL MATOS BATISTA, deputado federal, CPF


963.113.801-10, com endereço na Câmara dos Deputados, anexo IV, Gabinete 854;

CARLA SIMARA LUCIANA DA SILVA AYRES,


vereadora no município de Florianópolis (SC), CPF 367.328.708-74, com endereço na
Rua Anita Garibaldi, 35 - Centro, Florianópolis - SC, 88010-500 - 5° Andar;

DAIANA SANTOS, vereadora no município de Porto


Alegre, CPF: 001.046.100-00, com endereço na avenida Loureiro da Silva, nº 255, sala
227 - Centro Histórico, Porto Alegre - RS, 90013-901;

BRISA SILVA BRACCHI, vereadora no município de


Natal (RN), CPF 017823264-56, com endereço na Rua Jundiaí, 546 - Tirol, Natal/RN;
TATIANE CRISTINA RIBEIRO, suplente de vereadora,
CPF 369.850.028-03, com endereço na Rua Wallace Gomes Martins, 34 - Nossa Senhora
da Apresentação - CEP 59114-140;

JOSÉ ARIMATEIA DE OLIVEIRA MOURA FILHO,


(“ARI AREIA”) suplente de deputado estadual pelo município de Fortaleza (CE), CPF
043.426.833-00, com endereço na Rua Instituto do Ceará, 164 - Benfica, Fortaleza - CE;

MARIA MARIGHELLA, vereadora no município de


Salvador (BA), CPF 886.841.055-91, com endereço na Rua da Ajuda, 02 (Rua Chile) Edf
Sul América sala 908 - Centro, Salvador - BA;

vem, à presença de Vossa Excelência, apresentar

REPRESENTAÇÃO

em face de MAURÍCIO LUIZ DE SOUZA (“Representado”), voleibolista, sem


endereço conhecido, em vista dos comentários sistemáticos de caráter discriminatório
contra a comunidade LGBTQIA+ por ele proferidos em suas redes sociais, pelos
motivos de fato e de direito a seguir aduzidos.

01. Em 12 de outubro de 2021, o jogador de vôlei Maurício Luiz de Souza, à ocasião,


vinculado ao “Minas Tênis Clube”, publicou em seu perfil do instagram postagem
atacando personagem fictício de história em quadrinhos, filho do herói “Super Homem”,
representado pela Editora “DC Comics” como uma pessoa bissexual, isto é, alguém que
possui atração romântica ou sexual por mais de um sexo ou gênero.

02. Em imagem que vem sendo veiculada ao redor do mundo pela Editora em
questão, o super-herói aparece beijando um outro homem. O anúncio foi feito pela DC
Comics no “National Coming Out”, um dia anual de conscientização LGBTQIA+
comemorado nos Estados Unidos, como uma forma de inspirar pessoas de diferentes
orientações sexuais que consomem esse tipo de entretenimento a construírem uma
identidade com o que é considerado o super-herói mais poderoso do mundo dos
quadrinhos.

03. A reação do Representado ao anúncio, no entanto, foi no sentido de destilar uma


visão preconceituosa da situação, sugerindo que a novidade poderia influenciar
negativamente a infância e a juventude consumidora de histórias em quadrinhos,
conforme print abaixo:

Print 01:

Fonte:
https://www.instagram.com/p/CU8ZzR_g8TN/?utm_medium=copy_link

04. Após a repercussão do ocorrido na mídia1, o Sr. Maurício Souza publicou em suas
redes sociais o que seria uma tentativa de pedido de desculpas, em que disse:

“Vim aqui para pedir desculpas a todos que se sentiram ofendidos com
a minha opinião, por eu defender aquilo que eu acredito. Não foi a minha
intenção. Assim como vocês defendem o que vocês acreditam, eu também
tenho o direito de defender o que eu acredito. E precisamos brigar por
isso” e complementa “Infelizmente a gente não pode mais dar opinião,
não pode mais colocar os valores acima de tudo, os valores de

1
Ver:
https://oglobo.globo.com/esportes/mauricio-souza-pede-desculpas-em-perfil-de-menos-de-100-seguidor
es-apos-postagens-de-teor-homofobico-1-25253023?versao=amp
https://www.uol.com.br/esporte/colunas/olhar-olimpico/2021/10/26/minas-decide-afastar-mauricio-so
uza-e-jogadores-ameacam-ir-embora.htm
https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2021/10/27/minas-rescinde-contrato-com-o-jogador-mau
ricio-souza-apos-comentario-homofobico.ghtml. Acesso em 28 de outubro de 2021.
família, os valores do que a gente acredita. Mas os valores de vocês a
gente tem que respeitar a qualquer custo, ou a gente é taxado como
homofóbicos ou preconceituosos. Eu não concordo com isso” - Grifos
nossos.

05. Ora, percebamos que não se trata de uma retratação do posicionamento


discriminatório, mas sim uma reiteração e defesa de uma visão lgbtfóbica de mundo.
Tampouco assume que houve algum erro, pedindo desculpas “a quem se sentiu
ofendido” e não pelo ataque realizado.

06. Imperioso destacar que essa postura não é nova por parte do Representado. Em
verdade, o Sr. Maurício Souza tem usado suas redes sociais há muito tempo para
disseminar comentários ofensivos à comunidade LGBTQIA+, direta ou indiretamente.
Seguem exemplos de postagens disseminadas pelo Representado em seu perfil no
Instagram:
Print 02:

Fonte:
https://www.instagram.com/p/CUAVcFMgwKn/?utm_medium=copy_link
Print 03:

Fonte:
https://www.instagram.com/p/CU5iXGCAfsW/?utm_medium=copy_link

07. Vemos nos prints 2 e 3 um nítido ataque a pessoas trans e travestis, desdenhando,
inclusive, do direito dessas cidadãs e cidadãos de utilizarem o banheiro público. Tudo em
defesa, como o próprio Representado reafirma em seu vídeo de “pedido de desculpas” ,
“da família e de valores”. Quais valores seriam estes? A discriminação, a violência, a
homotransfobia? Tal conduta é grave e deve ser devidamente apurada pelo Parquet.

Da fundamentação jurídica

06. Como se sabe, o Supremo Tribunal Federal, no dia 13 de junho de 2019, finalizou
o julgamento da ADO 26 e do MI 4733, no qual atribuiu interpretação conforme a
Constituição à Lei 7.716/89 (a Lei Antirracismo), para determinar sua aplicação para
punir condutas LGBTI+fóbicas até que seja aprovada lei específica punindo a
homotransfobia, enquanto espécie de racismo social (referendando, assim, a doutrina de
Guilherme Nucci que isto defendia, a partir da decisão do STF no célebre HC n.º
82.424/RS, que reconheceu o antissemitismo como espécie de racismo social).

07. Nesse sentido, entendem as Representantes que o Representado incorreu na


conduta criminosa tipificada no artigo 20 da Lei 7.716/89, relativamente à conduta típica
de praticar e de incitar o preconceito e a discriminação homofóbica, nos termos da
citada interpretação conforme à Constituição atribuída pelo STF.

08. De fato, o Sr. Maurício Souza, ao atacar a representação de um personagem


bissexual de desenhos de herois, afirmando que pode-se gerar algum prejuízo às crianças
e adolescentes de modo que “vamos ver onde vai parar”, pratica uma provocação e
valoração negativa da população LGBTQIA+ como um todo, colocando-os como má
influência ou perigosos para a “família”. Isso se configura incontestavelmente como
prática e incitação do preconceito e da discriminação contra a população
LGBTQIA+, logo, conduta criminosa, à luz da citada decisão do Supremo Tribunal
Federal.

09. As autoras desta representação enquanto reconhecidas defensoras dos direitos da


população LGBTQIA+ - representantes assim da população diretamente prejudicada
pelo discurso intolerante do Representado - consideram que o discurso em questão fere
os limites da liberdade de expressão e incentiva o ódio, o preconceito e a
discriminação contra a população LGBTQIA+.

10. O I. Ministro Celso de Mello, no julgamento da ADO 26 e do MI 4733, que


consideraram a homotransfobia como crime, ratificou que o que existe no Brasil é uma
ideologia de gênero heteronormativa e cisnormativa, que prega a heterossexualidade
e a cisgeneridade compulsórias, no sentido de punir, física ou simbolicamente, quem ousa
viver sua vida de outra forma. Por isso a manifestação disseminada pelo Representado em
suas redes é tão grave, ao atacar manifestações artísticas e de entretenimento que
representam pessoas da comunidade LGBTQIA+, tão invisibilizadas e que ainda são
vistas como causadoras potenciais de dano à família, às crianças e jovens.

14. Portanto, a discriminação é nítida e direta, porque decorrente da intenção


explícita de humilhar e constranger toda a população LGBTQIA+, causando prejuízo no
exercício adequado do direito fundamental à cidadania e risco aumentado de violência
por discursos como este.

15. Há uma evidente prática e incitação de preconceito e discriminação no


presente caso, visto que se pretende fazer verdadeiro discurso de ódio contra
população LGBTQIA+. Ao agir dessa maneira, o Representado feriu o direito à livre
orientação sexual e identidade de gênero, o direito a não discriminação e os
direitos humanos de todos a população LGBTQIA+ do país e cometeu conduta
típica, ilícita e culpável prevista no art. 20 da Lei 7.716/89, cf. decisão do STF na ADO
26 e no MI 4733.

16. Pese-se ainda, que os direitos fundamentais à liberdade de expressão e à


liberdade não garantem um pseudo “direito” a discursos de ódio, como o do
Representado, que não são abrangidos por seus âmbitos de proteção, visto que o sentido
liberal de liberdade, consagrado na Revolução Francesa e nas Revoluções Liberais,
significa o direito de fazer o que se quiser desde que não prejudiquem terceiros, algo que
os discursos de ódio incontestavelmente prejudicam. De sorte que o Representado não
pode invocar tais cláusulas constitucionais em seu favor neste caso, inclusive à luz da
jurisprudência do Supremo Tribunal Federal sobre as duas cláusulas constitucionais,
senão vejamos:

HABEAS-CORPUS. PUBLICAÇÃO DE LIVROS: ANTI-SEMITISMO.


RACISMO. CRIME IMPRESCRITÍVEL. CONCEITUAÇÃO. ABRANGÊNCIA
CONSTITUCIONAL. LIBERDADE DE EXPRESSÃO. LIMITES. ORDEM
DENEGADA. 1. Escrever, editar, divulgar e comerciar livros "fazendo apologia
de idéias preconceituosas e discriminatórias" contra a comunidade judaica (Lei
7716/89, artigo 20, na redação dada pela Lei 8081/90) constitui crime de racismo
sujeito às cláusulas de inafiançabilidade e imprescritibilidade (CF, artigo 5º, XLII).
[...] 4. Raça e racismo. A divisão dos seres humanos em raças resulta de um processo
de conteúdo meramente político-social. Desse pressuposto origina-se o racismo
que, por sua vez, gera a discriminação e o preconceito segregacionista. [...] 8.
Racismo. Abrangência. Compatibilização dos conceitos etimológicos, etnológicos,
sociológicos, antropológicos ou biológicos, de modo a construir a definição
jurídico-constitucional do termo. Interpretação teleológica e sistêmica da
Constituição Federal, conjugando fatores e circunstâncias históricas, políticas e
sociais que regeram sua formação e aplicação, a fim de obter-se o real sentido e
alcance da norma. [...] 12. Discriminação que, no caso, se evidencia como
deliberada e dirigida especificamente aos judeus, que configura ato ilícito de
prática de racismo, com as conseqüências gravosas que o acompanham. [...] 13.
Liberdade de expressão. Garantia constitucional que não se tem como
absoluta. Limites morais e jurídicos. O direito à livre expressão não pode
abrigar, em sua abrangência, manifestações de conteúdo imoral que
implicam ilicitude penal. 14. As liberdades públicas não são incondicionais, por
isso devem ser exercidas de maneira harmônica, observados os limites definidos na
própria Constituição Federal (CF, artigo 5º, § 2º, primeira parte). O preceito
fundamental de liberdade de expressão não consagra o "direito à incitação ao
racismo", dado que um direito individual não pode constituir-se em
salvaguarda de condutas ilícitas, como sucede com os delitos contra a honra.
Prevalência dos princípios da dignidade da pessoa humana e da igualdade jurídica.
[...]

(STF, HC n.º 82.424/RS, Tribunal Pleno, Rel. para acórdão: Min. Maurício Correa,
DJ de 19.03.2004. Grifos nossos) [...] 2. A repressão penal à prática da
homotransfobia não alcança nem restringe ou limita o exercício da liberdade
religiosa, qualquer que seja a denominação confessional professada, a cujos fiéis e
ministros (sacerdotes, pastores, rabinos, mulás ou clérigos muçulmanos e líderes ou
celebrantes das religiões afro-brasileiras, entre outros) é assegurado o direito de
pregar e de divulgar, livremente, pela palavra, pela imagem ou por qualquer outro
meio, o seu pensamento e de externar suas convicções de acordo com o que se
contiver em seus livros e códigos sagrados, bem assim o de ensinar segundo sua
orientação doutrinária e/ou teológica, podendo buscar e conquistar prosélitos e
praticar os atos de culto e respectiva liturgia, independentemente do espaço, público
ou privado, de sua atuação individual ou coletiva, DESDE QUE tais
manifestações NÃO CONFIGUREM DISCURSO DE ÓDIO, assim
entendidas aquelas exteriorizações que incitem a discriminação, a
hostilidade ou a violência contra pessoas em razão de sua orientação sexual
ou de sua identidade de gênero. [...] [TESE APROVADA PELO STF NA
ADO 26 e no MI 4733, Tribunal Pleno, Relatores Ministro Celso de Mello (ADO
26) e Edson Fachin (MI 4733), j. 13.06.2019, ata de julgamento publicada em
14.06.2019. Disponível em:
<http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=414010>.
Acesso: 06.08.2020)

17. Ante o presente cenário fático e jurídico, entede-se como prática e incitação de
preconceito e de discriminação a atitude cometida pelo Representado merecendo sim ser
enquadrado como incurso no art. 20 da Lei 7.716/89, o que desde já se requer.

PEDIDO

18. Neste ínterim, requer-se a distribuição do feito para que este Ministério Público
do Estado de Minas Gerais, nos termos do art. 129 da Constituição Federal, promova as
ações que considerar aplicáveis ao caso, e especialmente:

- diligências necessárias para identificação dos dados pessoais do Representado, a


fim de que possa ser localizado e intimado para prestar esclarecimentos a este
Ministério Público sobre os fatos narrados na Representação;

- ação penal pública incondicionada, em face de MAURÍCIO LUIZ DE


SOUZA em razão de ter incorrido, em tese, na conduta típica do art. 20 da Lei n.º
7.716/89, relativamente à prática e à incitação do preconceito e da discriminação
homotransfóbica; e

- ação civil pública, eventualmente precedida de inquérito civil, com o objetivo de


condenar o Representado a uma indenização por dano moral coletivo não
inferior a R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) e retirar as postagens aqui
determinadas pelos prints 1, 2 e 3, de seu perfil do Instagram, por ferir os
limites da liberdade de expressão e caracterizar puro e simples discurso de ódio
incitador do preconceito e da discriminação contra a população LGBTQIA+.

Termos em que,
Pedem Deferimento.

São Paulo, 28 de outubro de 2021.

Erika Hilton
Vereadora de São Paulo - PSOL

Fabiano Contarato
Senador do Espírito Santo - Rede

Leci Brandão
Deputada Estadual de São Paulo - PCdoB

David Miranda
Deputado Federal do Rio de Janeiro - PSOL

Mônica Benício
Vereadora do Rio de Janeiro - PSOL

Linda Brasil
Vereadora de Aracaju - PSOL
Robeyonce Lima
coDeputada Estadual de Pernambuco - PSOL

Duda Salabert
Vereadora de Belo Horizonte - PDT

Vivi Reis
Deputada Federal do Pará - PSOL

Bella Gonçalves
Vereadora de Belo Horizonte - PSOL

Fábio Félix
Deputado Distrital do DF - PSOL

Thabatta Pimenta
Vereadora de Carnaúba dos Dantas - PROS

Benny Briolly
Vereadora de Niterói - PSOL

Prof. Israel
Deputado Federal do DF - PV

Carla Ayres
Vereadora de Florianópolis - PT

Daiana Santos
Vereadora de Porto Alegre - PCdoB

Brisa Bracchi
Vereadora de Natal - PT

Tati Ribeiro
Vereadora Suplente de Natal - PSOL

Ari Areia
Deputado Estadual Suplente do Ceará - PSOL

Maria Marighella
Vereadora de Salvador - PT

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